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Jornal do curso de Ciências Contábeis | UPF Campus Casca
Folha Contábil
Ano I | 4º Edição 07/11/2014
Alunos do curso de Ciências Contábeis do Campus de
Casca realizam viagem de Estudos
Os alunos visitaram o Conselho Regional de Contabilidade e o Tribunal de Contas do
Estado do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre.
No dia 26 de setembro, uma turma de 44 alunos do curso de Ciências Contábeis do Campus de
Casca, acompanhados pelo Coordenador do Curso Prof. Nelton Carlos Conte, estiveram visitando, em
Porto Alegre, a sede do Conselho Regional de Contabilidade e o Tribunal de Contas do Estado do Rio
Grande do Sul.
No Conselho Regional de Conta-
bilidade, os alunos puderam conhecer a
estrutura física do órgão de classe, além
de participar de uma palestra sobre do
Conselho para a classe Contábil e para a
sociedade como um todo. Um dos locais
que mais marcou os alunos foi o Plená-
rio, onde se reúnem os conselheiros de
todo o estado. Turma no plenário do Conselho Regional de Contabilidade
Na parte da tarde, no Tribunal de
Contas do Estado do Rio Grande do Sul, os
alunos foram recebidos pelos auditores, on-
de, além de conhecer a estrutura do TCERS,
o papel e campo de atuação deste importante
órgão público, os alunos tiveram uma pales-
tra que abordou o tema auditoria eletrônica e
a importância da contabilidade como instru-
mento de controle político e social. Turma em frente ao Tribunal de Contas do Estado, onde
participaram de uma palestra com auditores
Página 2 Folha Contábil
“O NAF é um
projeto de
extensão vinculado
ao curso de
Ciências Contábeis,
que visa prestar
atendimentos a
população de baixa
renda ”
Entrevista com a Coordenadora Geral do
NAF – Núcleo de Apoio Fiscal e Contábil na UPF
Mirna Muraro
Mirna é graduada pela UPF em Ciências Contábeis e Mestre em Ciências Contábeis pela
UNISINOS. Tem experiência em Administração com ênfase em Auditoria.
FC: Quando surgiu a inicia-
tiva de se implantar o Núcleo
de Apoio Contábil e Fiscal na
Universidade de Passo Fun-
do?
MM: A pr imeira iniciativa
surgiu em meados de 2012,
através de convite de parceria
informal realizado pela Dele-
gacia da Receita Federal de
Passo Fundo. O primeiro
NAF de Passo Fundo, foi
implementado por outra IES
da cidade.
Na UPF, elaborou-se
um projeto de extensão, que
foi encaminhado inicialmente
a Direção da Unidade e a co-
ordenação do curso de Ciên-
cias Contábeis, e após enca-
minhado a Divisão de Exten-
são da UPF, tendo sido apro-
vado, como projeto de exten-
são para o ano de 2013.
Dessa forma o proje-
to teve inauguração em Passo
Fundo, junto ao Sajur, em 16
de abril de 2013, e neste ano
foram atendidas aproximada-
mente 50 pessoas físicas, rea-
lizando serviços relacionados
a realização de declaração de
IRPF, ITR e MEI.
FC: Hoje, como o NAF esta
estruturado na Universidade
de Passo Fundo?
MM: Atualmente o NAF atua
como projeto de extensão, na
estrutura multicampi, da UPF.
O NAF de Passo Fundo fun-
ciona duas tardes no Campus
II, junto ao Sajur, e nas de-
mais na Sala de Extensão
da FEAC Prédio B6.
No campus II é
privilegiado o atendimento
as pessoas físicas, com
tarefas como: IRPF, MEI,
ITR, emissão de DARF
com cálculo de juros, agen-
damentos junto a receita
federal.
No Campus I,
junto a FEAC o atendimen-
to é mais direcionado ao
público interno da UPF,
funcionários, alunos, pro-
fessores e a comunidade do
bairro São José. E também
as 85 associações sem fins
lucrativos as quais se pres-
tam orientações e assesso-
ramento no envio de decla-
rações federais e demais
questões vinculadas as
questões legais e fiscais,
contábeis e de prestação de
contas junto aos órgãos
governamentais.
Nos campi o NAF
funciona, em Carazinho,
Casca, Lagoa Vermelha e
Sarandi, uma tarde por
semana, da seguinte forma:
Carazinho – Segunda Feira
Casca – Sextas feiras
Lagoa Vermelha – Terça
feira
Sarandi – Quinta feira
FC: Qual a finalidade
central do NAF e quais
atividades são por ele de-
senvolvidas?
