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Livraria Lello

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É um dos mais emblemáticos edifícios do neogótico portuense, ainda que ligeiramente tardio, mas em perfeita atualidade

com algumas das tipologias estéticas da época. O edifício de caráter eclético, com fachada neogótica

foi concebido segundo projeto do engenheiro Xavier Esteves, destacando-se fortemente na paisagem urbana envolvente.

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No dia 13 de Janeiro de 1906, por volta do meio-dia foi inaugurada a Livraria Lello estavam presentes figuras como:

Guerra Junqueiro, Abel Botelho, João Grave, Bento Carqueja, Aurélio da Paz dos Reis, Afonso Costa e muitos outros.

Abel Botelho deixou registrado o seu testemunho no Livro de Ouro:

“(...) erigir um tão formoso templo ao divino culto da Emoção e da Idéia, é um grande ato de benemerência,

e que, pelos seus largos e fecundos resultados, há de ligar perduravelmente

os nomes de Lello & Irmão ao reconhecimento nacional.”

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A história da livraria Lello remonta a 1869, ano em que foi fundada na Rua dos Clérigos a Livraria Internacional de Ernesto Chardron.

Após o falecimento de Chardron, aos 45 anos de idade, a casa editora

foi vendida à firma Lugan & Genelioux Sucessores.

Em 1894 Mathieux Lugan vendeu a Livraria Chardron a José Pinto de Sousa Lello

que possuía então uma livraria na Rua do Almada.

Associado ao irmão, António Lello, manteve a Livraria Chardron, com a razão social de José Pinto de Sousa Lello&Irmão, até 1919,

ano em que o nome da sociedade mudou para Lello & Irmão Ltda.

A Livraria Lello atravessou o século XX, geração após geração, nas mãos da mesma família.

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Em 1995, José Manuel Lello decidiu realizar uma profunda transformação no interior da livraria, cuja

herança, segundo as suas palavras: lhe “trazia não só um passado de ricas tradições mas

também a exigência de fazer perdurar esse ideal de amor pelos livros, que se traduziu na edificação de uma obra

arquitetônica única no mundo”.

O trabalho de restauro e de adaptação às atuais formas de uso foi entregue ao arquiteto Vasco Morais Soares.

Atualmente foi criada uma nova sociedade: - Prólogo Livreiros S.A. –

onde se inclui ainda um dos herdeiros da família Lello

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Em estilo neogótico, formada por um amplo arco

abatido, cuja entrada se divide numa porta central,

ladeada por duas vitrines.

Sobre este arco há uma janela tripla, fechada na platibanda

e separada das pilastras, as quais são encimadas por

coruchéus originais.

De realçar o rendilhado que encima o edifício, todo ele um

monumento artístico que já mereceu classificação de

patrimônio nacional.

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Dos lados da janela, destacam-se duas figuras pintadas,

da autoria de José Bielman, simbolizando uma a Arte

e a outra a Ciência.

.

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O resto da fachada completa-se com ornamentação fitográfica e com o nome da livraria.

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Entrando no interior da livraria, o visitante sente-se envolvido por um ambiente acolhedor:

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Uma vasta sala onde correm algumas mesas que servem para exposição dos livros.

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Nos pilares, à esquerda e à direita, distinguem-se os bustos de distintos homens de letras:

Eça de Queirós, Camilo Castelo Branco, Antero de Quental, Tomás Ribeiro, Teófilo Braga e Guerra Junqueiro.

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Uma galeria dá acesso a um escada ornamental:

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Piso Superior

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Lavrado, resguarda no centro uma luminosidade diáfana que provém do amplo vitral em que se desenha

a divisa de Lello & irmão Ltda:

“Decus in Labore”

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Como escreveu um afamado jornalista do princípio do século:

“A riqueza de tons do grande vitral, o recorte gracioso das janelas, a balaustrada da galeria e os grandes candelabros situados nos

ângulos que demarcam esse espaço, as lindas ogivas que se entrelaçam no teto sob os florões

e que vêm morrer nas nervuras que correm pelos pilares até às mísulas, deixam o visitante deslumbrado.”

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“Nunca dizemos que o livro está esgotado, não há de momento – mas o cliente tê-lo-á nas mãos dentro de dias.”

(Antero Braga - proprietário da Lello)

Livraria LelloRua das Carmelitas, 144 – 4050-161 – PortoTelefone: 351 222 002 037Site: http://lelloprologolivreiro.com.sapo.ptEmail : [email protected]

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