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Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 430 – 31/08/2017 - Fim da Página 01/10
Norminha
DESDE 18/AGOSTO/2009
Workshop Internacional realizado em Bauru reúne mais
de 400 profissionais da Segurança e Saúde do Trabalho Evento superou expectativas de comissão organizadora e participantes e teve ricas apresentações sobre o momento das normas e gestões sobre a SST
As apresentações foram feitas pelo Eng.
José Eduardo Rubo - Auditor Fiscal do MTE
de Bauru - palestra sobre a atuação da Regio-
nal do MTE; Eng. Luis Alves – Portugal; Eng.
Andre Azevedo da DISEMAQ; Eng. Gianfranco
Pampalon - Auditor Fiscal do Trabalho na Su-
perintendência Regional do Trabalho SP;
Eng. Marcos Amazonas - da empresa Honey-
well; Eng. Luiz Carlos Lumbrera Rocha – Au-
ditor Fiscal do Trabalho na Superintendência
Regional do Trabalho RJ; Eng. Aguinaldo Biz-
zo de Almeida da DPST; Eng. Wanderson Oli-
veira da empresa Leal Equipamentos; Eng.
Helio Domingos R. Camargos - CEMIG/
ABNT/Grupo Técnico NR 12; e Eng. Givan
Nogueira Fonte Bôa – MÚLTIPLA.
No tema “Tendências internacionais da ges
Ocorreu uma confraternização entre
Organizadores e palestrantes na Bizzo Bier
localizada na cidade de Agudos (SP)
tão da Segurança e Saúde no Trabalho na in-
dústria da construção”, teve a oportunidade
de comentar sobre a ISO 45001 que diz res-
peito aos requerimentos para o sistema de
gestão em Saúde e Segurança Ocupacional.
A ISO 45001 é pretendida para substituir a
amplamente implementada OHSAS 18001.
Antecipamos que as empresas atualmente
certificadas em OHSAS 18001 terão um perí-
odo de três anos a partir da publicação da
norma, pois a OHSAS 18001 provavelmente
será descontinuada. A previsão para divulga-
ção final da ISO 45001 será feito até final de
2017.
Os demais temas foram: “Sistema alterna-
tivo de equipamento de proteção coletiva com
a utilização de redes de segurança normati- zadas”; “NR-35 – Trabalho em Altura - Anexo
II – Dispositivos de Ancoragem”; “ABNT NBR
16.489 – Informações e orientações para se-
leção e uso de um Sistema de Proteção Indi- vidual contra Queda (Spiq)”; “Atualização das
NRs na Comissão Tripartite Paritária Perma-
nente (CTPP)”; “Diálogo social e fiscalização
no Estado de São Paulo – Avaliação do risco
no setor elétrico”; “Novas tecnologias para e-
quipamentos para trabalhos com eletricida-
de”; “Anexo XII da NR12 – Equipamentos de
guindar para elevação de pessoas”; “Cestas
aéreas Imap e ensaios próacústica conforme
Anexo XII da NR-12 – Equipamentos de guin-
dar para elevação de pessoas”; “Análise de
riscos para máquinas e equipamentos confor-
me NR-12”.
O evento foi encerrado com todos
palestrantes respondendo algumas dúvidas
dos participantes. N
O “Workshop Internacional de En-
genharia para atualização em Segurança do
Trabalho” realizado no último dia 29 de agos-
to de 2017 em Bauru (SP), das 8 às 18 reuniu
mais de 400 profissionais da Segurança e
Saúde do Trabalho, que teve por objetivo pro-
piciar atualização profissional na correta apli-
cação das Normas Regulamentadoras, com a-
presentações e discussões por especialistas
nacionais e formador da Organização Interna-
cional do Trabalho (OIT)-Turim.
O evento foi realizado no Auditório do Ins-
tituto Toledo de Ensino.
Empresas de equipamentos de segurança
exibiram seus produtos aos participantes
A iniciativa foi uma promoção conjunta do
Sindicato dos Engenheiros no Estado de São
Paulo (SEESP), por intermédio de sua dele-
gacia em Bauru, da Associação dos Enge-
nheiros, Arquitetos e Agrônomos de Bauru
(Assenag) e do Sindicato da Indústria da
Construção Civil de São Paulo (Sindus
ConSP).
Temas foram esclarecedores
Participantes de várias regiões de SP
Entre os dias 29 e 31 de agosto, a
Federação dos Trabalhadores nas Ind. Quími-
cas e Farmacêuticas do Estado de SP, por
meio do Departamento de Saúde do Trabalha-
dor, com o apoio da FUNDACENTRO, realiza
o Curso Método da Árvore de Causas na In-
vestigação e Análise de Acidentes do Traba-
lho, na Colônia dos Químicos, em Praia Gran-
de SP.
“Acreditamos que esse curso é fundamen-
tal para dirigentes sindicais e coordenadores
de departamentos de saúde do trabalhador de
entidades sindicais e na posterior multiplica-
ção para membros de CIPA e SESMT, porque
contribui na composição de argumentações
na análise de acidentes; na desconstrução do
conceito de ato inseguro e da abordagem mo-
no causal; na defesa das trabalhadoras e dos
trabalhadores acidentados; na busca da eli-
minação de riscos e na prevenção de novos
acidentes e agravos à saúde”, destaca João
Scaboli, coordenador do departamento de
saúde do trabalhador da FEQUIMFAR.
O curso é ministrado pelo professor Leô-
nidas Ramos Pandaggis, Tecnologista Pleno
João Scaboli dos
Químicos recebe
Título de Cidadão
Praiagrandense
Dia 29 de agosto, o coordenador do de-
partamento de saúde do trabalhador da FE-
QUIMFAR, João Donizeti Scaboli, foi home-
nageado na Câmara Municipal de Praia Gran-
de SP, ao receber o Título de Cidadão Praia-
grandense, pela realização e coordenação do
Projeto Verão sem AIDS.
A homenagem foi concedida pelo Vereador
Isaías Moises dos Santos (PTB), que destacou
que a solidariedade e história de Scaboli reve-
lam que ele é uma pessoa que está sempre
disposta a ajudar o próximo: “Cidadão mere-
cedor de todo nosso reconhecimento”.
João Scaboli é nascido em Araras/SP e o-
cupa diversos cargos em defesa da saúde dos
trabalhadores. Idealizador do Projeto Verão
sem AIDS, que desenvolve ações pela preven-
ção e combate à doença, está à frente do pro-
jeto desde 1994.
Revista Digital Semanal - Diretor responsável: Maioli, WC Mte 51/09860-8 - Ano 09 - 31 de Agosto de 2017 - Nº 430
Para contato e envio de material de divulgação: contato@norminha.net.br - Divulgue sua empresa ou seus negócios: publicidade@norminha.net.br - Receba toda quinta-feira gratuitamente: assinatura@norminha.net.br
COMPARTILHAMOS:
Segurança e Saúde Ocupacional
Gestões Integradas
Bem estar aos trabalhadores
Abertura do evento contou com a presença de Presidente do CREA em exercício Edson Navarro; Diretor Regional do SINDUSCON-Bauru
Roberto Aragão; Presidente da ASSENAG, Vereador José Roberto Martins Segalla; Presidente da Delegacia Sindical de Bauru do SEESP José
Roberto Pagani; Presidente em exercício do SEESP SP João Carlos Gonçalves Bibbo; Chefe da Fiscalização do Trabalho de Bauru Guilherme
Besse Galia e do Engenheiro Aguinaldo Bizzo de Almeida - responsável pela organização do evento.
FEQUIMFAR realiza curso de investigação e análise de AT
da Fundacentro - Centro Técnico Nacional SP,
e tem como objetivo de propiciar aos par-
ticipantes a iniciação teórica e prática ao Mé-
todo da Árvore de Causas, fornecendo ele-
mentos necessários a uma melhor compreen-
são do fenômeno acidente, de maneira que se
tornem capazes de, na investigação e análise
de acidentes do trabalho, obter um número
maior de informações sobre sua constituição,
estrutura e natureza, condição imprescindível
à formulação e adoção de medidas de pre-
venção eficazes.
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Trabalhador que perdeu polegar em serra deve receber
pensão vitalícia, decide juíza
Público terá acesso à emissão de carteira do trabalho, requerimento de Seguro-
Desemprego e outros serviços gratuitos, em evento com mais de 60 entidades
parceiras do Ministério do Trabalho
disponibilizadas ao empregado.
"Todo e qualquer empregado que opera
máquinas, ainda que leves, e que trabalha
com ferramentas, seja uma enxada, precisa de
orientação e treinamento", afirmou. Além dis-
so, disse a juíza, qualquer técnico em segu-
rança do trabalho deveria saber que a serra
em questão não se presta ao corte de madeira.
Com informações da Assessoria de Imprensa
do TRT-10.
Processo 0001449-44.2014.5.10.0019
Compartilhamos com Conjur
todos os serviços são gratuitos”, destaca o
superintendente.
Serviços - A população também terá aces-
so a exames médicos, emissão de carteira de
identidade, cartão do SUS e oficinas em vá-
rias áreas, além de orientação sobre alvará de
construção, licença ambiental, IPTU, FGTS,
PIS e produtos de seguridade, entre outros
serviços oferecidos pelos parceiros do Minis-
tério.
Graças à parceria com a UFMS, a segunda
edição oferecerá um Espaço Pet. “Os acadê-
micos de veterinária vão participar da feira,
fazendo atendimentos para quem quiser levar
seu animal”, diz Vladimir Struck.
Durante o dia, haverá atividades de espor-
te, lazer e cultura no próprio campus. Já à
noite, outra atração será um torneio entre seis
times de futebol, representando órgãos públi-
cos que participam da feira, no Estádio More-
não.
Na primeira feira, mais de 1,8 mil pessoas
foram atendidas, superando as expectativas,
que era de até 1,2 mil visitantes. Naquela edi-
ção foram oferecidos 23 serviços públicos e
gratuitos à população campo-grandense. Se-
gundo Struck, o sucesso fez aumentar o nú-
mero de parceiros interessados e a organiza-
ção decidiu transformar a feira em um evento
mensal.
Foi definido, então, um calendário que
prevê duas feiras em setembro e outras três
de outubro a dezembro. Para ajudar a orientar
os visitantes, o Ministério planeja lançar um
aplicativo da Feira do Trabalho, em conjunto
com Acadêmicos e Professores de Informá-
tica da UFMS, e um website do evento.
Ministério do Trabalho
Assessoria de Imprensa
Daniel Hirschmann
imprensa@mte.gov.br
SERVIÇO:
2ª FEIRA DO TRABALHO MS
Data: 02/09/2017
Horário: das 8h às 17h (prestação de
serviços); palestras à noite.
Local: Campus da Universidade Federal do
Mato Grosso do Sul (Corredor Central)
Realização: Superintendência Regional do
Trabalho do Mato Grosso do Sul, Escola do
Legislativo da Câmara Municipal de Campo
Grande, Prefeitura Municipal de Campo e
Governo do Estado do MS.
Confira aqui os serviços oferecidos.
Gestão integrada de resíduos sólidos
dade de sua revisão em prazo máximo de qua-
tro anos, vinculando-a à elaboração dos pla-
nos plurianuais. Esta exigência, para o âmbito
local, faz do Plano de Gestão Integrada uma
peça viva, que se reinventa a cada nova dis-
cussão pública, renovando o repertório de co-
nhecimento sobre o assunto por parte da co-
munidade; incorporando novas tecnologias
nos processos de gestão, manejo, processa-
mento e destinação final; incorporando novos
procedimentos e descartando os que já não
mais se mostrem eficientes ou viáveis.
A partir de um diagnóstico amplo sobre o
município e os resíduos sólidos locais, os
planos municipais ou intermunicipais de ges-
tão integrada de resíduos sólidos farão a de-
finição de metas de redução, reutilização, co-
leta seletiva e reciclagem, e dos seus meca-
nismos de fiscalização e controle. Um aspecto
central, a ser inserido tanto por exigência da
Lei 12.305, como por exigência da Lei de As-
neamento Básico, é a solução para recupe-
ração dos custos da prestação dos serviços
públicos de limpeza urbana e de manejo de re-
síduos sólidos e a sua forma de cobrança.
No âmbito local, o Plano de Gestão Inte-
grada de Resíduos Sólidos, municipal ou in-
termunicipal, precisa ser traduzido em um
conjunto de instalações que contemple a tota-
lidade do território urbano. Estas instalações
são, na prática, a oferta de endereços físicos
para a atração e concentração de diversas ti-
pologias de resíduos, sem os quais o proces-
so indisciplinado de descarte aleatório de re-
síduos se impõe. O Ministério do Meio Ambi-
ente vem incentivando um Modelo Tecnoló-
gico que define uma Rede de Instalações que
privilegia o manejo diferenciado e a gestão
integrada dos resíduos sólidos, expressão do
processo de coleta seletiva, permitindo o
compartilhamento de responsabilidade com
os diversos agentes e a inclusão social e for-
malização do papel dos catadores de materiais
recicláveis.
