View
213
Download
0
Category
Preview:
Citation preview
SINDICATO DOS QUADROS TÉCNICOS DO ESTADO
E ENTIDADES COM FINS PÚBLICOS
INFOQUADROS N.º 8/2016
STE
Pag. 7-9
4.º
T
R
I
M
E
S
T
R
E
Página 2 I N F O Q U A D R O S
fazendo diminuir de forma significativa o
valor das reformas antecipadas (atualmente
representando um corte de 13,34%) para além
da penalização da pensão em 0,5%/mês (6%/
ano) por cada ano que falta para a idade legal
da reforma.
Daí que o valor médio das novas pensões de
aposentação da CGA atribuídas em 2015
tivesse sido mais baixo do que em anos
anteriores, de 1.112€ em 2015 (-10,7% face a
2014) ressentindo-se desses efeitos. Por sua
vez, os fenómenos recentes de agravamento
das condições de aposentação também
contribuíram para a diminuição do número de
novos aposentados em 2015 (+16 mil, o mais
baixo desde 2001, comparado com +22 mil,
em média, na última década) .
b) Quanto aos Atuais Pensionistas estes vão
sentir os efeitos do descongelamento do
Indexante dos Apoios Sociais (IAS), o qual se
mantém em 419,22€ desde 2009, e do
aumento das suas pensões mas de forma
pouco significativa dado o ainda fraco
crescimento do PIB previsto para os próximos
anos e do facto da atualização deste Indexante
depender da taxa de inflação do ano preceden-
te. Com efeito, a Legislação que criou e
regulou a atualização do IAS depende:
• da taxa de inflação anual, excluindo a
habitação, disponível a 30 de Novembro do
ano anterior ao que se reporta a atualização
(normalmente corresponde à taxa de inflação
do mês de outubro) e;
• do crescimento real do PIB médio anual dos
últimos 2 anos, terminados no 3º trimestre do
ano anterior àquele a que se reporta a
atualização ou no trimestre imediatamente
anterior, se aquele não estiver disponível à
data de 10 de Dezembro.
Como dificilmente o PIB chegará a um
II – Perspectivas pouco animadoras para os
Pensionistas
Relativamente às pensões, é de referir que o
Programa de Estabilidade (PE) não tem uma
referência específica para este campo,
enunciando de uma forma sistemática e
concreta o que vai ser feito nesta área.
Pensamos que faz falta neste documento uma
síntese daquilo que é proposto fazer nos
próximos anos, para melhor elucidar os
visados e os próprios trabalhadores que se
aproximam da aposentação. Pela leitura de
outros documentos oficiais, depreende-se que
haverá consequências mais negativas para os
novos pensionistas (nomeadamente da CGA)
do que para os atuais pensionistas, embora
para estes, o futuro também não parece
favorável.
a) Os Novos Pensionistas da CGA vão estar
sujeitos à continuação da Reforma Legislativa
no sentido da plena harmonização com a da
Segurança Social (SS), podendo atingir
especialmente os trabalhadores mais novos e,
portanto tem efeitos a médio prazo. Para os
que estão a menos de 10 anos de se aposenta-
rem, seria conveniente que esta plena
harmonização à da SS seja feita de forma
gradual, impedindo a aplicação de medidas
abrutas que possam prejudicar ainda mais as
novas pensões da CGA. Não podemos
esquecer que estes últimos já foram muito
penalizados nos seus salários; no aumento da
idade legal da reforma num curto espaço de
tempo (63,5 anos de idade em 2012 para 66
anos e 2 meses em 2016 e para 66 anos e 3
meses em 2017); alterações da fórmula de
cálculo da pensão, sendo a última em 2014
(com um corte de 9% sobre a 1ª parcela da
fórmula); com a aplicação do novo fator de
sustentabilidade, também a partir desse ano,
APRECIAÇÃO CRÍTICA AO PROGRAMA
DE ESTABILIDADE (PE) 2016-2020
(Continuação e conclusão do estudo publicado no Infoquadros de julho)
Página 3 N . º 0 8 / 2 0 1 6
crescimento real de pelo menos 2%, a
atualização do IAS corresponderá à taxa de
inflação disponível a 30 de Novembro do ano
precedente. Assim sendo, se nessa data, a taxa
de inflação corresponder à prevista para os
anos entre 2016 e 2019, teremos a seguinte
atualização do aumento do IAS que servirá
para atualizar as pensões. Conforme valores
da Tabela e, com exceção de 2020, o IAS será
sempre aumentado (linha 1 da Tabela) abaixo
da taxa de inflação prevista para esse ano, de
1,2% em 2017; 1,6% em 2018; 1,7% em 2019
e 1,8% em 2020, com destaque para uma
diferença mais significativa face à taxa de
inflação a dar-se em 2017 (-0,4 p.p.),
comprometendo a recuperação do poder de
compra das pensões.
