0ANNO D O M j u n h o AV - mun-montijo.pt · listas de Lisboa, como prei to de homenagem ao insi...

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0A N N OD O M í N G O , s i ID E j u n h o D E 1 9 0 3 AV 101

S E M A N A R I O N O T I C I O S O , LITTE R A R I O E A G R Í C O L A

A s s i g n a t u r a |jA n no , 1S000 réis; semestre, 5oo réis. Pagamento adeantàdo. IIPara o Brazil, anno, 2.S5oo réis Imoeda fone). ’ ttA vu lso , no dia da publicação, 20 réis.

EDITOR— José Augusto Saloio P_____________________ u

I I I1)1

19, i.° — RUA DIREITA — 19, 1.°A L D E C i A L L l i I G A

U fi^nfolicaçõesAnnuncios— 1.® publicação, 40 réis a linha, nas seguintes,’

(S 20 réis. Annuncios na 4.® pagina, contracto especial. Os auto- graphos não se restituem quer sejam ou não publicados.

PROPRIETÁRIO— José Augusto Saloio

e x p e d i e n t e

A c c e i t a m - s e cosia g r a t i ­dão q u a e s q u e r n o t i c i a s qtae sejasaa <le i n t e r e s s e|)!il)lÍCO.

K o g a s n o s a o s n o s s o s e s t i m a r e i s a s s i g ã s a i s t e s a f in e z a d e nos p a r t i c i p a ­r e m <|aaai«|S8e r í a l í a asa r e ­m e s s a «lo J o r n a l , p a r a «íe p r o n s p t o p r o v i d e n c i a a * - inos.

monos com toda a nossa alma á homenagem pres­tada ao Mestre e juntamos a nossa voz humilde ao cô- ro immenso das saudações que o glorificaram como um dos mais prestigiosos filhos da terra que nos foi berco.>

JOAQUIM DO S ANJOS.

Teve ha pouco a sua consagração este grande artista poriuguez, creador de tantas obras primas da arte— o nosso primoroso, 0 nosso inconfundível Bor- dallo— que seria conside­rado como um genio su-nerior em toda a parte do mundo.

A Associação dos jorna­listas de Lisboa, como prei­to de homenagem ao insi­gne caricaturista que do seu lapis scintillante tem feito brotar tantas creaçÒes geniaes, offereceu-lhe um banquete de honra no thea- tro de D. Maria II, onde houve as mais grandiosas manifestações de apreço ao incontestável talento. Re­cebeu tambem Bordallo Pinheiro um album, colla- borado pelos principaes artistas e. escriptores, que todos se curvavam respei­tosamente dean.e d’aquella figura grandiosa-que é ho­je uma das mais lidimas glorias da nossa terra.

Pena é que Bordallo Pi­nheiro nascesse em Portu­gal, onde o nosso limitado meio artístico não o pode deix- r livremente expandir os seus arrojados vôos de aguia. Mas em todo o caso, num paiz onde as medio- cridades endinheiradas es­tão sendo continuamente exaltadas ao Capitolio, con­sola a alma vêr que ainda ha almas enthusiastas, co­rações sinceramente apai­xonados pela arte, para irem levantar bem alto o nome do nosso glorioso compatriota.

Nós em cujo peito pul­sa, vivo e ardente, um co­ração portuguez, associa-

Cuidados apicoias cn» Junho

>O anno tem sido muito

mau para asabêihas. Quan­do deviam ter os favos cheios de mel, têem-os ain­da com criação, atrazada de fórma que a crésta care­ce de ser um pouco mais tardia afim de dar tempo aos bons insectos de pode­rem agora aproveitar o né-

p o f i h ã a t i l í f e s i wbem em geral tardias e, o que é peior, em limitada abundancia.

Começada a colheita do néctar não é conveniente fornecer ás abêlhas qua­dros só com cêra moldada, por isso que tal facto iria causar perturbação na col­meia, obrigando uma gran­de parte das obreiras a abandonar a tarefa da apa­nha das substancias assu- caradas nas flores e a de­dicarem-se ao fabrico de favos, para o que tem de absorver grande quantida­de de mel, visto as abêlhas, para produzirem i kilo de cêra, terem necessidade de consumir 7 kilos de mel.

Ha conveniencia mas é em facultar-lhes favos va- sios ao extractor, favos per­feitos, que as abêlhas en­contram completamente construídos e portanto em condições de serem imme- diatamente cheios de mel. Assim não ha perturbação no trabalho e todas as obreiras podem empregar- se afanosamente na colhei­ta, que, em plena produ- cção, regula, em uma col­meia forte, de 5 a 10 kilos por dia.

O mel da primeira co­lheita é sempre o melhor; portanto o apicultor não deve esperar para muito tarde, afim de retirar o

mel das colmeias antes das abêlhas lhe addicionarem £ colheita de verão, em ge­ral má em quasi todo o Portugal.

