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Banco do BrasilAnálise do Desempenho
Exercício 2003
Este relatório foi impresso em papel nacional, produzido dentro dos mais rigorosos padrões mundiais de qualidade ambiental: totalmente sem cloro, com emissão mínima de ruídos e resíduos sólidos, efluentes líquidos tratados, padrõesde odor controlados e sem impacto sobre as florestas nativas brasileiras.
03B a n c o d o B r a s i l – A n á l i s e d o D e s e m p e n h o 2 0 0 3
Sumário
Destaques 4
1 Ambiente Econômico 8
2 Papéis BB 9
Ações 9
Bônus 9
Performance das Ações 10
3 Demonstrações Contábeis Resumidas 12
Balanço Patrimonial Resumido 12
Demonstração Resumida do Resultado Societário 14
Demonstração do Resultado com Realocações 15
4 Análise Patrimonial 18
Composição Patrimonial 18
Análise dos Ativos 19
Análise da Liquidez 20
Carteira de Títulos 21
Carteira de Crédito 22
Crédito Tributário 34
Análise dos Passivos 35
Captações de Mercado 37
Captações no Exterior 39
Patrimônio Líquido 40
Índice de Basiléia 41
Índice de Imobilização 42
Gestão de Riscos de Mercado 43
5 Análise do Resultado 46
Margem Financeira Bruta 46
Análise das Aplicações 48
Análise das Captações 51
Margem Financeira Líquida 55
Margem de Contribuição 63
Resultado Comercial 70
Resultado Operacional 78
Lucro Líquido 80
Valor Agregado Líquido 82
Valor Agregado Bruto 83
Seguridade, Previdência e Capitalização 85
6 Outras Informações 89
7 Série de Demonstrações Contábeis 90
Demonstrações Contábeis Completas 97
R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 304
Destaques
O BB apresentou Lucro Líquido de R$ 2,4 bilhões no exercício de 2003 contra R$ 2 bilhões em igual período de 2002,
crescimento de 17,4%. Esse resultado corresponde a retorno sobre patrimônio líquido médio de 22,3%. O lucro por lote de
mil ações atingiu R$ 3,25 contra R$ 2,77 em 2002.
Com base nesse desempenho foi destinada remuneração aos acionistas de R$ 745,7 milhões sob a forma de juros sobre
o capital próprio, valor 28,7% superior ao pago em 2002. Somente no segundo semestre serão pagos, em 01.03.2004,
R$ 423,8 milhões.
As ações BB apresentaram valorização de 162,4% no ano de 2003 contra 97,3% de valorização do Ibovespa, fechando
o período ao preço de R$ 24,00 por lote de mil ações. O valor de mercado do Banco atingiu R$ 17,6 bilhões ao final de 2003
contra R$ 6,7 bilhões em 2002.
Patrimoniais
Os Ativos Totais totalizaram R$ 230,1 bilhões com crescimento de 12,5% em relação a 2002.
O saldo da carteira de Títulos e Valores Mobiliários totalizou R$ 69,6 bilhões, variação negativa de 1,9% sobre dezembro
de 2002 – maior carteira de títulos entre os bancos brasileiros. A carteira apresentou a seguinte distribuição: 23,1% em títulos
disponíveis para negociação; 40,7% em títulos disponíveis para a venda; 35,7% em títulos mantidos até o vencimento e 0,5%
em instrumentos financeiros derivativos.
A Carteira de Crédito do Banco do Brasil cresceu R$ 14,7 bilhões, com expansão de 23,4% em relação a dezembro de
2002. O BB manteve a liderança absoluta na concessão de crédito no Brasil com saldo de R$ 77,6 bilhões investidos no setor produtivo.
A Carteira de Crédito de Varejo, destinada às pessoas físicas e às micro e pequenas empresas, cresceu 27% em relação
a dezembro de 2002, encerrando 2003 com saldo de R$ 15,9 bilhões, com destaque para:
• Crédito para pessoas físicas – Com o lançamento de novas linhas de crédito pessoal e financiamentos de bens de
consumo (eletroeletrônicos, eletrodomésticos, crédito em consignação em folha e material de construção), a carteira
cresceu 15,9% no ano, encerrando o período com saldo de R$ 7,8 bilhões. As Contas Especiais finalizaram o período com
saldo de R$ 2,2 bilhões, crescimento de 15,4%.
• O crédito para micro e pequenas empresas finalizou 2003 com volume de R$ 13,1 bilhões, crescimento de 58% em
relação a 2002. No ano passado foram abertas cerca de 220 mil novas contas de empresas, representando alta de 24,6%.
O BB Giro Rápido, principal produto de crédito destinado para esse segmento, apresentou saldo de R$ 2,7 bilhões,
crescimento de 77,5% nos últimos 12 meses.
• O crédito para a população de menor renda e microempreendedores se dará dentro da nova estrutura criada do Banco
Popular do Brasil. Em 12.02, o Banco Popular do Brasil iniciou suas atividades comerciais no Distrito Federal, realizando
os primeiros testes operacionais e de sistema. O atendimento aos clientes será realizado por meio da rede de correspondentes
bancários. Em 26 de fevereiro, o Banco Popular começa a operar na região da grande São Paulo; em 11 de março, no
Recife; e, a partir de maio, se expande para todo o Pais.
A Carteira de Crédito Comercial encerrou 2003 com saldo de R$ 16,2 bilhões, crescimento de 15,6%. O crédito baseado em
Recebíveis, principal modalidade da carteira, cresceu 27,6%, totalizando R$ 8,1 bilhões nos últimos 12 meses.
A Carteira de Crédito Internacional tem como principal produto o ACC/ACE, que atingiu volume disponibilizado de
US$ 7,6 bilhões ao final de dezembro de 2003, crescimento de 38% comparado ao mesmo período do ano anterior. A carteira
encerrou 2003 com saldo de R$ 7,4 bilhões.
A Carteira de Agronegócios encerrou o mês de dezembro com saldo de R$ 27,2 bilhões crescimento de 61,6% em relação
ao mesmo período em 2002. Acompanhando o crescimento do setor na economia brasileira, a carteira foi a que apresentou
maior participação na Carteira de Crédito, com 35%. Para a Agricultura Familiar foram destinados R$ 2,4 bilhões de recursos
do Pronaf e atendidas cerca de 710 mil famílias na safra 2003/2004.
Risco de Crédito – Ao final de 2003, os créditos classificados como AA, A e B representavam 85,2% do total da carteira
contra 84,8% em dezembro de 2002. O Banco do Brasil continua a apresentar qualidade de operações de crédito superior
ao Sistema Financeiro Nacional, que apresentou 78,6%.
05B a n c o d o B r a s i l – A n á l i s e d o D e s e m p e n h o 2 0 0 3
O Banco é líder nas Captações de Mercado que totalizaram R$ 150,1 bilhões, crescimento de 3,1% em relação a dezembro
de 2002 (R$ 27,1 bilhões em depósitos à vista; R$ 48,2 bilhões em depósitos a prazo; R$ 27,4 bilhões em depósitos de
poupança; R$ 7,3 bilhões em depósitos interfinanceiros e R$ 40,1 bilhões em captações no mercado aberto).
O Patrimônio Líquido totalizou R$ 12,2 bilhões, crescimento de 32,3% em relação ao registrado em igual período de 2002.
O Índice de Basiléia registrado foi de 13,7%, superior aos 11% exigidos pelo Banco Central, o que permite ao BB a
alavancagem de R$ 30,8 bilhões em ativos ponderados a 100% pelo risco.
O Patrimônio de Referência foi de R$ 17,2 bilhões, 28,3% superior a 2002.
Do Resultado
As Receitas de Prestação de Serviços alcançaram R$ 5,5 bilhões no exercício de 2003, acréscimo de 23,3% quando
comparado ao mesmo período de 2002. As tarifas de relacionamento com clientes apresentaram crescimento de 28,7%
enquanto a base de clientes teve crescimento menor: 21,8%.
O BB alcançou 18,8 milhões de clientes – 17,5 milhões pessoas físicas e 1,2 milhão pessoas jurídicas. A atuação do BB
a partir de pilares negociais – Varejo, Atacado e Governo – apoiada em áreas estratégicas de negócios (Internacional e
Agronegócio), trouxe mais competitividade ao permitir o estabelecimento de políticas claras e foco bem definido para cada
um dos segmentos, que são complementares e atuam sinergicamente. A meta do BB é atingir uma base de 20 milhões de
clientes ao final de 2004.
As Despesas Administrativas, que compreendem as Despesas de Pessoal e as Outras Despesas Administrativas,
totalizaram R$ 11,3 bilhões no exercício de 2003, crescimento de 22,8% em relação ao mesmo período do ano anterior.
O Índice de Cobertura (Receitas de Prestação de Serviços/Despesas de Pessoal), no exercício de 2003, foi de 82,5%,
contra 80,3% no mesmo período de 2002. Ampliando o conceito para a capacidade de cobertura de todas as despesas
administrativas, o Índice de Cobertura foi de 48,6% e 45,6%, nos exercícios de 2003 e 2002, respectivamente.
O Índice de Eficiência (Despesas Administrativas/Receitas Operacionais), no exercício de 2003, foi de 56,3%, contra 59%,
apurado em igual período de 2002. Quanto menor o Índice, melhor é o resultado.
Outros
Os cartões de crédito mantiveram a liderança em faturamento, totalizando R$ 18,1 bilhões, crescimento de 34,3%, com
21% do mercado. O Banco encerrou o período com 5,3 milhões de unidades de cartão de crédito, aumento de 12,8% em
relação ao mesmo período do ano anterior.
A BB DTVM fechou 2003 com R$ 102,6 bilhões em recursos administrados. No ano, o crescimento do patrimônio líquido
foi de R$ 36 bilhões, sendo R$ 18 bilhões de nova captação e R$ 18 bilhões relativos à valorização das carteiras. Os números
representam crescimento 55,1% superior ao resultado de 2002, quando a subsidiária do BB encerrou o ano administrando
R$ 66,2 bilhões.
A carteira é composta por diferentes tipos de clientes: fundos para pessoas físicas (36%), pessoas jurídicas (21%), investidores
institucionais (30%), fundos off shore (8%) e fundos para o segmento governo (5%). Num fato inédito na história da
Distribuidora, todos os fundos, sem exceção, superaram seus índices de referência, com rentabilidade acima do previsto.
Esse resultado representa 19% de participação de mercado, consolidando a liderança da BB DTVM na América Latina,
além de colocar o Banco do Brasil em posição de destaque no mercado financeiro internacional.
O BB BI se destacou na originação e distribuição de operações de renda fixa no mercado doméstico, atingindo a
participação no mercado de 19,5%. O volume de negócios realizado totalizou R$ 1,4 bilhão, quase duas vezes o obtido pelo
segundo colocado.
Seguros, Previdência e Capitalização
Em títulos de capitalização o BB expandiu seu faturamento em 26,2%, mantendo o liderança no mercado. Em 2003, o BB
cresceu sua carteira de seguros de automóveis em 15% e de vida em 11,3%, alcançando prêmios de R$ 535 milhões e
R$ 583 milhões, respectivamente.
R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 306
No segmento de previdência complementar aberta, houve evolução de 33% no número de participantes, que somaram
1,2 milhão. A BB Previdência, que atua no ramo de previdência complementar fechada por meio de fundos multipatrocinados,
cresceu 11,1% na quantidade de planos, alcançando 32.794 participantes em 30 planos ativos e R$ 439 milhões em recursos
administrados.
Canais de Distribuição e Tecnologia
O Banco conta com 13.220 pontos de atendimento em 2.884 municípios, sendo 3.241 agências. A Rede de Agências
no Exterior manteve-se com 17 agências, seis subagências, 11 escritórios de representação e quatro subsidiárias no exterior,
distribuídos em 21 países. O BB se prepara para instalar um escritório em Xangai, na China e outro em Luanda, Angola,
abrindo novos mercados para as exportações das empresas brasileiras.
Os canais automatizados responderam, em dezembro de 2003, por 86,4% do total de transações efetuadas pelos
clientes, contra 84,1% em 2002.
Os terminais de auto-atendimento somaram 37.018 contra 33.645 em dezembro de 2002, crescimento de 10%.
Respondendo por 53,4% das transações automatizadas, representando a maior rede da América Latina.
Na Internet o número de clientes pessoa física habilitados atingiu 6 milhões, incremento de mais de 1,2 milhão clientes em
relação ao mesmo período do ano anterior e respondeu por mais de 30% das transações automatizadas.
O Gerenciador Financeiro para pessoas jurídicas alcançou cerca de 658 mil empresas cadastradas, crescimento de 15,6%
nos últimos 12 meses. O Auto-atendimento do Setor Público registrou 10.418 usuários, expansão de 61,4%.
Responsabilidade Socioambiental
Em 2003, o Banco do Brasil ampliou a oferta de crédito de forma responsável e, assim, prossegue com seu papel de
agente de desenvolvimento social e econômico do País.
O BB posicionou-se como parceiro fundamental do Governo Federal no programa Fome Zero. Ao longo do ano, 1.375
comitês atenderam a cerca de 675 mil pessoas e distribuíram mais de 1.760 toneladas de alimentos para entidades
cadastradas. Através dos programas direcionados para a agricultura familiar, 10.048 agricultores assentados receberam
incentivo para comercializar a produção. O Banco do Brasil também gerou 9.240 empregos temporários nos eventos
esportivos e culturais.
Ainda no âmbito do Fome Zero, foram capacitados 1.313 educadores sociais — dentre os quais 645 lideranças das
próprias comunidades e 668 funcionários do BB. Os programas de capacitação permitem maior integração entre os comitês
do Banco do Brasil e o trabalho comunitário. Em parceria com a Febraban e com o antigo Ministério da Segurança Alimentar
e Combate à Fome foram construídas 5.269 cisternas na região do semi-árido, por meio da mobilização de mais de nove mil famílias.
A esses totais, somam-se R$ 853 mil investidos em ações de geração de emprego e renda, provenientes de percentual
da taxa de administração do Fundo BB DI Básico e da corretagem do Seguro Ouro Vida Mulher.
A Fundação Banco do Brasil reforça sua atuação em programas voltados para ações estruturais, como a educação, cultura
e geração de trabalho e renda. O BB Educar, por exemplo, entre jovens e adultos, terminou o ano de 2003 com 24.616 pessoas
alfabetizadas e outras 78.187 em sala de aula. Participam, como educadores, 15.441 voluntários da própria comunidade e
1.800 funcionários do Banco do Brasil.
Em 2004, o Banco do Brasil pretende expandir sua atuação no mercado bancário ampliando produtos, serviços e negócios
socialmente responsáveis, conciliando sua atuação nos programas de desenvolvimento social e econômico com o compromisso
de criar valor para os acionistas e clientes.
Inauguração do Site de Relações com Investidores
O Banco do Brasil reformulou seu site de Relações com Investidores. Está disponível aos analistas, investidores e
acionistas um novo layout de página, mais moderno, ágil, integrado e interativo com conteúdo mais abrangente. Hoje, ele
conta com um canal de comunicação virtual – Sala do Acionista – onde pode realizar transações como consulta a extratos,
movimentação acionária, entre outras.
07B a n c o d o B r a s i l – A n á l i s e d o D e s e m p e n h o 2 0 0 3
Lideranças
• 1º em Ativos - R$ 230,1 bilhões;
• 1º em Depósitos Totais – R$ 150,1 bilhões;
• Maior Carteira de Crédito – R$ 77,6 bilhões;
• Líder no segmento comercial de câmbio exportação – 28,9% do mercado;
• Liderança em Administração de Recursos de Terceiros – R$ 102,6 bilhões, 19% de participação no mercado;
• Liderança do BB BI no ranking de originação e distribuição de banco de investimentos, com 19,5% de participação no
mercado;
• Maior base de clientes – 18,8 milhões de clientes;
• Líder em Internet – 6 milhões de clientes habilitados;
• Maior rede própria de atendimento no País com 13.220 pontos;
• Maior rede de terminais de auto-atendimento da América Latina – 37.018 Terminais de Auto-Atendimento (TAA);
R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 308
1 Ambiente Econômico
Em 2003, as incertezas que dominavam as expectativas dos agentes em relação aos rumos que o Governo daria à política
econômica começaram a se dissipar assim que o compromisso com os pilares da arquitetura macroeconômica – metas de
inflação, câmbio flutuante e disciplina fiscal – se materializaram.
A atuação do Banco Central na condução de uma política monetária restritiva permitiu a convergência das expectativas
de inflação para patamares próximos à meta de 2003, fixada em 8,5%.
O rígido controle das contas públicas garantiu a geração de superávits primários compatíveis com as metas acordadas
com o FMI. Essa disciplina fiscal, no entanto, não foi capaz de reduzir a relação Dívida Líquida do Setor Público sobre o
Produto Interno Bruto (DLSP/PIB), embora tenha sinalizado ao mercado a firme disposição do Governo em diminuí-la.
No setor externo, o saldo da Balança Comercial registrou recorde histórico, com saldo de US$ 24,8 bilhões, conseqüência
do significativo aumento das exportações (crescimento de 21,1% em relação a 2002), impulsionadas, sobretudo, pela diversificação
da pauta de produtos e dos mercados de destino. As importações, por outro lado, muito influenciadas pelo fraco desempenho
da absorção doméstica (resultado do comportamento da atividade econômica), apresentaram ligeiro crescimento de 2,1% em
relação ao ano passado.
No ambiente internacional, o início do processo de retomada da economia americana, aliado a uma redução da percepção
de risco global por parte dos agentes, proporcionou um ambiente de elevada liquidez. Essa maior liquidez combinada a uma
condução responsável da política macroeconômica doméstica, contribuiu para a redução do risco país e para uma trajetória
decrescente da taxa de juros, condição necessária para retomada sustentada do crescimento.
Na tabela anterior, nota-se uma valorização do Real frente ao Dólar, encerrando o ano com a cotação da moeda norte-
americana em R$ 2,8892 contra R$ 3,5333 em 2002. O Banco tem como política de gestão de riscos trabalhar com exposição
cambial quase nula. Essa estratégia pode ser visualizada na demonstração do resultado com realocações quando constatamos
que os saldos dos itens afetados pelo dólar anulam o efeito da variação cambial, deixando a Margem Financeira Bruta estável.
A variação na taxa Selic teve maior variação em 2003, 23,3%, contra 19,2% em 2002. Esse comportamento é refletido,
principalmente, no Resultado de Operações com Títulos e Valores Mobiliários, nas despesas de remuneração dos Depósitos
a Prazo e nas Captações no Mercado Aberto.
Os depósitos de Poupança, Judiciais e parte da carteira de títulos são influenciados pela variação da TR – Taxa
Referencial, que também oscilou positivamente no período, 4,7% em 2003 contra 3,1% em 2002.
O IGP-DI e o IGP-M apresentaram significativa redução em 2003 quando comparados com o ano anterior, mantendo-se
próximos à meta de inflação estabelecida para o ano. Esses índices, que medem a variação de preços, influenciam as despesas
administrativas, pois a maior parte dos contratos de prestação de serviços é reajustada com base na inflação.
Principais Indicadores Macroeconômicos – Variação no Período
Variação %
4T02 3T03 4T03 2002 2003
Dolar Ptax Venda (9,3) 1,8 (1,2) 52,3 (18,2)
IGPDI Fgv Acumulado 13,3 1,5 1,5 26,4 7,7
IGPM Fgv Acumulado 13,4 1,1 1,5 25,3 8,7
Selic Acumulado 5,0 5,6 4,4 19,2 23,3
TR Acumulado (exBTN) 1,0 1,2 0,6 3,1 4,7
Fonte: Economática
09B a n c o d o B r a s i l – A n á l i s e d o D e s e m p e n h o 2 0 0 3
2 Papéis BB
Ações
O Banco do Brasil é uma sociedade de economia mista, tendo suas ações listadas em bolsa desde 1906. Em dezembro
de 2003, o Banco possuía 743.275.506.498 ações ordinárias e mais de 331 mil acionistas com a participação distribuída de
acordo com a tabela abaixo.
Em janeiro de 2004, as ações e bônus foram grupadas em lotes de mil ações, conforme decisão da Assembléia Geral
realizada em 12 de novembro de 2003. O grupamento visa potencializar o volume de papéis do Banco negociado em Bolsa,
reduzir custos operacionais e melhorar o atendimento aos acionistas. A partir de 26 de janeiro de 2004, as ações e bônus
passaram a ser negociadas em cotação unitária e lote padrão de cem ações.
Bônus
Em 1996, quando do aumento de capital do BB, foram emitidas três séries de bônus: A, B e C, com vencimentos em
2001, 2006 e 2011, respectivamente. O preço de exercício desses bônus foi estabelecido em R$ 8,50, com reajuste pelo IGP-DI.
Atualmente, encontram-se vigentes as séries de bônus B e C, cujos detalhes são evidenciados na tabela seguinte:
O gráfico a seguir retrata a evolução das cotações de fechamento de ambas as séries durante o exercício de 2003.
Série Código Quantidade Preço de Exercício Cotação em R$
R$ por lote de mil 31.12.03
Bônus B BBAS 12 213.591.693.924 18,98 2,98
Bônus C BBAS 13 355.986.156.540 18,98 2,60
Composição Acionária
Acionistas % ON
Tesouro Nacional 71,8
PREVI 13,8
BNDESPAR 5,8
Ações em Tesouraria 1,5
Pessoas Físicas 3,4
Pessoas Jurídicas 1,3
Fundos de Pensão 0,5
Capital Estrangeiro 2,2
Total 100
R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 310
Fonte: Economática
Performance das Ações
Durante o ano de 2003, o Ibovespa atingiu 22.236 pontos, apresentando variação positiva de 97,3%. A confiança nas
políticas governamentais que influenciaram positivamente a economia foi a principal causa dessa performance. As ações do
Banco, por sua vez, apresentaram evolução de 162,4% no preço, atingindo o valor de R$ 24,00 por lote de mil ações.
Ações BB vs. Ibovespa
Base 100 – 31/12/2002
jan/03
300
250
200
150
100
50
0mar/03 mai/03 jul/03 set/03 nov/03
BBAS 3 Ibovespa
162,4%
97,3%
036
Volume médio diário (R$ milhões)
Evolução dos Bônus Séries B e C
Base 100 = 31/12/2002
jan/03 dez/03
550
500
450
400
350
300
200
150
100
50
0fev/03 mar/03 abr/03 mai/03 jun/03 jul/03 ago/03 set/03 out/03 nov/03
BBAS 12 BBAS 13
432,1%
150,0%
Variação %
BBAS 3 Ibovespa
1T02 (12,3) 2,4
2T02 (23,2) (16,0)
3T02 (6,7) (22,6)
4T02 22,5 30,7
1T03 11,8 0,0
2T03 24,3 15,1
3T03 25,9 23,4
4T03 50,0 38,9
2002 (1,4) (17,0)
2003 162,4 97,3
Fonte: Economatica
11B a n c o d o B r a s i l – A n á l i s e d o D e s e m p e n h o 2 0 0 3
A Capitalização de Mercado atingiu R$ 17.568 milhões ao final de 2003 contra R$ 6.696 milhões no ano anterior, um
incremento de 162,4%. O índice de Preço/Valor Patrimonial chegou a 1,44x contra 0,73x (dez03 – dez02) e o Lucro Líquido
por lote de mil ações atingiu R$ 3,25 contra R$ 2,77 (2003 – 2002). O resultado do ano permitiu a remuneração aos acionistas
no valor de R$ 745,7 milhões, na forma de Juros sobre Capital Próprio, a título de dividendos. Esta quantia é 28,7% superior
ao valor pago no ano de 2002.
Preço/Valor Patrimonial – X Lucro Líquido por lote de mil ações R$
0,490,49
1T021T02
0,670,67
2T022T02
0,830,83
3T023T02
0,820,82
4T024T02
0,650,65
1T031T03
0,820,82
2T032T03
0,910,91
3T033T03
0,87
4T03
0,83
1T02
0,75
2T02
0,65
3T02
0,73
4T02
0,74
1T03
0,86
2T03
1,00
3T03
1,44
4T03
Capitalização de Mercado R$ milhões
4T03
17,568
3T03
11,712
2T03
9,305
1T03
7,485
4T02
6,696
3T02
5,466
2T02
5,960
1T02
7,590
Dividendos/JCP R$ milhões
423,8
77,0
1S01
188,3
2S01
307,4
1S02
272,1
2S02
321,9
1S03 2S03
R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 312
3 Demonstrações Contábeis Resumidas
Balanço Patrimonial Resumido
R$ milhões
Saldos Var. %
dez/02 set/03 dez/03 s/dez/02 s/set/03
ATIVO 204.595 215.134 230.144 12,5 7,0
Circulante e Realizável a Longo Prazo 200.245 211.087 225.632 12,7 6,9
Disponibilidades 11.582 6.083 10.789 (6,8) 77,4
Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 17.764 23.257 33.407 88,1 43,6
Títulos e Valores Mobiliários 70.943 74.055 69.590 (1,9) (6,0)
Títulos Disponíveis para Negociação 3.585 5.393 16.095 349,0 198,4
Títulos Disponíveis para Venda 41.303 43.158 28.307 (31,5) (34,4)
Títulos Mantidos até o Vencimento 25.763 25.109 24.821 (3,7) (1,1)
Instrumentos Financeiros Derivativos 292 396 368 26,0 (7,0)
Relações Interfinanceiras 18.178 18.279 18.666 2,7 2,1
Depósitos no Banco Central 17.971 16.127 18.477 2,8 14,6
Compulsórios s/ Depósitos à Vista e Rec. Livres 7.254 5.324 7.129 (1,7) 33,9
Compulsórios s/Poupança 10.717 10.803 11.348 5,9 5,1
Demais 207 2.152 189 (8,8) (91,2)
Relações Interdependências 270 413 34 (87,5) (91,8)
Operações de Crédito 51.407 60.418 65.591 27,6 8,6
Setor Público 5.617 4.693 4.364 (22,3) (7,0)
Setor Privado 48.993 59.475 65.207 33,1 9,6
(Prov. p/ Créditos de Liquidação Duvidosa) (3.202) (3.750) (3.980) 24,3 6,1
Operações de Arrendamento Mercantil 62 24 13 (79,9) (48,1)
Op. de Arr. e Subarrend. a Receber 438 335 328 (25,2) (2,0)
(Rendas a Apropriar de Arrend. Mercantil) (361) (296) (299) (17,3) 1,0
(PCLD de Arrendamento Mercantil) (15) (15) (17) 12,2 11,5
Outros Créditos 29.784 28.330 27.309 (8,3) (3,6)
Créditos por Avais e Fianças Honrados 38 75 30 (20,4) (59,8)
Carteira de Câmbio 10.161 9.971 8.859 (12,8) (11,1)
Rendas a Receber 299 342 401 33,9 17,2
Negociação e Intermediação de Valores 17 48 88 433,0 83,3
Créditos Específicos 434 480 494 13,9 3,0
Operações Especiais 5 1 1 (70,5) (0,0)
Crédito Tributário 11.847 9.897 9.406 (20,6) (5,0)
Diversos 7.493 8.832 9.274 23,8 5,0
(Provisão p/ Outros Créd. De Liq. Duvidosa) (508) (1.317) (1.246) 145,0 (5,4)
(Com Característica de Concessão de Crédito) (288) (279) (199) (31,1) (28,7)
(Sem Característica de Concessão de Crédito) (220) (1.038) (1.047) 375,4 0,9
Outros Valores e Bens 254 228 233 (8,6) 2,1
Participações Societárias 0 0 0 (8,6) 10,2
Outros Valores e Bens 410 403 412 0,5 2,1
(Provisões para Desvalorizações) (200) (204) (204) 1,7 (0,2)
Despesas Antecipadas 44 28 24 (45,5) (14,4)
Permanente 4.350 4.047 4.513 3,7 11,5
Investimentos 970 916 878 (9,5) (4,2)
Imobilizado de Uso 2.539 2.403 2.886 13,7 20,1
Imobilizado de Arrendamento 547 411 393 (28,2) (4,5)
Diferido 293 317 356 21,4 12,2
13B a n c o d o B r a s i l – A n á l i s e d o D e s e m p e n h o 2 0 0 3
Balanço Patrimonial Resumido
R$ milhões
Saldos Var. %
dez/02 set/03 dez/03 s/dez/02 s/set/03
PASSIVO 204.595 215.134 230.144 12,5 7,0
Circulante e Exigível a Longo Prazo 195.295 203.341 217.846 11,5 7,1
Depósitos 97.253 103.071 110.014 13,1 6,7
Depósitos à Vista 24.342 20.498 27.140 11,5 32,4
Depósitos de Poupança 26.918 26.578 27.425 1,9 3,2
Depósitos Interfinanceiros 3.876 6.438 7.275 87,7 13,0
Depósitos a Prazo 42.117 49.558 48.173 14,4 (2,8)
Captações no Mercado Aberto 48.327 46.478 40.063 (17,1) (13,8)
Recursos de Aceites e Emissão de Títulos 1.053 1.615 1.637 55,4 1,3
Obrigações por Títulos e Valores Mobiliários no Exterior 1.053 1.615 1.637 55,4 1,3
Relações Interfinanceiras 74 1.816 17 (76,4) (99,0)
Relações Interdependências 1.366 989 1.834 34,2 85,5
Obrigações por Empréstimos 13.432 7.509 9.982 (25,7) 32,9
Empréstimos no Exterior 13.432 7.509 9.982 (25,7) 32,9
Obrigações por Repasses do País – Instituições Oficiais 5.921 6.311 7.458 26,0 18,2
Tesouro Nacional 1.181 1.222 1.829 54,9 49,7
BNDES 2.571 2.821 2.932 14,1 3,9
CEF – – – – –
FINAME 1.787 1.747 2.140 19,8 22,5
Outras Instituições 383 521 557 45,5 6,9
Obrigações por Repasses do Exterior 2 2 2 (26,1) (9,8)
Instrumentos Financeiros Derivativos 743 530 533 (28,3) 0,6
Outras Obrigações 27.123 35.021 46.306 70,7 32,2
Cobrança e Arrecadação de Tributos e Assemelhados 187 2.185 272 45,2 (87,6)
Carteira de Câmbio 4.414 10.120 22.407 407,6 121,4
Sociais e Estatutárias 347 125 585 68,6 366,7
Fiscais e Previdenciárias 1.190 902 908 (23,7) 0,6
Negociação e Intermediação de Valores 3.832 3.407 4.054 5,8 19,0
Fundos Financeiros e de Desenvolvimento 1.776 1.707 1.744 (1,8) 2,2
Operações Especiais 2 2 2 1,5 (0,1)
FCO (Dívida Subordinada) 4.180 4.833 4.991 19,4 3,3
Diversas 6.603 7.980 8.170 23,7 2,4
Passivo Atuarial 4.591 3.759 3.175 (30,8) (15,5)
Resultados de Exercícios Futuros 102 105 126 23,3 19,7
Patrimônio Líquido 9.197 11.687 12.172 32,3 4,1
Capital 7.436 8.366 8.366 12,5 –
Reservas de Capital 5 5 5 – –
Reservas de Reavaliação 25 25 24 (1,6) (1,4)
Reservas de Lucros 2.969 2.796 3.674 23,8 31,4
Ajuste ao Valor de Mercado –TVM e Derivativos (1.111) (43) 228 (120,5) (624,7)
Lucros ou Prejuízos Acumulados – – – – –
(Ações em Tesouraria) (126) (126) (126) – –
Contas de Resultado – 665 – – –
R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 314
Demonstração Resumida do Resultado Societário R$ milhões
Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Anual Var. %
4T02 3T03 4T03 s/ 4T02 s/3T03 2002 2003 s/2002
Receitas da Intermediação Financeira 7.760 10.032 8.122 4,7 (19,0) 36.727 33.625 (8,4)
Operações de Crédito 3.265 4.239 4.244 30,0 0,1 13.828 16.167 16,9
Operações de Arrendamento Mercantil 25 20 19 (24,2) (5,1) 106 83 (21,6)
Res. de Op. com Tit. e Valores Mobiliários 4.896 4.444 3.197 (34,7) (28,1) 15.548 15.801 1,6
Resultado com Inst. Financeiros Derivativos (357) (201) (134) (62,6) (33,5) (1.664) (547) (67,1)
Resultado de Operações de Câmbio (428) 1.093 448 (204,7) (59,0) 8.282 439 (94,7)
Resultado das Aplicações Compulsórias 360 438 348 (3,2) (20,4) 627 1.682 168,4
Despesa da Intermediação Financeira (3.988) (7.070) (5.067) 27,0 (28,3) (28.655) (23.618) (17,6)
Operações de Captação no Mercado (4.166) (4.598) (3.731) (10,5) (18,9) (13.617) (17.497) 28,5
Op. de Empréstimos, Cessões e Repasses 1.033 (1.695) (503) (148,7) (70,4) (12.030) (2.856) (76,3)
Prov. para Créditos de Liquidação Duvidosa (855) (777) (833) (2,5) 7,2 (3.009) (3.265) 8,5
Resultado Bruto da Intermediação Financeira 3.772 2.962 3.056 (19,0) 3,2 8.071 10.006 24,0
Outras Receitas/Despesas Operacionais (2.880) (1.749) (1.849) (35,8) 5,7 (4.881) (5.433) 11,3
Receitas de Prestação de Serviços 1.159 1.412 1.511 30,3 7,0 4.454 5.491 23,3
Despesas de Pessoal (1.504) (1.681) (2.101) 39,7 24,9 (5.548) (6.812) 22,8
Outras Despesas Administrativas (1.197) (1.221) (1.165) (2,7) (4,6) (4.097) (4.514) 10,2
Despesas Tributárias (277) (271) (325) 17,3 19,8 (820) (1.128) 37,6
Res. de Part. em Coligadas e Controladas (517) 147 250 (148,3) 69,4 2.304 (642) (127,9)
Outras Receitas Operacionais 514 366 1.249 143,1 241,3 1.679 6.553 290,3
Outras Despesas Operacionais (1.059) (501) (1.269) 19,8 153,0 (2.854) (4.382) 53,6
Resultado Operacional 893 1.213 1.206 35,1 (0,6) 3.190 4.573 43,4
Resultado Não Operacional 102 17 39 (61,8) 125,1 171 149 (13,0)
Resultado Antes da Tributação sobre o Lucro 995 1.231 1.245 25,2 1,2 3.361 4.721 40,5
Imposto de Renda e Contribuição Social (352) (516) (453) 28,8 (12,2) (1.188) (2.067) 74,0
Participações Estatutárias no Lucro (43) (50) (155) 258,9 210,9 (145) (273) 88,7
Lucro Líquido 600 665 637 6,2 (4,1) 2.028 2.381 17,4
15B a n c o d o B r a s i l – A n á l i s e d o D e s e m p e n h o 2 0 0 3
Demonstração do Resultado com Realocações R$ milhões
Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Anual Var. %
4T02 3T03 4T03 s/4T02 s/3T03 2002 2003 s/2002
Receitas da Intermediação Financeira 7.282 10.181 8.210 12,7 (19,4) 39.222 35.671 (9,1)
Operações de Crédito 3.265 4.239 4.244 30,0 0,1 13.828 16.167 16,9
Operações de Arrendamento Mercantil 25 20 19 (24,2) (5,1) 106 83 (21,6)
Res. de Op. com Tít. e Valores Mobiliários 4.896 4.444 3.197 (34,7) (28,1) 15.548 15.801 1,6
Resultado com Inst. Financeiros Derivativos (357) (201) (134) (62,6) (33,5) (1.664) (547) (67,1)
Resultado de Operações de Câmbio (428) 1.093 448 (204,7) (59,0) 8.282 439 (94,7)
Resultado das Aplicações Compulsórias 360 438 348 (3,2) (20,4) 627 1.682 168,4
Ganho (Perda) Cambial s/PL Fin. No Ext. (1) (535) 106 45 (108,3) (57,7) 2.196 (839) (138,2)
Outros Res. Op. com Caract. de Interm. (2) 56 43 43 (23,6) (0,6) 299 2.885 863,4
Despesa da Intermediação Financeira (3.133) (6.293) (4.233) 35,1 (32,7) (25.647) (20.353) (20,6)
Operações de Captação no Mercado (4.166) (4.598) (3.731) (10,5) (18,9) (13.617) (17.497) 28,5
Op. de Empréstimos, Cessões e Repasses 1.033 (1.695) (503) (148,7) (70,4) (12.030) (2.856) (76,3)
Margem Financeira Bruta 4.148 3.888 3.977 (4,1) 2,3 13.575 15.318 12,8
Prov. p/ Créd. de Liquidação Duvidosa (3) (4) (855) (747) (827) (3,3) 10,7 (2.876) (3.073) 6,9
Margem Financeira Líquida 3.293 3.141 3.150 (4,4) 0,3 10.699 12.245 14,4
Receitas de Prestação de Serviços 1.159 1.412 1.511 30,3 7,0 4.454 5.491 23,3
Despesas Tributárias s/ Faturamento (5) (249) (242) (289) 15,9 19,6 (703) (1.004) 42,8
Margem de Contribuição 4.203 4.312 4.372 4,0 1,4 14.450 16.732 15,8
Despesas Administrativas (2.728) (2.931) (3.149) 15,4 7,4 (9.761) (11.298) 15,7
Despesas de Pessoal (6) (1.504) (1.681) (1.949) 29,6 15,9 (5.548) (6.660) 20,0
Outras Despesas Administrativas (1.197) (1.221) (1.165) (2,7) (4,6) (4.097) (4.514) 10,2
Outras Despesas Tributárias (5) (27) (29) (35) 29,9 20,8 (117) (124) 5,8
Resultado Comercial 1.476 1.381 1.223 (17,1) (11,4) 4.689 5.435 15,9
Outros Componentes do Resultado (583) (167) 112 (119,1) (166,6) (1.366) (624) (54,4)
Res. de Part. em Colig. e Controladas (1) (7) 19 42 30 63,2 (27,4) 108 132 22,5
Outras Receitas Operacionais (2) 458 323 1.206 163,4 273,6 1.363 2.413 77,1
Outras Despesas Operacionais (2) (3) (8) (1.059) (532) (1.124) 6,2 111,4 (2.837) (3.168) 11,7
Resultado Operacional 893 1.213 1.335 49,5 10,0 3.322 4.811 44,8
Resultado Não Operacional 102 17 39 (61,8) 125,1 171 149 (13,0)
Resultado antes da Tributação sobre o Lucro 995 1.231 1.374 38,1 11,6 3.493 4.959 42,0
Imposto de Renda e Contribuição Social (352) (516) (453) 28,8 (12,2) (1.188) (2.067) 74,0
Participações Estatutárias no Lucro (43) (50) (155) 258,9 210,9 (145) (273) 88,7
Resultado Recorrente 600 665 765 27,6 15,1 2.160 2.619 21,2
Itens Extraordinários - - (128) - - (132) (238) 79,7
Prov. Extra. para Risco de Crédito (4) - - - - - (132) - (100,0)
Reversão de Prov. p/ Perdas MaxBlue (7) - - 175 - - - 65 -
Prov. p/ Plano de Afastamento Incentivado (6) - - (152) - - - (152) -
Efet. Baixa do Ágio da Maxblue Holdings (8) - - (151) - - - (151) -
Lucro Líquido 600 665 637 6,2 (4,1) 2.028 2.381 17,4
R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 316
Abertura das Realocações
A seguir são explicitados os ajustes realizados na Demonstração do Resultado para a obtenção da DRE com
Realocações. Esses ajustes não alteram o resultado final, pois objetivam tão somente dispor, de maneira mais coerente, os
itens de despesas e receitas, respeitando a dinâmica do desempenho de uma instituição financeira. Basicamente os ajustes
procuraram:
a) permitir que a margem financeira registrada no período reflita efetivamente o ganho de todos os ativos rentáveis, buscando
informar ao mercado qual é o spread obtido pela divisão dessa margem pelo Ativo, exceto o Permanente. Para isso foi
necessário:
• Integrar na Margem Financeira as rendas com características de intermediação financeira contabilizadas em Outras
Receitas Operacionais provenientes de ativos rentáveis registrados no grupamento de Outros Créditos do Balanço Patrimonial;
• Identificar em item específico dentro da margem financeira o ganho (perda) cambial, no período, sobre os ativos e
passivos financeiros no exterior (PL Financeiro);
• Manter na margem financeira valores relativos a reajustes cambiais negativos, que foram contabilizados em Outras
Receitas / Despesas Operacionais para evitar inversão de saldo de rubricas, cujas naturezas são de intermediação financeira.
b) segregar os impactos de eventos extraordinários, de modo a demonstrar o resultado recorrente do Banco no período.
Realocações na Margem Financeira Bruta
(1) O Ganho (Perda) Cambial sobre o PL Financeiro no Exterior é realocado do Resultado de Participações em Coligadas
e Controladas para compor a Margem Financeira. Esse ajuste faz-se necessário para manter o equilíbrio e coerência nas
análises do spread, pois os ativos e passivos, anteriormente registrados no permanente, passam a figurar nos demais itens
do balanço após a consolidação. Sem a realocação, o spread fica indevidamente reduzido.
(2) As realocações de Outras Receitas / Despesas Operacionais para Outras Receitas Operacionais com Características
de Intermediação Financeira, estão detalhadas abaixo:
Realocações na Margem Financeira Líquida
(3) A despesa com Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa contempla créditos sem característica de intermediação
financeira, portanto, essa parte das despesas com PCLD é realocada para Outras Despesas Operacionais.
(4) Em 2002, a carteira de crédito foi revisada e constatou-se que seria necessário fazer um reforço da Provisão para
Créditos de Liquidação Duvidosa de R$ 132 milhões.
Realocações na Margem de Contribuição
(5) Tendo em vista o modelo de Demonstração de Resultado adotado, foram realocadas as Despesas Tributárias sobre o
Faturamento para compor a Margem de Contribuição.
R$ milhões
Fluxo Trimestral Fluxo Anual
4T02 3T03 4T03 2002 2003
Rendas de Operações Especiais 43 27 29 151 117
Rendas de Créditos Específicos 13 16 14 166 60
Resultado de Reajuste Cambial – – – (17) 2.708
Receita de Reajuste Cambial – – – – 3.963
Despesa de Reajuste Cambial – – – (17) (1.255)
Total 56 43 43 299 2.885
17B a n c o d o B r a s i l – A n á l i s e d o D e s e m p e n h o 2 0 0 3
Itens Extraordinários
(6) No quarto trimestre de 2003, o Conselho Diretor aprovou o Plano de Afastamento Incentivado – PAI 50, aprovisionando
R$ 152 milhões. Maiores informações sobre o plano podem ser encontradas no Capítulo "Lucro Líquido" desta análise.
(7) O Banco constituiu R$ 110 milhões de provisão para perdas em investimentos no exterior, no primeiro trimestre de
2003, referente ao valor total do ágio pago na empresa Maxblue. No 4T03, foram revertidos R$ 175 milhões que estavam
contabilizados em provisão para perdas do investimento na Maxblue Holdings e na Maxblue DTVM.
(8) O saldo do ágio da Maxblue Holdings – R$ 151 milhões, foi efetivamente baixado devido à impossibilidade de realização
dos lucros projetados.
R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 318
4 Análise Patrimonial
Composição Patrimonial
O Banco encerrou o ano de 2003 como a maior instituição financeira do País, com o Ativo totalizando R$ 230.144 milhões,
o que representa incremento de 12,5% no período de 12 meses.
No gráfico seguinte é possível observar a melhora da composição dos Ativos com o aumento da participação dos Ativos
Rentáveis. Esse movimento é explicado, principalmente, pela expansão dos Ativos de Crédito. Além disso, o aumento das
Disponibilidades em Moedas Estrangeiras e a redução de R$ 2.441 milhões do Crédito Tributário também contribuíram para
esse movimento.
Do lado do Passivo, observa-se uma redução da participação relativa dos Passivos Onerosos de 71,8% para 67,4% do Passivo
Total. Essa redução é explicada por um incremento em Outros Passivos, cuja participação cresceu de 28,2% para 32,6% sobre o
total do Passivo. Esse movimento é resultado da expansão de 407,6% da Carteira de Câmbio e de 32,3% do Patrimônio Líquido.
Ativos Rentáveis1 Vs. Passivos Onerosos2 – %
Ativos Rentáveis Demais Ativos Passivos Onerosos Demais Passivos
mar/02 jun/02 set/02 dez/02 mar/03 jun/03 set/03 dez/03
22,2
77,8
29,0
71,0
22,4
77,6
29,0
71,0
22,8
77,2
28,7
71,3
21,1
78,9
28,2
71,8
20,6
79,4
28,7
71,3
21,4
78,6
28,9
71,1
20,6
79,4
29,8
70,2
19,0
81,0
32,6
67,4
1 Disponibilidades em Moeda Estrangeira, TVM, Aplicações Financeiras, Operações de Crédito, Leasing, Depósito Compulsório Rentável e Outros Ativos
Rentáveis.
2 Poupança, Depósitos Interfinanceiros, Depósitos a Prazo, Captações no Mercado Aberto, Obrigações por Empréstimos no Exterior, Obrigações por
Repasse, Fundos Financeiros e de Desenvolvimento, D ívida Subordinada e Obrigações com TVM no exterior.
19B a n c o d o B r a s i l – A n á l i s e d o D e s e m p e n h o 2 0 0 3
Análise dos Ativos
A participação mais significativa no Ativo Total do BB, continuou sendo a dos Ativos de Liquidez, que compreendem
Disponibilidades, Aplicações Interfinanceiras de Liquidez e Títulos e Valores Mobiliários, exceto os vinculados ao Banco
Central. Na análise dos dados de dezembro de 2002 a dezembro de 2003, observou-se que essa participação permaneceu
praticamente estável, chegando a 44,5%, incremento de 30 pontos base.
Ganhando espaço nessa composição, os Ativos de Crédito evoluíram de 25,2% para 28,5%. Além do bom crescimento
das operações comerciais e de varejo, mereceram destaque as operações de crédito destinadas ao agronegócio, com
evolução de 61,6% nos últimos doze meses. Esse movimento acompanhou o excelente desempenho do setor agropecuário.
O PIB agrícola obteve crescimento acumulado de 15,0% até setembro de 2003.
Merece destaque a redução da participação do Crédito Tributário. O aumento do resultado tributável associado a fatores
conjunturais tem possibilitado contínuo decréscimo. Ao final de dezembro de 2003, o Crédito Tributário totalizava R$ 9.406
milhões, contra R$ 11.847 milhões em dezembro de 2002, queda de 20,6%.
R$ milhões
mar/02 jun/02 set/02 dez/02 mar/03 jun/03 set/03 dez/03
Ativos Totais 168.591 169.910 213.412 204.595 209.240 205.762 215.134 230.144
Ativos de Liquidez 72.940 72.245 94.377 90.343 88.366 79.381 91.627 102.439
Operações de Crédito 42.865 46.542 51.330 51.470 53.475 56.686 60.442 65.604
Crédito Tributário 11.906 11.832 12.461 11.847 10.927 10.433 9.897 9.406
Demais Ativos 40.880 39.290 55.245 50.935 56.473 59.261 53.168 52.695
23,1
7,0
27,4
42,5
jun/02
25,9
5,8
24,1
44,2
set/02
24,2
7,1
25,4
43,3
mar/02
27,0
5,2
25,6
42,2
mar/03
28,8
5,1
27,5
38,6
jun/03
24,7
4,6
28,1
42,6
set/03
22,9
4,1
28,5
44,5
dez/03
24,9
5,8
25,2
44,2
dez/02
Demais AtivosCrédito TributárioOperações de CréditoAtivos de Liquidez
Composição dos Ativos - %
R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 320
Análise da Liquidez
Uma maneira de analisar a liquidez de uma instituição financeira é confrontar os seus Ativos e Passivos de Liquidez.
Analisando o gráfico abaixo, podemos verificar que o Banco vem apresentando, sistematicamente, folga superior a R$ 30 bilhões
nesse indicador.
Em dezembro de 2003, observa-se um acréscimo de R$ 17 bilhões ao saldo de liquidez registrado em setembro. Esse
aumento é explicado pela intensificação das operações de câmbio vendido, com adiantamento, realizadas com grandes
clientes. Para anular a exposição passiva em dólar gerada nessas operações, o Banco aumenta as aplicações em moeda
estrangeira. Esse comportamento pode ser observado no item Aplicações Interfinanceiras de Liquidez, que registrou variação
de 88,1% em 2003.
29.144 29.572 39.156 38.140 33.566 32.477 38.712
17.000
38.100
Aplicações
Interfinanceiras
no Exterior
mar/02 jun/02 set/02 dez/02 mar/03 jun/03 set/03 dez/03
Ativos de Liquidez (-) Passivos de Liquidez
R$ milhões
R$ milhões
mar/02 jun/02 set/02 dez/02 mar/03 jun/03 set/03 dez/03
Ativos de Liquidez (A) 72.940 72.245 94.377 90.343 88.366 79.381 91.627 102.439
Disponibilidades 5.961 7.353 10.622 11.279 7.569 6.300 6.083 10.789
Aplicações Interfinanceiras 9.562 4.875 17.194 17.764 15.682 12.348 23.257 33.407
TVM (exceto vinculados ao Bacen) 57.417 60.017 66.560 61.300 65.114 60.733 62.287 58.242
Passivos de Liquidez (B) 43.795 42.673 55.221 52.203 54.800 46.904 52.915 47.339
Depósitos Interfinanceiros 4.454 5.165 5.571 3.876 5.230 5.437 6.438 7.275
Captações no Mercado Aberto 39.341 37.508 49.650 48.327 49.570 41.468 46.478 40.063
Saldo da Liquidez (A - B) 29.144 29.572 39.156 38.140 33.566 32.477 38.712 55.100
21B a n c o d o B r a s i l – A n á l i s e d o D e s e m p e n h o 2 0 0 3
Carteira de Títulos
A Carteira de Títulos permaneceu estável, decréscimo de 1,9% em relação a dezembro de 2002, em função da estratégia
adotada pela Administração de enfatizar a expansão da Carteira de Crédito.
Nota-se, todavia, alteração no perfil da Carteira, que passou a contar com 23,1% de Títulos Disponíveis para Negociação e
40,7% de Títulos Disponíveis para Venda, contra 5,1% e 58,2% em 2002, respectivamente. Esse movimento se deu porque, no
segundo semestre de 2003, o Banco do Brasil foi classificado junto ao Banco Central e ao Tesouro Nacional como Dealer
Primário e Especialista. Nesta nova categoria de Dealer Especialista, o Banco passa a desempenhar a função de market-maker
dos títulos LTN com vencimento até outubro 2004, NTN-C com vencimento até abril de 2008, e LFT com vencimento até 2005.
Visando atender esta nova prerrogativa, o Comitê de Risco Global reclassificou os títulos LFT com vencimento até 2005
da categoria II para a categoria I, refletindo assim, o propósito do Banco de negociar ativa e freqüentemente estes títulos.
Na tabela a seguir, observa-se que há concentração em títulos com vencimento entre 1 e 5 anos nos últimos períodos,
passando de 61,0% de participação do total da carteira em dezembro de 2002 para 72,0% em dezembro de 2003.
Valor de mercado – R$ milhões
Até 1 ano 1 a 5 anos 5 a 10 anos Acima de 10 anos
Saldo Part. % Saldo Part. % Saldo Part. % Saldo Part. % Total
jun/02 12.698 19,3 31.296 47,6 6.864 10,4 14.874 22,6 65.732
set/02 18.387 25,4 33.022 45,7 6.039 8,4 14.823 20,5 72.271
dez/02 15.449 22,8 41.375 61,0 8.933 13,2 2.052 3,0 67.809
mar/03 19.540 26,8 42.427 58,2 9.714 13,3 1.224 1,7 72.906
jun/03 15.243 21,6 45.280 64,1 8.869 12,6 1.202 1,7 70.594
set/03 13.684 18,9 51.036 70,5 6.332 8,7 1.336 1,8 72.387
dez/03 11.462 16,7 49.377 72,0 6.354 9,3 1.424 2,1 68.616
Carteira de Títulos por Prazo – %
181 a 360 dias Acima de 360 dias31 a 180 diasAté 30 dias
15,2
77,2
5,42,2
dez/02
10,4
81,1
6,32,2
set/03
9,3
83,3
5,91,5
dez/03
R$ milhões
Participação %
mar/02 jun/02 set/02 dez/02 mar/03 jun/03 set/03 dez/03 dez/02 dez/03
Títulos e Valores Mobiliários 64.925 68.591 75.770 70.943 75.631 72.746 74.055 69.590 100,0 100,0
Títulos Disponíveis para Negociação - 3.325 3.710 3.585 5.137 2.104 5.393 16.095 5,1 23,1
Títulos Disponíveis para Venda - 40.377 45.991 41.303 43.352 42.515 43.158 28.307 58,2 40,7
Títulos Mantidos até o Vencimento - 24.542 25.670 25.763 26.846 27.640 25.109 24.821 36,3 35,7
Instrumentos Financeiros Derivativos - 346 400 292 296 487 396 368 0,4 0,5
R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 322
Carteira de Crédito
O Banco do Brasil manteve a liderança absoluta na concessão de crédito no Brasil com 18,9% de participação no sistema
bancário3. A Carteira de Crédito do BB, no conceito da Resolução CMN 2.682 (Operações de Crédito e Arrendamento
Mercantil, ACC/ACE e Outros Créditos com Característica de Intermediação Financeira), atingiu o montante de R$ 77.636
milhões em dezembro de 2003, representando um incremento de 23,4% num período de 12 meses. Vale ressaltar que o
crescimento da Carteira de Crédito do Sistema Bancário foi de apenas 8,7%.
Acompanhando o crescimento do setor na economia brasileira, a Carteira do Agronegócio foi a que apresentou a maior
variação na participação da Carteira de Crédito. A participação das operações rurais chegou a 35,0% do total da carteira
contra 26,7% em dezembro de 2002. As carteiras de Varejo e Comercial, por sua vez, continuam mantendo, juntas, o maior
percentual da carteira, respondendo por 41,4%.
Composição da Carteira de Crédito - %
Agronegócios InternacionalComercialVarejo Exterior Demais
12,1
26,7
22,3
dez /02
20,0
16,4
2,5
set/03
10,434,1
20,4
20,6
12,3
2,1
9,535,0
20,9
20,6
12,2
1,9
dez/03
R$ milhões
mar/02 jun/02 set/02 dez/02 mar/03 jun/03 set/03 dez/03
Carteira Total 52.831 57.031 62.930 62.900 65.715 68.662 72.601 77.636 Varejo 11.804 12.182 12.401 12.569 13.340 14.275 14.976 15.958
Comercial 12.706 13.650 13.830 14.012 14.595 14.965 14.819 16.192
Agronegócios 12.408 13.074 13.801 16.803 18.342 21.519 24.770 27.155
Internacional 6.819 7.203 7.924 7.602 8.088 7.563 7.546 7.408
Exterior 7.804 9.601 12.810 10.315 9.546 8.432 8.952 9.481
Demais 1.289 1.321 2.163 1.598 1.804 1.909 1.537 1.442
3 Fonte: Banco Central
23B a n c o d o B r a s i l – A n á l i s e d o D e s e m p e n h o 2 0 0 3
Carteira de Crédito de Varejo
O crédito destinado às operações de varejo alcançou R$ 15.958 milhões ao final de 2003, o que representou um aumento
de 27,0% em relação ao mesmo período do ano anterior. As operações de varejo são destinadas às pessoas físicas e às
micro e pequenas empresas, sendo consideradas nesta categoria as empresas com faturamento anual de até R$ 10 milhões.
Crédito para Pessoas Físicas – O Banco do Brasil atende às necessidades de crédito das pessoas físicas de forma
massificada. O sistema de credit scoring do BB, com base numa série de informações cadastrais, calcula limites pré-aprovados
para operações de CDC (Crédito Direto ao Consumidor), Conta Especial e Cartão de Crédito.
É possível observar nos gráficos abaixo a evolução das operações de CDC. Em 2003, esta linha apresentou crescimento
de 15,9%, atingindo o saldo de R$ 7.803 milhões ao final de dezembro, com valor médio por operação de R$ 1.178,65. O
aumento observado deveu-se, em parte, ao aumento das operações de CDC Salário, cujo incremento foi viabilizado pelo
aumento dos convênios de folha de pagamento e conseqüente elevação do número de clientes que recebem proventos pelo
BB. A quantidade global de contratos de CDC passou de 6.458 mil para 6.880 mil (dez/02 – dez/03). Esse produto pode ser
contratado via Internet, Terminais de Auto-Atendimento e na rede de agências. Além disso, combina baixo custo operacional
com pulverização do crédito, apresentando taxa de aplicação de 54,8% em 2003.
As Contas Especiais finalizaram o ano com saldo de R$ 2.215 milhões (13,9% de participação nas operações de Varejo),
crescimento de 15,3% (dez/02 – dez/03). Ao final de 2003, 68,2% dos clientes do BB possuíam contas com limite de crédito, contra
67,9% em dezembro de 2002. O valor médio de utilização do Cheque Especial é de R$ 2.221 e a taxa de aplicação foi de 90,7%.
O saldo de operações com Cartão de Crédito apresentou evolução de 20,1% (nos últimos 12 meses), fechando 2003 com
R$ 1.634 milhões e taxa de aplicação de 37,5%.
Principais Produtos da Carteira de Varejo
R$ milhões
6.663 6.898
917 966 1.1341.361 1.402 1.541 1.451
1.634
6.797 6.736 6.8857.165 7.297
7.803
jun/02 set/02mar/02 mar/03 jun/03 set/03 dez/03dez/02
CDC Cartão de crédito
R$ milhões
mar/02 jun/02 set/02 dez/02 mar/03 jun/03 set/03 dez/03
CDC 6.663 6.898 6.797 6.736 6.885 7.165 7.297 7.803
Contas Especiais 1.994 2.008 2.058 1.920 2.192 2.339 2.455 2.215
BB Giro Rápido 1.443 1.433 1.479 1.539 1.789 2.076 2.405 2.732
Cartão de Crédito 917 966 1.134 1.361 1.402 1.541 1.451 1.634
Demais 786 877 933 1.013 3.404 1.153 1.368 1.574
Total 11.804 12.182 12.401 12.569 15.673 14.275 14.976 15.958
R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 324
Crédito para Micro e Pequenas Empresas – O Banco do Brasil também é parceiro das micro e pequenas empresas. Em 2003,
o Banco buscou aprofundar esse relacionamento criando uma área específica para desenvolver soluções para o segmento. Os
produtos e serviços em conjunto com a capilaridade da rede de atendimento e o treinamento específico da força de trabalho
conferem ao BB condições únicas para o entendimento das necessidades desses clientes. Os resultados dessa especialização
são demonstrados pelo aumento de 24,6% da base com 220 mil novos clientes
Em dezembro de 2002, essas operações contribuíam com 16,3% da Carteira de Varejo, aumentando para 23,1% em
dezembro de 2003, atingindo o saldo de R$ 3.680 milhões.
O BB, líder no crédito às micro e pequenas empresas, encerrou 2003 com R$ 13,1 bilhões em limites de empréstimos
contratados. O BB Giro Rápido, principal produto de crédito destinado para esse segmento, oferece financiamento para
capital de giro sem burocracia e sem exigências de garantias reais. Essa operação divide-se em uma parte de cheque especial
e outra de capital de giro com pagamento parcelado em 12 meses. A liberação dos recursos na conta da empresa pode ser
0feita via telefone, internet ou na própria agência. Ao final de dezembro de 2003, essa linha de crédito atingiu o saldo de
R$ 2.732 milhões, crescimento de 77,5% (dez/02 – dez/03). Ao final de 2003, eram cerca de 535 mil contratos com o valor
médio de R$ 5.096,73. O limite concedido para utilização dessa linha de crédito passou de R$ 3.681 milhões em dezembro
de 2002 para R$ 6.117 milhões em dezembro de 2003. A taxa de aplicação desse produto foi de 45,9%.
As operações de Proger Urbano Empresarial utilizam recursos do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador) para financiar
projetos ou investimento com capital de giro associado que proporcionem a geração de emprego e renda na área urbana. Do
final de 2002 ao final de 2003, essas operações apresentaram incremento de 73,2%, encerrando o ano com saldo de R$ 876
milhões. O total de contratos era cerca de 50 mil em dezembro de 2003, com um valor médio de R$ 17.335,49.
Principais Produtos para as Micro e Pequenas Empresas
R$ milhões
BB Giro Rápido
1.443 1.443 1.479 1.5391.789
2.076
2.405
2.732
jun/02 set/02mar/02 mar/03 jun/03 set/03 dez/03dez/02
Proger Urbano Empresarial
428 446 465 506 544 614722
876
R$ milhões
mar/02 jun/02 set/02 dez/02 mar/03 jun/03 set/03 dez/03
BB Giro Rápido 1.443 1.433 1.479 1.539 1.789 2.076 2.405 2.732
Proger Urbano Emp. 428 446 465 506 544 614 722 876
Outros 11 10 10 10 36 10 10 72
Total 1.882 1.889 1.954 2.055 2.369 2.700 3.137 3.680
25B a n c o d o B r a s i l – A n á l i s e d o D e s e m p e n h o 2 0 0 3
Crédito para a População de Menor Renda – Com a decisão do Governo Federal de expandir a indústria financeira para
a população de menor renda e microempreendedores, foi promulgada a Lei 10.735, que dispõe sobre o direcionamento dos
recursos correspondentes a 2% dos depósitos à vista captados pelas instituições financeiras para operações de microcrédito a
uma taxa de até 2% ao mês.
Mantendo-se coerente com sua estratégia corporativa, o Banco do Brasil adotou como solução institucional a criação de
estrutura apartada do banco múltiplo, de forma a garantir a transparência do processo, além da adequação de produtos,
processos, política de crédito e custos operacionais, visando a atual prática negocial de atender de forma diferenciada e
personalizada os grupamentos de clientes identificados.
O Banco Popular do Brasil S.A. trata-se de um banco múltiplo, com carteiras comercial e de crédito, financiamento e
investimento e capital inicial de R$ 24,5 milhões.
O Banco Popular do Brasil abre suas portas no primeiro trimestre de 2004 com uma rede inicial de correspondentes
bancários de 1.500 pontos de atendimento. Serão disponibilizados conta corrente simplificada, empréstimo e
recebimentos/pagamentos, além do serviço de concessão de CPF, oferecido para os futuros clientes que não o possuam.
Outros produtos serão agregados ao longo do ano: cartão de crédito, investimentos, título de capitalização e seguros. O
Banco Popular do Brasil quer encerrar o ano com 4.500 pontos de atendimento, 1 milhão de correntistas e R$ 300 milhões
de crédito concedido.
Dentre os 46,8 milhões de brasileiros pertencentes ao setor informal da economia, dos quais estima-se que 60% recebam
até dois salários mínimos, está a fatia de mercado potencial do Banco Popular do Brasil, totalizando 28,1 milhões de pessoas.
Em 2004, o Banco pretende atingir 3,6% desse mercado e 16,1% até 2008.
R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 326
Carteira de Crédito Comercial
A Carteira Comercial engloba os produtos destinados, principalmente, às Médias e Grandes Empresas e aos clientes
Corporate. No final de 2003, foi anunciado novo modelo de segmentação que tem por objetivo aperfeiçoar a gestão dessa
base de clientes, dividindo-a nos ramos de Indústria, Comércio e Serviços, nos segmentos Médio, Grande e Corporate. O novo
modelo favorece o melhor conhecimento das necessidades específicas de cada empresa e busca desenvolver, diversificar e
rentabilizar os negócios.
A Carteira Comercial alcançou o saldo R$ 16.192 milhões em 2003, variação positiva de 15,6% (dez/02 – dez/03).
Os produtos de destaque dessa base são os Recebíveis, que alcançaram 50,2% de participação na carteira em dezembro
de 2003, chegando ao saldo de R$ 8.133 milhões com um incremento de 27,6%. Essas operações são de curto prazo e
apresentam um baixo risco de crédito para o Banco e, para as empresas, representa uma ótima alternativa para o financiamento
de capital de giro e uma oportunidade de alavancar suas vendas e faturamento, oferecendo maior prazo aos seus clientes. São
operações passíveis de serem contratadas via internet por meio do Gerenciador Financeiro, um dos mais completos canais de
auto-atendimento do mercado para esse segmento. Os principais produtos de crédito baseados em Recebíveis são o Desconto
de Cheques, Desconto de Títulos e BB Vendor, que apresentaram taxa média de aplicação de 32,5%.
