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Análise do Desempenho - 4T03

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Banco do BrasilAnálise do Desempenho

Exercício 2003

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Este relatório foi impresso em papel nacional, produzido dentro dos mais rigorosos padrões mundiais de qualidade ambiental: totalmente sem cloro, com emissão mínima de ruídos e resíduos sólidos, efluentes líquidos tratados, padrõesde odor controlados e sem impacto sobre as florestas nativas brasileiras.

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03B a n c o d o B r a s i l – A n á l i s e d o D e s e m p e n h o 2 0 0 3

Sumário

Destaques 4

1 Ambiente Econômico 8

2 Papéis BB 9

Ações 9

Bônus 9

Performance das Ações 10

3 Demonstrações Contábeis Resumidas 12

Balanço Patrimonial Resumido 12

Demonstração Resumida do Resultado Societário 14

Demonstração do Resultado com Realocações 15

4 Análise Patrimonial 18

Composição Patrimonial 18

Análise dos Ativos 19

Análise da Liquidez 20

Carteira de Títulos 21

Carteira de Crédito 22

Crédito Tributário 34

Análise dos Passivos 35

Captações de Mercado 37

Captações no Exterior 39

Patrimônio Líquido 40

Índice de Basiléia 41

Índice de Imobilização 42

Gestão de Riscos de Mercado 43

5 Análise do Resultado 46

Margem Financeira Bruta 46

Análise das Aplicações 48

Análise das Captações 51

Margem Financeira Líquida 55

Margem de Contribuição 63

Resultado Comercial 70

Resultado Operacional 78

Lucro Líquido 80

Valor Agregado Líquido 82

Valor Agregado Bruto 83

Seguridade, Previdência e Capitalização 85

6 Outras Informações 89

7 Série de Demonstrações Contábeis 90

Demonstrações Contábeis Completas 97

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R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 304

Destaques

O BB apresentou Lucro Líquido de R$ 2,4 bilhões no exercício de 2003 contra R$ 2 bilhões em igual período de 2002,

crescimento de 17,4%. Esse resultado corresponde a retorno sobre patrimônio líquido médio de 22,3%. O lucro por lote de

mil ações atingiu R$ 3,25 contra R$ 2,77 em 2002.

Com base nesse desempenho foi destinada remuneração aos acionistas de R$ 745,7 milhões sob a forma de juros sobre

o capital próprio, valor 28,7% superior ao pago em 2002. Somente no segundo semestre serão pagos, em 01.03.2004,

R$ 423,8 milhões.

As ações BB apresentaram valorização de 162,4% no ano de 2003 contra 97,3% de valorização do Ibovespa, fechando

o período ao preço de R$ 24,00 por lote de mil ações. O valor de mercado do Banco atingiu R$ 17,6 bilhões ao final de 2003

contra R$ 6,7 bilhões em 2002.

Patrimoniais

Os Ativos Totais totalizaram R$ 230,1 bilhões com crescimento de 12,5% em relação a 2002.

O saldo da carteira de Títulos e Valores Mobiliários totalizou R$ 69,6 bilhões, variação negativa de 1,9% sobre dezembro

de 2002 – maior carteira de títulos entre os bancos brasileiros. A carteira apresentou a seguinte distribuição: 23,1% em títulos

disponíveis para negociação; 40,7% em títulos disponíveis para a venda; 35,7% em títulos mantidos até o vencimento e 0,5%

em instrumentos financeiros derivativos.

A Carteira de Crédito do Banco do Brasil cresceu R$ 14,7 bilhões, com expansão de 23,4% em relação a dezembro de

2002. O BB manteve a liderança absoluta na concessão de crédito no Brasil com saldo de R$ 77,6 bilhões investidos no setor produtivo.

A Carteira de Crédito de Varejo, destinada às pessoas físicas e às micro e pequenas empresas, cresceu 27% em relação

a dezembro de 2002, encerrando 2003 com saldo de R$ 15,9 bilhões, com destaque para:

• Crédito para pessoas físicas – Com o lançamento de novas linhas de crédito pessoal e financiamentos de bens de

consumo (eletroeletrônicos, eletrodomésticos, crédito em consignação em folha e material de construção), a carteira

cresceu 15,9% no ano, encerrando o período com saldo de R$ 7,8 bilhões. As Contas Especiais finalizaram o período com

saldo de R$ 2,2 bilhões, crescimento de 15,4%.

• O crédito para micro e pequenas empresas finalizou 2003 com volume de R$ 13,1 bilhões, crescimento de 58% em

relação a 2002. No ano passado foram abertas cerca de 220 mil novas contas de empresas, representando alta de 24,6%.

O BB Giro Rápido, principal produto de crédito destinado para esse segmento, apresentou saldo de R$ 2,7 bilhões,

crescimento de 77,5% nos últimos 12 meses.

• O crédito para a população de menor renda e microempreendedores se dará dentro da nova estrutura criada do Banco

Popular do Brasil. Em 12.02, o Banco Popular do Brasil iniciou suas atividades comerciais no Distrito Federal, realizando

os primeiros testes operacionais e de sistema. O atendimento aos clientes será realizado por meio da rede de correspondentes

bancários. Em 26 de fevereiro, o Banco Popular começa a operar na região da grande São Paulo; em 11 de março, no

Recife; e, a partir de maio, se expande para todo o Pais.

A Carteira de Crédito Comercial encerrou 2003 com saldo de R$ 16,2 bilhões, crescimento de 15,6%. O crédito baseado em

Recebíveis, principal modalidade da carteira, cresceu 27,6%, totalizando R$ 8,1 bilhões nos últimos 12 meses.

A Carteira de Crédito Internacional tem como principal produto o ACC/ACE, que atingiu volume disponibilizado de

US$ 7,6 bilhões ao final de dezembro de 2003, crescimento de 38% comparado ao mesmo período do ano anterior. A carteira

encerrou 2003 com saldo de R$ 7,4 bilhões.

A Carteira de Agronegócios encerrou o mês de dezembro com saldo de R$ 27,2 bilhões crescimento de 61,6% em relação

ao mesmo período em 2002. Acompanhando o crescimento do setor na economia brasileira, a carteira foi a que apresentou

maior participação na Carteira de Crédito, com 35%. Para a Agricultura Familiar foram destinados R$ 2,4 bilhões de recursos

do Pronaf e atendidas cerca de 710 mil famílias na safra 2003/2004.

Risco de Crédito – Ao final de 2003, os créditos classificados como AA, A e B representavam 85,2% do total da carteira

contra 84,8% em dezembro de 2002. O Banco do Brasil continua a apresentar qualidade de operações de crédito superior

ao Sistema Financeiro Nacional, que apresentou 78,6%.

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O Banco é líder nas Captações de Mercado que totalizaram R$ 150,1 bilhões, crescimento de 3,1% em relação a dezembro

de 2002 (R$ 27,1 bilhões em depósitos à vista; R$ 48,2 bilhões em depósitos a prazo; R$ 27,4 bilhões em depósitos de

poupança; R$ 7,3 bilhões em depósitos interfinanceiros e R$ 40,1 bilhões em captações no mercado aberto).

O Patrimônio Líquido totalizou R$ 12,2 bilhões, crescimento de 32,3% em relação ao registrado em igual período de 2002.

O Índice de Basiléia registrado foi de 13,7%, superior aos 11% exigidos pelo Banco Central, o que permite ao BB a

alavancagem de R$ 30,8 bilhões em ativos ponderados a 100% pelo risco.

O Patrimônio de Referência foi de R$ 17,2 bilhões, 28,3% superior a 2002.

Do Resultado

As Receitas de Prestação de Serviços alcançaram R$ 5,5 bilhões no exercício de 2003, acréscimo de 23,3% quando

comparado ao mesmo período de 2002. As tarifas de relacionamento com clientes apresentaram crescimento de 28,7%

enquanto a base de clientes teve crescimento menor: 21,8%.

O BB alcançou 18,8 milhões de clientes – 17,5 milhões pessoas físicas e 1,2 milhão pessoas jurídicas. A atuação do BB

a partir de pilares negociais – Varejo, Atacado e Governo – apoiada em áreas estratégicas de negócios (Internacional e

Agronegócio), trouxe mais competitividade ao permitir o estabelecimento de políticas claras e foco bem definido para cada

um dos segmentos, que são complementares e atuam sinergicamente. A meta do BB é atingir uma base de 20 milhões de

clientes ao final de 2004.

As Despesas Administrativas, que compreendem as Despesas de Pessoal e as Outras Despesas Administrativas,

totalizaram R$ 11,3 bilhões no exercício de 2003, crescimento de 22,8% em relação ao mesmo período do ano anterior.

O Índice de Cobertura (Receitas de Prestação de Serviços/Despesas de Pessoal), no exercício de 2003, foi de 82,5%,

contra 80,3% no mesmo período de 2002. Ampliando o conceito para a capacidade de cobertura de todas as despesas

administrativas, o Índice de Cobertura foi de 48,6% e 45,6%, nos exercícios de 2003 e 2002, respectivamente.

O Índice de Eficiência (Despesas Administrativas/Receitas Operacionais), no exercício de 2003, foi de 56,3%, contra 59%,

apurado em igual período de 2002. Quanto menor o Índice, melhor é o resultado.

Outros

Os cartões de crédito mantiveram a liderança em faturamento, totalizando R$ 18,1 bilhões, crescimento de 34,3%, com

21% do mercado. O Banco encerrou o período com 5,3 milhões de unidades de cartão de crédito, aumento de 12,8% em

relação ao mesmo período do ano anterior.

A BB DTVM fechou 2003 com R$ 102,6 bilhões em recursos administrados. No ano, o crescimento do patrimônio líquido

foi de R$ 36 bilhões, sendo R$ 18 bilhões de nova captação e R$ 18 bilhões relativos à valorização das carteiras. Os números

representam crescimento 55,1% superior ao resultado de 2002, quando a subsidiária do BB encerrou o ano administrando

R$ 66,2 bilhões.

A carteira é composta por diferentes tipos de clientes: fundos para pessoas físicas (36%), pessoas jurídicas (21%), investidores

institucionais (30%), fundos off shore (8%) e fundos para o segmento governo (5%). Num fato inédito na história da

Distribuidora, todos os fundos, sem exceção, superaram seus índices de referência, com rentabilidade acima do previsto.

Esse resultado representa 19% de participação de mercado, consolidando a liderança da BB DTVM na América Latina,

além de colocar o Banco do Brasil em posição de destaque no mercado financeiro internacional.

O BB BI se destacou na originação e distribuição de operações de renda fixa no mercado doméstico, atingindo a

participação no mercado de 19,5%. O volume de negócios realizado totalizou R$ 1,4 bilhão, quase duas vezes o obtido pelo

segundo colocado.

Seguros, Previdência e Capitalização

Em títulos de capitalização o BB expandiu seu faturamento em 26,2%, mantendo o liderança no mercado. Em 2003, o BB

cresceu sua carteira de seguros de automóveis em 15% e de vida em 11,3%, alcançando prêmios de R$ 535 milhões e

R$ 583 milhões, respectivamente.

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No segmento de previdência complementar aberta, houve evolução de 33% no número de participantes, que somaram

1,2 milhão. A BB Previdência, que atua no ramo de previdência complementar fechada por meio de fundos multipatrocinados,

cresceu 11,1% na quantidade de planos, alcançando 32.794 participantes em 30 planos ativos e R$ 439 milhões em recursos

administrados.

Canais de Distribuição e Tecnologia

O Banco conta com 13.220 pontos de atendimento em 2.884 municípios, sendo 3.241 agências. A Rede de Agências

no Exterior manteve-se com 17 agências, seis subagências, 11 escritórios de representação e quatro subsidiárias no exterior,

distribuídos em 21 países. O BB se prepara para instalar um escritório em Xangai, na China e outro em Luanda, Angola,

abrindo novos mercados para as exportações das empresas brasileiras.

Os canais automatizados responderam, em dezembro de 2003, por 86,4% do total de transações efetuadas pelos

clientes, contra 84,1% em 2002.

Os terminais de auto-atendimento somaram 37.018 contra 33.645 em dezembro de 2002, crescimento de 10%.

Respondendo por 53,4% das transações automatizadas, representando a maior rede da América Latina.

Na Internet o número de clientes pessoa física habilitados atingiu 6 milhões, incremento de mais de 1,2 milhão clientes em

relação ao mesmo período do ano anterior e respondeu por mais de 30% das transações automatizadas.

O Gerenciador Financeiro para pessoas jurídicas alcançou cerca de 658 mil empresas cadastradas, crescimento de 15,6%

nos últimos 12 meses. O Auto-atendimento do Setor Público registrou 10.418 usuários, expansão de 61,4%.

Responsabilidade Socioambiental

Em 2003, o Banco do Brasil ampliou a oferta de crédito de forma responsável e, assim, prossegue com seu papel de

agente de desenvolvimento social e econômico do País.

O BB posicionou-se como parceiro fundamental do Governo Federal no programa Fome Zero. Ao longo do ano, 1.375

comitês atenderam a cerca de 675 mil pessoas e distribuíram mais de 1.760 toneladas de alimentos para entidades

cadastradas. Através dos programas direcionados para a agricultura familiar, 10.048 agricultores assentados receberam

incentivo para comercializar a produção. O Banco do Brasil também gerou 9.240 empregos temporários nos eventos

esportivos e culturais.

Ainda no âmbito do Fome Zero, foram capacitados 1.313 educadores sociais — dentre os quais 645 lideranças das

próprias comunidades e 668 funcionários do BB. Os programas de capacitação permitem maior integração entre os comitês

do Banco do Brasil e o trabalho comunitário. Em parceria com a Febraban e com o antigo Ministério da Segurança Alimentar

e Combate à Fome foram construídas 5.269 cisternas na região do semi-árido, por meio da mobilização de mais de nove mil famílias.

A esses totais, somam-se R$ 853 mil investidos em ações de geração de emprego e renda, provenientes de percentual

da taxa de administração do Fundo BB DI Básico e da corretagem do Seguro Ouro Vida Mulher.

A Fundação Banco do Brasil reforça sua atuação em programas voltados para ações estruturais, como a educação, cultura

e geração de trabalho e renda. O BB Educar, por exemplo, entre jovens e adultos, terminou o ano de 2003 com 24.616 pessoas

alfabetizadas e outras 78.187 em sala de aula. Participam, como educadores, 15.441 voluntários da própria comunidade e

1.800 funcionários do Banco do Brasil.

Em 2004, o Banco do Brasil pretende expandir sua atuação no mercado bancário ampliando produtos, serviços e negócios

socialmente responsáveis, conciliando sua atuação nos programas de desenvolvimento social e econômico com o compromisso

de criar valor para os acionistas e clientes.

Inauguração do Site de Relações com Investidores

O Banco do Brasil reformulou seu site de Relações com Investidores. Está disponível aos analistas, investidores e

acionistas um novo layout de página, mais moderno, ágil, integrado e interativo com conteúdo mais abrangente. Hoje, ele

conta com um canal de comunicação virtual – Sala do Acionista – onde pode realizar transações como consulta a extratos,

movimentação acionária, entre outras.

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Lideranças

• 1º em Ativos - R$ 230,1 bilhões;

• 1º em Depósitos Totais – R$ 150,1 bilhões;

• Maior Carteira de Crédito – R$ 77,6 bilhões;

• Líder no segmento comercial de câmbio exportação – 28,9% do mercado;

• Liderança em Administração de Recursos de Terceiros – R$ 102,6 bilhões, 19% de participação no mercado;

• Liderança do BB BI no ranking de originação e distribuição de banco de investimentos, com 19,5% de participação no

mercado;

• Maior base de clientes – 18,8 milhões de clientes;

• Líder em Internet – 6 milhões de clientes habilitados;

• Maior rede própria de atendimento no País com 13.220 pontos;

• Maior rede de terminais de auto-atendimento da América Latina – 37.018 Terminais de Auto-Atendimento (TAA);

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R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 308

1 Ambiente Econômico

Em 2003, as incertezas que dominavam as expectativas dos agentes em relação aos rumos que o Governo daria à política

econômica começaram a se dissipar assim que o compromisso com os pilares da arquitetura macroeconômica – metas de

inflação, câmbio flutuante e disciplina fiscal – se materializaram.

A atuação do Banco Central na condução de uma política monetária restritiva permitiu a convergência das expectativas

de inflação para patamares próximos à meta de 2003, fixada em 8,5%.

O rígido controle das contas públicas garantiu a geração de superávits primários compatíveis com as metas acordadas

com o FMI. Essa disciplina fiscal, no entanto, não foi capaz de reduzir a relação Dívida Líquida do Setor Público sobre o

Produto Interno Bruto (DLSP/PIB), embora tenha sinalizado ao mercado a firme disposição do Governo em diminuí-la.

No setor externo, o saldo da Balança Comercial registrou recorde histórico, com saldo de US$ 24,8 bilhões, conseqüência

do significativo aumento das exportações (crescimento de 21,1% em relação a 2002), impulsionadas, sobretudo, pela diversificação

da pauta de produtos e dos mercados de destino. As importações, por outro lado, muito influenciadas pelo fraco desempenho

da absorção doméstica (resultado do comportamento da atividade econômica), apresentaram ligeiro crescimento de 2,1% em

relação ao ano passado.

No ambiente internacional, o início do processo de retomada da economia americana, aliado a uma redução da percepção

de risco global por parte dos agentes, proporcionou um ambiente de elevada liquidez. Essa maior liquidez combinada a uma

condução responsável da política macroeconômica doméstica, contribuiu para a redução do risco país e para uma trajetória

decrescente da taxa de juros, condição necessária para retomada sustentada do crescimento.

Na tabela anterior, nota-se uma valorização do Real frente ao Dólar, encerrando o ano com a cotação da moeda norte-

americana em R$ 2,8892 contra R$ 3,5333 em 2002. O Banco tem como política de gestão de riscos trabalhar com exposição

cambial quase nula. Essa estratégia pode ser visualizada na demonstração do resultado com realocações quando constatamos

que os saldos dos itens afetados pelo dólar anulam o efeito da variação cambial, deixando a Margem Financeira Bruta estável.

A variação na taxa Selic teve maior variação em 2003, 23,3%, contra 19,2% em 2002. Esse comportamento é refletido,

principalmente, no Resultado de Operações com Títulos e Valores Mobiliários, nas despesas de remuneração dos Depósitos

a Prazo e nas Captações no Mercado Aberto.

Os depósitos de Poupança, Judiciais e parte da carteira de títulos são influenciados pela variação da TR – Taxa

Referencial, que também oscilou positivamente no período, 4,7% em 2003 contra 3,1% em 2002.

O IGP-DI e o IGP-M apresentaram significativa redução em 2003 quando comparados com o ano anterior, mantendo-se

próximos à meta de inflação estabelecida para o ano. Esses índices, que medem a variação de preços, influenciam as despesas

administrativas, pois a maior parte dos contratos de prestação de serviços é reajustada com base na inflação.

Principais Indicadores Macroeconômicos – Variação no Período

Variação %

4T02 3T03 4T03 2002 2003

Dolar Ptax Venda (9,3) 1,8 (1,2) 52,3 (18,2)

IGPDI Fgv Acumulado 13,3 1,5 1,5 26,4 7,7

IGPM Fgv Acumulado 13,4 1,1 1,5 25,3 8,7

Selic Acumulado 5,0 5,6 4,4 19,2 23,3

TR Acumulado (exBTN) 1,0 1,2 0,6 3,1 4,7

Fonte: Economática

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2 Papéis BB

Ações

O Banco do Brasil é uma sociedade de economia mista, tendo suas ações listadas em bolsa desde 1906. Em dezembro

de 2003, o Banco possuía 743.275.506.498 ações ordinárias e mais de 331 mil acionistas com a participação distribuída de

acordo com a tabela abaixo.

Em janeiro de 2004, as ações e bônus foram grupadas em lotes de mil ações, conforme decisão da Assembléia Geral

realizada em 12 de novembro de 2003. O grupamento visa potencializar o volume de papéis do Banco negociado em Bolsa,

reduzir custos operacionais e melhorar o atendimento aos acionistas. A partir de 26 de janeiro de 2004, as ações e bônus

passaram a ser negociadas em cotação unitária e lote padrão de cem ações.

Bônus

Em 1996, quando do aumento de capital do BB, foram emitidas três séries de bônus: A, B e C, com vencimentos em

2001, 2006 e 2011, respectivamente. O preço de exercício desses bônus foi estabelecido em R$ 8,50, com reajuste pelo IGP-DI.

