A apropriação do sistema de escrita - PNAIC

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UNIDADE 3UNIDADE 3

A APROPRIAÇÃO DO SISTEMA DEESCRITA ALFABÉTICA E A

CONSOLIDAÇÃODO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO

OBJETIVOS

Unidade 2, p.5.

Direitos de aprendizagem relativos à apropriação do SEA a serem consolidados

no 2º ANO

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(Unidade 3, Livro Azul, p.11).

ROSA - ANIVERSÁRIO - SAPATO – PASSARINHO - ESTRELA

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Para se usar um código com letras, de forma a compreendê-las, é preciso já se estar alfabetizado.

código có.di.go sm (lat codice) 1 Compilação de leis ou constituições. 2 Coleção metódica e ordenada de leis ou de disposições relativas a um assunto especial: Código civil. Código penal. 3 Coleção autorizada de fórmulas médicas ou farmacêuticas; códex. 4 Coleção de regras ou de preceitos sobre qualquer matéria. 5 Norma, regra, lei. 6 Linguagem, secreta ou não, em que entram palavras, às quais, convencionalmente, se dão significações diferentes das que normalmente possuem. 7 Coleção sistemática de sinais, números ou abreviações, destinados a possibilitar brevidade de expressão ou economia de palavras, para vários fins. [...]

Disponível em: <http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/index.php?lingua=portugues-portugues&palavra=c%F3digo>. Acesso em: 29 mar. 2013.

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“Quando os adultos julgam que a escrita alfabética é ‘um código’, adotam uma visão adultocêntrica, que ignora toda a complexidade a que estamos nos referindo. O adulto [...] acredita que um principiante pensa sobre fonemas como unidades que estão disponíveis em sua mente e que ele pode tratar isoladamente para memorizar quais letras correspondem àqueles fonemas [...]. Bastaria a professora transmitir essa informação. Nesta visão equivocada, a apropriação da escrita alfabética é sempre vista como a ‘aprendizagem de um código’. Ler seria ‘decodificar’ e escrever seria ‘codificar’.”

(Unidade 3, Livro Azul, p.10-11).

FERREIRO, Emilia. Reflexões sobre alfabetização. São Paulo: Cortez, 1985, p.16..

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“Por a escrita alfabética ser um sistema notacional, seu aprendizado é um processo cognitivo complexo, no qual as habilidades perceptivas e motoras não têm um peso fundamental. É em função de tais evidências que precisamos recriar as metodologias de alfabetização, garantindo um ensino sistemático que, através de atividades reflexivas, desafiem o aprendiz a compreender como a escrita alfabética funciona, para poder dominar suas convenções letra-som.”

(Unidade 3, Livro Azul, p.7).

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HABILIDADES METALINGUÍSTICAS

“Dizemos que um indivíduo exerce uma atividade metacognitiva quando ele, conscientemente, analisa seu raciocínio e suas ações mentais, “monitorando” seu pensamento. Quando a pessoa faz isso sobre a linguagem oral ou escrita, dizemos que ela está exercendo uma atividade metalinguística. Tal reflexão consciente sobre a linguagem pode envolver palavras, partes das palavras, sentenças, características e finalidades dos textos, bem como as intenções dos que estão se comunicando oralmente ou por escrito. Quando reflete sobre os segmentos das palavras, a pessoa está pondo em ação a consciência fonológica.”

(Unidade 3, Livro Azul, p.21).

METACOGNIÇÃO pensar como eu

aprendo

METALINGUAGEM penso

conscientemente sobre o processo de

linguagem / reflexão sobre a escrita

METApensar conscientemente

(ato consciente)

ihrholdenSchwäne,undtrunkenvonKüssentunktihrdasHauptinsheilignüchterneWasser.

Disponível em: <http://www.triplov.com/poesia/Holderlin/Cinco-poemas/Meio-da-vida.htm>. Acesso em: 22 abr. 2013.

Hälfte des Lebens Friedrich Holderlin

Hälfte des Lebens

ihr holden Schwäne,

und trunken von Küssen

tunkt ihr das Haupt

ins heilignüchterne Wasser.

Meio da Vida

Vós graciosos cisnes!

E embriagados de beijos

Molhais a cabeça

Na sagrada e sóbria água.

Friedrich Holderlin

Disponível em: <http://www.triplov.com/poesia/Holderlin/Cinco-poemas/Meio-da-vida.htm>. Acesso em: 22 abr. 2013.

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Segundo Ferreiro (1985), para aprender como o SEA funciona, a criança precisará descobrir:

 

“[...] É a própria criança que, em sua mente, tem que reconstruir as propriedades do SEA, para poder dominá-lo. Nesse percurso, ela tem que compreender os aspectos conceituais da escrita alfabética e tal compreensão funciona como requisito para que ela possa memorizar as relações letra-som de forma produtiva, sendo capaz de gerar a leitura ou a escrita de novas palavras.”