Um aspecto fundamental é que o Plano de
Gestão Integrada de Resíduos Sólidos deverá
estabelecer o limite entre pequenos geradores
atendidos pelos serviços públicos de manejo
de resíduos e os grandes geradores, respon-
sáveis diretos pelo gerenciamento e possível-
mente por elaboração e implementação de
plano específico. Com estas responsabilida-
des definidas, o PGIRS deve estabelecer os di-
versos fluxos de resíduos que serão objetiva-
dos, com especial atenção para os compo-
nentes com volumes mais significativos: resí-
duos secos, orgânicos, rejeitos e resíduos da
construção, ou outros predominantes na pe-
culiaridade local, para os quais deverão ser
elaborados programas prioritários.
O Ministério do Trabalho (MTb) es-
pera um público de 7 mil a 8 mil pessoas na
2ª Feira do Trabalho, no próximo sábado 2 de
setembro, em Campo Grande (MS). O evento,
organizado pela Superintendência Regional
do Trabalho do Mato Grosso do Sul (SRT-
MS) em parceria com a Escola Legislativa da
Câmara Municipal de Campo Grande, o Go-
verno do Estado e a Prefeitura Municipal de
Campo Grande, será realizado no campus da
Universidade Federal (UFMS). Até o momen-
to, 67 órgãos governamentais, instituições,
sindicatos, federações e empresas confirma-
ram participação. “Nosso objetivo é ampliar
esse tipo de feira para todos os estados, por-
que é uma oportunidade de oferecer diversos
serviços aos trabalhadores, sem custos, por
meio de parcerias”, explica o ministro do Tra-
balho, Ronaldo Nogueira, que confirmou pre-
sença no evento de Mato Grosso do Sul.
Durante a feira, os visitantes poderão
fazer sua Carteira de Trabalho e Previdência
Social (CTPS), o requerimento do Seguro-
Desemprego na unidade móvel do Ministério
do Trabalho. A SRT-MS também está prepa-
rando palestras e dará orientações sobre o
mercado de trabalho. Um dos destaques é a
possibilidade de cadastrar currículos para o-
fertas de emprego em balcões de órgãos par-
ceiros.
O superintendente regional do Trabalho
no Mato Grosso do Sul, Vladimir Struck, re-
lata que, na primeira edição da Feira do Tra-
balho, realizada em 26 de junho, no estacio-
namento da Câmara de Vereadores, a Funda-
ção Social do Trabalho de Campo Grande
(Funsat) zerou seu balcão de empregos. A ex-
pectativa é de que a oferta e a procura por va-
gas aumentem na próxima edição. “As ativi-
dades da Feira do Trabalho beneficiam os tra-
balhadores que já estão atuando no mercado
e aqueles que ainda buscam um emprego. E
Um auxiliar de serviços gerais que per-
deu o dedo polegar ao manusear uma serra
será indenizado, a título de danos morais, em
R$ 30 mil, além de receber pensão vitalícia
em valor equivalente a 18% do seu salário-
base atualizado. De acordo com a juíza Natália
Queiroz Cabral Rodrigues, em exercício na
19ª Vara do Trabalho de Brasília, não há dú-
vidas de que o empregador agiu com culpa,
ao se descuidar das condições do ambiente
de trabalho disponibilizadas ao empregado.
Na reclamação trabalhista, o autor pedia o
pagamento de indenização por danos morais
e o pensionamento vitalício, no valor de um
salário mínimo, em razão da perda do seu de-
do polegar em um acidente de trabalho. Ele
conta que não recebeu, por parte do empre-
gador, treinamento adequado para operar a
serra e, usando a máquina para cortar madei-
ra e colocar cabo numa ferramenta, por deter-
minação do superior hierárquico, acabou so-
frendo o acidente.
De acordo com os relatórios médicos jun-
tados aos autos, disse a magistrada na sen-
tença, ficou comprovado que o autor da recla-
mação perdeu o polegar da mão esquerda em
razão do acidente. O fato não foi negado pela
defesa do empregador, que emitiu a corres-
pondente Comunicação de Acidente de Tra-
balho (CAT), levando o INSS a conceder be-
nefício por incapacidade laborativa.
Falta de treinamento
A alegação da empresa, de que o trabalha-
dor usou a serra por livre e espontânea von-
tade, não foi comprovada. Em nenhum mo-
mento do processo há certeza de culpa exclu-
siva da vítima, única justificativa que poderia
alterar a conclusão acerca da responsabili-
dade patronal, salientou a juíza. Para a magis-
trada, no caso dos autos, não há dúvidas de
que o empregador agiu com culpa, ao se des-
cuidar das condições do ambiente de trabalho
"Todo e qualquer empregado que opera máquinas, ainda que leves, e que trabalha com ferra-
mentas, seja uma enxada, precisa de orientação e treinamento"
O conceito de Gestão integrada de resí-
duos sólidos no Brasil é definido por Lei Fe-
deral como mostrado abaixo:
Lei 12.305/2010 Art. 3° Inciso XI – ges-
tão integrada de resíduos sólidos: conjunto
de ações voltadas para a busca de soluções
para os resíduos sólidos, de forma a conside-
rar as dimensões política, econômica, ambi-
ental, cultural e social, com controle social e
sob a premissa do desenvolvimento sustenta-
vel.
Este conceito se refere à gestão de todos
os tipos de resíduos de uma forma integrada
com as obrigações e iniciativas do setor pú-
blico e privado e ainda considerando as ques-
tões econômicas, que devem viabilizar os
projetos implementados; questões ambien-
tais, que preveem a aplicação do conceito de
proteção ao meio ambiente; questões cultu-
rais e sociais, que incluem os catadores de
material reciclável ou reutilizável e a popula-
ção de baixa renda; tendo ainda a participação
da sociedade para a realização do controle
social e o incentivo a sustentabilidade das a-
ções tomadas.
A Lei 12.305/2010 responsabiliza todos
os municípios brasileiros a elaborarem o pla-
nejamento completo deste setor através de
um Plano de Gestão Integrada de Resíduos
Sólidos, sendo este condição necessária para
o Distrito Federal e os Municípios terem aces-
so aos recursos da União destinados à limpe-
za urbana e ao manejo de resíduos sólidos.
O conteúdo mínimo do plano municipal
para municípios com população acima de
20.000 habitantes é tratado no Art. 19 da Lei
12.305. Municípios com população até 20.
000 habitantes possuem um e PGIRS com
conteúdo mínimo simplificado e regulamen-
tado através do Decreto Federal n° 7.404 em
seu Art. 51.
O Plano Municipal de Gestão Integrada de
Resíduos Sólidos pode estar inserido no Pla-
no de Saneamento Básico integrando-se com
os planos de água, esgoto, drenagem urbana
e resíduos sólidos, previstos na Lei nº 11.
445, de 2007, respeitado o conteúdo mínimo
definido em ambos os documentos legais
(um único plano atendendo as Leis 11.445/
2007 e 12.305/2010).
Os Municípios que optarem por soluções
consorciadas intermunicipais para gestão
dos resíduos sólidos estarão dispensados da
elaboração do Plano Municipal de Gestão
Integrada de Resíduos Sólidos, desde que o
plano intermunicipal atenda ao conteúdo mí-
nimo previsto no Art. 19 da Lei nº 12.305 (um
único plano atendendo a vários municípios
associados).
A Política Nacional de Resíduos Sólidos
não estabelece um horizonte de atuação para
os Planos de Gestão Integrada, municipais ou
intermunicipais; por um critério de uniformi-
dade com os planos das outras instâncias de
governo, estadual e federal, considera-se que
o mesmo horizonte temporal de vinte anos
possa ser adotado. Da mesma forma, a Lei
12.305 não estabelece um prazo de vigência
para estes planos, mas define a obrigatorie-
EVENTO SERÁ EM CAMPO GRANDE, MATO GROSSO DO SUL
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Fenatest realiza assembleia com conselheiros estaduais
Assembleia Geral Ordinária do Conselho de Representantes composto por representantes dos sindicatos dos Técnicos de Segurança
de todos os Estados foi realiza em São Paulo.
Assembleia Geral Ordinária do
Conselho de Representantes composto por
representantes dos sindicatos dos Técnicos
de Segurança de todos os Estados, realizada
nos dias 18 e 19 de agosto de 2017, no Hotel
Marabá, na Avenida Ipiranga, 757 – São Pau-
lo - SP, tendo como pauta os seguintes as-
suntos:
1) Aprovação relatório do conselho fiscal
sobre o balanço financeiro do ano de 2016;
2) Aprovação da projeção orçamentária
para 2018;
3) Outorga para elaboração da pauta de
reivindicações da categoria para Convenção
ou Dissídio Coletivo de Trabalho na Data Ba-
se de 1º de Maio/2018;
4) Outorga de poderes à Diretoria da FE-
NATEST para 2018, para que negocie e firme
Acordo ou Convenção Coletiva de Trabalho,
com validade para os Estados inorganizados,
e ou suscite Dissídio Coletivo de Trabalho de
natureza econômica com empregadores que
responderem por estabelecimentos bases in-
terestaduais;
5) fixação da Contribuição Assistencial
para custeio das negociações e Dissídio Co-
letivo da categoria abrangendo associados ou
não, a ser incluída na pauta de reivindicações;
6) declarar a assembleia em caráter per-
manente até que sejam concluídas as nego-
ciações ou o processo de Dissídio.
7) Conflitos de base; e
8) Assuntos Gerais pertinentes e/ou Esta-
tutário. 8.1 Balança da atual gestão da Fena-
test; 8.2 Fundo de reserva de 10% aprovado
e; assembleia em conta especial; 8.3 Relação
da Fenatest com ABRATEST e Grupos vir-
tuais; 8.4 Recadastramento da categoria co-
mo base de dados para as políticas de rela-
ções sindicais; 8.5 Reforma Sindical e Tra-
balhista e os impactos na SST e empregabili-
dade para os TSTs; 8.6 Pedidos de emprésti-
mos e anuências financeira, feitos por associ-
ados; 8.7 Indicação da camisa padrão FENA-
TEST para os TSTs como forma de valoriza-
ção da identidade profissional; 8.8 Parcerias
diversas com critérios mínimos e valoriza-
ções; 8.9 Principais ofícios recebidos pela
FENATEST; 8.10 Ratificação dos endereços
Foi realizado na sede da Regional do
SINDUSCON em Rio Preto e contou com as
Palestras “O papel da segurança do trabalho
na qualidade e produtividade no canteiro de
obras”, com a palestrante Ellen Evellin Fa-
gundes Silva que é engenheira civil e de ali-
mentos, também atua nas áreas de certifica-
ções de qualidade e gestão de saúde e segu-
rança da Empresa Tarraf Construtora. A se-
gunda Palestra foi documentações técnicas
de maquinas e equipamentos no canteiro de
Jurídicos e Administrativos da FENATEST
com vista sede própria; 8.11 Procedimentos
forma de ajudas de custeios para os filiados;
8.12 Critérios para realização do Congresso
Nacional da FENATEST/2017; 8.13 Repre-
sentação nos Estados Inorganizados; 8.14
Boas Práticas de cada Sindicato no último
ano; 8.15 Parceria da Fenatest com a Feira
Expo Work que será realizada de 19 à 21/10/
17 em São Paulo; 8.16 Transferência do ca-
dastramento dos Técnicos de Segurança do
Ministério do Trabalho para a FENATEST.
As deliberações das Assembleias surtirão
efeitos para toda a categoria profissional do
Técnico de Segurança do Trabalho em todos
os Estados Convencionados. São Paulo, 01
de Agosto de 2017.
Foi pautado também um palestra ministra-
da pelo consultor sindical João Guilherme,
sobre a reforma trabalhista e terceirização,
com seus impactos na segurança do trabalho
obras com o objetivo de atender a legislação
do ministério do trabalho e CREA pelo Enge-
nheiro Mecânico e de Segurança do Trabalho
Tonie Moreno Uliana que é Consultor e Profº
de Engenharia de Segurança do Trabalho da
UNILAFO e Proprietário da Ulliana e Moreno
Consultoria.
Para Douglas Willian Hakini Soares, técni-
co em Segurança do Trabalho do SindusCon-
SP e também organizador do Grupo de Estu-
dos, este encontro é importante para desper-
Reunião do grupo de estudos em São José do Rio Preto
tar e orientar sobre a necessidade de apri-
morar conhecimentos qualidade e produtivi-
dade no canteiro de obras, e a documen-
tações técnicas de maquinas e equipamentos
no canteiro de obras com o objetivo de aten-
der a legislação do ministério do trabalho do
CREA visando a prevenção de acidentes que
possam ocorrer em um canteiro de obras”, a-
firma Soares.
Funcionário da JBS morre ao cair em
máquina de processamento de aves no DF
Acidente de trabalho ocorreu na madrugada desta quarta-feira 30/08. Empresa diz lamentar
fato e suspendeu trabalhos na fábrica.
Um funcionário de 51 anos morreu
na fábrica da JBS em Samambaia, no Distrito
Federal, vítima de acidente de trabalho nesta
quarta-feira (30/08). De acordo com o Samu,
José Eudes Ferreira da Rocha caiu em uma
máquina de processamento de aves.
Segundo a JBS, o acidente foi durante o
processo de higienização de um equipamen-
to.