Ha annos, devido á pro­paganda do grande horti­cultor Marques Loureiro, espalhou-se muito pelo paiz o AVanlo ou Falso verui\ cio Japão. Esia arvore, apre- ciavel debaixo de muitos pontos de vista, fornece ás abêlhas um néctar que pro­duz um mel detestável, que convém não misturar com o da primeira colheita afim de o não estragar na côr e no sabôr.

As secções tambem de­vem sei' retiradas logo que acabarem de ser cheias de mel pelas abêlhas, por isso que, estando muito tempo na colmeia ficam escuras,OuP t o ' colmeias móveis.

A colheita do mel deve ser feita em dia de sol, e os quadros com favos trans­portados do colmeal, den­tro de uma caixa de lata, para uma sala fechada on­de se procede á extracção do mel com o auxilio do extractor.

Como é sabido, as abê­lhas são ávidas por mel e se a extracção se fizesse ao ar livre ou em sala com as janellas abertas, as abê­lhas, attrahidas pelo cheiro, cahiriam em bandos sobre o operador, estabelecer-se- hia a pilhagem que não só difficultaria os trabalhos, mas poderia ainda ter o grande, o gravíssimo in­conveniente de provocar o assalto ás colmeias, cau­sando larga mortandade nas abêlhas.

Por isso nunca é de mais recommendar que a extra­cção do mel aos favos d. vè sempre ser feita em sa­la fechada, onde as abêlhas não possam entrar.

Se 0 calor fôr muito fór- te dentro das colmeias, as abêlhas cessam de traba­lhar e portanto ha uma di­minuição de colheita; todo o tempo é pouco para as abêlhas ventilarem a sua habitação em vertiginoso movimento de azas, que se trad .z em um esforço ca-

recedor de um augmento de alimentação. De modo que então nada colhem mas comem mais.

Não é este o unico mal; ha outro peior que póde acarretar largos desastres.

O s raios do sol de junho incidindo force e persisten temente sobre as paredes das colmeias, quer de ma deira quer de cortiça, fal­as seccar em demasia, fen­der, os favos internamente desprenderem-se das pa­redes a que estão adhe- rentes, a cera amollecer e o mel correr em fio pela colmeia fóra. As abêlhas da colmeia onde succedeu o desas.re cáem sobre a pre­sa que lhes apparece, esta­belece-se a confusão e a pi­lhagem, com toda a série de resultados nocivos.

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quinzena do mez torem re­tirados cheios de mel, de- rem sèr substituídos, sen­do quadros, por outros com favos vasios ao extra­ctor, e, sendo secções, com outras completamente chei­as com cera moldada, que póde ser com alvéolos de macho para mais facilidade de construcçáo das abêlhas e prompto armazenamento de mel. Eslas novas addi- cões só se retiram no fim>do verão.

Obíido o enxame primá­rio o apicultor deve esfor­çar-se por evitar a sabida de enxames secundários, que só servem para enfra­quecer a colmeia e nada mais, visto que estes enxa­mes não teern valor algum.

Se as abelhas, depois de terem dado o primeiro en­xame, mostrarem tenden- cias em persistirem em mais desdobramentos, em­bora nas colmeias móveis haja já a addição de uma alça, põe-se-lhe segunda al­ça a qual, arejando e arre­fecendo muito a colmeia, lhes faz diminuir a velleida de da migração.o >

Tambem, para o resul­tado ser seguro, visita-se o primeiro compartimento da colmeia inutilisando-se todas as céllulas de mes­tras que possam existir nos quadros.

Nas colmeias fixas, em que se não recorreu ao au­gmento de habitação, con­segue-se a diminuição da enxamagem extrahindo- Ihe parte dos favos do la­do inferior do cortiço, o que faz com que as abelhas, tendo de se dedicar a no­vas construcções de favos, não pensem em enxamear. Mas, muitas vezes, isso não basta e ellas persistem, ape­sar de tudo, em dar enxa­mes secundários, devido á abundancia de mestras pro­duzidas.

Então é necessário pas­sai- todo o enxame do cor­tiço onde se encontra para um outro maior, completa­mente vasio de favos, e, na occasião da passagem, ca­pturar todas as mestras que fòr possivel apanhar, afim de deixar só a mais do todas as~outras ou, me­lhor, aproveitando-as, se assim for preciso, para as fornecer a enxames que iellas careçam. Mas, para isso, é indispensável dar á mestra, e ao enxame para onde ella tiver de ir, o mes­mo cheiro, e introduzil-a no centro da colmeia den­tro de uma baceta metalli- ca onde ella carece de per­manecer um ou dois dias até as abelhas a eila se ha­bituarem.

E D U A R D O SE Q U E IR A .

(Da Gaveta das Aldeias).

