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Manhuaçu-MG Localização do Município de Manhuaçu (imagem coletada de: http://comendadorfabriciosantos.blogspot.com/2009/04/edital-aprovacao- de-membros.html) Manhuaçu é um município brasileiro do estado de Minas Gerais. Sua população estimada em 2007 era de 74.297 habitantes.Como chegar: Manhuaçu é cortada pelas rodovias MG 111 e BRs 262 e 116. A cidade está a 290 km de Belo Horizonte, 224 km de Vitória,420 km do Rio de Janeiro,70km de Carangola e 50 km de Caratinga. Etmologia O topônimo Manhuaçu é de origem tupi. Segundo Sampaio significa "chuva grande" com base nos termos aman'y mais asu. Hélio Consolaro apresenta a explicação como sendo do tupi mandi (peixe) mais, yuba "amarelo" mais asu "grande", outros confirmam o historia que MANHU é igual rio, e AÇU significa grande. MANHUAÇU = ( RIO GRANDE ) Contagem da População 2007 74.297

ManhuaçU

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Page 1: ManhuaçU

Manhuaçu-MG

Localização do Município de Manhuaçu (imagem coletada de: http://comendadorfabriciosantos.blogspot.com/2009/04/edital-aprovacao-de-membros.html)

Manhuaçu é um município brasileiro do estado de Minas Gerais. Sua população estimada em 2007 era de 74.297 habitantes.Como chegar: Manhuaçu é cortada pelas rodovias MG 111 e BRs 262 e 116. A cidade está a 290 km de Belo Horizonte, 224 km de Vitória,420 km do Rio de Janeiro,70km de Carangola e 50 km de Caratinga.

Etmologia

O topônimo Manhuaçu é de origem tupi. Segundo Sampaio significa "chuva grande" com base nos termos aman'y mais asu. Hélio Consolaro apresenta a explicação como sendo do tupi mandi (peixe) mais, yuba "amarelo" mais asu "grande", outros confirmam o historia que MANHU é igual rio, e AÇU significa grande. MANHUAÇU = ( RIO GRANDE )

Contagem da População 2007 74.297

Área da unidade territorial (Km²) 627

Código do Município 313940

Gentílico manhuaçuense

Fonte: http://www.ibge.gov.br/cidadesat/topwindow.htm?1

Dados Gerais

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Manhuaçu, o maior pólo industrial da região, começou sua história por volta do século XIX, quando Domingos Fernandes Lana juntamente com os índios Tupi, então habitantes da região, estabeleceu o comércio da ipecacuanha, uma erva medicinal. Logo após, o guarda-mor Luiz Nunes de Carvalho e o alferes José Rodrigues de Siqueira Bueno, vindos de Ponte Nova e Abre Campo, criaram as primeiras propriedades agrícolas da região. Entre 1860 e 1874, imigrantes suíços, alemães e franceses começaram a chegar dando continuidade ao desenvolvimento. Hoje, é uma grande potência industrial, principalmente na cultura cafeeira. Com 628 km² de extensão territorial e aproximadamente 75 mil habitantes, Manhuaçu se destaca com suas reservas naturais de imensa beleza, repletas de cachoeiras, montanhas e matas atraindo visitantes de todo território nacional. Na cachoeira Sette, com queda livre em torno de 20 metros, foi construído um balneário com piscina artificial, bicas, passarela, ponte pênsil, bar, playground e churrasqueiras. O turismo ecológico e histórico de Manhuaçu vem se destacando a cada ano.

Inauguração da estação de Manhuaçu, em 1915. Acervo Casa de Cultura de Manhuaçu, MG (imagem coletada de: http://www.estacoesferroviarias.com.br/efl_mg_manhuacu/manhuacu.htm).

Novos empreendimentos na área trazem de todo o mundo turistas amantes das arquiteturas de vários estilos e de belezas naturais. O artesanato local, com obras de grande estilo, está exposto na Casa do Artesão, famosa por seu acervo que reúne o trabalho de aproximadamente 80 profissionais. Confecções em madeiras recicláveis, palha, linhas e tecidos, bordados e crochê, marcas,

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cestarias, cristais, quadros, bolsas e instrumentos musicais rústicos, como atabaque e berimbau.

