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1º Encontro Interdiocesano · 1º Encontro Interdiocesano Dioceses: Florianópolis; Tubarão; Criciúma O que é um encontro interdiocesano? É o encontro entre duas ou maisdiocesesvizinhas

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1º Encontro InterdiocesanoDioceses: Florianópolis; Tubarão; Criciúma

O que é um encontro interdiocesano? É o encontro entre duas oumais dioceses vizinhas.

NaAssembléia Regional de 2006, em Lages, foi aprovada a propostade D. Orlando Brandes (na época Bispo de Joinville) de se fazer umEncontro Interdiocesano dos Grupos de Reflexão. Esse modo de evangeli-zar, como Igreja nas Casas, é, na verdade, uma presença forte e mesmoprioridade em cada uma das dez dioceses do Regional Sul 4, embora comnomes diferentes: Grupos de Reflexão, Grupos de Família, Grupos Bíblicosde Reflexão e Grupos Bíblicos em Família – sigla comum: GR/F.

Lá mesmo, o foi marcado para o dia, com o objetivo de visibilizar, celebrar e fortalecer os vários grupos

existentes no Regional Sul 4, em todas as dioceses.Por razões práticas, considerando-se as distâncias entre as dioce-

ses e outros fatores, foi decidido fazer o Encontro por regiões. Assim, oRegional foi dividido em quatro blocos reunindo as dioceses por proximida-de: Chapecó, Caçador e Joaçaba em ; Rio do Sul e Lages em

; Joinville e Blumenau em ;

Desde dezembro de 2007, as dioceses vêm-se reunindo nos blocospara preparar o evento na sua concreta realidade, focalizando o objetivocomum: animar e fortalecer a caminhada; partilhar as experiências emotivar para que os membros dos grupos vivenciem com alegria a missãode serem discípulos missionários de Jesus Cristo.

AArquidiocese de Florianópolis e as Dioceses de Tubarão e Criciúmaestarão reunidas na no das

para celebrar, refletir e reafirmar o rumo da caminhada dos Gruposde Família (Dioceses de Tubarão e Criciúma) e dos Grupos Bíblicos emFamília, da nossaArquidiocese.

Para que este evento aconteça de maneira organizada, decidimosem reunião com os articuladores comarcais que as

sejam distribuídas pelas paróquias, a serem representadaspor cinco) pessoas membros dos GBF. Essa organização fica a cargoda Coordenadora Arquidiocesana, juntamente com as equipes de articula-ção comarcal e os coordenadores e coordenadoras das paróquias.

Interdiocesano 14 de setembrode 2008

Caçador Riodo Sul Joinville

Cidade de Tubarão, dia 14 de setembro, 9hsàs 17hs,

320 vagas da nossaArquidiocese

05 (

Tubarão, Criciúma eFlorianópolis

Contamos com o apoio dos Senhores Párocos, Vigários,Diáconos, na divulgação e na animação dos participantes

que representarão a sua paróquia.

em Tubarão.

Coordenação Arquidiocesana dos GBF

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Encontros para os Grupos Bíblicos em FamíliaTempo Comum – 2008

“DE GRAÇA RECEBESTES, DE GRAÇA DAI”

Arquidiocese de Florianópolis

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SUMÁRIOApresentação ..................................................................................... 3Orientações para os animadores e animadoras dos Grupos Bíblicos em Família ........................................................................... 4Celebração Inicial: Celebrando a caminhada de nossa Igreja diocesana ................................................................................. 61º encontro: Igreja diocesana: casa e escola de comunhão .......... 142º Encontro: Fidelidade – um sim assumido ................................... 213º Encontro: Sacramentos: fontes de amor e vida .......................... 274º Encontro: Viver e testemunhar a Vida Sacramental ................... 345º Encontro: Discípulos Missionários hoje ..................................... 396º Encontro: Ecumenismo: sinal do amor de Deus na

comunhão ................................................................... 457º Encontro: Centenário da Diocese – Celebrando

a fraternidade ............................................................ 528º Encontro: “Escolhe, pois a vida” ................................................. 589º Encontro: Vocação humana e cristã .......................................... 6510º Encontro: Família: berço da vida ................................................... 7111º Encontro: Juventude: avanços e desafios ...................................... 7612º Encontro: Vida, dignidade e missão da Pessoa Idosa ................... 8313º Encontro: A política como instrumento de felicidade ...................... 8914º Encontro: Bíblia – A Palavra de Deus ............................................. 9515º Encontro: Plantar, construir – Servir à Comunidade..................... 10116º Encontro: Igreja Diocesana – Evangelho e Cidadania ................. 10717º Encontro: Nossas santas Padroeiras ............................................114Equipe de Elaboração, Revisão e Editoração ................................ 121Equipes de Articulação .................................................................. 122Avaliação ........................................................................................ 123

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APRESENTAÇÃO

O que devemos fazer?

Como não podia deixar de ser, os temas destes Encontros para os Grupos Bíblicos em Família – Tempo Comum 2008 são envol-vidos pela celebração do centenário da “Diocese” de Florianópolis. Reconhecemos que temos mil motivos para renovar constantemente nosso agradecimento a Deus. Mais: mesmo que envolvêssemos todos os arquidiocesanos nessa tarefa, nossa ação de graças seria insuficien-te diante dos muitos dons recebidos. “Irmãos, o que devemos fazer?” (At 2,37). Essa pergunta, feita pelos que estavam em Jerusalém, por ocasião das solenidades de Pentecostes, torna-se nossa.

Sim, o que devemos fazer, diante das graças recebidas ao longo dos 100 anos de vida diocesana? A resposta a essa pergunta poderá ser dada pelos próprios Grupos Bíblicos de em Família, ao longo de suas orações e reflexões neste Tempo Comum. Para ajudá-los a res-ponder, antecipo que o agradecimento que Deus mais espera de nós é a decisão de buscar a santidade. Assim, com o coração agradecido, somos chamados a nos voltar, com renovada atenção, para Jesus Cristo, o Filho do Deus vivo. Ele precisa ser mais conhecido, amado e imitado por nós, seus discípulos e missionários.

“O que devemos fazer?” O lema de nosso centenário resume a resposta que somos chamados a dar: “De graça recebestes, de graça dai” (Jesus Cristo – Mt 10,8).

Dom Murilo S.R. Krieger, scjArcebispo de Florianópolis

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ORIENTAÇÕES PARA OS ANIMADORES E ANIMADORAS DOS

GRUPOS BÍBLICOS EM FAMÍLIA

Os animadores e animadoras dos Grupos Bíblicos em Família exercem um ministério bonito e importante na nossa Igreja arquidio-cesana. As presentes orientações sejam vistas como lembretes, como ajuda na sua missão de dinamizar o funcionamento dos Grupos:

1. PLANEJAMENTO: Dar início aos grupos. Colaborar com a pa-róquia na divulgação e organização da prioridade única da Ação Pastoral Evangelizadora em nossa Arquidiocese, que são os Grupos Bíblicos em Família.

2. CELEBRAÇÃO INICIAL: Prepará-la bem. Reunir os vários grupos da comunidade ou da paróquia para fazê-la em comum.

3. AMBIENTE: É muito importante usar a criatividade, preparando bem o ambiente, com alguns símbolos que ilustrem a idéia central do encontro.– Símbolo forte, que deveria estar sempre presente, é a casinha,

porque identifica os Grupos Bíblicos em Família como “Igreja nas casas”, lembrando as primeiras comunidades cristãs.

– A Bíblia não pode faltar, porque é a fonte inspiradora de toda oração, reflexão e proposta de ação do grupo. É importante que todos os participantes a levem sempre, e que se acostumem a ler com antecedência o texto proposto para cada encontro.

4. CANTOS: Quando não são conhecidos, poderão ser rezados, ou substituídos por outros que o grupo conhece. (Há um CD do livreto.)

5. GENTE NOVA: Apresentar os novos membros ao grupo. Promover um clima de acolhida e bem-estar para todos.

6. TAREFAS DO GRUPO: Envolver todos os participantes, distri-buindo responsabilidades. Dar atenção especial aos jovens e crianças. Se o grupo se tornar muito grande, a ponto de dificultar a participação ativa de todos, a saída seria propor que alguns membros, já bem familiarizados com a vida dos grupos, se dis-

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ponham a iniciar novos grupos, colaborando com a difusão desta prioridade da arquidiocese na sua paróquia ou comunidade.

7. QUESTÕES DA COMUNIDADE: Trazê-las para o grupo, conver-sar sobre elas. Lembrar as necessidades materiais e espirituais da comunidade (água, esgoto, lixo, calçamento, policiamento, controle do tráfico e uso de drogas, violência, locais para ce-lebrações e de lazer, etc.), a fim de que o grupo esteja sempre atento, valorizando a vida e colaborando com o bem-estar da comunidade.

8. COMPROMISSOS: Insistir neles, a fim de que a vida do grupo não fique restrita àquela hora do encontro e desligada da realidade. Se o compromisso sugerido para um encontro for difícil de ser executado, escolha-se outro. O importante é ligar sempre oração, reflexão e ação.

9. AVALIAÇÃO: É importante fazer a avaliação dos encontros do livreto. Avaliando é que se aprende a melhorar a qualidade do nos-so trabalho de evangelização. Após o último encontro, provoque o grupo a fazer a avaliação em conjunto, seguindo o questionário que está no final do livreto e envie para:

Coordenação Arquidiocesana dos Grupos Bíblicos em Família.

Rua Esteves Junior, 447 – Centro88015-130 – Florianópolis/SC

E-mail: [email protected]

10. CONTINUIDADE: Manter o grupo bem unido e articulado, moti-vando-o a dar continuidade aos encontros durante todo o ano. A equipe de redação prepara um livreto para os encontros de cada tempo litúrgico do ano, ou seja: Advento e Natal; Quaresma e Páscoa; Tempo Comum.

Obrigada pela sua valiosa colaboração e bom trabalho!

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Celebração inicial

CELEBRANDO A CAMINHADA DE NOSSA

IGREJA DIOCESANA

Ambiente: Bíblia, vela, pão e uva, casinha, imagem dos padroeiros das comunidades e dos padroeiros dos grupos (se houver), cartazes dos livretos anteriores e algum símbolo que lembre a vivência da comunidade.

Acolhida: Duas pessoas membros dos gru-pos.

(Organizar a acolhida. É importante que se apresentem as pessoas que estão vin-

do pela primeira vez.)

Motivação e oração inicial

Animador(a): Sejam todos e todas bem-vindos! Após vivermos inten-samente o Tempo Pascal, estamos agora, com esta Celebração, iniciando o Tempo Comum. Vamos nos acolher e nos cumprimen-tar, desejando uns aos outros a paz de Cristo ressuscitado.

(Tempo para que todos se cumprimentem.)

A: Cantando, acolhemos alguns símbolos que fazem parte da nossa caminhada de Igreja diocesana.

(Entram alguns símbolos: a casinha, as imagens dos padroeiros e o símbolo que lembre a vivência da comunidade,

junto à procissão de entrada.)

Canto: Eis me aqui, Senhor

/: Eis-me aqui, Senhor! Eis-me aqui, Senhor! Pra fazer tua vontade, pra viver do teu amor. Pra fazer tua vontade, pra viver do teu amor: Eis-me aqui, Senhor. :/

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1. O Senhor é o Pastor que me conduz, por caminhos nunca vistos me enviou. Sou chamado a ser fermento, sal e luz, e por isso respondi: Aqui estou.

A: Irmãos e irmãs, neste ano da graça em que celebramos, com entusiasmo, o centenário de nossa Igreja diocesana, estamos vivendo um momento de intenso ardor missionário. Agradeçamos as graças recebidas do grande amor de Deus, que nos reúne e nos fortalece no anúncio do Evangelho. Saudemos a Trindade Santa, cantando.

Canto: Em nome do Pai...A: Vamos recordar: No ano passado começou o processo de prepa-

ração para bem celebrarmos o centenário de criação da diocese de Florianópolis. Falamos e refletimos sobre o assunto nos livretos do Tempo Comum, do Advento/Natal e no livreto da Quaresma/Páscoa deste ano.

(Entram os cartazes dos livretos anteriores.)

Canto: Hino do centenário

/: De graça recebestes, de graça dai :/1. Discípulos e missionários de Jesus Cristo, fiéis ao Evangelho,

seguindo sua Cruz! Cem anos já foram passados que a diocese criada por Pio Décimo foi dom de Deus!

A: Neste livreto do Tempo Comum, queremos proclamar as maravi-lhas do Senhor: visitando as famílias, evangelizando nas casas e celebrando a caminhada de nossa Igreja centenária na comu-nidade e na paróquia.

Todos(as): Bendito sejais, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, por-que em vossa infinita bondade nos dais a graça de celebrar o centenário de criação da nossa diocese.

Leitor(a) 1: Celebrar os cem anos da diocese de Florianópolis é impor-tante, porque tomamos consciência de que não somos apenas um grupo de pessoas que se reúne a cada semana, ou apenas vai à missa aos domingos.

L 2: Somos uma Igreja diocesana que se reúne para refletir a fé e a vida, anunciando a Boa Nova, oferecendo nossas vidas na cons-trução do Reino de Deus.

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T: Somos agradecidos pela fidelidade dos que nos antece-deram, pelos bispos que aqui trabalharam, pelos padres e diáconos que vos serviram, pelos leigos e leigas que aqui viveram sua fé e pelos religiosos e religiosas que testemu-nharam o Reino futuro.

L 3: Celebrar o centenário também é acolher com alegria a proposta do 1º Encontro Interdiocesano dos Grupos de Reflexão e Família (GR/F), decidida na Assembléia Regional. Esse Encontro tem o objetivo de tornar visíveis, celebrar e fortalecer os vários Grupos de Reflexão e Família em todas as dioceses do Regional.

L 4: A história da nossa Igreja diocesana foi construída pelos que nos antecederam e, hoje, continua a ser escrita por nós. Portanto, queremos dar graças ao Senhor por todas as pessoas e todos os fatos que contribuíram e contribuem para a evangelização.

T: Os dons recebidos nos fazem lembrar a advertência de vosso Filho: “De graça recebestes, de graça dai!” (Mt 10,8).

L 1: A história de um povo, de uma cidade e de uma diocese se constrói com a participação dos filhos e filhas de Deus que se empenham com fé, esperança e doação a serviço do Reino.

T: Como discípulos e missionários de Jesus Cristo, desejamos reconhecer sua presença na Palavra e na Fração do Pão e, com alegria, continuar proclamando: Ele está no meio de nós!

L 2: A caminhada de nossa Igreja centenária é de alegrias e tristezas, certezas e incertezas, lutas e conquistas, desafios e vitórias, es-perança e unidade.

T: Queremos Pai, fazer vossa vontade, sendo Povo Santo, Igreja diocesana, sinal do vosso amor na comunhão e na missão.

L 3: As sementes lançadas em solo fértil germinaram, cresceram e deram frutos de fraternidade, justiça, amor, paz e solidariedade. Pelos frutos que colhemos e pelos desafios que enfrentamos com coragem e confiança damos graças ao Senhor.

T: Na caminhada para vós, anima-nos a intercessão da Mãe de vosso Filho, Nossa Senhora do Desterro. A vós, Pai, com o Filho e o Espírito Santo, honra e glória, louvor e gratidão, pelos séculos sem fim. Amém!

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Canto: Hino do Centenário

/:De graça recebestes, de graça dai:/ 4. O bem que nós realizamos foi pura graça: são obras que o

Senhor preparou para nós! Queremos acolher a todos em torno à Mesa, e continuar clamando: Ele está entre nós!

6. Queremos, Pai, ser vosso povo, Igreja santa, Sinal do vosso amor, comunhão e missão! O nosso ouvido está atento à voz do Espírito. O Espírito que fala às Igrejas nos diz:

A Palavra de Deus ilumina

A: Deus nos fala quando rezamos, proclamamos e ouvimos sua Palavra. Vamos acolher a Palavra de Deus, cantando:

(Entra a Palavra de Deus com a vela, o pão e as uvas.)

Canto: Teu povo aqui reunido

1. Teu povo aqui reunido procura vida nova. Tu és a esperança, o Deus que nos consola.

/: Fala, Senhor, fala da vida. Só tu tens palavras eternas, queremos ouvir. :/

Leitor(a) da Palavra: Proclamação da Leitura da primeira carta de Paulo aos Tessalonicenses, capítulo primeiro e versículos de 1 a 10 (1Ts 1, 1-10).

(Silêncio para a interiorização da Palavra que ouvimos.)

A: O texto bíblico é uma saudação de Paulo à comunidade dos Tes-salonicenses. Para entendermos melhor, vamos ler novamente o texto, bem devagar.

(Tempo para ler pausadamente o texto bíblico.)

1. Que palavra ou versículo mais nos chamou atenção?2. De que forma, ou através de quem, cada qual de nós conheceu

a Palavra de Deus?3. Para nós, que estamos aqui, é importante pertencer à Igreja,

ou cada qual poderia servir a Deus sozinho e do seu jeito?4. Sabemos o que é uma diocese, uma comarca, uma paróquia,

às quais pertencemos?

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5. Podemos lembrar e contar como imaginamos o que a Igreja fez nesses cem anos de diocese?

Aprofundando a Palavra

A: No texto bíblico que ouvimos, Paulo se alegra com a fé, o com-promisso e o testemunho da comunidade.

T: Irmãos amados por Deus, vós sois dos seus escolhidos, pois o nosso anúncio do Evangelho aconteceu entre vós... (1Ts 1, 4-5).

L 4: A Igreja é a comunidade cristã local formada por pessoas que acreditam em Deus e se comprometem com o testemunho de Jesus Cristo.

L 1: O Evangelho, anunciado pelos que nos antecederam, se pro-pagou, levando a todos a esperança, a paz e o amor do Deus verdadeiro e único, que se faz presente na história.

T: Continuamente, diante de Deus nosso Pai, lembramo-nos da ação de vossa fé, do esforço de vosso amor e da firme esperança em nosso Senhor Jesus Cristo (1Ts, 1,3).

L 2: Nossa missão é continuar evangelizando, animados pela fé, bus-cando a conversão e a santidade, testemunhando a Ressurreição de Jesus Cristo, o Senhor da vida.

T: Agradecemos a Deus sem cessar, porque, ao receberdes a Palavra de Deus que ouvistes de nós, vós a recebestes não como palavra humana, mas como o que ela é de fato: Palavra de Deus... (1Ts 2, 13).

L 3: Queremos celebrar o centenário de nossa diocese, relembrando o passado, vivendo o presente, reconhecendo os dons e as mara-vilhas de Deus na vida do povo, fazendo e refazendo a história.

Canto: /: Animados pela fé e bem certos da vitória, vamos fincar nosso pé e fazer a nossa história. E fazer nossa história, animados pela fé.: /

Compromisso

A: Deus nos chama, nos convoca e envia em missão. Evangelizar é se comprometer com o seu projeto de vida. Os compromissos

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propostos nos livretos podem sugerir um processo de conversão de nossas atitudes de vida pessoal e da vida em comunidade.– Perseverar e ter convicção da importância dos Grupos Bíblicos

em Família, a “Igreja nas casas”. – Conhecer a história dos nossos grupos (GBF), de nossa co-

munidade, da paróquia e da diocese. – Acolher, ajudar e orientar famílias empobrecidas e as que

chegam em nossas comunidades e paróquia. – Ser fiel no compromisso de promover e defender a vida em

todas as circunstâncias e dimensões. – Engajar-se nos Conselhos e nas Associações de Bairro, reivin-

dicando melhores condições de vida para todos; ou na Pastoral da Criança, na Pastoral do Idoso e nas ações sociais.

Canto: Hino dos Grupos Bíblicos em Família (GBF)

/: É fé e vida na partilha. É Grupo Bíblico em Família :/

2. Igreja nas casas! O centro é a Bíblia, resposta divina a huma-nas questões. Assim, a oração, reflexão da Palavra, motiva e orienta concretas ações.

Oração e bênção final

A: Agradeçamos e louvemos ao Senhor Deus por ter despertado em tantas pessoas a consciência de comunidade e de participação nesta Igreja divina e humana, santa e pecadora, povo de Deus a caminho da libertação.

L 4: Na missão de evangelizar, muitos irmãos e irmãs se colocam a serviço do povo de Deus nos diferentes ministérios da Igreja: Bispos, Padres, Diáconos, Religiosos e Religiosas, Leigos e Lei-gas.

L 1: Os Grupos Bíblicos em Família, as Comunidades Eclesiais de Base (CEBs), as Pastorais, os Movimentos, enfim, todas as for-ças vivas da Igreja, que contribuem no anúncio do Evangelho, na construção de uma sociedade mais justa e fraterna.

Canto: /: Entoai ação de graças e cantai um canto novo. Aclamai a Deus Javé, aclamai com amor e fé! :/

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L 2: Agradeçamos e louvemos a Deus, recordando as pessoas, as famílias, os acontecimentos das nossas comunidades, das pa-róquias e da Arquidiocese, que se empenham na promoção da dignidade humana e da vida em todas as suas dimensões.

Canto: /: Entoai ação de graças e cantai um canto novo. Aclamai a Deus Javé, aclamai com amor e fé! :/

A: Rezemos em dois coros o hino de louvor da Carta de São Paulo aos Efésios (1,3-10), hino de louvor a Deus Uno e Trino, por caminhar conosco e nos fortalecer na caminhada de nossa Igreja.

Lado A: Bendito seja Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos abençoou com toda bênção espiritual nos céus em Cristo.

Lado B: Nele, Deus nos escolheu, antes da formação do mundo, para sermos santos e íntegros diante dele, no amor.

Lado A: Conforme o desígnio benevolente de sua vontade, ele nos pre-destinou à adoção como filhos e filhas, por obra de Jesus Cristo, para o louvor de sua graça gloriosa, com que nos agraciou no seu bem amado.

Lado B: Nele, e por seu sangue, obtemos a redenção e recebemos o perdão de nossas faltas, segundo a riqueza da graça que Deus der-rama sobre nós com abundância, abrindo-nos para toda sabedoria e inteligência.

Lado A: Ele nos fez conhecer o mistério benevolente que formou desde sempre em Cristo, para realizá-lo na plenitude dos tempos: sob uma só cabeça, Cristo, tudo o que existe no céu e na terra.

Lado B: Em Cristo somos feitos seus herdeiros; conforme o projeto da-quele que tudo conduz, fomos predestinados a ser o louvor da sua glória. Nele vós ouvistes a palavra da verdade, a Boa Nova da vossa salvação.

Canto: /: Entoai ação de graças e cantai um canto novo. Aclamai a Deus Javé, aclamai com amor e fé. :/

A: Pedimos ao Pai que abençoe o pão e as uvas: fruto de nosso trabalho e símbolo de doação, de fraternidade, que será partilhado entre nós, após a bênção final.

T: Pai nosso, que estais no céu...

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T: Que o Senhor nos abençoe e nos guarde. Que o Senhor nos mostre a sua face e nos conceda a sua graça. Que o Senhor volte o seu rosto para nós e nos dê a sua paz.

A: Irmãos e Irmãs! Permaneçamos no amor e na paz de Deus.

T: Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.

(Partilhemos o pão e as uvas; se sobrar, levar para as pessoas da família.)

Canto: Hino dos GBF

1. Igreja nas casas! Os grupos se encontram em torno da Bíblia, Palavra de Deus. Refletem, conversam, e rezam, e cantam, na prece entrelaçam a terra e os céus.

/: É fé e vida na partilha. É Grupo Bíblico em Família. :/3. Igreja nas casas! A arquidiocese nos chama e convida a

evangelizar. Os grupos refletem o rosto da Igreja, que é graça presente em todo lugar.

Atenção: É bom que nos preparemos para o próximo encontro, lendo o tema e o texto bíblico.

É importante levar a Bíblia em todos os encontros.

LEMBRETE

Organizem-se desde já: A nossa Arquidiocese e as Dioceses de Tubarão e Criciúma estarão reunidas com os membros dos Grupos Bíblicos em Família, no dia 14 de setembro, das 8hs às 17hs, na cidade de Tubarão, para

celebrar, refletir e reafirmar o rumo da caminhada.

Cada paróquia terá 05 vagas.

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1º Encontro

IGREJA DIOCESANA: CASA E ESCOLA DE

COMUNHÃO

“Eu sou a videira, e vós, os ramos. Aquele que permanece em mim, como eu nele, esse dá muito fruto; pois, sem

mim nada podeis fazer” (Jo 15,5).

Ambiente: Bíblia, casinha, figuras (de pes-soas atuando na comunidade, de família reunida, de pessoas exercendo sua profis-

são, servindo aos pobres, atuando na política, ajudando umas às outras, trabalhando juntas, em reunião, em oração ...); símbolos

da Eucaristia (pão, uva, peixe...)

Acolhida: De forma espontânea e alegre, pelas pessoas da casa ou pelo animador(a).

Animador(a): Iniciemos o nosso encontro com a partilha do compromisso assu-mido na semana que passou.

(Tempo para conversar.)

Motivação e oração inicial

A: Irmãos e irmãs, louvado seja nosso Senhor Jesus Cristo!

Todos(as): Para sempre seja louvado!A: No encontro de hoje iremos nos ocupar com o tema da Unidade,

ou da Comunhão e da Espiritualidade da Comunhão. Será o as-sunto da nossa oração, da nossa reflexão e da tomada de novas decisões.

Vamos comentar os símbolos que estão aqui diante de nós, levan-do em conta a relação deles com o assunto que iremos tratar.

(Tempo para conversar.)

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Canto: /: Onde o Amor e a Caridade, Deus aí está. :/A: Estamos aqui porque cremos em Deus, que é comunidade de três

pessoas, e que nos criou para participarmos de sua vida divina. Então, tracemos sobre nós o Sinal da Cruz e digamos:

T: Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.A: No capítulo 17 do Evangelho de São João, encontramos a “Ora-

ção de Jesus”. Aproximava-se a hora de sua partida. Levantou os olhos para o céu, dirigiu-se ao Pai, e rogou por todos nós, para que tivéssemos a graça da vida em comunhão.