Atualmente, encontram-se vigentes as séries de bônus B e C, cujos detalhes são evidenciados na tabela seguinte:

O gráfico a seguir retrata a evolução das cotações de fechamento de ambas as séries durante o exercício de 2003.

Série Código Quantidade Preço de Exercício Cotação em R$

R$ por lote de mil 31.12.03

Bônus B BBAS 12 213.591.693.924 18,98 2,98

Bônus C BBAS 13 355.986.156.540 18,98 2,60

Composição Acionária

Acionistas % ON

Tesouro Nacional 71,8

PREVI 13,8

BNDESPAR 5,8

Ações em Tesouraria 1,5

Pessoas Físicas 3,4

Pessoas Jurídicas 1,3

Fundos de Pensão 0,5

Capital Estrangeiro 2,2

Total 100

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R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 310

Fonte: Economática

Performance das Ações

Durante o ano de 2003, o Ibovespa atingiu 22.236 pontos, apresentando variação positiva de 97,3%. A confiança nas

políticas governamentais que influenciaram positivamente a economia foi a principal causa dessa performance. As ações do

Banco, por sua vez, apresentaram evolução de 162,4% no preço, atingindo o valor de R$ 24,00 por lote de mil ações.

Ações BB vs. Ibovespa

Base 100 – 31/12/2002

jan/03

300

250

200

150

100

50

0mar/03 mai/03 jul/03 set/03 nov/03

BBAS 3 Ibovespa

162,4%

97,3%

036

Volume médio diário (R$ milhões)

Evolução dos Bônus Séries B e C

Base 100 = 31/12/2002

jan/03 dez/03

550

500

450

400

350

300

200

150

100

50

0fev/03 mar/03 abr/03 mai/03 jun/03 jul/03 ago/03 set/03 out/03 nov/03

BBAS 12 BBAS 13

432,1%

150,0%

Variação %

BBAS 3 Ibovespa

1T02 (12,3) 2,4

2T02 (23,2) (16,0)

3T02 (6,7) (22,6)

4T02 22,5 30,7

1T03 11,8 0,0

2T03 24,3 15,1

3T03 25,9 23,4

4T03 50,0 38,9

2002 (1,4) (17,0)

2003 162,4 97,3

Fonte: Economatica

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11B a n c o d o B r a s i l – A n á l i s e d o D e s e m p e n h o 2 0 0 3

A Capitalização de Mercado atingiu R$ 17.568 milhões ao final de 2003 contra R$ 6.696 milhões no ano anterior, um

incremento de 162,4%. O índice de Preço/Valor Patrimonial chegou a 1,44x contra 0,73x (dez03 – dez02) e o Lucro Líquido

por lote de mil ações atingiu R$ 3,25 contra R$ 2,77 (2003 – 2002). O resultado do ano permitiu a remuneração aos acionistas

no valor de R$ 745,7 milhões, na forma de Juros sobre Capital Próprio, a título de dividendos. Esta quantia é 28,7% superior

ao valor pago no ano de 2002.

Preço/Valor Patrimonial – X Lucro Líquido por lote de mil ações R$

0,490,49

1T021T02

0,670,67

2T022T02

0,830,83

3T023T02

0,820,82

4T024T02

0,650,65

1T031T03

0,820,82

2T032T03

0,910,91

3T033T03

0,87

4T03

0,83

1T02

0,75

2T02

0,65

3T02

0,73

4T02

0,74

1T03

0,86

2T03

1,00

3T03

1,44

4T03

Capitalização de Mercado R$ milhões

4T03

17,568

3T03

11,712

2T03

9,305

1T03

7,485

4T02

6,696

3T02

5,466

2T02

5,960

1T02

7,590

Dividendos/JCP R$ milhões

423,8

77,0

1S01

188,3

2S01

307,4

1S02

272,1

2S02

321,9

1S03 2S03

Page 13: Análise do Desempenho - 4T03

R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 312

3 Demonstrações Contábeis Resumidas

Balanço Patrimonial Resumido

R$ milhões

Saldos Var. %

dez/02 set/03 dez/03 s/dez/02 s/set/03

ATIVO 204.595 215.134 230.144 12,5 7,0

Circulante e Realizável a Longo Prazo 200.245 211.087 225.632 12,7 6,9

Disponibilidades 11.582 6.083 10.789 (6,8) 77,4

Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 17.764 23.257 33.407 88,1 43,6

Títulos e Valores Mobiliários 70.943 74.055 69.590 (1,9) (6,0)

Títulos Disponíveis para Negociação 3.585 5.393 16.095 349,0 198,4

Títulos Disponíveis para Venda 41.303 43.158 28.307 (31,5) (34,4)

Títulos Mantidos até o Vencimento 25.763 25.109 24.821 (3,7) (1,1)

Instrumentos Financeiros Derivativos 292 396 368 26,0 (7,0)

Relações Interfinanceiras 18.178 18.279 18.666 2,7 2,1

Depósitos no Banco Central 17.971 16.127 18.477 2,8 14,6

Compulsórios s/ Depósitos à Vista e Rec. Livres 7.254 5.324 7.129 (1,7) 33,9

Compulsórios s/Poupança 10.717 10.803 11.348 5,9 5,1

Demais 207 2.152 189 (8,8) (91,2)

Relações Interdependências 270 413 34 (87,5) (91,8)

Operações de Crédito 51.407 60.418 65.591 27,6 8,6

Setor Público 5.617 4.693 4.364 (22,3) (7,0)

Setor Privado 48.993 59.475 65.207 33,1 9,6

(Prov. p/ Créditos de Liquidação Duvidosa) (3.202) (3.750) (3.980) 24,3 6,1

Operações de Arrendamento Mercantil 62 24 13 (79,9) (48,1)

Op. de Arr. e Subarrend. a Receber 438 335 328 (25,2) (2,0)

(Rendas a Apropriar de Arrend. Mercantil) (361) (296) (299) (17,3) 1,0

(PCLD de Arrendamento Mercantil) (15) (15) (17) 12,2 11,5

Outros Créditos 29.784 28.330 27.309 (8,3) (3,6)

Créditos por Avais e Fianças Honrados 38 75 30 (20,4) (59,8)

Carteira de Câmbio 10.161 9.971 8.859 (12,8) (11,1)

Rendas a Receber 299 342 401 33,9 17,2

Negociação e Intermediação de Valores 17 48 88 433,0 83,3

Créditos Específicos 434 480 494 13,9 3,0

Operações Especiais 5 1 1 (70,5) (0,0)

Crédito Tributário 11.847 9.897 9.406 (20,6) (5,0)

Diversos 7.493 8.832 9.274 23,8 5,0

(Provisão p/ Outros Créd. De Liq. Duvidosa) (508) (1.317) (1.246) 145,0 (5,4)

(Com Característica de Concessão de Crédito) (288) (279) (199) (31,1) (28,7)

(Sem Característica de Concessão de Crédito) (220) (1.038) (1.047) 375,4 0,9

Outros Valores e Bens 254 228 233 (8,6) 2,1

Participações Societárias 0 0 0 (8,6) 10,2

Outros Valores e Bens 410 403 412 0,5 2,1

(Provisões para Desvalorizações) (200) (204) (204) 1,7 (0,2)

Despesas Antecipadas 44 28 24 (45,5) (14,4)

Permanente 4.350 4.047 4.513 3,7 11,5

Investimentos 970 916 878 (9,5) (4,2)

Imobilizado de Uso 2.539 2.403 2.886 13,7 20,1

Imobilizado de Arrendamento 547 411 393 (28,2) (4,5)

Diferido 293 317 356 21,4 12,2

Page 14: Análise do Desempenho - 4T03

13B a n c o d o B r a s i l – A n á l i s e d o D e s e m p e n h o 2 0 0 3

Balanço Patrimonial Resumido

R$ milhões

Saldos Var. %

dez/02 set/03 dez/03 s/dez/02 s/set/03

PASSIVO 204.595 215.134 230.144 12,5 7,0

Circulante e Exigível a Longo Prazo 195.295 203.341 217.846 11,5 7,1

Depósitos 97.253 103.071 110.014 13,1 6,7

Depósitos à Vista 24.342 20.498 27.140 11,5 32,4

Depósitos de Poupança 26.918 26.578 27.425 1,9 3,2

Depósitos Interfinanceiros 3.876 6.438 7.275 87,7 13,0

Depósitos a Prazo 42.117 49.558 48.173 14,4 (2,8)

Captações no Mercado Aberto 48.327 46.478 40.063 (17,1) (13,8)

Recursos de Aceites e Emissão de Títulos 1.053 1.615 1.637 55,4 1,3

Obrigações por Títulos e Valores Mobiliários no Exterior 1.053 1.615 1.637 55,4 1,3

Relações Interfinanceiras 74 1.816 17 (76,4) (99,0)

Relações Interdependências 1.366 989 1.834 34,2 85,5

Obrigações por Empréstimos 13.432 7.509 9.982 (25,7) 32,9

Empréstimos no Exterior 13.432 7.509 9.982 (25,7) 32,9

Obrigações por Repasses do País – Instituições Oficiais 5.921 6.311 7.458 26,0 18,2

Tesouro Nacional 1.181 1.222 1.829 54,9 49,7

BNDES 2.571 2.821 2.932 14,1 3,9

CEF – – – – –

FINAME 1.787 1.747 2.140 19,8 22,5

Outras Instituições 383 521 557 45,5 6,9

Obrigações por Repasses do Exterior 2 2 2 (26,1) (9,8)

Instrumentos Financeiros Derivativos 743 530 533 (28,3) 0,6

Outras Obrigações 27.123 35.021 46.306 70,7 32,2

Cobrança e Arrecadação de Tributos e Assemelhados 187 2.185 272 45,2 (87,6)

Carteira de Câmbio 4.414 10.120 22.407 407,6 121,4

Sociais e Estatutárias 347 125 585 68,6 366,7

Fiscais e Previdenciárias 1.190 902 908 (23,7) 0,6

Negociação e Intermediação de Valores 3.832 3.407 4.054 5,8 19,0

Fundos Financeiros e de Desenvolvimento 1.776 1.707 1.744 (1,8) 2,2

Operações Especiais 2 2 2 1,5 (0,1)

FCO (Dívida Subordinada) 4.180 4.833 4.991 19,4 3,3

Diversas 6.603 7.980 8.170 23,7 2,4

Passivo Atuarial 4.591 3.759 3.175 (30,8) (15,5)

Resultados de Exercícios Futuros 102 105 126 23,3 19,7

Patrimônio Líquido 9.197 11.687 12.172 32,3 4,1

Capital 7.436 8.366 8.366 12,5 –

Reservas de Capital 5 5 5 – –

Reservas de Reavaliação 25 25 24 (1,6) (1,4)

Reservas de Lucros 2.969 2.796 3.674 23,8 31,4

Ajuste ao Valor de Mercado –TVM e Derivativos (1.111) (43) 228 (120,5) (624,7)

Lucros ou Prejuízos Acumulados – – – – –

(Ações em Tesouraria) (126) (126) (126) – –

Contas de Resultado – 665 – – –

Page 15: Análise do Desempenho - 4T03

R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 314

Demonstração Resumida do Resultado Societário R$ milhões

Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Anual Var. %

4T02 3T03 4T03 s/ 4T02 s/3T03 2002 2003 s/2002

Receitas da Intermediação Financeira 7.760 10.032 8.122 4,7 (19,0) 36.727 33.625 (8,4)

Operações de Crédito 3.265 4.239 4.244 30,0 0,1 13.828 16.167 16,9

Operações de Arrendamento Mercantil 25 20 19 (24,2) (5,1) 106 83 (21,6)

Res. de Op. com Tit. e Valores Mobiliários 4.896 4.444 3.197 (34,7) (28,1) 15.548 15.801 1,6

Resultado com Inst. Financeiros Derivativos (357) (201) (134) (62,6) (33,5) (1.664) (547) (67,1)

Resultado de Operações de Câmbio (428) 1.093 448 (204,7) (59,0) 8.282 439 (94,7)

Resultado das Aplicações Compulsórias 360 438 348 (3,2) (20,4) 627 1.682 168,4

Despesa da Intermediação Financeira (3.988) (7.070) (5.067) 27,0 (28,3) (28.655) (23.618) (17,6)

Operações de Captação no Mercado (4.166) (4.598) (3.731) (10,5) (18,9) (13.617) (17.497) 28,5

Op. de Empréstimos, Cessões e Repasses 1.033 (1.695) (503) (148,7) (70,4) (12.030) (2.856) (76,3)

Prov. para Créditos de Liquidação Duvidosa (855) (777) (833) (2,5) 7,2 (3.009) (3.265) 8,5

Resultado Bruto da Intermediação Financeira 3.772 2.962 3.056 (19,0) 3,2 8.071 10.006 24,0

Outras Receitas/Despesas Operacionais (2.880) (1.749) (1.849) (35,8) 5,7 (4.881) (5.433) 11,3

Receitas de Prestação de Serviços 1.159 1.412 1.511 30,3 7,0 4.454 5.491 23,3

Despesas de Pessoal (1.504) (1.681) (2.101) 39,7 24,9 (5.548) (6.812) 22,8

Outras Despesas Administrativas (1.197) (1.221) (1.165) (2,7) (4,6) (4.097) (4.514) 10,2

Despesas Tributárias (277) (271) (325) 17,3 19,8 (820) (1.128) 37,6

Res. de Part. em Coligadas e Controladas (517) 147 250 (148,3) 69,4 2.304 (642) (127,9)

Outras Receitas Operacionais 514 366 1.249 143,1 241,3 1.679 6.553 290,3

Outras Despesas Operacionais (1.059) (501) (1.269) 19,8 153,0 (2.854) (4.382) 53,6

Resultado Operacional 893 1.213 1.206 35,1 (0,6) 3.190 4.573 43,4

Resultado Não Operacional 102 17 39 (61,8) 125,1 171 149 (13,0)

Resultado Antes da Tributação sobre o Lucro 995 1.231 1.245 25,2 1,2 3.361 4.721 40,5

Imposto de Renda e Contribuição Social (352) (516) (453) 28,8 (12,2) (1.188) (2.067) 74,0

Participações Estatutárias no Lucro (43) (50) (155) 258,9 210,9 (145) (273) 88,7

Lucro Líquido 600 665 637 6,2 (4,1) 2.028 2.381 17,4

Page 16: Análise do Desempenho - 4T03

15B a n c o d o B r a s i l – A n á l i s e d o D e s e m p e n h o 2 0 0 3

Demonstração do Resultado com Realocações R$ milhões

Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Anual Var. %

4T02 3T03 4T03 s/4T02 s/3T03 2002 2003 s/2002

Receitas da Intermediação Financeira 7.282 10.181 8.210 12,7 (19,4) 39.222 35.671 (9,1)

Operações de Crédito 3.265 4.239 4.244 30,0 0,1 13.828 16.167 16,9

Operações de Arrendamento Mercantil 25 20 19 (24,2) (5,1) 106 83 (21,6)

Res. de Op. com Tít. e Valores Mobiliários 4.896 4.444 3.197 (34,7) (28,1) 15.548 15.801 1,6

Resultado com Inst. Financeiros Derivativos (357) (201) (134) (62,6) (33,5) (1.664) (547) (67,1)

Resultado de Operações de Câmbio (428) 1.093 448 (204,7) (59,0) 8.282 439 (94,7)

Resultado das Aplicações Compulsórias 360 438 348 (3,2) (20,4) 627 1.682 168,4

Ganho (Perda) Cambial s/PL Fin. No Ext. (1) (535) 106 45 (108,3) (57,7) 2.196 (839) (138,2)

Outros Res. Op. com Caract. de Interm. (2) 56 43 43 (23,6) (0,6) 299 2.885 863,4

Despesa da Intermediação Financeira (3.133) (6.293) (4.233) 35,1 (32,7) (25.647) (20.353) (20,6)

Operações de Captação no Mercado (4.166) (4.598) (3.731) (10,5) (18,9) (13.617) (17.497) 28,5

Op. de Empréstimos, Cessões e Repasses 1.033 (1.695) (503) (148,7) (70,4) (12.030) (2.856) (76,3)

Margem Financeira Bruta 4.148 3.888 3.977 (4,1) 2,3 13.575 15.318 12,8

Prov. p/ Créd. de Liquidação Duvidosa (3) (4) (855) (747) (827) (3,3) 10,7 (2.876) (3.073) 6,9

Margem Financeira Líquida 3.293 3.141 3.150 (4,4) 0,3 10.699 12.245 14,4

Receitas de Prestação de Serviços 1.159 1.412 1.511 30,3 7,0 4.454 5.491 23,3

Despesas Tributárias s/ Faturamento (5) (249) (242) (289) 15,9 19,6 (703) (1.004) 42,8

Margem de Contribuição 4.203 4.312 4.372 4,0 1,4 14.450 16.732 15,8

Despesas Administrativas (2.728) (2.931) (3.149) 15,4 7,4 (9.761) (11.298) 15,7

Despesas de Pessoal (6) (1.504) (1.681) (1.949) 29,6 15,9 (5.548) (6.660) 20,0

Outras Despesas Administrativas (1.197) (1.221) (1.165) (2,7) (4,6) (4.097) (4.514) 10,2

Outras Despesas Tributárias (5) (27) (29) (35) 29,9 20,8 (117) (124) 5,8

Resultado Comercial 1.476 1.381 1.223 (17,1) (11,4) 4.689 5.435 15,9

Outros Componentes do Resultado (583) (167) 112 (119,1) (166,6) (1.366) (624) (54,4)

Res. de Part. em Colig. e Controladas (1) (7) 19 42 30 63,2 (27,4) 108 132 22,5

Outras Receitas Operacionais (2) 458 323 1.206 163,4 273,6 1.363 2.413 77,1

Outras Despesas Operacionais (2) (3) (8) (1.059) (532) (1.124) 6,2 111,4 (2.837) (3.168) 11,7

Resultado Operacional 893 1.213 1.335 49,5 10,0 3.322 4.811 44,8

Resultado Não Operacional 102 17 39 (61,8) 125,1 171 149 (13,0)

Resultado antes da Tributação sobre o Lucro 995 1.231 1.374 38,1 11,6 3.493 4.959 42,0

Imposto de Renda e Contribuição Social (352) (516) (453) 28,8 (12,2) (1.188) (2.067) 74,0

Participações Estatutárias no Lucro (43) (50) (155) 258,9 210,9 (145) (273) 88,7

Resultado Recorrente 600 665 765 27,6 15,1 2.160 2.619 21,2

Itens Extraordinários - - (128) - - (132) (238) 79,7

Prov. Extra. para Risco de Crédito (4) - - - - - (132) - (100,0)

Reversão de Prov. p/ Perdas MaxBlue (7) - - 175 - - - 65 -

Prov. p/ Plano de Afastamento Incentivado (6) - - (152) - - - (152) -

Efet. Baixa do Ágio da Maxblue Holdings (8) - - (151) - - - (151) -

Lucro Líquido 600 665 637 6,2 (4,1) 2.028 2.381 17,4

Page 17: Análise do Desempenho - 4T03

R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 316

Abertura das Realocações

A seguir são explicitados os ajustes realizados na Demonstração do Resultado para a obtenção da DRE com

Realocações. Esses ajustes não alteram o resultado final, pois objetivam tão somente dispor, de maneira mais coerente, os

itens de despesas e receitas, respeitando a dinâmica do desempenho de uma instituição financeira. Basicamente os ajustes

procuraram:

a) permitir que a margem financeira registrada no período reflita efetivamente o ganho de todos os ativos rentáveis, buscando

informar ao mercado qual é o spread obtido pela divisão dessa margem pelo Ativo, exceto o Permanente. Para isso foi

necessário:

• Integrar na Margem Financeira as rendas com características de intermediação financeira contabilizadas em Outras

Receitas Operacionais provenientes de ativos rentáveis registrados no grupamento de Outros Créditos do Balanço Patrimonial;

• Identificar em item específico dentro da margem financeira o ganho (perda) cambial, no período, sobre os ativos e

passivos financeiros no exterior (PL Financeiro);

• Manter na margem financeira valores relativos a reajustes cambiais negativos, que foram contabilizados em Outras

Receitas / Despesas Operacionais para evitar inversão de saldo de rubricas, cujas naturezas são de intermediação financeira.

b) segregar os impactos de eventos extraordinários, de modo a demonstrar o resultado recorrente do Banco no período.