MM: O NAF é um proje-
to de extensão vinculado
ao curso de Ciências Con-
tábeis, que visa prestar
atendimentos a população
de baixa renda que neces-
sita de atendimentos na
área contábil, fiscal, bem
como os MEI - Micro
Empreendedor Individual
e as entidades sem fins
lucrativos.
O Objetivo Geral
do NAF é Orientar contri-
buintes de baixa renda,
microempreendedores
individuais e sociedades
civis sem fins lucrativos,
que, de outro modo, não
tem acesso às orientações
contábeis e fiscais básicas.
Realizar atendi-
mento ao público alvo,
proporcionando as seguin-
tes orientações contábeis e
fiscais:
Informações cadastrais de
CPF;
Informações cadastrais do
CNPJ;
Certidões Negativas de
Débitos PF e PJ;
Situação Fiscal da Pessoa
Física;
Agendamento On-line PF
e PJ;
Informações para regulari-
zação CPF Suspenso;
Informações sobre isenção
PF doença grave;
Informações sobre isen-
ções PF Especiais- Com-
Página 3 Folha Contábil
pra Veículos;
Programas disponíveis no Portal da RFB;
Informações gerais sobre Declaração
IRPF;
Informações gerais ITR;
Informações sobre Microempreendedor
Individual;
Orientação para abertura de entidades sem
fins lucrativos, associações, ongs.
Orientação sobre a elaboração de Declara-
ções de entidades sem fins lucrativos;
Auxilio na prestação de contas de projetos
beneficiados por leis de incentivos fiscais.
Cursos sobre orçamento familiar, custos,
planejamento de fluxo de caixa e educa-
ção fiscal.
FC: Como projeto de extensão, quais os
benefícios que o NAF traz para a comuni-
dade regional Você como Coordenadora
do Projeto espera quais retornos advindos
do NAF?
MM: As atividades do NAF beneficiam a
população de baixa renda que não pode
pagar pelos serviços de um escritório de
contabilidade, e reduz as demandas por
serviços na Receita Federal, visto que
hoje a maioria das demandas fiscais po-
dem ser solucionadas e ou encaminhas
pela internet, e a UPF pode intermediar
estas questões para a população que não
tem acesso a esta ferramenta.
Em relação aos atendimentos a
entidades imunes e isentas, é importante
ressaltar que muitos problemas já foram
resolvidos após a parceria entre a UPF e a
UAMPAF – União das Associações de
Moradores de Passo Fundo a qual congre-
ga aproximadamente 70 associações de
moradores da cidade. Depois que o NAF
realizou essas ações, regularizou-se a situ-
ação de várias associações que, por falta
de conhecimento ou de dinheiro para pa-
gar um contador, acabavam ficando em
dívida com a Receita Federal.
Segundo o presidente da UAM-
PAF, Marcos Tumelero, o termo de coo-
peração existente entre a entidade e a UPF
tem trazido benefícios para os moradores,
evitando prejuízos e pendências com a
Receita. Essa parceria é importante para
as associações, pois precisamos de
auxilio para fazermos as três declara-
ções que precisamos ao longo do
ano. Com isso vemos cada vez mais
a UPF próxima das comunidades e
cada vez mais realizando ações para
ajudar com o conhecimento que dis-
ponibiliza.
Além das associações de
moradores, foram auxiliadas na sua
criação, uma associação de desen-
volvimento sustentável para o distri-
to de Bela Vista, uma associação de
catadoras e catadores de lixo, uma
associação de voleibol para atendi-
mento a crianças em vulnerabilidade
social.
Contribui-se também com a
regularização fiscal e ou extinção de
mais de dez, entidades sem fins lu-
crativos, que estavam com proble-
mas junto a Receita Federal.
FC: Qual a sua opinião como Co-
ordenadora do Projeto, a respeito dos
retornos advindos do NAF?
MM: Os retornos do NAF nestes 18
(dezoito) meses de funcionamento
são muito bons, o resultado positivo
é que hoje o núcleo da UPF, é mode-
lo do projeto de parceria da Receita
Federal no Brasil.
Este é o depoimento do
Auditor e Coordenador Nacional do
NAF, Marlon Moraes, “é com satis-
fação e muito orgulho que comunico
a classificação do Projeto dos Nú-
cleos de Apoio Contábil e Fiscal -
NAF entre os vinte finalistas do mais
importante prêmio de inovação na
gestão pública federal, o ENAP.