A Conta Garantida BB, outro produto de grande destaque, oferece linha de crédito rotativa com prazo de pagamento de
até 12 meses. No final de 2003, o saldo dessas operações chegou a R$ 2.051 milhões, valor 8,3% maior que no mesmo
período do ano anterior. O prazo médio de utilização observado foi de 26 dias.
R$ milhões
mar/02 jun/02 set/02 dez/02 mar/03 jun/03 set/03 dez/03
Recebíveis 5.555 5.775 5.966 6.374 6.683 6.980 7.455 8.133
Conta Garantida 1.690 1.997 1.883 1.895 2.010 2.072 1.946 2.051
Investimento 1.207 1.375 1.341 1.354 1.370 1.425 1.453 1.496
Capital de Giro – Outros 1.382 1.503 2.016 1.697 1.747 1.751 1.420 1.928
Demais 2.873 3.000 2.625 2.693 2.784 2.737 2.545 2.584
Total 12.706 13.650 13.830 14.012 14.595 14.965 14.819 16.192
Principais Recebíveis – Clientes Pessoa Jurídica R$ milhões
Desconto de Cheques Desconto de Títulos BB Vendor
Saldo 31/12/2003 2.642 2.544 2.359
Variação 12 meses 11,7% 54,3% 23,4%
Prazo Médio das Operações – dez/03 31 dias 28 dias 88 dias
Concessão Média Mensal – 2003 1.720 1.652 809
27B a n c o d o B r a s i l – A n á l i s e d o D e s e m p e n h o 2 0 0 3
As operações de Investimento compreendem linhas de crédito destinadas, principalmente, para a ampliação ou modernização
da produção via aquisição de máquinas e equipamentos, incluindo veículos de carga. No período de um ano, o saldo destas
operações aumentou 10,5%, atingindo R$ 1.496 milhões em dezembro de 2003.
Principais Produtos da Carteira Comercial
R$ milhões
Recebíveis
5.555 5.7755.966
6.3746.683
6.9807.455
8.133
jun/02 set/02mar/02 mar/03 jun/03 set/03 dez/03dez/02
BB Conta Garantida
1.6901.997 1.883 1.895 2.010 2.072 1.946 2.051
R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 328
Carteira de Crédito de Agronegócios
O Agronegócio é um dos principais setores da economia brasileira, tendo fundamental importância para o crescimento do
País. A sua contribuição para a sociedade em 2003 é refletida pelas exportações de US$ 30,6 bilhões (42,0% de todas as
vendas brasileiras ao exterior), gerando um superávit superior a US$ 25,8 bilhões, que é o maior saldo comercial agrícola do
mundo. Do final de 2002 até o 3T03, o PIB agropecuário4 cresceu 15,0%.
25,0
20,0
15,0
10,0
5,0
0,0
(5,0)
(10,0)
1995 1996 1997 1998 1999 20012000 20032002
Agronegócio Brasil
Balança Comercial (FOB)
US$ bilhões
Exportações US$ milhões
2001 2002 2003 Var. %
Complexo de soja 5.297 6.009 8.125 35,2
Carnes 2.553 2.751 3.641 32,3
Couros, peles e calçados 2.339 2.341 2.465 5,3
Açúcar e álcool 2.371 2.263 2.298 1,6
Madeira e suas obras 1.878 2.214 2.620 18,4
Papel e celulose 2.190 2.056 2.831 37,7
Café, chá mate e especiarias 1.340 1.331 1.424 6,9
Sucos de frutas 926 1.134 1.292 14,0
Fumo e tabaco 944 1.008 1.090 8,1
Demais produtos 4.025 3.732 4.852 30,0
Total 23.863 24.839 30.639 23,4
Fonte: MAPA - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
4 Fonte: IBGE
29B a n c o d o B r a s i l – A n á l i s e d o D e s e m p e n h o 2 0 0 3
O faturamento bruto da agropecuária cresceu 13% neste ano, se comparado ao mesmo período de 2002. Essa performance
extremamente positiva só foi possível graças ao aumento da produção e a recuperação de preços para a maioria dos produtos,
tanto no mercado externo quanto no doméstico. É um setor com elevado grau de profissionalização, onde se observa que,
nos últimos 13 anos, a área média plantada foi de 41 milhões de hectares, e a produção saltou de 58 milhões de toneladas
para 122 milhões de toneladas, refletindo o aumento de produtividade do setor.
O crescimento do volume da carteira de crédito rural do BB vem acompanhando a dinâmica do setor na economia
nacional e os volumes previstos nos Planos de Safra. Entre julho e dezembro de 2003, foram liberados R$ 14 bilhões para o
financiamento da safra agrícola 2003/2004, incremento de 50,0% em relação ao mesmo período da safra anterior. Até 30 de
julho de 2004, final da safra, está prevista a aplicação de R$ 20 bilhões.
Como grande parceiro do agronegócio brasileiro, o Banco conhece, melhor do que ninguém, as necessidades daqueles
que se dedicam ao campo, em todas as etapas da cadeia produtiva. O crédito rural financia o custeio da produção e da
comercialização de produtos agropecuários, estimula os investimentos rurais, incluindo armazenamento, beneficiamento e
industrialização dos produtos agrícolas. Além disso, incentiva a introdução de métodos racionais no sistema de produção.
A Carteira de Crédito para o agronegócio em 2003 aumentou 61,6%, atingindo o saldo total de R$ 27.155 milhões. Os
recursos disponibilizados pelo Banco são obtidos através dos depósitos de poupança, depósitos à vista (MCR 6.2), Programa
de Geração de Emprego e Renda da Área Rural (Proger Rural), Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar
do Ministério do Desenvolvimento Agrário (Pronaf), Fundo Constitucional de Desenvolvimento do Centro-Oeste (FCO), Banco
Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), dentre outros.
Produção vs Área Plantada
140
120
100
80
60
40
20
0
3.000
2.500
2.000
1.500
1.000
500
0
Área (milhões de ha) Produtividade (kg/ha)Produção (milhões de ton.)Produção (milhões de ton.)
90/91 91/92 92/93 93/94 94/95 95/96 96/97 97/98 98/99 99/00 00/01 01/02 02/03(est)
2.18
72.
265
2.87
93.
159
3.86
8 5.37
08.
720
9.30
0
Mar/02 Jun/02 Set/02 Dez/02 Mar/03 Jun/03 Set/03 Dez/03
Poupança MCR 6.2 Proger/Pronaf FCO BNDES/Finame Demais
Carteira de Crédito para o Agronegócio
R$ milhões
3.04
8
2.18
72.
265 2.87
93.
159
9.30
08.
720
5.37
03.
868
3.13
52.
735 3.
700
4.02
4 5.21
34.
221
4.30
7
2.27
02.
364
2.16
3
2.77
9
2.91
73.
029
2.90
6 3.98
4
937
1.12
8
1.41
8 1.74
72.
008
2.12
72.
246
2.30
7
1.73
8
1.95
5 2.04
1
2.55
9
2.66
2
2.84
5
3.05
8
3.46
9
2.22
8
2.22
6 2.85
92.
566 2.
863
2.93
5
3.62
0
3.78
9
R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 330
As aplicações com recursos da poupança, principal linha de funding da carteira, aumentaram 194,4%, atingindo o saldo de
R$ 9.300 milhões em dezembro de 2003. O substancial incremento ao longo de 2003 deveu-se, essencialmente, à elevação da
exigibilidade de 20% para 30% em setembro de 2002, e para 40% em setembro de 2003. A taxa média de aplicação observada
foi de 18,6%.
No mesmo período, os recursos disponíveis através do MCR 6.2, depósitos à vista, passaram de R$ 3.700 milhões para
R$ 4.307 milhões, saldo 16,4% superior, e taxa de aplicação de 8,8%.
Os recursos destinados ao Proger Rural – que oferece crédito fixo para custeio agrícola e pecuário, além de suporte financeiro
para investimentos fixos e semifixos – e ao Pronaf totalizaram R$ 3.984 milhões ao final de dezembro de 2003, crescimento de
43,4% em relação ao mesmo período do ano anterior.
As operações rurais com recursos do FCO oferecem suplemento financeiro para capital de giro e custeio para o produtor
rural da Região Centro-Oeste. Essas operações cresceram 32% nos últimos 12 meses, totalizando R$ 2.307 milhões.
Por meio dos programas do BNDES/Finame, o Banco do Brasil atua no aumento da produtividade no campo, especialmente
com o financiamento de máquinas e equipamentos. Essas operações totalizaram R$ 3.469 milhões ao final de dezembro de
2003, crescimento de 35,6% em relação a dezembro de 2002.
A tabela a seguir detalha o saldo das operações de crédito destinadas ao agronegócio ao final de dezembro de 2003.
As operações de investimento, destinadas à modernização da atividade produtiva, representaram 36,6% dessa carteira e
tem um prazo médio de 4 anos. As aplicações em operações de custeio e comercialização, destinadas ao financiamento de bens
e serviços necessários para a produção agrícola e pecuária, responderam por 57,4% da carteira do Agronegócio e apresentam
saldo médio de cerca de 1 ano.
Carteira de Agronegócios por Produto R$ milhões
Posição em 31/12/2003
Itens Financiados Saldo Part. %
Soja 3.867 14,2
Bovinocultura 2.895 10,7
Milho 2.429 8,9
Máquinas e Equipamentos 2.074 7,6
Melhor. Explorações Pecuárias 1.319 4,9
Melhor. Explorações Agrícolas 1.142 4,2
Algodão 968 3,6
Arroz 848 3,1
Café 736 2,7
Fertilizantes e Defensivos 634 2,3
Trigo 586 2,2
Fumo 392 1,4
Cana 283 1,0
Mandioca 230 0,8
Avicultura 177 0,7
Cacau 167 0,6
Laranja 159 0,6
Feijão 158 0,6
Suinocultura 150 0,6
Outros 7.941 29,2
Total 27.155 100,0
31B a n c o d o B r a s i l – A n á l i s e d o D e s e m p e n h o 2 0 0 3
Em sua atuação no financiamento do agronegócio brasileiro, o Banco do Brasil atinge todos os segmentos, desde o
pequeno produtor às grandes empresas agroindustriais. A tabela a seguir revela essa atuação, mostrando que, enquanto o
financiamento aos mini e pequenos produtores responde por 79% do total de contratos, as operações com os demais agentes
apresentam 75,7% de participação no valor financiado.
O Banco do Brasil no seu papel de agente de políticas públicas representa um elo de ligação entre o Governo e o produtor
rural. Nesse sentido, o Banco utiliza recursos da Poupança rural e do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador) em financiamentos
rurais com taxas reduzidas. Para tornar essa intermediação viável, o Tesouro Nacional paga ao Banco, na forma de equalização,
a diferença entre os custos da captação, custos administrativos e tributários e o valor cobrado do tomador do crédito. O gráfico
a seguir mostra o histórico do recebimento de receitas a título de equalização de taxas:
A primeira etapa desse processo acontece na metade do exercício, logo no início da safra, quando o Ministério da Fazenda
publica portarias com as condições, valores e forma da equalização a ser paga. O Banco, então, com base nas prerrogativas
estipuladas, destina os recursos disponíveis aos produtores rurais durante a safra. Antes de receber o pagamento da
equalização, são enviadas à Secretária do Tesouro Nacional as planilhas de cálculo e declaração de destinação de todos os
recursos. De posse desses documentos, o Governo ressarce adequadamente o Banco de Brasil pelos serviços prestados.
Nos dois últimos trimestres de 2003, nota-se redução das parcelas pagas ao Banco a título da equalização. Isso deveu-se à
redução do volume de operações equalizáveis, fruto do aumento do fator de ponderação imputado a essas operações no
cômputo da exigibilidade. Esse movimento possibilitou a liberação de recursos para aplicação em operações com maior spread.
A recente expansão observada na carteira de crédito rural ocorreu de forma sustentável. Além dos mecanismos de
administração de riscos aplicáveis a todas as carteiras de crédito da empresa, o Banco aplica, na gestão da carteira de
agronegócios, métodos específicos para identificar riscos e minimizar perdas.
Para definição do nível máximo de exposição com cada cliente, o Banco desenvolveu sistema de limite de crédito específico
para o produtor rural – ANC Produtor Rural – levando em conta dados comportamentais e o risco técnico das atividades.
Para mensuração do risco técnico das atividades de cada cliente, o BB dispõe de um sistema único, composto de base
de dados microrregionais contemplando séries históricas de preços dos produtos, produtividades observadas nas
Recursos Liberados na Safra 02/03 por Segmento R$ milhões
Valor Valor Contratos Contratos % Contratado Contratado %
Mini 661.831 61,4 1.883 11,9
Pequeno 189.566 17,6 1.345 8,5
Demais 225.453 20,9 11.929 75,7
Cooperativas 621 0,1 600 3,8
Total 1.077.471 100,0 15.758 100,0
Receitas de EqualizaçãoR$ milhões
137
169172159
141124122121
508637
1T02 2T02 3T02 4T02 1T03 2T03 3T03 4T03 2002 2003
R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 332
lavouras e custos modais de produção. São 85 mil planilhas de produção que representam os diversos tipos de sistemas
produtivos existentes no País.
A partir desses dados, o BB mensura, de forma automatizada, o grau de viabilidade econômica de cada proposta de
financiamento.
Além de melhorar a qualidade dos ativos, essa base de dados viabiliza a automação do processo de crédito. Tal sistema,
associado à observância dos parâmetros do Zoneamento Agrícola do Governo Federal, também criou condições para a
implementação de uma nova sistemática de seguro rural, o Seguro Ouro Agrícola. Esse instrumento, lançado em setembro
de 2000, protege o agricultor contra prejuízos de riscos climáticos.
O BB mantém quadro técnico com cerca de 300 profissionais das áreas de agronomia, veterinária e zootecnia, adequadamente
distribuídos pelo País, o que garante o sistema de informações sobre as atividades agropecuárias.
Além de gerar as informações necessárias ao sistema, esses técnicos avaliam projetos, fazem avaliações de imóveis rurais
e fiscalizam empreendimentos.
A evolução da taxa de inadimplência após 1995 revela uma tendência decrescente e a consolidação desse indicador em
níveis adequados, conforme abaixo:
Sistema Risco Técnico Agropecuário – RTA – Variáveis Associadas ao Risco
Produtividade Custo Preço
Solo • •
Clima • • •
Estradas • •
Armazém •
Tecnologia • •
Distância • •
Mercado •
Taxa de Inadimplência de Capital por Safra – %
95/96 96/97 97/98 98/99 99/00 00/01 01/02 02/03
0,30,4
0,8
1,62,02,3
3,3
0,8
33B a n c o d o B r a s i l – A n á l i s e d o D e s e m p e n h o 2 0 0 3
Carteira de Crédito Internacional
O saldo da Carteira de Crédito Internacional do Banco do Brasil (operações destinadas ao Comércio Exterior) passou de
R$ 7.602 milhões para R$ 7.408 milhões (dez/02 – dez/03). O apoio por parte do Banco do Brasil favorece desde as micro e
pequenas empresas (MPE) até as grandes corporações.
O principal produto da carteira é o ACC/ACE, que atingiu o saldo de R$ 6.231 milhões ao final de dezembro de 2003,
decréscimo de 2,3% nos últimos doze meses. Esse valor corresponde a 84,1% do saldo das operações de crédito internacional.
A partir de 2003, as MPE passaram a contar com o Programa de Geração de Negócios Internacionais (PGNI), programa
que existe desde 1998 e tem por objetivo a inserção e a permanência competitiva no mercado de empresas que atuam ou
têm potencial para atuar no comércio internacional. O PGNI-MPE propicia atendimento diferenciado às MPE e acesso a um
novo e exclusivo pacote de benefícios. Esse pacote oferece isenção de tarifas e as facilidades disponíveis no Balcão de
Comércio Exterior, além dos serviços de Consultoria em Negócios Internacionais. Até dezembro de 2003, 477 empresas já
participavam do Programa.
A tabela abaixo apresenta detalhes sobre as operações de ACC/ACE:
Principais Produtos da Carteira de Crédito Internacional
R$ milhões
ACC
5.322
5.6536.276
6.377
7.049 6.800 6.7336.231
jun/02 set/02mar/02 mar/03 jun/03 set/03 dez/03dez/02
Financiamento à importação
1.3171.454
1.538
1.111957
646 695 731
ACC/ ACE 1T02 2T02 3T02 4T02 1T03 2T03 3T03 4T03
Volume (US$ milhões) 1.348 1.560 1.359 1.253 1.680 1.857 2.062 2 .038
Número de contratos 5.261 6.292 6.188 5.672 6.005 6.785 7.538 7.427
Volume Médio por Contrato (US$ mil) 256 248 220 221 280 274 273 274
Participação de Mercado - % 25,4 24,7 28,9 30,3 36 31,8 35,8 32,45
R$ milhões
mar/02 jun/02 set/02 dez/02 mar/03 jun/03 set/03 dez/03
ACC 5.322 5.653 6.276 6.377 7.049 6.800 6.733 6.231
Finan. à Importação 1.317 1.454 1.538 1.111 957 646 695 731
BNDES Exim – – – – – – – 430
Outros 179 96 110 115 82 117 119 16
Total 6.819 7.203 7.924 7.602 8.088 7.563 7.546 7.408
5 Posição em Novembro
R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 334
Crédito Tributário
Em 2003, houve consumo de R$ 2.441 milhões do estoque de créditos tributários – CT, representando 20,6% de redução
em relação a 2002. Se desconsiderados os créditos tributários decorrentes de diferenças intertemporais, o consumo do período
atingiu 33,6%. Além do melhor resultado obtido em 2003, foram importantes nesse movimento a valorização cambial e a
recuperação do preço de mercado dos títulos de renda fixa ao longo do ano.
No perfil dos ativos e passivos em moeda estrangeira, há maior volume de passivos cujas despesas são dedutíveis da base
de tributos do que ativos cujas receitas são tributáveis. Isso implica redução da base fiscal em momentos de desvalorização
cambial e aumento da base quando ocorre o contrário. Assim, a valorização do Real em 2003 proporcionou crescimento da
base tributária, o que permitiu a aceleração do consumo de créditos tributários.
Além disso, foram baixados R$ 519 milhões de créditos tributários oriundos da diferença a menor da marcação de títulos
a mercado – MTM, registrada na conta destacada do PL, tendo em vista a recuperação do preço dos títulos em 2003.
Considerando que os créditos tributários exigem alocação de capital três vezes superior à maioria dos ativos – Fator de
Ponderação de Risco 300% – para fins de apuração do Índice de Basiléia, a redução de R$ 2.441 milhões em 2003, liberou
capital que permite a alavancagem de até R$ 7.323 milhões em ativos ponderados a 100%.
Diferenças Intertemporais Contribuição Social a Compensar
Prejuízos Fiscais/Bases Negativas Marcação a Mercado IRL/LAIR - %
Abertura do Crédito Tributário
R$ milhões
jun/02 set/02mar/02 mar/03 jun/03 set/03 dez/03 2002 2003dez/02
3.486
–
60
11.906
49,126,2 32,3
35,4
57,938,7 41,9
36,435,4
43,8
11.83212.461
11.84710.927 10.443
9.8979.406 9.406
11.847
770 548 548
318 159100
2929
3.751
4.659
3.428
3.741
4.586
3.406
3.733
4.522
3.223
3.485
4.571
2.751
3.269
4.571
2.543
3.145
4.571
2.196
3.014
4.573
1.903
2.884
4.573
3.223
3.485
4.571
1.903
2.884
4.573
35B a n c o d o B r a s i l – A n á l i s e d o D e s e m p e n h o 2 0 0 3
Análise dos Passivos
O Banco do Brasil, por meio de uma estratégia de crescimento orgânico, sem realizar fusões ou aquisições, tem conseguido
manter sua posição de liderança no Sistema Bancário brasileiro.
Ampliando seus negócios, o Banco vem trabalhando na expansão da Base de Clientes, estreitando o vínculo de negócios
e aprimorando o relacionamento. As captações obtidas pela Instituição por meio de depósitos (Depósitos à Vista, Depósitos
de Poupança e Depósitos a Prazo) cresceram 13,1% sobre o saldo de dezembro de 2002. Os Depósitos a Prazo aumentaram
14,4%, atingindo R$ 48.173 milhões, os Depósitos à Vista variaram 11,5%, atingindo R$ 27.140 milhões e os Depósitos de
Poupança apresentaram evolução de 1,9%, atingindo R$ 27.425 milhões em dezembro de 2003.
O crescimento dos Demais Passivos ocorre, essencialmente, em razão da evolução da Carteira de Câmbio. Esse desempenho
foi impulsionado pelo significativo crescimento de operações de câmbio vendido.
A tabela a seguir revela a evolução da participação percentual dos principais itens passivos de forma a facilitar a compreensão
da composição das fontes de financiamento.
R$ milhões
mar/02 jun/02 set/02 dez/02 mar/03 jun/03 set/03 dez/03
Depósitos à Vista 17.237 18.319 21.391 24.342 21.049 21.170 20.498 27.140
Depósitos de Poupança 21.614 22.639 26.279 26.918 26.804 26.427 26.578 27.425
Depósitos a Prazo 35.322 33.588 42.997 42.117 45.046 46.847 49.558 48.173
Captações no Mercado Aberto 39.341 37.508 49.650 48.327 49.570 41.468 46.478 40.063
Obrigações no Exterior 10.039 11.758 16.040 14.488 12.332 9.787 9.126 11.620
Obrigações por Repasses no País 4.763 4.705 5.281 5.921 5.891 6.134 6.311 7.458
Demais Passivos 31.176 33.408 43.364 33.284 38.383 43.057 44.899 56.093
Patrimônio Líquido 9.098 7.984 8.410 9.197 10.164 10.872 11.687 12.172
Passivo Total 168.591 169.910 213.412 204.595 209.240 205.762 215.134 230.144
R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 336
Evolução da Participação dos Principais Itens Passivos - %
1T02
10,2
Depósitos à Vista
10,810,0
11,9
10,1 10,39,5
11,8
2T02 3T02 4T02 1T03 2T03 3T03 4T03
1T02
12,8
Depósitos de Poupança
13,3 12,3 13,2 12,8 12,8 12,4 11,9
2T02 3T02 4T02 1T03 2T03 3T03 4T03
1T02
21,0
Depósitos a Prazo
19,8 20,1 20,6 21,5 22,8 23,0 20,9
2T02 3T02 4T02 1T03 2T03 3T03 4T03
1T02
23,3
Captações no Mercado Aberto
22,1 23,3 23,6 23,7
20,221,6
17,4
2T02 3T02 4T02 1T03 2T03 3T03 4T03
1T02
6,0
Obrigações no Exterior
6,9 7,5 7,1
5,94,8
4,25,0
2T02 3T02 4T02 1T03 2T03 3T03 4T03
1T02
2,8
Obrigações p/Repasses no País
2,82,5
2,9 2,83,0
2,93,2
2T02 3T02 4T02 1T03 2T03 3T03 4T03
1T02
18,5
Demais Passivos
19,7 20,3
16,318,3
20,9 20,9
24,4
2T02 3T02 4T02 1T03 2T03 3T03 4T03
1T02
5,4
PatrimônioLíquido
4,73,9
4,54,9
5,3 5,4 5,3
2T02 3T02 4T02 1T03 2T03 3T03 4T03
37B a n c o d o B r a s i l – A n á l i s e d o D e s e m p e n h o 2 0 0 3
Captações de Mercado
As captações de Mercado do Banco do Brasil atingiram R$ 150.077 milhões em dezembro de 2003, um incremento de
3,1%, permanecendo praticamente estáveis no período devido à preferência dos investidores pelos fundos de investimento.
As principais captações são os Depósitos a Prazo, que passaram a compor 32,1% da carteira contra 28,9% em dezembro de
2002, e as Captações no Mercado Aberto, respondendo por 26,7% da carteira contra 33,2% no mesmo período do ano anterior.
DepósitosInterfinanceiros
Depósitos à Vista Depósitosde Poupança
Captações noMercado Aberto
Depósitosa Prazo
Total das Captações
3,9 6,4 7,3
24,3 20,527,1 26,9 26,6 27,4
42,149,6 48,2 48,3 46,5
40,1
145,6 149,5 150,1
dez/03set/03dez/02
Captações de Mercado
R$ bilhões
Participação do BB nas Captações de Mercado6
jun/02
Captações de MercadoCaptações de Mercado Part ic ipação – %Part ic ipação – % Part ic ipação – %Part ic ipação – %
set/02 dez/02 mar/03 jun/03 set/03 dez/03
jun/02 set/02 dez/02 mar/03 jun/03 set/03 dez/03
jun/02 set/02 dez/02 mar/03 jun/03 set/03 dez/03
jun/02 set/02 dez/02 mar/03 jun/03 set/03 dez/03
15
0.0
77
14
9.5
49
14
1.3
48
22,224,9
23,6 24,1 23,0 23,1
14
7.7
00
14
5.5
81
14
5.8
88
11
7.2
19
PoupançaPoupança Part ic ipação – %Part ic ipação – %
27
.42
5
26
.57
8
26
.42
7
18,019,1 19,3 19,4 19,3 19,3
26
.60
4
26
.91
8
26
.27
9
22
.63
9
Depós i to à V istaDepós i to à V ista2
7.1
40
20
.49
8
21
.17
0
30,7 31,1 30,831,8 32,4 32,3
20
.33
0
24
.34
2
21
.39
1
18
.31
9
Depós i to a PrazoDepós i to a Prazo Part ic ipação – %Part ic ipação – %
48
.17
3
49
.55
8
46
.84
7
16,719,5 18,8 19,1 19,9 20,0
45
.76
6
42
.11
7
42
.99
7
33
.58
8
6 As informações de participação no Sistema Bancário são provenientes do site 50 maiores bancos do Banco Central. A última posição nesse sistema até
a divulgação desse relatório era de set/03.
R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 338
Desde setembro de 2002, após o impacto sofrido pela indústria de fundos, devido às novas regras de contabilização de títulos
e valores mobiliários (Circular Bacen 3.068), o volume de recursos administrados vem aumentando a uma média superior a 13%
ao ano. Em dezembro de 2003, o Banco superou a marca dos R$ 100 bilhões em administração de fundos de terceiros, sob
a bandeira da BB Distribuidora de Valores Mobiliários (ver "Administração de Recursos de Terceiros" no capítulo da Margem
de Contribuição). As Captações de Mercado, que sofreram grande aumento em 2002, também influenciadas pelo efeito da
nova forma de contabilização, mantiveram-se estáveis num patamar de suporte superior aos R$ 140 bilhões até o 3T03 quando
voltaram a crescer. As posições de liderança do BB, tanto nas Captações de Mercado quanto na indústria de Administração
de Recursos de Terceiros, conferem ao Banco o status de líder no varejo bancário brasileiro.
Captações de Mercado vs Recursos Administrados
R$ bilhões
jun/02jun/01 set/02mar/02mar/01 mar/03 jun/03 set/03set/01 dez/03dez/01 dez/02
95,9 100,8108,4
117,2
145,9
117,2118,0
147,7145,6 149,5141,3
150,1
54,6 56,2 60,5 61,466,1 63,6 56,0 66,2
78,0 83,291,8
102,6
39B a n c o d o B r a s i l – A n á l i s e d o D e s e m p e n h o 2 0 0 3
Captações no Exterior
A captação de recursos no exterior revela que a credibilidade do Banco do Brasil extrapola as fronteiras nacionais, fazendo
do BB uma opção de investimento bastante atrativa para investidores internacionais. Em 2003, o Banco captou US$ 939,1 milhões
no exterior.
A primeira captação do ano foi realizada em janeiro no âmbito do "Programa Global Medium Term Notes", no valor de
US$ 100 milhões, sob a coordenação da BB Securities, subsidiária do Banco em Londres.
Em 17 de março, foi concluída a captação de US$ 120 milhões com prazo de 7 anos, o mais longo obtido até então por
qualquer emissor brasileiro em 2003. A captação foi realizada por meio da emissão de uma nova série de títulos dentro do
programa de securitização de ordens de pagamento eletrônicas recebidas dos Estados Unidos – MT 100, e obteve classificação
de risco “BBB” e “Baa1” pelas agências de rating Standard & Poor’s e Moody’s, respectivamente.
Em 25 de abril, o BB realizou a captação de US$ 75 milhões com prazo de 2 anos e cupom de 6,375% ao ano. Em 7 de
julho, o Banco captou mais 150 milhões (US$ 171 milhões) com prazo de um ano e cupom de 4,5% ao ano. As notas foram
emitidas sob o "Programa Global Medium Term Notes".
Em 10 de julho, por meio da securitização inédita dos recebíveis da Visanet, o Banco captou US$ 178 milhões com prazo
de oito anos e cupom de 5,911% ao ano e US$ 45 milhões com prazo de oito anos e cupom de 4,777% ao ano.
Ainda dentro do programa MT-100, foi realizada emissão de US$ 250 milhões em 19 de dezembro. O prazo da operação
é de 10 anos e o cupom de 6,550%. A última captação com prazo similar foi realizada pelo Banco em 1997 e pagou 9,375 a.a.
Captações no Exterior
Data Emissão Volume Prazo Cupom Freqüência Preço de Retorno para Spread s/ Rating Programa
(US$) (anos) (%) Cupom Emissão Investidor (%) Treasury Atual
28-jan-03 100 1 6,250 Semestral 99,8807 6,375 514 Ba3 GMTN
17-mar-03 120 7 7,260 Trimestral 100,0000 7,260 450 BBB/Baa1 MT 100
25-abr-03 75 2 6,375 Semestral 99,9537 6,400 475 B+ GMTN
07-jul-03 171,0* 1 4,500 Semestral 99,8792 4,625 Ba3 GMTN
10-jul-03 178,5 8 5,911 Trimestral 100,0000 5,955 350 BBB+/Baa1 Visanet
10-jul-03 44,6 8 4,777 Trimestral 95,0000 5,955 350 BBB+/Baa1 Visanet
19-dez-03 250 10 6,550 Trimestral 100,0000 6,550 292 BBB/Baa1 MT 100
*equivalentes a 150,0 milhões
R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 340
Patrimônio Líquido
O Banco do Brasil encerrou 2003 com R$ 12.172 milhões de Patrimônio Líquido, valor 32,3% superior ao ano anterior.
Contribuíram para esse desempenho os crescentes resultados positivos e a diminuição no deságio dos títulos públicos. A
análise do gráfico abaixo demonstra a correlação quase perfeitamente inversa entre o Risco Brasil e o impacto no ajuste do PL,
em função da marcação dos títulos ao valor de mercado – MTM, que apresentou resultado positivo em dezembro de 2003.
Risco Brasil (pontos) vs Marcação a Mercado
R$ milhões
3.000
2.500
2.000
1.500
1.000
500
0
-500
-1.000
-1.500
-2.000
jun/02
Ajuste ao Valor de MercadoAjuste ao Valor de Mercado Risco Brasil
set/02
=0,9
mar/03 jun/03 set/03 dez/03dez/02
R$ milhões
mar/02 jun/02 set/02 dez/02 mar/03 jun/03 set/03 dez/03
Patrimônio Líquido 9.098 7.984 8.410 9.197 10.164 10.872 11.687 12.172
Capital 7.436 7.436 7.436 7.436 7.436 8.366 8.366 8.366
Reservas 1.313 2.219 2.219 2.998 2.998 2.826 2.826 3.704
MTM – TVM e Derivativos – (1.670) (1.724) (1.111) (623) (194) (43) 228
(Ações em Tesouraria) – – (126) (126) (126) (126) (126) (126)
Contas de Resultado 349 – 605 – 479 – 665 –
41B a n c o d o B r a s i l – A n á l i s e d o D e s e m p e n h o 2 0 0 3
Índice de Basiléia
O Banco do Brasil encerrou 2003 com o patrimônio de referência 28,3% superior ao mesmo período do ano anterior,
atingindo R$ 17.162 milhões.
O Patrimônio Líquido aumentou 32,3% em função da geração e incorporação de resultados. Com isso, houve uma melhora
no Coeficiente K de 12,2% para 13,7%, entre 2002 e 2003. Esse índice é superior aos 11% exigidos pelo Banco Central e
permite ao BB a alavancagem de R$ 30.825 milhões em ativos de crédito (39,7% da carteira de crédito).
R$ milhões
mar/02 jun/02 set/02 dez/02 mar/03 jun/03 set/03 dez/03
APR – Ativos Ponderados por Risco 97.167 92.082 95.374 103.859 104.043 105.974 109.121 120.973
PLE 10.688 11.179 12.472 12.024 11.941 12.350 12.705 13.772
Exigência sobre APR 10.129 10.491 11.858 11.424 11.445 11.657 12.003 13.307
Exigência sobre Swap 114 114 144 142 154 166 173 152
Exigência sobre Exposição Cambial – – – – – – – –
Exigência s/ Exposição a Taxa de Juros 446 573 470 457 343 528 529 313
Patrimônio de Referência 12.681 11.780 12.389 13.377 14.545 15.479 16.520 17.162
Nível I 9.063 7.949 8.375 9.172 10.139 10.847 11.663 12.147
Capital Social 7.436 7.436 7.436 7.436 7.436 8.366 8.366 8.366
Lucros ou Prejuízos Acumulados – – 1 – – – – –
Reservas de Capital 5 5 5 5 5 5 5 5
Reservas de Lucros 1.274 2.180 2.180 2.969 2.969 2.796 2.796 3.674
Conta Destacada – (1.670) (1.724) (1.111) (623) (194) (43) 228
Ações em Tesouraria – – (126) (126) (126) (126) (126) (126)
Contas de Resultado 349 – 605 – 479 – 665 –
Nível II 3.548 3.830 4.014 4.205 4.406 4.632 4.858 5.015
Dívida Subordinada 3.583 3.795 3.979 4.180 4.382 4.607 4.833 4.991
Reservas de Reavaliação 35 35 35 25 25 25 25 24
Excesso / Insuficiência de PL 1.992 601 (82) 1.353 2.604 3.128 3.815 3.391
Excesso / Insuficiência de Alavancagem 18.111 5.468 (749) 12.302 23.673 28.439 34.680 30.825
Coeficiente K % 13,1 11,6 10,9 12,2 13,4 13,8 14,3 13,7
Índice de Basiléia – %
9,710,19,79,38,47,47,89,3
13,714,313,4
12,210,911,6
13,1
11,0
jun/02 set/02mar/02 mar/03 jun/03 set/03 dez/03dez/02
Nível I Nível II
13,8
R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 342
A resolução CMN 3.059 de 2002 determina que, a partir de 01.01.2004, haja alocação adicional de capital sobre a parcela
do estoque de créditos tributários cujo consumo exceda 5 anos na data do balanço. Segundo o normativo, 20% do saldo
remanescente deve ser reduzido do capital nível I em 2004, 40% em 2005, 60% em 2006 e assim sucessivamente até atingir
100% em 2008.
De acordo com o estudo técnico de consumo de crédito tributário descrito na nota explicativa às demonstrações contábeis
nº 17, esse excedente em 31.12.2003 foi de R$ 1.677 milhões. Dessa forma, o efeito sobre o capital nível I a partir de 01.01.2004
será de cerca de R$ 335 milhões. Se aplicado sobre a base de dezembro, esse efeito produziria um redução de aproximadamente
0,16 ponto percentual no indicador de Basiléia.
Índice de Imobilização
O incremento constante do Patrimônio de Referência, via retenção de lucros e aumento da Dívida Subordinada (recursos
do FCO), tem possibilitado a diminuição do Índice de Imobilização. Ao final de dezembro de 2003, o índice era de 52%, contra
43,2% em dezembro de 2002.
R$ milhões
mar/02 jun/02 set/02 dez/02 mar/03 jun/03 set/03 dez/03
Patrimônio Líquido 9.098 7.984 8.410 9.197 10.164 10.872 11.687 12.172
De Bolsas e Cetip (1) (1) (1) (2) (2) (2) (2) (2)
Dívidas Subordinadas Elegíveis a Capital 3.583 3.795 3.979 4.180 4.382 4.607 4.833 4.991
Patrimônio de Referência (A) 12.680 11.779 12.388 13.375 14.543 15.476 16.518 17.160
Permanente 4.460 4.489 4.546 4.350 4.141 4.048 4.047 4.513
De Bolsas e Cetip (1) (1) (1) (2) (2) (2) (2) (2)
Imobilizado de Arrendamento (638) (619) (582) (542) (493) (438) (406) (385)
Perdas em Arrendamento a Amortizar (4) (4) (5) (5) (5) (5) (5) (7)
Total de Imobilizações (B) 3.818 3.865 3.959 3.800 3.641 3.603 3.634 4.118
Índice de Imobilizações ( B / A) 30,1 32,8 32,0 28,4 25,0 23,3 22,0 24,0
Margem (Excesso) 39,8 34,4 36,1 43,2 49,9 53,4 56,0 52,0
43B a n c o d o B r a s i l – A n á l i s e d o D e s e m p e n h o 2 0 0 3
Gestão de Riscos de Mercado
A política de gestão de riscos do Banco do Brasil estabelece manutenção de exposição cambial mínima, ou seja inferior
a 5% do Patrimônio de Referência, não sendo necessária a alocação de capital para essa finalidade.
A tabela abaixo mostra o Balanço Patrimonial consolidado por moedas.
Balanço dos Ativos e Passivos Cambiais em 31/12/2003 Banco Múltiplo – US$ milhões
Ativo Passivo
Títulos Cambiais 1.201,37 Swap Cambial 603,76Dólar Pronto 1,89Dólar Futuro (202,63)DDI (15,65)
Invest. Externo 1.459,96 Res. 2770 2.140,48Assunção de Obrigações 201,97
Demais Ativos Cambiais 20,74
Total 2.682,07 Total 2.729,82Exposição Cambial em US$ (47,75)Exposição Cambial em OM 43,47
Balanço por Moedas em 31/12/2003 R$ milhões
Brasil Exterior Consolidado
Moeda Moeda TotalNacional Estrangeira
Ativo 167.295 18.974 186.269 43.875 230.144Circulante e Realizável a Longo Prazo 163.020 18.947 181.967 43.664 225.632Disponibilidades 1.327 6.237 7.564 3.225 10.789Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 5.552 329 5.881 27.526 33.407Títulos e Valores Mobiliários 62.481 3.465 65.946 3.644 69.590Relações Interfinanceiras 18.659 1 18.660 6 18.666Relações Interdependências 34 – 34 – 34Operações de Crédito e Arrendamento Mercantil 55.816 742 56.558 9.046 65.604Outros Ativos 19.151 8.173 27.324 218 27.541Permanente 4.275 27 4.302 211 4.513
Investimentos 824 27 851 27 878Imobilizado de Uso 2.703 – 2.703 184 2.886Imobilzado de Arrendamento 393 – 393 – 393Diferido 356 – 356 – 356
Passivo 169.072 28.850 197.921 32.223 230.144Circulante e Exigível a Longo Prazo 156.774 28.850 185.623 32.223 217.846Depósitos 90.007 726 90.733 19.280 110.014
Depósitos à Vista 25.290 726 26.017 1.124 27.140Depósitos de Poupança 27.425 – 27.425 – 27.425Depósitos Interfinanceiros 1.091 – 1.091 6.185 7.275Depósitos a Prazo 36.201 – 36.201 11.972 48.173
Captações no Mercado Aberto 38.839 – 38.839 1.225 40.063Recursos de Aceites e Emissão de Títulos – – – 1.637 1.637Relações Interfinanceiras – – – 17 17Relações Interdependências 413 1.421 1.834 – 1.834Obrigações por Empréstimos / Repasse 7.465 5.785 13.250 4.192 17.442Instrumentos Financeiros Derivativos 533 – 533 – 533Outras Obrigações 19.517 20.917 40.434 5.872 46.306Resultados de Exercícios Futuros 126 – 126 – 126Patrimônio Líquido 12.172 – 12.172 – 12.172
R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 344
O gráfico a seguir mostra que, no tocante à exposição a juros prefixados, o Banco tem se mantido abaixo do limite fixado
pela sua política de gestão de riscos, que estabelece exposição que consuma, no máximo, 0,65% do Patrimônio de
Referência.
Evolução da Exposição Cambial
Limite Máximo estabelecido pelo Conselho Diretor em 5% do Patrimônio de Referência6,00%
5,00%
4,00%
3,00%
2,00%
1,00%
0,00%
jan/03 fev/03 mar/03 abr/03 mai/03 jun/03 jul/03 ago/03 set/03 out/03 nov/03 dez/03
Exposição % USD Exposição % Outras Moedas
Limite Máximo de Consumo de Capital estabelecido em 0,65% do Patrimônio de Referência
jan/03 fev/03 mar/03 abr/03 mai/03 jun/03 jul/03 ago/03 set/03 out/03 nov/03 dez/03
Evolução da Exposição a Taxa de Juros Prefixados
0,70%
0.60%
0.50%
0.40%
0.30%
0.20%
0.10%
0.00%
45B a n c o d o B r a s i l – A n á l i s e d o D e s e m p e n h o 2 0 0 3
O gráfico abaixo evidencia as posições ativas e passivas do Banco do Brasil (visão banco múltiplo) por indexador.
O gráfico abaixo evidencia o descasamento líquido por indexador do Banco do Brasil (visão banco múltiplo). Observa-se
que a principal exposição ativa do BB é em CDI/TMS, enquanto a principal exposição passiva é em TR. O primeiro tem uma
participação de 7,5% no Ativo Total, enquanto o último 6,8%.
Balanço por Indexador7
R$ bilhões – 31/12/2003
Total = R$ 248,4
Prefixado
Ativo
46,6
73,4
26,8
5,76,7
9,0
41,5
38,7
CDI/TMS
TR
IGPTJLP
US$
s/ Index
Passivo: PL; Prov.Administrativa; Float
Prefixado
CDI/TMS
TR
IGPTJLP
US$
s/ Index
31,6
54,7
43,8
42,1
14,7
51,5
3,26,6
Passivo
Ativo: Crédito Tributário;Permanete
Descasamento por indexador7
R$ bilhões – 31/12/2003
7,5%
18,6
14,85,9%
0,9%2,4
0,0%
0,6-2,2%
0,1
CDI/MS Prefixado IGP TJLP TRs/Index
PL/OutrosUS$/Outras
-2,2%
-5,1%
-6,8%
-5,6
-12,8
-16,9
7 visão Banco Múltiplo
R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 346
5 Análise do Resultado
Margem Financeira Bruta
A Margem Financeira Bruta representa o resultado dos negócios de intermediação financeira antes das provisões para
risco de crédito. Em 2003, houve crescimento de 12,8%, atingindo R$ 15.318 milhões em dezembro contra R$ 13.575 milhões
em dezembro 2002. Esse desempenho foi propiciado pelo aumento das Receitas com Operações de Crédito e pelo resultado
da carteira de títulos indexados à TMS.
A tabela abaixo evidencia a formação da Margem Financeira Bruta a partir da evolução do spread e do crescimento do
volume de aplicações (Ativo – Permanente).
A Margem Financeira Bruta cresceu R$ 2.019 milhões em função do crescimento do volume de negócios. Por outro lado,
o estreitamento do spread e o efeito combinado dos dois fatores geraram redução de R$ 277 milhões na Margem.
R$ milhões
Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Anual Var. %
4T02 3T03 4T03 s/4T02 s/3T03 2002 2003 s/2002
Receitas da Intermediação Financeira 7.282 10.181 8.210 12,7 (19,4) 39.222 35.671 (9,1)
Operações de Crédito 3.265 4.239 4.244 30,0 0,1 13.828 16.167 16,9
Operações de Arrendamento Mercantil 25 20 19 (24,2) (5,1) 106 83 (21,6)
Res. de Op. com Tít. e Valores Mobiliários 4.896 4.444 3.197 (34,7) (28,1) 15.548 15.801 1,6
Resultado com Inst. Financeiros Derivativos (357) (201) (134) (62,6) (33,5) (1.664) (547) (67,1)
Resultado de Operações de Câmbio (428) 1.093 448 (204,7) (59,0) 8.282 439 (94,7)
Resultado das Aplicações Compulsórias 360 438 348 (3,2) (20,4) 627 1.682 168,4
Ganho(Perda) Cambial s/PL Fin. No Ext. (535) 106 45 (108,3) (57,7) 2.196 (839) (138,2)
Outros Res. Op. com Caract. de Interm. 56 43 43 (23,6) (0,6) 299 2.885 863,4
Despesa da Intermediação Financeira (3.133) (6.293) (4.233) 35,1 (32,7) (25.647) (20.353) (20,6)
Operações de Captação no Mercado (4.166) (4.598) (3.731) (10,5) (18,9) (13.617) (17.497) 28,5
Op. de Empréstimos, Cessões e Repasses 1.033 (1.695) (503) (148,7) (70,4) (12.030) (2.856) (76,3)
Margem Financeira Bruta 4.148 3.888 3.977 (4,1) 2,3 13.575 15.318 12,8
Análise de Volume e Taxa R$ milhões
2002 2003 Var. Abs. Comp. %
Volume: Ativos - Permanente 181.237 208.198 26.961
Margem Financeira Bruta 13.575 15.318 1.742
Spread - % * 7,490365 7,357317 (0,133048)
Volume de 2003 com Spread de 2002 15.595 2.019 115,9
Volume de 2002 com Spread de 2003 13.334 (241) (13,8)
Interseção Volume e Spread (36) (2,1)
* Margem Financeira Bruta / (Ativos - Permanente)
47B a n c o d o B r a s i l – A n á l i s e d o D e s e m p e n h o 2 0 0 3
O spread apresentou redução, basicamente, em função do crescimento das aplicações na carteira de crédito rural.
Embora essas aplicações sejam menos rentáveis, esse tem sido o setor da economia que mais cresce, possibilitando forte
incremento do saldo de operações com um bom perfil de risco, conforme demonstrado na Margem Financeira Líquida.
Análise de Volume e Taxa
Spread - %
2002 - 7,490365
2003 - 7,357317
13.575
Perda proveniente dadiminuição de taxa
Perda proveniente dadiminuição da taxa e dovolume
Ganho proveniente doaumento de volume
Volume – R$ milhões
2.019
(36)(241)
2002 - 181.237
2003 - 208.198
R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 348
Análise das Aplicações
A taxa de aplicação das Receitas de Intermediação Financeira sobre os Ativos Rentáveis reduziu nos últimos 12 meses, de
21,6% para 17,1%. Apesar da expansão das Carteiras de Crédito e de Títulos, as rendas correspondentes de ambos os Ativos
não acompanharam este crescimento, gerando taxas de aplicação um pouco menores para os respectivos produtos. Em
grande parte, a variação da taxa total pode ser explicada pela volatilidade do dólar. No ano de 2002, a moeda norte-americana
apresentou variação positiva de 52,3%, enquanto no ano de 2003 desvalorizou-se frente ao real em 18,2%. Os efeitos desta
alteração refletem-se nas operações de câmbio, no PL financeiro no exterior, em parte dos ativos de crédito e em títulos.
O saldo das Disponibilidades em Moeda Estrangeira diminuiu em 2003, devido à forte desvalorização do Dólar frente ao
Real, com o efeito refletido nas Rendas com Disponibilidades em Moeda Estrangeira. Como resultado deste movimento,
observa-se a redução da taxa de aplicação de 61,8% para 6,0% (dez02 – dez03).
O Resultado com Títulos e Valores Mobiliários em 2003 totalizou R$ 15.801 milhões, montante 1,6% superior ao registrado em
2002. Essa estabilidade reflete a variação negativa do câmbio no período que anulou o efeito da variação da TMS nesse item.
A tabela abaixo evidencia a origem das receitas da Carteira de Títulos. No período, observa-se que, apesar dos ganhos
obtidos com venda de títulos (R$ 304 milhões) e marcação a mercado (R$ 336 milhões), o accrual de receitas da carteira
apresentou queda de 5,2% (R$ 741 milhões). Esse comportamento reflete, mais uma vez, o efeito da variação cambial na
valorização da carteira.
Saldos Médios em R$ milhões 4T02 3T03 4T03 2002 2003
Ativos - Permanente 207.918 209.072 221.377 181.237 208.198
Receitas de Intemediação Financeira (DRE Realocada) 7.282 10.181 8.210 39.222 35.671
Rec. Intermed. Financ. / (Ativos - Permanente) 3,5 4,9 3,7 21,6 17,1
Rec. Intermed. Financ. / (Ativos - Permanente) - An. 14,8 20,9 15,7 21,6 17,1
Saldos Médios em R$ milhões 4T02 3T03 4T03 2002 2003
Disponibilidades em Moeda Estrangeira 8.544 2.774 4.333 6.509 4.485
Rendas de Disponiblidades em Moeda Estrangeira (291) 199 52 4.023 271
Taxa Anualizada - % (13,0) 31,9 4,9 61,8 6,0
Saldos Médios em R$ milhões 4T02 3T03 4T03 2002 2003
Títs. e Vlrs. Mobiliários + Aplic. Interfinanceiras 93.823 93.427 98.205 81.573 91.982
Res. Títulos e Valores Mobiliários s/Hedge 4.896 4.444 3.197 15.548 15.801
Taxa Anualizada - % 22,6 20,4 13,7 19,1 17,2
R$ milhões
Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Anual Var. %
4T02 3T03 4T03 s/4T02 s/3T03 2002 2003 s/2002
Res. Títulos e Valores Mobiliários 4.896 4.444 3.197 (34,7) (28,1) 15.548 15.801 1,6
Res. Títulos de Renda Fixa 4.091 3.901 2.982 (27,1) (23,6) 14.043 14.202 1,1
Reavaliação - Curva 3.597 3.712 2.862 (20,4) (22,9) 14.302 13.561 (5,2)
Resultado das Negociações 159 152 105 (34,0) (30,8) (7) 304 (4.711,3)
Marcação a Mercado 335 36 14 (95,7) (60,3) (252) 336 (233,5)
Outros 804 543 215 (73,3) (60,4) 1.505 1.599 6,3
49B a n c o d o B r a s i l – A n á l i s e d o D e s e m p e n h o 2 0 0 3
O gráfico abaixo apresenta os principais indexadores da carteira de título do BB.
No período de um ano, as Receitas com Operações de Crédito e Arrendamento Mercantil aumentaram R$ 2.004 milhões,
incremento de 15,2%. Já as taxas observadas passaram de 26,6% para 24,8% em 2003. Esta redução deve-se à maior
participação das operações de crédito rural na carteira total.
O gráfico a seguir mostra a evolução do spread do crédito por carteira. Nota-se uma redução de 90 pontos base no
spread da carteira rural no 4T03 em função, principalmente, do volume menor de receitas provenientes da equalização.
Indexadores da Carteira de Títulos e Valores Mobiliários – %Banco Múltiplo – dez/03
TMS 83,4
Demais 0,9
TR 4,3IGP 0,6
Dólar 10,8
Saldos Médios em R$ milhões 4T02 3T03 4T03 2002 2003
Operações de Crédito + Leasing 54.381 62.085 68.632 49.642 61.253
Rec. Operações de Crédito + Leasing 3.088 3.971 3.892 13.212 15.216
Taxa Anualizada - % 24,7 28,1 24,7 26,6 24,8
Spread do Crédito por Carteira – %
45,646,1 45,8 45,3
46,7 47,0
44,6 45,2
9,4
10,1
11,8
9,2 9,2 9,49,9
11,5
2T02 3T021T02 1T03 2T03 3T03 4T034T02
8,1 8,37,9 8,2 7,8 7,7 7,6
6,7
Agronegócios Comercial Varejo
Fonte: Dados Gerenciais. Inclui: Receita Financeira, Custo de Oportunidade e Impostos.
R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 350
O comportamento do dólar também explica a evolução dos itens abaixo. O relacionamento dessas contas com a variação
cambial é explicitado no gráfico seguinte.
Saldos médios em R$ milhões 4T02 3T03 4T03 2002 2003
Ganho (Perda) Cambial sobre o PL Financeiro no Exterior (535) 106 45 2.191 (836)
Outras Rendas de Câmbio (137) 894 396 4.259 168
Ganho Cambial e Outras Operações de Câmbio
R$ milhões
-137 -257
144
0,1
-51
1T02 2T02 3T02 4T02 1T03 2T03 3T03 3T04
977
1.796
-535-729
106
45
22,4
36,9
-9,3
5,1
-14,3
1,8
-1,2
1.601
2.559
-615
-506
894
396
Ganho (perda) Cambial Outras Rendas de Câmbio Variação do Dólar %
51B a n c o d o B r a s i l – A n á l i s e d o D e s e m p e n h o 2 0 0 3
Análise das Captações
A queda do câmbio em 2003, depois da forte valorização no ano anterior, fez com que o efeito dos aumentos da taxa
Selic e da TR não fossem sentidos nas Despesas de Intermediação Financeira. No período a taxa total de captação (Despesas
de Intermediação / Ativos – Permanente) do Banco reduziu de 14,2% para 9,8%.
Na tabela abaixo é possível observar a redução da taxa de captação referente às Obrigações por Empréstimos no Exterior.
A valorização do Real frente ao Dólar causada pela redução na taxa de câmbio ao longo de 2003 foi a principal responsável
por este movimento. Essa valorização da moeda brasileira acabou gerando receita em algumas contas de despesas, fato que
ajudou a pressionar a taxa para baixo.
No ano, foi observado um aumento nas despesas com Captações de Mercado em 28,7%. Esse movimento é explicado
em parte pela maior variação da Taxa Média Selic, 19,2% em 2002 contra 23,3% em 2003, e da Taxa Referencial (TR) que
passou de 3,1% para 4,7% no período. Outro responsável é o aumento de R$ 9.998 milhões no volume de Depósitos a Prazo,
o que ocasionou uma maior participação destes recursos no total das captações, em detrimento de fontes menos onerosas.
Os Depósitos à Vista aumentaram 8,6%, incremento de R$ 1.683 milhões, e as Captações de Mercado Aberto aumentaram
4,9%, incremento de R$ 2.117 milhões.
Saldos médios em R$ milhões 4T02 3T03 4T03 2002 2003
Captações de Mercado 148.259 147.217 151.085 128.638 146.073
Despesas de Captações no Mercado (4.134) (4.522) (3.692) (12.074) (15.233)
Taxa Anualizada - % (10,7) (11,7) (9,4) (9,4) (10,4)
Poupança 26.766 26.544 26.940 23.961 26.746
Despesas de Depósitos de Poupança (643) (740) (595) (2.131) (2.846)
Taxa Anualizada - % 10,0 11,6 9,1 8,9 10,6
Depósitos Interfinanceiros 4.575 6.102 6.299 4.785 5.637
Despesas de Depósitos Interfinanceiros (71) (70) (68) (442) (322)
Taxa Anualizada - % 6,4 4,7 4,4 9,2 5,7
Depósitos a Prazo 42.125 48.785 50.650 37.634 47.632
Despesas de Depósitos a Prazo (1.056) (1.512) (1.246) (2.685) (3.388)
Taxa Anualizada - % 10,4 13,0 10,2 7,1 7,1
Captações no Mercado Aberto 52.358 45.851 43.938 42.770 44.887
Despesas com Captação no Mercado Aberto (2.363) (2.199) (1.782) (6.816) (8.677)
Taxa Anualizada - % 19,3 20,6 17,2 15,9 19,3
Depósitos à Vista 22.435 19.937 23.258 19.489 21.172
Saldos médios em R$ milhões 4T02 3T03 4T03 2002 2003
Ativos - Permanente 207.918 209.072 221.377 181.237 208.198
Despesas de Intermediação Financeira (3.133) (6.293) (4.233) (25.647) (20.353)
Desp. Intermed. Financ. / (Ativos – Permanente) 1,5 3,0 1,9 14,2 9,8
Desp. Intermed. Financ. / (Ativos – Permanente) – An. 6,2 12,6 7,9 14,2 9,8
Saldos médios em R$ milhões 4T02 3T03 4T03 2002 2003
Obrigações por Empréstimos no Exterior 14.083 7.943 9.044 11.482 9.644
Desp. Obr. Empr. Rep. e Banqueiros no Exterior 1.167 (1.445) (262) (10.693) (1.844)
Taxa Anualizada - % (29,2) 95,1 12,1 93,1 19,1
R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 352
Spread
Mesmo com o atual cenário de redução do spread bancário e com aumento da participação das operações rurais, em
linha com a expansão do setor na economia nacional, o Banco do Brasil vem mantendo seu spread global num nível estável.
Spread – %
7,0 7,2
8,0 8,2 7,97,3 7,6 7,4
1T02 2T02 3T02 4T02 1T03 2T03 3T03 4T03
Saldos Médios em R$ milhões 4T02 3T03 4T03 2002 2003
Rec. Intermed. Financ. / (Ativos – Permanente) 3,5 4,9 3,7 21,6 17,1
Rec. Intermed. Financ. / (Ativos – Permanente) – An. 14,8 20,9 15,7 21,6 17,1
Desp. Intermed. Financ. / (Ativos – Permanente) 1,5 3,0 1,9 14,2 9,8
Desp. Intermed. Financ. / (Ativos – Permanente) – An. 6,2 12,6 7,9 14,2 9,8
MFB / (Ativos – Permanente) 2,0 1,9 1,8 7,5 7,4
MFB / (Ativos – Permanente) – Anualizado 8,2 7,6 7,4 7,5 7,4
53B a n c o d o B r a s i l – A n á l i s e d o D e s e m p e n h o 2 0 0 3
Spread Analítico
Saldos Médios em R$ milhões 4T02 3T03 4T03 2002 2003
Ativos Rentáveis 167.523 169.158 182.819 144.725 169.087 Disponibilidades em Moeda Estrangeira 8.544 2.774 4.333 6.509 4.485 Rendas de Disponiblidades em Moeda Estrangeira (291) 199 52 4.023 271 Taxa Anualizada – % (13,0) 31,9 4,9 61,8 6,0 Títs. e Vlrs. Mobiliários + Aplic. Interfinanceiras 93.823 93.427 98.205 81.573 91.982 Res. Títulos e Valores Mobiliários s/Hedge 4.896 4.444 3.197 15.548 15.801 Taxa Anualizada – % 22,6 20,4 13,7 19,1 17,2 Operações de Crédito + Leasing 54.381 62.085 68.632 49.642 61.253 Rec. Operações de Crédito + Leasing 3.088 3.971 3.892 13.212 15.216 Taxa Anualizada – % 24,7 28,1 24,7 26,6 24,8 Depósito Compulsório Rentável 10.308 10.336 11.098 5.565 10.850 Rendas das Aplicações Compulsórias 360 438 348 627 1.682 Taxa Anualizada – % 14,7 18,0 13,2 11,3 15,5 Outros Ativos Rentáveis 467 536 551 1.435 517 Outras Rec. Oper. com Carac.de Interm. Fin. 56 43 43 316 177 Taxa Anualizada – % 57,4 36,4 35,1 22,0 34,2 Créditos Tributários 12.020 10.104 9.543 11.936 10.324 Demais Ativos 28.375 29.810 29.015 24.576 28.787 Ativo Permanente 4.486 4.058 4.234 4.479 4.149
Ativo Total 212.404 213.130 225.611 185.716 212.347
Saldos Médios em R$ milhões 4T02 3T03 4T03 2002 2003
Passivos Onerosos 152.518 149.598 152.150 132.430 148.553 Poupança 26.766 26.544 26.940 23.961 26.746 Despesas de Depósitos de Poupança (643) (740) (595) (2.131) (2.846)Taxa Anualizada – % 10,0 11,6 9,1 8,9 10,6 Depósitos Interfinanceiros 4.575 6.102 6.299 4.785 5.637 Despesas de Depósitos Interfinanceiros (71) (70) (68) (442) (322)Taxa Anualizada – % 6,4 4,7 4,4 9,2 5,7 Depósitos a Prazo 42.125 48.785 50.650 37.634 47.632 Despesas de Depósitos a Prazo (1.056) (1.512) (1.246) (2.685) (3.388)Taxa Anualizada – % 10,4 13,0 10,2 7,1 7,1 Captações no Mercado Aberto 52.358 45.851 43.938 42.770 44.887 Despesas com Captação no Mercado Aberto (2.363) (2.199) (1.782) (6.816) (8.677)Taxa Anualizada – % 19,3 20,6 17,2 15,9 19,3 Obrigações por Empréstimos no Exterior 14.083 7.943 9.044 11.482 9.644 Desp. Obr. Empr., Rep. e Banqueiros no Exterior 1.167 (1.445) (262) (10.693) (1.844)Taxa Anualizada – % (29,2) 95,1 12,1 93,1 19,1 Obrigações por Repasses 5.603 6.243 7.020 5.056 6.327 Despesas com Obrigações por Repasses (115) (132) (146) (472) (547)Taxa Anualizada – % 8,4 8,7 8,6 9,3 8,6 Fundos Financeiros e de Desenv. + Dívida Subord. 5.925 6.522 6.641 5.648 6.369 Desp. com Fundos Financeiros e de Desenvolvimento (106) (110) (103) (464) (465)Taxa Anualizada – % 7,3 6,9 6,3 8,2 7,3 Obrigações com T.V.M. no Exterior 1.081 1.610 1.618 1.094 1.311 Desp. T.V.M. no Exterior (21) (25) (34) (120) (100)Taxa Anualizada – % 7,9 6,4 8,6 11,0 7,6 Demais Passivos 50.784 52.049 61.302 44.643 52.713
Depósitos à Vista 22.435 19.937 23.258 19.489 21.172 Outros Passivos 28.349 32.112 38.044 25.154 31.541
Patrimônio Líquido + Contas de Resultado 9.103 11.483 12.159 8.643 11.081
Passivo Total 212.404 213.130 225.611 185.716 212.347
R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 354
Spread Analítico | cont.
Saldos Médios em R$ milhões 4T02 3T03 4T03 2002 2003
Receitas de Intemediação Financeira 7.282 10.181 8.210 39.222 35.671
Receitas Provenientes de Ativos Rentáveis 8.109 9.095 7.532 33.726 33.146
Resultado com Instrumentos Financeiros Derivativos (357) (201) (134) (1.664) (547)
Ganho Cambial s/ PL Financeiro no Exterior (535) 106 45 2.196 (839)
Outras Rendas de Câmbio (137) 894 396 4.259 168
Outras Receitas Operacionais – – – (17) 2.708
Recuperação de Créditos Baixados como Prejuízo 202 287 371 722 1.034
Despesas de Intermediação Financeira (3.133) (6.293) (4.233) (25.647) (20.353)
Saldos Médios em R$ milhões 4T02 3T03 4T03 2002 2003
Margem Financeira Bruta 4.148 3.888 3.977 13.575 15.318
Ativos – Permanente 207.918 209.072 221.377 181.237 208.198
Ativos Rentáveis 167.523 169.158 182.819 144.725 169.087
% 4T02 3T03 4T03 2002 2003
Rec. Intermed. Financ. / (Ativos – Permanente) 3,5 4,9 3,7 21,6 17,1
Rec. Intermed. Financ. / (Ativos – Permanente) – An. 14,8 20,9 15,7 21,6 17,1
Desp. Intermed. Financ. / (Ativos – Permanente) 1,5 3,0 1,9 14,2 9,8
Desp. Intermed. Financ. / (Ativos – Permanente) – An. 6,2 12,6 7,9 14,2 9,8
MFB / (Ativos – Permanente) 2,0 1,9 1,8 7,5 7,4
MFB / (Ativos – Permanente) – Anualizado 8,2 7,6 7,4 7,5 7,4
Rec. Intermed. Financ. / (Ativos Rentáveis) 4,3 6,0 4,5 27,1 21,1
Rec. Intermed. Financ. / (Ativos Rentáveis) – An. 18,6 26,3 19,2 27,1 21,1
Desp. Intermed. Financ. / (Ativos Rentáveis) 1,9 3,7 2,3 17,7 12,0
Desp. Intermed. Financ. / (Ativos Rentáveis) – An. 7,7 15,7 9,6 17,7 12,0
MFB / (Ativos Rentáveis) 2,5 2,3 2,2 9,4 9,1
MFB / (Ativos Rentáveis) – Anualizado 10,3 9,5 9,0 9,4 9,1
55B a n c o d o B r a s i l – A n á l i s e d o D e s e m p e n h o 2 0 0 3
Margem Financeira Líquida
A Margem Financeira Líquida é obtida quando deduzimos as despesas com Provisões para Créditos de Liquidação
Duvidosa da Margem Financeira Bruta. As despesas com PCLD têm representado em torno de 1% da Carteira de Crédito a
cada trimestre (ver gráfico abaixo), acompanhando seu crescimento.