Realocações na Margem Financeira Bruta

(1) O Ganho (Perda) Cambial sobre o PL Financeiro no Exterior é realocado do Resultado de Participações em Coligadas

e Controladas para compor a Margem Financeira. Esse ajuste faz-se necessário para manter o equilíbrio e coerência nas

análises do spread, pois os ativos e passivos, anteriormente registrados no permanente, passam a figurar nos demais itens

do balanço após a consolidação. Sem a realocação, o spread fica indevidamente reduzido.

(2) As realocações de Outras Receitas / Despesas Operacionais para Outras Receitas Operacionais com Características

de Intermediação Financeira, estão detalhadas abaixo:

Realocações na Margem Financeira Líquida

(3) A despesa com Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa contempla créditos sem característica de intermediação

financeira, portanto, essa parte das despesas com PCLD é realocada para Outras Despesas Operacionais.

(4) Em 2002, a carteira de crédito foi revisada e constatou-se que seria necessário fazer um reforço da Provisão para

Créditos de Liquidação Duvidosa de R$ 132 milhões.

Realocações na Margem de Contribuição

(5) Tendo em vista o modelo de Demonstração de Resultado adotado, foram realocadas as Despesas Tributárias sobre o

Faturamento para compor a Margem de Contribuição.

R$ milhões

Fluxo Trimestral Fluxo Anual

4T02 3T03 4T03 2002 2003

Rendas de Operações Especiais 43 27 29 151 117

Rendas de Créditos Específicos 13 16 14 166 60

Resultado de Reajuste Cambial – – – (17) 2.708

Receita de Reajuste Cambial – – – – 3.963

Despesa de Reajuste Cambial – – – (17) (1.255)

Total 56 43 43 299 2.885

Page 18: Análise do Desempenho - 4T03

17B a n c o d o B r a s i l – A n á l i s e d o D e s e m p e n h o 2 0 0 3

Itens Extraordinários

(6) No quarto trimestre de 2003, o Conselho Diretor aprovou o Plano de Afastamento Incentivado – PAI 50, aprovisionando

R$ 152 milhões. Maiores informações sobre o plano podem ser encontradas no Capítulo "Lucro Líquido" desta análise.

(7) O Banco constituiu R$ 110 milhões de provisão para perdas em investimentos no exterior, no primeiro trimestre de

2003, referente ao valor total do ágio pago na empresa Maxblue. No 4T03, foram revertidos R$ 175 milhões que estavam

contabilizados em provisão para perdas do investimento na Maxblue Holdings e na Maxblue DTVM.

(8) O saldo do ágio da Maxblue Holdings – R$ 151 milhões, foi efetivamente baixado devido à impossibilidade de realização

dos lucros projetados.

Page 19: Análise do Desempenho - 4T03

R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 318

4 Análise Patrimonial

Composição Patrimonial

O Banco encerrou o ano de 2003 como a maior instituição financeira do País, com o Ativo totalizando R$ 230.144 milhões,

o que representa incremento de 12,5% no período de 12 meses.

No gráfico seguinte é possível observar a melhora da composição dos Ativos com o aumento da participação dos Ativos

Rentáveis. Esse movimento é explicado, principalmente, pela expansão dos Ativos de Crédito. Além disso, o aumento das

Disponibilidades em Moedas Estrangeiras e a redução de R$ 2.441 milhões do Crédito Tributário também contribuíram para

esse movimento.

Do lado do Passivo, observa-se uma redução da participação relativa dos Passivos Onerosos de 71,8% para 67,4% do Passivo

Total. Essa redução é explicada por um incremento em Outros Passivos, cuja participação cresceu de 28,2% para 32,6% sobre o

total do Passivo. Esse movimento é resultado da expansão de 407,6% da Carteira de Câmbio e de 32,3% do Patrimônio Líquido.

Ativos Rentáveis1 Vs. Passivos Onerosos2 – %

Ativos Rentáveis Demais Ativos Passivos Onerosos Demais Passivos

mar/02 jun/02 set/02 dez/02 mar/03 jun/03 set/03 dez/03

22,2

77,8

29,0

71,0

22,4

77,6

29,0

71,0

22,8

77,2

28,7

71,3

21,1

78,9

28,2

71,8

20,6

79,4

28,7

71,3

21,4

78,6

28,9

71,1

20,6

79,4

29,8

70,2

19,0

81,0

32,6

67,4

1 Disponibilidades em Moeda Estrangeira, TVM, Aplicações Financeiras, Operações de Crédito, Leasing, Depósito Compulsório Rentável e Outros Ativos

Rentáveis.

2 Poupança, Depósitos Interfinanceiros, Depósitos a Prazo, Captações no Mercado Aberto, Obrigações por Empréstimos no Exterior, Obrigações por

Repasse, Fundos Financeiros e de Desenvolvimento, D ívida Subordinada e Obrigações com TVM no exterior.

Page 20: Análise do Desempenho - 4T03

19B a n c o d o B r a s i l – A n á l i s e d o D e s e m p e n h o 2 0 0 3

Análise dos Ativos

A participação mais significativa no Ativo Total do BB, continuou sendo a dos Ativos de Liquidez, que compreendem

Disponibilidades, Aplicações Interfinanceiras de Liquidez e Títulos e Valores Mobiliários, exceto os vinculados ao Banco

Central. Na análise dos dados de dezembro de 2002 a dezembro de 2003, observou-se que essa participação permaneceu

praticamente estável, chegando a 44,5%, incremento de 30 pontos base.

Ganhando espaço nessa composição, os Ativos de Crédito evoluíram de 25,2% para 28,5%. Além do bom crescimento

das operações comerciais e de varejo, mereceram destaque as operações de crédito destinadas ao agronegócio, com

evolução de 61,6% nos últimos doze meses. Esse movimento acompanhou o excelente desempenho do setor agropecuário.

O PIB agrícola obteve crescimento acumulado de 15,0% até setembro de 2003.

Merece destaque a redução da participação do Crédito Tributário. O aumento do resultado tributável associado a fatores

conjunturais tem possibilitado contínuo decréscimo. Ao final de dezembro de 2003, o Crédito Tributário totalizava R$ 9.406

milhões, contra R$ 11.847 milhões em dezembro de 2002, queda de 20,6%.

R$ milhões

mar/02 jun/02 set/02 dez/02 mar/03 jun/03 set/03 dez/03

Ativos Totais 168.591 169.910 213.412 204.595 209.240 205.762 215.134 230.144

Ativos de Liquidez 72.940 72.245 94.377 90.343 88.366 79.381 91.627 102.439

Operações de Crédito 42.865 46.542 51.330 51.470 53.475 56.686 60.442 65.604

Crédito Tributário 11.906 11.832 12.461 11.847 10.927 10.433 9.897 9.406

Demais Ativos 40.880 39.290 55.245 50.935 56.473 59.261 53.168 52.695

23,1

7,0

27,4

42,5

jun/02

25,9

5,8

24,1

44,2

set/02

24,2

7,1

25,4

43,3

mar/02

27,0

5,2

25,6

42,2

mar/03

28,8

5,1

27,5

38,6

jun/03

24,7

4,6

28,1

42,6

set/03

22,9

4,1

28,5

44,5

dez/03

24,9

5,8

25,2

44,2

dez/02

Demais AtivosCrédito TributárioOperações de CréditoAtivos de Liquidez

Composição dos Ativos - %

Page 21: Análise do Desempenho - 4T03

R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 320

Análise da Liquidez

Uma maneira de analisar a liquidez de uma instituição financeira é confrontar os seus Ativos e Passivos de Liquidez.

Analisando o gráfico abaixo, podemos verificar que o Banco vem apresentando, sistematicamente, folga superior a R$ 30 bilhões

nesse indicador.

Em dezembro de 2003, observa-se um acréscimo de R$ 17 bilhões ao saldo de liquidez registrado em setembro. Esse

aumento é explicado pela intensificação das operações de câmbio vendido, com adiantamento, realizadas com grandes

clientes. Para anular a exposição passiva em dólar gerada nessas operações, o Banco aumenta as aplicações em moeda

estrangeira. Esse comportamento pode ser observado no item Aplicações Interfinanceiras de Liquidez, que registrou variação

de 88,1% em 2003.

29.144 29.572 39.156 38.140 33.566 32.477 38.712

17.000

38.100

Aplicações

Interfinanceiras

no Exterior

mar/02 jun/02 set/02 dez/02 mar/03 jun/03 set/03 dez/03

Ativos de Liquidez (-) Passivos de Liquidez

R$ milhões

R$ milhões

mar/02 jun/02 set/02 dez/02 mar/03 jun/03 set/03 dez/03

Ativos de Liquidez (A) 72.940 72.245 94.377 90.343 88.366 79.381 91.627 102.439

Disponibilidades 5.961 7.353 10.622 11.279 7.569 6.300 6.083 10.789

Aplicações Interfinanceiras 9.562 4.875 17.194 17.764 15.682 12.348 23.257 33.407

TVM (exceto vinculados ao Bacen) 57.417 60.017 66.560 61.300 65.114 60.733 62.287 58.242

Passivos de Liquidez (B) 43.795 42.673 55.221 52.203 54.800 46.904 52.915 47.339

Depósitos Interfinanceiros 4.454 5.165 5.571 3.876 5.230 5.437 6.438 7.275

Captações no Mercado Aberto 39.341 37.508 49.650 48.327 49.570 41.468 46.478 40.063

Saldo da Liquidez (A - B) 29.144 29.572 39.156 38.140 33.566 32.477 38.712 55.100

Page 22: Análise do Desempenho - 4T03

21B a n c o d o B r a s i l – A n á l i s e d o D e s e m p e n h o 2 0 0 3

Carteira de Títulos

A Carteira de Títulos permaneceu estável, decréscimo de 1,9% em relação a dezembro de 2002, em função da estratégia

adotada pela Administração de enfatizar a expansão da Carteira de Crédito.

Nota-se, todavia, alteração no perfil da Carteira, que passou a contar com 23,1% de Títulos Disponíveis para Negociação e

40,7% de Títulos Disponíveis para Venda, contra 5,1% e 58,2% em 2002, respectivamente. Esse movimento se deu porque, no

segundo semestre de 2003, o Banco do Brasil foi classificado junto ao Banco Central e ao Tesouro Nacional como Dealer

Primário e Especialista. Nesta nova categoria de Dealer Especialista, o Banco passa a desempenhar a função de market-maker

dos títulos LTN com vencimento até outubro 2004, NTN-C com vencimento até abril de 2008, e LFT com vencimento até 2005.

Visando atender esta nova prerrogativa, o Comitê de Risco Global reclassificou os títulos LFT com vencimento até 2005

da categoria II para a categoria I, refletindo assim, o propósito do Banco de negociar ativa e freqüentemente estes títulos.

Na tabela a seguir, observa-se que há concentração em títulos com vencimento entre 1 e 5 anos nos últimos períodos,

passando de 61,0% de participação do total da carteira em dezembro de 2002 para 72,0% em dezembro de 2003.

Valor de mercado – R$ milhões

Até 1 ano 1 a 5 anos 5 a 10 anos Acima de 10 anos

Saldo Part. % Saldo Part. % Saldo Part. % Saldo Part. % Total

jun/02 12.698 19,3 31.296 47,6 6.864 10,4 14.874 22,6 65.732

set/02 18.387 25,4 33.022 45,7 6.039 8,4 14.823 20,5 72.271

dez/02 15.449 22,8 41.375 61,0 8.933 13,2 2.052 3,0 67.809

mar/03 19.540 26,8 42.427 58,2 9.714 13,3 1.224 1,7 72.906

jun/03 15.243 21,6 45.280 64,1 8.869 12,6 1.202 1,7 70.594

set/03 13.684 18,9 51.036 70,5 6.332 8,7 1.336 1,8 72.387

dez/03 11.462 16,7 49.377 72,0 6.354 9,3 1.424 2,1 68.616

Carteira de Títulos por Prazo – %

181 a 360 dias Acima de 360 dias31 a 180 diasAté 30 dias

15,2

77,2

5,42,2

dez/02

10,4

81,1

6,32,2

set/03

9,3

83,3

5,91,5

dez/03

R$ milhões

Participação %

mar/02 jun/02 set/02 dez/02 mar/03 jun/03 set/03 dez/03 dez/02 dez/03

Títulos e Valores Mobiliários 64.925 68.591 75.770 70.943 75.631 72.746 74.055 69.590 100,0 100,0

Títulos Disponíveis para Negociação - 3.325 3.710 3.585 5.137 2.104 5.393 16.095 5,1 23,1

Títulos Disponíveis para Venda - 40.377 45.991 41.303 43.352 42.515 43.158 28.307 58,2 40,7

Títulos Mantidos até o Vencimento - 24.542 25.670 25.763 26.846 27.640 25.109 24.821 36,3 35,7

Instrumentos Financeiros Derivativos - 346 400 292 296 487 396 368 0,4 0,5

Page 23: Análise do Desempenho - 4T03

R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 322

Carteira de Crédito

O Banco do Brasil manteve a liderança absoluta na concessão de crédito no Brasil com 18,9% de participação no sistema

bancário3. A Carteira de Crédito do BB, no conceito da Resolução CMN 2.682 (Operações de Crédito e Arrendamento

Mercantil, ACC/ACE e Outros Créditos com Característica de Intermediação Financeira), atingiu o montante de R$ 77.636

milhões em dezembro de 2003, representando um incremento de 23,4% num período de 12 meses. Vale ressaltar que o

crescimento da Carteira de Crédito do Sistema Bancário foi de apenas 8,7%.

Acompanhando o crescimento do setor na economia brasileira, a Carteira do Agronegócio foi a que apresentou a maior

variação na participação da Carteira de Crédito. A participação das operações rurais chegou a 35,0% do total da carteira

contra 26,7% em dezembro de 2002. As carteiras de Varejo e Comercial, por sua vez, continuam mantendo, juntas, o maior

percentual da carteira, respondendo por 41,4%.

Composição da Carteira de Crédito - %

Agronegócios InternacionalComercialVarejo Exterior Demais

12,1

26,7

22,3

dez /02

20,0

16,4

2,5

set/03

10,434,1

20,4

20,6

12,3

2,1

9,535,0

20,9

20,6

12,2

1,9

dez/03

R$ milhões

mar/02 jun/02 set/02 dez/02 mar/03 jun/03 set/03 dez/03

Carteira Total 52.831 57.031 62.930 62.900 65.715 68.662 72.601 77.636 Varejo 11.804 12.182 12.401 12.569 13.340 14.275 14.976 15.958

Comercial 12.706 13.650 13.830 14.012 14.595 14.965 14.819 16.192

Agronegócios 12.408 13.074 13.801 16.803 18.342 21.519 24.770 27.155

Internacional 6.819 7.203 7.924 7.602 8.088 7.563 7.546 7.408

Exterior 7.804 9.601 12.810 10.315 9.546 8.432 8.952 9.481

Demais 1.289 1.321 2.163 1.598 1.804 1.909 1.537 1.442

3 Fonte: Banco Central

Page 24: Análise do Desempenho - 4T03

23B a n c o d o B r a s i l – A n á l i s e d o D e s e m p e n h o 2 0 0 3

Carteira de Crédito de Varejo

O crédito destinado às operações de varejo alcançou R$ 15.958 milhões ao final de 2003, o que representou um aumento

de 27,0% em relação ao mesmo período do ano anterior. As operações de varejo são destinadas às pessoas físicas e às

micro e pequenas empresas, sendo consideradas nesta categoria as empresas com faturamento anual de até R$ 10 milhões.

Crédito para Pessoas Físicas – O Banco do Brasil atende às necessidades de crédito das pessoas físicas de forma

massificada. O sistema de credit scoring do BB, com base numa série de informações cadastrais, calcula limites pré-aprovados

para operações de CDC (Crédito Direto ao Consumidor), Conta Especial e Cartão de Crédito.

É possível observar nos gráficos abaixo a evolução das operações de CDC. Em 2003, esta linha apresentou crescimento

de 15,9%, atingindo o saldo de R$ 7.803 milhões ao final de dezembro, com valor médio por operação de R$ 1.178,65. O

aumento observado deveu-se, em parte, ao aumento das operações de CDC Salário, cujo incremento foi viabilizado pelo

aumento dos convênios de folha de pagamento e conseqüente elevação do número de clientes que recebem proventos pelo

BB. A quantidade global de contratos de CDC passou de 6.458 mil para 6.880 mil (dez/02 – dez/03). Esse produto pode ser

contratado via Internet, Terminais de Auto-Atendimento e na rede de agências. Além disso, combina baixo custo operacional

com pulverização do crédito, apresentando taxa de aplicação de 54,8% em 2003.

As Contas Especiais finalizaram o ano com saldo de R$ 2.215 milhões (13,9% de participação nas operações de Varejo),

crescimento de 15,3% (dez/02 – dez/03). Ao final de 2003, 68,2% dos clientes do BB possuíam contas com limite de crédito, contra

67,9% em dezembro de 2002. O valor médio de utilização do Cheque Especial é de R$ 2.221 e a taxa de aplicação foi de 90,7%.

O saldo de operações com Cartão de Crédito apresentou evolução de 20,1% (nos últimos 12 meses), fechando 2003 com

R$ 1.634 milhões e taxa de aplicação de 37,5%.

Principais Produtos da Carteira de Varejo

R$ milhões

6.663 6.898

917 966 1.1341.361 1.402 1.541 1.451

1.634

6.797 6.736 6.8857.165 7.297

7.803

jun/02 set/02mar/02 mar/03 jun/03 set/03 dez/03dez/02

CDC Cartão de crédito

R$ milhões

mar/02 jun/02 set/02 dez/02 mar/03 jun/03 set/03 dez/03

CDC 6.663 6.898 6.797 6.736 6.885 7.165 7.297 7.803

Contas Especiais 1.994 2.008 2.058 1.920 2.192 2.339 2.455 2.215

BB Giro Rápido 1.443 1.433 1.479 1.539 1.789 2.076 2.405 2.732

Cartão de Crédito 917 966 1.134 1.361 1.402 1.541 1.451 1.634

Demais 786 877 933 1.013 3.404 1.153 1.368 1.574

Total 11.804 12.182 12.401 12.569 15.673 14.275 14.976 15.958

Page 25: Análise do Desempenho - 4T03

R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 324

Crédito para Micro e Pequenas Empresas – O Banco do Brasil também é parceiro das micro e pequenas empresas. Em 2003,

o Banco buscou aprofundar esse relacionamento criando uma área específica para desenvolver soluções para o segmento. Os

produtos e serviços em conjunto com a capilaridade da rede de atendimento e o treinamento específico da força de trabalho

conferem ao BB condições únicas para o entendimento das necessidades desses clientes. Os resultados dessa especialização

são demonstrados pelo aumento de 24,6% da base com 220 mil novos clientes

Em dezembro de 2002, essas operações contribuíam com 16,3% da Carteira de Varejo, aumentando para 23,1% em

dezembro de 2003, atingindo o saldo de R$ 3.680 milhões.

O BB, líder no crédito às micro e pequenas empresas, encerrou 2003 com R$ 13,1 bilhões em limites de empréstimos

contratados. O BB Giro Rápido, principal produto de crédito destinado para esse segmento, oferece financiamento para

capital de giro sem burocracia e sem exigências de garantias reais. Essa operação divide-se em uma parte de cheque especial

e outra de capital de giro com pagamento parcelado em 12 meses. A liberação dos recursos na conta da empresa pode ser

0feita via telefone, internet ou na própria agência. Ao final de dezembro de 2003, essa linha de crédito atingiu o saldo de

R$ 2.732 milhões, crescimento de 77,5% (dez/02 – dez/03). Ao final de 2003, eram cerca de 535 mil contratos com o valor

médio de R$ 5.096,73. O limite concedido para utilização dessa linha de crédito passou de R$ 3.681 milhões em dezembro

de 2002 para R$ 6.117 milhões em dezembro de 2003. A taxa de aplicação desse produto foi de 45,9%.

As operações de Proger Urbano Empresarial utilizam recursos do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador) para financiar

projetos ou investimento com capital de giro associado que proporcionem a geração de emprego e renda na área urbana. Do

final de 2002 ao final de 2003, essas operações apresentaram incremento de 73,2%, encerrando o ano com saldo de R$ 876

milhões. O total de contratos era cerca de 50 mil em dezembro de 2003, com um valor médio de R$ 17.335,49.