A apicultura tem papel fundamental no desenvolvimento do agroturismo. A Associação de Apicultores, entidade que reúne cerca de 90 produtores, cultiva mais de 2,5 mil colmeias produzindo anualmente 80 toneladas de mel. Cidade de muita fé, com grandes episódios religiosos, possui duas matrizes: a de São Lourenço e a do Bom Pastor, localizado na Baixada. 89% da população é de religião cristã,sendo 72% católicos e 28% protestante. Os outros 11% se dividem em espíritas e outras crenças ou seitas, que cada ano que passa vêm crescendo consideravelmente. A cidade possui festas religiosas de grande destaque, como a tradicional procissão de Corpus Christi e a Festa de São Lourenço, onde se comemora o padroeiro da cidade. Os visitantes de Manhuaçu se encantam com toda sua estrutura turística e principalmente com a arte da culinária local.

Unidade federativa

Minas Gerais

Mesorregião Zona da Mata IBGE/2008Microrregião Manhuaçu IBGE/2008Municípios limítrofes

Manhumirim, Simonésia, Santa Bárbara do Leste, Vermelho Novo, Caputira, Matipó, São João do Manhuaçu, Luisburgo, Reduto, Raul Soares

Distância até a capital

290 quilômetros

Características geográficasÁrea 627,281 km²População 77.598 hab. est. IBGE/2008Densidade 117,6 hab./km²Altitude 635 metrosClima tropical AwFuso horário UTC-3IndicadoresIDH 0,776 médio PNUD/2000PIB R$ 674.477 mil IBGE/2005PIB per capitaR$ 9.298,00 IBGE/2005

Geografia

O município localiza-se na porção norte da Mesorregião da Zona da Mata mineira. A sede dista por rodovia 290 km da capital Belo Horizonte.

Relevo, clima, hidrografia

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A altitude da sede é de 635 m, possuindo como ponto culminante a altitude de 1730 m. O clima é do tipo tropical com chuvas durante o verão e temperatura média anual em torno de 21°C, com variações entre 15°C (média das mínimas) e 27°C (média das máximas). (ALMG)O município está inserido na bacia do rio Doce, sendo banhado pelo rio Manhuaçu.

Demografia

Dados do Censo - 2000População Total: 74.297 mil habitantes

Urbana: 59.280 mil habitantes Rural: 15.017 mil habitantes Homens: 38.399 Mulheres: 35.898

(Fonte: AMM)Densidade demográfica (hab./km²): 105,5Mortalidade infantil até 1 ano (por mil): 19,4Expectativa de vida (anos): 73,4Taxa de fecundidade (filhos por mulher): 2,8Taxa de Alfabetização: 84,1%Índice de Desenvolvimento Humano (IDH-M): 0,776

IDH-M Renda: 0,710 IDH-M Longevidade: 0,806 IDH-M Educação: 0,811

(Fonte: PNUD/2000)

Rodovias BR-116 BR-262 MG-111

Bairros Pedregal

Um dos bairros tradicionais de Manhuaçu, construido no final dos anos 70

Engenho da Serra Um dos berços da cidade, onde começou a cidade

Santa Terezinha Bairro que acompanhou o crescimento da cidade, um dos mais novos

Bom Pastor mesmo pedregal

Matinha antes um arraial, com o crescimento da cidade se tornou bairro

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Pinheiro loteamento realizado pela familia Pinheiro e que se tornou bairro tradicional da cidade

Pinheiro II Acompanhando o crescimento do bairro Pinheiro, mais uma parte da chácara da familia Pinheiro é loteada e se torna bairro

Pinheiro III

Colina extensão do bairro Coqueiro

Catuaí

Baixada Um dos mais antigos. polo de corretoras de café, pouco habitado, mas de suma importância para a cidade.

Santana próximo a nova rodoviária,

Pouso Alegre loteamento que se tornou bairro, bairro tranquilo e pequeno, próximo ao novo cemiterio

Coqueiro Bairro que se dá o nome por uma guerra indigena, e daí a localidade ficou com o nome de coqueiro, onde se passou boa parte da história da cidade.

Centro centro comercial de Manhuaçu,lugar onde é cada vez mais disputado o espaço, devido a sua constante ampliação

Santo Antônio próximo ao Estádio Municipal (JK) onde imigrantes libaneses, árabes e turcos tinham comércio e residiam

Santa Luzia O maior bairro da cidade, um bairro muito popular e com a topografia muito acidentada, onde chama a atenção pelas construções em lugares que desafiam a fisica, é o bairro que se vê da BR 262, onde turistas criticam pois as casas não tem acabamento, pois os fundos das casas fica a mostra para quem passa na rodovia.

Santa Inês

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Sagrada Família anexo ao parquinho

Campo de Avião Antes um campo de avião e depois um loteamento com casas populares, onde se encontra a comunidade mais carente da cidade

Nossa Senhora Aparecida bairro proximo a BR 262 e onde se encontra o Cemitério Municipal.