[Loja «lo Barato

O s nossos bons amigos, srs. Moura & Branco, an- nunciam hoje na secção, competente o magnifico sortido de fazendas que acabam de expòr á venda no seu importante estabe­lecimento, na rua do Caes, 7 e 9. São todas de excel- lente qualidade, aprimora­do gosto e por preços ex­cessivamente modicos.

A ’s elegantes aconselha­mos as íinas sedas que são o enlevo de todas as pes­soas que teem tido occa­sião de verificar as suas su­periores qualidades, não re­gateando elogios aos nos­sos amigos Moura & Bran­co pelo excepcional arrojo

2 O D O M I N G O

que patentèaram, dotando a nossa praça com um mo­numental sortido de sedas, que tem sido dado admirar.

Visitai', pois, o importan­te estabelecimento «Loja do Barato».

D c ih r s i ic e

Deu á luz com muita fe­licidade no dia 17 do cor­rente uma creança do sexo feminino, a ex.ma sr.a D. Ma­ria Antonia Ventura Fer­nandes, esposa do nosso ii- lustre amigo, sr. Antonio Santos Fernandes, digno2.0 tenente da armada.

O s nossos parabéns,

CJ08BS0í*CÍ©

Celebrou-se na madru­gada de 17 do corrente na egreja da. freguezia desta villa o consorcio da e x ma sr.a D. Joaquina Izabel Guerreiro com o sr. Raul Alfredo Coelho, emprega­do da Companhia dos Ta­bacos.

Foram padrinhos os srs. João Alves, proprietário no Barreiro, João Antonio Ri­beiro, conceituado coin- merciante desta praça, e madrinha a ex.ma sr.:i D. Martha Elisia Guerreiro.

Aos consortes desejamos todas as venturas de que são dignos.

— -

Q u e ix a

Queixou-se na adminis­tração do concelho, Fran­cisco Cândido Pinto, soltei­ro, trabalhador, natural e residente nesta villa, de que no dia i 5 do corrente pelas 5 horas da tarde na rua do Caes, foi aggredido corporalmente por José Lu­iz Laiça, maritimo, tambem natural e residente nesta villa, com duas bofetadas que o fizeram perder os sentidos.

Tivemos no domingo passado o prazer de ouvir tocar no seu coreto, a dis- tincta phylarmonica i.° de

Dezembro, desta villa, soba direccão do nosso ami- )go, sr. Balthazar Manuel Valente, intelligente mestre da referida phyla"monica.

Parece-nos que tambem hoje, a mesma phylarmo­nica’, pensa em fazer-nos eguaí surpreza, se o tem­po assim o permittir.

CSrsweBiaeiaÉe

Tem passado grave­mente doente o filhinho do nosso amigo, sr. Joaquim dos Santos Oliveira, digno secretario da administra­ção deste concelho. E’ seu medico assistente o nosso amigo, sr. dr. Manuel F. da Costa Moura.

Fazemos sinceramente votos pelo seu. completo restabelecimento.

O sr. José Cândido Ro driguesd’Annunciação, cor­respondente do nosso col- lega a «Vanguarda», dé Lisboa, receiando, como há aqui mais correspondentes do mesmo jornal, um equi­voco da parte dos seus lei­tores, vae firmar todas as suas correspondencias com a letra A.

H a iv a ?

Anda em^ra-tam-""^ noi n s 1 i t li í 0 b a c t e r e o 1 o g i c odesde o dia 18 do corrente o filhinho do sr. Augusto Gonçalves Tormenta, o qual foi mordido por um cão que se suspeita estar raivoso.

No mesmo dia o animal foi para o hospital veteri­nário de Lisboa, afim de ser examinado.

Toaapada

E’ grande a animação n’esla villa, para a tourada que tem logar no dia de S. Pedro (2í) do corrente)/, promovida pela commis­são promotora dos Gran­des Festejos ao Divino Es­pirito Santo, orago desta freguezia.

C O F R E : D E P É R O L A S

O CYCLONE(A’ benemerita commissão da imprensa, por occasião ( do vendaval nos Açores)

Na terra onde a risonha Natureza Espalhou seus dons com pródiga riqueza, Formosa, seduclpra, exuberante,O vendaval medonho que a consome Tudo destroe è fa\ ouvir da fom e

0 grito lancinante!

Tudo a chorar!. . . Opprime o coração Essa cruel e f r o * desolação,Esse loque de musica funérea.Como umflagello atro^'como uma peste,Levou dqiiell.a terra o vento agreste

Os prantos da miséria.

Erguem-se ao céo os tétricos gemidos. *Todo esse povo, os braços estendidos,N 'w na altitude triste de pavor,Implora supplieanlé, desesprado,Um auxilio qualquer. . . Aquelle brado

Gela-nos,de terror!

A o percorrer os mares, esse lamento Tra- de repente ao nosso pensamento Uma idéa d'amor e caridade.E ' soccorrer de prompto, com coragem,Os que tudo perderam na voragem

Da horrível tempestade!

