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Ensino e Aprendizagem com TIC na Educação Pré-Escolar e no 1.º
Ciclo
Ádila Faria adifaria@sapo.pt
Paulo Fariapauloprofe@gmail.com
Sessão: 1
• Apresentação do Curso de Formação pelo Director do Centro de
Formação;
• Apresentação dos Formandos e Formadores;
• Calendarização;
• Enquadramento do PTE;
• AS TIC no currículo do pré-escolar e no 1.º ciclo. Potencialidades
e Desafios.
• Apresentação do espaço de interacção: http://cursodeformacaopte.blogspot.com
Calendarização Turma --
1.ª Sessão 2.ª Sessão 3.ª Sessão
O PTE - missão e objectivos
O Plano Tecnológico da Educação (PTE) é o maior programa de modernização tecnológica das escolas portuguesas, aprovado em Agosto de 2007 pelo Governo.
O PTE interliga de forma integrada e coerente um esforço ímpar
na infra-estruturação tecnológica das escolas, na disponibilização
de conteúdos e serviços em linha e no reforço das competências
TIC de alunos, docentes e não docentes.
Com o PTE, as escolas portuguesas estão a transformar-se em
espaços de interactividade e de partilha sem barreiras,
preparando as novas gerações para os desafios da sociedade do
conhecimento.
Razões justificativas da acção
• Papel das tecnologias na sociedade actual;• Integração deve ser de feita de forma transversal;• Potencial promissor na melhoria da qualidade das aprendizagens;• Promoção da comunicação e do trabalho colaborativo;• Para o conhecimento de recursos educativos;• No desenvolvimento de competências conducentes a práticas inovadoras;• Na importância da formação ao longo da vida (autoformação ou formação
certificada);• Utilização das TIC na organização e desenvolvimento de experiências
potenciadoras da construção de aprendizagens.
Efeitos a produzir: mudanças de práticas, procedimentos ou materiais didácticos • Conhecimento e partilha de experiências inovadoras com recurso
às TIC;• Concepção, implementação e avaliação de situações de
aprendizagens a realizar com os alunos;• Utilização legal e eticamente correcta as tecnologias de informação
e comunicação;• participação em redes de trabalho colaborativo de educadores e
formadores
Sociedade da Informação
O professor terá de se apropriar de novos artefactos, que implicam alteração de paradigmas no processo ensino e aprendizagem – há uma nova relação com o saber.
Os suportes de leitura e escrita são tendencialmente digitais
(msn, chat, fórum, Internet, SMS, e-mail, e-book…).
Estamos perante um novo tipo de interacção social.
As escolas - e os sistemas educativos no seu todo -enfrentam o fantástico desafio de reinventar os currículos de modo a dar resposta às necessidadesde um novo mundo e à formação de estruturas humanas com competências multidisciplinares.Complexidade, diversidade,mobilidade, conectividade são palavras-chave do processo.
A tecnologia, por si só, não provoca
qualquer alteração no processo de
ensino e aprendizagem.
AS TIC no currículo do pré-escolar e no 1.º ciclo.
Potencialidades e Desafios.
TRANSFORMAR A PRÁTICA
Com base no esquema “Transformar a praxis Formosinho, J. (2010)
Referenciais normativos:
• OCEPE (Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar;
• Currículo Nacional para o Ensino Básico;• Competências essenciais: Língua Portuguesa,
Matemática e Estudo do Meio;• Programa de Português para o Ensino Básico (2009); • Plano Tecnológico da Educação (PTE).
Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar (OCEPE)
"Se a linguagem oral e a abordagem à escrita merecem uma especial atenção na educação pré-escolar, as novas tecnologias da informação e comunicação são formas de linguagem com que muitas crianças contactam diariamente."
“A utilização dos meios informáticos a partir da educação pré-escolar, pode ser desencadeadora de várias situações de aprendizagem, permitindo a sensibilização a um outro código, o código informático cada vez mais necessário” e o qual […]pode ser utilizado em expressão plástica e expressãomusical na abordagem ao código escrito e na matemática".(OCEPE, 1997: 72).