T: Queremos nos unir a Ele em oração para, com Ele, revivermos, hoje, aquele maravilhoso encontro com o Pai: (cfr. Jo 17)

Lado A: “Pai, é chegada a hora. Glorifica teu Filho, para que o Filho te glorifique a ti”.

Lado B: “Revelei teu nome àqueles que do mundo me deste. Eram teus e tu os deste a mim; e eles guardaram a tua palavra”.

T: “Pai santo, guarda-os em teu nome, para que sejam um como nós e para que o mundo creia”.

Lado A: “Eu não rogo que os tires do mundo, mas que os guardes do maligno”.

Lado B: “Consagra-os na verdade: a tua palavra é verdade. Assim como tu me enviaste ao mundo, também eu os enviei ao mundo”.

T: “Pai santo, guarda-os em teu nome, para que sejam um como nós e para que o mundo creia”.

Lado A: “Em favor deles eu mesmo me consagro, para que também eles sejam consagrados na verdade”.

Lado B: “Não rogo apenas por eles, mas por todos aqueles que acre-ditarem em mim pela sua palavra”.

T: “Pai santo, guarda-os em teu nome, para que sejam um como nós e para que o mundo creia”.

Lado A: “Dei-lhes a glória que tu me deste, a fim de que sejam um como nós somos um. Eu neles e tu em mim, para que sejam perfeitos na unidade, e o mundo conheça que tu me enviaste e que os amaste, como amaste a mim”.

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Lado B: “Pai, quero que os que me deste estejam também comigo onde eu estiver, para que vejam esta minha glória que me deste, porque me amaste antes da criação do mundo”.

T: “Pai santo, guarda-os em teu nome, para que sejam um como nós e para que o mundo creia”.

Lado A: “Pai justo, mesmo se o mundo não te conheceu, eu te conheci, e estes conheceram que tu me enviaste”.

Lado B: “Eu lhes fiz conhecer o teu nome e ainda o farei conhecido, para que o amor com que me amaste esteja neles, e eu neles”.

T: “Pai santo, guarda-os em teu nome, para que sejam um como nós e para que o mundo creia”.

Canto: Onde o amor e a caridade./: Onde o Amor e a Caridade, Deus aí está. :/

1. Congregou-nos num só corpo o amor de Cristo. Exultemos, pois, e nele jubilemos. Ao Deus vivo nós temamos, mas ame-mos. E, sinceros, uns aos outros nos queiramos.

2. Todos juntos, num só corpo congregados, pela mente não sejamos separados. Cessem lutas, cessem rixas, dissensões, mas esteja em nosso meio Cristo Deus.

Ouvindo a Palavra de Deus

A: O próprio Jesus afirma que precisamos permanecer unidos a Ele como o ramo à videira:

Leitor(a) da Palavra 1: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São João, capítulo 15, versículos de 1 a 11 (Jo 15,1-11).

Canto: /: Jesus Cristo ontem, hoje e sempre! * Ontem, hoje e sempre, aleluia! :/

A: Vejamos como a prática da comunhão produzia frutos na vida das primeiras comunidades cristãs:

Leitor(a) da Palavra 2: Leitura do Livro dos Atos dos Apóstolos, capítulo 4, versículos de 32 a 37 (At 4,32-37).

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Canto: Os cristãos tinham tudo em comum, dividiam seus bens com alegria. /: Deus espera que os dons de cada um, se repartam com amor no dia-a-dia. :/

(Um breve silêncio.)

Aprofundando o tema

A: Na Carta Apostólica “Novo Millennio Ineunte”, João Paulo II diz coisas muito importantes que iremos retomar agora:

T: “Fazer da Igreja a casa e a escola da comunhão: eis o grande desafio, se quisermos ser fiéis ao desígnio de Deus e corresponder às expectativas mais profundas do mundo”.Leitor(a) 1: Ele mesmo faz a pergunta: “O que significa isso?” E responde:

T: “Antes de programar iniciativas concretas, é preciso promo-ver uma espiritualidade da comunhão, elevando-a ao nível de princípio educativo em todos os lugares onde se plasma o ser humano e o cristão”.

Lado A: “Onde se educam os ministros do altar, as pessoas consagra-das, os agentes pastorais”.

Lado B: “Onde se constroem as famílias e as comunidades”.

L 2: Isso quer dizer que, antes de qualquer coisa, é necessário educar e formar as pessoas: crianças, jovens e adultos, tendo sempre, como fundamento, inspiração e referencial, a espiritualidade da comunhão.

A: O saudoso “João de Deus” ensina que a espiritualidade da co-munhão consiste em quatro pontos fundamentais:

T: Primeiro: espiritualidade da comunhão é “ter o olhar do co-ração voltado para o mistério da Trindade, que habita em nós e cuja luz há de ser percebida também no rosto dos irmãos e irmãs que estão ao nosso redor”.

L 3: É preciso aprender a ver no rosto das pessoas, com os olhos da fé, o brilho de Deus que mora nelas.

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T: Segundo: espiritualidade da comunhão é “ser capaz de sentir o irmão e a irmã de fé na unidade profunda do Corpo Místico de Cristo, isto é, como «alguém que faz parte de mim»”.

L 4: “Para saber partilhar as suas alegrias e os seus sofrimentos”.

L 1: “Para intuir os seus anseios e dar remédio às suas necessidades”.

L 2: “Para oferecer-lhe uma verdadeira e profunda amizade”.

T: Terceiro: espiritualidade da comunhão é “ter a capacidade de ver, antes de tudo, o que há de positivo na outra pessoa”.

L 3: “Para acolher e valorizar as qualidades da outra pessoa como dom de Deus: um «dom para mim», assim como são um «dom para o irmão ou irmã que diretamente as recebeu»”.

T: Quarto: espiritualidade da comunhão é “saber «criar espaço» para o irmão ou a irmã”.

L 4: “Levando «os fardos uns dos outros» (Gal 6,2).

L 1: “Rejeitando as tentações egoístas que sempre nos perseguem e geram competição, intrigas, suspeitas, ciúmes”.

L 2: “Ninguém deve iludir-se! Sem essa espiritualidade da comunhão, qualquer outra iniciativa daria às nossas comunidades apenas uma aparência de comunhão”.

T: “Um renovado anúncio do Evangelho não pode ser coerente e eficaz, se não for acompanhado por uma robusta espiritualidade da comunhão” (João Paulo II).

Canto: Ainda que eu fale.

1. Ainda que eu fale as línguas dos homens, ainda que eu fale a língua dos anjos, serei como bronze que soa em vão, se eu não tenho amor, amor aos irmãos.

/: O amor é paciente e tudo crê... É compassivo, não tem rancor. Não se alegra co’a injustiça, e com o mal. Tudo suporta! É dom total! :/

2. Ainda que eu tenha vigor de profeta, e o dom da ciência, firmeza na fé; ainda que eu possa transpor as montanhas, se eu não tenho amor, de nada adianta!

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Compromisso

A: O documento de Aparecida afirma que “a vocação ao discipulado mis-sionário é con-vocação à comunhão em sua Igreja. Não há discipulado sem comunhão”.1. Qual foi o grande ensinamento da

Palavra de Deus que ouvimos no encontro de hoje?

(A oração de Jesus, a videira e os ramos e os primeiros cristãos.)

2. Quais os quatro pontos da espiritualidade da comunhão? Como poderíamos explicá-los com palavras simples?

3. Como seria a prática de vida de uma pessoa que adota para si a espiritualidade da comunhão? Dê alguns exemplos.

4. O que precisaríamos fazer para que a espiritualidade da co-munhão se torne realidade entre nós?

(Tempo para conversar e assumir compromissos.)

Oração e bênção final

A: Então, agora todo mundo já sabe: nosso grupo, nossa família, nossa comunidade, as catequeses, os grupos de jovens, as pastorais, os movimentos e todos os nossos ambientes de vida devem tornar-se “casa e escola de comunhão”.

T: Isto significa que a “comunhão” deve ser vivida e ensinada.Lado A: Senhor Jesus Cristo, fica conosco e ajuda-nos a permanecer-

mos unidos a ti e em ti, pela prática da tua Palavra, pela vivência dos sacramentos e pela oração.

Lado B: Ajuda-nos a viver de tal forma a espiritualidade da comunhão que entre nós haja verdadeira solidariedade, ajuda mútua, perdão, partilha dos bens, serviço aos mais necessitados; e que, assim, sejamos presença transformadora no mundo.

T: Maria, Mãe da Comunhão, roga por nós.A: Digamos:

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T: Pai nosso... Ave Maria... Glória ao Pai...A: O Senhor nos abençoe e nos guarde. O Senhor nos mostre a sua

face e se compadeça de nós. O Senhor volva seu rosto para nós e nos dê a paz! O Senhor nos abençoe.

T: Amém!Canto: Santa Mãe Maria.

1. Santa Mãe Maria, nessa travessia, cubra-nos teu manto cor de anil. Guarda nossa vida, Mãe Aparecida, Santa Padroeira do Brasil.

/: Ave, Maria! Ave, Maria! :/2. Com amor divino guarda os peregrinos nesta caminhada para o

além. Dá-lhes companhia, pois também um dia foste peregrina de Belém.

Atenção: É bom que nos preparemos para o próximo encontro, lendo o tema e o texto bíblico.

É importante levar a Bíblia em todos os encontros.

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2º Encontro

FIDELIDADE – UM SIM ASSUMIDO

“Como você foi fiel..., venha participar da minha alegria!” (Mt 25,21).

Ambiente: Bíblia, casinha; vela, água, lem-brança do batismo, da crisma, da 1ª Eucaristia (e/ou fotos) se houver; um par de alianças; um vaso de flores como sinal de alegria

Acolhida: Pela família que recebe o grupo.

Motivação e oração inicial

Animador(a): Iniciemos este nosso encontro de hoje, partilhando bre-vemente como conseguimos viver o compromisso da semana passada ou outro que tenhamos assumido.

(Momento para a partilha.)

A: Na Oração do Centenário agradecemos a Deus pela fidelidade dos que nos antecederam, agradecemos pelas pessoas que aqui viveram a sua fé. Hoje queremos deter-nos um pouco nesse moti-vo de nosso agradecimento pelos cem anos passados. Queremos refletir sobre o valor e o significado da FIDELIDADE. Comecemos nossa oração, cantando o sinal da cruz.

Canto: Em nome do Pai...

A: Tendo presentes todas as pessoas que rezam a Oração do Cen-tenário, rezemos juntos:

Todos(as): Bendito sejais, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, por-que em vossa infinita bondade nos dais a graça de celebrar o centenário da nossa diocese.

Lado A: Somos agradecidos pela fidelidade dos que nos antecederam:

Lado B: pela fidelidade dos bispos que aqui trabalharam;

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Lado B: pela fidelidade dos padres e diáconos que vos serviram;

Lado A: pela fidelidade dos leigos e leigas que aqui viveram sua fé;

Lado B: pela fidelidade dos religiosos e religiosas que testemunharam o Reino futuro.

Lado A: Queremos, Pai, fazer vossa vontade, sendo Povo Santo, Igreja diocesana, sinal de vosso amor na comunhão e na missão.

T: Os dons recebidos nos fazem lembrar a advertência de vosso Filho:

Canto: /: De graça recebestes, de graça dai! :/

Refletindo o tema

A: Fidelidade é a nossa palavra-chave hoje. Fidelidade é uma res-posta. Supõe um compromisso assumido, uma promessa feita, um contrato firmado, uma palavra empenhada, enfim, um SIM assumido.

Leitor(a) 1: Nossa primeira promessa como cristãos e cristãs outros fizeram por nós, sem o nosso conhecimento.

L 2: Nossos pais e padrinhos assumiram, em nosso nome, um com-promisso sagrado.

L 3: Mas, quando chegamos a entender o sentido e o valor do nosso batismo, renovamos, por nós mesmos, a promessa feita, empe-nhamos a nossa própria palavra.

L 4: Antes de sermos admitidos à plena participação da vida sacra-mental e litúrgica da nossa Igreja, somos motivados e orientados a renovar solenemente as promessas do nosso batismo.

Canto: Minha fé de cristão no batismo

1. Minha fé de cristão no batismo meus padrinhos juraram por mim. /:Hoje venho jurá-la eu mesmo: Vosso sou, bom Je-sus, eis-me aqui.:/

2. A Jesus servir quero constante, a sua lei no meu peito gravar, /:e nas lutas da vida presente, sua cruz qual pendão abraçar.:/

A: Além das promessas do batismo, que renovamos solenemente antes da Primeira Eucaristia e da Crisma, e cada ano na Vigília

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Pascal do Sábado Santo, assumimos outros compromissos ao longo da vida.

L 1: Os padres e diáconos prometem fidelidade a Deus e ao seu bispo na dedicação de sua vida ao serviço do povo de Deus.

L 2: Os religiosos e religiosas fazem votos, doando sua vida toda a Deus e ao serviço de seus irmãos e suas irmãs na Igreja e na sociedade.

L 3: Os noivos cristãos prometem fidelidade um ao outro, diante do altar e em nome de Deus.

L 4: Na base de todas essas palavras empenhadas nos diferentes estados de vida está sempre o compromisso batismal de viver a fé, de ser fiel a Deus na sua Igreja, nesta nossa Igreja em que fomos batizados e batizadas.

T: Queremos, Pai, fazer vossa vontade, sendo Povo Santo, Igreja diocesana, sinal de vosso amor na comunhão e na missão.

Canto: Prometi no meu santo batismo

1. Prometi no meu santo batismo ser fiel a Jesus sem cessar. Pais cristãos em meu nome falaram. Hoje os votos eu vim confirmar.

/: Fiel, sincero, eu mesmo quero a Jesus prometer meu amor. A Jesus prometer meu amor. :/

(Um momento para refletir sobre nossas promessas religiosas, contemplando os símbolos e o que eles nos lembram ou sugerem.

Conversar um pouco a respeito.)

A: Somos cristãos e cristãs no mundo, na sociedade de hoje, no nosso tempo. As múltiplas situações da vida moderna, a rotina do nosso dia-a-dia, com todas as suas exigências, também exigem de nós constante fidelidade ao nosso dever, às nossas tarefas, às incumbências que assumimos.

L 1: A fidelidade faz parte das qualidades sociais e éticas de qualquer pessoa.

L 2: Fidelidade no emprego, na profissão, respeitando as normas do trabalho;

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L 3: Fidelidade na política, em relação ao próprio partido e em relação aos eleitores, às promessas feitas na campanha;

L 4: Fidelidade na administração dos bens que nos são confiados, muitos ou poucos, em qualquer campo de atividade.

A: Vejamos o que a Palavra de Deus nos tem a dizer, o que o próprio Jesus ensinou a respeito da fidelidade.

Canto: /: A Bíblia é a Palavra de Deus semeada no meio do povo, que cresceu, cresceu e nos transformou, ensinando-nos viver num mundo novo. :/

Leitor/a da Palavra: Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus, capítulo 25, versículos de 14 a 23 (Mt 25,14-23).

(Momento de silêncio, lembrando especialmente a palavra do patrão da parábola, repetida duas vezes.

Depois, recontar brevemente o episódio.)

Aprofundar o tema com a Palavra

A: Todos nós recebemos determinados talentos a administrar na vida, fomos agraciados com qualidades e aptidões que devemos desenvolver e fazer frutifi-car. “Cada qual de acordo com a própria capacidade”, diz a parábola.

T: Os dons recebidos nos fazem lembrar a advertência de Jesus:

Canto: /: De graça recebestes, de graça dai! :/

A: Agradecendo por todos os nossos talentos e dons recebidos “de graça”, vamos refletir um pouco sobre algumas palavras-chave da parábola, que se relacionam especialmente com o nosso tema.

L 1: O texto diz que o primeiro servo saiu logo e trabalhou com os seus talentos, não importa quantos eram, e lucrou outros tantos.

L 2: O segundo agiu “do mesmo modo”, isto é: também saiu e traba-lhou com aqueles dons que tinha recebido, e também lucrou de acordo com a sua capacidade.

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L 3: Mas o patrão não elogiou os servos por causa do seu trabalho, nem por causa do lucro que eles apresentaram.

L 4: O importante foi que eles eram bons e fiéis, isto é: cumpriram o seu dever, fizeram o que o patrão esperava deles.

T: “Parabéns, servo bom e fiel! Porque foste fiel na administração de tão pouco, eu te confiarei muito mais” (Mt 25, 21).

A: Mas, além do elogio, o patrão dá um prêmio aos dois, o mesmo prêmio para quem trabalhou com cinco ou com dois talentos.

T: “Entra na alegria do teu senhor!”L 1: O melhor prêmio para a pessoa boa e fiel é sentir-se feliz, é ter

paz no coração, é sentir alegria no cumprimento do dever.

L 2: Apesar do elogio e do prêmio, o patrão não aposentou os servos bons e fiéis, não lhes deu férias por terem trabalhado bem.

L 3: Ele não lhes deu, como recompensa, o direito de cruzar os braços, de sentar-se na “cadeira de balanço”.

L 4: As nossas promessas, os compromissos que assumimos, uma palavra dada, também como membros dos Grupos Bíblicos em Família, exigem a nossa fidelidade até o fim.

T: “Porque foste fiel na administração de tão pouco, eu te con-fiarei muito mais”.

Canto: /: Vai, vai, vai, missionário do Senhor! Vai trabalhar na messe com ardor. Cristo também para anunciar: não tenhas medo de evangelizar! :/

Compromissos

A: Vamos olhar de novo os nossos símbolos e lembrar as palavras-chave da nossa reflexão e do texto bíblico que lemos, e conversar um pouco: – As promessas do batismo, renovadas, e outros compromissos religiosos que assu-mimos, têm relação também com a nossa vida civil, profissional, social? Têm a ver com a virtude da fidelidade? Em que sentido? Comentar.

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– Como podemos fazer valer em benefício da comunidade, do nosso ambiente de vida, os talentos e dons que “de graça” recebemos?

– Que ação, gesto ou atitude podemos nos propor para os próxi-mos dias, que expresse fidelidade a um compromisso, a uma promessa, a um dever assumido, também em relação ao nosso grupo?

(Tempo para conversar e combinar algum compromisso.)

Oração e bênção final

A: Na alegria do Senhor, e fiéis ao seu divino ensinamento, rezemos, com amor e confiança, como conclusão deste nosso encontro, a oração que Jesus mesmo nos deixou:

T: Pai nosso...A: Para continuarmos dando a nossa resposta de fidelidade, em to-

dos os momentos da vida, peçamos a bênção da Trindade Santa, a bênção do Pai, do Filho e do Espírito Santo.

T: Que esta bênção nos acompanhe e nos fortaleça em nossos bons propósitos, especialmente nesta semana até o próximo encontro. Amém.

Canto: Hino dos GBF

/: É fé e vida na partilha. É Grupo Bíblico em Família. :/1. Igreja nas casas! Os grupos se encontram em torno da Bíblia,

Palavra de Deus. Refletem, conversam, e rezam, e cantam, na prece entrelaçam a terra e os céus.

6. Igreja nas casas! A arquidiocese nos chama e convida a evangelizar. Os grupos refletem o rosto da Igreja, que é graça presente em todo lugar.

Atenção: É bom que nos preparemos para o próximo encontro, lendo o tema e o texto bíblico.

É importante levar a Bíblia em todos os encontros.

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3º Encontro

SACRAMENTOS: FONTES DE AMOR E VIDA

“Bendito seja Deus, que nos abençoou, com toda bênção, em Cristo” (Ef 1,3).

Ambiente: Casinha, Bíblia, imagem ou quadro de Jesus Cristo, alguns símbolos dos sacramentos (vela, óleo, água, cruz, pão, vinho).Acolhida: Pelas pessoas que moram na casa.

Motivação e oração inicial:

Animador(a): Com alegria aqui nos encontramos para continuarmos refletindo sobre assuntos importantes para nossa fé e nossa vida. Com a reflexão e a graça de Deus seremos capazes de realizar verdadeiras ações cristãs. Neste momento, vamos partilhar os gestos concretos feitos na semana que passou.

(Tempo para partilha.)Canto: Hino do Centenário

1. Discípulos e missionários de Jesus Cristo, fiéis ao Evangelho, seguindo sua Cruz! Cem anos já foram passados que a diocese criada por Pio Décimo foi dom de Deus!

/: De graça recebestes, de graça dai! :/2. Em Santa Catarina a Igreja cresceu, deu frutos: de uma só dio-

cese, agora são dez! Com júbilo nós celebramos o centenário regado pelo suor, pela fé, pelo amor!

A: Façamos o nosso encontro em nome da Santíssima Trindade.Todos(as): Em nome do Pai...A: Somos agradecidos a Deus por todas as bênçãos e graças con-

cedidas a nós e a todo o povo catarinense, durante os 100 anos da Diocese de Florianópolis. Por isso, rezemos em dois lados:

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Lado A: Bendito sejais, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, porque em vossa infinita bondade nos dais a graça de celebrar o centenário de criação de nossa Diocese.

Lado B: Somos agradecidos pela fidelidade dos que nos antecederam, pelos bispos que aqui trabalharam, pelos padres e diáconos que vos serviram, pelos leigos e leigas que aqui viveram sua fé e pelos religiosos e religiosas que testemunharam o reino futuro.

T: Os dons recebidos nos fazem lembrar a advertência de vosso Filho: “De graça recebestes, de graça dai!”

Lado A: Como discípulos e missionários de Jesus Cristo, desejamos reconhecer sua presença na Palavra e na Fração do Pão e, com alegria, continuar proclamando: “Ele está no meio de nós!”

Lado B: Queremos, Pai, fazer vossa vontade, sendo Povo Santo, Igreja Diocesana, sinal do vosso amor, na comunhão e na missão.

Lado A: Na caminhada para vós, anima-nos a intercessão da Mãe do vosso Filho, Nossa Senhora do Desterro.

T: A vós, Pai, com o Filho e o Espírito Santo, honra e glória, louvor e gratidão, pelos séculos sem fim. Amém.

Canto: /: De graça recebestes, de graça dai! :/

Refletindo o tema

A: Hoje refletiremos sobre um assunto que nos é muito familiar, mas ao mesmo tempo bastante desconhecido em sua essência. Conversaremos sobre os sa-cramentos e o compromisso que exigem de nós.

Leitor(a) 1: Todos nós já participamos da cele-bração de alguns sacramentos: Batismo, Crisma, Confissão, Eucaristia, Unção dos enfermos, Matrimônio, Ordem (ordenação de um diácono, padre ou bispo).

A: O que foi importante na celebração desses sacramentos para nossa família e nossa comunidade?

(Tempo para as pessoas se expressarem.)

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L 2: Logo após o nascimento recebemos o sacramento do batismo. Desde a infância ouvimos falar nos sacramentos.

L 3: Durante a catequese aprendemos que eles são sinais da graça e da bondade de Deus.

T: “O amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Es-pírito Santo que nos foi dado” (Rm 5,5).

L 4: Aos poucos percebemos que os sacramentos nos acompanham durante toda a nossa vida.

L 1: Estão presentes nos momentos mais importantes e decisivos de nossa existência, para nos santificar e fortalecer na caminhada cristã comunitária.

L 2: A celebração dos sacramentos não deve se transformar em sim-ples ato social, onde se fazem belas fotos, filmagens e decorações luxuosas, ofuscando o verdadeiro sentido do sacramento.

T: “Assim como acolhestes o Cristo Jesus, o Senhor, continuai caminhando com ele” (Cl 2,6).

L 3: Os sacramentos expressam a maravilhosa ação de Deus na nossa vida.

L 4: Não podemos falar em sacramentos sem falar em Jesus Cristo. Ele é a fonte de todos os sacramentos.

T: “Se alguém tem sede, venha a mim, e aquele que acredita em mim, beba” (Jo 7,37-38).

L 1: Por sua vida, gestos e ações, Jesus apresenta-se como sacra-mento vivo de Deus.

L 2: Só no seguimento fiel de Jesus é que os sacramentos adquirem o seu verdadeiro sentido e se convertem em fonte de vida.

Canto: /: Eu vim para que todos tenham vida, que todos tenham vida plenamente. :/

A Palavra de Deus nos ilumina

A: Por amor Deus nos criou, por amor conduziu e orientou um povo para que fosse luz das nações, e, como se não bastasse, por amor enviou ao mundo seu Filho Jesus Cristo.

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T: “Ele está no meio de nós”.L 3: Escrevendo aos cristãos de Éfeso,

São Paulo inicia a carta com um hino de louvor a Deus, Pai de Jesus Cristo. Vamos dispor-nos a acolher essa bela oração, cantando:

Canto: É como a chuva que lava /: É como a chuva que lava, é como o fogo que abrasa. Tua Palavra é assim, não passa por mim sem deixar um sinal. :/

1. Tenho medo de não responder, de fingir que não escutei. Tenho medo de ouvir Teu chamado, virar do outro lado e fingir que não sei.

Leitor(a) da Palavra: Proclamação da Leitura da Carta aos Efésios, ca-pítulo primeiro, versículos de 3 a 14 (Ef 1,3-14).

(Silêncio para interiorizar a Palavra.)

A: Vamos reler o texto bíblico. Cada participante pode ler um versí-culo, na sua própria bíblia.

Canto: /: Eu louvarei, eu louvarei, eu louvarei, eu louvarei, eu lou-varei o meu Senhor. :/

Aprofundando o tema com a Palavra

A: O texto desenvolve um hino de louvor em forma de bênção. Deus é fonte de toda ação criadora e salvadora.

L 1: Tudo o que Deus Pai realiza na pessoa humana e no mundo, ele o faz mediante o seu Filho Jesus Cristo.

L 2: Em Jesus Cristo, Deus nos escolheu para que sejamos santos e santas.

T: “Sede santos, porque eu, o Senhor vosso Deus, sou santo” (Lv 19,2).

L 3: Deus nos predestinou para sermos seus filhos e suas filhas ado-tivos por meio de Jesus Cristo.