Abaixo, o gráfico detalha a Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa, segregando as provisões mínimas exigidas
pela Resolução CMN 2.682/99 das provisões adicionais.
R$ milhões
Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Anual Var. %
4T02 3T03 4T03 s/4T02 s/3T03 2002 2003 s/2002
Margem Financeira Bruta 4.148 3.888 3.977 (4,1) 2,3 13.575 15.318 12,8
Prov. P/ Créd. de Liquidação Duvidosa (855) (747) (827) (3,3) 10,7 (2.876) (3.073) 6,9
Margem Financeira Líquida 3.293 3.141 3.150 (4,4) 0,3 10.699 12.245 14,4
Despesas de PCLD sobre Carteira de CréditoR$ milhões
827747863636855834591593
1,1 1,11,0 1,0 1,01,3 1,31,4
Despesas de PCLD – R$ milhões Despesas sobre Carteira – %
1T02 2T02 3T02 4T02 1T03 2T03 3T03 4T03
Abertura das Provisões
R$ milhões
2.882 2.9783.368 3.506 3.593 3.823 4.044 4.195
Provisão MínimaProvisão Mínima Total de ProvisãoProvisão Adicional
jun/02 set/02mar/02 mar/03 jun/03 set/03 dez/03dez/02
170
2.712 2.661 2.852 3.142 3.124 3.6373.5493.374
317 517 364 469 449 495 558
R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 356
A Carteira de Crédito do Banco do Brasil cresceu R$ 14.737 milhões, mantendo estável a sua exposição ao risco. Ao final
de 2003, os créditos classificados como AA, A e B representavam 85,2% do total da carteira contra 84,8% em dezembro de
2002. O Banco do Brasil continua a apresentar qualidade de operações de crédito superior a do Sistema Financeiro Nacional.
O índice Carteira Líquida de Provisões sobre a Carteira Total (CLP/CT) expressa a avaliação global da carteira ponderada de
acordo com a Resolução CMN 2.682. O gráfico seguinte revela que o Banco do Brasil vem apresentando uma melhor política
de aplicação de crédito do que o Sistema Financeiro Nacional.
R$ milhões
dez/02 set/03 dez/03
Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % SFN
AA 15.693 – 24,9 15.673 – 21,6 16.047 – 20,7 27,6
A 26.269 131 41,8 30.879 154 42,5 34.539 173 44,5 35,1
B 11.390 114 18,1 15.629 156 21,5 15.556 156 20,0 15,9
C 4.500 135 7,2 4.890 147 6,7 5.385 162 6,9 9,2
D 1.578 158 2,5 1.956 196 2,7 2.567 257 3,3 4,4
E 899 270 1,4 577 173 0,8 555 166 0,7 1,7
F 314 157 0,5 342 171 0,5 330 165 0,4 0,9
G 262 184 0,4 343 240 0,5 331 232 0,4 0,7
H 1.993 1.993 3,2 2.312 2.312 3,2 2.328 2.328 3,0 4,5
Total 62.900 3.142 100,0 72.601 3.549 100,0 77.636 3.637 100,0 100,0
AA-B 53.352 245 84,8 62.181 311 85,6 66.141 328 85,2 78,6
C-D 6.079 293 9,7 6.846 342 9,4 7.952 418 10,2 13,6
E-H 3.469 2.604 5,5 3.574 2.896 4,9 3.543 2.891 4,6 7,8
CLP/CT BB vs SFN – %
94,992,8
95,393,1
95,593,8
95,093,4
95,293,1
95,192,5
95,192,7
95,393,0
BB SFN
1T02 2T02 3T02 4T02 1T03 2T03 3T03 4T03
57B a n c o d o B r a s i l – A n á l i s e d o D e s e m p e n h o 2 0 0 3
Em 2003, as operações vencidas acima de 15 dias representavam 4,6% do total da carteira de crédito, contra 5,9% em
2002. Caso sejam consideradas somente as operações vencidas com mais de 60 dias, a participação alcançou 3,0%, contra
3,3% em 2002, denotando sensível melhoria do atraso.
Índices de Atraso – %
6,0
5,6
5,3
5,0
4,7
5,9
5,5
5,1
4,8
4,6
3,3
4T02 1T02 2T03 3T03 4T03
3,03,2 3,2
3,0
Operações Vencidas/Total da carteira
Operações Vencidas + 15 dias/Total da carteira
Operações Vencidas + 60 dias/Total da carteira
R$ milhões 4T02 3T03 4T03 2002 2003
Total da Carteira de Crédito 62.900 72.601 77.636 62.900 77.636
Operações Vencidas 3.801 3.596 3.656 3.801 3.656
Operações Vencidas/Total da Carteira – % 6,0 5,0 4,7 6,0 4,7
Operações Vencidas + 15 dias 3.738 3.494 3.591 3.738 3.591
Operações Vencidas + 15 dias/Total da Carteira – % 5,9 4,8 4,6 5,9 4,6
Operações Vencidas + 60 dias 2.105 2.333 2.347 2.105 2.347
Operações Vencidas + 60 dias/Total da Carteira – % 3,3 3,2 3,0 3,3 3,0
Baixa para Prejuízo 575 534 678 2.030 2.296
Recuperação 202 287 658 722 1.034
Saldo Perda 374 246 20 1.309 1.262
Saldo Perda/Total da Carteira – % anualizado 2,4 1,4 0,1 2,1 1,6
Provisão 3.506 4.044 4.195 3.506 4.195
Provisão/Total da Carteira – % 5,6 5,6 5,4 5,6 5,4
Provisão/Operações Vencidas + 15 dias – % 106,6 115,8 116,8 106,6 116.8
Provisão/Operações Vencidas + 60 dias – % 166,5 173,4 178,8 166,5 178,8
R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 358
Carteira de Crédito de Varejo
A Carteira de Crédito de Varejo apresentou, em relação ao ano anterior, uma composição de maior risco em dezembro de
2003. As operações classificadas nos níveis de risco AA a B passaram de 83,1% para 82,2% (dez02 - dez03) e aquelas entre
E e H ganharam participação, passando de 10,8% em dezembro de 2002, para 11,5% em dezembro de 2003.
A tabela abaixo detalha a movimentação da Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa da Carteira de Varejo. A PCLD
de Varejo aumentou, principalmente, devido à piora de risco (R$ 2.245 milhões) das operações já existentes.
R$ milhões
dez/02 set/03 dez/03
Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. %
AA 37 – 0,3 76 – 0,5 110 – 0,7
A 9.580 48 76,2 10.875 54 72,6 11.477 57 71,9
B 831 8 6,6 1.377 14 9,2 1.529 15 9,6
C 521 16 4,1 627 19 4,2 668 20 4,2
D 241 24 1,9 320 32 2,1 344 34 2,2
E 199 60 1,6 249 75 1,7 270 81 1,7
F 165 83 1,3 215 108 1,4 221 111 1,4
G 151 106 1,2 205 144 1,4 195 137 1,2
H 843 843 6,7 1.032 1.032 6,9 1.144 1.144 7,2
Total 12.569 1.188 100,0 14.976 1.477 100,0 15.958 1.599 100,0
AA-B 10.447 56 83,1 12.328 68 82,3 13.116 73 82,2
C-D 763 40 6,1 947 51 6,3 1.011 54 6,3
E-H 1.360 1.092 10,8 1.701 1.358 11,4 1.831 1.472 11,5
Movimentação da PCLD – Varejo R$ milhões
1T03 2T03 3T03 4T03 2003
Carteira de Crédito de Varejo 13.340 14.275 14.976 15.958 15.958
Provisão Inicial 1.188 1.255 1.366 1.477 1.188
1 – Migração de Risco 309 352 317 394 1.373
a) Piora de Risco 470 575 561 640 2.245
b) Melhora de Risco (161) (223) (243) (245) (872)
2 – Contratações 74 84 101 120 379
3 – Perdas (291) (303) (286) (353) (1.233)
Total (1 + 2 + 3): 91 133 132 162 518
Outros Impactos* (24) (22) (22) (39) (107)
Provisão Final 1.255 1.366 1.477 1.599 1.599
Provisão Exigida pela Resolução CMN 2.682/99 1.255 1.358 1.477 1.599 1.599
*Amortização, liquidação, liberação de parcelas e débito de encargos
59B a n c o d o B r a s i l – A n á l i s e d o D e s e m p e n h o 2 0 0 3
Carteira de Crédito Comercial
A Carteira Comercial apresentou ligeira piora de risco em dezembro de 2003. Os níveis de risco AA, A e B passaram a compor
87,5% do total da Carteira ao final de 2003, contra 89,4% ao final de 2002. Os créditos em C e D aumentaram significativamente,
passando de 7,7% em 2002 para 10,3% em 2003, mas houve a redução dos créditos classificados de E-H.
A tabela de movimentação da PCLD revela que em 2003 o movimento de piora de risco foi praticamente compensado
pelo de melhora, ficando o incremento nas provisões justificado pela contratação de novas operações.
Movimentação da PCLD – Comercial R$ milhões
1T03 2T03 3T03 4T03 2003
Carteira de Crédito Comercial 14.595 14.965 14.819 16.192 16.192
Provisão Inicial 403 435 474 444 403
1 – Migração de Risco 46 24 13 53 135
a) Piora de Risco 174 161 155 157 647
b) Melhora de Risco (128) (137) (142) (104) (512)
2 – Contratações 86 126 108 95 415
3 – Perdas (74) (92) (74) (105) (345)
Total (1 + 2 + 3): 59 58 47 43 206
Outros Impactos* (27) (19) (77) (28) (151)
Provisão Final 435 474 444 458 458
Provisão Exigida pela Resolução CMN 2.682/99 435 465 444 458 458
*Amortização, liquidação, liberação de parcelas e débito de encargos
R$ milhões dez/02 set/03 dez/03
Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. %
AA 3.760 – 26,8 3.935 – 26,6 4.175 – 25,8
A 5.506 28 39,3 5.896 29 39,8 6.283 31 38,8
B 3.266 33 23,3 3.252 33 21,9 3.708 37 22,9
C 687 21 4,9 628 19 4,2 638 19 3,9
D 396 40 2,8 718 72 4,8 1.027 103 6,3
E 115 35 0,8 92 28 0,6 88 26 0,5
F 49 24 0,3 47 24 0,3 45 22 0,3
G 39 27 0,3 35 25 0,2 32 22 0,2
H 195 195 1,4 215 215 1,5 197 197 1,2
Total 14.012 402 100,0 14.819 444 100,0 16.192 458 100,0
AA-B 12.531 60 89,4 13.083 62 88,3 14.166 68 87,5
C-D 1.083 60 7,7 1.346 91 9,1 1.664 122 10,3
E-H 398 281 2,8 390 291 2,6 361 268 2,2
R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 360
Carteira de Crédito de Agronegócios
A melhora na composição da Carteira de Crédito Rural do BB mostra na prática a eficiência dos mecanismos especializados
de concessão de crédito e a expertise da Instituição na gestão do crédito rural. Além de ter sido a carteira que mais cresceu
no ano de 2003, é a que apresenta melhor composição por nível de risco no mercado doméstico. As operações classificadas
no níveis de risco E, F, G e H compõem apenas 1,2% do total da carteira. As operações nos níveis C-D passaram de 11%
para 11,6%, e as operações entre AA e B passaram de 86,7% para 87,2% (dez02 – dez03).
A análise da tabela a seguir revela que, durante o ano de 2003, a constituição de provisão para a piora de risco de operações
rurais foi completamente compensada pelo movimento de melhora de risco na carteira. Dessa forma, as contratações de
novas operações explicam a elevação do saldo de provisão.
R$ milhões dez/02 set/03 dez/03
Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. %
AA 3.076 – 18,3 4.649 – 18,8 5.259 – 19,4
A 7.036 35 41,9 9.401 47 38,0 11.548 58 42,5
B 4.448 44 26,5 7.801 78 31,5 6.875 69 25,3
C 1.584 48 9,4 2.250 68 9,1 2.657 80 9,8
D 257 26 1,5 306 31 1,2 483 48 1,8
E 88 26 0,5 89 27 0,4 68 20 0,3
F 49 25 0,3 31 16 0,1 28 14 0,1
G 58 41 0,3 64 45 0,3 58 41 0,2
H 207 207 1,2 179 179 0,7 179 179 0,7
Total 16.803 451 100,0 24.770 489 100,0 27.155 509 100,0
AA-B 14.561 80 86,7 21.851 125 88,2 23.682 126 87,2
C-D 1.841 73 11,0 2.557 98 10,3 3.139 128 11,6
E-H 402 298 2,4 363 266 1,5 334 254 1,2
Movimentação da PCLD – Agronegócios R$ milhões
1T03 2T03 3T03 4T03 2003
Carteira de Crédito de Agronegócios 18.342 21.519 24.770 27.155 27.155
Provisão Inicial 451 456 478 489 451
1 - Migração de Risco (15) (3) (54) (41) (113)
a) Piora de Risco 144 152 149 176 621
b) Melhora de Risco (159) (155) (202) (218) (734)
2 - Contratações 63 89 125 113 389
3 - Perdas (42) (59) (68) (44) (214)
Total (1 + 2 + 3): 5 27 3 27 61
Outros Impactos* 0 (5) 8 (7) (4)
Provisão Final 456 478 489 509 509
Provisão Exigida pela Resolução CMN 2.682/99 456 478 489 509 509
*Amortização, liquidação, liberação de parcelas e débito de encargos
61B a n c o d o B r a s i l – A n á l i s e d o D e s e m p e n h o 2 0 0 3
Carteira de Crédito Internacional
A Carteira Internacional registrou saldo de R$ 7.408 milhões em dezembro de 2003, contra R$ 7.602 milhões em dezembro
de 2002, redução de 2,5%. As operações nos níveis de risco AA, A e B aumentaram a participação no total da carteira de
80,7%, em dezembro de 2002, para 81,7% em dezembro de 2003. Do lado das operações de maior risco, registra-se a
diminuição da participação dos créditos E a H de 5,9% para 0,9% no mesmo período.
A tabela a seguir evidencia o movimento verificado nas provisões para o risco de crédito dessa carteira.
Movimentação da PCLD – Internacional R$ milhões
1T03 2T03 3T03 4T03 2003
Carteira de Crédito Internacional 8.088 7.563 7.546 7.408 7.408
Provisão Inicial 317 302 334 277 317
1 - Migração de Risco (66) (51) (50) (63) (229)
a) Piora de Risco 52 82 25 12 170
b) Melhora de Risco (118) (132) (74) (74) (399)
2 - Contratações 82 182 64 56 384
3 - Perdas (47) (37) (51) (114) (249)
Total (1 + 2 + 3): (31) 94 (37) (120) (94)
Outros Impactos* 17 (62) (20) (5) (71)
Provisão Final 302 334 277 152 152
Provisão Exigida pela Resolução CMN 2.682/99 271 328 277 152 152
*Amortização, liquidação, liberação de parcelas e débito de encargos
R$ milhões
dez/02 set/03 dez/03
Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. %
AA 1.499 - 19,7 1.051 - 13,9 1.017 - 13,7
A 2.744 14 36,1 3.265 16 43,3 3.016 15 40,7
B 1.889 19 24,8 1.826 18 24,2 2.019 20 27,3
C 775 23 10,2 913 27 12,1 1.073 32 14,5
D 244 24 3,2 276 28 3,7 215 22 2,9
E 289 87 3,8 36 11 0,5 3 1 0,0
F 24 12 0,3 5 2 0,1 4 2 0,0
G 5 3 0,1 2 2 0,0 1 1 0,0
H 134 134 1,8 173 173 2,3 59 59 0,8
Total 7.602 316 100,0 7.546 277 100,0 7.408 152 100,0
AA-B 6.132 33 80,7 6.142 35 81,4 6.052 35 81,7
C-D 1.019 48 13,4 1.189 55 15,7 1.288 54 17,4
E-H 452 236 5,9 216 187 2,9 67 63 0,9
R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 362
Carteira de Crédito no Exterior
A tabela abaixo mostra o perfil de risco da Carteira de Crédito do BB no Exterior. Em 2002, as operações classificadas nos
níveis de risco entre AA e B participavam com 87,2% do total, sendo que, em dezembro de 2003, houve uma concentração
ainda maior nestes níveis de risco, representando 91,9% da carteira.
R$ milhões
dez/02 set/03 dez/03
Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. %
AA 7.073 0 68,6 5.864 0 65,5 5.449 0 57,5
A 1.202 6 11,7 1.250 6 14,0 2.045 10 21,6
B 724 7 7,0 1.154 12 12,9 1.220 12 12,9
C 697 21 6,8 268 8 3,0 188 6 2,0
D 186 19 1,8 79 8 0,9 252 25 2,7
E 99 30 1,0 11 3 0,1 8 2 0,1
F 6 3 0,1 2 1 0,0 1 1 0,0
G 1 0 0,0 23 16 0,3 27 19 0,3
H 327 327 3,2 300 300 3,4 292 292 3,1
Total 10.315 413 100,0 8.952 354 100,0 9.481 367 100,0
AA-B 8.999 13 87,2 8.269 18 92,4 8.714 22 91,9
C-D 883 39 8,6 347 16 3,9 440 31 4,6
E-H 432 360 4,2 336 320 3,8 328 313 3,5
63B a n c o d o B r a s i l – A n á l i s e d o D e s e m p e n h o 2 0 0 3
Margem de Contribuição
Partindo da Margem Financeira Bruta, que exprime a performance financeira do Banco, adicionando-se as Receitas de
Prestação de Serviços (Administração de Fundos, Tarifas de Manutenção da Conta Corrente, etc.) e deduzindo as Despesas
Tributárias incidentes sobre o faturamento (Pasep, COFINS e ISSQN), obtém-se a Margem de Contribuição.
O crescimento das Receitas de Prestação de Serviços (RPS) em 23,3% e da Margem Financeira Líquida de 14,4% permitiram
uma evolução da Margem de Contribuição entre dezembro de 2002 e dezembro de 2003 de 15,8%, atingindo R$ 16.732 milhões.
O gráfico abaixo mostra o crescimento percentual das Receitas de Prestação de Serviços (RPS) de um trimestre em
relação às registradas em igual período do ano anterior, revelando que desde o início de 2002, o Banco do Brasil apresentou
crescimento de 20,8% em média nessas receitas.
A tabela abaixo mostra a abertura das Receitas de Prestação de Serviços. As maiores receitas desse grupo são as Tarifas
de Relacionamento com clientes (30,0% de participação) e aquelas provenientes da Administração de Recursos de Terceiros
(14,3%). Entre 2002 e 2003, nota-se um aumento de 50,4% das receitas com Operações de Crédito, que participam com
9,8% do total, e aumento de 24,8% das receitas de Cobrança, com participação de 9,1%.
R$ milhões
Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Anual Var. %
4T02 3T03 4T03 s/4T02 s/3T03 2002 2003 s/2002
Margem Financeira Líquida 3.293 3.141 3.150 (4,4) 0,3 10.699 12.245 14,4
Receitas de Prestação de Serviços 1.159 1.412 1.511 30,3 7,0 4.454 5.491 23,3
Despesas Tributárias s/ Faturamento (249) (242) (289) 15,9 19,6 (703) (1.004) 42,8
Margem de Contribuição 4.203 4.312 4.372 4,0 1,4 14.450 16.732 15,8
Expansão das RPS – Xt/Xt – 4%
35,00
30,00
25,00
20,00
15,00
10,00
5,00
0,00
20,8
1T02 2T02 3T02 4T02 1T03 2T03 3T03 4T03
R$ milhões
Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Anual Var. %
4T02 3T03 4T03 s/4T02 s/3T03 2002 2003 s/2002
Receitas de Prestação de Serviços 1.159 1.412 1.511 30,3 7,0 4.454 5.491 23,3Tarifas de Relacionamento com Clientes 336 407 451 34,0 10,7 1.280 1.647 28,7Receitas de Administração de Fundosde Investimento 155 214 220 42,5 3,0 700 784 12,0Operações de Crédito 96 142 148 54,3 4,5 358 538 50,4Cobrança 107 130 143 34,0 10,3 401 500 24,8Serviços Prestados à Ligadas 22 34 27 18,8 (22,4) 92 121 31,2Recebimentos e Pagamentos de Terceiros 95 104 106 12,0 2,4 349 392 12,2Cartões de Crédito 111 109 130 17,3 20,0 380 461 21,2Outros 237 273 285 20,3 4,5 894 1.049 17,3
R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 364
1T02
27,9Tarifas deRelacionamento
com Clientes
29,0 29,2 29,0
31,8
30,028,8 29,8
2T02 3T02 4T02 1T03 2T03 3T03 4T03
Evolução da Composição das Receitas de Prestação de Serviços – %
1T02
17,7
Receitas deAdministração de
Fundos deInvestimento
17,614,6
13,3 13,7 13,6 15,1 14,6
2T02 3T02 4T02 1T03 2T03 3T03 4T03
1T02
7,2
Operaçõesde Crédito
8,3 8,3 8,39,1
10,2 10,1 9,8
2T02 3T02 4T02 1T03 2T03 3T03 4T03
1T02
8,8
Cobrança
8,89,2 9,2
8,8 8,9 9,29,5
2T02 3T02 4T02 1T03 2T03 3T03 4T03
1T02
2,3
ServiçosPrrestados a
Ligadas
2,0 2,11,9 1,8
2,9
2,4
1,8
2T02 3T02 4T02 1T03 2T03 3T03 4T03
1T02
8,1
Recebimentos ePagamentos de
Terceiros
7,18,1 8,2
7,1 7,1 7,3 7,0
2T02 3T02 4T02 1T03 2T03 3T03 4T03
1T02
7,9
Cartões de Crédito
7,78,9 9,6 8,8 8,6
7,78,6
2T02 3T02 4T02 1T03 2T03 3T03 4T03
1T02
20,0
Outros
19,5 19,6 20,419,0 18,8 19,3 18,9
2T02 3T02 4T02 1T03 2T03 3T03 4T03
65B a n c o d o B r a s i l – A n á l i s e d o D e s e m p e n h o 2 0 0 3
Receitas com Tarifas de Relacionamento com Clientes
As Receitas com Tarifas de Relacionamento com Clientes totalizaram R$ 1.647 milhões no ano, expansão de 28,7% em
relação a 2002. Essas receitas têm mantido sua participação no total de Receitas de Prestação de Serviços em torno de 30,0%.
Desde o primeiro trimestre de 2002, as Receitas com Tarifas de Relacionamento com Clientes cresceram 46,9% enquanto
a base de clientes cresceu 33,1%, mostrando que o Banco tem conseguido estreitar o vinculo de negócios com essa base.
A base de clientes do BB vem crescendo a cada ano, contando com 18.751 mil clientes em dezembro de 2003, quantidade
21,8% maior do que no ano anterior. Somente no quarto trimestre o Banco integrou à sua base 1.702 mil novos clientes.
Cabe destacar a bancarização de mais de 580 mil aposentados e pensionistas do INSS, mediante abertura de conta corrente
simplificada. A meta do BB é atingir uma base de 20 milhões de clientes ao final de 2004.
Receitas com Tarifas de Relacionamento e Base de Clientes – %
+46,9
+33,1
2T02 3T021T02 1T03 2T03 3T03 4T034T02
Base de ClientesTarifas Rel. ClientesTarifas Rel. Clientes
Base de Clientes – em mil
13.168
920 949 975 992 1.005 1.073 1.112 1.217
13.592 14.001 14.399 14.905 15.645 15.93717.534
jun/02 set/02mar/02
Pessoas Físicas Pessoas Jurídicas
mar/03 jun/03 set/03 dez/03dez/02
R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 366
Administração de Recursos de Terceiros
Em 2003, o Banco acumulou R$ 784 milhões em Tarifas de Administração de Fundos, montante 12,0% superior ao
registrado em 2002. A participação das Tarifas de Administração de Fundos no total das RPS passou de 15,7% para 14,3%
no mesmo período.
A Administração de Títulos e Valores Mobiliários (BB-DTVM), subsidiária integral do Banco do Brasil, é a maior administradora
de recursos de terceiros da América Latina e, desde 1995, ocupa ininterruptamente a liderança do mercado. Em 2003, a Empresa
ultrapassou a marca de R$ 100 bilhões de recursos administrados, alcançando 19% de participação no mercado brasileiro.
No intervalo de 12 meses a carteira da BBDTVM aumentou 55,1%, chegando aos R$ 102,6 bilhões em dezembro de 2003.
Os recursos administrados pela BB DTVM possui fundos para os diferentes tipos de clientes: fundos para pessoas físicas,
pessoas jurídicas, investidores institucionais, fundos off shore e fundos para o segmento governo.
Fundos por Clientes – %
Pessoas Físicas – 36
Investidores Institutionais – 30
Pessoas Jurídicas – 21
Fundos Off-shore – 8
Governo – 5
Administração de Recursos de Terceiros
R$ bilhões
jun/02
Recursos AdministradosRecursos Administrados Participação de Mercado – %Participação de Mercado – %
set/02 dez/02 mar/02 jun/03 set/03 dez/03
102,691,8
83,2
17,215,7 17,4
18,6 18,7 18,8
78,066,2
56,063,6
19,0
67B a n c o d o B r a s i l – A n á l i s e d o D e s e m p e n h o 2 0 0 3
Carteiras AdministradasR$ bilhões
fev/03 mar/03jan/03 mai/03 jun/03 jul/03 ago/03 out/03 nov/03set/03 dez/03abr/03
Fundos e Carteiras Administradas
70,170,1
BB
56,0 57,263,8 65,5 66,3 70,2 71,9 73,9
76,6 78,1 78,7 81,5
56,8
20,5 21,0 21,7 21,8 22,7 23,7 24,8 25,2 25,4 25,5 25,8 26,8
58,0 59,5 60,4 61,7 62,5 64,0 66,4 68,0 68,8 72,1 75,1
73,373,378,078,0 79,679,6 82,682,6 83,283,2 86,486,4 89,489,4 91,891,8 94,794,7 96,496,4
102,6102,6
R$ bilhões
fev/03 mar/03jan/03 mai/03 jun/03 jul/03 ago/03 out/03 nov/03set/03 dez/03abr/03
Bradesco ItaúItaú HSBC
FundosR$ bilhões
fev/03 mar/03jan/03 mai/03 jun/03 jul/03 ago/03 out/03 nov/03set/03 dez/03abr/03
65,4
9,0 9,09,4 9,4 9,5
9,3 9,1 9,1 9,1 9,08,7
9,0
47,0
4,7
2,4 2,52,9 2,7
3,0
3,74,1 4,0 3,9
3,4 3,3 3,2
4,84,6 4,6 4,6
4,8 4,8 4,8 4,6 4,5 4,6 4,6
12,3 12,6 12,9 13,1 13,5 13,7 13,8 14,4 14,6 15,0
23,3 24,9
48,2
54,4 56,1 56,760,9 62,8 64,8 67,6 69,0 70,0 72,5
68,573,4 75,0
77,9 78,481,6
84,5 87,290,2 91,8
98,1
52,9
54,351,5
5,3 5,1 5,2 5,0 4,95,3
4,95,3
5,8 5,76,0 6,0
55,4 56,7 57,2 59,1 61,1 62,3 63,1 66,269,0
BB Bradesco ItaúItaú ABN
BB Bradesco ItaúItaú HSBC
R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 368
Cartões de Crédito
As Receitas com Cartões de Crédito totalizaram R$ 461 milhões no exercício, crescimento de 21,2%. Nos últimos 12
meses, o Banco do Brasil aumentou sua base de cartões de crédito em 12,8%, encerrando o ano com 5,3 milhões de
unidades, mantendo sua liderança no faturamento de cartões de bandeira Visa.
Cartões de Crédito
em milhões
5,1 5,34,9
4,84,74,64,3
4,0
1T02 2T02 3T02 4T02 1T03 2T03 3T03 4T03
Faturamento de Cartões por Bandeira
R$ milhões
754
159150 151 152 151 155 142
169 166 166 157
209
701 737 730 737 758 801742
820 832766
1.012
VisaVisa
fev/03 mar/03jan/03 mai/03 jun/03 jul/03 ago/03 out/03 nov/03set/03 dez/03abr/03
Mastercard
69B a n c o d o B r a s i l – A n á l i s e d o D e s e m p e n h o 2 0 0 3
Cobrança
As Receitas com Cobrança aumentaram 24,8% no espaço de um ano, atingindo R$ 500 milhões. Em dezembro de 2003,
o BB contava com mais de 302 mil convênios ativos.
Volume Arrecadado com a Cobrança BB
R$ milhões
21.064
24.070
18.88117.78917.843
14.170
11.74810.642
1T02 2T02 3T02 4T02 1T03 2T03 3T03 4T03
R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 370
Resultado Comercial
Deduzindo as Despesas Administrativas e Outras Despesas Tributárias da Margem de Contribuição é encontrado o
Resultado Comercial, que passou de R$ 4.689 milhões em dezembro de 2002 para R$ 5.435 milhões em dezembro de 2003,
aumento de 15,9%. O aumento das Despesas Administrativas em 2003 foi compensado pelo aumento da Margem de
Contribuição.
O incremento na Margem de Contribuição, 1,4% entre o terceiro e o quarto trimestre de 2003, em combinação com o
aumento das Despesas de Pessoal provocou a involução do Resultado Comercial no último trimestre do ano.
Este movimento é demonstrado pelo gráfico seguinte.
R$ milhões
Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Anual Var. %
4T02 3T03 4T03 s/4T02 s/3T03 2002 2003 s/2002
Margem de Contribuição 4.203 4.312 4.372 4,0 1,4 14.450 16.732 15,8
Despesas Administrativas (2.728) (2.931) (3.149) 15,4 7,4 (9.761) (11.298) 15,7
Despesas de Pessoal (1.504) (1.681) (1.949) 29,6 15,9 (5.548) (6.660) 20,0
Outras Despesas Administrativas (1.197) (1.221) (1.165) (2,7) (4,6) (4.097) (4.514) 10,2
Outras Despesas Tributárias (27) (29) (35) 29,9 20,8 (117) (124) 5,8
Resultado Comercial 1.476 1.381 1.223 (17,1) (11,4) 4.689 5.435 15,9
Evolução do Resultado Comercial – %
Margem Fin. Líquida Margem de Contribuição Res. Comercial
138,2136,8127,3
1T02 2T02 3T02 4T02 1T03 2T03 3T03 4T03
71B a n c o d o B r a s i l – A n á l i s e d o D e s e m p e n h o 2 0 0 3
Despesas de Pessoal
As Despesas de Pessoal passaram de R$ 5.548 milhões em 2002 para R$ 6.660 milhões em 2003, 20,0% superior. O
aumento salarial de 12,6% garantido aos funcionários do BB pelo Acordo Salarial 2003/2004, aliado ao reforço de provisões
para demandas trabalhistas, justificam esse aumento.
O reforço de provisões para demandas trabalhistas deveu-se à adoção do pronunciamento Ibracon n° 22, que alterou os
critérios de contabilização de passivos contingentes.
As despesas com proventos no 4T03 apresentaram redução de 2,8% em relação ao mesmo período do ano anterior. O
nível de utilização de férias provoca certa volatilidade nesse item. Analisando-se o comportamento dos Proventos em conjunto
com o item Provisões para Férias e Licenças-Prêmio, percebe-se crescimento de 6,6%, refletindo o reajuste salarial ocorrido
no período.
O gráfico abaixo mostra que, nos últimos trimestres, o quadro de pessoal do Banco do Brasil não tem sofrido grandes
oscilações.
R$ milhões
Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Anual Var. %
4T02 3T03 4T03 s/4T02 s/3T03 2002 2003 s/2002
Despesas de Pessoal (1.504) (1.681) (1.949) 29,6 15,9 (5.548) (6.660) 20,0
Proventos (802) (802) (779) (2,8) (2,8) (2.782) (2.992) 7,6
Benefícios (159) (173) (196) 22,9 13,6 (563) (726) 29,0
Encargos Sociais (307) (323) (297) (3,2) (8,0) (1.042) (1.155) 10,9
Treinamento (11) (10) (17) 53,7 70,9 (31) (41) 33,7
Desp. Honorários Diretores e Conselheiros (2) (1) (2) 0,1 40,1 (6) (6) (7,3)
Demandas Trabalhistas (86) (80) (435) 406,2 442,3 (373) (881) 136,5
Prov. Férias e Licenças-prêmio (137) (292) (222) 62,7 (24,0) (753) (860) 14,3
Quadro de Pessoal
88.8
27
78.3
6010
.467
88.1
51
77.9
5210
.199
88.3
09
78.0
3310
.276
88.1
59
78.6
199.
540
90.1
61
79.5
2710
.634
90.2
55
79.4
7410
.781
90.5
31
79.7
1010
.821
90.8
21
80.6
4010
.181
1T02 2T02 3T02 4T02 1T03 2T03 3T03 4T03
Funcionários EstagiáriosEstagiáriosTotal
R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 372
Outras Despesas Administrativas
Em relação às Outras Despesas Administrativas, é possível observar um incremento de 10,2% no ano. Em 2002, esses
gastos foram de R$ 4.097 milhões, enquanto que em 2003 aumentaram para R$ 4.514 milhões.
Os itens relacionados à manutenção da atividade (Comunicação e Processamento de Dados, Serviços de Vigilância, Segurança e
Transportes, Imovéis e Bens de Uso e Serviços Prestados por Terceiros) apresentaram crescimento justificado pelos seguintes fatores:
• 7,7% de aumento do IGP DI (2002 – 2003) – a inflação incide em itens como: telefonia, postagem, serviços prestados por
terceiros, aluguéis e outros;
• 7,2% de expansão na rede de atendimento – abertura de novos pontos implica diretamente o aumento da maior parte
dos itens de Despesas Administrativas;
• 21,8% de aumento na base de clientes – o aumento da base de clientes influencia, além do incremento nos pontos de atendimento,
na quantidade de correspondências remetidas, no processamento de dados, utilização de canais de auto-atendimento, etc.
Por outro lado, as Demais Despesas Administrativas demonstraram decréscimo de 1,4% em relação a dezembro de 2002
em razão da reversão de provisões para demandas cíveis, fruto da adoção do pronunciamento Ibracon n° 22.
R$ milhões
Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Anual Var. %
4T02 3T03 4T03 s/4T02 s/3T03 2002 2003 s/2002
Outras Despesas Administrativas (1.197) (1.221) (1.165) (2,7) (4,6) (4.097) (4.514) 10,2
Comunicação e Processamento de Dados (264) (292) (289) 9,5 (0,9) (988) (1.118) 13,1
Amortização e Depreciação (114) (122) (117) 2,5 (4,2) (447) (477) 6,7
Serv. de Vigilância, Segurança e Transporte (165) (164) (166) 1,1 1,2 (590) (643) 9,0
Imóveis e Bens de Uso (119) (137) (138) 15,7 0,7 (437) (534) 22,2
Marketing e Relações Públicas (95) (102) (130) 36,6 27,0 (289) (336) 16,3
Serviços de Terceiros (76) (96) (109) 43,1 13,7 (296) (371) 25,4
Demais Despesas Administrativas (363) (308) (215) (40,8) (30,0) (1.049) (1.034) (1,4)
73B a n c o d o B r a s i l – A n á l i s e d o D e s e m p e n h o 2 0 0 3
Rede de Distribuição
O crescimento da Rede de Distribuição atende às necessidades de uma base de clientes ampliada, suportando o
crescimento dos negócios. O Banco aumentou 887 pontos de atendimento em 2003, tornando cada vez mais acessíveis
os produtos e serviços da Instituição.
O modelo de atendimento baseado na especialização por Pilares é refletido na Rede de Distribuição com pontos de
atendimento dedicados aos segmentos Varejo, Atacado e Governo. Dentro do Pilar Varejo o modelo de segmentação foi
aperfeiçoado nos relacionamentos com pessoas físicas e micro e pequenas empresas. Além de aprimorar o atendimento aos
segmentos de pessoas físicas já existentes, foi criado o Banco do Brasil Singular – modelo de negócios voltado para clientes
com renda mensal superior a R$ 10 mil ou aplicações acima de R$ 50 mil.
Para o Pilar Atacado, que conta com mais de 20 mil clientes, responsável pelos segmentos de médias e grandes empresas
e pelas grandes corporações, o ano de 2003 foi marcado pela consolidação dos modelos de atendimento com as agências
Empresariais e Corporate.
O Pilar Governo manteve seu foco negocial voltado para o relacionamento com os Governos Federal, estaduais e municipais,
atuando nas esferas dos poderes executivo, legislativo e judiciário. A estratégia de atuação do pilar Governo tem garantido
soluções adequadas às especificidades de cada um dos nichos de seu segmento, atuando de modo a gerar valor pela solução
em novos produtos e desburocratização de processos.
A Rede de Distribuição do Banco está dividida em quatro tipos de ponto de atendimento, além das agências:
PAA – Posto Avançado de Atendimento: é um ponto de atendimento destinado a municípios desassistidos de serviços
bancários. Possui estrutura reduzida de funcionários e atendimento eletrônico;
PAB – Posto de Atendimento Bancário: localizado nas dependências internas de empresas ou órgãos públicos. Conta com
a presença de um funcionário e de atendimento eletrônico;
PAE – Posto de Atendimento Eletrônico: a estrutura de atendimento é exclusivamente eletrônica;
PAP – Posto de Arrecadação e Pagamentos: localizado, principalmente, em órgãos públicos (prefeituras) para efetuar
recebimentos e pagamentos. O atendimento é realizado por funcionários e terminais de auto-atendimento (TAA).
mar/02 jun/02 set/02 dez/02 mar/03 jun/03 set/03 dez/03
Agência 3.050 3.077 3.134 3.164 3.183 3.209 3.218 3.241
PAA 410 408 411 418 421 421 424 438
PAB 1.559 1.599 1.601 1.595 1.606 1.598 1.576 1.562
PAE 6.130 6.467 7.007 7.135 7.315 7.507 7.693 7.961
PAP 25 22 22 21 20 20 19 18
Total 11.174 11.573 12.175 12.333 12.545 12.755 12.930 13.220
R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 374
Rede de Distribuição – Atacado
NorteAg. Empresariais 2Ag. Corporate – Demais –Total 2
Centro-OesteAg. Empresariais 3
Ag. Corporate 1Demais –
Total 4
SulAg. Empresariais 13
Ag. Corporate 4Demais –
Total 17
SudesteAg. Empresariais 33Ag. Corporate 11Demais 2Total 46
NordesteAg. Empresariais 4Ag. Corporate 1Demais – Total 5
Rede de Distribuição – Governo
NorteAgências 7Demais 1 Total 8
Centro-OesteAgências 6
Demais –Total 6
SulAgências 5
Demais 2Total 7
SudesteAgências 9Demais 4Total 13
NordesteAgências 11Demais 5Total 16
Rede de Distribuição – Total
NorteAgências 169Demais 761Total 930
Centro-OesteAgências 328Demais 1.178
Total 1.506
SulAgências 705Demais 1.951
Total 2.656
SudesteAgências 1.264Demais 3.658Total 4.922
NordesteAgências 775Demais 2.431Total 3.206
7,0%
11,4%
24,3%
37,2%
20,1%
75B a n c o d o B r a s i l – A n á l i s e d o D e s e m p e n h o 2 0 0 3
Canais Automatizados
O Banco do Brasil tem a maior rede de auto-atendimento da América Latina, contando com terminais no Brasil e no exterior.
Ao final de dezembro de 2003, a rede contava com 37.018 terminais de auto-atendimento contra 33.645 em dezembro de 2002,
crescimento de 10,0%.
A importância dos terminais de auto-atendimento nas transações do BB pode ser verificada pelo percentual de transações
realizadas por meio desse canal:
– 94,8% dos saques;
– 83,2% dos talonários entregues aos clientes;
– 68,6% dos depósitos;
– 54,9% dos recebimentos de títulos e convênios.
A participação das transações automatizadas no total realizado pelos clientes BB atingiu 86,4% no mês de dezembro de
2003, contra 84,1% no mesmo período do ano anterior.
Terminais de Auto-Atendimento
32.810 32.932 32.946 33.645 34.094 34.164 34.67937.018
jun/02 set/02mar/02 mar/03 jun/03 set/03 dez/03dez/02
Transações nos Canais Automatizados / Total de Transações – %
74,6 76,9 77,6 79,6 81,4 82,5 82,4 84,1 84,6 85,0 85,2 86,4
fev/03 mar/03jan/03 mai/03 jun/03 jul/03 ago/03 out/03 nov/03set/03 dez/03abr/03
R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 376
O Banco do Brasil oferece várias facilidades para o atendimento de seus clientes. Diferentemente dos TAA e dos caixas
das agências, o gráfico a seguir demonstra que outros canais de atendimento vêm ganhando espaço na preferência dos
clientes. Esses são: a Internet, o Gerenciador Financeiro, os POS (máquina de cartões de crédito e débito dos estabelecimentos
comerciais) e outros.
Grande parte das transações que antes eram feitas nos caixas e nos TAA vêm gradualmente migrando para outras
formas de atendimento. O percentual de operações realizadas na Internet foi de 9,0% em 2002 para 10,7% em 2003, no
Gerenciador Financeiro passou de 14,8% em 2002 para 16,3% em 2003, e as operações realizadas nos POS aumentaram de
4,8% para 5,0% no período.
3,3
18,6
3,2
12,8
7,4
54,7
3,5
17,5
3,2
14,0
8,0
53,8
3,4
17,6
3,3
14,1
9,1
52,5
2,1
15,9
4,8
14,8
9,0
53,4
2,0
15,4
4,1
14,3
10,5
53,7
2,1
15,04,3
15,0
11,1
52,5
2,3
14,84,1
16,0
11,6
51,1
2,3
13,65,6
16,3
10,7
51,5
jun/02 set/02mar/02 mar/03 jun/03 set/03 dez/03dez/02
TAA Internet POSGerenciadorFinanceiro
Caixa Outros
Modalidades de Atendimento – %
77B a n c o d o B r a s i l – A n á l i s e d o D e s e m p e n h o 2 0 0 3
Produtividade – Índices de Cobertura
O Índice de Cobertura mede a capacidade que a Instituição possui de cobrir os custos fixos apenas com as Receitas de
Prestação de Serviços. É medida a capacidade de cobertura das Despesas de pessoal e das Despesas Administrativas.
Como demonstra o gráfico abaixo, o Índice de Cobertura das Receitas de Prestação de Serviços sobre as Despesas de
Pessoal aumentou de 80,3% em 2002 para 82,5% em 2003. Quando considerado o total das Despesas Administrativas,
percebe-se movimento similar, evolução de 45,6% para 48,6% no período de um ano.
1T02 2T02 3T02 4T02 1T03 2T03 3T03 4T03 2002 2003
1T02 2T02 3T02 4T02 1T03 2T03 3T03 4T03 2002 2003
Índices de Cobertura – %
RPS/Despesas Administrativas
RPS/Despesas de Pessoal
82,580,377,584,0
90,7
80,777,179,3
86,079,4
48,645,6
48,048,2
54,5
45,042,544,6
49,746,5
R$ milhões
1T02 2T02 3T02 4T02 1T03 2T03 3T03 4T03 2002 2003
Receitas de Prestação de Serviços 1.029 1.138 1.118 1.159 1.218 1.343 1.412 1.511 4.454 5.491 Despesas Administrativas (2.211) (2.288) (2.503) (2.728) (2.709) (2.466) (2.931) (3.149) (9.761) (11.298)Despesas de Pessoal (1.296) (1.324) (1.410) (1.504) (1.509) (1.481) (1.681) (1.949) (5.548) (6.660)
RPS/Despesas de Pessoal – % 79,4 86,0 79,3 77,1 80,7 90,7 84,0 77,5 80,3 82,5 RPS/Despesas Administrativas – % 46,5 49,7 44,6 42,5 45,0 54,5 48,2 48,0 45,6 48,6
R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 378
Resultado Operacional
O Resultado Operacional evoluiu 44,8% de 2002 a 2003, atingindo R$ 4.811 milhões. Nota-se considerável aumento das
Outras Receitas Operacionais que passaram de R$ 1.363 milhões para R$ 2.413 milhões, incremento de 77,1%.
O crescimento de 77,1% observado nas Outras Receitas Operacionais deveu-se, principalmente, ao aumento das Receitas
de Depósitos em Garantia, de Reversão de Provisões Operacionais e de Provisões para Passivos Contingentes. O aumento
do volume de Depósitos em Garantia do Banco, em cerca de R$ 2.100 milhões, provocou correspondente elevação das receitas.
Esses depósitos têm por finalidade a interposição de recursos fiscais, cíveis e trabalhistas. Nesse movimento, destacaram-se
os depósitos oriundos de recursos fiscais, onde a Empresa pleiteia compensação integral dos prejuízos fiscais.
A adoção do Pronunciamento Ibracon n° 22 permitiu a reversão das Provisões para Demandas Cíveis. Parte dessas
provisões foram revertidas no próprio item, em Demais Despesas Administrativas, e o restante – R$ 240 milhões – em Outras
Receitas Operacionais.
A recomposição do Ativo Atuarial Previdenciário do Banco proporcionou reversão de provisões de R$ 597 milhões no
resultado, contra despesas de R$ 596 milhões de atualização do Passivo Previdenciário, registrada em Outras Despesas
Operacionais, gerando efeito líquido no resultado próximo de zero. Esse movimento se deu pela complementação do índice
de reajuste de benefícios pagos pela Previ com base no IGP-DI de junho/2002 à maio/2003.
R$ milhões
Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Anual Var. %
4T02 3T03 4T03 s/4T02 s/3T03 2002 2003 s/2002
Resultado Comercial 1.476 1.381 1.223 (17,1) (11,4) 4.689 5.435 15,9
Outros Componentes do Resultado (583) (167) 112 (119,1) (166,6) (1.366) (624) (54,4)
Res. de Part. em Colig. e Controladas 19 42 30 63,2 (27,4) 108 132 22,5
Outras Receitas Operacionais 458 323 1.206 163,4 273,6 1.363 2.413 77,1
Outras Despesas Operacionais (1.059) (532) (1.124) 6,2 111,4 (2.837) (3.168) 11,7
Resultado Operacional 893 1.213 1.335 49,5 10,0 3.322 4.811 44,8
R$ milhões
Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Anual Var. %
4T02 3T03 4T03 s/4T02 s/3T03 2002 2003 s/2002
Outras Receitas Operacionais 458 323 1.206 163,4 273,6 1.363 2.413 77,1
Recuperação de Encargos e Despesas 85 104 110 29,8 5,8 333 399 19,6
Devedores por Depósitos em Garantia 71 118 88 24,0 (25,5) 232 425 83,1
Decorrentes de Pagto. de Benefícios de INSS 13 16 13 0,7 (15,6) 46 55 18,2
Reajuste Cambial de Operações com Cartões 9 7 4 (50,6) (39,0) 45 24 (47,3)
Passivos Contingentes – – 240 – – – 240 –
Reversão de Provisões – – 597 – – – 597 –
Demais 280 78 153 (45,4) 95,0 706 673 (4,7)
79B a n c o d o B r a s i l – A n á l i s e d o D e s e m p e n h o 2 0 0 3
O rigor no controle das despesas Administrativas e o crescente fortalecimento do resultado comercial vêm se refletindo
positivamente no comportamento do Índice de Eficiência, que passou de 59,0% em 2002 para 56,3% em 2003.
O gráfico a seguir demonstra a clara tendência de melhoria do Índice de Eficiência.
R$ milhões
1T02 2T02 3T02 4T02 1T03 2T03 3T03 4T03 2002 2003
A) Despesas Administrativas (2.211) (2.288) (2.503) (2.728) (2.709) (2.466) (2.931) (3.149) (9.761) (11.298)
Despesas de Pessoal (1.296) (1.324) (1.410) (1.504) (1.509) (1.481) (1.681) (1.949) (5.548) (6.660)
Outras Desp. Administrativas (887) (936) (1.061) (1.197) (1.170) (955) (1.221) (1.165) (4.097) (4.514)
Outras Despesas Tributárias (28) (28) (33) (27) (30) (30) (29) (35) (117) (124)
B) Receitas Operacionais 3.725 3.740 4.342 4.706 4.781 4.567 5.091 5.569 16.555 20.054
Margem Financeira Bruta 2.804 2.876 3.692 4.148 3.917 3.524 3.888 3.977 13.575 15.318
Rec. de Prestação de Serviços 1.029 1.138 1.118 1.159 1.218 1.343 1.412 1.511 4.454 5.491
Outras Receitas Operacionais 275 305 317 458 346 508 323 1.206 1.363 2.413
Outras Despesas Operacionais (382) (580) (784) (1.059) (700) (808) (532) (1.124) (2.837) (3.168)
Índice de Eficiência (A:B) – % 59,3 61,2 57,7 58,0 56,7 54,0 57,6 56,5 59,0 56,3
1T02 2T02 3T02 4T02 1T03 2T03 3T03 4T03 2002 2003
Índice de Eficiência – %
56,359,056,557,654,056,758,056,061,259,3
66,264,1
61,3 58,9 58,256,656,6 56,1
Índice de Eficiência Anual Índice de Eficiência Anual
Índice de Eficiência – 12 meses Índice de Eficiência – 12 meses Índice de Eficiência TrimestralÍndice de Eficiência Trimestral
R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 380
Lucro Líquido
No ano de 2003, o Banco do Brasil obteve Lucro Líquido de R$ 2.381 milhões, valor 17,4% superior aos R$ 2.028 milhões
registrados em 2002. O índice Retorno sobre Patrimônio Líquido Médio, considerando o Lucro Líquido foi de 22,3%.
As despesas de Imposto de Renda e Contribuição Social cresceram 74,0% no período, atingindo R$ 2.067 milhões em 2003.
A relação entre as despesas de IR/CS e o Lucro antes do Imposto (LAIR) cresceu de 34,0% em 2002 para 41,7% em 2003. Esse
movimento deveu-se à expressiva valorização cambial, quando comparado ao ano anterior (52,3% em 2002, contra –18,2% em
2003). No perfil dos ativos e passivos em moeda estrangeira, há maior volume de passivos cujas despesas são dedutíveis da base
de tributos do que ativos cujas receitas são tributáveis. Isso implica redução da base fiscal em momentos de desvalorização
cambial e aumento da base quando ocorre o contrário, conforme observado em 2003.
As Participações Estatutárias no Lucro cresceram 88,7% no exercício, atingindo R$ 273 milhões em 2003. O maior montante
de lucros distribuídos deveu-se, além do crescimento do próprio resultado, à revisão da política de distribuição de lucros, que visa
incentivar a superação das metas de resultado estabelecidas pela Empresa.
O Lucro Líquido vem crescendo devido à sinergia das atividades de intermediação financeira, expansão das Receitas de
Prestação de Serviços e ao controle do risco de crédito. Porém, no 4º trimestre de 2003, alguns eventos não recorrentes influenciaram
o resultado do ano. Classificados como Itens Extraordinários, tais eventos estão abaixo explicados:
• O Plano de Afastamento Incentivado - (PAI 50) foi desenvolvido com o intuito de viabilizar a renovação dos quadros do Banco,
aliando o resultado econômico com a saída socialmente responsável dos empregados com idade acima de 50 anos, estimado
em 5.869 funcionários. Foram provisionados R$ 152 milhões para fazer frente às despesas com o Plano, levando em
consideração a expectativa de adesão de 49% do público-alvo.
• O BB Banco de Investimentos S.A., subsidiária integral do BB, e o Deutsche Bank AG formalizaram, em dezembro de 2003,
os instrumentos competentes necessários à reorganização das participações societárias da Maxblue Holdings S.A. e da sua
controlada Maxblue Investimentos Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. (Maxblue DTVM). Essa operação causou
efeito líquido negativo de R$ 86 milhões no ano.
R$ milhões
Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Anual Var. %
4T02 3T03 4T03 s/4T02 s/3T03 2002 2003 s/2002
Resultado Operacional 893 1.213 1.335 49,5 10,0 3.322 4.811 44,8
Resultado Não Operacional 102 17 39 (61,8) 125,1 171 149 (13,0)
Resultado Antes da Tributação sobre o Lucro 995 1.231 1.374 38,1 11,6 3.493 4.959 42,0
Imposto de Renda e Contribuição Social (352) (516) (453) 28,8 (12,2) (1.188) (2.067) 74,0
Participações Estatutárias no Lucro (43) (50) (155) 258,9 210,9 (145) (273) 88,7
Resultado Recorrente 600 665 765 27,6 15,1 2.160 2.619 21,2
Itens Extraordinários – – (128) – – (132) (238) 79,7
Prov. Extra. p/ Risco de Crédito – – – – – (132) – (100,0)
Reversão de Prov. p/ Perdas MaxBlue – – 175 – – – 65 –
Prov. p/ Plano de Afastamento Incentivado – – (152) – – – (152) –
Efet. Baixa do Ágio da Maxblue Holdings – – (151) – – – (151) –
Lucro Líquido 600 665 637 6,2 (4,1) 2.028 2.381 17,4
81B a n c o d o B r a s i l – A n á l i s e d o D e s e m p e n h o 2 0 0 3
Os gráficos a seguir mostram a evolução tanto do Lucro Líquido e do Lucro Recorrente, quanto dos correspondentes
Retornos sobre o Patrimônio Líquido.
O crescimento do resultado antes dos impostos em 2003 foi de 42,0%, totalizando R$ 4.959 milhões. O gráfico abaixo
mostra tanto a evolução trimestral quanto o índice de Imposto de Renda sobre o Lucro antes do Imposto.
Evolução do Lucro LíquidoR$ milhões
463492
605 600 589 600665
765
637665600
479
600605
474
349
Lucro LíquidoLucro Líquido Lucro Recorrente
Evolução do ROE – %
22,5
16,6
25,1
24,1
32,9
32,930,2
30,2
21,3
26,6 24,8
24,8
25,7
25,7
28,2
23,1
ROE Recorrente ROE Recorrente ROE
1T02 2T02 3T02 4T02 1T03 2T03 3T03 4T03 1T02 2T02 3T02 4T02 1T03 2T03 3T03 4T03
R$ milhões
1T02 2T02 3T02 4T02 1T03 2T03 3T03 4T03 2002 2003
Lucro Recorrente 463 492 605 600 589 600 665 765 2.160 2.619
Lucro Líquido 349 474 605 600 479 600 665 637 2.028 2.381
Patrimônio Líquido 9.098 7.984 8.410 9.197 10.164 10.872 11.687 12.172 9.197 12.172
ROE Recorrente – % 22,5 25,1 32,9 30,2 26,6 24,8 25,7 28,2 24,1 24,5
ROE – % 16,6 24,1 32,9 30,2 21,3 24,8 25,7 23,1 22,6 22,3
Evolução do LAIR
1T02 2T02 3T02 4T02 1T03 2T03 3T03 4T03
LAIRLAIR IR/LAIR – %IR/LAIR – %
1.058 1.231 1.3971.185
49,1
26,2 32,3
57,9
35,4 38,7 41,9 32,4
995930746686
R$ milhões
R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 382
Valor Agregado Líquido
O quadro do Valor Agregado Líquido demonstra como é formado o resultado do Banco do Brasil a partir da geração de valor
de todos os negócios do Banco e, em seguida, detalha a distribuição desses recursos. Nessa visão, é utilizada a Margem Financeira
Bruta, que engloba as Receitas da Intermediação Financeira e as Despesas da Intermediação Financeira, sem a Provisão para
Crédito de Liquidação Duvidosa.
Em 2003, a Margem Financeira Bruta continuou a ser o item mais representativo na formação do Valor Agregado, respondendo
por 75,3% do total.
Observando a Distribuição do Valor Agregado, nota-se a elevação das Despesas Estruturais. Tal incremento deveu-se,
principalmente, às Despesas de Pessoal com variação de 20,0% no período.
Vale destacar, também, o significativo crescimento das Despesas Tributárias impulsionadas pelo Imposto de Renda e
Contribuição Social, conforme mencionado no tópico "Lucro Líquido" dessa análise, bem como pela majoração da alíquota de Cofins
no segundo semestre de 2003.
R$ milhões
Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Anual Var. %
Negócios Banco do Brasil 4T02 3T03 4T03 s/ 4T02 s/ 3T03 2002 2003 s/ 2002
Margem Financeira Bruta 4.148 3.888 3.977 (4,1) 2,3 13.575 15.318 12,8
Rendas de Produtos Não-Financeiros 1.041 1.310 1.381 32,6 5,4 3.991 5.044 26,4
Tarifas de Relacionamento com Clientes 336 407 451 34,0 10,7 1.280 1.647 28,7
Rec. de Adm. de Fundos de Investimento 148 201 206 39,3 2,5 676 730 8,0
Operações de Crédito 96 142 148 54,3 4,5 358 538 50,4
Cobrança 107 130 143 34,0 10,3 401 500 24,8
Serviços Prestados à Ligadas 22 34 27 18,8 (22,4) 92 121 31,2
Recebimentos e Pagamentos de Terceiros 95 104 106 12,0 2,4 349 392 12,2
Cartões de Crédito 111 109 130 17,3 20,0 380 461 21,2
Seguridade 126 183 170 35,0 (7,6) 456 655 43,9
Auto 21 21 19 (11,1) (11,4) 77 76 (1,3)
Vida e Outros 54 77 70 29,8 (8,7) 203 277 36,7
Capitalização 31 41 51 62,6 23,2 110 172 56,0
Previdência 11 30 14 31,8 (52,9) 37 72 96,7
Saúde 1 1 1 (32,9) 37,9 4 4 (14,4)
Adm. Fdos Emp. Seg., Prev. e Cap. 7 13 14 110,6 11,2 24 54 123,3
Outros (363) (48) 280 (177,3) (683,8) (733) (28) (96,2)
Valor Agregado 4.827 5.151 5.638 16,8 9,5 16.833 20.334 20,8
Distr. do Valor Agregado (exceto acionistas) (4.227) (4.486) (5.001) 18,3 11,5 (14.806) (17.953) 21,3
Provisão p/Créditos de Liq. Duvidosa (855) (747) (827) (3,3) 10,7 (2.876) (3.073) 6,9
Despesas Estruturais (2.744) (2.952) (3.268) 19,1 10,7 (9.789) (11.447) 16,9
Despesas de Pessoal (1.504) (1.681) (1.949) 29,6 15,9 (5.548) (6.660) 20,0
Outras Despesas Administrativas (1.197) (1.221) (1.165) (2,7) (4,6) (4.097) (4.514) 10,2
Participações Estatutárias (43) (50) (155) 258,9 210,9 (145) (273) 88,7
Despesas Tributárias (629) (787) (778) 23,7 (1,2) (2.008) (3.195) 59,1
Despesas Tributárias sobre Faturamento (249) (242) (289) 15,9 19,6 (703) (1.004) 42,8
Outras Despesas Tributárias (27) (29) (35) 29,9 20,8 (117) (124) 5,8
Imposto de Renda e Contribuição Social (352) (516) (453) 28,8 (12,2) (1.188) (2.067) 74,0
Itens Extraordinários - - (128) - - (132) (238) 79,7
Valor Agregado aos Acionistas 600 665 637 6,2 (4,1) 2.028 2.381 17,4
83B a n c o d o B r a s i l – A n á l i s e d o D e s e m p e n h o 2 0 0 3
Valor Agregado Bruto
Uma outra forma de se analisar a distribuição do valor agregado entre os diversos stakeholders da Empresa está no quadro
a seguir. Nele as receitas de intermediação fazem parte da geração de valor, enquanto as despesas de intermediação compõem
a distribuição de valor aos diferentes credores do Banco do Brasil.
R$ milhões
FluxoTrimestral Var.% FluxoAnual Var.%
Negócios Banco do Brasil 4T02 3T03 4T03 s/4T02 s/3T03 2002 2003 s/2002
Receitas da Intermediação Financeira 7.282 10.181 8.210 12,7 (19,4) 39.222 35.671 (9,1)
Rendas de Produtos Não-Financeiros 1.041 1.310 1.381 32,6 5,4 3.991 5.044 26,4
Tarifas de Relacionamento com Clientes 336 407 451 34,0 10,7 1.280 1.647 28,7
Receitas de Adm. de Fundos de Investimento 148 201 206 39,3 2,5 676 730 8,0
Operações de Crédito 96 142 148 54,3 4,5 358 538 50,4
Cobrança 107 130 143 34,0 10,3 401 500 24,8
Serviços Prestados à Ligadas 22 34 27 18,8 (22,4) 92 121 31,2
Recebimentos e Pagamentos de Terceiros 95 104 106 12,0 2,4 349 392 12,2
Cartões de Crédito 111 109 130 17,3 20,0 380 461 21,2
Seguridade 126 183 170 35,0 (7,6) 456 655 43,9
Auto 21 21 19 (11,1) (11,4) 77 76 (1,3)
Vida e Outros 54 77 70 29,8 (8,7) 203 277 36,7
Capitalização 31 41 51 62,6 23,2 110 172 56,0
Previdência 11 30 14 31,8 (52,9) 37 72 96,7
Saúde 1 1 1 (32,9) 37,9 4 4 (14,4)
Adm. Fdos Emp. Seg., Prev. e Cap. 7 13 14 110,6 11,2 24 54 123,3
Outros (363) (48) 280 (177,3) (683,8) (733) (28) (96,2)
Valor Agregado 7.960 11.443 9.871 24,0 (13,7) 42.480 40.687 (4,2)
Distribuição do Vlr. Agregado (exceto acionistas) (7.360) (10.778) (9.234) 25,5 (14,3) (40.452) (38.306) (5,3)
Despesa da Intermediação Financeira (3.133) (6.293) (4.233) 35,1 (32,7) (25.647) (20.353) (20,6)
Provisão p/ Créditos de Liquidação Duvidosa (855) (747) (827) (3,3) 10,7 (2.876) (3.073) 6,9
Despesas Estruturais (2.744) (2.952) (3.268) 19,1 10,7 (9.789) (11.447) 16,9
Despesas de Pessoal (1.504) (1.681) (1.949) 29,6 15,9 (5.548) (6.660) 20,0
Outras Despesas Administrativas (1.197) (1.221) (1.165) (2,7) (4,6) (4.097) (4.514) 10,2
Participações Estatutárias (43) (50) (155) 258,9 210,9 (145) (273) 88,7
Despesas Tributárias (629) (787) (778) 23,7 (1,2) (2.008) (3.195) 59,1
Despesas Tributárias sobre Faturamento (249) (242) (289) 15,9 19,6 (703) (1.004) 42,8
Outras Despesas Tributárias (27) (29) (35) 29,9 20,8 (117) (124) 5,8
Imposto de Renda e Contribuição Social (352) (516) (453) 28,8 (12,2) (1.188) (2.067) 74,0
Itens Extraordinários - - (128) - - (132) (238) 79,7
Valor Agregado aos Acionistas 600 665 637 6,2 (4,1) 2.028 2.381 17,4
R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 384
Valor Agregado Bruto
R$ milhões
42.480 42.480
2002
9,4%5,1%0,3%4,7%
6,8%
9,6%
13,1%
60,4%
Produtos Não-Financeiros
Lucro RecorrenteOutrosDespesas Tributárias
PCLD
Outras Despesas Administrativas
Despesas de Pessoal
Despesas de Intermediação Financeira
Receitas deIntermediação
Financeira
Outros
92,3%
-1,7%
40.687 40.687
2003
12,4%6,4%0,7%7,9%7,6%
11,1%
16,4%
50,0%
Produtos Não-Financeiros
Receitas deIntermediação
Financeira
Outros
87,7%
-0.1%
Lucro RecorrenteOutrosDespesas TributáriasPCLD
Outras Despesas Administrativas
Despesas de Pessoal
Despesas de Intermediação Financeira
85B a n c o d o B r a s i l – A n á l i s e d o D e s e m p e n h o 2 0 0 3
Seguridade, Previdência e Capitalização
O Banco do Brasil, por meio do BB Banco de Investimentos, subsidiária integral, participa de diversas empresas nos
ramos de seguros, previdência e capitalização, disponibilizando ampla gama de produtos não-bancários. A tabela abaixo
detalha a participação do BB nessas empresas, bem como o ramo de atuação das mesmas.
