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42 | Edição #27 | ESPAçO FéRIAS Shutterstock A ponte do Bósforo, que une os dois continentes com a mesquita Ortakoy, ao fundo

ISTANBUL: A BRIDGE BETWEEN WORLDS

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ck A ponte do Bósforo, que une os dois continentes com a mesquita Ortakoy, ao fundo

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Única cidade localizada entre dois continentes, Istambul sempre nos deixa a

sensação de que não pode ser visitada uma única vez. Repleta de história, paisagens de

tirar o fôlego e construções milenares, tem estilo europeu com o toque exótico do Oriente

• por Simone Galib

ENTRE OSMUNDOS

uMA PONTE

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Istambul, a maior cidade da Tur-

quia, é um desses lugares que

quanto mais visitamos, mais

queremos voltar e, quanto mais

conhecemos, subimos e descemos

suas ladeiras, ou cruzamos o estrei-

to de Bósforo, que liga o Mar de Mar-

mara ao Mar Negro, em busca de

cenários de contos de fadas, sempre

saímos de lá com a sensação de que

ainda há muito o que descobrir, o

que aprender, o que vivenciar, o que

sentir, o que fotografar e um novo

capítulo para escrever. A cidade nos

remete ao passado, porque suas me-

mórias de três impérios e de grandes

sultões, extremamente bem conser-

vadas, permanecem vivas em quase

todos os lugares. Mas, a Istambul

contemporânea, com seus shopping

centers, hotéis de luxo, grifes inter-

nacionais, vistas de perder o fôlego,

restaurantes sofisticados, vida no-

turna movimentada e iates à beira-

-mar nos devolve ao presente. Sim,

estamos em uma cidade cosmopo-

lita, descolada, repleta de gente bo-

nita e super bem estruturada para o

turismo, sua grande fonte de renda.

Istambul é a Europa com um

sabor de Oriente ou seria o Oriente

com personalidade europeia? Ou

seria ainda a Europa com um toque

asiático? A cidade, a única do mun-

do que fica em dois continentes, Eu-

ropa e Ásia, é uma mistura dessas

três vertentes, um mosaico de várias

civilizações. Porém, mantém uma

identidade própria, forte, e sua his-

tória milenar pode ser revisitada nos

palácios, nas torres, nas muralhas,

nos museus, nas antigas igrejas,

muitas delas hoje transformadas em

mesquitas (há minaretes por todos

os lados), nos restaurantes típicos,

nas ruas de paralelepípedos do cen-

tro histórico, nos seculares banhos

turcos, nas apresentações de sufi (a

dança circular sagrada islâmica) e

nos bazares, que nos deixam entor-

pecidos tamanha a diversidade de

cores, de temperos, de cheiros e de

artigos típicos. Isso talvez explique o

fascínio que exerce sobre os turistas,

especialmente os europeus, os asiá-

ticos e agora os brasileiros, que ga-

nharam voos diretos e diários unin-

do os dois países, partindo de São

Paulo e operados pela companhia

Turkish Airlines.

MERGULHO NO PASSADOIstambul é dividida em três

regiões, todas com características

muito peculiares, mas sua alma

parece vibrar com mais intensi-

dade em Sultanahmet, no centro

da península histórica. Durante os

impérios, romano, bizantino e oto-

mano, o coração da cidade, que foi

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Bonde na rua Istiklal, repleta de lojas, cafés, prédios históricos e milhares de pedestres

As mulharas terrestres de Istambul, que têm 6 km de comprimento e inúmeros portões

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também chamada de Constantino-

pla, sempre pulsou nesse bairro,

onde os palácios dos imperadores

foram construídos. Ali, é o ponto

de partida para se conhecer algu-

mas dos principais monumentos

turcos, como a Mesquita Azul, a

Hagia Sophia e o Palácio Topka-

pi, entre outros. E, por favor, faça

tudo com tempo, caminhe, respire,

sente-se em um dos vários e char-

mosos cafés, peça o café turco ou

o chá, ambos populares no país.

Experimente a comida típica, sem-

pre muito apimentada, e principal-

mente os doces – são deliciosos. E

deixe tudo acontecer, mergulhe na

essência dessa cidade milenar, por-

que Istambul não pode ser viven-

ciada em um único city tour. Ande

a pé (mesmo porque o trânsito ali

é complicado), com calma, procu-

rando absorver em sua mente cada

ângulo, cada movimento, cada de-

talhe, porque há muita informação.

