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Curso de Graduação em Administração
Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr.Graduação em Administração - ESAG/UDESC
Doutorado e Mestrado em Engenharia de Produção - UFSC
Introdução à Ciência das Finanças. Ambiente Financeiro. Relação com a contabilidade e a economia. Ferramentas da Administração Financeira. Risco e Retorno. Teoria do Portfólio. Modelo de Precificação de Ativos. Tomada de decisão em finanças: decisão de investimento e financiamentos. Visão geral da administração financeira e orçamentária. Gestão de fluxo de caixa e valor do dinheiro no tempo evaluation. Análise das demonstrações financeiras: Estruturas de capital. Administração da liquidez: disponibilidades, crédito e estoque. Alavancagem Operacional e Financeira Orçamento de despesas operacionais, orçamento de custos de produção, investimento e caixa. Planejamento e controle financeiro e orçamentário.
- SUMÁRIO -
Conceitos Introdutórios
A Inflação nas Finanças
Demonstrações Contábeis
O Capital de Giro
Administração do Capital de Giro
Administração de Disponibilidades
Alavancagem Financeira
Bibliografia
Custo de Capital
Risco e Retorno
A Função Financeira na Empresa
Payback, VPL e TIR
Curso de Graduação em Administração
Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr.Retornar
Conceitos Introdutórios
A Administração e o Administrador
Áreas da Administração
Finanças
Marketing
Geral
Recursos Humanos
Informação
Produção
Vendas
Bens ou Serviços
Por que estudar Finanças?
A área de finanças afeta a vida de todas as pessoasA área de finanças afeta todas as organizações
Org. Financeiras ou Não Financeiras; Org. Privadas ou Públicas; Org. Grandes ou Pequenas; Org. Com ou Sem Fins Lucrativos
A Administração Financeira
Conceito de Finanças
A Administração Financeira
É a arte e a ciência de administrar fundos.O estudo das finanças ocupa-se do processo, instituições, mercados e instrumentos envolvidos nas transferências de fundos entre pessoas, empresas e governos.
Áreas das FinançasServiços Financeiros (concepção e assessoria p/ pessoas, empresas ou governos)Administração Financeira (diz respeito às responsabilidades do administrador numa empresa)
Carreiras em Finanças
A Administração Financeira
Bancos e instituições correlatas (analistas de crédito)Planejamento das finanças pessoais (consultores)
Investimentos (corretores de títulos)Bens imóveis (vendas e aluguéis)
Seguros (corretores e subscritores)
Carreiras em Administração FinanceiraAnalista financeiro
Analista/Gerente de orçamentos de capitalGerente de projetos financeiros
Gerente de caixaAnalista/gerente de crédito
Administrador de fundos de pensão
Liquidez e Rentabilidade
A Administração Financeira
Þ Liquidez
Preocupação do Tesoureiro: “manutenção da liquidez da empresas”A liquidez implica na manutenção de recursos financeiros sob a forma de disponibilidades.Caixa e aplicações de curto prazo Taxas reduzidasÞ Rentabilidade
Preocupação do Controller: “com a rentabilidade da empresas”A rentabilidade é o grau de êxito econômico obtido por uma empresa em relação ao capital nela investido.
Objetivo Econômico das Empresas
A Administração Financeira
Maximização de seu valor de mercado a longo prazo
Retorno do investimento x Risco Assumido
O LUCRO possibilita: A melhoria e expansão dos serviços/produtos
O cumprimento das funções sociaisPagamento dos impostos;Remuneração adequada dos empregados;Investimentos em melhoria ambiental, etc.
Objetivo da Administração Financeira
Alavancagem Financeira
É maximizar a riqueza dos acionistas e as ações (ou quotas) das cias.
Gitman (2005)
Estrutura Organizacional da Área de Finanças
A Administração Financeira
Contabilidade FinanceiraContabilidade de Custos
OrçamentosAdministração de Tributos
Sistemas de Informação
Administração de CaixaCrédito e Contas a Receber
Contas a PagarCâmbio
Planejamento Financeiro
Administrador Financeiro
Tesouraria Controladoria
Ciclo Operacional, Econômico e Financeiro
A Administração Financeira
Mês 0 Mês 1 Mês 2 Mês 3 Mês 4
Compra de Matéria-prima
Término de Fabricação e Pgto de outros Custos
Venda Pagamento da Matéria-prima
Recebimento da Venda
Prazo de Rotação de Estoques (PRE) Prazo de Recebimento da Venda (PRV)
Prazo de Pagamento da Compra (PPC)
CICLO ECONÔMICO (CE)
CICLO FINANCEIRO (CF)
CICLO OPERACIONAL (CO)
Fabricação Estocagem
Ciclo Operacional, Econômico e Financeiro
A Administração Financeira
Mês 0 Mês 1 Mês 2 Mês 3 Mês 4
Compra de Matéria-prima
Término de Fabricação e Pgto de outros Custos
Venda Pagamento da Matéria-prima
Recebimento da Venda
Fabricação Estocagem
PRE = PF + PEPACE = PRECO = PRE + PRV
CO = do início do CE até o final do CFCF = do primeiro desembolso até o final do PRV
Curso de Graduação em Administração
Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr.Retornar
A Função Financeira
Grandes Áreas Funcionais da Administração
A administração financeira Administração de pessoal Administração de compras ou materiais Administração de vendas ou marketing Administração da produção
À administração financeira compete a gestão racional dos recursos financeiros da empresa.
A Função Financeira na Empresa
- Contrata funcionários;- Relaciona-se com fornecedores de materiais e serviços;- Relaciona-se com instituições financeiras;- Concede crédito a seus clientes;- A estrutura patrimonial da empresa se modifica; - No ativo, aumentam os investimentos em ativos não circulantes, circulantes e realizáveis na longo prazo;- O patrimônio líquido é afetado por novas integralizações de capital, bem como pela retenção de lucros;- O exigível a longo prazo contempla financiamentos e em- préstimos;- A estrutura do passivo circulante contempla as obrigações que sustentam o ciclo operacional da empresa.
Estágio inicial do ciclo de vida de uma empresa
A Função Financeira na Empresa
Funções Financeiras
- Captação de recursos, das diferentes fontes de financiamento: capital próprio ou de terceiros;
- Aplicação de recursos: investimentos em ativos circulantes, de longo prazo e ativo não correntes;
- Planejamento e controle financeiro; Planejamento: processo que consiste em prever as necessidades futuras de recursos e disponibilizá-los em volume suficiente quando necessários.
Controle: resulta na verificação do desempenho realizado com aquele planejado para uso dos recursos.
- Análise, Planejamento e Controle Financeiro: coordenar, monitorar, avaliar e determinar o volume de capital necessário.
- Tomadas de Decisões de Investimentos: são as aplicações em ativos correntes (ou circulantes) (AC) e não correntes (ou não circulantes)
- Tomadas de Decisões de Financiamentos: são os financiamentos de ativos circulantes e não circulantes a curto e a longo prazo.
Funções do Administrador Financeiro
A Função Financeira na Empresa
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ANTES DA ALTERAÇÃO DA LEI 6404/76 APÓS ALTERAÇÃO DA LEI 6404/76
ATIVOAtivo circulanteAtivo realizável a longo prazoAtivo permanente Investimento Imobilizado Diferido
ATIVOAtivo circulanteAtivo não circulante Realizável a longo prazo Investimento Imobilizado Intangível
PASSIVOPassivo circulantePassivo exigível a longo prazoResultado de exercício futuroPatrimônio liquido Capital social Reservas de capitais Reservas de Reavaliação Reservas de Lucros Lucro ou prejuízo acumulados
PASSIVOPassivo circulantePassivo não circulantePatrimônio liquido Capital social Reservas de Capital Ajuste de Avaliação Patrimonial Reservas de Lucro Ações em Tesouraria Prejuízos acumulados
A Função Financeira na Empresa
Operações, Investimentos e Financiamentos
- Atividades de operações: são as atividades operacionais que geram lucro ou prejuízo, como a compra de matéria-prima, vendas, salários, aluguel, etc.- Atividades de investimentos: são as aplicações em caráter temporário ou não circulante, como compras de máquinas, aplicações financeiras de curto e longo prazo.- Atividades financeiras: são as atividades que irão financiar as decisões de operações e de investimentos, como empréstimos bancários, emissão de debêntures, etc.
A Função Financeira na Empresa
A Função Financeira na Empresa
Finanças: É a arte e a ciência da gestão de ativos financeiros, seja, em campo de estudo de instituições financeiras, dos mercados financeiros e do funcionamento dos sistemas financeiros, quer dentro de uma nação quer no mercado internacional.
Objetivo: Maximização do valor da empresa
Liquidez: É um conceito financeiro que se refere a facilidade com que um ativo pode ser convertido no meio de troca da economia, ou seja, é a facilidade com que ele pode ser convertido em dinheiro.
Rentabilidade: É o grau de êxito econômico de uma empresa em relação ao capital nela investido.
A Função Financeira na Empresa
Diferença entre as Perspectivas Contábil e Financeira
Exemplo: A Nassau Corporation, uma pequena revendedora de iates, vendeu um iate por $ 100.000 no ano passado. O iate foi comprado durante o ano ao custo total de $ 80.000. Embora a empresa tenha pago integralmente o custo do iate durante o ano, no final do ano ela ainda não tinha recebido os $ 100.000 de seu cliente.
Visão contábil Demonstração de ResultadoVisão financeira Fluxo de Caixa.
