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Ontologi Ontologi as as Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Centro de Ciências Jurídicas e Econômicas (CCJE) Faculdade de Administração e Ciências Contábeis (FACC) Curso de Biblioteconomia e Gestão de Unidades de Informação (CBG) Indexação e Resumo – Profª Vânia Guedes Maio/2009

Ontologias

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Trabalho apresentando Ontologias feito para uma disciplina da faculdade.

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Page 1: Ontologias

OntologiaOntologiass

Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)Centro de Ciências Jurídicas e Econômicas (CCJE)

Faculdade de Administração e Ciências Contábeis (FACC)

Curso de Biblioteconomia e Gestão de Unidades de Informação (CBG)

Indexação e Resumo – Profª Vânia GuedesMaio/2009

Page 2: Ontologias

Origem do termo e definições diversas

Para que servem as ontologias?Tipos de Ontologia

Vantagens e desvantagens do uso de ontologiasAplicações

Considerações Finais  

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Origem do termoOrigem do termoHistoricamente o termo ontologia tem

origem no grego “ontos”, ser, e “logos”, palavra;

O termo ontologia tem origem na Filosofia;

Segundo o Dicionário Oxford de Filosofia o termo é derivado da palavra grega “ser”, mas usado desde o séc. XVII para denominar o ramo da metafísica que diz respeito àquilo que existe.

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Definições de OntologiaDefinições de Ontologia• Segundo o dicionário Aurélio (Ferreira, 1986) a

ontologia consiste na parte da filosofia que trata do ser enquanto ser, isto é, do ser concebido com tendo uma natureza comum que é inerente a todos e a cada um dos seres;

• O termo ontologia tem um sentido especial em organização da informação, diferente daquele tradicional adotado na filosofia;

• As definições apresentadas na literatura são diversas.

Page 5: Ontologias

• Segundo Sowa (1999) “a ontologia é um “catálogo de tipos de coisas” em que se supõe existir um domínio, na perspectiva de uma pessoa que usa determinada linguagem. É uma teoria que diz respeito a tipos de entidades e, especificamente, a tipos de entidades abstratas que são aceitas em um sistema com uma linguagem”;

• Para Gruber (1996), apud Corazzon (2002) “uma ontologia é uma especificação explícita de uma conceitualização. [...] Em tal ontologia, definições associam nomes de entidades no universo do discurso (por exemplo, classes relações, funções etc. com textos que descrevem o que os nomes significam e os axiomas formais que restringem a interpretação e o uso desses termos) [...]”.

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• Segundo Guarino (1998) “[...] ontologia se refere a um artefato constituído por um vocabulário usado para descrever uma certa realidade, mais um conjunto de fatos explícitos e aceitos que dizem respeito ao sentido pretendido para as palavras do vocabulário. Este conjunto de fatos tem a forma da teoria lógica de primeira ordem, onde as palavras do vocabulário aparecem como predicados unários ou binários”;

• Borst (1997) define ontologia como “uma especificação formal e explícita de uma conceitualização compartilhada”;

• Nessa definição, “formal” significa legível para computadores; “especificação explícita” diz respeito a conceitos, propriedades, relações, funções, restrições, axiomas, explicitamente definidos; “compartilhado” quer dizer conhecimento consensual; e “conceitualização” diz respeito a um modelo abstrato de algum fenômeno do mundo real.

Page 7: Ontologias

Para que servem as Para que servem as ontologias?ontologias?Recuperação de conteúdos;Recuperação da informação;Gerenciamento do conhecimento; Compartilhar conhecimento comum

sobre a estrutura da informação Permite o reuso do conhecimento;Construção de interfaces

cooperativas;Interoperabilidade de sistemas;Navegação.

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Tipos de OntologiaTipos de OntologiaOntologias podem ser agrupadas

em tipos, de acordo com características básicas comuns;

Existem três classificações mais utilizadas.

Page 9: Ontologias

Quanto ao grau de Quanto ao grau de formalismoformalismo

• Altamente informais;• Semi-informais;• Semiformais;• Rigorosamente formais.

Page 10: Ontologias

Quanto à estruturaQuanto à estrutura

• Genéricas;• De domínio;• De tarefa;• De aplicação.

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Page 12: Ontologias

Quanto ao propósitoQuanto ao propósito

• Comunicação entre as pessoas e a organização;

• Interoperabilidade entre sistemas;

• Apoio à engenharia de software.

Page 13: Ontologias

Vantagens do uso de Vantagens do uso de OntologiasOntologiasCompartilhamento;Dificuldade de interpretações ambíguas;Descrição formal e exata do conhecimento;Possibilidade de expressão em várias

línguas;É possível passar de genérica à específica;Usadas por pessoas e SGBD;Definições de e relacionamento entre

conceitos;Integração de diferentes fontes;Conceitualização completa de termos;Redução da possibilidade de mal entendido.

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Desvantagens do uso de Desvantagens do uso de OntologiasOntologiasNa criação – profissionais

especializados;Na seleção e relacionamento dos

termos;Falta de metodologia;De divisão;De escopo;De granularidade;De validação.

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Aplicações de OntologiasAplicações de OntologiasLinguagens;Aplicações práticas.

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LinguagensLinguagensEspecificações da w3c;Maneira de fazer a máquina

interpretar dados;XML: formato universal para dados

estruturados;RDF: Especialização do XML para

uso em ontologias;OWL: Evolução do RDF;SKOS: Família específica para

vocabulários controlados.