L 4: O Pai nos fez conhecer o mistério da sua vontade, reunindo tudo em Cristo, e nos concede o dom do Espírito Santo.

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T: “Em Cristo, vocês creram e foram marcados com o selo do Espírito Santo” (Ef 1,13).

L 1: Deus nos concedeu muitas graças e enviou seu filho Jesus Cristo.

L 2: E, se isso fosse pouco, continua nos assistindo com sua presença e suas bênçãos.

T: “Bendito sejais, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo” (Ef 1,3).

L 3: Entre nós identificamos alguns sinais fortes da graça de Deus: os Sacramentos.

L 4: Os sacramentos são sinais sensíveis e eficazes da graça de Deus.

L 1: Os sacramentos são oportunidades de encontro com Deus Pai, por meio de Jesus Cristo, sob a ação do Espírito Santo, que atua na Igreja.

L 2: Essas oportunidades nos são oferecidas de modo gratuito, pela graça de Deus.

Canto: /: De graça recebestes, de graça dai! :/

L 3: Deus sempre age com gratuidade. Em seu infinito amor, não economiza graças e bênçãos, para que o ser humano viva com dignidade. Isso não quer dizer que não precisamos colaborar com a graça de Deus.

L 4: Por exemplo: A vida é dom de Deus, um dom que recebemos gra-tuitamente. Cabe a nós cuidar da vida, defendê-la e protegê-la.

Canto: /: De graça recebestes, de graça dai! :/

A: Diante da imensa gratuidade por parte de Deus, só nos resta louvar e agradecer. Como?

L 1: Celebrando os sacramentos como gestos de carinho e amor de Deus para conosco, como dons que pedem de nós compromisso com os irmãos e irmãs.

L 2: Assumindo atitudes e gestos de bondade e gratuidade para com nossos semelhantes.

T: “Tudo o que fizestes ao menor dos meus irmãos e minhas irmãs foi a mim que o fizestes” (Mt 25,40).

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L 3: Louvando e agradecendo a Deus com gestos de perdão, partilha, solidariedade, justiça e caridade.

T: Cuidar, defender e proteger a vida da pessoa humana, eis o grande louvor a Deus.

Canto: Eis-me aqui, Senhor

/: Eis-me aqui, Senhor! Eis-me aqui, Senhor! Pra fazer tua vontade, pra viver no teu amor. Pra fazer tua vontade, pra viver no teu amor: Eis-me aqui, Senhor! :/

1. O Senhor é o pastor que me conduz. Por caminhos nunca vistos me enviou. Sou chamado a ser fermento, sal e luz. E por isso respondi: Aqui estou.

Compromissos

A: Diante da bondade e gratuidade de Deus:a) O que os sacramentos exigem de

nós?b) O que estamos fazendo para que

os sacramentos sejam vividos no dia-a-dia de nossa vida?

c) O que podemos fazer em relação aos irmãos e irmãs, em relação à comunidade e a toda a criação?

(Tempo para conversar e definir um gesto concreto.)

Oração e bênção final

A: Nesta oração final vamos agradecer a Deus por seu infinito amor e sua gratuidade sem limites.Espontaneamente façamos nossas preces e, após cada 2 ou 3 preces, cantemos ou rezemos o refrão:

(Tempo para as preces espontâneas.)

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Canto: Em coro a Deus louvemos, eterno é seu amor. Por nós fez maravilhas, louvemos ao Senhor!

(A bênção pode ser dada pelo animador(a) ou os donos da casa, pegando a água e aspergindo os participantes,

desejando a cada qual a proteção de Deus.)

A: Enquanto cantamos, partilhamos o pão.

Canto: Participar é criar comunhão

1. O nosso Deus com amor sem medida chamou-nos à vida e nos deu muitos dons. Nossa resposta ao amor será feita, se a nossa colheita mostrar frutos bons.

/: Mas é preciso que o fruto se parta, e se reparta na mesa do amor. :/

2. Participar é criar comunhão, fermento no pão, saber repartir. Comprometer-se com a vida do irmão, viver a missão de se dar e servir.

Atenção: É bom que nos preparemos para o próximo encontro, lendo o tema e o texto bíblico.

É importante levar a Bíblia em todos os encontros.

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4º Encontro

VIVER E TESTEMUNHAR A VIDA SACRAMENTAL

“Vai e faze tu a mesma coisa” (Lc 10,37).

Ambiente: Casinha, água, terra, pão, vela e a Bíblia.

Acolhida: Feita por alguém na entrada da casa. Em seguida, a palavra é passada para a família da casa.

Animador(a): Sejam todos e todas bem-vindos. Iniciando o nosso encontro, vamos

partilhar a experiência do compromisso assumido na semana que passou.

(Tempo para conversar.)

Motivação e oração inicial

A: Vamos refletir um pouco sobre os símbolos aqui presentes. A casinha: símbolo de nossos grupos.

Todos(as): Igreja nas casas. “Eis que estou à porta e bato!”. A: Água, terra e luz: sinais da presença de Deus Criador em nosso

meio. Como compromisso de comunhão, tenhamos presentes estes sinais durante o nosso encontro.

(Breve momento de contemplação e reflexão.)

A: E agora, para nossa oração, saudemos a Trindade Santa, cantan-do e rezando o Salmo 146, que mostra o Deus onipotente como defensor do oprimido, do fraco e de toda a criação.

Canto: /: Eu louvarei, eu louvarei, eu louvarei, eu louvarei, eu lou-varei ao meu Senhor! :/

Lado A: Não confieis nos poderosos, seres humanos que não sabem salvar.

Lado B: Exalam o espírito e voltam ao pó da terra; nesse dia se aca-bam seus planos.

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Lado A: Feliz quem recebe auxilio do Deus de Jacó, quem espera no Senhor seu Deus, criador do céu e da terra, do mar e de quanto ele contém.

T: Ele é fiel para sempre.

Lado B: Faz justiça aos oprimidos, dá alimento a quem tem fome.

Lado A: O Senhor livra os prisioneiros, devolve a vista aos cegos, le-vanta quem caiu, ama os justos, protege os estrangeiros, ampara o órfão e a viúva.

Lado B: O Senhor reina para sempre; o teu Deus, Sião, por todas as gerações.

Canto: /: Eu louvarei, eu louvarei, eu louvarei, eu louvarei, eu lou-varei ao meu Senhor. :/

A: Como o título do encontro já nos fala, hoje refletiremos sobre a graça da vida sacramental. Toda criança da catequese aprende que são sete os sacramentos:

Leitor(a) 1: O Batismo, a Confirmação (Crisma), a Eucaristia, a Recon-ciliação (Penitência/Confissão), a Unção dos enfermos, a Ordem e o Matrimônio.

A: Como cristãos e cristãs, somos chamados a conhecer, receber e celebrar os sacramentos, e viver uma vida sacramental.

L 2: Viver uma vida sacramental é comprometer-se por inteiro com o projeto de Jesus, ser seus discípulos e discípulas e seguir seus ensinamentos.

Canto: O meu mandamento1. O meu mandamento é este: “Amai-vos como eu vos amei; e

nisto conhecerão todos que vós sois discípulos meus”.

/: O amor, o amor, o amor não há de acabar jamais. O amor, o amor, por ele Deus vai nos julgar! :/

L 3: Deus Pai nos predestinou no seu amor para sermos seus filhos e filhas adotivas por meio de Jesus Cristo (Ef 1,5).

L 4: Se somos filhos e filhas de Deus, somos irmãos e irmãs, e herdamos também a santidade de Deus. Por isso, temos o compromisso de viver a sacramentalidade da vida.

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T: “Sede, portanto, perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito” (Mt 5,48).

L 1: Estejamos sempre a serviço da vida, colocando-nos à disposição dos mais necessitados.

T: “Eu, que sou o Mestre e Senhor, lavei os pés de vocês; por isso, vocês devem lavar os pés uns dos outros” (Jo 13,14).

L 2: Só nos colocando a serviço da vida é que podemos viver os sa-cramentos, e aí, sim, recebê-los e celebrá-los com alegria.

Canto: Dom da vida

1. Dom da vida, ó Pai, celebramos, na alegria de irmãos a cantar. Por teu Filho Jesus te louvamos e queremos com força aclamar:

/: Ó Senhor, nós queremos a vida, por Jesus que se faz nosso irmão. Em seu povo, na fé reunido, na partilha do amor e do pão. :/

Iluminando a vida com a Palavra

A: Só a Palavra de Deus pode nos ajudar a viver com dignidade uma vida sacramental. Por isso, vamos acolher a Palavra, cantando.

Canto: Pela Palavra de Deus

1. Pela Palavra de Deus, saberemos por onde andar. Ela é luz e verdade, precisamos acreditar.

/: Cristo me chama, ele é Pastor. Sabe meu nome. Fala, Senhor. :/

Leitor(a) da Palavra: Proclamação do Evangelho de Lucas, capítulo 10, versículos de 25 a 37 (Lc 10, 25-37).

(Momentos de silêncio para pensar no texto proclamado.)

Aprofundando o tema com a Palavra

A: Na parábola do bom Samaritano vemos uma atitude forte do ser cristão. Um homem acolhe um ferido. Ele não o conhece, mas mesmo assim o ajuda.

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T: Viver os sacramentos é estar atento ao próximo, é servir, a exemplo de Jesus.

L1: Por sua vida, gestos e ações, Jesus apresenta-se como sacra-mento vivo de Deus. Na prática e no encontro com as pessoas, Jesus usa gestos, sinais, símbolos, para expressar sua missão e estar sempre ao lado do seu povo.

T: “Todas as vezes que fizestes isso a um destes mais pequenos, que são meus irmãos, minhas irmãs, foi a mim que o fizestes” (Mt 25,40).

L 2: A proposta de Jesus é que nossa vida seja partilhada, que possa-mos acolher, ajudar e servir a quem necessita de nós, como fez o bom Samaritano, que cuidou daquele homem desconhecido e o amou como seu próximo.

T: “Que o amor de vocês seja sem hipocrisia, detestem o mal e apeguem-se ao bem” (Rm 12,9).

Canto: Os cristãos tinham tudo em comum, dividiam seus bens com alegria. /: Deus espera que os dons de cada um se re-partam com amor no dia-a-dia. :/

Momento de conversar sobre os compromissos

A: Pensando em tudo que refletimos, vamos conversar e respon-der:– O que mais nos chamou atenção no texto bíblico?– Quem é nosso próximo?– O que é vida sacramental?– Qual a diferença entre receber os sacramentos e viver vida

sacramental?

Compromissos

A: Sugestão:– Durante esta semana, estar mais aten-

tos e atentas para descobrir quem é o nosso próximo, quem precisa de nós, de uma boa palavra ou uma ajuda, e fazer disto uma atitude de vida.

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Oração e bênção final

A: Durante todo este ano estamos rezando, refletindo e celebrando o centenário de nossa (Arqui)diocese. Também este encontro seja uma ação de graças a Deus pela vida de nossa Igreja e pela graça de estarmos aqui, com liberdade, refletindo em família.

Canto: /: De graça recebestes, de graça dai! :/A: De mãos dadas, como irmãos e irmãs, rezemos:

T: Pai nosso... Ave Maria... Glória ao Pai... A: Que a bênção de Deus Pai, Filho e Espírito Santo desça sobre

nós e permaneça para sempre. Amém.

Canto: Pelo batismo recebi uma missão

1. Pelo batismo recebi uma missão, vou trabalhar pelo Reino do Senhor. Vou anunciar o Evangelho para os povos, vou ser pro-feta, sacerdote, rei, pastor. Vou anunciar a boa nova de Jesus, como profeta recebi esta missão. Onde eu for, serei fermento, sal e luz, levando a todos a mensagem de cristão.

Atenção: É bom que nos preparemos para o próximo encontro, lendo o tema e o texto bíblico.

É importante levar a Bíblia em todos os encontros.

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5º Encontro

DISCÍPULOS MISSIONÁRIOS HOJE

“Vão e façam com que todos os povos se tornem meus discípulos” (Mt 28,19).

Ambiente: Mesa preparada com crucifixo, Bíblia, vela, sal, imagem ou estampa de Santa Terezinha do Menino Jesus (padroeira das missões), sandálias ou chinelos, casinha e terço.

Acolhida: Feita pelos donos da casa.

Motivação e oração inicial

Animador(a): Vamos partilhar como foi a experiência do compromisso assumido em nosso último encontro.

A: Reunidos em nome de Jesus, que nos envia em missão na defesa da vida, façamos o sinal de nossa fé:

Todos(as): Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.A: Somos filhos e filhas de Deus. O coração amoroso e misericor-

dioso de nosso Pai celeste pulsa cheio de ternura por cada um de nós. Ele estabeleceu uma aliança conosco e nos convoca para a missão de levar a Boa Notícia de uma vida digna a todas as pessoas, sem exclusão. Cantemos, expressando o desejo de viver nosso batismo, lembrando todos os missionários e missionárias que se doam, em todos os lugares.

Canto: Um dia escutei

1. Um dia escutei teu chamado, divino recado batendo no coração. Deixei desta vida as promessas e fui bem depressa no rumo de tua mão.

/: Tu és a razão da jornada, tu és minha estrada, meu guia e meu fim. No grito que vem do teu povo te escuto de novo, chamando por mim. :/

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2. Os anos passaram ligeiro, me fiz um obreiro no Reino de paz e amor. Nos mares do mundo navego e às redes me entrego, tornei-me teu pescador.

A: Somos uma família, onde todos os membros têm o direito de conviver na alegria e na paz, de amar e ser amados, de acolher e ser acolhidos, de perdoar e ser perdoados.

Leitor(a) 1: Nesta família de Deus, nenhuma pessoa deve sentir-se marginalizada ou excluída das condições que garantem uma vida boa, saudável e feliz. Eis aí a nossa missão de profetas.

T: “Eis-me aqui, Senhor, envia-me” (Is 6, 8).

L 2: Somos convidados, como igreja, a ser sinais de esperança, apon-tando caminhos, escolhendo a vida, sendo luz e sal no mundo.

T: “Vocês são o sal da terra. Vocês são a luz do mundo” (Mt 5, 13-14).

L 3: Muitos irmãos e irmãs, em nosso meio, vivem de forma exemplar o espírito missionário, doando-se na catequese, na liturgia, na animação dos Grupos Bíblicos em Família, nos serviços à comu-nidade, e de tantas outras formas.

T: “Quem der testemunho de mim diante dos homens, também eu darei testemunho dele diante de meu Pai que está nos céus” (Mt 10, 32).

Refletindo o tema

A: O documento de Aparecida, fruto da reflexão de nossos bispos na 5ª Conferência do Episcopado Latino-americano e Caribenho, ocorrido em Aparecida, de 13 a 31 de maio de 2007, nos lembra que a missão dos discípulos mis-sionários se realiza no serviço e na promoção da vida plena.

T: “Discípulos e missionários de Je-sus Cristo, para que nele nossos povos tenham vida.”

L 4: A vida nova que Cristo nos revela deve ser anunciada a todas as pessoas, também àquelas que não

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participam de nossas celebrações. Ouçamos alguns trechos desse documento:

L 1: “Ser cristão não é uma carga, mas um dom: Deus Pai nos aben-çoou em Jesus Cristo seu Filho, Salvador do mundo”.

L 2: “A alegria do discípulo não é um sentimento de bem-estar ego-ísta, mas uma certeza que brota da fé, que serena o coração e capacita para anunciar a Boa Nova de Deus”.

T: “Vão e façam com que todos os povos se tornem meus discí-pulos” (Mt 28, 19).

L 3: “Conhecer a Jesus é o melhor presente que qualquer pessoa pode receber; tê-lo encontrado foi o melhor que ocorreu em nossas vidas e, fazê-lo conhecido com nossa palavra e obras é nossa alegria”.

L 4: “Ser irmãos implica viver fraternalmente e sempre atentos às ne-cessidades dos mais fracos. Nossos povos não querem andar pelas sombras da morte. Têm sede de vida e felicidade em Cristo”.

L 1: “Em sua Palavra e em todos os sacramentos, Jesus nos oferece um alimento para o caminho. A Eucaristia é o centro vital do uni-verso, capaz de saciar a fome de vida e felicidade”.

Canto: /: Vinde e vede, vinde. Ele está no meio de nós, Ele está no meio de nós! :/

L 2: A vida se acrescenta quando é partilhada e se enfraquece no isolamento e na comodidade. De fato, os que mais desfrutam da vida são os que deixam à margem a segurança e se apaixonam pela missão de comunicar vida aos demais.

L 3: “Necessitamos que cada comunidade cristã se transforme num poderoso centro de irradiação da vida em Cristo. Ele continua convocando, continua convidando, continua oferecendo inces-santemente vida digna e plena para todos”.

T: “Eu vim para que todos tenham vida e vida plenamente” (Jo 10, 10).

A Palavra de Deus ilumina

A: Ouçamos o Evangelho de Jesus Cristo narrado por Mateus e prestemos atenção à ordem que Jesus nos dá.

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Canto: Tua Palavra é assim

/: É como a chuva que lava, é como o fogo que abrasa, tua Palavra é assim, não passa por mim sem deixar um sinal. :/

1. Tenho medo de não respon-der, de fingir que não escutei. /: Tenho medo de ouvir teu chamado, virar pro outro lado e fingir que não sei. :/

Leitor/a da Palavra: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, escrito por São Mateus, capítulo 28, versículos de 16 a 20 (Mt 28,16-20).

(Momento de silêncio para interiorização da Palavra.)

Aprofundando a Palavra

A: Para entendermos melhor o pedido de Jesus, podemos ler nova-mente, com muita concentração, o texto bíblico proclamado.

(Tempo para reler o texto bíblico.)

A: Jesus se dirige aos apóstolos, e hoje a nós, e nos dá uma ordem e, ao mesmo tempo, nos faz uma promessa. 1) Qual a ordem que recebemos de Jesus? Qual a promessa que

Ele nos faz?2) Conhecemos alguém em nossa comunidade ou comunidades

vizinhas que atendeu este mandato de Jesus? De que forma?3) Teríamos coragem de fazer o mesmo? Por quê? Como fa-

ríamos?A: Vimos que Deus nos convoca a proclamar o Evangelho a todos

os povos. Podemos anunciar o evangelho aqui mesmo na nossa comunidade, indo ao encontro das pessoas, visitando pessoas do-entes ou necessitadas, levando sempre a boa nova de Jesus.

T: Essa é a missão que o Senhor dá a cada um e cada uma de nós hoje. Ele conta conosco e nos envia como missionários e missionárias para anunciar o seu Reino de amor, de justiça,

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de partilha e de fraternidade. Essa é uma grande responsa-bilidade que o Senhor coloca em nossas mãos.

Canto: /: Vai, vai, missionário do Senhor, vai trabalhar na messe com ardor. Cristo também chegou para anunciar. Não tenhas medo de evangelizar. :/

Compromisso

A: Muitas são as formas de vivermos nosso batismo, sendo discípulos mis-sionários. Vamos assumir em conjunto algum compromisso? Sugestões:• participar de um mutirão missionário

em nossa arquidiocese ou paró-quia;

• ser missionário em outras regiões do Brasil;

• participar como visitadores em nossas comunidades, não somente no ano em que celebramos o centenário de nossa diocese, mas sempre;

• escrever para aqueles que estão realizando missões longe de sua terra natal, animando-os;

• assumir uma atividade de animação na comunidade, como: catequese, canto, Grupos Bíblicos em Família, etc.

A: O que vamos assumir para acolher o mandato que Jesus nos dá?

(Tempo para conversar.)

Oração e bênção final

A: Façamos, ao final de nosso encontro de hoje, algumas orações espontâneas.

(Tempo para a oração espontânea.)

Para concluir, tomemos em nossas mãos os símbolos que hoje utilizamos e rezemos juntos o Pai-Nosso e a Ave-Maria.

A: Deus, que é Pai e Mãe, nos abençoe e nos guarde de todos os perigos e acomodações. Em nome do Pai...

Canto: O Senhor me chamou a trabalhar

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1. O Senhor me chamou a trabalhar. A messe é grande a ceifar. A ceifar o Senhor me chamou. Senhor, aqui estou.

/: Vai trabalhar pelo mundo afora. Eu estarei até o fim contigo. Está na hora, o Senhor me chamou. Senhor, aqui estou. :/

2. Dom de amor é a vida entregar, falou Jesus, e assim o fez. Dom de amor é a vida entregar. Chegou a minha vez.

Atenção: É bom que nos preparemos para o próximo encontro, lendo o tema e o texto bíblico.

É importante levar a Bíblia em todos os encontros.

LEMBRETE

Organizem-se desde já: A nossa Arquidiocese e as Dioceses de Tubarão e Criciúma estarão reunidas com os membros dos Grupos Bíblicos em Família, no dia 14 de setembro, das 8hs às 17hs, na cidade de Tubarão, para

celebrar, refletir e reafirmar o rumo da caminhada. Cada paróquia terá 05 vagas.

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6º Encontro

ECUMENISMO: SINAL DO AMOR DE DEUS NA

COMUNHÃO

“Pai, que todos sejam um...” (Jo 17,21).

Ambiente: Bíblia, flores ou fitas de cores varia-das, ou um desenho que lembre o “arco-íris”; papéis de cores diferentes com nomes de Igrejas e Religiões diversas...

Acolhida: Pela família que recebe o grupo.

Animador(a): Iniciando o nosso encontro, vamos partilhar a experiência do compromisso assumido na semana que passou.

(Tempo para conversar.)

Motivação e Oração inicial

A: Irmãos e irmãs! Estamos novamente reunidos para expressar a nossa fé e o nosso amor a Deus e ao próximo. É em nome da Trindade que iniciamos:

Todos(as): Em nome do Pai...Canto: Nós estamos aqui reunidos

/: Nós estamos aqui reunidos como estavam em Jerusalém, pois só quando vivemos unidos é que o Espírito Santo nos vem. :/

1. Ninguém para esse vento passando, ninguém vê, e ele sopra onde quer. Força igual tem o Espírito, quando faz a Igreja de Cristo crescer.

A: Inspirados no Salmo 95(94), imploremos a Deus por um mundo de unidade, alegria e paz. Façamos isso em dois grupos:

Lado A: Vamos aclamar a Deus, nosso Criador e nosso Libertador! Alegremo-nos em Deus, porque ele é o rochedo que nos salva!

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Lado B: Deus nos ama, nos une e nos salva. Vamos louvá-lo com cantos e música. Vamos acolhê-lo com alegria e festa!

Lado A: Deus é grande e soberano. Ele tem em suas mãos todo o universo e cuida de todas as suas criaturas. Dele é o mar, foi Ele quem o fez, e a terra firme, que suas mãos modelaram!

Lado B: Bendigamos a Deus que nos fez. Nós somos o seu povo, o rebanho que Ele conduz. Vamos escutar sempre a sua voz. Vamos viver o que Ele nos pede! Não endureçamos o nosso coração...

T: Glória ao Pai...

A Palavra de Deus ilumina

A: O tema de nosso encontro de hoje é: “Ecumenismo como sinal do amor de Deus na comunhão”. Jesus foi o grande promotor da unidade, da paz e da vida em abundância para todas as pessoas. Ele nos mostra qual é o cami-nho que devemos seguir. Aclamemos a Palavra que vai ser proclamada:

Canto: Vai falar no Evangelho

1. Vai falar no Evangelho Jesus Cristo, aleluia! Sua Palavra é alimento que dá vida, aleluia!

/: Glória a Ti, Senhor. Toda graça e louvor. Glória a Ti, Se-nhor. Toda graça e louvor. :/

2. A mensagem da alegria ouviremos, aleluia! De Deus as mara-vilhas cantaremos, aleluia!

Leitor(a) da Palavra: Proclamação do Evangelho escrito pela comuni-dade de João, capítulo 17, versículos de 18 a 23 (Jo 17,18-23).

(Momento de silêncio. Vamos ler o texto novamente. O grupo pode repetir algumas frases que mais chamaram atenção.)

Vamos conversar

1. O que nos chama a atenção nesta oração de Jesus?

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2. É possível viver a unidade e a comunhão entre nós e com pessoas de outras crenças religiosas?

3. Quais os empecilhos para a unidade das Igrejas Cristãs e como vencê-los?

Aprofundar o tema com a Palavra

A: Somos o Povo de Deus em caminhada rumo a uma “terra sem males”, onde a justiça e a paz vão se abraçar; onde o amor e o respeito entre as pessoas e com a natureza vão ser uma feliz realidade. Nós apostamos no mesmo sonho de Jesus, que, em sua “Oração Sacerdotal”, pediu ao seu Pai e nosso Pai querido:

T: “Pai, que todos sejam UM. Como tu, Pai, estás em mim e eu em ti, que eles estejam em nós...” (Jo 17,21).

Leitor(a) 1: Jesus nos deixou esta grande e bonita missão: continuar a sua obra de unidade e paz no mundo. Há muitos males na humanidade causados pela divisão entre pessoas, entre povos e entre religiões.

T: Pai, com Jesus nós pedimos: que todos sejamos UM!L 2: Ainda constatamos a triste realidade de guerras provocadas por

questões econômicas, políticas e também religiosas. Se houver diálogo e paz entre as religiões, será muito mais fácil a promoção da paz entre todos os povos.

T: Pai, com Jesus nós pedimos: que todos sejamos UM!L 3: Continuar a missão de Jesus em favor da unidade e da paz en-

tre os Cristãos e outras Religiões! A Igreja quer contribuir nesta missão através do “Ecumenismo e Diálogo Inter-Religioso”.

L 4: Por isso, celebrando o centenário de nossa Diocese, nós pedimos ao Pai a graça da comum-união entre todas as pessoas, pois fo-mos criados por Ele e somos seus filhos e filhas muito amados.

T: Pai, fazei que sejamos sinal do vosso amor na comunhão e na missão.

A: O Ecumenismo refere-se ao esforço sincero de “aproximação, cooperação, busca fraterna da superação das divisões entre as diferentes Igrejas Cristãs: os católicos, os ortodoxos, os angli-

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canos e os habitualmente chamados de protestantes, crentes, evangélicos...”.