Visão Contábil
Nassau CorporationDemonstração do Resultado do ano
encerrado em 31/12
Receita de Vendas ..... $ 100.000 (-) custos.................... $ 80.000 Lucro Líquido ............ $ 20.000
Visão Financeira
Nassau CorporationDemonstração do Fluxo de Caixa do
ano encerrado em 31/12
Entrada de Caixa........... $ 0.000(-) Saída de Caixa.......... $ 80.000
Fluxo Líquido de Caixa - $ 80.000
Diferença entre as Perspectivas Contábil e Financeira
Regime de Competência
Regime deCaixa
Uma boa gestão financeira garante a saúde da empresa, a partir da manutenção da liquidez, os compromissos
assumidos com terceiros são honrados em dia, além de ampliar os lucros sobre investimentos.
Contas Patrimoniais com Forte Impacto no Caixa
Contas a Receber / Clientes Estoques
Contas a Pagar / Fornecedores
A Função Financeira na Empresa
Controle de Contas a Receber
Tem como finalidade controlar os valores a receber, provenientes das vendas a prazo, e deve ser organizado para:
• Estimar os valores a receber que entrarão no caixa da empresa, por períodos de vencimento, por exemplo: 15, 30, 45 e 60 dias;
• Conhecer o montante das contas já vencidas e os respectivos períodos e valores em atraso, bem como tomar providências para a cobrança;
• Fornecer informações sobre os clientes que pagam em dia; • Fornecer informações para a elaboração do fluxo de caixa.
A Função Financeira na Empresa
Controle de Contas a Pagar
Organiza os totais a pagar, obedecendo seus períodos de vencimento, mantendo o controle das contas a pagar em dia:
• Estimar os valores a pagar, por períodos de vencimento, por exemplo: 15, 30, 45 e 60 dias;
• Estabelece prioridades de pagamento, em caso de dificuldades financeiras;
• Controla o montante dos compromissos já vencidos e não pagos;
• Fornece informações para elaboração de fluxo de caixa.
A Função Financeira na Empresa
29
• Estoque de matéria-prima;• Estoque de materiais de embalagem;• Estoque de materiais de consumo;• Estoque de produtos em elaboração;• Estoque de produtos acabados.
Tipos de Estoques
CLASSIFICAÇÃO DOS ESTOQUESQuanto a natureza e a finalidade dos bens que o integram
A Função Financeira na Empresa
Impacto dos Estoques na Administração Financeira
Os estoques provocam custos financeiros e despesas operacionais; Nível de estoque elevado Prejuízos à rentabilidade; Administrador Financeiro: controlar rigidamente os níveis de estoques
Problemas: atrasos dos fornecedores,
quebra de equipamentos, greves, etc.
“A pronta entrega é um importante argumento de vendas”
A Função Financeira na Empresa
Relacionamentos da Administração de Estoques
ADMINISTRAÇÃODOS ESTOQUES
COMPRAS PRODUÇÃO
VENDASFINANCEIRO
A Função Financeira na Empresa
A Função Financeira na Empresa
A Função Financeira na Empresa
CAPITAL CIRCULANTE – CAPITAL DE GIRO
É a parte dos bens de uma empresa representados pelos estoques de produtos e pelo dinheiro disponível (imediatamente e a curto prazo), também chamado de capital circulante.
(Paulo Sandroni)
ATIVO CIRCULANTEACf + ACo
A Função Financeira na Empresa
Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr.Retornar
O Impacto da Inflação nas
Finanças
O Impacto da Inflação nas Finanças
J F M A M J J A S O N D
DINHEIRO são os valores dos pagamentos ou recebimentos em uma transação
TEMPO prazo compreendido entre a data da operação e a época em que o pagamento ou o recebimento irá ocorrer.
INFLAÇÃO
É o processo de perda do valor aquisitivo da moeda, caracterizado por um aumento generalizado de preços.
O fenômeno oposto recebe o nome de DEFLAÇÃOConsequências da Inflação
Alteração da relação salário, consumo,
poupança
Má distribuição de renda
O Impacto da Inflação nas Finanças
INFLAÇÃO
Taxas de inflação (exemplos):
1,2% ao mês4,5% ao ano7,4% ao ano85,6% ao ano
É a perda do valor aquisitivo da moeda ao longo do tempoDINH EI RO x TEM P O
O Impacto da Inflação nas Finanças
“A inflação atingiu níveis estratosféricos. Entre 1913 e 1917 o preço da farinha triplicou, o do sal quintuplicou e o da manteiga aumentou mais de oito vezes.”
(BLAINEY, 2008, p.67)
BLAINEY, Geoffrey. Uma Breve História do Século XX. 1.ed. São Paulo: Fundamento, 2008.
Inflação Galopante na Rússia 1913-1917
O Impacto da Inflação nas Finanças
Hiperinflação na Alemanha 1922-1923
Entre agosto de 1922 e novembro de 1923 a taxa de inflação alcançou 1 trilhão por cento.
“The most important thing to remember is that inflation is not an act of God, that inflation is not a catastrophe of the elements or a disease that comes like the plague. Inflation is a policy.” (Ludwig von Mises, Economic Policy, p. 72)
O Impacto da Inflação nas Finanças
Hiperinflação na Alemanha (década de 1920)Um pão custava 1 bilhão de Marcos.
Hiperinflação na Alemanha 1922-1923
O Impacto da Inflação nas Finanças
A crise econômica simplesmente exterminou a classe média alemãe levou um número cada vez maior de alemães
às fileiras dos partidos políticos radicais.
ANTES DA 1ª GUERRA MUNDIAL (1914) 4,2 Marcos = 1 Dólar Americano
APÓS A 1ª GUERRA MUNDIAL (1923)4,2 Trilhões de Marcos = 1 Dólar Americano
Hiperinflação na Alemanha 1922-1923
O Impacto da Inflação nas Finanças
LUCRO
Impacto da Inflação nas Empresas
Acompanhamento das variações dos custos e dos
preços de venda
Tempo
Montante
Principal
O Impacto da Inflação nas Finanças
JUROS
Estimula as pessoas a fazer poupança e controlar o consumo.É a remuneração do capital de terceiros.A taxa de juros é determinada pela lei da oferta e procura de recursos financeiros. As taxas de juros são expressas em unidades de tempo:
ao dia (a.d.) 0,32% ao diaao mês (a.m.) 10% ao mêsao trimestre (a.t.) 33,1% ao trimestreao semestre (a.s.) 77,16% ao semestreao ano (a.a.) 213,84% ao ano
O Impacto da Inflação nas Finanças
JUROS
Retorno do capital duvidoso Juros Altos
Taxas Pré-fixadas x Taxas Pós-fixadasTaxa de juros pré-fixada: quando é determinada no contrato (3% ao mês durante 90 dias)Taxa de juros pós-fixada: quando o valor efetivo do juro é calculado somente após o reajuste da base de cálculo.
(IGPM + 10% ao ano por 180 dias)
Spread: É a taxa de intermediação cobrada pelo intermediário financeiro
O Impacto da Inflação nas Finanças
JUROS
Estrutura da Taxa de Juros
Taxa de Risco
Taxa Livre de Risco
Inflação
Taxa de Juro
Real Taxa Bruta
de Juro
O Impacto da Inflação nas Finanças
Fórmula empregada para descontar a inflação de uma taxa de juros
1 + i real = (1 + i efet ) / (1 + i infl )
i real = Taxa de Juros Real no Períodoi efet = Taxa de Juros Efetiva no Períodoi infl = Taxa de Juros da Inflação no Período
Taxa de Juros Real
O Impacto da Inflação nas Finanças
EXEMPLO: Um capital foi aplicado, por um ano, a uma taxa de juros igual a 22% ao ano. No mesmo período, a taxa de inflação foi de 12% a.a. Qual é a taxa real de juros?
1 + i real = (1 + i efet ) / (1 + i infl )
1 + i real = ( 1 + 0,22 ) / ( 1 + 0,12 ) i real = ( 1,22 / 1,12 ) – 1
i real = 0,0893 = 8,93% a.a.
Taxa de Juros Real
O Impacto da Inflação nas Finanças
Teoria das Expectativas: “É a teoria expressa pela forma da curva da taxa de juros, que reflete a posição dos investidores com relação aos níveis futuros dessas taxas de inflação e das taxas de juros”
YTM: (Yield to Maturity) é a taxa de mercado de uma determinada obrigação.
Teoria das Expectativas e YTM
O Impacto da Inflação nas Finanças
Taxa de Desvalorização da Moeda
Fórmula empregada para se descobrir a desvalorização da moeda
TDM = i infl / ( 1 + i infl )
TDM = Taxa de Desvalorização da Moeda no Períodoi infl = Taxa de Inflação no Período
O Impacto da Inflação nas Finanças
Taxa de Desvalorização da Moeda
Exemplo 1: Se tivermos uma taxa de inflação de 100% em um ano, quanto a moeda terá se desvalorizado neste mesmo ano?
TDM = i infl / ( 1 + i infl )
TDM = 1,00 / ( 1 + 1,00)TDM = 0,50
Logo, a moeda terá se desvalorizado em 50%
O Impacto da Inflação nas Finanças
Taxa de Desvalorização da Moeda
Exemplo 2: Se tivermos uma taxa de inflação de 80% em um ano, quanto a moeda terá se desvalorizado neste mesmo ano?
