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5ª Reunião do Grupo Técnico 5ª Reunião do Grupo Técnico para Revisão do Rol de para Revisão do Rol de
ProcedimentosProcedimentos
Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANSAgência Nacional de Saúde Suplementar – ANS
Junho/2009Junho/2009
22
CronogramaCronograma
Fev
(11/02)
ATS - Apresentação dos objetivos e metodologia do GT, Fluxo de ATS na ANS, CP, etc
Março
(11/03)
Corpo da
RN 167/08
- Avaliação dos artigos constantes da RN 167/08
Abril
(03/04)
Anexos I das RN 167 e 154
- Tabela de procedimentos da RN 167 e RN 154
Maio
(13/05)
Diretrizes Clínicas e Anexo II
- Projeto Diretrizes AMB/Diretrizes Prioritárias/Monitoramento. Discussão sobre as diretrizes de utilização.
Junho
(05/06)
ATS e saúde mental
- Discussão sobre ATS, priorização em saúde e cobertura em saúde mental
Julho
(03/07)
Proposta para a revisão do Rol
- Apresentação e discussão da proposta que irá para a consulta pública
3
Cont. Cronograma
• 19/06- reunião GT- odontologia (H. Guanabara)
• 22/06- reunião Conselhos (ANS)
• 15/06- GT Saúde Mental (ANS)
4
Reunião anteriorReunião anterior
4
A ata, a transcrição do áudio e os slides apresentados na reunião do dia 13/5 encontram-se no site da ANS, no endereço
http://www.ans.gov.br/portal/site/Biblioteca/reuniao_grupo_tec_revisao_rol_procedimentos_eventos_saude.as
p
O e-mail gt.rol@ans.gov.br já está em funcionamento para encaminhamento das demandas relacionadas à revisão do rol de
procedimentos.
______________________________________________________________________Contribuições recebidas desde o último GTContribuições recebidas desde o último GT
6
INCLUSÃO DE PROCEDIMENTOS
Inclusão do exame vitamina B1 e vitamina B12. Pessoa física
Avaliação invasiva da reserva de fluxo coronário
SOCIEDADE BRASILEIRA DE HEMODINÂMICA E CARDIOLOGIA INTERVENCIO-NISTA – SBHCI
Angioplastia em enxertos venosos e/ou arteriais com ou sem implante de stent, e com ou sem uso de dispositivo de proteção embólica distalAplicação nos enxertos de veia safena
Angioplastia no IAM com ou sem implante de stent, e com uso de aspirador de trombo.
Transplante cardíaco (doador e receptor)
AMBTransplante cardiopulmonar (doador e receptor)
Transplante pulmonar (doador e receptor)
Transplante hepático (doador e receptor)
ADEQUAÇÃO DE NOMENCLATURA
Recanalização mecânica do IAM – Angioplastia Primária com balão para Recanalização mecânica do IAM – Angioplastia Primária ou sem implante de Stent
SBHCI
7
NÃO INCLUIR AS SUGESTÕES DADAS PELO COFFITO
Consulta
FENASAÚDE
Aplicação de testes e avaliação de exames complementares
Atividades que favoreçam a expressão e a emoção
Atividades socioadaptativas
Avaliação do ambiente domiciliar; planejamento e adaptações do ambiente, mobiliário e utensílios
Avaliação, planejamento e treinamento das AVDs e AVPs
Capacitação e orientação de cuidadores
Confecção/adaptação ao uso de adaptações funcionais/órteses/ próteses
Dessensibilização do coto
Estimulação senso- percepto-cognitiva
Liberação de aderências
Orientação e treinamento para atividade laborativa
Orientação familiar
Treinamento da coordenação motora
8
INCLUSÃO DE DIRETRIZ DE UTILIZAÇÃO
Implante Coclear
Fenasaúde
Implante de eletrodo p/ estimulação cerebral ou medular
Implante de eletrodo para estimulação medular
Lesão da substância gelatinosa por radiofreqüência -DREZ
Teste de estímulo com TSH recombinante
Embolização das artérias uterinas para tratamento de mioma
Sincronizador Cardíaco
Ecoendoscopia do trato digestivo
Biópsia Percutânea a vácuo guiada por Raio X ou Us (mamotomia) – REVER A DIRETRIZ
Análise molecular de DNA para doenças genéticas – REVER A DIRETRIZ
OUTRAS SUGESTÕES
Não discriminação dos exames que o CD pode solicitar - quem deve determinar é a necessidade do paciente e não as operadoras.
