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PRÁTICAS E MODELOS DA AUTO-AVALIAÇÃO DAS BIBLIOTECAS ESCOLARES _____________________________________________________________________________________________
Ana Luísa S. Fernandes Tarefa 2 - 2ª parte 16/11/09
Tarefa 2 – 2ª parte
Comentário à análise crítica ao Modelo de Auto-Avaliação das BEs
realizada pelo colega Carlos Oliveira
A análise realizada pelo colega Carlos Oliveira foi uma das que me pareceu mais clara e
bem fundamentada nos diversos aspectos que deveriam ser comentados.
Concordo plenamente quando o colega diz: “Esta organização constitui um quadro de
referência que é, em meu entender, um dos aspectos mais importantes e positivos do MABE
dado permitir que, para cada domínio de acção, e cada indicador, se identifiquem os factores
críticos de sucesso que são já uma realidade na BE analisada, os que ainda não o são e,
dentro destes, e tendo em conta a realidade de cada BE, bem como da escola e do meio em
que está inserida, quais os que devem ser escolhidos como prioridade para melhorar a acção
da BE na sua escola, isto é, contribuir para a melhoria do desempenho da comunidade
escolar.” Sem dúvida que é importante que se formalizem e implementem alguns
“procedimentos de forma a criar rotinas de funcionamento, tornando-se práticas habituais e não
apenas com vista à avaliação."
Custa-me, contudo, a crer que existam muito mais professores que recorram à
estratégia referida por Kuhthau "predigested format of the textbook and rote memorization" do
que aqueles que recorrem a abordagens mais construtivistas. Quero acreditar que, não tanto
por força da lei, mas pela partilha de práticas e melhoria das qualificações sejam bem mais os
professores que procuram desenvolver estratégias promotoras de uma participação activa dos
seus alunos na construção do seu próprio conhecimento. (No entanto, algumas dinâmicas da
sociedade da informação quase nos fazem acreditar que o conhecimento está disponível num
acesso de banda larga e num computador de última geração e não no esforço e interacção
daqueles que são realmente relevantes neste processo – alunos e professores)
Concordo globalmente com o Carlos, quando ele refere e exemplifica alguns dos
constrangimentos relativos à organização estrutural e funcional do MAABE, nomeadamente “a
junção de vários factores críticos de sucesso num só item, quer nas grelhas de
operacionalização dos indicadores”, quer nos instrumentos de recolha de evidências.
Sem diminuir a importância das competências tão bem definidas pelo Carlos Oliveira,
não sou tão entusiasta de que as competências do professor bibliotecário são uma panaceia
para o desenvolvimento das BE’s. A experiência demonstra que o contexto organizacional da
escola pode ser um verdadeiro obstáculo ou um profícuo estímulo ao desempenho do
professor bibliotecário e, por conseguinte, ao desenvolvimento da BE.