São Vicente bairro antigo e popular que fica acima da BR 262 também

Operários

Lajinha o nome se dá devido a uma pedra que tinha no bairro que se dava uma ideia de uma laje, daí o nome de lajinha, onde abriga uma das maiores indústrias de salgadinhos do pais a GULOZITOS

Bom Jardim bairro onde também era uma chácara e se tornou bairro com o crescimento da cidade, hoje polo de concessonárias de carros.

Ponte da Aldeia Aldeia onde os índios tupi moravam, era um sitio de indios onde eles encontraram uma região abundante em água e uma baixada para suas criações, a pesca era feita onde hoje é o rio Manhuaçu.

São Jorge Primeiro bairro projetado da cidade, onde os quarteirões são quadrados, as ruas tem os nomes dos distritos de manhuaçu. EX: São Pedro, São Joao, Reduto, Sacramento, e etc ... tendo uma única saída do bairro, próxima ao batalhão de polícia militar, bairro pacato e muito seguro, muito dos moradores são militares,

Todos os Santos Bairro colonizado por familias italianas e portuguesas , ganhou o nome devido ao pessoal da familia santos, tinha pio dos santos, ferreira santos e outros. Fica proximo à Escola Estadual Maria de Lucca Pinto Coelho ( antiga Escola Normal) cujo lote foi doado pela familia Pio dos Santos.

Brasão do Município

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Descrição do Brasão:

O escudo português em toda a sua beleza lembra a origem lusitana de nossa Pátria e o turbante indígena e as flechas nos falam dos índios Aimorés primitivos que habitavam a região. A estrela evidencia a figura do coronel Serafim Tibúrcio da Costa, o grande condutor do povo manhuaçuense.

As chamas traduzem simbolicamente as que consumiram o mártir São Lourenço, o padroeiro do município. O triângulo vermelho, a principal peça que compõe a bandeira oficial do estado de Minas Gerais. A roda dentada e o balde de ordenha representam a riqueza do leite e sua industrialização e a faixa ondada representa o rio Manhuaçu, principal acidente geográfico. As datas: 1869, primeiros povoadores e 1877, ano em que o vilarejo foi elevado à categoria de cidade. O arcabuz com a bandeira lembra a passagem de bandeirantes e o café, outra riqueza da região.

Formação Administrativa

Distrito criado com a denominação de São Lourenço do Manhuassu, pela lei estadual nº 2165, de 20 de Novembro de 1875, e pela lei estadual nº 2, de 14 de Setembro de 1891.Elevado à categoria de vila com a denominação de São Simão, pela lei provincial nº 2407, de 5 de Novembro de 1877, desmembrado de Ponte Nova. Sede na povoação de São Simão. Constituído de 4 distritos: São Simão, São Lourenço, Santa Helena e Santa Margarida.Pela lei provincial nº 2463, de 21 de Outubro de 1878, e pela lei estadual nº 2, de 14 de Setembro de 1891, é criado o distrito de São Sebastião do Sacramento e anexado a vila de São Simão.

