O que é? Quais são as suas características estruturais? Qual é a sua finalidade? Quais são...

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O que é? Quais são as suas características estruturais? Qual é a sua finalidade? Quais são os meios de circulação? Qual é o perfil de seus leitores? Como é a linguagem utilizada? Por que os juízos de valor são essenciais para as

resenhas

ResenhaResenha

Como escolher um filme para ver no fim de semana?

Como saber se vale a pena comprar o novo disco de um artista?

Quais, dentre muitos livros recentemente publicados merecem a nossa atenção?

Um gênero discursivo que pode ser

utilizado como referência para

responder a essas perguntas é a

RESENHA.

Resenha: definição e Resenha: definição e usosusos

Orientar sobre o que escolher

entre as muitas produções culturais

que nos cercam.

Atualizar sobre os vários

lançamentos de livros, filmes, CDs,

peças de teatro, programas de TV,

shows.

OsOs resenhistasresenhistas

Caracterizam sucintamente a obra

analisada;

Apresentam uma série de juízos de

valor que procuram oferecer ao leitor

uma avaliação mais geral da qualidade

e da validade dessa obra.

Contexto de circulaçãoContexto de circulação

Revistas;

Grandes portais da Internet;

Blogs pessoais.

Exemplo 1Exemplo 1

Crepúsculo

Por Ana Lucia Santana

Nesta nova onda de obras literárias sobre vampiros destaca-se a autora Stephenie Meyer, autora da saga conhecida como Crepúsculo (Twilight, em inglês). O livro de mesmo nome dá origem a esta série e foi publicado em 2005. Nele a protagonista, Bella Swan, entraem cena e sua vida é revelada diante dos olhos do leitor.

http://www.infoescola.com/livros/crepusculo/

Exemplo 2Exemplo 2

Piratas do Caribe é um hamburgão de fantasia

No fim do mundo, terceiro filme da trilogia, estreia hoje apostando no excesso de efeitos e no talento de Johnny Depp.

Se há uma palavra para designar a terceira parte da trilogia Piratas do Caribe, esta palavra é excesso, Piratas do Caribe 3; no fim do mundo abusa dos efeitos visuais, das reviravoltas, traições sem sentido e das lutas. O diretor Gore Verbinski e o produtor Jerry Bruckheimer trabalham com o excesso da imagem e da ação – e, claro, com um olho fixo na bilheteria.

O filme, que estréia mundialmente hoje (25 de maio de 2007) – e em 769 salas de cinema só no Brasil –, é todo ele um acúmulo de elementos. Os dois longas anteriores já arrecadaram 1,8 bilhão de dólares, e este No fim do mundo pode bater o recorde do anterior, O baú da morte, que amealhou nada menos que 100 milhões de dólares em apenas dois dias de exibição.

No fim do mundo dura 165 minutos. Vem carregado de enredos, que correm paralelos sobre os trilhos do tema da morte. O roteiro compreende quatro linhas de trama. A primeira é o resgate que os piratas têm de fazer de dois mortos: o do pai do mocinho Will Turner (Orlando Bloom), preso no navio Holandês Voador, e o resgate do pirata rebelde Jack Sparrow (Johnny Depp), desgarrado em uma geleira ártica. A segunda linha está na fronteira entre o mundo dos vivos, dos mortos e da imaginação.

Há, em terceiro lugar, o amor entre os piratas bonitinhos Will e Elisabeth (Keira Knightley). E trata, por fim, do confronto entre o Mercantilismo, o Romantismo e a Natureza. É a melhor linha do longa metragem: é representada pelo amor doentio do Comandante Davy Jones (Bill Nighy), do Holandês Voador, pela deus Calipso (Naomi Harris).

Tudo isso leva o espectador que não acompanhou os outros dois episódios a se perder no maremoto de fantasia de no Fim do Mundo. Os efeitos especiais são fenomenais e bonitos, numa sequência que deve durar mais de 20 minutos, com direito a tons cinzentos, movimentos vertiginosos das naves e uma luta tão brutal quanto fantasiosa.

Muita rapidez, muito efeito e muitas histórias compõem No fim do mundo. É um hamburgão de fantasia. É preciso reconhecer que o excesso pega bem neste fim de década de 2000. A audiência contemporânea sente fome dos efeitos carregados de efeitos e referências. Certamente, o público se excede nas calorias do espírito para compensar a dieta magra da vida real.

Luiz Giron Antonio, Época online

Os leitores Os leitores

Característica comum:

O perfil é variado, porém todos

desejam não só uma descrição de

determinada obra, mas também uma

opinião sobre a sua qualidade. Se confiam

nos autores das resenhas, podem se

basear em seus textos para decidirem se

vale ou não a pena conhecer tal obra.

