View
453
Download
0
Category
Preview:
DESCRIPTION
Como proceder com coleta de amostra de solo e folhas.
Citation preview
Amostragem de Solo e Análise de Tecidos
Este trabalho apresentará a forma correta de proceder em uma coleta de solo e tecidos
vegetais para análise em laboratório, relatará também de forma sucinta a época certa coleta
de tecidos vegetais de algumas culturas de valor comercial para análise além de fornecer
uma tabela com as necessidades de macro micro nutrientes de algumas culturas.
Amaury Gomes
Técnico Agropecuário
Fone: (093) 9158-4066
E-mail: amaurygomes@oromail.com
Amostragem de Solo Análise Microbiológica Tecido Vegetal
Amaury Gomes | Técnico Agropecuário 2
Sumário
Amostragem de solo ................................................................................................................................................................................................................................................ 3
Coleta de amostras .............................................................................................................................................................................................................................................. 3
Profundidade de Amostragem ........................................................................................................................................................................................................................... 4
Preparo da amostra a ser remetida ao laboratório ..................................................................................................................................................................................... 4
Instrumentos utilizados ....................................................................................................................................................................................................................................... 5
Remessa .................................................................................................................................................................................................................................................................. 5
Análise Microbiológica ............................................................................................................................................................................................................................................. 6
Remessa .................................................................................................................................................................................................................................................................. 6
Tecido Vegetal (*) ..................................................................................................................................................................................................................................................... 7
Diagnose foliar ...................................................................................................................................................................................................................................................... 7
Prática ...................................................................................................................................................................................................................................................................... 7
Amostragem .......................................................................................................................................................................................................................................................... 7
Coleta de amostras para algumas culturas ..................................................................................................................................................................................................... 8
Procedimentos para coleta de folhas de algumas culturas ....................................................................................................................................................................... 11
Coleta-se o limbo da 5ª folha da haste principal. Não considerar as folhas do capulho. .................................................................................................................. 16
Fertilizante sólido e corretivo .............................................................................................................................................................................................................................. 19
Procedimentos para coleta de amostras ...................................................................................................................................................................................................... 19
Procedimentos para preparo da amostras ................................................................................................................................................................................................... 20
Amostragem de Solo Análise Microbiológica Tecido Vegetal
Amaury Gomes | Técnico Agropecuário 3
Amostragem de solo
A amostragem de solos deve ser feita de forma criteriosa, de modo a representar da melhor maneira possível, a área a ser cultivada, para a
possível avaliação das necessidades de corretivos. Uma amostragem defeituosa pode comprometer totalmente o cultivo, sempre com prejuízos
significativos para o agricultor. Siga as instruções aqui fornecidas, para que a amostragem represente sua área a ser cultivada.
Coleta de amostras
A propriedade deve ser dividida em áreas de aproximadamente 10 hectares, ou 4 alqueires, levando-se em consideração a homogeneidade do
solo, quanto a cor, topografia, textura (argilosa ou arenosa) e adubação e calagem feitas em anos anteriores. Áreas desuniformes deverão ser
amostradas separadamente, quando houver interesse.
As áreas maiores deverão ser percorridas em zig-zag, como mostra a figura 1, retirando-se de 10 a 12 amostras por hectare, combinando-as
em uma amostra composta, que dará uma amostra a ser enviada ao laboratório. Áreas desuniformes deverão ser amostradas separadamente,
seguindo o mesmo critério. Para estes casos, é recomendável também a retirada de uma amostra composta em área adjacente, onde o
desenvolvimento da cultura é normal.
Figura 1
Amostragem de Solo Análise Microbiológica Tecido Vegetal
Amaury Gomes | Técnico Agropecuário 4
Profundidade de Amostragem
As amostras devem ser retiradas a uma profundidade de 0 a 20cm, a chamada "camada arável". Para áreas problemas, é recomendável retirar
amostras de 0 a 20cm e de 20 a 40cm. Para culturas perenes, retirar as amostras dos locais onde o fertilizante vai ser aplicado.
Preparo da amostra a ser remetida ao laboratório
As amostras simples de cada área devem ser muito bem misturadas, constituindo a amostra composta. Desta, retirar 200g, para a remessa ao
laboratório.
As amostras devem ser acondicionadas em caixas ou sacos plásticos fornecidos pelo laboratório, juntamente com um questionário, que deve
ser cuidadosamente preenchido. Este questionário vai servir para a recomendação da adubação e calagem necessárias.
