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Dra. Denise F. BrzozowskiEspecialista em Medicina do Trabalho

Assessora em Ergonomia

1º Curso Brasileiro Preparatório para a prova de Título de Especialista em Medicina do TrabalhoFlorianópolis – 2012.

Medicina do Trabalho

“Especialidade médica que lida com asrelações entre homens e mulherestrabalhadores e seu trabalho, visando nãosomente a prevenção dos acidentes e dasdoença do trabalho, mas a promoção dasaúde e da qualidade de vida.

Tem por objetivo assegurar oufacilitar aos indivíduos e ao coletivo

de trabalhadores, a melhoria contínua dascondições de saúde, nas dimensões física emental e a interação saudável entre aspessoas e destas com seu ambiente social e otrabalho.”Fonte: CEAMT/ANAMT - “Competências Requeridas para oExercício da Medicina do Trabalho”, 2003.)

A Medicina do Trabalho estáConstruída sobre dois pilares:a Clínica e a Saúde Pública.Sua ação está orientada para aprevenção e a assistência do trabalhadorvítima de acidente, doença ou deincapacidade relacionados ao trabalho e,também, para a promoção da saúde, do bemestar e da produtividade dos trabalhadores,suas famílias e a comunidade.”

Classificação Legal Brasileira

(Art. 20 da Lei 8.213/91)•

Grupo 1: Doença Profissional, “assim

entendida a produzida ou desencadeada pelo

exercício do trabalho peculiar a determinada

atividade e constante da respectiva relação

elaborada pelo Ministério do Trabalho e da

Previdência Social;”

Grupo 2: Doença do Trabalho, “em assim

entendida a adquirida ou desencadeada

função de condições especiais em que o

trabalho é realizado e com ele se relacione

diretamente, constante da relação

mencionada no inciso I.”

ACIDENTE DE TRABALHO

DEFINIÇÃO ACIDENTE DE TRABALHOÉ aquele que ocorre no exercício de atividade aserviço da empresa e provoca lesão corporal ouperturbação funcional, que pode causar a morte, a perdaou a redução permanente ou temporária da capacidadepara o trabalho.Consideram-se, também, como acidente do trabalho:A doença profissional ou do trabalho, produzida oudesencadeada pelo exercício do trabalho peculiar adeterminada atividade.

O Que é Novo?• “Nexo Técnico EpidemiológicoPrevidenciário”– Resolução do Conselho Nacional dePrevidência Social (Res. 1269/2006)– Lei no. 11.430, 26/12/2006.– Decreto no. 6.042, 13/2/2007.– Instrução Normativa do INSS no. 16,27/3/2007.– Outros...

SCMA - 1Trabalho em Altura

Work of Height

Planos elevados

NR-35: Saúde e Segurança para o Trabalho em Altura

Aprovada em 23 de março de 2012 pela Portaria nº313 do Ministério do Trabalho e Emprego,a NR nº 35 traz uma série de regras com o objetivo de garantir a segurança dos trabalhadoresque atuam a mais de 2 metros do piso anterior e onde haja risco de queda. A norma tambémtraz a necessidade de que estes trabalhadores passem por uma avaliação médica específica eque a aptidão seja documentada no Atestado de Saúde Ocupacional.

Por isso, a ANAMT afirma que a Sugestão de Conduta Médico Administrativa nº1, publicadaem 2004, torna-se inválida e deverá ser revisada para dar suporte aos médicos do trabalho naimplantação da nova norma. A Associação lembra, também, que o documento que tratoupioneiramente da saúde e segurança dos trabalhadores em altura estava de acordo com ocontexto daquele momento. Em breve, uma nova sugestão de conduta será publicada.

A ANAMT acredita que a publicação da NR-35 é um avanço para a área de Saúde eSegurança do Trabalho e coloca-se a disposição para contribuir para que a Norma sejacorretamente implementada e fiscalizada.

Fatores causadores de quedas de planos elevados

Fatores humanosFatores de saúde – Epilepsia, Vertigem, Distúrbios de equilíbrio, de movimentação, cardiovasculares, otoneurológicos e psicológicos.Uso de medicamentos que atuam nosistema nervoso.Fatores de adicção – Alcoolismo, DrogasAlimentação inadequada.Obesidade.Distúrbios do sono.

Protocolo para atividades em Planos Elevados

Trabalho em altura 35.1.2 Considera-se trabalho em altura toda atividade executada acima de 2,00 m (dois metros) do nível inferior, onde haja risco de queda.

Exames - ANAMT2004

Exame ClínicoAnamnese e exame físicoEletroencefalogramaEletrocardiogramaExames ComplementaresGlicemia em jejumHemograma

SCMA – 2

Médico do Trabalho daempresa

XAssistente Técnico

Não pode ser Assistente Técnico em lides judiciais

Médico do Trabalho coordenador do PCMSO.Médico do Trabalho examinador.Médico do Trabalho empregado.Médico do Trabalho contratado.