TDM = i infl / ( 1 + i infl )
TDM = 0,80 / ( 1 + 0,80)TDM = 0,444444
Logo, a moeda terá se desvalorizado em 44,4444%
O Impacto da Inflação nas Finanças
Número-ÍndiceÉ empregado para acumular taxas de juros periódicas
Mês Inflação Índice (In)Jan 5,0% 1,0500Fev 4,0% 1,0920Mar 3,8% 1,1334Abr 2,0% 1,1562Mai -1,5% 1,1389Jun 1,0% 1,1503Jul 0% 1,1503Ago 1,8% 1,1710Set 2,0% 1,1944Out 1,9% 1,2171Nov 2,0% 1,2414
O Impacto da Inflação nas Finanças
Encontrando o Número-Índice
Cálculo do Número-Índice
In = ( 1 + Delta ) . In-1
Onde: In = Numero índice a ser calculdadoDelta = Variação In-1 = Número índice do período anterior
Exemplo: Encontrar o número índice do mês de agosto na tabela anterior
IAgo = ( 1 + 0,018 ) x 1,1503 = 1,1710
O Impacto da Inflação nas Finanças
A Utilização do Número-Índice
Reajuste de valor-base
VR = VB . ( Ir / Ib )
Onde: VR = Valor Reajustado Ir = Numero índice no reajusteVB = Valor Base Ib = Número índice na base
Exemplo: Reajustar o valor-base de $ 100.000,00 do mês de fevereiro até o mês de outubro do ano corrente. VR = 100.000 x ( 1,2171 / 1,0920 ) = $ 111.456,00
O Impacto da Inflação nas Finanças
Índices de Inflação da FGV
IGP-DI (Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna)Ponderação de 3 outros índices:
60% Índice de Preços por Atacado (IPA), 30% Índice de Preços ao Consumidor de SP e RJ (IPC) e 10% do Índice Nacional de Custo de Construção (INCC).
Apurado pela FGV do 1o ao último dia do mês foi até 1985 o índice de Inflação Oficial.
IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado)Tem a mesma composição do IGP-DI, mas o período de coleta de dados vai do dia 21 de um mês ao dia 20 do mês seguinte.
O Impacto da Inflação nas Finanças
Índices de Inflação do IBGE
INPC - IBGE (Índice Nacional de Preços ao Consumidor)Calculado pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, reflete a variação da cesta básica de famílias de 1 a 8 salários mínimos nas principais regiões metropolitanas.
IPCA - IBGE (Índice de Preço ao Consumidor Amplo)Calculado pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, reflete a variação de preços para famílias de 1 a 40 salários mínimos nas principais regiões metropolitanas.
Periodicidade: Mensal
Abrangência geográfica: Nove regiões metropolitanas (Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba e Porto Alegre) e os municípios de Brasília e de Goiânia.
O Impacto da Inflação nas Finanças
Índices de Inflação - FIPE e DIEESE
IPC - FIPE (Índice de Preço ao Consumidor)Calculado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas da USP, mede o custo de vida da família paulistana de 1 a 20 salários mínimos.
ICV - DIEESE (Índice do Custo de Vida)Calculado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos, mede o custo de vida da família paulistana com rendimento de 1 a 30 salários mínimos.
O Impacto da Inflação nas Finanças
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Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr.
Retornar
Payback, VPL e TIR
60
Payback Simples
Análise do prazo de recuperação do capital investido, sem considerar o valor do dinheiro no tempo.
61
Payback
DEFINIÇÃO DE PAYBACK
Pode ser entendido como o tempo exato de retorno necessário para se recuperar um investimento inicial.
É uma técnica de análise de investimentos.
Se o PAYBACK FOR MENOR que o período máximo aceitável
ACEITA-SE O PROJETO DE INVESTIMENTO
Se o PAYBACK FOR MAIOR que o período máximo aceitável
REJEITA-SE O PROJETO DE INVESTIMENTO
62
EXEMPLO DE PAYBACK
- Uma empresa está considerando a aquisição de um ativo no valor de $10.000,00 que gera entradas de caixa anuais de $4.000,00 para os próximos 5 anos (vida útil do ativo). Determinar o payback deste projeto.
Dados: Investimento inicial = $10.000,00 Entradas de caixa = $4.000,00
Prazo do projeto = 5 anos ou 60 meses
Payback
63
EXEMPLO DE PAYBACK
Resolução: Aplica-se a regra de três $4.000,00 12 meses $10.000,00 X meses
X = 30 meses
Resposta: O Payback será de 30 meses (2 anos e 6 meses)
Payback
Ano FC Saldo
0 -10000 -10000
1 4000 -6000
2 4000 -2000
3 4000 2000
4 4000 6000
5 4000 10000
64
Dados: Investimento inicial = $10.000,00 Entradas de caixa = $4.000,00/ano
Prazo do projeto = 5 anos ou 60 meses
$4.000
0 1 2 3 4 5 Anos
Payback Ganho
$10.000
Resposta: O Payback será de 30 meses (2 anos e 6 meses)
Payback
EXEMPLO DE PAYBACK
Companhia Nana Neném Ltda.
Tempo- 500,00
200,
00
250,
00
400,
00
Ano FC Saldo
0 -500 -500
1 200 -300
2 250 -50
3 400 350
Cálculo do PBS
PBS = 2 + 50/400 PBS = 2,125 anos
FCs distribuído nos anos
Payback
Vantagens do Payback Simples
• Simples• Fácil de calcular• Fácil de entender
Payback
Perigos do Payback Simples• Não considera o valor do dinheiro
no tempo
• Miopia financeira– Visão curta– Analisa até a recuperação do capital
investido
Payback Descontado
Outras técnicas devemser empregadas
Payback
A miopia do payback
Tempo
- 500,00
200,
00
300,
00 400,
00
... O Payback
Aumentando o valor ...
4.00
0.00
0.00
0
não se altera!!!
Payback
Payback Descontado - PBD
Payback
Análise do prazo de recuperação do capital investido, considerando o valor do dinheiro no tempo.
Para considerar o dinheiro no tempo
É preciso trazer todo o fluxo de caixa para o valor presente!
Payback
Cálculo do Payback Descontado
Tempo
- 500,00
200,
00
250,
00 400,
00
Considerando o CMPCigual a 10% a.a.
Payback
Trazendo para o valor presente
VP=VF÷(1+ i)n
Payback
VF=VP.(1+ i)n
Ano FC Operação VP (FC) Saldo
0 -500 500 ÷ (1+0,10)0 -500,00 -500,00
1 200 200 ÷ (1+0,10)1 181,82 -318,18
2 250 250 ÷ (1+0,10)2 206,61 -111,57
3 400 400 ÷ (1+0,10)3 300,53 188,96
Cálculo do Payback Descontado
Trazendo todo o FCpara o presente
CMPC = 10%a.a.PBD = 2 + 111,57/300,53 PBD = 2,37 anos
FCs distribuído nos anos
Payback
Juros Compostos na HP 12C
Payback
Funções Financeiras da HP12C
[n] Calcula o número de períodos[i] Calcula a taxa[PV] Calcula o Valor Presente
[FV] Calcula o Valor Futuro[CHS] Troca o sinal
[PMT] Calcula a Prestação
Payback
Resolva na HP12C Pedro aplicou $400,00 por três meses a 5% a.m. (juros compostos).
Qual será o valor de resgate?
Tempo
- $400,00
VF = ?
Mov
imen
taçõ
es…
n = 3
i = 5% a.m.
[f] [Reg]400 [CHS] [PV]3 [n]5 [i][FV] $463,0500
Payback
Resolva na HP12C Qual é o valor presente para um montante de $800 no mês 4 com
8% a.m.(em juros compostos) ?
Tempo
VP = ?
$800,00
Mov
imen
taçõ
es…
n = 4
i = 8% a.m.
[f] [Reg]800 [FV]4 [n]8 [i][PV] [CHS]$588,0238822
Payback
Calculando o PBD
Voltando para o exemplo anterior
…Tempo
- 500,00
200,
00 250,
00
400,
00
CMPC = 10% a.a.
Payback
Ano FC Passos na Calculadora HP12C VP Saldo [f] [Reg]
0 -500 500 CHS [FV] 10 [i] 0 [n] PV -500,00 -500,001 200 200 [FV] 1 [n] PV 181,82 -318,182 250 250 [FV] 2 [n] PV 206,61 -111,573 400 400 [FV] 3 [n] PV 300,53 188,96
PBD = 2 + 111,57300,53 = 2,37 anos
FC no final do ano: 3 anosFC distribuído no ano:
Payback
Payback Descontado• Vantagens
– Considera o valor do dinheiro no tempo– Fácil de entender
• Desvantagens– Maior complexidade algébrica– É preciso conhecer o CMPC– Miopia permanece
Payback
A miopia do Payback persiste …
Payback
Uso do Payback
PaybackPrazo
máximotolerável<
>
Aceito!!!
Rejeito!!!PaybackPrazo
máximotolerável
Payback
83
Valor Presente Líquido
Considera a soma de TODOS os fluxos de caixa na DATA ZERO
84
DEFINIÇÃO DE VPL
O VPL (Valor Presente Líquido) é o valor presente das entradas ou saídas de caixa menos o investimento inicial.
É uma técnica de análise de investimentos.
Se o VPL > 0 ACEITA-SE O INVESTIMENTOTaxa do Negócio > Taxa de Atratividade
Se o VPL < 0 REJEITA-SE O INVESTIMENTOTaxa do Negócio < Taxa de Atratividade
Se o VPL = 0 O INVESTIMENTO É NULOTaxa do Negócio = Taxa de Atratividade
Valor Presente Líquido
85
Valor Presente Líquido
EXEMPLO DE VPL
- Um projeto de investimento inicial de $70.000,00 gera entradas de caixa de $25.000,00 nos próximos 5 anos; em cada ano será necessário um gasto de $5.000,00 para manutenção, considerando um custo de oportunidade de 8% ao ano. Determine o VPL:
$20.000 $20.000 $20.000 $20.000 $20.000
0 1 2 3 4 5 anos
$70.000
f REG 7 0 0 0 0 CHS g CF0
2 0 0 0 0 g CFj 5 g Nj 8 i f NPV
Resposta: VPL = $9.854,2007 (VPL > 0, logo o projeto deve ser aceito)
Trazendo para o valor presente
Tempo
- 500,00
200,
00
250,
00
400,
00Considerando CMPCigual a 10% a. a.181,82
206,61300,53688,
96
$188,96 Valor Presente Líquido
Valor Presente Líquido
VPL na HP 12C
[g] [CF0] Abastece o Fluxo de Caixa do ano 0[g] [CFj] Abastece o Fluxo de Caixa do ano j
Cuidado!!! j <= 20 !!!
