28/03/20121Fundamentos do Espiritismo e suas Consequências TÍTULO DA PALESTRA Sérgio Biagi...

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28/03/2012 1Fundamentos do Espiritismo e suas Consequências

TÍTULO DA PALESTRA

Sérgio Biagi GregórioSérgio Biagi Gregório

Fundamentos do

Fundamentos do

Espiritismo

Espiritismo

e suase suas

Consequências

Consequências

Fundamentos do Espiritismo e suas Consequências

Introdução

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O objetivo deste estudo é fazer um resumoresumo da Doutrina dos Espíritos.

Este trabalho consta de trêstrês partes:

1) a doutrina propriamente dita;

2) os fatos que originaram tal doutrina;

3) as consequências morais que daí dimanam.

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Conceito

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1. A expressão fundamentofundamento comporta várias significações tais como origemorigem, princípioprincípio, raizraiz ou ou razão de serrazão de ser, finalidadefinalidade etc.

2. PrincípioPrincípio em que repousa de fato uma ordem de fenômenos.

3. PrincípioPrincípio em que repousa de direito um sistema de asserções ou de regras, isto é, que as torna legítimas do ponto de vista lógico, moral ou jurídico.

4. CausaCausa no sentido de razão de ser.

• Fundamento

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Considerações Iniciais

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Allan Kardec afirmava que o Espiritismo não é a ideia de uma única pessoa (e muito menos a dele), mas a essência das instruções ditadas pelos Espíritos superiores.

Esclarecia que os contraditorescontraditores não deviam temer a nova doutrina, pois de duas uma: ou é uma utopiautopia ou uma realidaderealidade.

Se o Espiritismo fosse uma utopiautopia, ele cairia no descréditodescrédito, pois os fatos se incumbiriam de desmoralizá-lo; se fosse uma verdadeverdade, os fatos acabariam por consolidá-loconsolidá-lo, quer os críticos queiram ou não.

Ao informar-nos de que a obra não lhe pertence, enfatiza o seu papel de organizadororganizador, compiladorcompilador, codificadorcodificador desses ensinamentos.

Acrescenta ainda que qualquer pessoa pode absorvê-lo, pois os conhecimentos ali expostos encontram-se no livro da naturezalivro da natureza.

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Pressupostos Básicos

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A primeira pergunta de O Livro dos Espíritos é: "Que é Deus?".

Ao responder que é a inteligência suprema, causa primária de inteligência suprema, causa primária de todas as coisastodas as coisas, chama-nos a atenção para o seguinte: não devemos ver Deus à nossa imagem e semelhança, mas, sim, à imagem e semelhança Dele.

Quer dizer, deveríamos fazer um grande esforço para evitar a Sua concepção antropomórficaantropomórfica.

Ao contrário, percebendo-O como uma luz ou uma energia – embora ainda formas materiais –, já é um começo para transcendermostranscendermos a dogmática religiosa.

• Existência de Deus

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Pressupostos Básicos

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Este é um princípioprincípio, sem o qual, não podemos compreender o alcance da Doutrina Espírita.

A reencarnaçãoreencarnação, que consiste em admitir para o homem muitas existências sucessivasmuitas existências sucessivas, é a única que corresponde à idéia da justiça de Deus justiça de Deus com respeito aos homens de condição moral inferior; a única que pode explicar o nosso futuro e fundamentar as nossas esperanças, pois oferece-nos o meio de resgatarmos os nossos erros através de novas provas.

A razão assim nos diz, e é o que os Espíritos ensinam. (Kardec, 1995, pergunta 171)

• Reencarnação

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Pressupostos Básicos

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A mediunidademediunidade, faculdade humana natural na qual podemos entrar em contato com Espíritos mais evoluídos, deve ser considerada também como um princípioprincípio fundamental.

É através dela que o ser humano aumenta a sua capacidade de compreensão do Universo.

Como traduzir a vida e convivência dos Espíritos desencarnados, sem entrar em contato com eles?

Se eles não nos alertassem sobre as bem-aventuranças futuras, como a nossa visão terráquea poderia vislumbrar um mundo feliz?

• Mediunidade

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Pressupostos Básicos

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O ser humano está sempre num processo de processo de evoluçãoevolução.

Quer queiramos ou não, somos obrigados a evoluir.

OO Progresso é compulsórioProgresso é compulsório.

Às vezes, com os nossos atos impensados, detemos o seu avanço, mas nunca o retardaremos indefinidamente.

A transformação moral transformação moral para o bem deve ser a tônica de nossa vida.

• Evolução

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Os Fatos

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O cientista, depois que a ciência se tornou teórico-experimental, começou a deduzir as suas conclusões dos fatos observados.

O Espiritismo procede da mesma forma que as ciências naturais.