Resolução Nº 76/1996 CRM de SP

“ O médico de empresa, o médico responsável por qualquer Programa de Controle de Saúde Ocupacional de empresa e o médico participante do SESMT – Serviço Especializado em Segurançae Medicina do Trabalho, não podem ser peritos judiciais,securitários ou previdenciários, ou assistentes-técnicos daEmpresa, em casos que envolvam a firma contratantee/ou seus assistidos (atuais ou passados).”

Resolução Nº 1488/1998 Conselho Federal de Medicina

“ O médico de empresa, o médico responsável porqualquer Programa de Controle de Saúde Ocupacional deempresa e o médico participante do SESMT – ServiçoEspecializado em Segurança e Medicina do Trabalho,não podem ser peritos judiciais, securitários ouprevidenciários, ou assistentes-técnicos da Empresa, emcasos que envolvam a firma contratante e/ou seusassistidos (atuais ou passados).”

Código de Ética Médica

Artigo 120 - ... “É vedado ao médico de serperito de paciente seu, de pessoa de suafamília ou de qualquer pessoa com a qualtenha relações capazes de influir em seutrabalho.”

A atividade pericial de Assistência Técnica da empresa ou do trabalhador implica em contrato e compromisso com a parte assistida,sendo que o AT visa considerar os interesses da parte que o contrata, dentro dos ditames e limites da ética médica, da ciênciae da lei.

SCMA – 3 Trabalhadores expostos a Níveis de Pressão

Sonora elevados.

Ambiente de Trabalho RuidosoAgentes otoagressores

SUGESTÕES RELATIVAS AO AMBIENTE DO TRABALHO

11.1 Identificar os postos de trabalho ruidosos, seus ocupantes, NPS e/ou dose equivalente a que estão expostos os trabalhadores e suas jornadas de trabalho. Procurar estabelecer os grupos homogêneos de risco, em relação à PAIR-O, incluindo não apenas o ruído, mas os outros fatores de importância citados na Introdução.

PAIR-OPerda Auditiva Induzida pelo Ruído de origem Ocupacional .- Portaria Nº 19 do Ministério do Trabalho e Emprego 19/04/1998.- Instrução Normativa do Ministério da Previdência Social Nº 608, 05/08/1998.- Decreto Nº 3048 de 12/05/1999 Perda Auditiva Ocupacional.

PCA – Programa de Conservação Auditiva

Nível de Ação:Exposição a Níveis de Pressão Sonora em local de trabalho igual ou maior de 80dB(A).Mapeamento periódico dos Níveis de Pressão Sonora – NPS.Grupos homogêneos de risco.Estudos Epidemiológicos.

Reconhecimento do Risco

Participar das avaliações realizadas no ambiente de trabalho;Analisar o risco de cada trabalhador exposto;Avaliar e Valorizar as queixas e sintomas relatados;Avaliar as perdas relacionadas com a exposição;Avaliar as condições de comunicação no ambiente.

Avaliação dos Trabalhadores

Equipe Multiprofissional; Monitorização e Planejamento;Determinar o perfil de audição;Determinar o nexo causal;

Audiogramas

NR 7 - Quadro II – Anexo 13.4.1 O exame audiométrico será realizado, no mínimo, no momento da admissão, no 6º (sexto) mês após a mesma, anualmente a partir de então, e na demissão. No momento da demissão poderá ser aceito o exame realizado até 135 dias.... 90 dias.

A importância da janela redonda está em que é ela que contém as informações referentes à freqüência e à intensidade de um som. O sistema nervoso solicitará da janela redonda todos os dados a respeito do som captado.Até a janela redonda o processo é mecânico, e sofre defasagem no tempo. A partir daí, do sistema nervoso ao centro do cérebro responsável pela sensibilidade sonora, praticamente não há lapso temporal, porque a mensagem é enviada por pulsos elétricos infinitamente mais rápidos que os mecânicos.

Norma Regulamentadora nº 7São indicadas as condutas previstas no item 7.4.8 da NR 7, quando houver alterações que indiquem disfunção do sistema auditivo.Portaria 19É indicada a Audiometria de Referência (item 3.6.1 da Portaria 19).É indicada a Audiometria Sequencial (item 3.6.2 da Portaria 19).A Nova Audiometria de Referência, quando ela for detectada (item 4.2.4 da Portaria 1).Realiza-se o Acompanhamento Sequencial (Histórico Evolutivo da Audição do Trabalhador) das audiometrias do empregado, indicando se os limiares auditivos estão estáveis ou se agravando com o decorrer do tempo (item 4.2 da Portaria 19).Ordem de Serviço INSS-DSS nº 608Indica-se as condutas previstas no item 2.7 da OS 608, quando houver alterações que indiquem disfunção do sistema auditivo.Instrução Normativa INSS-DC nº 99 (PPP) e posterioresIndica-se se a audiometria é de Referência e, se Normal ou Alterada.Indica-se se a audiometria é Sequencial e, se Estável ou Agravada.Indica-se se a audiometria é de origem Ocupacional ou Não Ocupacional, se Agravada.

