1 Como a Relação Governo, Empresa e Universidade Poderá Contribuir para Inovação Tecnológica?...

Preview:

Citation preview

1

“Como a Relação Governo, Empresa e Universidade Poderá

Contribuir para Inovação Tecnológica?”

Ronaldo Mota(Secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação/MCT)

FÓRUM NACIONAL 2010Fortaleza, CE, 02 de dezembro 2010

2

1950 1960 20101970 1980Apoio

individualpara estudos e

pesquisaCNPq e CAPES

Tempo integral nas universidades e

institucionalização da pesquisa e da PG

FUNTEC/BNDE;MEC/CAPES; FINEP e CNPq

“Esgotamentoda Política”Colapso do FNDCT e do fomento do

CNPq

Brasil tem política de C&T bem sucedida

1990 2000 Fundos

SetoriaisPNCTI

Ampliação de recursos

PAC de C,T&I

3

0

5.000

10.000

15.000

20.000

25.000

30.000

35.000

40.000

45.000

87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09

Mestres e Doutores titulados anualmente

11,4 mil doutores titulados em 2009

38,8 mil mestres* titulados em 2009

Brasil tem política de C&T bem sucedida

4

5

6

Inovação: protagonismo da empresa

Investimento Público e Privado em P&D (% PIB)

Fonte: Elaborado com base em www.mct.gov.br.

Setor Privado é o protagonista. Nos países avançados, mais de 70% dos dispêndios são realizados pelas empresas.

Grandes Empresas: mais de 60% do investimento em P&D no mundo

Inovação demanda comprometimento com o longo prazo, recursos e disposição ao risco

7

8

Inovação tecnológica nas empresas

Até recentemente pouquíssimas empresasprivadas nacionais tinham atividades de

Pesquisa e Desenvolvimento (P&D)

Principais razões

• Cultura empresarial

• Falta de políticas governamentais

9

Política de C&T

Grandes empreendimentos estatais

Substituição de importações

Tecnologia externa Ausência de política

1950 1960 1990 20001970 1980Apoio

individualpara estudos e

pesquisaCNPq e CAPES

Tempo integral nas universidades e

institucionalização da pesquisa e da PG

FUNTEC/BNDE;MEC/CAPES; FINEP e CNPq

“Esgotamentoda Política”

Colapso do FNDCT e do fomento do CNPqFalta de sustentação do sistema de C&T

Política industrial

Falta de política de governo para inovação

10

Prioridade à Política de Inovação

Até recentemente só existiam dois instrumentos do governo para apoiar a inovação nas empresas:

o Crédito da FINEP com juros de TJLP + 5%

o Incentivos fiscais da Lei de Informática

Falta de política de governo para inovação

11

I.I. Expansão e consolidação do Sistema Nacional de Expansão e consolidação do Sistema Nacional de C,T&IC,T&I

II.II. Promoção da Promoção da inovação tecnológica nas empresasinovação tecnológica nas empresas III.III. P,D&I em áreas estratégicas P,D&I em áreas estratégicas

IV.IV. C,T&I para o desenvolvimento social C,T&I para o desenvolvimento social

Prioridades

Plano de Ação em C,T&I 2007-2010

12

PDP

PACTI

MCT/FINEP MDIC/BNDES

inovação

Convergência das políticas federais

13

Prioridade à Política de Inovação

Principais instrumentos e programas atuais:

Crédito com juros baixos para inovação (FINEP e BNDES) Participação em fundos de capital de risco (FINEP e BNDES) Participação acionária em empresas inovadoras (BNDES) Incentivos fiscais (Lei de Informática e Lei do Bem) Subvenção econômica para inovação (Editais Nacionais; PAPPE; PRIME) Programa nacional de incubadoras e parques tecnológicos Compras governamentais (MP 495) Apoio a P&D nas empresas por instituições de pesquisa- SIBRATEC-Sistema Brasileiro de Tecnologia

PACTI articulado com PDP

14

Chamadas Públicas de Subvenção (Nacional)

PAPPE Subvenção (Regional, MPEs)

PRIME – Primeira Empresa Inovadora (MPEs)

projetos de desenvolvimento de produtos e processos inovadores priorizados pelas PITCE/PDP

projetos de P,D&I para custeio da remuneração de novos pesquisadores (Mestres e Doutores) em atividades de inovação (Lei do Bem)

Criada pela Lei da Inovação ( Lei 10.973/2004)

Subvenção Econômica à Inovação Tecnológica

15

Edital Nacional MCT/FINEP

Valor do Edital: R$ 300 milhõesDemanda: 1.100 projetos, R$ 1,9 bilhãoResultado: 145 propostas aprovadas, R$ 272,5 milhões

2006 2007

Valor do Edital: R$ 450 milhõesDemanda: 2.567 projetos, R$ 4,9 bilhõesResultado: 174 propostas aprovadas, R$ 313,8 milhões