Currículo Nacional para o Ensino Básico
Competências gerais:
• Mobilizar saberes culturais e tecnológicos para compreender a realidade e abordar situações e problemas do quotidiano;
• Usar adequadamente linguagens das diferentes áreas do saber cultural, científico e tecnológico para se expressar;
• Pesquisar, seleccionar e organizar informação para transformar em conhecimento mobilizável.
Ao longo dos ciclos (perspectiva transversal)
• A predisposição para recolher e organizar dados relativos s uma situação ou a um fenómeno e para os representar de modos adequados, nomeadamente através de tabelas e gráficos e utilizando as novas tecnologias. (Competência Matemática)
• A utilização das potencialidades das Tecnologias de Informação e Comunicação no desenvolvimento das experiências de aprendizagem, da iniciativa dos alunos e ou dos professores (pesquisas na Internet, utilização de softwere específico, enciclopédias em cd-room, dicionários, jogos...). (Competência Estudo do Meio)
Programa Nacional de Português para o Ensino Básico (2009)
"O ensino do Português desenrola-se hoje num cenário que apresenta diferenças substanciais, relativamente ao início dos anos 90 do século passado.
Exemplo flagrante disso: a projecção, no processo de aprendizagem do idioma, das ferramentas e das linguagens facultadas pelas chamadas tecnologias da informação e comunicação, associadas a procedimentos de escrita e de leitura de textos electrónicos e à disseminação da Internet e das comunicações em rede".
Convém ter em conta que a existência de novos cenários, linguagens e suportes para o acesso à informação exige o domínio de literacias múltiplas, nomeadamente, a literacia informacional (associada às tecnologias de informação e comunicação) e a literacia visual (leitura de imagens).
Este facto torna imprescindível, desde cedo, a convivência com diferentes suportes e com diferentes linguagens (p. 63).
Referenciais Pedagógicos (modelos e correntes)
• Construtivista (Piaget,Vigotsky) O conhecimento constrói-se pelo diálogo e pela crítica, e é colectivo.
• Conectivista (George Siemens) Aprendizagem é um processo que ocorre num ambiente onde os elementos
centrais estão em mudança – a aprendizagem pode residir fora de nós mesmos e as conexões que nos capacitam aprender mais, são mais importantes que o nosso actual estado de conhecimento).
• Actividades integradoras - modalidade de projecto - "Desenvolver actividades integradoras de diferentes saberes,
nomeadamente a realização de projectos." in CNEB.
O modelo tradicional de ensino, em que o professor detém o conhecimento e o aluno absorve os conteúdos "é inapropriado" para esta nova geração que "cresceu com interactividade e colaboração (…)".
"Dar às suas crianças o seu direito de nascença que é ter acesso a um novo meio de comunicação que melhora a sua aprendizagem e experiência humana".
Don Tapscott (2009)
Referenciais Científicos
• Em Portugal e em todo mundo estuda-se cada vez mais a integração das tecnologias na sala de aula (ver bibliografia.) Exemplo: Educação, Formação & Tecnologias
Referenciais para a monitorização/avaliação
• todos os processos que permitem aferir e avaliar o desenvolvimento das competências dos alunos superiormente definidos;
• avaliação pelos pares nos órgãos intermédios.
Proposta de Actividade
1.Depois de visualizar este vídeo, considera que a integração das TIC no jardim-de-infância e no primeiro ciclo podem trazer alterações significativas na aprendizagem?
2.Este vídeo poderia ser subdividido em três partes fundamentais, tendo em conta a sua mensagem.
Refira-as e justifique as opções que tomar. Ver aqui.
Guião disponibilizado no blogue de apoio ao curso de formação
“Ensino e Aprendizagem com TIC na Educação Pré-Escolar e no 1.º Ciclo”
http://cursodeformacaopte.blogspot.com
Centro de Formação da Associação de Escolas dos Concelhos de Barcelos e Esposende2010
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