Comece pela praça, onde de um

lado está a famosa Mesquita Azul

(um dos locais mais visitados do

planeta) e de outro, o museu Hagia

Sophia, ponto de encontro dos tur-

cos e de gente do mundo inteiro, dia

e noite. Sente-se em um banco, de

preferência de frente para o enorme

chafariz, compre castanhas assadas,

vendidas em simpáticas carrocinhas,

que ficam perfeitas se acompanha-

das com suco de romã. O cenário

ganha mais intensidade quando os

alto-falantes das várias mesquitas

locais começam a entoar, todos ao

mesmo tempo, as orações islâmicas

– aliás, um ritual que vamos presen-

ciar o tempo todo, a exemplo do que

ocorre nos países muçulmanos, que

rezam diversas vezes ao dia.

Vale lembrar que, embora a Tur-

quia tenha uma população predo-

minantemente muçulmana e muita

religiosidade, ali não há a rigidez dos

países islâmicos mais conservadores.

E em Istambul, a cidade, digamos

assim, mais moderna, encontramos

mulheres de minissaia e bota, ca-

minhando lado a lado daquelas que

usam burcas e só mostram os olhos.

As turcas são super vaidosas, andam

sempre maquiadas, usam roupas

mais fashion e a indústria da moda

é forte no país. Os preços? Melhores

ainda. Já os homens turcos, especial-

mente os comerciantes, são muito

comunicativos - e não perdem a

chance de uma aproximação, mes-

mo que não falem a sua língua. A di-

versão à noite rola solta no bairro de

Taksim, onde há muitos cafés, bares,

restaurantes e baladas, que funcio-

nam até altas horas. Bebek é o bairro

nobre, repleto de belíssimas casas à

beira-mar, onde ficam estacionados

os iates. É o endereço predileto do

corpo diplomático, dos jogadores de

futebol e das celebridades em geral.

Para nosso deleite, Istambul

fervilha – sempre há um novo res-

taurante, um passeio, um café, al-

guém para trocar ideias ou algum

lugar que vale ser visto. As ruas são

rotineiramente lotadas – de gente e

carros. O comércio não fecha nem

aos domingos e os ferryboats cru-

zam o Bósforo ininterruptamente.

Neste início de primavera, as flores,

especialmente rosas e tulipas, co-

meçam a desabrochar nos bem cui-

dados canteiros e jardins da cidade.

Não há praias, mas a orla, reple-

ta de verde e calçadões, é sempre

convidativa para boas caminhadas.

Ah... mais um detalhe: o mar nesta

época do ano, quando o cinza do in-

verno dá espaço para um céu límpi-

do, fica ainda mais azul-turquesa!

Nas páginas a seguir, um roteiro do

que a cidade tem de melhor. Você

não sentirá vontade de sair de Is-

tambul tão cedo. E se precisar ir

embora, vai querer voltar logo!

A praça, entre a Mesquita Azul e Hagia Sophia, é ponto de encontro de turcos e turistas

Os turcos se orgulham de seus doces -de fato, variados e deliciosos

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MELHORES ÂNGULOSPequeno roteiro repleto de impressões pessoais do que a cidade tem de melhor. E olha que não é pouca coisa!

CARTÃO-POSTALUm dos símbolos da cidade, a

Mesquita Azul, construída entre

1600 e 1616, é a única da Turquia

com seis minaretes, e tem esse

nome em razão da predominância

dos tons de azul e verde em suas

paredes e cúpulas. Para visitá-la, é

preciso tirar os sapatos (há saqui-

nhos especiais para acomodá-los

na porta) e, as mulheres, devem co-

brir a cabeça com lenços ou echar-

pes, evitando roupas decotadas ou

bermudas. É grandiosa. Atrás da

mesquita, outro grande legado: o

Hipódromo, construído pelo im-

perador bizantino Constantino, o

Grande para as suas cerimônias.

Nessa praça, hoje chamada Sultan

Ahmet, se alinham algumas das

construções mais antigas da cida-

de, incluindo um autêntico obelisco

egípcio, dado de presente por um

faraó. Escolha um dos vários ban-

cos e passe um tempinho por lá.

DIVINA SABEDORIAHagia Sophia (ou Santa Sofia)

foi igreja por 916 anos, a catedral de

Constantinopla, e hoje é apresentada

como museu, o terceiro mais visitado

do país. Apesar da belíssima constru-

ção, nos sentimos meio frustrados, e

até mesmo tristes, quando ali entra-

mos, porque os vestígios do seu passa-

do e do cristianismo, como seculares

pinturas nas cúpulas, foram literal-

mente apagados e substituídos por

símbolos muçulmanos, como enor-

mes letras árabes nas paredes. Nada

contra a restauração, mas como um

museu pode apagar o passado? Além

disso, várias salas estão fechadas à vi-

sitação. Só que não dá para deixar de

ir, mesmo porque do alto de seu terra-

ço temos uma das mais incríveis vis-

tas da cidade. Na lateral de Sophia, há

um delicioso parque, o Otopark, com

jeito de bosque e muitos canteiros flo-

ridos, ideal para longas caminhadas

e que nos leva à orla. Respire fundo

e suba por suas alamedas. Lá no alto,

tem um café a céu aberto, cercado de

roseiras e ervas, com uma vista de

perder o fôlego. Parada obrigatória.