Principais Produtos para as Micro e Pequenas Empresas

R$ milhões

BB Giro Rápido

1.443 1.443 1.479 1.5391.789

2.076

2.405

2.732

jun/02 set/02mar/02 mar/03 jun/03 set/03 dez/03dez/02

Proger Urbano Empresarial

428 446 465 506 544 614722

876

R$ milhões

mar/02 jun/02 set/02 dez/02 mar/03 jun/03 set/03 dez/03

BB Giro Rápido 1.443 1.433 1.479 1.539 1.789 2.076 2.405 2.732

Proger Urbano Emp. 428 446 465 506 544 614 722 876

Outros 11 10 10 10 36 10 10 72

Total 1.882 1.889 1.954 2.055 2.369 2.700 3.137 3.680

Page 26: Análise do Desempenho - 4T03

25B a n c o d o B r a s i l – A n á l i s e d o D e s e m p e n h o 2 0 0 3

Crédito para a População de Menor Renda – Com a decisão do Governo Federal de expandir a indústria financeira para

a população de menor renda e microempreendedores, foi promulgada a Lei 10.735, que dispõe sobre o direcionamento dos

recursos correspondentes a 2% dos depósitos à vista captados pelas instituições financeiras para operações de microcrédito a

uma taxa de até 2% ao mês.

Mantendo-se coerente com sua estratégia corporativa, o Banco do Brasil adotou como solução institucional a criação de

estrutura apartada do banco múltiplo, de forma a garantir a transparência do processo, além da adequação de produtos,

processos, política de crédito e custos operacionais, visando a atual prática negocial de atender de forma diferenciada e

personalizada os grupamentos de clientes identificados.

O Banco Popular do Brasil S.A. trata-se de um banco múltiplo, com carteiras comercial e de crédito, financiamento e

investimento e capital inicial de R$ 24,5 milhões.

O Banco Popular do Brasil abre suas portas no primeiro trimestre de 2004 com uma rede inicial de correspondentes

bancários de 1.500 pontos de atendimento. Serão disponibilizados conta corrente simplificada, empréstimo e

recebimentos/pagamentos, além do serviço de concessão de CPF, oferecido para os futuros clientes que não o possuam.

Outros produtos serão agregados ao longo do ano: cartão de crédito, investimentos, título de capitalização e seguros. O

Banco Popular do Brasil quer encerrar o ano com 4.500 pontos de atendimento, 1 milhão de correntistas e R$ 300 milhões

de crédito concedido.

Dentre os 46,8 milhões de brasileiros pertencentes ao setor informal da economia, dos quais estima-se que 60% recebam

até dois salários mínimos, está a fatia de mercado potencial do Banco Popular do Brasil, totalizando 28,1 milhões de pessoas.

Em 2004, o Banco pretende atingir 3,6% desse mercado e 16,1% até 2008.

Page 27: Análise do Desempenho - 4T03

R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 326

Carteira de Crédito Comercial

A Carteira Comercial engloba os produtos destinados, principalmente, às Médias e Grandes Empresas e aos clientes

Corporate. No final de 2003, foi anunciado novo modelo de segmentação que tem por objetivo aperfeiçoar a gestão dessa

base de clientes, dividindo-a nos ramos de Indústria, Comércio e Serviços, nos segmentos Médio, Grande e Corporate. O novo

modelo favorece o melhor conhecimento das necessidades específicas de cada empresa e busca desenvolver, diversificar e

rentabilizar os negócios.

A Carteira Comercial alcançou o saldo R$ 16.192 milhões em 2003, variação positiva de 15,6% (dez/02 – dez/03).

Os produtos de destaque dessa base são os Recebíveis, que alcançaram 50,2% de participação na carteira em dezembro

de 2003, chegando ao saldo de R$ 8.133 milhões com um incremento de 27,6%. Essas operações são de curto prazo e

apresentam um baixo risco de crédito para o Banco e, para as empresas, representa uma ótima alternativa para o financiamento

de capital de giro e uma oportunidade de alavancar suas vendas e faturamento, oferecendo maior prazo aos seus clientes. São

operações passíveis de serem contratadas via internet por meio do Gerenciador Financeiro, um dos mais completos canais de

auto-atendimento do mercado para esse segmento. Os principais produtos de crédito baseados em Recebíveis são o Desconto

de Cheques, Desconto de Títulos e BB Vendor, que apresentaram taxa média de aplicação de 32,5%.

A Conta Garantida BB, outro produto de grande destaque, oferece linha de crédito rotativa com prazo de pagamento de

até 12 meses. No final de 2003, o saldo dessas operações chegou a R$ 2.051 milhões, valor 8,3% maior que no mesmo

período do ano anterior. O prazo médio de utilização observado foi de 26 dias.

R$ milhões

mar/02 jun/02 set/02 dez/02 mar/03 jun/03 set/03 dez/03

Recebíveis 5.555 5.775 5.966 6.374 6.683 6.980 7.455 8.133

Conta Garantida 1.690 1.997 1.883 1.895 2.010 2.072 1.946 2.051

Investimento 1.207 1.375 1.341 1.354 1.370 1.425 1.453 1.496

Capital de Giro – Outros 1.382 1.503 2.016 1.697 1.747 1.751 1.420 1.928

Demais 2.873 3.000 2.625 2.693 2.784 2.737 2.545 2.584

Total 12.706 13.650 13.830 14.012 14.595 14.965 14.819 16.192

Principais Recebíveis – Clientes Pessoa Jurídica R$ milhões

Desconto de Cheques Desconto de Títulos BB Vendor

Saldo 31/12/2003 2.642 2.544 2.359

Variação 12 meses 11,7% 54,3% 23,4%

Prazo Médio das Operações – dez/03 31 dias 28 dias 88 dias

Concessão Média Mensal – 2003 1.720 1.652 809

Page 28: Análise do Desempenho - 4T03

27B a n c o d o B r a s i l – A n á l i s e d o D e s e m p e n h o 2 0 0 3

As operações de Investimento compreendem linhas de crédito destinadas, principalmente, para a ampliação ou modernização

da produção via aquisição de máquinas e equipamentos, incluindo veículos de carga. No período de um ano, o saldo destas

operações aumentou 10,5%, atingindo R$ 1.496 milhões em dezembro de 2003.

Principais Produtos da Carteira Comercial

R$ milhões

Recebíveis

5.555 5.7755.966

6.3746.683

6.9807.455

8.133

jun/02 set/02mar/02 mar/03 jun/03 set/03 dez/03dez/02

BB Conta Garantida

1.6901.997 1.883 1.895 2.010 2.072 1.946 2.051

Page 29: Análise do Desempenho - 4T03

R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 328

Carteira de Crédito de Agronegócios

O Agronegócio é um dos principais setores da economia brasileira, tendo fundamental importância para o crescimento do

País. A sua contribuição para a sociedade em 2003 é refletida pelas exportações de US$ 30,6 bilhões (42,0% de todas as

vendas brasileiras ao exterior), gerando um superávit superior a US$ 25,8 bilhões, que é o maior saldo comercial agrícola do

mundo. Do final de 2002 até o 3T03, o PIB agropecuário4 cresceu 15,0%.

25,0

20,0

15,0

10,0

5,0

0,0

(5,0)

(10,0)

1995 1996 1997 1998 1999 20012000 20032002

Agronegócio Brasil

Balança Comercial (FOB)

US$ bilhões

Exportações US$ milhões

2001 2002 2003 Var. %

Complexo de soja 5.297 6.009 8.125 35,2

Carnes 2.553 2.751 3.641 32,3

Couros, peles e calçados 2.339 2.341 2.465 5,3

Açúcar e álcool 2.371 2.263 2.298 1,6

Madeira e suas obras 1.878 2.214 2.620 18,4

Papel e celulose 2.190 2.056 2.831 37,7

Café, chá mate e especiarias 1.340 1.331 1.424 6,9

Sucos de frutas 926 1.134 1.292 14,0

Fumo e tabaco 944 1.008 1.090 8,1

Demais produtos 4.025 3.732 4.852 30,0

Total 23.863 24.839 30.639 23,4

Fonte: MAPA - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

4 Fonte: IBGE

Page 30: Análise do Desempenho - 4T03

29B a n c o d o B r a s i l – A n á l i s e d o D e s e m p e n h o 2 0 0 3

O faturamento bruto da agropecuária cresceu 13% neste ano, se comparado ao mesmo período de 2002. Essa performance

extremamente positiva só foi possível graças ao aumento da produção e a recuperação de preços para a maioria dos produtos,

tanto no mercado externo quanto no doméstico. É um setor com elevado grau de profissionalização, onde se observa que,

nos últimos 13 anos, a área média plantada foi de 41 milhões de hectares, e a produção saltou de 58 milhões de toneladas

para 122 milhões de toneladas, refletindo o aumento de produtividade do setor.

O crescimento do volume da carteira de crédito rural do BB vem acompanhando a dinâmica do setor na economia

nacional e os volumes previstos nos Planos de Safra. Entre julho e dezembro de 2003, foram liberados R$ 14 bilhões para o

financiamento da safra agrícola 2003/2004, incremento de 50,0% em relação ao mesmo período da safra anterior. Até 30 de

julho de 2004, final da safra, está prevista a aplicação de R$ 20 bilhões.

Como grande parceiro do agronegócio brasileiro, o Banco conhece, melhor do que ninguém, as necessidades daqueles

que se dedicam ao campo, em todas as etapas da cadeia produtiva. O crédito rural financia o custeio da produção e da

comercialização de produtos agropecuários, estimula os investimentos rurais, incluindo armazenamento, beneficiamento e

industrialização dos produtos agrícolas. Além disso, incentiva a introdução de métodos racionais no sistema de produção.

A Carteira de Crédito para o agronegócio em 2003 aumentou 61,6%, atingindo o saldo total de R$ 27.155 milhões. Os

recursos disponibilizados pelo Banco são obtidos através dos depósitos de poupança, depósitos à vista (MCR 6.2), Programa

de Geração de Emprego e Renda da Área Rural (Proger Rural), Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar

do Ministério do Desenvolvimento Agrário (Pronaf), Fundo Constitucional de Desenvolvimento do Centro-Oeste (FCO), Banco

Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), dentre outros.

Produção vs Área Plantada

140

120

100

80

60

40

20

0

3.000

2.500

2.000

1.500

1.000

500

0

Área (milhões de ha) Produtividade (kg/ha)Produção (milhões de ton.)Produção (milhões de ton.)

90/91 91/92 92/93 93/94 94/95 95/96 96/97 97/98 98/99 99/00 00/01 01/02 02/03(est)

2.18

72.

265

2.87

93.

159

3.86

8 5.37

08.

720

9.30

0

Mar/02 Jun/02 Set/02 Dez/02 Mar/03 Jun/03 Set/03 Dez/03

Poupança MCR 6.2 Proger/Pronaf FCO BNDES/Finame Demais

Carteira de Crédito para o Agronegócio

R$ milhões

3.04

8

2.18

72.

265 2.87

93.

159

9.30

08.

720

5.37

03.

868

3.13

52.

735 3.

700

4.02

4 5.21

34.

221

4.30

7

2.27

02.

364

2.16

3

2.77

9

2.91

73.

029

2.90

6 3.98

4

937

1.12

8

1.41

8 1.74

72.

008

2.12

72.

246

2.30

7

1.73

8

1.95

5 2.04

1

2.55

9

2.66

2

2.84

5

3.05

8

3.46

9

2.22

8

2.22

6 2.85

92.

566 2.

863

2.93

5

3.62

0

3.78

9

Page 31: Análise do Desempenho - 4T03

R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 330

As aplicações com recursos da poupança, principal linha de funding da carteira, aumentaram 194,4%, atingindo o saldo de

R$ 9.300 milhões em dezembro de 2003. O substancial incremento ao longo de 2003 deveu-se, essencialmente, à elevação da

exigibilidade de 20% para 30% em setembro de 2002, e para 40% em setembro de 2003. A taxa média de aplicação observada

foi de 18,6%.

No mesmo período, os recursos disponíveis através do MCR 6.2, depósitos à vista, passaram de R$ 3.700 milhões para

R$ 4.307 milhões, saldo 16,4% superior, e taxa de aplicação de 8,8%.

Os recursos destinados ao Proger Rural – que oferece crédito fixo para custeio agrícola e pecuário, além de suporte financeiro

para investimentos fixos e semifixos – e ao Pronaf totalizaram R$ 3.984 milhões ao final de dezembro de 2003, crescimento de

43,4% em relação ao mesmo período do ano anterior.

As operações rurais com recursos do FCO oferecem suplemento financeiro para capital de giro e custeio para o produtor

rural da Região Centro-Oeste. Essas operações cresceram 32% nos últimos 12 meses, totalizando R$ 2.307 milhões.

Por meio dos programas do BNDES/Finame, o Banco do Brasil atua no aumento da produtividade no campo, especialmente

com o financiamento de máquinas e equipamentos. Essas operações totalizaram R$ 3.469 milhões ao final de dezembro de

2003, crescimento de 35,6% em relação a dezembro de 2002.

A tabela a seguir detalha o saldo das operações de crédito destinadas ao agronegócio ao final de dezembro de 2003.

As operações de investimento, destinadas à modernização da atividade produtiva, representaram 36,6% dessa carteira e

tem um prazo médio de 4 anos. As aplicações em operações de custeio e comercialização, destinadas ao financiamento de bens

e serviços necessários para a produção agrícola e pecuária, responderam por 57,4% da carteira do Agronegócio e apresentam

saldo médio de cerca de 1 ano.

Carteira de Agronegócios por Produto R$ milhões

Posição em 31/12/2003

Itens Financiados Saldo Part. %

Soja 3.867 14,2

Bovinocultura 2.895 10,7

Milho 2.429 8,9

Máquinas e Equipamentos 2.074 7,6

Melhor. Explorações Pecuárias 1.319 4,9

Melhor. Explorações Agrícolas 1.142 4,2

Algodão 968 3,6

Arroz 848 3,1

Café 736 2,7

Fertilizantes e Defensivos 634 2,3

Trigo 586 2,2

Fumo 392 1,4

Cana 283 1,0

Mandioca 230 0,8

Avicultura 177 0,7

Cacau 167 0,6

Laranja 159 0,6

Feijão 158 0,6

Suinocultura 150 0,6

Outros 7.941 29,2

Total 27.155 100,0

Page 32: Análise do Desempenho - 4T03

31B a n c o d o B r a s i l – A n á l i s e d o D e s e m p e n h o 2 0 0 3

Em sua atuação no financiamento do agronegócio brasileiro, o Banco do Brasil atinge todos os segmentos, desde o

pequeno produtor às grandes empresas agroindustriais. A tabela a seguir revela essa atuação, mostrando que, enquanto o

financiamento aos mini e pequenos produtores responde por 79% do total de contratos, as operações com os demais agentes

apresentam 75,7% de participação no valor financiado.

O Banco do Brasil no seu papel de agente de políticas públicas representa um elo de ligação entre o Governo e o produtor

rural. Nesse sentido, o Banco utiliza recursos da Poupança rural e do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador) em financiamentos

rurais com taxas reduzidas. Para tornar essa intermediação viável, o Tesouro Nacional paga ao Banco, na forma de equalização,

a diferença entre os custos da captação, custos administrativos e tributários e o valor cobrado do tomador do crédito. O gráfico

a seguir mostra o histórico do recebimento de receitas a título de equalização de taxas:

A primeira etapa desse processo acontece na metade do exercício, logo no início da safra, quando o Ministério da Fazenda

publica portarias com as condições, valores e forma da equalização a ser paga. O Banco, então, com base nas prerrogativas

estipuladas, destina os recursos disponíveis aos produtores rurais durante a safra. Antes de receber o pagamento da

equalização, são enviadas à Secretária do Tesouro Nacional as planilhas de cálculo e declaração de destinação de todos os

recursos. De posse desses documentos, o Governo ressarce adequadamente o Banco de Brasil pelos serviços prestados.

Nos dois últimos trimestres de 2003, nota-se redução das parcelas pagas ao Banco a título da equalização. Isso deveu-se à

redução do volume de operações equalizáveis, fruto do aumento do fator de ponderação imputado a essas operações no

cômputo da exigibilidade. Esse movimento possibilitou a liberação de recursos para aplicação em operações com maior spread.

A recente expansão observada na carteira de crédito rural ocorreu de forma sustentável. Além dos mecanismos de

administração de riscos aplicáveis a todas as carteiras de crédito da empresa, o Banco aplica, na gestão da carteira de

agronegócios, métodos específicos para identificar riscos e minimizar perdas.

Para definição do nível máximo de exposição com cada cliente, o Banco desenvolveu sistema de limite de crédito específico

para o produtor rural – ANC Produtor Rural – levando em conta dados comportamentais e o risco técnico das atividades.

Para mensuração do risco técnico das atividades de cada cliente, o BB dispõe de um sistema único, composto de base

de dados microrregionais contemplando séries históricas de preços dos produtos, produtividades observadas nas

Recursos Liberados na Safra 02/03 por Segmento R$ milhões

Valor Valor Contratos Contratos % Contratado Contratado %

Mini 661.831 61,4 1.883 11,9

Pequeno 189.566 17,6 1.345 8,5

Demais 225.453 20,9 11.929 75,7

Cooperativas 621 0,1 600 3,8

Total 1.077.471 100,0 15.758 100,0

Receitas de EqualizaçãoR$ milhões

137

169172159

141124122121

508637

1T02 2T02 3T02 4T02 1T03 2T03 3T03 4T03 2002 2003

Page 33: Análise do Desempenho - 4T03

R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 332

lavouras e custos modais de produção. São 85 mil planilhas de produção que representam os diversos tipos de sistemas

produtivos existentes no País.

A partir desses dados, o BB mensura, de forma automatizada, o grau de viabilidade econômica de cada proposta de

financiamento.

Além de melhorar a qualidade dos ativos, essa base de dados viabiliza a automação do processo de crédito. Tal sistema,

associado à observância dos parâmetros do Zoneamento Agrícola do Governo Federal, também criou condições para a

implementação de uma nova sistemática de seguro rural, o Seguro Ouro Agrícola. Esse instrumento, lançado em setembro

de 2000, protege o agricultor contra prejuízos de riscos climáticos.

O BB mantém quadro técnico com cerca de 300 profissionais das áreas de agronomia, veterinária e zootecnia, adequadamente

distribuídos pelo País, o que garante o sistema de informações sobre as atividades agropecuárias.

Além de gerar as informações necessárias ao sistema, esses técnicos avaliam projetos, fazem avaliações de imóveis rurais

e fiscalizam empreendimentos.

A evolução da taxa de inadimplência após 1995 revela uma tendência decrescente e a consolidação desse indicador em

níveis adequados, conforme abaixo:

Sistema Risco Técnico Agropecuário – RTA – Variáveis Associadas ao Risco

Produtividade Custo Preço

Solo • •

Clima • • •

Estradas • •

Armazém •

Tecnologia • •

Distância • •

Mercado •

Taxa de Inadimplência de Capital por Safra – %

95/96 96/97 97/98 98/99 99/00 00/01 01/02 02/03

0,30,4

0,8

1,62,02,3

3,3

0,8

Page 34: Análise do Desempenho - 4T03

33B a n c o d o B r a s i l – A n á l i s e d o D e s e m p e n h o 2 0 0 3

Carteira de Crédito Internacional

O saldo da Carteira de Crédito Internacional do Banco do Brasil (operações destinadas ao Comércio Exterior) passou de

R$ 7.602 milhões para R$ 7.408 milhões (dez/02 – dez/03). O apoio por parte do Banco do Brasil favorece desde as micro e

pequenas empresas (MPE) até as grandes corporações.

O principal produto da carteira é o ACC/ACE, que atingiu o saldo de R$ 6.231 milhões ao final de dezembro de 2003,

decréscimo de 2,3% nos últimos doze meses. Esse valor corresponde a 84,1% do saldo das operações de crédito internacional.

A partir de 2003, as MPE passaram a contar com o Programa de Geração de Negócios Internacionais (PGNI), programa

que existe desde 1998 e tem por objetivo a inserção e a permanência competitiva no mercado de empresas que atuam ou

têm potencial para atuar no comércio internacional. O PGNI-MPE propicia atendimento diferenciado às MPE e acesso a um

novo e exclusivo pacote de benefícios. Esse pacote oferece isenção de tarifas e as facilidades disponíveis no Balcão de

Comércio Exterior, além dos serviços de Consultoria em Negócios Internacionais. Até dezembro de 2003, 477 empresas já

participavam do Programa.