CFO
Incorporação de Tecnologias ao rol de Incorporação de Tecnologias ao rol de procedimentosprocedimentos
10
1. Tecnologia com registro na ANVISA.2. Tecnologia consta da Tabela da CBHPM. 3. Tecnologia consta da Tabela do SUS. 4. Tecnologia foi avaliada e aprovada pelo CITEC, com vistas à
incorporação pelo SUS5. Tecnologia em procedimento de avaliação, com vistas à
incorporação pelo SUS. 6. Dados epidemiológicos relativos às patologias
prevenidas/tratadas com o uso da tecnologia (incidência, prevalência, letalidade, mortalidade, morbidade, etc.)
7. Alto custo unitário/custo agregado8. Abrangência da aplicação (número de CIDs cobertos).9. Capacidade da nova tecnologia substituir outra(s) existente(s)10. Facilidade de utilização/manuseio (é necessária mão-de-obra
especializada?).
CRITÉRIOS DE PRIORIZAÇÃO DE AVALIAÇÃO DAS CRITÉRIOS DE PRIORIZAÇÃO DE AVALIAÇÃO DAS TECNOLOGIAS NA SAÚDE SUPLEMENTAR TECNOLOGIAS NA SAÚDE SUPLEMENTAR
11
11. Facilidade da obtenção/disponibilização dos insumos e matéria-prima necessários para o uso da tecnologia
12. Facilidade de acesso 13. Interface com Políticas do Ministério da Saúde 14. Interface com Programas da Saúde Suplementar 15. Necessidade do estabelecimento ou atualização das diretrizes
de utilização.16. Demanda de acordo com autor (sociedades, IDEC, Governo,
beneficiário, Operadoras).17. Potencial mudança na prática que afete os desfechos clínicos.18. Impacto da incorporação sobre a freqüência de uso/gastos de
outras tecnologias em saúde de alta complexidade ou alta freqüência.
19. A tecnologia foi abordada em Protocolos de Sociedades Médicas Brasileiras
20. A tecnologia apresenta um número relevante de publicações relativas às evidências de eficácia/segurança
CRITÉRIOS DE PRIORIZAÇÃO DE AVALIAÇÃO DAS CRITÉRIOS DE PRIORIZAÇÃO DE AVALIAÇÃO DAS TECNOLOGIAS NA SAÚDE SUPLEMENTAR TECNOLOGIAS NA SAÚDE SUPLEMENTAR
______________________________________________________________________Saúde Mental na saúde suplementarSaúde Mental na saúde suplementar
Breve histórico das coberturas em saúde Breve histórico das coberturas em saúde mental na saúde suplementarmental na saúde suplementar
14
Até 1999, os Planos de Saúde no Brasil excluíam de suas coberturas:
o tratamento de todos os transtornos mentais
a cobertura de qualquer consequência de lesões auto-infligidas. Ex: complicações clínicas ou cirúrgicas
decorrentes de tentativas de suicídio
Pré-regulaçãoPré-regulação
15
CONSU 11/98 – cobertura obrigatória
Rol de procedimentos RN 167/08 – cobertura obrigatória
Programa de Promoção e Prevenção – linha de cuidado “saúde mental”
A saúde mental e a regulação da saúde A saúde mental e a regulação da saúde suplementar: coberturas previstassuplementar: coberturas previstas
16
CONSU 11/98 CONSU 11/98
dispõe sobre a cobertura aos tratamentos de todos os transtornos psiquiátricos codificados na classificação estatística
internacional de doenças e problemas relacionados à saúde
inclui o tratamento dos transtornos mentais entre os serviços a serem prestados pelas operadoras de planos e seguros de saúde
ressalta a importância da adoção de medidas que evitem a estigmatização e a institucionalização dos portadores de
transtornos psiquiátricos
17
CONSU 11 – Cobertura no plano de CONSU 11 – Cobertura no plano de segmentação ambulatorialsegmentação ambulatorial
atendimento às emergências, assim consideradas as situações que impliquem em risco de vida ou de danos físicos
para o próprio ou para terceiros e/ou em risco de danos morais e patrimoniais importantes;
12 sessões, por ano de contrato, de psicoterapia de crise, logo após atendimento de emergência;
consultas médicas (psiquiátricas) em número ilimitado;
serviços de apoio diagnóstico: laboratório, imagem, eletroneurofisiologia, etc.