CAÇA AO TESOUROReserve uma tarde para conhecer

o Palácio Topkapi, que foi durante

400 anos o centro de administração

do império otomano. Circundado por

muralhas , ocupa uma área de 700

mil metros quadrados (duas vezes a

área do Vaticano, em Roma), recebe

mais de 2,5 milhões de visitantes por

ano e é um dos locais mais grandiosos

do país . Você vai mergulhar em um

passado luxuoso por meio de suas

inúmeras salas, repletas de poderosas

joias, incluindo diamantes, rubis e es-

meraldas, cerâmicas, roupas de reis e

rainhas, adagas com pedras preciosas

e porcelanas. Há ainda pátios inter-

nos e jardins belíssimos, como o das

Tulipas, sem falar no Harem, um lu-

gar que era reservado para a família

do sultão, sua mãe e suas concubinas.

Hoje, com um ingresso comprado à

parte, é possível visitar suas salas, ba-

nhos turcos e piscina. Sim , Topkapi é

um tesouro imperial!

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DE iSTAMBulPASSEIO SUBTERRÂNEO

Do lado oposto ao museu Hagia Sophia, vale percorrer os labirintos sub-

terrâneos de Yerebatan, construída em 532, a maior das 70 cisternas de Is-

tambul durante o período bizantino, aliás, um recurso de proteção contra os

soldados inimigos que atacavam os aquedutos e envenenavam a água. Ela

foi totalmente restaurada no século 19. A cisterna é sustentada por enormes

colunas, duas delas com cabeças de Medusa. E há até um mini estúdio fo-

tográfico para que você pose como um verdadeiro sultão. Hoje, suas águas

servem de moradia a peixinhos coloridos. E diz a lenda que quem jogar uma

moeda ali e fizer um pedido terá seu desejo realizado. Não custa nada tentar!

OBJETO DE DESEJOÍcone da hotelaria de luxo local, o Four Seasons Bosphorus é o sonho de

hospedagem de qualquer turista. Mas, está aberto também aos não hóspe-

des que podem desfrutar de uma das mais belas vistas da cidade. Instalado

em um palácio otomano do século 19, totalmente restaurado de frente para

o Bósforo, tem restaurantes, bares e cafés. Fotografado de todos os ângulos

por aqueles que fazem os passeios de barco pelo estreito, é considerado um

dos mais tops do país, seja pelo serviço super diferenciado, pelas instalações

ou pela própria localização, por si só um cartão-postal. Ficar sentado em

uma de suas varandas ou restaurantes, tomando chá e assistindo ao pôr do

sol de Istambul sempre será uma experiência única. O cenário traduz per-

feitamente a magia da cidade.

PEIXE FRESCONão deixe de ir a Eminönü, um

local que margeia a saída dos ferry-

boats, com espetaculares vistas da

península em todas as direções. O

mais inusitado é experimentar os

peixes fresquinhos, que são prepa-

rados em iluminados barcos antigos.

Atracados na margem, servem de co-

zinha para abastecer as centenas de

mesinhas na calçada, super disputa-

das por moradores e turistas. Experi-

mente o sanduíche de sardinha assa-

da. Tem o sabor de Istambul!

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ÓTIMAS COMPRASIstambul também é uma ilha... de compras. Está cer-

cada de lojas por todos os lados e de todos os tipos. Mas,

existem endereços especiais. O primeiro deles é o Grand

Bazaar (dizem que foi o primeiro shopping do mundo,

enorme e coberto), uma construção histórica. São cerca

de 4 mil lojas e 15 mil comerciantes nas 80 ruelas em seu

interior, que vendem joias, especiarias, roupas, tapetes,

amuletos, chás, lenços de seda, cerâmicas, azulejos, lu-

minárias etc. É tanta gente lá dentro e tanta coisa que

chegamos a ficar tontos. Precisa ir com tempo e marcar

uma referência ao chegar para não se perder. Para os

gourmets e não gourmets, o Mercado das Especiarias, ou

Mercado Egípcio, é repleto de cores, aromas, sabores, en-

fim um convite aos sentidos. A rua Istiklal, em Taksim,

forrada de pedestres do começo ao fim, é um mix de lojas

mais populares, outras mais descoladas turcas e marcas

internacionais, como a MAC. E quem estiver na cidade

entre 6 a 30 de junho, pode aproveitar a mega liquidação

dos shopping centers. Os preços são convidativos.