As receitas auferidas com os negócios de seguridade encontram-se distribuídas em vários itens de resultado do Banco
do Brasil: nas Receitas de Prestação de Serviços, contabiliza-se parte da corretagem; a parte restante ingressa nas RPS da
BB Corretora (subsidiária integral do BB não consolidada); o resultado proveniente da participação do BB nas empresas de
seguridade é reconhecido ao Banco pelo método de equivalência patrimonial; e, finalmente, o Banco do Brasil obtém Receitas
pela Administração de Carteiras dessas seguradoras, contabilizando esses valores também nas RPS.
Essas receitas aumentaram de R$ 456 milhões em 2002 para R$ 655 milhões em 2003, incremento de 43,9%. O quadro
abaixo demonstra as receitas por ramo de atividade e pela Administração de Fundos das empresas de seguridade, previdência
e capitalização.
Os gráficos a seguir apresentam a contribuição das receitas de seguros na formação do Valor Agregado Líquido, revelando que
os negócios de seguros têm incrementado sua representatividade no resultado do BB.
Empresa Part.% Ramo Parcerias
Brasilseg Participações S.A. 70,00 Veículos Sul América Seguros
Cia. de Seguros Aliança do Brasil S.A. 70,00 Vida e Ramos Elem. Aliança da Bahia
Brasilprev 49,99 Previdência Principal Financial Group e Sebrae
Brasilcap 49,99 Capitalização Icatu Hartford, Sul América e Aliança da Bahia
Brasilsaúde 49,92 Seguros Saúde Sul América Seguros
R$ milhões
1T02 2T02 3T02 4T02 1T03 2T03 3T03 4T03 2002 2003
Auto 16 23 18 21 18 18 21 19 77 76Vida e Outros 46 52 52 54 62 68 77 70 203 277Capitalização 24 28 27 31 42 38 41 51 110 172Previdência 10 10 6 11 13 14 30 14 37 72Saúde 1 1 1 1 2 1 1 1 4 4Adm. de Fundos (Seguros, Prev. e Capit.) 5 6 7 7 9 18 13 14 24 54
Total 102 119 110 126 145 157 183 170 456 655
Seguros/Valor Agregado Líquido – %
2,7
2002 2003
80,675,3
3,2
21,4
16,6
MFBSeguros Outros
R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 386
Brasilveículos
A Brasilveículos criada em 1996, hoje ocupa oitava posição no ranking de seguradoras do ramo Veículos.
O BB Seguro Auto, seu principal produto, é comercializado nos pontos de atendimento do Banco do Brasil, distribuídos
em todo o território nacional.
Entre 2002 e 2003, a frota segurada aumentou em 12,4%, passando de 445 mil veículos para 500 mil. Os Prêmios Ganhos
aumentaram em 10,3% enquanto as Despesas de Corretagem subiram 6,3%. O Índice Combinado (Sinistros Retidos, Despesas de
Comercialização, Despesas Administrativas, Outras Receitas/Despesas Operacionais sobre os Prêmios Ganhos), que indica o
desempenho da empresa antes do resultado financeiro, passou de 96,4% em 2002 para 94,8% em 2003. Quando considerado o Índice
Combinado Ampliado, que considera o ganho financeiro com os prêmios, os percentuais foram de 88,3 para 88,8.
Brasilsaúde
A Brasilsaúde Companhia de Seguros é fruto da parceria entre o Banco do Brasil e a Sul América. Criada em dezembro
de 1995, a empresa revigorou o cenário de seguro-saúde do País, ao oferecer, além de produtos de excelente qualidade, o
conhecimento e a credibilidade de seus principais acionistas: o maior Banco e a maior Seguradora do país. Em 2003, a
Brasilsaúde alcançou a 8ª posição do ranking no seu ramo de atividade.
Entre 2002 e 2003, a quantidade de vidas seguradas aumentou em 51,1%, passando de 53 mil para 80 mil. Os Prêmios
Ganhos passaram de R$ 88.131 mil para R$ 92.295 mil, enquanto as Despesas de Corretagem aumentaram de R$ 3.615 mil
para R$ 4.711 mil, incrementos de 4,7% e 30,3%, respectivamente. No mesmo período , o Índice Combinado foi de 103,5%
para 108,8%, enquanto, no conceito ampliado, passou de 97,1% para 99,7%.
R$ mil
Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Anual Var. %
4T02 3T03 4T03 s/ 4T02 s/3T03 2002 2003 s/2002
Quantidade (vidas) 53.108 74.000 80.255 51,1 8,5 53.108 80.255 51,1
Prêmios Ganhos 20.907 23.553 26.737 27,9 13,5 88.131 92.295 4,7
Sinistros Retidos 15.827 18.564 22.697 43,4 22,3 67.295 72.400 7,6
Índice de Sinistralidade – % 75,7 78,8 84,9 – – 76,4 78,4 –
Despesas Corretagem 985 1.178 1.397 41,8 18,6 3.615 4.711 30,3
Provisões 9.898 12.385 13.847 39,9 11,8 9.898 13.847 39,9
Volume da Carteira Administrada 28.396 36.293 35.711 25,8 (1,6) 28.396 35.711 25,8
R$ mil
Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Anual Var. %
4T02 3T03 4T03 s/ 4T02 s/3T03 2002 2003 s/2002
Frota (mil) 445 487 500 12,4 2,7 445 500 12,4
Prêmios Ganhos 102.439 111.746 114.020 11,3 2,0 396.362 437.367 10,3
Sinistros Retidos 66.786 77.492 82.061 22,9 5,9 257.435 307.120 19,3
Índice de Sinistralidade – % 65,2 69,3 72,0 – – 64,9 70,2 –
Despesas Corretagem 14.295 13.345 13.048 (8,7) (2,2) 57.580 53.930 (6,3)
Provisões 248.822 305.519 323.601 30,1 5,9 248.822 323.601 30,1
Volume da Carteira Administrada 136.099 156.347 171.820 26,2 9,9 136.099 171.820 26,2
87B a n c o d o B r a s i l – A n á l i s e d o D e s e m p e n h o 2 0 0 3
Aliança do Brasil
A Companhia de Seguros Aliança do Brasil, criada em 1996, foi resultado da associação entre o Banco do Brasil e a Aliança da Bahia.
A Empresa ocupa o segundo lugar no mercado e atua em todo o País, oferecendo seus produtos nas agências do Banco do Brasil.
A Aliança do Brasil possui uma linha diversificada de produtos, oferecendo soluções que atendem às necessidades de pessoas
físicas e jurídicas. Um diferencial oferecido aos clientes é o serviço de assistência 24h, o SOS Total, que garante suporte na solução
de diversos imprevistos do dia-a-dia, desde o atendimento de emergências médicas até a troca de uma chave de carro.
Apesar do módico aumento na quantidade de novos contratos no ramo Vida, os Prêmios Ganhos aumentaram 20,4%,
atingindo R$ 727 milhões, enquanto as Despesas de Corretagem registradas foram 14,6% superiores às registradas no mesmo
período do ano anterior. O Índice Combinado passou de 96,4% para 94,8%, e o Índice Combinado Ampliado de 88,0% para 81,8%.
Brasilcap
A Brasilcap foi criada em 1995, a partir de uma parceria do Banco do Brasil com as empresas Icatu Hartford, Sul América
e Aliança da Bahia. Em novembro de 2003, contava com a participação de 23,8% do mercado, mantendo-se na liderança do
setor de capitalização.
A quantidade de planos contratados passou de 2.631 mil para 2.661 mil, entre 2002 e 2003. No mesmo período, as
Receitas de Prêmios aumentaram 26,2%, de R$ 1.115 milhões para R$ 1.408 milhões.
R$ mil
Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Anual Var. %
4T02 3T03 4T03 s/ 4T02 s/3T03 2002 2003 s/2002
Quant. Contratos – Ramo Vida (mil) 1.224 1.259 1.263 3,2 0,3 1.224 1.263 3,2
Prêmios Ganhos 152.934 185.268 215.470 40,9 16,3 604.246 727.671 20,4
Sinistros Retidos 75.998 89.854 98.450 29,5 9,6 313.120 349.061 11,5
Índice de Sinistralidade – % 49,7 48,5 45,7 – – 51,8 48,0 –
Despesas Corretagem 38.054 45.080 49.409 29,8 9,6 154.557 177.183 14,6
Provisões 381.587 451.017 493.623 29,4 9,4 381.587 493.623 29,4
Volume da Carteira Administrada 441.596 501.695 570.545 29,2 13,7 441.596 570.545 29,2
R$ mil
Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Anual Var. %
4T02 3T03 4T03 s/ 4T02 s/3T03 2002 2003 s/2002
Quantidade Títulos (mil) 2.631 2.772 2.661 1,1 (4,0) 2.631 2.661 1,1
Receita de Prêmios 283.282 387.508 370.261 30,7 (4,5) 1.115.878 1.408.753 26,2
Despesas Corretagem 15.248 25.325 25.141 64,9 (0,7) 62.702 90.471 44,3
Provisões 1.560.789 1.915.747 1.954.335 25,2 2,0 1.560.789 1.954.335 25,2
Volume da Carteira Administrada 1.549.757 2.030.390 2.060.490 33,0 1,5 1.549.757 2.060.490 33,0
R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 388
Brasilprev
A Brasilprev é uma empresa de previdência complementar do Banco do Brasil em associação com o Principal Financial
Group e o Sebrae. Foi fundada em 1993 e iniciou a efetiva comercialização de seus produtos em 1995. Seus produtos incluem
os planos Tradicional, PGBL e VGBL.
Em 2003, a Empresa alcançou a marca de 1.178 mil Participantes Ativos, 33,0% superior ao mesmo período do ano anterior.
Sua Carteira Administrada também expandiu, atingindo R$ 5.586 milhões, variação de 47,6% no período.
BB Previdência
A BB Previdência é um fundo de pensão multipatrocinado criado em 1994, tendo como objetivo instituir e administrar planos
privados (pecúlios ou rendas) de benefícios que atendam empresas públicas, privadas, entidades de classe, associações e
sindicatos que atuem no Território Nacional.
Suas principais vantagens competitivas são:
• menores taxas de administração, pois a Instituição possui quadro próprio de pessoal que é compartilhado para os diversos
planos;
• melhores taxas de aplicação dos recursos administrados, dado os volumes que são aplicados.
A Instituição apresentou incremento na quantidade de Participantes Ativos de 5,9% em relação ao ano anterior, totalizando 32.749
participantes ao final de 2003. As Rendas de Contribuições alcançaram R$ 83.310 mil, valor 31,5% superior ao ano anterior.
R$ mil
Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Anual Var. %
4T02 3T03 4T03 s/ 4T02 s/3T03 2002 2003 s/2002
Participantes Ativos (mil) 886 1.119 1.178 33,0 5,3 886 1.178 33,0
Rendas de Contribuições 307.464 431.274 429.943 39,8 (0,3) 1.019.843 1.457.549 42,9
Resgates e Benefícios 97.331 137.417 135.401 39,1 (1,5) 371.772 510.314 37,3
Despesas Corretagem 5.841 6.905 8.333 42,7 20,7 26.101 25.577 (2,0)
Provisões 3.648.105 4.886.996 5.417.181 48,5 10,8 3.648.105 5.417.181 48,5
Volume da Carteira Administrada 3.785.517 5.042.992 5.586.388 47,6 10,8 3.785.517 5.586.388 47,6
R$ mil
Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Anual Var. %
4T02 3T03 4T03 s/ 4T02 s/3T03 2002 2003 s/2002
Participantes Ativos 30.922 32.297 32.749 5,9 1,4 30.922 32.749 5,9
Patrocinadores 41 42 44 7,3 4,8 41 44 7,3
Rendas de Contribuições 17.716 24.761 21.732 22,7 (12,2) 63.330 83.310 31,5
Resgates e Benefícios 2.070 2.758 4.379 111,5 58,8 6.024 10.630 76,5
Volume da Carteira Administrada 288.888 394.194 439.980 52,0 11,4 288.888 439.980 52,0
89B a n c o d o B r a s i l – A n á l i s e d o D e s e m p e n h o 2 0 0 3
6 Outras Informações
1T02 2T02 3T02 4T02 1T03 2T03 3T03 4T03 2002 2003
Rentabilidade
Lucro Líquido por Lote de Mil Ações – R$ 0,49 0,67 0,83 0,82 0,65 0,82 0,91 0,87 2,77 3,25
Rentabilidade sobre o PL Médio – An. % 16,59 24,12 32,94 30,17 21,31 24,84 25,74 23,14 22,60 22,28
Rentabilidade Acum. s/ PL Médio – An. % 16,59 20,65 22,79 22,60 21,31 22,66 22,86 22,28 22,60 22,28
Rentabilidade s/ Ativos Médios – An. % 0,84 1,13 1,27 1,15 0,93 1,16 1,27 1,15 1,10 1,10
MFB / (Ativos Totais – Permanente) – An. % 7,02 7,24 8,00 8,22 7,90 7,30 7,65 7,38 7,49 7,36
MFB / Ativos Rentáveis – An. % 8,84 9,14 10,20 10,28 9,81 9,17 9,52 8,99 9,38 9,06
Produtividade
Eficiência – % 59,34 61,19 57,65 57,96 56,67 53,99 57,57 56,54 58,96 56,34
RPS / Despesas de Pessoal – % 79,38 85,97 79,28 77,09 80,72 90,69 84,01 77,53 80,28 82,46
RPS / Despesas Administrativas – % 46,54 49,74 44,65 42,50 44,96 54,46 48,18 47,98 45,62 48,61
Despesas de Pessoal p/ Colaborador – R$ (14.589) (15.020) (15.963) (17.057) (16.737) (16.408) (18.571) (21.456) (62.927) (73.329)
Colaboradores / (Agências + PAA + PAB) 17,70 17,34 17,16 17,03 17,31 17,26 17,35 17,33 17,03 17,33
Qualidade da Carteira de Crédito
PCLD / Carteira de Crédito – % 5,45 5,22 5,35 5,92 5,47 5,57 5,57 5,40 5,92 5,40
PCLD / (E + F + G + H) – % 98,35 101,60 98,85 107,41 107,76 111,26 113,14 118,41 107,41 118,41
Carteira Líquida de Provisão / Cart. Total – % 94,55 94,78 94,65 94,08 94,53 94,43 94,43 94,60 94,08 94,60
Estrutura de Capital
Alavancagem (vezes) 18,53 21,28 25,37 22,25 20,59 18,93 18,41 18,91 22,25 18,91
Basiléia – % 13,05 11,59 10,93 12,24 13,40 13,79 14,30 13,71 12,24 13,71
Quantidade Total de Ações – milhões 711.996 711.996 743.276 743.276 743.276 743.276 743.276 743.276 743.276 743.276
Quantidade de Ações ON – milhões 399.198 399.198 732.018 732.018 732.018 732.018 732.018 732.018 732.018 732.018
Quantidade de Ações PN – milhões 312.798 312.798 – – – – – – – –
Quant. de Ações em Tesouraria – milhões – – 11.258 11.258 11.258 11.258 11.258 11.258 11.258 11.258
Mercado de Capitais
Preço / Lucro 12 meses 6,91 4,15 2,92 3,30 3,47 4,07 5,00 7,38 3,30 7,38
Preço / Valor Patrimonial 0,83 0,75 0,65 0,73 0,74 0,86 1,00 1,44 0,73 1,44
Capitalização de Mercado – R$ milhões 7.590 5.960 5.466 6.696 7.485 9.305 11.712 17.568 6.696 17.568
VPA por Lote de Mil Ações – R$ 12,78 11,21 11,49 12,56 13,88 14,85 15,97 16,63 12,56 16,63
Preço da Ação ON por Lote de Mil 10,42 8,00 7,47 9,15 10,23 12,71 16,00 24,00 9,15 24,00
Preço da Ação PN por Lote de Mil 10,97 8,84 10,13 – – – – – – –
Dados Estruturais
Agências 3.050 3.077 3.134 3.164 3.183 3.209 3.218 3.241 3.164 3.241
PAA 410 408 411 418 421 421 424 438 418 438
PAB 1.559 1.599 1.601 1.595 1.606 1.598 1.576 1.562 1.595 1.562
PAE 6.130 6.467 7.007 7.135 7.315 7.507 7.693 7.961 7.135 7.961
PAP 25 22 22 21 20 20 19 18 21 18
Total de Pontos de Atendimento 11.174 11.573 12.175 12.333 12.545 12.755 12.930 13.220 12.333 13.220
Pessoa Física – mil 13.168 13.592 14.001 14.399 14.905 15.645 15.937 17.534 14.399 17.534
Pessoa Jurídica – mil 920 949 975 992 1.005 1.073 1.112 1.217 992 1.217
Total de Clientes – mil 14.088 14.542 14.976 15.391 15.911 16.718 17.049 18.751 15.391 18.751
Funcionários 78.360 77.952 78.033 78.619 79.527 79.474 79.710 80.640 78.619 80.640
Estagiários 10.467 10.199 10.276 9.540 10.634 10.781 10.821 10.181 9.540 10.181
Colaboradores 88.827 88.151 88.309 88.159 90.161 90.255 90.531 90.821 88.159 90.821
R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 390
7 Série de Demonstrações Contábeis
Balanço Patrimonial
R$ milhões
mar/02 jun/02 set/02 dez/02 mar/03 jun/03 set/03 dez/03
ATIVO 168.591 169.910 213.412 204.595 209.240 205.762 215.134 230.144
Circulante e Realizável a Longo Prazo 164.131 165.421 208.866 200.245 205.099 201.714 211.087 225.632
Disponibilidades 7.157 7.353 11.898 11.582 7.569 6.683 6.083 10.789
Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 9.562 4.875 17.194 17.764 15.682 12.348 23.257 33.407
Aplicações no Mercado Aberto 4.759 1.682 10.605 10.125 7.767 1.051 7.644 5.092
Aplicações em Depósitos
Interfinanceiros 4.804 3.193 6.589 7.639 7.915 11.297 15.613 28.316
Títulos e Valores Mobiliários 64.925 68.591 75.770 70.943 75.631 72.746 74.055 69.590
Títulos Disponíveis para Negociação – 3.325 3.710 3.585 5.137 2.104 5.393 16.095
Títulos Disponíveis para Venda – 40.377 45.991 41.303 43.352 42.515 43.158 28.307
Títulos Mantidos até o Vencimento – 24.542 25.670 25.763 26.846 27.640 25.109 24.821
Instrumentos Financeiros Derivativos – 346 400 292 296 487 396 368
Relações Interfinanceiras 11.298 11.011 18.155 18.178 22.201 22.110 18.279 18.666
Pagamentos e Recebimentos a Liquidar 3.180 2.941 4.569 135 3.072 3.125 2.096 83
Créditos Vinculados 8.076 8.038 13.549 17.987 19.083 18.945 16.135 18.481
Depósitos no Banco Central 8.054 8.024 13.533 17.971 19.056 18.911 16.127 18.477
Compulsórios s/ Dep. à
Vista e Rec. Livres 4.951 4.815 7.414 7.254 8.271 8.327 5.324 7.129
Compulsórios s/Poupança 3.103 3.209 6.118 10.717 10.785 10.584 10.803 11.348
Tesouro Nacional – Recursos
do Crédito Rural 20 13 15 15 26 33 7 2
SFH – Sistema Financeiro da Habitação 1 1 1 1 1 1 1 1
Repasses Interfinanceiros 14 14 14 10 10 6 6 6
Correspondentes 28 18 23 45 36 35 42 97
Relações Interdependências 227 227 340 270 331 308 413 34
Operações de Crédito 42.802 46.473 51.242 51.407 53.426 56.654 60.418 65.591
Setor Público 4.239 4.853 6.755 5.617 5.289 4.437 4.693 4.364
Setor Privado 41.025 44.311 47.470 48.993 51.426 55.715 59.475 65.207
(Prov. p/ Créditos de
Liquidação Duvidosa) (2.462) (2.691) (2.983) (3.202) (3.289) (3.498) (3.750) (3.980)
Operações de Arrendamento Mercantil 64 70 88 62 49 32 24 13
Op. de Arr. e Subarrend. a Receber 476 480 482 438 395 349 335 328
Setor Público 26 24 28 21 15 11 9 –
Setor Privado 450 455 453 417 380 338 326 328
(Rendas a Apropriar de Arrend. Mercantil) (394) (389) (373) (361) (332) (303) (296) (299)
(PCLD de Arrendamento Mercantil) (18) (21) (21) (15) (14) (14) (15) (17)
Outros Créditos 27.832 26.578 33.920 29.784 29.970 30.600 28.330 27.309
Créditos por Avais e Fianças Honrados 29 26 28 38 34 49 75 30
Carteira de Câmbio 7.047 8.377 14.252 10.161 11.387 12.075 9.971 8.859
Rendas a Receber 260 308 339 299 305 280 342 401
Negociação e Intermediação de Valores 503 81 104 17 18 27 48 88
Créditos Específicos 2.814 420 421 434 448 464 480 494
Operações Especiais 4 4 4 5 4 1 1 1
Crédito Tributário 11.906 11.832 12.461 11.847 10.927 10.433 9.897 9.406
Diversos 5.672 5.796 6.677 7.493 7.987 8.595 8.832 9.274
(Provisão p/ outros Créd.
de Liq. Duvidosa) (402) (266) (365) (508) (1.139) (1.323) (1.317) (1.246)
91B a n c o d o B r a s i l – A n á l i s e d o D e s e m p e n h o 2 0 0 3
Balanço Patrimonial (Cont.)
R$ milhões
mar/02 jun/02 set/02 dez/02 mar/03 jun/03 set/03 dez/03
(Com Característica de
Concessão de Crédito) – – – (288) (290) (311) (279) (199)
(Sem Característica de
Concessão de Crédito) – – – (220) (850) (1.012) (1.038) (1.047)
Outros Valores e Bens 264 244 258 254 240 234 228 233
Participações Societárias 0 0 0 0 0 0 0 0
Outros Valores e Bens 437 417 418 410 409 402 403 412
(Provisões para Desvalorizações) (194) (196) (202) (200) (203) (198) (204) (204)
Despesas Antecipadas 21 23 42 44 34 30 28 24
Permanente 4.460 4.489 4.546 4.350 4.141 4.048 4.047 4.513
Investimentos 1.333 1.369 1.384 970 867 903 916 878
Participações em Coli.g e Controladas 929 959 1.023 1.009 1.013 1.022 1.077 881
No País 727 699 709 728 761 803 855 881
No Exterior 203 260 314 281 253 220 221 0
Outros Investimentos 639 686 698 230 228 231 232 232
(Provisão para Perdas) (235) (275) (338) (268) (374) (350) (392) (235)
Imobilizado de Uso 2.226 2.231 2.304 2.539 2.476 2.404 2.403 2.886
Imóveis de Uso 2.094 2.146 2.235 2.222 2.227 2.222 2.237 2.211
Outras Imobilizações de Uso 2.608 2.621 2.774 3.076 3.094 3.070 3.110 3.681
(Depreciações Acumuladas) (2.477) (2.535) (2.704) (2.759) (2.846) (2.887) (2.945) (3.005)
Imobilizado de Arrendamento 642 623 587 547 498 443 411 393
Bens Arrendados 752 740 705 668 623 568 533 510
(Depreciações Acumuladas) (110) (117) (119) (121) (125) (125) (122) (117)
Diferido 259 266 271 293 300 298 317 356
Gastos de Organização e Expansão 483 513 543 574 597 594 628 677
(Amortização Acumulada) (224) (248) (272) (281) (297) (296) (311) (321)
R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 392
Balanço Patrimonial (Cont.)
R$ milhões
mar/02 jun/02 set/02 dez/02 mar/03 jun/03 set/03 dez/03
PASSIVO 168.591 169.910 213.412 204.595 209.240 205.762 215.134 230.144 Circulante e Exigível a Longo Prazo 159.398 161.838 204.910 195.295 198.973 194.793 203.341 217.846 Depósitos 78.627 79.710 96.238 97.253 98.130 99.881 103.071 110.014
Depósitos à Vista 17.237 18.319 21.391 24.342 21.049 21.170 20.498 27.140 Depósitos de Poupança 21.614 22.639 26.279 26.918 26.804 26.427 26.578 27.425 Depósitos Interfinanceiros 4.454 5.165 5.571 3.876 5.230 5.437 6.438 7.275 Depósitos a Prazo 35.322 33.588 42.997 42.117 45.046 46.847 49.558 48.173
Captações no Mercado Aberto 39.341 37.508 49.650 48.327 49.570 41.468 46.478 40.063 Carteira Própria 38.880 36.654 44.384 37.852 41.424 40.041 38.320 37.531 Carteira de Terceiros 462 854 5.266 10.475 8.146 1.427 8.158 2.532
Recursos de Aceites e Emissão de Títulos 1.132 831 1.138 1.053 1.010 1.071 1.615 1.637 Recursos de Debêntures 26 – – – – – – – Obrigações por Títulos
e Valores Mob. no Exterior 1.106 831 1.138 1.053 1.010 1.071 1.615 1.637 Relações Interfinanceiras 2.882 2.801 3.605 74 2.438 2.676 1.816 17
Recebimentos e Pagamentos a Liquidar 2.881 2.800 3.603 69 2.437 2.676 1.816 17 Correspondentes 1 1 1 5 1 0 – –
Relações Interdependências 782 915 792 1.366 956 813 989 1.834 Recursos em Trânsito de Terceiros 768 905 781 1.366 941 797 968 1.816 Transferências Internas de Recursos 14 10 11 1 15 15 21 19
Obrigações por Empréstimos 8.931 10.925 14.887 13.432 11.316 8.714 7.509 9.982 Empréstimos no Exterior 8.931 10.925 14.887 13.432 11.316 8.714 7.509 9.982
Obrigações por Repasses País –Inst. Oficiais 4.763 4.705 5.281 5.921 5.891 6.134 6.311 7.458
Tesouro Nacional 764 813 886 1.181 1.163 1.184 1.222 1.829 BNDES 2.259 2.343 2.468 2.571 2.662 2.737 2.821 2.932 CEF 0 0 0 0 – – – – FINAME 1.716 1.435 1.607 1.787 1.692 1.699 1.747 2.140 Outras Instituições 24 114 320 383 374 515 521 557
Obrigações por Repasses do Exterior 2 2 16 2 7 2 2 2 Repasses do Exterior 2 2 16 2 7 2 2 2
Instrumentos Financeiros Derivativos – 704 943 743 720 702 530 533 Instrumentos Financeiros Derivativos – 704 943 743 720 702 530 533
Outras Obrigações 22.938 23.737 32.362 27.123 28.936 33.333 35.021 46.306 Cobrança e Arr. de Tributose Assemelhados 1.059 1.526 2.667 187 1.775 1.613 2.185 272 Carteira de Câmbio 2.699 2.486 6.726 4.414 5.481 9.771 10.120 22.407 Sociais e Estatutárias 6 390 32 347 28 397 125 585 Fiscais e Previdenciárias 864 910 1.250 1.190 705 792 902 908 Negociação e intermediaçãode Valores 2.164 2.159 4.381 3.832 3.972 3.369 3.407 4.054 Fundos Financeiros ede Desenvolvimento 5.355 1.841 1.833 1.776 1.753 1.777 1.707 1.744 Operações Especiais 2 2 2 2 2 2 2 2 FCO (Dívida Subordinada) 3.583 3.795 3.979 4.180 4.382 4.607 4.833 4.991 Diversas 2.226 5.923 6.878 6.603 6.439 6.864 7.980 11.345 Passivo Atuarial 4.980 4.703 4.613 4.591 4.397 4.141 3.759 –
Resultados de Exercícios Futuros 94 87 92 102 104 97 105 126 Patrimônio Líquido 9.098 7.984 8.410 9.197 10.164 10.872 11.687 12.172
Capital 7.436 7.436 7.436 7.436 7.436 8.366 8.366 8.366 De Domiciliados no País 7.433 7.433 7.433 7.433 7.433 8.364 8.364 8.344 De Domiciliados no Exterior 2 2 2 2 2 2 2 23
Reservas de Capital 5 5 5 5 5 5 5 5 Reservas de Reavaliação 35 35 35 25 25 25 25 24 Reservas de Lucros 1.274 2.180 2.180 2.969 2.969 2.796 2.796 3.674 Ajuste ao Valor de Mercado –TVM e Derivativos – (1.670) (1.724) (1.111) (623) (194) (43) 228 Lucros ou Prejuízos Acumulados 0 – 1 – 0 – 0 – (Ações em Tesouraria) – – (126) (126) (126) (126) (126) (126)Contas de Resultado 349 – 605 – 479 – 665 –
93B a n c o d o B r a s i l – A n á l i s e d o D e s e m p e n h o 2 0 0 3
Demonstração do Resultado – Legislação Societária
R$ milhões
1T02 2T02 3T02 4T02 1T03 2T03 3T03 4T03 2002 2003
Receitas da Intermediação Financeira 5.715 9.412 13.530 7.760 7.936 7.437 10.032 8.122 36.727 33.625
Operações de Crédito 2.810 3.603 4.003 3.265 3.760 3.894 4.239 4.244 13.828 16.167
Operações de Arrendamento Mercantil 27 27 26 25 23 21 20 19 106 83
Res. de Op. com Tít. e Valores
Mobiliários 2.659 3.550 4.274 4.896 4.591 3.508 4.444 3.197 15.548 15.801
Resultado com Inst. Finan. Derivativos – (615) (588) (357) (289) 73 (201) (134) (1.664) (547)
Resultado de Operações de Câmbio 157 2.780 5.679 (428) (589) (514) 1.093 448 8.282 439
Resultado das Aplic. Compulsórias 62 68 136 360 440 455 438 348 627 1.682
Despesa da Intermediação Financeira (3.839) (8.039) (12.527) (3.988) (5.569) (5.831) (7.070) (5.067) (28.655) (23.618)
Operações de Captação no Mercado (2.798) (2.978) (3.478) (4.166) (4.539) (4.554) (4.598) (3.731) (13.617) (17.497)
Op. de Emp., Cessões e Repasses (448) (4.337) (8.215) 1.033 (323) (329) (1.695) (503) (12.030) (2.856)
Prov. para Créditos de Liquid. Duvidosa (593) (723) (834) (855) (706) (948) (777) (833) (3.009) (3.265)
Resultado Bruto da Interm. Financeira 1.876 1.374 1.002 3.772 2.368 1.606 2.962 3.056 8.071 10.006
Outras Receitas/Despesas Operacionais (1.222) (638) (101) (2.880) (1.233) (590) (1.749) (1.849) (4.881) (5.433)
Receitas de Prestação de Serviços 1.029 1.138 1.118 1.159 1.218 1.343 1.412 1.511 4.454 5.491
Despesas de Pessoal (1.296) (1.324) (1.410) (1.504) (1.509) (1.481) (1.681) (2.101) (5.548) (6.812)
Outras Despesas Administrativas (887) (936) (1.061) (1.197) (1.170) (955) (1.221) (1.165) (4.097) (4.514)
Despesas Tributárias (194) (180) (168) (277) (262) (272) (271) (325) (820) (1.128)
Res. de Part. em Colig. e Controladas (37) 1.022 1.832 (517) (326) (710) 147 250 2.304 (642)
Outras Receitas Operacionais 563 221 372 514 1.525 3.383 366 1.249 1.679 6.553
Outras Despesas Operacionais (399) (580) (784) (1.059) (709) (1.898) (501) (1.269) (2.854) (4.382)
Resultado Operacional 655 735 902 893 1.135 1.016 1.213 1.206 3.190 4.573
Resultado Não Operacional 31 11 28 102 51 41 17 39 171 149
Resultado Antes da Trib. s/ Lucro 686 746 930 995 1.185 1.058 1.231 1.245 3.361 4.721
Imposto de Renda e Contrib. Social (337) (195) (300) (352) (687) (409) (516) (453) (1.188) (2.067)
Participações Estatutárias no Lucro – (77) (25) (43) (20) (49) (50) (155) (145) (273)
Lucro Líquido 349 474 605 600 479 600 665 637 2.028 2.381
R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 394
Demonstração do Resultado com Realocações
R$ milhões
1T02 2T02 3T02 4T02 1T03 2T03 3T03 4T03 2002 2003
Receitas da Intermediação Financeira 6.050 10.191 15.385 7.282 8.779 8.407 10.181 8.210 39.222 35.671
Operações de Crédito 2.810 3.603 4.003 3.265 3.760 3.894 4.239 4.244 13.828 16.167
Operações de Arrendamento Mercantil 27 27 26 25 23 21 20 19 106 83
Res. de Op. com Tít.
e Valores Mobiliários 2.773 3.435 4.274 4.896 4.591 3.508 4.444 3.197 15.548 15.801
Resultado com Inst.
Financeiros Derivativos – (615) (588) (357) (289) 73 (201) (134) (1.664) (547)
Resultado de Operações de Câmbio 157 2.780 5.679 (428) (589) (514) 1.093 448 8.282 439
Resultado das Aplicações Compulsórias 62 68 136 360 440 455 438 348 627 1.682
Ganho(Perda) Cambial s/ PL Fin. no Ext. (51) 977 1.799 (535) (257) (729) 106 45 2.196 (839)
Outros Res. Op. com Caract. de Interm. 271 (84) 56 56 1.100 1.699 43 43 299 2.885
Despesa da Intermediação Financeira (3.246) (7.315) (11.693) (3.133) (4.862) (4.883) (6.293) (4.233) (25.647) (20.353)
Operações de Captação no Mercado (2.798) (2.978) (3.478) (4.166) (4.539) (4.554) (4.598) (3.731) (13.617) (17.497)
Op. de Emp., Cessões e Repasses (448) (4.337) (8.215) 1.033 (323) (329) (1.695) (503) (12.030) (2.856)
Margem Financeira Bruta 2.804 2.876 3.692 4.148 3.917 3.524 3.888 3.977 13.575 15.318
Prov. p/ Créd. de Liquidação Duvidosa (593) (591) (834) (855) (636) (863) (747) (827) (2.876) (3.073)
Margem Financeira Líquida 2.211 2.285 2.858 3.293 3.281 2.661 3.141 3.150 10.699 12.245
Receitas de Prestação de Serviços 1.029 1.138 1.118 1.159 1.218 1.343 1.412 1.511 4.454 5.491
Despesas Tributárias s/ Faturamento (166) (152) (136) (249) (232) (241) (242) (289) (703) (1.004)
Margem de Contribuição 3.074 3.272 3.840 4.203 4.267 3.763 4.312 4.372 14.450 16.732
Despesas Administrativas (2.211) (2.288) (2.503) (2.728) (2.709) (2.466) (2.931) (3.149) (9.761) (11.298)
Despesas de Pessoal (1.296) (1.324) (1.410) (1.504) (1.509) (1.481) (1.681) (1.949) (5.548) (6.660)
Outras Despesas Administrativas (887) (936) (1.061) (1.197) (1.170) (955) (1.221) (1.165) (4.097) (4.514)
Outras Despesas Tributárias (28) (28) (33) (27) (30) (30) (29) (35) (117) (124)
Resultado Comercial 863 983 1.337 1.476 1.558 1.297 1.381 1.223 4.689 5.435
Outros Componentes do Resultado (94) (230) (435) (583) (313) (280) (167) 112 (1.366) (624)
Res. de Part. em Colig. e Controladas 14 45 33 19 41 19 42 30 108 132
Outras Receitas Operacionais 275 305 317 458 346 508 323 1.206 1.363 2.413
Outras Despesas Operacionais (382) (580) (784) (1.059) (700) (808) (532) (1.124) (2.837) (3.168)
Resultado Operacional 769 753 902 893 1.244 1.016 1.213 1.335 3.322 4.811
Resultado Não Operacional 31 11 28 102 51 41 17 39 171 149
Resultado Antes da Trib. s/ Lucro 800 764 930 995 1.295 1.058 1.231 1.374 3.493 4.959
Imposto de Renda e Contribuição Social (337) (195) (300) (352) (687) (409) (516) (453) (1.188) (2.067)
Participações Estatutárias no Lucro – (77) (25) (43) (20) (49) (50) (155) (145) (273)
Resultado Recorrente 463 492 605 600 589 600 665 765 2.160 2.619
Itens Extraordinários (114) (18) – – (110) – – (128) (132) (238)
Prov. Extraordinária Para Risco de Crédito – (132) – – – – – – (132) –
Rev. Não Recor. de Prov.
p/ Ajuste de Títs (114) 114 – – – – – – – –
Provisão Para Perdas – – – – (110) – – 175 – 65
Prov. p/ Plano de Afastamento Incentivado – – – – – – – (152) – (152)
Efet. da Baixa do Ágio Maxblue Holdings – – – – – – – (151) – (151)
Lucro Líquido 349 474 605 600 479 600 665 637 2.028 2.381
95B a n c o d o B r a s i l – A n á l i s e d o D e s e m p e n h o 2 0 0 3
Spread Analítico
Saldos médios em R$ milhões 1T02 2T02 3T02 4T02 1T03 2T03 3T03 4T03 2002 2003
Ativos Rentáveis 131.068 130.065 150.245 167.523 165.432 158.940 169.158 182.819 144.725 169.087
Disponibilidades em Moeda Estrangeira 4.926 5.228 7.339 8.544 6.711 4.124 2.774 4.333 6.509 4.485
Rendas de Disp. em Moeda Estrangeira 13 1.178 3.120 (291) 26 (7) 199 52 4.023 271
Taxa Anualizada – % 1,1 125,5 312,4 (13,0) 1,6 (0,7) 31,9 4,9 61,8 6,0
Títs. e Vlrs. Mobiliários + Aplic. Interf. 74.108 73.346 85.016 93.823 90.849 85.449 93.427 98.205 81.573 91.982
Res. Títulos e Valores Mobiliários s/Hedge 2.732 3.477 4.274 4.896 4.591 3.508 4.444 3.197 15.548 15.801
Taxa Anualizada – % 15,6 20,4 21,7 22,6 21,8 17,5 20,4 13,7 19,1 17,2
Operações de Crédito + Leasing 44.561 47.873 51.755 54.381 55.927 58.368 62.085 68.632 49.642 61.253
Rec. Operações de Crédito + Leasing 2.651 3.459 3.867 3.088 3.615 3.708 3.971 3.892 13.212 15.216
Taxa Anualizada – % 26,0 32,2 33,4 24,7 28,5 27,9 28,1 24,7 26,6 24,8
Depósito Compulsório Rentável 3.325 2.940 5.688 10.308 11.464 10.503 10.336 11.098 5.565 10.850
Rendas das Aplicações Compulsórias 62 68 136 360 440 455 438 348 627 1.682
Taxa Anualizada – % 7,7 9,6 9,9 14,7 16,3 18,5 18,0 13,2 11,3 15,5
Outros Ativos Rentáveis 4.148 678 448 467 483 496 536 551 1.435 517
Outras Rec. Oper. c/ Carac.de Interm. Fin. 247 (43) 56 56 44 46 43 43 316 177
Taxa Anualizada – % 26,1 (22,9) 59,7 57,4 42,3 42,6 36,4 35,1 22,0 34,2
Créditos Tributários 12.001 11.843 11.878 12.020 11.245 10.404 10.104 9.543 11.936 10.324
Demais Ativos 20.910 21.164 27.855 28.375 27.399 28.923 29.810 29.015 24.576 28.787
Ativo Permanente 4.421 4.492 4.515 4.486 4.245 4.058 4.058 4.234 4.479 4.149
Ativo Total 168.399 167.565 194.494 212.404 208.321 202.326 213.130 225.611 185.716 212.347
Passivos Onerosos 119.619 118.959 138.624 152.518 148.508 143.954 149.598 152.150 132.430 148.553
Poupança 21.566 21.963 25.549 26.766 26.965 26.534 26.544 26.940 23.961 26.746
Despesas de Depósitos de Poupança (459) (466) (564) (643) (750) (761) (740) (595) (2.131) (2.846)
Taxa Anualizada – % 8,8 8,8 9,1 10,0 11,6 12,0 11,6 9,1 8,9 10,6
Depósitos Interfinanceiros 4.487 4.776 5.303 4.575 5.031 5.116 6.102 6.299 4.785 5.637
Despesas de Depósitos Interfinanceiros (48) (79) (90) (71) (55) (60) (70) (68) (442) (322)
Taxa Anualizada - % 4,3 6,8 7,0 6,4 4,4 4,8 4,7 4,4 9,2 5,7
Depósitos a Prazo 33.591 34.491 40.327 42.125 44.163 46.931 48.785 50.650 37.634 47.632
Despesas de Depósitos a Prazo (807) (987) (1.195) (1.056) (1.269) (1.440) (1.512) (1.246) (2.685) (3.388)
Taxa Anualizada – % 10,0 11,9 12,4 10,4 12,0 12,9 13,0 10,2 7,1 7,1
Captações no Mercado Aberto 39.600 36.444 42.676 52.358 46.963 42.795 45.851 43.938 42.770 44.887
Despesas c/ Captação no Mercado Aberto (1.452) (1.404) (1.593) (2.363) (2.431) (2.264) (2.199) (1.782) (6.816) (8.677)
Taxa Anualizada – % 15,5 16,3 15,8 19,3 22,4 22,9 20,6 17,2 15,9 19,3
Obrigações por Empréstimos no Exterior 9.146 9.832 12.867 14.083 12.427 9.164 7.943 9.044 11.482 9.644
Desp. Obr. Empr., Rep.
e Banqueiros no Ext. (259) (3.938) (7.601) 1.167 (76) (55) (1.445) (262) (10.693) (1.844)
Taxa Anualizada – % 11,8 284,7 540,3 (29,2) 2,5 2,4 95,1 12,1 93,1 19,1
Obrigações por Repasses 4.722 4.820 5.078 5.603 5.977 6.068 6.243 7.020 5.056 6.327
Despesas com Obrigações por Repasses (88) (114) (155) (115) (146) (123) (132) (146) (472) (547)
Taxa Anualizada – % 7,7 9,8 12,8 8,4 10,1 8,4 8,7 8,6 9,3 8,6
Fundos Fin. e de Desenv. + Dívida Subord. 5.345 5.532 5.790 5.925 6.022 6.291 6.522 6.641 5.648 6.369
Desp. com Fundos Fin. e de Desenvolvimento (96) (151) (111) (106) (102) (151) (110) (103) (464) (465)
Taxa Anualizada – % 7,4 11,4 7,9 7,3 6,9 9,9 6,9 6,3 8,2 7,3
Obrigações com T.V.M. no Exterior 1.162 1.100 1.034 1.081 960 1.055 1.610 1.618 1.094 1.311
Desp. T.V.M. no Exterior (25) (33) (26) (21) (22) (17) (25) (34) (120) (100)
Taxa Anualizada – % 8,8 12,6 10,3 7,9 9,5 6,7 6,4 8,6 11,0 7,6
Demais Passivos 39.789 39.988 48.010 50.784 49.864 47.637 52.049 61.302 44.643 52.713
Depósitos à Vista 17.150 18.196 20.175 22.435 21.197 20.296 19.937 23.258 19.489 21.172
Outros Passivos 22.639 21.791 27.835 28.349 28.667 27.341 32.112 38.044 25.154 31.541
PL + Contas de Resultado 8.991 8.618 7.860 9.103 9.949 10.734 11.483 12.159 8.643 11.081
Passivo total 168.399 167.565 194.494 212.404 208.321 202.326 213.130 225.611 185.716 212.347
R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 396
Spread Analítico (Cont.)
Saldos Médios em R$ milhões 1T02 2T02 3T02 4T02 1T03 2T03 3T03 4T03 2002 2003
Receitas de Intemediação Financeira 6.050 10.191 15.385 7.282 8.779 8.407 10.181 8.210 39.222 35.671
Receitas Provenientes de Ativos Rentáveis 5.705 8.140 11.452 8.109 8.716 7.709 9.095 7.532 33.726 33.146
Resultado com Inst. Financeiros Derivativos – (615) (588) (357) (289) 73 (201) (134) (1.664) (547)
Ganho Cambial s/ PL Financeiro no Exterior (51) 977 1.799 (535) (257) (729) 106 45 2.196 (839)
Outras Rendas de Câmbio 144 1.601 2.559 (137) (615) (506) 894 396 4.259 168
Outras Receitas Operacionais 24 (41) – – 1.055 1.653 (0) (0) (17) 2.708
Recup. de Créditos Baixados como Prejuízo 187 171 162 202 169 207 287 371 722 1.034
Despesas de Intermediação Financeira (3.246) (7.315) (11.693) (3.133) (4.862) (4.883) (6.293) (4.233) (25.647) (20.353)
Saldos Médios em R$ milhões
Margem Financeira Bruta 2.804 2.876 3.692 4.148 3.917 3.524 3.888 3.977 13.575 15.318
Ativos – Permanente 163.978 163.072 189.979 207.918 204.076 198.267 209.072 221.377 181.237 208.198
Ativos Rentáveis 131.068 130.065 150.245 167.523 165.432 158.940 169.158 182.819 144.725 169.087
Saldos Médios em % 1T02 2T02 3T02 4T02 1T03 2T03 3T03 4T03 2002 2003
Rec. Int. Financ. / (Ativos – Permanente) 3,7 6,2 8,1 3,5 4,3 4,2 4,9 3,7 21,6 17,1
Rec. Int. Financ. / (Ativos – Permanente) – An. 15,6 27,4 36,5 14,8 18,4 18,1 20,9 15,7 21,6 17,1
Desp. Int. Financ. / (Ativos – Permanente) 2,0 4,5 6,2 1,5 2,4 2,5 3,0 1,9 14,2 9,8
Desp. Int. Financ. / (Ativos – Permanente) – An. 8,2 19,2 27,0 6,2 9,9 10,2 12,6 7,9 14,2 9,8
MFB / (Ativos – Permanente) 1,7 1,8 1,9 2,0 1,9 1,8 1,9 1,8 7,5 7,4
MFB / (Ativos – Permanente) – Anualizado 7,0 7,2 8,0 8,2 7,9 7,3 7,6 7,4 7,5 7,4
Rec. Int. Financ. / (Ativos Rentáveis) 4,6 7,8 10,2 4,3 5,3 5,3 6,0 4,5 27,1 21,1
Rec. Int. Financ. / (Ativos Rentáveis) – An. 19,8 35,2 47,7 18,6 23,0 22,9 26,3 19,2 27,1 21,1
Desp. Int. Financ. / (Ativos Rentáveis) 2,5 5,6 7,8 1,9 2,9 3,1 3,7 2,3 17,7 12,0
Desp. Int. Financ. / (Ativos Rentáveis) – An. 10,3 24,5 35,0 7,7 12,3 12,9 15,7 9,6 17,7 12,0
MFB / (Ativos Rentáveis) 2,1 2,2 2,5 2,5 2,4 2,2 2,3 2,2 9,4 9,1
MFB / (Ativos Rentáveis) – Anualizado 8,8 9,1 10,2 10,3 9,8 9,2 9,5 9,0 9,4 9,1
Banco do BrasilDemonstrações Contábeis Completas
Exercício 2003
R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 398
Sumário
Relatório da Administração 99
Demonstrações Contábeis
Balanço Patrimonial 107
Demonstração do Resultado 111
Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido 112
Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos 114
Notas Explicativas
Nota 1 – O Banco e Suas Operações 116
Nota 2 – Apresentação das Demonstrações Contábeis 116
Nota 3 – Práticas Contábeis 117
Nota 4 – Aplicações Interfinaceiras de Liquidez 119
Nota 5 – Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos 119
Nota 6 – Operações de Crédito 136
Nota 7 – Provisões de Férias, Licença-Prêmio, Demandas Judiciais
e outros Créditos sem Característica de Concessão de Crédito 139
Nota 8 – Outros Créditos 141
Nota 9 – Outros Valores e Bens 142
Nota 10 – Depósitos 142
Nota 11 – Obrigações por Empréstimos – Empréstimos no Exterior 143
Nota 12 – Obrigações por Repasses do País – Instituições Oficiais 144
Nota 13 – Outras Obrigações 145
Nota 14 – Desdobramentos das Contas de Resultado 148
Nota 15 – Patrimônio Líquido 151
Nota 16 – Imposto de Renda e Contribuição Social 156
Nota 17 – Crédito Tributário 159
Nota 18 – Resultado de Participações em Empresas Controladas e Coligadas 162
Nota 19 – Transações entre Partes Relacionadas 166
Nota 20 – Limites Operacionais – Acordo de Basiléia 167
Nota 21 – Participações no Lucro 168
Nota 22 – Ativos e Passivos em Moedas Estrangeiras 169
Nota 23 – Gestão de Riscos de Mercado e Liquidez (valores não auditados) 169
Nota 24 – Planos de Aposentadoria e Pensões – Benefícios Pós-Emprego 170
Nota 25 – Remuneração Paga a Empregados e Dirigentes 176
Nota 26 – Cessão de Empregados a Órgãos Externos 176
Nota 27 – Compromissos, Responsabilidades e Contingências 177
Nota 28 – Operações de Captação no Mercado de Capitais do Exterior 179
Nota 29 – Demonstrações do Valor Adicionado 180
Nota 30 – Fluxo de Caixa 182
Nota 31 – Outras Informações 183
Parecer dos Auditores Independentes 184
Parecer do Conselho Fiscal 186
Manifestação do Conselho da Administração 187
99B a n c o d o B r a s i l – D e m o n s t r a ç õ e s C o n t á b e i s 2 0 0 3
Relatório da Administração
Senhores Acionistas,
O lucro líquido do Banco do Brasil em 2003 foi de R$ 2,4 bilhões, superando em 17,4% o registrado em 2002 (R$ 2,0 bilhões).
Esse resultado é o maior da história recente da Empresa e dá continuidade aos desempenhos crescentes obtidos nos últimos
anos.
Ao resultado recorde soma–se a manutenção de diversas lideranças no Sistema Financeiro Nacional. O Banco do Brasil
encerrou o ano como o maior banco do País, com ativos totais de R$ 230,1 bilhões e expandiu em 23,2% suas operações
de crédito, com saldo de R$ 77,6 bilhões. Destacam-se as aplicações destinadas ao agronegócio (R$ 27,2 bilhões) e às micro
e pequenas empresas (R$ 9,8 bilhões); o volume de operações contratadas no comércio exterior no País (US$ 8,3 bilhões); e
a posição de maior administrador de recursos de terceiros com R$ 102,6 bilhões. Igualmente, o BB foi líder em captações de
mercado (R$ 150 bilhões), base de clientes (18,8 milhões), câmbio exportação (28,9%) e Internet (6 milhões de clientes
cadastrados).
A posição de liderança está associada à busca de eficiência e à manutenção de prudência bancária, pilares básicos para
atender uma base de 18,8 milhões de clientes. O índice de eficiência (despesas administrativas/receitas operacionais) melhorou
mais de dois pontos percentuais entre 2002 e 2003, atingindo 56,3%. O índice de Basiléia evoluiu de 12,2% para 13,7% no
mesmo período.
Em paralelo com o aumento de sua competência e competitividade, o Banco do Brasil fortaleceu sua atuação como banco
público orientado para o desenvolvimento econômico e social do País. Sua estratégia corporativa passou a incluir explicitamente
a responsabilidade socioambiental e foram expandidas de forma significativa as linhas de operação Pronaf, Proger, apoio às
micro e pequenas empresas e Proex, entre outras. Cabe destaque à criação da subsidiária integral Banco Popular do Brasil
que, de forma inovadora, pretende ampliar a atuação do Banco no campo das microfinanças e viabilizar a inclusão bancária
da população brasileira de menor renda.
Os resultados alcançados pelo Banco do Brasil em 2003 somente foram possíveis pela dedicação de seus cerca de 80 mil
funcionários somada à confiança dos clientes e acionistas. A todos agradecemos e apresentamos, a seguir, as realizações e
acontecimentos mais relevantes da Empresa em 2003.
Ambiente Macroeconômico
As incertezas que dominavam as expectativas dos agentes em relação aos rumos que o Governo daria à política econômica
começaram a se dissipar assim que o compromisso com a consistência macroeconômica se materializou.
O rígido controle das contas públicas garantiu a geração de superávites primários consistentes, sinalizando ao mercado
a firme disposição do Governo em diminuir a relação Dívida Líquida do Setor Público sobre o Produto Interno Bruto
(DLSP/PIB).
No setor externo, o saldo da Balança Comercial registrou recorde histórico, com superávit de US$ 24,8 bilhões, conseqüência
da estabilidade das importações (variação de 2,1% em relação a 2002) e do aumento das exportações (21,1% em relação a 2002),
impulsionadas, sobretudo, pelo crescimento do agronegócio brasileiro, em grande parte financiado pelo Banco do Brasil.
A firme condução da política macroeconômica contribuiu para a redução do risco país e para uma trajetória decrescente
da taxa de juros, com impactos relevantes na indústria financeira.
Atividades e Investimentos em 2003
O BB assumiu o compromisso de ser competitivo num cenário de redução da taxa de juros e retomada do crescimento.
Ampliou a oferta de crédito de forma responsável e respondeu aos anseios do Governo Federal de financiar o desenvolvimento
econômico e social do País. Para tanto, a Administração adotou medidas para aprimorar os processos internos, proporcionando
maior agilidade nas decisões, transparência e melhoria da eficiência.
Em julho, foi aprovada Carta de Princípios de Responsabilidade Socioambiental, que fundamenta as práticas administrativas
R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 3100
e negociais do Banco no relacionamento com seus diferentes públicos, com o objetivo de fortalecer a gestão responsável
do negócio.
Com o objetivo de oferecer serviços financeiros para a população de menor renda e microempreendedores, o Banco criou
estrutura especializada, segregada do banco múltiplo, com o propósito de operar com carteiras comercial e de crédito, financiamento
e investimento junto àquele público. Trata–se do Banco Popular do Brasil S.A., subsidiária integral com sede em Brasília e com
capital inicial de R$ 24,5 milhões.
O Banco também criou administradora de consórcios com o intuito de oferecer aos clientes mais uma opção de acesso a
bens móveis duráveis e serviços. A BB Administradora de Consórcios S.A. é subsidiária integral com sede em Brasília e capital
social de R$ 14,1 milhões.
O BB encerrou processo de seleção de empresa de consultoria externa que auxiliará a revisão dos processos de condução,
cobrança e recuperação de créditos. Os objetivos são aperfeiçoar os processos e assegurar que o BB esteja dotado com as
melhores e mais modernas práticas de mercado nesse segmento.
Outro processo concluído foi a licitação pública para modernização de sua rede de comunicação de dados, em que
contratou duas prestadoras de serviços de telecomunicações.
No exercício, o Banco do Brasil aplicou R$ 875 milhões em investimentos fixos e R$ 211 milhões em leasing de equipamentos.
Os valores foram utilizados, principalmente, na instalação de novas agências, manutenção e adequação da infra-estrutura
operacional e de recursos tecnológicos, com elevação dos níveis de segurança física e lógica e ampliação da capacidade de
processamento e armazenamento de dados, resultando em maior conveniência e comodidade para os clientes e comunidade
em geral.
Com o objetivo de potencializar o volume de negociações de papéis, reduzir custos operacionais, melhorar o atendimento
aos acionistas e facilitar a precificação das ações do BB, a Assembléia Geral de Acionistas aprovou, em 12.11.2003, o grupamento das
ações e dos bônus de subscrição séries "B" e "C" na proporção de 1.000 (mil) ações/bônus existentes por 1 (uma)
ação/bônus. A partir de 26.01.2004 as ações e bônus do Banco passaram a ser negociadas em cotação unitária.
Desempenho Econômico–Financeiro
O lucro líquido de R$ 2,4 bilhões, 17,4% superior ao de 2002, demonstra o sucesso das medidas adotadas para assegurar
ao Banco do Brasil crescimento sustentável, competitividade e desempenho elevado. A rentabilidade sobre o patrimônio líquido
médio alcançou 22,3% e o lucro por lote de mil ações foi de R$ 3,25 contra R$ 2,77 em 2002.
Com base nesse desempenho, R$ 745,7 milhões foram destinados aos acionistas sob a forma de Juros sobre o Capital
Próprio, a título de dividendos. Esta quantia é 28,7% superior ao valor pago no ano de 2002. Desse total, R$ 321,9 milhões
foram distribuídos no primeiro semestre e R$ 423,8 milhões referentes ao segundo semestre.
As ações BB encerraram o período ao preço de R$ 24,00 por lote de mil ações, valorização anual de 162,4% contra
97,3% do Ibovespa. A capitalização de mercado atingiu R$ 17,6 bilhões contra R$ 6,7 bilhões em dezembro de 2002,
performance que confirma o compromisso do Banco do Brasil de criar valor para o acionista.
Ao final do exercício, o patrimônio líquido totalizou R$ 12,2 bilhões e os ativos totais R$ 230,1 bilhões, crescimento de
32,3% e 12,5% em relação a 2002, respectivamente.
O índice de adequação de capital (Acordo de Basiléia) atingiu 13,7%, superando o percentual mínimo de 11% exigido pelo
Banco Central e o registrado em 2002 de 12,2%. O percentual alcançado reflete o crescimento de 28,3% no patrimônio de
referência registrado ao final do período (R$ 17,2 bilhões), que permite alavancagem de R$ 30,8 bilhões em ativos ponderados
a 100% pelo risco.
A expansão da carteira de crédito permitiu aumento de 16,9% nas Receitas de Operações de Crédito, que somaram
R$ 16,1 bilhões. As Receitas de Prestação de Serviço cresceram 23,3% no ano, alcançando R$ 5,5 bilhões.
O índice de eficiência, que expressa a relação entre as despesas administrativas e receitas operacionais, apresentou melhoria,
atingindo 56,3% contra 59% em 2002. O índice de cobertura das Receitas de Prestação de Serviços contra as Despesas de
Pessoal aumentou de 80,3% em 2002 para 82,5% em 2003. Quando considerado o total das despesas administrativas o índice
evoluiu de 45,6% para 48,6%.
101B a n c o d o B r a s i l – D e m o n s t r a ç õ e s C o n t á b e i s 2 0 0 3
Atuação Mercadológica
Banco completo, especializado em segmentos de mercado
Ao final de 2003, o Banco do Brasil alcançou 18,8 milhões de clientes – 17,5 milhões de pessoas físicas e 1,2 milhão de
pessoas jurídicas, crescimento de 21,8% no ano. A atuação do BB a partir de segmentos negociais – Varejo, Atacado e
Governo, trouxe mais competitividade ao permitir o estabelecimento de políticas claras e trabalho bem definido para cada um dos
segmentos, que são complementares e atuam sinergicamente.
Dentro do pilar Varejo, o modelo de segmentação foi aperfeiçoado nos relacionamentos com pessoas físicas e micro e
pequenas empresas. Além de aprimorar o atendimento aos segmentos de pessoas físicas já existentes, foi criado o Banco do
Brasil Singular – modelo de negócios voltado para clientes com renda mensal superior a R$ 10 mil ou aplicações acima de R$ 50 mil.
Na ampliação da base para 17,5 milhões de clientes pessoas físicas, cabe destacar a bancarização de mais de 580 mil
aposentados e pensionistas do INSS. Esses clientes, com renda inferior a dois salários mínimos, têm acesso a abertura de
conta corrente simplificada, isenta de tarifa e oferta de crédito para pagamento em até 24 meses com juros de até 2% ao mês.
Igual programa foi direcionado também para mais de 800 mil pequenos poupadores, com saldo de aplicação em caderneta
de poupança entre R$ 20 e R$ 200, com oferta de um valor equivalente a até o dobro das respectivas aplicações.
Buscando o desenvolvimento de negócios e soluções específicas para o segmento de micro e pequenas empresas, foi
criada área dedicada integralmente a esse nicho de mercado. O resultado foi a conquista de mais de 220 mil novos clientes,
crescimento de 24,6% em relação a 2002, refletindo o acerto dessa especialização.
Para o pilar Atacado, responsável pelos segmentos de médias e grandes empresas e pelas grandes corporações, o ano
de 2003 foi marcado pela consolidação dos modelos de atendimento com as 55 agências Empresariais e 17 Corporate.
O Banco lançou novo modelo de segmentação para o pilar Atacado, que conta com mais de 20 mil clientes. Esse modelo,
que segrega os clientes entre os ramos de Indústria, Comércio e Serviços, amplia o conhecimento das necessidades específicas
de cada empresa e busca desenvolver, diversificar e rentabilizar os negócios com esse segmento.
No exterior, a atuação do BB foi reforçada para apoiar as grandes empresas brasileiras que operam no mercado externo.
Além das praças em que já estava presente, o BB se prepara para instalar um escritório em Xangai, na China, e outro em
Luanda, Angola, abrindo novos mercados para as exportações das empresas brasileiras.
O pilar Governo manteve seu foco negocial voltado para o relacionamento com os Governos Federal, estaduais e municipais,
atuando nas esferas dos poderes executivo, legislativo e judiciário. A estratégia de atuação do pilar Governo tem garantido
soluções adequadas às especificidades de cada um dos nichos de seu segmento, atuando de modo a gerar valor pela solução
em novos produtos e desburocratização de processos.
A sinergia dos pilares pode ser observada, por exemplo, nos acordos de folha de pagamento dos clientes Governo e
Atacado, que agregaram 1,1 milhão de novos clientes ao pilar Varejo. Ao final do período, 8,3 milhões de clientes recebiam
proventos pelo Banco, incremento de 16,2% em relação a 2002.
Desempenho dos Negócios
Crédito
Em 2003, o Banco do Brasil manteve a liderança de mercado em volume de crédito aplicado, com saldo de R$ 77,6 bilhões,
aumento de 23,4% em relação a 2002.
O crescimento da carteira de crédito foi acompanhado pelo gerenciamento integrado das diferentes categorias de risco,
o que proporcionou a melhora da qualidade da carteira. Ao final do período, as operações classificadas nos níveis de risco
AA, A e B respondiam por 85,2% da carteira do BB, contra 78,6% do Sistema Financeiro Nacional.
A Carteira de Crédito do BB apresentou uma melhora no total de operações vencidas. O Índice de Atraso, que contempla
o total de operações vencidas, reduziu de 6% em 2002 para 4,7% em 2003. A análise das operações vencidas há mais de
60 dias, mostra que seu peso na carteira baixou de 3,3% para 3%.
Crédito Varejo – As operações de crédito de Varejo encerraram o período com saldo de R$ 15,9 bilhões, aumento de 27%
em relação a 2002, respondendo por 20,6% da carteira do BB. Os principais destaques dessa carteira foram:
R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 3102
Pessoas Físicas – Em 2003, o BB criou novas linhas direcionadas para o crédito pessoal e financiamentos de bens e
serviços, atuando em segmentos importantes de varejo, a exemplo dos mercados de eletroeletrônicos, eletrodomésticos, crédito
em consignação em folha e material de construção. O Crédito Direto ao Consumidor – CDC, principal produto de crédito para
pessoas físicas, encerrou o ano com saldo de R$ 7,8 bilhões, evolução de 15,9% em relação a 2002, respondendo por 48,9%
da carteira de Varejo. No ano, 7.763 mil operações foram contratadas em 30 modalidades.
Lançado em setembro de 2003, o BB Crédito Material de Construção, linha de crédito operacionalizada por meio de
cartão de crédito, encerrou o ano com saldo em carteira de R$ 132,3 milhões, resultante de 56 mil contratos.
BB Crédito em Consignação, linha de crédito destinada a trabalhadores da iniciativa pública ou privada, também mereceu
destaque nesse período. Os empréstimos consignados em folha de pagamento encerraram o ano com 248 mil operações
contratadas e saldo de R$ 547 milhões.
Proger Urbano Pessoa Física, O Proger Urbano Pessoa Física (Empreendedor Popular) encerrou o ano com saldo de
R$ 428,7 milhões. Durante o período foram contratados R$ 279 milhões em 62.442 operações.