Se se aplicar a Lei 53-B/2006 a partir de 2017,
então teremos um ligeiro aumento nominal das
pensões até aos 12xIAS, que varia entre 0,45%
e 1,20% em 2017; entre 0,85% e 1,60% em
2018; entre 0,95% e 1,70% em 2019 e, entre
1,05% e 1,80% em 2020. Com exceção das
pensões mais baixas em 2020, estes aumentos
levarão a perdas em termos reais, calculadas
entre -0,4% e -1,15% em 2017; entre -0,1% e
-0,85% em 2018 e 2019 e, entre -0,5% e -
0,75% em 2020 (Quadro 4).
Tabela – Aumento do Aumento do IAS baseado na Taxa de Inflação
Atualização do Aumento do IAS 2017 2018 2019 2020
1. Taxa de inflação prevista a 30 de Novembro do ano precedente 1,2% 1,6% 1,7% 1,8%
2. Taxa de inflação prevista para o ano 1,6% 1,7% 1,8% 1,8%
3. Diferença (1-2) em pontos percentuais (p.p.) -0,4 -0,1 -0,1 0,0
Fontes: Cálculos feitos com base na Lei nº 53-B/2006 e Programa de Estabilidade 2016-2020, Abril 2016.
valor mensal da pensão var nominal var real
Até 636,38€ 1,20% -0,4%
>636,38€ até 2.545,50€ 0,70% -0,9%
>2.545,50€ até 5.091,00€ 0,45% -1,15%
> 5.091,00€ 0,0% -1,60%
valor mensal da pensão var nominal var real
Até 646,56€ 1,60% -0,1%
>646,56€ até 2.586,24€ 1,10% -0,6%
>2.586,24€ até 5.172,48€ 0,85% -0,85%
> 5.172,48€ 0,0% -1,70%
valor mensal da pensão var nominal var real
Até 657,56€ 1,70% -0,1%
>657,56€ até 2.630,22€ 1,20% -0,6%
>2.630,22€ até 5.260,44€ 0,95% -0,85%
> 5.260,44€ 0,0% -1,80%
valor mensal da pensão var nominal var real
Até 669,39€ 1,80% 0,0%
>669,39€ até 2.677,56€ 1,30% -0,5%
>2.677,56€ até 5.355,12€ 1,05% -0,75%
> 5.355,12€ 0,0% -1,80%
2017 (I.A.S. = 424,25€ e Taxa de Inflação Prevista = 1,6%)
2018 (I.A.S. = 431,04€ e Taxa de Inflação Prevista = 1,7%)
2019 (I.A.S. = 438,37€ e Taxa de Inflação Prevista = 1,8%)
2020 (I.A.S. = 446,26€ e Taxa de Inflação Prevista = 1,8%)
Quadro 4 – Atualização das Pensões (2017-2020)
Fontes:Cálculos feitos com base na Lei nº 53-B/2006 e Programa de Estabilidade 2016-2020, Abril 2016.
Página 4 I N F O Q U A D R O S I N F O Q U A D R O S I N F O Q U A D R O S
consoante o nível da pensão, apresentam uma
quebra da sua pensão bruta anual acumulada
entre cerca 7,5% e 8,3% em termos reais face
a 2010 (avaliada entre 631€ e -3.482€), em
resultado da suspensão parcial ou da
totalidade dos subsídios de férias e de natal
em 2012 e, da subida taxa de inflação,
particularmente expressiva em 2011 e 2012
(3,65% e 2,77%, nesses anos).
As perspetivas não são francamente
animadoras, sobretudo depois da
generalidade dos pensionistas não terem
assistido a quaisquer atualização nas suas
pensões desde 2011 (representando 6 anos
consecutivos de congelamento); uma vez
que, em 2016, apenas foram aumentadas em
0,4% as pensões até 628,83€ (-0,8% em
termos reais, se a inflação vier a atingir a
taxa de 1,2%). De facto, os pensionistas,
contribuintes de maior rendimento, lidando com
maior eficácia os movimentos internacionais de
valores.
