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FORMADORAS: JANY-CLÉA ALVES XAVIER GOMES MARIA DE LOURDES SOUZA

Gestar Ii V Encontro 2

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FORMADORAS:

•JANY-CLÉA ALVES XAVIER GOMES

•MARIA DE LOURDES SOUZA

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PAUTA V ENCONTRO Dinâmica – Dominó; Socialização do Avançando na Prática; Atividade em grupo: Quem conta um conto aumenta um ponto –

conto Lagarto narrado por Fátima Café; Socialização; Exibição do poema Traduzir-se de Ferreira Gullar em dois estilos; Teorização – Estilo e Coerência; Planejamento de uma campanha publicitária e produção de textos, a

partir do tema -TRÁFICO DE ANIMAIS: GRUPO 1– FILIPETA E MÓBILE; GRUPO2 – FOLDER E FILIPETA; GRUPO3 – CARTAZ E MÓBILE; GRUPO4 – JINGLE E FOLDER; GRUPO5 – PANFLETO E CARTAZ; GRUPO6 – FAIXA COM SLOGAN E CARTAZ. Socialização das produções; Avaliação da oficina; Lição de Casa.

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TP 5 Unidades 17 e 18TP 5 Unidades 17 e 18ESTILO E COERÊNCIA ESTILO E COERÊNCIA

TEXTUALTEXTUAL

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COERÊNCIACOERÊNCIA

PRECISA-SE DE COZINHEIRAS COM

POUCA EXPERIÊNCIA.

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COERÊNCIACOERÊNCIA

A coerência pode ser considerada a possibilidade de atribuir uma continuidadede sentidos a um texto.Estabelece-se na interlocução e depende de uma multiplicidade de fatores que não estão apenas e exclusivamente no texto, pois o conhecimento de mundo e as experiências prévias das pessoas que o interpretam são alguns desses fatores.

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Para o estabelecimento da coerência textual contribuem fatores não estritamente lingüísticos, tais como o contexto situacional, os interlocutores em si, suas crenças e intenções comunicativas, o relacionamento social entre eles, além da função comunicativado texto. Em suma, a situação sócio-comunicativa – que define gêneros textuais – fornece critérios relevantes para as decisões sobre a coerência de um texto. Por isso, a coerência também depende do gênero de um texto.

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“É a partir dos conhecimentos que temos que vamos construir um modelo de mundo representado em cada texto – é o mundo textual. Tal mundo, é claro, nunca vai ser uma cópia fiel do mundo real, já que o produtor do texto recria o mundo sob uma ótica ou ponto de vista, dependendo de seus objetivos, crenças, convicções e propósitos.”

Koch, I. & Travaglia, L.C. A coerência textual. São Paulo: Contexto, 1990. p. 63

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ESTILOESTILO

““Cada um é cada um”Cada um é cada um”

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O TRECHO A SEGUIR, RETIRADO DE UM TEXTO ESCRITO POR O TRECHO A SEGUIR, RETIRADO DE UM TEXTO ESCRITO POR JOSÉ R. TORERO E PUBLICADO NA COLUNA DE ESPORTES DE UM JOSÉ R. TORERO E PUBLICADO NA COLUNA DE ESPORTES DE UM JORNAL, TRADUZ A OPINIÃO BEM HUMORADA DO AUTOR SOBRE JORNAL, TRADUZ A OPINIÃO BEM HUMORADA DO AUTOR SOBRE OS MODOS PRCULIARES DE CADA RADIALISTA ESPORTIVO, AO OS MODOS PRCULIARES DE CADA RADIALISTA ESPORTIVO, AO

NARRA UM GOL.NARRA UM GOL. O narrador objetivo falaria:

“Aos 23m do segundo tempo, Luís Fernando cruzou para Trindade, que cabeceou a bola e fez 2 a 1.”

O narrador econômico:

“´Luís. Cruzamento. Trindade. Cabeça. Bola. Redes. Gol.”