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XMLXML<CATALOG>−<CD><TITLE>Empire Burlesque</TITLE><ARTIST>Bob Dylan</ARTIST><COUNTRY>USA</COUNTRY><COMPANY>Columbia</COMPANY><PRICE>10.90</PRICE><YEAR>1985</YEAR></CD>−<CD><TITLE>Hide your heart</TITLE><ARTIST>Bonnie Tyler</ARTIST><COUNTRY>UK</COUNTRY><COMPANY>CBS Records</COMPANY><PRICE>9.90</PRICE><YEAR>1988</YEAR></CD></CATALOG>

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RDFRDF<?xml version="1.0"?>

<rdf:RDFxmlns:rdf="http://www.w3.org/1999/02/22-rdf-syntax-ns#"xmlns:cd="http://www.recshop.fake/cd#">

<rdf:Descriptionrdf:about="http://www.recshop.fake/cd/Empire Burlesque">  <cd:artist>Bob Dylan</cd:artist>  <cd:country>USA</cd:country>  <cd:company>Columbia</cd:company>  <cd:price>10.90</cd:price>  <cd:year>1985</cd:year></rdf:Description>

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Page 19: Ontologias

OWLOWL<owl:Ontology rdf:about=""> <rdfs:comment>

Camera OWL Ontology Author: Roger L. Costello

</rdfs:comment> </owl:Ontology>

<owl:Class rdf:ID="Money"> <rdfs:subClassOf

rdf:resource="http://www.w3.org/2002/07/owl#Thing"/> </owl:Class>

<owl:DatatypeProperty rdf:ID="currency"> <rdfs:domain rdf:resource="#Money"/> <rdfs:range

rdf:resource="http://www.w3.org/2001/XMLSchema#string"/></owl:DatatypeProperty> <owl:Class rdf:ID="Range">

<rdfs:subClassOf rdf:resource="http://www.w3.org/2002/07/owl#Thing"/>

</owl:Class>

Page 20: Ontologias

SKOSSKOS<rdf:RDF xmlns:rdf="http://www.w3.org/1999/02/22-rdf-syntax-ns#"

xmlns:skos="http://www.w3.org/2004/02/skos/core#"> <skos:Concept rdf:about="http://www.my.com/#canals"> <skos:definition>A feature type category for places such as the Erie

Canal</skos:definition> <skos:prefLabel>canals</skos:prefLabel> <skos:altLabel>canal bends</skos:altLabel> <skos:altLabel>canalized streams</skos:altLabel> <skos:altLabel>ditch mouths</skos:altLabel> <skos:altLabel>ditches</skos:altLabel> <skos:altLabel>drainage canals</skos:altLabel> <skos:altLabel>drainage ditches</skos:altLabel> <skos:broader rdf:resource="http://www.my.com/#hydrographic

%20structures"/> <skos:related rdf:resource="http://www.my.com/#channels"/>

<skos:related rdf:resource="http://www.my.com/#locks"/> <skos:related rdf:resource="http://www.my.com/#transportation

%20features"/> <skos:related rdf:resource="http://www.my.com/#tunnels"/>

<skos:scopeNote>Manmade waterway used by watercraft or for drainage, irrigation, mining, or water power</skos:scopeNote>

</skos:Concept> </rdf:RDF>

Page 21: Ontologias

Estrutura W3CEstrutura W3C

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Friend of a Friend (FOAF)Friend of a Friend (FOAF)Vocabulário (tags) elaborado em

OWL para descrição de pessoas, o que elas fazem e com quem se conectam;

Rede social aberta e disponível;Permite descobrir novas pessoas;Quem usa? Livejournal

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FOAFFOAF<foaf:Person rdf:ID="me"> <foaf:name>Anna Pinto</foaf:name> <foaf:title>Ms</foaf:title> <foaf:givenname>Anna </foaf:givenname> <foaf:family_name>Pinto</foaf:family_name> <foaf:nick>Ale</foaf:nick><foaf:mbox_sha1sum>72004b6c3cf5d4222de7b1a10908161285d6a630<

/foaf:mbox_sha1sum><foaf:homepage rdf:resource="http://www.ufrj.br"/> <foaf:workplaceHomepage rdf:resource="http://www.cortex-

intelligence.com"/> <foaf:schoolHomepage rdf:resource="http://www.ufrj.br"/> <foaf:knows> <foaf:Person> <foaf:name>Mell</foaf:name>

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</foaf:knows> <foaf:knows> <foaf:Person> <foaf:name>Carola</foaf:name>

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</foaf:knows></foaf:Person>

Page 25: Ontologias

AIMS ProjectAIMS ProjectUso de SKOS para elaboração de uma

busca semântica abarcando as línguas estruturadas no Tesauro AGROVOC;

Conversão do tesauro para SKOS: visa o reaproveitamento das informações;

Combinação com outros tesauros, sendo um deles em chinês;

Simplificação da integração de informações de fontes diferentes, desde que explicitadas na mesma linguagem;

http://www.fao.org/aims/ag_intro.htm

Page 26: Ontologias

Peer-to-Peer (P2P)Peer-to-Peer (P2P)Ontologias construídas a partir

da linguagem natural;Utilização: aumentar o nível de

descrição dos arquivos;Descoberta de novos arquivos

através de associações semânticas;

Ideia ainda não posta em prática.

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Considerações FinaisConsiderações Finais

É o futuro?

Page 28: Ontologias

Considerações FinaisConsiderações Finais

Talvez. Mas depende.

Page 29: Ontologias

BibliografiaBibliografiaA bibliografia completa deste

trabalho encontra-se junto à parte escrita, que está disponível no seguinte endereço:

Page 30: Ontologias

GrupoGrupoAna Paola Araújo;Anna Raquel Ferreira Serra Pinto;Carolina Patrocínio;Isabella Souza;Mell Siciliano.