L 1: Então, como discípulos e missionários de Jesus, nós queremos colocar em prática o pedido que Ele nos faz:

T: “Nisto reconhecerão que vocês são meus discípulos: se tiverem amor uns pelos outros” (Jo13, 35).

A: Entendemos por Diálogo Inter-Religioso o relacionamento res-peitoso com as Religiões e grupos religiosos não cristãos, como, por exemplo, os judeus e os muçulmanos. O respeito às Tradições Religiosas diferentes é uma forma de contribuir para a unidade e a paz no mundo. O diferente não significa o contrário.

L 2: É verdade! As diferenças nos enriquecem mutuamente, e cresce-mos como uma grande família. Nós queremos colocar em prática o pedido de Jesus:

T: “Nisto reconhecerão que vocês são meus discípulos: se tiverem amor uns pelos outros” (Jo13,35).

L 3: Não temos o direito de julgar as pessoas de outras Igrejas ou Religiões. Mesmo discordando de suas convicções, não podemos romper o vínculo do amor e da paz. Nós seremos julgados pelo amor concreto e não pelo apego a determinadas doutrinas.

T: Jesus, em teu nome pedimos ao Pai a graça da unidade entre todos os cristãos e cristãs.

L 4: As divergências existem. Por isso, muitas comissões e teólogos das várias Igrejas se dedicam à reflexão sobre como superar as divisões. Já foram dados muitos passos positivos. Nós nos ale-gramos por isso e celebramos o que já temos em comum. Por isso, com alegria, louvamos a Deus:

T: Bendito seja Deus que nos conduz no caminho da unidade e da paz.

L 1: Todos os anos, a Igreja nos convoca a participar de um tempo forte de oração, como um gesto especial de Ecumenismo: é a “Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos” antes da festa de Pentecos-tes. Neste ano de 2008, ela aconteceu nos dias 04 a 11 de maio. O tema dessa Semana foi: “Orai sem cessar” (1Ts 5,17).

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T: Jesus disse: “Tudo o que pedirdes ao Pai em meu nome vos será concedido” (Jo 15,16).

L 2: Quando vivemos o diálogo, o respeito e a acolhida na diversidade das Religiões, formamos o bonito “arco-íris” da Aliança amorosa de Deus com todos os seus filhos e filhas. Deus disse:

T: “Eis o sinal da Aliança que instituo entre mim e todos os seres vivos para todas as gerações: porei meu arco na nuvem e ele se tornará um sinal da Aliança entre mim e a terra” (Gn 9,12-13).

L 3: Portanto, a Aliança de Deus com a sua Salvação é oferecida gratuitamente a todos os povos da terra.

T: Bendito seja Deus que nos conduz no caminho da unidade na diversidade das Religiões.

Canto: Somos iguais

/: Tenho irmãos, tenho irmãs aos milhões, em outras re-ligiões. :/

1. Pensamos diferente, oramos diferente, louvamos diferente, mas numa coisa nós somos iguais: Buscamos o mesmo Deus. Amamos o mesmo Pai. Queremos o mesmo céu. Choramos os mesmos ais.

Compromisso

A: Como podemos colaborar nesta caminhada de diálogo ecumênico e inter-religioso?

É importante assumir atitudes que constroem a comunhão, como, por exemplo: – Não alimentar discussões ou

agressões com pessoas que não conseguem dialogar com sere-nidade a respeito das diversas denominações cristãs e também das diferentes Tradições não cris-tãs. A Palavra de Deus nos diz: “Acolhei as pessoas fracas na fé sem querer discutir suas opiniões” (Rm 14,1). Não somos inimigos, mas irmãos e irmãs!

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– Outro compromisso que podemos assumir é participar dos cultos ecumênicos por ocasião de formaturas, aniversário do município ou outras datas comemorativas.

– Informar-nos na Paróquia sobre quem são as pessoas res-ponsáveis pelo Ecumenismo e colocar-nos à disposição para colaborar...

– Conhecer as iniciativas bonitas que manifestam a unidade entre cristãos e também com pessoas de outras religiões. Existe alguma em sua comunidade? Escreva para a Comis-são Arquidiocesana de Ecumenismo e Diálogo Inter-Religioso – CADEIR: e-mail: [email protected]

A: Que outros gestos concretos nós conhecemos que estão sendo feitos em favor da unidade dos cristãos e do diálogo inter-religioso?

(Tempo para conversar.)

Oração e bênção final

A: Vamos dirigir nossas preces a Deus, nosso querido Pai. Antes, vamos ouvir o que diz a carta aos Filipenses:

Lado A: “Fiquem sempre alegres no Senhor! Repito: fiquem alegres! Que a bondade de vocês seja notada por todas as pessoas. Não se inquietem com nada. Apresentem a Deus todas as necessidades de vocês através da oração e da súplica, em ação de graças.

Lado B: Então a paz de Deus, que ultrapassa toda compreensão, vai guar-dar os corações e pensamentos de vocês em Cristo Jesus. Irmãos e irmãs, ocupem-se com tudo o que é verdadeiro, nobre, justo, puro, amável, honroso, virtuoso ou que de algum modo mereça louvor. Então o Deus da Paz vai estar com vocês!” (Fl 4,4-9).

T: O Deus da Paz e da Unidade está conosco!

A: Seguindo estes conselhos de São Paulo, apresentemos a Deus nossas preces espontâneas.

(Tempo para as preces espontâneas.)

A: Vamos concluir nossas preces com a oração da unidade que Jesus ensinou. Rezemos a forma ecumênica:

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T: Pai Nosso, que estás no céu, santificado seja o teu nome. Venha o teu reino. Seja feita a tua vontade assim na terra como no céu. O pão nosso de cada dia nos dá hoje. Perdoa as nossas ofensas assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido. E não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal, pois teu é o reino, o poder e a glória para sempre. Amém!

A: Que o Deus da Paz, da alegria e da comunhão nos abençoe:

T: Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.Canto: Somos iguais

/: Tenho irmãos, tenho irmãs aos milhões, em outras re-ligiões. :/

2. Falamos diferente, cantamos diferente, pregamos diferente, mas numa coisa nós somos iguais: Buscamos o mesmo amor, queremos a mesma luz. Sofremos a mesma dor, levamos a mesma cruz.

3. Um dia talvez, quem sabe, um dia talvez, quem sabe, um dia talvez, quem sabe, descobriremos que somos iguais.

Atenção: É bom que nos preparemos para o próximo encontro, lendo o tema e o texto bíblico.

É importante levar a Bíblia em todos os encontros.

É bom saber: Aqui no Brasil existe um organismo ecumênico, chamado CONIC: Conselho Nacional de Igrejas Cristãs. São Igrejas unidas pelo amor de Deus, pela confissão de fé comum e pelo compromisso com a missão. Já foram realizadas duas Campanhas da Fraternidade ecumênicas: nos anos 2000 e 2005. Está prevista outra em 2010. Fazem parte do CONIC as seguintes Igrejas: Igreja Católica Apostólica Romana, Igreja Siriana Ortodoxa de Antioquia, Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil, Igreja Presbiteriana Unida, Igreja Episcopal Anglicana do Brasil e Igreja Cristã Reformada.

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7º Encontro

CENTENÁRIO DA DIOCESE – CELEBRANDO A

FRATERNIDADE

“Todos os que abraçavam a fé viviam uni-dos e colocavam tudo em comum.” (At 2,44).

Ambiente: Sobre uma mesa, casinha, Bíblia; preparar uma bandeja com um pão e um copo de vinho ou suco de uva.

Acolhida: Feita pelo coordenador ou coorde-nadora do grupo e pelos donos da casa. É interessante

que dê boa noite a todos, e apresente alguma pessoa que esteja pela primeira vez no grupo, ou que há tempo não tem participado.

Animador(a): Sejam todos e todas bem-vindos. Iniciando o nosso en-contro vamos partilhar a experiência do compromisso assumido na semana que passou.

(Tempo para conversar.)

Motivação e oração inicial

A: Gostaríamos de dar as boas-vindas a todos e todas que vieram para mais um encontro do nosso Grupo Bíblico em Família. Como os primeiros cristãos, também nós nos reunimos num pequeno grupo. Queremos ser discípulos e discípulas do Senhor Jesus, e nos reunimos para escutar a Palavra, celebrar a fraternidade e partir como missionários e missionárias de Jesus Cristo. Iniciemos nosso encontro, desejando-nos a paz uns aos outros.

(Dar um tempo para que todos se cumprimentem.)

A: Vamos agora voltar a nos concentrar. Eu convido os irmãos e as irmãs a fazerem um momento de silêncio e a olhar os símbolos que trouxemos para o encontro de hoje: o que eles nos lembram? O que eles nos dizem?

(Momento de silêncio.)

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A: Estamos reunidos em nome de Jesus. Num momento de silêncio, peçamos, como os discípulos de Emaús: “Fica conosco, pois já é tarde e a noite vem chegando!”

(Momento de silêncio.)

A: Iniciemos nosso encontro em nome da Santíssima Trindade.

Todos(as): Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.A: Que o Espírito Santo nos ilumine nesta noite e nos ensine os

caminhos do Reino.

T: Vinde, Espírito Santo. Vinde, Senhor, e iluminai nossa mente e nosso coração.

Lado A: Abri, Senhor, o nosso entendimento, para que possamos co-nhecer mais a fundo a vossa Palavra, a vossa vontade.

Lado B: Que possamos ser tocados por essa Palavra, Senhor. Que, de-vagar, mas com muita fidelidade, nossa vida vá se transformando.

Lado A: Que possamos não apenas entender vossa mensagem, mas que possamos nos converter cada vez mais.

Lado B: Que vossa Palavra nos torne pessoas melhores, nos torne, sobretudo, instrumentos do vosso Reino e do vosso amor.

Lado A: Que possamos nos sentir unidos nessa corrente de sabedoria e de luz, que vem de vossa Palavra.

T: Amém.Canto: Agora é tempo de ser Igreja

/: Agora é tempo de ser Igreja, caminhar juntos, participar! :/1. Somos povo escolhido, e na fronte assinalado com o nome do

Senhor, que caminha ao nosso lado.

Partilhando a vida

A: Eu convido os irmãos e irmãs presentes, que quiserem partilhar um pouco de sua vida nesta semana. Aconteceu alguma coisa de bom na nossa família, no nosso emprego, no círculo dos nossos amigos? Houve algum fato ou algum encontro que nos trouxe felicidade ou que nos deixou tristes?

(Que ninguém fale demais e que ninguém fique com medo de falar.)

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Olhando a realidade

A: Ao nos apresentarmos, cada um olhou os símbolos que trouxemos. Vamos rapidamente dizer o que pensamos durante o nosso silêncio.

(Fazer uma rápida conversa.)

Leitor(a) 1: Estamos vivendo o tempo de centenário de nossa Diocese. A partir da sua criação, em 1908, nossa Igreja pôde se organi-zar melhor, pôde viver com mais facilidade o Reino pregado por Jesus Cristo.

L 2: Ser Igreja não é apenas ter o nome de cristão, não é apenas ser batizado. Ser Igreja é fazer parte de uma grande família que se reúne em torno de Jesus Cristo, para escutar sua palavra, cele-brar sua presença na fraternidade e preparar-se para a missão de transformar este mundo.

L 3: Jesus Cristo veio a este mundo ensinar que somos todos irmãos e irmãs, filhos e filhas do mesmo Pai nosso, que está no céu. E se somos irmãos e irmãs, temos que ter os mesmos direitos e os mesmos deveres diante das outras pessoas.

L 4: Nesses cem anos de Diocese, nossa Igreja procurou viver essa mensagem de fraternidade, de muitos modos: organizando a catequese, os grupos, os movimentos, as pastorais; construindo igrejas, hospitais, escolas e asilos. O mais importante, no entanto, é que nunca se deixou de celebrar a fé, reunindo-se em torno do pão da Palavra e da Eucaristia.

L 1: A maneira de viver nossa fé mudou em muitos aspectos, nesses cem anos de Diocese. Mas a essência, o mais importante, con-tinua sendo celebrado: o Senhor Jesus permanece em nosso meio, quando nos reunimos em torno do pão da Palavra e da Eucaristia.

T: Bendito sejais, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, porque em vossa infinita bondade nos dais a graça de celebrar o centenário de criação de nossa Diocese.

Canto: Hino do Centenário

/: De graça recebestes, de graça dai :/

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1. Discípulos e missionários de Jesus Cristo, fiéis ao Evangelho, seguindo sua Cruz! Cem anos já foram passados que a dioce-se, criada por Pio Décimo, foi dom de Deus!

2. Queremos, Pai, ser vosso povo, Igreja santa, Sinal do vosso amor, comunhão e missão! O nosso ouvido está atento à voz do Espírito. O Espírito que fala às Igrejas nos diz:

Escutando a Palavra

A: A comunidade sempre se reuniu em torno do pão da Eucaristia. Não apenas nesses cem anos de Diocese, mas desde o início da Igreja. Para sabermos como eram as reuniões dos cristãos logo depois que Jesus subiu ao céu, vamos escutar o que nos diz o livro dos Atos dos Apóstolos. Antes de ouvir a leitura, peçamos que o Espírito Santo prepare os nossos corações.

(Façamos um momento de silêncio, e digamos com bastante fé:).

T: “Vinde, Espírito Santo; iluminai-me, Espírito Santo!”.

Canto: Pela Palavra de Deus

/: Pela Palavra de Deus saberemos por onde andar. Ela é luz e verdade, precisamos acreditar. :/

1. Cristo me chama, ele é Pastor. Sabe meu nome: fala, Senhor.

Leitor/a da Palavra: Proclamação da Leitura dos Atos dos Apóstolos, capítulo 2 e versículos de 42 a 47 (At 2,42-47).

Momento de reflexão

A: O texto nos fala de quatro qualidades da comunidade primitiva.

L 2: Perseveravam no ensinamento dos Apóstolos e na comunhão fraterna,

L 3: na fração do pão e nas orações.

A: Como é que poderíamos entender hoje essas quatro maneiras de ser discípulo de Jesus?

A: Que mais nos chamou a atenção na leitura?

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– Façamos uma comparação entre a Igreja dos primeiros cristãos e a nossa Igreja Diocesana de hoje.

– Falta alguma coisa na nossa sociedade, para que nos sintamos mais irmãos e irmãs?

(Tempo para conversar.)Compromisso

A: Viver em comunhão fraterna é não só se dar bem com as pessoas do nosso grupo, mas também estar atento às necessidades dos que vivem ao nosso lado: pessoas doentes que estão precisando de uma visita, alguma pessoa que esteja passando por dificuldade econômica. Poderíamos ajudá-las? Como?

Oração e bênção final

A: Celebrar os cem anos de nossa Diocese é importante, porque tomamos consciência de que não somos apenas um grupo de pessoas que se reúne a cada semana, ou que vai à missa a cada domingo. Nós pertencemos a uma diocese. Unindo-nos a todos os nossos irmãos e irmãs que fazem parte da nossa Igreja diocesana, rezemos:

T: Bendito sejais, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, porque, em vossa infinita bondade, nos dais a graça de celebrar o centenário de criação de nossa Diocese.

Lado A: Somos agradecidos pela fidelidade dos que nos antecederam, pelos bispos que aqui trabalharam, pelos padres e diáconos que vos serviram, pelos leigos e leigas que aqui viveram sua fé e pelos religiosos e religiosas que testemunharam o Reino futuro.

T: Os dons recebidos nos fazem lembrar a advertência de vosso Filho: “De graça recebestes, de graça dai!”

Lado B: Como discípulos e missionários de Jesus Cristo desejamos reconhecer sua presença na Palavra e na Fração do Pão e, com alegria, continuar proclamando: “Ele está no meio de nós!”

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Lado A: Queremos, Pai, fazer vossa vontade, sendo Povo Santo, Igreja diocesana, sinal do vosso amor na comunhão e na missão.

T: Na caminhada para vós, anima-nos a intercessão da Mãe do vosso Filho, Nossa Senhora do Desterro. A vós, Pai, com o Filho e o Espírito Santo, honra e glória, louvor e gratidão, pelos séculos sem fim. Amém.

A: Encerrando o nosso encontro de hoje, convido todos e todas a rezarmos um Pai Nosso e três Ave-Marias, por todas as pessoas que mais necessitam de uma bênção especial.

(Os presentes colocam espontaneamente suas intenções.)

T: Pai Nosso... Ave Maria...A: Pedimos que o Senhor abençoe o pão e nos abençoe, conforme

está no livro dos Números (Nm 6,24-26).

T: Que o Senhor nos abençoe e nos guarde. Que o Senhor nos mostre a sua face e conceda-nos a sua graça. Que o Senhor volte o seu rosto para nós e nos dê a sua paz. Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.

Canto: Na mesa sagrada

1. Na mesa sagrada se faz unidade, no pão que alimenta, que é o pão do Senhor. Formamos família na fraternidade, não há diferença de raça e de cor.

/: Importa viver, Senhor, unidos no amor. Na participação, vivendo em comunhão. :/

2. Chegar junto à mesa é comprometer-se, é a Deus converter-se com sinceridade. O grito dos fracos devemos ouvir, e em nome de Cristo amar e servir.

(Partilhemos o pão e o suco de uva.)

Atenção: É bom que nos preparemos para o próximo encontro, lendo o tema e o texto bíblico.

É importante levar a Bíblia em todos os encontros.

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8º Encontro

“ESCOLHE, POIS A VIDA”

“Pois este meu filho estava morto e tornou a viver; estava perdido e foi encontrado”

(Lc 15,24).

Símbolos: Bíblia, casinha, um crucifixo e uma flor bonita e outra murcha, uma de cada lado.

Acolhida: Pelos donos da casa.

Animador(a): Sejam todos e todas bem-vindos. Iniciando o nosso encontro,

vamos partilhar a experiência do compromisso assumido na semana que passou.

(Tempo para conversar.)

Motivação e oração inicial

A: No encontro de hoje queremos refletir sobre uma grande ameaça à vida, ameaça que tem contribuído para o entristecimento de tantas famílias brasileiras, e pela qual muitos de nossos irmãos e irmãs, ao pensar que estão escolhendo a vida, na realidade estão escolhendo a morte: a DROGA. Ela tem entrado em nossos lares, e a felicidade tem saído.

Canto: /: Eu vim para que todos tenham vida, que todos tenham vida plenamente. :/

A: Olhando os símbolos aqui trazidos, vamos conversar e tentar compreender o que significam para nós.

(Tempo para conversar.)

A: Como irmãos e irmãs, vivendo em comunhão, saudemos a Trin-dade Santa, cantando:

Todos(as): Em nome do Pai, em nome do Filho, em nome do Es-pírito Santo, estamos aqui.

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A: Rezemos, em dois lados, alguns versículos do Salmo 30 (31):

Lado A: Eu te exalto, Javé, porque me livraste, não deixaste que os inimigos se rissem de mim. Javé, meu Deus, eu gritei para ti, e tu me curaste.

Lado B: Javé, tiraste do túmulo a minha vida, fizeste-me reviver dentre os que baixam à cova. Toquem para Javé, fiéis seus, celebrem sua memória sagrada.

Lado A: Quanto a mim, eu dizia tranqüilo: “Nunca serei abalado!” Javé, o teu favor me assegurava honra e poder, mas escondeste a tua face, e eu fiquei abalado.

Lado B: Para ti, Javé, eu gritei, ao meu Deus eu supliquei: “o que ganhas com a minha morte, com minha descida à cova? Javé, escuta-me, e tem piedade de mim! Sê meu socorro, Javé!”

T: Transformaste o meu luto em dança, e minha roupa de luto em roupa de festa. Por isso, o meu ser canta para ti, e jamais se calará. Javé, meu Deus, eu te louvarei para sempre.

A: Todos são chamados a fazer a defesa da vida. ““Escolhe, pois, a vida” é o lema da Campanha da Fraternidade deste ano. É bom recordar que a defesa da vida, e vida em abundância, é ensina-mento de nosso Senhor.

Leitor(a) 1: O Hino do Centenário vem afirmar que todos têm lugar à mesa:

Canto: Hino do Centenário

/: De graça recebestes, de graça dai! :/1. O bem que nós realizamos foi pura graça, são obras que o Senhor

preparou para nós! (Ef 2,8-10). Queremos acolher a todos em torno à Mesa e continuar clamando: “Ele está entre nós!”.

Refletindo o tema

A: Sabemos que a nossa Igreja está fortemente empenhada na missão da defesa da vida humana e sua promoção. Mas é motivo de louvor também o trabalho realizado por outras Igrejas Cristãs e outras instituições, governamentais e não-governamentais, no serviço de prevenção à violência e às drogas.

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L 2: Assim, a missão da Igreja, no árduo e difícil trabalho de orientação, para que seus filhos e filhas não se tornem vítimas da dependência das drogas, motiva uma ação ecumênica.

L 3: Se somos filhos e filhas do mesmo Pai, se vivemos no mesmo mundo, que é a nossa casa, é um ato de louvor a Deus procurar a solidariedade entre os mais diferentes credos cristãos e outras denominações e entidades em favor da vida.

T: “Escolhe, pois, a vida!”L 4: Essas trocas de experiências entre várias comunidades devem

resultar no apoio à Pastoral da Sobriedade.

L 1: A Pastoral da Sobriedade é uma ação concreta da Igreja, que evangeliza pela busca da Sobriedade como um modo de vida. É sensível e eficaz na ajuda aos dependentes e suas famílias.

T: Sobriedade não é uma simples ausência de álcool e drogas. Sobriedade é uma maneira de viver com equilíbrio.

L 2: A Pastoral da Sobriedade vem para resgatar e reinserir os exclu-ídos, propondo uma mudança de vida.

T: É um trabalho conjunto de todos e todas que se unem para defender a vida, buscando a sobriedade, através da pedagogia de Jesus Libertador.

L 3: Quem participa da Pastoral da Sobriedade? São as pessoas que se sensibilizam por esse serviço de doação e dedicação, os próprios dependentes em recuperação e os familiares.

T: O caminho da Igreja é sempre o da defesa da vida e da dig-nidade da pessoa humana.

A: No mundo consumista em que vivemos, onde o que vale é o poder, o ter e o desfrutar, todos nós, de alguma maneira, somos tentados a procurar a felicidade no prazer desenfreado de possuir tudo o que for possível.

L 4: Sabemos, porém, que muitos não conseguem ter acesso a todos os bens disponíveis. Vem daí a frustração do sonho não realizado.

L 1: O fato de a pessoa não poder desfrutar dos benefícios do bem-estar material traz consigo o risco de ela cair num espantoso vazio existencial, que pode levá-la a cair na tentação da droga.

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L 2: Esse é um caminho de morte, se a pessoa não tiver um acom-panhamento da família, dos amigos e ocasião de um desenvol-vimento ético e espiritual.

T: Deus nos aponta dois caminhos. “Vê que eu hoje te proponho a vida e a felicidade, a morte e a desgraça. Escolhe, pois, a vida, para que vivas tu e teus descendentes” (Dt 30, 15.19).

L 3: Muitos de nossos irmãos e irmãs enveredaram pelos caminhos de morte, entre eles o da droga, porque pensavam estar no caminho da vida, e por não verem seus sonhos realizados.

Canto: Ponho, então, à tua frente, dois caminhos diferentes: Vida e morte, e escolherás. Sê sensato: Escolhe a vida! Parte o pão, cura as feridas! Sê fraterno e viverás.

A Palavra de Deus ilumina

A: Jesus ensinava muitas vezes através de parábolas. A que vamos ouvir agora é muito bela: o jovem que pede ao pai sua herança. Desperdiça tudo, e, ao voltar, o pai o acolhe com uma festa. Fiquemos de pé, para re-cebermos solenemente a Bíblia, cantando:

(Entrada solene da Bíblia, trazida por um filho/a mais novo de uma

família presente.)

Leitor(a) da Palavra: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, se-gundo São Lucas, capítulo 15, versículos de 11 a 32 (Lc 15,11-24).

(Após a proclamação, fazer um momento de silêncio para interiorização da Palavra.)

Aprofundando a Palavra

A: Vamos olhar o texto, em nossa Bíblia, e conversar:• Qual o pedido que o filho mais novo fez ao pai? Qual era o seu

sonho?

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• O que fez o filho e o que aconteceu com ele, quando partiu da casa do pai?

• Temos jovens em nossa comunidade que também fazem a opção do filho pródigo?

• O que esta parábola contada por Jesus tem a ver com nossas famílias, nossos jovens e com o tema deste encontro?

(Tempo para conversar.)

A: No Evangelho, ouvimos que Deus é um Pai amoroso. Ele permite que escolhamos o caminho que queremos seguir, aquele que julgamos melhor. Infelizmente, às vezes, o caminho escolhido não é o caminho da felicidade, mas de sofrimentos e de morte.

T: “Escolhe, pois a vida” (Dt 30,19).

L 4: O problema está em que, no “fundo do poço”, muitos de nossos irmãos e irmãs não conseguem mais achar o caminho de volta.

T: Deus nos faz um convite para sermos fraternos com estes nossos irmãos e irmãs.

Canto: Alô, meu Deus

1. Alô, meu Deus, fazia tanto tempo que eu não mais te procurava. Alô, meu Deus, senti saudades tuas e acabei voltando aqui. Gastei a minha herança, comprando só matéria, restou-me a esperança de outra vez te encontrar. Voltei arrependido, de coração ferido e volto convencido que este é o meu lugar.

/: Eu não me acostumei nas terras onde andei. :/ A: Drogas são substâncias que produzem mudanças nas sensações,

no grau de consciência e no estado emocional das pessoas.

L 4: As alterações causadas por elas variam de acordo com as carac-terísticas da pessoa que as usa, da droga escolhida, da quanti-dade, da freqüência, das expectativas e circunstâncias em que é consumida.

L 1: O ser humano sempre anda em busca de algo que dê sabor, prazer e entusiasmo pela vida.

L 2: Muitas vezes pensamos que encontramos a felicidade aqui ou ali. Até mesmo o ato de consumir uma droga pode ser uma busca incessante de felicidade.

