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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ARARAS “DR. EDMUNDO ULSON” – UNAR CURSO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL: HABILITAÇÃO EM PUBLICIDADE E PROPAGANDA DISCIPLINA DE LÍNGUA PORTUGUESA, REDAÇÃO E EXPRESSÃO ORAL I PROFESSOR REPONSÁVEL: GERSON LUÍS POMARI Rodrigo Amaral da Silva O BOM SELVAGEM NO ROMANTISMO BRASILEIRO Uma análise da figura do indígena na obra de José de Alencar Monografia apresentada à Disciplina de Língua Portuguesa, Redação e Expressão Oral I, do Curso de Comunicação Social: Habilitação em Publicidade e Propaganda do Centro Universitário de Araras “Dr. Edmundo Ulson” UNAR. ARARAS Maio/2008

propaganda Lagartixa de cannes

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resenha crítica da propaganda de lions cannes, da lagartixa, Placas para Telhado Shera

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Page 1: propaganda Lagartixa de cannes

CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ARARAS “DR. EDMUNDO ULSON” – UNARCURSO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL: HABILITAÇÃO EM PUBLICIDADE E PROPAGANDA

DISCIPLINA DE LÍNGUA PORTUGUESA, REDAÇÃO E EXPRESSÃO ORAL IPROFESSOR REPONSÁVEL: GERSON LUÍS POMARI

Rodrigo Amaral da Silva

O BOM SELVAGEM NO ROMANTISMO BRASILEIROUma análise da figura do indígena na obra de José de Alencar

Monografia apresentada à Disciplina de Língua Portuguesa, Redação e Expressão Oral I, do Curso de Comunicação Social: Habilitação em Publicidade e Propaganda do Centro Universitário de Araras “Dr. Edmundo Ulson” UNAR.

ARARASMaio/2008

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Dedico este trabalho a todos os alunos de Publicidade e Propaganda de

do Centro Universitário Edmundo Ulson UNAR

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INTRODUÇÃO

Não é simples conhecer os motivos das desigualdades entre os homens e

as mulheres, pois ao longo dos séculos a esta se lhe atribuía a função reprodutora

juntamente com algumas tarefas relacionadas ao sistema produtivo como sustentáculo

da família. A estrutura familiar fazia com que a mulher sempre dependesse

economicamente do homem, dependência esta, que leva também seus matizes de ordem

psicológica. Este modelo de família se consolida no sistema capitalista, entretanto, com

o tempo, devido à necessidade crescente de mão de obra, a mulher começa a ser

integrada nos mercados de trabalho, fazendo com que esta ganhe - de certa forma - sua

independência econômica o que levaria, mais tarde ao aprofundamento na luta pela

igualdade dos sexos.

Em síntese, o sistema capitalista se adapta a luta das mulheres e as

integra neste sistema, apesar da reação da Grande Direita Norte Americana dos anos

oitenta e do próprio Vaticano, sendo a contra ofensiva da Igreja Católica muito

beligerante. Para esta, a mulher, na prática, é notavelmente inferior ao homem, assim,

atestando sua exclusão em muitos dos atos da liturgia católica. A Revolução Industrial

experimentada no século XVIII supôs um passo do sistema de produção familiar ao

sistema de mercado em cujo texto se consolidou a mão de obra masculina, além dos

períodos de guerra que provocaram significativas mudanças.

A luta das mulheres, segundo a hierarquia católica, não se dá devido à

violência exercida contra as mulheres dentro e fora do seio das famílias, senão como

conseqüência da manipulação levada a cabo pelos feministas. Esta era a posição de

Ratzinger antes de ser o bispo de Roma. Entretanto, como em qualquer processo social,

a luta pela igualdade de gênero será ampla e custosa. Assim, como superar estas

diferenças entre homens e mulheres? Sem duvida, a educação é um pilar básico para

reduzir as atuais desigualdades por razão de sexo.

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As diferenças salariais entre homens e mulheres não são um fato isolado,

mas um fato mundial, conforme dados da OCDE, tanto nos países desenvolvidos como

nos países em desenvolvimento, tendo como média observada que a relação entre os

salários femininos e masculinos seria de 60 a 70% se o período de referência é mensal e

de 70 a 75% em se tratando de salário semanal e de 75 a 80% quando for por hora.

Está crescendo a porcentagem de mulheres casadas que integram a

População Economicamente Ativa. As mulheres casadas no mercado de trabalho

passaram de 20 para 38% entre 1980 e 1991. As mulheres chefes de famílias que

trabalham fora de casa passaram de 43 para 51%. As solteiras, de 27 para 36%.

Quanto maior o nível de escolaridade, maior a probabilidade de a mulher

casada ter trabalho remunerado. Entre as mulheres com escolaridade até 4 anos, a

porcentagem de trabalhadoras era inferior à porcentagem geral. Na faixa de 5 a 8 anos

de instrução, a taxa de 39% era idêntica à taxa geral. Com 9 e mais anos de instrução,

64% tinham trabalho remunerado.

Entre as mulheres chefes de famílias, 20% tinham 14 anos de

escolaridade. Mas eram exatamente as mulheres chefes de famílias que tinham maior

distância salarial em relação aos homens: seu salário era em média 47% menor,

enquanto as mulheres não-chefes e não-cônjuges do chefe ganhavam 16% menos que os

homens nas mesmas circunstâncias.