[g] [Nj] Abastece o número de repetições[i] Abastece o custo de capital
[f] [NPV] Calcula o VPL
NPV = Net Present Value
Valor Presente Líquido
Calculando VPL na HP12C
Ano FC
0 -500
1 200
2 250
3 400
[f] [Reg]500 [CHS] [g] [CF0]200 [g] [CFj]250 [g] [CFj]400 [g] [CFj]10 [i] [f] [NPV] $188,9557
Valor Presente Líquido
Uso do VPL
Zero><
Aceito!!!
Rejeito!!!
VPLVPL Zero
Valor Presente Líquido
Na HP12c não é possível utilizar a função g Nj
Valor Futuro Líquido
Considera a soma de TODOS os fluxos de caixa na DATA n
$251,50 VFL
Levando os valores para o futuro
Tempo
- 500,00
200,
00 250,
00
400,
00
Considerando CMPCigual a 10% a. a.242,00
275,00400,00
- 665,50
Valor Futuro Líquido
Calculando VFL na HP12C
Ano FC
0 -500
1 200
2 250
3 400
[f] [Reg]500 [CHS] [g] [CF0]200 [g] [CFj]250 [g] [CFj]400 [g] [CFj]10 [i] [f] [NPV] 188,9557[FV] [FV] [CHS] $251,5000
Valor Futuro Líquido
Uso do VFL
VFL Zero><
Aceito!!!
Rejeito!!!VFL Zero
Valor Futuro Líquido
Na HP12c não é possível utilizar a função g Nj
Valor Uniforme Líquido
É a soma de TODOS os fluxos de caixa DISTRIBUÍDOS UNIFORMEMENTE
VUL = VPL distribuído
Tempo
- 500,00
200,
00 250,
00
400,
00
VPL = $188,96 Para calcular os valores costuma-se usar o Excel ou a HP 12C
Valor Uniforme Líquido
VUL
Calculando VUL na HP12C
Ano FC
0 -500
1 200
2 250
3 400
[f] [Reg]500 [CHS] [g] [CF0]200 [g] [CFj]250 [g] [CFj]400 [g] [CFj]10 [i] [f] [NPV] 188,9557
[PMT] [PMT] [CHS] $75,9819
Valor Uniforme Líquido
Uso do VUL
VUL Zero><
Aceito!!!
Rejeito!!!VUL Zero
Valor Uniforme Líquido
Na HP12c não é possível utilizar a função g Nj
Taxa Interna de Retorno
É o quanto se ganha na operação
99
Taxa Interna de Retorno
TIR
A TIR (Taxa Interna de Retorno) é a taxa de desconto que iguala os fluxos de caixa ao investimento inicial. Em outras palavras é a taxa que faz o VPL ser igual a “zero”.
É uma sofisticada técnica de análise de investimentos.
Se a TIR > Custo de Oportunidade ACEITA-SE O INVESTIMENTO Se a TIR < Custo de Oportunidade REJEITA-SE O INVESTIMENTO Se a TIR = Custo de Oportunidade INVESTIMENTO NULO
100
Taxa Interna de Retorno
EXEMPLO DE TIR
- Um projeto está sendo oferecido nas seguintes condições: Um investimento inicial de $1.000,00, com entradas de caixa mensais de $300,00, $500,00 e $400,00 consecutivas, sabendo-se que um custo de oportunidade aceitável é 10% ao mês. O projeto deve ser aceito?
$300 $500 $400
0 1 2 3 meses
$1000
f REG 1 0 0 0 CHS g CF0 3 0 0 g
CFj 5 0 0 g CFj 4 0 0 g CFj f IRR
Resposta: TIR = 9,2647% a.m. (TIR < Custo de oportunidade REJEITAR)
Conceitualmente ... A TIR corresponde à rentabilidade auferida
com a operação
0 1 ano
$270
-$200
TIR = 35% a.a.
Taxa Interna de Retorno
Analisando um fluxo com ...
Muitos capitaisdiferentes e com CMPC
Taxa Interna de Retorno
WACC = Weighted Average Capital Cost
CMPC = Custo Médio Ponderado do Capital
(100,00)
(50,00)-
50,00
100,00
150,00200,00
250,00
0% 10% 20% 30% 40%
Perfil do VPLCMPC 10% 15% 20% 25% 30% 35%
VPL 188,96 125,96 71,76 24,80 -16,16 -52,10
Relação inversa entre CMPC e VPL
Taxa Interna de RetornoTIR = 27,95% a.a.
• Tempo- 500,00
200,
00 250,
00
400,
00
Taxa Interna de Retorno
Conceito algébrico da TIR
Valor do CMPC que faz com que o VPL seja igual a zero.
No exemplo anterior:quando a TIR é de 27,95% a.a. o VPL é igual a Zero.
Taxa Interna de Retorno
CMPC = Custo Médio Ponderado do Capital
Cálculo Matemático da TIRSolução polinomial …
321 1400
1250
1200500
KKKVPL
321 1400
1250
12005000
TIRTIRTIR
VPL = 0, K = TIR
TIR é raiz do polinômio …
Taxa Interna de Retorno
Na prática
HP 12C: [ f ] [ IRR ]
Microsoft Excel: =TIR(Fluxos)
Taxa Interna de Retorno
TIR na HP 12C
[g] [CF0] Abastece o Fluxo de Caixa do ano 0[g] [CFj] Abastece o Fluxo de Caixa do ano j
Cuidado!!! j <= 20 !!!
[g] [Nj] Abastece o número de repetições
[f] [IRR] Calcula a TIR
IRR = Internal Rate of Return
Taxa Interna de Retorno
Calculando a TIR na HP12C
Ano FC
0 -500
1 200
2 250
3 400
[f] [Reg]500 [CHS] [g] [CF0]200 [g] [CFj]250 [g] [CFj]400 [g] [CFj][f] [IRR] 27,9471%a.a.
Taxa Interna de Retorno
109
Taxa Interna de Retorno
CUIDADO COM O CÁLCULO DA TIR
f REG 11950 CHS g CFo 4000 g CFj 3000 g CFj 5000 g CFj f IRR
Alguns exemplares da Calculadora HP-12c Platinum foram produzidos com erro! Teste o seu:
Resultado correto: 0,200690632 Resultado incorreto: 1,346000-10 (pela HP-12C Platinum)
Uso da TIR
TIR CMPC><
Aceito!!!
Rejeito!!!TIR CMPC
Taxa Interna de Retorno
Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr.Retornar
Demonstrações Contábeis
Demonstrações Contábeis
Relatórios Contábeis (Informes Contábeis)
É a exposição resumida e ordenada de dados colhidos pela contabilidade. Os relatórios contábeis mais importantes são as Demonstrações Contábeis (Demonstrações Financeiras)A Lei das S.A. determina a elaboração a cada 12 meses:
- Balanço Patrimonial;- Demonstração do Resultado do Exercício;- Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados;- Demonstração de Fluxo de Caixa.
Demonstrações Contábeis
Balanço Patrimonial
Reflete a posição financeira em determinado momento
A P
PL
Bens e Direitos (A) Obrigações com Terceiros (P)
Recursos dos Proprietários (PL)
Demonstrações Contábeis
Balanço Patrimonial (Detalhamento)
As contas são agrupadas de acordo com a sua liquidez
AC ANC
PC PNC
PL
Grau de Liquidez Ativo Passivo e PL decrescente Rápida Circulante Circulante Lenta Não Circulante Não Circulante Não há Não Circulante Patrimônio Líquido
Balanço Patrimonial (Grupo de Contas)
• Ativo Circulante Financeiro– Caixa e Bancos– Aplicações Financeiras
• Ativo Circulante Operacional– Duplicatas a Receber– Estoques– Adiantamentos e Despesas do
Exercício Seguinte
• Ativo Não Circulante - Ativo Realizável a longo Prazo - Investimentos
- Imobilizado - Intangível
• Passivo Circulante Financeiro– Empréstimos Bancários– Financiamentos– Duplicatas Descontadas– Dividendos
• Passivo Circulante Operacional– Fornecedores– Salários e Encargos– Impostos e Taxas– Adiantamentos de Clientes
• Passivo Não Circulante• Patrimônio Líquido
Demonstrações Contábeis
Demonstração do Resultado do Exercício
RECEITA BRUTA(-) deduções
RECEITA LÍQUIDA(-) custo das vendas ou dos serviços
LUCRO BRUTO (-) despesas operacionais
LUCRO OPERACIONAL(-) despesas não operacionais
LUCRO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA - LAIR(-) provisão para o imposto de renda
LUCRO DEPOIS DO IMPOSTO DE RENDA(-) participações, contribuições, doações
LUCRO LÍQUIDOLUCRO LÍQUIDO POR AÇÃO DO CAPITAL SOCIAL
Demonstrações Contábeis
31
30
29
28
27
26
25
24
23
22
21
20
19
18
17
16
15
14
13
12
11
10
9
8
7
6
5
4
3
2
1
1
2
3
Demonstrações Contábeis
Análise das Demonstrações Contábeis
Ênfase no Balanço Patrimonial (BP) e na Demonstração de Resultados do Exercício (DRE)
BP Situação Financeira BP + DRE Situação Econômica
Índice de Liquidez Índice de EndividamentoÍndice de Atividade Índice de Rentabilidade
Outros índices Relevantes
Índices de Liquidez
LIQUIDEZ IMEDIATA (Disponível / PC)
Mostra quantos R$ a empresa tem no disponível (caixa, bancos e aplicações financeiras disponíveis), para pagar as dividas vencíveis em um ano.