Micro e Pequenas Empresas – O BB, líder no crédito às micro e pequenas empresas, encerrou o ano com R$ 13,1 bilhões
em empréstimos contratados. Ao final do período, o saldo das operações realizadas com micro e pequenas empresas era
de R$ 9,8 bilhões (crescimento de 60 % em relação a 2002), sendo R$ 7,8 bilhões em capital de giro e R$ 2 bilhões em
financiamentos de investimento.
Em 2003, o Banco adotou postura pró-ativa e passou a antecipar a oferta de crédito e oferecer opções de financiamento
para modernização, expansão e melhoria dos negócios de seus clientes.
O BB Giro Rápido, produto destinado exclusivamente ao atendimento das necessidades de capital de giro das micro e
pequenas empresas, encerrou o ano com volume de crédito contratado de R$ 6,1 bilhões, representando crescimento de
66,2% em relação ao ano anterior. Essa linha de crédito atendeu, em 2003, 535 mil empresas, das quais 182 mil foram incluídas
na carteira no exercício, alcançando, assim, 51,5% de crescimento.
Por meio do Proger Urbano Empresarial, linha para financiamento de projetos de investimento com recursos do Fundo de
Amparo ao Trabalhador (FAT), foram contratadas mais de 19 mil novas operações em 2003, atingindo cerca de 66 mil operações
contratadas ao amparo dessa linha, crescimento de 34,7% em relação a 2002. O saldo das operações atingiu
R$ 876 milhões (crescimento de 73,1% no ano).
Crédito Comercial e Internacional – As carteiras de crédito Comercial e Internacional encerraram o ano com saldo de
R$ 16,2 bilhões e R$ 7,4 bilhões, respectivamente. No ano, enquanto a carteira Comercial cresceu 15,6%, a carteira
Internacional apresentou decréscimo de 2,6%, em função da variação cambial negativa de 18,2%. Somadas, essas carteiras
representaram 30,4% do saldo total da carteira de crédito do BB.
A principal linha da carteira Comercial é o crédito baseado em recebíveis, que apresentou saldo de R$ 8,1 bilhões ao final
do período, expansão de 27,6% em relação a 2002, respondendo por 50,2% dessa carteira. No ano, o volume de operações
contratadas nessa linha de crédito foi de R$ 50,2 bilhões. Os principais produtos de crédito baseados em recebíveis oferecidos
pelo BB são o Desconto de Cheques, o BB Vendor e o Desconto de Títulos.
As operações de Desconto de Cheques apresentaram saldo de R$ 2,6 bilhões, crescimento de 11,7% em relação a 2002.
O BB Vendor encerrou o período com saldo de R$ 2,4 bilhões, crescimento de 23,4%. O Desconto de Títulos cresceu 54,3%,
totalizando R$ 2,5 bilhões ao final de 2003.
Ainda, dentro da carteira Comercial, as linhas de financiamento de investimento totalizaram R$ 1,5 bilhão e as operações
de capital de giro e crédito rotativo apresentaram saldo de R$ 3,9 bilhões, crescimento de 10,5% e 10,8% em relação a 2002,
respectivamente.
As operações de ACC/ACE, principal produto da carteira internacional, apresentaram saldo de R$ 6,2 bilhões. O volume
de operações de ACC/ACE contratadas cresceu 38%, passando de US$ 5,5 bilhões em 2002 para US$ 7,6 bilhões em 2003.
O aumento também foi verificado no número de operações contratadas, que passou de 23,4 mil em 2002 para 27,7 mil em
2003. Destaca-se também, na carteira internacional, o desempenho da importação financiada com saldo de R$ 731 milhões.
O Programa de Financiamento às Exportações (Proex) viabilizou US$ 4,4 bilhões de exportações para 87 países, demonstrando
ser um eficiente instrumento de política pública para colocação de produtos brasileiros no mercado internacional. Nas duas
modalidades operacionais – Financiamento e Equalização de Taxas de Juros – foram desembolsados US$ 571 milhões pelo
BB, beneficiando 394 empresas. No ano, a quantidade de micro, pequenas e médias empresas exportadoras apoiadas pelo
Proex apresentou crescimento de 45% em relação a 2002.
103B a n c o d o B r a s i l – D e m o n s t r a ç õ e s C o n t á b e i s 2 0 0 3
Crédito Agronegócios – O saldo de operações de Agronegócio alcançou R$ 27,2 bilhões ao final de 2003, 61,6% superior
ao registrado em 2002, respondendo por 35% das operações de crédito do BB. O crescimento dessa carteira acompanhou o
aumento de 33,3% nos recursos destinados pelo Governo para a safra 2003/2004 (R$ 20 bilhões) em relação à safra
2002/2003 (R$ 15 bilhões).
As operações de investimento, destinadas à modernização da atividade produtiva, representaram 36,6% dessa carteira.
As aplicações em operações de custeio e comercialização, destinadas ao financiamento de bens e serviços necessários para
a produção agrícola e pecuária, responderam por 57,4% da carteira do Agronegócio.
Em 2003, os recursos do Fundo Constitucional do Centro-Oeste (FCO Rural) disponibilizados somaram R$ 573 milhões. Ao
final do período, a carteira de financiamentos do FCO Rural apresentou saldo de R$ 2,7 bilhões.
As operações com Cédula do Produto Rural (CPR), avalizadas pelo BB, fecharam 2003 com saldo de R$ 1,5 bilhão, incremento
de 44,5% em relação a 2002. O número de contratos foi de 29.358 contra 21.687 no período anterior, crescimento de 35,3%.
No período, foram formalizados 899 mil contratos nos programas de apoio à agricultura familiar e pequenos produtores rurais,
23,6% a mais que em 2002. O total de recursos liberados foi de R$ 3,5 bilhões, expansão de 32,5%. O saldo apresentado ao
final do período nos programas Pronaf – Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar – e Proger Rural Familiar
foi de R$ 4,2 bilhões.
Captações
Recursos Captados – O Banco do Brasil continuou líder nas captações de mercado, finalizando 2003 com saldo de
R$ 150,1 bilhões, crescimento de 3,1% em comparação com 2002. Depósitos à Vista cresceram 11,5%, com total de R$ 27,1
bilhões; depósitos em Poupança aumentaram 1,9%, R$ 27,4 bilhões; Depósitos Interfinanceiros cresceram 87,7%, R$ 7,3 bilhões
e Depósitos a Prazo tiveram expansão de 14,4%, R$ 48,2 bilhões.
As Captações no Mercado Aberto decresceram 17,1 % em relação ao período anterior, com saldo de R$ 40,1 bilhões em
dezembro de 2003. O decréscimo nesse item ocorreu em função do cenário macroeconômico em 2003 e das oportunidades
de mercado.
Mercado de Capitais – Em 2003, o Banco do Brasil foi líder na originação e distribuição de operações de renda fixa –
emissões de debêntures e notas promissórias – no mercado de capitais doméstico. O BB participou de 10 das 32 operações
efetivadas no ano nesse segmento, tendo sido a instituição no País mais presente nas emissões do período, com 19,5% do
mercado. O volume de negócios realizados pelo BB atingiu R$ 1,4 bilhão, quase duas vezes o obtido pelo segundo colocado.
Apenas 1/3 desse total foi estruturado através do regime de garantia firme, ou seja, com o compromisso do Banco de
encarteirar os papéis que não fossem absorvidos pelo mercado. O restante foi negociado pelo regime de melhores esforços,
o que indica a confiança dos investidores na experiência do Banco do Brasil em originar e distribuir operações no mercado
de capitais.
No mercado de capitais internacional, o Banco do Brasil foi um dos líderes, dentre os bancos brasileiros, na estruturação
de emissões para terceiros. Em emissões próprias, o BB teve atuação ímpar captando US$ 939 milhões. Este montante foi
captado por meio de seis emissões: três sob o programa Global Medium Term Note – GMTN –, duas sob o programa
Securitização de Ordens de Pagamento – MT100 – e uma captação inovadora realizada por meio da securitização do fluxo
de recebíveis dos cartões de crédito da Visanet.
No programa GMTN, o BB captou US$ 346 milhões, destacando–se a captação, em julho de 2003, de 150 milhões
(equivalentes a US$ 171 milhões), que foi a primeira captação do BB em Euros e, até aquela data, o maior volume captado
por um banco brasileiro naquela moeda. No programa MT100, o BB captou US$ 370 milhões, destacando-se operação de
US$ 250 milhões com prazo de 10 anos, sendo três anos de carência. A securitização do fluxo de recebíveis dos cartões de
crédito da Visanet, permitiu ao BB captar US$ 223 milhões.
Administração de Recursos de Terceiros – Ao final de 2003, os recursos administrados pela BB Administração de Ativos
– Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários do Banco do Brasil (DTVM BB) – totalizaram R$ 102,6 bilhões. O resultado
proporcionou participação de mercado de 19%, superior aos 17,4% registrados em 2002, além de manter a Distribuidora do
BB como a maior administradora de recursos de terceiros da América Latina.
A carteira administrada pela DTVM BB possui fundos para os diferentes tipos de clientes: fundos para pessoas físicas
(36%), pessoas jurídicas (21%), investidores institucionais (30%), fundos off shore (8%) e fundos para o segmento governo (5%).
R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 3104
Seguros, Previdência e Capitalização – Em 2003, o BB cresceu sua carteira de seguros de automóveis em 15% e de vida
em 11,3%, alcançando prêmios de R$ 535 milhões e R$ 583 milhões, respectivamente. Em títulos de capitalização, o BB
expandiu seu faturamento em 26,2%, mantendo a liderança no mercado.
No segmento de previdência complementar aberta, houve evolução de 33% no número de participantes, que somaram 1,2 milhões,
atingindo R$ 5,6 bilhões em ativos. A BB Previdência, que atua no ramo de previdência complementar fechada por meio de fundos
multipatrocinados, cresceu 11,1% na quantidade de planos, alcançando 32.794 participantes em 30 planos ativos e R$ 439 milhões em
recursos administrados.
Cartões – O Banco do Brasil manteve a liderança em faturamento de cartões de crédito e débito, totalizando R$ 18,1 bilhões,
crescimento de 34,4%, com 21% do mercado. Ao final do período, o BB detinha 5,3 milhões de cartões de crédito ativos, quantidade
12,8% superior ao registrado em 2002.
O Ourocard consolidou sua posição no mercado de cartões empresariais com ampliação da base de clientes e aumento no
faturamento. O BB encerrou o ano em 2º lugar no ranking de faturamento dos cartões corporativos Visa, respondendo por 23%
do mercado.
Com relação ao segmento de cartões de Vales-Benefício (Alimentação e Refeição), o BB atingiu a liderança de vendas na Visa Vale
com mais de 210 mil benefícios vendidos, correspondendo aproximadamente a 42% das vendas.
Negócios com o Setor Público – O Banco do Brasil manteve-se na liderança do segmento de arrecadação de tributos federais,
estaduais e municipais. Dos R$ 496 bilhões arrecadados pelos governos, R$ 157 bilhões transitaram pelo BB, representando 32% de
participação no mercado.
O BB também assegurou a liderança nos pagamentos de benefícios do INSS. Foram pagos 61,8 milhões de benefícios no montante
de R$ 22,8 bilhões, correspondendo a 24% do mercado.
Em 2003, o BB possuía 161 contratos de prestação de serviços de gestão de ativos e passivos no âmbito dos Regimes Próprios de
Previdência Social de Estados e Municípios, com aproximadamente R$ 500 milhões em volume de recursos administrados.
Títulos e Valores Mobiliários – O Banco do Brasil possui a maior carteira de títulos e valores mobiliários entre os bancos no País.
Ao final de 2003, o saldo da carteira de Títulos e Valores Mobiliários do BB totalizou R$ 69,6 bilhões. O portifólio de papéis do BB,
de acordo com as Circulares Bacen 3.068/01 e 3.082/02, apresentou a seguinte classificação: 23,1% em Títulos Disponíveis para
Negociação; 40,7% em Títulos Disponíveis para Venda; 35,7% em Títulos Mantidos até o Vencimento e 0,5% em Instrumentos
Financeiros Derivativos.
Canais de Distribuição e Tecnologia
Rede de Atendimento no Brasil – O Banco do Brasil está presente em 2.884 municípios com a maior rede própria de
atendimento bancário do País. São 13.220 pontos, crescimento de 7,2% em relação a 2002.
A rede de agências no Brasil é segmentada de acordo com os pilares negociais definidos pela Empresa. Assim, das 3.241
agências, 72 estão ligadas ao pilar Atacado, 38 ao pilar Governo e as demais ao pilar Varejo. Complementando a rede de
agências, o BB possui, ainda, 9.979 pontos de atendimento.
O ano de 2003 foi marcado pela consolidação da Rede Complementar de Correspondentes Bancários. Essa rede passou a ser
identificada por “Aqui Tem BB”, marca própria desenvolvida sob o conceito de conveniência. Ao final do período, a rede “Aqui Tem
BB” contava com 2.050 pontos de atendimento e 9.951 caixas para recebimento de carnês, tributos e títulos bancários.
Rede de Agências no Exterior – Entre os bancos brasileiros, o Banco do Brasil possui a maior rede no exterior, presente em 21
países. São 17 agências, 6 subagências, 9 unidades de negócios e 4 subsidiárias. No atendimento aos brasileiros residentes no
exterior, destaca-se a atuação do Banco no Japão e em Portugal. No ano, o BB alcançou 110 mil clientes no Japão, que foram
responsáveis pela internalização de recursos de US$ 687,2 milhões em 589 mil ordens de pagamento. Em Portugal, o Banco registrou
mais de 23 mil clientes, responsáveis por 435 mil ordens de pagamento, que somaram US$ 243,4 milhões em recursos internalizados.
Canais Automatizados – Os clientes podem acessar os produtos e serviços do Banco através de vários canais automatizados,
tais como terminais de auto-atendimento, internet, telefone e fax. A participação das transações automatizadas no total de
transações realizadas pelos clientes BB atingiu 86,4% no mês de dezembro de 2003.
O BB encerrou o ano com a maior rede de terminais da América Latina com 37.018 máquinas. Em dezembro de 2003,
94,8% dos saques, 83,2% dos talonários entregues, 68,6% dos depósitos e 54,9% dos recebimentos de títulos e convênios
foram realizados por meio dos terminais de auto-atendimento.
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Outro importante canal de acesso para os clientes é o Portal BB na Internet, que ao final do período apresentou adesão
de 6 milhões de clientes, contra 4,8 milhões em 2002. Em 2003, mais de 30% das transações dos clientes pessoas físicas
foram feitas pela Internet. O Gerenciador Financeiro, internet banking para pessoas jurídicas, apresentou adesão de 658 mil
empresas e o Auto-Atendimento Setor Público, Internet para o setor público, registrou 10.418 usuários, expansão de 15,6%
e 25,4%, respectivamente.
A partir de setembro, o Banco do Brasil, em parceria com a iniciativa privada, disponibilizou a seus clientes outro canal de
auto-atendimento. Por meio de celular com tecnologia GSM, os clientes BB passaram a ter acesso a consultas, pagamentos
e transferências financeiras. O serviço é a mais nova opção de atendimento com comodidade, agilidade e segurança. O BB
é pioneiro na utilização dessa tecnologia no Brasil.
O Portal BB também dá acesso a páginas especializadas em negócios, tais como Agronegócios-e, Licitações-e e Sala Virtual
de Negócios Internacionais, oferecendo acesso rápido e desburocratizado a produtos, serviços e intermediação de negócios.
A sala de negócios Agronegócios-e movimentou, em 2003, R$ 2,5 bilhões, incremento de 252% sobre 2002. No
Licitações-e foram negociados aproximadamente R$ 1 bilhão em 3.662 pregões.
Entre os produtos e serviços disponíveis na Sala Virtual de Negócios Internacionais, destacaram-se os financiamentos à
exportação na modalidade ACC/ACE Automático e o Câmbio Pronto online. Essas operações passaram de US$ 234,9 milhões
em 2002 para US$ 996,3 milhões em 2003, crescimento de 324%. O aumento também foi verificado no número de operações
contratadas, que cresceu de 11.480 para 48.462.
Dentro da Sala de Negócios Internacionais, o Balcão do Comércio Exterior foi aprimorado a fim de facilitar a inserção das
micro e pequenas empresas no mercado internacional. Em seu primeiro ano de operação, o Balcão registrou 2.844 empresas
exportadoras e 680 importadoras.
Central de Atendimento – Em setembro, o Banco do Brasil inaugurou a Central de Atendimento BB que integrará
gradativamente diversos canais 0800 hoje disponíveis. Além de esclarecer dúvidas e obter informações, o cliente poderá
realizar transações bancárias que atualmente não são oferecidas por telefone. A Central funcionará 24 horas por dia.
Modernização Tecnológica – O Banco do Brasil adotou modelo de gestão de comunicação de dados no qual deixou de ser
construtor e operador de rede privativa e passou a ser gestor de serviços terceirizados. A contratação dos novos serviços, além de
representar avanço na tecnologia a ser utilizada, resulta em economia nos investimentos com a modernização da rede de
comunicação de dados.
Compartilhamento de Pontos de Atendimento – Em 2003, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal elaboraram projeto
de compartilhamento de pontos de atendimento, no qual a rede externa de terminais de auto-atendimento e correspondentes
bancários passam a atender clientes das duas Instituições. O BB participa do projeto com 4.800 terminais e a Caixa com
8.914 casas lotéricas. O acordo foi assinado em janeiro de 2004 e sua implantação ocorrerá gradativamente. Parcerias como
essa proporcionam racionalização de recursos e redução de despesas.
Auditoria Externa
Além de estar sujeito à fiscalização do Banco Central do Brasil, Tribunal de Contas da União e Conselho Fiscal, o Banco
do Brasil contrata serviços de auditoria externa da PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes.
Em cumprimento à instrução 381/03, o Banco do Brasil informa que os serviços não relacionados à auditoria externa
prestados pela PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes não ultrapassaram 5% do total de honorários recebidos
pela Auditoria no exercício de 2003. As empresas para as quais foram executados serviços de auditoria externa pela
PricewaterhouseCoopers englobam o Banco do Brasil S.A. e suas subsidiárias integrais.
Reconhecimento
Em 2003, o Banco do Brasil recebeu diversos prêmios nacionais e internacionais em reconhecimento a seus produtos,
estratégias e desempenho. Dentre eles, destacamos:
No País: Faixa Ouro do Prêmio de Qualidade do Governo Federal em reconhecimento das melhores práticas de gestão
de crédito, levando em conta fatores como liderança, estratégias e planejamento, relacionamento com clientes, cidadania,
gestão de pessoas e de processos; Destaque de Comércio Exterior, categoria Apoio à Exportação, prêmio concedido pela
R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 3106
Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB) e pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria
e Comércio Exterior; Prêmio Top of Mind em reconhecimento pela marca mais lembrada entre bancos no País concedido pelo
Instituto Data Folha ao BB pelo 13º ano consecutivo.
No Exterior: Bank of the Year in Brazil, Revista The Banker, indicação recebida em virtude do sucesso da estratégia de
segmentação, modernização tecnológica e desempenho financeiro; Best Overall for Cash Management in Latin America, Best
Online Cash Management in Latin America, Best Trade Finance Bank in Brazil, Best Corporate Internet Bank in Brazil, Best
Corporate Online Cash Management in Latin America, Best Corporate Online Credit in Latin America – todos concedidos pela
Revista Global Finance; Latin America Deal of the Year, concedido pela Asset Securitization Report; Latin America
Securitization of the Year concedido pela IFR – International Financing Review, para a operação de securitização do fluxo de
recebíveis dos cartões de crédito da Visanet; Most Improved Bank in Latin America, concedido pela Revista Latin Finance;
2003 Leader Quality in Brazil, prêmio concedido pelo International Quality Service.
O Banco do Brasil em 2004
Para 2004, o Banco do Brasil pretende expandir seus negócios, conciliando sua participação nos programas de desenvolvimento
econômico e social com retorno e criação de valor para os acionistas de modo eficiente.
Com atuação orientada para o apoio ao setor produtivo e para o crescimento sustentável, o BB espera crescer sua
carteira de crédito entre 20% e 30%, com ênfase nos negócios com todas as pessoas jurídicas, principalmente com os
segmentos de pequenas e médias empresas. Ainda, o Banco espera alcançar a meta de 20 milhões de clientes em 2004.
No relacionamento com pessoas físicas, o BB aperfeiçoará os modelos de negócios, com a implementação de novo conceito
de atendimento para os segmentos de alta renda e private, os quais contarão, dentre outros atributos, com rede de atendimento
especializada, produtos e serviços customizados, assessoria financeira e serviços de conveniência.
A rede de atendimento deverá ser ampliada em cerca de 1.100 pontos, por meio da abertura de novas agências,
quiosques e outros pontos de atendimento. Alinhada à política de alta disponibilidade dos terminais de auto-atendimento,
serão investidos mais de R$ 65 milhões para aquisição e instalação de aproximadamente 2.700 novos terminais.
Para 2004, o BB pretende ampliar o rol de atividades prestadas pelo Correspondente Bancário. Produtos direcionados
para população de menor renda e do setor informal, tais como conta corrente, poupança, CDC, capitalização e seguro de vida
estão sendo desenvolvidos.
O Banco manterá o apoio ao Agronegócio por meio do desenvolvimento de novos produtos e simplificação de processos.
No cenário internacional, o BB pretende ampliar sua atuação na colocação de papéis de empresas brasileiras no exterior e
ampliar o apoio às micro e pequenas empresas exportadoras. O BB remodelará, ainda, sua área financeira com o objetivo de
integrar as atividades de Mercado de Capitais e Tesouraria às do segmento Corporate, com soluções adequadas para as
grandes empresas, o que permitirá a ampliação da oferta de produtos e serviços às médias e pequenas empresas da respectiva
cadeia de valor.
O Banco Popular do Brasil tem previsão de operar comercialmente a partir de março, com proposta de abrir um milhão
de contas correntes até o final de 2004. Além disso, o BB iniciará a operação de sua administradora de consórcios que ofertará
produtos aos clientes do Conglomerado BB.
Gestão de riscos, transparência, racionalização de custos e automação de processos continuarão a ser prioridade na
Empresa. O compromisso com a criação de valor para acionistas e clientes é extensivo aos funcionários e sociedade em
busca da manutenção do desempenho sustentável da Empresa e do fortalecimento do papel do Banco do Brasil como agente
do desenvolvimento econômico e social do País.
107B a n c o d o B r a s i l – D e m o n s t r a ç õ e s C o n t á b e i s 2 0 0 3
Balanço Patrimonial Exercício encerrado em 31.12.2003
BB-Agências no País
e no Exterior BB-Consolidado
ATIVO 31.12.2003 31.12.2002 31.12.2003 31.12.2002
CIRCULANTE 139.072.370 109.464.913 117.058.555 106.205.493
Disponibilidades 10.741.667 11.569.820 10.789.242 11.582.061
Aplicações Interfinanceiras de Liquidez (Nota 4) 54.804.214 22.192.378 31.510.051 17.758.957
Aplicações no mercado aberto 5.092.029 10.190.151 5.033.741 10.124.855
Aplicações em depósitos interfinanceiros 49.712.185 12.002.227 26.476.310 7.634.102
Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos (Nota 5) 11.238.850 14.824.522 12.058.573 15.376.280
Carteira própria 6.473.377 4.377.733 7.292.094 4.918.501
Vinculados a compromissos de recompra 3.102.047 9.794.716 3.103.355 9.810.837
Vinculados ao Banco Central 1.248.325 22 1.273.588 22
Vinculados a prestação de garantias 21.837 363.207 21.837 366.707
Instrumentos financeiros derivativos 393.264 288.844 367.699 280.213
Relações Interfinanceiras 18.660.557 18.155.919 18.665.722 18.177.517
Pagamentos e recebimentos a liquidar 77.533 113.624 82.698 135.222
Créditos vinculados
Depósitos no Banco Central 18.476.910 17.970.515 18.476.910 17.970.515
Tesouro Nacional – recursos do crédito rural 2.384 15.224 2.384 15.224
SFH – Sistema Financeiro da Habitação 1.483 1.363 1.483 1.363
Repasses interfinanceiros 5.506 10.231 5.506 10.231
Correspondentes 96.741 44.962 96.741 44.962
Relações Interdependências 33.904 270.189 33.904 270.189
Transferências internas de recursos 33.904 270.189 33.904 270.189
Operações de Crédito 31.197.329 26.947.330 31.657.757 27.531.385
Operações de crédito
Setor público (Nota 6b) 438.061 624.703 486.330 986.636
Setor privado (Nota 6b) 32.618.152 27.826.672 33.052.137 28.083.318
(Provisão para operações de crédito) (Nota 6e) (1.858.884) (1.504.045) (1.880.710) (1.538.569)
Operações de Arrendamento Mercantil 724 – 3.989 44.788
Operações de arrendamento e subarrendamento a receber
Setor público – – – 20.757
Setor privado 1.781 – 170.267 213.663
(Rendas a apropriar de arrendamento mercantil) (1.042) – (152.554) (179.530)
(Provisão para operações de arrendamento mercantil) (Nota 6e) (15) – (13.724) (10.102)
Outros Créditos 12.166.122 15.253.124 12.106.757 15.209.996
Créditos por avais e fianças honrados 11.296 20.184 11.296 20.184
Carteira de câmbio (Nota 8a) 8.859.458 10.160.566 8.859.458 10.160.566
Rendas a receber 479.011 279.567 362.611 217.615
Negociação e intermediação de valores 27.053 4.054 88.314 16.568
Créditos específicos(Nota 8b) 247.091 216.859 247.091 216.859
Operações especiais 1.355 1.366 1.355 1.366
Diversos (Nota 8c) 3.663.332 4.913.638 3.662.821 4.943.672
(Provisão para outros créditos) ..(Nota 6e) (1.122.474) (343.110) (1.126.189) (366.834)
Outros Valores e Bens 229.003 251.631 232.560 254.320
Participações societárias 4 – 4 –
Outros valores e bens (Nota 9) 404.106 407.548 411.966 410.093
(Provisões para desvalorizações) (196.052) (198.521) (203.565) (200.105)
Despesas antecipadas 20.945 42.604 24.155 44.332
Banco do Brasil S.A.Demonstrações Contábeis
(em milhares de Reais)
R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 3108
Balanço Patrimonial | Cont.
BB-Agências no País
e no Exterior BB-Consolidado
ATIVO 31.12.2003 31.12.2002 31.12.2003 31.12.2002
REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 106.876.499 92.685.599 108.573.134 94.039.019
Aplicações Interfinanceiras de Liquidez (Nota 4) 1.592.612 277.785 1.897.379 5.164
Aplicações no mercado aberto 58.068 – 58.068 –
Aplicações em depósitos interfinanceiros 1.534.544 277.785 1.839.311 5.164
Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos (Nota 5) 56.883.159 54.831.762 57.531.567 55.566.477
Carteira própria 10.068.317 14.567.033 10.590.226 15.225.416
Vinculados a compromissos de recompra 36.216.661 30.243.750 36.343.160 30.318.263
Vinculados ao Banco Central 10.074.054 9.642.917 10.074.054 9.642.917
Vinculados à prestação de garantias 524.127 368.260 524.127 368.260
Instrumentos financeiros derivativos – 9.802 – 11.621
Operações de Crédito 33.332.759 23.176.515 33.933.696 23.875.931
Operações de crédito
Setor público (Nota 6b) 3.869.681 4.610.798 3.877.785 4.630.621
Setor privado (Nota 6b) 31.242.211 19.927.833 32.155.324 20.909.205
(Provisões para operações de crédito) (Nota 6e) (1.779.133) (1.362.116) (2.099.413) (1.663.895)
Operações de Arrendamento Mercantil 1.109 – 8.526 17.473
Operações de arrendamento e subarrendamento a receber
Setor privado 1.689 – 157.677 203.782
(Rendas a apropriar de arrendamento mercantil) (580) – (146.119) (181.480)
(Provisão para créditos de arrendamento mercantil) (Nota 6e) – – (3.032) (4.829)
Outros Créditos 15.066.860 14.399.537 15.201.966 14.573.974
Créditos por avais e fianças honrados 18.989 17.872 18.989 17.872
Rendas a receber 37.939 81.450 38.048 81.559
Créditos específicos ..(Nota 8b) 247.091 216.859 247.091 216.859
Operações especiais – 3.221 – 3.221
Diversos (Nota 8c) 14.873.151 14.211.717 15.017.178 14.396.035
(Provisão para outros créditos) ..(Nota 6e) (110.310) (131.582) (119.340) (141.572)
PERMANENTE 7.055.935 6.825.928 4.512.758 4.350.096
Investimentos 3.815.594 3.998.968 877.849 970.394
Participações em coligadas e controladas (Nota 18)
No País 2.237.334 1.999.989 881.143 728.204
No exterior 1.538.080 1.968.046 – 280.728
Outros investimentos 195.122 186.524 231.720 229.684
(Provisão para perdas) (154.942) (155.591) (235.014) (268.222)
Imobilizado de Uso 2.884.551 2.536.453 2.886.378 2.539.215
Imóveis de uso 2.209.268 2.219.830 2.210.842 2.221.655
Outras imobilizações de uso 3.672.465 3.066.594 3.680.505 3.076.324
(Depreciações acumuladas) (2.997.182) (2.749.971) (3.004.969) (2.758.764)
Imobilizado de Arrendamento 1.463 – 392.701 547.298
Bens arrendados 1.473 – 509.877 668.071
(Depreciações acumuladas) (10) – (117.176) (120.773)
Diferido 354.327 290.507 355.830 293.189
Gastos de organização e expansão 666.332 562.064 677.268 574.150
(Amortização acumulada) (312.005) (271.557) (321.438) (280.961)
Total do Ativo 253.004.804 208.976.440 230.144.447 204.594.608
109B a n c o d o B r a s i l – D e m o n s t r a ç õ e s C o n t á b e i s 2 0 0 3
Balanço Patrimonial Exercício encerrado em 31.12.2003
BB-Agências no País
e no Exterior BB-Consolidado
PASSIVO/PATRIMÔNIO LÍQUIDO 31.12.2003 31.12.2002 31.12.2003 31.12.2002
CIRCULANTE 198,500,330 156,731,515 174,735,606 152,613,071
Depósitos (Nota 10) 116.865.212 89.143.119 96.559.931 88.054.124
Depósitos à vista 27.017.936 24.303.771 27.140.084 24.342.264
Depósitos de poupança 27.425.394 26.917.763 27.425.394 26.917.763
Depósitos interfinanceiros 25.545.342 4.915.730 5.036.526 3.660.252
Depósitos a prazo 36.876.540 33.005.855 36.957.927 33.133.845
Captações no Mercado Aberto 36.336.564 44.289.465 35.877.964 44.018.055
Carteira própria 34.507.481 33.864.133 34.048.881 33.598.399
Carteira de terceiros 1.829.083 10.425.332 1.829.083 10.419.656
Recursos de Aceites e Emissão de Títulos .. (Nota 28) 857.943 367.858 842.410 367.507
Obrigações por títulos e valores mobiliários no exterior 857.943 367.858 842.410 367.507
Relações Interfinanceiras 12.294 60.804 17.475 74.075
Recebimentos e pagamentos a liquidar 12.294 55.614 17.475 68.885
Correspondentes – 5.190 – 5.190
Relações Interdependências 1.834.267 1.366.391 1.834.267 1.366.391
Recursos em trânsito de terceiros 1.815.675 1.365.584 1.815.675 1.365.584
Transferências internas de recursos 18.592 807 18.592 807
Obrigações por Empréstimos (Nota 11) 9.451.116 5.798.736 6.321.564 3.422.040
Foreign Empréstimos no exterior 9.451.116 5.798.736 6.321.564 3.422.040
Obrigações por Repasses do País-Instituições Oficiais (Nota 12) 1.492.556 820.998 1.496.236 828.920
Tesouro Nacional 1.491.415 779.148 1.491.415 779.148
BNDES – 1.155 – 1.155
CEF – 2 – 2
Finame – 39.587 3.576 46.793
Outras instituições 1.141 1.106 1.245 1.822
Obrigações por Repasses do Exterior 92.799 – 1.655 –
Repasses do exterior 92.799 – 1.655 –
Instrumentos Financeiros Derivativos (Nota 5b) 530.603 722.946 524.340 730.315
Instrumentos financeiros derivativos 530.603 722.946 524.340 730.315
Outras Obrigações 31.026.976 14.161.198 31.259.764 13.751.644
Cobrança e arrecadação de tributos e assemelhados 271.320 186.684 271.560 187.004
Carteira de câmbio (Nota 13a) 22.763.324 4.414.132 22.407.272 4.414.132
Sociais e estatutárias 584.011 346.639 584.580 346.639
Fiscais e previdenciárias 628.156 952.443 886.926 1.189.809
Negociação e intermediação de valores (Nota 28) 361.119 255.879 430.725 280.356
Fundos financeiros e de desenvolvimento (Nota 13b) 42.799 21.526 42.799 21.526
Operações especiais 2.400 2.365 2.400 2.365
Diversas (Nota 13d) 6.373.847 7.981.530 6.633.502 7.309.813
Banco do Brasil S.A.Demonstrações Contábeis
(em milhares de Reais)
R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 3110
Balanço Patrimonial | Cont.
BB-Agências no País
e no Exterior BB-Consolidado
PASSIVO/PATRIMÔNIO LÍQUIDO 31.12.2003 31.12.2002 31.12.2003 31.12.2002
EXIGÍVEL A LONGO PRAZO 42.206.711 42.946.256 43.110.760 42.682.091
Depósitos (Nota 10) 11.927.674 9.444.291 13.453.740 9.199.195
Depósitos interfinanceiros 712.854 460.722 2.238.920 215.626
Depósitos a prazo 11.214.820 8.983.569 11.214.820 8.983.569
Captação no Mercado Aberto 4.116.082 4.309.198 4.185.281 4.309.198
Carteira própria 3.413.205 4.253.888 3.482.404 4.253.888
Carteira de terceiros 702.877 55.310 702.877 55.310
Recursos de Aceites e Emissão de Títulos (Nota 28) 794.310 706.500 794.310 685.816
Obrigações por títulos e valores mobiliários no exterior 794.310 706.500 794.310 685.816
Obrigações por Empréstimos (Nota 11) 3.934.544 10.001.007 3.660.344 10.010.000
Empréstimos no exterior 3.934.544 10.001.007 3.660.344 10.010.000
Obrigações por Repasses do País-Instituições Oficiais (Nota 12) 5.957.062 5.092.152 5.962.061 5.092.152
Tesouro Nacional 337.928 402.003 337.928 402.003
BNDES 2.931.961 2.569.501 2.931.961 2.569.501
CEF – 14 – 14
Finame 2.131.742 1.739.933 2.136.741 1.739.933
Outras instituições 555.431 380.701 555.431 380.701
Obrigações por Repasses do Exterior 749.926 278.429 – 2.239
Repasses do exterior 749.926 278.429 – 2.239
Instrumentos Financeiros Derivativos (Nota 5b) 1.185 3.471 8.536 12.530
Instrumentos financeiros derivativos 1.185 3.471 8.536 12.530
Outras Obrigações 14.725.928 13.111.208 15.046.488 13.370.961
Fiscais e previdenciárias 49 35 21.412 35
Negociação e intermediação de valores (Nota 28) 3.620.571 3.551.620 3.623.312 3.551.620
Fundos financeiros e de desenvolvimento (Nota 13b) 1.700.921 1.754.922 1.700.921 1.754.922
Dívidas subordinadas(Nota 13e) 4.990.609 4.180.032 4.990.609 4.180.032
Diversas (Nota 13d) 4.413.778 3.624.599 4.710.234 3.884.352
RESULTADOS DE EXERCÍCIOS FUTUROS 125.965 101.604 126.283 102.381
Resultados de exercícios futuros 125.965 101.604 126.283 102.381
PATRIMÔNIO LÍQUIDO (Nota 15) 12.171.798 9.197.065 12.171.798 9.197.065
Capital 8.366.189 7.435.544 8.366.189 7.435.544
De domiciliados no País 8.343.671 7.433.152 8.343.671 7.433.152
De domiciliados no exterior 22.518 2.392 22.518 2.392
Reservas de Capital 4.754 4.754 4.754 4.754
Reservas de Reavaliação 24.367 24.762 24.367 24.762
Reservas de Lucros 3.674.443 2.968.599 3.674.443 2.968.599
Ajustes ao Valor de Mercado – TVM e Derivativos (Nota 15) 227.824 (1.110.815) 227.824 (1.110.815)
(Ações em Tesouraria) (125.779) (125.779) (125.779) (125.779)
Total do Passivo 253.004.804 208.976.440 230.144.447 204.594.608
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis
111B a n c o d o B r a s i l – D e m o n s t r a ç õ e s C o n t á b e i s 2 0 0 3
Demonstração do Resultado Exercício encerrado em 31.12.2003
BB-Agências no País e no Exterior BB-Consolidado
2º sem/2003 Exercício/2003 Exercício/2002 2º sem/2003 Exercício/2003 Exercício/2002
Receitas da Intermediação Financeira 18.006.429 33.267.251 36.235.125 18.154.501 33.624.646 36.726.598
Operações de crédito 8.425.811 15.997.734 13.558.714 8.482.567 16.166.579 13.827.503
Operações de arrendamento mercantil 77 77 – 38.668 83.123 106.072
Resultado de operações com títulos
e valores mobiliários 7.585.305 15.682.840 15.457.003 7.640.886 15.800.842 15.547.946
Resultado de instrumentos financeiros
derivativos (318.881) (531.702) (1.622.182) (334.588) (546.770) (1.663.620)
Resultado de operações de câmbio 1.528.270 436.686 8.215.036 1.541.121 439.256 8.282.143
Resultado das aplicações compulsórias 785.847 1.681.616 626.554 785.847 1.681.616 626.554
Despesas da Intermediação Financeira (12.228.014) (23.600.013) (28.235.425) (12.136.634) (23.618.357) (28.655.368)
Operações de captação no mercado (8.415.586) (17.542.461) (13.483.916) (8.328.215) (17.496.896) (13.616.658)
Operações de empréstimos, cessões e repasses (2.211.567) (2.865.418) (11.997.637) (2.197.655) (2.856.036) (12.030.091)
Provisão para operacões de crédito (Nota 6e) (1.600.861) (3.192.134) (2.753.872) (1.610.764) (3.265.425) (3.008.619)
Resultado Bruto da Intermediação Financeira 5.778.415 9.667.238 7.999.700 6.017.867 10.006.289 8.071.230
Outras Receitas/Despesas Operacionais (3.388.524) (5.191.316) (4.901.013) (3.598.055) (5.433.471) (4.881.309)
Receitas de prestação de serviços (Nota 14a) 2.734.244 5.141.849 4.131.690 2.923.090 5.491.433 4.453.519
Despesas de pessoal (Nota 14b) (3.754.274) (6.759.441) (5.505.293) (3.781.765) (6.811.750) (5.547.620)
Outras despesas administrativas (Nota 14c) (2.366.809) (4.476.471) (4.062.886) (2.385.312) (4.514.153) (4.096.755)
Despesas tributárias (562.609) (1.071.312) (779.565) (595.504) (1.127.517) (819.668)
Resultado de participações em coligadas e
controladas (Nota 18) 505.866 (369.821) 2.471.970 396.881 (642.379) 2.303.634
Outras receitas operacionais (Nota 14d) 1.604.425 6.485.347 1.637.986 1.614.740 6.553.079 1.679.177
Outras despesas operacionais (Nota 14e) (1.549.367) (4.141.467) (2.794.915) (1.770.185) (4.382.184) (2.853.596)
Resultado Operacional 2.389.891 4.475.922 3.098.687 2.419.812 4.572.818 3.189.921
Resultado Não Operacional (Nota 14f) 37.619 114.286 166.704 56.420 148.576 170.689
Receitas não operacionais 93.482 203.796 289.546 123.461 250.142 320.130
Despesas não operacionais (55.863) (89.510) (122.842) (67.041) (101.566) (149.441)
Resultado antes dos Tributos e Participações 2.427.510 4.590.208 3.265.391 2.476.232 4.721.394 3.360.610
Imposto de Renda e Contribuição Social (Nota 16) (921.567) (1.936.963) (1.092.839) (969.200) (92.067.011) (1.188.058)
Provisão para imposto de renda . (660.729) (1.344.762) (655.171) (692.416) (1.433.454) (729.550)
Provisão para contribuição social (261.599) (595.260) (398.078) (271.008) (623.802) (423.569)
Ativo fiscal diferido 761 3.059 (39.590) (5.776) (9.755) (34.939)
Participações no Lucro (Nota 21) (203.856) (272.263) (144.876) (204.945) (273.401) (144.876)
Lucro Líquido 1.302.087 2.380.982 2.027.676 1.302.087 2.380.982 2.027.676
Número de ações 743.275.506.498 743.275.506.498 743.275.506.498 743.275.506.498 743.275.506.498 743.275.506.498
(Ações em Tesouraria) (11.257.677.709) (11.257.677.709) (11.257.677.709) (11.257.677.709) (11.257.677.709) (11.257.677.709)
Total de ações utilizado
no cálculo do lucro por ação 732.017.828.789 732.017.828.789 732.017.828.789 732.017.828.789 732.017.828.789 732.017.828.789
Lucro por lote de 1.000 ações 1,78 3,25 2,77 1,78 3,25 2,77
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis
Banco do Brasil S.A.Demonstrações Contábeis
(em milhares de Reais)
R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 3112
Banco do Brasil S.A.Demonstrações Contábeis
(em milhares de Reais)
Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido
Reservas de Capital
Eventos Capital Doações e Resultado Ágios por Reservas deRealizado Incentivos na Venda de Subscrição Reavaliação em
Fiscais Ações em de Ações Coligadas eTesouraria Controladas
Saldos em 31.12.2001 7.435.544 20 140 4.594 33.428
Ajustes de exercíos anteriores (Circulares Bacen 3068 e 3082):Títulos disponíveis para venda. (Nota 15h) – – – – –Títulos para negociação – – – – –Derivativos – – – – –
Adjustment Ajustes ao valor de mercado – TVM e derivativos (Nota 15h) – – – – –
Ações em tesouraria (Nota 15c) – – – – –Ajuste de investimentos em coligadas/controladas – – – – (10.200)Outros Eventos:Realização de reservas de reavaliação em
coligadas/controladas (Nota 15d) – – – – (85)Reavaliação em coligadas/controladas – – – – 1.619Lucro Líquido do Exercício – – – – –Destinações:Reservas – – – – –Dividendos (Nota 15f) – – – – –
Saldos em 31.12.2002 7.435.544 20 140 4.594 24.762
Mutações do Exercício – – – – (8.666)
Saldos em 30.06.2003 8.366.189 20 140 4.594 24.733
Ajustes ao valor de mercado - TVM e derivativos – – – – –Efeito tributário sobre ajustes TVM e derivativos – – – – –Outros Eventos:Baixa de reserva de reavaliação – – – – (307)Realização de reservas de reavaliação em coligadas/controladas – – – – (59)Lucro Líquido do Semestre – – – – –Destinações:Reservas – – – – –Juros sobre o capital próprio (Nota 15f) – – – – –
Saldos em 31.12.2003 8.366.189 20 140 4.594 24.367
Mutações do Semestre – – – – (366)
Saldos em 31.12.2002 7.435.544 20 140 4.594 24.762
Aumento de capital com reservas 930.645 – – – –Ajustes ao valor de mercado – TVM e derivativos (Nota 15h) – – – – –Efeito tributário sobre ajustes – TVM e derivativos (Nota 15h) – – – – –Dividendos prescritos – Reversão – – – – –Outros Eventos:Baixa de reserva de reavaliação – – – – (307)Realização de reservas de reavaliação em
coligadas/controladas (Nota 15d) – – – – (88)Lucro Líquido do Exercício – – – – –Destinações:Reservas – – – – –Juros sobre o capital próprio (Nota 15f) – – – – –
Saldos em 31.12.2003 8.366.189 20 140 4.594 24.367
Mutações do Exercício 930.645 – – – (395)
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.
113B a n c o d o B r a s i l – D e m o n s t r a ç õ e s C o n t á b e i s 2 0 0 3
Exercício encerrado em 31.12.2003
Reservas de Lucros Ajustes ao Valor de Mercado TVM Derivativos
Reserva Reservas Reservas Banco Coligadas e Lucro ou Açoes em TotalLegal Estatutárias para Expansao Multiplo Controladas Prejuizos Tesouraria
Acumulados
214.363 128.618 930.646 – – – – 8.747.353
– – – (254.095) (112.126) 366.221 – –– – – – – (5) – (5)– – – – – (119.500) – (119.500)
– – – (651.891) (92.703) – – (744.594)– – – – – – (125.779 (125.779)– – – – – – – (10.200)
– – – – – 85 – –– – – – – – – 1.619– – – – – 2.027.676 – 2.027.676
101.385 56.523 1.537.064 – – (1.694.972) – –– – – – – (579.505) – (579.505)
315.748 185.141 2.467.710 (905.986) (204.829) – (125.779) 9.197.065
101.385 56.523 1.537.064 (905.986) (204.829) – (125.779) 449.712
369.693 217.508 2.208.890 (136.618) (57.485) – (125.779_ 10.871.885
– – – 572.788 67.006 – – 639.794– – – (210.883 (6.984) – – (217.867)
– – – – – – – (307)– – – – – 59 – –– – – – – 1.302.087 – 1.302.087
65.104 39.063 774.185 – – (878.352) – –– – – – – (423.794) – (423.794)
434.797 256.571 2.983.075 225.287 2.537 – (125.779) 12.171.798
65.104 39.063 774.185 361.905 60.002 – – 1.299.913
315.748 185.141 2.467.710 (905.986) (204.829) – (125.779) 9.197.065
– – (930.645) – – – – –– – – 1.760.616 193.184 – – 1.953.800– – – (629.343) 14.182 – – (615.161)– – – – – 1.129 – 1.129
– – – – – – – (307)
– – – – – 88 – –– – – – – 2.380.982 – 2.380.982
110.049 71.430 1.446.010 – – (1.636.489) – –– – – – – (745.710) – (745.710)
434.797 256.571 2.983.075 225.287 2.537 – (125.779) 12.171.798
119.049 71.430 515.365 1.131.273 207.366 – – 2.974.733
R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 3114
Banco do Brasil S.A.Demonstrações Contábeis
(em milhares de Reais)
Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos Exercício encerrado em 31.12.2003
BB-Agências no País e no Exterior BB-Consolidado
2º sem/2003 exerc/2003 exerc/2002 2º sem/2003 exerc/2003 exerc/2002
ORIGEM DOS RECURSOS 54.440.623 58.448.730 43.743.057 38.806.017 41.744.887 42.715.710
Lucro Líquido 1.302.087 2.380.982 2.027.676 1.302.087 2.380.982 2.027.676
Ajustes ao Lucro/(Prejuízo) líquido (49.094) 429.290 (622.651) 344.613 709.232 531.005
Despesas de depreciação e amortização 237.071 474.243 442.471 238.384 477.191 447.337
Depreciação de bens arrendados -– – – 66.057 149.507 215.986
Amortização de perdas – – – 1.395 2.506 1.935
(Lucro)/prejuízo na equivalência patrimonial (505.866) 369.821 (2.471.970) (396.881) 642.379 (2.303.634)
Lucro/prejuízo na alienação de investimentos 3.186 3.205 (20) 828 (6.993) (12.794)
Superveniência de depreciação – – – 35.223 59.005 (4.885)
Variação na taxa de conversão de moedas 126.146 (524.620) 1.370.695 146.422 (884.707) 2.112.119
(Ganhos)/perdas, variação de percentual em
participações societárias – – – (21.992) (21.923) (3.299)
(Ganhos)/perdas em investimentos (3) 122 (230) (3) 122 (229)
Amortização de ágios – – – 186.741 191.573 13.184
Reforço/(reversão) de provisão para
desvalorização de outros valores e bens – – – (344) (596) (69)
Reforço/(reversão) de provisão para perdas
em incentivos fiscais – – – (522) (591) –
Reforço/(reversão) de provisão para perdas
em investimentos (114) 3.133 (7.827) (269) (4.128) 32.884
Baixa de imobilizado 78.903 94.413 26.954 78.903 94.413 26.954
Baixa de investimento 1 7 13.821 1 7 13.821
Baixa de outros valores e bens 8.458 10.661 – 8.458 10.661 –
Outros ajustes 3.124 (1.695) 3.455 2.212 806 (8.305)
Variação nos Resultados de Exercícios Futuros 29.222 29.222 12.785 29.222 29.222 12.796
Ajuste ao Valor de Mercado de
Exercícios Anteriores – – 246.716 – – 246.716
Ajuste ao Valor de Mercado - TVM e Inst.
Financeiros Derivativos 421.927 1.338.639 (1.110.815) 421.927 1.338.639 (1.110.815)
Internação de Lucros de Agências/Subsidiárias
no Exterior 229.880 229.880 26.340 – – –
Incentivos Fiscais – – – – – 2.496
Recursos de Terceiros:
Aumento dos Subgrupos do Passivo 40.146.077 49.683.235 41.569.578 26.263.498 32.938.672 39.120.173
Depósitos 25.854.181 30.205.476 24.635.532 10.132.964 12.760.352 23.817.363
Relações interfinanceiras e interdependências – 419.366 531.099 – 411.276 533.183
Recursos de aceites e emissão de títulos 562.630 577.895 – 565.331 583.397 –
Obrigações por empréstimos e repasses 3.344.210 – 6.922.651 2.591.825 – 5.658.028
Operações compromissadas – – 4.686.844 – – 4.574.335
Outras obrigações 10.385.056 18.480.498 4.067.035 12.973.378 19.183.647 3.794.419
Instrumentos financeiros derivativos – – 726.417 – – 742.845
Diminuição dos Subgrupos do Ativo 12.117.999 3.965.809 1.147.874 10.185.846 3.886.817 1.012.028
Títulos e valores mobiliários e instrumentos
Financeiros derivativos 3.329.243 1.534.275 – 3.155.767 1.352.617 –
Relações interfinanceiras e interdependências 3.544.266 – – 3.717.600 – –
Operações de arrendamento mercantil – – – 19.589 49.746 9.953
Outros valores e bens 743 11.855 – 1.590 9.207 –
Outros créditos 5.243.747 2.419.679 1.147.874 3.291.300 2.475.247 1.002.075
115B a n c o d o B r a s i l – D e m o n s t r a ç õ e s C o n t á b e i s 2 0 0 3
Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos | Cont.
BB-Agências no País e no Exterior BB-Consolidado
2º sem/2003 exerc/2003 exerc/2002 2º sem/2003 exerc/2003 exerc/2002
Alienação de Bens e Investimentos 46.300 107.839 171.733 109.178 226.999 662.306
Alienação de bens não de uso próprio 17.662 48.860 123.309 18.284 51.823 125.272
Alienação de imobilizado de uso 28.315 58.038 1.454 28.315 58.459 1.454
Alienação de imobilizado de arrendamento – – – 30.533 67.411 83.355
Ajuste ao valor de mercado das coligadas – – 46.327 – – –
Alienação de investimentos 323 941 643 32.046 49.306 452.225
Reserva de Reavaliação por equivalência
Patrimonial 307 307 – 307 307 –
Dividendos Recebidos de Coligadas/Controladas 183.158 252.879 186.917 122.410 189.742 169.880
Juros Sobre o Capital Próprio a Receber 12.760 30.648 86.904 26.929 44.275 41.449
APLICAÇÃO DOS RECURSOS 50.345.629 59.276.883 37.830.070 34.699.536 42.537.706 36.800.375
Dividendos e Bonificações – – 579.505 – – 579.505
Juros Sobre o Capital Próprio 423.794 745.710 – 423.794 745.710 –
Variação Negativa nos Resultados de
Exercícios Futuros 88 4.860 – 244 5.320 –
Aquisição de Ações de Própria Emissão – – 125.779 – – 125.779
Reserva de Reavaliação por Equivalência
Patrimonial 366 366 1.619 366 366 1.619
Inversões em Bens e Investimentos 915.716 1.110.775 690.530 968.615 1.161.854 1.208.329
Inversões em bens não de uso próprio 26.866 49.495 66.837 27.018 50.206 68.629
Inversões em imobilizado de uso 789.128 884.181 616.051 789.783 884.837 617.881
Inversões em imobilizado de arrendamento – – – 81.594 122.329 178.191
Ajuste ao valor de mercado das coligadas 74.725 143.240 – 24.752 44.713 22.368
Inversões em investimentos 24.997 33.859 7.642 45.468 59.769 321.260
Aplicações no Diferido 99.613 158.115 123.868 99.621 157.620 125.375
Aumento dos Subgrupos do Ativo 46.139.095 48.603.092 36.211.851 29.996.820 30.079.366 34.651.670
Aplicações interfinanceiras de liquidez 37.436.665 33.926.663 6.658.473 21.059.474 15.643.309 5.149.789
Títulos e valores mobiliários e instrumentos
financeiros derivativos – – 8.033.251 – – 8.478.537
Outros valores e bens – – 37.306 – – 37.817
Operações de crédito 8.700.597 14.406.243 11.691.542 8.937.346 14.184.137 11.181.979
Operações de arrendamento mercantil 1.833 1.833 – – –
Relações interfinanceiras e interdependências – 268.353 9.791.279 – 251.920 9.803.548
Redução dos Subgrupos do Passivo 2.766.957 8.653.965 96.918 3.210.076 10.387.470 108.098
Operações compromissadas captações
no mercado aberto 1.152.376 8.146.017 – 1.404.496 8.264.008 –
Relações interfinanceiras e interdependências 1.446.449 – – 1.636.553 – –
Recursos de aceites e emissão de títulos – – 96.918 – – 108.098
Instrumentos financeiros derivativos 168.132 194.629 – 169.027 209.969 –
Obrigações por empréstimos e repasses – 313.319 – – 1.913.493 –
Aumento ou Redução das Disponibilidades 4.094.994 (828.153) 5.912.987 4.106.481 (792.819) 5.915.335
Modificação na Posição Financeira:
Início do período 6.646.673 11.569.820 5.656.833 6.682.761 11.582.061 5.666.726
Fim do período 10.741.667 10.741.667 11.569.820 10.789.242 10.789.242 11.582.061
Aumento ou redução das disponibilidades 4.094.994 (828.153) 5.912.987 4.106.481 (792.819) 5.915.335
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.
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1 O Banco e suas Operações
O Banco do Brasil S.A. é uma companhia aberta de direito privado regida, sobretudo, pela legislação das sociedades
por ações. Tem por objeto a prática de todas as operações bancárias ativas, passivas e acessórias, a prestação de serviços
bancários, de intermediação e suprimento financeiro sob suas múltiplas formas e o exercício de quaisquer atividades facultadas
às instituições integrantes do Sistema Financeiro Nacional. Como instrumento de execução da política creditícia e financeira do
Governo Federal, compete ao Banco exercer as funções que lhe são atribuídas em lei, especificamente aquelas previstas no
art. 19 da Lei n.º 4.595/1964.
2 Apresentação das Demonstrações Contábeis
2.a) As Demonstrações Contábeis foram elaboradas em conformidade com a Lei n.º 6.404/1976, com observância das
normas e instruções do Banco Central do Brasil e da Comissão de Valores Mobiliários – CVM e contemplam as operações do
Banco do Brasil S.A. realizadas no País e no exterior (BB-Agências no País e no Exterior), bem como a posição consolidada
das agências e subsidiárias financeiras no País e no exterior (BB-Consolidado). Demonstramos abaixo os saldos das agências
e subsidiárias no exterior apresentados no balanço da controladora:
2.b) As Demonstrações Contábeis Consolidadas (BB-Consolidado) compreendem as agências no País e no exterior, as
subsidiárias no exterior: Banco do Brasil – AG. Viena – (Áustria), BB-Leasing Company Ltd., Brazilian American Merchant Bank
– BAMB e as subsidiárias no País: BB-Administração de Ativos – Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A., BB-Banco
de Investimento S.A., BB-Leasing S.A. – Arrendamento Mercantil e BB-Banco Popular do Brasil S.A.
Foram eliminados os saldos contábeis ativos e passivos e as despesas e receitas referentes às transações entre as agências
no exterior, empresas controladas e o Banco do Brasil S.A.. A conversão para Real das demonstrações contábeis elaboradas
em moeda estrangeira é efetuada pelo critério de taxas correntes, conforme previsto na Deliberação CVM n.º 28/1986.
As empresas BB-Corretora de Seguros e Administradora de Bens S.A., BB-Administradora de Cartões de Crédito S.A.,
BBTUR Viagens e Turismo Ltda., Cobra Tecnologia S.A., Ativos S.A. e Maxblue Investimentos DTVM S.A. não foram incluídas
na consolidação por não trazerem reflexos relevantes às Demonstrações Contábeis Consolidadas, em consonância com o
Agências no Exterior Agências e Subsidiárias
no Exterior
31.12.2003 31.12.2002 31.12.2003 31.12.2002
Ativo Circulante 48.593.498 27.060.624 49.354.187 27.280.282
Ativo Realizável a Longo Prazo 8.110.035 6.928.758 8.357.212 7.901.880
Ativo Permanente 201.587 226.609 225.430 234.431
Total do Ativo 56.905.120 34.215.991 57.936.829 35.416.593
Passivo Circulante 43.328.650 20.975.141 42.888.526 20.377.909
Passivo Exigível a Longo Prazo 10.689.461 9.442.128 10.622.896 9.271.139
Resultado de Exercícios Futuros 4,043 7.144 4.361 7.921
Patrimônio Líquido 2.882.966 3.791.578 4.421.046 5.759.624
Total do Passivo/Patrimônio Líquido 56.905.120 34.215.991 57.936.829 35.416.593
Prejuízo do exercício (100.334) (57.919) (26.452) (137.882)
117B a n c o d o B r a s i l – D e m o n s t r a ç õ e s C o n t á b e i s 2 0 0 3
estabelecido no art. 23 da Instrução CVM n.º 247 de 1996. Os investimentos nessas empresas foram avaliados pelo método
da equivalência patrimonial e as informações previstas no art. 20 da Instrução CVM n.º 247, de 27.03.1996, e na Deliberação
CVM n.º 26, de 05.02.1986, estão contempladas nas notas explicativas 18 e 19, respectivamente.
3 Práticas Contábeis
3.a) O regime contábil é o de competência.
3.b) Os direitos e as obrigações em moedas estrangeiras e os sujeitos à indexação estão ajustados às taxas cambiais
ou índices oficiais, na data do encerramento do balanço, e apresentados por valores realizáveis. Os direitos e as obrigações
formalizados com encargos financeiros pós-fixados estão registrados a valor presente, calculado pro rata com base na
variação dos respectivos indexadores pactuados. Aqueles com encargos financeiros prefixados estão registrados a valor
futuro, retificados por conta de rendas a apropriar ou despesas a apropriar.
3.c) A provisão para operações de crédito é constituída com base nos parâmetros da Resolução CMN n.º 2.682/1999,
para as agências e subsidiárias no País e dependências no exterior, levando-se em consideração o risco das operações,
com base em critérios consistentes e verificáveis, amparada por informações internas e externas, contemplando os aspectos
determinados na referida resolução
3.d) Títulos e Valores Mobiliários:
Os títulos e valores mobiliários adquiridos para formação de carteira própria são registrados pelo valor efetivamente
pago, inclusive corretagens e emolumentos, e são classificados em função da intenção da administração do Banco, em três
categorias distintas:
3.d.1) Títulos para Negociação: trata-se de títulos e valores mobiliários adquiridos com o propósito de serem negociados
ativa e freqüentemente. Esses títulos são ajustados mensalmente pelo valor de mercado. Suas valorizações e desvalorizações
são registradas, respectivamente, em contas de receitas e despesas do exercício;
3.d.2) Títulos Disponíveis para Venda: trata-se de títulos e valores mobiliários que, embora não sejam ativa e freqüentemente
negociados, poderão a qualquer tempo ser objeto de negociação. Esses títulos são ajustados mensalmente pelo valor de
mercado. Suas valorizações e desvalorizações são registradas, líquidas dos efeitos tributários, em conta destacada do
Patrimônio Líquido;
3.d.3) Títulos Mantidos até o Vencimento: trata-se de títulos e valores mobiliários para os quais o Banco tem intenção e
dispõe de capacidade financeira para mantê-los até o vencimento. A capacidade financeira está amparada em projeção de
fluxo de caixa que desconsidera a possibilidade de venda desses títulos. Esses títulos não são ajustados pelo valor de
mercado.
A metodologia de marcação a mercado dos títulos e valores mobiliários foi estabelecida com observância de critérios
consistentes e verificáveis, que levam em consideração o preço médio de negociação no dia da apuração ou, na falta deste,
em modelos de precificação que traduzam o valor líquido provável de realização.
Os rendimentos auferidos com os títulos e valores mobiliários, independentemente da categoria em que estão classificados,
são apropriados pro rata com observância do regime de competência até a data do vencimento ou da venda definitiva, pelo
método exponencial ou linear, com base nas suas cláusulas de remuneração e na taxa de aquisição distribuída no prazo de
fluência, sendo reconhecidos diretamente no resultado do exercício.
As perdas com títulos classificados como disponíveis para venda e mantidos até o vencimento, que não tenham caráter de
perdas temporárias, são reconhecidas diretamente no resultado do exercício e passam a compor a nova base de custo do ativo.
R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 3118
Quando da alienação, a diferença apurada entre o valor da venda e o custo de aquisição atualizado pelos rendimentos
é considerada como resultado da transação, sendo contabilizada na data da operação como lucro ou prejuízo com títulos e
valores mobiliários.
3.e) Instrumentos Financeiros Derivativos:
Os instrumentos financeiros derivativos são avaliados pelo valor de mercado, por ocasião dos balancetes mensais e
balanços. As valorizações ou desvalorizações são registradas em contas de receitas ou despesas dos respectivos instrumentos
financeiros.
Os instrumentos financeiros derivativos utilizados para compensar, no todo ou em parte, os riscos decorrentes das
exposições às variações no valor de mercado de ativos ou passivos financeiros são considerados instrumentos de proteção
hedge e são classificados de acordo com a sua natureza em:
3.e.1) Hedge de Risco de Mercado – os instrumentos financeiros classificados nesta categoria, bem como o item objeto de
hedge, têm suas valorizações ou desvalorizações reconhecidas em contas de resultado do exercício;
3.e.2) Hedge de Fluxo de Caixa – para os instrumentos financeiros enquadrados nesta categoria, a parcela efetiva das
valorizações ou desvalorizações registra-se, líquida dos efeitos tributários, em conta destacada do Patrimônio Líquido.
Entende-se por parcela efetiva aquela em que a variação no item objeto de hedge, diretamente relacionada ao risco
correspondente, é compensada pela variação no instrumento financeiro utilizado para hedge, considerando o efeito
acumulado da operação. As demais variações verificadas nesses instrumentos são reconhecidas diretamente em contas de
receitas ou despesas, no resultado do período.
A metodologia de marcação a mercado dos instrumentos financeiros derivativos foi estabelecida com observância de
critérios consistentes e verificáveis que levam em consideração o preço médio de negociação no dia da apuração ou, na
falta deste, em modelos de precificação que traduzam o valor líquido provável de realização de acordo com as características
do derivativo.
3.f) Ativo Permanente – os investimentos são avaliados pelo custo de aquisição e, quando relevantes, por equivalência
patrimonial. O Imobilizado é avaliado pelo custo de aquisição, deduzido da respectiva conta de depreciação, cujo valor é
calculado pelo método linear às seguintes taxas anuais: edificações e benfeitorias – 4%; veículos, instalações e equipamentos
– 20%; demais itens – 10%.
Os gastos de organização e expansão, apropriados no Ativo Permanente - Diferido, contemplam:
3.f.1) Os gastos em imóveis de terceiros, decorrentes de instalação de dependências, sendo amortizados mediante taxas
apuradas com base no prazo de locação; e
3.f.2) Os gastos com aquisição e desenvolvimento de sistemas, amortizados à taxa anual de 20%;
3.g) Os encargos com férias, licenças-prêmio e 13º salário são reconhecidos por competência mensal, segundo o período
de aquisição.