A companhia afirma ainda que buscou
prestar todo o atendimento possível. "A em-
presa lamenta profundamente, se solidariza
com a família do colaborador e já está pres-
tando todo apoio necessário", disse.
"As atividades na fábrica estão suspensas
e uma equipe interna, com apoio das auto-
ridades competentes, já iniciou as investiga-
ções para identificar as causas do acidente e
outras providências."
De acordo com o relato de testemunhas à
polícia, eles foram procurar a vítima na má-
quina de processamento que ele operava,
quando o encontraram preso a ela por um dos
braços e pela cabeça. Para tentar socorrê-lo,
destravaram a máquina.
O funcionário se feriu no braço esquerdo,
na cervical e nas costas. Os brigadistas che-
garam a atendê-lo inicialmente. Quando a e-
quipe do Samu chegou, ele já sofria parada
cardiorrespiratória. Houve tentativa de reani-
má-lo, mas sem sucesso.
A fábrica fica em Samambaia, na DF-180,
nos fundos da QN 433. O acidente ocorreu de
madrugada, e a Polícia Civil foi acionada por
volta das 3h. O caso é apurado pela delegacia
da região (32ª DP).
Fachada da 32ª Delegacia de Polícia, em
Samambaia, no Distrito Federal (Foto:
Google/Reprodução)
Por Gabriel Luiz, G1 DF
Congresso de liderança reúne cerca de 800
pessoas e teve sucesso absoluto
O Congresso Regional de Liderança, Gestão de Pessoas & Inovação realizado no últi-
mo sábado (26/08) em Araçatuba (SP) atraiu cerca de 800 pessoas de 250 empresas de toda a
região.
O evento conseguiu trazer para a cidade quatro renomados palestrantes: Max Gehringer, Pro-
fessor Othon Barros, Bob Floriano e Artur Ximenes.
Teatro Thathi COC ficou lotado com pessoas da região de Araçatuba (SP) e de outros estados.
João Guilherme (centro) proferiu palestra sobre a reforma trabalhista e terceirização
As deliberações das Assembleias surtirão efeitos para toda a categoria profissional do Técnico
de Segurança do Trabalho em todos os Estados Convencionados.
e na profissão dos técnicos de segurança, fi-
cando evidenciado como “deforma trabalhis-
ta”, configurando como um dos maiores de-
safios da história de segurança do trabalho,
com riscos de retrocessos nas ações preven-
cionistas, sobrevivência do atual modelo nor-
matização e políticas de atuação nos locais de
trabalho. Portanto trata-se de um grande de-
safio, com predomínio de incertezas, uma
coisa é certa, neste momento, mais do que
nunca é importante a união das categorias
prevencionistas juntos as suas organizações
de representações legalmente constituídas
(sindicatos e federações), afinal, não existem
sindicatos fortes sem adesão, e não existe ca-
tegoria forte sem representação forte, o maior
“inimigo” da Segurança do Trabalho é a falta
de foco e unidade de ação.
Armando Henrique
Presidente FENATEST – Federação Nacional
dos Técnicos de Segurança do Trabalho
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Um homem de 39 anos ficou feri-
do após um acidente de trabalho em uma obra
de construção de um prédio, na tarde da
terça-feira (29/08), na Vila Iolanda, em Presi-
Um acidente envolvendo uma car-
reta e dois carros interditava a Rodovia dos
Imigrantes, no sentido São Paulo, por volta
das 13h desta terça-feira (29/08). Segundo a
concessionária Ecovias, responsável pelo ter-
cho, o bloqueio acontece na altura do km 27,
na região de São Bernardo do Campo, no
ABC Paulista. Duas pessoas ficaram feridas.
(Foto: Divulgação/Cobom)
Bombeiros montaram corredor de
desintoxicação na Imigrantes
De acordo com a Ecovias, a batida acon-
teceu por volta das 9h20. Com a colisão, a
carreta, que transportava produto químico,
tombou e parte da carga vazou na pista. O
Corpo de Bombeiros foi acionado para aten-
der a ocorrência e, segundo a corporação, o
vazamento foi de soda cáustica.
O GSO estará realizando o 2º EN-
CONTRO TÉCNICO/2017 no SENAC de São
José do Rio Preto-SP neste próximo dia 22
de setembro de 2017.
Programação:
08h00 - Credenciamento | Welcome Cof-
fee e Network
08h30 - Abertura do evento (Eng.º Mário
Márcio dos Santos - Diretor Presidente do
GSO, Gerente SST Usina Açucareira Guaíra,
Membro Técnico da ABHO, Membro titular do
Conselho Diretor da OBESST), etc.
08h40 - Atualização Técnica em Detecção
de Gases
Palestrante: Marcelo Piagentini – Eng. a-
grônomo e pós em Eng.ª Ambiental. Gerente
da Industrial Scientific para a América do Sul.
10h10 - E-social e a gestão da entrega de
EPI por reconhecimento facial
Palestrante: Luciano Machado: Eng. Elé-
trico, Civil, Seg. do Trab. e Gestão de Empre-
dente Prudente (SP). De acordo com o Bole-
tim de Ocorrência registrado na Delegacia
Participativa, a vítima foi atingida por um pe-
daço de madeira na cabeça, o que causou-lhe
Apesar de não ser inflamável, o manejo do
líquido inspira cuidados por ser tóxico e cor-
rosivo. Os bombeiros montaram, então, um
corredor descontaminação para quem teve
contato com o material. Vítimas e pessoas en-
volvidas no resgate passaram por ele.
Conforme informações da Polícia Rodo-
Trabalhador tem corte na cabeça após ser atingido por
pedaço de madeira em construção de prédio
Batida entre carreta e dois carros causou bloqueio da rodovia no sentido São Paulo. Carga de
soda cáustica vazou na pista, segundo bombeiros.
viária Estadual (PRE), duas pessoas ficaram
feridas no acidente: o motorista da carreta e o
ocupante de um dos carros. Eles foram so-
corridos e encaminhados a hospitais da re-
gião com ferimentos leves.
Compartilhamos com G1 SP
Nova lei altera o exercício da profissão
de tripulante de aeronave
Novas regras irão impactar quase 37 mil profissionais da área e entram em vigor no
próximo dia 27 de novembro
Piloto, comissário de voo e me-
cânico, denominados aeronautas, terão novas
regras jurídicas a seguir. É que foi publicada
no Diário Oficial da União (DOU) a Lei 13.475
de 29 de agosto de 2017, que entra em vigor
no dia 27 de novembro.
A nova lei vai impactar quase 37 mil pro-
fissionais da área, conforme dados da Rela-
ção Anual de Informações Sociais (RAIS)
2015. Uma das inovações jurídicas trata da
criação de gerenciamento de risco de fadiga
desses profissionais. Reduz em cinco horas a
escala mensal de trabalho para aviões a jato
(de 85 para 80) e turboélice (de 90 para 85).
Já as escalas de aviões convencionais (100
horas) e helicópteros (90 horas) foram manti-
das.
"Com isso, pilotos e comissários poderão
trabalhar em melhores condições e, conse-
quentemente, garantir voos mais seguros pa-
ra todos", explica o presidente do Sindicato
Nacional dos Aeronautas (SNA), Rodrigo
Spader.
A lei inova nas questões de contratos de
trabalhos, escalas de serviço, acomodações
para descanso a bordo de aeronaves, folgas
periódicas, remuneração, alimentação, assis-
tência médica, férias e limites tanto para voos
e pousos quanto para a jornada de trabalho.
Estabelece que o exercício das profissões
é privativo de brasileiros natos ou naturaliza-
dos. E as empresas brasileiras em prestação
de serviço aéreo internacional poderão utili-
zar comissários de voo estrangeiros, desde
que o número não exceda a um terço dos
comissários a bordo da mesma aeronave.
De acordo com o ministro do Trabalho, Ro-
7th Workshop de Cristalografia Aplicada
a Ciências e Engenharia dos Materiais
Será em Vitória (ES), de 05 a 07 de setembro de 2017
minários de interesse direto para os profissi-
onais do Crea-ES. Nesse sentido, estão aber-
tas as inscrições até 02 de setembro para os
profissionais que desejam participar desse
workshop.
Inscrições dos profissionais registrados
no Crea-ES:
Enviar e-mail até 02 de setembro para:
cristalografia.ufes@gmail.com
Assunto: Solicitação de inscrição 7th
Workshop
N
naldo Nogueira, a lei é um esforço de todo o
setor aéreo e do governo federal para oferecer
à população segurança no sistema aéreo e
normas mais avançadas aos profissionais do
setor. "O sistema aéreo brasileiro ganha uma
lei moderna, que traz mais segurança à popu-
lação e melhores condições de trabalho aos a-
eronautas", observa o ministro.
Tripulantes de aviões agrícolas foram dis-
pensados de cumprir algumas medidas. Neste
caso, segundo a lei, poderão ter os limites de
jornada de trabalho e horas de voo, estabele-
cidos em convenção ou acordo coletivo de tra-
balho, desde que não ultrapassem os parâ-
metros de segurança de voo determinados na
regulamentação da autoridade de aviação civil
brasileira.
Outra alteração relacionada à aviação agrí-
cola estabelece que os tripulantes desta ativi-
dade poderão ter a parcela variável de seu as-
lário calculada em área produzida ou aplicada
e não em horas de voo.
Ministério do Trabalho
Assessoria de Imprensa
Joana Dantas
Vítima utilizava capacete de segurança, que quebrou devido a batida. Acidente de trabalho foi
registrado na Vila Iolanda, em Presidente Prudente (SP).
um corte.
Uma equipe da Polícia Militar (PM) foi aci-
onada para atender uma ocorrência de aci-
dente de trabalho, envolvendo um trabalha-
dor. Ao chegar no local, onde é realizada a
construção de um prédio, a equipe constatou
que a vítima já havia sido socorrida por uma
unidade de Resgate do Corpo de Bombeiros
para a Santa Casa de Misericórdia da cidade,
segundo a ocorrência.
Os policiais foram até o hospital e conver-
saram com o trabalhador, que relatou que es-
tava trabalhando na obra, com o uso de capa-
cete de segurança, e que foi atingido na cabe-
ça por um pedaço de madeira.
Conforme o relato da vítima, devido a pan-
cada, o capacete quebrou, causando-lhe corte
na cabeça. A perícia foi acionada ao local do
acidente.
Ainda de acordo com o boletim, registrado
como lesão corporal culposa, um aditor fiscal
do trabalho foi informado sobre o caso.
Compartilhamos com
G1 Presidente Prudente
Desde a fundação da Associação Brasi-
leira de Cristalografia - ABCr em outubro de
1971 (originalmente, Sociedade Brasileira de
Cristalografia), tem-se mantido a tradição da
realização das reuniões científicas periódicas.
Assim, a 23ª. Reunião acontece na cidade de
Vitória, nos dias 08 e 09 de setembro de
2017.
Nos dias 05, 06 e 07, antecedendo a reu-
nião e como evento satélite, acontece o 7º
Workshop de Cristalografia Aplicada a Ciên-
cias e Engenharia de Materiais com vários se-
Acidente envolvendo carreta com produto químico
interdita pista da Imigrantes
sas e Fernando Machado: Eng. Eletrônico,
Téc. em Informática e desenvolvimento de
software. Diretores da empresa EHS Smart
Solutions
11h00 - MATRIX - metodologia ativa de
redução do inventário
Palestrante: Mauricio Carvalho “Gestor de
negócios” Walmar Corp.
11h10 - Luva Mecânica/Química Neutrali-
za A Insalubridade?
Palestrante: Nadiene Lemos dos Reis -
Graduação em Processos Gerenciais e Téc.
em Seg. do Trabalho Técnica e Desenvolvi-
mento Danny Vicsa.
11h40 - Luva Química: Inibe ou Neutraliza
a Ação Trabalhista?
Palestrante: Olinda Augusta de Castro -
Gerente Territorial Nutriex.
11h50 - Luva Química: Inibe ou Neutraliza
a Ação Trabalhista?
Palestrante: Olinda Augusta de Castro Ge-
rente Territorial Nutriex
12h00 - Planejamento Estratégico para
conscientização da Diretoria em Implantação
de SST
Palestrante: Eng.º Mário Márcio dos San-
tos - Diretor Presidente do GSO, Gerente de
SST Usina Guaíra.
13h00m - Encerramento: Almoço cortesia
da Industrial Scientific e Walmar.
Confirmar presença o quanto antes (Vagas
Limitadas).
Faça sua inscrição diretamente no site do
GSO: www.gso.org.br
Dúvidas ligue para: Mário Márcio ou Joel
(17)3331-9174.
Local: SENAC unidade de São José do Rio
Preto-SP
Endereço: Rua Jorge Tibiriça, 3518 - Bairro:
Vila Santa Cruz
Cidade: São José do Rio Pretor-SP
N
2º Encontro Técnico GSO será em São José do Rio Preto
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Durante a reunião, a Presidente da Funda-
centro, Leonice da Paz parabenizou a atuação
do CPN, em especial à coordenação de Mau-
ricio Viana e pelos trabalhos conduzidos pela
engenheira da Fundacentro do Rio de Janeiro,
Maria Christina Felix e demais membros do
Comitê. Leonice reforçou o compromisso
institucional em prestar todo o apoio às ações
do CPN e colocou a necessidade de realinhas
os termos de compromisso firmados entre a
Fundacentro e demais parceiros.