Professora Mirna Muraro, coor-
denadora geral do NAF na UPF
Sendo o NAF da UPF uma refe-
rência no Brasil em termos de
organização, prestação de servi-
ços à comunidade e qualificação
dos seus alunos participantes,
indicamos o núcleo de vocês para
receber a visita dessa comissão
avaliadora, que deverá se realizar
até, no máximo, o próximo dia 7
de novembro de 2014.
Além de já sermos mode-
lo a nível nacional de atendimen-
tos e novas iniciativas, pode-se
citar os seguinte dados de atendi-
mentos e trabalhos realizados no
ano de 2014 entre os meses de
março a setembro, por todos os
NAF´s da UPF:
- Número de usuários
externos beneficiados – 225 pes-
soas /entidades.
- Número de atendimen-
tos, procedimentos individuais –
aproximadamente 500 procedi-
mentos.
- Número de atendimen-
tos (oficinas, grupos, palestras,
roda de conversas) – 10, sendo
palestras sobre imposto de renda
de pessoa física, ITR, sobre pro-
cedimentos fiscais e contábeis
para entidades imunes e isentas,
palestras sobre tributação de em-
presas ou tributação na pessoa
física, para acadêmicos finalistas
dos cursos de direito em Soleda-
de, Química e Design em Passo
Fundo.
- Foi criado, um jornal –
Folha Contábil – NAF Campus
Casca, dois blogs (NAF de Lagoa
Vermelha e de Sarandi), murais
com informações importantes
sobre a profissão contábil.
O Núcleo de Apoio
Contábil e Fiscal é um proje-
to desenvolvido por Institui-
ções de Ensino Superior de
Ciências Contábeis incenti-
vado e apoiado pela Receita
Federal do Brasil, oferece à
comunidade em que está
inserido serviços contábeis e
fiscais gratuitos a pessoas
tanto físicas quanto jurídicas
de baixa renda. Ajuda na
abertura e orientações às
MEI’s (micro-
empreendedores individu-
ais), micro-empresas e enti-
dades sem fins lucrativos. A
qualificação do futuro profis-
sional, tanto por proporcio-
nar a aplicação prática do
aprendizado, como pela ge-
ração de conhecimento fiscal
através, por exemplo, de
discussões, criação de pales-
tras, grupos de estudo e trei-
namentos.
Após a premiação
do projeto NAF no Prêmio
de criatividade e inovação
da Receita Federal no ano
de 2011, o projetou foi alça-
do, no ano de 2012, ao nível
estratégico nacional. Os
NAF é um projeto imple-
mentado dentro das Univer-
sidades, especialmente nas
faculdades de contabilidade.
Os NAF’s, trazem
diversas vantagens para o
cidadão da comunidade e
para o Estado, entre as quais
destacam-se:
- Redução dos custos de
acesso aos serviços
prestados pela Adminis-
tração Tributária;
- Redução dos custos de
acesso à obtenção de
benefícios previdenciá-
rios;
- Redução da informalidade
econômica;
- Ampliação do acesso à
informação;
- Assistência contábil e fis-
cal a pessoas de baixa
renda;
- Geração de conhecimento
fiscal no âmbito univer-
sitário;
- Fortalecimento da forma-
ção prática dos estudan-
tes de contabilidade e
comércio exterior;
- Formação da cidadania
fiscal.
No entanto está
entre os principais objetivos
do NAF, conforme modela-
do pela RFB: Reduzir as
barreiras de acesso dos hi-
possuficientes, permitindo
que, por meio das Universi-
dades, com apoio técnico da
RFB, seja oferecido suporte
contábil e fiscal; Agir, por
meio de cooperação realiza-
da entre a RFB e as Univer-
sidades, como centro de ge-
ração de conhecimento fis-
cal, por meio de grupos de
estudo, palestras, seminários,
visitas guiadas à Administra-
ção Tributária e treinamen-
tos; Promoção da educação
fiscal, compreendida como
um processo de ensino e
aprendizagem que tem como
objetivo fomentar uma cida-
dania ativa, participativa e
solidária, mediante a com-
preensão tanto dos direitos
quanto dos deveres fiscais.