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Pela lei provincial nº 2557, de 3 de Janeiro de 1880, transfere a sede da povoação de São Simão para a de São Lourenço. Instalado em 30 de Outubro de 1880.Elevado à condição de cidade com a denominação de Manhuassu, pela lei provincial de nº 2766, de 30 de Setembro de 1881.Pelo decreto estadual nº 78, de 22 de Maio de 1890, e pela lei estadual nº 2, de 14 de Setembro de 1891, são criados os distritos de Santana do Manhuassu e São João do Manhuassu e anexados ao município de Manhuassu.Pela lei municipal nº 26, de 24 ou 25 de Outubro de 1901, é criado o distrito de São Luís e anexado ao município de Manhuassu.Pela lei estadual nº 391, de 18 de Fevereiro de 1891, o distrito de São Sebastião do Alto Carangola deixa de pertenecer ao município de Manhuassu para ser anexado ao município de Carangola.Pelo decreto estadual nº 418, de 11 de Março de 1891, o município de Manhuassu adquiriu do município de Caratinga o distrito de Santo Antônio do Rio José Pedro.Pela lei estadual nº 556, de 30 de Agosto de 1911, desmembra do município de Manhuassu os distritos de Santo Antônio do Rio José Pedro. Elevado à categoria de município.Pela lei supracitada são criados os distritos de Alegria e Passagem do Manhuassu e Santana do Rio José Pedro e anexados ao município de Manhuassu.Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município é constituído de 13 distritos: São Lourenço do Manhuassu (sede), Alegria, Dores do Rio José Pedro, Passagem do Manhuassu, Pirapetinga, Santa Helena, Santa Margarida, Santana do Rio José Pedro, São João do Manhuassu, São Luís, São Sebastião do Sacramento e São Simão.Pela lei estadual nº 590, de 3 de Setembro de 1912, o distrito de Passagem (ex-Passagem do Munhuassu) deixa de pertencer ao município de Manhuassu para ser anexado ao município de Rio José Pedro (ex-Santo Antônio do Rio José Pedro).Nos quadros de apuração do Recenseamento Geral de 1-IX-1920, o município é constituído de 10 distritos: Manhuassu, Alegria, Dores do Rio José Pedro, Pirapetinga, Santa Helena, Santa Margarida, Santana do Manhuassu, São Luís, São João do Manhuassu, São Sebastião do Sacramento, São Simão.Pela lei estadual nº 843, de 7 de Setembro de 1923, o distrito de São Lourenço passou a denominar-se Manhuassu. Pela lei supracitada desmembra do município de Manhuassu os distritos de Pirapetinga e Dores do Rio José Pedro, para formar o novo município com a denominação de Manhumirim (ex-Pirapetinga). E, ainda o distrito de São Luís passou a chamar-se Luisburgo e o distrito de Santa Helena tomou a denominação de Amazonita.Pela lei estadual nº 948, de 29 de Agosto de 1927, o distrito de Amazonita volta a denominar-se Santa Helena.Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município é constituído de 9 distritos: Manhuassu, Alegria, Luisburgo (ex-São Luís), Santa Helena (ex-Amazonita), Santa Margarida, Santana do

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Manhuassu, São João do Manhuassu, São Sebastião do Sacramento e São Simão.Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937. Pelo decreto-lei estadual nº 148, de 17 de Dezembro de 1938, desmembra do município de Manhuassu os distritos de Santa Helena e Santa Margarida, para formar o novo município de Matipó. No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o município é constituído de 7 distritos: Manhuassu, Alegria, Luisburgo, Santana do Manhuassu, São João do Manhuassu, São Sebastião do Sacramento e São Simão.Pelo decreto-lei estadual nº 1058, de 31 de Dezembro de 1943, desmembra do município de Manhuassu, os distritos de São Simão, Alegria e Santana do Manhuassu, para formar o novo município com a denominação de Simonésia (ex-São Simão).No quadro fixado para vigorar no período de 1944-1948, o município é constituído de 4 distritos: Manhuassu, Luisburgo, São João do Manhuassu e São Sebastião do Sacramento. Pela lei estadual nº 336, de 27 de Dezembro de 1948, o município de Manhuassu passa a ser grafado Manhuaçu. Sob a mesma lei acima citado são criados os distritos de Reduto e São Pedro do Avaí e anexados ao município de Manhuaçu.Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído de 6 distritos: Manhuaçu ex-Manhuassu, Luisburgo, Reduto, São João do Manhuaçu, São Pedro do Avaí e São Sebastião do Sacramento.Assim permanecendo em divisão territorial datada 1991.Pela lei estadual nº 10704, de 27 de Abril de 1992, desmembra do município Manhuaçu o distrito de São João do Manhuaçu. Elevado á categoria de município.Em divisão territorial datada de 1993, o município é constituído de 5 distritos: Manhuaçu, Luisburgo, Reduto, São Pedro do Avaí e São Sebastião do Sacramento.Pela lei municipal nº 1923, de 26 de Abril de 1995, é criado o distrito de Realeza e anexado ao município de Manhuaçu.Pela lei municipal nº 1928, de 23 de Maio de 1995, é criado o distrito de Palmeiras do Manhuaçu (ex-povoado de Palmeira) e anexado ao município de Manhuaçu.Pela lei estadual nº 12030, de 21 de Dezembro de 1995, desmembra do município Manhuaçu os distritos de Luisburgo e Reduto, ambos elevados á categoria de município.Pela lei municipal nº 1982, de 25 de Março de 1996, é criado o distrito de Dom Corrêa e anexado ao município de Manhuaçu.Em divisão territorial datada de 1999, o município é constituído de 6 distritos: Manhuaçu, Dom Corrêa, Palmeiras do Manhuaçu, Realeza, São Pedro do Avaí e São Sebastião do Sacramento.Pela lei nº , de , é criado o distrito de Vilanova e anexado ao município de Manhuaçu.Em divisão territorial datada de 2003, o município é constituído de 7 distritos: Manhuaçu, Dom Corrêa, Palmeiras do Manhuaçu, Realeza, São Pedro do Avaí, São Sebastião do Sacramento e Vilanova.