CRUZANDO O BÓSFOROFazer um cruzeiro pelo Bósfo-

ro, seja de noite ou de dia, é funda-

mental porque vemos Istambul de

diversos ângulos, com paisagens

únicas. De um lado, a Europa; de

outro a Ásia, com suas belas casas

residenciais. Se estiver com sorte,

pode avistar golfinhos. Os pássaros

também acompanham e adoram a

travessia porque ganham alimen-

to dos turistas. Diversas agências

locais oferecem os passeios, mas

eles saem bem mais em conta se

você pegar por conta própria um

ferryboat. Os barcos zarpam de

Eminönü (há estação de metrô qua-

se em frente) e duram em média

uma hora. À noite, o cenário ganha

um toque mágico com a ponte, os

palácios e outras construções mile-

nares totalmente iluminados.

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COMER, BEBER...Um dos melhores programas em Istambul é comer

cada dia em um lugar diferente e montar sua própria top

list. Sim, porque o leque de opções é enorme. Há vários

restaurantes de cozinha internacional com vistas espe-

taculares, como o Aqua, do hotel Four Season, peque-

nos bistrôs, outros tantos com mesinhas nas calçadas

e charmosos cafés, além de redes internacionais de fast

food, como MC Donald´s e Burguer King. A maioria dos

restaurantes oferece a culinária típica, feita à base de

frango, carne de carneiro, massas, legumes assados, so-

pas e saladas. A comida é bastante condimentada, mas

saborosa. O prato mais famoso é o kebab, cozido em

uma cerâmica e servido fumegante. Para experimentar

os deliciosos doces turcos, muitos à base de mel, invista

no Hafiz Mustafa, doceria fundada em 1864 e hoje com

quatro endereços na cidade. A casa do bairro de Sirkeci

tem um salão de chá no andar superior, super disputado

e com vista para a estação de trem. Já o Dervish Café e

Restaurante, em Sultanahmet, próximo ao Arasta Ba-

zaar, tem a melhor vista da Mesquita Azul, afinal fica

bem em frente a ela. Do pátio com mesinhas ao ar livre

pode-se ver todo o vaivém da bela praça. Na alta tempo-

rada (primavera/verão), tem música ao vivo à noite com

apresentação de sufi, a dança circular dos islâmicos.

VOOS – A Turkish Airlines tem voos diários e dire-

tos, a partir de São Paulo. É a maneira mais confor-

tável de se chegar hoje a Istambul (cerca de 11 horas

de viagem). As demais companhias aéreas interna-

cionais fazem conexão via Europa, o que aumenta

o tempo em trânsito. www.turkishairlines.com.br

MElHOR éPOCA – Para quem gosta de frio europeu,

o inverno em Istambul (de dezembro a março) é mui-

to bom. Primeiro, porque a cidade está mais vazia e

os preços caem, tanto nos hotéis quanto no comér-

cio. Em fevereiro, além do tempo muito frio, chove

muito. A primavera (de abril a maio) é ideal porque

os dias são quentes, ensolarados e as noites, frescas.

Além disso, as flores tomam conta dos cenários. No

verão (julho a setembro), a temperatura pode atingir

os 38º e tudo fica mais caro e super lotado.

CiRCulANDO – O metrô de superfície é uma das

melhores maneiras de percorrer a cidade. No centro

histórico, as ruas são estreitas, de mão dupla e de

trânsito complicado. Andar a pé é a melhor pedida

ali. Os city tours em ônibus de dois andares também

são recomendáveis porque, circulares, passam pelos

principais pontos turísticos e oferecem a possibili-

dade de o turista descer no local desejado e depois

pegar o próximo, sem custo adicional. Custam em

média 40 euros por pessoa. A maioria dos taxistas

não fala inglês. Por isso, é recomendável sair sempre

com o cartão do hotel ou com o endereço do destino

escrito em turco. Evite contratar programas de pas-

seios nos hotéis - eles podem custar até o triplo.

MOEDA – A moeda local é a lira turca (muito equiva-

lente ao real), mas a maioria dos hotéis e agências de

viagens estabelecem seus preços em euros. Há casas

de câmbio que funcionam ininterruptamente por toda

a cidade. No comércio, use sempre a arte da negocia-

ção, pechinche e pesquise antes de fazer as compras.

COMO CHEGAR