Com a implementa-
ção dos NAF dentro das
Universidades especialmente
nas faculdades de Ciências
Contábeis as vantagens são
claras para todos os partici-
pantes da iniciativa. A co-
munidade sai ganhando com
um atendimento voltado às
suas questões relevantes
mais básicas. Os escritórios
de contabilidade ganham,
pois podem direcionar casos
mais simples para o NAF. A
Receita Federal ganha, pois
cumpre seu papel na educa-
ção fiscal, por via direta, e
de atendimento, por via indi-
reta. Ganha também através
da aproximação e da capaci-
tação da classe contábil. Ga-
nha, principalmente, a Insti-
tuição de Ensino Superior de
três modos: através da for-
mação de seus alunos com o
auxílio da RFB, pelo fortale-
cimento de sua imagem fren-
te à comunidade onde se
insere, e pela melhoria de
sua avaliação diante das au-
toridades educacionais ofici-
ais.
Página 4 Folha Contábil
“Os NAF é
um projeto
implementado
dentro das
Universidades,
especialmente nas
faculdades de
contabilidade.”
O que são os NAF?
Página 5 Folha Contábil
Brasília - Oito estados
decidiram aumentar em 2015 o
teto de faturamento para a ade-
são de micro e pequenas empre-
sas no Supersimples, regime
tributário que reduz a carga fis-
cal em cerca de 40%.
É o que aponta levanta-
mento realizado pela Confede-
ração Nacional da Indústria
(CNI), com base em informa-
ções coletadas pelas federações
coligadas junto aos governos
estaduais.
A decisão dos estados
pode estimular o governo fede-
ral a dobrar - de R$ 3,6 milhões
para R$ 7,2 milhões - o limite
de receita anual do Supersim-
ples, segundo estudo apresenta-
do ao ministro da Micro e Pe-
quena Empresa, Guilherme Afif
Domingos.
O cenário atual inibe,
porém, o aumento de renúncias
tributárias por causa de queda
na arrecadação federal e déficit
nas contas públicas avaliado em
R$ 25 bilhões.
O aumento do sublimite
do Supersimples é uma estraté-
gia usada pelos governos esta-
duais para atrair, manter e esti-
mular micro e pequenas empre-
sas, principalmente por causa
da geração de empregos.
No último dia 31, os es-
tados ficaram de prestar essas
informações ao Comitê Gestor
do Simples Nacional, vinculado
à Receita Federal, que vai publi-
car em breve informações ofici-
ais sobre os sublimites.
De acordo com a CNI,
quase 60% dos estados que po-
dem utilizar sublimites para in-
cluir uma empresa no Simples
Nacional passarão a utilizar o
teto federal de faturamento, de
R$ 3,6 milhões, em 2015.
Isso porque, entre os oito
estados que já anunciaram mu-
danças no critério, Ceará, Mara-
nhão e Sergipe adotaram o limite
nacional.
Mato Grosso do Sul, Pa-
rá, Piauí e Tocantins ampliaram
seus limites de R$ 1,8 milhão
para R$ 2,52 milhões, enquanto
Roraima decidiu elevar o teto
para empresa beneficiada pelo
Simples de R$ 1,26 milhão para
R$ 1,8 milhão.
Competitividade
Na avaliação da Confederação,
os sublimites estaduais prejudi-
cam a competitividade e encare-
cem a produção dos pequenos
negócios.
Os sublimites só podem ser apli-
cados por estados com produção
igual a menos de 5% do PIB do
País. Isso quer dizer que apenas 5
estados - São Paulo, Rio de Ja-
neiro, Minas Gerais, Paraná e
Rio Grande do Sul - não têm o
direito de adotar faturamentos
menores.
O Simples Nacional permite que
oito tributos, entre eles o ICMS e
o ISS, sejam recolhidos por meio
de apenas um formulário, com
base em uma alíquota única.
Amaro Sales, presidente do Con-
selho Temático de Micro e Pe-
quena Empresa (Compem) da
CNI considera positivo o resulta-
do da campanha, feita anualmen-
te junto aos estados, mas afirma
que o ideal seria acabar com os
sublimites.
A proposta de ampliação do li-
mite faz parte de estudo que a
Secretaria Especial da Micro e
Pequena Empresa da Presidência
da República vai apresentar em
breve à presidente Dilma Rous-
seff, como parte do processo de
aperfeiçoamento do Simples Na-
cional.
"A reforma tributária vem acon-
tecendo de baixo para cima",
assinalou o ministro da Secreta-
ria da Micro e Pequena Empresa,
Guilherme Afif Domingos, ao
anunciar na quinta-feira (30), na
abertura da 14ª Convenção Naci-
onal ABF Franchising, que vai
prosseguir com uma série de me-
didas para facilitar ainda mais os
pequenos negócios.