18
CONSU 11 – Cobertura no plano de CONSU 11 – Cobertura no plano de segmentação hospitalar segmentação hospitalar
atendimento às emergências;
o custeio integral de, pelo menos, 30 (trinta) dias de internação, por ano, para portadores de transtornos
psiquiátricos
o custeio integral de, pelo menos, 15 (quinze) dias de internação, por ano, em hospital geral, para pacientes portadores de quadros de intoxicação ou abstinência
o custeio só poderá ser parcial se houver co-participação ou franquia para as internações referentes às demais
especialidades médicas. Poderá ser estabelecida co-participação somente para internação psiquiátrica nos casos
em que o período de internação ultrapassar os prazos definidos anteriormente, no transcorrer de um mesmo ano de
contrato
19
oito semanas de hospital–dia por ano de contrato para usuários de substâncias psicoativas (F10 a F19), portadores de transtornos
de humor (F30 a F39) e transtorno do desenvolvimento psicológico (F80 a F89)
cento e oitenta dias de hospital–dia por ano de contrato, para portadores de transtornos mentais orgânicos (F00 a F09),
esquizofrenia, transtornos esquizotípicos e transtornos delirantes (F20 a F29), Retardos Mentais (F70 a F79) e Transtornos de
comportamento e transtornos emocionais na infância e adolescência (F90 a F98).
atendimentos clínicos ou cirúrgicos decorrentes de transtornos psiquiátricos, aí incluídos os procedimentos médicos necessários
ao atendimento das lesões auto-infligidas
CONSU 11 – Cobertura no plano de CONSU 11 – Cobertura no plano de segmentação hospitalar (cont.)segmentação hospitalar (cont.)
20
Rol de procedimentos RN 167/08Rol de procedimentos RN 167/08
Procedimentos relacionados à saúde mental:
12 consultas/sessões de psicoterapia
6 sessões/consultas com terapeuta ocupacional
Importante: as 12 sessões de psicoterapia de crise previstas na CONSU 11/98 continuam valendo. Nos casos de pacientes advindos de atendimentos de emergência, às 12 sessões da
CONSU somam-se aquelas previstas no rol.
Ações voltadas ao monitoramento e Ações voltadas ao monitoramento e aprimoramento da assistência em aprimoramento da assistência em
Saúde Mental na Saúde SuplementarSaúde Mental na Saúde Suplementar
22
SEGMENTO AMBULATORIAL
Inclusão, desde 2005,
de indicadores de saúde mental no
SIP
OBJETIVO: alinhar a assistência em saúde mental na saúde suplementar às políticas estabelecidas pelo Ministério da Saúde (Lei 10.216) e OMS,
respeitando-se as particularidades existentes no setor.
Inclusão da linha de cuidado “saúde
mental” no programa PromoPrev induzido pela ANS
Realização de fóruns
de discussão
com os vários
segmentos envolvidos
Requerimento de informa-ções em SM
Elaboração das
Diretrizes Assistenciais para a Saúde
Mental na Suplementar
Requerimento de Informações em Saúde Requerimento de Informações em Saúde Mental: mapeamento da assistênciaMental: mapeamento da assistência
24
Público-alvo: todas as operadoras de planos privados de assistência à saúde em atividade, exceto as exclusivamente
odontológicas e as administradoras
Universo: 1.424 OPS
Envio dos dados: entre agosto/2007 a março/2008
Instrumento para coleta dos dados: questionário disponível para preenchimento no site www.ans.gov.br e envio por PTA
Foram recebidos por PTA 1.021 arquivos. Dentre estes, 22 apresentaram problemas de leitura, restando para análise 999
questionários.