No PE, o Governo compromete-se, após a
liquidação do IRS de 2015, avaliar as alterações
às deduções de despesas (deduções
pessoalizantes) introduzidas na reforma de 2014.
Defende também o reforço da progressividade
da tributação do rendimento pessoal, através de
uma análise aos efeitos provocados pela redução
do número de escalões, de 8 para 5, em 2013,
que se traduziu na aplicação de taxas marginais
muito elevadas a níveis de rendimento
relativamente baixos; embora quaisquer
alterações a serem realizadas não deverão
provocar perda de receita fiscal. Quanto ao
imposto sobre o Património (IMI), o PE defende
a introdução de um mecanismo de
progressividade na tributação direta do
património imobiliário.
À semelhança do OE-2016, os impostos
indiretos (s/combustíveis; s/Veículos; s/Tabaco;
do Selo) tenderão a subir nos próximos anos;
estando, aliás, já previsto que o agravamento de
50% do imposto do Selo sobre o crédito ao
III – Impostos sobre o Trabalho permanecem
demasiado elevados
Após o aumento brutal de impostos, a partir de
2013, que se abateu sobre as famílias
portuguesas, especialmente os que incidiram
sobre os rendimentos de trabalho e pensionistas,
prevê-se um abrandamento deste tipo de
impostos (IRS) nos próximos anos. O caso mais
visível desta tendência tem sido a redução/
eliminação da sobretaxa do IRS, mediante a
fixação de taxas diferenciadas em função do
rendimento em 2016 e, a sua extinção em 2017,
de forma a aligeirar os impostos dos que
trabalham e dos pensionistas. A este nível, o PE
define como linhas estratégicas de atuação:
• a redução da fiscalidade sobre o trabalho;
• alterações ao IRS, reforçando a sua
progressividade;
• reforço do combate à fraude e evasão fiscais,
garantindo uma maior equidade fiscal, centrado
na redução da economia paralela e permitindo
um alargamento da base tributária;
• análise de alternativas fiscais para alargamento
da base de financiamento da Segurança Social;
• melhoria da capacidade de tributar os
Quadro 5 – Pensões da CGA e da Segurança Social
Pensão Bruta real
Mensal Anual Anual Em euros Em %
2016
600 € 8.400 € 7.769 € -631 € -7,5%
800 € 11.200 € 10.294 € -906 € -8,1%
1.000 € 14.000 € 12.847 € -1.153 € -8,2%
1.500 € 21.000 € 19.259 € -1.741 € -8,3%
2.000 € 28.000 € 25.679 € -2.321 € -8,3%
3.000 € 42.000 € 38.518 € -3.482 € -8,3%
Variação da Pensão Bruta Anual
2016-2010 (em termos reais)2010
Pensão Bruta
Página 5 N . º 0 1 / 2 0 1 6 Página 5 N . º 1 2 / 2 0 1 5 Página 5 N . º 0 8 / 2 0 1 6
(incluindo também as contribuições sociais
efetivas), em vez de seguir a mesma tendência
da receita fiscal, acelera nos próximos anos.
Este facto necessita de alguma uma explicação,
visto que o mercado de trabalho não apresenta
um grande dinamismo e o crescimento das
remunerações de trabalho vai permanecer
moderado.
consumo (OE-2016) venha a vigorar até 2018.
Face à evolução entre 2011 e 2015, prevê-se, de
facto, alguma desaceleração da receita fiscal
entre 2016 e 2020 devido a um crescimento
menos forte dos impostos diretos (sobre
rendimento e património); já que os impostos
indiretos (sobre a produção e importação)
aceleram nos próximos anos. Mas, a carga fiscal
Quadro 6 – Receita Pública, em contabilidade nacional
2015-2011 2016-2020
Receita Fiscal 3,3% 2,9%
Impostos sobre a Produção e Importação 1,9% 3,8%
Impostos sobre o Rendimento e Património 5,8% 1,5%
Contrib. Efetivas para Fundos da Seg. Social 1,0% 4,2%
Carga Fiscal 2,6% 3,2%
ReceitaVariação Média
(+3,0 p.p. face a 2010), com destaque para um
acréscimo de 3.442 milhões de € (+39% em
termos homólogos), devido fundamentalmente
ao modelo implementado em 2013 e que ainda
perdura.