O matemático:

“Aos 23m e 12s do 2º tempo, o atleta de número 6 fez um cruzamento parabólico a 5 passos da linha lateral, pondo o círculo na cabeça do atleta de camisa 16, sendo que este solucionou o problema desviando a esfera a 45 graus de sua posição referencial, fazendo-a alojar-se no canto baixo do delta, a 12 cm da mão esquerda do palmeirense de camisa 1.”

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O interrogativo:O interrogativo:““E não é que o Paysandu ganhou, mesmo depois de estar E não é que o Paysandu ganhou, mesmo depois de estar

perdendo? Quando aconteceu a virada? No meio do segundo perdendo? Quando aconteceu a virada? No meio do segundo tempo, você acredita? Quem fez o cruzamento? O Luís tempo, você acredita? Quem fez o cruzamento? O Luís Fernando. Para quem? Para o Trindade, sabe aquele que entrou Fernando. Para quem? Para o Trindade, sabe aquele que entrou no fim do primeiro tempo? E o que o Trindade fez? Cabeceou no fim do primeiro tempo? E o que o Trindade fez? Cabeceou para o gol. Assim o Paysandu está na final contra o Cruzeiro e a para o gol. Assim o Paysandu está na final contra o Cruzeiro e a dois jogos de disputar a Libertadores da América, Não é dois jogos de disputar a Libertadores da América, Não é demais?”demais?”

O rabugento:O rabugento:““Depois de várias tentativas fracassadas, o Luís Fernando Depois de várias tentativas fracassadas, o Luís Fernando

finalmente acertou um cruzamento fazendo a bola, sabe Deus finalmente acertou um cruzamento fazendo a bola, sabe Deus como chegar à cabeça do Trindade, que em fim estava onde como chegar à cabeça do Trindade, que em fim estava onde devia estar. Contando com a ajuda dos zagueiros palmeirenses, devia estar. Contando com a ajuda dos zagueiros palmeirenses, uns cabeças-de-bagre ele subiu e desviou a bola sem muita uns cabeças-de-bagre ele subiu e desviou a bola sem muita força, mas o goleiro, mal colocado, não conseguiu defender.”força, mas o goleiro, mal colocado, não conseguiu defender.”

““Cada um é cada um”Cada um é cada um”

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Recursos EstilísticosRecursos Estilísticos

AliteraçãoAssonância

RimaRitmo

MétricaOnomatopéiaRepetição...

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TREM DE FERROManuel Bandeira. Estrela da Vida Inteira. 2ª ed. Rio de Janeiro, José Olympio/INL,

1970.

 CAFÉ com pãoCafé com pão Café com pão Virge Maria que foi isso maquinista?Café com pãoAgora simVoa, fumaçaCorre, cercaAi seu foguistaBota fogoNa fornalhaQue eu precisoMuita fôrçaMuita fôrçaMuita fôrça Oô...

Foge, bichoFoge, povoPassa pontePassa postePassa pastoPassa boiPassa boiadaPassa galhoDebruçadaNo riachoQue vontadeDe cantar!Oô...Quando me prenderoNo canaviáCada pé de canaEra um oficiáOô... 

Menina bonitaDo vestido verdeMe dá tua bocaPra matá minha sedeOô...Vou mimbora vou mimboraNão gosto daquiNasci no sertãoSou de OuricuriOô...Vou depressaVou correndoVou na todaQue só levoPouca gentePouca gentePouca gente...

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ResumindoResumindo A coerência é um dos fatores de

textualidade que permitem fazer de um amontoado de frases um texto. Mas ela não se prende exclusivamente a aspectos lingüísticos: é resultado da interação entre os interlocutores – autor e leitor – com o texto, e pelo texto numa dada situação sócio-comunicativa.

A língua portuguesa é riquíssima em expressividade, e os recursos são numerosos. Embora seja comum vincular as questões de estilo ao texto literário, é preciso não esquecer que elas estão presentes em todas as variedades lingüísticas e em todos os gêneros.