A tabela abaixo apresenta detalhes sobre as operações de ACC/ACE:

Principais Produtos da Carteira de Crédito Internacional

R$ milhões

ACC

5.322

5.6536.276

6.377

7.049 6.800 6.7336.231

jun/02 set/02mar/02 mar/03 jun/03 set/03 dez/03dez/02

Financiamento à importação

1.3171.454

1.538

1.111957

646 695 731

ACC/ ACE 1T02 2T02 3T02 4T02 1T03 2T03 3T03 4T03

Volume (US$ milhões) 1.348 1.560 1.359 1.253 1.680 1.857 2.062 2 .038

Número de contratos 5.261 6.292 6.188 5.672 6.005 6.785 7.538 7.427

Volume Médio por Contrato (US$ mil) 256 248 220 221 280 274 273 274

Participação de Mercado - % 25,4 24,7 28,9 30,3 36 31,8 35,8 32,45

R$ milhões

mar/02 jun/02 set/02 dez/02 mar/03 jun/03 set/03 dez/03

ACC 5.322 5.653 6.276 6.377 7.049 6.800 6.733 6.231

Finan. à Importação 1.317 1.454 1.538 1.111 957 646 695 731

BNDES Exim – – – – – – – 430

Outros 179 96 110 115 82 117 119 16

Total 6.819 7.203 7.924 7.602 8.088 7.563 7.546 7.408

5 Posição em Novembro

Page 35: Análise do Desempenho - 4T03

R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 334

Crédito Tributário

Em 2003, houve consumo de R$ 2.441 milhões do estoque de créditos tributários – CT, representando 20,6% de redução

em relação a 2002. Se desconsiderados os créditos tributários decorrentes de diferenças intertemporais, o consumo do período

atingiu 33,6%. Além do melhor resultado obtido em 2003, foram importantes nesse movimento a valorização cambial e a

recuperação do preço de mercado dos títulos de renda fixa ao longo do ano.

No perfil dos ativos e passivos em moeda estrangeira, há maior volume de passivos cujas despesas são dedutíveis da base

de tributos do que ativos cujas receitas são tributáveis. Isso implica redução da base fiscal em momentos de desvalorização

cambial e aumento da base quando ocorre o contrário. Assim, a valorização do Real em 2003 proporcionou crescimento da

base tributária, o que permitiu a aceleração do consumo de créditos tributários.

Além disso, foram baixados R$ 519 milhões de créditos tributários oriundos da diferença a menor da marcação de títulos

a mercado – MTM, registrada na conta destacada do PL, tendo em vista a recuperação do preço dos títulos em 2003.

Considerando que os créditos tributários exigem alocação de capital três vezes superior à maioria dos ativos – Fator de

Ponderação de Risco 300% – para fins de apuração do Índice de Basiléia, a redução de R$ 2.441 milhões em 2003, liberou

capital que permite a alavancagem de até R$ 7.323 milhões em ativos ponderados a 100%.

Diferenças Intertemporais Contribuição Social a Compensar

Prejuízos Fiscais/Bases Negativas Marcação a Mercado IRL/LAIR - %

Abertura do Crédito Tributário

R$ milhões

jun/02 set/02mar/02 mar/03 jun/03 set/03 dez/03 2002 2003dez/02

3.486

60

11.906

49,126,2 32,3

35,4

57,938,7 41,9

36,435,4

43,8

11.83212.461

11.84710.927 10.443

9.8979.406 9.406

11.847

770 548 548

318 159100

2929

3.751

4.659

3.428

3.741

4.586

3.406

3.733

4.522

3.223

3.485

4.571

2.751

3.269

4.571

2.543

3.145

4.571

2.196

3.014

4.573

1.903

2.884

4.573

3.223

3.485

4.571

1.903

2.884

4.573

Page 36: Análise do Desempenho - 4T03

35B a n c o d o B r a s i l – A n á l i s e d o D e s e m p e n h o 2 0 0 3

Análise dos Passivos

O Banco do Brasil, por meio de uma estratégia de crescimento orgânico, sem realizar fusões ou aquisições, tem conseguido

manter sua posição de liderança no Sistema Bancário brasileiro.

Ampliando seus negócios, o Banco vem trabalhando na expansão da Base de Clientes, estreitando o vínculo de negócios

e aprimorando o relacionamento. As captações obtidas pela Instituição por meio de depósitos (Depósitos à Vista, Depósitos

de Poupança e Depósitos a Prazo) cresceram 13,1% sobre o saldo de dezembro de 2002. Os Depósitos a Prazo aumentaram

14,4%, atingindo R$ 48.173 milhões, os Depósitos à Vista variaram 11,5%, atingindo R$ 27.140 milhões e os Depósitos de

Poupança apresentaram evolução de 1,9%, atingindo R$ 27.425 milhões em dezembro de 2003.

O crescimento dos Demais Passivos ocorre, essencialmente, em razão da evolução da Carteira de Câmbio. Esse desempenho

foi impulsionado pelo significativo crescimento de operações de câmbio vendido.

A tabela a seguir revela a evolução da participação percentual dos principais itens passivos de forma a facilitar a compreensão

da composição das fontes de financiamento.

R$ milhões

mar/02 jun/02 set/02 dez/02 mar/03 jun/03 set/03 dez/03

Depósitos à Vista 17.237 18.319 21.391 24.342 21.049 21.170 20.498 27.140

Depósitos de Poupança 21.614 22.639 26.279 26.918 26.804 26.427 26.578 27.425

Depósitos a Prazo 35.322 33.588 42.997 42.117 45.046 46.847 49.558 48.173

Captações no Mercado Aberto 39.341 37.508 49.650 48.327 49.570 41.468 46.478 40.063

Obrigações no Exterior 10.039 11.758 16.040 14.488 12.332 9.787 9.126 11.620

Obrigações por Repasses no País 4.763 4.705 5.281 5.921 5.891 6.134 6.311 7.458

Demais Passivos 31.176 33.408 43.364 33.284 38.383 43.057 44.899 56.093

Patrimônio Líquido 9.098 7.984 8.410 9.197 10.164 10.872 11.687 12.172

Passivo Total 168.591 169.910 213.412 204.595 209.240 205.762 215.134 230.144

Page 37: Análise do Desempenho - 4T03

R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 336

Evolução da Participação dos Principais Itens Passivos - %

1T02

10,2

Depósitos à Vista

10,810,0

11,9

10,1 10,39,5

11,8

2T02 3T02 4T02 1T03 2T03 3T03 4T03

1T02

12,8

Depósitos de Poupança

13,3 12,3 13,2 12,8 12,8 12,4 11,9

2T02 3T02 4T02 1T03 2T03 3T03 4T03

1T02

21,0

Depósitos a Prazo

19,8 20,1 20,6 21,5 22,8 23,0 20,9

2T02 3T02 4T02 1T03 2T03 3T03 4T03

1T02

23,3

Captações no Mercado Aberto

22,1 23,3 23,6 23,7

20,221,6

17,4

2T02 3T02 4T02 1T03 2T03 3T03 4T03

1T02

6,0

Obrigações no Exterior

6,9 7,5 7,1

5,94,8

4,25,0

2T02 3T02 4T02 1T03 2T03 3T03 4T03

1T02

2,8

Obrigações p/Repasses no País

2,82,5

2,9 2,83,0

2,93,2

2T02 3T02 4T02 1T03 2T03 3T03 4T03

1T02

18,5

Demais Passivos

19,7 20,3

16,318,3

20,9 20,9

24,4

2T02 3T02 4T02 1T03 2T03 3T03 4T03

1T02

5,4

PatrimônioLíquido

4,73,9

4,54,9

5,3 5,4 5,3

2T02 3T02 4T02 1T03 2T03 3T03 4T03

Page 38: Análise do Desempenho - 4T03

37B a n c o d o B r a s i l – A n á l i s e d o D e s e m p e n h o 2 0 0 3

Captações de Mercado

As captações de Mercado do Banco do Brasil atingiram R$ 150.077 milhões em dezembro de 2003, um incremento de

3,1%, permanecendo praticamente estáveis no período devido à preferência dos investidores pelos fundos de investimento.

As principais captações são os Depósitos a Prazo, que passaram a compor 32,1% da carteira contra 28,9% em dezembro de

2002, e as Captações no Mercado Aberto, respondendo por 26,7% da carteira contra 33,2% no mesmo período do ano anterior.

DepósitosInterfinanceiros

Depósitos à Vista Depósitosde Poupança

Captações noMercado Aberto

Depósitosa Prazo

Total das Captações

3,9 6,4 7,3

24,3 20,527,1 26,9 26,6 27,4

42,149,6 48,2 48,3 46,5

40,1

145,6 149,5 150,1

dez/03set/03dez/02

Captações de Mercado

R$ bilhões

Participação do BB nas Captações de Mercado6

jun/02

Captações de MercadoCaptações de Mercado Part ic ipação – %Part ic ipação – % Part ic ipação – %Part ic ipação – %

set/02 dez/02 mar/03 jun/03 set/03 dez/03

jun/02 set/02 dez/02 mar/03 jun/03 set/03 dez/03

jun/02 set/02 dez/02 mar/03 jun/03 set/03 dez/03

jun/02 set/02 dez/02 mar/03 jun/03 set/03 dez/03

15

0.0

77

14

9.5

49

14

1.3

48

22,224,9

23,6 24,1 23,0 23,1

14

7.7

00

14

5.5

81

14

5.8

88

11

7.2

19

PoupançaPoupança Part ic ipação – %Part ic ipação – %

27

.42

5

26

.57

8

26

.42

7

18,019,1 19,3 19,4 19,3 19,3

26

.60

4

26

.91

8

26

.27

9

22

.63

9

Depós i to à V istaDepós i to à V ista2

7.1

40

20

.49

8

21

.17

0

30,7 31,1 30,831,8 32,4 32,3

20

.33

0

24

.34

2

21

.39

1

18

.31

9

Depós i to a PrazoDepós i to a Prazo Part ic ipação – %Part ic ipação – %

48

.17

3

49

.55

8

46

.84

7

16,719,5 18,8 19,1 19,9 20,0

45

.76

6

42

.11

7

42

.99

7

33

.58

8

6 As informações de participação no Sistema Bancário são provenientes do site 50 maiores bancos do Banco Central. A última posição nesse sistema até

a divulgação desse relatório era de set/03.

Page 39: Análise do Desempenho - 4T03

R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 338

Desde setembro de 2002, após o impacto sofrido pela indústria de fundos, devido às novas regras de contabilização de títulos

e valores mobiliários (Circular Bacen 3.068), o volume de recursos administrados vem aumentando a uma média superior a 13%

ao ano. Em dezembro de 2003, o Banco superou a marca dos R$ 100 bilhões em administração de fundos de terceiros, sob

a bandeira da BB Distribuidora de Valores Mobiliários (ver "Administração de Recursos de Terceiros" no capítulo da Margem

de Contribuição). As Captações de Mercado, que sofreram grande aumento em 2002, também influenciadas pelo efeito da

nova forma de contabilização, mantiveram-se estáveis num patamar de suporte superior aos R$ 140 bilhões até o 3T03 quando

voltaram a crescer. As posições de liderança do BB, tanto nas Captações de Mercado quanto na indústria de Administração

de Recursos de Terceiros, conferem ao Banco o status de líder no varejo bancário brasileiro.

Captações de Mercado vs Recursos Administrados

R$ bilhões

jun/02jun/01 set/02mar/02mar/01 mar/03 jun/03 set/03set/01 dez/03dez/01 dez/02

95,9 100,8108,4

117,2

145,9

117,2118,0

147,7145,6 149,5141,3

150,1

54,6 56,2 60,5 61,466,1 63,6 56,0 66,2

78,0 83,291,8

102,6

Page 40: Análise do Desempenho - 4T03

39B a n c o d o B r a s i l – A n á l i s e d o D e s e m p e n h o 2 0 0 3

Captações no Exterior

A captação de recursos no exterior revela que a credibilidade do Banco do Brasil extrapola as fronteiras nacionais, fazendo

do BB uma opção de investimento bastante atrativa para investidores internacionais. Em 2003, o Banco captou US$ 939,1 milhões

no exterior.

A primeira captação do ano foi realizada em janeiro no âmbito do "Programa Global Medium Term Notes", no valor de

US$ 100 milhões, sob a coordenação da BB Securities, subsidiária do Banco em Londres.

Em 17 de março, foi concluída a captação de US$ 120 milhões com prazo de 7 anos, o mais longo obtido até então por

qualquer emissor brasileiro em 2003. A captação foi realizada por meio da emissão de uma nova série de títulos dentro do

programa de securitização de ordens de pagamento eletrônicas recebidas dos Estados Unidos – MT 100, e obteve classificação

de risco “BBB” e “Baa1” pelas agências de rating Standard & Poor’s e Moody’s, respectivamente.

Em 25 de abril, o BB realizou a captação de US$ 75 milhões com prazo de 2 anos e cupom de 6,375% ao ano. Em 7 de

julho, o Banco captou mais 150 milhões (US$ 171 milhões) com prazo de um ano e cupom de 4,5% ao ano. As notas foram

emitidas sob o "Programa Global Medium Term Notes".

Em 10 de julho, por meio da securitização inédita dos recebíveis da Visanet, o Banco captou US$ 178 milhões com prazo

de oito anos e cupom de 5,911% ao ano e US$ 45 milhões com prazo de oito anos e cupom de 4,777% ao ano.

Ainda dentro do programa MT-100, foi realizada emissão de US$ 250 milhões em 19 de dezembro. O prazo da operação

é de 10 anos e o cupom de 6,550%. A última captação com prazo similar foi realizada pelo Banco em 1997 e pagou 9,375 a.a.

Captações no Exterior

Data Emissão Volume Prazo Cupom Freqüência Preço de Retorno para Spread s/ Rating Programa

(US$) (anos) (%) Cupom Emissão Investidor (%) Treasury Atual

28-jan-03 100 1 6,250 Semestral 99,8807 6,375 514 Ba3 GMTN

17-mar-03 120 7 7,260 Trimestral 100,0000 7,260 450 BBB/Baa1 MT 100

25-abr-03 75 2 6,375 Semestral 99,9537 6,400 475 B+ GMTN

07-jul-03 171,0* 1 4,500 Semestral 99,8792 4,625 Ba3 GMTN

10-jul-03 178,5 8 5,911 Trimestral 100,0000 5,955 350 BBB+/Baa1 Visanet

10-jul-03 44,6 8 4,777 Trimestral 95,0000 5,955 350 BBB+/Baa1 Visanet

19-dez-03 250 10 6,550 Trimestral 100,0000 6,550 292 BBB/Baa1 MT 100

*equivalentes a 150,0 milhões

Page 41: Análise do Desempenho - 4T03

R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 340

Patrimônio Líquido

O Banco do Brasil encerrou 2003 com R$ 12.172 milhões de Patrimônio Líquido, valor 32,3% superior ao ano anterior.

Contribuíram para esse desempenho os crescentes resultados positivos e a diminuição no deságio dos títulos públicos. A

análise do gráfico abaixo demonstra a correlação quase perfeitamente inversa entre o Risco Brasil e o impacto no ajuste do PL,

em função da marcação dos títulos ao valor de mercado – MTM, que apresentou resultado positivo em dezembro de 2003.

Risco Brasil (pontos) vs Marcação a Mercado

R$ milhões

3.000

2.500

2.000

1.500

1.000

500

0

-500

-1.000

-1.500

-2.000

jun/02

Ajuste ao Valor de MercadoAjuste ao Valor de Mercado Risco Brasil

set/02

=0,9

mar/03 jun/03 set/03 dez/03dez/02

R$ milhões

mar/02 jun/02 set/02 dez/02 mar/03 jun/03 set/03 dez/03

Patrimônio Líquido 9.098 7.984 8.410 9.197 10.164 10.872 11.687 12.172

Capital 7.436 7.436 7.436 7.436 7.436 8.366 8.366 8.366

Reservas 1.313 2.219 2.219 2.998 2.998 2.826 2.826 3.704

MTM – TVM e Derivativos – (1.670) (1.724) (1.111) (623) (194) (43) 228

(Ações em Tesouraria) – – (126) (126) (126) (126) (126) (126)

Contas de Resultado 349 – 605 – 479 – 665 –

Page 42: Análise do Desempenho - 4T03

41B a n c o d o B r a s i l – A n á l i s e d o D e s e m p e n h o 2 0 0 3

Índice de Basiléia

O Banco do Brasil encerrou 2003 com o patrimônio de referência 28,3% superior ao mesmo período do ano anterior,

atingindo R$ 17.162 milhões.

O Patrimônio Líquido aumentou 32,3% em função da geração e incorporação de resultados. Com isso, houve uma melhora

no Coeficiente K de 12,2% para 13,7%, entre 2002 e 2003. Esse índice é superior aos 11% exigidos pelo Banco Central e

permite ao BB a alavancagem de R$ 30.825 milhões em ativos de crédito (39,7% da carteira de crédito).

R$ milhões

mar/02 jun/02 set/02 dez/02 mar/03 jun/03 set/03 dez/03

APR – Ativos Ponderados por Risco 97.167 92.082 95.374 103.859 104.043 105.974 109.121 120.973

PLE 10.688 11.179 12.472 12.024 11.941 12.350 12.705 13.772

Exigência sobre APR 10.129 10.491 11.858 11.424 11.445 11.657 12.003 13.307

Exigência sobre Swap 114 114 144 142 154 166 173 152

Exigência sobre Exposição Cambial – – – – – – – –

Exigência s/ Exposição a Taxa de Juros 446 573 470 457 343 528 529 313

Patrimônio de Referência 12.681 11.780 12.389 13.377 14.545 15.479 16.520 17.162

Nível I 9.063 7.949 8.375 9.172 10.139 10.847 11.663 12.147

Capital Social 7.436 7.436 7.436 7.436 7.436 8.366 8.366 8.366

Lucros ou Prejuízos Acumulados – – 1 – – – – –

Reservas de Capital 5 5 5 5 5 5 5 5

Reservas de Lucros 1.274 2.180 2.180 2.969 2.969 2.796 2.796 3.674

Conta Destacada – (1.670) (1.724) (1.111) (623) (194) (43) 228

Ações em Tesouraria – – (126) (126) (126) (126) (126) (126)

Contas de Resultado 349 – 605 – 479 – 665 –

Nível II 3.548 3.830 4.014 4.205 4.406 4.632 4.858 5.015

Dívida Subordinada 3.583 3.795 3.979 4.180 4.382 4.607 4.833 4.991

Reservas de Reavaliação 35 35 35 25 25 25 25 24

Excesso / Insuficiência de PL 1.992 601 (82) 1.353 2.604 3.128 3.815 3.391

Excesso / Insuficiência de Alavancagem 18.111 5.468 (749) 12.302 23.673 28.439 34.680 30.825

Coeficiente K % 13,1 11,6 10,9 12,2 13,4 13,8 14,3 13,7

Índice de Basiléia – %

9,710,19,79,38,47,47,89,3

13,714,313,4

12,210,911,6

13,1

11,0

jun/02 set/02mar/02 mar/03 jun/03 set/03 dez/03dez/02

Nível I Nível II

13,8

Page 43: Análise do Desempenho - 4T03

R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 342

A resolução CMN 3.059 de 2002 determina que, a partir de 01.01.2004, haja alocação adicional de capital sobre a parcela

do estoque de créditos tributários cujo consumo exceda 5 anos na data do balanço. Segundo o normativo, 20% do saldo

remanescente deve ser reduzido do capital nível I em 2004, 40% em 2005, 60% em 2006 e assim sucessivamente até atingir

100% em 2008.

De acordo com o estudo técnico de consumo de crédito tributário descrito na nota explicativa às demonstrações contábeis

nº 17, esse excedente em 31.12.2003 foi de R$ 1.677 milhões. Dessa forma, o efeito sobre o capital nível I a partir de 01.01.2004

será de cerca de R$ 335 milhões. Se aplicado sobre a base de dezembro, esse efeito produziria um redução de aproximadamente

0,16 ponto percentual no indicador de Basiléia.

Índice de Imobilização

O incremento constante do Patrimônio de Referência, via retenção de lucros e aumento da Dívida Subordinada (recursos

do FCO), tem possibilitado a diminuição do Índice de Imobilização. Ao final de dezembro de 2003, o índice era de 52%, contra

43,2% em dezembro de 2002.

