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GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ SECRETARIA DE ESTADO DE MEIO AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE
COORDENADORIA DE MINERAÇÃO
1. INTRODUÇÃO
Este Termo de Referência tem como objetivo determinar diretrizes e critérios técnicos
gerais que deverão fundamentar a elaboração do Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e
o respectivo Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) para implantação do projeto de
extração e beneficiamento de ouro - projeto Cuiú Cuiú, para que o mesmo seja
concebido de modo a preencher os requisitos estabelecidos pelo órgão ambiental
neste Termo, elaborado considerando as exigências da Resolução CONAMA nº
001/1986, e outros Termos de Referência elaborados por órgãos do SISEMA e
bibliografias.
1.1. Documentos Obrigatórios
- Requerimento padrão SEMA, devidamente preenchido, com assinaturas
reconhecidas por cartório de notas;
- Declaração de Informações Ambientais - DIA, que deverá ser preenchida com dados
do proprietário ou representante legal do empreendimento, devendo esse
proprietário ou representante estar nomeado em ato constitutivo, estatuto ou
contrato social em vigor da empresa, associação, cooperativa ou entidades similares
de comunitários, podendo tal DIA ser assinada por procurador. Importante ressaltar
que a assinatura ou rubrica constante em tal documento deverá ser reconhecida por
cartório de notas, devendo o reconhecimento da firma conter o nome da pessoa a que
se refere;
- Comprovante de recolhimento da taxa do DAE (Documento de Arrecadação Estadual)
da licença ora solicitada (cópia autenticada);
- Alvará de licença da prefeitura municipal, atualizado e autenticado, detalhando o tipo
de atividade e localização do empreendimento ou atividade;
- Documento do terreno (Cópia Autenticada);
- Cópia do requerimento padrão protocolado no DNPM;
- Cópia da publicação do pedido de licença Ambiental no diário oficial do estado do
Pará;
- Cópia da publicação do pedido de licença Ambiental em jornal local de grande
circulação;
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- Comprovante de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ)
atualizado, com a descrição da atividade a ser licenciada (cópia autenticada);
- Comprovante de inscrição no cadastro de contribuintes estadual, com validade ainda
em vigor, incluindo a descrição da atividade a ser licenciada (cópia autenticada);
- CPF do representante legal (cópia autenticada);
- RG do representante legal (cópia autenticada);
- Contrato social e última alteração, no caso de empresa por cotas limitadas (LTDA), ou
Ata da última assembleia, onde se definiu a diretoria, no caso de sociedade anônima
(S.A) ou declaração de firma individual ou Estatuto social da empresa registrada na
JUCEPA (cópia autenticada).
1.2 - Documentos Condicionados
- Caso o requerente tenha o domínio da propriedade e este seja comprovado por titulo
definitivo, apresentar certidão atualizada do cartório de registro de imóveis ou
compromisso público ou particular de compra e venda;
- Caso o requerente não tenha o domínio da propriedade, apresentar documento
comprovando a autorização do superficiário para uso do subsolo, acompanhado da
documentação de propriedade (do superficiário) conforme o item anterior;
- Não havendo título definitivo na área de interesse, o requerente poderá apresentar
documento de posse, a qual será exigida a certidão administrativa fornecida pelo
órgão competente ou escritura possessória lavrada em cartório reconhecida pelos
confinantes;
- Caso seja detectada a existência de sítio arqueológico, apresentar projeto de resgate
ou medidas mitigadoras para proteção, devidamente autorizadas ou aprovadas pelo
IPHAN;
- Caso seja detectada evidências de ocorrências espeleológicas, apresentar
mapeamento de cavidades e estudo de caracterização de relevância;
- Caso a área do empreendimento esteja próxima a área indígena ou de interesse da
FUNAI, apresentar documento de anuência da FUNAI;
- Caso o local do empreendimento esteja próximo de Unidade de Conservação
Ambiental ou em área de amortecimento delimitada pelo Plano de Manejo da Unidade
ou 03 Km de raio (se não houver Plano de Manejo), apresentar Autorização do órgão
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ambiental estadual ou federal responsável pelo gerenciamento da Unidade, devendo
ser observado o que determina a Resolução CONAMA 428/2010, de 17 de dezembro
de 2010.
- Caso incidir sobre área de remanescentes de quilombos, a consulta deverá ser feita a
Fundação Palmares.
- Inventário Florestal da(s) área(s) a ser (em) desmatada(s), se for o caso, para fins de
obtenção da Autorização de Supressão Vegetal – ASV (apresentado na fase de Licença
de Instalação).
- Caso o empreendimento utilize explosivo, apresentar licença do Ministério do
Exército (apresentado na fase de Licença de Instalação).
- Caso seja necessário utilizar produtos químicos, apresentar autorização do órgão
responsável para uso, transporte e armazenamento de produtos químicos,
(apresentado na fase de Licença de Instalação).
- Caso o empreendimento necessite de captação de recursos hídricos, solicitar a esta
SEMA a Outorga Preventiva de Uso de Recursos Hídricos (Instrução Normativa N°
031/2009).
1.3. Documentos para análise de geoprocessamento
1º Apresentar CD com arquivos, em formato vetorial digital (shapefile), informando os
limites das Cavas, bem como a localização de toda a infraestrutura vinculada à
atividade, e que se encontrem dentro dos limites de um Cadastro Ambiental Rural -
CAR;
2º Apresentar o SiCAR (Sistema Nacional de Cadastro Ambiental Rural) através do site
http://car.semas.pa.gov.br/#/, em função da Área de Preservação Permanente, Área
de Cobertura do Solo e Área de Reserva Legal, conforme Instrução Normativa nº
2/MMA, de 06 de maio de 2014, e de acordo com a Lei nº 12.651, de 25 de maio de
2012;
3º Apresentar a Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) e o Cadastro Técnico de
Atividades de Defesa Ambiental (CTDAM) do técnico responsável pela elaboração do
CAR;
4º Comprovante de regularidade fundiária da propriedade (Título de Propriedade ou
Contrato de Locação, bem como a Certidão de Registro de Imóveis) ou Declaração de
Posse mansa e pacífica expedida pela Prefeitura Municipal, na qual coincida com a
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mesma área declarada no CAR do imóvel;
5º Caso o imóvel apresente mais que 100 hectares, de acordo com o Art. 10 do
Decreto nº 4.449, de 30 de outubro de 2002, alterado pelos Decretos nº 5.570, de 31
de outubro de 2005, e nº 7.620, de 21 de novembro de 2011, solicitamos o relatório
técnico de georreferenciamento do imóvel rural.
OBS: Os arquivos digitais (shapefile) deverão estar em sistema de referência geodésica
SIRGAS2000, podendo ser em sistema de coordenadas geográficas (latitude e
longitude) ou em sistema de coordenadas métricas (UTM).
6° Apresentar em formato Shapefile, as feições relativas a: hidrografia, altimetria
(curvas de nível e pontos cotados), vias de acesso, núcleos populacionais, pit final,
cavernas e respectivas áreas de influência (se houver), litologia, feições estruturais,
hidrogeologia, feições geomorfológicas, tipos de solo, cobertura vegetal, transecções
utilizadas para levantamento florístico e áreas amostradas para levantamento
faunístico;
1. IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDEDOR E DA EMPRESA CONSULTORA
Apresentar separadamente as seguintes informações do empreendimento e da
empresa responsável pela elaboração do EIA/RIMA:
Identificação da empresa responsável pelo empreendimento:
Nome e Razão Social;
Endereço para correspondência;
Telefone e Fax;
Inscrição Estadual e CNPJ;
Representantes legais (nome, CPF, endereço, fone, fax e e-mail).
Identificação da empresa responsável pelo EIA/RIMA:
Nome e Razão Social;
Endereço para correspondência;
Telefone e Fax;
Inscrição Estadual e CNPJ;
Representantes legais (nome, CPF, endereço, fone, fax e e-mail);
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A equipe técnica multidisciplinar responsável pela elaboração do estudo deve
apresentar o registro nos respectivos Conselhos de Classe e Anotação de
Responsabilidade Técnica, além do endereço, telefone e e-mail para correspondência.
3. DESCRIÇÃO DO EMPREENDIMENTO
3.1 - Objetivos e Justificativas
Deverão ser descritos os objetivos do empreendimento e sua relevância econômica,
social e política, nas esferas regional, estadual e nacional. Deverá ser justificada a
necessidade da sua implantação.
3.2 - Histórico do empreendimento
3.3- Descrição geral
Descrever sucintamente o empreendimento, nas fases de planejamento, de
implantação, operação e fechamento. Apresentando lay-out com quadro de áreas,
contemplando entre outros, as operações unitárias principais, as operações unitárias
auxiliares e as de controle de qualidade ambiental associadas ao empreendimento,
bem como as minas, depósito de estéril, unidades industriais, áreas de apoio a
produção, escritórios, oficinas, laboratórios, estradas de acesso interno e as rodovias,
linhas de transmissão de energia, reservatórios de água e depósitos de insumos, entre
outros que venham a compor o empreendimento em escala adequada, passível de
representar os elementos estruturais sem perda de informação. Situar a área do
empreendimento quanto à bacia hidrográfica em que se localiza, bem como
caracterizar qualitativa e quantitativamente as drenagens mais próximas.
- Apresentar Plano Diretor do empreendimento.
- Estimativa do número e do perfil social e profissional dos trabalhadores envolvidos
nas fases de implantação, operação e descomissionamento do projeto.
- Apresentar Informações sobre as alternativas tecnológicas e/ou locacionais, inclusive
aquelas de não se proceder à sua implantação.
- Apresentar informações referentes ao sistema de abastecimento de água. Em casos
de utilização de águas subterrâneas indicar os sistemas aqüíferos a serem explorados.
- Alternativas de fontes de abastecimento de água e energia.
