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PROFISSÕES ANTIGAS Moleiro

O Moleiro

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Page 2: O Moleiro

DOS CEREAIS AO PÃO Preparação da terra

para a sementeira A grade era

utilizada para cortar as leivas do arado e misturar as sementes na terra (“atupir”, como se dizia)

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TRIGO: O CEREAL-REI A origem do trigo é bastante

remota. O homem cultiva o trigo, pelo menos, há seis mil anos, no início, triturando-o entre pedras rústicas, para aproveitar a farinha. Foram encontrados grãos de trigo nos jazigos de múmias do Egipto, nas ruínas das habitações lacustres da Suíça e nos tijolos da pirâmide de Dashur, cuja construção data de mais de três mil anos a.C.

O uso do pão branco, de massa fermentada, é atribuído aos egípcios, 20 a 30 séculos a.C. Com o passar dos tempos, a técnica de fabricação foi aperfeiçoada, permitindo controlar melhor a fermentação.

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O MILHO A origem do milho dá-se há 7 mil

anos na América Central. Provavelmente nos planaltos do México. Os Incas, Maias e Astecas utilizavam-no na sua alimentação.

Até ao descobrimento da América, em 1492, os europeus desconheciam a existência do milho.

Foi Cristóvão Colombo que o levou à Europa, em 1493, causando grande sensação entre os botânicos.Além de suas propriedades em ferro, potássio, vitamina C e fibras, o milho é utilizado em diversos ramos. Como integrante de antibióticos, plásticos, alimentos como pudins e farináceos, adesivos, tintas, insecticidas, óleos e xaropes.

A barba do milho é utilizada na medicina popular como diurético. E os povos andinos fazem uma bebida à base de milho chamada chicha.

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Como se guardavam as espigas. No Minho e nas Beiras, as

espigas, depois de descamisadas (desfolhada), eram guardadas nos espigueiros, canastros ou sequeiros.

Nestas construções utilizavam -se como materiais a pedra, a madeira e a telha.

Refira-se como curiosidade que os espigueiros da aldeia do Soajo assentavam em pilares encimados por pedra circulares que, propositadamente, impediam os ratos de subirem e comerem as espigas.

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OS PRIMEIROS MOINHOSO Pilão – o grão era esmagado com um maço. Moinho manual

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ESQUEMA COMPLETO DE UM MOINHO DE EIXO VERTICAL (RODÍZIO) Legenda: a - Moega

b - Tremonha ou quelhoc - Rela ou chamadourod - Mó moventee - Mó dormentef - Suporteg - Segurelhah - Veioi - Hastej - Pelak - Penal - Pontem - Trave do aliviadouron - Aliviadouroo - Aguilhãop - Cubo e agueiraq - Comporta ou pejadouro

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ASPECTO DETALHADO DE UM MOINHO DE RODÍZIO

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A VIDA CAMPESTRE (COSTUMES DO MINHO)

O moleiro e o moinho Transparecem nesta

aguarela aspectos da vida quotidiana dos camponeses.

Os ribeiros forneciam a energia necessária à moagem dos cereais, enquanto as mulheres lavavam aí as roupas.

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AZENHA(MOINHO DE ÁGUA DE EIXO HORIZONTAL)

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OUTROS TIPOS DE MOINHOS De vento: De construção

muito antiga, fazem o aproveitamento da energia eólica;

Localizam-se em colinas, perto do mar.

Em baixo, moinho típico dos Açores.

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AS MÓS Cada moinho

contém um par de mós, uma inferior, fixa, e outra superior, móvel.

Periodicamente as mós tinham de ser picadas pelo moleiro.

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O TRANSPORTE DA MOENGAO BURRO E O MACHO OU MULA ERAM, TRADICIONALMENTE OS ANIMAIS UTILIZADOS PELOS MOLEIROS PARA TRANSPORTAREM AS TALEIGAS

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AS TALEIGAS ERAM TRANSPORTADAS NO DORSO DOS ANIMAIS

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O AQUECIMENTO DO FORNO

Aquecia-se o forno com a rama do pinheiro. O fragueiro – pau comprido com a ponta endurecida pelo fogo – servia para remexer a lenha e as brasas, dando “lar” à base do forno.

Com o rodo puxavam-se as brasas para a boca e varia-se a base com um vassouro.

Com a pá colocava-se o pão no seu interior

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A Origem do Pão

Curiosidades O primeiro pão foi feito com glandes de de carvalho e

faia trituradas, sendo depois lavado com água fervente para retirar o amargor;

Antes do pão, já as farinhas eram utilizadas em sopas e mingaus; misturavam-se nas farinhas mel, azeite doce, mosto de uva, tâmaras esmagadas, ovos carne moída, formando-se espécie de bolos, que eram cozidos sobre pedras quentes.

Na Antiguidade, os deuses – e os mortos - eram honrados com oferendas de animais e flores feitas em massa de pão.

Egípcios e romanos distribuíam pães aos soldados como complemento do soldo, tendo perdurado este costume na Idade Média.

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O FABRICO DO PÃODepois de amassado, dava-se forma ao pão com a barqueadeira

Seguia-se o enfornar do pão

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Era frequente nas aldeias a utilização de fornos comunitários, designados de fornos do povo. Pão no forno

Tabuleiro com pão de trigo acabado cozer

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O Pão que se transformou em rosasLenda da Rainha Santa Isabel

O Rei D. Dinis tinha proibido a rainha de dar esmolas aos pobres, mas sempre desconfiou que ela o fazia quando ele se ausentava e, agora vendo o volumoso regaço achou que a tinha apanhado em flagrante. Provavelmente levaria pão e algumas moedas, pensava ele. Perguntou-lhe: “ Que levais no regaço, minha mui nobre esposa? - São rosas, senhor, são rosas. – Respondeu a rainha, deixando o rei irado, já com a certeza da desobediência da rainha. Era impossível haver rosas naquela época do ano. - Podeis mostrar-me essas rosas de Janeiro? – Perguntou D. Dinis ironicamente. - Se só vendo acreditais na minha palavra... – Dizendo isto abriu o regaço e surgiram as lindas rosas, que deixaram o rei, incrédulo, a exclamar: - ! Milagre! Em Janeiro não há rosas, só pode ser um milagre. Milagre!

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ESFA Trabalho realizado na abordagem ao Tema de Vida: “Do Artesanato à

Indústria”

Sub – Tema: “As Profissões Antigas”

Curso EFA Básico, Nível 3Cidadania e Empregabilidade

Janeiro de 2010 Formando: Elvira Sampaio

Formador: Professor Amaral Pinto