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L 3: Como Igrejas cristãs, devemos demonstrar pela nossa vivência que o nosso Deus é o Deus da Vida, a mais feliz possível, não só depois da morte, mas já, aqui e agora.

T: Queremos repetir e rezar com Santo Agostinho: “Nosso co-ração está inquieto, enquanto não repousa em Ti, Senhor!”

A: O Texto-Base da Campanha da Fraternidade de 2001 fala que “Deus Pai escolheu o amor como meio de salvação do mundo. Diante dos sofrimentos e descaminhos humanos, Ele respondeu com a entrega total da vida de Jesus”.

T: A abertura ao Amor é a grande força transformadora. A pessoa dependente de qualquer substância ou situação, sabendo-se amada por Deus e pelos irmãos e irmãs, encontra muitos motivos para viver.

Compromisso

A: Assumindo compromissos: – Que tal, o nosso grupo sugerir ao Padre e ao Conselho de

Pastoral da Comunidade a organização da Pastoral da So-briedade?

– Que tal, convidar outros irmãos e irmãs das Igrejas Cristãs, para trabalharmos juntos?

Oração e bênção final

A: No início deste encontro rezamos o sal-mo 30, oração de agradecimento pela libertação de um perigo de morte.

T: Javé, meu Deus, eu te louvarei para sempre.

A: Deus criador cuida de seu povo como pastor. Rezemos, encerrando este en-contro, o salmo 100(99), que era usado pelos hebreus durante a procissão ao Templo.

Lado A: Terra inteira, aclame a Javé! Sirva a Javé com alegria, e vá até ele com gritos jubilosos!

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Lado B: Saiba que somente Javé é Deus: Ele nos fez e a ele perten-cemos, somos seu povo e ovelhas do seu rebanho.

Canto: /:Tu és, Senhor, o meu pastor. Por isso nada em minha vida faltará.:/

Lado A: Entrem por suas portas dando graças, com cantos de louvor em seus átrios, celebrem a ele e bendigam o seu nome:

Lado B: Sim, Javé é bom: o seu amor é para sempre, e sua felicidade de geração em geração.

T: Que Deus nos abençoe e nos guarde a todos numa vida em abundância, agora e por toda a eternidade. Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.

Canto: Muito alegre eu te pedi

1. Muito alegre eu te pedi o que era meu. Partir! Um sonho tão normal. Dissipei meus bens, o coração também, no fim meu mundo era irreal.

/: Confiei no teu amor e voltei. Sim, aqui é meu lugar! Eu gastei teus bens, ó Pai, e te dou este pranto em minhas mãos.:/

2. Mil amigos conheci, disseram adeus! Caiu a solidão em mim. Um patrão cruel levou-me a refletir: “Meu Pai não trata um servo assim!”

Atenção: É bom que nos preparemos para o próximo encontro, lendo o tema e o texto bíblico.

É importante levar a Bíblia em todos os encontros.

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9º Encontro

VOCAÇÃO HUMANA E CRISTÃ

“Não fostes vós que me escolhestes; fui eu que vos escolhi ...” (Jo 15,16).

Ambiente: Bíblia, vela, casinha, imagem de Nossa Senhora, flores e fotos, recortes ou cartazes de famílias e de pessoas consagra-das.

Acolhida: Pelas pessoas da casa ou pelo animador(a).

Animador(a): Vamos partilhar como foi a experiência do com-promisso assumido em nosso último encontro.

(Tempo para conversar.)Motivação e oração inicial

A: Queridos irmãos e irmãs, na certeza de que Jesus está junto de nós, vamos refletir, neste encontro, sobre a nossa Vocação, ou seja: o chamado que Deus faz a cada homem e a cada mulher para “... sermos santos e irrepreensíveis, diante dele, no amor”.

Iniciemos nosso encontro em nome da Santíssima Trindade.

Todos(as): Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.Canto: Me chamaste para caminhar

1. Me chamaste para caminhar na vida contigo. Decidi para sempre seguir-te e não voltar atrás! Me puseste uma brasa no peito e uma flecha na alma... É difícil agora viver sem lembrar-me de ti.

/: Te amarei, Senhor! Te amarei, Senhor! Eu só encontro a paz e a alegria bem perto de Ti :/

Refletindo o TemaA: Queridos irmãos e irmãs, a palavra VOCAÇÃO significa chama-

mento. Portanto, vocação é um chamamento de Deus. Cada um

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de nós tem uma vocação. Somos todos chamados por Deus para participar de Sua vida e do Seu reino.

Leitor(a) 1: Nossa vocação tem sua origem em Deus, que nos cria para sermos sua imagem e semelhança neste mundo.

T: “Façamos o ser humano à nossa imagem e semelhança” (Gn 1,26).

L 2: Viver a nossa vocação é viver conforme a vontade de Deus, ou seja, desejar o que Deus deseja e ser o que Deus quer de nós.

T: “Deus já nos escolheu antes da fundação do mundo para sermos santos e irrepreensíveis, diante dele, no amor. Ele nos predes-tinou para sermos seus filhos e suas filhas adotivos por Jesus Cristo, conforme a decisão de sua vontade” (Ef 1,4s).

L 3: Para sermos felizes, precisamos viver plenamente nossa vocação humana e nossa vocação cristã.

L 4: Vivemos nossa vocação humana, quando passamos a viver o amor para com nossos semelhantes, a solidariedade, a partilha, o carinho, a ternura, promovendo sempre o bem e a paz.

T: “Tudo o que quereis que os outros vos façam, fazei-o vós a eles. Esta é a lei e os profetas” (Mt 7,12).

L 1: Vivemos nossa vocação cristã, quando vivemos nosso batismo, quando vivemos verdadeiramente como filhos e filhas de Deus, como templos do Espírito Santo, como membros da Igreja e como discípulos e missionários de Jesus.

T: “Não fostes vós que me escolhestes, mas fui eu quem vos es-colhi e vos designei para dardes fruto e para que vosso fruto permaneça” (Jo 15,16).

L 2: O Senhor escolhe a cada um e cada uma de nós e nos permite escolher um estado de vida, em que possamos nos realizar e ser felizes.

L 3: Isto significa que Deus tem um projeto de vida e de amor para todos nós, seus filhos e filhas. Ele quer nos fazer felizes.

L 4: Deus quer precisar de cada um e cada uma de nós, para continuar no mundo o seu plano de amor e de salvação. Ele deseja que todos os homens e mulheres conheçam Jesus e o aceitem como Senhor de suas vidas.

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A: Meus irmãos e irmãs, se existe um chamado, deve haver uma resposta. Nós somos chamados a participar da obra de Deus, como membros ativos de sua Igreja, mesmo seguindo por cami-nhos diferentes.

T: “Há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo. Há diversidade de ministérios, mas o Senhor é o mesmo. Há diferentes atividades, mas é o mesmo Deus que realiza tudo em todos” (1Cor 12,4-6).

L 1: Deus nos chama como leigos e leigas, seja no matrimônio, ou como solteiros, para o trabalho na sua Igreja e na sociedade, exercendo várias profissões e vários ministérios, sendo Igreja viva e atuante, testemunhando e anunciando Jesus na família e junto à comunidade.

Canto: /: Senhor, se tu me chamas, eu quero Te ouvir. Se queres que eu Te siga, respondo: Eis-me aqui :/

L 2: Deus chama alguns para uma vida consagrada como religiosos e religiosas, outros como casados ou solteiros consagrados: mas chama a todos para uma entrega mais profunda ao trabalho na Igreja de Jesus, em favor de seu Reino e dos irmãos e irmãs.

Canto: /: Senhor, se tu me chamas, eu quero Te ouvir. Se queres que eu Te siga, respondo: Eis-me aqui :/

L 3: Deus chama alguns ao ministério ordenado, como diáconos, padres ou bispos. Os padres e os bispos são chamados a serem outro Cristo no mundo e a guardarem viva no mundo a Sua pre-sença e Sua ação sacramental em nós. O diácono é chamado para servir como sinal do Cristo Servidor.

Canto: /: Senhor, se tu me chamas, eu quero Te ouvir. Se queres que eu Te siga, respondo: Eis-me aqui :/

A: Estamos celebrando o centenário de nossa Diocese. Milhares de homens e mulheres foram chamados pelo Senhor, em todos os tempos, para anunciar e testemunhar Jesus Cristo e servir a Sua Igreja. Rezemos em dois coros a primeira parte da Oração do Centenário:

Lado A: Bendito sejais, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, porque em vossa infinita bondade nos dais a graça de celebrar o centenário de criação de nossa Diocese.

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Lado B: Somos agradecidos pela fidelidade dos que nos antecederam, pelos bispos que aqui trabalharam, pelos padres e diáconos que vos serviram, pelos leigos e leigas que aqui viveram a sua fé, e pelos religiosos e religiosas que testemunharam o Reino futuro.

T: Os dons recebidos nos fazem lembrar a advertência de vosso Filho: “De graça recebestes, de graça dai”!

A Palavra de Deus nos ilumina

A: No texto do Evangelho que ouviremos, Jesus diz que foi ele quem nos escolheu e nos dá uma ordem: “para produzirmos frutos e nos amarmos uns aos outros”. Vamos aclamar o Evangelho, cantando.

Canto: Quero ouvir teu apelo, Senhor1. Quero ouvir teu apelo, Senhor. Ao teu chamado de amor

responder. Na alegria te quero servir, e anunciar teu reino de amor./: E pelo mundo eu vou, cantando teu amor, pois disponível estou, para servir-te, Senhor! :/

Leitor(a) da Palavra: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, escrito por João, capítulo 15, versículos de 12 a 17 (Jo 15, 12-17).

A: Acolhamos a Palavra, no silêncio, e procuremos partilhar, olhando em nossa Bíblia o que mais nos chamou a atenção nas palavras de Jesus.

(Tempo para conversar.)Refletindo o tema com a Palavra

A: A Palavra de Jesus nos convoca hoje a revermos a nossa vo-cação. Vocação de nos amarmos uns aos outros, para que o mundo reconheça que somos discípulos e discípulas de Jesus, e produzimos frutos, para que o Reino de Deus se concretize em nosso meio. Esta é a ordem de Jesus para cada um de nós.

L 1: Celebrando o Centenário de nossa Diocese, é necessário olhar-mos para trás e seguirmos o exemplo daqueles que nos prece-deram, e que souberam viver sua vocação.

T: Em Santa Catarina a Igreja cresceu, deu frutos: de uma só diocese agora são dez!

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L 2: Leigos e leigas, solteiros ou casados, foram chamados para viverem o amor e para produzir frutos, para dar testemunho de Jesus na família e na comunidade, organizando grupos e movi-mentos, dando catequese, atendendo os pobres e necessitados e auxiliando financeiramente suas Igrejas.

T: Somos agradecidos pela fidelidade dos que aqui nos ante-cederam, pelos leigos e leigas que aqui viveram sua fé.

L 3: Religiosos e religiosas foram chamados para viverem o amor e produzirem frutos; estabeleceram aqui suas Congregações, fundando colégios, asilos e creches, trabalhando em hospitais e evangelizando as comunidades.

T: Somos agradecidos pela fidelidade dos que aqui nos ante-cederam, pelos religiosos e religiosas que testemunharam o Reino futuro.

L 4: Bispos, padres e diáconos foram chamados para viverem o amor e produzirem frutos, construindo Igrejas vivas, evangelizando e animando o povo.

T: Somos agradecidos pela fidelidade dos que aqui nos antece-deram, pelos bispos, padres e diáconos que vos serviram.

A: Meus irmãos e irmãs, hoje Jesus nos chama a continuarmos a obra maravilhosa daqueles que nos antecederam, concretizando, onde quer que estejamos, o grande objetivo de nossa Arquidiocese:

T: “Evangelizar, sendo Igreja seguidora de Jesus Cristo, na Pa-lavra, no Testemunho, na Oração, na Partilha e na Fração do Pão, envolvendo as forças vivas da Arquidiocese a serviço da vida plena e da esperança”.

A: Celebrando o Centenário de nossa Diocese, Nossa Senhora, Mãe de Deus e nossa, nos ajude a descobrirmos, valorizarmos e vivermos com alegria a nossa vocação.

Canto: Hino do Centenário

/: De graça recebestes, de graça dai. :/1. Maria, mãe de Deus e nossa, Mãe do Desterro, conosco ela

caminhe e nos mostre Jesus! e Catarina, a Padroeira, Virgem e Mártir, alcance-nos coragem, firmeza na fé!

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Compromisso

A: Deus nos chama para vivermos nossa vocação humana e nossa vocação cristã. 1. Como estamos vivendo nossa vocação humana?2. Como estamos vivendo nossa vocação cristã?3. Que gesto concreto podemos fazer, para vivermos mais ple-

namente nossa vocação humana e cristã?(Tempo para conversar e decidir o gesto concreto.)

Oração e bênção final

A: Chegamos, irmãos e irmãs, ao final do nosso encontro, e quere-mos colocar nas mãos de Deus as nossas preces: nossa vida, nossa vocação, necessidades, anseios e dificuldades. Podemos fazê-las espontaneamente e, ao final de cada prece, digamos:

T: Senhor, atendei a nossa prece.(Tempo para preces espontâneas.)

A: Agora, como filhos e filhas amados do Pai e vocacionados a servirmos Jesus e à sua Igreja, rezemos:

T: Pai Nosso..., Ave Maria..., Glória ao Pai...A: Pela intercessão de Maria Santíssima, Mãe de Deus e nossa,

desça sobre nós a bênção de Deus Pai, todo-poderoso e miseri-cordioso, de Jesus, que nos chama à nossa vocação, e do Espírito Santo que nos fortalece e santifica.

T: Amém! Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém. Canto: Imaculada Maria de Deus

/: Imaculada Maria de Deus, coração pobre acolhendo Je-sus! Imaculada Maria do povo, Mãe dos aflitos que estão junto à cruz! :/

1. Um coração que era Sim para a vida, um coração que era Sim para o irmão, um coração que era Sim para Deus, Reino de Deus renovando este chão!

Atenção: É bom que nos preparemos para o próximo encontro, lendo o tema e o texto bíblico.

É importante levar a Bíblia em todos os encontros.

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10º Encontro

FAMÍLIA: BERÇO DA VIDA

“Em ti e em tua descendência serão aben-çoadas todas as famílias da terra” (Gn 28,14).

Ambiente: Bíblia, casinha, flores, 3 velas, es-tampa ou imagem da Sagrada Família, fotos de famílias.

Acolhida: Pela família que acolhe o grupo ou pelo animador(a) do encontro.

Animador(a): Iniciando o nosso en-contro, vamos partilhar a experiência do

compromisso assumido na semana que passou.(Tempo para conversar.)

Motivação e oração inicialA: Irmãos e irmãs: Com muita alegria nos reunimos nesta casa de

família para refletir sobre o papel fundamental da família na vida de todos nós, e vamos rezar pelas famílias da nossa comunidade. Iniciemos em nome da Santíssima Trindade.

Todos(as): Em nome do Pai...Canto: É bom ter família

1. É no campo da vida que se esconde um tesouro. Vale mais que o ouro, mais que a prata que brilha. É presente de Deus, é o céu já aqui. O amor mora ali e se chama família.

/: Como é bom ter a minha família, como é bom! Vale a pena vender tudo o mais para poder comprar esse campo que esconde um tesouro que é puro dom. É meu ouro, meu céu, minha paz, minha vida, meu lar. :/

A: Rezemos em dois lados, pelas famílias.

Lado A: Senhor Jesus Cristo, vós restaurastes a família humana, estabelecendo a primitiva unidade, quando aceitastes viver com Maria, vossa Mãe, e José, vosso pai adotivo, durante trinta anos, em Nazaré.

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Lado B: Afastai das nossas famílias os males que as ameaçam, prin-cipalmente a miséria, o divórcio, o conflito, o aborto, o abandono de crianças, de idosos e doentes.

T: Ajudai-nos a promover em nossas famílias, e em todos os lares da nossa comunidade, os sentimentos de amor gene-roso, fidelidade permanente e perseverança constante na vossa graça. Amém.

Refletindo o tema

A: A família é tão importante para a sociedade e para a Igreja que os Bispos da América Latina e do Caribe, reunidos em Aparecida, dedicaram à família um capítulo inteiro no Documento de Apare-cida.

Leitor(a) 1: Segundo os Bispos, a família é um dos tesouros mais importantes das sociedades de todos povos, e é patrimônio da humanidade.

T: A família é o berço da vida humana.L 2: Graças a Deus, ainda há muitas famílias bem constituídas, que

lutam para manter a fé e a fidelidade conjugal e familiar, e que vivenciam os valores cristãos.

T: A família é o santuário do amor.L 3: Mas existe também, em nossas comunidades, uma grande massa

de populações empobrecidas, sujeitas a difíceis condições de vida que ameaçam diretamente a estabilidade da família.

T: “Eu vi a opressão do meu povo no Egito e desci para libertá-lo” (Ex 3,7-8).

L 4: Assim como Deus desceu do céu para salvar o seu povo da antiga aliança, nós, cristãos e cristãs, somos chamados por Deus a des-cer do nosso conforto e sair do egoísmo, para ir ao encontro das famílias empobrecidas e sofredoras, para ajudá-las a saírem das suas condições sub-humanas e superarem os seus problemas.

T: “Dai-lhes vós mesmos de comer” (Mt 14,16).

Canto: Ilumina, ilumina nossos pais, nossos filhos e filhas! Ilumina, ilumina cada passo de nossas famílias.

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A Palavra de Deus nos ilumina

A: Deus criou o homem e a mulher para se complementarem e, jun-tamente com seus filhos, serem uma imagem do Deus Trindade. O amor que une homem e mulher, e os dois aos filhos, tem sua fonte no amor infinito que une o Pai, o Filho e o Espírito Santo.

Deus nunca se esqueceu da obra do seu amor, que é o ser huma-no, e sempre abençoou a família, como berço da vida e do amor. Aclamemos agora a Palavra de Deus, que nos mostra como Ele ama e abençoa todas as famílias da Terra.

Canto: A vossa Palavra

/: A vossa Palavra, Senhor, é sinal de interesse por nós. :/1. Como um Pai ao redor de sua mesa, revelando seus planos

de amor.Leitor(a) da Palavra: Proclamação do livro do Gênesis, capítulo 28, ver-

sículos de 10 a 15 (Gn 28,10-15).

(Pausa para interiorização da Palavra que ouvimos.)

Para conversar

A: Vamos refletir sobre o texto que nos foi proclamado e partilhar as nossas impressões:1. Qual a frase mais importante do texto para as nossas fa-

mílias?2. Deus garantiu a Jacó: “Estou contigo e te guardarei aonde

quer que vás...” “Nunca te abandonarei”. Sabemos que Deus é fiel às suas promessas. Nossas famílias estão sendo fiéis a Deus? Por que há tantas separações, até mesmo nas famílias cristãs, casadas na Igreja?

3. Quais são as conseqüências para a vida das crianças, quando os pais se separam?

4. O que significa vida em abundância para uma família?Canto: Ó Maria, Rainha das famílias

1. Ó Maria, Rainha das famílias, rogai por nós! Rogai por nós! Defensora do amor que nos liberta, rogai por nós! Rogai por nós!

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Aprofundando o tema com a Palavra

A: Como vimos no texto da Bíblia, Deus abençoou todas as famílias da terra. Cabe às nossas famílias transmitir a fé e a bênção de Deus aos nossos filhos e descendentes.

Canto: /: De graça recebestes, de graça dai! :/L 1: Santo Agostinho dizia que “a medida do amor é não ter medida”.

O amor tem de crescer. É como o fogo: se não se lhe dá novo combustível, ele se apaga.

Canto: /: Onde reina o amor, fraterno amor, onde reina o amor, Deus aí está! :/

L 2: Para que o amor na família cresça sempre, é preciso adotar novos modos de manifestar afeição, novas expressões para demonstrar carinho, de acordo com a idade, o amadurecimento psicológico e as diferentes etapas da vida. É preciso renovar o amor à esposa, ao marido, aos filhos, aos pais, à família, ao lar.

Canto: /: Abençoa, Senhor, as famílias. Amém. Abençoa, Senhor, a minha também. :/

L 3: O Sacramento do Matrimônio entre um homem e uma mulher é sinal do amor de Deus pela humanidade e da entrega de Cristo por sua esposa, a Igreja. Portanto, a fonte do amor familiar é o próprio Deus, feito homem, que, por amor, deu a própria vida por todos nós.

Canto: /: Prova de amor maior não há que doar a vida pelo irmão. :/

Compromisso

A: A felicidade de um lar está em praticar o amor paciente e renova-do entre todos os membros da família. Para que cada uma das nossas famílias seja um berço aconchegante da vida, vamos assumir alguns compromissos para esta semana:a) Valorizar as pessoas, especialmente as da nossa família,

compreender seus defeitos, aprender a ouvir e esperar a hora certa para falar, agradecer e pedir.

b) Visitar e tentar ajudar uma família pobre que está passando por dificuldades.

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c) Acolher as famílias novas que vêm morar na nossa rua ou no nosso bairro, oferecendo-lhes nossa amizade e apoio.

Oração e bênção final

A: Jesus, que nasceu, cresceu e viveu numa família, nos ensinou também a oração da família, que é o Pai Nosso.

De mãos dadas, rezemos pela família que hoje nos acolhe e por todas as famílias da nossa comunidade.

T: Pai Nosso... Ave Maria... Santo Anjo do Senhor...

A: Que o Senhor nos abençoe e nos guarde a nós e a todas as nossas famílias.

T: Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.Canto: Oração da Família

1. Que nenhuma família comece em qualquer de repente. Que nenhuma família termine por falta de amor. Que o casal seja um para o outro de corpo e de mente. E que nada no mundo separe um casal sonhador. Que nenhuma família se abrigue debaixo da ponte. Que ninguém interfira no lar e na vida dos dois. Que ninguém os obrigue a viver sem nenhum horizonte. Que eles vivam do ontem, o hoje e em função de um depois.

Que a família comece e termine sabendo aonde vai. E que o homem carregue nos ombros a graça de um pai. Que a mulher seja um céu de ternura, aconchego e calor. E que os filhos conheçam a força que brota do amor.

/: Abençoa, Senhor, as famílias. Amém. Abençoa, Senhor, a minha também! :/

Atenção: É bom que nos preparemos para o próximo encontro, lendo o tema e o texto bíblico.

É importante levar a Bíblia em todos os encontros.

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11º Encontro

JUVENTUDE: AVANÇOS E DESAFIOS

“Mestre, que devo fazer de bom para pos-suir a vida eterna?” (Mt 19,16b).

Ambiente: Bíblia, casinha, imagens, recortes de revista e/ou jornais, fotos dos filhos, sobrinhos, netos dos participantes, que retratem a juventude nos diversos meios e situações.

Acolhida: Pelos jovens que participam do encontro ou pelos donos da casa.

(Entregar a cada um dos presentes recortes com imagens de jovens, que possam lembrar o convívio familiar.)

Motivação e oração inicial

Animador(a): Irmãos e irmãs, sejam todos e todas bem-vindos! Vamos partilhar o compromisso que assumimos no encontro anterior.

(Tempo para partilha.)

A: Neste encontro, vamos refletir um pouco sobre a realidade da nossa juventude e ver como podemos contribuir para que os jovens se sintam amados e apoiados, vistos como imagem de Cristo jovem. Cantando, observemos os símbolos e figuras que representam algumas das realidades dos jovens de nossa socie-dade, da Igreja e de nossas famílias.

Canto: Um certo Galileu

1. Um certo dia, à beira-mar apareceu um jovem Galileu. Nin-guém podia imaginar que alguém pudesse amar, do jeito que ele amava. Seu jeito simples de conversar tocava o coração de quem o escutava.

/: E seu nome era Jesus de Nazaré. Sua fama se espalhou e todos vinham ver o fenômeno do jovem pregador, que tinha tanto amor. :/

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A: Reunidos na presença de Deus Uno e Trino, cantemos o sinal de nossa fé.

Todos(as): Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém!A: Nossa Igreja tem dado destaque à juventude. Sabemos que na

América Latina e no Brasil vivem milhões de jovens, com suas diversas etnias, culturas e religiosidades. Hoje vamos refletir um pouco mais sobre a juventude, como uma das fases importantes da vida.

Canto: Coração livre

1. Eu vejo que a juventude tem muito amor, carrega a esperança viva no seu cantar, conhece caminhos novos, não tem segredo, anseia pela justiça e deseja a paz. Mas vejo também a dor da insegurança que dói, quando é hora certa de decidir, tem medo de deixar tudo, e não se cansa, diz não ao caminho e não é feliz.

/: Hei, juventude, rosto do mundo, teu dinamismo logo encanta quem te vê. A liberdade aposta tudo, não perde nada na certeza de vencer. :/

A: Recordando o encontro do Papa Bento XVI com os jovens no Pacaembu, em maio de 2007, podemos também dizer:

Leitor(a) 1: “Sois jovens da Igreja. Por isso eu vos envio para a grande missão de evangelizar os jovens e as jovens que andam por este mundo, errantes como ovelhas sem pastor”.

T: “Sede os apóstolos dos jovens”.L 2: “Convidai-os para que venham convosco, façam a mesma expe-

riência de fé, de esperança e de amor; encontrem-se com Jesus, para se sentirem realmente amados, acolhidos, com plena pos-sibilidade de realizar-se”.

L 3: “Que também eles e elas descubram os caminhos seguros dos Mandamentos e por eles cheguem até Deus”.

T: “Sede os apóstolos dos jovens”.L 4: “A realidade atual exige de nós maior atenção aos projetos de

formação, pois os jovens são vítimas da influência negativa da cultura pós-moderna, especialmente dos Meios de Comunicação Sociais – MCS” (DA).

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T: “Hoje, as ovelhas sem pastores são os jovens! Sejam vocês os pastores dessas ovelhas”.