Se afuria do cyclone aterrador Levou aquella gente 0 negro horror, l)eixando-os na miséria sepultados,Seja isto lambem Juria, phrenesi.Ninguém deve pensar hoje em s i . . .

Primeiro os desgraçados!

A bnpréflSã'arvora hoje o seu estandarte. Chovam esmolas ahi. De toda a parte Venha auxilio bondoso e protecção.Salvè, bemdita, sacrosanta Imprensa,Que assim vaes minorar a dor intensa

Do povo nosso irmão!24 de Setembro de iSg3.

JOAQUIM DOS ANJOS.

A N E C D O T A S

Enlre pae e filho:— Que tal fo i o examr que fizeste?— Magnifico, papá; Ião bom que os lentes, enthusias-

mad&s. . . resolveram que eu o repita em outubro.

Duas mulheres muito feias conversam:— Eu, di~ uma delias, já tive cinco filhos e sou casa­

da com um coxo.— P o is eu, di" a outra, tenho lido on\e e meu mari­

do é cego.Um sujeito passa, olhando-lhe para a cara.— On^e fillios! Bem se vê que 0 pobre homem é cego.

ANNUNCIOS

G R A N D E A R M A Z É M-* i)R *-

Farinha, semea, arroz na­cional, alimpadura, fava milho, cevada, aveia, sul- phato e enxofre.

Todos estes generos se vendem por preços muito em conta tanto para o con­sumidor como para o re­vendedor.IBaaa «lo Caes — ALDEGALLEGA

126

OS DRAMAS DA CORTE

(Chronica do reinado de Luiz XV)

Romance historico por

E. LADOUCETTE

Os amore; trágicos de-Manon Les- ( aut com ò < eiebre cavalle.ro cie Grieux, formam o entreeho d’e.,te romance, rigorosamente historico, a que Ladoucette imprimiu u.n cunho de originalidade devéras encantador.

A còrte de Luiz xv. com todos os seus esplendores e nrserias, é esc.ri- pta magstri l .njnte pelo auctor d'0 Bastardo da Rainha nas paginas do seu novo livro, destinado sem duvi­da a nlcnncar entre nós exito egual aquelle com que foi receb do em Pa­ris, onde se contaram por milhares os exemplares vendidos.

A edição portugueza do popular e commovcnte romance, será feita em fascículos semanaes de 16 pagtnas, de grande forn vto , illustrados com5 U t j C . p o ,s ^-1 ti V U r < rs ru - e - p H g n f tr j- c t u í í s -

tará apenas de 2 volumes.ÍO réis « fiascieaiio

f réis o tonto2 valiosos brindes a todos

os assignantesPedidos á Bibliotheca Popular. Fm-

presa Editora, 162, Rua da Rosa, 162- Lisboa.

A . N N t n s r c i o

1 1 1 ............

( f .a B*ííS»H«ação)

Por este juizo de Direi­to, cartorio do primeiro officio e execução hypo- thecaiia por divida, que move D. Beatriz Florinda de Almeida Pimentel e marido Sizenando Celesti­no Pimentel, contra Anto-

32 FOLHETIM

Traducção de J. DOS ANJOS

D E P O I S d F p E C C I D OSiivro primeiro

1 1 1

— Pois nós náo fazemos mal um ao outro. Amarmo-nos náo é crime!

— Um grande crime, pelo contra­rio, quando náo se pode ser um do outro sem oflender a Deus. Olhe, se­nhor Adriano, é melhor que eu me vá embora; juro-lhe que é melhor; o senhor vae d'aqui a pouco para Paris, eu náo o tornarei a vêr, e depressa se esquece de m im .. .

-—Esquecer-me de si?<Còmo pode ser isso. u na vez que a amo?

—N íb í a mim que o senhor ama, é aquella nrnina.

— Bem vê que não, porque estou aos seus pés.

— Oh! se eu o pudesse acreditar!-— O que hei de fazer para a con­

vencer?— Deix;;r-me partir, não tornar a

vèr-me.— Náo, porque seriamosambos mui­

to infelizes. Creia, Magdatenasinha. não é separando-nos agora que nos curaremos. No di.. em que nos tor' narmos a encontrar, estaremos expos­tos a um perigo ainda mais temivel do que aquelle contra 0 qual hoje se de­fende.

— Mas o que hei de fazer?— Socegar, ter confiança em mim.

que sou seu amigo, ter fé na promes­sa que faça aqui, de a rodear, em' quanto estiver debaixo do meu tecto.

de um respeito egual ao meu'amor. Pois sou tão terrivei? perguntou, sor­rindo com melancolia.

Ella socegava, sorria tambem, to­mava animo, e novamente se entrega­va á ineflável ventura de se sentir amada.

