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Lenda do Rio Ave e da Serra da Cabreira Era uma vez uma menina pastora que veio dos lados de Espanha com o seu rebanho de cabras até que chegou a Agra. Ficou tão encantada com a paisagem que resolveu ficar por lá. Num belo dia de sol apareceu um cavaleiro com mais alguns colegas e ao ver a pastora ficou admirado com a sua beleza. Ele cumprimentou-a de forma terna e elogiou a sua beleza. Ela respondeu que não valia o elogio. O cavaleiro mandou afastar os companheiros, desmontou do cavalo e disse-lhe que iria ficar com ela naquele local só para a adorar. Trocaram juras de amor mas, um dia, o cavaleiro teve de partir. O cavaleiro prometeu que voltaria sem demora e disse-lhe que não podia viver sem ela. Ela ficou muito triste e pensando que poderia nunca mais o ver perguntou-lhe o nome. Ele respondeu que era o conde de uma vila próxima e que brevemente a viria buscar para o seu palácio. Ela esperou tanto tempo que quase morreu de fome, de frio e de desilusão, também. Angustiada pensou – Preciso de o encontrar, de o encontrar de novo …nem que para isso tenha de ser ave e voar… Como o seu amor nunca mais chegava chorou tanto que as suas lágrimas se transformaram num rio que foi banhar a terra do Conde que a abandonou: «Vila do Conde». Para que ninguém se esquecesse do amor entre a pastora e o Conde, o povo lembrou- se de chamar à Serra onde viveram o seu grande amor: «Serra da Cabreira» e já que ela queria ser ave e voar passaram a chamar ao rio «Rio Ave». Autor: Nuno Henriques Turma do 3º ano da E.B.1/J.I de Rossas, Vieira do Minho.

Powerpoint Lenda Do Rio Ave

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Lenda do Rio Ave e da Serra da Cabreira Era uma vez uma menina pastora que veio dos lados de Espanha com o seu rebanho de

cabras até que chegou a Agra. Ficou tão encantada com a paisagem que resolveu ficar por lá.

Num belo dia de sol apareceu um cavaleiro com mais alguns colegas e ao ver a pastora ficou admirado com a sua beleza. Ele cumprimentou-a de forma terna e elogiou a sua beleza. Ela respondeu que não valia o elogio.

O cavaleiro mandou afastar os companheiros, desmontou do cavalo e disse-lhe que iria ficar com ela naquele local só para a adorar.

Trocaram juras de amor mas, um dia, o cavaleiro teve de partir. O cavaleiro prometeu que voltaria sem demora e disse-lhe que não podia viver sem ela. Ela ficou muito triste e pensando que poderia nunca mais o ver perguntou-lhe o nome.

Ele respondeu que era o conde de uma vila próxima e que brevemente a viria buscar para o seu palácio.

Ela esperou tanto tempo que quase morreu de fome, de frio e de desilusão, também. Angustiada pensou – Preciso de o encontrar, de o encontrar de novo …nem que para isso

tenha de ser ave e voar… Como o seu amor nunca mais chegava chorou tanto que as suas lágrimas se

transformaram num rio que foi banhar a terra do Conde que a abandonou: «Vila do Conde». Para que ninguém se esquecesse do amor entre a pastora e o Conde, o povo lembrou-

se de chamar à Serra onde viveram o seu grande amor: «Serra da Cabreira» e já que ela queria ser ave e voar passaram a chamar ao rio «Rio Ave».

Autor: Nuno Henriques Turma do 3º ano da E.B.1/J.I de Rossas, Vieira do Minho.