Também presente à reunião, o assessor
técnico da presidência da Fundacentro Wa-
shington Santos (Maradona) e da bancada
dos trabalhadores na Comissão Tripartite Pa-
ritária Permanente - CTPP destacou o au-
mento no número de acidentes na indústria
da construção e fez um alerta: “Teremos difi-
culdades maiores diante das mudanças que
irão prejudicar a todos e temos que garantir
no mínimo a saúde do trabalhador”, comen-
tou.
Coordenadores do CPN
Maradona comunicou sobre o Encontro da
Bancada dos Trabalhadores da Comissão Tri-
partite Paritária Permanente – CTPP, com as
comissões, comitês e grupos de trabalho tri-
partites que terá como objetivo mostrar o pa-
pel da CTPP, atribuições da Comissão, de-
mandas e andamentos.
Presente à mesa de abertura, Jairo José da
Silva da bancada dos trabalhadores destacou
que o CPN deve à sociedade o dever de di-
vulgar as alterações realizadas na NR-18 e
para tanto conta com o apoio da Fundacentro.
Para Yves Mifano da bancada dos empre-
gadores é necessário resgatar o papel da Fun-
dacentro diante do potencial que a entidade
oferece.
N
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coes.asp
Mestres pela Fundacentro apresentam pesquisas na Expo Proteção
Por ACS/ Cristiane Reimberg
O último dia da Expo Proteção, em
18 de agosto, contou com a realização do E-
encontro, que reúne os participantes do gru-
po virtual Sesmt, o qual funciona para troca
de e-mails desde 2001. São 26.750 membros
espalhados por todos os estados brasileiros
e em 16 países. Desde a sua fundação, foram
mais de 470 mil mensagens trocadas. Neste
ano, o grupo, que sempre usa o evento para
realizar seus encontros presenciais, teve uma
programação voltada para a apresentação de
pesquisas realizadas por mestres formados
pelo Programa de Pós–Graduação Stricto
Sensu Trabalho, Saúde e Ambiente da Fun-
dacentro.
“Recentemente fiz o curso de mestrado da
Fundacentro. A ideia foi juntar alunos da nos-
sa turma, a Turma 4, para apresentar as pes-
quisas realizadas”, conta o organizador do E-
encontro, o engenheiro de segurança do tra-
balho Gilmar Ortiz. “O mestrado dá uma pos-
sibilidade de troca de experiências e de vida
com profissionais de diferentes partes do
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coes.asp
cidentes.
Direitos -De acordo com assessor técnico
do Departamento de Segurança e Saúde no
Trabalho, Jeferson Seidler, o escalpelamento
só será considerado acidentes de trabalho se
a vítima estiver se deslocando em razão de
suas atividades profissionais.
"Caso o deslocamento ocorra por causa
das atividades normais de trabalho, a Comu-
nicação de Acidentes do Trabalho (CAT) emi-
tida terá de ser de Acidente Típico; caso seja
no percurso trabalho-casa ou vice-versa, tra-
ta-se de Acidente de Trajeto", explica.
Em outras circunstâncias, será um aciden-
te não relacionado ao trabalho e o vitimado,
que tiver carteira de trabalho, ficará assistido
pela Previdência Social. "A remuneração dos
Atividade gratuita foi realizada pelo e-group Sesmt durante a feira em São Paulo
país”, completa o mestre em Trabalho, Saúde
e Ambiente pela Fundacentro, Antonio Mar-
cos Zenaro.
O mestrado da Fundacentro, iniciado em
agosto de 2011, tem área de concentração em
Segurança e Saúde do Trabalhador e possui
três linhas de pesquisa: Avaliação, comunica-
ção e controle de riscos nos locais de tra-
balho; Políticas Públicas da Segurança e Saú-
de no Trabalho; e Estudo de Doenças Rela-
cionadas ao Trabalho. Mais informações so-
bre as disciplinas oferecidas, corpo de do-
centes e processo seletivo podem ser obtidas
no site da Pós-Graduação da Fundacentro.
O professor Gilmar da Cunha Trivelato,
que é químico, mestre em Educação pela Uni-
versidade de São Paulo – USP e doutor em
Saneamento, Meio Ambiente e Recursos Hí-
dricos pela Universidade Federal de Minas
Motores de embarcações serão cobertos para proteger
trabalhadores no Amapá e Pará
primeiros 15 dias de afastamento é responsa-
bilidade do empregador. Acima disso, recebe-
rá benefício previdenciário até o retorno ao
trabalho", afirma Seidler.
Conforme a Superintendência Regional do
Trabalho do Pará (SRT-PA), com a aproxima-
ção do Círio de Nazaré, evento religioso que
reúne uma grande multidão de pessoas em
procissões no mês de outubro, os órgãos que
compõem o Fórum de Combate ao Escalpela-
mento já iniciaram as campanhas educativas
para prevenir a ocorrência de acidentes e está
acompanhando de perto o trabalho.
Ministério do Trabalho
Assessoria de Imprensa
Joana Dantas
Gerais – UFMG, coordena a Pós-Graduação
da instituição. Já a vice coordenação está a
cargo do físico José Damásio de Aquino, que
é mestre em Administração e doutor em Saú-
de Pública pela USP.
Pesquisas apresentadas
Prevenção dos Riscos de Acidentes de Tra-
balho na Produção de Pedra Britada na Mine-
ração a Céu Aberto
Antonio Marcos Zenaro
A Atuação Policial nas Investigações dos
Acidentes de Trabalho
Adilson Magalhães
Asma relacionada ao Trabalho e Silicose:
Avaliação Pericial no INSS de Casos Diag-
nosticados em Ambulatório Especializado en-
tre 2005 e 2015
Miguel de Castro Fernandes
Segurança e Saúde dos Pescadores Arte-
sanais de Camarão em Bertioga-SP
Gilmar Ortiz de Souza
Por ACS/ Alexandra Rinaldi
A terceira reunião do Comitê Per-
manente Nacional sobre Condições e Meio
Ambiente do Trabalho na Indústria da Cons-
trução (CPN), acontece nos dias 30 e 31 de
agosto na sede do Serviço Social da Constru-
ção, Seconci-SP.
Mauricio Viana, coordenador do CPN da
bancada de governo
Com a participação das três bancadas (go-
verno, trabalhadores e empregadores), o co-
ordenador do CPN da bancada de governo,
Mauricio Viana, coloca que a reunião tem co-
mo objetivo discutir o item 18.13 “Medidas
de Proteção contra Quedas de Altura” da NR-
18 e dar encaminhamento à Comissão Tripar-
tite Paritária Permanente (CTPP), ao docu-
mento assinado pelas bancadas sobre a pro-
posta de alteração do item 18.21 “Instalações
Elétricas”. A próxima reunião da CTPP está
marcada para os dias 19 e 20 de setembro de
2017, em Brasilia.
Coordenadores do CPN
Criado em 1996, logo após a reformulação
em 1995 da NR-18, o Comitê tem avançado
nas discussões para alteração da Norma, mas
de acordo com Viana ainda há muito a se fa-
zer. “Lutamos pela redução dos acidentes. A
indústria da construção é o termômetro da e-
conomia”, enfatiza.
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Reunião do CPN é realizada no
Seconci-SP
A reunião contou com a participação de coordenadores do CPN de outros estados
A Fundação Jorge Duprat Figueire-
do de Segurança e Medicina do Trabalho
(Fundacentro), entidade de pesquisa ligada
ao Ministério do Trabalho (MTb), vai colocar
em teste 20 protetores para eixo de motor de
embarcações no Amapá e Pará. Os protótipos
devem ser produzidos em setembro.
Nos últimos dez anos, há registro de 140
casos de escalpelamento (arrancamento do
escalpo humano) na Amazônia. Esses dados
são da Associação de Mulheres Ribeirinhas e
Vítimas de Escalpelamento da Amazônia
(AMRVEA). O último acidente ocorreu em ju-
lho deste ano, no rio Ipixuna Grande, do mu-
nicípio de Itaubal, no Amapá, e vitimou uma
menina de 11 anos.
Para reduzir essa triste estatística, há cinco
anos, o pesquisador da Fundacentro, Roberto
do Vale Giuliano, trabalha no projeto feito a
partir da fibra seca do curauá, planta típica da
Amazônia, misturado à substância polipropi-
leno.
Segundo ele, o objetivo é oferecer um pro-
duto de fácil instalação e manutenção e de
baixo custo de fabricação. "Nosso objetivo é,
após a fase de teste e análise dos resultados,
disponibilizar o conhecimento para produção
em escala", observa Giuliano.
Este trabalho faz parte do acordo de coo-
peração entre a Fundacentro e a Defensoria
Pública da União (DPU), assinado em 2008
para diminuir os acidentes com escalpela-
mento no país. Juntas as entidades desenvol- vem ações de conscientização da população
e dos governos locais sobre os riscos dos a-
O objetivo é verificar a eficiência do funcionamento do modelo na proteção de
passageiros e trabalhadores de barcos
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Por ACS/ Alexandra Rinaldi
Preocupada com a saúde men-
tal e sua relação com a organização do traba-
lho, a Fundacentro no Paraná, promove no
dia 4 de setembro, o Encontro Saúde Mental
e Organização do Trabalho.
Segundo a Organização Mundial da Saú-
de (OMS), no mundo, 322 milhões de pes-
soas sofrem de depressão. No Brasil, o trans-
torno mental chega a atingir 5.8% da popu-
lação e outros 9.3% estão relacionados aos
distúrbios associados à ansiedade.
Para falar sobre o tema, a entidade oferece
duas palestras gratuitas.
O tema “Sofrimento e prazer no trabalho:
as contribuições da Psicodinâmica do Tra-
balho para pensar a saúde do trabalhador e a
organização do trabalho” será apresentado
por Cristiane Reimberg, Jornalista e Doutora
em Ciências da Comunicação pela USP.
A palestra se baseia em conceitos desen-
volvidos pelo psiquiatra Christophe Dejours
que destaca que o sofrimento e o prazer estão
presentes no trabalho. Ambos podem ocorrer
quando o indivíduo se depara com o real do
trabalho, uma vez que a atividade em si traz
um ineditismo e envolve a subjetividade indi-
vidual.
Para Reimberg, a grande dificuldade que
se coloca é se é possível ou não transformar
o sofrimento em prazer. “Se não consegui-
mos, esse sofrimento, que também ocorre
quando há um confronto entre os ideais e
necessidades do sujeito com a organização
do trabalho, nos traz a possibilidade de morti-
ficação e pode levar ao adoecimento”, expli-
ca.
A segunda palestra “Atenção Plena no tra-
balho: Saúde Mental e prevenção à Síndrome
de Burnout” abordará os fundamentos de
Mindfulness ou Atenção plena que pode au-
xiliar na prática como o estado mental pode
contribuir para a prevenção da síndrome de
burnout e melhorar a saúde física e mental no
ambiente de trabalho.
O palestrante, Nelson Salvo é psicólogo
Por ACS/ Alexandra Rinaldi
Os palestrantes José Estomiolo Fi-
lho e Maria do Carmo Avamilano Alvarez,
ambos do Centro de Informação e Referência
em Saúde Pública da Faculdade de Saúde
Pública da USP reforçaram, durante a palestra
apresentada em 28 de agosto, a importância
das bases de dados no acesso à informação
acadêmica.
A escolha do tema, de acordo com o coor-
denador da disciplina Seminário de Pesquisa
I do Mestrado Stricto Sensu “Trabalho, Saúde
e Ambiente”, Carlos Sérgio da Silva, mostra
ao aluno que acaba de ingressar, os meios
corretos para a realização de pesquisa.
Maria do Carmo Avamilano Alvarez e José
Estomiolo
Para o Pró-Reitor de Pesquisa e diretor
Técnico da Fundacentro, Robson Spinelli Go-
mes, é muito importante que se aborde o tema
apresentado, pois é o que irá oferecer ao a-
luno, o passo-a-passo do rito da pesquisa.
Inicialmente, os palestrantes convidados
fizeram uma exposição sobre o site da biblio-
teca da Faculdade de Saúde Pública, desta-
cando-a como importante ferramenta de uso
para a pesquisa acadêmica. Destacam-se no
acervo, parcialmente digitalizado desde 2000,
livros, periódicos e teses, com temática volta-
da para Saúde Pública e Nutrição.
Turma do Mestrado de 2017
Os alunos regulares e especiais presentes
na palestra puderam conhecer também o ban-
co de dados bibliográficos da USP e títulos
que destacam a saúde ocupacional.
Palestrantes reforçam a importância
das bases de dados no acesso à
informação acadêmica
Biblioteca da Fundacentro possui parceria com a Faculdade de Saúde Pública
Bases de dados
Conceitualmente, base de dados é um local
onde se pode armazenar informações. São pa-
recidas em sua estrutura e auxiliam no refi-
namento da busca. “São as bases de dados
que estabelecem padrões de publicação”, des-
tacou Estomiolo.