L 5: O jovem necessita de que falemos para ele não somente de um Deus de fora, um Deus longínquo, mas também de um Deus que é real dentro dele, em seu modo juvenil de ser alegre, dinâmico, criativo e ousado.

T: “Hoje, as ovelhas sem pastores são os jovens! Sejam vocês os pastores dessas ovelhas”.

L 1: A evangelização dos jovens não pode visar somente às suas relações mais próximas: a família, os grupos: de amigos, de fra-ternidade, de afetividade, de carinho, mas também ser presença atuante na comunidade e nas lutas do dia-a-dia.

T: “Hoje as ovelhas sem pastores são os jovens! Sejam vocês os pastores destas ovelhas”.

L 2: João Paulo II retomou a riqueza do que o Concílio Vaticano II falou sobre a juventude, afirmando que a Igreja tem tantas coisas para dizer aos jovens, e os jovens têm tantas coisas a dizer à Igreja.

L 3: Esse diálogo, que deverá fazer-se com grande cordialidade, clareza e coragem, favorecerá o encontro e o intercâmbio das gerações, e será fonte de riqueza e de juventude para a Igreja e para a sociedade.

T: “A Igreja olha para vós com confiança e amor... Ela é a verda-deira juventude do mundo... Olhai para ela e nela encontrareis o rosto de Cristo”.

Canto: Deixe-me ser Jovem

/: Deixe-me ser jovem, não me impeça de lutar, pois a vida nos convida a uma missão realizar. :/

1. Deixe-me ser jovem, ser livre pra sonhar; não reprima, não reprove o meu jeito de amar.

A Palavra de Deus nos ilumina

A: Um jovem vai ao encontro de Jesus, com a mesma angústia de tantos jovens de hoje. Ele é acolhido, provocado a uma profunda

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reflexão e a fazer uma escolha radical. Acla-memos a Palavra de Deus, cantando:

Canto: Aleluia

/: Aleluia! Aleluia! :/1. Ponho-me a ouvir o que o Senhor dirá. Ele vai falar, vai falar de paz! Pela minha voz e pelas minhas mãos Jesus Cristo vai, vai falar de paz!

Leitor(a) da Palavra: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo São Mateus, capitulo 19, versículos de 16 a 23 (Mt 19,16-23).

(Silêncio para meditação da Palavra.)

A: Podemos ler, mais uma vez, o texto, para entendermos melhor.(Pausa para ler.)

A: Esse encontro de Jesus com o jovem rico nos remete à realidade de jovens em situações cotidianas de sua vida na família, em suas atividades, na sociedade e na Igreja.

A partir do texto proclamado, procuremos melhor entender essa mensagem, perguntando-nos:1. Qual a mensagem mais importante desta passagem?2. No lugar de Jesus, que resposta teríamos para a vida dos

jovens de hoje?3. Nossos testemunhos de vida ajudam nossos filhos e outros

jovens a serem bons?

Aprofundando a Palavra

A: Ouvimos, no texto de Mateus, que o jovem vai ao encontro de Jesus e pergunta:

T: Mestre, que devo fazer de bom para ter a vida eterna? (Mt 19,16).L 4: E Jesus diz ao jovem que a base para viver bem é observar os

mandamentos. T: “Se queres entrar para a vida eterna, observa os mandamentos!”

(Mt 19,17).

L 1: O encontro com Jesus Cristo não é algo abstrato, é concreto. “É necessário caminhar com os jovens e fazer com eles a experiência de Jesus no crescimento e amadurecimento da fé”.

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L 2: Os jovens são sensíveis para descobrir sua vocação de serem amigos e discípulos de Jesus Cristo. São chamados “sentinelas do amanhã”, com-prometendo-se na renovação do mundo, à luz do plano de Deus (DA).

T: “Se o que você quer é ser perfeito, venda tudo o que tem, dê aos pobres e depois me siga” (Mt 19,21).

L 3: Mesmo com a presença significativa de jovens nas igrejas e nos ministérios, (catequese, grupos de jovens, liturgia, ministério da música...), constatamos a ausência da grande maioria deles na vida eclesial.

L 4: Isso se reflete na dificuldade de atrair jovens para os serviços e ministérios mais específicos: vocações para o ministério presbi-teral, para a vida consagrada e para os ministérios dos leigos.

L 1: Por outro lado, por serem generosos e sensíveis, os jovens, muitas vezes, quando motivados, se dispõem a servir a seus irmãos e irmãs, especialmente aos mais necessitados.

T: “Se queres entrar para a vida eterna, observa os mandamentos!” (Mt 19,17).

L 2: Diz o Documento de Aparecida que os jovens “têm capacidade de se opor às falsas ilusões de felicidade e aos paraísos enga-nosos das drogas, do prazer, do álcool e de todas as formas de violência”.

L 3: E “em sua procura pelo sentido da vida, os jovens são capazes e sensíveis para descobrir o chamado particular que o Senhor Jesus lhes faz”:

T: “Antes de formar-te no seio de tua mãe, eu já te conhecia, antes de saíres do ventre, eu te consagrei e te fiz profeta para as nações” (Jr 1,5).

L 4: “Como discípulos missionários, as novas gerações são chamadas a transmitir a seus irmãos e irmãs jovens a corrente de vida, funda-mentada em Cristo, e a compartilhá-la em comunidade, construindo a Igreja e a sociedade” (DA).

Canto: Um certo Galileu

2. Naquelas praias, naquele mar, naquele rio, na casa de Zaqueu. Naquela estrada, naquele sol, e o povo a escutar histórias tão

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bonitas. Seu jeito amigo de se expressar enchia o coração de paz tão infinita.

/: E o seu nome era Jesus de Nazaré. Sua fama se espalhou e todos vinham ver o fenômeno do Jovem pregador que tinha tanto amor. :/

Compromisso

A: Ser discípulo exige compromisso, diz Jesus: “Se o que você quer é ser perfeito, venda tudo o que tem, dê aos pobres e depois me siga” (Mt 19,21). Vejamos o que podemos fazer para ajudar os jovens, a exemplo de Jesus, a optarem por uma vida plena:– Estar dispostos a viver, com alegria,

o Evangelho, sendo esta uma forma de educar nossos filhos(as), netos(as) e demais jovens na fé.

– Dispor-nos a conhecer as atividades desenvolvidas pelos jo-vens, em nossa comunidade, no “Seu jeito de crer e de viver” o Evangelho.

– Incentivar e apoiar sua participação na vida da comunidade, como protagonistas, envolvendo-os em pastorais, grupos e serviços da Igreja.

Oração e bênção final

A: Peçamos ao Deus da vida que nos faça manter o espírito jovem, buscando cada dia mais ser seus discípulos e missionários.

Lado A: Porque vós sois, ó meu Deus, minha esperança. Senhor, desde a juventude vós sois minha confiança (Sl 70,5).

Lado B: Vós me tendes instruído, ó Deus, desde minha juventude, e até hoje publico as vossas maravilhas (Sl 70,17).

Lado A: Sejam nossos filhos como as plantas novas, que crescem na sua juventude; sejam nossas filhas como as colunas angulares esculpidas, como os pilares do templo (Sl 143,12).

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Lado B: Quando eu era ainda jovem, antes de ter viajado, busquei abertamente a sabedoria na oração (Eclo 51,18).

A: A paz de Deus, que supera toda a compreensão, guarde nossos corações e nossos pensamentos no Cristo Jesus.

T: Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém!Canto: Maria da minha infância

1. Eu era pequeno, nem me lembro, só lembro que à noite, ao pé da cama, juntava as mãozinhas e rezava apressado, mas rezava como alguém que ama. Nas ave-marias que eu rezava, eu sempre engolia umas palavras, e muito cansado acabava dormindo, mas dormia com alguém que amava.

/: Ave Maria, mãe de Jesus, o tempo passa, não volta mais. Tenho saudade daquele tempo em que te chamava de mi-nha mãe. Ave Maria, mãe de Jesus! :/

Atenção: É bom que nos preparemos para o próximo encontro, lendo o tema e o texto bíblico.

É importante levar a Bíblia em todos os encontros.

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12º Encontro

VIDA, DIGNIDADE E MISSÃO DA PESSOA

IDOSA

“Mesmo na velhice, os justos anunciarão quão justo é o Senhor” (cf. Sl 92,13-16).

Ambiente: Bíblia, casinha, flores, figuras ou fotos de pessoas idosas, água, ramo verde, cartão de saúde do idoso e outros.

Acolhida: Pelos donos da casa. (podem oferecer flores para as pessoas idosas do grupo).

Animador(a): Sejam todos e todas bem-vindos. Iniciando o nosso en-contro, vamos partilhar a experiência do compromisso assumido na semana que passou.

(Tempo para conversar.)

Motivação e oração inicial

A: Durante este ano temos refletido sobre a vida humana, em suas diversas etapas. Todas elas bonitas, com suas características próprias, suas riquezas, seus limites e seus conflitos. É necessá-rio defender e proteger a vida no seu início, no seu crescimento e também no seu declínio. Hoje nossa reflexão se direciona às pessoas idosas.

Iniciemos nosso encontro em nome do Deus da vida.

Todos(as): Em nome do Pai...A: Louvemos a Deus com alguns versículos do Salmo 71 (70).

Lado A: Em ti me refugio, Senhor, que eu não seja confundido para sempre.

Lado B: És tu, Senhor, a minha esperança, és minha confiança, desde a minha juventude.

Lado A: Sobre ti me apoiei desde o seio materno, desde o colo de minha mãe és minha proteção; em ti está sempre o meu louvor.

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Lado B: Não me rejeites no tempo da velhice, não me abandones quando diminuem minhas forças.

Lado A: Tu me instruíste, ó Deus, desde a minha juventude e ainda hoje proclamo os teus prodígios.

Lado B: E agora, na velhice, de cabelos brancos, Deus não me aban-dones, até que eu anuncie teu poder, as tuas maravilhas a todas as gerações que virão.

T: Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo...Canto: /: Tu és, Senhor, o meu pastor. Por isso nada em minha

vida faltará. :/

Aprofundando o tema

A: Ao celebrarmos o centenário da Diocese de Florianópolis, agrade-cemos a Deus pela “fidelidade dos que nos antecederam: bispos, padres, diáconos, religiosos e religiosas, leigos e leigas”.

L 1: Entre nós, em nossas comunidades, muitas pessoas, hoje idosas, são exemplos vivos de dedicação à evangelização e à caridade fraterna. Elas fizeram ou fazem parte de organizações que con-tribuíram com a evangelização na diocese.

L 2: São pessoas reconhecidas, na família e na sociedade, pelo tes-temunho de honestidade, desde a sua juventude.

T: Deus, ouvimos com nossos ouvidos, os nossos pais nos con-taram os feitos que realizaste nos tempos antigos (Sl 44,2).

L 3: O ser humano permanece sempre criado à “imagem de Deus” (Gn 1, 26) e cada etapa de sua vida possui a sua beleza e missão.

L 4: A idade avançada encontra na Palavra de Deus uma grande consideração, a tal ponto que uma vida longa é vista como sinal da bênção de Deus.

T: Deus fala a Abraão na sua velhice: “Farei de ti uma grande nação e te abençoarei. Em ti serão abençoadas todas as fa-mílias da terra” (Gn 12,2-3).

L 1: A velhice, vida longa, é uma etapa da vida. Viver muito e bem é um direito do ser humano e aos olhos de Deus é visto como uma bênção.

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T: “Meu filho, ouve e acolhe as minhas palavras, e os anos de tua vida se multiplicarão” (Pr 4,10).

L 2: Ter vida longa sempre foi um anseio da humanidade. Mas, quando alcançada, pode se tornar uma questão social.

L 3: Numa sociedade que idolatra a juventude e a beleza física, ser idoso significa, muitas vezes, sentir-se envolvido num universo de rejeição, preconceitos e exclusão.

T: “Escuta teu pai, que te gerou, e não desprezes tua mãe en-velhecida” (Pr 23,22).

L 4: Para o ser humano não basta viver, ele almeja a vida em plenitude, no pleno desenvolvimento de suas potencialidades.

Canto: /: Eu vim para que todos tenham vida. Que todos tenham vida plenamente. :/

L 1: A velhice é a época privilegiada daquela sabedoria que, em geral, é fruto da experiência, porque “o tempo é um mestre” (João Paulo II).

L 2: A própria pessoa deve descobrir o seu valor, que não depende da-quilo que faz ou produz. È necessário aprender a ser idoso/idosa.

A Palavra de Deus nos ilumina

A: O cartaz da CF 2008 nos apresenta um idoso, trazendo nos bra-ços um bebê. É a dignidade da vida humana em todas as suas fases.

O profeta Zacarias diz que haverá pessoas idosas sentadas nas praças da cidade, bem como meninos e meninas a brincar pelas ruas. Após o canto de aclamação, ouviremos a leitura do profeta Zacarias (Zc 8,4-5).

Canto: Vem, Espírito Santo, vem.

/: Vem, Espírito Santo, vem. Vem iluminar. :/

1. O nosso encontro vem iluminar, o nosso grupo vem iluminar, nossos idosos vem iluminar, todas as famílias vem iluminar.

Leitor/a da Palavra: Leitura do livro do Profeta Zacarias, capítulo 8, versículos de 4 a 5 (Zc 8,4-5).

(Silêncio, em seguida reler o texto.)

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Para conversar

A: Vamos expressar como imaginamos a cena do texto lido.– O que mais nos chama atenção nesta leitura?– Atualmente, o que impede que as pessoas idosas e as crianças

possam usufruir tranquilamente das praças e lugares públicos em nossas cidades?

(Tempo para conversa.)

Aprofundando o tema com a Palavra

A: O profeta expressa uma bela cena. Pessoas idosas e crianças podem usufruir da tranqüilidade de estar numa praça.

L 3: Esta cena coloca-nos diante do encontro das gerações: crianças, anciãos e anciãs.

T: Crianças e anciãos constroem o futuro dos povos.L 4: As crianças, porque levarão adiante a história. Os anciãos, porque

transmitem a experiência e a sabedoria de suas vidas. Os anciãos são a história viva entre nós.

L 1: Desprezar a história é desconhecer as origens. Quem despreza a história não sabe criar o futuro. Uma sociedade que despreza as pessoas idosas e não valoriza as crianças caminha para o extermínio.

Canto: /: O Senhor fez em mim maravilhas. Santo é seu nome. :/ L 2: O respeito e gratidão aos anciãos devem ser testemunhados, em

primeiro lugar, pela própria família.

L 3: A Igreja sente-se comprometida a dar atenção humana integral a todas as pessoas idosas, ajudando-as a viver o seguimento de Jesus Cristo em sua atual condição, e incorporando-as, quanto possível, na missão evangelizadora.

L 4: A Pastoral da Pessoa Idosa é organizada na Arquidiocese com a missão de ajudar na integração e participação das pessoas idosas na sociedade, entre as gerações e no convívio familiar.

L 1: Essa Pastoral tem por objetivo: assegurar a dignidade e a valori-zação integral das pessoas Idosas, através da promoção humana

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e espiritual, respeitando seus direitos, num processo educativo de formação para si próprias e para todas as famílias.

L 2: A Pastoral também visa a promover a inclusão social das pessoas idosas em todos os ambientes da sociedade, sem distinção de credo religioso, nacionalidade, sexo, culturas... Esse trabalho se dá com as visitas domiciliares e nas instâncias governamentais e municipais.

L 3: Também visa a articular e mobilizar as políticas públicas de apoio ao acolhimento e proteção dos idosos, promovendo o respeito, a dignidade e a cidadania de todas as pessoas.

Canto: Pelo Batismo recebi uma missão: vou trabalhar pelo Reino do Senhor, vou anunciar o Evangelho para os povos, vou ser profeta, sacerdote, rei, pastor. Vou anunciar a boa nova de Jesus, como profeta recebi esta missão. Onde eu for, serei fermento, sal e luz, levando a todos a mensagem de cristão.

Compromisso

A: Olhando a sociedade em que vivemos, e tendo presentes os en-sinamentos de Jesus, pela Palavra de Deus e pela Igreja, somos chamados e chamadas a assumir alguns compromissos:– Temos conhecimento do Estatuto do Idoso? Sabemos dos

direitos que são reservados aos idosos? O que conhecemos? Como estão sendo colocados em prática?

– As pessoas idosas são respeitadas e atendidas em seus di-reitos à saúde, moradia, aposentadoria, espiritualidade, lazer e outros? De que maneira?

– As pessoas idosas são atendidas, amparadas e protegidas por seus familiares? Que dificuldades se apresentam?

– O que a Igreja faz para que a pessoa idosa sinta-se incluída e valorizada?

– Que compromisso podemos assumir para ajudar as pessoas idosas?

– Que tal, conhecer os trabalhos da pastoral da Pessoa Idosa, apoiá-la ou organizá-la em nossa paróquia e comunidade?

(Momento para o grupo conversar e definir algumas ações para realizar durante a semana.)

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Oração e bênção final

A: Finalizando o nosso encontro, rezemos parte da Oração da Cam-panha da Fraternidade 2003.

Lado A: Ó Pai, Vós que sois o Deus da vida, abençoai todos nós, vos-sos filhos e filhas, para que a vida que nos destes se manifeste em toda a sua plenitude e seja, no mundo, um sinal do vosso amor.

Lado B: Fortalecei-nos todos os dias, a fim de que sejamos solidários com as pessoas idosas, para que tenham vida, dignidade e esperança. Amém.

T: Pai Nosso... Ave-Maria...

(A bênção pode ser dada por uma pessoa idosa, aspergindo os participantes com a água e desejando

a todos/as a proteção de Deus.)

Abençoe-nos Deus Pai, Filho e Espírito Santo.Canto: Maria, mãe dos caminhantes

/: Maria, mãe dos caminhantes, ensina-nos a caminhar. Nós somos todos viajantes, mas é difícil sempre andar. :/

1. Fizeste longa caminhada, para servir a Isabel, sabendo-te de Deus morada, após teu sim a Gabriel.

2. Depois de dura caminhada para a cidade de Belém, não en-contraste lá pousada, mandaram- te passar além.

Atenção: É bom que nos preparemos para o próximo encontro, lendo o tema e o texto bíblico.

É importante levar a Bíblia em todos os encontros.

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13º Encontro

A POLÍTICA COMO INSTRUMENTO DE

FELICIDADE

“Levanta-te, vem para o meio!” (Mc 3,3).

Ambiente: Bíblia, casinha, vela, jornais, revis-tas, flores, alguns títulos de eleitor.

Acolhida: Pe los donos da casa e animador(a).

Animador(a): Antes de iniciarmos o nosso encontro, vamos partilhar a experiência do compromisso

assumido na semana que passou.(Tempo para conversar.)

Motivação e oração Inicial

A: Sejam todos bem-vindos e bem-vindas ao nosso encontro. Hoje queremos com alegria saudar a família do(a)... (donos da casa) que nos acolhem em sua casa, para mais esse momento de reflexão e oração em família. Com entusiasmo e com o coração aberto, vamos acolher quem está aqui no encontro, com um abraço.

A: Saudemos a presença da Santíssima Trindade em nosso meio.

T: Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.A: Em dois coros, rezemos alguns versículos do Salmo 85:

Lado A: Ouvirei o que diz o Senhor Deus: ele anuncia paz para o seu povo, para seus fiéis, para quem volta a ele de todo o coração. Sua salvação está próxima de quem o teme, e sua glória habitará em nossa terra.

Lado B: Misericórdia e fidelidade se encontram, justiça e paz se abra-çam. A fidelidade brota da terra e a justiça se inclina do céu.

T: Quando o Senhor conceder o seu bem, a nossa terra dará o seu fruto. Diante dele caminhará a justiça e porá no caminho os seus passos.

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Canto: /: Eu vim para que todos tenham vida, que todos tenham vida plenamente. :/

Refletindo o tema

A: No encontro de hoje vamos refletir e conversar sobre Política. En-tender um pouco o que é política, para que serve e, rapidamente, conversar sobre a situação da política nos dias atuais.

Leitor(a) 1: Estamos em pleno período eleitoral, as campanhas para Prefeitos e Vereadores estão a todo vapor. Panfletos e placas já nos indicam que o dia das eleições está chegando.

L 2: É comum vermos e ouvirmos a manifestação das pessoas: “Eu não gosto de política!”, “Políticos, são todos iguais!”

L 3: Ou ainda: “Futebol, religião e política não se discutem!”

A: Mas será que não se discute política mesmo? Política é de fato algo tão ruim? Vejamos:

L 4: Há muito tempo atrás, aproximadamente nos anos 470 antes de Cristo, um famoso filósofo grego, chamado Aristóteles, resolveu provocar uma discussão sobre Política.

L 1: Após muitas reflexões, acabou definindo política como: “A ciência que tem por objeto a felicidade humana”.

L 2: Com isso, decidiu justamente investigar as formas de governo e as instituições capazes de assegurar uma vida feliz a todos os cidadãos.

T: A partir do conceito de Aristóteles, percebemos que a política, na sua raiz, é algo bom e que traz a felicidade.

A: Mas, falar de política não é tão fácil assim. Vivemos em um mo-mento em que a política é questionada, pois ela é confundida com as ações dos políticos profissionais, principalmente dos maus políticos.

L 3: Apesar disso, a política é uma necessidade para a vida humana, porque ela regulamenta e organiza o convívio entre as pessoas.

L 4: Todos nós somos políticos! Nossa ação política está presente em todas as nossas ações do dia-a-dia.

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T: Não vivemos a política apenas no dia das eleições, mas todos os dias!

L 1: Vivemos a política no relacionamento com a família, com os cole-gas de trabalho, da escola, da igreja, do bairro, enfim, em todos os ambientes em que estamos presentes.

L 2: Estamos fazendo política, quando tomamos alguma decisão im-portante, e que envolve as pessoas e o seu bem comum.

T: Não vivemos a política apenas no dia das eleições, mas todos os dias!

A: Existem pessoas que procuram fazer da política uma profissão, tornando-se políticos. É o que chamamos de política partidária.

L 3: Essas pessoas engajam-se em partidos políticos e candidatam-se a diversos cargos: vereadores, prefeitos, deputados, governado-res, senadores e presidente da República.

L 4: Ao serem eleitos, os políticos têm a função de serem os repre-sentantes legítimos do povo, ampliando suas lutas por políticas públicas, direitos sociais e cidadania, através de ações governa-mentais.

L 1: Devem principalmente buscar a efetivação da Política na sua essência, conforme o filósofo nos coloca: a busca da felicidade para todas as pessoas.

T: Podemos fazer da política um instrumento de felicidade.Canto: Quando o Espírito de Deus soprou

1. Quando o Espírito de Deus soprou, o mundo inteiro se iluminou. A esperança na terra brotou e um povo novo deu-se as mãos e caminhou.

/: Lutar e crer, vencer a dor, louvar o Criador. Justiça e paz hão de reinar. E viva o amor! :/

A Palavra de Deus nos ilumina

A: Agora que já refletimos um pouco sobre o tema, vamos abrir o nosso coração, e deixar que a Palavra de Deus penetre em nosso íntimo e nos ilumine.

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Canto: A Palavra de Deus vai chegando

/: A Palavra de Deus vai chegando, vai. :/1. É Jesus quem vem nos falar (bis)

2. É palavra de libertação (bis)Leitor(a) da Palavra: Proclamação do Evangelho de Marcos, capítulo 3,

versículos de 1 a 6 (Mc 3,1-6).

Para conversar

A: Olhando para esses símbolos aqui expostos, vamos conversar:1. Quando Jesus chamou o homem da mão seca para dirigir-se

para o meio, o que ele pretendia com essa atitude?2. O atual modelo de política está a serviço de quem?

(Momento para conversar.)Aprofundando o tema com a Palavra

A: Jesus, durante toda a sua vida terrena, procurou apenas fazer o bem. Enfrentou os poderosos da época em nome do projeto do reino de Deus.

L 2: Ao curar o homem da mão seca em sábado, Jesus destrói a idéia de religião e sociedade que os poderosos pretendiam construir para manipular o povo e se beneficiarem.

T: Jesus disse: “Eu vim para que todos tenham vida e a tenham plenamente!” (Jo 10,10).

L 3: Os políticos, a exemplo de Jesus, devem lutar contra todas as formas de injustiça e trabalhar efetivamente para a construção de uma sociedade mais justa e fraterna, que é a proposta da verdadeira política.

L 4: Nesse sentido, devem utilizar a Política como instrumento de pro-moção social, preocupando-se com as questões sociais vividas pelo povo, e propondo políticas sociais.

Canto: /: Eu vim para que todos tenham vida, que todos tenham vida plenamente. :/

L 1: O político cristão deve servir a Deus, servindo também ao povo, organizando comunidades com senso crítico na busca por me-lhorias.

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L 2: O sentimento de compaixão, muito forte em Jesus, deve ser o sentimento do político. É o sentimento ferido que se revolta diante de um ser humano ultrajado, empobrecido, enfraquecido, impedido de ser gente.

T: “E Jesus teve compaixão do povo, pois pareciam ovelhas sem pastor!” (Mc 6,34).

L 3: A partir de 1999, a Igreja, através das Pastorais Sociais, vem acompanhando o funcionamento da lei 9.840, que trata da Cor-rupção Eleitoral.

L 4: Assim, a Igreja contribui para a diminuição dos maus políticos, e procura incentivar iniciativas que buscam a efetivação de uma política verdadeira e ética.

L 1: Práticas corruptas, como a compra de votos, seja através de do-ação de materiais ou dinheiro, são consideradas crime pela lei, ficando o candidato sujeito a perder o direito de candidatar-se, ou,depois de eleito, a perder o direito de exercer a função.

Canto: /: Irá chegar um novo dia, um novo céu, uma nova terra, um novo mar. E nesse dia os oprimidos numa só voz a liberdade irão cantar.:/

Assumindo compromissos

A: Somos chamados e chamadas à construção de uma sociedade melhor. Que tal começarmos pela nossa comunidade, assumindo alguns compromissos para o bem comum?– Conhecer as principais lutas e reivindicações da comuni-

dade/bairro/cidade, procurando engajar-nos na medida do possível;

– Participar, sempre que possível, das Assembléias da Associação de Moradores e/ou outras orga-nizações comunitárias de nossa localidade;

– Conhecer a Lei 9.840, orientando as pessoas sobre a ética na políti-ca, condenando todas as práticas corruptas;

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– Buscar no dia-a-dia exercer bem a política, procurando sempre garantir a felicidade das pessoas em todos os locais onde nos relacionamos.