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Pela lei nº , de , é criado o distrito de Ponte do Silva e anexado ao município de Manhuaçu.Em divisão territorial datada de 2005, o município é constituído de 8 distritos: Manhuaçu, Dom Corrêa, Palmeiras do Manhuaçu, Ponte do Silva, Realeza, São Pedro do Avaí, ao Sebastião do Sacramento e Vilanova.Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.

Transferências de sedePela lei provincial nº 2557, de 3 de Outubro de 1880, transfere a sede da vila da vila de São Simão para a de São Lourenço. Pela lei provincial nº 2766, de 30 de Setembro de 1881, transfere novamente a sede da vila de São Lourenço para o município de Manhuassu.

Ratificação de grafiaManhuassu para manhuaçu teve sua grafia alterada, pela nº 336, de 27 de Dezembro de 1948.

Distritos Dom Corrêa. Palmeiras do Manhuaçu. Ponte do Silva. Realeza. São Pedro do Avaí. São Sebastião do Sacramento. Vilanova.

Bacia Hidrográfica do Manhuaçu

O rio Manhuaçu nasce na Serra da Seritinga, divisa dos municípios de Divino e São João do Manhuaçu, e deságua no rio Doce, do qual é um dos principais afluentes pela margem direita, acima da cidade de Aimorés. A bacia apresenta uma população estimada de 308.792 habitantes, abrange um total de 28 municípios, possui extensão de 264 km e área de drenagem de 9.011 km², tendo como principais afluentes pela margem direita os rios José Pedro e São Manuel. Localizada na margem direita do Rio Doce, na região denominada Zona da Mata, a bacia é inserida no Bioma da Mata Atlântica.

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Rio Manhuaçu (imagem coletada de: http://ipanemamg.blogspot.com/2007/08/rio-manhuau-2.html)

Como resultado das inúmeras intervenções ocorridas durante o histórico de ocupação e utilização do solo para a agricultura, especialmente em função das culturas de café, principal atividade econômica da região, e das pastagens, a cobertura vegetal existente, via de regra, apresenta caráter secundário. No rio Manhuaçu, o Índice de Qualidade das Águas (IQA) apresentou piora no ponto monitorado em Santana do Manhuaçu, tendo sido considerado Bom em 2004 e Médio em 2005. O ponto próximo a sua foz no rio Doce permaneceu, como em 2003 e 2004, no nível Médio. O Comitê de Bacia Hidrográfica do Rio Manhuaçu encontra-se em funcionamento.

História

ACREDITA-SE que os primitivos habitantes do atual município tenham sido os índios tupis, posteriormente, cognominados puris, pelos pioneiros da região.

O topônimo originou-se de mayguaçu palavra indígena que significa rio grande, usada pelo gentios para designar o rio local. Mais tarde, a região ficou conhecida por Sertão do Manhuaçu.

Os primeiros desbravadores procedentes do litoral, à procura de ouro e poáia - erva da família das rubiáceas que fornece a ementina - penetram o vale do Manhuaçu através dos rios Doce e Manhuaçu.

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Fixando-se às margens do rio São Luís, afluente do rio Manhuaçu, o Guarda-Mor Luís Nunes de Carvalho e o Alferes José Rodrigues de Siqueira Bueno, vindos de Ponte Nova e de Abre Campo, implantaram os primeiros estabelecimentos agrícolas.

A animosidade entre silvícolas e desbravadores fez com que o Curador Nicácio Brum da Silveira fundasse, em 1843, um aldeamento para os índios no local hoje conhecido por Ponte da Aldeia, cabendo-lhes também, as vertentes que desaguam no rio São Luís.

Muitos estabelecimentos agrícolas foram surgindo e o povoamento progrediu. Em 1846, Antônio Dutra de Carvalho, autorizado pelo Curador de Manhuaçu, alugou os índios para abertura das primeiras estradas da região, beneficiando a criação de suínos e o cultivo do café.

Emancipado em 5 de novembro 1877, Manhuaçu só passou à condição de cidade alguns anos depois. Nesse período, perdeu uma área territorial que originou mais de 70 municípios da porção leste do estado de Minas Gerais. O primeiro distrito a se emancipar foi Caratinga, em 1890, e os últimos, Reduto e Luisburgo, em 1995. Hoje o município tem 622 km² e continua sendo o maior da micro-região, além de ser pólo-econômico ,de prestação de serviços e oferecer a melhor infra-estrutura hoteleira para turismo da região Vertente do Caparaó.