3.h) Os benefícios a empregados, relacionados a benefícios de curto prazo para os empregados atuais, estão sendo
reconhecidos pelo regime de competência de acordo com os serviços prestados. Os benefícios pós-emprego relacionados
a complemento de aposentadoria, assistência médica e outros, de responsabilidade do Banco foram avaliados em
31.12.2003 de acordo com os critérios estabelecidos pela Deliberação CVM n.° 371, de 13.12.2000, considerando a taxa
de juros real de 6,9% a.a., e estão sendo apropriados mensalmente de acordo com essa avaliação, conforme apresentado
na nota 24. O passivo previdenciário relacionado à assunção de obrigação para com os empregados admitidos até
14.04.1967 foi provisionado com base em cálculo atuarial realizado à taxa de juros real de 6% a.a., de acordo com o
contrato firmado entre o Banco e a Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil – Previ.
119B a n c o d o B r a s i l – D e m o n s t r a ç õ e s C o n t á b e i s 2 0 0 3
3.i) O Imposto de Renda é apurado com base na alíquota de 15% e adicional de 10% e a Contribuição Social com base
na alíquota de 9% sobre o lucro tributável (nota 16.a). O crédito tributário de Imposto de Renda e de Contribuição Social é
constituído de acordo com os critérios mencionados na nota 17, e está suportado por estudo de capacidade de realização
preparado pela Administração. Buscando acelerar a redução do crédito tributário ativado, desde o 4º trimestre/2001 o Banco
Múltiplo adotou a baixa complementar dos créditos tributários, quando as despesas com provisões para IRPJ e CSLL, incluídas
as referentes aos tributos diferidos, se situarem em valor inferior ao apurado mediante aplicação da soma das alíquotas
vigentes (atualmente 34%) sobre o lucro societário no exercício antes da tributação, até se atingir referido percentual.
5 Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos
Os títulos e valores mobiliários são classificados em três categorias: títulos para negociação, títulos disponíveis para venda
e títulos mantidos até o vencimento e os instrumentos financeiros derivativos em: derivativos para negociação e derivativos
para hedge. Os títulos para negociação têm os seus ajustes a valor de mercado lançados no resultado do período e os títulos
disponíveis para venda, em conta destacada do Patrimônio Líquido. Os títulos mantidos até o vencimento são avaliados pelo
custo de aquisição acrescido dos rendimentos auferidos no período.
Os instrumentos financeiros derivativos para negociação, utilizados por solicitação de clientes ou por conta própria, não
atendem aos critérios de proteção e são contabilizados pelo valor de mercado com os seus efeitos reconhecidos diretamente
no resultado. Os derivativos para hedge são utilizados para proteger exposições a risco ou para modificar as características
de ativos e passivos financeiros. Esses derivativos estão diretamente relacionados à operação objeto e também são ajustados
pelo valor de mercado em contrapartida ao resultado do período, quando hedge de risco de mercado, e em conta destacada do
Patrimônio Líquido, quando hedge de fluxo de caixa.
A apuração do valor de mercado dos títulos e valores mobiliários e dos instrumentos financeiros derivativos é realizada
considerando como parâmetro:
- o preço médio de negociação representativo no dia da apuração e o valor de ajuste diário das operações de mercado
futuro divulgados pela Andima, BM&F, Bovespa e Banco Central do Brasil; ou
- o valor líquido provável de realização obtido com a utilização de curvas de valores futuros de taxas de juros, taxas de
câmbio, índice de preços e moedas, todas devidamente aderentes aos preços praticados no mercado.
4 Aplicações Interfinanceiras de Liquidez
Circulante e Longo Prazo
BB-Agências no País
e no Exterior BB-Consolidado
31.12.2003 31.12.2002 31.12.2003 31.12.2002
Aplicações em operações compromissadas 5.150.097 10.190.151 5.091.809 10.124.855
Revendas a liquidar – posição bancada 3.415.098 3.598 3.415.098 3.598
Revendas a liquidar – posição financiada 1.734.999 10.186.553 1.676.711 10.121.257
Aplicações em depósitos interfinanceiros 33.616.287 12.279.988 27.986.284 7.639.242
Aplicações em moedas estrangeiras 17.630.442 24 329.337 24
Total 56.396.826 22.470.163 33.407.430 17.764.121
R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 3120
5.a) Títulos e Valores Mobiliários
O custo atualizado (acrescido dos rendimentos auferidos) e o valor de mercado dos títulos e valores mobiliários em 31 de
dezembro de 2003 estão distribuídos da seguinte forma:
BB - Agências no País e no Exterior
31.12.2003
Sem Valor de Mercado
Vencimento em dias vencimento 0-30 31-180 181-360
I Títulos para negociação 33.069 21.413 899.634 3.071.962
No País 33.069 21.413 899.634 3.071.962
Letras Financeiras do Tesouro – 21.413 899.014 2.989.200
Letras do Tesouro Nacional – – 620 82.762
Notas do Tesouro Nacional – – – –
Ações de Companhias Abertas 33.069 – – –
II Títulos disponíveis para venda 25.519 57.844 1.788.428 1.895.914
No País 15.725 2.427 429.092 1.853.315
Letras Financeiras do Tesouro – – – –
Notas do Banco Central – – 269.962 284.214
Notas do Tesouro Nacional – – 157.923 1.562.867
Títulos Públicos Federais - Outros – – – –
Debêntures – – – –
Títulos da Dívida Agrária – 2.427 1.207 6.234
Cotas de Fundos de Investimentos 5.834 – – –
Cotas de Fundos de Desenvolvimento Social 1.272 – – –
Ações de Companhias Abertas 8.619 – – –
Cotas de Fundos de Renda Variável – – – –
No Exterior 9.794 55.417 1.359.336 42.599
EUROBONDS – 460 618.705 42.538
Títulos da Dívida Externa Brasileira – 11.906 554.730 61
Títulos da Dívida Externa - Outros Países – – 21 –
Cotas de Fundos de Renda Variável 9.793 – – –
Ações de Companhias Abertas 1 – – –
Outros – 43.051 185,880 –
III Mantidos até o vencimento – 192.309 1.049.464 1.220.994
No País – – 968.349 1.219.241
Debêntures – – – –
Letras Financeiras do Tesouro – – 968.349 970.980
Notas do Tesouro Nacional – – – –
Títulos Públicos Federais - Outros – – – 248.261
No Exterior – 192.309 81.115 1.753
EUROBONDS – – – –
Títulos da Dívida Externa Brasileira – 39.907 7.763 –
Certificados de Depósitos – 139.698 65.634 1.149
Títulos da Dívida Externa - Outros Países – – – –
Outros – 12.704 7.718 604
Total 58.588 271.566 3.737.526 6.188.870
31.12.2002
Total Total
Ganho/(Perda) Ganho/(Perda)
Acima de 360 Valor de Custo Valor de Mercado não realizado Valor de Custo Valor de Mercado não realizado
12.010.183 15.995.691 16.036.261 – 3.503.956 3.504.436 –
12.010.183 15.995.691 16.036.261 – 3.503.956 3.504.436 –
11.380.174 15.279.687 15.289.801 – 3.096.948 3.097.519 –
362.158 438.142 445.540 – 403.919 403.636 –
267.851 248.416 267.851 – – – –
– 29.446 33.069 – 3.089 3.281 –
23.106.693 26.475.164 26.874.398 345.967 41.929.942 40.092.813 (1.837.129)
22.707.763 24.596.961 25.008.322 358.094 41.432.565 39.671.370 (1.761.195)
13.392.439 13.405.511 13.392.439 (13.072) 29.921.395 28.844.952 (1.076.443)
289.147 801.521 843.323 15.901 411.788 354.830 (56.958)
4.713.163 6.134.401 6.433.953 272.186 6.329.761 5.805.930 (523.831)
4.295.807 4.210.130 4.295.807 85.677 4.551.745 4.572.211 20,466
2.282 2.176 2.282 106 124.068 55.263 (68.805)
14.925 28.478 24.793 (3.685) 33.493 26.629 (6.864)
– 5.834 5.834 – 5.834 5.834 –
– 1.545 1.272 (273) – – –
– 7.365 8.619 1.254 39.704 3.428 (36.276)
– – – – 14.777 2.293 (12.484)
398.930 1.878.203 1.866.076 (12.127) 497.377 421.443 (75.934)
104.266 763.318 765.969 2.651 31.913 26.423 (5.490)
290.441 870.808 857.138 (13.670) 339.373 296.396 (42.977)
3.880 4.261 3.901 (360) 70.683 51.969 (18.714)
– 9.107 9.793 686 – – –
– – 1 1 – – –
343 230.709 229.274 (1.435) 55.408 46.655 (8.753)
21.749.134 24.818.086 24.211.901 – 25.760.389 22.918.572 –
20.427.903 23.418.013 22.615.493 – 23.883.277 21.049.140 –
48.856 47.661 48.856 – 45.229 23.403 –
16.688.366 18.845.034 18.627.695 – 16.921.699 15.338.907 –
1.520.976 2.063.274 1.520.976 – 4.035.140 3.079.935 –
2.169.705 2.462.044 2.417.966 – 2.881.209 2.606.895 –
1.321.231 1.400.073 1.596.408 – 1.877.112 1.869.432 –
– – – – 89.594 81.930 –
1.299.838 1.151.159 1.347.508 – 1.408.091 1.408.091 –
18.201 224.696 224.682 – 318.144 318.144 –
1.298 1.298 1.298 – 1.754 1.754 –
1.894 22.920 22.920 – 59.529 59.513 –
56.866.010 67.288.941 67.122.560 345.967 71.194.287 66.515.821 (1.837.129)
121B a n c o d o B r a s i l – D e m o n s t r a ç õ e s C o n t á b e i s 2 0 0 3
R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 3122
BB - Agências no País e no Exterior
31.12.2003
Valor de Mercado
Sem 0-30 31-180 181-360
Vencimento em dias vencimento
Por carteira 58.588 271.566 3.737.526 6.188.870
a) Carteira Própria 58.588 244.143 2.971.047 3.386.328
b) Vinculados a Operações Compromissadas – 6.518 766.479 2.493.068
c) Vinculados ao Banco Central – – – 309.474
d) Vinculados a Prestação de Garantias – 20.905 – –
BB - Agências no País e no Exterior
31.12.2003
Valor de Mercado
Sem A vencer em A vencer entre A vencer entre
Vencimento em anos vencimento até um ano 1 e 5 anos 5 e 10 anos
Por categoria 58.588 10.197.962 49.195.703 6.353.704
I – Títulos para negociação 33.069 3.993.009 12.010.183 –
II – Títulos disponíveis para venda 25.519 3.742.186 23.084.093 20.810
III – Títulos mantidos até o vencimento – 2.462.767 14.101.427 6.332.894
123B a n c o d o B r a s i l – D e m o n s t r a ç õ e s C o n t á b e i s 2 0 0 3
O saldo contábil da carteira após a marcação a mercado é o seguinte:
31.12.2003 31.12.2002
% do Total % do Total
da Carteira da Carteira
Total por categoria 67.728.745 100% 69.357.638 100%
I – Títulos para negociação 16.036.261 24% 3.504.436 5%
II – Títulos disponíveis para venda 26.874.398 40% 40.092.813 58%
III – Títulos mantidos até o vencimento 24.818.086 36% 25.760.389 37%
31.12.2002
Total Total
Acima de 360 Valor de Custo Valor de Mercado Ganho/(Perda) Valor de Custo Valor de Mercado Ganho/(Perda)
não realizado não realizado
56.866.010 67.288.941 67.122.560 345.967 71.194.287 66.515.821 (1.837.129)
9.618.179 16.343.469 16.278.285 133.738 19.703.282 17.626.604 (758.649)
35.715.306 39.048.540 38.981.371 238.466 40.672.990 38.517.051 (634.871)
11.010.490 11.351.010 11.319.964 (26.232) 10.076.549 9.640.700 (433.609)
522.035 545.922 542.940 (5) 741.466 731.466 (10.000)
31.12.2002
Total Total
A vencer após Valor de Custo Valor de Mercado Valor de Custo Valor de Mercado
10 anos
1.316.603 67.288.941 67.122.560 71.194.287 66.515.821
– 15.995.691 16.036.261 3.503.956 3.504.436
1.790 26.475.164 26.874.398 41.929.942 40.092.813
1.314.813 24.818.086 24.211.901 25.760.389 22.918.572
R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 3124
BB – Consolidado
31.12.2003
Valor de MercadoSem 0-30 31-180 181-360
Vencimento em dias vencimento
I – Títulos para negociação 33.069 22.792 911.131 3.117.708No País 33.069 21.413 899.634 3.071.962
Letras Financeiras do Tesouro – 21.413 899.014 2.989.200
Letras do Tesouro Nacional – – 620 82.762
Notas do Tesouro Nacional – – – –
Ações de Companhias Abertas 33.069 – – –
No Exterior – 1.379 11.497 45.746EUROBONDS – 973 955 36.062Títulos da Dívida Externa Brasileira – 395 7.660 9.499Títulos da Dívida Externa - Outros Países – 3 2.882 159Outros – 8 – 26
II – Títulos disponíveis para venda 685.043 91.375 2.100.951 2.037.226
No País 634.156 35.958 733.112 1.988.120Letras Financeiras do Tesouro – – – 25.292
Notas do Banco Central – – 269.962 284.214
Notas do Tesouro Nacional – – 157.923 1.562.867
Títulos Públicos Federais – – – 15.119
Títulos Públicos Federais - Outros – – – –
Debêntures 1 355 – –
Notas Promissórias – – – –
Títulos da Dívida Agrária – 2.427 1.207 6.234
Cotas de Fundos Mútuos de Renda Fixa – – – –
Cotas de Fundos de Investimento 5.834 – – –
Cotas de Fundos de Desenvolvimento Social 1.272 – – –
Ações de Companhias Abertas 470.163 – – –
Cotas de Fundos de Renda Variável 156.886 – – –
Cédulas de Produto Rural - Commodities – 33.176 304.020 94.394
TVM Sociedade em Regime Especial – – – –
No Exterior 50.887 55.417 1.367.839 49.106EUROBONDS – 460 618.705 42.538
Títulos da Dívida Externa Brasileira – 11.906 556.038 61
Títulos da Dívida Externa - Outros Países – – 21 –
Cotas de Fundos Mútuos de Renda Fixa – – – –
Cotas de Fundos de Renda Variável 49.296 – – –
Ações de Companhias Abertas 1.591 – – –
Outros – 43.051 193.075 6.507
III - Mantidos até o vencimento – 192.317 1.049.464 1.220.994
No País – – 968.349 1.219.241Debêntures – – – –Letras Financeiras do Tesouro – – 968.349 970.980Notas do Tesouro Nacional – – – –Títulos Públicos Federais - Outros – – – 248.261
No Exterior – 192.317 81.115 1.753EUROBONDS – – – –Títulos da Dívida Externa Brasileira – 39.907 7.763 –Certificados de Depósitos – 139.698 65.634 1.149Títulos da Dívida Externa - Outros Países – 2 – –Outros – 12.710 7.718 604
Total 718.112 306.484 4.061.546 6.375.928
125B a n c o d o B r a s i l – D e m o n s t r a ç õ e s C o n t á b e i s 2 0 0 3
31.12.2002
Total TotalAcima de 360 Valor de Custo Valor de Mercado Ganho/(Perda) Valor de Custo Valor de Mercado Ganho/(Perda)
não realizado não realizado
12.010.183 16.054.438 16.094.883 – 3.584.143 3.584.623 –12.010.183 15.995.691 16.036.261 – 3.503.956 3.504.436 –`11.380.174 15.279.687 15.289.801 – 3.096.948 3.097.519 –
362.158 438.142 445.540 – 403.919 403.636 –
267.851 248.416 267.851 – – – –
– 29.446 33.069 – 3.089 3.281 –
– 58.747 58.622 – 80.187 80.187 –– 38.246 37.990 – 54.191 54.191 –– 17.423 17.554 – 18.352 18.352 –– 3.044 3.044 – 3.522 3.522 –– 34 34 – 4.122 4.122 –
23.392.235 27.924.219 28.306.830 329.345 43.273.846 41.303.473 (1.970.373)
22.872.980 25.869.678 26.264.326 341.382 42.486.679 40.678.923 (1.807.756)13.392.438 13.430.774 13.417.730 (13.043) 29.921.395 28.844.952 (1.076.443)
289.147 801.521 843.323 15.901 411.788 354.830 (56.958)
4.713.163 6.134.401 6.433.953 272.186 6.329.760 5.805.929 (523.831)
– 15.304 15.119 (185) 13.268 12.423 (845)
4.295.807 4.210.130 4.295.807 85.677 4.551.745 4.572.211 20.466
167.500 166.921 167.856 935 255.885 181.821 (74.064)
– – – – 11.478 11.470 (8)
14.925 28.478 24.793 17.570 33.493 26.629 (6.864)
– – – – 1.020 1.020 –
– 5.834 5.834 – 5.834 5.834 –
– 10.321 1.272 (9.049) 8.776 – (8.776)
– 451.215 470.163 (2.307) 508.905 489.969 (18.936)
– 189.077 156.886 (32.191) 213.634 150.390 (63.244)
– 424.894 431.590 6.696 218.890 221.445 2.555
– 808 – (808) 808 – (808)
519.255 2.054.541 2.042.504 (12.037) 787.167 624.550 (162.617)104.266 763.318 765.969 2.651 31.913 26.423 (5.490)
397.600 968.535 965.605 (2.930) 500.229 399.429 (100.800)
3.880 4.261 3.901 (360) 70.683 51.970 (18.713)
– – – – 36.569 36.569 –
– 43.207 49.296 6.089 1.499 1.499 –
– 1.299 1.591 292 7.849 716 (7.133)
13.509 273.921 256.142 (17.779) 138.425 107.944 (30.481)
21.751.779 24.820.728 24.214.554 – 25.762.827 22.921.017 –
20.427.903 23.418.013 22.615.493 – 23.883.277 21.049.140 –48.856 47.661 48.856 – 45.229 23.403 –
16.688.366 18.845.034 18.627.695 – 16.921.699 15.338.907 –1.520.976 2.063.274 1.520.976 – 4.035.140 3.079.935 –2.169.705 2.462.044 2.417.966 – 2.881.209 2.606.895 –1.323.876 1.402.715 1.599.061 – 1.879.550 1.871.877 –
– – – – 89.594 81.930 –1.302.273 1.153.594 1.349.943 – 1.410.310 1.410.310 –
18.201 224.696 224.682 – 318.144 318.144 –1.370 1.366 1.372 – 1.822 1.828 –2.032 23.059 23.064 – 59.680 59.665 –
57.154.197 68.799.385 68.616.267 329.345 72.620.816 67.809.113 (1.970.373)
R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 3126
O saldo contábil da carteira após a marcação a mercado é o seguinte:
No exercício de 2003 ocorreu a transferência de R$ 9.210 milhões em títulos classificados como "disponíveis para venda"
para "títulos para negociação", em função de critério adotado pelo Banco, desde 2002, em registrar na categoria "títulos para
negociação" os títulos a vencer em até seis meses.
No segundo semestre de 2003, o Banco do Brasil foi classificado junto ao Banco Central e ao Tesouro Nacional como
"Dealer Primário e Especialista". Nesta nova categoria de Dealer, o Banco passa a desempenhar a função de market-maker
de determinados vencimentos de títulos LTN, NTN-C e LFT.
Visando atender aos requisitos exigidos da função de Dealer e incrementar a sua atuação em mercado, o Banco decidiu elevar
o volume de títulos com o propósito de negociar ativa e freqüentemente, o que resultou na reclassificação de R$ 13.398 milhões
de títulos LFT com vencimentos até 2005, de "títulos disponíveis para venda" para "títulos para negociação".
As transferências de classificações de títulos efetuadas no exercício produziram efeito positivo no resultado de R$ 23.972 mil,
estando assim demonstradas:
BB – Consolidado
31.12.2003
Valor de Mercado
Sem 0-30 31-180 181-360
Vencimento em dias vencimento
Por carteira 718.112 306.484 4.061.546 6.375.928
a) Carteira Própria 718.112 279.061 3.293.759 3.548.094
b) Vinculados a Operações Compromissadas – 6.518 767.787 2.493.068
c) Vinculados ao Banco Central – – – 334.766
d) Vinculados a Prestação de Garantias – 20.905 – –
BB – Consolidado
31.12.2003
Valor de Mercado
Sem A vencer em A vencer entre A vencer entre
Vencimento em anos vencimento até um ano 1 e 5 anos 5 e 10 anos
Por categoria 718.112 10.743.959 49.376.731 6.353.704
I - Títulos para negociação 33.069 4.051.631 12.010.183 –
II - Títulos disponíveis para venda 685.043 4.229.552 23.262.477 20.810
III - Títulos mantidos até o vencimento – 2.462.776 14.104.071 6.332.894
31.12.2003 31.12.2002
% do Total % do Total
da Carteira da Carteira
Total por categoria 69.222.441 100% 70.650.923 100%
I – Títulos para negociação 16.094.883 23% 3.584.623 5%
II – Títulos disponíveis para venda 28.306.830 41% 41.303.473 58%
III – Títulos mantidos até o vencimento 24.820.728 36% 25.762.827 37%
127B a n c o d o B r a s i l – D e m o n s t r a ç õ e s C o n t á b e i s 2 0 0 3
No transcorrer do 2º semestre de 2003, o Tesouro Nacional decidiu promover a liquidação antecipada/cancelamento de
títulos NTN-C, com prazo de vencimento em 2011. O Banco do Brasil possuía títulos daquela natureza registrados na
categoria "mantidos até o vencimento", no valor de R$ 2,2 bilhões, cuja alienação ensejou a apuração de um lucro contábil
de R$ 27,3 milhões.
5.b) Instrumentos Financeiros Derivativos
O Banco do Brasil se utiliza de Instrumentos Financeiros Derivativos (IFD) para gerenciar, de forma consolidada, suas
posições e atender às necessidades dos seus clientes, classificando as posições próprias em “Destinadas a Hedge” (de risco
de mercado) e “Negociação”, ambas com limites e alçadas. Estas informações estão disponíveis às áreas de precificação, de
negociação, de controles e de apuração de resultados, áreas estas que são segregadas na instituição.
Os modelos utilizados no gerenciamento dos riscos com derivativos são revistos periodicamente e as tomadas de decisões
observam a melhor relação risco/retorno, estimando possíveis perdas com base na análise de cenários macroeconômicos.
O Banco conta com ferramentas e sistemas adequados ao gerenciamento dos IFD. A negociação de novos derivativos,
padronizados ou não, é condicionada à prévia análise de risco e é submetida à avaliação das áreas competentes.
A estratégia de hedge das posições patrimoniais está em consonância com as análises macroeconômicas e é aprovada pela Diretoria.
Título Quantidade Valor contábil Valor de mercado
LFT 10.845.690 22.549.724 22.573.413
LFT-B 28.275 34.641 34.924
Total 10.873.965 22.584.365 22.608.337
31.12.2002
Total Total
Acima de 360 Valor de Custo Valor de Mercado Ganho/(Perda) Valor de Custo Valor de Mercado Ganho/(Perda)
não realizado não realizado
57.154.197 68.799.385 68.616.267 329.345 72.620.816 67.809.113 (1.970.373)
9.779.867 17.711.553 17.618.893 106.377 21.001.103 18.825.762 (857.319)
35.841.805 39.165.637 39.109.178 249.176 40.799.991 38.607.685 (671.238)
11.010.490 11.376.273 11.345.256 (26.203) 10.076.549 9.640.700 (433.609)
522.035 545.922 542.940 (5) 743.173 734.966 (8.207)
31.12.2002
Total Total
A vencer após Valor de Custo Valor de Mercado Valor de Custo Valor de Mercado
10 anos
1.423.761 68.799.385 68.616.267 72.620.816 67.809.113
– 16.054.438 16.094.883 3.584.143 3.584.623
108.948 27.924.219 28.306.830 43.273.846 41.303.473
1.314.813 24.820.728 24.214.554 25.762.827 22.921.017
R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 3128
A avaliação do risco das subsidiárias é feita de forma individual e seu gerenciamento, de forma consolidada.
O BB utiliza metodologias estatísticas e simulação para mensurar os riscos de suas posições, inclusive em derivativos,
utilizando modelos de valor em risco, de sensibilidade e análise de stress.
Riscos
Os principais riscos inerentes aos Instrumentos Financeiros Derivativos decorrentes dos negócios do Banco e de suas subsidiárias
são os de crédito, de mercado e o operacional, todos similares aos relacionados a outros tipos de instrumentos financeiros.
Risco de mercado é a exposição criada pela potencial flutuação nas taxas de juros, taxas de câmbio, cotação de
mercadorias, preços cotados em mercado de ações e outros valores, e é função do tipo de produto, do volume de operações,
do prazo e das condições do contrato e da volatilidade subjacente.
Risco de crédito é a exposição a perdas no caso de inadimplência de uma contraparte no cumprimento de sua parte na
operação. A exposição ao risco de crédito nos contratos futuros é minimizada devido à liquidação diária em dinheiro. Os
contratos de swap, registrados na Cetip, estão sujeitos a risco de crédito no caso da contraparte não ter capacidade ou
disposição para cumprir suas obrigações contratuais. A exposição total de crédito em swap em 31 de dezembro de 2003 é de
R$ 1.667.686 mil. O risco de crédito associado aos contratos de opções se limita à extensão dos prêmios pagos em opções
adquiridas.
Risco operacional é a probabilidade de perdas financeiras decorrentes de falhas ou inadequação de pessoas, processos
e sistemas, ou de fatores, tais como, catástrofes ou atividades criminosas.
Os quadros a seguir demonstram o valor referencial atualizado ao preço de mercado e as respectivas exposições líquidas
no balanço patrimonial de 31.12.2003, para os instrumentos financeiros derivativos classificados de acordo com a sua designação
como instrumento de Hedge ou de Negociação.
5.b.1) Derivativos para negociação
BB - Agências no País e no Exterior
31.12.2003 31.12.2002
Valor de Valor de Valor de Valor de Valor de Valor de
Por Indexador Contra-parte Referência Custo Mercado Referência Custo Mercado
Negociação em Bolsa
Contratos Futuros
Compromissos de Compra 1.803.648 (24.372) (24.372) 1.483.786 (240.603) (240.603)
DI B 541.037 368 368 876.367 7.263 7.263
Dólar B 952.356 (12.399) (12.399) 15.900 82.115 82.115
Índice B 679 284 284 – (171) (171)
Cupom Cambial B 309.576 (12.615) (12.615) 591.519 (329.791) (329.791)
Commodities B – (10) (10) – (19) (19)
Compromissos de Venda 487.060 (1.316) (1.316) 1.063.812 (97.696) (97.696)
DI B – (10.071) (10.071) 254.521 (5.770) (5.770)
Dólar B – 557 557 367.267 (120.484) (120.484)
Índice B – (1.402) (1.402) – 37 37
Cupom Cambial B 487.060 9.527 9.527 215.228 32.419 32.419
Commodities B – 73 73 – (9) (9)
SCC – – – 226.796 (3.889) (3.889)
Mercado de Opções
Posição Comprada 20.010 824 7 6.380 304 213
Ações B 20.010 824 7 6.380 304 213
Posição Vendida (26.533) (2.809) (7.589) 9.179 (768) (880)
Ações B (26.533) (2.809) (7.589) 9.179 (768) (880)
129B a n c o d o B r a s i l – D e m o n s t r a ç õ e s C o n t á b e i s 2 0 0 3
BB - Agências no País e no Exterior | Cont.
31.12.2003 31.12.2002
Valor de Valor de Valor de Valor de Valor de Valor de
Por Indexador Contra-parte Referência Custo Mercado Referência Custo Mercado
Negociação em Balcão
Contratos de swaps
Posição Ativa 6.159.616 357.451 335.421 4.088.564 333.626 297.966
DI C 2.345.008 164.578 148.377 325.977 (11.796) 9.685
IF 575.256 32.972 22.720 79.570 2.060 13.135
Moeda Estrangeira C 4.701 2 174 14.985 204 620
IF 1.901.055 150.038 147.147 2.740.887 332.836 263.829
Prefixado C 338.407 7.800 14.342 66.705 2.014 2.479
TR C 41.835 900 1.500 55.469 439 349
Outros – 953.354 1.161 1.161 804.971 7.869 7.869
Posição Passiva 12.609.943 (529.393) (509.956) 10.542.983 (614.998) (572.343)
DI C 5.974.644 (235.954) (235.534) 3.760.005 (114.205) (118.525)
IF 1.178.193 (140.839) (121.906) 196.141 (2.619) (3.795)
Moeda Estrangeira C 137.088 (2.447) (3.797) 728.937 (191.452) (183.018)
IF 1.979.868 (69.556) (66.937) 1.520.680 (170.405) (128.658)
Prefixado C 176.657 (5.124) (5.360) – – –
TMS C 2.113.391 (42.184) (42.184) 2.674.539 (89.220) (89.220)
TR C 830.401 (32.720) (33.669) 928.954 (43.532) (45.562)
Outros 219.701 (569) (569) 733.727 (3.565) (3.565)
Contraparte: (B) Bolsa, (IF) Instituição Financeira, (C) Cliente.
BB - Agências no País e no Exterior
31.12.2003 31.12.2002
Por Vencimento Valor de Valor de Valor de Valor de Valor de Valor de
Referência Custo Mercado Referência Custo Mercado
Contratos Futuros
Compromissos de Compra 1.803.648 – – 1.483.786 – –
Até 30 dias 1.039.371 – – 607.891 – –
31 a 60 dias 586.107 – – 689.441 – –
181 a 360 dias 52.402 – – 30.529 – –
1 a 5 anos 125.768 – – 155.925 – –
Compromissos de Venda 487.060 – – 1.063.812 – –
Até 30 dias – – – 44.517 – –
31 a 60 dias – – – 453.132 – –
91 a 180 dias – – – 490.161 – –
181 a 360 dias 352.861 – – 14.197 – –
1 a 5 anos 134.199 – – 61.805 – –
Mercado de Opções
Posição Comprada
Ações 20.010 824 7 6.380 304 213
Até 30 dias 810 16 7 5.800 264 185
31 a 60 dias 19.200 808 – 580 40 28
R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 3130
BB-Agências no País e no Exterior | cont.
31.12.2003 31.12.2002
Valor de Valor de Valor de Valor de Valor de Valor de
Por Vencimento Referência Custo Mercado Referência Custo Mercado
Posição Vendida
Ações (26.533) (2.809) (7.589) 9.179 (768) (880)
Até 30 dias (7.588) (894) (1.219) 8.599 (736) (861)
31 a 60 dias (18.945) (1.915) (6.370) 580 (32) (19)
Contratos de swaps
Ativo 6.159.616 357.451 335.421 4.088.564 333.626 297.966
Até 30 dias 784.444 60.401 61.391 699.826 44.209 44.022
31 a 60 dias 359.366 28.134 28.364 654.214 34.124 35.360
61 a 90 dias 750.290 22.096 23.002 879.073 65.179 63.910
91 a 180 dias 1.140.708 78.148 80.891 750.430 47.513 52.178
181 a 360 dias 1.528.508 102.314 85.115 633.317 58.781 44.546
1 a 5 anos 1.596.300 66.358 56.658 471.704 83.820 57.950
Passivo 12.609.943 (529.393) (509.956) 10.542.983 (614.998) (572.343)
Até 30 dias 1.571.115 (73.609) (72.210) 964.726 (136.545) (139.365)
31 a 60 dias 458.223 (48.229) (47.111) 536.841 (47.686) (45.085)
61 a 90 dias 504.893 (20.931) (19.325) 974.522 (67.466) (67.098)
91 a 180 dias 2.179.778 (81.847) (78.319) 1.426.567 (131.628) (118.383)
181 a 360 dias 4.884.355 (178.625) (176.529) 4.819.799 (144.032) (138.037)
1 a 5 anos 3.011.579 (126.152) (116.462) 1.820.530 (87.641) (64.375)
BB-Consolidado
31.12.2003 31.12.2002
Valor de Valor de Valor de Valor de Valor de Valor de
Por Indexador Contra-parte Referência Custo Mercado Referência Custo Mercado
Negociação em Bolsa
Contratos Futuros
Compromissos de Compra 1.803.648 (24.372) (24.372) 1.483.786 (240.603) (240.603)
DI B 541.037 368 368 876.367 7.263 7.263
Dólar B 952.356 (12.399) (12.399) 15.900 82.115 82.115
Índice B 679 284 284 – (171) (171)
Cupom Cambial B 309.576 (12.615) (12.615) 591.519 (329.791) (329.791)
Commodities B – (10) (10) – (19) (19)
Compromissos de Venda 487.060 (1.316) (1.316) 1.063.812 (97.696) (97.696)
DI B – (10.071) (10.071) 254.521 (5.770) (5.770)
Dólar B – 557 557 367.267 (120.484) (120.484)
Índice B – (1.402) (1.402) – 37 37
Cupom Cambial B 487.060 9.527 9.527 215.228 32.419 32.419
Commodities B – 73 73 – (9) (9)
SCC B – – – 226.796 (3.889) (3.889)
Mercado de Opções
Posição Comprada 97.432 4.584 1.219 105.631 3.333 3.242
Ações B 20.010 824 7 6.380 304 213
Ativos Financeiros e Deriv. C 77.422 3.760 1.212 99.251 3.029 3.029
131B a n c o d o B r a s i l – D e m o n s t r a ç õ e s C o n t á b e i s 2 0 0 3
BB - Consolidado
31.12.2003 31.12.2002
Valor de Valor de Valor de Valor de Valor de Valor de
Por Vencimento Referência Custo Mercado Referência Custo Mercado
Contratos Futuros
Compromissos de Compra 1.803.648 – – 1.483.786 – –
Até 30 dias 1.039.371 – – 607.891 – –
31 a 60 dias 586.107 – – 689.441 – –
181 a 360 dias 52.402 – – 30.529 – –
1 a 5 anos 125.768 – – 155.925 – –
Compromissos de Venda 487.060 – – 1.063.812 – –
Até 30 dias – – – 44.517 – –
31 a 60 dias – – – 453.132 – –
91 a 180 dias – – – 490.161 – –
181 a 360 dias 352.861 – – 14.197 – –
1 a 5 anos 134.199 – – 61.805 – –
BB - Consolidado | cont.
31.12.2003 31.12.2002
Valor de Valor de Valor de Valor de Valor de Valor de
Por Indexador Contra-parte Referência Custo Mercado Referência Custo Mercado
Negociação em Bolsa
Posição Vendida 50.889 (6.569) (8.801) 108.430 (3.824) (3.936)
Ações B (26.533) (2.809) (7.589) 9.179 (768) (880)
Ativos Financeiros e Deriv. IF 77.422 (3.760) (1.212) 99.251 (3.056) (3.056)
Negociação em Balcão
Contratos de swaps
Posição Ativa 5.788.597 338.143 308.644 3.582.059 333.476 288.125
DI C 2.345.008 164.578 148.378 328.606 (11.796) 9.695
IF 2.237.324 169.505 152.949 59.980 (192) 3.760
Moeda Estrangeira C – – – 883 200 153
IF 16.599 (283) 379 2.265.445 334.942 263.827
Prefixado C 194.477 2.282 4.277 66.705 2.014 2.472
TR C 41.835 900 1.500 55.469 439 349
Outros 953.354 1.161 1.161 804.971 7.869 7.869
Posição Passiva 12.386.979 (529.105) (509.832) 10.411.928 (628.755) (585.715)
DI C 5.974.644 (235.954) (235.533) 3.760.005 (114.205) (118.532)
IF 1.178.193 (140.839) (121.906) 74.141 (1.953) (1.243)
Moeda Estrangeira C 137.088 (2.447) (3.797) 728.937 (191.452) (183.019)
IF 1.756.904 (69.267) (66.813) 1.503.136 (184.810) (144.571)
Prefixado C 176.657 (5.124) (5.360) 8.489 (18) (3)
TMS C 2.113.391 (42.185) (42.185) 2.674.539 (89.220) (89.220)
TR C 830.401 (32.720) (33.669) 928.954 (43.532) (45.562)
Outros 219.701 (569) (569) 733.727 (3.565) (3.565)
Contraparte: (B) Bolsa, (IF) Instituição Financeira, (C) Cliente.
R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 3132
5.b.2) Derivativos para hedge
BB - Agências no País e no Exterior
31.12.2003 31.12.2002
Valor de Valor de Valor de Valor de Valor de Valor de
Por Indexador Contra-parte Referência Custo Mercado Referência Custo Mercado
Negociação em Bolsa
Contratos Futuros
Compromissos de Compra 43.300 (4.661) (4.661) 853.563 13.052 13.052
Cupom Cambial B 43.300 (4.661) (4.661) 853.563 13.052 13.052
Compromissos de Venda 320.135 12.094 12.094 34.978 233 233
Cupom Cambial B 320.135 12.094 12.094 34.978 233 233
BB - Consolidado | cont
31.12.2003 31.12.2002
Por Vencimento Valor de Valor de Valor de Valor de Valor de Valor de
Referência Custo Mercado Referência Custo Mercado
Mercado de Opções
Posição Comprada
Ações 97.432 4.584 1.219 105.631 3.333 3.242
Até 30 dias 810 16 7 5.800 264 186
31 a 60 dias 39.338 1.615 24 29.806 650 638
91 a 180 dias 57.168 2.947 1.183 58.364 2.238 2.238
181 a 360 dias 116 6 5 5.506 72 72
1 a 5 anos – – – 6.155 109 109
Posição Vendida
Ações 50.889 (6.569) (8.801) 108.430 (3.824) (3.936)
Até 30 dias (7.588) (894) (1.219) 8.599 (736) (861)
31 a 60 dias 1.193 (2.722) (6.394) 29.806 (669) (656)
91 a 180 dias 57.168 (2.947) (1.183) 58.364 (2.238) (2.238)
181 a 360 dias 116 (6) (5) 5.506 (72) (72)
1 a 5 anos – – – 6.155 (109) (109)
Contratos de swaps
Ativo 5.788.597 338.143 308.644 3.582.059 333.476 288.125
Até 30 dias 784.292 60.385 61.374 576.808 42.409 42.161
31 a 60 dias 359.181 28.129 28.359 374.500 33.172 33.779
61 a 90 dias 503.543 17.908 16.344 878.986 65.175 63.905
91 a 180 dias 1.036.958 67.131 67.270 738.739 56.502 60.712
181 a 360 dias 1.528.460 103.240 86.041 633.317 58.781 44.545
1 a 5 anos 1.576.163 61.350 49.256 379.709 77.437 43.023
Passivo 12.386.979 (529.105) (509.832) 10.411.928 (628.755) (585.715)
Até 30 dias 1.571.116 (73.610) (72.211) 973.160 (141.062) (143.867)
31 a 60 dias 458.223 (49.189) (48.071) 536.841 (47.686) (45.085)
61 a 90 dias 504.893 (20.931) (19.325) 852.522 (69.869) (67.614)
91 a 180 dias 2.028.058 (81.143) (77.860) 1.426.567 (138.335) (125.090)
181 a 360 dias 4.813.110 (178.080) (175.903) 4.813.848 (148.979) (143.459)
1 a 5 anos 3.011.579 (126.152) (116.462) 1.808.990 (82.824) (60.600)
133B a n c o d o B r a s i l – D e m o n s t r a ç õ e s C o n t á b e i s 2 0 0 3
BB - Agências no País e no Exterior | cont.
31.12.2003 31.12.2002
Valor de Valor de Valor de Valor de Valor de Valor de
Por indexador Contra-parte Referência Custo Mercado Referência Custo Mercado
Negociaçao em Balcão
Contratos de swaps
Posição Ativa 703.349 68.286 57.836 30.900 384 467
DI C 209.232 34.172 31.990 12.820 78 274
IF 494.117 34.114 25.846 18.080 306 193
Posição Passiva 107.094 (16.042) (13.831) 885.244 (269.672) (152.825)
DI C – – – 1.000 (455) (409)
IF 36.437 (8.848) (8.820) – – –
Moeda Estrangeira C 60.000 (6.990) (4.770) 79.953 (49.383) (18.951)
IF – – – 804.291 (219.834) (133.465)
Prefixado C 10.657 (204) (241) – – –
Contraparte: (B) Bolsa, (IF) Instituição Financeira, (C) Cliente.
BB - Agências no País e no Exterior
31.12.2003 31.12.2002
Valor de Valor de Valor de Valor de Valor de Valor de
Por Vencimento Referência Custo Mercado Referência Custo Mercado
Contratos Futuros
Compromissos de Compra 43.300 – – 853.563 – –
Até 30 dias 43.300 – – – – –
181 a 360 dias – – – 174.785 – –
1 a 5 anos – – – 678.778 – –
Compromissos de Venda 320.135 – – 34.978 – –
181 a 360 dias 142.969 – – 34.978 – –
1 a 5 anos 177.166 – – – – –
Contratos de swaps
Ativo 703.349 68.286 57.836 30.900 384 467
Até 30 dias – – – 1.962 31 11
31 a 60 dias 36.097 10.646 10.274 – – –
61 a 90 dias 17.408 4.885 4.839 18.080 306 193
91 a 180 dias 57.220 4.432 4.203 – – –
181 a 360 dias 563.351 47.689 38.049 10.858 47 263
1 a 5 anos 29.273 634 471 – – –
Passivo 107.094 (16.043) (13.831) 885.244 (269.672) (152.825)
Até 30 dias 36.437 (8.848) (8.820) – – –
91 a 180 dias 10.657 (205) (241) 93.522 (22.902) (21.369)
181 a 360 dias 60.000 (6.990) (4.770) 601.477 (168.289) (111.762)
1 a 5 anos – – – 190.245 (78.481) (19.694)
R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 3134
BB-Consolidado
31.12.2003 31.12.2002
Valor de Valor de Valor de Valor de Valor de Valor de
Por Indexador Contra-parte Referência Custo Mercado Referência Custo Mercado
Negociação em Bolsa
Contratos Futuros
Compromissos de Compra 43.300 (4.661) (4.661) 853.563 13.052 13.052
Cupom Cambial B 43.300 (4.661) (4.661) 853.563 13.052 13.052
Compromissos de Venda 320.135 12.094 12.094 34.978 233 233
Cupom Cambial B 320.135 12.094 12.094 34.978 233 233
Negociação em Balcão
Contratos de swaps
Posição Ativa 703.349 68.286 57.836 30.900 384 467
DI C 209.232 34.172 31.990 12.820 78 274
IF 494.117 34.114 25.846 18.080 306 193
Posição Passiva 107.094 (16.042) (13.831) 885.244 (269.672) (152.825)
DI C – – – 1.000 (455) (409)
IF 36.437 (8.848) (8.820) – – –
Moeda Estrangeira C 60.000 (6.990) (4.770) 79.953 (49.383) (18.951)
IF – – – 804.291 (219.834) (133.465)
Prefixado C 10.657 (204) (241) – – –
(*) Contraparte: (B) Bolsa, (IF) Instituição Financeira, (C) Cliente
BB-Consolidado
31.12.2003 31.12.2002
Valor de Valor de Valor de Valor de Valor de Valor de
Por Vencimento Referência Custo Mercado Referência Custo Mercado
Contratos Futuros
Compromissos de Compra 43.300 – – 853.563 – –
Até 30 dias 43.300 – – – – –
181 a 360 dias – – – 174.785 – –
1 a 5 anos – – - 678.778 – –
Compromissos de Venda 320.135 – – 34.978 – –
181 a 360 dias 142.969 – – 34.978 – –
1 a 5 anos 177.166 – – – – –
Contratos de “swaps”
Ativo 703.349 68.286 57.836 30.900 384 467
Até 30 dias – – – 1.962 31 11
31 a 60 dias 36.097 10.646 10.274 – – –
61 a 90 dias 17.408 4.885 4.839 18.080 306 193
91 a 180 dias 57.220 4.432 4.203 – – –
181 a 360 dias 563.351 47.689 38.049 10.858 47 263
1 a 5 anos 29.273 634 471 – – –
Passivo 107.094 (16.042) (13.831) 885.244 (269.672) (152.825)
Até 30 dias 36.437 (8.848) (8.820) – – –
91 a 180 dias 10.657 (204) (241) 93.522 (22.902) (21.369)
181 a 360 dias 60.000 (6.990) (4.770) 601.477 (168.289) (111.762)
1 a 5 anos – – – 190.245 (78.481) (19.694)
135B a n c o d o B r a s i l – D e m o n s t r a ç õ e s C o n t á b e i s 2 0 0 3
A margem dada em garantia de operações com instrumentos financeiros derivativos é composta por LFT, no valor de
R$ 545.964 mil (R$ 741.467 mil, em 31.12.2002).
Com a alta volatilidade nos mercados interno e externo houve um aumento na necessidade de utilização de instrumentos
derivativos na gestão de riscos de mercado, principalmente, de flutuações em taxas de juros e câmbio.
O Banco do Brasil utiliza os instrumentos derivativos para minimizar os riscos decorrentes das operações comerciais
e financeiras bem como para atender as necessidades de seus clientes.
Os derivativos negociados pelo Banco apresentam, no seu balanço, a seguinte classificação:
- Negociação: derivativos realizados por solicitação de clientes ou para assumir posições proprietárias;
- Hedge de Risco de Mercado: derivativos realizados para compensar os efeitos das variações no valor de mercado
de títulos indexados à variação cambial.
A carteira de hedge de riscos de mercado apresentou a seguinte composição em 31.12.2003:
A efetividade apurada para a carteira de hedge, em 31.12.2003, foi de 92,51%. Este percentual está de acordo com
o estabelecido na Circular Bacen n.° 3.082, de 30.01.2002, cuja comprovação da efetividade do hedge corresponde ao
intervalo de 80% a 125%.
5.c) Resultado da Marcação a Mercado de TVM e Derivativos
Em virtude da marcação a mercado de Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos, determinada
pelas Circulares nos 3.068 e 3.082, e regulamentações posteriores, reconhecemos diretamente em contas de resultado:
I – Derivativos para hedge de Risco de Mercado:
Valor de Referência
Passivo 31.12.2003 31.12.2002
Instrumentos Financeiros Derivativos Títulos Cambiais 1.088.599 1.734.729
Contratos de DI 276.835 818.585
Contratos de swaps 811.764 916.144
BB - Consolidado
2º sem/2003 exerc/2003 exerc/2002
TVM 36.004 297.081 (300.278)
Derivativos (60.477) (99.475) 210.136
Total (24.473) 197.606 (90.142)
I – Item Objeto de hedge:
Valor de Mercado
Ativo 31.12.2003 31.12.2002
Títulos Cambiais 915.898 2.026.304
NTN–D 632.382 1.770.044
NBC-E 283.516 256.260
R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 3136
6 Operações de Crédito
6.a) Composição da carteira de operações de crédito e de operações com característica de concessão de crédito
registradas em “Outros Créditos”:
BB-Agências no País e no Exterior BB-Consolidado
31.12.2003 31.12.2002 31.12.2003 31.12.2002
Operações de Crédito 64.530.088 50.123.845 65.591.453 51.407.316Empréstimos e Títulos Descontados 30.388.646 26.231.287 31.138.427 27.871.339Financiamentos 10.793.104 9.737.699 11.454.805 9.727.312Financiamentos Rurais e Agroindustriais 26.978.344 17.011.129 26.978.344 17.011.129Financiamento de Títulos e Valores Mobiliários 8.011 9.891 – –(Provisão para Operações de Crédito) (3.638.017) (2.866.161) (3.980.123) (3.202.464)
Outros Créditos c/Características de Concessão de Créditos 7.562.155 7.576.386 7.836.947 7.924.361Créditos por Avais e Fianças Honrados 30.285 38.056 30.285 38.056Adiantamentos sobre Contratos de Câmbio 6.234.119 6.312.792 6.234.119 6.312.792Diversos 1.494.690 1.495.230 1.771.111 1.861.699(Provisão para Outros Créditos) (196.939) (269.081) (198.568) (288.186)
Operações de Arrendamento Mercantil 1.833 – 12.515 62.261Operações de Arrendamento Mercantil 1.848 – 29.271 77.192(Provisão para Arrendamento Mercantil) (15) – (16.756) (14.931)
Total 72.094.076 57.700.842 73.440.915 59.393.938
6.b) Composição da carteira por setor de atividade, incluindo as operações com característica de concessão de crédito
registradas em “Outros Créditos”:
BB-Agências no País e no Exterior BB-Consolidado
31.12.2003 % 31.12.2002 % 31.12.2003 % 31.12.2002 %
SETOR PÚBLICO 4.309.082 5,7 5.228.908 8,6 4.365.455 5,7 5.631.415 9,0No País 273.399 0,4 349.947 0,6 273.399 0,4 349.942 0,6
Governo 162.996 0,2 226.523 0,4 162.996 0,2 226.523 0,4Adm. Direta 159.839 0,2 189.068 0,3 159.839 0,2 189.068 0,3Adm. Indireta 3.157 – 37.455 0,1 3.157 – 37.455 0,1Ativ. Empresariais 110.403 0,2 123.424 0,2 110.403 0,2 123.419 0,2Indústria 131 – 3.853 – 131 – 3.853 –Comércio – – 223 – – – 223 –Intermed. Financeiros 67.302 0,1 63.950 0,1 67.302 0,1 63.950 0,1Outros Serviços 42.970 0,1 55.398 0,1 42.970 0,1 55.393 0,1
No Exterior 4.035.683 5,3 4.878.961 8,0 4.092.056 5,3 5.281.473 8,4Ativ. Empresariais 4.035.683 5,3 4.878.961 8,0 4.092.056 5,3 5.281.473 8,4
Outros Banqueiros – – 346 – – – 21.103 –Serviços Públicos 4.035.683 5,3 4.878.615 8,0 4.092.056 5,3 5.260.370 8,4
SETOR PRIVADO 71.619.965 94,3 55.607.176 91,4 73.270.907 94,3 57.268.104 91,0No País 67.676.279 89,1 51.958.907 85,4 67.881.500 87,4 52.234.938 83,0
Rural 24.192.131 31,9 16.238.814 26,7 24.192.131 31,2 16.238.814 25,8Indústria 16.976.757 22,4 12.808.279 21,1 17.062.571 22,0 12.906.586 20,5Comércio 7.153.707 9,4 5.621.028 9,2 7.207.843 9,3 5.677.936 9,0Intermed. Financeiros 344 – 197 – 344 – 197 –Outros serviços 7.629.885 10,0 7.377.738 12,1 7.634.068 9,8 7.407.138 11,8Pessoas Físicas 11.723.455 15,4 9.912.851 16,3 11.784.543 15,1 10.004.267 15,9
No Exterior 3.943.686 5,2 3.648.269 6,0 5.389.407 6,9 5.033.166 8,0 Grupo BB 66.668 0,1 170.854 0,3 7.479 – 34.920 –Comércio 276.040 0,4 213.802 0,4 317.453 0,4 287.046 0,5Indústria 3.065.081 4,0 2.506.056 4,1 4.015.526 5,2 3.082.423 4,9Outras Empresas 18.846 – 88.717 0,2 122.340 0,2 448.302 0,7Outros Banqueiros 303.811 0,4 – – 374.472 0,5 301.724 0,5Pessoas Físicas 20.375 – 37.219 – 20.423 – 39.587 0,1Outros Serviços 192.865 0,3 631.621 1,0 531.714 0,6 839.164 1,3
Total 75.929.047 100,0 60.836.084 100,0 77.636.362 100,0 62.899.519 100,0
137B a n c o d o B r a s i l – D e m o n s t r a ç õ e s C o n t á b e i s 2 0 0 3
6.c) Carteira de operações de crédito segregada por níveis de risco e prazo de vencimento, incluindo as operações com
característica de concessão de crédito registradas em “Outros Créditos”:
BB-Agências no País e no Exterior
Operações Vincendas
31.12.2003 31.12.2002Nível Acima Total da Total dade Risco 0-15 16-30 31-60 61-90 91-180 181-360 de 360 Carteira % Carteira %
AA 742.937 595.341 731.447 1.044.521 2.423.990 1.495.293 8.876.954 15.910.483 22 15.133.297 27A 1.628.886 1.286.395 1.568.751 1.623.616 4.525.286 11.189.800 12.261.890 34.084.624 47 25.830.219 45B 646.242 546.323 701.294 823.007 2.116.055 4.446.735 5.302.843 14.582.499 20 10.205.348 18C 357.801 168.664 357.937 289.180 759.679 1.493.024 1.477.415 4.903.700 7 3.763.750 6D 227.428 290.051 62.372 79.376 342.397 218.450 646.727 1.866.801 3 1.224.709 2E 21.996 2.511 6.073 5.014 11.844 23.059 152.305 222.802 – 441.096 1F 5.933 1.174 899 1.912 23.293 9.236 53.348 95.795 – 96.921 –G 2.866 575 532 577 3.725 6.282 64.395 78.952 – 88.836 –H 13.026 3.995 6.137 7.780 16.447 52.074 465.367 564.826 1 302.349 1
Total 3.647.115 2.895.029 3.435.442 3.874.983 10.222.716 18.933.953 29.301.244 72.310.482 100 57.086.525 100
BB-Agências no País e no Exterior
Operações Vencidas
31.12.2003 31.12.2002Nível Acima Total da Total dade Risco 0-15 16-30 31-60 61-90 91-180 181-360 de 360 Carteira % Carteira %
A – – – – – – – – – 22 –B 40.978 372.859 21.557 6 350 540 102 436.392 12 841.724 22C 7.086 93.975 326.338 11.962 6.098 684 72 446.215 12 456.353 12D 2.258 106.906 123.407 205.312 33.662 1.239 176 472.960 13 300.799 8E 1.231 22.671 29.199 50.600 175.841 47.941 368 327.851 9 361.238 10F 1.426 8.469 12.583 16.637 186.892 6.933 – 232.940 7 215.682 6G 635 5.918 8.311 8.435 200.846 3.946 75 228.166 6 172.512 5H 5.188 42.452 61.050 37.991 189.733 989.369 148.258 1.474.041 41 1.401.229 37
Total 58.802 653.250 582.445 330.943 793.422 1.050.652 149.051 3.618.565 100 3.749.559 100
BB-Consolidado
Operações Vincendas
31.12.2003 31.12.2002
Nível Acima Total da Total da
de Risco 0-15 16-30 31-60 61-90 91-180 181-360 de 360 Carteira % Carteira %
AA 745.764 599.753 745.193 1.100.205 2.497.635 1.498.396 8.860.055 16.047.001 22 15.693.190 27
A 1.633.210 1.286.575 1.571.535 1.632.977 4.534.597 11.207.848 12.672.004 34.538.746 47 26.269.045 44
B 650.354 546.365 701.546 828.529 2.156.360 4.482.206 5.746.732 15.112.092 20 10.545.175 18
C 357.827 168.668 357.956 289.197 759.947 1.495.279 1.505.778 4.934.652 7 4.039.977 7
D 228.130 290.057 62.384 79.415 513.344 219.691 698.036 2.091.057 3 1.243.459 2
E 21.997 2.511 6.075 5.014 11.883 23.464 152.910 223.854 – 536.251 1
F 5.935 1.176 899 1.913 23.300 9.261 53.552 96.036 – 97.180 –
G 3.220 575 532 577 3.726 6.293 86.531 101.454 – 89.000 –
H 90.549 3.996 6.143 7.800 16.489 52.331 658.495 835.803 1 585.094 1
Total 3.736.986 2.899.676 3.452.263 3.945.627 10.517.281 18.994.769 30.434.093 73.980.695 100 59.098.371 100
R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 3138
BB - Consolidado
Operações Vencidas
31.12.2003 31.12.2002Nível Acima Total da Total dade Risco 0-15 16-30 31-60 61-90 91-180 181-360 de 360 Carteira % Carteira %
A – – – – – – – – – 22 –B 45.961 374.766 21.716 6 350 540 102 443.441 12 844.882 22C 7.552 94.501 329.394 11.967 6.098 684 73 450.269 12 460.102 12D 2.529 107.283 124.132 206.953 33.662 1.239 175 475.973 13 335.008 9E 1.357 22.766 29.395 51.017 177.818 47.941 368 330.662 9 362.826 9F 1.485 8.508 12.823 16.708 187.423 6.932 – 233.879 7 216.592 6G 693 5.936 8.372 8.485 201.757 3.945 75 229.263 6 173.462 5H 5.393 42.681 61.560 38.206 190.813 992.573 160.954 1.492.180 41 1.408.254 37
Total 64.970 656.441 587.392 333.342 797.921 1.053.854 161.747 3.655.667 100 3.801.148 100
6.d) Constituição da provisão para operações de crédito por níveis de risco, incluindo as operações com característica de
concessão de crédito registradas em Outros Créditos:
BB - Agências no País e no Exterior
Nível de Risco % Provisão Valor das Operações Valor da Provisão Valor das Operações Valor da Provisão
31.12.2003 31.12.2003 31.12.2002 31.12.2002
AA 0 15.910.483 – 15.133.297 –A 0,5 34.084.624 170.423 25.830.241 129.151B 1 15.018.891 150.189 11.047.072 110.471C 3 5.349.915 160.497 4.220.103 126.603D 10 2.339.761 233.976 1.525.508 152.551E 30 550.653 165.196 802.334 240.700F 50 328.735 164.367 312.603 156.302G 70 307.118 214.982 261.348 182.944H 100 2.038.867 2.038.867 1.703.578 1.703.578Subtotal 75.929.047 3.298.497 60.836.084 2.802.300Provisão Adicional no Exterior * – 44.669 – 73.098Provisão Adicional no País ** – 491.805 – 259.844
Total 75.929.047 3.834.971 60.836.084 3.135.242
BB - Consolidado
Nível de Risco % Provisão Valor das Operações Valor da Provisão Valor das Operações Valor da Provisão
31.12.2003 31.12.2003 31.12.2002 31.12.2002
AA 0 16.047.001 – 15.693.190 –A 0,5 34.538.746 172.694 26.269.067 131.345B 1 15.555.533 155.555 11.390.057 113.901C 3 5.384.921 161.548 4.500.079 135.002D 10 2.567.030 256.703 1.578.467 157.847E 30 554.516 166.355 899.077 269.723F 50 329.915 164.957 313.772 156.886G 70 330.717 231.502 262.462 183.723H 100 2.327.983 2.327.983 1.993.348 1.993.348Subtotal 77.636.362 3.637.297 62.899.519 3.141.775Provisão Adicional no Exterior * – 66.323 – 104.653Provisão Adicional no País ** – 491.827 – 259.153
Total 77.636.362 4.195.447 62.899.519 3.505.581
* Provisão adicional para atendimento de legislação local.
** Contempla a parcela de R$ 413.009 mil em 31.12.2003 (R$ 203.087 mil em 31.12.2002) referente ao ajuste a valor presente das operações PESA
com risco do Banco, conforme recomendação do Banco Central do Brasil.
139B a n c o d o B r a s i l – D e m o n s t r a ç õ e s C o n t á b e i s 2 0 0 3
7 Provisões de Férias, Licença-Prêmio, Demandas Judiciais e outrosCréditos sem Característica de Concessão de Crédito
As provisões constituídas apresentaram as seguintes movimentações:
7.a) Férias (Outras obrigações - diversas)
7.b) Licenças-Prêmio (Outras obrigações - diversas)
6.e) Movimentação da provisão para operações de crédito, arrendamento mercantil e operações com característica de
concessão de crédito registradas em “Outros Créditos”:
BB-Agências no País e no Exterior BB-Consolidado
2ºsem/2003 exerc/2003 exerc/2002 2ºsem/2003 exerc/2003 exerc/2002
Saldo inicial 3.476.037 3.135.242 2.420.904 3.822.895 3.505.581 2.521.681
Reforço/(Reversão) 1.561.797 2.996.016 2.629.889 1.572.223 3.069.829 2.882.619
Variação cambial sobre provisões no exterior 1.856 (22.886) 41.053 6.844 (83.311) 92.501
Compensação como perdas (1.204.719) (2.273.401) (1.956.605) (1.206.515) (2.296.652) (1.991.220)
Saldo Final 3.834.971 3.834.971 3.135.242 4.195.447 4.195.447 3.505.581
6.f) Informações complementares:
BB-Agências no País e no Exterior BB-Consolidado
2ºsem/2003 exerc/2003 exerc/2002 2ºsem/2003 exerc/2003 exerc/2002
Montante dos créditos renegociados 1.735.433 2.895.320 2.205.897 1.735.781 2.895.320 2.205.897
Montante recuperado dos créditos
baixados como prejuízo* 645.002 1.019.046 717.605 658.390 1.034.120 721.514
*Desse montante, R$ 12.870 mil (R$ 14.070 mil em 31.12.2002) referem-se à cessão de créditos concedidos a pessoas físicas e jurídicas, e estão registrados
no resultado em “Receitas de Operações de Crédito”, conforme admitido na Resolução CMN n.º 2.836, de 30.05.2001.
Banco Múltiplo 2º sem/2003 exerc/2003 exerc/2002
Saldo inicial 486.136 536.242 489.731
Reforço/(Reversão) 313.860 526.125 465.796
Utilização (182.676) (445.047) (419.285)
Saldo Final 617.320 617.320 536.242
Banco Múltiplo 2º sem/2003 exerc/2003 exerc/2002
Saldo inicial 525.463 551.963 549.256
Reforço/(Reversão) 158.612 240.617 213.238
Utilização (92.406) (200.911) (210.531)
Saldo Final 591.669 591.669 551.963
R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 3140
7.c) Demandas Judiciais Trabalhistas (Outras obrigações – diversas)
7.d) Demandas Judiciais Fiscais (Outras obrigações - fiscais e previdenciárias)
7.e) Outras Demandas Judiciais (Outras obrigações - diversas)
7.f) Outros Créditos sem Características de Concessão de Crédito
Banco Múltiplo 2º sem/2003 exerc/2003 exerc/2002
Saldo inicial 1.429.004 1.164.361 971.496
Reforço/(Reversão) 353.371 618.014 198.926
Utilização – – (6.061)
Saldo Final 1.782.375 1.782.375 1.164.361
Banco Múltiplo 2º sem/2003 exerc/2003 exerc/2002
Saldo inicial 137.969 575.011 443.153
Reclassificação* – (444.285) –
Reforço/(Reversão) (16.839) (9.596) 131.858
Saldo Final 121.130 121.130 575.011
Banco Múltiplo 2º sem/2003 exerc/2003 exerc/2002
Saldo inicial 710.412 616.533 422.873
Reforço/(Reversão) (240.166) (146.287) 193.660
Saldo Final 470.246 470.246 616.533
Banco Consolidado 2º sem/2003 exerc/2003 exerc/2002
Saldo inicial 1.011.662 220.220 133.281
Reforço/(Reversão) 38.542 196.574 126.000
Reclassificação* – 444.285 –
Reclassificação** – 220.189 –
Variação cambial s/ provisões no exterior 574 1.769 –
Utilização (3.817) (36.076) (39.061)
Saldo Final 1.046.961 1.046.961 220.220
* Reclassificação da provisão relativa à atualização dos depósitos para interposição de recursos registrados na conta "Provisão para Passivos ContingentesFiscais" no valor de R$ 444.285 mil, efetuada em março/2003.** Reclassificação de provisões para operações com devedores diversos não enquadráveis nas normas da Resolução CMN n.º 2.682/1999.
141B a n c o d o B r a s i l – D e m o n s t r a ç õ e s C o n t á b e i s 2 0 0 3
8.b) Créditos específicos
Referem-se aos créditos do Tesouro Nacional – alongamento de crédito rural – no montante de R$ 494.182 mil
(R$ 433.718 mil em dezembro/2002), conforme estabelecido na Lei n.º 9.138/1995.