Revela a capacidade de pagamento no curtíssimo prazo (imediata).
LIQUIDEZ CORRENTE (AC / PC)
Mostra quantos R$ a empresa tem no ativo circulante, para pagar cada real de divida vencível de um ano.
Revela a capacidade de pagamento a curto prazo.
Demonstrações Contábeis
Índices de Liquidez
LIQUIDEZ SECA (AC - Estoques - Desp Antec) / PC
Mostra quanto tem no ativo circulante (não considerados os estoques e as despesas antecipadas) para pagar cada real de divida vencível dentro de um ano.
Revela a capacidade de pagamento caso ocorra uma paralisação nas vendas. Não aplicável com just-in-time.
LIQUIDEZ GERAL (AC + ARLP) / (PC + PELP)
Mostra quantos Reais a empresa tem de valores disponíveis e realizáveis (em qualquer prazo) para pagar cada real do total de suas dívidas (a curto e a longo prazo).
Revela a capacidade de pagamento geral.
Demonstrações Contábeis
Índices de Endividamento
PARTICIPAÇÃO DE CAPITAL DE TERCEIROS
(PC + PELP) / PLIndica o quanto há de capital de terceiros em relação ao
patrimônio líquido, retratando a dependência da empresa em relação aos recursos externos.
IMOBILIZAÇÃO DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO (AI / PL)
Indica quanto do patrimônio líquido da empresa está aplicado no ativo imobilizado.
Demonstrações Contábeis
Índices de Endividamento
COMPOSIÇÃO DO ENDIVIDAMENTO PC/ (PC+PELP)
Indica a proporção das obrigações de curto prazo em relação ao total das obrigações (curto prazo somado ao longo prazo).
PASSIVO ONEROSO SOBRE O ATIVO
(PCf + PELPf) / AIndica a parcela do ativo que está sendo financiada por
empréstimos (curto e longo prazo) com encargos financeiros.
Demonstrações Contábeis
Índices de Rentabilidade/Lucratividade
RETORNO SOBRE O ATIVO (LL / A)
Return on Investiment (ROI) Indica a rentabilidade que a empresa propicia com a
utilização dos investimentos totais (total do ativo).
RETORNO SOBRE O PATRIMÔNIO LÍQUIDO (LL / PL)
Return on Equity (ROE) Indica quanto de prêmio os acionistas ou proprietários
da empresa estão obtendo em relação aos seus investimentos no empreendimento.
Demonstrações Contábeis
Como Prever Falências? (Insolvência)
X1 = ROE x 0,05X2 = Liquidez Geral x 1,65X3 = Liquidez Seca x 3,55X4 = Liquidez Corrente x 1,06X5 = ( (PC + PELP) / PL ) x 0,33
Fator de Insolvência = X1 + X2 + X3 - X4 - X5
Demonstrações Contábeis
Stephen C. KanitzFEA / USP
Aplicável à indústria e ao comércio.
Não aplicável em bancos e construtoras
- 7 - 3 0 + 7
Insolvência SolvênciaIndefinida
Como Prever Falências? (Insolvência)
Fator de Insolvência = X1 + X2 + X3 - X4 - X5
Demonstrações Contábeis
- 7 - 3 0 + 7
Insolvência SolvênciaIndefinida
Empresas que estão mal-7 a -1
Empresas que estão bem+3,5 a + 7
Média brasileira = 3,590% das empresas estão abaixo de 6 80% das empresas estão abaixo de 5
60% das empresas estão abaixo de 4 2,5% das empresas estão abaixo de zero
Termomêtro de Insolvência
Demonstrações Contábeis
Análise de Tendência
Demonstrações Contábeis
Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr.Retornar
O Capital de Giro
O Capital de Giro
CAPITAL DE GIRO
Também chamado de CAPITAL CIRCULANTECorresponde aos recursos aplicados em ativos circulantes, que transformam-se constantemente dentro do ciclo operacional.
Conceito de Capital de Giro
São os ativos que representam a parcela do investimento que circula durante a condução dos negócios empresariais.
O Capital de Giro
Capital de Giro Líquido
É a diferença entre o ativo corrente (ativo circulante) e o passivo corrente (passivo circulante).
CGL = AC - PCÉ também chamado de Capital Circulante Líquido
AC > PC CGL PositivoAC < PC CGL NegativoAC = PC CGL Nulo
O Capital de Giro
Capital de Giro Líquido
PassivoCirculante
AtivoCirculante
PassivoNãoCirculanteAtivo
NãoCirculante
PassivoCirculante
AtivoCirculante
PassivoNãoCirculante
AtivoNãoCirculante
PassivoCirculante
AtivoCirculante
PassivoNãoCirculante
AtivoNãoCirculante
CGL Positivo CGL Negativo CGL Nulo
O Capital de Giro
Capital de Giro Líquido
O CGL constitui uma medida estática da folga financeira que a empresa tem para liquidar seus compromissos de curto prazo.
CGL Insolvência
Cuidados na análise estática:Se os estoques forem de realização difícil ou demorada a folga financeira é ilusória. Exemplo: período de retração nas vendas de automóveis.Um supermercado gira rápido os estoques, mas terá que pagar futuramente as exigibilidades. Enquanto isso são feitas aplicações no mercado financeiro, tornando o CGL negativo.
O Capital de Giro
CGL X Rentabilidade
O CGL elevado pode prejudicar a rentabilidade da empresa, pois:
- O excesso de AC pode indicar ineficiência no uso de recursos financeiros;- Há o risco da inflação (exceto em estoques);- Os recursos de terceiros a longo prazo tem custo elevado (inflação, variação cambial, juros e serviços bancários, IOF, etc.)
O Capital de Giro
Redução do CGL
Benefícios produzidos por reduções no CGL:
- Libera capital investido, reduzindo o custo de oportunidade;- Eficiência operacional;- Repasse dos benefícios aos preços de venda (ganho em volume);- Limites na redução do CGL.
O Capital de Giro
Alterações no CGL TRANSAÇÕES QUE ELEVAM O CGL:
- Novas dívidas (empréstimos e financiamentos); - Aumento de Capital Próprio por integralização de novas ações; - Geração de lucro líquido; - Reduções de ativos não circulantes.
TRANSAÇÕES QUE REDUZEM O CGL: - Reduções de dívidas não circulantes; - Pagamentos de dividendos; - Apuração de prejuízos líquidos; - Elevações de ativos não circulantes.
O Capital de Giro
Evolução do Capital de Giro
A Evolução do Capital de Giro pode ser feita através da
Análise Vertical do Balanço Patrimonial
O Ativo Circulante é a base 100 em cada posição da análise vertical
O Capital de Giro
Dez/01 Dez/02 Dez/03 Dez/01 Dez/02 Dez03
Caixa e Bancos 200 250 380 3,3 2,8 3,1Duplicatas a receber 3120 4200 5850 52,0 46,7 47,7Provisão Dev. Duvidosos (93) (126) (175) (1,5) (1,4) (1,4)Estoques 2400 3600 5200 40,0 40,0 42,5Diversos 373 1076 995 6,2 11,9 8,1ATIVO CIRCULANTE 6000 9000 12250 100,0 100,0 100,0Fornecedores 1580 2400 3540 26,3 26,7 28,9Empréstimos Bancários 2300 2300 5100 38,3 25,6 41,6Diversos 1120 1850 1910 18,7 20,5 15,6PASSIVO CIRCULANTE 5000 6550 10550 83,3 72,8 86,1CGL 1000 2450 1700 16,7 27,2 13,9ATIVO CIRCULANTE 6000 9000 12250 100,0 100,0 100,0
O Capital de Giro
AC Estoques Duplicatas a receber
PC Fornecedores Empréstimos bancários
PC CGL
Análise da Evolução do Capital de Giro
O Capital de Giro
Financiamento do Ativo Circulante
As vendas não são uniformes durante todo o ano
SAZONALIDADE
A sazonalidade pode provocar expansão ou contração no ACElevação dos estoques de produtos agrícolas na safra
Estoques de sorvete durante o invernoEstoques de brinquedos para as vendas de natal
Portanto trabalha-se com projeções das necessidades de recursos
O Capital de Giro
Financiamento do Ativo Circulante
Alternativas de Financiamento:
Agressiva Mínimo de CGL, Eleva a rentabilidade, Prejudica a liquidez
Conservadora Máximo de CGL, Ruim p/ a rentabilidade, Eleva a liquidez
Intermediária representa um meio termo entre as opções anteriores
Em um processo inflacionário há a necessidade de se elevar o CGL para a manutenção do mesmo nível de produção e vendas.As empresas não conseguem repassar integralmente os índices de inflação aos seus preços de venda, pois perderiam clientes.
Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr.Retornar
A Administração do Capital de
Giro
Administração do Capital de Giro
Circulante x Não Circulante
PassivoCirculante
AtivoCirculante
PassivoNãoCirculanteAtivo
NãoCirculante
Caixa
Fornecedores
Mercadorias
Clientes
Bens Estoques, AC Caixa
Direitos Duplicatas a receber, Bancos
Fornecedores, Salários, Aluguéis, Contas a pagar,
PC Obrigações Impostos a recolher, Financiamentos, Juros a pagar
Administração do Capital de Giro
Análise Dinâmica do Capital de Giro
CAPITAL DE GIRO LÍQUIDO (AC - PC)
Representa o volume de recursos de longo prazo (próprios ou de terceiros) investidos no giro.
NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO (ACo - PCo)
Revela o montante de capital permanente que uma empresa necessita para financiar seu capital de giro. Esse volume é determinado pelo nível de atividade da empresa (produção e vendas) e prazos operacionais.
Administração do Capital de Giro
Análise Dinâmica do Capital de Giro
SALDO DE TESOURARIA (CGL - NCG) ou (ACf - PCf)
É uma medida de margem de segurança financeira de uma empresa, que indica sua capacidade interna de financiar um crescimento da atividade operacional. É uma reserva financeira.