A única diferença é que se utiliza das percepções extra-percepções extra-sensoriaissensoriais.

E com uma diferença substancial: na ciência natural, a teoria vem antes dos fatos; no Espiritismo, os fatos precedem a teoria.

ExemploExemplo: a teoria da existência dos Espíritos não foi concebida antes da observação dos fatos; foram os próprios Espíritos que se apresentaram, e deram ensejo à formulação da teoria.

• Os Cientistas

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Os Fatos

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O verdadeiro cientista rende-se aos fatosfatos.

Toda a vez que surge uma teoria mais avançadateoria mais avançada, ele procura mudar o seu ponto de vista a respeito da mesma.

O Espiritismo propiciou este ensejo de mudança a muitos cientistasensejo de mudança a muitos cientistas.

Muitos deles aproximaram-se dos fenômenos mediúnicos com o intuito de desmascarar a fraudefraude.

Não encontrando razão suficienterazão suficiente, acabaram aceitando os pressupostos espíritas e tornaram-se grandes pesquisadores no campo mediunidade.

ExemploExemplo: William Crookes (1832-1919), figura preeminente no mundo científico, famoso pelas materializações de Katie King, confessa que iniciou as suas investigações sobre fenômenos psíquicos pensando que tudo fosse truquetruque.

• Conversão dos Sábios

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Os Fatos

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O Espírita deve ter em mente que a observaçãoobservação dos fatos mediúnicos não segue a mesma dinâmicadinâmica da observação dos fatos em ciência natural.

Em se tratando dos fenômenos mediúnicosfenômenos mediúnicos, os Espíritos não estão sempre à nossa disposição para as nossas pesquisas.

Não é como o químicoquímico que vai a um laboratório, mistura alguns elementos e descobre uma dada lei da matéria.

No campo da mediunidade, é preciso aguardar a manifestaçãomanifestação espontâneaespontânea dos Espíritos, pois eles não são autômatos.

Podemos evocá-losevocá-los a qualquer hora, mas não há garantia de que estarão ali estarão ali naquele momento.

• Observação dos Fatos

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Consequências Morais

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Depreende-se, do estudo da Doutrina, que há uma lei natural lei natural regendo os destinos do ser humano.

Se nossas ações enveredarem para o bembem, seremos recompensados com o bembem; se optarmos pelo malmal, mais cedo ou mais tarde, seremos recompensados com o malmal.

A lei de ação e reação ação e reação funciona matematicamente: recebemos sempre o retornoretorno daquilo que fizermos.

Em outros termosEm outros termos: "A semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória".

• Lei Natural

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Consequências Morais

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Allan Kardec adotava a seguinte regra: "expor sem impor". "expor sem impor".

Esta não é a base da verdadeira educação?

A construção do saber tem que ser individual.

Podemos nos valer dos ensinamentos e exemplos dos outros, mas a construção e o progresso dependem dos nossos esforços.

É inútil e prejudicial impor deveres que o indivíduo não considere como tais.

O ideal da moral (instruir sem imporinstruir sem impor), deixando o indivíduo advertidoadvertido do malmal e das consequênciasconsequências de suas ações, tem maior eficiência do que programar artificialmente uma reforma interior. (Geley, 1975)

• Liberdade de Ação

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Consequências Morais

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A felicidadefelicidade repousa na consciência tranquila consciência tranquila pelo deverdever retamente cumprido.

O Espiritismo é o cristianismocristianismo redivivo.

Ser espírita é entender e colocar em prática a mensagem de amor ensinada por Cristo.

A Doutrina Espírita repousa na transformação moral de nossos sentimentos frente aos acontecimentos da vida.

Aquele que odeia, passe a amar; aquele que fere, passe a curar; aquele que reclama, passe a agradecer; aquele que se desespera, passe a confiar em Deus; aquele que se ache solitário, passe a buscar a boa convivência.

• Recompensa Futura

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Conclusão

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A Doutrina Espírita, quando bem compreendida, assemelha-se à atuação do verdadeiro cristão, pois o Espiritismo nada mais faz do que reviver os ensinamentos trazidos por Cristo, sob a inspiração da fé raciocinada.

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Bibliografia Consultada

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ABBAGNANO, N. Dicionário de Filosofia. Tradução de Alfredo Bosi e Ivone Castilho Benedetti. São Paulo: Martins Fontes, 2000. GELEY, G. Resumo da Doutrina Espírita. Tradução de Isidoro Duarte Santos. 3. ed., São Paulo: Lake, 1975. KARDEC, A. O Livro dos Espíritos. 8. ed. São Paulo: Feesp, 1995. KARDEC, A. Revista Espírita de 1858. KARDEC, A. Revista Espírita de 1859.

Texto em HTML

http://www.sergiobiagigregorio.com.br/palestra/fundamentos-do-espiritismo.htm

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