Ele enfatizou que as empresas
têm direito constitucional de tra-
tamento diferenciado, simplifica-
do e favorecido.
Por Abnor Gondim
Fonte: DCI-SP
Estados devem elevar seus limites de adesão ao Simples no próximo ano
Governo federal estuda fazer o mesmo com o teto nacional para o sistema, que pode dobrar dos atuais R$
3,6 milhões de faturamento anual para R$ 7,2 milhões, segundo proposta apresentada
Página 6 Folha Contábil
Dia 05 - Imposto de Renda Retido
na Fonte (IRRF);
Dia 06 - Data limite para paga-
mento de salários referentes ao mês
anterior;
Dia 07 - Entrega do CAGED;
- Entrega da GFIP/PJ;
- Entrega da GFIP/PF;
- Depósito do FGTS;
Dia 10 - Cópia da GPS aos sindi-
catos;
- Imposto de renda retido na fonte
(IRRF);
- Imposto sobre os produtos indus-
trializados (IPI);
Dia 12 - ICMS/RS - Entrega da
GIA;
Dia 15 - Imposto de Renda Retido
na Fonte (IRRF);
- Cide - Combustíveis;
- Contribuição para o Financiamen-
to da Seguridade Social (Cofins);
- Contribuição Social sobre o Lucro
Líquido (CSLL);
- Contribuição para o PIS/Pasep;
- EFD - Contribuições - Pessoa
Jurídica;
Dia 17 - EFD - ICMS/RS;
Dia 19 - Contr ibuições
previdenciarias;
- Imposto de Renda Retido na Fonte
(IRRF);
Dia 21 - Contribuição para o Finan-
ciamento da Seguridade Social
(Cofins);
- Contribuição para o PIS/Pasep;
- Imposto de renda pessoa jurídica
(IRPJ);
- Contribuição social sobre o lucro
líquido (CSLL);
- SIMPLES NACIONAL;
Dia 24 - Imposto de renda retido
na fonte (IRRF);
- Apresentação da DCTF mensal;
Dia 25 - Imposto sobre Produtos
Industrializados (IPI);
- Contribuição para o PIS/Pasep;
- Contribuição para o Financiamento
da Seguridade Social (Cofins);
Dia 28 - Pagamento do Imposto de
Renda Pessoa Física;
- Imposto de renda retido na fonte
(IRRF);
- Imposto de Renda das Pessoas Jurí-
dicas (IRPJ);
- Contribuição para o PIS/Pasep;
- Contribuição para o Financia-
mento da Seguridade Social
(Cofins);
- Contribuição Social sobre o Lu-
cro Líquido (CSLL);
- Programa de Recuperação Fiscal
(Refis);
- Parcelamento Especial - Simples
Nacional;
- Parcelamento para Ingresso no
Simples Nacional;
- GIA - Simples Nacional;
Calendário de Obrigações Fiscais
novembro 2014 DOM SEG TER QUA QUI SEX SÁB
1
2 3 4 5 6 7 8
9 10 11 12 13 14 15
16 17 18 19 20 21 22
23 24 25 26 27 28 29
30
Página 7 Folha Contábil
“Conhecer a
rentabilidade e os
custos do negócio
se torna o ponto de
partida para a
sustentabilidade
das empresas”
Entrevista com aluno egresso Tiago Coser
Tiago formou-se em Ciências Contábeis pela UPF em 2013 e atualmente está cursando
Mestrado na UNISINOS
FC: Tiago, em que ano você se
formou pela UPF em Ciências
Contábeis?
Conte-nos um pouco sobre sua
trajetória acadêmica.
TC: Demorei 8 anos para a
conclusão do curso por dar mais
valor ao lado profissional em
frente aos estudos, mas me de-
parei com limitações na carreira
profissional assumida pela fragi-
lidade acadêmica, segue um
breve histórico.
Iniciei o curso de ciências contá-
beis na UCS - Universidade de
Caxias do Sul, Campus Nova
Prata em Janeiro de 2005, em
2008 fui transferido em meu
trabalho para Porto Alegre onde
ingressei em na UNIFIN - Fa-
culdade São Francisco de Assis,
nesta transição não aproveitei
1,5 de curso (UCS).
Novamente em 2010 recebi uma
nova proposta profissional e
ingressei na UPF, onde finalizei
o curso em 2013/1.
FC: No per íodo entre a gradu-
ação e o Mestrado, como foi sua
preparação para o ingresso?