NECESSIDADE TOTAL DE FINANCIAMENTO PERMANENTE
(NCG + ANC)É o crescimento mínimo de passivo não circulante que a
empresa deve manter visando lastrear seus investimentos em giro e fixo, e estabelecer seu equilíbrio financeiro.
Análise e Dimensionamento dosInvestimentos em Capital de Giro
Administração do Capital de Giro
Capital de Giro LíquidoCGL = AC – PC
Necessidade de Capital de GiroNCG = ACo – PCo
Necessidade Total de Financiamento PermanenteNTFP = NCG + ANC
Saldo de TesourariaST = CGL – NCG ou ST = ACf – PCf
Cia AZ
Administração do Capital de Giro
CGL = AC – PC$90 - $60 = $30
NCG = ACo – PCo$60 - $40 = $20
NTFP = NCG + ANC$20 + 50 = $70
ST = CGL – NCG$30 - $20 = $10
ST = ACf - PCf$30 - $20 = $10
PC Financeiro$20AC Financeiro
$30
PC Operacional$40
AC Operacional$60
PassivoNão CirculanteAtivo
Não Circulante $80$50
Cia AZ – Capital de Giro Líquido (CGL)
$90$60
CGL $90 - $60
$30
Administração do Capital de Giro
PC Financeiro$20AC Financeiro
$30
PC Operacional$40
AC Operacional$60
PassivoNão CirculanteAtivo
Não Circulante $80$50
Cia AZ – Necessidade de Capital de Giro (NCG)
$60$40
NCG $60 - $40
$20
Administração do Capital de Giro
PC Financeiro$20AC Financeiro
$30
PC Operacional$40
AC Operacional$60
PassivoNão CirculanteAtivo
Não Circulante $80$50
Cia AZ – Necessidade Total de Financiamento Permanente (NTFP)
$60$40
NTFP($60-$40)+$50
$70$50
Administração do Capital de Giro
PC Financeiro$20AC Financeiro
$30
PC Operacional$40
AC Operacional$60
PassivoNão CirculanteAtivo
Não Circulante $80$50
Cia AZ – Saldo de Tesouraria (ST)
$60
$40
ST = [($60+$30)-($20+$40)] – [$60-$40] = $10
Administração do Capital de Giro
$30 $20PC Financeiro$20AC Financeiro
$30
PC Operacional$40
AC Operacional$60
PassivoNão CirculanteAtivo
Não Circulante $80$50
STCGL - NCG
$10
Cia AZ – Saldo de Tesouraria (ST)
$30 $20
ST$30-$20
$10
Administração do Capital de Giro
PC Financeiro$20AC Financeiro
$30
PC Operacional$40
AC Operacional$60
PassivoNão CirculanteAtivo
Não Circulante $80$50
Exemplo: Cia FPOLIS
Os principais indicadores são:
Desconsiderando as características sazonais e fixas do NIG tem-se uma inadequada estrutura financeira NTFP > PNC
Administração do Capital de Giro
NCG = $400 - $280 = $120 (ACo - PCo) ST = $100 - $120 = $-20 (ACf - PCf)
NTFP = $120 + $500 = $620 (NCG + ANC)
Ativo Circulante Financeiro 100 Passivo Circulante Financeiro 120Ativo Circulante Operacional 400 Passivo Circulante Operacional 280Ativo Não Circulante 500 Passivo Não Circulante 600TOTAL DO ATIVO 1000 TOTAL DO PASSIVO 1000
IDEAL NTFP < PNC
Administração do Capital de Giro
EXERCÍCIO:
A Cia Centauro apresenta as seguintes contas (em milhares de Reais): Duplicatas a receber 145; Caixa 30; Estoques 104; Despesas antecipadas 7; Aplicações financeiras 50; Adiantamentos a fornecedores 6; Provisão para devedores duvidosos 5; Fornecedores 90; Empréstimos bancários 60; Encargos sociais e fiscais 52; Adiantamentos a clientes 18.Sabendo-se que o ARLP era de 123, o Imobilizado de 500, o PELP de 340 e o PL de 400, Calcule:
CGL = ?NCG = ?NTFP = ?ST = ?
Administração do Capital de GiroResolução:
Cia Centauro (em milhares de $)ATIVO
Ativo Circulante FinanceiroCaixa ................................ 30Aplic Financeiras ............ 50
Ativo Circulante OperacionalDuplic Receber ............. 145Estoques ........................ 104Desp Antecipadas .......... 7Adiantam Fornecedor .. 6Provisão Deved Duvid .. (5)
Ativo Não Circulante Ativo Realizável LP ...... 123 Imobilizado ................... 500TOTAL DO ATIVO .................... 960
PASSIVOPassivo Circulante Financeiro
Empréstimo Bancários .. 60Passivo Circulante Operacional
Fornecedores ................... 90Encargos Sociais ............. 52Adiantam Clientes ....... 18
Passivo Exigível a LP .................. 340Patrimônio Líquido ..................... 400
TOTAL DO PASSIVO ............... 960
Administração do Capital de Giro
Resolução:Cia Centauro (em milhares de $)
CGL = AC - PCCGL = ($80 + $257) - ($60 + $160) = $117
NCG = ACo - PCoNCG = $257 - $160 = $97
ST = CGL - NCG ou ST = ACf - PCfST = $117 - $97 = 20 ou ST = $80 - $60 = $20
NTFP = NCG + ANCNTFP = $97 + $623 = $720 NTFP $720 < PNC $740 (Ideal)
Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr.Retornar
Administração de Disponibilidades
Administração de Disponibilidades
O que são disponibilidades?
Numerário mantido em caixa;Saldo bancário de livre movimentação;
Aplicações financeiras de liquidez imediata.
Disponibilidades Capacidade de solvência ruim
Disponibilidades Prejuízo na rentabilidade
Adm. de Disponibilidades: Busca o equilíbrio
Administração de Disponibilidades
Princípio da Administração Financeira
A maximização da rentabilidade deve ser alcançada através das atividades operacionais e não com aplicações financeiras de alto risco.
Aplicações Financeiras de Alto Risco
Atividade OperacionaisRENTABILIDADE
“Eficácia na administração dos recursos financeiros”
Administração de Disponibilidades
A administração eficiente do caixa (disponibilidades) contribui para a maximização do lucro das empresas.
TESOURARIA
Contas que exercem forte impacto no caixa: Contas a receber; Coordenação das Estoques; atividades de compra, Contas a pagar. estocagem e vendas
Administração de Disponibilidades
Sempre deve existir um saldo de caixa adequado às atividades da organização.
Geralmente aplicações de liquidez imediata geram rendimentos menores do que aplicações de prazos mais longos.
Conflito: LIQUIDEZ x RENTABILIDADE
Incertezas nos Recebimentos
Necessidade de Saldo em Caixa
Administração de Disponibilidades
Por que manter o saldo de caixa?
MOTIVO TRANSAÇÃO: Pagamentos de transações geradas pelas atividades operacionais como matérias-primas, serviços profissionais e salários.
MOTIVO PRECAUÇÃO: Pagamentos de eventos não previstosMOTIVO ESPECULAÇÃO: Com a finalidade de se aproveitar oportunidades lucrativas
Numerários em trânsito – FLOAT;
Reciprocidades em saldo médio exigidas pelos bancos.
Custo de Oportunidade
Administração de Disponibilidades
Opção A
Opção B
Ciclo Operacional, Econômico e Financeiro
Administração de Disponibilidades
Mês 0 Mês 1 Mês 2 Mês 3 Mês 4
Compra de Matéria-prima
Término de Fabricação e Pgto de outros Custos
Venda Pagamento da Matéria-prima
Recebimento da Venda
Fabricação Estocagem
PRE = PF + PEPACE = PRECO = PRE + PRV CO = do início do CE até o final do CFCF = do primeiro desembolso até o final do PRV
CICLO ECONÔMICO (CE)
CICLO FINANCEIRO (CF)
CICLO OPERACIONAL (CO)
Administração de Disponibilidades
Financiamento do Giro das OperaçõesFornecedores (prazo de pagamento da matéria-prima) e Outras fontes de recursos (até o recebimento da venda)
Estratégias para Reduzir o Ciclo Financeiro (CF)
Retardar os pagamentos aos fornecedores (sem comprometer o crédito)
Acelerar o recebimento de duplicatas (sem constranger os clientes)
Elevar o giro dos estoques (sem riscos de paralisação por falta de estoques)
Administração de Disponibilidades
Desembolsos Operacionais (DO)São os pagamentos relacionados com as atividades operacionais(fornecedores, salários, encargos sociais, impostos e contas a pagar)
Caixa Operacional (COp)É a média mensal de recursos que suporta o desembolso operacionalÉ a parcela do capital de giro necessária para suportar determinado nível de vendas.
Giro de Caixa (GC)Mostra quantas vezes o caixa operacional foi renovado no período.Divisão do total anual de desembolsos operacionais pelo caixa operacional
Administração de Disponibilidades
Equações
cionalCaixaOperaaissOperacionDesembolsoaGirodeCaix
CFdiasGC 360
COpDOGC
ceiroCicloFinandiasaGirodeCaix 360
Administração de Disponibilidades
Redução do Ciclo Financeiro
Situação Base Situação 1 Situação 2 Ciclo Financeiro 135dias 120dias 80dias Giro de Caixa (360/CF) 2,667 3,000 4,500 Desembolsos Operacionais $21.451 $21.451 $21.451 Caixa Operacional (DO/GC) $8.043 $7.150 $4.767 C. de oportunidade (22,4%ano) $1.802 $1.602 $1.068
Redução do COp - $893 $3.276 Benefício anual (22,4%ano) - $200 $734
[(1,025)12 – 1] x (1 – 0,35) = 0,224 ou 22,4% a.a. (taxa de juros – IR)
Curso de Graduação em Administração
Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr.Retornar
Risco e Retorno
Conceituação de Risco
Risco e Retorno
RISCO: É a probabilidade de perda ou ganho em uma decisão de investimento. Pode ser denominado também como o grau de incerteza do retorno de um investimento.