R$ milhões

mar/02 jun/02 set/02 dez/02 mar/03 jun/03 set/03 dez/03

Patrimônio Líquido 9.098 7.984 8.410 9.197 10.164 10.872 11.687 12.172

De Bolsas e Cetip (1) (1) (1) (2) (2) (2) (2) (2)

Dívidas Subordinadas Elegíveis a Capital 3.583 3.795 3.979 4.180 4.382 4.607 4.833 4.991

Patrimônio de Referência (A) 12.680 11.779 12.388 13.375 14.543 15.476 16.518 17.160

Permanente 4.460 4.489 4.546 4.350 4.141 4.048 4.047 4.513

De Bolsas e Cetip (1) (1) (1) (2) (2) (2) (2) (2)

Imobilizado de Arrendamento (638) (619) (582) (542) (493) (438) (406) (385)

Perdas em Arrendamento a Amortizar (4) (4) (5) (5) (5) (5) (5) (7)

Total de Imobilizações (B) 3.818 3.865 3.959 3.800 3.641 3.603 3.634 4.118

Índice de Imobilizações ( B / A) 30,1 32,8 32,0 28,4 25,0 23,3 22,0 24,0

Margem (Excesso) 39,8 34,4 36,1 43,2 49,9 53,4 56,0 52,0

Page 44: Análise do Desempenho - 4T03

43B a n c o d o B r a s i l – A n á l i s e d o D e s e m p e n h o 2 0 0 3

Gestão de Riscos de Mercado

A política de gestão de riscos do Banco do Brasil estabelece manutenção de exposição cambial mínima, ou seja inferior

a 5% do Patrimônio de Referência, não sendo necessária a alocação de capital para essa finalidade.

A tabela abaixo mostra o Balanço Patrimonial consolidado por moedas.

Balanço dos Ativos e Passivos Cambiais em 31/12/2003 Banco Múltiplo – US$ milhões

Ativo Passivo

Títulos Cambiais 1.201,37 Swap Cambial 603,76Dólar Pronto 1,89Dólar Futuro (202,63)DDI (15,65)

Invest. Externo 1.459,96 Res. 2770 2.140,48Assunção de Obrigações 201,97

Demais Ativos Cambiais 20,74

Total 2.682,07 Total 2.729,82Exposição Cambial em US$ (47,75)Exposição Cambial em OM 43,47

Balanço por Moedas em 31/12/2003 R$ milhões

Brasil Exterior Consolidado

Moeda Moeda TotalNacional Estrangeira

Ativo 167.295 18.974 186.269 43.875 230.144Circulante e Realizável a Longo Prazo 163.020 18.947 181.967 43.664 225.632Disponibilidades 1.327 6.237 7.564 3.225 10.789Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 5.552 329 5.881 27.526 33.407Títulos e Valores Mobiliários 62.481 3.465 65.946 3.644 69.590Relações Interfinanceiras 18.659 1 18.660 6 18.666Relações Interdependências 34 – 34 – 34Operações de Crédito e Arrendamento Mercantil 55.816 742 56.558 9.046 65.604Outros Ativos 19.151 8.173 27.324 218 27.541Permanente 4.275 27 4.302 211 4.513

Investimentos 824 27 851 27 878Imobilizado de Uso 2.703 – 2.703 184 2.886Imobilzado de Arrendamento 393 – 393 – 393Diferido 356 – 356 – 356

Passivo 169.072 28.850 197.921 32.223 230.144Circulante e Exigível a Longo Prazo 156.774 28.850 185.623 32.223 217.846Depósitos 90.007 726 90.733 19.280 110.014

Depósitos à Vista 25.290 726 26.017 1.124 27.140Depósitos de Poupança 27.425 – 27.425 – 27.425Depósitos Interfinanceiros 1.091 – 1.091 6.185 7.275Depósitos a Prazo 36.201 – 36.201 11.972 48.173

Captações no Mercado Aberto 38.839 – 38.839 1.225 40.063Recursos de Aceites e Emissão de Títulos – – – 1.637 1.637Relações Interfinanceiras – – – 17 17Relações Interdependências 413 1.421 1.834 – 1.834Obrigações por Empréstimos / Repasse 7.465 5.785 13.250 4.192 17.442Instrumentos Financeiros Derivativos 533 – 533 – 533Outras Obrigações 19.517 20.917 40.434 5.872 46.306Resultados de Exercícios Futuros 126 – 126 – 126Patrimônio Líquido 12.172 – 12.172 – 12.172

Page 45: Análise do Desempenho - 4T03

R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 344

O gráfico a seguir mostra que, no tocante à exposição a juros prefixados, o Banco tem se mantido abaixo do limite fixado

pela sua política de gestão de riscos, que estabelece exposição que consuma, no máximo, 0,65% do Patrimônio de

Referência.

Evolução da Exposição Cambial

Limite Máximo estabelecido pelo Conselho Diretor em 5% do Patrimônio de Referência6,00%

5,00%

4,00%

3,00%

2,00%

1,00%

0,00%

jan/03 fev/03 mar/03 abr/03 mai/03 jun/03 jul/03 ago/03 set/03 out/03 nov/03 dez/03

Exposição % USD Exposição % Outras Moedas

Limite Máximo de Consumo de Capital estabelecido em 0,65% do Patrimônio de Referência

jan/03 fev/03 mar/03 abr/03 mai/03 jun/03 jul/03 ago/03 set/03 out/03 nov/03 dez/03

Evolução da Exposição a Taxa de Juros Prefixados

0,70%

0.60%

0.50%

0.40%

0.30%

0.20%

0.10%

0.00%

Page 46: Análise do Desempenho - 4T03

45B a n c o d o B r a s i l – A n á l i s e d o D e s e m p e n h o 2 0 0 3

O gráfico abaixo evidencia as posições ativas e passivas do Banco do Brasil (visão banco múltiplo) por indexador.

O gráfico abaixo evidencia o descasamento líquido por indexador do Banco do Brasil (visão banco múltiplo). Observa-se

que a principal exposição ativa do BB é em CDI/TMS, enquanto a principal exposição passiva é em TR. O primeiro tem uma

participação de 7,5% no Ativo Total, enquanto o último 6,8%.

Balanço por Indexador7

R$ bilhões – 31/12/2003

Total = R$ 248,4

Prefixado

Ativo

46,6

73,4

26,8

5,76,7

9,0

41,5

38,7

CDI/TMS

TR

IGPTJLP

US$

s/ Index

Passivo: PL; Prov.Administrativa; Float

Prefixado

CDI/TMS

TR

IGPTJLP

US$

s/ Index

31,6

54,7

43,8

42,1

14,7

51,5

3,26,6

Passivo

Ativo: Crédito Tributário;Permanete

Descasamento por indexador7

R$ bilhões – 31/12/2003

7,5%

18,6

14,85,9%

0,9%2,4

0,0%

0,6-2,2%

0,1

CDI/MS Prefixado IGP TJLP TRs/Index

PL/OutrosUS$/Outras

-2,2%

-5,1%

-6,8%

-5,6

-12,8

-16,9

7 visão Banco Múltiplo

Page 47: Análise do Desempenho - 4T03

R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 346

5 Análise do Resultado

Margem Financeira Bruta

A Margem Financeira Bruta representa o resultado dos negócios de intermediação financeira antes das provisões para

risco de crédito. Em 2003, houve crescimento de 12,8%, atingindo R$ 15.318 milhões em dezembro contra R$ 13.575 milhões

em dezembro 2002. Esse desempenho foi propiciado pelo aumento das Receitas com Operações de Crédito e pelo resultado

da carteira de títulos indexados à TMS.

A tabela abaixo evidencia a formação da Margem Financeira Bruta a partir da evolução do spread e do crescimento do

volume de aplicações (Ativo – Permanente).

A Margem Financeira Bruta cresceu R$ 2.019 milhões em função do crescimento do volume de negócios. Por outro lado,

o estreitamento do spread e o efeito combinado dos dois fatores geraram redução de R$ 277 milhões na Margem.

R$ milhões

Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Anual Var. %

4T02 3T03 4T03 s/4T02 s/3T03 2002 2003 s/2002

Receitas da Intermediação Financeira 7.282 10.181 8.210 12,7 (19,4) 39.222 35.671 (9,1)

Operações de Crédito 3.265 4.239 4.244 30,0 0,1 13.828 16.167 16,9

Operações de Arrendamento Mercantil 25 20 19 (24,2) (5,1) 106 83 (21,6)

Res. de Op. com Tít. e Valores Mobiliários 4.896 4.444 3.197 (34,7) (28,1) 15.548 15.801 1,6

Resultado com Inst. Financeiros Derivativos (357) (201) (134) (62,6) (33,5) (1.664) (547) (67,1)

Resultado de Operações de Câmbio (428) 1.093 448 (204,7) (59,0) 8.282 439 (94,7)

Resultado das Aplicações Compulsórias 360 438 348 (3,2) (20,4) 627 1.682 168,4

Ganho(Perda) Cambial s/PL Fin. No Ext. (535) 106 45 (108,3) (57,7) 2.196 (839) (138,2)

Outros Res. Op. com Caract. de Interm. 56 43 43 (23,6) (0,6) 299 2.885 863,4

Despesa da Intermediação Financeira (3.133) (6.293) (4.233) 35,1 (32,7) (25.647) (20.353) (20,6)

Operações de Captação no Mercado (4.166) (4.598) (3.731) (10,5) (18,9) (13.617) (17.497) 28,5

Op. de Empréstimos, Cessões e Repasses 1.033 (1.695) (503) (148,7) (70,4) (12.030) (2.856) (76,3)

Margem Financeira Bruta 4.148 3.888 3.977 (4,1) 2,3 13.575 15.318 12,8

Análise de Volume e Taxa R$ milhões

2002 2003 Var. Abs. Comp. %

Volume: Ativos - Permanente 181.237 208.198 26.961

Margem Financeira Bruta 13.575 15.318 1.742

Spread - % * 7,490365 7,357317 (0,133048)

Volume de 2003 com Spread de 2002 15.595 2.019 115,9

Volume de 2002 com Spread de 2003 13.334 (241) (13,8)

Interseção Volume e Spread (36) (2,1)

* Margem Financeira Bruta / (Ativos - Permanente)

Page 48: Análise do Desempenho - 4T03

47B a n c o d o B r a s i l – A n á l i s e d o D e s e m p e n h o 2 0 0 3

O spread apresentou redução, basicamente, em função do crescimento das aplicações na carteira de crédito rural.

Embora essas aplicações sejam menos rentáveis, esse tem sido o setor da economia que mais cresce, possibilitando forte

incremento do saldo de operações com um bom perfil de risco, conforme demonstrado na Margem Financeira Líquida.

Análise de Volume e Taxa

Spread - %

2002 - 7,490365

2003 - 7,357317

13.575

Perda proveniente dadiminuição de taxa

Perda proveniente dadiminuição da taxa e dovolume

Ganho proveniente doaumento de volume

Volume – R$ milhões

2.019

(36)(241)

2002 - 181.237

2003 - 208.198

Page 49: Análise do Desempenho - 4T03

R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 348

Análise das Aplicações

A taxa de aplicação das Receitas de Intermediação Financeira sobre os Ativos Rentáveis reduziu nos últimos 12 meses, de

21,6% para 17,1%. Apesar da expansão das Carteiras de Crédito e de Títulos, as rendas correspondentes de ambos os Ativos

não acompanharam este crescimento, gerando taxas de aplicação um pouco menores para os respectivos produtos. Em

grande parte, a variação da taxa total pode ser explicada pela volatilidade do dólar. No ano de 2002, a moeda norte-americana

apresentou variação positiva de 52,3%, enquanto no ano de 2003 desvalorizou-se frente ao real em 18,2%. Os efeitos desta

alteração refletem-se nas operações de câmbio, no PL financeiro no exterior, em parte dos ativos de crédito e em títulos.

O saldo das Disponibilidades em Moeda Estrangeira diminuiu em 2003, devido à forte desvalorização do Dólar frente ao

Real, com o efeito refletido nas Rendas com Disponibilidades em Moeda Estrangeira. Como resultado deste movimento,

observa-se a redução da taxa de aplicação de 61,8% para 6,0% (dez02 – dez03).

O Resultado com Títulos e Valores Mobiliários em 2003 totalizou R$ 15.801 milhões, montante 1,6% superior ao registrado em

2002. Essa estabilidade reflete a variação negativa do câmbio no período que anulou o efeito da variação da TMS nesse item.

A tabela abaixo evidencia a origem das receitas da Carteira de Títulos. No período, observa-se que, apesar dos ganhos

obtidos com venda de títulos (R$ 304 milhões) e marcação a mercado (R$ 336 milhões), o accrual de receitas da carteira

apresentou queda de 5,2% (R$ 741 milhões). Esse comportamento reflete, mais uma vez, o efeito da variação cambial na

valorização da carteira.

Saldos Médios em R$ milhões 4T02 3T03 4T03 2002 2003

Ativos - Permanente 207.918 209.072 221.377 181.237 208.198

Receitas de Intemediação Financeira (DRE Realocada) 7.282 10.181 8.210 39.222 35.671

Rec. Intermed. Financ. / (Ativos - Permanente) 3,5 4,9 3,7 21,6 17,1

Rec. Intermed. Financ. / (Ativos - Permanente) - An. 14,8 20,9 15,7 21,6 17,1

Saldos Médios em R$ milhões 4T02 3T03 4T03 2002 2003

Disponibilidades em Moeda Estrangeira 8.544 2.774 4.333 6.509 4.485

Rendas de Disponiblidades em Moeda Estrangeira (291) 199 52 4.023 271

Taxa Anualizada - % (13,0) 31,9 4,9 61,8 6,0

Saldos Médios em R$ milhões 4T02 3T03 4T03 2002 2003

Títs. e Vlrs. Mobiliários + Aplic. Interfinanceiras 93.823 93.427 98.205 81.573 91.982

Res. Títulos e Valores Mobiliários s/Hedge 4.896 4.444 3.197 15.548 15.801

Taxa Anualizada - % 22,6 20,4 13,7 19,1 17,2

R$ milhões

Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Anual Var. %

4T02 3T03 4T03 s/4T02 s/3T03 2002 2003 s/2002

Res. Títulos e Valores Mobiliários 4.896 4.444 3.197 (34,7) (28,1) 15.548 15.801 1,6

Res. Títulos de Renda Fixa 4.091 3.901 2.982 (27,1) (23,6) 14.043 14.202 1,1

Reavaliação - Curva 3.597 3.712 2.862 (20,4) (22,9) 14.302 13.561 (5,2)

Resultado das Negociações 159 152 105 (34,0) (30,8) (7) 304 (4.711,3)

Marcação a Mercado 335 36 14 (95,7) (60,3) (252) 336 (233,5)

Outros 804 543 215 (73,3) (60,4) 1.505 1.599 6,3

Page 50: Análise do Desempenho - 4T03

49B a n c o d o B r a s i l – A n á l i s e d o D e s e m p e n h o 2 0 0 3

O gráfico abaixo apresenta os principais indexadores da carteira de título do BB.

No período de um ano, as Receitas com Operações de Crédito e Arrendamento Mercantil aumentaram R$ 2.004 milhões,

incremento de 15,2%. Já as taxas observadas passaram de 26,6% para 24,8% em 2003. Esta redução deve-se à maior

participação das operações de crédito rural na carteira total.

O gráfico a seguir mostra a evolução do spread do crédito por carteira. Nota-se uma redução de 90 pontos base no

spread da carteira rural no 4T03 em função, principalmente, do volume menor de receitas provenientes da equalização.

Indexadores da Carteira de Títulos e Valores Mobiliários – %Banco Múltiplo – dez/03

TMS 83,4

Demais 0,9

TR 4,3IGP 0,6

Dólar 10,8

Saldos Médios em R$ milhões 4T02 3T03 4T03 2002 2003

Operações de Crédito + Leasing 54.381 62.085 68.632 49.642 61.253

Rec. Operações de Crédito + Leasing 3.088 3.971 3.892 13.212 15.216

Taxa Anualizada - % 24,7 28,1 24,7 26,6 24,8

Spread do Crédito por Carteira – %

45,646,1 45,8 45,3

46,7 47,0

44,6 45,2

9,4

10,1

11,8

9,2 9,2 9,49,9

11,5

2T02 3T021T02 1T03 2T03 3T03 4T034T02

8,1 8,37,9 8,2 7,8 7,7 7,6

6,7

Agronegócios Comercial Varejo

Fonte: Dados Gerenciais. Inclui: Receita Financeira, Custo de Oportunidade e Impostos.

Page 51: Análise do Desempenho - 4T03

R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 350

O comportamento do dólar também explica a evolução dos itens abaixo. O relacionamento dessas contas com a variação

cambial é explicitado no gráfico seguinte.

Saldos médios em R$ milhões 4T02 3T03 4T03 2002 2003

Ganho (Perda) Cambial sobre o PL Financeiro no Exterior (535) 106 45 2.191 (836)

Outras Rendas de Câmbio (137) 894 396 4.259 168

Ganho Cambial e Outras Operações de Câmbio

R$ milhões

-137 -257

144

0,1

-51

1T02 2T02 3T02 4T02 1T03 2T03 3T03 3T04

977

1.796

-535-729

106

45

22,4

36,9

-9,3

5,1

-14,3

1,8

-1,2

1.601

2.559

-615

-506

894

396

Ganho (perda) Cambial Outras Rendas de Câmbio Variação do Dólar %

Page 52: Análise do Desempenho - 4T03

51B a n c o d o B r a s i l – A n á l i s e d o D e s e m p e n h o 2 0 0 3

Análise das Captações

A queda do câmbio em 2003, depois da forte valorização no ano anterior, fez com que o efeito dos aumentos da taxa

Selic e da TR não fossem sentidos nas Despesas de Intermediação Financeira. No período a taxa total de captação (Despesas

de Intermediação / Ativos – Permanente) do Banco reduziu de 14,2% para 9,8%.

Na tabela abaixo é possível observar a redução da taxa de captação referente às Obrigações por Empréstimos no Exterior.

A valorização do Real frente ao Dólar causada pela redução na taxa de câmbio ao longo de 2003 foi a principal responsável

por este movimento. Essa valorização da moeda brasileira acabou gerando receita em algumas contas de despesas, fato que

ajudou a pressionar a taxa para baixo.

No ano, foi observado um aumento nas despesas com Captações de Mercado em 28,7%. Esse movimento é explicado

em parte pela maior variação da Taxa Média Selic, 19,2% em 2002 contra 23,3% em 2003, e da Taxa Referencial (TR) que

passou de 3,1% para 4,7% no período. Outro responsável é o aumento de R$ 9.998 milhões no volume de Depósitos a Prazo,

o que ocasionou uma maior participação destes recursos no total das captações, em detrimento de fontes menos onerosas.

Os Depósitos à Vista aumentaram 8,6%, incremento de R$ 1.683 milhões, e as Captações de Mercado Aberto aumentaram

4,9%, incremento de R$ 2.117 milhões.

Saldos médios em R$ milhões 4T02 3T03 4T03 2002 2003

Captações de Mercado 148.259 147.217 151.085 128.638 146.073

Despesas de Captações no Mercado (4.134) (4.522) (3.692) (12.074) (15.233)

Taxa Anualizada - % (10,7) (11,7) (9,4) (9,4) (10,4)

Poupança 26.766 26.544 26.940 23.961 26.746

Despesas de Depósitos de Poupança (643) (740) (595) (2.131) (2.846)

Taxa Anualizada - % 10,0 11,6 9,1 8,9 10,6

Depósitos Interfinanceiros 4.575 6.102 6.299 4.785 5.637

Despesas de Depósitos Interfinanceiros (71) (70) (68) (442) (322)

Taxa Anualizada - % 6,4 4,7 4,4 9,2 5,7

Depósitos a Prazo 42.125 48.785 50.650 37.634 47.632

Despesas de Depósitos a Prazo (1.056) (1.512) (1.246) (2.685) (3.388)

Taxa Anualizada - % 10,4 13,0 10,2 7,1 7,1

Captações no Mercado Aberto 52.358 45.851 43.938 42.770 44.887

Despesas com Captação no Mercado Aberto (2.363) (2.199) (1.782) (6.816) (8.677)

Taxa Anualizada - % 19,3 20,6 17,2 15,9 19,3

Depósitos à Vista 22.435 19.937 23.258 19.489 21.172

Saldos médios em R$ milhões 4T02 3T03 4T03 2002 2003

Ativos - Permanente 207.918 209.072 221.377 181.237 208.198

Despesas de Intermediação Financeira (3.133) (6.293) (4.233) (25.647) (20.353)

Desp. Intermed. Financ. / (Ativos – Permanente) 1,5 3,0 1,9 14,2 9,8

Desp. Intermed. Financ. / (Ativos – Permanente) – An. 6,2 12,6 7,9 14,2 9,8

Saldos médios em R$ milhões 4T02 3T03 4T03 2002 2003

Obrigações por Empréstimos no Exterior 14.083 7.943 9.044 11.482 9.644

Desp. Obr. Empr. Rep. e Banqueiros no Exterior 1.167 (1.445) (262) (10.693) (1.844)

Taxa Anualizada - % (29,2) 95,1 12,1 93,1 19,1

Page 53: Análise do Desempenho - 4T03

R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 352

Spread

Mesmo com o atual cenário de redução do spread bancário e com aumento da participação das operações rurais, em

linha com a expansão do setor na economia nacional, o Banco do Brasil vem mantendo seu spread global num nível estável.