25
0%10%20%30%40%50%60%70%80%90%
100%
transtornos mentais levese moderados
neuroses e psicosesgraves
transtornos relacionadosao uso de álcool e outras
drogas
demências
SIM NÃO
Gráfico 11: Cobertura aos transtornos psiquiátricosGráfico 11: Cobertura aos transtornos psiquiátricos
26
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
hospital-dia
consulta c/ médicopsiquiatra
psicoterapia ambulatorialindividual
psicoterapia amb emgrupo
psicoterapia amb familiar
internação psiqui emhospital psiqui
internação psiqui emhospital geral
atendi multidisciplinar nainternação psiqui
atendi multidisciplinar noamb
urgências/emergênciaspsiqui
SIM NÃO
Gráfico 12: Serviços oferecidosGráfico 12: Serviços oferecidos
27
58%32%
10%
sim
não
não respondeu
Gráfico 13: Oferta de atendimento multidisciplinar na Gráfico 13: Oferta de atendimento multidisciplinar na internação psiquiátricainternação psiquiátrica
28
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
assistente social
enfermeiro
médico clínico
médico psiquiatra
musicoterapeuta
profissional de educaçãofísica
psicólogo
terapeuta ocupacional
NÃO
SIM
Gráfico 13.1.: Composição da equipe multidisciplinar na Gráfico 13.1.: Composição da equipe multidisciplinar na internação psiquiátricainternação psiquiátrica
29
37%
53%
10%
sim
não
não respondeu
Gráfico 14: Oferta de atendimento multidisciplinar no Gráfico 14: Oferta de atendimento multidisciplinar no ambulatórioambulatório
30
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
médico clínico
médico psiquiatra
musicoterapeuta
profissional de educaçãofísica
psicólogo
terapeuta ocupacional
SIM NÃO
Gráfico 14.1.: Composição da equipe multidisciplinar no Gráfico 14.1.: Composição da equipe multidisciplinar no ambulatórioambulatório
31
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
assistente social
enfermeiro
médico clínico
médico psiquiatra
musicoterapeuta
profissional de educaçãofísica
psicólogo
terapeuta ocupacional
SIM NÃO
Gráfico 15: Composição da equipe multidisciplinar no Gráfico 15: Composição da equipe multidisciplinar no hospital-diahospital-dia
32
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
hospital-dia
médicos psiqui
psicoterapia amb indiv
psicoterapia amb em grupo
psicoterapia amb famil
inter psiqui em hosp psiqui
inter psiqui em hosp geral
atendi multidisciplinar na inter psiqui
atend multidisciplinar no amb
SIM NÃO
Gráfico 16: Serviços oferecidos pelas operadoras em Gráfico 16: Serviços oferecidos pelas operadoras em rede própriarede própria
33
hospital-dia
médicos psiquiatras
psicot amb indiv
psicotamb em grupo
psicot amb familiar
inter psiqui em hosp psiqui
inter psiqui em hosp geral
atendimento multidisciplinarna internação psiquiátrica
atend multidis no amb
SIM NÃO
Gráfico 17: Serviços oferecidos pelas operadoras em Gráfico 17: Serviços oferecidos pelas operadoras em rede contratualizadarede contratualizada
34
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
diploma degraduação na
área
pós-graduaçãolato-sensu
diploma demestrado
diploma dedoutorado
tempoexperiência
profis
outros
SIM NÃO
Gráfico 18: Critérios para credenciamento de Gráfico 18: Critérios para credenciamento de profissionais prestadores de serviçosprofissionais prestadores de serviços
35
28%
20%
52%
sim
não
não respondeu
Gráfico 19: Discussão de casos na internação Gráfico 19: Discussão de casos na internação psiquiátricapsiquiátrica
36
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
reuniões periód equipe discus pontual decasos
troca de inform empront
SIM
NÃO
Gráfico 20: Formas de discussão dos casos clínicosGráfico 20: Formas de discussão dos casos clínicos
37
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
cadast na operad debenefic em atend
psiqui
cadast no prestadde benefic em atend
psiquI
guia de cobrança doserviço
prontindividualizados no
prestad
programa espec gestão cuidado em
saúde mental
SIMNÃO
Gráfico 21: Formas de obtenção das informações Gráfico 21: Formas de obtenção das informações enviadas pelo SIPenviadas pelo SIP
38
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
co-participação franquia direcionamento autorizaçãoprévia
porta deentrada
hierarquizaçãode acesso
SIM NÃO
Gráfico 22: Utilização de mecanismos de regulaçãoGráfico 22: Utilização de mecanismos de regulação
39
11%
81%
8%
simnãonão respondeu
Gráfico 23: Oferta de programas específicos para Gráfico 23: Oferta de programas específicos para egressos de internações psiquiátricasegressos de internações psiquiátricas
40
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
indicação médica avaliação da equipemultidisciplinar
demanda espontânea
SIM NÃO
Gráfico 24: Critérios para encaminhamento de pacientes Gráfico 24: Critérios para encaminhamento de pacientes para psicoterapiapara psicoterapia