— Não podia deixar-me assim, tor­nou o Adriano quando a viu mais se ­rena, e elle tambem recobrou o san­gue frio; as palavras que acabamos de

trocar, minha amiga, obrigam-nos a falar seriamente do futuro. Deixe-se ficar ao pé de mim e conversemos.

O que ia elle dizer? Nem o.sabia. Náo llie entrada ainda no espirito a idéa de casar com aquella camponeza.

e agora que a violência do seu desejo estava dominada, nf-o se atrevia a propòr-lhe que fosse sua amante. F e ­lizmente a sr.a Telemaco appnreceu,

risonha e pacifica, depois de ter tido o cuidado de bater á porta.

— O senhor hoje não pensa em jantar? perguntou ella.

— Que horas são? disse o Adriano.— Quasi oito horas.— Oh! meu deus, tenho de me ir

embora, disse a Magdalena em tom pezaroso.

— Primeiro ha de jantar commigo, disse o Adriano.

— E com este trajo, accrescentou a sr.a Telem aco; de modo que o se­nhor julgará ter convidado uma se­nhora do tom. Já tinha previsto isso e preparei um jantar exceliente.

Alguns minutos depois estavam á mesa. mas quasi não comeram. Só o Adriano tocou ao de leve em alguns manjares ; a Magdalena não pode en gulir nem um bocado:.

— Tenho o ej to mago opprimido,

disse ella á sr.a Telemaco, que a ani­mava para comer.

Fez-se noite e a sr.a Telem aco, trouxe um candieiro; mas esta luz viva não pode reanimar a alegria dos namorados.

A ’ sobremesa a Magdalena desap- pareceu. Quando voltou, trazia o seu fato usual.

— Vou-me embora, disse ao Adria­no, n’um tom resoluto e grave. Meu pae está á minha espera, e inquietava- se se eu me demorasse mais; m::s amanhã conversaremos, se é verdade que me tem amor.

— Acompanho-a, respondeu elle levantando-se.

Havia na sebe do parque, do lado da aldeia, uma passagem estreita p r o ­ximo da casa de 'l hiago Maizon.

1 Continuaj

njo Lopes e mulher, todos de esta villa, vào á praça á porta do Tribunal de es­ta comarca, no dia 5 do proximo mez de Julho pe­las 12 horas da manha, para serem vendidos por preços superiores aos abaixo declarados as se- o-uinies propriedades: Um predio urbano sito na rua do Hospital de esta villa formado por fornos de co­ser pão, casa contigua e quintal, constituindo dois prasos, um foreiro em 5o réis annuaes e laudemio de quarentena e outro em 200 réis annuaes e laude­mio de dezena, no valor de 24<.)$>5oo réis. Umas ca­sas com sotão sitas na rua do Hospital, foreiras em 5o réis annuaes á Camara Municipal no valor de réis320.5 000. Uma morada de casas sitas na rua do

Hospital, no valor de réis i 3o$ooo. Um predio for­mado par um telheiro com pateo ou pequeno quintal, com porta para a rua da Misericórdia de es­ta villa, foreiro em 5o réis annuaes com laudemio de quarentena a José Antu­nes Leitão, no valor de 96$525 rés.

São citados para as di­tas arrematações quaes- quer crédores incertos nos termos e para os effeitos do n.° i.° do artigo 844 do Codigo Processo Civil.

Aldegallega do Ribatejo,12 de junho de 1903.

Vet-iHq-iei a exactidão.

O i .° Substituto do juiz de Direito

Antonio Tavares da Silva.

o e s c r i v ã o

José Alaria de Mendonça.

L O J A D O B A R A T O

b u a & nm u Âíbcflalícga

CAIS VÃO DE KOKEDas Companhias Reuni­

das Gaz e Electricidade, de Lisboa, a 500 réis ca­da sacca de 45 kilos.

O D O M I N G O '

O s proprietários deste acreditado estabelecimen­to participam aos seus muito estimáveis freguezes e ao illustre povo desta terra, que, esperançados pelas inaximas garantias que pódem offerécer a todos que lhes derem a honra de visitar o seu estabelecimento, únsiiii Sc u i i i u m i cru sociedade, trabalhando quanto possível para o grande desenvolvimento da sua casa e poderem demonstrar, já pela qualidade dos artigos, como pela modicidade de preços que o seu estabele­cimento se acha variadamente sortido para todos os bons gostos e ao alcance de todas as bolças.