Oração e bênção final

A: Com as mãos sobre o ombro de quem está ao nosso lado, reze-mos juntos:

T: Deus tenha compaixão de nós e nos abençoe, faça brilhar sobre nós a sua face, para que se conheça na terra o seu caminho, entre todos os povos a sua salvação. Amém

Pai Nosso...

Canto: Javé, o Deus dos pobres

/: Javé, o Deus dos pobres, do povo sofredor, aqui nos reuniu pra cantar o seu louvor, pra nos dar esperança e contar com sua mão na construção do reino, reino novo, povo irmão. :/

1. Sua mão sustenta o pobre. Ninguém fica ao desabrigo. Dá sustento a quem tem fome, com a fina flor do trigo.

Atenção: É bom que nos preparemos para o próximo encontro, lendo o tema e o texto bíblico.

É importante levar a Bíblia em todos os encontros.

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14º Encontro

BÍBLIA – PALAVRA DE DEUS

“E a Palavra se fez carne e veio morar entre nós” (Jo 1,14a).

Ambiente: Bíblia, casinha, cruz, vela acesa, cartaz ou imagem de Jesus Cristo.

Acolhida: Pela família que recebe o Grupo Bíblico.

Animador(a): É muito bom estarmos reunidos outra vez em nosso grupo bíblico e

nesta casa que nos acolhe. Vamos relembrar os compromissos assumidos no encontro anterior e conversar sobre as experiências que tivemos ao colocá-los em prática.

(Tempo para conversar.)Motivação e oração Inicial

A: No encontro de hoje iremos refletir a respeito da Bíblia e de Cristo, o Verbo de Deus. Iniciemos com o sinal da nossa fé cristã, com a certeza de que Deus age em nossa vida.

Todos(as): Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.A: Rezemos, em dois lados, o Salmo 119, versos 1 a 6. 16 a 17. 43

a 46 (Sl 119,1-6.16-17.43-46)

T: Aleluia. “A tua Palavra, Senhor, é eterna, estável como o céu” (Sl 119,89).

Lado A: Felizes os que procedem com retidão, os que caminham na lei do Senhor. Felizes os que guardam seus testemunhos e o procuram de todo o coração.

Lado B: Não cometem iniqüidade, andam por seus caminhos. Promul-gaste teus preceitos para serem observados fielmente.

Lado A: Sejam seguros meus caminhos para eu guardar os teus es-tatutos. Então não terei de envergonhar-me, se tiver obedecido a teus preceitos.

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Lado B: Nos teus estatutos me deleito; não esquecerei tua palavra. Sê bondoso com teu servo; faze que eu viva e observe tua pa-lavra.

Lado A: Jamais me tires da boca a palavra verdadeira, porque espero nas tuas normas. Vou guardar tua lei para sempre, por todos os séculos.

Lado B: Caminharei com segurança, pois procuro observar teus pre-ceitos. Até diante dos reis, vou falar de teus testemunhos, sem ficar envergonhado.

T: Aleluia. “A tua Palavra, Senhor, é eterna, estável como o céu” (Sl 119,89).

Canto: Tua Palavra é lâmpada para os meus pés, Senhor. /: Lâm-pada para os meus pés, Senhor, luz para o meu caminho. :/

Refletindo o tema

A: Neste mês de setembro, a Igreja dedica especial atenção à Bí-blia. Em muitas comunidades acontecem as gincanas bíblicas e se intensificam os cursos bíblicos. Na Bíblia encontramos os relatos da ação de Deus em favor dos seres humanos e, também, a resposta que eles deram a essa ação de Deus.

Leitor(a) 1: Para nós, cristãs e cristãos, a palavra de Deus é Jesus Cristo. Ele é o verbo de Deus que veio morar entre nós (Jo 1,14a).

L 2: A revelação de Deus na história da humanidade, a partir dos pais e mães na fé, se completa em Jesus Cristo.

T: “Eu falo do que vi junto do Pai” (Jo 8,38).

L 3: Ele é quem nos ajuda a ler, a interpretar e a viver o que Deus nos pede como está na Bíblia.

L 4: Jesus disse: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vai ao Pai senão por mim” (Jo 14,6).

T: “Quem é de Deus ouve as palavras de Deus” (Jo 8,47).

L 1: Muitas vezes, ao ler a Bíblia, temos dificuldade para entender alguns trechos dela. Por isso, nos acomodamos e deixamos de fazer uma leitura mais assídua ou, então, deixamos que outras pessoas a interpretem por nós.

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L 2: É preciso que nos esforcemos mais em procurar conhecer melhor a Bíblia, seja nos grupos bíblicos, nos cursos de formação bíblica, na leitura de outros livros sobre a Bíblia e em todas as outras oportunidades que surgirem.

T: Jesus disse: “Eu vim ao mundo como luz, para que todo aquele que crê em mim não permaneça nas trevas” (Jo 12,46).

Canto: Toda Bíblia é comunicação

/: Toda Bíblia é comunicação de um Deus amor, de um Deus irmão. É feliz quem crê na revelação, quem tem Deus no coração. :/

1. Jesus Cristo é a Palavra, pura imagem de Deus Pai. Ele é vida e verdade, a suprema caridade.

A Palavra de Deus ilumina

A: Vamos acolher a Bíblia com um gesto de fé e devoção, enquanto cantamos.

(Passar a Bíblia entre os participantes.)

Canto: Eu vim para escutar

1. Eu vim para escutar tua Pala-vra, tua Palavra, tua Palavra de amor.

2. Eu quero aprender melhor tua Palavra, tua Palavra, tua Palavra de amor.

Leitor(a) da Palavra: Proclamação da leitura do Evangelho de Jesus Cris-to, segundo Lucas, capítulo 24, versículos de 13 a 33 (Lc 24,13-33).

A: Vamos ler novamente em nossa Bíblia e comentar o texto.

(Tempo para leitura individual e para contar o texto.)

A: Vamos conversar sobre a ação de Jesus na vida dos discípulos.1. Qual a atitude de Jesus, ao se aproximar dos discípulos?2. O que Jesus pergunta? Por que ele faz perguntas?3. Qual a reação e a resposta dos discípulos?

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4. O que Jesus usa para explicar tudo o que aconteceu a Ele?5. O que este texto nos ensina?

Aprofundando o tema com a Palavra

A: Neste texto do Evangelho, que acabamos de refletir, encontramos a descrição mais clara da maneira como Jesus agia.

L 3: Ele se aproximava das pessoas, caminhava junto a elas e as ouvia.

L 4: Mostrava interesse em conhecer e entender o que elas estavam sentindo.

T: “O que andais conversando pelo caminho?” (Lc 24,17a).L 1: Muitas vezes, quando estamos tristes e preocupados, torna-se

mais difícil entender o sentido do que está acontecendo. L 2: Somos levados a olhar apenas para os nossos problemas, nossos

anseios e expectativas.T: “Nós esperávamos que fosse ele quem libertaria Israel”

(Lc 24,21a). L 3: Às vezes não acreditamos, ou fica difícil de acreditar, em soluções

ou caminhos que nos são apresentados.L 4: Não damos ouvidos ao que outras pessoas falam e até testemu-

nham.T: “Alguns dos nossos foram ao túmulo e encontraram as coisas

como as mulheres tinham dito. A ele, porém, ninguém viu” (Lc 24,24).

L 1: Jesus, para explicar o que lhe havia acontecido, relembra o que se encontrava nas Escrituras a respeito dele.

L 2: Ele inicia falando sobre o que estava escrito na Lei, isto é, em Moisés e nas profecias, e passa a explicar aos dois o sentido dessas passagens bíblicas.

T: “Eu não vim para abolir a Lei e os Profetas, mas para cumprir” (Mt 5,17).

L 3: Jesus fala sobre si mesmo a partir das Escrituras, mas eles ainda não conseguem entender. Então agiu, para que eles o pudessem reconhecer.

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L 4: A partir do gesto simples e pleno da bênção e da partilha do pão, ele provoca uma real compreensão de tudo o que havia acon-tecido.

T: “Neste momento seus olhos se abriram, e eles o reconhece-ram” (Lc 24, 31).

L 1: Para ajudar as pessoas a entender e a viver o que Jesus pede e en-sina, precisamos encontrar maneiras de sermos compreendidos.

L 2: A igreja deve cumprir sua missão, seguindo os passos de Jesus, e adotar suas atitudes (cf. Mt 9,35-36). Os Grupos Bíblicos em Família são uma proposta de viver os ensinamentos do mestre Jesus.

T: Indo ao encontro das pessoas, aproximando-nos, caminhan-do, ouvindo, conhecendo a realidade que nos rodeia. Assu-mindo a missão com alegria e esperança na construção de uma sociedade mais justa, onde a vida humana e a vida da natureza sejam respeitadas e valorizadas diante dos desafios do mundo.

Canto: /: Pela Palavra de Deus saberemos por onde andar. Ela é luz e verdade, precisamos acreditar. :/

Assumindo compromissos

A: Propostas para melhor conhecer e entender a Bíblia e a ação de Jesus Cristo:– Procurar ler e refletir mais a Bíblia

pessoalmente, na família e em grupos;

– Participar de cursos e encontros bíblicos;

– Convidar mais pessoas para par-ticipar dos Grupos Bíblicos em Família;

– Incentivar e apoiar na comunidade todas as iniciativas para a difusão e vivência da Palavra de Deus e do seguimento de Jesus Cristo.

(Tempo para conversa e escolha do compromisso.)

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Oração e bênção final

A: Rezemos todos juntos.

T: Como discípulos e missionários de Jesus Cristo, deseja-mos reconhecer sua presença na Palavra e na Fração do Pão e, com alegria, continuar proclamando: Ele está no meio de nós!

A: Em sinal da nossa união em Cristo, rezemos de mãos dadas:

T: Pai Nosso...A: Peçamos a bênção de Deus.

T: Que as bênçãos de Deus, Pai de amor e bondade, Filho e Espírito Santo venham sobre todos nós e nos ajudem a perseverar na Palavra e no seguimento de Jesus Cristo. Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.

Canto: Jesus Cristo é o Senhor

/: Jesus Cristo é o Senhor, o Senhor, o Senhor! Jesus Cristo é o Senhor. Glória a ti, Senhor! :/

1. Da minha vida ele é o Senhor. Da minha vida ele é o Senhor. Da minha vida ele é o Senhor. Glória a ti, Senhor.

Atenção: É bom que nos preparemos para o próximo encontro, lendo o tema e o texto bíblico.

É importante levar a Bíblia em todos os encontros.

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15º encontro

PLANTAR, CONSTRUIR – SERVIR À COMUNIDADE

“Pois nós somos cooperadores de Deus, e vós, lavoura de Deus, construção de Deus”

(1Cor 3,9).

Símbolos: Bíblia, casinha, vela, envelopes de carta.

Acolhida: Pelos donos da casa.

Animador(a): Sejam todos e todas bem-vindos. Iniciando o nosso encontro, vamos

partilhar a experiência do compromisso assumido na semana que passou.

(Tempo para conversar.)Motivação e oração inicial

A: Irmãos e irmãs, sejam bem-vindos! Estamos iniciando o Ano Pau-lino, instituído pelo Papa Bento XVI. Trata-se de um ano Jubilar, de 28 de junho de 2008 a 28 de junho de 2009, dedicado à cele-bração dos dois mil anos do nascimento de São Paulo Apóstolo. Façamos o sinal da Cruz.

Todos(as): Em nome do Pai...A: Cantemos o hino da carta aos coríntios (1Cor 13,4-9).

Canto: O amor é paciente e tudo crê

1. Ainda que eu fale a língua dos homens. Ainda que eu fale a língua dos anjos, serei como bronze que soa em vão, se eu não tenho amor, amor aos irmãos.

/: O amor é paciente e tudo crê... É compassivo, não tem rancor. Não se alegra com a injustiça e com o mal. Tudo suporta, é dom total. :/

2. Ainda que eu tenha vigor de profeta, e o dom da ciência, firmeza na fé; ainda que eu possa transpor as montanhas, se eu não tenho amor, de nada adianta!

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A: Vamos refletir alguns pontos da Primeira Carta de São Paulo aos Corintios. Corinto era uma comunidade muito parecida com algumas de nossas comunidades, com tensões, conflitos e desa-fios. Entretanto, Paulo descobre nela uma série de coisas boas e agradece a Deus por isso.

Leitor(a) 1: Também queremos agradecer a Deus, como São Paulo fez, por muitos momentos de alegrias e tristezas, luzes e som-bras, conflitos e desafios que vivemos em nossas comunidades, rezando a Oração do Centenário:

Lado A: Bendito sejais, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, porque em vossa infinita bondade nos dais a graça de celebrar o centenário de criação da nossa diocese.

T: Bendito seja Deus para sempre! Lado B: Somos agradecidos pela fidelidade dos que nos antecederam,

pelos bispos que aqui trabalharam, pelos padres e diáconos que vos serviram, pelos leigos e leigas que aqui viveram sua fé, e pelos religiosos e religiosas que testemunharam o Reino futuro.

Lado A: Os dons recebidos nos fazem lembrar a advertência de vosso Filho: “De graça recebestes, de graça dai!”.

T: Bendito seja Deus para sempre! Lado B: Como discípulos e missionários de Jesus Cristo, desejamos

reconhecer sua presença na Palavra e na Fração do Pão e, com alegria, continuar proclamando: Ele está no meio de nós!

T: Bendito seja Deus para sempre! Lado A: Queremos, Pai, fazer vossa vontade, sendo Povo Santo, Igreja

Diocesana, sinal do vosso amor na comunhão e na missão.T: Bendito seja Deus para sempre! Lado A: Na caminhada para vós, anima-nos a intercessão da Mãe de

vosso Filho, Nossa Senhora do Desterro. T: A vós, Pai, com o Filho e o Espírito Santo, honra e glória,

louvor e gratidão, pelos séculos sem fim. Amém!

Refletindo o tema

A: Mesmo hoje, após tantos anos de evangelização, percebemos que a realidade de nossas Comunidades não é diferente da re-alidade de Corinto. Como lá, também entre nós há hoje muitas

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sombras. Mas, além de elencar as sombras, São Paulo aponta as soluções.

L 2: Uma das sombras que São Paulo aponta são as divisões na Comu-nidade, que comprometem a Unidade em Cristo (1Cor 1,10-13).

L 3: Para superar as divisões, a carta afirma que Cristo é o Centro da Comunidade de Corinto e de todas as Comunidades espalhadas pelo mundo.

L 4: Paulo aponta para a Sabedoria de Deus que se manifesta na Cruz de Cristo. Todo seguidor deve deixar-se orientar por Jesus Crucificado.

T: “Os judeus pedem sinais, e os gregos andam em busca de sabe-doria; nós, porém, anunciamos Cristo Crucificado, que para os judeus é escândalo, para os pagãos é loucura, mas para aqueles que são chamados, tanto judeus como gregos, é Cristo, poder de Deus e sabedoria de Deus” (1Cor 1,22-24).

L 1: A Cruz de Jesus não é sinal de derrota, mas, sim, sinal da fidelida-de à nossa opção de seguirmos sempre pelo caminho do serviço aos irmãos e irmãs.

T: “O Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida como resgate em favor de muitos” (Mc 10,45).

L 2: A Ressurreição é a resposta do Pai à fidelidade de Jesus. Pela Ressurreição de Jesus, o Pai anuncia ao mundo inteiro esta Boa Notícia:

T: “Este é meu filho amado, escutai-o” (Lc 9,35).

A Palavra de Deus nos ilumina

A: Vamos ouvir o que São Paulo nos diz na Carta aos Coríntios. Aclamemos a Palavra de Deus, cantando.

Canto: Hino do 15º Congresso Eucarístico

/: Vinde e vede, vinde! Ele está no meio de nós! Ele está no meio de nós! :/

1. Na Palavra Eu também estou presente: toda a Bíblia me aponta, a Mim conduz! Quem Me segue não andará nas trevas: sou a Vida, a Verdade, sou a Luz!

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Leitor(a) da Palavra 1: Leitura da primeira Carta aos Coríntios, capitulo 3, versículos 6 e seguintes (1Cor 3,6-7.9).

“A cada um o Senhor deu sua tarefa: eu plantei, Apolo regou, mas era Deus que fazia crescer. De modo que nem o que planta nem o que rega são propriamente, importantes. Importante é aquele que faz crescer: Deus. Pois nós somos cooperadores de Deus, vós, a lavoura de Deus, construção de Deus”.

L 3: Para iluminar seu pensamento, Paulo apresenta duas compara-ções: a primeira vem da roça.

L 4: Paulo afirma que toda pessoa batizada tem como compromisso evangelizar, lançar a semente; outros vão dar cuidados, como regar, adubar e arrancar as ervas daninhas.

L 1: Quem tem a capacidade de fazer nascer e crescer é só o próprio Deus.

A: Agora vamos ler o outro texto.Leitor(a) da Palavra 2: Leitura da primeira Carta aos Coríntios, capitulo

3, versículos 10 e seguintes (1Cor 3,10-13a.14.16.17b).

“Segundo a graça que Deus me deu, eu, como bom arquiteto, colo-quei o alicerce, sobre o qual outro se põe a construir. Mas cada qual veja bem como está construindo. De fato, ninguém pode colocar outro alicerce diferente do que já está colocado: Jesus Cristo. Se alguém construir sobre esse alicerce com ouro, prata, pedras preciosas, ou com madeira, feno, palha, a obra de cada um acabará sendo conhe-cida. Se a obra construída sobre o fundamento subsistir, o operário receberá uma recompensa. Não sabeis que sois templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós? O templo de Deus é santo e esse templo sois vós”.

L 2: A segunda comparação vem da cidade: A Comunidade é como uma construção. Paulo foi o engenheiro que pôs o alicerce da Co-munidade. Mais tarde, Apolo continuou a construção em cima.

L 3: Entretanto, o alicerce é único e não há outro tipo de fundamento sobre o qual a Comunidade está construída.

A: Todos somos instrumentos de Deus. Como batizados, somos cha-mados a semear e a regar. Estou me colocando a serviço de Deus e dos irmãos e irmãs? (Cada um deve se questionar.)

(Vamos partilhar a nossa experiência na Comunidade.)

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Para refletir

A: São Paulo afirmou que Jesus Cristo é o único fundamento e que a Comunidade Cristã é construída sobre esse alicerce. – Nossa comunidade está sendo construída pela participação

de todos e todas? Como batizado/batizada, assumo a minha parte nesta construção?

– O que significa para nós colocar Cristo como alicerce da nossa vida, da nossa família, da nossa comunidade?

Compromisso

A: Diante do que rezamos e refletimos, vejamos possíveis compro-missos para essa semana e toda a vida.

Sugestão:– Assumir o compromisso de apoiar as iniciativas da comunidade

com orações e ações.– Abrir caminhos para que outros também assumam ativamente

seus lugares na construção da Comunidade, seja nas Celebra-ções, em alguma Pastoral, nos Grupos Bíblicos em Família, ou em outras iniciativas.

Oração final

A: Vamos rezar, em dois coros, o Salmo 146

T: Aleluia! Louva o Senhor, ó minha alma! Louvarei o Senhor enquanto eu viver.

Tocarei ao meu Deus, enquanto existir!Lado A: Não coloquem a segurança nos poderosos, em seres humanos

que não podem salvar!

Lado B: Exalam o espírito e voltam ao pó da terra; nesse dia acabam seus planos.

Lado A: Feliz quem se apóia no Deus de Jacó, quem coloca sua es-perança no Senhor seu Deus.

Lado B: Foi Ele quem fez o céu e a terra, o mar e tudo o que neles existe.

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Lado A: Ele mantém sua fidelidade para sempre, fazendo justiça aos oprimidos, e dando pão aos famintos.

Lado B: O Senhor liberta os prisioneiros, o Senhor abre os olhos dos cegos, o Senhor endireita os encurvados;

Lado A: O Senhor protege o estrangeiro, sustenta o órfão e a viúva, mas transtorna o caminho dos injustos.

Lado B: O Senhor reina para sempre, o teu Deus, ó Sião, reina de geração em geração!

Aleluia!

T: Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo! Como era no prin-cipio, agora e sempre. Amém!

A: O Senhor nos abençoe e nos guarde! Em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo!

T: Amém!

Canto: O amor é paciente e tudo crê

3. Ainda que eu doe meus bens para os pobres, que eu deixe meu corpo em chamas arder. Será como em sonhos, será tudo em vão: se eu não tenho amor, amor aos irmãos.

/: O amor é paciente e tudo crê... É compassivo, não tem rancor. Não se alegra com a injustiça e com o mal. Tudo suporta, é dom total. :/

Atenção: É bom que nos preparemos para o próximo encontro, lendo o tema e o texto bíblico.

É importante levar a Bíblia em todos os encontros.

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16º encontro

IGREJA DIOCESANA – EVANGELHO E CIDADANIA

“Eu vos tomarei como meu povo e serei o vosso Deus” (Ex 6,7).

Ambiente: Casinha, Bíblia, cruz, vela. Um cartaz com o título do encontro e outro com as seguintes palavras escritas: participação, defesa da vida, direitos e deveres; em papéis menores escrever: Associações de Morado-res, Pastorais sociais, Conselhos paritários e

de direitos, Sindicatos e Associações de Classes, Cooperati-vismo, Partidos Políticos, Movimentos sociais, Fóruns, ONGs.

Acolhida: Pelos donos da casa.

Animador(a): Sejam todos e todas bem-vindos. Iniciando o nosso en-contro, vamos partilhar a experiência do compromisso assumido na semana que passou.

(Tempo para conversar.)

Motivação e oração inicial

A: Que bom podermos novamente nos encontrar! Saudamos a família que nos acolhe em sua casa, pois, entrar na casa de alguém é entrar na sua vida, e é isso que fazemos hoje na casa de... (dizer o nome das pessoas da casa). Nós também queremos trazer a nossa vida para este encontro.

Canto: /: Seja bem-vindo, olé, lê, seja bem-vinda, olá, lá. Paz e bem pra você que veio participar. :/

A: Na alegria de estarmos aqui reunidos, saudamos a Santíssima Trindade.

Todos(as): Em nome do Pai...A: Hoje vamos dedicar um tempo para refletir sobre o que é ser Igreja,

povo de Deus, considerando algumas importantes implicações

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disto no nosso dia-a-dia, como cidadãos e cidadãs. Dando início ao nosso encontro, rezemos juntos a oração do Centenário de nossa diocese.

T: Bendito sejais, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, porque em vossa infinita bondade nos dais a graça de celebrar o centenário de criação da nossa diocese.

Lado A: Somos agradecidos pela fidelidade dos que nos antecederam, pelos bispos que aqui trabalharam, pelos padres e diáconos que vos serviram, pelos leigos e leigas que aqui viveram sua fé e pelos religiosos e religiosas que testemunharam o Reino futuro.

T: Os dons recebidos nos fazem lembrar a advertência de vosso Filho: “De graça recebestes, de graça dai!” (Mt 10,8).

Lado B: Como discípulos e missionários de Jesus Cristo, desejamos reconhecer sua presença na Palavra e na Fração do Pão e, com alegria, continuar proclamando: Ele está no meio de nós!

T: Queremos Pai, fazer vossa vontade, sendo Povo Santo, Igreja diocesana, sinal do vosso amor na comunhão e na missão. Na caminhada para vós, anima-nos a intercessão da Mãe de vosso Filho, Nossa Senhora do Desterro. A vós, Pai, com o Filho e o Espírito Santo, honra e glória, louvor e gratidão, pelos séculos sem fim. Amém!

A: Muitas idéias bonitas e comprometedoras estão contidas nesta oração. Agora vamos nos concentrar numa parte dela, para ver de que jeito podemos partir da oração para a ação, e de nossa ação para a oração. Digamos juntos:

T: Queremos, Pai, fazer vossa vontade, sendo Povo Santo.Leitor(a) 1: Existem muitas maneiras de se explicar qual é a vontade

de Deus, mas Jesus resumiu tudo numa frase que está escrita no evangelho de João:

T: “Eu vim para que todos tenham vida, e vida em abundância” (Jo 10,10).

L 2: Jesus mostrou que a defesa da vida tem que acontecer sempre, em cada lugar ou situação onde ela esteja ameaçada.

A: Vale lembrar as reflexões da Campanha da Fraternidade deste ano. Vamos recordar alguns dos temas refletidos e das atividades

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realizadas neste ano, a partir da temática: Fraternidade e a defesa da vida humana – “Escolhe, pois, a vida.”

(Momento de conversa sobre as situações onde a vida é ameaçada hoje.)

A: Dando continuidade à reflexão, vejamos como podemos assumir a defesa da vida.

L 3: A nossa vida cristã só é plena quando vivida em comunidade. É a Igreja, povo reunido, que faz a vontade do Pai.

L 4: Nos Atos dos Apóstolos (10,35) lemos que Deus aceita quem o teme e pratica a justiça, independente da nação ou povo a que pertença.

T: Queremos, Pai, fazer vossa vontade, sendo Povo Santo.L 1: O papa João Paulo II, em sua carta sobre o novo milênio, mostra

a ligação direta que existe entre a fé e o compromisso com a transformação da sociedade:

L 2: Ele diz que é preciso resistir à tentação de uma espiritualidade intimista e individualista, que não se preocupa com as necessi-dades das pessoas, com as exigências da caridade.

T: “A mensagem cristã não afasta as pessoas da tarefa de construir o mundo, nem as leva a desatender o bem dos seus semelhantes, mas, antes, as obriga ainda mais a realizar essas atividades” (NMI 52).