TC: No mesmo ano que con-
clui o curso de contábeis iniciei
o MBA em Gestão Comercial e
Marketing Estratégico na UPF,
a fim de ampliar o conhecimen-
to em outra área. Quanto à pre-
paração, iniciei em 2011 com o
curso de Inglês, sendo requisito
para o mestrado. E no segundo
semestre de 2014 intensifiquei
os estudos focando no teste,
com aproximadamente 3 horas
diárias, não basta ter sorte para o
processo seletivo é necessário
muito conhecimento.
FC: A sua área de atuação é
custos. Na sua visão, qual a im-
portância da mesma para as
empresas, principalmente no
mercado atual, o qual é muito
competitivo e mudanças ocor-
rem diariamente?
TC: Atuo na área de controle
de gestão, a qual contempla
custos e controladoria. Quanto
ao mercado contemporâneo
não podemos afirmar que to-
dos os setores enfrentam a
competitividade, mas sofrem a
incidência da era da informa-
ção, que por sua vez desenca-
deia e facilita a economia ao
nível global. O conhecimento
dos custos e a gestão dos mes-
mos se torna importante para
empresas desde sempre, mas
para competir em economias
globalizadas e caracterizadas
pela velocidade nas mudanças,
conhecer a rentabilidade e os
custos do negócio se torna o
ponto de partida para a susten-
tabilidade das empresas. Em-
presas que se mantém no mer-
cado sem o conhecimento de
seus custos possivelmente pos-
suem um negócio muito rentá-
vel e ou diferenciado, mesmo
para estas empresas a gestão
de custos possibilitaria buscar
melhorias em seus custos e por
sua vez na rentabilidade como
um todo. O tema de custos em
grande parte das empresas é
abordado na fase inicial, ou
seja, voltado para a mensura-
ção dos eventos ocorridos,
limitando-se a visão interna
da organização. O mundo dos
custos é mais abrangente, há a
necessidade de incorporar o
pensamento estratégico em
suas ações, contemplando as
variáveis externas (clientes,
fornecedores, etc.) em suas
decisões, gerenciando os re-
cursos futuros que se transfor-
marão em custos após o con-
sumo. Há muito que se estu-
dar e avançar sobre o tema
custos, a fim de torna-lo um
elemento fundamental na
elaboração da estratégia, dei-
xando o foco na mensuração
de eventos passados para a
gestão dos recursos futuros. A
empresa precisa conhecer os
custos atuais, mas principal-
mente gerenciar os recursos
que proporcionarão ganhos
em um horizonte de longo
prazo.
FC: Para finalizar , deixe
seu recado para os alunos que
desejam aperfeiçoar-se no
campo da Contabilidade de
custos.
TC: O avanço da área de
custos desencadeou inúmeras
atividades estratégicas e com
isso novas oportunidades para
os profissionais. A muito es-
paço no mercado e com remu-
neração acima da média da
classe dos contadores. Não se
assuntem com os números de
custos, basta entender o signi-
ficado deles e construir uma
carreira profissional diante
disso.
Aluno egresso Tiago
Coser
UPF Campus Casca
Rua Barão do Rio Branco, 375
Telefone: (54) 3347—2850
E-mail: feacnaf@upf.br
Organização
O Jornal folha Contábil é editado mensalmente pelo Núcleo de apoio Contábil e
Fiscal (NAF) da UPF Campus Casca. O mesmo traz informações e notícias sobre contabi-
lidade, artigos publicados por alunos e professores, cursos e informações diversas a res-
peito da ciência contábil e da Universidade de Passo Fundo. Mesmo sendo editado pelo
NAF, a participação é aberta a todos os membros da comunidade universitária, colaboran-
do para reforçar o senso de pertinência e a noção de que somos todos partes determinan-
tes no sucesso processo.
O jornal é uma forma de estender o trabalho do NAF e levar conhecimento e infor-
mação ao público externo à universidade, informando a respeito dos acontecimentos e
eventos sediados pela mesma, além de divulgar o trabalho do núcleo, com o objetivo de
prestar serviços e auxiliar a comunidade em assuntos contábeis e fiscais.
Jornal do curso de Ciências Contábeis | UPF Campus Casca
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Ciências Contábeis UPF
Campus Casca e
Coordenado pelo Prof. Nelton
Carlos Conte
Editores:
Charline Fanton - 119061@upf.br;
Everton Bisinella - 111476@upf.br;
Jessica Conte - 126208@upf.br;
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