(Unidade 3, Livro Azul, p.9).CEEL_UFPE\Alfabetizacao_Livro.pdf

Período pré-silábico: A criança produz rabiscos, bolinhas e garatujas que ainda não são letras, passa a usar letras, mas sem estabelecer relação entre elas e as partes orais da palavra que quer escrever.

Período silábico: A criança descobre que o que coloca no papel tem a ver com as partes orais que pronuncia, ao falar as palavras; acha que as letras substituem as sílabas que pronuncia.

Período silábico-alfabético: A criança começa a entender que o que a escrita nota ou registra no papel tem a ver com os pedaços sonoros das palavras, mas que é preciso “observar os sonzinhos no interior das sílabas”.

Período alfabético: As crianças escrevem com muitos erros ortográficos, mas já seguindo o princípio de que a escrita nota, de modo exaustivo, a pauta sonora das palavras, colocando letras para cada um dos “sonzinhos” que aparecem em cada sílaba.

Quadro1. Propriedades do SEA que o aprendiz precisa reconstruir para se tornar alfabetizado (fonte: MORAIS, 2012).

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Em trio (ou 4), elaborem atividades que poderão ajudar os alunos a reconstruir o SEA.

Depois apresente aos seus colegas seu modelo de atividade proposto.

ATIVIDADE

HORA DO CAFÉZINHO!!

Após a avaliação de como seus alunos estão na compreensão do SEA, o que

fazer?videos\Alfabetização apropriação do sistema alfabético Parte 1.wmv

“[...] pode-se trabalhar com uma ampla variedade de jogos, desde que não sejam utilizados somente com objetivos em si mesmos, mas transformados em material de estudo e ensino (na perspectiva do profissional), bem como em aprendizagem e produção do conhecimento (na perspectiva do aluno).”

(MACEDO, 2000).

JOGOS DIDÁTICOS

JOGOS DIDÁTICOS: OBJETO DE ANÁLISE DO PROFESSOR

ORGANIZAR OS GRUPOS DE FORMA PENSADA

JOGOS DIDÁTICOS: OBJETO DE ANÁLISE DO PROFESSOR

AMASSADO COM AÇÚCAR OU ADOÇADO COM MELRIMO COM CHOCOLATE

MEU NOME É

Analisar as marcas do gênero ADIVINHA (mapear o conhecimento prévio dos alunos, bem como ampliá-lo);Discutir sobre a funcionalidade do texto;Explorar o contexto lexical e semântico;Refletir sobre as relações grafofônicas;Pesquisar novas adivinhas com a turma.

ABACATE

JOGOS DIDÁTICOS: PROPOSTA A PARTIR DO TEXTO

A partir das rimas identificadas nas adivinhas, formar uma lista de palavras rimadas (atividade coletiva);Cada aluno escolherá um par de palavras rimadas que serão escritas em cartas de cartolina;

JOGOS DIDÁTICOS: PROPOSTA A PARTIR DO TEXTO

Os alunos serão divididos em grupos para ilustração das cartas a fim de criar os seguintes jogos:

•Memória de rimas; •Mico de rimas; •Lince.

JOGOS DIDÁTICOS: PROPOSTA A PARTIR DO TEXTO

• Memória de rimas: 10 pares de rimas;

• Mico das rimas: 12 pares de rimas e 01 intrusa;

• Lince: 20 pares de rimas, sendo 10 colados em cartolina e 10 soltos (05 para cada jogador).

ATIVIDADE

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•CADA ALUNO(A) RECEBE 2 CARTAS – COM PALAVRAS.•A PROFESSORA APRESENTA UMA IMAGEM.• EM ORDEM ESTABELECIDA PELA PROFESSORA, O ALUNO(A) OBSERVA SE TEM UMA CARTA QUE COMEÇA IGUAL A IMAGEM APRESENTADA (ALITERAÇÃO).•SE ELE NÃO TIVER NENHUMA, ELE COMPRA UMA NOVA CARTA (APENAS 1 VEZ).•PARA CADA IMAGEM EXISTEM 6 PALAVRAS QUE COMEÇAM IGUAL.

•GANHA QUEM TERMINAR PRIMEIRO TODAS AS SUAS CARTAS.

PRINCÍPIO FONOGRÁFICORELAÇÃO ENTRE:

PERMITE QUE UNIDADES GRÁFICAS (FLOR) CORRESPONDAM TAMBÉM A

UM SIGNIFICADO.

UNIDADES GRÁFICAS OU GRAFEMAS(f-l-o-r)

PRINCÍPIO SEMIOGRÁFICO

UNIDADES SONORAS OU FONEMAS(f/l/o/r)

*Se a palavra “flor” for reduzida a “fl” o significado desaparece, pois em português /fl/ não significa nada. Uma palavra pode ser formada de um único morfema (palavra simples, tal como “flor”) ou mais morfemas (palavra complexa, tal como, “flores” que significa mais de uma flor).

PORTANTO...

HABILIDADES DE CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA

(Unidade 3, Livro Azul, p.23)

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