O destaque da palestra foi a apresentação
da Base de Dados LILACS, seguida da Pub-
Med, Portal Capes, Google Acadêmico, Sco-
pus, Web of Science e o Guia de Apresentação
de Teses da Faculdade de Saúde Pública/USP.
Lógica booleana
O que todas as bases de dados têm em co-
mum é a teoria dos conjuntos ou lógica boo-
leana, conhecida por utilizar combinações.
Como exemplo, se a palavra escolhida for
“chumbo”, o programa faz a busca e rastreia o
conteúdo base no resumo, palavra-chave, sin-
gular ou plural e posteriormente faz o cruza-
mento ou interseção de informação.
Pode parecer muito complexo, mas as ba-
ses de dados são fontes ricas de informação,
desde que utilizadas com conhecimento, uma
vez que seguem uma estrutura lógica. Para
Maria do Carmo é necessário que o aluno
monte uma estratégia de pesquisa para ganhar
tempo no recorte das informações.
Outras observações colocadas pelos pa-
lestrantes foram com relação ao uso de novos
termos nas bases de dados. Alguns termos
mais antigos deixaram de existir, como por e-
xemplo, a palavra câncer, substituída por neo-
plasia.
Google acadêmico não basta!
Para os palestrantes, o google acadêmico
pode ser usado como fonte extra de trabalhos
não indexados, de artigos de revistas institu-
cionais, mas um trabalho acadêmico não deve
se basear somente no google acadêmico. “Ele
é completo, mas não possui ferramentas de
busca tão avançadas quanto as bases de da-
dos apresentadas”, ressaltaram.
O último ponto apresentado por Maria do
Carmo e José Estomiolo foi o Guia de Apre-
sentação de Teses, destacando as normas que
devem ser obedecidas, conforme o que preco-
niza a ABNT.
Próximas palestras
A próxima palestra do Seminário de Pes-
quisa I será realizada na segunda, 4 de setem-
bro, com a apresentação do tecnologista da
Fundacentro, Marco Bussacos. O Estatístico
discorrerá sobre “Os cuidados com os nú-
meros".
Acompanhe as próximas palestras que vão
até 30 de outubro de 2017.
N
O “Bate papo” foi com Melo
Genilton Melo, Nivaldo, Heloisa e Laércio
O programa “Bate papo sobre Segurança e Saúde no Trabalho”, a-
presentado quinzenalmente por Nivaldo Souza e Laércio Silva, com apoio de
Heloisa, vem ganhando a cada apresentação um maior número de internautas
que podem participar ao vivo na rede social.
O último programa foi apresentado na manhã do último sábado, dia 26 de
agosto de 2017 com a presença especial do Gestor de RH e SST Genilton Me-
lo.
Melo falou sobre eSocial, um pouco sobre a reforma trabalhista entre ou-
tras dicas relacionadas a SST.
Os internautas que participaram pelo facebook enviaram várias perguntas
e o programa se tornou bem debatido.
No próximo dia 16 de agosto de 2017 você está convidado a participar de
mais um “Bate papo”, a partir das 9 horas.
Acesse: www.batepaposst.com ou no Facebook: bate papo sobre sst
E ainda no canal no YouTube: bate papo SST.
Não perca!
Nivaldo, Heloisa e Laércio, equipe que elaboram as apresentações do bate
Papo, quinzenalmente, ao vivo, via internet. N
Entre em contato:
phdtreinamentos@phdtreinamentos.com.br
da Fundacentro de Curitiba, especialista em
Saúde Mental e Técnico em Segurança do
Trabalho.
As palestras serão realizadas das 13h às
17h, no auditório da Fundacentro, localizado
à rua da Glória, 175, 2º, 3º e 4º andares –
Centro Cívico.
As inscrições poderão ser feitas no portal
da Fundacentro em “próximos eventos”.
Informações pelos telefones:
(41) 3313-5200 e 3313-5218.
Fundacentro no Paraná promove encontro sobre saúde
mental e organização do trabalho
Palestras são gratuitas e serão realizadas no período da tarde
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QUE VAZIO É ESSE?
Evento gratuito ocorre nos dias 20 e 21
de setembro
Por ACS/ Cristiane Reimberg
Promover a cultura de preven-
ção de acidentes e doenças relacionadas ao
trabalho é um dos objetivos do XXVII Semi-
nário de Promoção da Segurança e Saúde no
Trabalho do Distrito Federal. O evento será
realizado pela Fundacentro/DF nos dias 20 e
21 de setembro, no Senai Taguatinga, das
14h às 18h. Para participar, basta se inscrever
na área Próximos Eventos do site da Funda-
centro.
As palestras buscam disseminar conheci-
mentos em SST que contribuam para a atua-
lização profissional e para a melhoria das
condições e dos ambientes de trabalho. Serão
apresentados temas como a ação da Organi-
zação Pan-Americana da Saúde/Organização
Mundial da Saúde – Opas/OMS na área, qua-
lidade de vida, cultura de prevenção e E-so-
cial.
O plano de ação da Opas/OMS para saúde
do trabalhador na região das Américas será a-
presentado, no primeiro dia do evento, pela
coordenadora da Unidade Técnica de Deter-
minantes Sociais e Riscos para Saúde, Doen-
ças Crônicas Não Transmissíveis e Saúde
Mental da Opas/OMS, Mara Lúcia de Oliveira.
Já o professor do Departamento de Psico-
logia do Trabalho da Universidade de Brasília
– UnB, Mário César Ferreira, fará palestra
sobre qualidade de vida no trabalho.
O segundo dia do evento contará com a a-
presentação do sociólogo e pesquisador da
Universidade Católica de Brasília (UCB),
Cândido Alberto Gomes, sobre os requisitos
para a criação de uma cultura de prevenção
de acidentes e doenças no Brasil contempo-
râneo. Em seguida, haverá a palestra do pes-
quisador da Subsecretaria de Regime Geral
da Previdência Social do Ministério da Fa-
zenda, Órion Sávio Santos de Oliveira, que
abordará SST no E-social.
XXVII Seminário de Promoção da Segu-
rança e Saúde no Trabalho do Distrito Federal
Data: 20 e 21 de setembro
Horário: 14h às 18h
Local: Auditório do Senai Taguatinga –
Área Especial 02, Taguatinga Norte, Brasília/
DF.
Confira o folder com a programação com-
pleta
Inscrições. N
Educação em SST pode contribuir para a redução
de acidentes do trabalho
Palestrante Cleiton Faria Lima
lumbrar a possibilidade de um novo caminho
para levar informação de segurança e saúde
no trabalho para todos através de um apli-
cativo de celular”, revela o coordenador do
Projeto, Cleiton Faria Lima.
O trabalho foi idealizado de maneira inter-
disciplinar pelos educadores Cleiton Faria Li-
ma e Jefferson Peixoto, pelo analista de sis-
temas Fernando Fernandes e pelo designer
Flávio Galvão. Assim foram contempladas as
áreas de Educação, Tecnologia da Informação
e Design Visual.
O projeto tem como objetivo potencializar
o alcance a conteúdos educativos e técnico-
científicos em SST da Fundacentro para difu-
são de conhecimentos que contribuam na
promoção desse tema através de plataforma
mobile. Seu público alvo é composto por es-
tudantes e profissionais de SST, trabalhado-
res das áreas abordadas e demais interessa-
dos.
Além de permitir a interação entre os usu-
ários, o aplicativo proporciona uma aprendi-
zagem por meio de perguntas divididas em
temas e fases. Os temas apresentados, até o
momento, são introdução em SST; transporte
– motoboys, caminhoneiros e transporte de
trabalhadores rurais; educação – SST nas es-
colas e jovem aprendiz; ergonomia – noções
de ergonomia da atividade; segurança quími-
ca – benzeno e segurança em laboratórios;
agentes físicos – proteção radiológica; doen-
ças ocupacionais – rabdomiólise. Novos
conteúdos serão inseridos ao longo do ano.
“Introdução em SST, Motoboy, Ergonomia,
SST nas Escolas e Caminhoneiros são os
mais populares do aplicativo”, conta Fernan-
do Fernandes.
Técnicas de gamificação também são utili-
zadas como maneira de engajar o usuário e
utiliza recompensas virtuais para motivar e
fornecer um feedback. “Nós retiramos ele-
mentos de jogos eletrônicos, como moedas,
ranking, níveis, pontuação, perfil e conquis-
tas, e inserimos no aplicativo para incentivar
as pessoas a utilizarem-no como se fosse um
jogo”, explica Cleiton.
O designer, Flávio Galvão, foi o responsá-
vel pela interface do aplicativo, com a criação
da marca, nome e design, assim, garantindo
melhor comunicação e apresentação aos usu-
ários.
“O Design como criação de interfaces, se-
jam elas artefatos ou objetos semióticos, está
presente no aplicativo SST Fácil desde a con-
cepção do nome, da marca e o auxílio do de-
Essa foi uma das mensagens deixadas pela Fundacentro no segundo dia de Expo
Proteção, em São Paulo, quando apresentou palestras sobre segurança com GLP,
história da SST e aplicativo SST Fácil.
Palestrante Cristiane Reimberg
senvolvimento do projeto por meio de consul-
tas técnicas que envolveram conhecimentos
teóricos e práticos de direção de arte, teoria
das cores e legibilidade textual”, conta Galvão.
“Analisamos os aspectos semânticos, o
impacto estratégico, a estrutura fonética e a
disponibilidade da marca. Assim, surgiu o no-
me Fácil”, completa o designer.
Lançado em 9 de maio de 2016, o SST Fá-
cil atingiu alguns estados do Brasil em apenas
dois meses e, em um ano, conquistou não so-
mente todo o território brasileiro, mas tam-
bém, conseguiu um alcance internacional, a-
tendendo países como Angola, Argentina,
China, Portugal e Estados Unidos.
Segundo dados apresentados pelo analista
de sistemas Fernando Fernandes, técnicos,
engenheiros e estudantes da área de SST são
os que mais acessam o aplicativo, assim, co-
mo também grupos sociais de classe média
com graduação e pós, na faixa-etária de 30 a
40 anos.
Palestrante Flávio Galvão
A fim de gerar um feedback entre os de-
senvolvedores e os usuários, há a possibili-
dade de inserção de comentários. “A maioria
elogia muito o aplicativo e através das su-
gestões dos usuários, houve inclusão de no-
vos temas e melhorias na fonte de perguntas,
facilitando a leitura dos mesmos”, finaliza Fer-
nandes.
Segurança com GLP
O engenheiro químico e de segurança, Fer-
nando Sobrinho, levou ao público da Expo
Proteção conhecimentos sobre segurança
com gás liquefeito de petróleo – GLP. Infor-
mações mais que necessárias para prevenir
acidentes do trabalho e domésticos. Há dife-
rentes tipos de botijões com GLP: P2, utili-
zado, por exemplo, em carrinho de pipo-
queiro; P 45, em cozinhas industriais e res-
taurantes; P 13, em residências; P 20, em em-
pilhadeira, o único que pode ser utilizado dei-
tado. Fundacentro chegou a produzir o vídeo
“Segurança com gás liquefeito de petróleo”,
disponível no YouTube da instituição.
Olá caro leitor que acompanha a coluna.
O intuito de manter essa comunicação na re-
vista Norminha também é de trabalhar a cons-
cientização de temas em voga na sociedade.
Temos vivido tempos difíceis. Sentimo-nos
inseguros nas ruas, desassistidos pelo Esta-
do, incapazes de promover o melhor cuidado
material à família, frustrados com expectati-
vas não concretizadas e etc. Toda essa gama
de situações pode resultar em sentimentos de
incapacidade, vazio existencial e consequen-
temente em adoecimento. Então, que tal o-
lharmos com cuidado para esse vazio?
Primeiramente é preciso considerar que o
vazio existencial está presente na vida de todo
ser humano, em maior ou menor grau. É sen-
tido e vivenciado em inúmeras circunstâncias
da existência humana. Ele emerge diante de
situações peculiares e às vezes estressantes
na vida. Todavia, algumas patologias psíqui-
cas como a depressão, acentuam o vazio e-
xistencial. E quando estamos reflexivos, filo-
sofando acerca do verdadeiro sentido da vida
degustamos do tal vazio também.
O alerta vai para o agravamento do sofri-
mento psíquico em decorrência do vazio exis-
tencial. É na depressão que a solidão se torna
mais evidente, a sensação de estar sozinho
consigo mesmo diante do mundo se apro-
funda e os sentimentos passam a ficar como
que anestesiados afetando as relações e a
vida como um todo. Na depressão todas as
questões existenciais se tornam mais presen-
tes e evoluem para um sofrimento psíquico
cada vez maior. Fique atento!
Assim como o vazio existencial se faz pre-
sente diante de inúmeras situações de vida e
não necessariamente caracteriza adoecimen-
to, ele pode ser entendido, preenchido, ame-
nizado, acolhido e abraçado em algumas cir-
cunstâncias – sejam elas através da filosofia
que tenta apreender e explicar a sua essência;
através do trabalho que proporciona ao in-
divíduo um sentido de utilidade e bem-estar;
por meio das artes de uma forma geral, visto
que as mesmas preenchem ou extravasam
sentimentos e vivências; com a religião (ex-
pressão da fé) que consegue dar ao indivíduo
um sentido e sentimento de transcendência; e
através da Psicologia que proporciona um
verdadeiro mergulho na essência humana
possibilitando o tratamento das feridas psí-
quicas existentes, o autoconhecimento e a re-
conciliação pessoal para uma vida preen-
chida. Se você se identificou com o tema de
hoje e gostaria de conversar a respeito, a-
gende uma consulta com um profissional
qualificado de sua cidade, ou se estiver na
região de Jundiaí, estou à disposição para
atender você! Um abraço e até a próxima!
