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Apresentação feita no XXI Cic da Unesp da pesquisa "Catalogação de imagens digitais: busca por um sistema eficiente"
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IntroduçãoImagens capturadas por dispositivos, chegaram a quase
100 bilhões no ano passado;
Necessidade crescente de uso dessas imagens e das informações nela contidas;
Problema de seu uso e reuso;
Ausência de um sistema de descrição especializado, padronizado e universal;
Formas de descrição de imagens permitiriam ao usuário identificar rapidamente o que deseja.
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Fundamentação teórica
“A catalogação através de uma estrutura sucinta e padronizada dos dados e informações sobre um item informacional ou documentário tem como objetivo
tornar o documento ou texto, único” (MEY, 1995, grifo nosso).
Em relação a um recurso imagético, verificamos que a sua unicidade na representação se dará pelos elementos que descrevem sua forma, não somente pelo seu conteúdo.
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Objetivos
• Identificar uma forma de representação de imagens digitais que descreva tanto as informações técnicas (forma) quanto às informações relacionadas ao conteúdo semântico da imagem.
• Analisar as características de forma e de conteúdo, de texto e de imagem e;
• Mapear nos esquemas, nas estruturas e nos modelos de catalogação um padrão para a descrição de imagens que facilite os processos de busca e recuperação de informações.
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Metodologia
A busca pelo sistema mais eficiente em recuperação das imagens digitais é constituída por duas fases:
catalogação de imagens digitais; mapeamento dos códigos e formato.
Para a catalogação de imagens digitais serão escolhidas imagens digitais pelo site Flickr, quantas forem
necessárias. E o mapeamento dará maior visibilidade dos elementos de cada código e formato, assim
identificando suas equivalências e posteriormente será realizada uma análise dos códigos através da divisão das
áreas.
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Resultados e discussões
A principal tarefa do catalogador é de analisar sistematicamente e descrever os elementos de uma imagem para a utilização dos consumidores finais; os catalogadores devem tornar possível ao usuário ter o
acesso final ao que procura;
A construção de formas de representação de recursos nas bibliotecas encontramos os códigos de catalogação e os
formatos de intercâmbio; neles os catalogadores encontram as orientações nas regras necessárias para
descrever um determinado recurso informacional e para a construção de múltiplas formas de acesso ao documento.
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Resultados e discussões
Código de Catalogação Anglo-Americano – 2ª Revisão Código de Catalogação Anglo-Americano – 2ª Revisão Código de Catalogação Anglo-Americano – 2ª Revisão Código de Catalogação Anglo-Americano – 2ª Revisão ((((AACR2)AACR2)AACR2)AACR2)
A descrição da imagem digital através do AACR2, perde todas suas características como imagem.
“A catalogação compreende três partes: descrição bibliográfica, pontos de acesso e dados de localização” (MEY, 1995).
Nas construções realizadas temos o mesmo recurso catalogado de formas distintas, o que certamente, dificultará a recuperação do recurso e prejudicará o próprio usuário na localização dos itens que poderiam atender suas necessidades informacionais; ou seja, se uma descrição bibliográfica não estiver padronizada, não haverá pontos de acesso eficientes para a localização do
recurso.
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Resultados e discussões
Descrição Bibliográfica Internacional Normalizada (ISBD)Descrição Bibliográfica Internacional Normalizada (ISBD)Descrição Bibliográfica Internacional Normalizada (ISBD)Descrição Bibliográfica Internacional Normalizada (ISBD)
É bem mais simplificada que o AACR2. Não há elementos descritivos comuns. Há notas, mas sempre fica a escolha do catalogador o que descrever. As imagens possuem uma gama de formas e quanto mais possuírem um nível de detalhamento, mais chances podem ter na recuperação.
Esta recuperação deverá se realizada pelo auxílio de esquemas e formatos de catalogação. Um esquema de catalogação é um modelo com uma padronização pré-estabelecida para a
descrição de alguma forma de material.
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Resultados e discussões
Descrição de Recursos e Acesso (RDA)Descrição de Recursos e Acesso (RDA)Descrição de Recursos e Acesso (RDA)Descrição de Recursos e Acesso (RDA)
Não há algum capítulo específico para materiais iconográficos. Esta ausência é justificada pela estrutura do RDA, a qual relaciona os elementos da descrição com as entidades do FRBR e as tarefas do usuário. No que diz respeito a materiais iconográficos, o RDA apresenta algumas poucas instruções e pouco específicas.
Estão sendo especificadas nos fragmentos: 3.4.4 Extensão de imagens estáticas, 3.5.3 Dimensões de imagens estáticas, 6.10.1.3 Registro do tipo de conteúdo, 7.15.1.3 Registro do conteúdo
ilustrativo e 7.17.2 Coloração de imagens estáticas.
Importante considerar que este código internacional está em processo de construção que antes de ser concluído em 2009, passará por revisões. As bibliotecas poderão aplicá-lo somente
após sua publicação oficial (CORRÊA; SANTOS, 2009).
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Resultados e discussões
Catalogação legível por computador (MARC 21)Catalogação legível por computador (MARC 21)Catalogação legível por computador (MARC 21)Catalogação legível por computador (MARC 21)
A catalogação das imagens com o AACR2 e ISBD, foram traduzidas para o MARC 21. O que se pode depreender é que
a padronização nas formas de representação e o detalhamento das características de cada recurso é uma
necessidade para os propósitos de busca e recuperação; o que permite a localização um item específico.
Nesta descrição, é importante que o catalogador destaque a escolha de uma entre as várias manifestações, preencha a maioria dos campos possível; porém esta descrição carrega todas as dificuldades trazidas pelos códigos já descritos.
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Conclusões
O processo de catalogação, além da necessidade de revisão deve se preocupar com a descrição e com a recuperação da
informação imagética.
As técnicas de recuperação da informação, baseadas na forma visual da imagem, utilizam algoritmos que testam a imagem inteira ou parte dela, para identificar imagens semelhantes e normalmente, utilizam atributos referentes ao conteúdo visual da imagem e desconsideram os atributos textuais referentes à descrição ou à interpretação da imagem. Um sistema de recuperação baseado na imagem envolve a
extração de todas as características da imagem.
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Referências
CÓDIGO de Catalogação Anglo-Americano.CÓDIGO de Catalogação Anglo-Americano.CÓDIGO de Catalogação Anglo-Americano.CÓDIGO de Catalogação Anglo-Americano. 2.ed., ver. 2002. São Paulo: FEBAB / Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2004.
CORRÊA, R. M. R.; SANTOS, P. V. L. A. CatalogaçãoCatalogaçãoCatalogaçãoCatalogação: trajetória para um novo código internacional. Niterói-RJ: Intertexto, 2009. 80p.
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