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LAJES NERVURADAS
E OUTROS TIPOSDE LAJES
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LAJES NERVURADAS
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Objetivo:
Eliminao de concreto abaixo da linha neutra,
propiciando reduo do peso prprio e melhor
aproveitamento do ao e do concreto.
A laje nervurada constituda
por um conjunto de vigas que se
cruzam, solidarizadas pela mesa.
Definio:
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Dimensionamento:Como laje macia, respeitados certos
espaamentos e espessuras.
MESA: camada de concreto comprimido;
NERVURAS: regio tracionada onde
posicionada a armadura.
MATERIAL DE ENCHIMENTO: substituio do
concreto, sem funo estrutural.
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Critrios de projeto:
Dependem do espaamento eentre eixosdas nervuras:
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Critrios de projeto:
Para eentre 65 e 110cm: verificao da flexo da mesa;
Cisalhamento: nervuras verificadas como
vigas. Permite-se esta verificao como
laje se e 90cm e bw 12cm;
Para e 65cm: flexo da mesa dispensada; cisalhamento da regio das nervuras:
considerao dos critrios de laje;
Para e> 110cm:A mesa deve ser projetada como laje
macia, apoiada na grelha de vigas.
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Materiais de Enchimento
Material plstico
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Materiais de Enchimento
Material plstico
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Materiais de Enchimento
Concreto
celular
autoclavado
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LAJES PLANAS
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No devem ser empregadas em qualquersituao. Nos edifcios residenciais,
geralmente a disposio dos pilares
no regular, podendo acarretar
situaes anti-econmicas.
Lajes Planas - consideraes
Podem ser
com ou sem
capitis.
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Lajes Planas - consideraes
Para garantir que no ocorra rupturaporpuno, estas lajes so
dimensionadas em funo, justamente,
da resistncia puno nas ligaescom os pilares. So empregadas
algumas tcnicas, como:
utilizao de capitis,;aumento da espessura das lajes;
utilizao de armadura especfica
para o cisalhamento.
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Lajes Planas - consideraes
No caso de edifcios altos, a
ausncia de vigas diminui a
estabilidade global diante de aes
horizontais. Portanto, a eficincia
de um sistema estrutural laje-pilarsempre ser inferior de um sistema
aporticado, ou seja, de estruturas
convencionais tipo laje-viga-pilar,
sendo necessrio vincular as lajessem vigas a ncleos rgidosou
paredes estruturais, responsveis
pela absoro das aes laterais.
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Revista Tchne 97 Abril/2005
Alerta! Deformaes excessivasReportagem: Helosa Medeiros
Profunda mudana na forma de construir
nos ltimos 10 anos:
O concreto evoluiu.
As tipologias das estruturas somais arrojadas.
As alvenarias so mais precisas.
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Revista Tchne 97 Abril/2005
Patologias devidas s deformaes
imediata e lenta (fluncia)
Paredes de vedao esto se
rompendo.
Trincas nas alvenarias so
visveis. Problemas nos revestimentos so
mais freqentes.
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Revista Tchne 97 Abril/2005
Paredes se
rompendo
Trincas na
alvenaria
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Revista Tchne 97 Abril/2005
Edifcios de hoje (estruturas mais
deformveis):So mais altos e esbeltos.
A concepo privilegia grandes vos.
H menos pilares.As lajes possuem espessuras reduzidas.
As alvenarias so mais rgidas com o
advento dos blocos vazados (maisresistentes e de dimenses maiores),
reduzindo a capacidade das paredes de
absorver deformaes.
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Revista Tchne 97 Abril/2005
Tipos mais comuns de patologias:
Alvenarias Fissuras, rompimento de parede
Caixilharia
Empenamento de portas e
janelas
ArgamassasFissuras, destacamento do
revestimento
InstalaesDanos em instalaes embutidas
nas alvenarias
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Revista Tchne 97 Abril/2005
A execuo torna-se uma etapa
fundamental para minimizar as patologias
decorrentes de deformaes. Depois de
fazer apologia do ciclo cada vez mais
curto, o mercado comea a rever essecomportamento. J existe a conscincia
de que no se deve carregar a estrutura
precocemente e dar um tempo razovelpara que ocorram as reaes do cimento.
Quanto mais curto o ciclo de execuo,
mais a estrutura sofre.
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Revista Tchne 97 Abril/2005Valrio Paz Dornelles, da Tecno Logys,
empresa especializada em projeto eexecuo de alvenarias:
"O enxugamento talvez tenha ido alm da
conta. Algumas construtoras j
reduziram a velocidade das obras paracerca de trs lajes por ms, para
ganhar em qualidade. Outras at
voltaram a fazer o transporte manual do
concreto, para no utilizar concreto
bombevel, que tem grande resistncia
compresso, mas mdulo de deformao
menor.
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Revista Tchne 97 Abril/2005
Ricardo Frana, da Frana e Associados
"Levar em considerao apenas a
resistncia compresso j no
mais suficiente para prever ocomportamento da estrutura. Nas
novas tipologias construtivas, o
mdulo de elasticidade, a
resistncia trao e a flunciase tornam mais importantes"
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Revista Tchne 97 Abril/2005
Milton Rontani, mestrando do IPT:
As deformaes estruturais
iniciais tendem a ser maiores em
funo do aumento da velocidade deexecuo da estrutura, perodos
menores de escoramento e incio
antecipado das alvenarias."
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Revista Tchne 97 Abril/2005
Nelson Gomes, projetista de estruturas:
Quando os edifcios eram mais
baixos e tinham vos menores, no
havia tantos problemas. Depois,tornou-se uma questo sria. Por
isso, sou contra a apologia dos
grandes vos e poucos pilares.
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Revista Tchne 97 Abril/2005
Nelson Gomes, projetista de estruturas:
Outra causa importante das deformaes
o concreto. Antes, o concreto na obra
tinha brita 1 e brita 2, o que influibastante no mdulo de elasticidade.
Hoje, o concreto um argamasso, com
pouca brita, que precisa deslizar para
que possa ser bombeado, alm de termuito superplastificante.
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Revista Tchne 97 Abril/2005
Paulo Sanchez, diretor da Sinco
Construtora, de So Paulo:
Assim que a construtora constatou
problemas com a alvenaria, ampliou o
tempo de escoramento de lajes e vigas.A cura um ponto fundamental. Para o
concreto atingir as caractersticas
contratadas e para que o cimento
consiga ter tempo para desenvolver
todas as suas propriedades, a Sinco
realiza cura mida.
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Revista Tchne 97 Abril/2005
Paulo Sanchez, diretor da Sinco
Construtora, de So Paulo:
Tanto as deformaes lentas
quanto as instantneas so umapreocupao de todas as
construtoras hoje em dia.
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Estudo Experimental
Cadernos de Engenhar ia de Estruturas, So Carlos, n. 21 ( 2003)
Aline P. de Azevedo
Joo Bento de Hanai
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Estudo Experimental
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F. I. M.
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