Atualmente, além da sede, os distritos são: Dom Correia, São Sebastião do Sacramento, Vila Nova, Realeza, Ponte do Silva, São Pedro do Avaí, Palmeiras do Manhuaçu e Santo Amaro de Minas, com as vilas de Palmeirinhas, Bom Jesus de Realeza.

O nome do município é originado da palavra indígena mayguaçu, que significa rio grande, numa designação dos índios, os primeiros habitantes, ao rio local.

A ocupação e o povoamento da Zona da Mata, onde está Manhuaçu, tem muita relação com os povos indígenas, mas o desenvolvimento do café, sua principal riqueza, aconteceu com grande destaque durante o Ciclo do Ouro, no Brasil Colônia. Enquanto as regiões de Ouro Preto, São João del-Rei, Mariana e Congonhas se baseavam na extração mineral, a Zona da Mata se dedicava aos produtos agrícolas, justamente para suprir a demanda dos mineradores.

Os primeiros grupos de sertanistas que chegaram às partes dos rios Pomba, Muriaé e Manhuaçu tinham como objetivo a captura dos índios para trabalharem como escravos nas fazendas da capitania do Rio de Janeiro, além de buscas de riquezas minerais e medicinais (como a planta chamada poaia ou ipecacuanha) e, posteriormente, com a intenção de criar fazendas férteis na região.

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No início do século XIX, o comércio de poaia se estabeleceu em Manhuaçu, através de Domingos Fernandes Lana que, junto com os índios, abriu caminhos para diferentes locais da área recebendo o título de desbravador do Manhuaçu.

Alguns anos mais tarde, o guarda-mor Luís Nunes de Carvalho e o alferes José Rodrigues da Siqueira Bueno, vindos de Ponte Nova e Abre Campo (Manhuaçu pertenceu a Ponte Nova até 1877), implantaram as primeiras unidades de exploração agrícola, usando da mão de obra indígena.

O declínio do Ciclo do Ouro intensificou o processo de ocupação da Zona da Mata. Em 1830, a pecuária começou a desdobrar-se para o interior do estado e o café foi expandindo-se. Manhuaçu foi influenciado e, já nesse período, adotou o produto como sua principal cultura. A população deixou a região aurífera e foi para as lavouras de café. Entre 1822 e 1880, a região viu seu número de habitantes saltar de 20 para 430 mil pessoas.

O café já se tornara, em 1830, o principal produto de exportação de Minas Gerais, sendo a Zona da Mata a maior produtora. Começou pela fronteira com o Rio de Janeiro e depois foi se interiorizando em Minas Gerais.

Na área que hoje corresponde a Manhuaçu, e como forma de pacificar os indígenas que lutavam bravamente contra os invasores brancos, em 1843 foi fundado um aldeamento pelo curador Nicácio Brum da Silveira, no local que hoje é o bairro Ponte da Aldeia.

Diversas fazendas foram surgindo, aumentando desta maneira o número de povoadores, que começaram a trazer suas famílias, criando gado bovino e suíno e iniciando o plantio de café. Em 1846, autorizado pelo curador do município, Antônio Dutra de Carvalho alugou alguns índios para a abertura da primeira estrada.

Três foram os fatores decisivos para a rápida expansão cafeeira: a fácil obtenção de terras adequadas ao cultivo; a abundância de escravos, dispensados da mineração; e os altos preços do café no mercado externo.

Contudo, o transporte era um grande obstáculo e aumentava os custos do café. A solução do problema veio em pouco tempo. As estradas de ferro Leopoldina Railway e Dom Pedro II alcançaram os centros comerciais da região e a produção começou a ser escoada mais rápida e facilmente.

O café criou uma enorme dependência, inclusive uma ligação maior com o Rio de Janeiro, já que era o caminho da exportação, mas foi ele também que impulsionou o crescimento urbano na segunda metade do século XIX. Nesse período foram elevados a município: Mar de

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Espanha (1851), Juiz de Fora e Ubá (1853), Leopoldina (1854), Muriaé (1855), Cataguases (1875), Manhuaçu (1877) e Carangola (1878).

Conforme o Diagnóstico Municipal de Manhuaçu (Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Minas Gerais – Sebrae, 1996:14): “A parte que corresponde a Manhuaçu, entre 1860 e 1874, também foi influenciada com a chegada de imigrantes alemães, suíços e franceses, vindos da Colônia de Nova Friburgo (RJ) e do Vale do Canaã (ES)”. Na mesma época, havia três povoados, que nucleavam a população residente nas fazendas do atual Manhuaçu: Santa Margarida, São Simão e São Lourenço. Foi neste último que surgiram, em 1872, as primeiras manifestações em prol da emancipação político-administrativa.