- Descrição da Localização e vias de acesso;
3.4- Descrição detalhada
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3.4.1 - Operações unitárias principais
Descrição esquemática da jazida, a caracterização do minério com composição fisico-
química, produto final, listagem e quantificação dos produtos lavrados, o tipo de lavra,
destacando os aspectos geológicos e geotécnicos, e a poligonal delimitadora das áreas
de extração outorgada pelo DNPM;
-Método de lavra e operações envolvidas (desmatamento, decapeamento, perfuração,
desmonte, escavação, carregamento e transporte), estocagem e disposição do
minério, quantificação dos resíduos, estéril e de efluentes, relação estéril/minério,
sistema de sinalização das áreas de trabalho e de circulação e transporte de pessoas e
materiais, sistemas de prevenção de poeiras e medidas de controle e de mitigação,
interferência em cursos d’água e em APP, interferência em cavidades naturais, caso
existam;
-Previsão de produção e vida útil da mina com seus respectivos volumes a serem
lavrados e reservas minerais;
-Descrição dos aspectos geológicos, atividades de pesquisa realizadas e reservas
minerais;
-Descrição da utilização de explosivos (estocagem, manuseio, transporte) e os aspectos
relativos à segurança de funcionários no local;
-Para o processo de transformação (metalurgia ou beneficiamento), descrever o que se
segue:
-Localização da planta beneficiamento em relação aos sistemas hídricos e demais
sistemas;
-Especificar o tipo de transporte a ser utilizado, a distância e o traçado entre a frente
de lavra e a planta de beneficiamento;
-Transporte do minério da planta até o porto ou destinação final;
-Fluxograma detalhado do processo, especificando os equipamentos, as entradas e as
saídas (pontos de geração dos produtos, resíduos sólidos, efluentes e emissões
atmosféricas);
-Balanço de massa de todos os processos;
-Localização e caracterização das áreas de disposição de estéril, rejeitos, efluentes e
produtos;
-Caracterização dos insumos associados;
-Balanço hídrico do processo de beneficiamento;
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-Matriz energética usada no processo;
3.4.1.2. Para o processo de beneficiamento, descrever:
- Localização da planta de beneficiamento em relação aos sistemas hídricos e demais
sistemas;
- Especificar a infraestrutura da planta em relação aos controles ambientais.
- Fluxograma detalhado da produção, especificando os equipamentos, as entradas e as
saídas (pontos de geração dos produtos, resíduos sólidos, efluentes e emissões
atmosféricas);
- Balanço de massa de todos os processos;
- Localização e caracterização das áreas de disposição de estéril, rejeitos, efluentes e
produtos;
- Identificação e disposição dos insumos associados;
- Balanço hídrico do processo produtivo e processos auxiliares;
- Matriz energética usada na refinaria;
- Apresentar a produção mínima necessária para manutenção do processo produtivo.
3.4.1.3. Para o processo de fundição, descrever o que segue:
- Localização da planta de fundição em relação aos sistemas hídricos e demais
sistemas;
- Especificar a infraestrutura da planta em relação aos controles ambientais.
- Fluxograma detalhado da produção, especificando os equipamentos, as entradas e as
saídas (pontos de geração dos produtos, resíduos sólidos, efluentes e emissões
atmosféricas);
- Balanço de massa de todos os processos;
- Localização e caracterização das áreas de disposição de estéril, rejeitos, efluentes e
produtos;
- Identificação e disposição dos insumos associados;
- Balanço hídrico do processo de fundição e processos auxiliares;
- Matriz energética usada na fundição;
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3.4.2 - Operações Unitárias Auxiliares:
Descrever o conjunto de processos e suas respectivas tarefas, responsáveis por suprir a
infra-estrutura necessária ao empreendimento, tanto na fase de implantação
(terraplenagem, desmatamento, central de concreto, alojamentos, canteiro de obras,
oficinas, acessos internos e externos, etc.), quanto na fase de operação (unidades
administrativas, restaurantes e refeitórios, oficinas diversas, unidades de geração de
vapor, tratamento de água, ar comprimido, sistema de lavagem ácida ou cáustica,
etc.) e na fase de fechamento.
3.4.3 – Insumos
Descrever todos os insumos utilizados nos processos produtivos e nas atividades de
apoio operacional.
- Apresentar lista de todos os insumos a serem utilizados pelo empreendimento,
descrevendo, em especial, os produtos químicos e acessórios, abordando os aspectos
de transporte, consumo, armazenamento, segurança, e estocagem, grau de toxicidade,
destinação final e descarte, principalmente de Soda Cáustica, Ácido Clorídrico e
Cianeto de Sódio;
- Para descrição da utilização dos insumos descritos no item anterior, apresentar
diagrama de blocos e fluxograma de utilização dos insumos, enfatizando a geração de
subprodutos. e resíduos;
- Caso seja necessário o uso de explosivos e acessórios, indicar sua utilização no
processo, manuseio e transporte, aspectos de segurança e estocagem;
- Óleos, indicar os tipos de óleos utilizados (lubrificantes, combustíveis, de processo,
etc.), transporte, transferência, local e formas de acondicionamento e de
armazenamento, manuseio, volume médio armazenado, freqüência e volumes
transportados.Também indicar cuidados quanto ao manuseio ( apresentar FISPQ).
3.4.5 - Recursos Hídricos
Indicar locais de captação, estimativas de vazões máximas, médias e mínimas para os
diferentes usos (industrial e doméstico) bem como o respectivo período de
bombeamento, a adução, a reservação, distribuição e descarte dos efluentes.
3.4.6 - Produtos
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Descrição e caracterização dos produtos gerados no empreendimento, incluindo-se as
formas de escoamento e os diferentes modais de transporte associados, especificando
seu uso e os mercados consumidores.
3.4.7 - Cronograma do Empreendimento
Apresentação do cronograma detalhado de todas as fases do empreendimento.
- Para a fase de implantação, deverão ser descritas as obras de implantação do
empreendimento que incluem, entre outras, complementações e/ou implantação da
infra-estrutura básica (vias de acessos, energia, disponibilidades para o abastecimento
de água, etc.), preparação do local, operações de apoio, construção civil e instalação
dos equipamentos;
- Para a fase de operação, deverão ser apresentadas informações relativas à dinâmica
prevista para o desenvolvimento da mina, tais como, seqüenciamento da lavra e
atividades a ela associadas, tais como supressão de vegetação, disposição de estéril,
disposição de rejeito, disposição dos efluentes, entre outras;
- Para a fase de fechamento, deverão ser relatadas as atividades relacionadas a
desativação das diferentes estruturas componentes do empreendimento, com seu
correspondente seqüenciamento. Tal fase deverá ser analisada considerando-se sua
contigüidade, e conseqüentemente, o Plano de Fechamento desenvolvido.
3.4.8 - Operações Unitárias de Controle Ambiental
Descrição dos controles da qualidade ambiental e suas respectivas tarefas
responsáveis por garantir o controle da qualidade ambiental do empreendimento,
intrínsecos ao processo, seja na fase de planejamento, implantação, de operação, e na
fase de fechamento (quando for o caso), bem como da qualidade ambiental geral do
empreendimento tais como: estação de tratamento de água, estação tratamento de
efluentes industriais e domésticos, fossas sépticas, separadores de água e óleo,
barragens de rejeitos, sistemas de contenção de sedimentos, sistemas de drenagens
em geral, depósito intermediário de resíduos e outros.
3.4.9 - Efluentes Líquidos
Deverão ser identificadas as fontes de geração e seus respectivos efluentes líquidos
industriais, doméstico e potencial de drenagens ácidas, considerando-se as etapas de
implantação, operação e fechamento do empreendimento.
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- Deverão ser identificadas as características quantitativas e qualitativas estimadas
para cada um dos efluentes líquidos identificados.
- Deverão ser caracterizados os sistemas de controle e os procedimentos associados a
cada uma das fontes mencionadas nos itens anteriores, caracterizando seus
respectivos desempenhos nominais.
- Descrever a concepção do tratamento e destinação final para cada tipo de efluente
gerado nos diferentes processos (lavra, beneficiamento, refinaria, infraestruturas
associadas, etc), identificadas caracterizando seus respectivos desempenhos,
justificando sua escolha técnica ou tecnológica.
- Deverá ser apresentada em planta com arranjo geral do empreendimento a
localização prevista para cada um dos sistemas de controle de efluentes.
3.4.10 - Resíduos Sólidos
Deverão ser identificados os resíduos sólidos gerados na fase de implantação e
operação do empreendimento.
- Deverão ser caracterizados todos os resíduos sólidos gerados, com base nos critérios
estabelecidos pela NBR 10.004, indicando sua origem, quantidades estimadas para
geração, condições de acondicionamento, de estocagem e manuseio.
- Deverão ser identificados os procedimentos de controle adotados, visando minimizar
a geração de resíduos e assegurar sua disposição final adequada, conforme requisitos
legais aplicáveis.
- Deverá ser indicada a disposição final associada a cada resíduo especificando se há
tratamento, forma de disposição final, incluindo aqueles passíveis de reutilização.
- Deverá ser apresentada planta com arranjo geral do empreendimento, indicando os
pontos de armazenamento e de estocagem intermediária e/ou final dos resíduos
sólidos gerados.
3.4.11 - Emissões atmosféricas
Deverão ser identificadas as fontes de emissão passíveis de causar alterações da
qualidade do ar nas fases de implantação, operação e fechamento, considerando-se as
fontes fixas ou pontuais, as fontes extensas e as fontes móveis.
- Deverão ser caracterizados os sistemas e/ou procedimentos de controle associados a
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cada uma das fontes mencionadas no item anterior, caracterizando seus respectivos
desempenhos nominais (quando aplicável), justificando a escolha técnica ou
tecnológica.
- Deverá ser apresentada em planta com arranjo geral do empreendimento, a
localização das áreas destinadas à instalação dos sistemas de controle.
3.4.12 - Ruído e/ou Vibração
Deverão ser identificadas as fontes de emissão presentes no empreendimento,
consideradas as fases de implantação, operação e fechamento, caracterizando-as
tanto qualitativa quanto quantitativamente.
Deverão ser caracterizados os sistemas e/ou procedimentos de controle associados a
cada uma das fontes mencionadas no item anterior (quando aplicável).
3.5 - Transporte do minério
Caracterizar o transporte do minério, desde a extração até o consumidor final.
4. Definição das Áreas de Estudo
4.1 - Apresentação da área de estudo que subsidiará a delimitação das áreas de
influência.
Definir os limites da área geográfica onde serão realizados os estudos de cada
componente ambiental (meio físico, biótico e socioeconômico) a partir de hipóteses a
serem verificadas das possíveis Áreas de Influência (direta e indireta) do
empreendimento (que deverão ser delimitadas e consolidadas após o diagnóstico),
justificando os critérios utilizados pelas suas demarcações. Essas áreas deverão ser
propostas previamente pela equipe responsável pela execução do estudo, a partir do
conhecimento/levantamento prévio do empreendimento, área de implantação e
entorno (comunidades/povos tradicionais, bacias/microbacias, geologia, pedologia,
fitofisionomias, etc.).
5. LEGISLAÇÃO AMBIENTAL
Apresentar os Instrumentos Legais e Normativos que incidem sobre o
empreendimento proposto, em todas as suas fases, e sobre a realização dos estudos e
levantamentos necessários ao processo de licenciamento ambiental.
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6. DIAGNÓSTICO AMBIENTAL
Elaboração do diagnóstico ambiental dos meios físico, biótico e socioeconômico da
área de influência do projeto, contemplando suas inter-relações. O diagnóstico deverá
seguir metodologia compatível e consagrada cientificamente, a partir do
levantamento, organização e análise dos dados preexistentes, bem como através de
procedimentos que propiciem o levantamento, análise e consolidação de dados
primários.
