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Plataforma de áreas de trabalho virtuais escalável para nuvens privadas Demis Gomes Nichene Verçosa Victor Medeiros Glauco Gonçalves WCGA-SBRC 2016

Plataforma de áreas de trabalho virtuais escalável para nuvens privadas - WCGA - SBRC 2016

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WCGA-SBRC 2016

Plataforma de áreas de trabalho virtuais escalável

para nuvens privadasDemis Gomes

Nichene VerçosaVictor Medeiros

Glauco Gonçalves

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Roteiro• Introdução• Objetivos• Apresentação da Plataforma• Especificação do Protótipo• Avaliação da Plataforma• Resultados • Conclusão• Trabalhos Futuros30/05/2016

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Introdução• O artigo tem como base o projeto iniciado

em 2013 que buscava desenvolver uma plataforma de áreas de trabalho virtuais para laboratórios de informática

• Dentre os principais objetivos:– Redução dos custos de implantação– Redução do consumo de energia– Escalabilidade– Disponibilidade– Administração facilitada

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Introdução

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Envia comandos para o servidor por mouse, teclado ou toque

Envia a tela modificada pelas ações do usuário para o cliente

PROTOCOLO

Área de trabalho executada no servidor

Área de trabalho virtual remota

Uso de thin clients

Servidores virtualizados

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Introdução

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• A plataforma apresenta as soluções para os objetivos buscadosObjetivos Soluções

EscalabilidadeProvisionamento de

servidores virtuais sob demanda

DisponibilidadeManter o sistema

funcionando mesmo com a falha de um servidor

Redução do consumo de energia elétrica

Uso de thin clients, reduzindo o custo em 80%

em relação a máquinas convencionais [1]

Redução de custos Uso de software livre e compra de thin clients

Administração Facilitada Gerenciamento de usuários centralizado

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Introdução• A plataforma pode ser aplicada para nuvens

privadas de comportamento homogêneo

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A ociosidade pode ocorrer nestes casos, levando a um desperdício de

recursos

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Introdução• Para diminuir a ociosidade e,

consequentemente o consumo de energia elétrica, podemos compartilhar recursos

• Este compartilhamento pode ser feito por uma plataforma de áreas de trabalho virtual

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Objetivos• Apresentar uma solução eficiente,

robusta e escalável de uma plataforma de área de trabalho virtual para nuvens privadas

• Realizar testes com a plataforma a fim de entender os pontos a serem melhorados e possíveis gargalos no sistema

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Apresentação da plataforma• Uma área de trabalho virtual pode ser

disponibilizada para o usuário ou na forma de VDI ou na forma de sessão virtualizada [2]

VM client1

VM client2

VDI: Acesso a uma VM hospedada no servidor

Sessão: Acessa o servidor por meio de uma conta de usuário

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Apresentação da plataforma• Comparação entre VDI e sessões

virtualizadas

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Características

VDI Sessão

Consumo de recursos

Maior Menor

Custo Maior MenorAdministraçã

oMais complexa Mais simples

Disponibilidade de

ferramentas

Maior Menor

Customização do Usuário

Melhor Pior

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Apresentação da plataforma• A partir das características

apresentadas, escolhemos criar a plataforma baseada em sessões pois se adequava melhor ao cenário proposto

• Cada servidor é virtualizado em máquinas virtuais a fim de oferecer tolerância à falhas e escalabilidade

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Arquitetura da Plataforma• Baseada em sessões, a plataforma

se divide em cinco camadas

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Arquitetura da PlataformaTerminais: Dispositivos que acessam

o servidor

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Serviços•Boot Remoto: envia o SO mínimo ao cliente e distribui IPs•Administração: Permite aos administradores gerenciar usuários•Desktop Virtual: disponibiliza área de trabalho e aplicações aos usuários

Arquitetura da Plataforma

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Arquitetura da Plataforma Gerência de nuvemCompreende serviços de elasticidade,

economia de energia e alocação de recursos na Nuvem, importantes para manter a eficiência

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Arquitetura da PlataformaVirtualização e Armazenamento•Virtualização: Camada que permite virtualizar servidores e aplicações•Armazenamento: repositório de imagens dos servidores virtuais e dados dos usuários

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Arquitetura da PlataformaServidores/Dispositivos de RedeServidores físicos onde serão

hospedados os serviços da plataforma, além de dispositivos como roteadores e switches para a comunicação entre eles

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Protótipo

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Após revisões na academia, escolhemos as opções que mais se encaixavam em nossa proposta para criarmos o protótipo da ferramenta

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Protótipo• Terminais: Raspberry Pi, um

singleboard computer que pode atuar como thin client, consumindo ainda menos energia

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Protótipo• Serviços –Desktop Virtual e Boot Remoto: LTSP

Cluster, uma alternativa linux para a comunicação entre thin clients e servidores

– Administração: LDAP, permitindo criar e autenticar usuários

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Protótipo• Gerência da Nuvem– Recomendamos o uso do OpenStack

para o gerenciamento de máquinas virtuais

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Protótipo• Virtualização: Utilizamos o KVM

devido às suas otimizações no kernel Linux e por oferecer desempenho superior no quesito processamento

• Armazenamento: Recomendamos o uso do OpenStack Storage

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Protótipo

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Avaliação da Plataforma• O objetivo da avaliação é realizar o

planejamento de capacidade de um único Application Server– Entender o comportamento do sistema

quando submetido a variação de carga entre 5 e 40 clientes

– Simular o comportamento dos clientes através de uma ferramenta de emulação, configurando o número de clientes e os tipos

– Os clientes foram divididos em dois tipos: pesados e leves [3]