Audiogramas

Audiograma de Referência – em condições técnicas preconizadas pela legislação.Audiograma Sequencial – poderá ser realizado durante a jornada de trabalho.

ClassificaçãoSempre em 4 e 6 kHz.Limiar auditivo dentro dos limites aceitáveisde até 25 dB(NA).Perda leve – 30 e 45 dB(NA) nas frequências 4e/ou 6 kHz.Perda Moderada - 50 e 55 dB(NA) nas frequências 4e/ou 6 kHz, ou 30 e 40 dB(NA) em 3,2,e/ou 1 kHz. Perda Profunda- 60 e 70 dB(NA) nas frequências 4e/ou 6 kHz, ou 45 e 55 dB(NA) em 3,2,e/ou 1 kHz. Perda Profunda - 75 e 90 dB(NA) nas frequências 4e/ou 6 kHz, ou acima de 60 dB(NA) em 3,2,e/ou 1 kHz.

SCMA – 4 Sobrecarga funcional dos MMSS

Gestão em Ergonomia

Complexo –Ombro

- Muitas estruturas em um espaço muito pequeno.- Muitos movimentos.

Estrutura anatômica:3 diartroses;3 estruturas osteotenomioligamentares

de deslizamento;14 ligamentos;19 músculos.

Conhecimento da Anatomia

ConceitualTrabalhador(a)EmpregadorEstado - Controle SocialProfissionais da área ErgonomiaeitualTrabalhador(a)

FATORES DETERMINANTES

• Fatores ergonômicos biomecânicos relacionados às exigências da atividade;

• Fatores ergonômicos relacionados aos instrumentos,postos de trabalho e organização do trabalho;

• Fatores psicossociais relacionados com as relações de poder e interpessoais no contexto organizacional e que interferem na qualidade de vida dos trabalhadores

Causalidade e modelos explicativos

48% acometimento de ombro/tendinite de supra espinhal21% punho/síndrome do túnel do carpo

• Freqüentemente, causam incapacidade para o trabalho por períodos prolongados(em média 13 meses) e fora dele uma vez que esta incapacidade limita as atividades diárias dos trabalhadores e compromete a qualidade de vida destes

• Depressão,transtornos de ansiedade,transtornos pós traumáticos e fibromialgia são as co-morbidades mais freqüentes destes pacientes

Ambulatório de Medicina do Trabalho do HC/UNICAMP foram diagnosticados 1101 casos de LER / DORT

É considerado repetitivo, atividades que contenham ciclos com tempo inferior a 30 segundos ou quando mais que 50% do tempo do ciclo é composto pela mesma sequência de gestos (SILVERSTEIN, FINE e ARMSTRONG, 1987).1987).

PosturaUma das variáveis mais importantes que afeta a força de

um indivíduo, seja ela Estática ou Dinâmica.

Fatores:

Fator Biomecânico - Músculos esqueléticos agem em torno das

articulações

Fator Fisiológico -

.

1.1 Força excessiva feita com os membros superiores.1.2 Repetitividade de um mesmo padrão de movimento.1.3 Exigência de posturas críticas dos membros superiores, com destaque especial para a postura estática.1.4 Compressão de estruturas dos membros superiores, incluindo aquela ligada à vibração segmentar.

FORÇA - Trabalhos com uso repetido (pelo menos 1 vez a cada 5 min.)da força das mãos por pelo menos 2 horas totais no turno de trabalho.

REPETITIVIDADE - Trabalhos com tarefas cíclicas que exigem a execução do mesmo movimento (ou breve conjunto de movimentos) dos membros superiores, a cada poucos segundos, ou a repetição de um ciclo de movimentos por mais de 2 vezes por minuto por pelo menos 2 horas totais no turno de trabalho.

POSTURA INADEQUADA – Trabalhos que exigem o alcance ou a manutenção de posições extremas do ombro ou do punho por períodos de 1 hora contínua ou de 2 horas totais no turno de trabalho.

IMPACTOS REPETIDOS - Trabalhos que exigem o uso da mão como ferramenta (por exemplo: usar a mão como se fosse um martelo) por mais de 10 vezes por hora por pelo menos 2 horas totais no turno de trabalho.

Fatores determinantes

do Risco Ergonômico

A intensidade de um

determinado fator;

A frequência da ação

técnica;

A taxa de ocupação.