Deverá ser apresentada a descrição da metodologia de coleta, preservação e análise
dos dados primários a serem coletados. Dados geográficos devem ser apresentados
em mapas e cartas em escalas adequadas às finalidades específicas.
O diagnóstico ambiental deverá caracterizar a situação ambiental atual das áreas de
influência direta e indireta do empreendimento sob os aspectos físico, biótico e
socioeconômico de forma a permitir o entendimento da dinâmica de interações
existentes nas áreas antes da implantação do Projeto Província Mineral Paragominas.
O diagnóstico ambiental servirá como referência para a avaliação dos impactos
advindos das fases de implantação, operação e fechamento.
Realização da análise de paisagem, através da inserção do empreendimento na região.
Os resultados dos levantamentos e dos estudos deverão ser apresentados com o apoio
de mapas, cartas, plantas, gráficos, tabelas, fotografias e demais recursos necessários
que auxiliem o entendimento das informações.
- Para possibilitar uma visão sistêmica da área de interesse, os diagnósticos dos
diversos meios deverão ser apresentados primeiramente em separado e, em seguida,
de forma multi e interdisciplinar em uma análise integrada.
6.1. MEIO FÍSICO
A caracterização do ambiente físico será realizada em uma base geral de informações
geográfica constituída por um mosaico ortorretificado, carta topográfica e mapa de
caracterização dos corpos de água. Todas as informações que possam ser associadas
geograficamente utilizarão esta base como referência em toda a área.
O mosaico será constituído de imagens digitais atualizadas com resolução adequada,
em composição colorida natural com as faixas espectrais do visível. O produto gerado
deverá ser acompanhado de todo o material bruto em formato digital.
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Carta topográfica em escala adequada, desde que permita a representação dos
elementos geográficos, incluindo os acidentes naturais e artificiais, em que os
elementos planimétricos (sistema viário, obras, vias de acesso, delimitação de todos os
platôs, hidrografia linear e poligonal, etc.) e altimétricos (relevo elaborado por meio de
interpolação de curvas de nível e pontos cotados, etc.). O levantamento altimétrico, de
toda a área de influência do empreendimento, deverá apresentar uma eqüidistância
entre as curvas de nível de 5 em 5 metros.
A caracterização da vegetação será efetuada a partir das imagens digitais nas faixas
espectrais do visível e do infravermelho próximo, que constituirá um mosaico de
imagens índice de vegetação. Este mosaico deverá identificar todas as fitofisionomias e
retratar a densidade da vegetação de toda a área de influência do empreendimento e
a caracterização dos corpos de água deverá ser produzida utilizando as informações
das imagens digitais na faixa do visível com resolução adequada, evidenciando os
sedimentos em suspensão. Este mosaico deverá retratar a qualidade dos corpos de
água em toda a área de influência do empreendimento. Todo este material deverá ser
repassado a SEMAS em formato impresso e digital.
6.1.1. Clima e Meteorologia
Descrição do padrão climático regional e local com classificação climática da região,
observados os parâmetros meteorológicos, tais como: temperatura, umidade do ar,
evaporação, insolação, direção predominante e velocidade média dos ventos, regimes
de chuvas, levando-se em consideração a sua sazonalidade.
O estudo deverá ser baseado em séries históricas obtidas em estações climatológicas
próximas ou presentes na área do empreendimento, coleta e verificação de dados
primários na área do empreendimento e em bibliografia especializada.
6.1.2. Qualidade do Ar
Caracterização da qualidade do ar nas áreas de influência, apresentando as
concentrações de referência (“background”) de poluentes atmosféricos.
Deverão ser considerados para o diagnóstico os parâmetros CO, CO2,NO2, SO2,
Partículas Totais em Suspensão (PTS) e Partículas Inaláveis, com medições a serem
realizadas em duas campanhas de campo, as quais deverão obedecer a sazonalidade
local.
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6.1.3. Ruído e Vibração
Caracterização dos níveis de ruído de fundo na área de influência do empreendimento
(“background”) e descrição dos métodos adotados para a sua determinação.
Caracterização dos níveis de vibração na área de influência do empreendimento
(“background”) e descrição dos métodos adotados para a sua determinação.
6.1.4. Geologia
Descrição da Geologia da área de influência direta do empreendimento, abordando a
geologia Estrutural, Petrologia, Estratigrafia.
Elaboração de mapas e perfis geológicos da área de influência direta do
empreendimento, tendo por base a interpretação de imagens de satélite, fotografias
aéreas e observações de campo em escala (1:50.000) mínima.
Análise litoestrutural e geotécnica das áreas de cava, com escala compatível,
enfatizando as zonas de falhas, fraturas e atitudes dos demais elementos estruturais.
Delimitação das formações superficiais, incluindo estimativas de espessura e
caracterização macroscópica. A carta geológica deverá apontar possíveis áreas de
instabilidade geológica, identificando áreas de risco para deslizamento e/ou
desmoronamento, propensão à erosão, quedas de blocos, etc.
6.1.5. Geomorfologia
Elaboração de mapas geomorfológicos da área de influência, em escala compatível,
com base em mapas existentes, na interpretação de imagens de satélite, fotografias
aéreas e observações de campo, levando em consideração a compartimentação da
topografia geral, formas de relevo dominantes (cristas, platôs, planícies), a
caracterização e classificação das formas de relevo quanto a sua gênese (formas
cársticas, formas fluviais, formas de aplainamento, etc.), características dinâmicas do
relevo (presença ou propensão a erosão, assoreamento e inundações, instabilidade,
etc.), caracterização de declividade.
6.1.6. Pedologia
Descrição da pedologia local - formação e tipos de solo - com apresentação de mapa
de classificação dos solos, segundo EMBRAPA, 2006, com escala adequada, baseada
nas observações de campo - utilizando metodologia adequada - e comparada com as
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cartas existentes e com ajuda das interpretações de imagens de satélite, radar,
fotografias aéreas;
Descrição e mapeamento das áreas mais propensas ao desenvolvimento de processos
erosivos.
Diagnosticar o solo por grau de vulnerabilidade.
6.1.7. Recursos hídricos
6.1.7.1. Hidrologia
Descrição da fisiografia da(s) bacia(s) hidrográfica(s) local (is).
Caracterização do sistema hidrográfico e regime hidrológico das áreas de influência,
calculados através de séries históricas de dados, influência direta, incluindo a
localização dos postos pluviométricos e fluviométricos.
Caracterização da pluviosidade e a evapotranspiração da área de influência.
Apresentação do balanço hídrico, bem como parâmetros hidrológicos da área de
influência.
Caracterização do regime hidrológico da bacia hidrográfica.
6.1.7.2. Qualidade dos corpos d’água
Identificação e mapeamento dos corpos d'água presentes nas áreas de influência,
comparando-os segundo parâmetros físicos, químicos e biológicos, nos termos da
Resolução CONAMA 357/05, ou outra que venha a substituí-la, ouvido
preferencialmente o comitê de bacia hidrográfica (caso instituído) e ou a Agência de
Águas Estadual;
Caracterização hidroquímica das águas superficiais e subterrâneas.
Apresentar, conforme preconizado pela Resolução CONAMA 357/05, estudo de
capacidade de suporte de carga do corpo d’água receptor dos efluentes considerando,
no mínimo, a diferença entre os padrões estabelecidos para a classe e as
concentrações existentes no trecho desde a montante, estimando a concentração
após a zona de mistura.
Informar as substâncias, entre aquelas previstas na Resolução CONAMA 357/05 para
padrões de qualidade de água, que poderão estar contidas no efluente lançado.
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Informar também as substâncias presentes no efluente lançado, não contempladas na
Resolução CONAMA 357/05, porém de conhecimento do empreendedor.
Situação da área diretamente afetada pelo empreendimento em relação aos corpos
receptores, com identificação de eventuais pontos de lançamento de efluentes
industriais e domésticos águas residuárias após tratamento.
Indicar as metodologias utilizadas e justificar os critérios de escolha dos pontos e datas
das amostragens, que deverão estar de acordo com a norma ABNT 12649.
Mapeamento das nascentes e vazão das mesmas situadas dentro da área de influência
direta pelo empreendimento.
Localização de fontes potenciais poluidoras, com indicações de suas possíveis cargas
contaminantes e identificação de áreas críticas.
Mapa com a localização dos pontos de amostragem.
Identificação de pontos de assoreamento nas áreas de influência.
6.1.7.3. Usos das águas superficiais e/ou subterrâneas
Caracterização dos principais usos na área de influência direta do projeto, suas
demandas atuais e futuras em termos quantitativos e qualitativos, bem como a análise
das disponibilidades frente as utilizações atuais e projetadas.
6.1.7.4. Hidrogeologia
- Para Área de Influência Indireta (AII) e Área Diretamente Afetada (ADA):
- Inventário dos pontos d’água;
- Caracterização do(s) aquífero(s): tipos, litologia e estruturas geológicas,
características
hidrodinâmicas;
- Potenciometria e direção dos fluxos subterrâneos, com aferição, quando for o caso;
- Caracterização das áreas de recarga, circulação e descarga do(s) aquífero(s);
- Relação das águas subterrâneas com as superficiais e com as de outros aqüíferos;
- Avaliação da permeabilidade da zona não saturada;
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- Caracterização física e química das águas subterrâneas de acordo com a legislação
vigente;
- Mapa dos elementos hidrogeológicos;
- Avaliação dos impactos futuros sobre as águas subterrâneas, contemplando análise
daviabilidade ambiental do projeto proposto para o empreendimento.
- Área de ocorrência, tipo, geometria, litologia, estruturas geológicas, propriedades
físicas e hidrodinâmicas e outros aspectos do(s) aqüífero(s) presente(s).
- Levantamento de poços de bombeamento registrados, caracterizando-os quanto a
localização, profundidade, características construtivas, data de instalação de bombas,
controle de produção, controle de nível dinâmico, vazão e qualidade da água,
observadas as diretrizes constantes da Resolução CONAMA n° 396, de 2008, ouvido
preferencialmente órgão competente.
- Apresentação de mapa potenciométrico dos aqüíferos, com indicação do fluxo
subterrâneo.
- Determinação, em cartas hidrogeológicas, das áreas de recarga, circulação e descarga
dos aqüíferos existentes e estabelecendo a relação das águas subterrâneas com as
superficiais.
- Modelagem conceitual dos recursos hídricos para análise da interconexão de
aqüíferos e cursos d'água.
- Modelagem matemática (com base em dados primários) dos recursos hídricos para
análise da interconexão de aqüíferos e cursos d'água (deverá ser apresentada na
Licença de Instalação).
- Levantamento de dados hidrodinâmicos dos aqüíferos, possivelmente com base em
dados primários dos aqüíferos locais, com realização de teste de aqüífero.