L 3: Essa não é uma missão fácil, mas o Espírito Santo santifica e conduz o Povo de Deus e o enche de virtudes, repartindo seus dons ‘a cada um como lhe convém’ (1Cor 12,11).

L 4: Sabemos que o Espírito Santo distribui entre todos os fiéis, de qualquer classe e condição, também mesmo graças especiais para tarefas especiais.

L 1: As diferentes vocações tornam os membros da Igreja aptos e prontos a tomarem sobre si os vários trabalhos e ofícios para o bem de todos.

T: Queremos, Pai, fazer vossa vontade, sendo Povo Santo.

Iluminando a vida com a Palavra

A: A aliança entre Deus e o povo tem uma história muito longa, e essa aliança sempre foi marcada pelo cuidado de Deus para que não

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ocorressem injustiças. Preparando nossa mente e nosso corpo para compreender melhor a mensagem, cantemos:

Canto: Buscai primeiro o Reino de Deus

/: Buscai primeiro o Reino de Deus e a sua justiça. E tudo mais vos será acrescentado, aleluia, aleluia. :/

1. Não só de pão a gente viverá, mas de toda palavra que procede da boca de Deus, aleluia, aleluia.

Leitor(a) da Palavra: Leitura do livro do Êxodo, capítulo 6, versículos de 6 a 8 (Ex 6,6-8).

(Momento para meditar sobre o texto que ouvimos.)

Refletindo o tema e a palavra de DeusA: Vamos conversar um pouco:

1. O que este texto bíblico nos inspira a pensar sobre o tema de hoje?

2. Como podemos levar adiante a aliança de Deus com seu povo?

(Tempo para conversar.)

A: Vamos refletir mais sobre o que conversamos e que lemos no texto bíblico.

L 2: O texto bíblico afirma a presença de Deus na vida de seu povo oprimido e marginalizado na terra do Egito. Através de Moisés, Deus mostra a sua justiça, a sua compaixão e o seu projeto de libertação.

T: “Eu sou o Senhor. Eu vos tirarei dos trabalhos impostos pelos Egípcios, vos libertarei da escravidão e vos resgatarei com o braço estendido, fazendo justiça” (Ex 6,6).

L 3: A aliança que Deus estabeleceu com seu povo no tempo de Moi-sés é a preparação da aliança realizada na vinda de seu Filho, Jesus Cristo.

T: “Eu vim para que todos tenham vida e a tenham em abun-dância” (Jo 10,10).

Canto: Sou povo de Deus

1. Sou povo de Deus, sou servo ferido, planta machucada, mas o preferido. Sou gente explorada, por Javé escolhido, sem terra,

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sem nome, mas estou comovido. /:O Espírito Santo me faz seu ungido.:/

A: Hoje somos chamados e chamadas a realizar o plano de Deus como povo cidadão, vivendo a justiça, o amor e a caridade no anúncio do seu Reino.

L 4: Para o plano de Deus se realizar, há necessidade de uma pro-funda transformação na pessoa e na sociedade, para que haja uma vida mais sóbria, a serviço do bem comum.

L 1: Vivemos numa sociedade fragmentada e confusa, onde a questão fundamental de cada pessoa é dar sentido à sua própria vida.

T: Precisamos resgatar os valores do evangelho: a partilha, a solidariedade, a justiça, a fraternidade e a gratuidade.

L 2: A questão fundamental é a mudança de mentalidade, isto é, mu-dança do modo de pensar, de agir e de viver, para uma mudança na ordem social, onde todos e todas se sintam povo de Deus e cidadãos do Reino.

L 3: O verdadeiro exercício da cidadania deve fundamentar-se em princípios éticos de valorização dos direitos e deveres fundamen-tais da pessoa, o mesmo direito de igualdade e vida digna.

L 4: No Documento 69 da CNBB, os bispos falam da necessidade de mudanças para o bem da sociedade.

T: “O resgate da dignidade dos pobres não pode limitar-se à assistência emergencial, mas exige a transformação da sociedade e da economia, numa nova ordem voltada para o bem comum” (CNBB Doc. 69).

L 1: A Igreja é convocada a fazer parceria com as entidades civis da sociedade. Há a necessidade da participação dos cristãos-cida-dãos engajados nas organizações sociais e movimentos sociais, pois, sem essa mobilização, as mudanças não acontecem.

L 2: A formação ética para o exercício da cidadania aparece como um grande desafio.

L 3: É sendo justos que ensinamos o valor e o princípio da justiça.

L 4: Sendo respeitosos e exigindo tal conduta é que ensinamos o respeito, não como uma regra apenas, mas com um princípio de conduta.

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L 1: Mas é preciso ressaltar que o contrário também é verdadeiro: se as virtudes, como o respeito, a tolerância e a justiça são ensiná-veis, infelizmente também o são os vícios, como o desrespeito, a intolerância e a injustiça.

L 2: E sempre pela mesma forma: dando o exemplo.A: Valem aqui as palavras sábias de um grande pregador do século

XVI, o jesuíta Pe. Antônio Vieira:L 3: “Ter o nome de pregador, ou ser pregador de nome, não importa

nada; as ações, a vida, o exemplo, as obras, são as que convertem o mundo. ...hoje pregam-se palavras e pensamentos, antigamente pregavam-se palavras e obras.”

T: “Palavras sem obras são tiros sem balas; atordoam, mas não ferem. O pregar que é falar, faz-se com a boca; o pregar que é semear faz-se com a mão. Para falar ao vento, bastam palavras; para falar ao coração, são necessárias obras” (Pe.

Antônio Vieira).Canto: Sou povo de Deus

2. Missão eu recebi, pra dar liberdade. Aos cegos a luz, criar ir-mandade. A vez e a voz, justiça e igualdade. Conquisto direitos, falando a verdade. /:No sangue, na raça, com fidelidade.:/

Assumindo compromissos

A: Vamos lembrar algumas situações ou circunstâncias em que a nossa participação como cidadãos ativos pode ser decisiva para provocar mudança de mentalidade, induzir a novas práticas so-ciais e fazer ressurgir a utopia e a esperança do Reino de Deus sendo experimentado aqui e agora.

(Tempo para distribuir os cartazes entre os presentes. Cada um lê a expressão que está no seu cartaz.

Quem quiser, pode lembrar o nome de alguma dessas organizações, por exemplo: Pastoral da Criança, Conselho da Criança

e do Adolescente, Movimento Sem Terra...)

– Pastorais sociais– Associações de Moradores– Conselhos paritários e de direitos– Sindicatos e associações de classe– Cooperativismo

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– Partidos Políticos– Movimentos sociais, Fóruns, ONGs

A: Ser Igreja é também assumir compromissos, exercendo a cida-dania. – Em qual dessas organizações citadas acima já participa-

mos?– Como podemos melhorar essa nossa participação?– De quais delas ainda não participamos e como poderíamos

nos engajar? (Refletir e ver que compromisso o grupo pode assumir.)

Oração e bênção final

A: Rezemos a oração que Jesus nos ensinou, a oração da frater-nidade.

T: Pai Nosso...A: Ó Deus de bondade, escuta o clamor do teu povo. Faze que, no

meio dos conflitos e das aflições deste mundo, nos consagremos mais profundamente ao trabalho pela paz e pela justiça. Por Cristo, nosso Senhor. Amém!

T: Deus, que é fonte da paz e da justiça, nos santifique totalmen-te e nos mantenha vigilantes para o dia da vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, agora e para sempre. Amém!

Canto: O Povo de Deus

1. O povo de Deus no deserto andava, mas à sua frente alguém caminhava. O povo de Deus era rico de nada. Só tinha espe-rança e o pó da estrada. /: Também sou teu povo, Senhor, e estou nesta estrada. Somente a tua graça me basta e mais nada. :/

2. O povo de Deus também vacilava. Às vezes custava a crer no amor. O povo de Deus chorava e rezava, pedia perdão e recomeçava.

Atenção: É bom que nos preparemos para o próximo encontro, lendo o tema e o texto bíblico.

É importante levar a Bíblia em todos os encontros.

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17º Encontro

NOSSAS SANTAS PADROEIRAS

“Levanta-te, toma o menino e sua mãe e foge para o Egito” (Mt 2,13).

Ambiente: Casinha, imagens (ou quadros, pin-turas, santinhos) de Nossa Senhora, da fuga para o Egito, de Santa Catarina de Alexandria, de Santa Paulina e da Bem-aventurada Alber-tina; fotos ou figuras de migrantes a caminho; de mulheres, e de Jesus com mulheres.

Acolhida: Pelos donos da casa.

Animador(a): Bem-vindos, irmãos e irmãs. Vamos relembrar os com-promissos assumidos no encontro anterior e conversar sobre as experiências que fizemos ao colocá-los em prática.

(Tempo para conversar.)

Motivação e oração inicial

A: Hoje vamos refletir sobre as mulheres que nos precederam na fé e foram exemplos de santidade na caminhada de nossa Igreja centenária.

Leitor(a) 1: À frente de todas está Maria, a mãe de Jesus. Com o título de Nossa Senhora do Desterro, ela é padroeira de nossa Catedral Metropolitana e do Município-Cidade de Florianópolis, a sede de nossa Arquidiocese.

L 2: Ela, que um dia foi mulher simples e pobre, que enfrentou as dificul-dades e provações da vida na terra, é hoje nossa mãe gloriosa.

L 3: Lembramos também Santa Catarina de Alexandria, a padroeira da Arquidiocese.

Todos(as): O que podem nos ensinar nossas padroeiras? L 4: Não nos esqueçamos de santa Paulina, que viveu em Nova Tren-

to, e da bem-aventurada Albertina Berkenbrock, que nasceu em Imaruí, quando todo o Estado pertencia à nossa diocese.

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T: O que podem nos ensinar hoje estas santas mulheres? L 1: Ao nos recordarmos destas mulheres, queremos louvar e bendizer

a Deus pelas mulheres que hoje atuam em nossa Igreja:

T: As animadoras dos Grupos Bíblicos em Família, catequistas, ministras, missionárias, cantoras, liturgistas, coordenadoras de comunidades, de pastorais e movimentos, e, sobretudo, as mães de família, que levam adiante a fé das primeiras comunidades cristãs.

A: Saudemos a Santíssima Trindade, fazendo o sinal da cruz, cantando.

Canto: Em nome do Pai, em nome do Filho...A: Rezemos juntos, em dois lados, a Nossa Senhora do Desterro:

Lado A: Nossa Senhora do Desterro, Mãe de Deus e nossa, que so-frestes as angústias e incertezas da fuga e do exílio no distante e desconhecido Egito, levando convosco o Filho ameaçado de morte por Herodes, escutai a nossa súplica.

Lado B: Aqui estamos, confiando em vosso amor de Mãe bondosa e compreensiva. A vós, que já estais na Pátria definitiva, suplicamos pedindo proteção para nós, peregrinos neste mundo, caminhando ao encontro do Pai, no Reino celeste.

Lado A: Pedimos vossa intercessão por todas as famílias que buscam o aconchego de um lar, a segurança do trabalho, o pão de cada dia. Abençoai este lugar, este povo que em vós confia e se honra de vos invocar como Padroeira.

Lado B: Intercedei pelos que sofrem, dai saúde aos doentes, reerguei os desanimados, restituí a esperança aos desamparados desta terra. Acompanhai os migrantes, os refugiados e todos os que se encontram longe de sua pátria e família.

Lado A: Amparai as crianças, dai vigor à juventude, abençoai as famí-lias, animai os idosos.

Lado B: Dai-nos força para construirmos uma Igreja viva e santa e trabalharmos por um mundo justo e fraterno. E depois de nossa caminhada pelo mundo mostrai-nos Jesus, bendito fruto de vosso ventre. Ó clemente, ó piedosa, ó doce sempre Virgem Maria!

A: Rogai por nós, santa Mãe de Deus,

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T: Para que sejamos dignos das promessas de Cristo. A: Nossa Senhora do Desterro,

T: Rogai por nós! Canto: Hino de Nossa Senhora do Desterro

1. Senhora do Desterro, eis vosso povo, que vem saudar-vos, recorrer a vós: Ó Mãe querida, com o vosso Filho, vinde so-correr-nos, pois estamos sós!

/: Depois deste desterro mostrai-nos Jesus. Ó Mãe pura e clemente, na pátria da Luz! :/

Conhecendo a história

A: Em 1673 teve início o povoamento definitivo de Florianópolis. Em 1679, Francisco Dias Velho providenciou a construção de uma igreja em honra de Nossa Senhora do Desterro.

L 2: A escolha do título de Nossa Senhora do Desterro se deveu ao fato de ser o local uma ilha, um lugar de difícil acesso, um verdadeiro desterro. Esse foi, aliás, o primeiro nome do local. Só em 1894 é que o nome foi mudado para Florianópolis.

L 3: A imagem da Fuga para o Egito, trazida para a Catedral Metropo-litana em 1902, nos lembra a Sagrada Família, mostrando suas angústias e alegrias naquele tempo.

L 4: Juntamente com seu esposo São José e com o Menino Jesus, Maria de Nazaré viveu boa parte de sua vida no exílio, no desterro, em terra estrangeira, no Egito.

L 1: Na imagem e na pessoa de Maria refletem-se as angústias e esperanças, as tristezas e alegrias de nosso povo, que, vivendo na caminhada deste mundo, busca ser e permanecer fiel aos projetos do Pai e de seu Reino.

L 2: O centenário de nossa Igreja diocesana nos confirme no exemplo de Maria, para que nos empenhemos totalmente, nas angústias e alegrias, a seguir Jesus de Nazaré e colaborar com o advento de seu Reino.

Canto: /: Depois deste desterro mostrai-nos Jesus. Ó Mãe pura e clemente, na pátria da Luz! :/

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A Palavra de Deus nos Ilumina

A: Vamos acolher a Palavra de Deus, cantando e, em seguida, ou-çamos com atenção.

Canto: Teu povo aqui reunido

1. Teu povo aqui reunido procura vida nova. Tu és a esperança, o Deus que nos consola.

/: Fala, Senhor! Fala da vida! Só Tu tens palavras eternas, queremos ouvir! :/

Leitor(a) da Palavra: Evangelho de Mateus, capítulo 2, versículos 13 a 15 e versículos de 19 a 23 (Mt 2,13-15,19-23).

A: Vamos ler o texto novamente e contar o que mais nos chamou atenção.1. O que significou para a Sagrada Família de Nazaré sair às

pressas, de noite, e ir para uma terra estranha?2. Que dificuldades enfrentaram também nossos antepassados na

fé, nos cem anos de nossa Igreja diocesana?3. Como estamos acolhendo em nossas comunidades as famílias

que chegam de outros lugares? (Tempo para conversar.)

A: A leitura bíblica que ouvimos nos ajuda a perceber que Maria e José se empenharam com sacrifício para proteger a vida amea-çada de seu filho.

L 3: Eles sofreram angústias, provações, problemas, mas não desa-nimaram, continuaram firmes na fé e confiantes em Deus.

L 4: No nosso dia-a-dia, vemos famílias inteiras, pessoas de qualquer condição, jovens que saem de sua cidade de origem e migram para outras cidades, mesmo distantes, em busca de melhores condições de vida.

L 1: Muitas famílias que chegaram ou chegam a nossas comunidades se engajam na vida comunitária, ajudando a construir nossa Igreja diocesana.

Canto: /: De graça recebestes, de graça dai! :/A: Falemos agora um pouco de Santa Catarina de Alexandria, a

padroeira da Arquidiocese:

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L 2: De 19 de outubro de 1526 a 15 de fevereiro de 1527, o navegador italiano, Sebastião Caboto, permaneceu aqui e deu à ilha o nome de Santa Catarina.

L 3: Santa Catarina nasceu em Alexandria, no Egito, no final dos anos 300. De família nobre, era uma moça culta, que gostava de estudar filosofia, o que, para uma mulher, naquela época, era extremamente raro.

T: Santa Catarina, rogai nós!L 4: Aos 18 anos de idade, já convertida ao Cristiamismo, Catarina

foi à presença do imperador romano Maximino, que perseguia violentamente os cristãos, censurando-o por sua crueldade.

L 1: Afirmou com insistência que o Deus dos cristãos era o único Deus realmente vivo, e que os deuses falsos, que ele adorava, não podiam salvar ninguém.

L 2: Ouvindo Catarina dizer que o Rei dos cristãos era Jesus Cristo, o imperador, enfurecido, mandou prendê-la no cárcere e torturá-la.

L 3: Visitada na prisão pela esposa do imperador e pelo chefe de sua guarda, Catarina os converteu, fazendo o mesmo com inúmeros soldados.

T: Santa Catarina, rogai nós!L 4: Por ter sido contrariado, o imperador mandou assassinar a esposa

e os guardas e condenou Catarina à morte lenta na “roda”, ins-trumento de tortura que mutilava e causava grande sofrimento.

L 1: Dizem os relatos que a roda explodiu, ou pelo toque de Catarina, ou pela intervenção dos anjos. Por fim, ela morreu decapitada.

L 2: Santa Catarina é considerada padroeira dos estudantes, dos filósofos, dos sábios e dos professores. É também padroeira dos jovens que querem manter-se castos e puros. Sua festa litúrgica celebra-se no dia 25 de novembro.

Canto: Hino de Santa Catarina de Alexandria (Hino Oficial da Arquidiocese de Florianópolis)

1. Nossa Igreja peregrina, sempre unida à Santa Sé, no Evan-gelho se ilumina para as lutas pela fé!

/: Virgem mártir, flor divina, que morreste pela cruz, salve, Santa Catarina, seguidora de Jesus! :/

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Compromisso

A: Vamos assumir algumas atitudes como gestos concretos: a) Dar sempre testemunho da nossa fé, sem nunca desanimar;b) Denunciar as atitudes que ferem a vida humana em todas as

dimensões;c) Ter coragem e decisão no anúncio da boa nova, mesmo que

isso nos custe incompreensões, fadigas, conflitos, persegui-ções;

d) Multiplicar os Grupos Bíblicos em Família na comunidade, con-vidando mais famílias (jovens, crianças e agentes pastorais...), para participarem, dando assim continuidade à evangelização nas casas.

T: De graça recebemos, devemos dar de graça!

Oração e bênção finalA: Em saudação à nossa padroeira, rezemos juntos, em dois lados,

a oração a Santa Catarina de Alexandria, pedindo-lhe que nos acompanhe na defesa da fé em nossa Igreja centenária:

Lado A: Ó Santa Catarina de Alexandria, Virgem e Mártir, vossa vida continua a inspirar homens e mulheres no mesmo ideal de viver a fé cristã na vida e na morte.

Lado B: Vós que estais junto de Deus, sede nosso modelo e interces-sora. Inspirai nos adultos e jovens a mesma coragem que vos fez enfrentar o martírio na fidelidade ao Evangelho. Ensinai-nos que não vale a pena viver longe de Jesus, Caminho, Verdade e Vida.

Lado A: Vós, que fostes pura diante de Deus e de todos, ajudai-nos a enfrentar as seduções do mundo e da moda; levai-nos a defender a integridade corporal e espiritual de cada pessoa, templo onde habita Deus.

Lado B: Santa Catarina, protetora dos advogados, filósofos e sábios, intercedei junto a Deus para que busquemos sempre a verdadeira sabedoria.

Lado A: Dai-nos inteligência e prudência, para sabermos defender a verdade diante daqueles que colocam a sabedoria do mundo acima da sabedoria de Deus.

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Lado B: Vós, que sois protetora desta Ilha e deste Estado, sede nossa advogada junto de Deus: inspirai os governantes e o povo, para que construam uma sociedade justa e fraterna, onde todos pos-sam sentir-se felizes na paz, que é fruto da justiça.

T: Acompanhai-nos sempre, para que possamos, junto convos-co, habitar na Casa do Pai. Amém.

A: Que a mãe de Jesus, Nossa Senhora do Desterro, e a virgem e mártir Santa Catarina de Alexandria sejam, para nós, modelos de fé e de santidade. Que elas intercedam por nós e por todas as mulheres que atuam na atividade pastoral e evangelizadora de nossa Arquidiocese.

A: Santa Catarina de Alexandria,

T: Rogai por nós! A: Nossa Senhora do Desterro,

T: Rogai por nós!A: Abençoe-nos o nosso Deus, que é Pai, Filho e Espírito Santo.

T: Amém.Canto: Vai, vai, missionário do Senhor

/: Vai, vai, missionário do Senhor, vai trabalhar na messe com ardor. Cristo também chegou para anunciar. Não te-nhas medo de evangelizar! :/

1. Chegou a hora de mostrarmos quem é Deus à América Latina e aos sofridos povos seus, que passam fome, labutam, se condoem, mas acreditam na libertação!

Lembrete: Na espera do novo Livreto do Advento/Natal, propomos que os grupos continuem se encontrando. Sugestão: Fazer o seu planejamento para o próximo ano e fazer a avaliação para encaminhar à Coordenação arquidiocesana dos GBF. Praticar os passos da Leitura Orante da Palavra de Deus.

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Equipe de elaboração e revisão do conteúdoAdelir Raupp

Carla Cristiane de Oliveira Guimarães Celso LoraschiDjalma LemesEva Linhares

Diác. José Antônio SchweitzerDiác.Wilson Fábio de Castro

Elísio Marcelo FinatoIr. Clea Fuck

Ivenes RodriguesJupira Silva da Costa

Kleber Oliveira Rodrigues Maria Angelina da Silva

Maria Glória da Silva LuzMarciel Manuel Linhares

Pe. Alcides Albony AmaralPe. João Francisco Salm

Pe. Sergio MaykotPe. Vitor Galdino Feller

Roberto IunskovskiSilvia Togneri

Equipe de EditoraçãoDigitação: Maria Glória da Silva Luz eLenice Silva de Souza do Nascimento

Revisão Redacional: Diác. José Antônio SchweitzerRevisão Teológica: Dom Vito Schlickmann

Apresentação: Dom Murilo Sebastião Ramos KriegerRevisão Final: Ir. Clea Fuck

Editoração eletrônica e capa: José Valmeci de Souza (Atta)

Coordenação Arquidiocesana de PastoralLeda Cassol VendrúscoloPe. Carlos Rogério Groh

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Equipes de Articulação Arquidiocesana dos Grupos Bíblicos em Família (GBF)

Coordenação Arquidiocesana dos Grupos Bíblicos em Família:Maria Glória da Silva Luz (48) 3224 4799 ou (48) 3033 1091

Rua: Esteves Júnior, 447 – Centro. 88015-130 – Florianópolis – SCE-mail: [email protected]

Equipe Arquidiocesana de Articulação Comarcal

Comarca de Santo AmaroOsvaldo Prim – (48) 3245 9020

Diác. Bruno João e Anita Steffen Degering – (48) 3252 0164

Comarca de São JoséJelcinei Paz – (48) 3254 0201

Osmarete Terezinha S. Barbosa – (48) 3247 8886Maria Ida Gonçalves – (48) 3242 3697

Comarca da IlhaLucelene Faustina Sabino – (48) 3332 7004

Diác. Pedro Carbonera – (48) 3333 7897Volmar de Souza Netto – (48) 3733 4941/ 9998 6800

Comarca do EstreitoMargarete Severino Pereira – (48) 3346 4472Diác.Wilson Fábio de Castro – (48) 3234 7264

Comarca de BiguaçuMaria da Glória Agassi – (48) 3246 5945

Ir. Viola Feltrim – (48) 3243 5014

Comarca de TijucasPe. Revelino Seidler – (47) 3369 4062

Lucelaine Souza Loudetti – (48) 3265 0807

Comarca de ItajaíMarilene Melo – (47) 3365 1426 – 3365 1640

Pe. Flávio Feller – (47) 3365 1047Noêmia Mariana da Silva – (48) 3344 2561

Comarca de BrusqueAna Regina Stocker Petermann – (47) 3350 5679

Diego Rafael Taucher – Seminarista – (47) 3351 1404

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AVALIAÇÃO

As Equipes de Redação e de Articulação dos Grupos Bíblicos em Família pedem que você colabore com o sucesso dessa Prioridade Pastoral de nossa Arquidiocese, respondendo ao seguinte questionário e enviando a resposta, até o dia 20 de dezembro de 2008, endereçado à

Coordenação Arquidiocesana dos Grupos Bíblicos em Família

ou E-mail: [email protected]

1) Quanto aos grupos:

a) Quantos grupos há na sua comunidade?

2) Quantas pessoas costumam participar das reuniões do seu grupo?

– Todas as pessoas colaboram com a leitura, reflexões e suges-tões?

Sim ( ) Não ( ) Algumas ( ).– Existe a preocupação de convidar outras pessoas, principalmente

as que se encontram afastadas da Igreja? Sim ( ) Não ( ) Em parte ( ).

3) O conteúdo do livreto:

– Os assuntos tratados nos encontros são importantes para a Igreja, para a sua paróquia, para a sua comunidade?

Sim ( ) Não ( ) Em parte ( ).– As idéias e compromissos propostos são assumidos pelos grupos? Sim ( ) Não ( ) Em parte ( ).– Ajudam a transformar a vida das pessoas e da comunidade? Sim ( ) Não ( ) Em parte ( ).

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4) A linguagem do livreto:

– Dá para entender bem tudo o que está escrito? Tudo ( ) A maior parte ( ) Muito pouco ( ).– Se não dá para entender tudo, qual é a principal dificuldade?

5) Os cantos:

– Os cantos estão de acordo com os temas tratados? Sim ( ) Não ( ) Em parte ( ).– Os cantos são conhecidos pelo seu grupo? Todos ( ) A maioria ( ) Alguns ( ) Nenhum ( ).

6) Como é elaborado o planejamento dos Grupos Bíblicos em Família na sua Paróquia?

7) Avalie a caminhada dos Grupos Bíblicos em Família na sua comu-nidade e na sua paróquia:

– Três pontos positivos:

– O que e como poderia ser melhor:

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Coordenação Arquidiocesana de PastoralRua Esteves Júnior, 447 • Centro88015-130 • Florianópolis • SC

Fone/Fax: (48) 3224-4799Home page: www.arquifln.org.brE-mail: [email protected]