41
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
0 1 a 30 31 a 60 61 a 90 91 a 180 mais 180dias
Gráfico 25: Média de dias de permanência dos Gráfico 25: Média de dias de permanência dos beneficiários em internações psiquiátricasbeneficiários em internações psiquiátricas
Fóruns de discussão com os segmentos Fóruns de discussão com os segmentos envolvidos na assistência à SMenvolvidos na assistência à SM
43
operadorasprestadores
de serviços
Governo (agência
reguladora, MS, Judiciário, etc)
conselhos profissionais
sociedade em geral 1º Encontro: 23 de junho/2008
2º Encontro: 25 de novembro/2008
44
Principais consensos obtidos no fórumPrincipais consensos obtidos no fórum
i. Deverá ser elaborada uma Diretriz para a Assistência em Saúde Mental na Saúde Suplementar, pelo qual o novo normativo sobre SM deverá reger-se;
ii. A atenção em SM deve priorizar a oferta de serviços extra-hospitalares (Ambulatórios e Hospital-Dia)
iii. As utilização de co-participação e franquia durante as internações psiquiátricas possui regra própria a ser explicitada
iv. É proibida a limitação do número de dias de internação
v. As coberturas assistenciais obrigatórias, e o tipo de serviço assistencial necessário para a sua execução, dependerá sempre do tipo de segmentação de plano contratada
vi. Os portadores de transtornos mentais podem ser internados em leitos psiquiátricos em Hospital-Geral, particularmente os casos de alcoolismo e drogadição
Diretrizes Assistenciais em Saúde Mental na Diretrizes Assistenciais em Saúde Mental na Saúde SuplementarSaúde Suplementar
46
• Segundo a OMS, um conjunto de diretrizes explícitas para a saúde mental é uma ferramenta essencial para gerar um
impacto significativo sobre a saúde mental do conjunto da população
• Os objetivos das diretrizes devem incluir:
melhoria na organização e na qualidade dos serviços
aumento do compromisso dos usuários dos serviços e dos seus familiares
melhoria de diversos indicadores de saúde mental
47
Diretriz Assistencial para a Saúde Mental na Diretriz Assistencial para a Saúde Mental na Saúde SuplementarSaúde Suplementar
Objetivo Geral
qualificar a atenção à saúde mental na saúde suplementar, fundamentada na noção de que o setor suplementar de saúde tem como finalidade ser ambiente de produção de saúde e de
cuidado.
Objetivos específicos
Estabelecer as coberturas obrigatórias e o modelo de atenção à saúde mental
Organizar os Fluxos Assistenciais em cada tipo de segmentação de plano, para todos os transtornos mentais
estabelecidos pela CID, organizados pelas Linhas de Cuidado
48
• A atenção à saúde mental na saúde suplementar deve ir além da abordagem do quadro agudo e dos sintomas ativos
e deve seguir os seguintes paradigmas:
Respeito aos direitos e à cidadania do portador de transtorno mental
Prioridade à assistência extra-hospitalar
Redução da atenção hospitalar por meio da substituição por serviços ambulatoriais, de atenção diária ou outros
similares
Utilização de equipes multidisciplinares com profissionais de saúde de várias formações em todos os níveis de
atenção
Diretriz Assistencial para a Saúde Mental na Diretriz Assistencial para a Saúde Mental na Saúde Suplementar - PrincípiosSaúde Suplementar - Princípios
49
• As bases para a assistência à saúde mental na Saúde Suplementar devem pautar as ações nos diversos níveis de
atenção para cada um dos cinco grupos de linhas de cuidado estabelecidos:
1. Transtornos mentais graves e persistentes
2. Transtornos mentais decorrentes do uso abusivo de álcool e outras drogas
3. Transtornos depressivos, ansiosos e alimentares
4. Saúde mental de crianças e adolescentes
5. Saúde mental de idosos
Diretriz Assistencial para a Saúde Mental na Diretriz Assistencial para a Saúde Mental na Saúde Suplementar – Linhas de cuidadoSaúde Suplementar – Linhas de cuidado
50
• A promoção da saúde mental implica na criação de condições ambientais e sociais que propiciem um desenvolvimento
psicológico e psicofisiológico adequados
• A prevenção dos transtornos mentais pode ser considerada um dos resultados de uma estratégia ampla de promoção da
saúde mental
• Os objetivos da prevenção são:
Reduzir a incidência, prevalência e recorrência dos transtornos mentais
Reduzir o tempo perdido com sintomas
Reduzir as condições de risco, prevenindo ou impedindo recorrências
Diminuir o impacto da doença sobre o indivíduo, seus familiares e a sociedade
Diretriz Assistencial para a Saúde Mental na Diretriz Assistencial para a Saúde Mental na Saúde Suplementar – Promoção e PrevençãoSaúde Suplementar – Promoção e Prevenção
51
• As práticas assistenciais devem estar voltadas para a prevenção da cronificação.