- Determinação de permeabilidade média das camadas saturadas e mapa de
vulnerabilidade natural dos aqüíferos superficiais.
- Análise da disponibilidade, demanda dos recursos hídricos subterrâneos e Cálculo das
reservas permanentes, reguladoras, exploráveis e totais.
- Diagnóstico da situação atual dos recursos hídricos subterrâneo nas áreas de
influência direta (AID) e indireta (AII) do empreendimento;
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- Proposta de uso pela empresa, dos recursos hídricos superficiais e subterrâneos que
podem ser afetados pelo empreendimento, em qualquer etapa, onde serão
concebidos cenários de exploração, de forma que sejam indicadas as vazões, regime
de exploração e os níveis otimizados em relação aos poços tubulares, conforme as
potencialidades conhecidas nos estudos, a fim de garantir a sustentabilidade dos
recursos hídricos locais.
- Apresentar cenários seguros e não seguros para o bombeamento de água
subterrânea.
6.1.8. Patrimônio Espeleológico
Deverão ser efetuadas campanhas de mapeamento espeleológicos em campo nas
áreas de influência.
Poderão ser exigidos novos estudos espeleológicos para subsidiar a classificação do
grau de relevância das cavidades naturais.
6.2 - MEIO BIÓTICO
A caracterização do meio biótico deverá ser efetuada a partir da caracterização do
ecossistema local, discriminando a vegetação, a fauna, a interação entre esses
componentes e com os fatores abióticos, devendo ser considerado, no mínimo, um
ciclo hidrológico completo de modo à contemplar a sazonalidade.
6.2.1 - PARA A ÁREA DE INFLUÊNCIA DIRETA - AID
Apresentar, para a AID, a descrição da cobertura vegetal original e atual da região,
considerando o histórico de uso e ocupação da área e de interferências antrópicas ou
de conservação/preservação, e descrição da fauna terrestre e aquática a fim de definir
o grau de alteração existente sobre os ecossistemas locais, podendo utilizar dados
primários e ou secundários.
Realizar levantamento de dados primários e secundários fitossociólogico, florístico e
faunístico de invertebrados e vertebrados terrestres e aquáticos, dos remanescentes
mais significativos de vegetação que venham a sofrer efeitos dos potenciais impactos
ambientais e daqueles mais significativos da AII, em todos os seus estratos (herbáceo,
arbustivo e arbóreo), considerando a importância para a fauna (abrigo, alimentação,
deslocamento, reprodução etc), proteção de nascentes e ou drenagens importantes e
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o potencial como matriz de sementes e propágulos para reflorestamento e ou
continuidade da sucessão ecológica.
Justificar os critérios adotados para seleção dessas áreas de estudo e das metodologias
utilizada no levantamento e apresentar em foto aérea ou imagem de satélite os
referidos fragmentos amostrados. O estudo deverá abranger a vegetação de
ecossistemas terrestres e de transição, se houver.
Elaborar análise comparativa das características originais e atuais da fauna através dos
dados bibliográficos, associada ao estudo da vegetação, com descrição do estado de
conservação das comunidades faunísticas.
6.2.2 - PARA A ÁREA DE INFLUÊNCIA INDIRETA - AII
Diagnosticar a biota da AII, Realizando levantamento, a partir de dados primários e
secundários, fitossociólogico, florístico, para todos os estratos (herbáceo, arbustivo e
arbóreo) e faunístico, para vertebrados terrestres e aquáticos, e invertebrados
bioindicadores da vegetação da AID.
Caracterizar as nascentes e drenagens importantes, relacionando com os fatores
bióticos e abióticos.
Justificar os critérios adotados para seleção das áreas de estudo e da metodologia
utilizada no levantamento e apresentar em foto aérea ou imagem de satélite os
referidos fragmentos amostrados.
O levantamento florístico e fitossociológico deve apresentar no mínimo:
-Família;
-Nome científico e Nome popular;
-Origem (nativas, exóticas ou invasoras);
-Classes de frequência ou ocorrência (abundante, comum, ocasional ou rara);
-Ameaçadas de extinção, classificada conforme listas de espécies da flora ameaçada de
extinção constante na legislação federal e estadual;
-Endemismo;
-Estágio sucessional
-Espécies de importância econômica, medicinal, científica, alimentícia/ou ornamental;
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-Espécies que possam ter algum grau de proteção como as imunes ao corte ou
consideradas patrimônio ambiental;
O levantamento florístico e fitossociológico deve apresentar no mínimo:
-Espécies bioindicadoras (com justificativa);
Obs. As espécies ou grupos de espécies bioindicadores poderão ser utilizados como
indicadores de alterações da qualidade ambiental em programas de monitoramento,
nas fases de implantação e operação do empreendimento.
-Tamanho dos fragmentos (ha);
-Descrição da matriz;
-Fisionomia;
-Classificação quanto ao provável estágio sucessional
-Porcentagem da cobertura do dossel;
-Identificação e predominância das espécies, principalmente, dos indivíduos arbóreos;
-Cobertura de herbáceas sobre o solo;
-Presença de epífitas, lianas e espécies invasoras.
O levantamento faunístico deve apresentar no mínimo:
-Nome científico e popular;
-Ordem;
-Família;
- Habitat;
-Origem (nativa, exótica ou hábitos migratórios);
-Indicação do tipo de registro (observação, vestígio, relato, contato auditivo etc.);
-Período de registro (matutino, vespertino, noturno e crepuscular);
-Indicação dos pontos de amostragem onde foram registradas as espécies;
-Grau de sensibilidade às interferências antrópicas;
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-Dependência de ambientes florestais;
-Local (interior de fragmento, pasto, estrada)
-Endemismo;
-Identificação das espécies ameaçadas de extinção, segundo listas oficiais estadual e
federal, ou legalmente protegidas; das consideradas raras; e das não descritas
previamente para a área estudada ou pela ciência.
-Espécies bioindicadoras (com justificativa); e
As espécies ou grupos de espécies bioindicadores poderão ser utilizados como
indicadores de alterações da qualidade ambiental em programas de monitoramento,
nas fases de implantação e operação do empreendimento.
Após, apresentar em capítulo específico, análise e discussão dos resultados buscando
relacionar a vegetação, tipo de ambiente com a fauna e os fatores abióticos,
considerando abrigo, alimentação, deslocamento, reprodução e serviços
ecossistêmicos em face ao que existe atualmente e com a implantação do
empreendimento, considerando todas as suas estruturas.
6.2.2.1 - Estudo de conectividade e potencial de regeneração
Com base na análise de fotografias aéreas ou imagens de satélite e no levantamento
realizado, discorrer sobre o grau de conservação das tipologias florestais da área de
estudo e a importância dos tipos de vegetação para a conservação contendo como
base o tamanho, forma, a conectividade e o estado de conservação dos fragmentos
florestais nativos remanescentes, a capacidade de suporte para a fauna, a identificação
de potenciais corredores ecológicos para eventuais translocações de fauna.
6.2.2.2 - Potencial de regeneração natural de fragmentos florestais
Descrever o potencial de matrizes de sementes e fontes de propágulos, bem como
chuva de sementes em relação a vegetação da AII e ADA, para reflorestamento e ou
continuidade da sucessão ecológica.
6.2.3 - PARA A ÁREA DE DIRETAMENTE AFETADA – ADA
Diagnosticar a biota da ADA, realizando levantamento, a partir de dados primários e
secundários, fitossociológicos, florísticos, para todos os estratos (herbáceo, arbustivo e
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arbóreo) e faunístico, para vertebrados terrestres e aquáticos, e invertebrados
bioindicadores da vegetação da AID.
Caracterizar as nascentes e drenagens, relacionando com os fatores bióticos e
abióticos.
Justificar os critérios adotados para seleção das áreas de estudo e da metodologia
utilizada no levantamento e apresentar em foto aérea ou imagem de satélite da
vegetação amostrada.
O levantamento florístico e fitossociológico deve apresentar no mínimo:
-Família;
-Nome científico e Nome popular;
-Origem (nativas, exóticas ou invasoras);
-Classes de frequência ou ocorrência (abundante, comum, ocasional ou rara);
-Ameaçadas de extinção, classificada conforme listas de espécies da flora ameaçada de
extinção constante na legislação federal e estadual;
-Endemismo;
-Estágio sucessional
-Espécies de importância econômica, medicinal, científica, alimentícia/ou ornamental;
-Espécies que possam ter algum grau de proteção como as imunes ao corte ou
consideradas patrimônio ambiental;
-Espécies bioindicadoras (com justificativa);
Obs. As espécies ou grupos de espécies bioindicadores poderão ser utilizados como
indicadores de alterações da qualidade ambiental em programas de monitoramento,
nas fases de implantação e operação do empreendimento.
-Tamanho dos fragmentos (ha);
-Descrição da matriz;
-Fisionomia;
-Classificação quanto ao provável estágio sucessional
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-Porcentagem da cobertura do dossel;
-Grau de estratificação (número de estratos);
-Identificação e predominância das espécies, principalmente, dos indivíduos arbóreos;
-DAPs médios e mais relevantes;
-Altura média e predominante dos indivíduos;
-Cobertura de herbáceas sobre o solo;
-Presença de epífitas, lianas e espécies invasoras.
-Obs. Apresentar planilha em formato excel em meio impresso e digital.
O levantamento faunístico deve apresentar no mínimo:
-Nome científico e popular;
-Ordem;
-Família;
-Habitat;
-Origem (nativa, exótica ou hábitos migratórios);
-Indicação do tipo de registro (observação, vestígio, relato, contato auditivo etc.);
-Período de registro (matutino, vespertino, noturno e crepuscular);
-Indicação dos pontos de amostragem onde foram registradas as espécies;
-Grau de sensibilidade às interferências antrópicas;
-Dependência de ambientes florestais;
-Local (interior de fragmento, pasto, estrada)
-Endemismo;
-Identificação das espécies ameaçadas de extinção, segundo listas oficiais estadual e
federal, ou legalmente protegidas; das consideradas raras; e das não descritas
previamente para a área estudada ou pela ciência.
Espécies bioindicadoras (com justificativa)
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Obs.1 As espécies ou grupos de espécies bioindicadores poderão ser utilizados como
indicadores de alterações da qualidade ambiental em programas de monitoramento,
nas fases de implantação e operação do empreendimento.
Obs.2 Apresentar planilha em formato excel em meio impresso e digital.
Após, apresentar em capítulo específico, análise e discussão dos resultados buscando
relacionar a vegetação, tipo de ambiente com a fauna e os fatores abióticos,
considerando abrigo, alimentação, deslocamento, reprodução e serviços
ecossistêmicos em face ao que existe atualmente e com a implantação do
empreendimento, considerando todas as suas estruturas.