8.c) Diversos
8 Outros Créditos
8.a) Carteira de câmbio
Circulante e Longo Prazo
BB - Agências no País e no
Exterior e BB - Consolidado
31.12.2003 31.12.2002
Câmbio comprado a liquidar 7.374.499 9.360.175
Cambiais e documentos a prazo em moedas estrangeiras 120.403 138.822
Direitos sobre venda de câmbio 21.415.978 2.121.444
Adiantamentos recebidos (20.205.897) (1.678.860)
Valores em moedas estrangeiras a receber 54.987 62.520
Rendas a receber de adiantamentos concedidos 99.488 156.459
Rendas a receber de importações financiadas – 6
Total 8.859.458 10.160.566
Circulante e Longo Prazo
BB - Agências no País
e no Exterior BB - Consolidado
31.12.2003 31.12.2002 31.12.2003 31.12.2002
Adiantamentos e antecipações salariais 262.396 300.377 262.422 300.784
Títulos e créditos a receber – Tesouro Nacional 254.473 373.373 254.473 373.373
Títulos e créditos a receber – Outros 1.199.576 1.076.565 1.213.684 1.109.751
Créditos tributários (nota 17) 9.271.324 11.686.421 9.406.188 11.846.947
Devedores diversos no exterior 27.677 161.527 27.890 161.669
Devedores diversos no País 446.241 604.690 447.580 609.275
Devedores por depósitos em garantia 6.243.620 4.065.236 6.243.816 4.065.493
Imposto de Renda e Contrib. Social a compensar 43.925 38.211 56.374 46.315
Devedores por compra de valores e bens 545.070 554.084 564.785 577.129
Demais 242.181 264.871 202.787 248.971
Total 18.536.483 19.125.355 18.679.999 19.339.707
R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 3142
9 Outros Valores e Bens
Circulante e Longo Prazo
BB - Agências no País
e no Exterior BB - Consolidado
31.12.2003 31.12.2002 31.12.2003 31.12.2002
Bens não de uso próprio 377.575 386.316 385.435 388.861
Material em estoque 26.531 21.232 26.531 21.232
Total 404.106 407.548 411.966 410.093
10 Depósitos
Circulante e Longo Prazo
BB - Agências no País
e no Exterior BB - Consolidado
31.12.2003 31.12.2002 31.12.2003 31.12.2002
Depósitos à vista 27.017.936 24.303.771 27.140.084 24.342.264
De ligadas 1.373.602 687.750 1.373.601 687.750
De pessoas físicas 9.064.356 8.437.184 9.066.350 8.438.917
De pessoas jurídicas 9.266.500 8.811.892 9.388.694 8.849.291
De instituições financeiras 123.090 270.611 121.141 270.182
De governos 2.017.530 2.318.796 2.017.530 2.318.796
Do Tesouro Nacional 112.177 111.910 112.177 111.910
De domiciliados no exterior 28.859 50.250 28.769 50.040
Vinculados 4.280.145 2.861.570 4.280.145 2.861.570
Em moeda estrangeira 727.341 739.283 727.341 739.283
Outros 24.336 14.525 24.336 14.525
Depósitos de poupança 27.425.394 26.917.763 27.425.394 26.917.763
Dep. de poupança livres – pessoas físicas 26.272.315 25.673.387 26.272.315 25.673.387
Dep. de poupança livres – pessoas jurídicas 942.839 1.033.555 942.839 1.033.555
Dep. de poupança – ligadas 207.644 207.059 207.644 207.059
Dep. de poupança – instituições financeiras 2.596 3.762 2.596 3.762
Depósitos Interfinanceiros 26.258.196 5.376.452 7.275.446 3.875.878
Depósitos a prazo 48.091.360 41.989.424 48.172.747 42.117.414
Depósitos a prazo 27.409.229 25.030.116 27.490.616 25.158.106
Depósitos a prazo em moedas estrangeiras 1.054 730 1.054 730
Depósitos a prazo de reaplicação automática 190.456 205.123 190.456 205.123
Depósitos judiciais com remuneração 13.792.573 12.045.318 13.792.573 12.045.318
Obrigações por depósitos especiais e de
fundos e programas (nota 13.c) 6.698.048 4.708.137 6.698.048 4.708.137
Total 128.792.886 98.587.410 110.013.671 97.253.319
143B a n c o d o B r a s i l – D e m o n s t r a ç õ e s C o n t á b e i s 2 0 0 3
11 Obrigações por Empréstimos – Empréstimos no Exterior
O Banco do Brasil tem como política de juros nas captações externas perseguir o menor custo condizente com o prazo
de captação, com o instrumento utilizado e com a sua estrutura de balanço. Como parâmetros referenciais na sua política de
taxas para o mercado monetário e de capitais, utiliza a Libor e o US Treasury, respectivamente, mantendo constante
monitoramento sobre as taxas praticadas nos diferentes mercados.
BB - Consolidado
31.12. 2003 31.12.2002
Sem De 91 a De 1 a De 3 a De 5 a
Vencimento Até 90 dias 360 dias 3 anos 5 anos 15 anos Total Total
Exportação – 22.545 24.664 – – – 47.209 56.858
Importação – 75.189 115.469 55.584 48.055 8.370 302.667 623.975
Câmbio 5.440.315 – – – – – 5.440.315 7.633.387
Linhas de créditos
específicas – 8 136.705 – 400.576 3.119.790 3.657.079 4.377.190
Outros – 353.938 152.731 25.064 – 2.905 534.638 740.630
Total 5.440.315 451.680 429.569 80.648 448.631 3.131.065 9.981.908 13.432.040
BB - Agências no País e no Exterior
31.12. 2003 31.12.2002
Sem De 91 a De 1 a De 3 a De 5 a
Vencimento Até 90 dias 360 dias 3 anos 5 anos 15 anos Total Total
Exportação – 76.922 76.907 – – – 153.829 333.373
Importação – 131.385 148.305 55.584 48.055 8.370 391.699 627.471
Câmbio 5.440.315 – – – – – 5.440.315 7.633.387
Linhas de créditos
específicas – 8 141.023 – 400.576 3.115.472 3.657.079 4.377.190
Outros – 2.427.971 1.008.279 299.292 – 7.196 3.742.738 2.828.322
Total 5.440.315 2.636.286 1.374.514 354.876 448.631 3.131.038 13.385.660 15.799.743
R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 3144
12 Obrigações por Repasses no País – Instituições Oficiais
Programas Taxa de Atualização BB - Agências no Brasil BB - Consolidado
e no Exterior
31.12.2003 31.12.2002 31.12.2003 31.12.2002
Tesouro Nacional 1.829.343 1.181.151 1.829.343 1.181.151
Crédito Rural 1.693.086 1.056.491 1.693.086 1.056.491
Custeio Agropecuário TR ou 9% a.a. 36.704 35.064 36.704 35.064
PGPM-EGF TR ou 5,75% a.a. a 9,0% a.a. – 4.254 – 4.254
PNDR TJLP + 9,95% a.a. 2.451 2.899 2.451 2.899
Profir TJLP + 5% a.a. 5.073 9.122 5.073 9.122
Prodecer III TJLP + 3% a.a. ou + 4% a.a.
ou de 7,75% a.a. a 8,75% a.a. – 32.959 – 32.959
Cacau TJLP + 0,6% a.a. ou 6,35% a.a. 29.397 15.212 29.397 15.212
Pronaf 1,15% a.a. ou 4% a.a. 1.292.390 606.998 1.292.390 606.998
Recoop 5,75% a.a. a 8,25% a.a. 327.071 349.983 327.071 349.983
Outros Fundos e Programas 136.257 124.660 136.257 124.660
PNDA Variação cambial + 9,15% a.a.
ou TJLP + 9,95% a.a. 3.332 7.041 3.332 7.041
Estocagem Álcool TMS 132.925 117.619 132.925 117.619
BNDES * 2.931.961 2.570.656 2.931.961 2.570.656
CEF – – 16 – 16
Finame ** 2.131.742 1.779.520 2.140.317 1.786.726
Outras Instituições – 556.572 381.807 556.676 382.523
Recursos do Prohemp – 1.387 1.491 1.387 1.491
FBB- Fundec II – 16.327 19.232 16.327 19.232
Funcafé TR ou TMS (Disponível) ou
TJLP + 3% a.a. ou 4% a.a. (Aplicado) 538.559 358.395 538.559 358.395
Demais – 299 2.689 402 3.405
Total 7.449.618 5.913.150 7.458.297 5.921.072
* BNDES
- Programas com juros prefixados: os juros pagos ao BNDES variam de 3% a 9% a.a.
- Programas com TJLP ou Variação Cambial: os juros pagos ao BNDES variam de 1% a 3% a.a.
** Finame
- Programas com juros prefixados: os juros pagos ao BNDES/Finame variam de 5,75% a 9,8% a.a.
- Programas com TJLP ou Variação Cambial: os juros pagos ao BNDES/Finame variam de 1% a 3% a.a.
145B a n c o d o B r a s i l – D e m o n s t r a ç õ e s C o n t á b e i s 2 0 0 3
13 Outras Obrigações
13.a) Carteira de câmbioCirculante e Longo Prazo
BB - Agências no País
e no Exterior BB - Consolidado
31.12.2003 31.12.2002 31.12.2003 31.12.2002
Câmbio vendido a liquidar 21.259.352 2.089.500 20.903.300 2.089.500
Adiantamentos em moedas estrangeiras – (39.882) – (39.882)
Importação financiada (3.192) (5.524) (3.192) (5.524)
Obrigações por compra de câmbio 7.532.181 8.546.511 7.532.181 8.546.511
Obrigações por vendas realizadas - taxas flutuantes 72.354 84.957 72.354 84.957
Adiantamentos sobre contrato de câmbio (6.138.783) (6.312.792) (6.138.783) (6.312.792)
Valores em moedas estrangeiras a pagar 38.959 46.198 38.959 46.198
Rendas a apropriar de adiantamentos concedidos 2.453 5.164 2.453 5.164
Total 22.763.324 4.414.132 22.407.272 4.414.132
13.c) Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e Fundo de Aval para Geração de Emprego e Renda (Funproger)
O Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) é um fundo especial de natureza contábil e financeira, instituído pela Lei n.º 7.998,
de 11.01.1990, vinculado ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e gerido pelo Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo
ao Trabalhador (Codefat). O Codefat é um órgão colegiado, de caráter tripartite e paritário, composto por representantes dos
trabalhadores, dos empregados e do governo, que atua como gestor do FAT.
A principal fonte de recursos do FAT é a arrecadação das contribuições para os Programas de Integração Social e de
Formação do Patrimônio do Servidor Público (PIS/Pasep).
O objetivo do FAT é custear o Programa de Seguro-Desemprego (com as ações de pagamento do benefício do Seguro-
Desemprego, de qualificação e requalificação profissional e de orientação e intermediação do emprego), o Abono-Salarial e
financiar programas de desenvolvimento econômico, além da promoção do emprego.
As principais ações para a promoção do emprego financiadas com recursos do FAT estão estruturadas em torno dos
Programas de Geração de Emprego e Renda, cujos recursos são alocados por meio dos depósitos especiais, criados pela
Lei n.º 8.352, de 28.12.1991, nas instituições financeiras oficiais federais, incorporando, entre outros, o próprio Programa de
Geração de Emprego e Renda (Proger), nas modalidades Urbano e Rural, e o Programa Nacional de Fortalecimento da
Agricultura Familiar (Pronaf).
13.b) Fundos financeiros e de desenvolvimento
Circulante e Longo Prazo
BB-Agências no País e
no Exterior e BB-Consolidado
31.12.2003 31.12.2002
PIS/Pasep 1.189.687 1.193.623
Marinha Mercante 7.678 6.642
Terras e Reforma Agrária - BB Banco da Terra 172.593 189.023
Programa Especial de Crédito para a Reforma Agrária – Procera 349.733 371.942
Demais 24.029 15.218
Total 1.743.720 1.776.448
R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 3146
O Banco do Brasil atua como parceiro do FAT na execução dos programas de geração de emprego e renda, por meio de
depósitos especiais para aplicação no Proger, Urbano e Rural, e no Pronaf; para isso oferece linhas de crédito voltadas ao
atendimento de micro e pequenas empresas, cooperativas, trabalhadores do setor informal da economia e trabalhadores rurais.
Os depósitos especiais alocados junto ao Banco do Brasil, enquanto disponíveis, são remunerados, pro rata, pela Taxa
Média Selic (TMS). À medida que são aplicados em financiamentos do Pronaf e Proger passam a ser remunerados pela Taxa de
Juros de Longo Prazo (TJLP) durante o período de vigência dos financiamentos.
As remunerações sobre os recursos disponíveis no Banco são recolhidas ao FAT mensalmente, a partir do mês
subseqüente ao mês em que efetuado o depósito. As remunerações sobre os recursos aplicados em financiamentos aos
tomadores finais são recolhidas conforme estipulado em cada resolução especificamente.
O Fundo de Aval para Geração de Emprego e Renda (Funproger) é um fundo especial de natureza contábil, criado em
23.11.1999 pela Lei n.º 9.872, alterada pela Lei n.° 10.360, de 27.12.2001, e regulamentado pela Resolução Codefat n.º 231,
de 23.12.1999, alterada pela Resolução Codefat n.º 276, de 21.11.2001, e é gerido pelo Banco do Brasil com a supervisão
do Codefat/MTE, cujo saldo em 31.12.2003 é de R$ 131.098 mil.
O objetivo do Funproger é conceder aval a empreendedores que não disponham das garantias necessárias para
contratação de financiamentos do Proger Urbano, mediante o pagamento de uma comissão para a concessão de aval.
Para formação do patrimônio do Funproger, foram aportados recursos provenientes da diferença entre a aplicação da TMS
e a TJLP da remuneração dos saldos disponíveis de depósitos especiais no FAT. Outras fontes de recursos que compõem o
Fundo são as receitas decorrentes de sua operacionalização e a remuneração de suas disponibilidades pelo Banco do Brasil,
gestor do Fundo.
Programa Resolução Disponível Aplicado Devolução de recursos do FATTMS (1) TJLP (2) Total Forma * Data Inicial Data Final
Proger Rural e Pronaf 1.056.609 2.208.945 3.265.554Rural III 129/1996 464.320 419.436 883.756 PU - 11/2004
133/1996Rural IV 140/1997 81.249 648.259 729.508 PU - 06/2005Pronaf I 173/1998 97.377 202.622 299.999 PU - 09/2006Pronaf II 217/1999 50.551 250.117 300.668 07PAS 07/2004 07/2010Rural V e Pronaf III 239/2000 54.053 27.393 81.446 05PAS 10/2004 10/2008Rural VI 271/2001 27.439 53.320 80.759 04PAS 05/2004 05/2007Pronaf IV 283/2002 8.385 219.712 228.097 06PAS 07/2005 07/2010Rural VII 300/2002 2.078 105.575 107.653 07PAS 07/2005 07/2011Pronaf V 303/2002 255 152.662 152.917 07PSS 07/2005 07/2008Rural VIII 366/2003 61.348 38.877 100.225 07PAS 07/2006 07/2012Pronaf VI 367/2003 209.554 90.972 300.526 07PAS 07/2006 07/2012Proger Urbano 324.220 2.442.757 2.766.977 Urbano V 228/1999 11.022 113.350 124.372 13PSS 02/2002 02/2008Urbano VI 243/2000 6.621 103.132 109.753 12PSS 06/2003 12/2008Urbano VII 260/2001 5.016 165.456 170.472 12PSS 12/2003 06/2009Urbano VIII 280/2002 955 227.555 228,510 12PSS 02/2005 08/2010Urbano IX – 1ª tranche 294/2002 214 110.758 110.972 09PSS 11/2004 11/2008Urbano IX – 2ª tranche 294/2002 211 106.119 106.330 09PSS 04/2005 04/2009Urbano X 297/2002 4.944 522.610 527.554 07PSS 01/2005 01/2008Urbano XI 307/2002 3.238 162.704 165.942 12PSS 06/2005 12/2010Urbano XII 312/2003 1.060 107.252 108.312 12PSS 09/2005 03/2011Urbano XIII 322/2003 954 206.960 207.914 12PSS 01/2006 07/2011Urbano XIV 338/2003 37.050 64.023 101.073 09PSS 10/2005 10/2009Urbano XV 357/2003 101.643 200.540 302.183 12PSS 05/2006 11/2011Urbano XVI 331/2003 151.292 352.298 503.590 09PSS 11/2004 11/2008Outros 245.856 54.538 300.394 Turismo I 323/2003 47.914 2.102 50.016 16PSS 02/2006 08/2013Turismo II 324/2003 50.000 - 50.000 09PSS 08/2004 08/2008Eletrodomésticos 360/2003 96.506 3.537 100.043 07PSS 03/2004 03/2007Habitação I 349/2003 51.436 48.899 100.335 09PSS 11/2004 11/2008
Total 1.626.685 4.706.240 6.332.925
147B a n c o d o B r a s i l – D e m o n s t r a ç õ e s C o n t á b e i s 2 0 0 3
13.e) Dívidas subordinadas
A partir de 30.06.2001, conforme estabelecido no Voto CMN n.º 067, de 28.06.2001, e Ofício Bacen-Diret n.º 2001/1602,
de 29.06.2001, o Banco do Brasil passou a considerar os recursos oriundos do Fundo Constitucional do Centro-Oeste (FCO)
como dívida subordinada e como Patrimônio de Referência Nível II, devido à baixa exigibilidade e longo prazo de permanência
no Banco.
Em 31.12.2003, estas obrigações montam em R$ 4.990.609 mil (em 31.12.2002, R$ 4.180.032 mil).
.
13.d) Diversas *
Circulante e Longo Prazo
BB - Agências no País
e no Exterior BB - Consolidado
31.12.2003 31.12.2002 31.12.2003 31.12.2002
Provisões para pagamentos a efetuar ** 4.988.764 6.266.092 4.990.428 6.276.185
Contratos de assunção de obrigações 1.216.882 1.279.220 648.396 32.106
Provisões para passivos contingentes 2.256.800 1.780.894 2.259.098 1.783.322
Credores diversos no exterior 36.556 50.397 39.956 54.154
Credores diversos no País 479.590 1.328.851 481.403 1.331.086
Operações com cartão de crédito 880.994 769.200 880.994 769.200
Recursos do exterior - Circ. Bacen n.º 3.054/2001 121.080 97.287 1.094.973 680.821
Demais 806.959 34.188 948.488 267.291
Total 10.787.625 11.606.129 11.343.736 11.194.165
* Para efeito de comparabilidade foi reclassificado de “Diversas” para “Dívidas subordinadas” o valor de R$ 4.180.032 mil, referente a dezembro/2002.
** Inclui o valor de R$ 3.175.052 mil (R$ 4.590.767 mil em 31.12.2002) referente a obrigações previdenciárias e pós-emprego – nota 24.
(1) Recursos remunerados pela Taxa Média Selic (TMS).
(2) Recursos remunerados pela Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP).
* Forma: PU (Parcela única ao final do prazo), PAS (Parcelas anuais e sucessivas) e PSS (Parcelas semestrais e sucessivas).
Os recursos referentes ao FAT e ao Funproger compõem o saldo de “Obrigações por depósitos especiais e de fundos e programas” (nota 10).
R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 3148
14 Desdobramentos das Contas de Resultado
14.a) Receitas de prestação de serviços
14.b) Despesas de pessoal
BB - Agências no País e no Exterior BB - Consolidado
2º sem/2003 Exerc/2003 Exerc/2002 2º sem/2003 exerc/2003 exerc/2002
Proventos (1.712.082) (3.105.647) (2.751.925) (1.731.149) (3.141.749) (2.781.614)
Benefícios (369.159) (725.487) (560.681) (370.543) (728.059) (562.793)
Encargos sociais (613.268) (1.141.647) (1.031.565) (620.002) (1.154.665) (1.041.533)
Treinamento (27.467) (40.652) (30.379) (27.559) (40.862) (30.568)
Despesas de honorários
de diretores e conselheiros (2.525) (5.225) (5.704) (2.739) (5.632) (6.074)
Demandas trabalhistas (515.319) (880.994) (372.520) (515.319) (880.994) (372.520)
Provisões de férias e licenças-prêmio (514.454) (859.789) (752.519) (514.454) (859.789) (752.518))
Total (3.754.274) (6.759.441) (5.505.293) (3.781.765) (6.811.750) (5.547.620)
BB - Agências no País e no Exterior BB - Consolidado
2ºsem/2003 exerc/2003 exerc/2002 2ºsem/2003 exerc/2003 exerc/2002
Administração de fundos
de investimento – – – 434.117 784.032 700.092
Cobrança 272.501 498.825 399.186 273.382 500.232 400.711
Serviços prestados a ligadas 322.343 580.007 504.389 61.053 121.287 92.414
Transferências de fundos 64.520 123.036 92.019 64.703 123.446 92.551
Garantias prestadas 43.354 77.959 62.246 43.393 78.158 62.497
Serviço de compensação
de cheques e outros papéis 250.216 483.349 448.249 250.216 483.349 448.249
Administração do Pasep 29.765 72.695 86.590 29.765 72.695 86.590
Contratação de operações ativas 275.477 518.184 388.352 275.477 518.184 388.352
Tarifas sobre serviços de depósitos 92.504 180.947 125.289 92.504 180.947 125.289
Tarifas sobre manutenção
de conta corrente 53.133 113.449 137.383 53.133 113.449 137.383
Tarifas sobre fornecimento de documentos 52.423 104.137 85.311 52.423 104.137 85.311
Plano Ouro 453.753 830.364 561.868 453.753 830.364 561.868
Tarifas sobre serviços de interesse oficial 122.942 226.932 224.787 122.942 226.932 224.787
Serviços de comércio exterior 8.271 17.108 19.407 8.271 17.108 19.407
Serviços de recebimentos de terceiros 73.508 142.274 120.717 73.508 142.274 120.717
Comissão sobre administração
de dívidas do setor público 23.579 47.036 45.447 23.579 47.036 45.447
Pagamentos por conta de terceiros 66.129 118.480 101.366 66.129 118.480 101.366
Operações com cartões – anuidades 111.158 207.267 166.042 111.158 207.267 166.042
Operações com cartões –
comissão de banco emissor 88.582 162.932 125.921 88.582 162.932 125.921
Tarifa, proteção ouro 48 horas 10.764 52.849 66.382 10.764 52.849 66.382
Exame de pedidos de exclusão do CCF 31.925 59.352 49.038 31.925 59.352 49.038
Outros serviços 287.397 524.667 321.701 302.313 546.923 353.105
Total 2.734.244 5.141.849 4.131.690 2.923.090 5.491.433 4.453.519
149B a n c o d o B r a s i l – D e m o n s t r a ç õ e s C o n t á b e i s 2 0 0 3
14.c) Outras Receitas Administrativas
BB - Agências no País e no Exterior BB - Consolidado
2º sem/2003 exerc/2003 exerc/2002 2º sem/2003 exerc/2003 exerc/2002
Despesas de água, energia e gás (86.252) (168.296) (130.328) (86.321) (168.372) (130.455)
Despesas de aluguéis (104.004) (197.597) (155.835) (105.443) (200.389) (157.766)
Despesas de arrendamentos de bens (101.177) (229.303) (254.250) (101.177) (229.303) (254.250)
Despesas de comunicações (323.074) (633.996) (556.978) (324.915) (637.739) (560.606)
Despesas de manutenção
e conservação de bens (79.744) (158.380) (139.915) (80.963) (160.646) (142.086)
Despesas de material (68.561) (130.028) (107.265) (68.801) (130.454) (107.558)
Despesas de processamento de dados (252.082) (471.155) (419.021) (256.271) (479.820) (427.503)
Despesas de promoções e relações públicas (115.616) (182.010) (137.275) (116.212) (182.647) (137.371)
Despesas de propaganda e publicidade (115.411) (153.465) (151.330) (115.454) (153.641) (151.820)
Despesas de serviços do sistema financeiro (134.367) (249.237) (214.684) (135.052) (250.574) (215.746)
Despesas de serviços de terceiros (158.348) (284.938) (195.046) (158.607) (285.315) (195.268)
Despesas de serviços
de vigilância e segurança (169.033) (329.131) (296.487) (169.128) (329.299) (296.546)
Despesas de serviços
técnicos especializados (44.303) (81.098) (96.803) (46.430) (86.143) (100.977)
Despesas de transporte (161.032) (312.920) (292.552) (161.685) (314.031) (293.403)
Despesas de viagem no país (39.160) (64.972) (51.115) (39.609) (65.570) (51.252)
Despesas de amortização (41.778) (94.515) (102.329) (42.556) (96.259) (104.721)
Despesas de depreciação (195.293) (379.728) (340.142) (195.828) (380.932) (342.616)
Outras despesas administrativas (177.574) (355.702) (421.531) (180.860) (363.019) (426.811)
Total (2.366.809) (4.476.471) (4.062.886) (2.385.312) (4.514.153) (4.096.755)
14.d) Outras receitas operacionais
BB - Agências no País e no Exterior BB - Consolidado
2º sem/2003 exerc/2003 exerc/2002 2º sem/2003 exerc/2003 exerc/2002
Recuperação de encargos e despesas 215.303 399.811 332.639 213.971 398.607 333.247
Rendas de operações especiais 56.100 116.769 150.696 56.100 116.769 150.696
Rendas de créditos específicos 30.219 60.070 165.605 30.219 60.070 165.605
Rendas de outros serviços – – 8.303 – – 8.303
Recursos de outras operações de crédito 8.866 75.795 30.890 8.866 75.795 30.890
Decorrentes de pagamentos
de benefícios de INSS 28.731 54.705 46.294 28.731 54.705 46.294
Devedores por depósitos em garantia 205.191 425.445 232.394 205.191 425.445 232.394
Rendas de títulos e créditos a receber
do Tesouro Nacional 62.970 86.801 55.826 62.970 86.801 55.826
Dividendos recebidos 2.933 6.070 9.734 2.933 6.070 9.734
Equalização de taxas – Lei n.º 8.427 6.765 12.622 6.544 6.765 12.622 6.544
Comissão de convênios
de cooperação técnica e financeira – – 43.595 – – 43.595
Previ - Plano de Benefícios 1 39.843 39.843 262.793 39.843 39.843 262.793
Rendas de créditos vinculados ao crédito rural – – 2.734 – – 2.734
Ajuste cambial sobre lucros de dependências
no exterior à disposição da sede 355 569 3.925 355 569 3.925
R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 3150
14.e) Outras despesas operacionais
BB - Agências no País e no Exterior BB - Consolidado
2º sem/2003 exerc/2003 exerc/2002 2º sem/2003 exerc/2003 exerc/2002
Decorrentes de credenciamento
do uso do Sisbacen (4.347) (8.495) (7.485) (4.347) (8.495) (7.485)
Despesas sobre recursos do Pasep (4.707) (6.373) (5.161) (4.707) (6.373) (5.161)
Decorrente de arrecadação
de contribuições e tributos federais (2.003) (4.790) (1.996) (2.003) (4.790) (1.996)
Ajuste cambial s/ lucros de dependências
no exterior à disposição da sede (322) (1.787) (1.631) (322) (1.787) (1.631)
Despesas de descontos concedidos
em renegociação – operações de crédito (40.106) (60.973) (89.393) (40.106) (60.973) (89.393)
Despesas de descontos concedidos
em renegociação – outros créditos (1.460) (4.402) (5.551) (1.460) (4.402) (5.551)
Despesas de atualização
do Passivo Previdenciário (830.178) (1.520.147) (1.390.830) (830.178) (1.520.147) (1.390.830)
Reajuste monetário de dividendos a pagar – (9.362) (15.565) – (9.362) (15.565)
Remuneração sobre recursos destinados a
pagamentos de benefícios (14.275) (30.218) (24.675) (14.275) (30.218) (24.675)
CASSI – Juros sobre obrigações atuariais (115.127) (230.254) (192.348) (115.127) (230.254) (192.348)
Prejuízos decorrentes
de assaltos e arrombamentos (17.583) (34.374) (32.090) (17.583) (34.374) (32.090)
Decorrentes de falhas/fraudes (12.884) (51.669) (43.067) (12.884) (51.669) (43.067)
Despesas do BB-Personal Banking (59.958) (94.444) (49.114) (59.958) (94.444) (49.114)
Despesas com operações com cartões (131.340) (262.863) (220.513) (131.340) (262.863) (220.513)
Despesas de recursos do Proagro (1.583) (3.050) (2.049) (1.583) (3.050) (2.049)
Despesas por compensação no exterior (4.528) (4.528) (28.805) (4.528) (4.528) (32.515)
Provisão para atualização de impostos
e contribuições a recolher – – (113.981) – – (113.981)
Provisão para desvalorização
de créditos securitizados (1.682) (2.246) (24.067) (9.001) (11.592) (27.727)
Amortização de ágios
de participações acionárias – – – (186.741) (191.573) (13.185)
Reajuste cambial negativo (299) (1.255.046) (1) (299) (1.255.046) (1)
14.d) Outras receitas operacionais | cont.
BB - Agências no País e no Exterior BB - Consolidado
2º sem/2003 exerc/2003 exerc/2002 2º sem/2003 exerc/2003 exerc/2002
Reajuste cambial
de operações com cartões 11.469 23.822 45.203 11.469 23.822 45.203
Adiantamentos s/contratos
de câmbio, em atraso 3.465 7.305 9.229 3.465 7.305 9.229
Passivos contingentes 240.177 240.177 – 240.177 240.177 –
Reversão de provisões 597.432 597.432 – 597.432 597.432 –
Reajuste cambial negativo – 3.963.251 – – 3.963.251 –
Receitas por compensação no exterior 531 531 32.024 531 531 66.411
Demais 94.075 374.329 199.558 105.722 443.265 205.754
Total 1.604.425 6.485.347 1.637.986 1.614.740 6.553.079 1.679.177
151B a n c o d o B r a s i l – D e m o n s t r a ç õ e s C o n t á b e i s 2 0 0 3
15 Patrimônio Líquido
15.a) O Patrimônio Líquido de R$ 12.171.798 mil (R$ 9.197.065 mil em 31.12.2002), já sensibilizado pelo resultado até
dezembro de 2003, corresponde a um valor patrimonial de R$ 16,63 (R$ 12,56 em 31.12.2002) por lote de 1.000 ações,
considerando o total de 732.017.828.789 ações ordinárias (deduzidas as ações em tesouraria).
14.f) Resultado não operacional
BB - Agências no País e no Exterior BB - Consolidado
2º sem/2003 exerc/2003 exerc/2002 2º sem/2003 exerc/2003 exerc/2002
Receitas não operacionais 93.482 203.796 289.546 123.461 250.142 320.130
Lucro na alienação de investimentos 35 35 2 639 7.751 12.807
Lucro na alienação de valores e bens 18.713 37.175 45.649 18.811 37.330 45.964
Ganhos de capital 7.252 13.366 12.227 29.288 35.435 15.547
Rendas de aluguéis 4.706 8.899 7.360 4.706 8.899 7.360
Valorização de outros valores e bens 21.184 35.004 77.966 21.564 35.635 78.224
Ganhos em investimentos por incentivos fiscais – 997 3.973 – 997 3.973
Ganhos em ações e cotas – – – 1.998 9.712 12.996
Alienação de bens imóveis 36.488 100.655 129.192 36.488 100.655 129.192
Outras receitas não operacionais 5.104 7.665 13.177 9.967 13.728 14.067
Despesas não operacionais (55.863) (89.510) (122.842) (67.041) (101.566) (149.441)
Prejuízos na alienação de valores e bens (1.044) (3.806) (8.766) (1.176) (4.081) (10.298)
Perdas de capital (18.157) (24.914) (18.085) (18.344) (25.223) (18.090)
Desvalorização de outros valores e bens (29.199) (49.780) (93.546) (35.759) (56.341) (93.734)
Perdas em ações e cotas (313) (357) (218) (2.156) (2.764) (25.093))
Outras despesas não operacionais (7.150) (10.653) (2.227) (9.606) (13.157) (2.226)
Total 37.619 114.286 166.704 56.420 148.576 170.689
14.e) Outras despesas operacionais I cont.
BB - Agências no País e no Exterior BB - Consolidado
2º sem/2003 exerc/2003 exerc/2002 2º sem/2003 exerc/2003 exerc/2002
Lei n.º 9.138/1995 – Atualização
de recursos a devolver ao Tesouro Nacional (46.067) (80.246) (95.910) (46.067) (80.246) (95.910)
Securitização dekasseguis –
obrigações com a SPE (26.310) (56.483) (83.315) (26.310) (56.483) (83.315)
Securitização SWIFT MT100 –
obrigações com a SPE (99.769) (191.605) (158.123) (99.769) (191.605) (158.123)
Demais (134.839) (228.112) (209.245) (161.597) (267.910) (247.371)
Total (1.549.367) (4.141.467) (2.794.915) (1.770.185) (4.382.184) (2.853.596)
R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 3152
15.b) Capital Social
O Capital Social está dividido em 743.275.506.498 ações ordinárias representadas na forma escritural e sem valor
nominal. O Tesouro Nacional é o maior acionista, detendo o controle. O aumento de R$ 930.645 mil decorreu de capitalização
relativa à incorporação de Reservas para Expansão, aprovada em Assembléia Geral Extraordinária de 22.04.2003.
Em Assembléia Geral Extraordinária realizada em 12 de novembro de 2003 foi aprovado o grupamento, em 23.01.2004,
das ações e bônus de subscrição séries B e C na proporção de uma nova ação/bônus em substituição a cada grupo de mil
ações/bônus existentes.
15.c) Ações em Tesouraria
A título de reembolso aos acionistas dissidentes da conversão das ações preferenciais em ordinárias, aprovada na
Assembléia Especial de Acionistas Detentores de Ações Preferenciais, realizada em 07.06.2002, o Banco adquiriu
10.234.252.464 ações preferenciais, equivalentes a 1,44% do capital total que, convertidas em 11.257.677.709 ações
ordinárias, permaneceram em Tesouraria de acordo com o art.45 da Lei n.° 6.404/1976.
O valor pago pelo reembolso das referidas ações foi de R$ 125.778.962,78, representando R$ 0,01229 por ação,
considerando o valor patrimonial da ação em 31.12.2001. O valor de mercado da ação ordinária por lote de mil ações no final
do exercício de 2003 era de R$ 24,00 (R$ 9,80 no final do exercício de 2002).
15.d) Reservas de Reavaliação
Referem-se às reavaliações de ativos efetuadas pelas coligadas Visanet e Kepler Weber e pela controlada Cobra
Tecnologia S.A.. As realizações ocorridas no período, no montante de R$ 88 mil (R$ 85 mil em 31.12.2002), foram transferidas
para a conta “Lucros ou Prejuízos Acumulados”.
15.f) Dividendos/Juros sobre Capital Próprio
Em conformidade com as Leis n.os 9.249/1995 e 9.430/1996 e com o Estatuto do Banco, a Administração decidiu pelo
pagamento de Juros sobre Capital Próprio aos seus acionistas, imputando-os ao valor dos dividendos, assim evidenciados:
15.e) Destinação do Lucro Líquido
2º sem/2003 exercício/2003 exercício/2002
Lucro Líquido 1.302.087 2.380.982 2.027.676
Ajuste em Lucros Acumulados 59 1.217 246.801
Lucro Líquido Ajustado 1.302.146 2.382.199 2.274.477Reserva Legal 65.104 119.049 101.385
Reserva Estatutária 39.063 71.430 56.523
Dividendos/JCP 423.794 745.710 579.505
Reservas para Expansão 774.185 1.446.010 1.537.064
2º sem/2003 exercício/2003 exercício/2002
1. Base de cálculo: 1.440.898 2.535.413 2.317.968
a) Lucro líquido do período 1.302.087 2.380.982 2.027.676
b) Reserva legal constituída no período (65.104) (119.049) (101.385)
c) Ajuste em lucros acumulados – 1.129 246.716
d) Participações no lucro 152.709 272.263 144.876
e) Participações no lucro - complemento do
1º semestre/2003 computado no resultado do 2º semestre/2003 51.147 – –
f) Realização da reserva de reavaliação em coligadas e controladas 59 88 85
2. Dividendos (25% sobre item 1) – – 579.505
3. Juros sobre capital próprio imputados aos dividendos 360.225 633.853 –
4. IR Fonte (item 3 / 0,85 x 0,15) 63.569 111.857 –
5. Juros sobre capital próprio destinados aos acionistas (item 3 + item 4) 423.794 745.710 –
153B a n c o d o B r a s i l – D e m o n s t r a ç õ e s C o n t á b e i s 2 0 0 3
Na forma do art. 2º da Resolução nº 10, de 1996, do Conselho de Coordenação e Controle das Empresas Estatais – CCE,
conforme demonstrado acima, os referidos juros foram calculados sobre o lucro líquido sem deduzir a participação dos
empregados, representando assim, 34,26 % sobre o lucro líquido ajustado após a reserva legal e participações no lucro.
Os Juros sobre Capital Próprio serão pagos com encargos financeiros equivalentes à taxa Selic, a partir do encerramento
do balanço até o dia do efetivo pagamento, conforme Decreto n.º 2.673, de 16.07.1998, com a nova redação dada pelo
Decreto n.º 3.381, de 13.03.2000.
O valor total dos juros registrados importa em R$ 745.710 mil, o que proporcionou uma redução na despesa com
encargos tributários no montante de R$ 253.542 mil.
15.g) Retenção de Lucros
À Assembléia Geral que aprovar as contas do exercício de 2003 será submetido orçamento de capital que justifica a
destinação para Reservas para Expansão.
15.h) Ajuste ao Valor de Mercado – TVM e Derivativos
Representa, na forma das Circulares Bacen nos 3.068 e 3.082, de 08.11.2001 e 30.01.2002, respectivamente, o valor da
marcação a mercado dos títulos disponíveis para venda, no montante de R$ 227.824 mil, líquido dos efeitos tributários,
conforme movimentação na conta destacada do Patrimônio Líquido “Ajuste ao Valor de Mercado de Títulos e Valores
Mobiliários e Derivativos”:
15.i) Posição Acionária
Conforme disposto nos incisos IV, V, VI e VII, do Art.40 do Estatuto do Banco do Brasil S.A., demonstramos abaixo as
posições acionárias:
Inciso IV: Posição acionária de todo aquele que detiver, direta ou indiretamente, mais de 5% (cinco por cento) do capital
social do Banco:
Acionistas Total Ações % Total
Tesouro Nacional 533.507.414.282 71,8
Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil – Previ 102.536.550.023 13,8
BNDES Participações S.A. – BNDESPAR 42.985.035.230 5,8
Dezembro/2002 Dezembro/2003
MovimentaçãoTítulos disponíveis para venda Saldo Líquida no período Saldo
Banco Múltiplo (1.402.521) 1.760.616 358.095
Coligadas e Controladas (185.140) 193.184 8.044
Efeitos tributários 476.846 (615.161) (138.315)
Total (1.110.815) 1.338.639 227.824
Dezembro/2001 Dezembro/2002
MovimentaçãoTítulos disponíveis para venda Saldo Líquida no período Saldo
Banco Múltiplo (254.095) (1.148.426) (1.402.521)
Coligadas e Controladas (112.126) (73.014) (185.140)
Efeitos tributários (14.587) 491.433 476.846
Total (380.815) (730.007) (1.110.815)
R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 3154
Inciso V: Quantidade e características dos valores mobiliários de emissão do Banco de que o acionista controlador, os
administradores e os membros do Conselho Fiscal sejam titulares, direta ou indiretamente; e
Inciso VI: Evolução da participação das pessoas referidas no inciso anterior, em relação aos respectivos valores mobiliários,
nos doze meses imediatamente anteriores:
Acionista Controlador – Tesouro Nacional 2003 2002
Ações ON 533.507.414.282 533.507.414.282
Bônus B 155.276.743.847 155.276.608.094
Bônus C 258.794.573.092 258.794.346.834
Conselho de Administração Cargo Ações ON Bônus B Bônus C
31.12.03 31.12.02 31.12.03 31.12.02 31.12.03 31.12.02
Bernard Appy Presidente 1.000 – – – – –
Cássio Casseb Lima Vice-Presidente 1.000 – – – – –
Carlos Augusto Vidotto Conselheiro 1.001 01 – – – –
Francisco Augusto da Costa e Silva Conselheiro 1.002 01 – – – –
João Carlos Ferraz Conselheiro 1.001 01 – – – –
José Carlos Rocha Miranda Conselheiro 1.000 – – – – –
Tarcísio José Massote de Godoy Conselheiro 1.000 – – – – –
Conselho Fiscal Cargo Ações ON Bônus B Bônus C
31.12.03 31.12.02 31.12.03 31.12.02 31.12.03 31.12.02
Marcus Pereira Aucélio Presidente – – – – – –
João Batista Nogueira Membro 4.233 – 1.238 – 2.065 2.065
Rodrigo Pirajá Wienskoski Membro – – – – – –
Satomi Iura Membro 88.713 – 25.729 – 42.883 –
Vicente de Paulo Barros Pegoraro Membro 1.232 1.232 336 336 560 560
Artemio Bertholini Suplente – – – – – –
José Antônio Machado Suplente 23.033 23.033 6.625 6.625 11.043 11.043
Lacy Dias da Silva Suplente 6.438 6.438 1.806 1.806 3.010 3.010
Otávio Ladeira de Medeiros Suplente – – – – – –
Pedro Paulo Bernardes Lobato Suplente – – – – – –
Conselho Diretor Cargo Ações ON Bônus B Bônus C
31.12.03 31.12.02 31.12.03 31.12.02 31.12.03 31.12.02
Cássio Casseb Lima Presidente 1.000 – – – – –
Adézio de Almeida Lima Vice-Presidente 2.464 2.464 769 769 1.233 1.233
Edson Machado Monteiro Vice-Presidente 57.876 57.876 17.362 17.362 28.939 28.939
José Luiz de Cerqueira César Vice-Presidente – – – – – –
Luiz Eduardo Franco de Abreu Vice-Presidente 1.000 – – – – –
Luiz Oswaldo Sant’Iago Moreira
de Souza Vice-Presidente 2.544 2.544 748 748 1.249 1.249
Ricardo Alves da Conceição Vice-Presidente 371.463 371.463 111.253 111.253 185.424 185.424
Rossano Maranhão Pinto Vice-Presidente – – – – – –
155B a n c o d o B r a s i l – D e m o n s t r a ç õ e s C o n t á b e i s 2 0 0 3
Diretores Cargo Ações ON Bônus B Bônus C
31.12.03 31.12.02 31.12.03 31.12.02 31.12.03 31.12.02
Aldo Luiz Mendes Diretor – – – – – –
Antônio Francisco de Lima Neto Diretor 403 403 120 120 203 203
Augusto Braúna Pinheiro Diretor – – – – – –
Derci Alcântara Diretor 33.676 33.676 9.806 9.806 16.345 16.345
Fernando Barbosa de Oliveira Diretor 67.848 67.848 20.177 20.177 33.631 33.631
Henrique Pizzolato Diretor 26.537 26.537 7.714 7.714 12.858 12.858
João Carlos de Mattos Diretor – – – – – –
José Gilberto Jaloretto Diretor – – – – – –
Manoel Gimenes Ruy Diretor 14.267 14.267 4.192 4.192 6.988 6.988
Miguel Oscar Viana Peixoto Diretor – – – – – –
Paulo César Simplício da Silva Diretor 29.044 29.044 8.568 8.568 14.281 14.281
Paulo Rogério Caffarelli Diretor 898 – 245 – 409 –
Renato Donatello Ribeiro* Diretor 84,9811* 84,9811* 2.438 2.438 4.064 4.064
Rosa Maria Said Diretora – – – – – –
William Bezerra Cavalcanti Filho Diretor – – – – – –
Órgão Estatutário – Auditoria Cargo Ações ON Bônus B Bônus C
31.12.03 31.12.02 31.12.03 31.12.02 31.12.03 31.12.02
José Luis Salinas Auditor Geral – – – – – –
* Cotas do CIN – Clube de Investimentos dos Funcionários do Banco do Brasil (CIN)
Inciso VII: Quantidade de ações em circulação e o seu percentual em relação ao total emitido:
Ações BB Quantidade Percentual
Em circulação 52.988.829.256 7,1
Total emitido 743.275.506.498 100,0
R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 3156
16 Imposto de Renda e Contribuição Social
16.a) Demonstração da base de cálculo
BB - Consolidado 2º sem/2003 exerc/2003 exerc/2002
Imposto Contribuição Imposto Contribuição Imposto Contribuição
de Renda Social de Renda Social de Renda Social
a) Resultado antes do IR e da CSLL, da despesa
de JCP e após a participação dos empregados 2.541.478 2.541.478 4.770.301 4.770.301 3.461.448 3.461.448
- Resultado antes dos tributos 2.476.232 2.476.232 4.721.394 4.721.394 3.360.610 3.360.610
- Resultado das dependências externas (14.928) (14.928) (35.701) (35.701) 89.145 89.145
- Eliminações intra-empresas 283.735 283.735 356.206 356.206 155.797 155.797
- Participações dos empregados (203.561) (203.561) (271.598) (271.598) (144.104) (144.104)
b) Adições/(exclusões) permanentes: (1.187.162) (1.038.250) (617.068) (488.885) (2.644.178) (2.629.099)
- Resultado de partic.
em coligadas e controladas (533.962) (533.962) 449.798 449.798 (2.518.086) (2.518.086)
- Despesa de juros sobre o capital próprio (423.794) (423.794) (745.710) (745.710) – –
- Despesas e provisões não dedutíveis 159.097 121.724 295.090 232.083 190.865 190.838
- Outras adições/(exclusões) (388.503) (202.218) (616.246) (425.056) (316.957) (301.851)
c) Adições/(exclusões) temporárias: 1.809.924 1.902.028 2.551.612 3.644.717 2.935.972 4.802.115
- Provisão para créditos
de liquidação duvidosa 1.615.038 1.615.038 3.216.924 3.216.924 2.728.835 2.728.835
- Provisão para perdas em tít. e investimentos (137.693) (137.693) (137.945) (137.945) (55.652) (55.652)
- Provisão para passivo previdenciário (242.716) (107.521) (1.267.650) (146.558) (392.532) 1.390.830
- Provisão para demandas trabalhistas,
contingências fiscais e passivos contingentes 161.532 305.091 496.961 659.460 401.190 492.966
- Amortizações de ágios
de participações acionárias 186.741 – 191.573 – 13.185 –
- Outras adições/(exclusões) 227.022 227.113 51.749 52.836 240.946 245.136
d) Outros ajustes: adições / (exclusões): (344.129) (333.269) (821.073) (803.246) (1.178.329) (1.160.345)
- Lucro do exterior 115.690 115.690 227.230 227.230 222.272 227.646
- Ajuste decorrente da Resolução Bacen
n.° 2.682 X Lei n.° 9.430/99 (447.544) (447.544) (1.020.925) (1.020.925) (1.381.074) (1.381.074)
- Outros (12.275) (1.415) (27.378) (9.551) (19.527) (6.917)
e) Base de cálculo dos encargos incidentes 2.820.111 3.071.987 5.883.772 7.122.887 2.574.913 4.474.119
f) Imposto de Renda/Contribuição Social: 666.480 269.092 1.396.537 628.709 630.918 407.336
- Alíquota de 15% / 9%
(em 2002 - 15% e 8%) 423.017 276.479 882.566 641.060 406.025 368.483
- Adicional de 10%
(em 2002 - 10% e 1% p/ CS) 281.963 – 588.281 – 270.587 46.085
- Incentivos fiscais (15.878) – (30.183) – (20.221) –
- IR sobre lucros das dependências externas (22.622) (7.387) (44.127) (12.351) (25.473) (7.232)
157B a n c o d o B r a s i l – D e m o n s t r a ç õ e s C o n t á b e i s 2 0 0 3
16.b) Demonstração da despesa de Imposto de Renda e Contribuição Social
BB - Consolidado 2º sem/2003 exerc/2003 exerc/2002
Imposto Contribuição Imposto Contribuição Imposto Contribuição
de Renda Social de Renda Social de Renda Social
a) Imposto de Renda e Contribuição Social
Constantes da Demonstração de Resultado (692.416) (271.008) (1.433.454) (623.802) (729.550) (423.569)
- Provisão para IR e CSLL – valores correntes (666.480) (269.092) (1.396.537) (628.709) (630.918) (407.336)
- (Constituição)/reversão de provisão de IR diferido
s/o ajuste da carteira e depreciação incentivada
(operações de leasing) 8.802 – 15.088 – (2.370) –
- Imposto de Renda no exterior (31.619) – (62.963) – (48.738) –
- (Constituição)/Reversão de provisão para
tributos diferidos - MTM positivo (1.662) (1.416) 13.662 5.856 (45.544) (15.950)
- (Constituição)/Reversão de provisão para trib.
diferidos - Diferenças Intertemporais – – – – (1.737) (195)
- (Constituição)/Reversão de prov. IR Diferido s/
alienação de investimentos a prazo (BB-BI) (126) (45) (1.373) (494) (243) (88)
- (Constituição)/Reversão de provisão para trib.
diferidos - Atualização de Dep. Judiciais (1.331) (479) (1.331) (479) – –
- Ajustes de IR e CSLL apurados na DIPJ ano
base anterior – 24 – 24 – –
b) Ativo Fiscal Diferido (6.323) 547 (10.379) 624 (34.938) (1)
- Constituição/(reversão) de créditos tributários de
diferenças intertemporais 1.733 547 1.665 624 3.152 (1)
- Constituição/(reversão) de créditos tributários
s/prejuízos fiscais (IR) e s/ bases negativas (CS) (8.818) – (15.104) – 2.370 –
- Reclassif./ (baixa complementar) créd. tributários
s/prejuízos fiscais (IR) e s/ bases negativas (CS) - – – – (39.590) –
- Constituição/(reversão) de créditos tributários -
MTM negativo 762 – 3.060 – (870) –
c) Total das Despesas de IR e CS (a + b) (698.739) (270.461) (1.443.833) (623.178) (764.488) (423.570)
R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 3158
16.d) Ação Judicial: Imposto de Renda e Contribuição Social
Em fevereiro/1998, o Banco ingressou na justiça com pedido de liminar visando à compensação integral dos prejuízos
fiscais acumulados de Imposto de Renda e das bases negativas de Contribuição Social. Desde então, o Banco passou a compensar
integralmente prejuízos fiscais e bases negativas com o valor devido de IR e CS e a efetuar depósitos judiciais correspondentes
a 70% do valor compensado.
Os valores relacionados com a referida ação apresentam-se da seguinte forma:
16.c) Conciliação dos encargos com Imposto de Renda e Contribuição Social
BB - Consolidado
2º sem/2003 exerc/2003 exerc/2002
a) Imposto de RendaResultado antes dos tributos e participações 2.476.232 4.721.394 3.360.610
- Encargo total do IR (alíquota de 25%) (619.058) (1.180.349) (840.153)
- Encargos sobre JCP 105.948 186.427 –
- Encargos sobre receitas não tributáveis 613.605 1.037.018 867
- Encargos sobre despesas não dedutíveis (884.331) (1.791.683) 240.962
- Encargos sobre lucros no exterior (34.886) (74.832) (78.833)
- Encargos sobre participações dos empregados nos lucros 50.890 67.899 36.026
- Reclassificação/(baixa complementar) de créd. tributários – – (39.590)
- Encargos diferidos sobre marcação a mercado (138) 652 (43.431)
- Outros valores 53.353 280.852 (60.557)
- Incentivos fiscais (PAT, Cultura e outros) 15.878 30.183 20.221
Despesa do Imposto de Renda (698.739) (1.443.833) (764.488)
b) Contribuição SocialResultado antes dos tributos e participações 2.476.232 4.721.394 3.360.610- Encargo total da CSLL (alíquota de 9%) (222.861) (424.925) (302.455)- Encargos sobre JCP 38.141 67.114 –- Encargos sobre receitas não tributáveis 195.524 257.640 318.746- Encargos sobre despesas não dedutíveis (318.359) (645.006) (402.133)- Encargos sobre lucros no exterior (3.025) (8.100) (13.256)- Encargos sobre participações dos empregados nos lucros 18.321 24.444 12.969- Encargos diferidos sobre marcação a mercado (85) 363 28.621- Outros valores 21.883 105.292 (66.062)
Despesa de Contribuição Social (270.461) (623.178) (423.570)
31.12.2003
a) Depósitos Judiciais 3.769.074
- Montante realizado 3.121.419
- Atualização 647.655
b) Devedores por depósitos em garantia 3.769.074
- Montante realizado 3.121.419
- Atualização 647.655
c) Montante correspondente à parcela de 70% 3.222.939
- Prejuízos fiscais de IR, apurados até 31.12.1994 739.067
- Prejuízos fiscais de IR, apurados após 31.12.1994 923.891
- Bases negativas de CS, apuradas até 31.12.1994 356.007
- Bases negativas de CS, apuradas após 31.12.1994. 560.880
- Contribuição Social a Compensar (diferenças intertemporais até 1998) 643.094
159B a n c o d o B r a s i l – D e m o n s t r a ç õ e s C o n t á b e i s 2 0 0 3
d) A compensação dos valores de prejuízos fiscais e base negativa de CSLL tem como efeito a baixa de créditos tributários
ativados.
e) A provisão constituída relativamente ao depósito judicial, registrada em "provisão para outros créditos de liquidação
duvidosa", sem característica de concessão de crédito é de R$ 647.655 mil. Com base na situação processual da ação,
posição em 31.12.2003, o montante da provisão constituída foi considerado suficiente pela Administração.
f) Na hipótese de insucesso da ação, cujo recurso extraordinário foi admitido em 26.11.2001, pelo Presidente do Tribunal
Regional Federal da 1ª Região e será apreciado pelo Supremo Tribunal Federal, o valor depositado relativo aos tributos que
venham a ser julgados devidos será convertido em renda a favor da Receita Federal e o depósito registrado no ativo do Banco,
líquido da provisão constituída, será baixado contra o resultado. O registro contábil dos créditos tributários correspondentes
estará condicionado à sua perspectiva de realização.
17 Crédito Tributário
17.a) Créditos Tributários Ativados
BB-Consolidado 31.12.2003 31.12.2002
Imposto de Contribuição Imposto de Contribuição
Natureza e origem: Renda Social Renda Social
a) Montante de prejuízos fiscais/bases negativas de CSLL 7.610.346 – 12.892.732 –
a.1) Alíquota (%) 25 9 25 9
a.2) Crédito tributário constituído 1.902.586 – 3.223.183 –
b) Montante das diferenças intertemporais 14.144.446 11.519.724 14.137.784 11.512.789
b.1) Alíquota (%) 25 9 25 9
b.2) Crédito tributário constituído 3.536.111 1.036.775 3.534.446 1.036.151
c) Montante dos ajustes negativos da marcação a mercado 71.782 63.234 1.464.652 1.288.211
c.1) Alíquota (%) 25 9 25 9
c.2) Crédito tributário constituído 17.946 5.691 366.163 115.939
d) Contribuição social a compensar – 2.883.995 – 3.484.739
e) Créditos tributários no exterior 17.652 – 20.033 –
f) Total dos créditos tributários de IR e CS ativados
(a2+b2+c2+d+e) 5.474.295 3.926.461 7.143.825 4.636.829
Pasep Cofins Pasep Cofins
g) Montante dos ajustes negativos da marcação a mercado 120.693 116.177 1.816.273 1.816.273
g.1) Alíquota (%) 0,65 4 0,65 3
g.2) Crédito tributário constituído 785 4.647 11.806 54.487
h) Total dos créditos tributários de Pasep e Cofins ativados (g.2) 785 4.647 11.806 54.487
i) Total dos créditos tributários ativados (f + h) 5.475.080 3.931.108 7.155.631 4.691.316
R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 3160
17.b) Créditos Tributários não Ativados
BB - Consolidado
31.12.2003 31.12.2002
Imposto de Contribuição Imposto de ContribuiçãoNatureza e origem: Renda Social Renda Social
a) Parcela de prejuízos fiscais/bases negativas 622.731 39.695 260.496 –a.1) Alíquota (%) 25 9 25 –a.2) Créditos tributários não ativados 155.683 3.573 65.124 –
b) Parcela de diferenças intertemporais 2.070.911 4.486.017 1.087.212 2.185.156b.1) Alíquota (%) 25 9 25 9b.2) Créditos tributários não ativados 517.727 403.742 271.803 196.664
c) Parcela dos ajustes negativos da marcação a mercado 58.776 55.547 296.708 458.189c.1) Alíquota (%) 25 9 25 9c.2) Créditos tributários não ativados 14.694 4.999 74.177 41.237
d) Total dos créditos tributários de IR e CS não ativados (a.2 + b.2 + c.2) 688.104 412.314 411.104 237.901
Pasep Cofins Pasep Cofins
e) Montante dos ajustes negativos da marcação a mercado 2.584 7.100 – –e.1) Alíquota (%) 0,65 4 0,65 3e.2) Crédito tributário 17 284 – –
f) Total dos créditos tributários de Pasep e Cofins não ativados (e.2) 17 284 – –g) Total dos créditos tributários não ativados (d + f) 688.121 412.598 411.104 237.901
17.c) Constituição e baixas do período
BB - Consolidado
Exercício 2003 Exercício 2002
Imposto de Contribuição Imposto de ContribuiçãoConstituição do período Renda Social Renda Social
a) Sobre prejuízos fiscais/bases negativas – – 1.220 –b) Sobre diferenças intertemporais 1.725 627 – 197 c) Sobre ajustes negativos da marcação a mercado – – 360.526 115.317 d) Total dos créditos tributários de IR e CS constituídos (a + b + c) 1.725 627 361.746 115.514
Pasep Cofins Pasep Cofins
e) Sobre ajustes negativos da marcação a mercado – 98 12.009 53.892f) Total de créditos tributários constituídos (d + e) 1.725 725 373.755 169.406
Imposto de Contribuição Imposto de ContribuiçãoBaixas do período Renda Social Renda Social
a) De prejuízos fiscais/bases negativas 1.320.596 – 524.690 –a.1) Sobre lucro real/base positiva 1.320.596 – 485.100 –a.2) Baixa complementar – – 39.590 –
b) De diferenças intertemporais 61 2 – –c) De CSLL a compensar (MP 1.858/99) – 600.744 – 375.104d) Sobre ajustes negativos da marcação a mercado 348.218 110.247 – –e) Créditos Tributários no exterior 2.381 – – –f) Total das baixas de créditos tributários de IR e CS ( a + b + c + d + e) 1.671.256 710.993 524.690 375.104
Pasep Cofins Pasep Cofins
g) Sobre ajustes negativos da marcação a mercado 11.021 49.939 – –h) Total de créditos tributários baixados ( f + g) 1.682.277 760.932 524.690 375.104
161B a n c o d o B r a s i l – D e m o n s t r a ç õ e s C o n t á b e i s 2 0 0 3
No exercício de 2003, observou-se a baixa de créditos tributários no Banco múltiplo no montante de R$ 1.900 milhões,
correspondente a 162,11% da projeção de consumo (R$ 1.172 milhões, conforme estudo técnico de 31.12.2002).
Os valores acima indicados, quanto à expectativa de realização dos créditos tributários, respaldam-se em estudo técnico
elaborado em 31.12.2003.
17.f) Outras informações
17.f.1) A Medida Provisória n.º 1.858/99 (atual MP n.º 2.158-35, de 24.08.2001) reduziu a alíquota da Contribuição Social de
18% para 8%, a partir de 01.01.1999, e fixou alíquota adicional de 4%, no período de 01.05.1999 a 31.01.2000, e de 1%, de
01.02.2000 até 31.12.2002. A partir de 01.01.2003, a alíquota vigente corresponde a 9%, conforme Lei n.º 10.637, de 30.12.2002.
Na forma citada na Medida Provisória, o montante dos créditos tributários sobre a Contribuição Social, existente em
31.12.1998 (R$ 4.759.982 mil), à alíquota de 18%, originário de bases negativas e diferenças intertemporais, foi apropriado
em "Outros Créditos - Diversos", com saldo de R$ 2.883.995 mil em 31.12.2003 (Contribuição Social a Compensar).
17.d) Obrigações fiscais diferidas
BB - Consolidado
31.12.2003 31.12.2002
Imposto de Contribuição Imposto de Contribuição
Renda Social Renda Social
a) Decorrente de alienação de investimentos 1.618 583 243 88
b) Decorrentes da marcação a mercado 127.571 45.926 64.743 23.307
c) Decorrentes do ajuste da carteira 37.021 – 51.756 –
d) Decorrentes da depreciação incentivada 3 – 2 –
e) Dependências no exterior 4.850 – 6.279 –
f) Decorrentes de atualização de depósitos judiciais 1.331 479 – –
g) Total das obrigações fiscais diferidas de IR e CS
(a + b + c + d + e + f) 172.394 46.988 123.023 23.395
Pasep Cofins Pasep Cofins
h) Decorrentes da marcação a mercado 3.479 21.406 1.747 8.063
i) Decorrentes de atualização de depósitos judiciais 36 223 – –
j) Total das obrigações fiscais diferidas (g + h + i) 175.909 68.617 124.770 31.458
17.e) Expectativa de realização dos créditos tributários ativados (prejuízos fiscais e diferenças intertemporais e CS a compensar)
BB - Consolidado
31.12.2003
Valor Nominal Valor Presente
Em 2004 1.078.941 1.008.030
Em 2005 1.558.534 1.395.840
Em 2006 1.633.395 1.391.089
Em 2007 1.776.114 1.440.399
Em 2008 1.682.199 1.312.752
De 2009 a 2012 1.613.779 1.168.075
De 2013 a 2016 16.599 5.681
Total de créditos tributários 9.359.561 7.721.866
R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 3162
17.f.2) Os créditos tributários foram constituídos pela aplicação das alíquotas vigentes dos tributos sobre suas respectivas
bases.
17.f.3) A partir de janeiro/2000, o Banco múltiplo adotou como política não reconhecer contabilmente os novos créditos
tributários sobre diferenças intertemporais e prejuízos fiscais.
Desde o 4º trimestre/2001, o Banco, com vistas a acelerar a redução do crédito tributário, adotou como procedimento a
baixa complementar dos créditos tributários quando as despesas com provisões para IRPJ e CSLL, incluídas as referentes
aos tributos diferidos, se situarem em valor inferior ao apurado mediante aplicação da soma das alíquotas vigentes (atualmente
34%) sobre o lucro societário antes da tributação, no exercício.
Em 2003 a despesa de IRPJ e CSLL foi superior a 34% do lucro societário antes da tributação, tornando desnecessário
efetuar a baixa complementar acima mencionada. As projeções de resultados fiscais do Banco Múltiplo indicam que os
créditos tributários ativados serão realizados em até 8 anos, nas seguintes proporções, conforme estudo técnico de
31.12.2003: em 2004, 11,46%; em 2005, 16,68%; em 2006, 17,46%; em 2007, 18,98%; em 2008, 18,05%; e a partir de
2009, 17,37%.
17.f.4) O Banco Central do Brasil, por meio das Circulares nos 3.068/2001 e 3.082/2002, determinou a marcação a
mercado de títulos e valores mobiliários e de instrumentos financeiros derivativos, cujos ajustes positivos e negativos devem
ser reconhecidos líquidos dos efeitos fiscais.
O Banco Múltiplo, em conformidade com as normas dos citados normativos, passou a reconhecer contabilmente os
créditos tributários de IRPJ, CSLL, Pasep e Cofins sobre o valor registrado na conta destacada do Patrimônio Líquido "Títulos
Disponíveis para Venda - Ajuste ao Valor de Mercado" decorrente dos ajustes negativos da marcação a mercado de títulos e
valores mobiliários classificados como disponíveis para venda.
No que se refere aos ajustes negativos decorrentes da marcação a mercado de títulos para negociação e de instrumentos
financeiros derivativos registrados no resultado, o Banco múltiplo optou por não ativar os créditos tributários correspondentes
a IRPJ e CSLL.
Com relação aos ajustes positivos originados da marcação a mercado de títulos e valores mobiliários e de instrumentos
financeiros derivativos, apropriados no resultado e em contas destacadas do Patrimônio Líquido, os tributos incidentes (IRPJ,
CSLL, Pasep e Cofins) foram registrados como obrigações fiscais futuras.
17.f.5) Em atendimento à Resolução CMN n.º 3.059/2002, os créditos tributários ativados foram classificados de acordo
com a expectativa de realização em até 5 anos e após 5 anos, de conformidade com os estudos técnicos elaborados para a
finalidade.
17.f.6) Para efeito do estudo técnico do Banco Múltiplo, os respectivos créditos tributários ativados foram trazidos a valor
presente com base na taxa média de captação.
É de se ressaltar que os créditos tributários de diferenças intertemporais são constituídos com base nas provisões registradas,
cujas realizações são, preponderantemente, de longo prazo.
18 Resultado de Participações em Empresas Controladas e Coligadas
Os investimentos relevantes no País e no exterior são avaliados pelo método de equivalência patrimonial com base no
valor do patrimônio líquido da controlada ou coligada, em conformidade com as instruções do Bacen e da CVM, e se
encontram registrados no ativo permanente na conta de investimentos.