• O modelo assistencial adotado deverá ser orientado para:
Evitar internações repetidas
Evitar que o paciente abandone o tratamento
Proporcionar a melhoria da qualidade de vida do paciente e das relações familiares
Dar apoio à inserção no mercado de trabalho, quando necessário
Programas Específicos para o acompanhamento de portadores de Transtornos Mentais Graves e Persistentes
Diretriz Assistencial para a Saúde Mental na Diretriz Assistencial para a Saúde Mental na Saúde Suplementar – Programas específicosSaúde Suplementar – Programas específicos
52
Deverão ser implementadas estratégias voltadas para a prevenção voltada para o uso abusivo e/ou dependência de
álcool e outras drogas, que pode ser definida como:
• Processo de planejamento, implantação e implementação de múltiplas estratégias voltadas para redução dos fatores de
vulnerabilidade e risco específicos e fortalecimento dos fatores de proteção
Programas Específicos para o acompanhamento dos usuários de álcool e outras drogas
Diretriz Assistencial para a Saúde Mental na Diretriz Assistencial para a Saúde Mental na Saúde Suplementar – Programas específicosSaúde Suplementar – Programas específicos
53
Programas Específicos para o acompanhamento de crianças e adolescentes
Diretriz Assistencial para a Saúde Mental na Diretriz Assistencial para a Saúde Mental na Saúde Suplementar – Programas específicosSaúde Suplementar – Programas específicos
• A proteção aos direitos humanos de crianças e adolescentes é considerada a estratégia mais importante de prevenção de
transtornos mentais.
Objetivos dos programas:
• Garantir a continuidade da assistência, evitando-se a internação desnecessária
• Conhecer o número de crianças da carteira que apresentam transtornos mentais
• Captar as crianças com sinais de transtornos mentais, maus tratos, etc em toda oportunidade: consultas, visitas a serviços de U/E, etc
• Garantir que as informações obtidas no atendimento não serão repassadas aos pais ou responsáveis sem a concordância explícita do
adolescente
54
Programas Específicos para o acompanhamento ao idoso
• Para que o envelhecimento seja uma experiência positiva, a OMS propõe o termo “envelhecimento saudável”, entendido
como um processo de otimização das oportunidades de saúde, participação e segurança, com o objetivo de melhorar a qualidade de vida e a expectativa de uma vida saudável à medida que as pessoas ficam mais velhas, inclusive aquelas que são frágeis, fisicamente incapacitadas e que requerem
cuidados (OPAS/OMS, 2005).
Diretriz Assistencial para a Saúde Mental na Diretriz Assistencial para a Saúde Mental na Saúde Suplementar – Programas específicosSaúde Suplementar – Programas específicos
55
Principais ações sugeridas para todos os Principais ações sugeridas para todos os programas de Saúde Mentalprogramas de Saúde Mental
Equipe qualificada nas emergências psiquiátricas para redução de visitas em emergência e aumento da adesão ao
tratamento continuado em serviços ambulatoriais e de atenção diária
Mapeamento dos pacientes graves na carteira da operadora, que necessitem de programas específicos para manutenção
do tratamento
Construção de um sistema de informações em saúde mental para o monitoramento e avaliação da atenção à saúde
prestada
Equipe multidisciplinar e grupos terapêuticos e/ou operativos com pacientes
Busca ativa de pacientes que abandonam as consulta e/ou a medicação
56
Como implementar as Diretrizes Assistenciais Como implementar as Diretrizes Assistenciais em Saúde Mental na Saúde Suplementar?em Saúde Mental na Saúde Suplementar?