Identificar as amostras cuidadosamente, de modo a que corresponda a identificação do questionário, indicando a propriedade, o local e o
número da amostra.
Amostragem de Solo Análise Microbiológica Tecido Vegetal
Amaury Gomes | Técnico Agropecuário 5
Instrumentos utilizados
Estão representados na figura 2. O trado apresenta alguma vantagem em relação aos outros instrumentos, pois simplifica o trabalho de
amostragem, permitindo que a homogeneização da amostra composta seja feita melhor e mais facilmente.
Figura 2
Remessa
As amostras devem ser bem acondicionadas e enviadas para:
Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz"
Departamento de Solos e Nutrição de Plantas
Avenida Pádua Dias, 11 - Caixa Postal 9
Cep: 13.418-900 - PIRACICABA - SP - BRASIL
Amostragem de Solo Análise Microbiológica Tecido Vegetal
Amaury Gomes | Técnico Agropecuário 6
Análise Microbiológica
Para a determinação de parâmetros biológicos as amostras de solo devem ser coletadas com instrumental esterilizado ou desinfetado. A terra
com umidade natural deve ser acondicionada em sacos plásticos firmemente amarrados e conservados em geladeira. Deve-se levar as amostras
para o laboratório, preferencialmente dentro de 24 horas ou o mais rápido possível.
Amostras de solo para quantificação de esporos de fungos micorrízicos arbusculares serão mais bem preservadas se o solo estiver bem seco.
Amostras de raízes ou de outras partes de plantas devem ser extraídas, lavadas com água corrente e deixadas para uma secagem rápida à
sombra. Depois incluir em sacos plásticos bem amarrados e manter em geladeira.
Remessa
As amostras devem ser enviadas rapidamente ao laboratório após a sua coleta, de preferência acondicionadas em geladeira e levadas através de
um portador.
Pelo correio recomenda-se usar caixas de isopor para evitar aquecimento.
Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz"
Departamento de Ciência do Solo
Avenida Pádua Dias, 11 - Caixa Postal 9
Cep: 13.418-900 - PIRACICABA - SP - BRASIL
Amostragem de Solo Análise Microbiológica Tecido Vegetal
Amaury Gomes | Técnico Agropecuário 7
Tecido Vegetal (*)
Diagnose foliar
A diagnose foliar é um método de avaliação do estado nutricional das culturas em que se analisam determinadas folhas em períodos definidos
da vida da planta. O motivo pelo qual se analisam as folhas é conhecido: elas são os órgãos que, como regra geral, reflete melhor o estado
nutricional, isto é, respondem mais às variações no suprimento de M, seja pelo solo, seja pelo adubo.
A diagnose foliar consiste, pois, em analisar-se o solo usando a planta como solução extratora.
Prática
A diagnose foliar tem várias aplicações:
a) avaliação do estado nutricional;
b) identificação de deficiências que provocam sintomas semelhantes, dificultando ou
impossibilitando a diagnose visual;
c) avaliação da necessidade de adubos ou ajustes no programa de adubação.
Amostragem
A diagnose foliar exige um rigor na amostragem maior que o aceito na análise de solos: as chamadas classes de fertilidade de solo, isto é, faixas
de variação no teor disponível considerado "baixa", "média" ou "alta", admitem às vezes variações da ordem de 100% quando usadas na
determinação das doses de adubos a usar. Se é verdade que a folha é o órgão que reflete melhor o estado nutricional, não é qualquer folha
que o faz: como regra colhe-se para análise folha recém-madura numa época dada da vida da planta.
Amostragem de Solo Análise Microbiológica Tecido Vegetal
Amaury Gomes | Técnico Agropecuário 8
Às vezes tem-se que usar uma solução de compromisso na época da amostragem, colhendo as folhas antes ou depois, momento em que é
máxima a diferença entre teores encontrados nas folhas das plantas altamente produtivas e as outras com colheita potencial média ou baixa:
isto se faz para ter-se tempo de corrigir a deficiência no próprio ano agrícola, sem ter que esperar pelo seguinte.