6.2.3.1 - Estudo de conectividade e potencial de regeneração
Com base na análise de fotografias aéreas ou imagens de satélite e no levantamento
realizado, discorrer sobre o grau de conservação das tipologias florestais da área de
estudo e a importância dos tipos de vegetação para a conservação contendo como
base o tamanho, forma, a conectividade e o estado de conservação dos fragmentos
florestais nativos remanescentes, a capacidade de suporte para a fauna, a identificação
de potenciais corredores ecológicos para eventuais translocações de fauna.
6.2.3.2 - Áreas Protegidas e Áreas de Preservação Permanente – APP
Identificação das Áreas de Preservação Permanente da AII, AID e ADA
Identificação das Áreas de Preservação Permanente da ADA que sofrerão intervenção
Avaliação das alterações das funções ambientais decorrentes da intervenção ou
supressão de vegetação em Áreas de Preservação Permanente (APP), considerando o
diagnóstico dessas áreas, prognóstico e avaliação de impactos ambientais decorrentes
da sua utilização pelo projeto.
*Essa avaliação constará da identificação e mapeamento das diferentes tipologias de
APP, em mapa temático em escala compatível, sua distribuição espacial, suas
características ambientais e sua relação com as estruturas associadas ao
empreendimento proposto. Deverão ser otimizadas a interferência e supressão em
APP visando a menor utilização destas áreas pelo empreendimento.
6.2.3.3 - Áreas de Supressão de vegetação
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Identificar e caracterizar brevemente todas as áreas que serão alvo de supressão de
vegetação, apresentando a devida justificativa. Ressaltasse que a análise de
geoprocessamento, por meio de imagem orbital gerada em 09/06/2017, identificou
que a área analisada aponta para a ocorrência em cobertura vegetal secundária
associada a fragmentos remanescentes de floresta ombrófila aberta nas estruturas
identificadas como ‘Escritórios’, ‘Planta de Beneficiamento’, ‘Britador’, ‘Barragem 2’ e
‘Pilhas de Disposição de Estéril – PDE Central’; enquanto que as identificadas como
‘Barragem 1’, Cavas ‘Central 1 e 2’ e ‘JB’, e ‘Pilhas de Disposição de Estéril – PDE JB’
caracterizam-se pelo processo de antropismo com a presença de solo exposto junto a
porções cobertas por vegetação secundária em estados inicial e médio de
regeneração. Dessa Forma o EIA deve justificar porque as estruturas ‘Escritórios’,
‘Planta de Beneficiamento’, ‘Britador’, ‘Barragem 2’ e ‘Pilhas de Disposição de Estéril –
PDE Central’, deveriam ser instaladas em área de cobertura vegetal secundária
associada a fragmentos remanescentes de floresta ombrófila aberta.
6.3. MEIO SOCIOECONÔMICO
Apresentar histórico de ocupação e principais processos de transformação. Deverá ser
apontada a caracterização do meio socioeconômico da área de influência do
empreendimento, mediante as informações listadas a seguir, e considerando-se duas
linhas de abordagem:
(i) Uma, que considera aquelas populações e inter-relações existentes na área
afetada diretamente pelo empreendimento;
(ii) Outra que apresenta as inter-relações próprias do meio socioeconômico e
regional passíveis de alterações significativas por efeitos indiretos do
empreendimento.
Quando procedentes, as variáveis enfocadas no meio socioeconômico deverão
ser apresentadas em séries históricas, significativas e representativas, visando a
avaliação de sua evolução temporal.
Entre os itens, cuja consideração e detalhamento podem ser necessários, incluem-se:
6.3.1. Estrutura Regional.
Informar sobre o uso do solo regional atual e tendências; vetores de expansão
e polos de atração. Identificar e diagnosticar os polos e centros de referência em
comércio, saúde, educação e políticas públicas, sociais e ambientais.
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Apresentar para AII, dados secundários, foto aérea ou imagem de satélite, com
resolução de 10m ou de maior detalhe, as seguintes informações:
- Áreas urbanas (residenciais, de lazer, comerciais, industriais, institucionais, de
serviço e públicas) e de expansão urbana;
- Principais atividades econômicas desenvolvidas no município.
- Áreas ocupadas por populações tradicionais, ribeirinhas, quilombolas,
indígenas; se houver.
- Principais infraestruturas de transportes e de serviços existentes (linhas de
transmissão, aeroportos, rodovias, ferrovias), entre outros.
6.3.2. Zoneamento Municipal
Apresentar, sobre ortofoto ou imagem de satélite, os zoneamentos municipais
(Plano Diretor, Lei Orgânica, Código de Obras etc), com indicação e avaliação da
compatibilidade do empreendimento com as políticas setoriais, no que se refere ao
ordenamento territorial, uso e ocupação do solo.
6.3.3. Perfil Socioeconômico: Para avaliação dos níveis de vida, apresentar para AII,
dados secundários a avaliação dos seguintes indicadores sociais e de qualidade de
vida.
Emprego e Renda: Apresentar dados, utilizando indicadores de fontes secundárias,
gerais sobre trabalho e renda por município e por setor (incluindo os serviços
públicos), tais como: População economicamente ativa, rendimento médio, número de
postos de trabalho oferecidos (emprego formal); rendimento dos responsáveis por
domicílios particulares; análise do perfil de distribuição de renda.
Educação: Caracterizar e analisar, por município, o grau de cobertura dos serviços
educacionais, com indicadores como: demandas por educação, número de
estabelecimentos de ensino (Percentual por grau de escolarização).
Saúde: Apresentação da caracterização qualitativa e quantitativa dos bens e serviços
públicos ligados à saúde nos municípios da AII, avaliando a capacidade de atendimento
médico dos mesmos, analisando indicadores de: Taxa de mortalidade e principais
causas, expectativa de vida, endemias, epidemias; oferta de hospitais, número de
leitos e médicos por mil habitantes, números de unidades de saúde, entre outros.
Referente a saneamento básico, deverão ser descritos os serviços públicos de
saneamento (água, esgoto e resíduos) e avaliando as condições de atendimento atual
dos municípios da AID informando:
- Mananciais para abastecimento público e sistemas de tratamento de água.
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- Coleta e tratamento de efluentes domésticos
- Sistemas de coleta e destinação dos resíduos sólidos.
Habitação: Apresentar a caracterização da situação, condições e padrões habitacionais
da AID e avaliar a capacidade de atendimento da infraestrutura existente.
Segurança: Apresentar a caracterização da situação, condições e padrões da segurança
e criminalidade da AID e avaliar a capacidade de atendimento da infraestrutura
existente.
Lazer, Turismo, Religião: Identificação das principais manifestações culturais (danças,
músicas e outros); principais atividades de lazer; identificação das áreas e dos
equipamentos destinados ao lazer, urbanos e rurais; aspectos cotidianos da relação da
comunidade local com o meio ambiente; religiões; rituais; intercâmbios culturais.
6.3.4. Comunidades Impactadas - AID e ADA (Dados primários)
Apresentar para AID e ADA foto aérea ou imagem de satélite, em escala 1:25.000 com
resolução de 1m ou de maior detalhe, as seguintes informações:
- Áreas urbanas (residenciais, comerciais, industriais, institucionais, de serviço e públicas), rurais (Cultivos, pastagens, reflorestamento; etc) e de expansão;
- Infraestruturas (estradas, ferrovias, aeroportos, linhas de transmissão etc) - Equipamentos urbanos (escolas, igrejas, postos de saúde, internet etc) - Sítios arqueológicos, patrimônio histórico, cultural e natural, etc - Atividades econômicas (comércio, mineração, indústrias etc) - Sistemas viário local; entre outros.
Esse mapeamento deverá ser feito com layer transparente sobre imagem de
satélite, de maneira a ser possível visualizar a imagem de base.
Verificar a presença de comunidades de pescadores e comunidades
extrativistas, procedendo ao levantamento de um perfil socioeconômico (saúde,
educação, economia), considerando número de famílias/indivíduos, laços sociais e
familiares, grau de escolaridade, atividades econômicas, renda familiar,
caracterização da atividade pesqueira e/ou extrativista da comunidade
(subsistência, comercialização).
6.3.5. Patrimônio Cultural e Natural
Apresentar um estudo de evidências arqueológicas nas áreas de influências
destacando os sítios e monumentos arqueológicos, históricos e culturais, se
porventura existentes, conforme legislação federal e estadual pertinente.
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Deverão incluir: Áreas e monumentos naturais, culturais e/ou de relevância
espiritual/religiosa: cavernas, picos, cachoeiras, entre outros; sítios paleontológicos
e/ou arqueológicos (depósitos, fossilíferos, sinalizações de arte rupestre, cemitérios
indígenas, cerâmicos e outros de possível interesse para pesquisas científicas ou
preservação). Áreas de edificações de valor histórico e arquitetônico.
Na ADA, deverão ser adotadas ações de campo que observem as instruções
vigentes do IPHAN sobre a matéria. (Portaria Interministerial n.60/2015).
6.3.6. Comunidades Tradicionais (Se houver)
Identificar, nas áreas as populações indígenas e quilombolas que,
historicamente habitaram a região, a partir de dados secundários e consultas aos
órgãos responsáveis (FUNAI, Fundação Palmares, ITERPA).
Informar: a) Principais elementos que caracterizam a atividade ou o
empreendimento, b) apresentar informações sobre possíveis interferências do
empreendimento em terra indígena, c) área de localização, com as coordenadas
geográficas e o shapefile, em relação às TIs, respeitados os limites do Anexo I da
Portaria Interministerial 60/2015, art. 3º.
6.3.7. Apresentar Laudo de Avaliação do Potencial Malarígeno (LAPM) e do
Atestado de Condição Sanitária (ATCS).
Conforme estabelece o Ministério da Saúde através da Portaria n.1 de janeiro
de 2014.
6.4. PASSIVOS AMBIENTAIS
Deverão ser investigados e avaliados os indícios de passivo e dano/risco ambiental na
área, devendo utilizar métodos de investigação preliminar e confirmatória através do
levantamento de informações por meio de entrevistas, levantamento bibliográfico de
estudos realizados no município (dados secundários), levantamento histórico,
vistorias, registros fotográficos, coletas e análises laboratoriais, e outros métodos de
investigação que a equipe julgar necessário. As ações de controle/remediação/redução
de riscos devem ser discutidas na Avaliação de Riscos e Programa de Gerenciamento
de Riscos.
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7. PROGNÓSTICO AMBIENTAL
O prognóstico ambiental constitui-se na etapa onde, a partir do diagnóstico e dos
elementos constituintes do empreendimento, se delineiam quadros prospectivos de
uma qualidade ambiental futura e se estabelecem os impactos ambientais.
O prognóstico ambiental deverá considerar o quadro prospectivo COM e SEM o
empreendimento, e deverá ser constituído por um conjunto de cenários futuros,
contendo características das fases de planejamento, implantação, operação e
fechamento do empreendimento, incluindo as alternativas tecnológicas e locacionais.