Preços por nieíro

Lindos cortes em lã e seda, alta novidade 75oArmures pretos em phantasia................... 5ooBengalinetes (tecido de seda) ultima no­

vidade.......................................................... ■ 240Seda de phantasia própria para bluza. . . 5ooCaças para biuzas......................................... 180Caças com seda............................................. 240Velludo de diversas cores.......................... 36oSetineta e linetes em todas as còres......... 140Surah que era de 600 réis.......................... 36oCrépon que era de-3oo réis...................... 12-0Oxford para camizas que era de 160. . . . 110Riscado zephire que era de 160................. 115Panno patente................................................ 70Baetilha........................................................... 60Cotim forte.................................................... 90Flanella d’algodão para camizas................. qoLenços e guardanapos.................................. i 5Toalhas com franja....................................... 3oToalhas de meza.. ^..................................... 200Lenços de seda.............................................. 75oMeias pretas sem costura cor íixe............. 80Toucas de lã para creança......................... 100

N'esle importante estabelecimento enconlra-se Um colossal sortido de chitas, riscados, colins-palentes,

aberlanhados, por preços sem competencia.Ua muitos mais artigos que mencional-os aqui seria

quasi impossível.

f eòimos um.t insiía ao nassa esíabelecimcnfa

VENDAS A P R O M P T O E P R E C O F I X O

CERVEJA DA PIPASempre fresca a 3 0 réis

o copo Siiirgo tia Caldeira

— * A L D E G A L L E G A * —/ 120

JORNAESVendem-se a peso na ad­

ministração d ’este jornal.

JOSÉ DA SILVA T M l í T E O & FILHO 104

RELOJOARIA E OURIVESARIAS e m r i v a l

O proprietário d'este estabelecimento ro^a aos seus fre íaiézes a fineza de não comprarem em outra parte, mesmo em Lisboa, sem que primeiro experimentem os modicos pre­ços, d’çste estabelecimento; porque no presente anno deter­minou fazer propaganda, muito util para os seus freguezes: em primeiro logar em vendas de ouro e prata, relogios e ou­tros. artigos. Se comprarem mais barato em outra qualquer parte, devolve-se o seu dinheiro. Succede o mesmo em tra­balhos de relojoaria e ourivesaria. Soldas em ouro e em pra­ta a 100 réis. Trabalhos para os collegas, 20 p. c. de descon­to. G ra n te m -se os trabalhos sob pena de se devolver as im­porta -cias justas, quando estes r.ão estejam á vontade. Aos seus freguezes recommenda estar ás ordens para qualquer trabalho de occas ão.

T O D O S OS T R A B A L H O S SE GARAN TEM PO R UM ANNO

P R A Ç A S E R P A P I N T O — Aldegallega

cj\Ldam 'Só jor-ansõ

GM IDÍ■ji à R i f t Z E i DO C O M E R C I OJ| _* DE *—

JO Ã O ANTONIO RIBEIRO5 9 , P R A Ç A S E R P A P I N T O , 5 9 — ALDEGALLEGA

I O 4

Sem duvida é este o estabelecimento que melhor satisfaz as exi- gencias do publico, não só por nelle se encontrar todos os ar­tigos que lhe dizem respeito como pela modicidade de preços por que são vendidos. Acaba elle de receber um importante e variadíssimo sortimento de fazendas da sua especialidade para a presente estação por preços sem competencia.

Finíssimas casimiras para fatos de homem, rendas, enfeitos de to­das as qualidades, finas caças para blusas e magnificas linetes para forros.

R p r n m m .a m k .Q t L . i i a a A d ia g - o n a e s , . .e s ta m b r e s e c h e v io t e s p r e t o s ,e bem assim as finíssimas sedas pretas, alpacas e armures.

Chegou ha pouco um valioso fornecimento de óptimas machi­nas de costura, o que ha de melhor. Vendas a prestações e a prompto com gran­des descontos.

P re ço fixo!?! Preço íixo!!! Preço Es.©!??

TODAS AS NOITES HA EXPOSIÇÃO!!!Completo sortimento de cobertores de lã de differentes qualidades, havendo

com desenhos de completa novidade.Retrozeiro, fanqueiro e mercador. Encontram-se todos estes artigos no que ha

de mais moderno.Não comprar sem primeiro confrontar os preços

GRANDE ARMAZÉM D O COM M ERCIO«foáo Asaáonio SSibeíro

Praça Serpa Pinlo, 5g, AldegallegaSE N H A B R IN D E .— T o d o s os freguezes teem direito a

uma senha por. cada compra de 200 rs.

-BRINDESno senhas, um bom sabonete grande 20, uma toalha de rosto - 5o. um corte de tecido em chi:a para camisete— 100. um corte de biarritz para bluza— 200, uma sombrinha para senhora— 5oo, um corte de seda para blu­za— 1000, um corte de lã para vestido ou uma peça de panno patente.

Atíenção

0 seu proprietário resolveu ul- ijgí timamente fa^er uma grande re- ^ ducção de preços em todos os ar-

tigos, vendendo-os por preços fi- xos. Não se marcam as fazendas

^1 d porta por um preço para serem vendidas ao balcão por outro.

Perfum aria! Perfum aria!

R E LO JO A R IA GARANTIDADE

AVELINO MARQUES CONTRAMESTREs-» a

Relogios de ouro. de prata, de aço, de nickel, de plaquet, de phanta­sia. ani "iú anos. suissos de pare J.e, marítimos, déspértadores americanos, des­pertadores de phantasia, despertadores com musica, suissos de algibeira com corda para oitò dias.