A freguesia de Manhuaçu foi criada em 1875 e instituída em 1878, enquanto o município foi criado em 5 de novembro de 1877. Sua sede inicialmente foi em São Simão (hoje Simonésia) e transferida para a Vila de São Lourenço em 1881.

Em 1905, a produção cafeeira da Zona da Mata era significativa, sendo Muriaé o maior produtor, com 1,5 milhão de arrobas. Contudo o Rio de Janeiro ainda era o maior produtor nacional, até que a hegemonia fluminense entrou em decadência e foi superada por São Paulo, que antes estava atrás de Minas Gerais. Entre os anos de 1880 e 1930, o café ganhou força na região mineira, foi nesse período em que se desenvolveu a produção de Manhuaçu.

No entanto, em 1896, a disputa pelo poder local entre dois coronéis, Serafim Tibúrcio da Costa e Frederico Antônio Dolabela, teria provocado conseqüências negativas na economia.

Moeda (o Boró) que foi emitida pelo coronel Serafim Tibúrcio da Costa

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Após perder as eleições de modo considerado fraudulento, o Coronel Serafim Tibúrcio e seu companheiro Coronel Antônio de Miranda Sette pegaram em armas, proclamando a República de Manhuaçu, inclusive emitindo títulos de crédito em nome da Fábrica de Pilação de Café e nomeando autoridades. A polícia estadual não conseguiu superar os coronéis Tibúrcio e Antônio de Miranda e seus homens. Com o apoio das forças federais, o levante foi derrubado e os revoltosos fugiram pelo vale do Manhuaçu, fundando pequenos povoados como Alegria de Simonésia e até o estado do Espírito Santo.

Apesar das disputas políticas e dificuldades, no final do século XIX e início do XX, a população de Manhuaçu já dispunha do jornal O Manhuaçu (criado em 1890), da Estrada de Ferro Leopoldina (1915), da Companhia Força e Luz de Manhuaçu (1918) e do Banco Hipotecário e Agrícola de Minas Gerais (1920). Ainda hoje, vários casarões dessa fase estão de pé e abrigam famílias, empresas e entidades, no trecho antigo da cidade.

Durante o último século famílias italianas e das comunidades árabes se mudaram para Manhuaçu, ampliando a diversidade iniciada com a vinda suíços, franceses e alemães. (Ver dados históricos mais completos em ‘História do Manhuaçu’, no link de ‘História’ neste site)

Comércio

O café ainda representa boa parte da renda da cidade, sendo característico da nossa região. Mas, hoje, Manhuaçu conta com uma prestação de serviços e uma diversificação no comércio tão grande que a cidade abre espaços para novos elementos no setor de varejo. Isso fez com que grandes redes como Ricardo Eletro, Magazine Luiza, Casas Bahia, Coelho Diniz e Ponto Frio se instalassem na cidade.

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Igreja Matriz de São Lourenço (imagem coletada de: comendadorfabriciosantos.blogspot.com/).

Com essas mudanças em menos de três anos, o comércio local se aprimorou obrigando pequenas lojas típicas da cidade a investirem maçiçamente para atrair os clientes. O setor de prestação de serviços vem crescento também junto com essa alta: novas empresas relacionadas com cobrança, marketing, tv, rádio, assim como também telefonia fixa e móvel, se instalaram e hoje operam com ganhos muito significativos. A cidade tornou-se um pólo comercial e industrial.

Educação

A área educacional de Manhuaçu sofreu algumas mudanças e trouxe algumas melhorias para a cidade.Eram pequenas instituições e hoje se tornaram grandes empresas que construíram história e são reconhecidas no Brasil inteiro. No princípio, só existia uma faculdade, a Fadileste, que surpreendeu a população com o reconhecimento de seus cursos, mas havia um problema, pois sua localização era no distrito de Reduto o que dificultava o acesso dos alunos.Logo depois se cria uma nova instituição, a FACIG,localizada bem no centro da cidade. Isso facilitava o acesso dos alunos e trouxe grande satisfação à população. Do ideal de dois professores da rede pública estadual surge a Escola do Futuro. Desse empreendimento, visando a atender com qualidade os estudantes que, em grande número, ainda saíam da cidade em busca de ensino superior, surgiu a FACULDADE DO FUTURO. Muitos anos de conquistas dessas instituições de ensino tornaram-nas grandiosas na cidade, oferecendo cursos técnicos,tecnológicos,superiores e de pós-graduação à população,em várias áreas.