Os ajustes decorrentes da equivalência patrimonial foram incluídos em “Resultado de Participações em Coligadas e
Controladas”, da seguinte forma:
163B a n c o d o B r a s i l – D e m o n s t r a ç õ e s C o n t á b e i s 2 0 0 3
18.a) Agências no País e no Exterior
Participações do BB - Banco Múltiplo
Capital Patrimônio Nossa Resultado de Equivalência Valor Valor
Social Líquido Participação Dividendos Variação Contábil Contábil
Discriminação Realizado Ajustado % JCP Operacional Cambial 31.12.2003 31.12.2002
Controladas
BAMB-Brasilian American
Merchant Bank 1.227.570 1.355.164 100,00 – 49.080 (291.125) 1.355.164 1.510.492
BB – Administradora de
Cartões de Crédito S.A. 9.300 49.682 100,00 16.569 10.271 – 49.682 18.235
BB – Banco de Investimento S.A. 1.369.015 1.875.168 100,00 58.035 239.883 – 1.875.168 1.682.896
BB – Corretora de Seguros
e Administradora de Bens S.A. 17.805 34.707 100,00 40.650 39.838 – 34.707 35.011
BB – Administração de Ativos –
Distribuidora Títulos e
Valores Mobiliários S.A. 99.628 119.431 100,00 160.937 169.407 – 119.431 103.132
BB – Leasing Company Ltd. – 83.990 100,00 – 14.256 (68.189) 83.990 367.804
BB – Leasing S.A.
Arrendamento Mercantil 61.860 47.377 100,00 – (7.405) – 47.377 54.783
Banco do Brasil AG. Viena (Áustria) 68.548 98.925 100,00 – 9.948 (773) 98.925 89.750
Banco Popular do Brasil S.A. 24.500 24.518 100,00 – – – 24.518 –
Cobra Tecnologia S.A. 17.183 8.622 99,35 2.258 (13.281) – 8.566 24.082
Capital Patrimônio Nossa Resultado de Equivalência Valor Valor
Social Líquido Participação Dividendos Variação Contábil Contábil
Discriminação Realizado Ajustado % JCP Operacional Cambial 31.12.2003 31.12.2002
Coligadas
Central Clearing – – – – – – – 3.539
Cadam – Caulim da Amazônia S.A. 175.809 361.333 21,64 4.978 4.859 – 77.885 78.311
Outras – – – 100 – – – –
Subtotal – – – 283.527 516.856 (360.087) 3.775.414 3.968.035
No Exterior
Ganhos/(Perdas) Cambiais
nas Agências – – – – – (527.082) – –
Aumento/Diminuição
do PL Decorrente de
Outras Movimentações – – – – 492 – – –
Total – – – 283.527 517.348 (887.169) 3.775.414 3.968.035
R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 3164
18.b) BB-Consolidado
Capital Patrimônio Nossa Resultado de Equivalência Valor Valor
Social Líquido Participação Dividendos Variação Contábil Contábil
Discriminação Realizado Ajustado % JCP Operacional Cambial 31.12.2003 31.12.2002
1) Participações do BB-Banco Múltiplo (C)
Controladas
BB – Administradora de
Cartões de Crédito S.A. 9.300 49.682 100,00 16.569 10.271 – – 49.682 18.235
BB – Corretora de Seguros
e Admin. de Bens S.A. 17.805 34.707 100,00 40.650 39.838 – – 34.707 35.011
Cobra Tecnologia S.A. 17.183 8.622 99,35 2.258 (13.281) – – 8.566 24.082
Coligadas
Central Clearing – – – – – – – – 3.539
Cadam – Caulim da Amazônia S.A. 175.809 361.333 21,64 4.978 4.859 – – 77.885 78.311
Outras – – – 100 – – – – –
Subtotal (1) – – – 64.555 41.687 – – 170.840 159.178
2) Participações do BB-BI Banco de Investimento
Coligadas
Brasilseg Participações S.A. 84.290 225.394 70,00 7.700 22.012 – – 157.776 138.653
Cia. de Seguros Aliança
do Brasil S.A. 129.861 221.400 70,00 70.544 80.836 – – 154.980 144.711
Brasilprev (1) 33.924 155.731 49,99 7.442 22.587 – – 84.131 69.129
Brasilcap 53.872 188.800 49,99 50.587 84.909 – – 94.381 59.853
Brasilsaúde (2) 49.562 38.541 49,92 – 159 – – 19.128 18.969
Cia. Brasileira de Meios
de Pagamento (3) 74.534 75.129 32,03 29.505 10.704 – – 28.850 55.724
Seguradora Brasileira
de Crédito à Exportação 9.165 12.664 12,088 37 107 – – 1.531 1.461
Cibrasec 60.003 56.386 10,00 2.086 1.203 – – 5.639 4.490
Multi-Rio Operações Portuárias 13.201 12.557 37,33 – (32) – – – 4.789
Itapebi 150.000 160.478 19,00 – 1.991 – – 30.948 28.957
Kepler Weber 51.228 94.699 24,38 941 5.850 – – 23.088 18.178
Cia. Brasileira de
Soluções e Serviços 20 2.212 37,467 – (2.519) – – 828 3.348
Ativos S.A. (A) 4.577 13.886 74,50 620 7.555 – – 10.345 2
Maxblue Investimentos
DTVM S.A. (B) 170.799 59.677 100,00 – – – (53.389) 59.677 –
Maxblue Americas Holdings (B) 153.002 74.939 49,90 – (50.276) (10.859) 78.411 – 202.317
Subtotal (2) – – – 169.462 185.086 (10.859) 25.022 671.302 750.581
3) Participações do BAMB – Brasilian American Merchant Bank
Controladas
BBTUR - Viagens e Turismo Ltda. 25.595 14.721 99,99 – 2.092 (879) – 14.721 39
Ativos S.A. 4.577 13.886 25,50 – 2.541 234 – 3.541 –
Outras – – – – (28) – – 17 –
Subtotal (3) – – – – 4.605 (645) – 18.279 39
165B a n c o d o B r a s i l – D e m o n s t r a ç õ e s C o n t á b e i s 2 0 0 3
4) Participações da BB-Administração de Ativos – Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A
Coligada - (não avaliada pelo MEP)
Pronor – – 12,02 – – – – 20.722 20.722
Subtotal (4) – – – – – – – 20.722 20.722
No Exterior
Ganhos/(Perdas) Cambiais
nas Agências – – – – – (527.082) – – –
Ganhos/(Perdas) Cambiais
nas Subsidiárias – – – – – (360.685) – – –
Aumento/Diminuição do PL
decorrente de outras movimentações – – – – 492 – – – –
Total – – – 234.017 231.870 (899.271) 25.022 881.143 930.520
(A) A Ativos S.A. Companhia Securitizadora de Créditos Financeiros, companhia fechada com capital subscrito e integralizado de R$ 4.577 mil, foi constituída em
31.10.2002, e tem por objeto a aquisição e/ou gestão de créditos oriundos de operações praticadas por bancos múltiplos, bancos comerciais, bancos de
investimento, sociedades de crédito imobiliário, sociedades de arrendamento mercantil, sociedades de crédito, financiamento e investimento, associações
de poupança e empréstimo, caixas econômicas e companhias hipotecárias, podendo participar de outras sociedades.
(B) Em 19.12.2003, foram assinados os contratos de dissolução societária na Maxblue Americas Holdings S.A, onde o BB BI cedeu sua participação de
49,9% na Holdings por 100% de participação na Maxblue Investimentos DTVM S.A.. O valor da tranferência do saldo do investimento na Maxblue Americas
Holdings S.A. para Maxblue Investimentos DTVM S.A foi de R$ 37.394 mil, seu valor patrimonial é de R$ 59.386 mil, gerando ganho de capital pela variação
do percentual de participação na Maxblue Investimentos DTVM S.A.de R$ 21.992 mil.
No exercício houve a amortização e baixa do ágio da Maxblue Holdings no valor de R$ 181.909 mil, devido à impossibilidade de realização dos lucros projetados.
(C) A diferença de R$ 78.411 mil refere-se à provisão da Maxblue DTVM.
(1) Ágio no montante de R$ 6.281 mil;
(2) Deságio no montante de R$ 111 mil;
(3) Ágio no montante de R$ 4.786 mil;
Obs.: Os ágios apurados na aquisição dos investimentos tiveram como fundamentos a expectativa de lucro futuro e os deságios outras razões econômicas.
R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 3166
19 Transações entre Partes Relacionadas
Apresentamos abaixo as operações realizadas entre o Banco do Brasil e as empresas ligadas. As informações referentes
aos investimentos avaliados pelo método de equivalência patrimonial estão demonstradas na nota 18:
Ativo
31.12.2003 31.12.2002
Aplicações interfinanceiras de liquidez 106.800 315.300
Operações de crédito 67.302 63.950
Instrumentos financeiros derivativos – diferencial a receber 18.089 11.567
Outros créditos 275.618 177.938
Total 467.809 568.755
Passivo
31.12.2003 31.12.2002
Depósitos à vista 5.162 3.064
Instrumentos financeiros derivativos – diferencial a pagar 982 10.289
Captações no mercado aberto 756.659 642.254
Outras obrigações 82 4.220
Total 762.885 659.827
Receitas
2º sem/2003 exercício/2003 exercício/2002
Rendas de operações de crédito 6.245 12.432 14.107
Rendas de prestação de serviços 396.522 717.732 635.222
Rendas com títulos e valores mobiliários 21.883 59.495 63.907
Outras receitas operacionais 51.841 102.739 78.599
Total 476.491 892.398 791.835
Despesas
2º sem/2003 exercício/2003 exercício/2002
Despesas de captação (44.764) (94.972) (90.516)
Despesas de obrigações por empréstimos e repasses (125) (3.399) (1.908)
Total (44.889) (98.371) (92.424)
“Outras receitas operacionais” contemplam o ressarcimento de despesas administrativas imputadas às ligadas. “Outros
créditos” contemplam basicamente os valores de dividendos a receber e valores a receber de sociedades ligadas.
167B a n c o d o B r a s i l – D e m o n s t r a ç õ e s C o n t á b e i s 2 0 0 3
20 Limites Operacionais – Acordo de Basiléia
Em 31.12.2003, o Patrimônio de Referência apresenta-se superior em R$ 3.390.720 mil ao mínimo exigido e o coeficiente
de adequação do patrimônio líquido é de 13,71 % (em 31.12.2002, 12,24%), enquanto o mínimo exigido pelo Banco Central
é de 11%.
Os ativos ponderáveis pelo risco apresentam a seguinte composição:
31.12.2003 31.12.2002
Disponibilidades 2.103.812 2.550.465
Créditos e títulos emitidos ou garantidos pelo governo brasileiro 67.796.953 78.906.069
Depósitos no Banco Central 18.476.910 17.970.515
Créditos em empresas ligadas 48.387 58.940
Créditos específicos – alongamento de crédito rural 494.182 433.718
Carteira de câmbio 1.153.542 732.018
Outros 879.824 453.225
Total sujeito a risco zero 90.953.610 101.104.950
Disponibilidades em moedas estrangeiras 5.472.569 7.514.461
Serviço de compensação de cheques e outros papéis 82.698 135.222
Carteira de câmbio 735.329 491.224
Depósitos em outros bancos 3.199.836 1.502.670
Aplicações em ouro 13.033 14.488
Total sujeito a risco 20% 9.503.465 9.658.065
Valor ponderado 1.900.693 1.931.613
Recursos aplicados em depósitos interbancários 27.937.897 7.580.303
Carteira de câmbio 6.363.029 8.558.892
Títulos e valores mobiliários no exterior 8.311 57.703
Outros 757.761 1.513.695
Total sujeito a risco 50% 35.066.998 17.710.593
Valor ponderado 17.533.499 8.855.297
Operações de crédito 65.463.813 51.288.996
Imobilizado de uso 2.886.378 2.539.215
Imobilizado de arrendamento 385.309 542.500
Investimentos 860.075 763.578
Títulos e valores mobiliários 6.504.372 1.771.826
Carteira de câmbio 607.558 378.433
Contas de compensação (12.445.412) (7.492.100)
Outros 9.057.826 7.738.749
Total sujeito a risco 100% 73.319.919 57.531.197
Valor ponderado 73.319.919 57.531.197
Créditos tributários – imposto de renda e contribuição social 9.406.188 11.846.947
Total sujeito a risco 300% 9.406.188 11.846.947
Valor ponderado 28.218.564 35.540.841
Total de ativos ponderáveis pelo risco 218.250.180 197.851.752
Valor total ponderado 120.972.675 103.858.948
R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 3168
21 Participações no Lucro
Foi provisionado no 2º semestre/2003 o valor de R$ 152.709 mil e no exercício de 2003, o valor de R$ 272.263 mil,
referente à participação dos empregados e dirigentes no lucro.
O resultado do 2º semestre/2003 encontra-se impactado pelo valor de R$ 51.147 mil relativo ao complemento da PLR do
1º semestre.
Apresentamos a seguir, o cálculo do patrimônio líquido exigido e do coeficiente de adequação:
31.12.2003 31.12.2002
A) Ativos sujeitos à ponderação de risco 218.250.180 197.851.752
B) APR (ativos ponderados pelo risco) 120.972.675 103.858.948
C) Risco de crédito de swap 757.841 711.736
D) Exigência de PL sobre APR (11% do "B") 13.306.994 11.424.484
E) Exigência de PL sobre swap (20% do "C") 151.568 142.347
F) Exigência de PL sobre exposição de taxa de juros 313.125 457.031
G) PLE (patrimônio líquido exigido): "D" + "E" + "F" 13.771.687 12.023.862
H) PR (patrimônio de referência): PL + resultado do semestre + dívida subordinada 17.162.407 13.377.097
Nível I 12.147.431 9.172.303
Capital Social 8.366.189 7.435.544
Reservas de Capital 4.754 4.754
Reservas de Lucros 3.674.443 2.968.599
Ajustes Valor Mercado – TVM e Instrumentos Financeiros Derivativos 227.824 (1.110.815)
Ações em Tesouraria (125.779) (125.779)
Nível II (Nota 13.e) 5.014.976 4.204.794
Dívidas Subordinadas Elegíveis a Capital (FCO) 4.990.609 4.180.032
Reservas de Reavaliação 24.367 24.762
I) Razão entre Patrimônio de Referência e PL exigido: PR/PLE ("H"/"G") 1,25 1,11
J) Excesso/(insuficiência) de PL: PR - PLE ("H" - "G") 3.390.720 1.353.235
L) Excesso/(insuficiência) de alavancagem: (Excesso/(insuficiência) de PLx100)/11 30.824.732 12.302.141
M) Coeficiente de adequação do Patrimônio Líquido 13,71 12,24
169B a n c o d o B r a s i l – D e m o n s t r a ç õ e s C o n t á b e i s 2 0 0 3
22 Ativos e Passivos em Moedas Estrangeiras
Os valores patrimoniais vinculados a moedas estrangeiras apresentavam a seguinte posição:
23 Gestão de Riscos de Mercado e Liquidez (valores não auditados)
Gestão de Riscos de Mercado e Liquidez
No Banco do Brasil, o Comitê de Risco Global define o apetite ao risco da Instituição, é responsável pela visão integrada
dos riscos do Banco, bem como a interdependência entre as várias categorias de risco. É responsável, também, por definir
níveis e limites de exposição a riscos de mercado, em suas diversas categorias, e planos de contingência.
Para fins de gerenciamento de risco de mercado o Banco do Brasil segrega as operações comerciais e de tesouraria das
operações de trading, ambas com limites e estratégias próprias.
Risco de Taxa de Juros
No último trimestre de 2003, observou-se um aumento do volume da carteira prefixada do Banco. Entretanto, houve uma
redução da volatilidade das taxas internas de juros, fator que contribuiu sobremaneira para a redução do VaR e,
conseqüentemente, para a redução da exigência de capital.
A tabela abaixo mostra o comportamento da exigência de capital e do VaR para operações prefixadas nos períodos indicados:
Risco de Moedas
O Banco do Brasil continua adotando como política não gerar exigência de capital para posições em moeda estrangeira,
mantendo-se dentro das margens estabelecidas pela Resolução CMN n.º 2.891, de 26.09.2001.
BB - Agências no Paíse no Exterior BB - Consolidado
31.12.2003 31.12.2002 31.12.2003 31.12.2002
Ativos em moeda estrangeira registrados no País (exceto investimentos) 35.926.316 21.156.166 18.625.283 21.160.633Investimentos em moedas estrangeiras registrados no País 12.184 1.987.923 – –Ativos em moeda estrangeira registrado no exterior 48.014.752 25.023.379 42.363.777 22.386.058
Total 83.953.252 48.167.468 60.989.060 43.546.691
Passivos em moedas estrangeiras registrados no País 33.694.245 16.012.841 28.544.615 12.200.225Passivos em moeda estrangeira registrados no exterior 49.872.367 29.555.838 32.064.673 28.785.580
Total 83.566.612 45.568.679 60.609.288 40.985.805
Exigência de Capital/VaR
Juros Prefixados 30.06.2003 30.09.2003 31.12.2003 Máximo (*) Média (*) Mínimo (*)
Exigência de Capital 528 529 313 598 423 295
VaR 138 162 77 371 163 77
(*) Jan/2003 a Dez/2003.
R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 3170
Risco de Liquidez
O Banco do Brasil mantém níveis de liquidez confortáveis, fruto da sua ampla e diversificada base de depositantes, da
qualidade dos seus ativos e do rigoroso controle sobre a gestão da liquidez.
O risco de liquidez é gerenciado pela adoção de reservas de liquidez e pelo monitoramento constante do fluxo de caixa
da instituição, projetado considerando a evolução da aplicação e captação de recursos. Para auxiliar nesse processo, o
Comitê de Risco Global estabeleceu um indicador estratégico com limite que assegura o equilíbrio entre a evolução da
aplicação e captação de recursos livres, garantindo o esperado crescimento dos ativos com níveis de liquidez adequados.
Adicionalmente, o Banco do Brasil revisa periodicamente o seu plano de contingência de liquidez, onde estão
estabelecidas as medidas a serem adotadas caso a projeção indique níveis de liquidez inferiores às reservas definidas.
Trading
Periodicamente, o Banco do Brasil promove a revisão da estrutura de limites de VaR, stress, perda máxima mensal, perda
máxima diária, delta e torção da sua carteira de trading doméstico e internacional. Esta prática busca adequar os limites
estabelecidos à conjuntura dos mercados interno e externo.
A tabela abaixo mostra o VaR da carteira de trading doméstico e internacional, observado no período:
Derivativos
O Banco do Brasil utiliza instrumentos derivativos para minimizar riscos decorrentes das operações comerciais e
financeiras e para atender as necessidades de seus clientes.
24 Planos de Aposentadoria e Pensões – Benefícios Pós-Emprego
24.a) Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil - Previ
O Banco do Brasil é patrocinador da Previ, que assegura aos seus participantes e dependentes benefícios
complementares ou assemelhados aos da Previdência Oficial Básica. Os planos oferecidos por intermédio da Previ são de
contribuição definida (Plano Previ Futuro ) ou de benefício definido (Plano 1), sendo que para este último o regime adotado
nas reavaliações atuariais é o de capitalização. Em 31 de dezembro de 2003 a Previ conta com 125.529 participantes, sendo
74.608 ativos e 50.921 aposentados.
24.a.1) O custeio dos benefícios concedidos e a conceder podem ser resumidos como segue:
VaR
Trading 30.06.2003 30.09.2003 31.12.2003 Máximo (*) Média (*) Mínimo (*)
Doméstico R$ 122 177 169 458 134 13
Internacional US$ 275 442 201 1,363 500 171
(*) Jan/2003 a Dez/2003.
171B a n c o d o B r a s i l – D e m o n s t r a ç õ e s C o n t á b e i s 2 0 0 3
a) Participantes admitidos até 14 de abril de 1967, objeto de contrato entre o Banco e a Previ, assinado em 24.12.1997
(Plano 1): o compromisso pelo pagamento de benefícios desse grupo de participantes está totalmente assumido pelo
patrocinador e as reservas matemáticas garantidoras dos benefícios correspondentes a esse grupo ainda não estão
totalmente integralizadas. O montante remanescente dos compromissos assumidos para esse grupo de participantes está
integralmente provisionado no Banco do Brasil, no valor de R$ 2.508.808 mil, em 31 de dezembro de 2003. O direito de
aposentadoria para esse grupo de participantes é caracterizado como de benefício definido.
b) Participantes admitidos entre 15 de abril de 1967 e 23 de dezembro de 1997 (Plano 1): os participantes ativos
contribuem com 3% do valor dos salários de participação acrescido de 2% da parte desse salário que ultrapasse a metade
do valor da Parcela Previ (R$ 1.905,59 em 31 de dezembro de 2003), mais 8% da parte desse salário que ultrapasse a referida
parcela. Os participantes assistidos contribuem com 8% do valor do complemento de aposentadoria e o patrocinador com
montante igual ao valor das contribuições dos participantes. O direito de aposentadoria para esse grupo de participantes é
caracterizado como de benefício definido.
c) Participantes admitidos a partir de 24 de dezembro de 1997 (Plano Previ Futuro): os participantes ativos contribuem
com valor entre 7% e 17% do valor do salário de participação na Previ. Os percentuais de participação variam em função do
tempo de empresa e do nível do salário de participação. Não há contribuição para participantes inativos. O patrocinador
contribui com montantes idênticos aos dos participantes, limitado a 14% da folha de salários de participação desses
participantes. O direito de aposentadoria para esse grupo de participantes é caracterizado como de contribuição definida.
24.a.2) Efeitos do Plano de Benefício 1 com base em reavaliações atuariais realizadas em 31.12.2002 e 31.12.2003, por
atuário independente e do Plano Previ Futuro, em função da Deliberação CVM n.º 371, de 13 de dezembro de 2000:
a) Efeito Patrimonial (conciliação entre ativos e passivos):
O Plano Previ Futuro, por se tratar de contribuição definida, não requer o registro em ativo ou passivo atuarial.
b) Repasses à Previ:
Especificação 31.12.2003 31.12.2002
Plano 1 Plano 1
1) Valor presente das obrigações atuariais com cobertura 46.567.548 42.088.217
2) Valor presente das obrigações atuariais a descoberto – –
3) Valor presente das obrigações atuariais (1 + 2) 46.567.548 42.088.217
4) Valor justo dos ativos do plano (55.714.690) (42.529.571)
5) Valor presente das obrigações em excesso (inferior) ao valor justo dos ativos (3 + 4) (9.147.142) (441.354)
6) (Ganhos) ou perdas atuariais não reconhecidos (6.877.027) 1.602.813
7) Passivo/(Ativo) atuarial líquido total a ser provisionado (5 - 6) (2.270.115) (2.044.167)
2003 2002
Plano Plano
Especificação Plano 1 Previ Futuro Total Plano 1 Previ Futuro Total
Contribuição Patronal 376.365 25.282 401.647 342.782 15.879 358.661
Repasse à Previ referente ao
Contrato de 1997 1.758.134 – 1.758.134 1.557.258 – 1.557.258
Total repassado à Previ 2.134.499 25.282 2.159.781 1.900.040 15.879 1.915.919
R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 3172
c) Efeitos no resultado:
24.a.3) As principais premissas econômicas adotadas para os cálculos atuariais foram as seguintes:
- Taxa real de juros utilizada para o desconto a valor presente das obrigações atuariais: 6,90% a.a.
- Taxa real de rendimento esperada sobre os ativos dos planos de aposentadoria e pensões: 6,90% a.a.
- Índices de aumentos salariais estimados: 1,5987% a.a. para o Plano 1 e 3,1409% a.a. para o Plano Previ Futuro.
24.b) Benefícios de Responsabilidade Exclusiva do Banco
O Banco do Brasil é responsável, também, por encargos assistenciais e previdenciários para funcionários admitidos até
14 de abril de 1967 não previstos no Plano de Benefícios da Previ, com característica de benefício definido, e o regime
adotado nas reavaliações atuariais é o de capitalização, apresentando 8.162 participantes, em 31 de dezembro de 2003.
Os principais benefícios são: (a) pagamento de aposentadoria dos participantes fundadores e de pensão por morte dos
participantes falecidos até 14 de abril de 1967; (b) pagamento da complementação de aposentadoria aos demais participantes
empregados do Banco do Brasil que se aposentaram até 14 de abril de 1967 ou que, na mesma data, já reuniam condições
de se aposentar por tempo de serviço e contavam com pelo menos 20 anos de serviço efetivo no Banco do Brasil; e (c)
aumento do valor dos proventos de aposentadoria e das pensões além do previsto no Plano de Benefícios da Previ,
decorrente de decisões judiciais e de decisões administrativas em função de reestruturações do plano de cargos e salários e
de incentivos criados pelo Banco.
24.b.1) O custeio desses benefícios está totalmente a cargo do Banco do Brasil.
24.b.2) Efeitos nas demonstrações contábeis, com base nas reavaliações atuariais realizadas em 31.12.2002 e
31.12.2003, por atuário independente, em função da Deliberação CVM n.º 371, de 13 de dezembro de 2000:
31.12.2003 31.12.2002
Especificação Plano Plano
Plano 1 Previ Futuro Total Plano 1 Previ Futuro Total
1) Custo do serviço corrente
(com juros) 356.991 48.036 405.027 329.337 30.170 359.507
2) Juros sobre
as obrigações atuariais 5.089.485 – 5.089.485 4.508.579 – 4.508.579
3) Rendimento esperado
dos ativos do plano 5.185.108 – 5.185.108 4.771.372 – 4.771.372
4) Suspensão do rendimento
líquido dos ativos e obrigações -
junho a dezembro/2003 (2 - 3) (55.776) – (55.776) – – –
5) Total da despesa (receita)
bruta (1+ 2 - 3 - 4) 317.144 48.036 365.180 66.544 30.170 96.714
6) Contribuições esperadas
de participante 199.327 24.018 223.345 155.182 15.085 170.267
7) Despesa do Passivo Previ
referente ao Contrato de 1997 414.825 – 414.825 – – –
8) Outros ajustes atuariais efetuados 13.781 – 13.781 – – –
9) Subtotal da despesa
(receita) líquida (5-6+7+8) 546.423 24.018 570.441 (88.638) 15.085 (73.553)
10) Taxa de Administração Previ 18.818 1.264 20.082 – 794 794
11) Efeito da despesa (receita)
líquida (9 + 10) 565.241 25.282 590.523 (88.638) 15.879 (72.759)
173B a n c o d o B r a s i l – D e m o n s t r a ç õ e s C o n t á b e i s 2 0 0 3
a) Efeito Patrimonial (conciliação entre ativos e passivos):
24.b.3) As premissas econômicas adotadas para os cálculos atuariais foram as mesmas adotadas para o Plano 1 da Previ
(item 24.a.3).
24.c) Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi)
O Banco do Brasil é contribuinte do Plano de Saúde administrado pela Cassi, que tem como principal objetivo conceder
auxílio para cobertura de despesas com a promoção, proteção, recuperação e reabilitação da saúde do associado e seus
beneficiários inscritos. Em 31 de dezembro de 2003 este plano contava com 146.771 participantes, sendo 80.750 ativos e
66.021 aposentados e pensionistas.
O Banco do Brasil contribui mensalmente com importância equivalente a 1,5 (uma vez e meia) o total arrecadado junto
aos associados (ativos e aposentados) e aos beneficiários de pensão de funcionários admitidos até 23 de dezembro de 1997
e 1 (uma vez) o total arrecadado daqueles admitidos após essa data. A contribuição mensal dos associados e beneficiários
de pensão é de 3% do valor dos proventos gerais ou do valor total do benefício de aposentadoria ou pensão.
24.c.1) Efeitos do Plano Cassi nas demonstrações contábeis, com base em reavaliações atuariais realizadas em
31.12.2002 e 31.12.2003, por atuário independente, em função da Deliberação CVM n.º 371, de 13 de dezembro de 2000:
Especificação 31.12.2003 31.12.2002
1) Valor presente das obrigações atuariais com cobertura – –
2) Valor presente das obrigações atuariais a descoberto (Planos sem ativos financeiros) 1.492.491 1.421.934
3) Valor presente das obrigações atuariais (1 + 2) 1.492.491 1.421.934
4) Valor justo dos ativos do plano – –
5) Valor presente das obrigações em excesso ao valor justo dos ativos (3 + 4) 1.492.491 1.421.934
6) (Ganhos) ou perdas atuariais não reconhecidos 149.249 154.350
7) Passivo/(Ativo) atuarial líquido total a ser provisionado (5 – 6) 1.343.242 1.267.584
b) Repasses à Previ:
Especificação exercício 2003 exercício2002
Total do benefício repassado à Previ 246.934 226.103
c) Efeitos no Resultado:
Especificação 31.12.2003 31.12.2002
1) Custo do serviço corrente – –
2) Contribuições dos participantes – –
3) Juros sobre obrigações atuariais 164.785 165.341
4) (Ganhos) ou perdas atuariais 158.108 57.403
5) Rendimento esperado sobre os ativos – –
6) Efeito da despesa no resultado (1 - 2 + 3 + 4 - 5) 322.593 222.744
R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 3174
a) Efeito Patrimonial (conciliação entre ativos e passivos):
24.c.2) As premissas econômicas adotadas para os cálculos atuariais foram as mesmas adotadas para o Plano 1 da Previ
(item 24.a.3).
24.d) Política de reconhecimento dos ganhos e perdas atuariais
Como previsto na Deliberação CVM n.º 371, a parcela dos ganhos ou perdas atuariais a ser reconhecida, como receita ou
despesa, em um plano de benefício definido é o valor dos ganhos e perdas não reconhecidos que exceder, em cada período,
ao maior dos seguintes limites:
- 10% do valor presente da obrigação atuarial total do benefício definido; e
- 10% do valor justo dos ativos do plano.
Essa parcela está sendo amortizada anualmente, dividindo-se o seu montante pelo tempo médio remanescente de trabalho
estimado para os empregados participantes.
Especificação 31.12.2003 31.12.2002
1) Valor presente das obrigações atuariais com cobertura – –
2) Valor presente das obrigações atuariais a descoberto
(Planos sem ativos financeiros) 2.389.460 1.831.412
3) Valor presente das obrigações atuariais (1 + 2) 2.389.460 1.831.412
4) Valor justo dos ativos do plano – –
5) Valor presente das obrigações em excesso ao valor justo dos ativos (3 + 4) 2.389.460 1.831.412
6) (Ganhos) ou perdas atuariais não reconhecidos 796.343 316.179
7) Passivo/(Ativo) atuarial líquido total a ser provisionado (5 - 6) 1.593.117 1.515.233
b) Repasses à Cassi:
Especificação exercício/2003 exercício/2002
Contribuição patronal 295.012 262.263
c) Efeitos no Resultado:
Especificação 31.12.2003 31.12.2002
1) Custo do serviço corrente (com juros) 21.022 17.353
2) Contribuições esperadas de participantes – –
3) Juros sobre obrigações atuariais 221.712 192.348
4) (Ganhos) ou perdas atuariais 8.541 –
5) Rendimento esperado sobre os ativos – –
6) Efeito da despesa no resultado (1 - 2 + 3 + 4 - 5) 251.275 209.701
175B a n c o d o B r a s i l – D e m o n s t r a ç õ e s C o n t á b e i s 2 0 0 3
24.f) Paridade das Contribuições Previ
Para atender ao estabelecido pela Constituição Federal, foi implantada, a partir de 06.04.2001, a paridade entre as
contribuições do Banco e dos participantes.
Em 12 de abril de 2001, o MM. Juiz Federal da 7ª Vara Federal da Seção Judiciária do Distrito Federal concedeu, em parte,
liminar em mandado de segurança coletivo impetrado pelo Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de São
Paulo contra a Secretaria de Previdência Complementar e contra o Diretor-Fiscal nomeado por aquela Secretaria para a Caixa
de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ).
A liminar suspende a determinação do Diretor-Fiscal nomeado por aquela Secretaria para a Previ, de 06.04.2001, que
autoriza a utilização de R$ 2,2 bilhões, provenientes da parcela cabível ao Banco do Brasil no saldo de reservas remanescente
na Previ, após a implementação da paridade, para amortizar o passivo previdenciário de responsabilidade do Banco junto
àquela Entidade, retroativamente a 15 de dezembro de 2000.
Enquanto a liminar estiver em vigor, as decisões do Diretor-Fiscal não poderão ser cumpridas.
O valor de R$ 2,2 bilhões atualizado atingiu em 31.12.2003 a importância de R$ 4,0 bilhões.
24.e) Resumo das Provisões dos Passivos Previ e Cassi
2003
Despesa/(receita)
Passivo/(ativo) reconhecida na DRE Contribuições Passivo/(ativo)
atuarial líquido em contemplando da patrocinadora atuarial líquido em
Especificação 01.01.2003 ajustes atuariais vertidas no ano 31.12.2003
Passivo Atuarial Previ referente ao Contrato de 1997 3.852.117 414.825 (1.758.134) 2.508.808
Conta Retificadora do Passivo Atuarial Previ (2.044.167) 131.599 (357.547) (2.270.115)
Passivo Atuarial Previ do Plano Informal
(responsabilidade exclusiva do Banco) 1.267.584 322.593 (246.935) 1.343.242
Passivo Atuarial Cassi 1.515.233 251.274 (173.390) 1.593.117
Total 4.590.767 1.120.291 (2.536.006) 3.175.052
2002
Passivo/(ativo) Contribuições Passivo/(ativo)
atuarial líquido em Despesa/(receita) da patrocinadora atuarial líquido em
Especificação 01.01.2002 reconhecida na DRE vertidas no ano 31.12.2002
Passivo Atuarial Previ referente ao Contrato de 1997 4.241.289 1.168.086 (1.557.258) 3.852.117
Conta Retificadora do Passivo Atuarial Previ (1.612.747) (88.638) (342.782) (2.044.167)
Passivo Atuarial Previ do Plano Informal
(responsabilidade exclusiva do Banco) 1.270.943 222.744 (226.103) 1.267.584
Passivo Atuarial Cassi 1.454.944 209.701 (149.412) 1.515.233
Total 5.354.429 1.511.893 (2.275.555) 4.590.767
R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 3176
25 Remuneração Paga a Empregados e Dirigentes
Na forma do item 4, alínea “c”, da Exposição de Motivos n.º 139, de 17.03.1988, do Ministério da Fazenda, apresentamos
a remuneração mensal dos empregados e dirigentes do Banco no País:
26 Cessão de Empregados a Órgãos Externos
26.a) Com ônus para o Banco
a) Governo Federal
As cessões são regidas pelo art. 93, da Lei n.º 8.112, de 11.12.1990 (alterado pela Lei n.º 9.257, de 11.12.1997), pelo
Decreto n.º 925, de 10.09.1993 e pela Nota PGFN/CJN n.º 088/1996, da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional.
Especificação exercício/2003 exercício/2002
Menor Salário
Vencimento padrão 719,10 638,40
Gratificação semestral 179,77 159,60
Total 898,87 798,00
Maior Salário
Vencimento Padrão 995,10 883,50
Valor em Caráter Pessoal /Adicional por Tempo de Serviço – I 345,45 464,00
Valor em Caráter Pessoal – Vencimento Padrão 1.054,71 1.389,51
Complemento Temporário Variável – Função Comissionada 9.609,83 7.772,35
Adicional de Função 2.393,70 2.125,80
Adicional Temporário Revitalização 1.485,90 1.319,40
Gratificação semestral 1.568,71 1.545,55
Total 17.453,40 15.500,11
Salário Médio 2.901,83 2.593,35
Dirigentes
Presidente 22.745,70 20.200,20
Vice-presidente 20.493,60 18.200,10
Diretor 17.453,40 15.500,10
Especificação exercício/2003 exercício/2002
N.º de empregados cedidos 9 8
Custo no período R$ 886 mill R$ 856 mill
177B a n c o d o B r a s i l – D e m o n s t r a ç õ e s C o n t á b e i s 2 0 0 3
b) Entidades Sindicais
As cessões se verificam nos casos previstos em Acordo Coletivo de Trabalho ou por compromissos assumidos em mesa
de negociação salarial:
c) Outros Órgãos/Entidades
As cessões ocorrem mediante celebração de convênio por interesse estratégico/negocial do Banco:
27 Compromissos, Responsabilidades e Contingências
27.a) Passivos contingentes
O Banco do Brasil e suas subsidiárias são parte de processos com contingências trabalhistas, cíveis, fiscais e previdenciárias.
O Banco finalizou a implantação, em setembro/2003, do critério de classificar as contingências em remota, possível e
provável, levando-se em conta as possibilidades de ocorrência de perda, com base na atualização jurídica de cada ação.
A utilização do novo critério busca atender ao Pronunciamento XXII – Contingências do Ibracon, que recomenda a
constituição de provisão pelo valor total das contingências classificadas na categoria provável, considerando desnecessária a
constituição de provisão para as contingências classificadas como possíveis e remotas.
As provisões são constituídas levando-se em consideração a possibilidade de êxito dos pedidos do autor que move ação
judicial contra o Banco/Subsidiária.
A provisão para as demandas trabalhistas é constituída considerando-se, ainda, uma posição jurisprudencial sobre cada
pedido do reclamante.
A posição dos passivos contingentes em 31.12.2003, segregada por natureza da causa e classificação da perda, bem
como as provisões constituídas, cujas movimentações estão evidenciadas na nota explicativa n.º 7, é a seguinte:
Especificação exercício/2003 exercício/2002
N.º de empregados cedidos 90 90
Custo no período R$ 5.256 mil R$ 4.772 mil
Especificação exercício/2003 exercício/2002
N.º de empregados cedidos 3 3
Custo no período R$ 792 mil R$ 512 mil
26.b) Sem ônus para o Banco
Especificação exercício/2003 exercício/2002
a) Governos Federal, Estadual e Municipal 329 355
b) Órgãos externos 668 621
c) Entidades sindicais 1 2
d) Entidades dos funcionários 32 32
e) Entidades coligadas 23 23
Total geral de funcionários cedidos 1.155 1.134
R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 3178
27.b) Outros compromissos
27.b.1) O Banco é patrocinador da Fundação Banco do Brasil que tem como objetivos a promoção, apoio, incentivos e
patrocínio de ações de domínio educacional, cultural, social, filantrópico, recreativo/esportivo e de fomento a atividades de
pesquisa científico-tecnológica e assistência a comunidades urbano-rurais. Durante o exercício de 2003 o Banco contribuiu
com R$ 25.000 mil para a Fundação.
27.b.2) As garantias concedidas a terceiros, mediante encargos financeiros e contragarantias pelos beneficiários – fianças,
avais e cartas de garantia – montam, em 31.12.2003, R$ 3.265.797 mil (R$ 3.606.270 mil em 31.12.2002).
27.b.3) As linhas de crédito não utilizadas de operações de crédito e arrendamento mercantil contratadas montam, em
31.12.2003, R$ 18.805.815 mil (R$ 13.545.421 mil em 31.12.2002).
27.b.4) As cartas de crédito de importação e as cartas de crédito de exportação confirmadas totalizam, em 31.12.2003,
R$ 1.252.750 mil (R$ 2.134.139 mil em 31.12.2002).
27.b.5) O Banco é operador do Fundo de Investimentos Setoriais (Fiset), com patrimônio de R$ 2.314 mil (R$ 2.282 mil
em 31.12.2002), e administrador do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep) com patrimônio de
R$ 1.189.687 mil (R$ 1.193.623 mil em 31.12.2002), garantindo a este último uma rentabilidade mínima equivalente à TJLP.
27.b.6) Não obstante o reduzido grau de risco a que estão sujeitos seus ativos, o Banco contrata seguros para seus valores
e bens a níveis considerados adequados para cobertura de eventuais sinistros.
BB-Agências no País e no Exterior BB-Consolidado
Especificação Montante Provisão Montante Provisão
Demandas Trabalhistas 2.032.624 1.785.512 2.032.687 1.785.575
Perda provável 1.785.512 1.785.512 1.785.575 1.785.575
Perda possível 247.112 – 247.112 –
Demandas Cíveis 1.252.496 471.234 1.259.014 473.470
Perda provável 471.234 471.234 473.470 473.470
Perda possível 781.262 – 785.544 –
Demandas Fiscais 166.687 121.964 174.166 129.054
Perda provável 121.964 121.964 129.054 129.054
Perda possível 44.723 – 45.112 –
Demandas Previdenciárias 54 53 54 53
Perda provável 53 53 53 53
Perda possível 1 – 1 –
179B a n c o d o B r a s i l – D e m o n s t r a ç õ e s C o n t á b e i s 2 0 0 3
28 Operações de Captação no Mercado de Capitais do Exterior
As operações, em ser, de captação no mercado de capitais do exterior estão relacionadas abaixo em milhões:
Data
Operações Cupom Valor Captação Vencimento
Programa "Global Medium-Term Notes" ** 9,375% a.a. US$ 200 jun/1997 jun/2007
Securitização do Fluxo de Remessas de Recursos-Dekasseguis * 7,875% a.a. US$ 300 ago/2001 ago/2006
Securitização do Fluxo de Remessas Eletrônicas (MT - 100) * 7,890% a.a. US$ 450 dez/2001 dez/2008
Securitização do Fluxo de Remessas Eletrônicas (MT - 100) * Libor 3m+0,60% a.a. US$ 300 jul/2002 jun/2009
Securitização do Fluxo de Remessas Eletrônicas (MT - 100) * 7,890% a.a. US$ 40 set/2002 set/2009
Programa "Global Medium-Term Notes" ** 6,250% a.a. US$ 100 jan/2003 jan/2004
Securitização do Fluxo de Remessas Eletrônicas (MT - 100) * 7,26% a.a. US$ 120 mar/2003 mar/2010
Programa "Global Medium-Term Notes" ** 6,375% a.a. US$ 75 abr/2003 abr/2005
Programa "Global Medium-Term Notes" ** 4,5% a.a. 150 jul/2003 jul/2004
Securitização de Recebíveis de Cartões de Crédito - Visanet * 5,911% a.a. US$ 178 jul/2003 jun/2011
Securitização de Recebíveis de Cartões de Crédito - Visanet * 4,777% a.a. US$ 45 jul/2003 jun/2011
Securitização do Fluxo de Remessas Eletrônicas (MT - 100) * 6,55% a.a. US$ 250 dez/2003 dez/2013
Total emitido por programa Moeda Estrangeira R$ milhões
Programa "Global Medium-Term Notes" - GMTN US$ 375 + 150 1.630
Securitização do Fluxo de Remessas Eletrônicas (MT - 100) US$ 1.160 3.352
Securitização de Recebíveis de Cartões de Crédito - Visanet US$ 223 645
Securitização do Fluxo de Remessas de Recursos - Dekasseguis US$ 300 867
Total 6.494
* Registrada em Outras Obrigações - Negociação e Intermediação de Valores.
** Registrada em Obrigações por Títulos e Valores Mobiliários no Exterior.
R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 3180
29 Demonstração do Valor Adicionado
BB - Agências no País e no Exterior 2º sem/2003 exerc/2003 exerc/2002
Especificação Saldo % Saldo % Saldo %
Apuração do Valor Adicionado
Resultado Bruto da Intermediação Financeira 5.778.415 9.667.238 7.999.700
Receitas de Prestação de Serviços 2.734.244 5.141.849 4.131.690
Outras Receitas/(Despesas) Operacionais (2.074.680) (1.658.348) (4.777.344)
Resultado não Operacional 37.619 114.286 166.704
Lucros Acumulados – – 246.722
Valor Adicionado 6.475.598 13.265.025 7.767.472
Resultado de Participações
em Coligadas/Controladas 505.866 (369.821) 2.471.970
Valor Adicionado Bruto 6.981.464 12.895.204 10.239.442
Despesas de Amortização / Depreciação (237,071) (474.243) (442.471)
Valor Adicionado a Distribuir 6.744.393 100,00 12.420.961 100,00 9.796.971 100,00
Distribuição do Valor Adicionado
Remuneração do Trabalho 3.569.785 52,93 6.332.736 50,98 5.026.459 51,31
Salários e Honorários 2.480.750 4.393.650 3.609.276
Benefícios, Encargos Sociais e Treinamento 885.179 1.666.823 1.272.307
Participações no Lucro 203.856 272.263 144.876
Remuneração de Governos 1.872.521 27,76 3,707,243 29.85 2.496.114 25,48
No País 1.848.142 27,40 3.649.009 29,38 2.437.494 24,88
INSS sobre Salários 388.345 698.968 623.709
Despesas Tributárias (exceto IR e CS) 559.092 1.063.108 769.224
IR / Contribuição Social 900.705 1.886.933 1.044.561
No Exterior 24.379 0,36 58.234 0,47 58.620 0,60
Despesas Tributárias (exceto IR e CS) 3.516 8.204 10.342
IR / Contribuição Social 20.863 50.030 48.278
Remuneração dos Acionistas 1.302.087 19,31 2.380.982 19,17 2.274.398 23,21
Dividendos/Juros
sobre capital próprio da União 308.869 543.487 422.353
Dividendos/Juros
sobre capital próprio de outros acionistas 114.925 202.223 157.152
Lucro Retido 878.293 1.635.272 1.694.893
Valor Distribuído 6.744.393 100,00 12.420.961 100,00 9.796.971 100,00
181B a n c o d o B r a s i l – D e m o n s t r a ç õ e s C o n t á b e i s 2 0 0 3
BB - Consolidado 2º sem/2003 exerc/2003 exerc/2002
Saldo % Saldo % Saldo %
Apuração do Valor Adicionado
Resultado Bruto da Intermediação Financeira 6.017.867 10.006.289 8.071.230
Receitas de Prestação de Serviços 2.923.090 5.491.433 4.453.519
Outras Receitas/(Despesas) Operacionais (2.302.373) (1.866.068) (4.823.837)
Resultado não Operacional 56.420 148.576 170.689
Lucros Acumulados – – 246.722
Valor Adicionado 6.695.004 13.780.230 8.118.323
Resultado de Participações
em Coligadas/Controladas 396.881 (642.379) 2.303.634
Valor Adicionado Bruto 7.091.885 13.137.851 10.421.957
Despesas de Amortização / Depreciação (238.384) (477.191) (447.337)
Valor Adicionado a Distribuir 6.853.501 100,00 12.660.660 100,00 9.974.620 100,00
Distribuição do Valor Adicionado
Remuneração do Trabalho 3.595.611 52,46 6.380.988 50,40 5.065.053 50,78
Salários e Honorários 2.500.031 4.430.160 3.639.335
Benefícios, Encargos Sociais e Treinamento 890.635 1.677.427 1.280.842
Participações no Lucro 204.945 273.401 144.876
Remuneração de Governos 1.955.803 28,54 3.898.690 30,79 2.635.169 26,42
No País 1.923.550 28,07 3.828.031 30,24 2.575.851 25,82
INSS sobre Salários 391.099 704.163 627.444
Despesas Tributárias (exceto IR e CS) 591.837 1.119.009 809.087
IR / Contribuição Social 940.614 2.004.859 1.139.320
No Exterior 32.253 0,47 70.659 0,56 59.318 0,59
Despesas Tributárias (exceto IR e CS) 3.667 8.507 10.580
IR / Contribuição Social 28.586 62.152 48.738
Remuneração dos Acionistas 1.302.087 19,00 2.380.982 18,81 2.274.398 22,80
Dividendos/Juros
sobre capital próprio da União 308.869 543.487 422.353
Dividendos/Juros
sobre capital próprio de outros acionistas 114.925 202.223 157.152
Lucro Retido 878.293 1.635.272 1.694.893
Valor Distribuído 6.853.501 100,00 12.660.660 100,00 9.974.620 100,00
R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 3182
30 Fluxo de Caixa
BB - Agências no País e no Exterior BB - Consolidado
2º sem. 2003 2003 2002 2º sem. 2003 2003 2002
Fluxos de caixa provenientes das operações
Lucro líquido 1.302.087 2.380.982 2.027.676 1.302.087 2.380.982 2.027.676
Despesas /(receitas) que não afetam o Caixa:
Despesas de depreciação e amortização 237.071 474.243 442.471 238.384 477.191 447.337
Depreciação de bens arrendados – – – 66.057 149.507 215.986
Amortização de perdas – – – 1.395 2.506 1.935
(Lucro)/prejuízo na equivalência patrimonial (505.866) 369.821 (2.471.970) (396.881) 642.379 (2.303.634)
(Lucro)/prejuízo na alienação
de bens e investimentos 3.186 3.205 (20) 828 (6.993) (12.794)
Superveniência de depreciação – – – 35.223 59.005 (4.885)
Variação na taxa de conversão de moedas 126.146 (524.620) 1.370.695 146.422 (884.707) 2.112.119
(Ganhos)/perdas, variação
de percentual em participações societárias – – – (21.992) (21.923) (3.299)
Ganhos/perdas em investimentos (3) 122 (230) (3) 122 (229)
Amortização de ágios – – – 186.741 191.573 13.184
Reforço/(reversão) de provisão
para desvalorização de outros valores e bens – – – (344) (596) (69)
Reforço/(reversão) de provisão
para perdas em incentivos fiscais – – – (522) (591) –
Reforço/(reversão) de provisão
para perdas em investimento (114) 3.133 (7.827) (269) (4.128) 32.884
Baixa de imobilizado 78.903 94.413 26.954 78.903 94.413 26.954
Baixa de investimento 1 7 13.821 1 7 13.821
Baixa de outros valores e bens 8.458 10.661 – 8.458 10.661 –
Outros ajustes 3.124 (1.695) 3.455 2.212 806 (8.305)
Internação de lucros
de agências/subsidiárias no exterior 229.880 229.880 26.340 – – –
Variação nos resultados de exercícios futuros 29.134 24.362 12.785 28.978 23.902 12.796
Ajuste ao valor de mercado
de exercícios anteriores – – 246.716 – – 246.716
Ajuste ao valor de mercado -
TVM e instrumentos financeiros derivativos 421.927 1.338.639 (1.110.815) 421.927 1.338.639 (1.110.815)
Reserva de reavaliação
por equivalência patrimonial (59) (59) (1.619) (59) (59) (1.619)
Incentivos Fiscais – – – – – 2.496
Operações de crédito (8.700.597) (14.406.243) (11.691.542) (8.937.346) (14.184.137) (11.181.979)
Operações de arrendamento mercantil (1.833) (1.833) – 19.589 49.746 9.953
Relações interfinanceiras e interdependências 2.097.817 151.013 (9.260.180) 2.081.047 159.356 (9.270.365)
Outros créditos 5.243.747 2.419.679 1.147.874 3.291.300 2.475.247 1.002.075
Caixa gerado/(utilizado) pelas operações 573.009 (7.434.290) (19.225.416) (1.447.864) (7.047.092) (17.732.061)
Fluxos de caixa provenientes das atividades de financiamento
Depósitos 25.854.181 30.205.476 24.635.532 10.132.964 12.760.352 23.817.363
Obrigações por empréstimos e repasses 3.344.210 (313.319) 6.922.651 2.591.825 (1.913.493) 5.658.028
Operações compromissadas (1.152.376) (8.146.017) 4.686.844 (1.404.496) (8.264.008) 4.574.335
Instrumentos financeiros derivativos (168.132) (194.629) 726.417 (169.027) (209.969) 742.845
Outras obrigações 10.385.056 18.480.498 4.067.035 12.973.378 19.183.647 3.794.419
Recursos de aceites e emissão de títulos 562.630 577.895 (96.918) 565.331 583.397 (108.098)
Juros sobre o capital próprio (423.794) (745.710) – (423.794) (745.710) –
Dividendos e bonificações – – (579.505) – – (579.505)
Total de ingresso de recursos 38.401.775 39.864.194 40.362.056 24.266.181 21.394.216 37.899.387
183B a n c o d o B r a s i l – D e m o n s t r a ç õ e s C o n t á b e i s 2 0 0 3
31 Outras Informações
O Banco do Brasil foi autorizado, através das medidas provisórias n.os 121 e 122 de 25.06.2003, nos termos do art. 251
da Lei n.° 6.404/1976, e do art. 19 da Lei n.° 4.595/1964, a criar duas subsidiárias integrais, a saber, ainda em fase
pré-operacional:
- um banco múltiplo, com o objetivo de atuação especializada em microfinanças, consideradas estas o conjunto de
produtos e serviços financeiros destinados à população de baixa renda, recebeu autorização do Banco Central em
05.12.2003, e o Banco deverá iniciar suas atividades no início de 2004; e
- uma administradora de consórcios, com o objetivo de administrar grupos de consórcios destinados a facilitar o acesso
a bens duráveis e de consumo.
A criação de um banco múltiplo, com objetivo específico, visa adequar a estrutura de custos à realidade do mercado
informal e de baixa renda e também demonstra transparência na medida que contabiliza esta nova atividade separada das
demais atividades do Banco.
30 Fluxo de Caixa | cont.
BB-Agências no País e no Exterior BB-Consolidado
2º sem. 2003 2003 2002 2º sem. 2003 2003 2002
Fluxos de caixa provenientes das atividades de investimento
Dividendos recebidos de coligadas/controladas 183.158 252.879 186.917 122.410 189.742 169.880
Juros sobre o capital próprio a receber 12.760 30.648 86.904 26.929 44.275 41.449
Alienação de bens não de uso próprio 17.662 48.860 123.309 18.284 51.823 125.272
Alienação de imobilizado de uso 28.315 58.038 1.454 28.315 58.459 1.454
Alienação de imobilizado de arrendamento – – – 30.533 67.411 83.355
Ajuste ao valor de mercado das coligadas – – 46.327 – – –
Alienação de investimentos 323 941 643 32.046 49.306 452.225
Inversões em bens não de uso próprio (26.866) (49.495) (66.837) (27.018) (50.206) (68.629)
Inversões em imobilizado de uso (789.128) (884.181) (616.051) (789.783) (884.837) (617.881)
Inversões em imobilizado de arrendamento – – – (81.594) (122.329) (178.191)
Ajuste ao valor de mercado das coligadas (74.725) (143.240) – (24.752) (44.713) (22.368)
Inversões em investimentos (24.997) (33.859) (7.642) (45.468) (59.769) (321.260)
Aquisição de ações de própria emissão – – (125.779) – – (125.779)
Aplicações no diferido (99.613) (158.115) (123.868) (99.621) (157.620) (125.375)
Aplicações interfinanceiras de liquidez (37.436.665) (33.926.663) (6.658.473) (21.059.474) (15.643.309) (5.149.789)
Títulos e valores mobiliários
e instrumentos financeiros derivativos 3.329.243 1.534.275 (8.033.251) 3.155.767 1.352.617 (8.478.537)
Outros valores e bens 743 11.855 (37.306) 1.590 9.207 (37.817)
Total dos recursos captados/(aplicados) (34.879.790) (33.258.057) (15.223.653) (18.711.836) (15.139.943 (14.251.991)
Variação líquida de caixa 4.094.994 (828.153) 5.912.987 4.106.481 (792.819) 5.915.335
Demonstração da variação do caixa:
Início do período 6.646.673 11.569.820 5.656.833 6.682.761 11.582.061 5.666.726
Fim do período 10.741.667 10.741.667 11.569.820 10.789.242 10.789.242 11.582.061
Variação líquida de caixa 4.094.994 (828.153) 5.912.987 4.106.481 (792.819) 5.915.335
R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 3184
Parecer dos Auditores Independentes
Aos Administradores e Acionistas
Banco do Brasil S.A.
1. Examinamos as demonstrações contábeis do Banco do Brasil S.A. (Banco) e do Banco do Brasil S.A. e empresas
controladas (Consolidado) em 31 de dezembro de 2003 e de 2002, elaboradas sob a responsabilidade da sua administração.
Nossa responsabilidade é a de emitir parecer sobre essas demonstrações contábeis. Os benefícios complementares pós
emprego relativos a planos de aposentadoria, de pensões e de assistência médica, foram provisionados pelo Banco do Brasil
S.A. com base em cálculos atuariais preparados por atuário independente e nas informações dos ativos mantidos pela Caixa
de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil – Previ examinados por outros auditores independentes (nota 24). Nosso
parecer, no que se refere à adequação do reconhecimento dos passivos previdenciários, está baseado exclusivamente nos
cálculos do mencionado atuário e nos relatórios de outros auditores independentes.
2. Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil que requerem que os exames
sejam realizados com o objetivo de comprovar a adequada apresentação das demonstrações contábeis em todos os seus
aspectos relevantes. Portanto, nossos exames compreenderam, entre outros procedimentos: (a) o planejamento dos trabalhos,
considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e os sistemas contábil e de controles internos do Banco e
empresas controladas, (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as
informações contábeis divulgados e (c) a avaliação das práticas e estimativas contábeis mais representativas adotadas pela
administração do Banco, bem como da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto.
3. Baseados em nossos exames, nos relatórios de outros auditores independentes e nos cálculos atuariais preparados por
atuário independente, conforme mencionado no primeiro parágrafo, somos de parecer que as referidas demonstrações
contábeis apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do Banco do Brasil
S.A. e do Banco do Brasil S.A. e empresas controladas em 31 de dezembro de 2003 e de 2002, e o resultado das operações,
as mutações do patrimônio líquido e as origens e aplicações de recursos, bem como o resultado das operações e as origens
e aplicações de recursos consolidados dos exercícios findos nessas datas e do segundo semestre de 2003, de acordo com
práticas contábeis adotadas no Brasil.
4. As demonstrações do valor adicionado e do fluxo de caixa, que estão sendo apresentadas nas Notas 29 e 30,
respectivamente, para propiciar informações suplementares sobre o Banco do Brasil S.A. e o Banco do Brasil S.A. e empresas
controladas, não são requeridas como parte integrante das demonstrações contábeis. Essas demonstrações foram submetidas
aos procedimentos de auditoria descritos no segundo parágrafo e, em nossa opinião, estão adequadamente apresentadas em
todos os seus aspectos relevantes em relação às demonstrações contábeis tomadas em conjunto.
5. Conforme descrito na Nota 24, em atendimento às determinações da Emenda Constitucional no. 20, de 15 de dezembro
de 1998, que disciplina a paridade entre patrocinadores e segurados de entidades fechadas de previdência privada, patrocinadas
por entidades públicas, o Banco reduziu o nível de contribuição para parcela equivalente às contribuições dos segurados da
Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil – Previ). Adicionalmente, o Banco está aguardando o desfecho de
ação judicial contra a decisão do Diretor-Fiscal nomeado pela Secretaria de Previdência Complementar, que confirmou a paridade
de contribuição e determinou a utilização de parte do superávit da entidade para a amortização do passivo previdenciário.
Quando do encerramento desta ação judicial, novo cálculo atuarial será efetuado para avaliar o impacto no passivo previdenciário
do Banco do Brasil S.A. de acordo com as determinações da Deliberação no. 371 da Comissão de Valores Mobiliários.
A confirmação da decisão do Diretor-Fiscal poderá trazer impactos relevantes nas demonstrações contábeis do Banco.
6. Conforme descrito na Nota 17, o Banco mantém registrado em seu ativo créditos tributários de imposto de renda e de
contribuição social apurados sobre prejuízos fiscais, diferenças intertemporais e contribuição social a compensar, em 31 de
dezembro de 2003, no montante de R$ 9.406 milhões, que poderão vir a ser utilizados no futuro para fins de compensações
fiscais, condicionados à geração de lucros tributáveis suficientes para a sua realização. Em função da representatividade dos
valores envolvidos, o Banco tem como procedimento contábil efetuar a baixa do crédito tributário de forma que a despesa de
imposto de renda e contribuição social no período seja, no mínimo, equivalente ao valor apurado pela aplicação da soma das
185B a n c o d o B r a s i l – D e m o n s t r a ç õ e s C o n t á b e i s 2 0 0 3
alíquotas vigentes (atualmente 34%) sobre o resultado contábil antes da tributação, independentemente da geração de lucros
tributáveis.
7. Conforme mencionado na Nota 16, o Banco possui liminar visando à compensação integral dos prejuízos fiscais acumulados
de imposto de renda e das bases negativas de contribuição social. A ação encontra-se atualmente em discussão na esfera
judicial e, na hipótese de uma decisão desfavorável ao Banco, o valor dos depósitos judiciais relativos aos tributos registrado no
ativo do Banco, no montante de R$ 3.121 milhões, líquido da provisão constituída, será baixado contra o resultado. O registro
do crédito tributário de valor equivalente, a ser reativado no caso de desfecho negativo ao Banco, estará condicionado à
análise da perspectiva de sua realização à época da ativação.
Brasília, 6 de fevereiro de 2004
PricewaterhouseCoopers
Auditores Independentes
CRC 2SP000160/O-5 “F” DF
Paulo Sergio Miron
Contador CRC 1SP173647/O-5 “S” DF
R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 3186
Parecer do Conselho Fiscal
O CONSELHO FISCAL DO BANCO DO BRASIL S.A., no uso de suas atribuições legais e estatutárias, examinou o
Relatório da Administração e demais documentos e informações pertinentes às operações realizadas pelo Banco, a fim de
poder expressar opinião sobre os atos da administração, verificando o cumprimento de seus deveres legais e estatutários, e
os respectivos reflexos nas demonstrações contábeis relativas ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2003.
Com base nos documentos examinados, nas análises procedidas e nos esclarecimentos e documentos apresentados por
membros da Diretoria do Banco do Brasil e/ou seus prepostos, nas reuniões realizadas no período sob exame, bem como nos
pareceres dos auditores independentes e na Manifestação do Conselho de Administração, o Conselho Fiscal é de opinião que
os atos da administração foram praticados com obediência aos preceitos da legislação e do Estatuto Social do Banco,
estando adequadamente refletidos, em seus aspectos relevantes, nas suas demonstrações contábeis referentes ao exercício
findo em 31 de dezembro de 2003.
O Colegiado examinou, também, a proposta de destinação do Lucro Líquido do exercício findo em 31 de dezembro de
2003, julgando adequada a sua destinação na forma como apresentada:
- Reserva Legal R$ 119.049.095,90
- Reservas Estatutárias R$ 71.429.457,54
- Reservas para Expansão R$ 1.446.010.062,60
- Juros sobre Capital Próprio R$ 745.709.474,14
O Conselho Fiscal opina pelo encaminhamento da referida documentação à deliberação da Assembléia Geral dos
Acionistas.
Brasília (DF), 16 de fevereiro de 2004.
Marcus Pereira Aucélio (Presidente)
João Batista Nogueira
Rodrigo Pirajá Wienskoski
Satomi Iura
Vicente de Paulo Barros Pegoraro
187B a n c o d o B r a s i l – D e m o n s t r a ç õ e s C o n t á b e i s 2 0 0 3
Manifestação do Conselho de Administração
De conformidade com o inciso V do art. 142 da Lei no 6.404, de 15.12.76, o Conselho de Administração do Banco do
Brasil S.A. declara que, em reunião desta data, tomou conhecimento das contas da Diretoria e do Relatório da Administração
de 2003 e recomenda a aprovação das contas relativas ao mesmo período.
Brasília (DF), 16 de fevereiro de 2004.
Bernard Appy (Presidente)
Cássio Casseb Lima (Vice-Presidente)
Carlos Augusto Vidotto
Francisco Augusto da Costa e Silva
João Carlos Ferraz
José Carlos Rocha Miranda
Tarcísio José Massote de Godoy
Diretoria Executiva
PRESIDENTE
Cássio Casseb Lima
VICE-PRESIDENTES
Adézio de Almeida Lima
Edson Machado Monteiro
José Luiz de Cerqueira César
Luiz Eduardo Franco de Abreu
Luiz Oswaldo Sant’lago Moreira de Souza
Ricardo Alves da Conceição
Rossano Maranhão Pinto
DIRETORES
Aldo Luiz Mendes
Antonio Francisco de Lima Neto
Augusto Braúna Pinheiro
Darci Alcântara
Fernando Barbosa de Oliveira
Henrique Pizzolato
João Carlos de Mattos
José Gilberto Jaloretto
Manoel Gimenes Ruy
Miguel Oscar Viana Peixoto
Paulo César Simplicio da Silva
Paulo Rogério Caffarelli
Renato Donatello Ribeiro
Rosa Maria Said
Willian Bezerra Cavalcanti Filho
R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 3188
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