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VEJA VEJA que que títulos! títulos! JULIANA BANDEIRA

VEJA só que títulos, Deus meu…!

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Trabalho de Juliana Bandeira (aluna brasileira cumprindo programa de intercâmbio com o Instituto Superior Miguel Torga), sobre as manchetes da revista “VEJA”. Deícticos, memória colectiva, chavões, função anafórica, função endófora… Trabalho para a unidade curricular de “Arte e Técnicas de Titular” (Curso de Licenciatura em Comunicação Social, 1.º ano, Instituto Superior Miguel Torga, 2006/2007). Para saber mais sobre a arte e as técnicas de titular na imprensa, assim como sobre a “Intertextualidade”, visite http://www.mediatico.com.pt/manchete/index.htm (necessita de ter instalado o Java Runtime Environment), e www.youtube.com/discover747 Visite outros sítios de Dinis Manuel Alves em www.mediatico.com.pt , www.youtube.com/mediapolisxxi, www.youtube.com/fotographarte, www.youtube.com/tiremmedestefilme, www.youtube.com/discover747 , http://www.youtube.com/camarafixa, , http://videos.sapo.pt/lapisazul/playview/2 e em www.mogulus.com/otalcanal

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VEJA VEJA só só

que que títulos!títulos!

JULIANA BANDEIRA

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Deíctico

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Deíctico

Título com sonoridade interessante

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Memória Colectiva e Chavões

Capas com títulos que recorrem à memória colectiva e usam chavões

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Chavão político utilizado em campanha eleitoral

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Glosando cantiga popular

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Ciranda, CirandinhaCiranda, Cirandinha I Ciranda, cirandinha, Vamos todos cirandar, Vamos dar a meia volta Volta e meia, vamos dar

II O anel que tu me deste Era vidro e se quebrou, O amor que tu me tinha Era pouco e se acabou,

III Por isso menina bonita Sai de dentro dessa roda, Diga um verso bem bonito, Diga adeus e vá embora

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Recolha de Juliana Bandeira

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13.04.2000Mais exemplos de deícticos13.04.2000

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16.02.200616.02.2006

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PRONOME Segundo o prof. Celso Cunha,  pronomes são palavras que servem para representar um substantivo, ou para acompanhá-lo, determinando-lhe a extensão do significado. Os pronomes que acompanham o substantivo são chamados pronomes adjetivos; os que fazem as vezes de substantivo, isto é, vêm no lugar do substantivo, são os pronomes substantivos, conforme a NGB.           Os pronomes podem ser de seis tipos: pessoais, demonstrativos, possessivos, indefinidos, relativos e interrogativos.           Existem também os pronomes de tratamento que não podem ser olvidados, uma vez que muitos concursos, em suas questões, cobram o emprego deles.           Estreitamente relacionados com os pronomes pessoais estão os pronomes possessivos e demonstrativos. Se os pronomes pessoais denotam as pessoas gramaticais, os pronomes possessivos denotam aquilo que cabe ou pertence a elas (posse) e os pronomes demonstrativos, aquilo que delas se aproxima ou se distancia no espaço e no tempo.             

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DÊIXIS é a propriedade que têm alguns elementos linguísticos,

tais como pronomes pessoais e demonstrativos, de fazer

referência ao contexto situacional ou ao próprio discurso, em

vez de serem interpretados semanticamente por si sós.

           

A FUNÇÃO DÊITICA – capacidade de mostrar um objeto sem

nomeá-lo – é a que caracteriza fundamentalmente a classe dos

pronomes demonstrativos.

Ex.: Esta cidade continua, apesar de tudo, a ter aqueles

sequestros. 

            

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Quando o pronome demonstrativo é empregado para lembrar ao ouvinte ou ao leitor o que já fora mencionado, pode-se dizer que ocorre a FUNÇÃO ANAFÓRICA; quando for um conjunto de elementos, FUNÇÃO ENDÓFORA; ou que se vai mencionar, FUNÇÃO CATÁFORA.             Ex.: A rotina urbana, em hipótese alguma, pode-se comparar com a rotina rural. Esta é marcada pela calma, pelo silêncio, pela paz. Aquela tem como característica a agitação, o barulho, a desordem.         Esta = a rotina rural; Aquela = a rotina urbana.            A ternura não embarga a discrição, nem esta diminui aquela. (MA, OC, I, 1124.)            esta = discrição; aquela = ternura.            O mal foi este: criar os filhos como dois príncipes. (M.T, V, 309.)            este = criar os filhos como dois príncipes (vai ser mencionado = CATÁFORA)            FUNÇÃO EXÓFORA são os pronomes pessoais, advérbio de lugar e de tempo (eu, esse, ali, agora) quando fazem referência a pessoa, lugar e tempo, e são decodificados à medida que se sabe quem é o falante, onde se situa espacialmente e quando proferiu o enunciado. Ex.: Na ficção, o autor pelo menos não está neutro, ali cabe a ele decidir que dia é, se chove, se faz sol...