Estrutura Estrutura Como elaborar uma resenha?Como elaborar uma resenha?

Toda resenha deve trazer uma

caracterização resumida da obra

analisada e também de apresentar uma

opinião sustentada por argumentos.

O título representa o primeiro contato

do leitor com a obra analisada. Devem

informá-lo sobre o tema dessa obra.

1º parág.: introdução - informações básicas

como o título, o autor e o contexto no qual a

obra está inserida.

2º parág.: síntese das características

principais e os argumentos que traduzam

seu juízo de valor;

Conclusão: reafirmação da avaliação feita

sobre a obra resenhada.

LinguagemLinguagem

O espaço de circulação e o perfil

dos leitores definem o grau de

formalidade, portanto, o tipo de

linguagem.

Jornais e revistas: linguagem

culta.

Artigo De OpiniãoArtigo De Opinião

O que é? Quais são as suas características estruturais? Qual é a sua finalidade? Quais são os meios de circulação? Qual é o perfil de seus leitores? Como é a linguagem utilizada? Por que contra-argumentos são essenciais para os artigos de

opinião?

Artigo: definição e usosArtigo: definição e usos

É um gênero textual;

É assinado e traz a interpretação,

análise ou opinião do autor sobre um

fato, assunto ou tema de relevância.

Definição e usosDefinição e usos

Apresentar uma polêmica: assunto que

gera discussões, opiniões distintas;

Posicionar-se acerca de uma questão

polêmica de interesse público

Debater a participação na vida pública

de uma comunidade;

Exercer a cidadania.

Contexto de CirculaçãoContexto de Circulação

Colunas assinadas de revistas e

jornais;

Diferentes setores: geral,

política, economia, cultura,

esporte, entre outros);

Grandes portais da Internet;

Blogs.

Os leitoresOs leitores

O perfil deste leitor coincide, de modo

geral, com o perfil do leitor da

publicação em que tais artigos

circulam.

O estilo do colunista, muitas vezes, é

fator determinante para a conquista do

público leitor.

EstruturaEstrutura Como escrever um artigo?Como escrever um artigo?

Posicionar-se explicitamente em relação a uma

questão polêmica;

Formular , claramente, a questão problema;

Tomar conhecimento do que já foi dito sobre o

assunto e por quem;

Inserir a questão no contexto do debate.

Argumentar, ou seja, justificar a própria opinião

com fatos, dados, exemplos, evidências,

princípios, comparações, citações;

Dar um título adequado ao conteúdo.

EstruturaEstrutura

Título

1º parág.: introdução – contextualização.

2º parág.: início da análise do autor, marcada

por termos que expressam juízos de valor;

3º e 4º parág.: respostas – argumentos para

sustentar a análise que está sendo construída.

EstruturaEstrutura

Conclusão: Articulação lógica entre as ideias

apresentadas antes.

• O autor deverá completar o caminho lógico que

veio sendo preparado desde a introdução.

• Ao final da leitura, o leitor tem que ter a

impressão de que o autor não deixa de ter razão,

mesmo que não concorde totalmente com ele.

• Análise para defender a sua tese.

ArgumentaçãoArgumentaçãoTipos de argumentosTipos de argumentos

Argumento por evidência: objetiva convencer o interlocutor por meio de evidência aos dados apresentados.

Argumento por comparação: o autor leva em conta fatores de semelhança ou analogia evidenciados pelos dados.

Argumento por exemplificação: utiliza-se exemplos representativos, os quais, já são suficientes para justificar a tese defendida.

Argumento de princípio: a justificativa é um princípio, uma crença pessoal baseada numa constatação.

Argumento por causa e consequência: a tese é aceita por ser uma causa ou consequência dos dados.

Argumento de autoridade: ajuda a sustentar a posição, pois lança mão da voz de um especialista, uma pessoa respeitável, uma instituição de pesquisa considerada autoridade no assunto.

LinguagemLinguagem

O espaço de circulação e o perfil

dos leitores definem o grau de

formalidade, portanto, o tipo de

linguagem.

Jornais e revistas: linguagem

culta.

ExemplosExemplos

DEGRAUS DA ILUSÃO

Lya Luft

Revista Veja, em 5 de junho de 2012.

SEM PERDÃO

Martha Medeiros

Zero Hora, em 23/ de maio de 2012

Fontes:Fontes:

• ABAURRE, Maria Luiza. ABAURRE, Maria Bernadete.

Produção de Texto: interlocução e gêneros. SP:

Moderna, 2007.

• CEREJA, William Roberto. MAGALHÃES, Thereza

Cochar. Português: linguagens. Volume único. São

Paulo: Atual, 2003.

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