Um dos maiores desafios para os próximos anos
consiste na revitalização do mercado do
trabalho, na inversão da precariedade do
emprego e no combate à elevada desigualdade,
que possam proporcionar um maior
desenvolvimento do País, um aumento da
produtividade do trabalho (o qual não excede
um aumento de 1%, em média anual, entre 2016
e 2020) a fim de assegurar a sustentabilidade
das finanças públicas num ambiente crescente
de envelhecimento da população.
Apesar de se perspetivar a inversão de
tendência de subida da carga fiscal sobre os
trabalhadores e pensionistas, são os impostos
sobre o rendimento e património
(nomeadamente do IRS) que têm apresentado
uma subida em Portugal desde 2010. Com
efeito, o peso das receitas dos impostos diretos
sobe para 29% da carga fiscal em 2020 (+1,1
p.p. face a 2010), descendo apenas 0,8 p.p. face
a 2016 (perto dos 30%); enquanto o dos
impostos indiretos mantém-se em 43,5% da
carga fiscal em 2020, praticamente sem
alteração face a 2010. Esta evolução ascendente
é particularmente notória no IRS, visto que está
previsto que o peso da receita do IRS ainda
deverá ser de 19,4% na carga fiscal em 2016
Gráfico 5 - Impostos Diretos e Indiretos) (Em % da Carga Fiscal)
Gráfico 6 - Receitas do IRS
27,9%
29,4%
28,4%
33,5%
32,1%
31,5%
29,8%29,0%
43,6%
43,0%
43,7%
40,3%
41,6%
42,3%43,6% 43,5%
25,0%
29,0%
33,0%
37,0%
41,0%
45,0%
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
2018
2019
2020
Impostos Diretos Impostos Indiretos
8937
9831
9086
12312
12854 1269312379
8000
9000
10000
11000
12000
13000
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
16,4% 17,3% 17,0% 21,3% 21,7% 20,6% 19,4%
Em
milh
ões d
e €
Em % da Carga Fiscal
Fontes: INE e MF. Programa de Estabilidade 2016-2020, Abril 2016. P/IRS, os valores para 2016 são do OE-2016.
Página 6 I N F O Q U A D R O S
LEGISLAÇÃO - AGOSTO 2016
Dia 23
Lei n.º 28/2016 – Combate as formas modernas
de trabalho forçado - alteração ao Código do
Trabalho – Lei n.º 7/2009, do regime de promo-
ção de segurança e saúde no trabalho prevista na
Lei n.º 102/2009 de 10-09 e do regime do traba-
lho temporário previsto no Decreto-lei n.º
260/2009 de 25-09.
Dia 24
Lei n.º 32/2016 – alteração à lei n.º 81/2014 de
19-12, que estabelece o regime do arrendamento
apoiado para habitação, e revoga a Lei n.º
21/2009 de 20-05 e DL n.º 608/73 de 14-11.
Lei n.º 34/2016 – Elimina a obrigatoriedade de
apresentação quinzenal do desempregados – al-
tera o DL n.º 220/2006 de 3-11.
Dia 25
Decreto Regional Regulamentar n.º 20/2016/M
– Aprova a orgânica da Direção Regional de
Planeamento, Recursos e Gestão de Obras Pú-
blicas.
Dia 26
Lei Orgânica n.º 1/2016 – Altera a Lei n.º
17/2003 de 4-06 e a Lei n.º 15-A/98 de 3-04
(Referendo), reduzindo o número de assinaturas
necessárias para desencadear iniciativas legisla-
tivas e referendárias por cidadãos eleitores.
Decreto-lei n.º 55/2016 – Define a missão e atri-
buições da Agência Portuguesa do Ambiente,
IP.
Dia 29
Decreto-lei n.º 57/2016 – Aprova um regime de
contratação de doutorados, destinado a estimu-
lar o emprego científico e tecnológico em todas
as áreas do conhecimento.
Portaria n.º 232/2016 – Procede à regulação da
criação e regime de organização e funcionamen-
to dos centros de Qualificação e Ensino Profis-
sional.
Decreto-lei n.º 58/2016 – Institui a obrigatorie-
dade de atendimento prioritário às pessoas com
deficiência ou incapacidades, pessoas idosas,
grávidas e pelas acompanhantes de crianças de
colo, para todas as entidades públicas ou priva-
das, que pretendam atendimento presencial ao
público.