Coleta de amostras para algumas culturas
Cultura
Época Tipo de folha Nº. de folhas/ha
Algodoeiro
Herbáceo
Arbóreo
Início do florescimento
Início do florescimento
Limbo de folhas adjacentes às "maças”
Folhas recém-maduras
30
30
Arroz Meio do perfilhamento Folha Y (posição ocupada em relação à folha mais
nova desenrolada acima)
50
Bananeira Florescimento Folha III (abaixo e opostas às flores); porção mediana
(10 cm largura) clorofilada
--
Batatinha Meio do ciclo, 35-45 dias após
emergência
Pecíolo da 4ª folha a partir da ponta 30
Cafeeiro Primavera-verão 3º e 4º pares de folhas, a partir da ponta, ramos a
meia-altura e produtivos
30
Cana-de-açúcar Quatro meses após brotação Folha + 3; folha +1 = com primeira lígula (= região de
inser'vão da bainha do colmo) Terço mediano,
excluída a nervura principal
20-30 por talhão
uniforme
Amostragem de Solo Análise Microbiológica Tecido Vegetal
Amaury Gomes | Técnico Agropecuário 9
Cenoura Meio do ciclo Nervura principal da folha recém-madura 40
Citros Verão Folhas do ciclo da primavera de ramos frutíferos,
frutos com 2-4 cm de diâmetro, 3ª ou 4ª folha a
partir do fruto
20
Eucalipto
Verão-outono Recém-maduras, ramos primários 18
Feijões Início da floração Primeira folha amadurecida a partir da ponta do
ramo
30
Figo Primavera (florescimento) Folhas mais novas totalmente expandidas, ao sol,
ramos sem frutos
40
Goiabeira Um mês depois de terminar o
crescimento do ramos
4º par, ramos terminais sem frutos 30
Gramíneas Primavera-verão Recém-maduras ou toda a parte aérea 30
Leguminosas
Primavera-verão Florescimento 30
Macieira Primavera-verão Inteiras, com pecíolos, na parte mediana de ramos do
ano
100 folhas de 25
plantas
Mamoeiro Florescimento Folha "F"- na axila coma primeira flor completamente
expandida
18
Mandioca
3-4 meses de idade Primeira folha recém-madura 30
Milho Aparecimento da inflorescência feminina
(cabelo)
Folha oposta e abaixo da espiga 30
Pessegueiro Verão Recém-amadurecidas, do crescimento do ano 100 folhas de 25
plantas
Pinus
Verão-outono Recém-maduras, primárias 18
Amostragem de Solo Análise Microbiológica Tecido Vegetal
Amaury Gomes | Técnico Agropecuário 10
Repolho Formação da cabeça Nervura principal da folha envolvente 40
Seringueira Verão-outono 3-4 folhas recém maduras, a sombra, na base do
terço superior da copa
6
Soja Fim do florescimento 1ª folha amadurecida a partir da ponta do ramo,
pecíolo excluído
30
Tomateiro Florescimento pleno ou primeiro fruto
maduro
4ª folha a partir da ponta 40
Trigo
Início do florescimento 1ª a 4ª folhas a contar da ponta 30
Videira
Fim do florescimento Na base do primeiro cacho 30-60
==> Outras culturas procurar o Departamento de Solos e Nutrição de Plantas ou a bibliografia.
(*) MALAVOLTA, E.; VITTI, G.C. & OLIVEIRA, S.A., Avaliação do Estado Nutricional das Plantas
(2a. edição), Potafos, Piracicaba, SP. 1997, 319p.
Amostragem de Solo Análise Microbiológica Tecido Vegetal
Amaury Gomes | Técnico Agropecuário 11
Procedimentos para coleta de folhas de algumas culturas
Café (Casale, 1999):
Para o cafeeiro recomenda-se adotar o seguinte critério:
1) Realizar a amostragem no verão (dezembro/janeiro), estando as plantas com frutos com tamanho de “chumbinho”;
2) Retirar o 3º par de folhas, (1º par de folha com mais de 3cm) a partir do ápice do ramo;
3) Retirar 4 folhas por planta nos quatro quadrantes, amostrando cerca de 25 plantas por hectare, a meia altura da planta.
A Figura 1 apresenta um esquema da folha a ser amostrada no cafeeiro.
Figura 1. Terceiro par de folhas a ser amostrado no cafeeiro (Trani, 1983)
Amostragem de Solo Análise Microbiológica Tecido Vegetal
Amaury Gomes | Técnico Agropecuário 12
Citros (Raij et al., 1996):
Para o citros recomenda-se adotar o seguinte critério de amostragem:
1) Realizar a amostragem nas folhas geradas na primavera, com cerca de 6 meses de idade, nos ramos com frutos da safra com tamanho de
bola de “ping-pong”, aproximadamente nos meses de fevereiro a abril;
2) Amostrar folhas com pecíolo;
3) Retirar 4 folhas por planta nos quatro quadrantes da planta amostrando cerca de 25 plantas, e meia altura da planta.