Carla Lima
Psicóloga Especialista Junguiana, TST,
Docente, Analista de TD & E,
Palestrante de Educação em Saúde,
Sexualidade e Segurança do trabalho.
(11) 957870878
Email: carla.psicologia@hotmail.com
Fanpage: facebook.com/psicologacarlalima
Por ACS/Cristiane Reimberg e Wesley
Fernandes
No Brasil, entre 2013 e 2015, o
número absoluto de acidentes de trabalho,
com ou sem registro da Comunicação de A-
cidente de Trabalho (CAT), caiu de 725.664
para 612.632. Os dados da Previdência So-
cial foram apresentados pelo coordenador do
Projeto Difusão de Conteúdos Educativos e
Técnico-Científicos em SST em Plataformas
Mobile da Fundacentro, Cleiton Faria Lima,
em palestra realizada na Expo Proteção, em
17 de agosto, em São Paulo/SP. No entanto,
esta queda, segundo o educador, requer aten-
ção, afinal ela está correlacionada ao índice
de desemprego.
“Esta informação nos passa uma falsa im-
pressão de que esses números estão dimi-
nuindo ao longo do tempo. Porém, deve-se
analisar de forma contextual o percentual de
trabalhadores empregados nesses anos. Em
2013, a média de desemprego no Brasil era
entre 5% e 6%. Em 2015, esse desemprego
já aumentou, constando um percentual, se-
gundo dados do IBGE, de 8% e 9%. Se com-
pararmos o número de pessoas empregadas
com o número de acidentes de trabalho pode
ser que esse número tenha aumentado”, ana-
lisa Faria Lima.
Palestrante Fernando Sobrinho
A partir destas informações, o coorde-
nador aponta que a educação é uma das for-
mas de integrar e contribuir para a redução de
acidentes e doenças relacionadas ao trabalho.
“Uma das grandes ferramentas para que o
empregador e o empregado consigam contro-
lar riscos ocupacionais é a informação. Levar
o conhecimento sobre algum risco ou proce-
dimento de trabalho perigoso através da edu-
cação.”
A participação da Fundacentro na Expo
Proteção permitiu que a instituição levasse à
sociedade o conhecimento em Segurança e
Saúde no Trabalho – SST e contribuísse para
a construção desta cultura da prevenção por
meio da educação. Foram três temas apresen-
tados no segundo dia de feira, 17 de agosto:
segurança com GLP (Gás Liquefeito de Pe-
tróleo); o papel da Fundacentro na história da
Segurança e Saúde no Trabalho; Educação
em SST por meio de novas tecnologias – A-
plicativo SST Fácil.
Novas Tecnologias e educação
Não é possível pensar a multiplicação do
conhecimento sem o uso das novas tecnolo-
gias ao mesmo tempo em que não se pode
pensar a construção de uma cultura de pre-
venção sem pensar na educação. O Projeto
Difusão de Conteúdos Educativos e Técnico-
Científicos em SST em Plataformas Mobile da
Fundacentro une esses dois pontos, reforça-
dos internacionalmente.
A Agência Europeia para a Segurança e
Saúde no Trabalho (EU-OSHA), por exemplo,
uma das referências mundiais em prevenção,
vem ao longo dos anos incentivando, a partir
do ensino infantil, o uso da educação/infor-
mação como uma ferramenta para obter a pre-
venção, que consequentemente implicará de
forma natural e positiva no modo de trabalhar,
brincar e viver.
No âmbito nacional, em 2011, o Governo
Federal Brasileiro instituiu a Política Nacional
de Segurança e Saúde no Trabalho, que in-
troduz responsabilidades, como capacitação
e educação contínua em SST a diversos ór-
gãos nacionais.
“Foi a partir da política nacional e do papel
da Fundacentro na produção e difusão de
conhecimentos que a gente começou a des-
Seminário promove cultura de
prevenção no Distrito Federal
Página 08/10 - Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 09 - Nº 430 - 31/08/2017
Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 430 - 31/08/2017 - Fim da Página 08/10
Demitir trabalhador
com câncer não é
discriminação, diz TST
Por entender que o câncer não é
uma doença estigmatizante, a 8ª Turma do
Tribunal Superior do Trabalho absolveu uma
empresa da condenação ao pagamento de in-
denização por dano moral aos herdeiros de
um analista de sistemas que alegou ter sido
dispensado de forma discriminatória por ser
portador de câncer.
O analista trabalhou na empresa por 29
anos até ser demitido imotivadamente, após
ter gozado de auxílio-doença entre setembro
de 2011 a setembro de 2012. Na reclamação
trabalhista, pediu indenização por dano moral
alegando que sua dispensa foi arbitrária e
discriminatória em razão de sua doença. Ele
faleceu mais tarde, e seus herdeiros assumi-
ram o processo.
O Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Re-
gião (RJ), entendendo caracterizada a dispen-
sa discriminatória, condenou a empresa ao
pagamento de indenização de R$ 10 mil. Para
o TRT-1, a situação acarretou aflição e indig-
nação ao trabalhador, e evidencia o dano mo-
ral passível de indenização.
No recurso ao TST, a empresa sustentou a
inexistência de qualquer condição que sus-
cite estigma ou preconceito na demissão do
empregado e conseguiu a reforma da decisão.
Segundo a relatora do recurso, ministra Dora
Maria da Costa, a 8ª Turma já se manifestou
sobre o tema no sentido de que o câncer, por
si só, não possui natureza contagiosa nem
manifestação externa que necessariamente
gere aversão. Assim, não se trata de doença
estigmatizante, ou seja, que marca de forma
negativa e indelevelmente, o que afasta a pre-
sunção de dispensa discriminatória.
A relatora afirmou que caberia ao empre-
gado provar que, no seu caso, havia estigma,
ou motivação discriminatória em sua dispen-
sa, o que não ficou demonstrado. Assim, a
relatora entendeu que o TRT-1 contrariou a
Súmula 443 do TST, que presume discrimi-
natória a despedida “de empregado portador
do vírus HIV ou de outra doença grave que
suscite estigma ou preconceito”. Com
informações da Assessoria de Imprensa do
TST.
RR-11284-84.2013.5.01.0005
Revista Consultor Jurídico
O presente texto se propõe a informar sobre
a manutenção da qualidade de segurado do
trabalhador, mesmo após alguns meses sem
contribuição ao INSS, esclarecendo também
quais são as regras aplicáveis a estes casos.
Não é raro que o trabalhador faça
jus a algum benefício do INSS, como o auxí-
lio-doença ou salário-maternidade, por e-
xemplo, em momento no qual se encontra de-
sempregado e há alguns meses sem contri-
buir. É uma dúvida recorrente entre os traba-
lhadores se, mesmo sem ter contribuído nos
últimos meses, ele teria direito a receber de-
terminados benefícios.
Nas palavras de Frederico Amado:
“É certo que a previdência social brasileira
é contributiva, exigindo pagamento das con-
tribuições previdenciárias para a ocorrência e
manutenção da filiação. Contudo, em obser-
vância ao Princípio da Solidariedade, pedra
fundamental do nosso regime previdenciário,
não seria justo que após a cessação das con-
tribuições a pessoa perdesse imediatamente
a condição de segurada, deixando de estar
coberta pelo seguro social, justamente no
momento em que enfrenta grandes dificulda-
des, em especial por não mais desenvolver
atividade laborativa remunerada”.
Deste modo, podemos compreender que
após a cessação das contribuições, ou seja,
mesmo quando a pessoa para de contribuir
ao INSS, ela ainda assim mantem a qualidade
de segurada por determinado período, con-
servando todos os direitos. Esse período em
que há manutenção da qualidade de segurado
mesmo sem contribuição previdenciária é
também chamado de período de graça.
Ainda, é necessário esclarecer que sempre
que uma pessoa estiver recebendo algum be-
nefício do INSS ela terá mantida sua qualida-
de de segurado. Assim podemos afirmar que
quando o segurado recebe auxílio-doença, a-
posentadoria por invalidez, ou salário-mater-
nidade, por exemplo, ele mantem sua quali-
dade de segurado do INSS pelo tempo em
que estiver recebendo qual seja o seu bene-
fício.
E nos demais casos, o período de graça é
composto por quantos meses?
Exite um período de graça básico que é de
12 meses. Assim, podemos entender que
quando uma pessoa deixa de pagar as con-
tribuições previdenciárias, ou a partir do mo-
mento em que ela deixa de receber algum be-
nefício do INSS, ela ainda será considerada
segurada do INSS por mais doze meses, po- dendo nesse período requerer benefícios que
venha a ter direito. Exemplo: Afrodite recebeu
salário-maternidade pela última vez em agos-
to de 2017 – será mantida sua qualidade de
segurada e seus direitos perante o INSS até
Utilizadas em diversos segmentos
do mercado, como indústrias, comércio, ser-
viços e logística, a operação de empilhadeiras
requer cuidados e manobras complexas, tan-
to no carregamento quanto no transporte de
materiais e produtos. Para qualificar e apri-
morar técnicas dos profissionais do setor, o
Senac Bebedouro está com inscrições abertas
para o curso Segurança na Operação de Em-
pilhadeiras, que inicia em 16 de setembro,
Não contribuí ao INSS nos últimos meses,
tenho direito a receber benefícios?
com 24 horas de duração.
Interessados na formação em Segurança
na Operação de Empilhadeiras devem possuir
Carteira Nacional de Habilitação (CNH) nas
categorias B, C, D ou E, e a idade mínima exi-
gida é de 18 anos. As informações completas
estão no portal www.sp.senac.br/bebedouro.
Mais detalhes diretamente no Senac.
Os tipos de aposentadoria do INSS
são períodos em que não há contribuição para
a previdência Social.
Para o contribuinte individual, também de-
ve-se comprovar, além do exercício da ativi-
dade, também o seu recolhimento das contri-
buições relativas ao tempo em que deseja re-
conhecer.
Aposentadoria por invalidez:
A aposentadoria por invalidez é um bene-
fício que é garantido a todos os trabalhadores
que contribuem para a previdência e que so-
frem de alguma incapacidade física ou mental
permanente.
Nesta modalidade é levado em conta todas
as condições do trabalhador, sejam elas pes-
soais e/ou econômicas. Além do grau de estu-
do e o meio em que ela vive.
Infelizmente, temos inúmeros clientes por
todo o Brasil que tem seu benefício indeferido
injustamente.
Neste tipo de benefício, também é necessá-
rio a carência de 12 meses, ao não ser em ca-
sos em que comprovadamente a incapacidade
laboral se deu por realização do trabalho, ou
que piorou pela realização do mesmo.
O aposentado neste tipo de aposentadoria,
deve realizar procedimentos médicos e de re-
cuperação, podendo perder o seu benefício
junto a Previdência caso se negue.
O valor do benefício nesta forma é de 100%
(cem por cento) do salário de benefício, po-
dendo inclusive ser aumentado 25% (vinte e
cinco por cento) caso fique comprovado que o
trabalhador precise de acompanhamento per-
manente.
Aposentadoria especial:
A aposentadoria especial é um dos tipos de
aposentadoria por tempo de contribuição da
Previdência Social, com a função de proteger
os segurado que realizam atividades insalu-
bres ou perigosas.
O mesmo é concedido ao trabalhador que
exerce sua atividade em um meio que se ex-
pões a agente prejudiciais a saúde, sendo ne-
cessário que o contato seja permanente, e não
apenas de forma eventual.
Nesta forma de benefício não é aplicado
nem o fator previdenciário nem a necessidade
de idade mínima.
Os requisitos necessários para requerer
são de 25, 20 ou 15 anos, dependendo caso,
além da carência de 180 meses de efetiva con-
tribuição.
O INSS entende também que para compro-
var o tempo especial, é necessário formulários
e laudos, referentes ao período em que o se-
gurado da previdência contribuiu ao INSS ex-
posto aos agentes nocivos.
SAIBA SEUS DIREITOS
Diego Parentes Fortes Dias de Castro
agosto de 2018.
Observe-se que o mesmo teria acontecido
independente do tipo de benefício recebido
pela segurada.
Esse período pode ser prorrogado por
mais 12 meses em duas situações:
Quando o segurado contar com no mínimo
120 contribuições (10 anos de contribuição);
Quando o segurado comprovar situação
de desemprego.
Se o segurado já conta com 120 contri-
buições mensais (10 anos de contribuição)
ele terá direito a 24 meses de período de gra-
ça.
Da mesma forma, quando o segurado
comprovar que encontra-se em situação de
desemprego, ele terá direito a 24 meses de
período de graça. Importante ressaltar aqui
que o trabalhador pode comprovar tal situa-
ção mediante declaração expedida pelas Su-
perintendências Regionais do Trabalho e Em-
prego ou outro órgão do MTE, pela compro-
vação do recebimento do seguro-desempre-
go ou por inscrição cadastral no Sistema Na-
cional de Emprego -SINE.