2008

Valor do Edital: R$ 450 milhõesDemanda: 2.665 projetos, R$ 6,0 bilhõesResultado: 245 propostas aprovadas, R$ 514,6 milhões

Valor do Edital: R$ 450 milhõesDemanda: 2.558 projetos, R$ 5,2 bilhõesResultado: 261 propostas aprovadas, R$ 466 milhões

2009

Subvenção Econômica à Inovação Tecnológica

16

Lei do Bem: incentivos fiscais à inovação

Investimentos realizados pelas empresas em P&D (R$ milhões)

Plano de Ação 2007-2010Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Nacional

dispêndio de custeio

dispêndio de capital

(0,09%)

(0,30%)

(0,19%)

(% PIB)(0,27%)

Empresas 130 300 460 542

8.8048.332

17

Lei do Bem: incentivos fiscais à inovação

Distribuição regional das empresas beneficiadas (R$ milhões)

17

Plano de Ação 2007-2010Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Nacional

0

100

200

300

400

500

600

2006 2007 2008 2009

nº de empresas

SSECONEN

52

73

118

163

167

259

198

312

130

460

300

542

18

Lei Rouanet da C,T&I – Lei Rouanet da C,T&I – Lei Lei 11.487/200711.487/2007

Alternativa para projeto isolado:

A pessoa jurídica poderá optar entre os incentivos fiscais gerais da Lei 11.196/2005 e o da Lei 11.487, de 15 de junho de 2007, que trata de financiamento pelas empresas de projetos de ICT previamente aprovados por Comitê Permanente (MEC, MCT e MDIC). (Art. 19-A da Lei 11.196/2005).

A dedução poderá variar da metade a duas vezes e meia do financiamento em função dos direitos de propriedade industrial e intelectual resultante do projeto.

Direitos = (Dispêndios – Benefício Fiscal) / Valor do Projeto

19

SE

CONES

(101)

(9)(16)(46)

130 doutores 182 mestres 155 técnicos DTI 223 técnicos ITI

Distribuição regional dos projetos contratados

R$ 26 milhões e 172 empresas

690 pesquisadores-bolsistas

Distribuição por tipo de bolsa

Chamada Pública MCT/SETEC/CNPq no. 67/2008RHAE - Pesquisador na empresa

RHAE: Pesquisador na Empresa

• Valor global : R$ 26 milhõescrescimento de 30% em relação ao edital de 2007

• Projetos aprovados: 172 crescimento de 31,3% em relação a 2007

•Mestres e doutores bolsistas: 312crescimento de 52,2% em

relação a 2007

2008

20

Incentivos para criação e consolidação denovas empresas intensivas em tecnologia

recursos não reembolsáveis

(FNDCT)

pesquisa científica

empresa emergente

venture capital e demais

instrumentos (FINEP/FNDCT

+ outros)

consolidação e expansão

(segmentos concentrados)

crédito, equalização, capital, parceria

universidade-empresa, bolsas,

incentivos

pré-incubação

incubaçãoempresa nascente

capital semente(Criatec/BNDES e Inovar)

+ subvenção

Recursos para apoiar incubadoras de empresas e parques tecnológicos PNI

Incentivar a criação e a expansão decapitais empreendedores

Utilização do poder de compra do Estado (MP 495/2010). Licitações: até 25% para empresas

intensivas em tecnologia

21

PRIME – Programa Primeira Empresa Inovadora

incubadora-âncora

Apoio a empresas inovadoras nascentes, por meio de incubadoras-âncora, responsáveis pela seleção dos empreendimentos e repasse dos recursos.

Objetivo do PRIME

Apoiar a estruturação de planos de negócio e o desenvolvimento de novos produtos e serviços de empresas nascentes (até 2 anos de vida).

17 editais regionais lançados em 20091.381 empresas secionadas para receber R$ 120 mil cada na forma de subvenção econômica + Crédito Juro Zero de R$ 120 mil

Programa em parceria com entidades locais

22

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 62 da Constituição, adota a seguinte Medida Provisória, com força de lei:Art. 1o  A Lei no 8.666, de 21 de junho de 1993, passa a vigorar com as seguintes alterações:Art. 3º A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional, e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos.§ 2º (preferência de compras para bens e serviços)I - produzidos no País;II - produzidos ou prestados por empresas brasileiras; eIII - produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no País.