A figura 2 apresenta um esquema da folha a ser amostrada na planta de citros.
Figura 2. Folha a ser amostrado na planta de citros
Amostragem de Solo Análise Microbiológica Tecido Vegetal
Amaury Gomes | Técnico Agropecuário 13
Cana-de-açúcar (Vitti & Mazza, 2002)
1) Coletar a folha mais alta, ou seja, a primeira folha com “colarinho” visível (folha TVD);
2) Utilizar os 20 cm centrais da folha, desprezando-se a nervura central;
3) Para a cana planta coletar a folha aproximadamente 6 meses após a germinação, para cana soca coletar a folha aproximadamente 4 meses
após o corte;
4) Retirar os 20 cm centrais da folha + 1 (folha mais alta com colarinho visível “TDR”) excluída a nervura central;
5) Coletar cerca de 30 plantas por ha.
A Figura 3 ilustra a folha que deve ser coletada na cana-de-açúcar.
Figura 3. Folha que deve ser coletada na cana de açúcar (Trani, 1983)
Amostragem de Solo Análise Microbiológica Tecido Vegetal
Amaury Gomes | Técnico Agropecuário 14
Soja
Para a cultura da soja recomenda-se coletar a 3ª folha (3º trifólio desenvolvido), com pecíolo, conforme pode ser observado na figura abaixo.
Figura 4. Folha a ser amostrada na planta de soja.
Amostragem de Solo Análise Microbiológica Tecido Vegetal
Amaury Gomes | Técnico Agropecuário 15
Milho
A folha que deve ser retirada para fins de análise foliar na cultura do milho é a oposta e abaixo da espiga superior, considerando-se o terço
médio, excluindo-se a nervura central. A época ideal de coleta corresponde ao aparecimento da inflorescência feminina.
Figura 5. Esquema da folha a ser amostrada no milho.
Amostragem de Solo Análise Microbiológica Tecido Vegetal
Amaury Gomes | Técnico Agropecuário 16
Algodão
Figura 6. Folha a ser amostrada na cultura do algodão.
Coleta-se o limbo da 5ª folha da haste principal. Não considerar as folhas do capulho.
Faixa de teores adequados de MACRONUTRIENTES para algumas culturas
Cultura N P K Ca Mg S
------------------------------ g/kg-1 -----------------------------
Café1 26-32 1,2-2,0 18-25 10-15 3,0-5,0 1,5-2,0
Citros2 23-27 1,2-1,6 10-15 35-45 2,5-4,0 2,0-3,0
Manga3 12-14 1,0-1,5 6,5-10 28-40 2,5-5,0 0,9-1,8
Goiaba4 22-26 1,5-1,9 17-20 11-15 2,5-3,5 3,0-3,5
Cana de açúcar5 18-25 1,5-3,0 10-16 2,0-8,0 1,0-3,0 1,5-3,0
Colonião 15-25 1,0-3,0 15-30 3-8 1,5-5,0 1,0-3,0
Napier 15-25 1,0-3,0 15-30 3-8 1,5-4,0 1,0-3,0
Coast-cross 15-25 1,5-3,0 15-30 3-8 2,0-4,0 1,0-3,0
Tifton 20-26 1,5-3,0 15-30 3-8 1,5-4,0 1,5-3,0
Amostragem de Solo Análise Microbiológica Tecido Vegetal
Amaury Gomes | Técnico Agropecuário 17
B. Brizantha 13-20 0,8-3,0 12-30 3-6 1,5-4,0 0,8-2,5
Andropogon 12-25 1,1-3,0 12-25 2-6 1,5-4,0 0,8-2,5
B. decumbens 12-20 0,8-3,0 12-25 2-6 1,5-4,0 0,8-2,5
Batatais 12-22 1,0-3,0 12-25 3-6 2,0-4,0 0,8-2,5
Gordura 12-22 1,0-3,0 12-30 3-7 1,5-4,0 0,8-2,5
Soja perene 20-40 1,5-3,0 12-30 5-20 2,0-5,0 1,5-3,0
Leucena 20-48 1,5-3,0 13-30 5-20 2,0-4,0 1,5-3,0
Stylosantes 20-40 1,5-3,0 10-30 5-20 1,5-4,0 1,5-3,0
Guandu 20-40 1,5-3,0 12-30 5-20 2,0-5,0 1,5-3,0
Alfafa 34-56 2,5-5,0 20-35 10-25 3,0-8,0 2,0-4,0 Fontes: 1Casale (199), 2Raij & Cantarela (1966), 3Adaptado de Quaggio (1996), 4Natale et al. (1996), 5Raij & Cantarela (1966), 6Werner et al. (1996).