Recommenda-se o relógio de A V E L IN O M A R Q U E S C O N T R A M E S T R E , um bom escape d'ancora muito forte por 5Sooo réis.

Oxidam-se caixas d'aço com a maxima perfeição. Garantem-se todos os contertos.O proprietário d’csta relo:o-.r:a compra ouro e prata pelo preco mais elevado.

R U A D O P O Ç O — 1 — ALDEGALLEGA D O RIBATEJO

C O IM C IOO D O M I N G O

POYOTendo augmentado consideravelmente o sortimento d este conhecido e van­

tajoso estabelecimento, os seus proprietários, sem apregoar milagres, veem mais uma vez por este meio, pedir ao publico em geral que,- quando qualquer compra tenham de fazer ainda que insignificante, visitem e.:,te estabelecimento, afim de se inteirarem das qualidades e preços por que são vendido^ os seus artigos. Não an- nunciam qualidades e preços impossiveis de se apresentarem ao comprador nem tão pouco com o fim de chamar a attenção do publico costumam annunciar o que não teem nem podem ter. Para prova da seriedade deste estabelecimento-, são sufficientes as ausências feitas pelos seus freguezes, ainda mesmo os menos dedi­cados.

Vendem a todos pelo mesmo preço. Não dão brindes porque para isso ser- lhes-hia forçoso augmentar a percentagem sobre os artigos a vender e dahi re­sultaria não poderem fazei’ os preços que estão fazendo.

Como é sabido tem este estabelecimento, que garante vender muitos artigos ain­da mais baratos que em Lisboa, as secções de Fanqueiro — sortido grande; Retro- zeiro— não existe outro estabelecimento local com maior e mais completo sortimento; Modas— comquanto seja a secção de menos existencia, estão os proprietários muito satisfeitos com as suas escolhas; Mercador— sortimento sem rival, tendo j d recebido alguns artigos para a estação de verão; Calçado— sortido e fabricação esmerada, pois que os proprietários mandam fabricar por sua conta, motivo de garantia para a sua venda; Chapelaria— ha collecçÕes dos formatos mais usados. Tem mais alguns artigos de Decorador, taes como: passadeiras, jutas para reposteiros, pannos para meza, vitragens para cortinas, etc., etc.

Ganhar pouco para vender muito! Os muitos poucos façem muito!Preço Fixo. Tudo se manda a casa do ireguez e dão-sc amostras com pre­

ços a quem as requisitar

RUA DIREITA, 88 e 90 — RUA D O CONDE, 2, A L D E G A L L E G A J O Á O B E N T O & N U N E S D E C A R V A L H O

D E P O S S T OD E

VINHOS, VINAGRES E AGUARDENTESTP. F A B R I f l A D E L I C O R E S

TO « 1 AC III! D U M A F A B R I C A DE

> <—1 D m O >

tnO>

m mJANSEN & C. L IS B O A

DE

C E R V E J A S , G - A Z O Z A S , P I R O L I T O S

VENDIDOS PELO PRECO DA FABRICA

— L U C A S í C.A - - -L A R G O D A C A L D E I R A — ALDEGALLEGA DO RIBATEJO

Vinho,*)Vinho tinto de pasto de i.«, litro

» » » » » 2.a, »» branco » » i.» »» verde, t in t o . . . . » »» abafado, branco » »

de Collares, tinto » garrafa

i Aguardentes70 rs. | Álcool 40o............................ litro

» Carçavellos br.ct> » »» de Paimella. . . . -> »» do Porto, superior »» da Madeira................... »

VinagresVinagre t nto de i . a. litro...........

65 80 »

120 » 160 » 160 » 240 » 240 » 600 » 800 »

I Aguardente de prova 3o°.ginja............... »de bagaço 20o » » » 20o »» » 18o »» figo 20o » » Evora 18o »

1 .a 2.a

2 . a,branco » i.a,

» » 2.a.

Canna lira uca| Parati................................ . . litro| Cabo' V é r d e ........................ »

60 rsv | Cognac................... ............garrafa5o » | ,) ............................................... »80 » | G e n e b r a . . . . ................................. »60 » 1

36o rs. 36j » 240 » 180 » 160 » 140 » 160 » 160 »

700 rs. 600 »

1S200 »l$iOO »

36o »

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UcoresLicor de ginja de i .a, l i t r o . . . .

» » aniz » » » . . . .» » canella........ ................» » rosa................................» » hortelã pimenta . . . .

Granito.........................................Com a garrafa mais 60 reis.

180 » 180 » 180 » 180 »180 » 280 »

CERVEJAS, GAZOZAS E PIROLITOSPosto em casa do consumidor

480 rs.I Cerveja de Março, duzia.........| » Pilcener, » .........| » da p ip a , m e io b a r r i l .