Geralmente tem relação direta com o nível de renda do investimento: Quanto maior o risco, maior o potencial de renda do investimento.
0 0,5 1Incerteza
Exemplificação do Risco
Risco e Retorno
Em uma situação de risco, esperam-se vários resultados possíveis e com probabilidades determinadas de virem a acontecer. Com probabilidade desconhecidas, em eventos dicotômicos (sucesso ou fracasso), tem-se um maior grau de incerteza (0,5 ou 50%).
Exemplos:- Risco de queda na taxa de juros- Risco de recusa do produto pelo consumidor- Risco de investir numa aplicação financeira
Fontes de Risco
Risco e Retorno
- Risco do negócio (incapacidade de cobrir custos operacionais);
- Risco financeiro (incapacidade de cobrir obrigações financeiras);
- Risco da taxa de juros (quando ocorre elevação das taxas de juros);
- Risco de liquidez (dificuldade de liquidar um investimento);
- Risco de mercado (lei da oferta e da procura reduz o valor de um ativo);
- Risco de evento (fatores contingenciais, como a proibição de vendas);
- Risco da taxa cambial (grandes flutuações nas taxas de câmbio);
- Risco de poder de compra (alterações de preços pela inflação);
- Risco fiscal (alterações nas leis fiscais elevando a tributação).
Risco Diversificável
Risco e Retorno
É o risco específico de uma empresa ou setor que pode ser dirimido através da compra de ativos de empresas de outros setores econômicos.
Ocorre em situações extremas, como com possíveis alterações de políticas econômicas com forte influência governamental.
yInvestimentos em Carteira É uma forma de Diversificar o Risco
Conceituação de Retorno
Risco e Retorno
RETORNO: É o ganho ou perda total obtido sobre um investimento em dado período (Gitman, 2005). O resultado esperado deve ser igual ou superior ao retorno.
O retorno pode ser mensurado pelo EBITDA
Sigla inglesa EBITDA: Earning Before Interest Tax, Depreciation and Amortization
É um indicador financeiro que mostra se os ativos operacionais estão gerando caixa.
Formas de Retorno
Risco e Retorno
LUCRO CORRENTE: É o fluxo de caixa recebido sobre um investimento durante um dado período.
O ativo (matéria-prima) de uma empresa gera retorno (lucro).
GANHO DE CAPITAL: É uma mudança positiva no valor de um investimento num dado período.
Uma carteira de ações pode sofrer valorização.
AVALIAÇÃO DE RISCOS
Risco e Retorno
ANÁLISE DE SENSIBILIDADE: Estabelecem-se cenários otimistas (melhor), esperados (realista) e pessimistas (pior).
- O risco é mensurado pelo Intervalo. Quanto maior o intervalo maior o risco.
Intervalo ou Amplitude (A) é uma medida estatística.A = Retorno Otimista - Retorno Pessimista
AVALIAÇÃO DE RISCOS
Risco e Retorno
ANÁLISE PELO DESVIO PADRÃO: Mede a dispersão em torno de um valor esperado.
Quanto maior o desvio padrão maior o risco.
Na calculadora Financeira HP12c pode-se facilmente calcular o desvio padrão com o uso da função s
.s
AVALIAÇÃO DE RISCOS
Risco e Retorno
ANÁLISE PELO COEFICIENTE DE VARIAÇÃO: É uma medida de dispersão relativa (%) que é útil na comparação do risco de ativos com diferentes retornos esperados.
Quanto maior o coeficiente de variação maior o risco.
Fórmula Algébrica do Coeficiente de Variação:
Coeficiente de Variação = 100 . Desvio Padrão Média
RISCO DE UMA CARTEIRA
Risco e Retorno
ANÁLISE PELO COEFICIENTE DE CORRELAÇÃO: É uma medida estatística da relação entre duas séries de números.O Coeficiente de Correlação de Pearson varia de -1 a +1.
Pode estar Positivamente Correlacionado (próximo de +1) ouPode estar Negativamente Correlacionado (próximo de -1)
Risco e Retorno
r = n . (X.Y) - X . Y
n . X2 - ( X)2 . n . Y2 - ( Y)2
(X.Y) = Fazem-se os produtos X.Y p/ cada par e depois efetua-se a somaX = Somatório dos valores da variável XY = Somatório dos valores da variável YX2 = Elevam-se ao quadrado cada valor de X e depois efetua-se a somaY2 = Elevam-se ao quadrado cada valor de Y e depois efetua-se a soma
COEFICIENTE DE CORRELAÇÃO DE PEARSON
Risco e Retorno
COEFICIENTE DE CORRELAÇÃO DE PEARSON
• O Valor de r (Correlação Linear de Pearson) varia de -1 a +1.• O sinal indica o sentido (correlação positiva ou negativa).• O valor indica a força da correlação (fraca, moderada ou forte)
valor de r
0- 1 + 1
AusênciaFraca FracaModeradaForte ForteModerada
- 0,7 - 0,3 + 0,3 + 0,7
Cálculo do Retorno Médio de uma Carteira
Risco e Retorno
ANÁLISE PELA MÉDIA PONDERADA: Uma carteira de investimentos é composta de 20% da ação A, 40% da ação B e o restante da ação C. Os retornos anuais de A, B e C são de, respectivamente, 25%, 10% e 15%. Qual será o retorno médio anual da carteira?
A = 25% x 0,20 = 5% B = 10% x 0,40 = 4% C = 15% x 0,40 = 6%
Retorno Médio Anual = A + B + C = 15%
Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr.Retornar
Alavancagem Financeira
Estrutura de Capital
Alavancagem Financeira
Capital deTerceiros
A
PC
PELP
PL Capital Próprio
Capital deCurto P razo
Capital de Longo Prazo e
Permanente (PNC)
Todo o capital de uma empresa está investido no ativo, para gerar retornos adequados
Estrutura de Capital
Alavancagem Financeira
O capital é um fundo de valores ou conjunto de bens, créditos e débitos colocados à disposição da empresa, com a finalidade de gerar resultados econômicos.
FONTES DE CAPITAL:
PC + PELP Recursos de terceiros
PL Recursos dos sócios ou acionistas
P + PLAtivo
Alavancagem Financeira
Alavancagem Financeira
Ocorre quando o capital de terceiros produz efeitos sobre o patrimônio líquido.
O Processo é como se o capital de terceiros, utilizando-se de uma “alavanca”, produzisse efeitos (positivos ou negativos) sobre o patrimônio líquido.
Alavancagem Financeira
Alavancagem Financeira
É o produto do uso de ativos ou fundos a
custo fixo para multiplicar recursos para os
proprietários da empresa.Gitman (2005)
Valor da Empresa
Alavancagem Financeira
Capital Próprio (PL) x Capital de Terceiros (P)
Estrutura de Capital A
60%40%
Estrutura de Capital B
60%40%
PLPLP
P
Valor da Empresa
Alavancagem Financeira
As alterações de estrutura de capital beneficiam os acionistas somente se o valor da empresa aumenta.
Os administradores devem escolher a estrutura de capital que acreditam poder levar ao maior valor possível para a empresa, pois essa estrutura de capital será a mais benéfica para os acionistas.
Demonstração do Resultado do ExercícioRECEITA BRUTA
(-) deduçõesRECEITA LÍQUIDA
(-) custo das vendas ou dos serviçosLUCRO BRUTO
(-) despesas operacionais(-) despesas financeiras
LUCRO OPERACIONAL(-) despesas não operacionais
LUCRO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA - LAIR(-) provisão para o imposto de renda
LUCRO DEPOIS DO IMPOSTO DE RENDA(-) participações, contribuições, doações
LUCRO LÍQUIDOLUCRO LÍQUIDO POR AÇÃO DO CAPITAL SOCIAL
Alavancagem Financeira
31
30
29
28
27
26
25
24
23
22
21
20
19
18
17
16
15
14
13
12
11
10
9
8
7
6
5
4
3
2
1
1
2
3
Cálculo da Alavancagem Financeira
Alavancagem Financeira
GAF = Lucro Operacional
Lucro Operacional - Despesas Financeiras
Método Assaf Neto(utiliza-se uma fórmula americana e modifica-se o D.R.E.)
Alavancagem Financeira
Grau de Alavancagem Financeira
GAF = 1: Alavancagem Financeira Nula
GAF > 1: Alavancagem Financeira Favorável
GAF < 1: Alavancagem Financeira Desfavorável
GAF = Lucro Operacional
Lucro Operacional - Despesas Financeiras
Alavancagem Financeira
Grau de Alavancagem Financeira
GAF = 1: Alavancagem Financeira Nula
GAF > 1: Alavancagem Financeira Favorável
GAF < 1: Alavancagem Financeira Desfavorável
Interpretação:A alavancagem resulta da participação de recursos de terceiros na estrutura de capital da empresa.
O endividamento é interessante sempre que seu custo for menor que o retorno produzido pela aplicação desses recursos. Alavanca a Rentabilidade.
Alavancagem Financeira
Alavancagem Financeira
GAF = 1: Alavancagem Financeira Nula
GAF > 1: Alavancagem Financeira Favorável
GAF < 1: Alavancagem Financeira Desfavorável
Definição:Alavancagem financeira é a capacidade que os os recursos de terceiros apresentam de elevar os resultados líquidos dos proprietários.
É medida pelo Grau de Alavancagem Financeira (GAF).