Faixa de teores adequados de MICRONUTRIENTES para algumas culturas
Cultura B Cu Fe Mn Mo Zn
---------------------------- mg.kg-1 ----------------------------
Café1 50-80 10-20 50-200 50-200 0,1-2,0 10-20
Citros2 36-100 4-10 50-120 35-300 0,1-1,0 25-100
Manga3 70-100 >10 >50 >50 - 30-50
Goiaba4 20-25 10-40 50-150 180-250 - 25-35
Cana de açúcar5 10-30 6-15 40-250 25-250 0,05-0,2 10-50
Colonião 10-30 4-14 50-200 40-200 - 20-50
Napier 10-25 4-17 50-200 40-200 - 20-50
Coast-cross 10-25 4-14 50-200 40-200 - 30-50
Tifton 5-30 4-20 50-200 20-300 - 15-70
B. Brizantha 10-25 4-12 50-250 40-250 - 20-50
Andropogon 10-20 4-12 50-250 40-250 - 20-50
B. decumbens 10-25 4-12 50-250 40-250 - 20-50
Batatais 10-25 4-12 50-250 40-250 - 20-50
Gordura 10-25 4-12 50-250 40-250 - 20-50
Amostragem de Solo Análise Microbiológica Tecido Vegetal
Amaury Gomes | Técnico Agropecuário 18
Soja perene 30-50 5-12 40-250 40-150 - 20-50
Leucena 25-50 5-12 40-250 40-150 - 20-50
Stylosantes 25-50 6-12 40-250 40-200 - 20-50
Guandu 20-50 6-12 40-200 40-200 - 25-50
Alfafa 30-60 8-20 40-250 40-100 - 30-50 Fontes: 1Casale (199), 2Raij & Cantarela (1966), 3Adaptado de Quaggio (1996), 4Natale et al. (1996), 5Raij & Cantarela (1966), 6Werner et al. (1996).
Amostragem de Solo Análise Microbiológica Tecido Vegetal
Amaury Gomes | Técnico Agropecuário 19
Fertilizante sólido e corretivo
A amostra precisa ser bem homogênea para que o produto seja representativo.
Procedimentos para coleta de amostras
Produtos ensacados:
Usando uma sonda de tubo duplo perfurado com a ponta cônica, retirar as frações de cada saco a ser amostrado, inserindo totalmente a sonda
fechada, na diagonal, abrindo a sonda dentro do saco para que o produto caia pelos furos; em seguida fechá-la e retirá-la, O produto a ser
amostrado deverá ser coletado de sacos escolhidos ao acaso, para que a amostra seja representativa do lote. O número mínimo de sub-
amostras será o estabelecido pela Tabela 1.
Tabela 1. Número de sacos a serem amostrados em função do tamanho do lote
Tamanho do lote Nº mínimo de sacos amostrados
Até 10 Totalidade
11 a 50 10
51 a 100 20
Superior a 100 até 2000 20 mais 2% da totalidade
Quando o lote for superior a 2000 sacos, dividir em lotes de 2000 sacos, ou fração.
b) Produtos a granel:
A sonda deve ser introduzida sempre que possível verticalmente, até sua altura total; retirar, em lotes de até 100 t, no mínimo dez porções em
pontos diferentes, escolhidos ao acaso, de maneira que a amostra seja representativa de todo o lote. Em lotes superiores a 100 t, deverão ser
retiradas dez porções, mais cinco para cada 100 toneladas.
Amostragem de Solo Análise Microbiológica Tecido Vegetal
Amaury Gomes | Técnico Agropecuário 20
Sonda para amostragem de corretivos agrícolas
Procedimento da amostragem de produto ensacado
Procedimentos para preparo da amostras
As porções de amostra coletadas deverão ser colocadas em recipiente limpo e seco, e homogeneizadas convenientemente, após o que será
quarteada, visando obter quatro partes homogêneas da amostra, de aproximadamente 250g. A quarteação pode ser realizada de duas
maneiras: manualmente ou por quarteador tipo Jones.
Após coletada e preparada corretamente, as amostras devem ser bem acondicionadas e enviadas para o laboratório mais próximo.
Recommended