Ainda, vale lembrar que essa regra apenas
pode ser aplicada aos segurados empregados
e empregados domésticos, já que nos demais
casos não há que se falar em desemprego.
E se o segurado comprovar situação de
desemprego e ao mesmo tempo já contar com
120 contribuições?
Se o segurado se encaixa em ambas as
possibilidades de prorrogação do prazo do
período de graça, ele terá direito à soma das
prorrogações dos casos citados. Dessa ma-
neira, se o segurado contar com 120 contri-
buições mensais e também comprovar a situ-
ação de desemprego, ele terá um período de
graça de 36 meses.
E se o segurado estiver preso? Nesse caso
o período de graça é de 12 meses após o li-
vramento do segurado retido ou recluso.
E se o segurado prestar serviço militar?
Terá um período de graça de até 3 meses após
o licenciamento.
Há ainda o caso de pessoa acometida de
doença de segregação compulsória, nesses
casos o segurado também terá 12 meses de
período de graça contados a partir da data em
que cessar a segregação compulsória por do-
ença.
E se eu for segurado facultativo? Período
de graça de 6 meses.
*Este artigo foi publicado originalmente no blog
Advogada Descomplicada.
Daniela Setim Rezner
Advogada em Porto Alegre/RS
O segurado do INSS pode se apo-
sentar com diferentes tipos de aposentadoria.
É importante que o trabalhador que contribuí
para a previdência social conheça cada um
deles e em qual benefício sua aposentadoria
recairá.
Os trabalhadores que contribuem para o
INSS podem receber salários, aonde o paga-
mento será realizado diretamente pela empre-
sa em que trabalham, ou podem ser contri-
buintes individuais, aonde realizarão o paga-
mento eles mesmos através de carnês para a
Previdência Social.
Após descobrir qual dos tipos de aposen-
tadoria você se encaixa, o trabalhador deve
requerer seu benefício junto à Previdência
Social, podendo marcar sua consulta Online
ou pelo telefone 135.
Apesar de todos os benefícios poderem
sofrer alterações pela questão da Reforma da
Previdência, é importante destacar que só há-
verá mudança após a aprovação da lei, o que
não ocorreu ainda.
Tipos de aposentadoria:
Aposentadoria por idade, por tempo de
contribuição, por invalidez e a especial.
Aposentadoria por Idade:
O trabalhador homem pode se aposentar
com 65 (sessenta e cinco) anos de idade e a
trabalhadora mulher com 60 (sessenta) anos
de idade.
Entre as formas de aposentadoria, esta é
um benefício em que se é esperado, por causa
disto o INSS requer que o segurado tenha
contribuído pelo menos 180 vezes, ou seja,
15 anos. Este período é conhecido como
"tempo de carência" para a aposentadoria por
idade.
É importante destacar que o trabalhador
ainda pode se aposentar por idade, mesmo
que não esteja mais trabalhando e/ou contri-
buindo para a previdência no momento em
que completou 60/65 anos de idade, desde
que anteriormente tenha pelos 15 anos de
tempo de contribuição, ou seja que trabalhe
pelo período de 180 meses contribuindo para
a previdência social.
Para calcular o valor da aposentadoria por
idade, basta fazer a média aritmética de 70%
de suas contribuições, e depois somar mais
1% para cada que ultrapassar o período de
carência de 15 anos.
Aposentadoria por tempo de contribuição:
A aposentadoria por tempo de contribuição é
o benefício previdenciário concedido pelo IN-
SS que resulta do planejamento feito pelo se-
gurado ao longe de toda sua vida.
É garantida ao segurado que completar 35
anos de contribuição, se for homem, e de 30
anos se for mulher.
Neste benefício só são considerados para
a aposentadoria os períodos de efetiva contri-
buição, sendo descontados os períodos le-
galmente previstos como a suspensão de
contrato de trabalho, de interrupção de servi-
ço e desligamento de atividade, visto que este
Segurança na Operação de Empilhadeiras
com inscrições abertas no Senac
Bebedouro
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Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 430 - 31/08/2017 - Fim da Página 09/10
quando o indivíduo se depara com o real do
trabalho, uma vez que a atividade em si traz
um ineditismo e envolve a subjetividade indi-
vidual.
Para Reimberg, a grande dificuldade que
se coloca é se é possível ou não transformar
o sofrimento em prazer. “Se não consegui-
mos, esse sofrimento, que também ocorre
quando há um confronto entre os ideais e ne-
cessidades do sujeito com a organização do
trabalho, nos traz a possibilidade de mortifi-
cação e pode levar ao adoecimento”, explica.
A segunda palestra “Atenção Plena no tra-
balho: Saúde Mental e prevenção à Síndrome
de Burnout” abordará os fundamentos de
Mindfulness ou Atenção plena que pode au-
xiliar na prática como o estado mental pode
contribuir para a prevenção da síndrome de
burnout e melhorar a saúde física e mental no
ambiente de trabalho.
O palestrante, Nelson Salvo é psicólogo
da Fundacentro de Curitiba, especialista em
Saúde Mental e Técnico em Segurança do
Trabalho.
As palestras serão realizadas das 13h às
17h, no auditório da Fundacentro, localizado
à rua da Glória, 175, 2º, 3º e 4º andares –
Centro Cívico.
As inscrições poderão ser feitas no portal
da Fundacentro em “próximos eventos”.
Informações pelos telefones:
(41) 3313-5200 e 3313-5218. N
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contratação de aprendiz (Lei 13.420/17), jor-
nada de trabalho para professor (13.415/17) e
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Numa unidade da Margem Sul, "o ar con-
dicionado não funciona nos gabinetes médi-
cos e na sala de espera. Eu passo mal e já
houve utentes que tiveram de ir para a uni-
dade de baixo, onde o ar condiciona funciona,
porque se sentiram mal", contou ao CM um
médico, que pediu para não ser identificado.
"Autoridade ignorou-nos duas vezes" "Enviá-
mos dois ofícios a dar conta da avaria no ar
condicionado do hospital de Portalegre, um
há dois meses e um este mês, à Autoridade
para as Condições de Trabalho. Não nos res-
ponderam, ignoraram-nos duas vezes", diz
Jorge Roque da Cunha, secretário-geral do
Sindicato Independente dos Médicos. "O ca-
so mais grave acontece no serviço de Ur-
gência, não há condições para o exercício da
Medicina", critica o representante. Tutela ga-
rante intervenção técnica Ao CM, a Adminis-
tração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do
Tejo, à qual pertence a maioria das unidades,
disse que "estão previstas intervenções de ca-
ráter técnico em algumas unidades de saúde,
por forma a regularizar situações anómalas ao
nível do ar condicionado".
Renovação dos sistemas A Administração
Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo
disse ainda ao CM que está "a renovar alguns
dos sistemas de climatização das unidades",
no âmbito do Investimento nos Cuidados de
Saúde Primários 2015-2019. Temperatura
legal O Regulamento Geral de Higiene e Se-
gurança do Trabalho nos Estabelecimentos
Comerciais, de Escritório e Serviços dita que
a temperatura "deve, na medida do possível,
oscilar entre 18 e 22 graus", salvo exceções
em que poderá atingir os 25 graus.
Novo curso do Senac Franca discute
Jornalismo Cultural
O Senac Franca (SP) está sempre
atento às demandas e desenvolturas do mer-
cado para oferecer formações que promovam
boas chances no universo corporativo e em
áreas que estão crescendo na região. Com
essa filosofia, a unidade apresenta o seu mais
novo curso, Jornalismo Cultural, que inicia
em 16 de setembro.
A oferta inédita busca acompanhar a ex-
pansão das atividades culturais no município,
preparando o aluno para produzir textos in-
formativos, opinativos, reportagens, perfis,
artigos, resenhas e crônicas para mídias im-
pressas e digitais. As aulas instigam compe-
tências desde a captação da informação até a
estruturação do texto.
“A área está crescendo exponencialmente
em Franca. Novos artistas com a necessidade
de divulgar e informar sobre seus projetos e
os jornalistas com o desejo de se espe-
cializarem no segmento impulsionam a de-
manda pela qualificação”, ressalta Fábio Go-
mes, jornalista e docente do novo curso do
Senac.
Fábio também é enfático em dizer que a
expansão de páginas culturais nas redes so-
ciais, bem como em outros veículos de comu-
nicação, cria um vasto segmento para atuação
Fundacentro no Paraná promove
encontro sobre saúde mental e
organização do trabalho
no mercado profissional. “Com as técnicas a-
presentadas, os formandos terão boas alter-
nativas de trabalho e, ainda, colaborarão para
o desenvolvimento cultural de Franca e da
região, uma vez que saberão como, onde e
quando divulgar os assuntos”.
Durante a qualificação, os estudantes a-
prenderão sobre conceitos de cultura, postura
ética do repórter, funções do jornalista espe-
cializado na área, modalidades de textos, en-
trevistas individual e coletiva, cobertura de
eventos e construção do estilo próprio no âm-
bito do jornalismo cultural.
A primeira turma está com inscrições a-
bertas e as vagas são limitadas. Para partici-
par é preciso ter, no mínimo, 18 anos de idade
e estar cursando o ensino superior.
Informações pelo Portal:
www.sp.senac.br/franca ou pessoalmente
na instituição.
Os interessados ainda poderão aproveitar
os descontos da campanha do Senac São
Paulo, que oferece 30% de redução de custo
em todos os seus cursos livres e técnicos.
Homem que
sofreu
queimaduras de
óleo quente
morre após ficar
44 dias internado
Fonte: Campo Grande News
Guilherme Henri
Homem de 43 anos morreu na
manhã de domingo (27), às 10h40, depois de
ficar 44 dias internado na Santa Casa de Cam-
po Grande. Ele sofreu queimaduras de óleo
quente devido a um acidente de trabalho.
De acordo com o boletim de ocorrência, a
vítima foi identificada como Clemir Vilhalva de
Oliveira. A morte foi comunicada à polícia pela
esposa da vítima, identificada como uma mu-
lher de 38 anos.
Segundo ela, seu marido sofreu o acidente
de trabalho no dia 8 de julho, mas deu entrada
na Santa Casa cinco dias depois.
Não há mais informações sobre o acidente
ou com o que a vítima trabalhava. A ocorrência
foi registrada como morte a esclarecer na
Depac (Delegacia de Pronto Atendimento
Comunitário) do centro como morte a
esclarecer.
N
Fonte: CM – Portugal
Data: 27/08/2017
Há várias unidades de saúde no
País (Portugal), incluindo o hospital de Porta-
legre, que não têm os sistemas de ar condi-
cionado a funcionar devido a avarias nos apa-
relhos. A denúncia parte do Sindicato Inde-
pendente dos Médicos (SIM). Um médico ou-
vido pelo CM relata mesmo episódios em que
utentes se sentiram mal devido ao calor. "São
situações que se perpetuam há meses. No ca-
so do hospital de Portalegre, há mais de seis
meses", afirma Jorge Roque da Cunha, se-
cretário-geral do SIM, dando vários exemplos
de falhas no sistema de refrigeração: nos cen-
tros de saúde dos Olivais (Lisboa), de Cama-
rate e de Sacavém (ambos em Loures); nas
Unidades de Saúde Familiar Jardins da En-
carnação, Vasco da Gama (estas duas no
mesmo edifício do centro de saúde dos Oli-
vais) e das Conchas (Lumiar, em Lisboa).
Jorge Roque da Cunha inclui na lista o Agru-
pamento de Centros de Saúde Oeste Sul, que
Portugal: Unidades de saúde sem ar
condicionado Sindicato Independente dos
Médicos identifica vários espaços com
falhas de refrigeração
Palestras são gratuitas e serão realizadas
no período da tarde
Por ACS/ Alexandra Rinaldi
Preocupada com a saúde men-
tal e sua relação com a organização do tra-
balho, a Fundacentro no Paraná, promove no
dia 4 de setembro, o Encontro Saúde Mental
e Organização do Trabalho.
Segundo a Organização Mundial da Saúde
(OMS), no mundo, 322 milhões de pessoas
sofrem de depressão. No Brasil, o transtorno
mental chega a atingir 5.8% da população e
outros 9.3% estão relacionados aos distúr-
bios associados à ansiedade.
Para falar sobre o tema, a entidade oferece
duas palestras gratuitas.
O tema “Sofrimento e prazer no trabalho:
as contribuições da Psicodinâmica do Traba-
lho para pensar a saúde do trabalhador e a or-
ganização do trabalho” será apresentado por
Cristiane Reimberg, Jornalista e Doutora em
Ciências da Comunicação pela USP.
A palestra se baseia em conceitos desen-
volvidos pelo psiquiatra Christophe Dejours
que destaca que o sofrimento e o prazer estão
presentes no trabalho. Ambos podem ocorrer
Página 10/10 - Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 09 - Nº 430 - 31/08/2017
de tarefas domésticas. Já entre os meninos,
são apenas 4.
