[Mari Nobre Historia Garimpos] Cap 2 Freddie Grace

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Continuação da história de como me tornei uma garimpeira e também pesquisadora e articuladora de novos comportamentos culturais. Neste capitúlo falo sobre a Loja de Garimpos Freddie & Grace e os eventos Um dia Alice e Em Obras, que ocorreram em 2010.

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Não guardo mágoa, mas guardo todo o resto… Cap 2 – Freddie & Grace

Mariana Nobre

Passei a querer disseminar, de alguma forma, o quanto era importante

recuperar o passado. E eu sabia que este pensamento estava conectado com o

estilo de vida de mais gente.

Comecei a escrever sobre a cultura da “volta ao passado” (vintage e

retrô) para o site da revista Gloss. Foram 2 anos em uma coluna

semanal no blog.

Aproveitava este espaço para mostrar também meus trabalhos

com produção de objeto e figurino. Estas imagens foram de um ensaio

feito na minha própria casa.

Caro

l Fre

itas

(fo

to)

Outro assunto que comecei a disseminar na mesma época era o

resgate da cidade. Desde a sua história à uma relação urbana

mais humanizada.

Eu acreditava que as formas de resgate, fossem dos objetos, da cultura, ou dos processos do passado seriam capazes de criar relações de convívio mais

humanas e uma vida mais pautada às necessidades básicas de cada um. Comecei também, neste momento, a promover bazares. No início, em casa mesmo.

Da ideia dos bazares e um olhar para os movimentos intrínsecos às ruas, nasceu o Territótio Urbano:

uma feira de manifestações urbanas, realizada no Studio

Ideias, na Vila Madalena.

Bazar de novos produtores de arte, design e moda, walking tour pelos graffites da Vila Madalena, venda de livros, móveis vintages da Retrô 63, workshops e mesas redondas sobre manifestações urbanas (Alê Youssef , Jaime Prades, Editoria do B-Coolt e pensadores das Ciências Humanas).

Mar

co M

orei

ra

E, em 2009, eu e mais dois amigos criamos a Freedie & Grace, uma loja de garimpos. Era um misto de brechó,

sebo, antiquário e curadoria de eventos de cultura vintagista.

Por saber do meu grande interesse nos assuntos relacionados à cultura de volta

ao passado, a artista plástica e pesquisadora Adriana me convidou

para ser membro da Sociedade Lewis Carroll do Brasil, em 2009. Sabendo da estréia do filme de Tim Burton no ano seguinte, Adriana e eu começamos a

produzir um evento para divulgar outras facetas da obra

O Evento se chamaria “Um dia Alice”.

“Um dia Alice” representa esta frente

de projetos que faço que resgatam culturas

ou assuntos do passado.

A atemporalidade e genialidade de Alice no

Pais das Maravilhas sempre me encantou.

“Um dia Alice” Centro Cultural Britânico.

Abril de 2010

Conseguimos o apoio institucional da Cultura Inglesa, por isso a sua realização ocorreu no Centro Britânico. O evento

contou com um público de mais de 500 pessoas e grande inserção na mídia (OESP, TV Cultura, Época SP e Veja SP)

Paul

o B

eto

Aproveitando o mote, fizemos um calendário só relacionado à Alice na Freddie & Grace.

A exposição “Em Obras” foi um projeto que produzi em função do meu interesse em pautas urbanas. Também muito disseminado pela imprensa (OESP, Globo,

Catraca Livre, etc), a exposição ocorreu nos meses de março e abril de 2010 na passagem subterrânia da Consolação. 30 artistas ocuparam este espaço com seus

desenhos, que eram feitos dia-a-dia em março e, apagados, dia-a-dia, em abril. Com o apoio da loja Colaborativa Endossa, tivemos um site com atualizações

diárias da parede em construção. twitpic.com/photos/em_obras#type=timeline

Continua… Veja as próximas apresentações nos links a seguir [slideshare]

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