O prognóstico deverá contemplar a inserção regional do empreendimento,
considerando - na medida do possível - a proposição ou a existência de outros
empreendimentos, planos e programas localizados na região.
7.1. Definição das Áreas de Influência
Definir e justificar os limites da área geográfica direta e indiretamente afetadas pelos
impactos com base no prognóstico, justificando os critérios utilizados para suas
demarcações nos meios: físico, biótico e socioeconômico. A delimitação dessas áreas
deverão ser elaboradas pela equipe responsável pela execução do estudo, a partir dos
dados e informações colhidas, séries históricas, modelagens, e outras metodologias
que estabeleçam os limites finais de alcance dos impactos em todos os meios
estudados do empreendimento, devendo compreender:
7.1.1 Área Diretamente Afetada (ADA):
Área onde as obras serão realizadas, envolvendo toda não só a área de instalação do
empreendimento, mas também áreas impactadas e modificadas que porventura
estejam fora dele, tais como as usadas para extração de materiais de construção
(empréstimos, cascalheiras, pedreiras e areais), construção de caminhos de serviço,
etc. Também estão incluídas na ADA aquelas usadas para acampamentos e oficinas de
empresas terceirizadas, bem como obras de infra-estruturas usadas nas obras.
Pertencerão à ADA todos os espaços físicos e, portanto, ambientes atingidos
diretamente pelas atividades voltadas à implantação do projeto.
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7.1.2 Área de Influência Direta (AID):
Área sujeita aos impactos diretos, reais ou potenciais, da instalação e operação do
empreendimento. A sua delimitação deverá ser em função do alcance dos impactos
diretos do empreendimento sobre as características socioeconômicas, físicas e
biológicas dos sistemas a serem estudados e das particularidades do empreendimento.
Na delimitação dessa área, deverão ser consideradas também obras complementares,
tais como captação de água, estradas de acesso, acampamentos, etc.
7.1.3 Área de Influência Indireta (AII):
Área sujeita aos impactos indiretos, reais ou potenciais, da instalação e operação do
empreendimento. A sua delimitação deverá ser em função do alcance dos impactos
indiretos do empreendimento sobre as características socioeconômicas, físicas e
biológicas dos sistemas a serem estudados e das particularidades do empreendimento.
Na delimitação dessa área, deverão ser consideradas também obras complementares,
tais como captação de água, estradas de acesso, acampamentos, etc.
7.2 AVALIAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS
Deverão ser analisados os impactos do empreendimento sobre o meio ambiente,
considerando todas as fases do empreendimento (planejamento, instalação, operação
e desativação/desmobilização). Deverão ser apresentados de forma clara e sucinta os
métodos adotados de análise estatística, modelagem matemática, avaliação dos
impactos cumulativos e sinérgicos, metodologia de identificação dos impactos,
técnicas utilizadas para previsão de suas magnitudes (elaborar e apresentar os
resultados dos modelos matemáticos de previsão de dispersão de poluentes
atmosféricos, ruídos e vibração, potencial de erosão do solo e hidrológica
(autodepuração de corpos hídricos, alterações de fluxo e nível do lençol freático)),
critérios adotados para a interpretação e análise de suas alterações e outros métodos
de avaliação que propostos pela equipe técnica. Essa avaliação deverá levar em
consideração os impactos positivos e negativos de acordo com a interação entre o
empreendimento e o que foi diagnosticado ambientalmente em todos os meios
estudados (físico, biótico e socioeconômico). Para isso, deverão ser levados em
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consideração os seguintes fatores: Natureza (positivo ou negativo), Fase de Ocorrência
(Planejamento, instalação, operação ou desativação/desmobilização) Prazo (imediato,
médio ou longo prazo), Duração (temporário, permanente ou cíclicos), Reversibilidade
(reversível ou irreversível), Abrangência (pontual, local ou regional), Probabilidade
(muito provável ou pouco provável), caso a equipe técnica deliberar necessário,
poderão ser acrescentados outros fatores, entretanto, para todos os fatores deverão
ser apresentados critérios quantitativos específicos para cada atributo (Exemplo: Prazo
imediato = ocorrência em até 05 anos após originada a interferência). Após a definição
desses fatores, deverão ser estabelecidos pesos/valoração aos respectivos fatores para
quantificação e definição da Magnitude (baixa, média ou alta). Deverá ser estabelecida
Importância (pequena, média ou grande) ao impacto devidamente justificada em
função da sinergia com outros impactos ou meios estudados. Na descrição do
aspecto/impacto e classificação da Importância deverão ser considerados os eventuais
conflitos do projeto com o uso atual do ambiente a ser afetado, abrangendo os
seguintes aspectos e suas relações: Atividades sócioeconômicas; Fauna e flora; Pesca;
Turismo e Paisagem; Modos de vida, hábitos e costumes; Relações culturais e de
memória; Meios produtivos e de acesso à renda; Integridade física, moral e
patrimonial; Relações familiares e comunitárias. Empreendimentos na região em fase
de operação e/ou instalação; e Outros usos. A partir da quantificação e soma dos
fatores Magnitude e Importância, deverá ser estabelecido a Significância (Pouco
Significativo, Significativo ou Muito Significativo) dos impactos. Caso necessário,
deverão ser propostas medidas mitigatórias e/ou compensatórias e ações de controle
pertinentes a cada impacto significativo detectado, no item correspondente. Convém
ressaltar que toda modelagem deve ser realizada com o devido rigor científico, a partir
da análise estatística de séries históricas, casos semelhantes e/ou referências da
literatura que possam ser validados tecnicamente. Deverão ser consideradas, na
elaboração do prognóstico, as condições emergentes advindas da instalação e
operação do empreendimento, conduzindo à proposição de medidas destinadas ao
equacionamento dos impactos ambientais. Na apresentação dos resultados,
constarão: Síntese conclusiva dos impactos relevantes que poderão ocorrer nas fases
de implantação e operação, acompanhada de suas interações. Ao final deste item
deverá ser apresentado um resumo na forma de planilha contendo o
levantamento de impactos relacionados às atividades do empreendimento. Esta
planilha deverá conter as condições de ocorrência dos impactos, suas
magnitudes, grau de importância e as medidas que serão adotadas para o seu
controle.
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7.3 ANÁLISE INTEGRADA
A análise integrada consiste na interpretação das informações geradas pelos
diagnósticos realizados, ressaltando suas interações e condições ambientais atuais
com a área de influência, e tendências futuras com a instalação do empreendimento. A
análise deve ser desenvolvida a partir da integração das características do
empreendimento com os resultados do diagnóstico ambiental, explicitando as relações
de dependência, sinergia e cumulatividade entre os componentes antrópicos, bióticos
e físicos avaliados. A análise de sinergia deve ser estendida à relação com outros
empreendimentos/atividades desenvolvidas nos municípios de influência do projeto, e
não somente entre os aspectos físicos, biológicos e socioeconômicos.
7.4 ESTUDO DE ANÁLISE DE RISCO
Deverá ser apresentada Análise Preliminar de Riscos (APR) que deve abranger a
descrição de insumos/atividades do empreendimento (devendo levar em consideração
o seu entorno, bem como os passivos ambientais identificados na Área Diretamente
Afetada), com a devida identificação de perigos/ameaças, consequências na hipótese
de consolidação acidental, causas/vulnerabilidades, estimativa de frequência e de
severidade, avaliação do risco e medidas para eliminação/redução do risco. Ao final da
análise, deverá ser apresentada a Matriz de Riscos contendo os elementos descritos.
A Análise Preliminar de Riscos deverá subsidiar a elaboração do Programa de
Gerenciamento de Riscos (PGR), que por sua vez deverá ser apresentado, em
caráter executivo, no capítulo específico de programas ambientais. O PGR deverá
considerar ainda o Plano de Ação de Emergência (PAE), levando em conta os riscos
identificados.
8. AÇÕES DE CONTROLE, MITIGAÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS
8.1. Programas de Controle Ambiental - PCA
Deverão ser propostos programas integrados para monitoramento ambiental, em nível
conceitual, considerando o Prognóstico Ambiental da expansão, com o objetivo de
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acompanhar a evolução da qualidade ambiental, permitir a adoção de medidas
complementares de controle.
Os Programas de Controle Ambiental deverão conter, justificativa, objetivo, metas,
indicadores ambientais para cada programa, público-alvo, metodologia, descrição do
programa, atividades, cronograma físico-financeiro, equipe técnica, instituições
envolvidas, inter-relação com outros programas e, quando exigível, atendimento a
requisitos legais para sua efetiva implantação.
Importante observar que a rede de amostragem deve prever a evolução do
empreendimento.
Apresentar possíveis áreas controle, para estabelecimento de estação permanente
para monitoramento da fauna silvestre.
8.2. PLANO DE RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS - PRAD
Apresentar o PRAD, com descrição das técnicas e metodologias que poderão ser
utilizadas nos programas previstos, justificando as alternativas. Deverá desenvolver-se
sob as atuais e modernas técnicas de recuperação por revegetação de áreas
degradadas pela atividade mineraria.
Deverão ser incluídas no PRAD as áreas de lavra, de beneficiamento mineral, das
bacias de rejeitos, pilhas de estéril, diques, barragens, as áreas das instalações de infra-
estrutura e das vias de acesso, etc.
O PRAD deve ser elaborado em consonância com o item - estudo de conectividade e
potencial de regeneração, apresentado no diagnóstico do meio biótico.
9. COMPENSAÇÃO AMBIENTAL
Deverá ser apresentado item específico sobre a análise da compensação ambiental,
em conformidade com a IN SEMAS nº 05 de 11 julho de 2014, que estabelece a
metodologia de gradação de impacto ambiental para empreendimentos de
significativo impacto ambiental estabelece o percentual de compensação ambiental,
nos termos do art. 36 da Lei do Sistema Nacional de Unidades de Conservação – SNUC
(Lei Federal n º 9.985/2000).
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Deve ser descrito os ítens do EIA/RIMA que foram utilizados para o cálculo do Grau de
Impacto Ambiental (GI), detalhando os valores relacionados para o cálculo dos IP =
Indicador de Pressão (0-100), IA = Indicador Ambiental Final (1-5), IC = Indicador
Complementar (0-10).
Caso seja apresentado valores para abatimento, os mesmos deverão ser justificados
apresentando as devidas informações que caracterize o superdimensionamento das
estruturas de controle ambiental.
10. PLANO DE DESCOMISSIONAMENTO
A empresa deverá apresentar um plano de fechamento da mina, na etapa do EIA, de
forma conceitual, com indicativo de uso futuro da área após o término da exploração.
Devendo apresentar, também, uma expectativa da paisagem final da área de influência
direta do projeto.