“Poderia-se imaginar que, com crianças,
tem a questão de ensinar a ajudar em casa, de
ensinar a lavar roupa, prato. Mas os percen-
tuais entre os sexos não são parecidos. Ou
seja, desde crianças, aprendem os papéis de
homens e mulheres e que cuidar da casa é a-
tribuição das mulheres", diz Cristiane Soares.
Alta escolaridade
Nem tudo, porém, é má notícia para as
mulheres. Entre 2000 e 2010, a frequência es-
colar feminina no ensino médio aumentou 9,
8% em relação à masculina. A Pnad de 2015
também mostra ainda que o nível de escola-
ridade das mulheres é melhor, com 8,1 anos
de estudo, contra 7,7 dos homens. Além dis-
so, 15% das mulheres têm superior comple-
to, contra 11,9% dos homens.
Outro fator que aponta o avanço feminino,
segundo Cristiane, é o aumento de mulheres
que são consideradas referências na família.
O IBGE considera como pessoa de referência
quem é responsável pela unidade domiciliar
(ou pela família) ou assim considerada pelos
outros membros. Os homens ainda são maio-
ria (59,5%), mas o percentual de mulheres
chefes de família saltou de 30,6% para 40,5%
em 10 anos.
“A gente está avançando, mas como? A
desigualdade de gênero está no contexto de
desigualdade social, então quando falamos
de buscar desenvolvimento social, temos que
analisar as questões de gênero e os papéis
culturais definidos socialmente", diz Soares.
"Por que a mulher não pode estar no
canteiro de obra, ser engenheira? Por que o
homem não pode estar na escola, ensinando
crianças pequenas? O que fazemos para isso
mudar? Fica aí a questão. Tem que bater na
mesma tecla.”
N Compartilhamos com G1
Por Clara Velasco, G1 e colaboração de
Marília Marques, do G1 DF, e o G1 RR
nete relata exatamente o que aconteceu.
Viva Maria: Programete que aborda as-
suntos ligados aos direitos das mulheres e
outros aspectos da questão de gênero. É pu-
blicado de segunda a sexta-feira. Acesse aqui
as edições anteriores.
Audio.
Fonte: EBC
Data: 28/08/2017
Diferença de salário médio de homens e mulheres pode chegar
a quase R$ 1 mil no país, aponta IBGE
Segunda-feira, 28 de agosto
de 2017. A data é lembrada pelo calendário
do Ministério da Saúde como o Dia Nacional
de Combate e Prevenção ao Escalpelamento.
Mas na verdade, o 28 de agosto deveria ser
lembrado como o dia da vergonha nacional.
Isso porque, em pleno século 21, é indigno,
é inadmissível que essa tragédia ainda conti-
nue acontecendo em nosso país.
Lamentavelmente, hoje, a Associação das
Mulheres Ribeirinhas Vítimas do Escalpela-
mento, na pessoa de sua presidente Rosinete
Serrão ao lado de suas amigas e colabora-
dores se encontram no munícípio de Itaubal,
no Amapá, para denunciar mais um caso de
escalpelamento que atingiu de forma devas-
tadora uma criança de apenas 11 anos. Rosi-
CURSO CONFIRMADO EM ARAÇATUBA
APROVEITE, FALTAS POUCAS VAGAS!
INSCRIÇÕES/INFORMAÇÕES:
http://azevedoeducacional.com.br/produto/e
social-na-pratica-para-profissionais-da-
area-de-seguranca-e-saude-do-trabalho/
Governo quer
reaver R$ 1,8
bilhão em
benefícios por
acidentes
O governo federal tenta recuperar na
Justiça cerca de R$ 1,8 bilhão que a Previ-
dência Social gasta com benefícios pagos a
trabalhadores que foram vítimas de acidentes
provocados por imprudência das empresas.
As ações de cobrança são movidas contra
as próprias empresas e envolvem o paga-
mento de vários benefícios decorrentes de aci-
dentes de trabalho, como auxílio-doença, apo-
sentadoria por invalidez e pensão por morte.
A AGU (Advocacia-Geral da União) conta-
bilizou até julho deste ano 4.817 ações regres-
sivas, como elas são conhecidas no meio jurí-
dico.
"Se a companhia fez tudo certo, esse é o
risco da própria Previdência", afirma o procu-
rador Fernando Maciel, coordenador da equi-
pe de trabalho em ações regressivas previden-
ciárias na Procuradoria-Geral Federal, órgão
da AGU responsável pela defesa judicial de
fundações e autarquias como o INSS (Instituto
Nacional de Seguridade Social), o órgão que
paga os benefícios da Previdência.
Apesar de haver previsão na legislação
brasileira para as ações regressivas previden-
ciárias desde 1991, esse tipo de processo co-
meçou a ganhar força apenas em 2008, quan-
do a AGU definiu como prioritária a cobrança
de valores pagos a título de benefício a tra-
balhadores que sofrem acidentes no emprego.
Entre 1991 e 2007, o órgão ajuizava, em
média, 14 ações por ano em todo o país. "Pas-
samos para 400 a 500 processos por ano",
afirma o procurador Maciel. O valor total de R$
1,8 bilhão que é cobrado pelo governo na Jus-
tiça representa o total acumulado desde que
isso começou a ser feito. Até maio, apenas R$
32,5 milhões foram recuperados.
De acordo com o procurador, mais impor-
tante do que os valores arrecadados é a con-
tribuição de caráter pedagógico que as ações
dão para a prevenção dos acidentes que acon-
tecem no trabalho.
"As empresas começam a investir mais em
prevenção de acidente de trabalho, e isso é
positivo para o INSS, para o trabalhador e tam-
bém para a sociedade", diz Maciel.
Estatísticas da OIT (Organização Interna-
cional do Trabalho) colocam o Brasil na quarta
posição em número de acidentes fatais no tra-
balho.
"Precisamos atuar para reduzir o número
de acidentes e mortes decorrentes da falta de
prevenção", afirma Maciel. O procurador co-
menta que em Manaus, por exemplo, havia um
alto índice de mortes em canteiros de obras.
As mulheres têm níveis de escolaridade
mais altos, fazem mais tarefas domésticas
desde pequenas e estão chefiando cada vez
mais famílias no Brasil. Mesmo assim, elas
continuam sendo desvalorizadas no ambiente
de trabalho e ganhando, em média, menos
que os homens. É o que mostram dados do
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE).
No dia 26 de agosto foi comemorado o Dia
Internacional da Igualdade Feminina. O G1
coletou dados para mostrar a situação das
mulheres brasileiras e como elas ainda en-
frentam desigualdades em casa e, principal-
mente, no trabalho.
Segundo dados da Pesquisa Nacional por
Amostra de Domicílios (PNAD), de 2015, a
mais recente e completa, o rendimento médio
dos brasileiros era de R$ 1.808, mas a média
masculina era mais alta (R$ 2.012), e a femi-
nina, mais baixa (R$ 1.522).
Apesar de a diferença nacional entre os se-
xos já ser alta (R$ 490), a situação fica ainda
mais desigual a depender da região ou estado
do país. A maior diferença é encontrada no
Distrito Federal. Os homens ganham, em mé-
dia, R$ 3.965, contra R$ 2.968 das mulheres
- uma diferença de R$ 997.
Já o estado com os valores mais próximos
é Roraima: R$ 1.684 para os homens e R$
1.646 para as mulheres, uma diferença de R$
38. Em nenhum estado, porém, o rendimento
médio feminino é mais alto que o masculino.
Segundo Cristiane Soares, pesquisadora
da Coordenação de População e Indicadores
Sociais do IBGE, questões socioeconômicas
devem ser analisadas para entender as dife-
renças regionais. “Norte e Nordeste têm salá-
rios menores e, com isso, a desigualdade é
pequena, mas continua sendo desigualdade.
Em regiões com salários mais altos e em
centros urbanos, que têm maior concentração
de empresa, a disparidade aumenta”, diz.
Escolaridade x diferença salarial
Quanto mais altos os níveis de escolarida-
de dos trabalhadores, maior é a desigualdade
entre os sexos. Independente do tempo de es-
tudo, os homens sempre ganham mais, mas
essa diferença começa pequena, de menos de
R$ 1 por hora, para trabalhadores com até 4
anos de estudo, e cresce até atingir mais de
R$ 13 por hora para pessoas com mais de 12
anos de estudo. Em cargos de gerência, por
exemplo, os homens ganham, em média, R$
5.222. Já as mulheres recebem R$ 3.575.
Segundo Cristiane, a desigualdade de gê-
nero é um dos fatores que explicam essa situ-
ação, mas não o único. Entender a inserção
no mercado de trabalho é importante. Com
pouca escolaridade, segundo a pesquisadora,
os trabalhadores de ambos os sexos costu-
mam fazer trabalhos braçais, como os de do-
mésticas e de serventes de obra, existindo
uma “afinidade” de ocupações. Pessoas com
12 anos ou mais de estudo, porém, formam
um grupo mais complexo.
“A escolha das carreiras é influenciada pelos
papéis. Para onde a mulher vai no ensino
superior? Área de saúde, de educação, que são
áreas de cuidado. Na saúde, você vê técnicas de
enfermagem e enfermeiras, mas não cirurgiãs,
que são postos que pagam mais. No serviço
público, a mesma coisa: cargos de
assessoramentos mais baixos têm mais
mulheres; os superiores, mais homens.”
A juíza titular da 1ª Vara Criminal de Bra-
sília, Ana Cláudia Mendes, observa isso no
seu trabalho. Ela é concursada e, por ser ser-
vidora pública, recebe o mesmo salário que
os colegas magistrados, mas diz que as mu-
lheres são preteridas na escolha para cargos
ditos “de confiança”. "No cargo de juiz, a úni-
ca possibilidade de outras funções seria co-
mo assistente de tribunais superiores e, a
grande maioria, é, sim, ocupada por ho-
mens."
Ana Cláudia Mendes é juíza da 1ª Vara
Criminal de Brasília (Foto: Arquivo pessoal)
Segundo a economista e pesquisadora de
gênero Tânia Fontenele, coordenadora do Ins
tituto de Pesquisa Aplicada da Mulher, os
postos de poder, historicamente, são majori-
tariamente masculinos. “Homens escolhem
homens, e fica esse círculo perverso porque
muitas organizações discriminam as mulhe-
res porque elas precisam sair para cuidar dos
filhos. A culpa é do pai, é do machismo e tam-
bém de questões culturais”, diz.
A advogada Júlia Ximenes, 46 anos, co-
nhece bem as consequências de ter uma tripla
jornada. Doutora em Direito e mãe de um ca-
sal de gêmeos, de 11 anos, ela também é pro-
fessora e viu seu salário reduzir em 15% no
momento em que precisou deixar o cargo de
direção em uma universidade para “conseguir
dar conta” da intensa rotina em casa.
Mesmo com a participação do marido nos
afazeres domésticos, ela precisou abrir mão
de um cargo e salário mais altos para poder
ter mais tempo disponível para a família e os
filhos. "Tinha sempre que conciliar uma festi-
nha de Dia das Mães com uma demanda da
instituição e rotina acadêmica, além de dar
colo, fazer lanches à noite, um bolo ou feijão."
Advogada Júlia Ximenes em viagem com os
filhos gêmeos. (Foto: Arquivo pessoal)
Além de ganhar menos, as mulheres ainda
sofrem mais com o desemprego. A pesquisa
mostra uma taxa de desocupação masculina
de 7,7% e feminina de 11,6%. Segundo Cris-
tiane Soares, as mulheres têm inserção de
trabalho inferior aos homens, pois sempre fo-
ram ligadas a cuidados da casa e dos filhos.
Quando o mercado está aquecido, ele busca
essas mulheres como uma mão-de-obra a
mais, mas, quando há uma crise, o impacto é
maior para elas.
“A própria condição dela, que não conta com um
serviço do estado para deixar seu filho e que,
com isso, não consegue se qualificar e buscar
novos trabalhos, a afeta muito. A inserção no
mercado depende de um aparato social que
permita a essa mulher chegar ao trabalho, a
trabalhar.”
Tarefas de casa
De fato, os homens trabalham mais no tra-
balho principal que as mulheres - uma média
de quase seis horas a mais por semana. Mas,
na contrapartida, as mulheres gastam 10,5
horas a mais que os homens em trabalhos
domésticos (lavando pratos, arrumando a ca-
sa, cuidando dos filhos, entre outros afaze-
res). Por conta disso, a jornada total feminina
por semana fica mais alta que a masculina,
geralmente.
Entretanto, segundo a especialista Tânia
Fontenele, o trabalho doméstico muitas vezes
não é considerado trabalho. “A mulher acorda
às 4h e dorme às 23h, mas [as pessoas a-
cham que] ela não fez nada. Elas ficam so-
brecarregadas”, diz.
E essa ideia de que a cultura de cuidados
é uma “área feminina” começa desde cedo. A
cada 10 meninas de 10 a 14 anos, 7 cuidam
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Dados apontam que, quanto maior a escolaridade, maior é a diferença salarial entre os sexos.
No dia 26 de agosto foi comemorado o Dia Internacional da Igualdade Feminina.
Viva Maria: Escalpelamento ainda vitima meninas e mulheres
ribeirinhas da Amazônia
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