Alavancagem Financeira
Exemplo Uma empresa tem um ativo de $300, que lhe proporciona um lucro operacional de $45, equivalentes a uma rentabilidade de 15% sobre o investimento total (ativo).
A empresa está financiada por capital próprio (PL) de $200 e em empréstimos bancários de $100, cujo custo é de 12%, ou seja, despesas financeiras de $12.
Passivo $100
Patr. Líquido $200Ativo $300
Custo $12LOp $45
GAF = LOp = $45 = 1,36 LOp - DF $45 - $12
Alavancagem Financeira
Exemplo
GAF > 1: Alavancagem Financeira Favorável
Uma variação no lucro operacional indica uma variação 1,36 vezes maior no lucro líquido.
Lucro Líquido = Lucro Operacional x GAF
Passivo $100
Patr. Líquido $200Ativo $300
Custo $12LOp $45
GAF = LOp = $45 = 1,36 LOp - DF $45 - $12
Alavancagem Financeira
ExemploUma variação no lucro operacional indica uma variação 1,36 vezes maior no lucro líquido.
Lucro Líquido = Lucro Operacional x GAF
Supondo-se um aumento de 20% no Lucro Operacional, é de se esperar um aumento de 27,2% no Lucro Líquido.
Lucro Líquido = Lucro Operacional x GAF
Lucro Líquido = 20% x 1,36 = 27,2%
Alavancagem Financeira
GAF para Diferentes Estruturas de CapitalESTRUTURAS DE CAPITAL A B C D Ativo Total 100.000 100.000 100.000 100.000 Passivo Exigível 0 20.000 60.000 90.000 Patrimônio Líquido 100.000 80.000 40.000 10.000 Receitas de Vendas 110.000 110.000 110.000 110.000 CMV (50.000) (50.000) (50.000) (50.000) Lucro Bruto 60.000 60.000 60.000 60.000 Despesas Vendas e Adm (15.000) (15.000) (15.000) (15.000) Lucro Operacional (antesIR) 45.000 45.000 45.000 45.000 Imposto de Renda (40%) (18.000) (18.000) (18.000) (18.000) Lucro Operacional (apósIR) 27.000 27.000 27.000 27.000 Despesas Financeiras (25%) - (5.000) (15.000) (22.500) Redução de IR - 2.000 6.000 9.000 Lucro Líquido 27.000 24.000 18.000 13.500 GAF 1,00 1,13 1,50 2,00
Alavancagem Financeira
GAF para Diferentes Estruturas de Capital
O retorno produzido pelos ativos é de 27%
O custo do capital de terceiros é de 25% (menor)
GAF > 1 Significa que a empresa está “alavancando” o retorno de seus
proprietários mediante o uso de passivos onerosos que custam menos do que rendem aplicados no ativo.
GAF < 1 Revela que o custo dos passivos onerosos foi superior a
rentabilidade das operações, causando um efeito desfavorável no retorno do capital próprio.
GAF > 1
Alavancagem Financeira
Reduções nas VendasESTRUTURAS DE CAPITAL A B C D Ativo Total 100.000 100.000 100.000 100.000 Passivo Exigível 0 20.000 60.000 90.000 Patrimônio Líquido 100.000 80.000 40.000 10.000 Lucro Operacional (após IR) 10.000 10.000 10.000 10.000 Despesas financeiras (25%) 0 (5.000) (15.000) (22.500) Redução de IR 0 2.000 6.000 9.000 Lucro/Prejuízo Acumulado 10.000 7.000 1.000 (3.500) Variação LOp -62,96% -62,96% -62,96% -62,96% Variação LL -62,96% -70,83% -94,44% -125,93% GAF 1,00 1,13 1,50 2,00
Com a redução do volume de atividade da empresa, quanto maior o endividamento, menor será a remuneração dos proprietários.
Se o LOp passa de 27.000 para $10.000 redução de 62,96%
Curso de Graduação em Administração
Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr.Retornar
Custo de Capital
Ativos
Investimentos
Passivos
Financiamentos
Maximizar valor ou riqueza
TMA = Taxa Mínima de AtratividadeCMPC = Custo Médio Ponderado de Capital
CMPCTécnicas
Custo de Capital
TMA
Entendendo o ...
CustoMédioPonderado deCapital
Custo de Capital
CMPC
WACC = Weighted Average Capital Cost
As fontes de financiamento …
IN
VEST
IMEN
TOS PC
ELP
PL
Custo de Capital
Separando as fontes de financiamento
PC
ELP
PL T
erce
iros
Próp
rios
CP
LP
Est
rutu
ra d
e C
apita
l
Custo de Capital
Fontes externas
Capital de terceirosÉ preciso considerar
o benefício fiscal!
Custo de Capital
Benefício fiscal...
Empresas tributadas por
Lucro Real
Custo de Capital
Símbolo do custo externo
KdCusto de Capital
Dívida
Custo de Capital
Benefício fiscal
• Juros representam despesas financeiras
• Dedutíveis do IR• Parte dos juros pagos retorna sob a
forma de IR não pago
Custo de Capital
Empresas Nada Deve e Algo Deve Nada Deve Algo Deve
Ativos 400 400Dívidas (20% a.a.) 0 200
PL 400 200
Passivos 400 400Resultado
LAJIR 100 100(-) Juros 0 -40
LAIR 100 60(-) IR (30%) -30 -18
Lucro Líquido 70 42Desembolso efetivo = $28,00
Custo de Capital
Do custo aparente da dívida, deve ser extraído o benefício fiscal
Kd = Ka . (1 - IR)
Custo aparenteda dívida
Alíquotado IR
Custo efetivoda dívida
Custo de Capital
Kd de Algo Deve Balanço Patrimonial Nada Deve Algo Deve
Ativos 400 400
Dívidas (20%) 0 200
PL 400 200
Passivos 400 400
Resultado Nada Deve Algo Deve
LAJIR 100 100
(-) Juros 0 -40
LAIR 100 60
(-) IR (30%) -30 -18
LL 70 42
Kd = Ka . (1 - IR)Kd = 20% . (1 – 0,30)
Kd = 14% a.a.
Kd = 28/200
Kd = 14% a.a.
ou
Custo de Capital
Para não esquecer …• A Cia do Mundo Mágico possui
dívidas no valor de $500 mil, sobre as quais paga juros anuais iguais a $80 mil.
• Sabendo que a alíquota de IR da empresa é igual a 34%, calcule:– Custo aparente da dívida– Custo efetivo da dívida
Números: Dívidas = $500 mil Juros = $80 mil IR = 34%
Custo de Capital
Respostas: Ka = 16% Kd = 10,56%
Fontes internas
Capital Próprio
Custo de Capital
Lembre-se!!!!• É um custo de oportunidade!• A empresa não tem obrigação de remunerar os
sócios!• Porém, os sócios tem uma expectativa de retorno
Um retorno esperado é
desejado na operação!
Custo de Capital
Símbolo do custo próprio
KsCusto de Capital
Sócio
Custo de Capital
Modelo de Crescimento Constantede Gordon e Shapiro
Custo de Capital
Para Calcular o Custo do Capital Próprio
Modelo de Gordon e Shapiro
Ks = D1 + g P0
Custo de Capital
Ks = Custo do capital dos acionistas (Shareholders)D1 = Dividendo por ação no ano 1P0 = Preço da ação no ano zerog = Taxa de crescimento dos dividendos
Custo de Capital
A empresa Maquinaria Industrial S.A. está cotada atualmente a $5,60 (P0). Sabendo que o próximo dividendo anual (D1) a ser distribuido pela empresa será igual a $0,75 e que os dividendos têm crescido a uma média anual igual a 3%, deseja-se calcular o custo do capital próprio da empresa (Ks), mediante o emprego do modelo de Gordon e Shapiro.
Ks = D1 + g Ks = 0,75 + 0,03 P0 5,60
Ks = 0,1639 = 16,39%
Custo de Capital
O CMPC é uma ponderação entre os valores do Kd e do Ks Kd sai do Passivo do Balanço patrimonial Ks sai do Patrimônio líquido do Balanço patrimonial.
Empresa ABC
PASSIVO Banco A $12.000 Banco B $26.000PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Capital Social $59.000TOTAL ………..….. $97.000 CMPC (17.171/97.000) 17,70%
Kd = 18,85% $2.262Kd = 20,15% $5.239
Ks = 16,39% $9.670
Percentuais Calculados com base no IR
Cuidado na Agressividade!!!
• Algumas empresas financiam suas necessidades sazonais de financiamento com capital de terceiros a curto prazo e as necessidades permanentes com capitais de terceiros de longo prazo.
Estratégia Agressiva de Financiamento
Custo de Capital
Custo de Capital
A empresa XYZ paga dividendos a uma taxa constante de 9%. A taxa exigida pelo mercado é de 16% e o próximo valor a ser pago em dividendos é de $1,80. Calcule o valor da ação com o modelo de Gordon e Shapiro.
Ks = D1 + g 0,16 = 1,80 + 0,09 P0 P0
P0 = $25,71
BIBLIOGRAFIA:
ALBERTON, A.; DACOL, S. HP12-C Passo a Passo. 2.ed. Florianópolis: Bookstore, 2003.ASSAF NETO, A. Estrutura e Análise de Balanços: Um enfoque econômico financeiro. 7.ed. São Paulo: Atlas, 2012.BRAGA, R. Fundamentos e Técnicas de Administração Financeira. São Paulo: Atlas, 2008.CASTELO BRANCO, A. C. Matemática Financeira Aplicada: Método algébrico, HP-12C, Microsoft Excel. 1.ed. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2003.GITMAN, L. J. Princípios de Administração Financeira. 13.ed. São Paulo: Harbra, 2005.HOJI, M. Administração Financeira: Uma abordagem prática. 5.ed. São Paulo: Atlas, 2007.
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