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Higiene e Segurança Alimentar Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa Curso de Saúde Ambiental, 2º ano Unidade Curricular: Higiene e Segurança Alimentar Docente: Vítor Manteigas 2008/2009 Grupo 6

IntroduçãO Hsa

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Page 1: IntroduçãO Hsa

Higiene e SegurançaAlimentar

Escola Superior de Tecnologia da Saúde de LisboaCurso de Saúde Ambiental, 2º ano

Unidade Curricular: Higiene e Segurança AlimentarDocente: Vítor Manteigas

2008/2009

Grupo 6

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Conceitos de HSA

Conjunto de regras, medidas e condições que permitem

garantir a segurança e salubridade dos alimentos, em todas as

etapas da cadeia alimentar, produção, preparação,

embalagem, transporte, distribuição e venda, permitindo

assim, preservar a saúde do consumidor.

Higiene Alimentar

Formação do pessoal;

Sensibilização dos

empresários;

Criação de condições higio-

sanitárias e técnico-

funcionais.

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Conceitos de HSA

Conjunto de regras que permitem obter alimentos que não

causarão danos ao consumidor quando preparado ou ingerido

de acordo com a utilização prevista.

Segurança Alimentar

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Conceitos de HSA

Agente biológico, químico ou físico presente no alimento, ou

presente nas mesmas condições, que pode causar efeitos

adversos na saúde do consumidor.

Perigo para a Segurança Alimentar

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Conceitos de HSA

Etapa na qual pode ser aplicada uma medida de controlo,

sendo esta essencial para prevenir ou eliminar um perigo para

a segurança alimentar ou reduzi-lo a um nível aceitável.

Pontos Críticos de Controlo

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Higiene Alimentar

A Higiene Alimentar tem como objectivo estudar os métodos de produzir, preparar e apresentar alimentos sãos e de boa qualidade.

Qualquer alimento pode ser contaminado com microrganismos durante a sua produção, preparação, armazenamento, exposição e venda. Os microrganismos que contaminam os alimentos podem provocar alterações superficiais ou profundas dos produtos, diminuindo a sua qualidade e o seu tempo de conservação.

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Higiene Alimentar

Os microrganismos são organismos microscópicos, como bactérias, protozoários ou fungos, que podem causar doenças ao Homem ou aos animais e/ou plantas com importância na sua vida.

No caso dos microrganismos patogénicos (ou agentes etiológicos – todos os que causam patologia ao Homem), podem provocar alterações na saúde dos consumidores e manipuladores de alimentos, transmitindo doenças graves, nomeadamente as toxinfecções alimentares (intoxicações e infecções alimentares).

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Higiene Alimentar

As diferenças entre intoxicações e infecções de origem alimentar resultam do modo de actuação do agente etiológico no tracto gastrointestinal.

Quando o organismo infectante necessita de se multiplicar ao nível do intestino, o período de incubação, desde a ingestão até ao aparecimento de sintomas, é longo. São as infecções alimentares.

Porém, quando os microrganismos se multiplicam nos próprios alimentos e produzem toxinas, o período de incubação é de poucas horas. A toxina pré-formada é ingerida com o alimento, actua ao nível do estômago e causa rápido aparecimento de vómitos. São as intoxicações alimentares.

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Contaminação dos alimentos

Principais fontes

Homem;

Alimentos crus;

Insectos e roedores;

Penas de aves;

Pêlo de animais

domésticos.

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Aplicação da HSA

As empresas portuguesas do sector agro-alimentar devem

cumprir regras que cobrem os géneros alimentícios em todas as

suas fases de produção, desde a matéria-prima até à

distribuição. Para tal, devem começar por identificar as fases do

processo, de forma a garantirem a segurança dos alimentos e o

cumprimento dos procedimentos adequados, desenvolvendo

acções de auto-controlo, acções estas que deverão sustentar-se

nos princípios que estão na base do sistema HACCP - Análise

dos Perigos e Pontos Críticos de Controlo.

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Aplicação da HSA

Actividades que devem implementar acções de auto-controlo da

segurança alimentar: indústrias, restauração, hotelaria,

actividades de comércio

(hipermercados/supermercados/mercados), ou seja, qualquer

empresa que por imperativo profissional intervém na preparação

dos alimentos, nas suas diversas fases, confecção, conservação,

distribuição, entre outras.

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Deficientes práticas de Higiene e Segurança Alimentar

Doenças de origem alimentar

provocam

originam

CustosConsumidor

Dor e sofrimento;

Despesas médicas;

Diminuição do

rendimento;

Perda de lazer e

divertimento;

Angústia mental;

Reabilitação física;

Cuidados de saúde a

longo prazo;

Por vezes morte.

Indústrias

Recolha do produto;

Degradação da

imagem do

estabelecimento;

Reclamações dos

clientes;

Aumento dos custos de

responsabilidades legais;

Aumento das despesas

com a segurança

alimentar;

Por vezes

encerramento.

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Legislação

Alterado pelo Decreto-Lei nº 425/99 de 21 de Outubro, este decreto estabelece as normas gerais de higiene a que devem estar sujeitos os géneros alimentícios, bem como as modalidades de verificação do cumprimento dessas normas. Transpõe ainda para a ordem jurídica interna a Directiva da U.E (93/43/CEE).

Decreto – Lei n.º 67/98, de 18 de Março

Regulamento (CE) 852/2004, de 29 de Abril

Relativo à Higiene dos Géneros Alimentícios, que revoga a Directiva 93/43/CEE, devendo ser obrigatoriamente aplicável a todo sector alimentar, nomeadamente restaurantes, padarias, pastelarias. Este regulamento faz referência, entre outros aspectos, à aplicabilidade dos 7 princípios do HACCP (Hazard Analysis and Critical Control Points) – Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controlo, associados à observância de boas práticas de higiene.