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“As grandes coisas não são feitas por impulso, mas através de uma série de
pequenas coisas acumuladas”
(Vincent Van Gogh)
O que é Arte?
O debate sobre o que é Arte se
arrasta há séculos. Muito do que é
chamado arte é tão remoto e
estranho que força os limites da
credulidade e solapa a
apreciação.
A seguir, algumas tentativas de
diversas pessoas para definir arte:
Fotoabstracionista Arthur Dove (anterior a 1920):
“[Arte] é a forma que a ideia toma na imaginação e não a
forma tal qual existe no exterior.”
Expressionista Oskar Kokoscha (1936):
“[Arte] é uma tentativa de repetir o milagre que a mais
humilde das camponesas é capaz a qualquer momento, o
de produzir a vida magicamente, a partir do nada.”
Realista Bem Shahn (1967): [Arte] é a descoberta de
imagens durante a obra, o reconhecimento de formas e
contornos que emergem e despertam uma resposta em
nós.”
Cavalo Pintura em caverna de Lascaux,
França, 15.000 - 13.000 a.C.
O que é Arte?
Concluímos que arte é toda forma de expressão do
íntimo, é comunicação. Quem faz arte, quer expressar,
quer comunicar algo a alguém.
O homem da Pré-História já fazia arte quando
“pintava” bisões, veados, cavalos, bois, mamutes e
javalis nos recessos das cavernas, há
aproximadamente 15.000 a.C. Obviamente o objetivo
não era adornar cavernas, mas uma tentativa de
controlar ou aplacar as forças da natureza, dessa
forma já expressando uma possível crença. Alguns
arqueólogos especulam que, esses humanos (Cro-
Magnon, evolução do homem Neanderthal) criavam
essas figuras para garantir uma boa caça.
Os Sentidos Nossos sentidos são a audição, a visão, o
olfato, o paladar e o tato. Os primeiros prazeres da vida são captados pela boca (paladar) e pelo tato.
Nosso primeiro contato com o mundo é:
1ª. Fase – estado fetal
2ª. Fase - sugar, ingerir. Apropriar-se, tomar para si. Egoísmo. Absorção, ingestão.
3ª. Fase - cerebral. Três quartos dos seres humanos não chegam à terceira fase.
Descobrindo os sentidos
Aguce a percepção
(sensazione) Podemos desenvolver a percepção refinando os sentidos,
como fez Leonardo Da Vinci. Assim ele viu coisas que ninguém mais era capaz de ver, como os detalhes dos movimentos de um pássaro e as nuances da luz do pôr-do-sol, que reproduziu em seus quadros. Para isso alimentou sua sensibilidade perceptiva: trabalhava ao som de boa música, apreciava as texturas dos tecidos finos, criou sua própria colônia (feita de lavanda e água de rosas) e se cercava de elegância e beleza. Fazia tudo isso não só para gozar tais prazeres, mas porque acreditava que “os sentidos são os sacerdotes da alma”, conforme escreveu. Para elevar a sensazione ao nível espiritual, é preciso despertar nosso olhar interior, ficar atento ao movimento presente e sentir a alma de cada criatura viva, enxergando em cada uma delas a obra do Criador, como fez Da Vinci.
Fonte: Da Vinci Decodificado – Descobrindo os Segredos Espirituais dos Sete Princípios de Leonardo
“Para transformar o mundo, devemos começar por nós mesmos; e o que é importante em começar por nós mesmos é a intenção. A intenção deve ser compreender-nos a nós mesmos e não deixar aos outros a tarefa de se transformarem... Esta é a nossa responsabilidade, minha e tua; porque, por menor que seja o mundo em que vivemos, se pudermos introduzir um ponto de vista radicalmente diferente em nossa existência cotidiana, talvez possamos afetar o mundo inteiro.” (J.Krishnamurti “Self Knowledge”, em The First and Last Freedom)
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