Spread – %

7,0 7,2

8,0 8,2 7,97,3 7,6 7,4

1T02 2T02 3T02 4T02 1T03 2T03 3T03 4T03

Saldos Médios em R$ milhões 4T02 3T03 4T03 2002 2003

Rec. Intermed. Financ. / (Ativos – Permanente) 3,5 4,9 3,7 21,6 17,1

Rec. Intermed. Financ. / (Ativos – Permanente) – An. 14,8 20,9 15,7 21,6 17,1

Desp. Intermed. Financ. / (Ativos – Permanente) 1,5 3,0 1,9 14,2 9,8

Desp. Intermed. Financ. / (Ativos – Permanente) – An. 6,2 12,6 7,9 14,2 9,8

MFB / (Ativos – Permanente) 2,0 1,9 1,8 7,5 7,4

MFB / (Ativos – Permanente) – Anualizado 8,2 7,6 7,4 7,5 7,4

Page 54: Análise do Desempenho - 4T03

53B a n c o d o B r a s i l – A n á l i s e d o D e s e m p e n h o 2 0 0 3

Spread Analítico

Saldos Médios em R$ milhões 4T02 3T03 4T03 2002 2003

Ativos Rentáveis 167.523 169.158 182.819 144.725 169.087 Disponibilidades em Moeda Estrangeira 8.544 2.774 4.333 6.509 4.485 Rendas de Disponiblidades em Moeda Estrangeira (291) 199 52 4.023 271 Taxa Anualizada – % (13,0) 31,9 4,9 61,8 6,0 Títs. e Vlrs. Mobiliários + Aplic. Interfinanceiras 93.823 93.427 98.205 81.573 91.982 Res. Títulos e Valores Mobiliários s/Hedge 4.896 4.444 3.197 15.548 15.801 Taxa Anualizada – % 22,6 20,4 13,7 19,1 17,2 Operações de Crédito + Leasing 54.381 62.085 68.632 49.642 61.253 Rec. Operações de Crédito + Leasing 3.088 3.971 3.892 13.212 15.216 Taxa Anualizada – % 24,7 28,1 24,7 26,6 24,8 Depósito Compulsório Rentável 10.308 10.336 11.098 5.565 10.850 Rendas das Aplicações Compulsórias 360 438 348 627 1.682 Taxa Anualizada – % 14,7 18,0 13,2 11,3 15,5 Outros Ativos Rentáveis 467 536 551 1.435 517 Outras Rec. Oper. com Carac.de Interm. Fin. 56 43 43 316 177 Taxa Anualizada – % 57,4 36,4 35,1 22,0 34,2 Créditos Tributários 12.020 10.104 9.543 11.936 10.324 Demais Ativos 28.375 29.810 29.015 24.576 28.787 Ativo Permanente 4.486 4.058 4.234 4.479 4.149

Ativo Total 212.404 213.130 225.611 185.716 212.347

Saldos Médios em R$ milhões 4T02 3T03 4T03 2002 2003

Passivos Onerosos 152.518 149.598 152.150 132.430 148.553 Poupança 26.766 26.544 26.940 23.961 26.746 Despesas de Depósitos de Poupança (643) (740) (595) (2.131) (2.846)Taxa Anualizada – % 10,0 11,6 9,1 8,9 10,6 Depósitos Interfinanceiros 4.575 6.102 6.299 4.785 5.637 Despesas de Depósitos Interfinanceiros (71) (70) (68) (442) (322)Taxa Anualizada – % 6,4 4,7 4,4 9,2 5,7 Depósitos a Prazo 42.125 48.785 50.650 37.634 47.632 Despesas de Depósitos a Prazo (1.056) (1.512) (1.246) (2.685) (3.388)Taxa Anualizada – % 10,4 13,0 10,2 7,1 7,1 Captações no Mercado Aberto 52.358 45.851 43.938 42.770 44.887 Despesas com Captação no Mercado Aberto (2.363) (2.199) (1.782) (6.816) (8.677)Taxa Anualizada – % 19,3 20,6 17,2 15,9 19,3 Obrigações por Empréstimos no Exterior 14.083 7.943 9.044 11.482 9.644 Desp. Obr. Empr., Rep. e Banqueiros no Exterior 1.167 (1.445) (262) (10.693) (1.844)Taxa Anualizada – % (29,2) 95,1 12,1 93,1 19,1 Obrigações por Repasses 5.603 6.243 7.020 5.056 6.327 Despesas com Obrigações por Repasses (115) (132) (146) (472) (547)Taxa Anualizada – % 8,4 8,7 8,6 9,3 8,6 Fundos Financeiros e de Desenv. + Dívida Subord. 5.925 6.522 6.641 5.648 6.369 Desp. com Fundos Financeiros e de Desenvolvimento (106) (110) (103) (464) (465)Taxa Anualizada – % 7,3 6,9 6,3 8,2 7,3 Obrigações com T.V.M. no Exterior 1.081 1.610 1.618 1.094 1.311 Desp. T.V.M. no Exterior (21) (25) (34) (120) (100)Taxa Anualizada – % 7,9 6,4 8,6 11,0 7,6 Demais Passivos 50.784 52.049 61.302 44.643 52.713

Depósitos à Vista 22.435 19.937 23.258 19.489 21.172 Outros Passivos 28.349 32.112 38.044 25.154 31.541

Patrimônio Líquido + Contas de Resultado 9.103 11.483 12.159 8.643 11.081

Passivo Total 212.404 213.130 225.611 185.716 212.347

Page 55: Análise do Desempenho - 4T03

R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 354

Spread Analítico | cont.

Saldos Médios em R$ milhões 4T02 3T03 4T03 2002 2003

Receitas de Intemediação Financeira 7.282 10.181 8.210 39.222 35.671

Receitas Provenientes de Ativos Rentáveis 8.109 9.095 7.532 33.726 33.146

Resultado com Instrumentos Financeiros Derivativos (357) (201) (134) (1.664) (547)

Ganho Cambial s/ PL Financeiro no Exterior (535) 106 45 2.196 (839)

Outras Rendas de Câmbio (137) 894 396 4.259 168

Outras Receitas Operacionais – – – (17) 2.708

Recuperação de Créditos Baixados como Prejuízo 202 287 371 722 1.034

Despesas de Intermediação Financeira (3.133) (6.293) (4.233) (25.647) (20.353)

Saldos Médios em R$ milhões 4T02 3T03 4T03 2002 2003

Margem Financeira Bruta 4.148 3.888 3.977 13.575 15.318

Ativos – Permanente 207.918 209.072 221.377 181.237 208.198

Ativos Rentáveis 167.523 169.158 182.819 144.725 169.087

% 4T02 3T03 4T03 2002 2003

Rec. Intermed. Financ. / (Ativos – Permanente) 3,5 4,9 3,7 21,6 17,1

Rec. Intermed. Financ. / (Ativos – Permanente) – An. 14,8 20,9 15,7 21,6 17,1

Desp. Intermed. Financ. / (Ativos – Permanente) 1,5 3,0 1,9 14,2 9,8

Desp. Intermed. Financ. / (Ativos – Permanente) – An. 6,2 12,6 7,9 14,2 9,8

MFB / (Ativos – Permanente) 2,0 1,9 1,8 7,5 7,4

MFB / (Ativos – Permanente) – Anualizado 8,2 7,6 7,4 7,5 7,4

Rec. Intermed. Financ. / (Ativos Rentáveis) 4,3 6,0 4,5 27,1 21,1

Rec. Intermed. Financ. / (Ativos Rentáveis) – An. 18,6 26,3 19,2 27,1 21,1

Desp. Intermed. Financ. / (Ativos Rentáveis) 1,9 3,7 2,3 17,7 12,0

Desp. Intermed. Financ. / (Ativos Rentáveis) – An. 7,7 15,7 9,6 17,7 12,0

MFB / (Ativos Rentáveis) 2,5 2,3 2,2 9,4 9,1

MFB / (Ativos Rentáveis) – Anualizado 10,3 9,5 9,0 9,4 9,1

Page 56: Análise do Desempenho - 4T03

55B a n c o d o B r a s i l – A n á l i s e d o D e s e m p e n h o 2 0 0 3

Margem Financeira Líquida

A Margem Financeira Líquida é obtida quando deduzimos as despesas com Provisões para Créditos de Liquidação

Duvidosa da Margem Financeira Bruta. As despesas com PCLD têm representado em torno de 1% da Carteira de Crédito a

cada trimestre (ver gráfico abaixo), acompanhando seu crescimento.

Abaixo, o gráfico detalha a Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa, segregando as provisões mínimas exigidas

pela Resolução CMN 2.682/99 das provisões adicionais.

R$ milhões

Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Anual Var. %

4T02 3T03 4T03 s/4T02 s/3T03 2002 2003 s/2002

Margem Financeira Bruta 4.148 3.888 3.977 (4,1) 2,3 13.575 15.318 12,8

Prov. P/ Créd. de Liquidação Duvidosa (855) (747) (827) (3,3) 10,7 (2.876) (3.073) 6,9

Margem Financeira Líquida 3.293 3.141 3.150 (4,4) 0,3 10.699 12.245 14,4

Despesas de PCLD sobre Carteira de CréditoR$ milhões

827747863636855834591593

1,1 1,11,0 1,0 1,01,3 1,31,4

Despesas de PCLD – R$ milhões Despesas sobre Carteira – %

1T02 2T02 3T02 4T02 1T03 2T03 3T03 4T03

Abertura das Provisões

R$ milhões

2.882 2.9783.368 3.506 3.593 3.823 4.044 4.195

Provisão MínimaProvisão Mínima Total de ProvisãoProvisão Adicional

jun/02 set/02mar/02 mar/03 jun/03 set/03 dez/03dez/02

170

2.712 2.661 2.852 3.142 3.124 3.6373.5493.374

317 517 364 469 449 495 558

Page 57: Análise do Desempenho - 4T03

R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 356

A Carteira de Crédito do Banco do Brasil cresceu R$ 14.737 milhões, mantendo estável a sua exposição ao risco. Ao final

de 2003, os créditos classificados como AA, A e B representavam 85,2% do total da carteira contra 84,8% em dezembro de

2002. O Banco do Brasil continua a apresentar qualidade de operações de crédito superior a do Sistema Financeiro Nacional.

O índice Carteira Líquida de Provisões sobre a Carteira Total (CLP/CT) expressa a avaliação global da carteira ponderada de

acordo com a Resolução CMN 2.682. O gráfico seguinte revela que o Banco do Brasil vem apresentando uma melhor política

de aplicação de crédito do que o Sistema Financeiro Nacional.

R$ milhões

dez/02 set/03 dez/03

Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % SFN

AA 15.693 – 24,9 15.673 – 21,6 16.047 – 20,7 27,6

A 26.269 131 41,8 30.879 154 42,5 34.539 173 44,5 35,1

B 11.390 114 18,1 15.629 156 21,5 15.556 156 20,0 15,9

C 4.500 135 7,2 4.890 147 6,7 5.385 162 6,9 9,2

D 1.578 158 2,5 1.956 196 2,7 2.567 257 3,3 4,4

E 899 270 1,4 577 173 0,8 555 166 0,7 1,7

F 314 157 0,5 342 171 0,5 330 165 0,4 0,9

G 262 184 0,4 343 240 0,5 331 232 0,4 0,7

H 1.993 1.993 3,2 2.312 2.312 3,2 2.328 2.328 3,0 4,5

Total 62.900 3.142 100,0 72.601 3.549 100,0 77.636 3.637 100,0 100,0

AA-B 53.352 245 84,8 62.181 311 85,6 66.141 328 85,2 78,6

C-D 6.079 293 9,7 6.846 342 9,4 7.952 418 10,2 13,6

E-H 3.469 2.604 5,5 3.574 2.896 4,9 3.543 2.891 4,6 7,8

CLP/CT BB vs SFN – %

94,992,8

95,393,1

95,593,8

95,093,4

95,293,1

95,192,5

95,192,7

95,393,0

BB SFN

1T02 2T02 3T02 4T02 1T03 2T03 3T03 4T03

Page 58: Análise do Desempenho - 4T03

57B a n c o d o B r a s i l – A n á l i s e d o D e s e m p e n h o 2 0 0 3

Em 2003, as operações vencidas acima de 15 dias representavam 4,6% do total da carteira de crédito, contra 5,9% em

2002. Caso sejam consideradas somente as operações vencidas com mais de 60 dias, a participação alcançou 3,0%, contra

3,3% em 2002, denotando sensível melhoria do atraso.

Índices de Atraso – %

6,0

5,6

5,3

5,0

4,7

5,9

5,5

5,1

4,8

4,6

3,3

4T02 1T02 2T03 3T03 4T03

3,03,2 3,2

3,0

Operações Vencidas/Total da carteira

Operações Vencidas + 15 dias/Total da carteira

Operações Vencidas + 60 dias/Total da carteira

R$ milhões 4T02 3T03 4T03 2002 2003

Total da Carteira de Crédito 62.900 72.601 77.636 62.900 77.636

Operações Vencidas 3.801 3.596 3.656 3.801 3.656

Operações Vencidas/Total da Carteira – % 6,0 5,0 4,7 6,0 4,7

Operações Vencidas + 15 dias 3.738 3.494 3.591 3.738 3.591

Operações Vencidas + 15 dias/Total da Carteira – % 5,9 4,8 4,6 5,9 4,6

Operações Vencidas + 60 dias 2.105 2.333 2.347 2.105 2.347

Operações Vencidas + 60 dias/Total da Carteira – % 3,3 3,2 3,0 3,3 3,0

Baixa para Prejuízo 575 534 678 2.030 2.296

Recuperação 202 287 658 722 1.034

Saldo Perda 374 246 20 1.309 1.262

Saldo Perda/Total da Carteira – % anualizado 2,4 1,4 0,1 2,1 1,6

Provisão 3.506 4.044 4.195 3.506 4.195

Provisão/Total da Carteira – % 5,6 5,6 5,4 5,6 5,4

Provisão/Operações Vencidas + 15 dias – % 106,6 115,8 116,8 106,6 116.8

Provisão/Operações Vencidas + 60 dias – % 166,5 173,4 178,8 166,5 178,8

Page 59: Análise do Desempenho - 4T03

R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 358

Carteira de Crédito de Varejo

A Carteira de Crédito de Varejo apresentou, em relação ao ano anterior, uma composição de maior risco em dezembro de

2003. As operações classificadas nos níveis de risco AA a B passaram de 83,1% para 82,2% (dez02 - dez03) e aquelas entre

E e H ganharam participação, passando de 10,8% em dezembro de 2002, para 11,5% em dezembro de 2003.

A tabela abaixo detalha a movimentação da Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa da Carteira de Varejo. A PCLD

de Varejo aumentou, principalmente, devido à piora de risco (R$ 2.245 milhões) das operações já existentes.

R$ milhões

dez/02 set/03 dez/03

Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. %

AA 37 – 0,3 76 – 0,5 110 – 0,7

A 9.580 48 76,2 10.875 54 72,6 11.477 57 71,9

B 831 8 6,6 1.377 14 9,2 1.529 15 9,6

C 521 16 4,1 627 19 4,2 668 20 4,2

D 241 24 1,9 320 32 2,1 344 34 2,2

E 199 60 1,6 249 75 1,7 270 81 1,7

F 165 83 1,3 215 108 1,4 221 111 1,4

G 151 106 1,2 205 144 1,4 195 137 1,2

H 843 843 6,7 1.032 1.032 6,9 1.144 1.144 7,2

Total 12.569 1.188 100,0 14.976 1.477 100,0 15.958 1.599 100,0

AA-B 10.447 56 83,1 12.328 68 82,3 13.116 73 82,2

C-D 763 40 6,1 947 51 6,3 1.011 54 6,3

E-H 1.360 1.092 10,8 1.701 1.358 11,4 1.831 1.472 11,5

Movimentação da PCLD – Varejo R$ milhões

1T03 2T03 3T03 4T03 2003

Carteira de Crédito de Varejo 13.340 14.275 14.976 15.958 15.958

Provisão Inicial 1.188 1.255 1.366 1.477 1.188

1 – Migração de Risco 309 352 317 394 1.373

a) Piora de Risco 470 575 561 640 2.245

b) Melhora de Risco (161) (223) (243) (245) (872)

2 – Contratações 74 84 101 120 379

3 – Perdas (291) (303) (286) (353) (1.233)

Total (1 + 2 + 3): 91 133 132 162 518

Outros Impactos* (24) (22) (22) (39) (107)

Provisão Final 1.255 1.366 1.477 1.599 1.599

Provisão Exigida pela Resolução CMN 2.682/99 1.255 1.358 1.477 1.599 1.599

*Amortização, liquidação, liberação de parcelas e débito de encargos

Page 60: Análise do Desempenho - 4T03

59B a n c o d o B r a s i l – A n á l i s e d o D e s e m p e n h o 2 0 0 3

Carteira de Crédito Comercial

A Carteira Comercial apresentou ligeira piora de risco em dezembro de 2003. Os níveis de risco AA, A e B passaram a compor

87,5% do total da Carteira ao final de 2003, contra 89,4% ao final de 2002. Os créditos em C e D aumentaram significativamente,

passando de 7,7% em 2002 para 10,3% em 2003, mas houve a redução dos créditos classificados de E-H.

A tabela de movimentação da PCLD revela que em 2003 o movimento de piora de risco foi praticamente compensado

pelo de melhora, ficando o incremento nas provisões justificado pela contratação de novas operações.

Movimentação da PCLD – Comercial R$ milhões

1T03 2T03 3T03 4T03 2003

Carteira de Crédito Comercial 14.595 14.965 14.819 16.192 16.192

Provisão Inicial 403 435 474 444 403

1 – Migração de Risco 46 24 13 53 135

a) Piora de Risco 174 161 155 157 647

b) Melhora de Risco (128) (137) (142) (104) (512)

2 – Contratações 86 126 108 95 415

3 – Perdas (74) (92) (74) (105) (345)

Total (1 + 2 + 3): 59 58 47 43 206

Outros Impactos* (27) (19) (77) (28) (151)

Provisão Final 435 474 444 458 458

Provisão Exigida pela Resolução CMN 2.682/99 435 465 444 458 458

*Amortização, liquidação, liberação de parcelas e débito de encargos

R$ milhões dez/02 set/03 dez/03

Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. %

AA 3.760 – 26,8 3.935 – 26,6 4.175 – 25,8

A 5.506 28 39,3 5.896 29 39,8 6.283 31 38,8

B 3.266 33 23,3 3.252 33 21,9 3.708 37 22,9

C 687 21 4,9 628 19 4,2 638 19 3,9

D 396 40 2,8 718 72 4,8 1.027 103 6,3

E 115 35 0,8 92 28 0,6 88 26 0,5

F 49 24 0,3 47 24 0,3 45 22 0,3

G 39 27 0,3 35 25 0,2 32 22 0,2

H 195 195 1,4 215 215 1,5 197 197 1,2

Total 14.012 402 100,0 14.819 444 100,0 16.192 458 100,0

AA-B 12.531 60 89,4 13.083 62 88,3 14.166 68 87,5

C-D 1.083 60 7,7 1.346 91 9,1 1.664 122 10,3

E-H 398 281 2,8 390 291 2,6 361 268 2,2

Page 61: Análise do Desempenho - 4T03

R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 360

Carteira de Crédito de Agronegócios

A melhora na composição da Carteira de Crédito Rural do BB mostra na prática a eficiência dos mecanismos especializados

de concessão de crédito e a expertise da Instituição na gestão do crédito rural. Além de ter sido a carteira que mais cresceu

no ano de 2003, é a que apresenta melhor composição por nível de risco no mercado doméstico. As operações classificadas

no níveis de risco E, F, G e H compõem apenas 1,2% do total da carteira. As operações nos níveis C-D passaram de 11%

para 11,6%, e as operações entre AA e B passaram de 86,7% para 87,2% (dez02 – dez03).