I Gazozas, du z ia ............................! Pirolitos, caixa, 24 garrafas...

72080042036o

Capiié. litro 860 réis. com garrafa 330 réis

E M A IS B E B I D A S D E D I F F E R E N T E S Q U A L ID A D E S

PARA REVENDERV E N D A S A D I N H E I R O

PEDIDOS A LUCAS & C.A — A L D E G A L L E G A

!àa£-

ESTEVÃO J O S E DOS REIS— COM —

QFFIC1NA DE CALDEIREIRO DE COBREl l l l l l l l i i l l l i t l i l l l l l l l l l l t l l j l l i l l l l l l i l l l l l l l ^

Encarrega-se de todos os trabalhos concernentes á sua arte.

R U A D E J O S É M A R IA D O S S A N T O S ALDEGALLEGA

MERCEARIA 'ALMGÁLLENSBDE

J o s é A n t o n i o N u n e s

N ’eslc estabelecimento encontra-se d venda pelos preços, mais convidativos, um variado e amplo sortimento de generos proprios do seu ramo de commercio, podendo por isso o ferecer as maiores garantias aos seus estimá­veis fregueses e ao respeitável publico em'geral.

Visite pois o publico esta casa.1 9 — L-A.E o - o

Aldegalleã,ID-A. E G R B J A - I 9 - A

a do KiPisteJo

JOSÉ DA ROCHA BARBOSACom ofíieâasa de C orree iro e Seíieiro

18, R U A D O F O R N O , 18 A S, S5 Bi €>! A i . B., l i A

S A L C H I C H A R I A M E R C A N T I LDE

JOAQUIM PEDRO. JESUS RELOGIOCarne de porco, azeite de Castello Branco e mais

qualidades, petroleo, sabão, cereaes, legumes, mantei- gas puras de leite da Ilha da Madeira e da Praia d’An­cora e queijos de differentes qualidades.

Todos estes generos são de primeira qualidade e vendidos por preços excessivamente baratos.

-- - ><<£>.> 3---a»-----------

5 4 a 56, Largo da Praça Serpa Pinto, 54 a 56*̂ j§* a l d e g a l l e g a

COMPANHIA FABRIL SÍNGEB7 8 ----------------------------------

P o r 500 réis semanaes se adquirem as ceie- bre§ machinas S 1N G E R Fara coser.

Pedidos a AURÉLIO J O Ã O DA CRUZ, cobrador da casa a m c o c k C.a e concessionário em Portu­gal para a venda das ditas machinas.

Envia catalogvs a quem os desejar, 70, rua do Ralo, 70 — Alcochete.

D I A R I O D E NOTICIASA G U E R R A A N G L O - B O E R

Impressões do Transvaal

Interessantíssima narração das luc tas entre injlezes e boers, «illustrfida» om numerosas zin< o -grãvun s de «homens celebres» d o . I ransvaal e

Orange. incidentes notáveis, «cercos e batalhas mais cruenta-, da

G U E R R A A N G L O .-B O E RPor um funccionario da Cruz Vermelha ao serviço

do Transvaal.Fasciculos semanaes de 16 paginas........................3o rMTomo de 5 fasciculos......................................... i 5o »A G U ER R A A N G L O B O E R é a obra de mais palpitante actualidade.

N'ella são descri]-tas, «por uma testemunha presencial», as difFerentes phases e acontecimentos emocionantes da terrivel guerra que tem espantado o mundo inteiro.

A G U E R R A A N G L O -1 OER faz passar ante os olhos do leitor todas as «grandes bat; lhas, combates» e «escaramuças» d'esta prolongada e acerriffl lucta entre inglezes, transvaalianos e oranginos, verdadeiros prodígios heroísmo e tenacidade, em que são egur.lmente aJmiraveis a coragem e “ dicaçáo patriótica de vencidos e vencedores.

Os incidentes variadíssimos d’esta contenda e tre a poderosa ^ ra e as duas pequ nas republicas sul-africanas, decorrem atravez de ''®Ln deiras peripecias, por tal maneira drama.ticas e pittorescas, que dáo á u l l t RA A N G L O -B O E R . conjunctamente com o irresistível attractivo d unw na ratíva histórica dos nossos d as, o encanto da leitura romantísada.

A Bibliotheca do DIARIO DE NOTICIAS ̂ d.apresentando ao publico e^ta obra em «esmerada edição,» e por um P:’e?® 9 j minuto, julga prestar um serviço aos numerosos leitores que ao mej..ç j tempo desejam deleiíar-se e adquirir pei-feito conhecimento dos succe > i que mai; interessam o mundo culto na actualidade.

Pedidos d Emprega do D IA R IO D E N O TICIAS Rua do Diario de Noticias, 110 — LISBOA

Agente em Aldegallega— A . Mendes Pinheiro JunioJ•

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