Elaborando e publicando novo normativo que substitua a Resolução CONSU-11/98
Incluindo o Módulo de Saúde Mental no Projeto de Promoção da Saúde e Prevenção de Riscos e Doenças (IN-DIPRO/DIOPE)
Incluindo temas relacionados à SM no Projeto Diretrizes Clínicas
Divulgando (sítio da ANS; Oficinas Regionais)
57
Mudanças propostas para a assistência em Mudanças propostas para a assistência em Saúde MentalSaúde Mental
59
Com base nas informações obtidas a partir do requerimento de informações e da análise das propostas recebidas pelos diversos atores que
participaram dos Fóruns de discussão citados, a ANS elaborou a seguinte proposta para a assistência em Saúde Mental na Saúde
Suplementar:
60
A cobertura em SM passará a constar da nova RN do rol, revogando-se a CONSU 11.
Revogação da CONSU 11
Utilização de mecanismos financeiros de regulação nas internações psiquiátricas
Não pode haver limitação para a internação psiquiátrica nem para o hospital-dia
Diagnósticos vinculados à oferta obrigatória de atendimento em hospital-dia
Pontos a serem esclarecidos na nova RN
61
No plano de segmentação ambulatorial, serão de cobertura obrigatória as consultas/sessões com psicólogos e terapeutas ocupacionais, bem como as sessões de psicoterapia constantes dos anexos I e II da Resolução, em número estabelecido de acordo com o diagnóstico principal do paciente.
As sessões de psicoterapia poderão ser realizadas tanto por psicólogo quanto por médico devidamente habilitado.
Proposta para a Saúde Mental – Proposta para a Saúde Mental – segmentação ambulatorial segmentação ambulatorial
62
É obrigatória a cobertura de hospital-dia, sem limitação de dias, para portadores de transtornos mentais, entendido como um recurso intermediário entre a internação e o ambulatório, que deve desenvolver programas de atenção e cuidados intensivos por equipe multiprofissional, visando substituir a internação hospitalar, para os seguintes diagnósticos:
a) Transtornos mentais e comportamentais devidos ao uso de substância psicoativa (CID F10 a F19)b) Esquizofrenia, transtornos esquizotípicos e transtornos delirantes (CID F20 a F29)c) Transtornos do humor [afetivos] (CID F 30 a F39)d) Transtornos globais do desenvolvimento (CID F84)
Proposta para a Saúde Mental – Proposta para a Saúde Mental – segmentação hospitalar segmentação hospitalar
63
A utilização de mecanismos financeiros de regulação nas internações psiquiátricas deverá obedecer às seguintes regras:
I - nos casos em que o contrato preveja co-participação [crescente ou não] somente para internação psiquiátrica, esta só poderá ser estabelecida quando ultrapassados 30 dias de internação no transcorrer de 1 ano de contrato;
II - nos casos em que o contrato preveja co-participação ou franquia para todo tipo de internação, a regra estabelecida para as demais especialidades médicas será obedecida também nas internações psiquiátricas.
Proposta para a Saúde Mental – Proposta para a Saúde Mental – segmentação hospitalar segmentação hospitalar
64
Novas coberturas em SM - Anexo INovas coberturas em SM - Anexo I
Cobertura obrigatória na segmentação ambulatorial
• Consultas/sessões com terapeuta ocupacional
• Consultas/sessões com psicólogo e/ou terapeuta ocupacional
• Sessões de Psicoterapia
IMPORTANTE: A cobertura mínima de consultas/sessões será
estabelecida no anexo II (diretrizes de utilização), de acordo com
o diagnóstico principal do paciente.
Gerência Geral Técnico-Assistencial dos Produtos
Diretoria de Normas e Habilitação dos Produtos
gt.rol@ans.gov.br
ggtap.dipro@ans.gov.br
Recommended