Dia 1
Decreto-Lei n.º 41/2016 – Alteração aos Códi-
gos CIRS, CIRC, Código do Imposto sobre o
Valor Acrescentado e IVA.
Resolução da Assembleia Legislativa da Região
Autónoma dos Açores n.º 13/2016/A – Conta da
RAA referente ao ano de 2014.
Resolução da Assembleia da República n.º
147/2016 – Recomenda a realização de uma au-
ditoria forense à carteira de crédito da Caixa
Geral de Depósitos, SA.
Dia 3
Lei n.º 22/2016 – Estabelece a total autonomia
jurídica da Metro de Lisboa, EPE, da CARRIS,
SA, da Transtejo, SA e da Soflusa, SA, e revoga
o DL 98/2012 de 3-05 e DL 161/2014 de 29-10.
Dia 8
Resolução da Assembleia da República n.º
190/2016 – Recomenda ao Governo que salva-
guarde os direitos dos trabalhadores no processo
de reestruturação do Novo Banco.
Dia 9
Portaria n.º 218/2016 – Regime Simplificado do
sistema de normalização contabilístico para as
Administrações Públicas.
Dia 11
Decreto-lei Regulamentar n.º 35/2016/M –
Aprova a orgânica da Autoridade Regional das
Atividades Económicas.
Dia 16
Decreto-lei n.º 43/2016 – Cria o regime do
“Totosorteio”, e 2.ª alteração ao Decreto-lei n.º
210/2014 de 20-08.
Dia 18
Resolução Conselho de Ministros n.º 42/2016 –
Aprova o Programa Capitalizar
Portaria n.º 223/2016 – Aprova as percentagens
do mecanismo de Correção Cambial criado pelo
Decreto-lei n.º 35-B/2016 de 30-06, para o 2.º
semestre de 2016.
Dia 22
Lei n.º 26/2016 – Aprova o regime de acesso à
informação administrativa e ambiental e de reu-
tilização dos documentos administrativos, trans-
pondo a Diretiva 2003/4/CE do Parlamento Eu-
ropeu e do Conselho, de 22-01, e a Diretiva
2003/98/CE de 17-11.
Página 7 N . º 0 8 / 2 0 1 6
Divulgamos as Ações a que se poderá candidatar no quarto trimestre
de 2016
O STE continua a investir num conjunto de intervenções que
considera fundamentais para o aperfeiçoamento e qualificação dos
quadros e melhoria do desempenho dos Serviços.
Os cursos dizem respeito ao exercício de atividades comuns aos
vários departamentos da Administração Pública (formação
horizontal) e que se inserem nas seguintes áreas de formação:
Desenvolvimento Pessoal, Contabilidade e Fiscalidade, Direito e
Informática na óptica do utilizador.
São 11 Ações de formação que encontrará na página 9 com a respetiva
programação.
Colabore com o STE divulgando o nosso programa de formação e angariando novos associados!
Os formulários de inscrição, devidamente preenchidos, deverão dar entrada no STE (Rua Braam-
camp, 88 – 2º. Dto., 1269-111 LISBOA - fax. 213860785 - correio eletrónico: ste@ste.pt) até ao dia
30 de setembro de 2016. Poderá, no entanto continuar a enviar o seu formulário após a data limite,
sendo que o mesmo ficará condicionado à existência de vaga.
Informação detalhada sobre os cursos divulgados poderá ser obtida em www.ste.pt
Constrangimentos observados ao nível do Programa Operacional Capital Humano (POCH),
para o qual não foram abertas candidaturas, limitam, incontornavelmente, a quantidade e a
diversificação dos cursos ora anunciados pelo STE.
FORMAÇÃO 2016 4.º trimestre
A Formação é gratuita.
No acesso à formação será dada preferência aos Sócios do STE.