Força Muscular 103

Definição: Força Muscular é a

força máxima que um grupo de

músculos consegue desenvolver

sob condições prescritas.

Esforço voluntário.

Força Estática – ação muscular com contrações

isométricas

Força Dinâmica – ação muscular com contrações

concêntricas ou excêntricas – contração/extensão.

Dispêndio energético

O dispêndio de energia é

diretamente proporcional ao

número de músculos envolvidos

na atividade.

Atividades executadas com os:

Dedos – dispêndio energético baixo;

Membros superiores – dispêndio energético maior;

Todo o corpo e força – dispêndio energético muito alto.

DESAFIO

Fator de risco

Pescoço e

cintura

escapular

Ombro Cotovelo

Punho/mão

S. Túnel

Carpo

Tendinites

Repetitividade ++ ++ +/- ++ ++

Força ++ +/- ++ ++ ++

Postura +++ ++ +/- +/- ++

Vibração +/- +/- ++

Combinação +++ +++ +++

Evidências científicas entre os fatores biomecânicos e as lesões (NIOSH, 1997)+++Evidência forte ++Evidência Razoável +/-Evidência insuficiente

• Os fatores de risco das LER/DORT podem ser variados e interdependentes, não sendo necessariamente relacionados ao fatores repetitivos...

Repetitividade x Doença

KILBOM (1994) separa a repetitividade por partes do corpo, de acordo com o esquema abaixo:

PARTE DO CORPO REPETIÇÕES POR MINOmbros acima de 2½Braço/Cotovelo acima de 10Antebraço/Punho acima de 10Dedos acima de 200

Posturas Mãos e Punhos

Cotovelo

SCMA – 5

Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional

SCMA – 6

A instituição do ASO – Atestado de Saúde Ocupacional – no Brasil ocorreu atravésda Portaria SSST/MTb de nº 24, de 22/12/1994. Seu conteúdo foi alterado em parte pela Portaria SSST nº 8, de 08/05/1996. Alguns esclarecimentos técnicos foram complementados por Nota Técnica da mesma Secretaria, emitida em 01/10/1996 epela Portaria nº 19 sobre PCA.

Atestado de Saúde Ocupacional

A NR 7, item 7.4.4, determina que “Para cada exame médico realizado o médicoemitirá o ASO em 2 vias”.

O Atestado de Saúde Ocupacional é, pois, parte integrante de um ato médico!É o encerramento de todo um processo de diagnóstico médico-ocupacional e decideo destino profissional da pessoa examinada a partir daquele momento.

Lei

Os prontuários médicos, lembra a nota técnica relativa à NR 7, devem ser guardados por 20 anos, prazo em que prescrevem as ações pessoais de responsabilidade civil (Código Civil, art. 177).

5.2 O ASO é um documento administrativo e não pode ter qualquer diagnóstico, dados de exame físico ou resultado de exame complementar realizado pelo trabalhador, sob pena de infringir o Código de Ética, expondo o infrator às sanções disciplinares do Conselho Regional de Medicina. É, entretanto, permitida a colocação do tipo de exame realizado e a respectiva data de realização.

Pessoa Portadora de Deficiência

A empresa contratando pessoa portadora de deficiência para preenchimento das vagas definidas na Lei 8213/91 e Decreto 3298/99,o médico do trabalho pode caracterizar a deficiência, informando no ASO esta situação.Discordo.

SCMA – 7Promoção da Saúde

Atividade FísicaDiabetesDoenças cardíacasAdicçãoVacinaçãoSaúde do HomemSaúde da Mulher

CONTEMPLA:1. Programa Saúde da Mulher.2. Programa Saúde do Homem.3. Programa Saúde do Executivo.4. Programa Saúde das Gestantes.5. Programa Vida Saudável: Álcool, Drogas e Fumo.6. Programa de Ergonomia 7. Programa de Saúde Auditiva.8. Programa de Condicionamento Físico.9. Programa de acompanhamento de pessoas portadoras de

doenças específicas.10. Programa de Saúde Mental.11. Programa de acompanhamento dos funcionários afastados. 12. Programa DST/AIDS.13. Programa aposentados e pré aposentados.14. Programa de Assistência Especial.15. Programa de Saúde Bucal.16. Programa de Vacinação. 17. Equipe da Saúde – melhorias de ambientes,e outros18. Gestão da saúde de Portadores de Deficiência e Reabilitados.19. Prevenção de Acidentes de Trabalho.20. Protocolos de Saúde e de Segurança no Trabalho.

Dra. Denise F. BrzozowskiEspecialista em Medicina do TrabalhoPerita em Causas Judiciais TrabalhistasErgonomista.Presidente da ACAMT – 2010/2013

Muito Obrigada!

1990

Cuidar da Auto-Estima

Processo de

Ergonomia