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FACIGA Faculdade de Ciências Gerenciais de Manhuaçu - FACIG - foi fundada em 17 de Março de 2000, no município de Manhuaçu, localizado na região da vertente do Caparaó, no leste do estado de Minas Gerais. O credenciamento pelo MEC foi publicado no Diário Oficial da União em 30 de Janeiro de 2002, através da portaria de número 262. A primeira turma, curso de Administração, iniciou suas atividades em Março de 2002. O ano de 2005 marcou o início das atividades de pós-graduação. Neste ano, também, a instituição obteve o reconhecimento do seu primeiro curso - Administração. Em 2007, ano de inauguração do Campus "Ilha de Excelência", a instituição foi agraciada com o Prêmio Nacional de Excelência na Qualidade de Ensino. Entre seus mantenedores estão profissionais com Doutorado, diretores com experiência em grandes instituições de ensino do país e Avaliadores do INEP / Ministério da Educação. O objetivo da instituição é funcionar como um centro capacitador e distribuidor da ciência e da cultura das comunidades local e nacional; produzindo, transformando e organizando a cultura de seu tempo.

FACULDADE E ESCOLA DO FUTURO

A Faculdade do Futuro vem sendo reconhecida cada vez mais como um modelo de excelência no Ensino Superior. Todos os cursos são autorizados pelo MEC, sempre obtendo avaliações extremamente positivas. Em 2006, o curso de Graduação em Enfermagem foi submetido à avaliação pelo INEP (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais), órgão do MEC, e recebeu reconhecimento com nota máxima, não apenas no conceito geral, como também em todas as dimensões avaliadas como Corpo Docente, Projeto Pedagógico e Infra-estrutura. Isso demonstra a seriedade e o compromisso de nossa instituição ao oferecer uma qualidade de ensino que está entre as melhores do país.

Saúde

No município de Manhuaçu encontra-se um dos hospitais filantrópicos de destaque em todo estado de Minas Gerais por sua alta taxa de ocupações e dedicação a seus pacientes. O Hospital César Leite conta hoje com 216 leitos, sendo 34 particulares e convênios e 182 credenciados ao Sistema Único de Saúde (SUS), ou seja, um percentual de 84,2% apenas para o SUS. Sua taxa de ocupação total gira em torno de 96%.

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Fachada principal do Hospital César Leite (HCL) Imagem coletada de: www.manhuagito.com.br/thomaz/hcl/

A administração do hospital empenha-se em exercer a filantropia aumentando o atendimento ao SUS na parte de cirurgias eletivas, parto humanizado, cirurgias de catarata e transplante de córnea que já é realizado no hospital. Os dirigentes mantêm-se otimistas e com muita fé e criatividade, apesar da crise no setor da saúde, têm procurado sanear as finanças da instituição e continuar investindo na qualidade do atendimento e no cumprimento da função social e humanitária da instituição. "Nós entendemos que o que nos diferencia hoje dos outros hospitais filantrópicos do estado é a transparência, dedicação e a capacidade que sua atual diretoria tem de conviver com as dificuldades e também por ele ser hoje uma entidade muito bem organizada e saneada", declara Ronald Magno Fucio Sousa, administrador do César Leite e um dos responsáveis pelos índices positivos do hospital. Apesar das dificuldades enfrentadas pelos hospitais credenciados ao SUS, a entidade tem conseguido realizar melhorias significativas na qualidade do atendimento ao paciente, através de reformas e melhoramentos em sua estrutura física através de investimentos em tecnologia e setor de pessoal. Nos últimos dois anos, foram investidos R$ 2 milhões nos diversos setores da entidade, adquiridos através de emendas parlamentares e com recursos próprios do Plancel, plano de saúde do hospital. Graças a esse investimento foi inaugurado um setor de Pediatria com capacidade para 30 leitos (com acomodação inclusive para mães); houve reformulação geral do bloco cirúrgico com nove salas, atendendo todas as reivindicações da Vigilância Sanitária e dos profissionais. Foram adquiridos diversos equipamentos para maternidade além da construção de uma lavanderia. Todas as enfermarias credenciadas

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pelo SUS foram reformadas e investidos cerca de R$ 160 mil na informatização do hospital, tornando integradas a recepção, farmácia e faturamento para gerar um controle perfeito de saída e gastos de materiais.

Bibliografia:

http://www.igam.mg.gov.br/index.php?option=com_content&task=view&id=155&Itemid=140

http://pt.wikipedia.org/wiki/Manhua%C3%A7u

http://indoafundo.com