Página 8 I N F O Q U A D R O S
BOLETIM DE INSCRIÇÃO A enviar ao STE até dia 30 de setembro de 2016
Todos os campos são de PREENCHIMENTO OBRIGATÓRIO
Já frequentou algum curso no STE? |__| Sim |__| Não É Sócio do STE? |__| Sim |__| Não
NOME |__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|
|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__| Sócio nº. |__|__|__|__|__|
Nascido a |__|__|/|__|__|/|__|__| com |__|__| anos de idade, Natural do Concelho de _________________________________
_________________________________________ Distrito de __________________________________________________________
B.I. nº. |__|__|__|__|__|__|__|__| emitido em ______________________________ na data |__|__|/|__|__|/|__|__|
ou C.C n.º |__|__|__|__|__|__|__|__|—|__| —|__| __| __| válido até |__|__|/|__|__|/|__|__|
Com o Número de Identificação Fiscal |__|__|__|__|__|__|__|__|__| da Rep. Finanças ______________________________
Residindo em |__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|
|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__| Cód. Postal |__|__|__|__| - |__|__|__|
Localidade |__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|
Tel. Fixo |__|__|__|__|__|__|__|__|__| Tel. Móvel |__|__|__|__|__|__|__|__|__| E-mail |__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|
|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|
Habilitações Completas: |__| 1 - 3ºciclo (9º ano); |__| 2 - Ens. Secund.; |__| 3 - Bach. e Licenciat.; |__| 4 - Mestr. e Doutoram.
Tipo de Vínculo: |__| 1 - Nomeação; |__| 2 – Contrato de Trabalho em Funções Públicas; |__| 3 - Outro.
Grupo Profissional: |__| 1 – Dirigente; |__| 2 - Técnico Superior; |__| 3 - Assistente Técnico.
Funções _______________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________________
Serviço (Direção Geral / Equip.) __|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|
|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|
Sito em |__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|
|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__| Cód. Postal |__|__|__|__| - |__|__|__|
Localidade|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__| Tel. |__|__|__|__|__|__|__|__|__|
Solicita a sua inscrição na(s) seguinte(s) ação(ões) de formação:
REFª. e Edição Área LOCAL DESIG. DATA INÍCIO HORÁRIO
|__|__|__|.|__| |__|__|__| ________________ ______________________________ ____________ ______________
|__|__|__|.|__| |__|__|__| ________________ ______________________________ ____________ ______________
|__|__|__|.|__| |__|__|__| ________________ ______________________________ ____________ ______________
Autorizo a utilização dos meus dados pessoais para efeitos de auscultação por parte das entidades que constituem o Sistema
de Formação (ver normas).
Local e data: __________________________________________, ______ de ___________________ de _____________
Assinatura: _________________________________________________________________________________________
(No seu interesse, confirme que todos os campos foram preenchidos)
Página 9 N . º 0 8 / 2 0 1 6
Re
f.E
d.
De
sig
na
ção
Lo
cal
Va
ga
sÁ
rea
Ho
ras
Dia
sIn
ício
Fim
Da
sÀ
sD
as
Às
010
1Té
cnic
as d
e A
pres
enta
ção
em P
úblic
oF
aro
1690
183
24-O
ut
26-O
ut09
H30
12H
3014
H00
17H
00
067
1P
ower
Poi
ntL
isb
oa
1248
218
319
-Ou
t21
-Out
09H
3012
H30
14H
0017
H00
135
2C
ódig
o da
Con
trat
ação
Púb
lica:
Em
prei
tada
s de
Obr
as P
úblic
asP
ort
o16
380
213
14-N
ov
16-N
ov09
H00
12H
3014
H00
17H
30
179
6N
ovo
Cód
igo
do P
roce
dim
ento
Adm
inis
trat
ivo
P.
De
lga
da
1638
018
310
-Ou
t12
-Out
09H
3012
H30
14H
0017
H00
179
7N
ovo
Cód
igo
do P
roce
dim
ento
Adm
inis
trat
ivo
Gu
ard
a16
380
183
16-N
ov
18-N
ov09
H30
12H
3014
H00
17H
00
179
8N
ovo
Cód
igo
do P
roce
dim
ento
Adm
inis
trat
ivo
V.