Poder de compra: MP 495

23

Orçamento executado (2007-2009) e previsto (2010) do(R$ milhões correntes e percentual executado em relação ao previsto em 2007)

Total executado 2007-2009 e previsto 2010: R$ 40 bilhões (97,2%)

Avanços possíveis graças ao aumento do orçamento

24

SIBRATEC – Sistema Brasileiro de Tecnologia

Redes de institutos tecnológicos e núcleos universitários articulados para apoiar o desenvolvimento tecnológico da empresa brasileira, por meio de: PD&I de processos e produtos;

serviços tecnológicos; extensão e assistência tecnológica

Ministério daCiência e Tecnologia

Ministérioda Saúde

Ministério do Desenvolvimento,Indústria e Comércio Exterior

Ministério deMinas e Energia

Ministérioda Educação

25

Produtos para a saúde

Insumos farmacêuticos, medicamentos e cosméticos

Sangue e hemoderivados

Análises físico-químicas e microbio p/ alimentação

Biotecnologia

Saneamento e abastecimento d’água

Radioproteção e dosimetria

Equipamentos de proteção individual

Produtos e dispositivos eletrônicos

TIC aplicáveis às novas mídias: TV Digital, comunicação sem fio, internet

Geração, transmissão e distribuição de energia

Componentes e produtos da área de defesa e segurança

Biocombustíveis

Produtos de manufatura mecânica

Produtos de setores tradicionais: têxtil, couro e calçados, madeira e móveis

Instalações prediais e iluminação pública

Monitoramento ambiental

Transformados plásticos

Gravimetria, orientação magnética, intensidade de campo magnético e compatibilidade eletromagnética

253 laboratórios selecionados, de 53 instituições, envolvendo 469 participações laboratoriais

SIBRATEC – Serviços Tecnológicos

19 redes temáticas em implantação

26

TECPAR; FIEP; SEBRAE/PR; SETI/PR; F.ARAUCÁRIA

SOCIESC; SEBRAE/SC; FAPESC

IEL/RS; SCT/RS; CIENTEC; IBTEC; IFSul;PUC/RS; UNISINOS; UERGS; SEDAI/RS; SEBRAE/RS

FIPT; IPT; CTI; CEETEPS; FDTE; SD/SP

RMI; CETEC; IEL/MG; FAPEMIG; SEBRAE/MG; SEDE/MG; SECTES/MG

IEL/BA; UESC; CEPED; CETENE/PE; SECTI/BA; FAPESB; SEBRAE/BA; SICM/BA

FCPC; NUTEC; UFC; CENTEC; INDI/CE; IFCE; Agropolos; BNB; SECITECE; FUNCAP; SEBRAECE

FUNDETEC; SENAI/PI; IFPI; UESPI; SEBRAE/PI; SEDET/PI

FUNPEC; SENAI/RN; UFRN; UERN; SENAI/CTGÁS; SEDEC/RN

FJA; SENAI/PB; UFPB; IFPB; SECTMAPB

IEL/PE; ITEP; UFPE; SECTMA-PE NGPD; SENAI/PE; SEBRAE/PE

IEL/AL; SENAI/AL; UFAL; UNEAL; FIEA, FAPEAL, SEBRAE/AL, SECTI/AL

IEL/SE; ITPS; UFS, ITP, IFS, FAPITEC/SE, SEBRAE-SE

REDETEC; INT; SEBRAE/RJ; FAPERJ

IEL/ES; SENAI/ES; UFES, IFES, CETEM, BANDES, SEBRAE-ES, FINDES, FAPES, SECTES

IEL/MS; SENAI/MS; UFMS; UEMS; UFGD; UCDB; SEBRAE/MS; SEMAC/MS

FUNAPE/GO; SENAI/GO; UFG; IFGOIANO; SGM-SIC/GO; SEBRAE/GO; SECTEC/GO

SECITEC/MT; SENAI/MT; UFMT; IFMT; UNEMAT; INT; SEBRAE/MT

IEL/RO; SENAI/RO; IPEPATRO; Embrapa-RO/CEPAFRO; IJN; FIMCA; SEPLAN; SEBRAE/RO

FDB; FUCAPI; FUA; INPA; UEA; IFAM; Embrapa/CPAA; CBA/; IDAM; SENAI/AM;

SECT/AM; FAPEAM; SEBRAE-AM

FADESP; SENAI/PA; UFPA, UEPA, CPATU, IFPA, SEDECT/PA

IEL/TO; SENAI/TO; UNITINS; UFT; SECT/TO

SIBRATEC – Extensão Tecnológica

27

DF

SIBRATEC – Centros de Inovação (14 redes temáticas)

Insumos para Saúde Animal Insumos para Saúde Animal

Manufatura e Bens de Capital

Microeletrônica

Eletrônica para Produtos

Vitivinicultura

Energia Solar Fotovoltaica

Plásticos e Borrachas

Visualização Avançada

Bioetanol

Equipamentos Medico, Hospitalar e odontológico

Insumos para a Saúde Humana

Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação

Nanocosméticos

Veículos Elétricos

13 redes estão estruturadas e 01 está em articulação

28

Muito Obrigado!Muito Obrigado!

Ronaldo MotaSecretário de Desenvolvimento

Tecnológico e Inovação/MCTronamota@gmail.com

Recommended