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Avaliação da Plataforma

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Fatores NíveisNúmero de

clientes5,10,15,20,25,30,

35,40% de clientes

pesados0%,25%,50%,75%

,100%• Métricas• CPU• Memória• Vazão de rede

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Avaliação da PlataformaFerramenta de execução e avaliação

automática

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Ferramentade execução

TRÁFEGO

Configuração do

experimento (inputs)

Relatórios gerados

(outputs)

Emulação de clientes

da plataforma

(VMs)

Coleta de parâmetro

s nos servidores

(CPU, memória e

rede)

Execução de programas:LibreOffice

WriterLibreOffice

CalcLibreOffice

Impress

Arquivos

Comandos

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Avaliação da PlataformaFerramenta de execução automática

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Ferramentade execução

TRÁFEGO

Configuração do

experimento (inputs)

Relatórios gerados

(outputs)

São executados na mesma máquina física: 2 Xeon 2.40 GHz, 64GB RAM

App Server: 20 vCPUs, 20GB RAM

São emulados em uma

configuração da Raspberry Pi A: 256 MB RAM, 1 vCPU

AppServer

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Resultados

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Consumo de memória no Application Server O consumo máximo

de memória tem um comportamento linear

O consumo total de memória em sessões foi de 80% (~16 GB), menor do que em VDI (40 clientes ~20 GB)

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Resultados• Vazão de rede no Application Server– Vazão máxima

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0% 25%

50%

75%

100% 0% 25

%50

%75

%10

0% 0% 25%

50%

75%

100% 0% 25

%50

%75

%10

0% 0% 25%

50%

75%

100% 0% 25

%50

%75

%10

0% 0% 25%

50%

75%

100% 0% 25

%50

%75

%10

0%5 10 15 20 25 30 35 40

0100200300400500600700800900

Vazão de Rede

Consumo Máx. Dados Rece-bidosConsumo Máx. Dados Envia-dos

Número de clientes e pctg. de clientes pesados

Vazã

o em

Mbi

ts/s

A vazão máxima dos dados recebidos chega próximo dos 400 Mbps, enquanto dos dados enviados em cerca de 900 Mbps

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Resultados• Vazão de rede no Application Server– Vazão máxima (quartis)

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O quartil de 0.75 não passa de 100 Mbps em nenhum dos casos. Desta forma, a maior parte do tráfego pode ser transferida em uma rede Fast-Ethernet

0% 25%

50%

75%

100% 0% 25

%50

%75

%10

0% 0% 25%

50%

75%

100% 0% 25

%50

%75

%10

0% 0% 25%

50%

75%

100% 0% 25

%50

%75

%10

0% 0% 25%

50%

75%

100% 0% 25

%50

%75

%10

0%

5 10 15 20 25 30 35 40

0100200300400500600700800900

Vazão de rede em quartis

Quartile 0.75 (Recebidos)Quartile 0.75 (Enviados)

Número de clientes e porcentagem de clientes pesados

Vazã

o em

Mbi

t/s

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Resultados

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Consumo de CPU no App Server Segundo [4], o

sistema é inaceitável ao usuário quando deixa de responder por mais de 5 segundos

No nosso caso, 95% de consumo torna o sistema irresponsivo

1 6 11 16 21 26 31 36 41 46 51 56 61 66 71 76 81 86 91 9680

85

90

95

100

Os 100 segundos de maior consumo de CPU Experimento 1 - 40 clientes - 100% pesados

Tempo de experimento onde ocorreu maior consumo de CPU (s)

(%)

do co

nsum

o de

CPU

Abordagem do pico sustentado: Coletamos amostras que ultrapassavam os 95% de consumo em cinco ocorrências consecutivas

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Resultados

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Consumo de CPU no App ServerEm nosso cenário, assumimos que se o sistema tiver em torno de 2% de amostras acima do pico sustentado, ele estará com um desempenho aceitável

O gráfico mostra que, quando o número de clientes pesados (100%) é 25 e o de leves (0%) é 30, o sistema se encontra utilizável

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Conclusão• Analisamos os aspectos necessários a

construção da plataforma, escolhendo o acesso dos clientes por meio da virtualização de sessões em máquinas virtuais

• Definimos os componentes do protótipo da plataforma, buscando oferecer baixo custo, redução do consumo de energia e escalabilidade por meio do uso de singleboard computers, software livre e gerenciamento da Nuvem

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Conclusão• O consumo de memória de virtualização

por sessões é menor do que na VDI• Exceto por picos esporádicos, a vazão

de rede fica abaixo de 100 Mbps• A CPU apresentou-se como o gargalo da

plataforma• O sistema se comporta de modo

aceitável com 25 clientes pesados e 30 clientes leves

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Trabalhos Futuros• Realizar a pinagem das CPUs de

modo a evitar o compartilhamento de recursos entre clientes e servidores– Fixar os cores virtuais do Application

Server em um único processador físico• Realização de testes qualitativos

para medir a satisfação dos usuários

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Agradecimentos

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Agradecimentos• A todos e todas que me ajudaram na

vaquinha, fundamental para que apresentasse este trabalho

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Agradecimentos

OBRIGADO!

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Referências1. Dasilva, D. A., Liu, L., Bessis, N., & Zhan, Y. (2012,

October). Enabling green IT through building a virtual desktop infrastructure.

2. S. Dernbecher, R. Beck, and M. Toenker, “Cloudifying Desktops–A Taxonomy for Desktop Virtualization,” 2013.

3. A. R. Shabaitah, “Server-Based Desktop Virtualization,” Rochester Institute of Technology, 2014.

4. Tolia, Niraj, David G. Andersen, and Mahadev Satyanarayanan. "Quantifying interactive user experience on thin clients." Computer 39.3 (2006): 46-52.

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Fluxo de execução dos clientes

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Leve

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Fluxo de execução dos clientes

• Pesado

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