Re
al
1638
018
328
-No
v30
-Nov
09H
3012
H30
14H
0017
H00
179
9N
ovo
Cód
igo
do P
roce
dim
ento
Adm
inis
trat
ivo
Ave
iro
1638
018
305
-De
z07
-Dez
09H
3012
H30
14H
0017
H00
182
2R
egim
e de
Fér
ias,
Fal
tas
e Li
cenç
asV
ise
u16
380
183
17-O
ut
19-O
ut09
H30
12H
3014
H00
17H
00
182
3R
egim
e de
Fér
ias,
Fal
tas
e Li
cenç
asL
isb
oa
1838
018
309
-No
v11
-Nov
09H
3012
H30
14H
0017
H00
183
1S
iste
ma
de N
orm
aliz
ação
Con
tabi
lístic
a na
AP
Po
rto
1634
421
317
-Ou
t19
-Out
09H
0012
H30
14H
0017
H30
183
2S
iste
ma
de N
orm
aliz
ação
Con
tabi
lístic
a na
AP
Lis
bo
a18
344
213
23-N
ov
25-N
ov09
H00
12H
3014
H00
17H
30
Áre
as d
e fo
rmaç
ão:
090
- Des
envo
lvim
ento
pes
soal
380
- D
ireito
344
- Con
tabi
lidad
e e
fisca
lidad
e
482
- In
form
átic
a na
ótic
a do
util
izad
or
345
- Ges
tão
e ad
min
istr
ação
FORMAÇÃO 2016 - 4.º trimestre
Página 10 I N F O Q U A D R O S
CONSULTÓRIO JURÍDICO
PERGUNTA
Sou trabalhador em funções públicas e encontro de atestado médico há mais de 2
meses. O montante que recebo mensalmente é considerado remuneração ou
subsídio de doença?
O JURISTA RESPONDE:
Os trabalhadores com vínculo de emprego público, abrangidos pelo regime da protecção social
convergente, recebem a sua remuneração mensal durante a situação de doença (apenas com as reduções
previstas no artigo 15.º da Lei n.º 35/2014) e não um subsídio de doença idêntico ao previsto no regime
geral da segurança social.
Essa remuneração continua sujeita à respectiva retenção de IRS na fonte e é incluída nos montantes
pagos anualmente aos trabalhadores pelas respectivas entidades empregadoras que têm de os
comunicar à Autoridade Tributária e Aduaneira.
PERGUNTA
Sou trabalhadora em regime de CIT (contrato individual de trabalho), sofri um
acidente no local de trabalho. Quais os procedimentos que devem ser accionados?
O JURISTA RESPONDE
O acidente de trabalho regula-se pelo disposto na Lei n.º 98/2009, artigos 26.º a 28.º, determinando o
seguinte: em caso de acidente, qual a primeira acção a ser tomada; onde deve ser prestada a assistência
clínica ao sinistrado; a quem compete designar o médico assistente do sinistrado.
Destas normas resulta que o sinistrado deve aguardar as indicações da entidade seguradora, ficando
suspenso o início do gozo das férias enquanto estiver impedido por motivo do acidente (artigo 244.º do
Código do Trabalho).
Nos termos do artigo 7.º da Lei n.º 98/2009, a entidade empregadora é responsável pela reparação e
demais encargos decorrentes de acidente de trabalho, bem como pela manutenção no posto de trabalho,
nos termos previstos na presente lei, cabendo-lhe garantir o pagamento da indemnização corresponden-
te a 70% da remuneração durante o período de incapacidade, e assegurar a prestação dos cuidados
médicos necessários.
O jurista responde . . .
Página 11 N . º 0 8 / 2 0 1 6
VISITA HORA DIA Mês
Ponto de Encontro SET OUT NOV
ALCÂNTARA - Fé e Trabalho 10:00 DOM 4
6
ENCONTRO: Porta da Igreja de Nª Sr.ª da Quietação (Igreja das Flamengas) Rua 1.º de Maio n.º 20
DE S. PEDRO EM ALCÂNTARA AO VALE-FLOR
10:00 DOM 18 16
Porta Igreja de S. Pedro Alcântara
FÁBRICA DE SANTANNA 14:00 SEG/SEX 12
18 Fábrica Sant’Anna, Calçada da Boa-Hora n.º 96
VALE DE ALCÂNTARA- LUGARES 10:00 DOM
2 20 Lg das Necessidades, Jardim Olavo Bilac
ALCÂNTARA- Por Mares e Sons Navegados
10:00 DOM
9
Museu do Centro Científico e Cultural de Macau - Rua da Junqueira n.º 30
ALCÂNTARA- ESCOLA RAUL LINO 10:00 SAB 24
Escola Básica Raul Lino, Calçada da Tapada S/N (frente ao n.º 63)
BATALHA DE ALCÂNTARA
10:00 SAB 22
Bairro do Alvito, espaço Alvito (edifício central - ANTIGA ESCOLA PRIMÁRIA).Instalações da MIAU Assoc. cultural
CEMITÉRIO DOS PRAZERES 10:00 DOM 30
Porta principal do Cemitério, Praça de S. João Bosco
VISITAS GUIADAS ORGANIZADAS POR
INFORMAÇÃO RÁPIDA AOS SÓCIOS
ATUALIZE:
Utilize o formulário do STE em www.ste.pt
Os seus dados pessoais
SINDICATO DOS QUADROS TÉCNICOS DO ESTADO E ENTIDADES COM FINS PÚBLICOS
SEDE R. Braamcamp, 88 - 2º andar Dto.