- Essa indicação deverá estar consubstanciada na descrição de indicadores de aptidão
ambiental e nas diversas alternativas de uso propostas, para que se possa conduzir a
seleção de formas de ocupação mais compatíveis com a vocação natural da área.
11. RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL - RIMA
As informações técnicas geradas no EIA deverão ser apresentadas em um documento
em linguagem acessível ao público, que é o Relatório de Impacto Ambiental - RIMA,
em conformidade com a Resolução CONAMA n° 001/86.
O Relatório de Impacto Ambiental - RIMA refletirá as conclusões do Estudo de Impacto
Ambiental - EIA.
As informações técnicas devem ser nele expressas em linguagem acessível ao público
geral e ilustradas por mapas, em escalas adequadas, quadros, gráficos ou outras
técnicas de comunicação visual, de modo que se possam entender claramente as
possíveis conseqüências ambientais do projeto e de suas alternativas, comparando as
vantagens e desvantagens de cada uma delas. Conforme estabelece a CONAMA n°
001/86 o Relatório de Impacto Ambiental - RIMA deverá conter, basicamente:
0s objetivos e justificativas do projeto, sua relação e compatibilidade com as políticas
setoriais, planos e programas governamentais, em desenvolvimento e/ou
implementação.
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A descrição do projeto e suas alternativas tecnológicas e locacionais, especificando,
para cada uma delas, na fase de construção e operação a área de influência, as
matérias-primas e mão-de-obra, as fontes de energia, as emissões e resíduos, os
empregos diretos e indiretos que serão gerados, a relação custo-benefício
social/ambiental do projeto e da área de influência.
A síntese dos resultados dos estudos sobre o diagnóstico ambiental da área de
influência do projeto.
A descrição dos impactos ambientais analisados, considerando o projeto, as suas
alternativas, os horizontes de tempo de incidência dos impactos e indicando os
métodos, técnicas e critérios adotados para sua identificação, quantificação e
interpretação.
A caracterização da qualidade ambiental futura da área de influência, comparando as
diferentes situações de adoção do projeto e de suas alternativas, bem como a hipótese
de sua não realização.
A descrição do efeito esperado das medidas mitigadoras previstas em relação aos
impactos negativos, mencionando aqueles que não puderam ser evitados e o grau de
alteração esperado.
Programa de acompanhamento e monitoramento dos impactos.
Recomendação quanto à alternativa mais favorável (conclusões e comentários de
ordem geral).
O RIMA deverá indicar a composição da equipe autora dos trabalhos, devendo conter,
além do nome de cada profissional, seu título, número de registro na respectiva
entidade de classe e indicação dos itens de sua responsabilidade técnica.
12. BIBLIOGRAFIA
Deverá constar a bibliografia consultada para a realização dos estudos, especificando
por área de abrangência do conhecimento, de acordo com as normas da ABNT.
13. GLOSSÁRIO
Deverá constar uma listagem dos termos técnicos utilizados no estudo.
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14. ANEXO A - PLANILHAS EXCEL
Apresentar em planilhas excel, em meio impresso e digital todos os dados de
background para os meios físico, biótico e socioeconômico.
15. ANEXO B - TERMO DE REFERÊNCIA PARA CARACTERIZAÇÃO DAS BARRAGENS DE
REJEITOS
1 - INFORMAÇÕES GERAIS
- Interferência com núcleos populacionais urbanos ou rurais, identificando o núcleo
populacional, localização e distância.
- Interferência em sítios arqueológicos e demais patrimônios históricos e culturais, com
áreas de potencial existência de ambientes com cavidades, com infraestrutura básica e
social existente.
- Tipo de ocupação da área a jusante do barramento, indicando em mapa
georreferenciado as respectivas distâncias.
- Tipo de mineração o qual o barramento está associado.
2 - INTERVENÇÕES AMBIENTAIS
- Bioma predominante onde será localizada a barragem, citando qual(is) o(s)
remanescente(s) de formação(ões) florestal(is) presente(s).
- Áreas cársticas, se houver.
- Unidade de Conservação (UC), indicando a distância, nome da UC, jurisdição e a
apresentação da anuência do órgão gestor.
- Reserva Legal (RL), indicando a localização e a dimensão.
- Área(s) de Preservação Permanente (APP), indicando a dimensão, o estado da
cobertura vegetal, se sofreu intervenção, citar o tipo e se sofrerá intervenção pelo
barramento.
- Local da captação de água, indicando o nome do curso d’água (rio, igarapé, riacho,
córrego), o volume captado (m3), rebaixamento do lençol freático e lançamento de
efluente.
- Intervenção em corpo d’água, qual o tipo da intervenção.
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- Outorga de Uso dos Recursos Hídricos.
3 - LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA DO BARRAMENTO
- Coordenadas Geográficas (formato Latitude e Longitude).
- Bacia Hidrográfica e da Sub-Bacia.
- Rio, igarapé, lago, córrego e outros recursos hídricos mais próximos.
- Área da bacia de contribuição da barragem (ha).
4 - CARACTERIZAÇÃO DA BARRAGEM
- Área do reservatório (m2).
- Tipo da barragem.
- Altura da barragem (m).
- Volume do reservatório (m3).
- Classificação da barragem - vida útil.
- Período previsto para fechamento.
- Topografia (distância da barragem ao ponto de geração do rejeito (km), altura do
talude da barragem (m); área de inundação (m2); volume de terra a ser movimentada
da área de empréstimo (m3); distância entre a área de empréstimo e a barragem (m)).
- Hidrologia (área total de contribuição (m2); aporte de águas superficiais (nascentes e
cursos d’água); aporte de água pluvial).
- Geologia (descrição da geologia local; permeabilidade (cm/s); disponibilidade de
material natural para construção; condições de fundação).
- Água Subterrânea (profundidade do lençol freático)
5 - MATERIAL A SER DEPOSITADO NA BARRAGEM
-Tipo de material e a origem.
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- Produtos químicos utilizados no processo de geração do rejeito (produto, nome e
características químicas).
- Classificação do material a ser depositado, conforme NBR ABNT 10.004/2004.
- Composição mineralógica e/ou química do material a ser depositado (Boletim de
Análises).
- Polpa lançada no barramento (percentual sólido e vazão da polpa).
- Total de material gerado mensal (m3/mês).
- Potencial para geração de água ácida (Laudos de Ensaios Estáticos e Cinéticos).
- Lançamento de Efluentes, indicando a implantação do sistema de tratamento de
efluentes (Boletim de Análises).
- Reuso de água (ETA).
- Qualidade da água do barramento.
6 - FICHA TÉCNICA DA BARRAGEM
- Área da bacia de contribuição (ha).
- Área desmatamento (m2).
- Elevação de base (m).
- Elevação de crista (m).
- Altura máxima final (m).
- Largura da crista (m).
- Comprimento final da crista (m).
- Ângulo de talude geral.
- Altura das bancadas (m).
- Largura das bermas (m).
- Volume total final do maciço da barragem (m3).
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- Volume total final do maciço da barragem (m3).
- Descarga máxima do vertedouro (m3/s).
- Área do reservatório (m2).
- Altura máxima atual (m).
7 - DADOS DE SEGURANÇA DA BARRAGEM
- Nível máximo – cota (m).
- Nível de alerta – cota (m).
- Nível de emergência – cota (m).
8 - BALANÇO HÍDRICO (Usar Valores Médios e Dados de Projeto)
8.1 - Entradas de Água
- Polpa, indicando a vazão1 (m3/mês).
- Efluentes sanitários (sem tratamento prévio e com tratamento prévio), indicando a
vazão (m3/mês).
- Efluentes industriais tratados previamente, indicando a vazão (m3/mês).
- Nascente, córrego, igarapé ou rio2 (m3/mês), indicando a vazão (m3/mês).
- Chuvas3 - mm, indicando a vazão (m3/mês).
- Chuvas4 - (m3/mês), indicando a vazão (m3/mês).
- Outras fontes de efluente do processo, indicando a vazão (m3/mês).
8.2 - Saídas de Água
- Recirculação de água para o processo.
- Descarte contínuo.
- Dreno de fundo.
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- Vertedouro (m3/mês).
- Evaporação5 – mm.
- Evaporação6 - (m3/mês).
- Saldo de água na barragem.
- Curva “elevação” X “volume”.
OBSERVAÇÕES:
1. Inserir somente a vazão de líquido.
2. Se houver mais de uma contribuição de curso de água, considerar todos. Usar
valores médios mensais de vazão.
3. Entrar com o montante de chuva do mês em mm.
4. Entrar com a conversão da contribuição mensal de chuva (mm) para vazão
(m3/mês), considerando a área de contribuição da bacia.
5. Entrar com o dado mensal de evaporação em mm.
6. Entrar com a conversão da evaporação mensal (mm) para vazão (m3/mês),
considerando a área do espelho de água da barragem.
9 - CURSO DE ÁGUA DO BARRAMENTO
- Curso de água do barramento, indicando por qual curso d’água é alimentado, onde o
curso de água a ser barrado deságua, bacia hidrográfica, sub-bacia, distância entre o
eixo do barramento até o próximo corpo hídrico receptor (m).
- Projeto de implantação de corta-rios, se houver.
- Outorga de Uso para essa intervenção.
10 - PREVISÃO DE ALTEAMENTOS
- Número de alteamento previsto.
- Tempo (ano).
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- Tipo de alteamento.
- Volume total por etapa (m3).
11 - ACESSO Á BARRAGEM
- Supressão de vegetação para a abertura de acessos.
- Pavimentação prevista para os acessos.
- Medidas de controle para emissão de poeira.
- Sistema de drenagem pluvial nos acessos.
12 - MATERIAL CONSTRUTIVO DO BARRAMENTO/ALTEAMENTO
- Tipo.
- Material de empréstimo.
- Volume do material de empréstimo (m3).
- Coordenadas UTM da área de empréstimo.
- Supressão de vegetação para utilização do material de empréstimo.
- Tipo de Rejeito, indicando a Classe desse material, caso utilize rejeito para
barramento/alteamento.
13 - CARACTERÍSTICAS DO FILTRO DO ATERRO E DO DRENO
13.1 - DRENAGEM INTERNA DO ATERRO
- Dreno de pé, indicando a espessura.
- Dreno tipo chaminé, indicando a espessura.
- Núcleo central compactado, indicando a espessura.
- Filtro vertical (cm), indicando a espessura.
- Tapete drenante (cm), indicando a espessura.
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- Outros especificar, indicando a espessura.
13.2 - SISTEMA DE DRENAGEM PLUVIAL DO ATERRO
- Vazão de água pluvial a ser desviado previsto (m3/h).
- Canaletas de concreto, indicando dimensões, área seção transversal (m2), ângulo de
inclinação e desnível (m).