1269-111 LISBOA
Telef.: 213 860 055 Fax: 213 860 785
Tlm.: 96 136 41 23/96 172 41 06
correio eletrónico: ste@ste.pt PORTO
R. da Alegria, 248 - 1º andar Esq.
4000-034 PORTO Telef.e Fax: 222 004 630
Tlm.93 864 86 72
correio eletrónico: porto@ste.pt COIMBRA
Av. Fernão de Magalhães, 676
3º andar - Sala 1 3000-174 COIMBRA Telef.: 239 838 176
Fax: 239 825 186 correio eletrónico: coimbra@ste.pt
ÉVORA
Alcárcova de Baixo, 54 - Sala B 7000-841 Évora
Telef.e Fax: 266 744 771
Tlm.: 96 172 41 37 correio eletrónico: evora@ste.pt
ALGARVE
Edifício Ninho de Empresas Piso 2, Gab. 13-Estrada da Penha
8000-489 FARO
Tlm.: 92 549 40 67 c. eletrónico: ste.algarve@gmail.com
GUARDA
R. Almirante Gago Coutinho, 10 1º andar - Sala J 6300-GUARDA
c. eletrónico: ste.guarda@sapo.pt Tlm.: 96 172 41 37
VISEU
R. do Gonçalinho, 53 - Sala 6 3500-137 VISEU
c. eletrónico: ste.viseu@gmail.com
Tlm.: 96 187 97 31 AÇORES
R. do Rego, 24 - 1º andar
9700-161 ANGRA DO HEROISMO Telef.e Fax: 295 217 079
c. eletrónico: steacores@post.com
MADEIRA R. Câmara Pestana, 6
1º andar - Sala D
9050-017 FUNCHAL Telef. e Fax: 291 241 638
Diretora Maria Beatriz Almeida
Periodicidade: Mensal
SINDICATO DOS QUADROS
TÉCNICOS DO ESTADO E
ENTIDADES COM FINS PÚBLICOS
Os associados, respectivo cônjuge e filhos
poderão beneficiar de:
Categoria Premium (regime de contrato
anual) – oferta de jóia;
Mensalidade - €60,50.
Horário - 7:00 às 22:00 durante a semana; fins-de-semana e feriados 9:30;
às 18:00
Categoria Executive (regime de contrato anual) - oferta de jóia
Mensalidade -€48,50
Horário - 7:00 às 17:30 durante a semana; fins-de-semana e feriados 9:30 às
18:00.
Categoria Economy (regime de contrato anual) - oferta de jóia
Mensalidade - €43,00.
Horário – 8:15 às 15:30 durante a semana; 9:30 às 18:00 feriados (excepto
feriados ao fim de semana)
Nota: obrigatório pagamento do contrato sem interrupção durante 3 meses.
No acto da inscrição deverá ser feito o pagamento mínimo de um mês.
Contactos:
Évora Hotel
Av. Túlio Espanca. Ap. 93
7002 -502 Évora
STE - PROTOCOLOS Every Body Health & Fitness – Évora
Apoio Domiciliário
· Actividades de vida diária
Higiene pessoal, acompanhamento
diurno ou nocturno permanente ou pontual, acompanhamento nas
deslocações ao exterior, Colaboração nos cuidados de saúde sob
supervisão de pessoal qualificado, assistência à locomoção, preparação
das refeições no domicílio, arrumação e manutenção da valência do
utente, tratamento das roupas do utente, ajuda nas compras diárias;
· Cuidados de medicina física e de reabilitação fisioterapia; terapia da fala
e terapia ocupacional;
· Cuidados de enfermagem
· Consultas Médicas
· Outros serviços
Dietista, podologia; psicologia; massagem drenagem linfática e vital-corporal.
Contactos:
Rua Parque da República, 93
4430-164 Vila Nova de Gaia
Telefs. 223 779 494 22 377 94 94; Telem. 91 757 13 00 | 91 757 13 00
Sítio: www.ajudaecompanhia.pt
Correio electrónico: geral@ajudaecompanhia.pt
Ajuda e Companhia - Serviços de Apoio Domiciliário, Lda.
Vila Nova de Gaia
Recommended