- Canaletas de pedra argamassada, indicando dimensões, área seção transversal (m2),
ângulo de inclinação e desnível (m).
- Escada dissipadora, indicando dimensões, área seção transversal (m2), ângulo de
inclinação e desnível (m).
- Outro, especificar, indicando dimensões, área seção transversal (m2), ângulo de
inclinação e desnível (m).
OBSERVAÇÃO: O Cálculo deve ser apresentado no estudo hidrológico.
13.3 - DRENAGEM PLUVIAL DE TODA A ÁREA DO RESERVATÓRIO
- Canaletas de drenagem pluvial ao redor de todo o reservatório, indicando o
dimensionamento para o volume de chuva (mm) .
- Contribuição de chuvas da bacia será direcionada ao reservatório.
- Fator de Segurança previsto em Projeto (Observar a Norma ABNT NBR 13028/2006).
- Tipo de Vertedouro, indicando a vazão máxima suportada (m3/h)2, adução/soleira,
calha, dissipação.
- Tipo de Estrutura de Desvio.
- Tipo de Impermeabilização do Barramento, considerando os resultados obtidos nos
estudos geológicos e hidrogeológicos, as características do material a ser depositado e
a influência nos cursos de água superficiais e nas águas subterrâneas3.
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OBSERVAÇÃO:
1- Utilizar dados de meteorologia do estudo hidrológico.
2 - Os cálculos devem ser baseados nos estudos hidrológicos e meteorológicos.
3 - Para os casos de alteamento, descrever a situação existente.
14 - SISTEMA DE LANÇAMENTO DO MATERIAL NA BARRAGEM
- Forma de transporte do material à barragem
- Forma de disposição do rejeito
OBSERVAÇÃO: Para o lançamento de materiais classificados como não inertes ou
perigosos conforme a norma ABNT NBR 10.004/2004, apresentar projeto do método
de contenção do material, para os casos de vazamento da polpa durante o transporte.
15 - UNIDADES AUXILIARES DECORRENTES DO BARRAMENTO
- Descrever as unidades auxiliares decorrentes do barramento
15.1 - TRATAMENTO DE ÁGUA INDUSTRIAL
- Previsão do reuso as água do barramento.
- Estação de Tratamento de Água - ETA industrial, indicando etapas do tratamento de
água, apresentando o número da Licença de Operação – LO e/ou incorporada ao
projeto da barragem, como unidade auxiliar necessária.
16 - TRATAMENTO DE EFLUENTES
- Tratamento das águas da barragem para seu lançamento em curso de água.
- Tratamento do efluente antes do seu lançamento na barragem.
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- Estação de Tratamento de Efluentes - ETE, indicando etapas do tratamento de água,
apresentando o número da LO e/ou incorporada ao projeto da barragem, como
unidade auxiliar necessária.
- Capacidade nominal de tratamento de água da ETE (m3/h).
17 - CARACTERIZAÇÃO DAS ÁGUAS DA BARRAGEM
- Análise da qualidade das águas da barragem, para no mínimo os parâmetros a seguir:
pH, Condutividade elétrica (uS/cm), Alumínio solúvel (mg/L), Arsênio solúvel (mg/L),
Cobre solúvel (mg/L), Ferro solúvel (mg/L), Manganês solúvel (mg/L), Níquel solúvel
(mg/L), Zinco solúvel (mg/L), Sólidos totais dissolvidos (mg/L), Nitrogênio amoniacal
(mg/L), Nitrogênio nítrico (mg/L), DBO (mg/L), DQO (mg/L), Outros – inserir outros
parâmetros aplicáveis, de acordo com os ensaios apresentados nas informações sobre
o material a ser depositado na barragem (Boletim de Análise).
18 - MONITORAMENTO HÍDRICO
- Descrição dos pontos de monitoramento – background (listagem dos pontos de
monitoramento realizados antes da implantação da barragem).
- Código do ponto de monitoramento.
- Tipo de ponto (águas subterrâneas, águas superficiais e outros, se aplicável).
- Descrição do ponto de monitoramento.
- Coordenadas UTM do ponto de monitoramento (x, y e z-cota)1.
- Mapa indicando a localização dos pontos de monitoramento.
OBSERVAÇÃO: Informação para pontos de monitoramento de águas subterrâneas.
19 - QUALIDADE DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS
- Permeabilidade do solo (k).
- Apresentar os valores de “background” das águas subterrâneas, constando, no
mínimo os seguintes parâmetros: Nível de água (m); Velocidade de recarga do aqüífero
(mL/s); Turbidez (NTU)1; pH; Condutividade elétrica (uS/cm); Alumínio solúvel (mg/L);
Arsênio solúvel (mg/L); Cobre solúvel (mg/L); Ferro solúvel (mg/L); Manganês solúvel
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(mg/L); Níquel solúvel (mg/L); Zinco solúvel (mg/L); Sólidos totais dissolvidos (mg/L);
Nitrogênio amoniacal (mg/L); Nitrogênio nítrico (mg/L); DBO (mg/L); DQO (mg/L);
Outros – inserir outros parâmetros aplicáveis, de acordo com os ensaios apresentados
nas informações sobre o material a ser depositado na barragem (Boletim de Análise).
- Apresentar planilha de background (essa planilha deverá ser apresentada em
formato impresso e digital em excel)
- Apresentar ART do responsável técnico do responsável pelas informações geradas
para o background.
OBSERVAÇÃO: Contextualizar os valores de turbidez.
20 - QUALIDADE DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS
- Monitoramento de “background” das águas superficiais, constando, no mínimo os
seguintes parâmetros: Turbidez (NTU); pH; Condutividade elétrica (uS/cm); Alumínio
solúvel (mg/L); Arsênio solúvel (mg/L); Cobre solúvel (mg/L); Ferro solúvel (mg/L);
Manganês solúvel (mg/L); Níquel solúvel (mg/L); Zinco solúvel (mg/L); Sólidos totais
dissolvidos (mg/L); Nitrogênio amoniacal (mg/L); Nitrogênio nítrico (mg/L); DBO
(mg/L); DQO (mg/L); Outros – inserir outros parâmetros aplicáveis, de acordo com os
ensaios apresentados nas informações sobre o material a ser depositado na barragem
(Boletim de Análise).
Obs. Apresentar planilha de background para qualidade de água subterrânea e
superficial (essa planilha deverá ser apresentada em formato impresso e digital em
excel)
- Apresentar ART do responsável técnico do responsável pelas informações geradas
para o background.
21 - RESÍDUOS SÓLIDOS
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- Tipo de resíduo (enviado para a barragem, proveniente de vazamento da tubulação
de transporte de rejeito/resíduo, na retro lavagem dos filtros da ETA industrial, pelo
tratamento da ETE)1.
- Classe de resíduo.
- Destino final (barragem; enviado de volta à barragem; enviado para aterro específico;
outros tipos de tratamento).
OBSERVAÇÃO: Considerar tanto a ETE para o efluente tratado para ser lançado na
barragem, quanto a ETE que trata a água da barragem para descarte.
PASSIVOS AMBIENTAIS
- Passivo ambiental associado ao empreendimento.
OBSERVAÇÃO: 1 Para fins do Relatório Técnico, considera-se passivo ambiental:
a) a existência de áreas degradadas ou contaminadas dentro do terreno do
empreendimento, decorrente do exercício de atividade efetiva ou potencialmente
poluidora por terceiros;
b) a existência de áreas degradadas ou contaminadas, dentro ou fora do terreno do
empreendimento, decorrente do exercício de atividade efetiva ou potencialmente
poluidora pelo próprio empreendimento.
MEDIDAS MITIGADORAS E DE CONTROLE AMBIENTAIS
- Medidas Mitigadoras propostas e as ações de controle ambiental.
PLANOS E PROGRAMAS DE GESTÃO AMBIENTAL
- Planos e Programas de acompanhamento e monitoramento das medidas de controle
ambiental propostas.
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22 - DESENHOS BÁSICOS
- Instrumentação
- Planta de arranjo geral.
- Seção transversal típica da barragem.
- Seção longitudinal pelo eixo.
- Seção longitudinal do vertedouro pelo eixo.
OBSERVAÇÃO: A Planta deverá ser elaborada de acordo com a ABNT NBR 6492/1994.
23 - ESTUDOS MÍNIMOS REQUERIDOS PELA LEGISLAÇÃO
- Caracterização preliminar do material a ser disposto.
- Solicitação de Outorga quando couber.
- Previsão de impermeabilização do fundo do lago de barragem destinada ao
armazenamento de efluentes tóxicos.
- Previsão de vertedor de fuga ou sistema de extravasamento capaz de escoar a vazão
máxima de cheia sem comprometer a estabilidade da barragem.
- Estudos Geológicos e Geotécnicos.
- Estudo Hidrogeológico da área da barragem.
- Execução de sondagens e outras investigações de campo, coletas de amostras dos
materiais construtivos e execução de ensaios de laboratórios.
- Projeto básico da barragem.
24 - Imagem e arquivo shape file da aérea georreferenciada atual, ou similar, com
contorno da área de barragem, indicando:
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- A área do empreendimento como um todo;
- A delimitação do local onde a barragem será construída;
- Para o caso de alteamentos, indicar na imagem, além da delimitação da área da
barragem existente, a delimitação da nova área atingida após o alteamento;
- A delimitação das demais operações do empreendimento;
- Delimitação dos acessos existentes e novos;
- Sub-bacia hidrográfica que contribuirá com aporte de águas pluviais para a barragem;
- Rede hidrográfica de toda a área do empreendimento e seu entorno;
- Mapa de uso e ocupação do solo, com a plotagem do uso e da ocupação;
- Área de reserva legal do empreendimento averbada;
- Áreas de APP;
- UC´s de uso sustentável e proteção integral (se houver);
- Croqui indicando as vias de acesso ao empreendimento, a partir de um ponto de fácil
localização, devidamente discriminado, localizado na área urbana do município.
- Mapa georreferenciado indicando as áreas consideradas na avaliação de alternativas
locacionais.
- Boletim de análises da composição mineralógica e/ou química do material a ser
depositado.
- Boletim com os resultados das análises.
- Laudo da classe do material a ser depositado na barragem, conforme a norma ABNT
NBR 10.004/2004.
- Laudos de ensaios estáticos e cinéticos.
- Boletim com os resultados das análises.
- Comprovação da viabilidade mediante estudos hidrológicos.
- Projeto Básico da Barragem.
- Estudo Hidrológico e Meteorológico.
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- Projeto do método de contenção do material, para os casos de vazamento da polpa
durante o transporte.
- Planta de arranjo geral.
- Planos de acompanhamento e monitoramento das medidas de controle ambiental
propostas, a serem detalhados no Plano de Controle Ambiental – PCA.
25 - Outros anexos que achar pertinente.
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