A análise da tabela a seguir revela que, durante o ano de 2003, a constituição de provisão para a piora de risco de operações

rurais foi completamente compensada pelo movimento de melhora de risco na carteira. Dessa forma, as contratações de

novas operações explicam a elevação do saldo de provisão.

R$ milhões dez/02 set/03 dez/03

Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. %

AA 3.076 – 18,3 4.649 – 18,8 5.259 – 19,4

A 7.036 35 41,9 9.401 47 38,0 11.548 58 42,5

B 4.448 44 26,5 7.801 78 31,5 6.875 69 25,3

C 1.584 48 9,4 2.250 68 9,1 2.657 80 9,8

D 257 26 1,5 306 31 1,2 483 48 1,8

E 88 26 0,5 89 27 0,4 68 20 0,3

F 49 25 0,3 31 16 0,1 28 14 0,1

G 58 41 0,3 64 45 0,3 58 41 0,2

H 207 207 1,2 179 179 0,7 179 179 0,7

Total 16.803 451 100,0 24.770 489 100,0 27.155 509 100,0

AA-B 14.561 80 86,7 21.851 125 88,2 23.682 126 87,2

C-D 1.841 73 11,0 2.557 98 10,3 3.139 128 11,6

E-H 402 298 2,4 363 266 1,5 334 254 1,2

Movimentação da PCLD – Agronegócios R$ milhões

1T03 2T03 3T03 4T03 2003

Carteira de Crédito de Agronegócios 18.342 21.519 24.770 27.155 27.155

Provisão Inicial 451 456 478 489 451

1 - Migração de Risco (15) (3) (54) (41) (113)

a) Piora de Risco 144 152 149 176 621

b) Melhora de Risco (159) (155) (202) (218) (734)

2 - Contratações 63 89 125 113 389

3 - Perdas (42) (59) (68) (44) (214)

Total (1 + 2 + 3): 5 27 3 27 61

Outros Impactos* 0 (5) 8 (7) (4)

Provisão Final 456 478 489 509 509

Provisão Exigida pela Resolução CMN 2.682/99 456 478 489 509 509

*Amortização, liquidação, liberação de parcelas e débito de encargos

Page 62: Análise do Desempenho - 4T03

61B a n c o d o B r a s i l – A n á l i s e d o D e s e m p e n h o 2 0 0 3

Carteira de Crédito Internacional

A Carteira Internacional registrou saldo de R$ 7.408 milhões em dezembro de 2003, contra R$ 7.602 milhões em dezembro

de 2002, redução de 2,5%. As operações nos níveis de risco AA, A e B aumentaram a participação no total da carteira de

80,7%, em dezembro de 2002, para 81,7% em dezembro de 2003. Do lado das operações de maior risco, registra-se a

diminuição da participação dos créditos E a H de 5,9% para 0,9% no mesmo período.

A tabela a seguir evidencia o movimento verificado nas provisões para o risco de crédito dessa carteira.

Movimentação da PCLD – Internacional R$ milhões

1T03 2T03 3T03 4T03 2003

Carteira de Crédito Internacional 8.088 7.563 7.546 7.408 7.408

Provisão Inicial 317 302 334 277 317

1 - Migração de Risco (66) (51) (50) (63) (229)

a) Piora de Risco 52 82 25 12 170

b) Melhora de Risco (118) (132) (74) (74) (399)

2 - Contratações 82 182 64 56 384

3 - Perdas (47) (37) (51) (114) (249)

Total (1 + 2 + 3): (31) 94 (37) (120) (94)

Outros Impactos* 17 (62) (20) (5) (71)

Provisão Final 302 334 277 152 152

Provisão Exigida pela Resolução CMN 2.682/99 271 328 277 152 152

*Amortização, liquidação, liberação de parcelas e débito de encargos

R$ milhões

dez/02 set/03 dez/03

Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. %

AA 1.499 - 19,7 1.051 - 13,9 1.017 - 13,7

A 2.744 14 36,1 3.265 16 43,3 3.016 15 40,7

B 1.889 19 24,8 1.826 18 24,2 2.019 20 27,3

C 775 23 10,2 913 27 12,1 1.073 32 14,5

D 244 24 3,2 276 28 3,7 215 22 2,9

E 289 87 3,8 36 11 0,5 3 1 0,0

F 24 12 0,3 5 2 0,1 4 2 0,0

G 5 3 0,1 2 2 0,0 1 1 0,0

H 134 134 1,8 173 173 2,3 59 59 0,8

Total 7.602 316 100,0 7.546 277 100,0 7.408 152 100,0

AA-B 6.132 33 80,7 6.142 35 81,4 6.052 35 81,7

C-D 1.019 48 13,4 1.189 55 15,7 1.288 54 17,4

E-H 452 236 5,9 216 187 2,9 67 63 0,9

Page 63: Análise do Desempenho - 4T03

R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 362

Carteira de Crédito no Exterior

A tabela abaixo mostra o perfil de risco da Carteira de Crédito do BB no Exterior. Em 2002, as operações classificadas nos

níveis de risco entre AA e B participavam com 87,2% do total, sendo que, em dezembro de 2003, houve uma concentração

ainda maior nestes níveis de risco, representando 91,9% da carteira.

R$ milhões

dez/02 set/03 dez/03

Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. %

AA 7.073 0 68,6 5.864 0 65,5 5.449 0 57,5

A 1.202 6 11,7 1.250 6 14,0 2.045 10 21,6

B 724 7 7,0 1.154 12 12,9 1.220 12 12,9

C 697 21 6,8 268 8 3,0 188 6 2,0

D 186 19 1,8 79 8 0,9 252 25 2,7

E 99 30 1,0 11 3 0,1 8 2 0,1

F 6 3 0,1 2 1 0,0 1 1 0,0

G 1 0 0,0 23 16 0,3 27 19 0,3

H 327 327 3,2 300 300 3,4 292 292 3,1

Total 10.315 413 100,0 8.952 354 100,0 9.481 367 100,0

AA-B 8.999 13 87,2 8.269 18 92,4 8.714 22 91,9

C-D 883 39 8,6 347 16 3,9 440 31 4,6

E-H 432 360 4,2 336 320 3,8 328 313 3,5

Page 64: Análise do Desempenho - 4T03

63B a n c o d o B r a s i l – A n á l i s e d o D e s e m p e n h o 2 0 0 3

Margem de Contribuição

Partindo da Margem Financeira Bruta, que exprime a performance financeira do Banco, adicionando-se as Receitas de

Prestação de Serviços (Administração de Fundos, Tarifas de Manutenção da Conta Corrente, etc.) e deduzindo as Despesas

Tributárias incidentes sobre o faturamento (Pasep, COFINS e ISSQN), obtém-se a Margem de Contribuição.

O crescimento das Receitas de Prestação de Serviços (RPS) em 23,3% e da Margem Financeira Líquida de 14,4% permitiram

uma evolução da Margem de Contribuição entre dezembro de 2002 e dezembro de 2003 de 15,8%, atingindo R$ 16.732 milhões.

O gráfico abaixo mostra o crescimento percentual das Receitas de Prestação de Serviços (RPS) de um trimestre em

relação às registradas em igual período do ano anterior, revelando que desde o início de 2002, o Banco do Brasil apresentou

crescimento de 20,8% em média nessas receitas.

A tabela abaixo mostra a abertura das Receitas de Prestação de Serviços. As maiores receitas desse grupo são as Tarifas

de Relacionamento com clientes (30,0% de participação) e aquelas provenientes da Administração de Recursos de Terceiros

(14,3%). Entre 2002 e 2003, nota-se um aumento de 50,4% das receitas com Operações de Crédito, que participam com

9,8% do total, e aumento de 24,8% das receitas de Cobrança, com participação de 9,1%.

R$ milhões

Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Anual Var. %

4T02 3T03 4T03 s/4T02 s/3T03 2002 2003 s/2002

Margem Financeira Líquida 3.293 3.141 3.150 (4,4) 0,3 10.699 12.245 14,4

Receitas de Prestação de Serviços 1.159 1.412 1.511 30,3 7,0 4.454 5.491 23,3

Despesas Tributárias s/ Faturamento (249) (242) (289) 15,9 19,6 (703) (1.004) 42,8

Margem de Contribuição 4.203 4.312 4.372 4,0 1,4 14.450 16.732 15,8

Expansão das RPS – Xt/Xt – 4%

35,00

30,00

25,00

20,00

15,00

10,00

5,00

0,00

20,8

1T02 2T02 3T02 4T02 1T03 2T03 3T03 4T03

R$ milhões

Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Anual Var. %

4T02 3T03 4T03 s/4T02 s/3T03 2002 2003 s/2002

Receitas de Prestação de Serviços 1.159 1.412 1.511 30,3 7,0 4.454 5.491 23,3Tarifas de Relacionamento com Clientes 336 407 451 34,0 10,7 1.280 1.647 28,7Receitas de Administração de Fundosde Investimento 155 214 220 42,5 3,0 700 784 12,0Operações de Crédito 96 142 148 54,3 4,5 358 538 50,4Cobrança 107 130 143 34,0 10,3 401 500 24,8Serviços Prestados à Ligadas 22 34 27 18,8 (22,4) 92 121 31,2Recebimentos e Pagamentos de Terceiros 95 104 106 12,0 2,4 349 392 12,2Cartões de Crédito 111 109 130 17,3 20,0 380 461 21,2Outros 237 273 285 20,3 4,5 894 1.049 17,3

Page 65: Análise do Desempenho - 4T03

R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 364

1T02

27,9Tarifas deRelacionamento

com Clientes

29,0 29,2 29,0

31,8

30,028,8 29,8

2T02 3T02 4T02 1T03 2T03 3T03 4T03

Evolução da Composição das Receitas de Prestação de Serviços – %

1T02

17,7

Receitas deAdministração de

Fundos deInvestimento

17,614,6

13,3 13,7 13,6 15,1 14,6

2T02 3T02 4T02 1T03 2T03 3T03 4T03

1T02

7,2

Operaçõesde Crédito

8,3 8,3 8,39,1

10,2 10,1 9,8

2T02 3T02 4T02 1T03 2T03 3T03 4T03

1T02

8,8

Cobrança

8,89,2 9,2

8,8 8,9 9,29,5

2T02 3T02 4T02 1T03 2T03 3T03 4T03

1T02

2,3

ServiçosPrrestados a

Ligadas

2,0 2,11,9 1,8

2,9

2,4

1,8

2T02 3T02 4T02 1T03 2T03 3T03 4T03

1T02

8,1

Recebimentos ePagamentos de

Terceiros

7,18,1 8,2

7,1 7,1 7,3 7,0

2T02 3T02 4T02 1T03 2T03 3T03 4T03

1T02

7,9

Cartões de Crédito

7,78,9 9,6 8,8 8,6

7,78,6

2T02 3T02 4T02 1T03 2T03 3T03 4T03

1T02

20,0

Outros

19,5 19,6 20,419,0 18,8 19,3 18,9

2T02 3T02 4T02 1T03 2T03 3T03 4T03

Page 66: Análise do Desempenho - 4T03

65B a n c o d o B r a s i l – A n á l i s e d o D e s e m p e n h o 2 0 0 3

Receitas com Tarifas de Relacionamento com Clientes

As Receitas com Tarifas de Relacionamento com Clientes totalizaram R$ 1.647 milhões no ano, expansão de 28,7% em

relação a 2002. Essas receitas têm mantido sua participação no total de Receitas de Prestação de Serviços em torno de 30,0%.

Desde o primeiro trimestre de 2002, as Receitas com Tarifas de Relacionamento com Clientes cresceram 46,9% enquanto

a base de clientes cresceu 33,1%, mostrando que o Banco tem conseguido estreitar o vinculo de negócios com essa base.

A base de clientes do BB vem crescendo a cada ano, contando com 18.751 mil clientes em dezembro de 2003, quantidade

21,8% maior do que no ano anterior. Somente no quarto trimestre o Banco integrou à sua base 1.702 mil novos clientes.

Cabe destacar a bancarização de mais de 580 mil aposentados e pensionistas do INSS, mediante abertura de conta corrente

simplificada. A meta do BB é atingir uma base de 20 milhões de clientes ao final de 2004.

Receitas com Tarifas de Relacionamento e Base de Clientes – %

+46,9

+33,1

2T02 3T021T02 1T03 2T03 3T03 4T034T02

Base de ClientesTarifas Rel. ClientesTarifas Rel. Clientes

Base de Clientes – em mil

13.168

920 949 975 992 1.005 1.073 1.112 1.217

13.592 14.001 14.399 14.905 15.645 15.93717.534

jun/02 set/02mar/02

Pessoas Físicas Pessoas Jurídicas

mar/03 jun/03 set/03 dez/03dez/02

Page 67: Análise do Desempenho - 4T03

R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 366

Administração de Recursos de Terceiros

Em 2003, o Banco acumulou R$ 784 milhões em Tarifas de Administração de Fundos, montante 12,0% superior ao

registrado em 2002. A participação das Tarifas de Administração de Fundos no total das RPS passou de 15,7% para 14,3%

no mesmo período.

A Administração de Títulos e Valores Mobiliários (BB-DTVM), subsidiária integral do Banco do Brasil, é a maior administradora

de recursos de terceiros da América Latina e, desde 1995, ocupa ininterruptamente a liderança do mercado. Em 2003, a Empresa

ultrapassou a marca de R$ 100 bilhões de recursos administrados, alcançando 19% de participação no mercado brasileiro.

No intervalo de 12 meses a carteira da BBDTVM aumentou 55,1%, chegando aos R$ 102,6 bilhões em dezembro de 2003.

Os recursos administrados pela BB DTVM possui fundos para os diferentes tipos de clientes: fundos para pessoas físicas,

pessoas jurídicas, investidores institucionais, fundos off shore e fundos para o segmento governo.

Fundos por Clientes – %

Pessoas Físicas – 36

Investidores Institutionais – 30

Pessoas Jurídicas – 21

Fundos Off-shore – 8

Governo – 5

Administração de Recursos de Terceiros

R$ bilhões

jun/02

Recursos AdministradosRecursos Administrados Participação de Mercado – %Participação de Mercado – %

set/02 dez/02 mar/02 jun/03 set/03 dez/03

102,691,8

83,2

17,215,7 17,4

18,6 18,7 18,8

78,066,2

56,063,6

19,0

Page 68: Análise do Desempenho - 4T03

67B a n c o d o B r a s i l – A n á l i s e d o D e s e m p e n h o 2 0 0 3

Carteiras AdministradasR$ bilhões

fev/03 mar/03jan/03 mai/03 jun/03 jul/03 ago/03 out/03 nov/03set/03 dez/03abr/03

Fundos e Carteiras Administradas

70,170,1

BB

56,0 57,263,8 65,5 66,3 70,2 71,9 73,9

76,6 78,1 78,7 81,5

56,8

20,5 21,0 21,7 21,8 22,7 23,7 24,8 25,2 25,4 25,5 25,8 26,8

58,0 59,5 60,4 61,7 62,5 64,0 66,4 68,0 68,8 72,1 75,1

73,373,378,078,0 79,679,6 82,682,6 83,283,2 86,486,4 89,489,4 91,891,8 94,794,7 96,496,4

102,6102,6

R$ bilhões

fev/03 mar/03jan/03 mai/03 jun/03 jul/03 ago/03 out/03 nov/03set/03 dez/03abr/03

Bradesco ItaúItaú HSBC

FundosR$ bilhões

fev/03 mar/03jan/03 mai/03 jun/03 jul/03 ago/03 out/03 nov/03set/03 dez/03abr/03

65,4

9,0 9,09,4 9,4 9,5

9,3 9,1 9,1 9,1 9,08,7

9,0

47,0

4,7

2,4 2,52,9 2,7

3,0

3,74,1 4,0 3,9

3,4 3,3 3,2

4,84,6 4,6 4,6

4,8 4,8 4,8 4,6 4,5 4,6 4,6

12,3 12,6 12,9 13,1 13,5 13,7 13,8 14,4 14,6 15,0

23,3 24,9

48,2

54,4 56,1 56,760,9 62,8 64,8 67,6 69,0 70,0 72,5

68,573,4 75,0

77,9 78,481,6

84,5 87,290,2 91,8

98,1

52,9

54,351,5

5,3 5,1 5,2 5,0 4,95,3

4,95,3

5,8 5,76,0 6,0

55,4 56,7 57,2 59,1 61,1 62,3 63,1 66,269,0

BB Bradesco ItaúItaú ABN

BB Bradesco ItaúItaú HSBC

Page 69: Análise do Desempenho - 4T03

R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 368

Cartões de Crédito

As Receitas com Cartões de Crédito totalizaram R$ 461 milhões no exercício, crescimento de 21,2%. Nos últimos 12

meses, o Banco do Brasil aumentou sua base de cartões de crédito em 12,8%, encerrando o ano com 5,3 milhões de

unidades, mantendo sua liderança no faturamento de cartões de bandeira Visa.

Cartões de Crédito

em milhões

5,1 5,34,9

4,84,74,64,3

4,0

1T02 2T02 3T02 4T02 1T03 2T03 3T03 4T03

Faturamento de Cartões por Bandeira

R$ milhões

754

159150 151 152 151 155 142

169 166 166 157

209

701 737 730 737 758 801742

820 832766

1.012

VisaVisa

fev/03 mar/03jan/03 mai/03 jun/03 jul/03 ago/03 out/03 nov/03set/03 dez/03abr/03

Mastercard

Page 70: Análise do Desempenho - 4T03

69B a n c o d o B r a s i l – A n á l i s e d o D e s e m p e n h o 2 0 0 3

Cobrança

As Receitas com Cobrança aumentaram 24,8% no espaço de um ano, atingindo R$ 500 milhões. Em dezembro de 2003,

o BB contava com mais de 302 mil convênios ativos.

Volume Arrecadado com a Cobrança BB

R$ milhões

21.064

24.070

18.88117.78917.843

14.170

11.74810.642

1T02 2T02 3T02 4T02 1T03 2T03 3T03 4T03

Page 71: Análise do Desempenho - 4T03

R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 370

Resultado Comercial

Deduzindo as Despesas Administrativas e Outras Despesas Tributárias da Margem de Contribuição é encontrado o

Resultado Comercial, que passou de R$ 4.689 milhões em dezembro de 2002 para R$ 5.435 milhões em dezembro de 2003,

aumento de 15,9%. O aumento das Despesas Administrativas em 2003 foi compensado pelo aumento da Margem de

Contribuição.

O incremento na Margem de Contribuição, 1,4% entre o terceiro e o quarto trimestre de 2003, em combinação com o

aumento das Despesas de Pessoal provocou a involução do Resultado Comercial no último trimestre do ano.

Este movimento é demonstrado pelo gráfico seguinte.

R$ milhões

Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Anual Var. %

4T02 3T03 4T03 s/4T02 s/3T03 2002 2003 s/2002

Margem de Contribuição 4.203 4.312 4.372 4,0 1,4 14.450 16.732 15,8

Despesas Administrativas (2.728) (2.931) (3.149) 15,4 7,4 (9.761) (11.298) 15,7

Despesas de Pessoal (1.504) (1.681) (1.949) 29,6 15,9 (5.548) (6.660) 20,0

Outras Despesas Administrativas (1.197) (1.221) (1.165) (2,7) (4,6) (4.097) (4.514) 10,2

Outras Despesas Tributárias (27) (29) (35) 29,9 20,8 (117) (124) 5,8

Resultado Comercial 1.476 1.381 1.223 (17,1) (11,4) 4.689 5.435 15,9

Evolução do Resultado Comercial – %

Margem Fin. Líquida Margem de Contribuição Res. Comercial

138,2136,8127,3

1T02 2T02 3T02 4T02 1T03 2T03 3T03 4T03

Page 72: Análise do Desempenho - 4T03

71B a n c o d o B r a s i l – A n á l i s e d o D e s e m p e n h o 2 0 0 3

Despesas de Pessoal

As Despesas de Pessoal passaram de R$ 5.548 milhões em 2002 para R$ 6.660 milhões em 2003, 20,0% superior. O

aumento salarial de 12,6% garantido aos funcionários do BB pelo Acordo Salarial 2003/2004, aliado ao reforço de provisões

para demandas trabalhistas, justificam esse aumento.

O reforço de provisões para demandas trabalhistas deveu-se à adoção do pronunciamento Ibracon n° 22, que alterou os

critérios de contabilização de passivos contingentes.

As despesas com proventos no 4T03 apresentaram redução de 2,8% em relação ao mesmo período do ano anterior. O

nível de utilização de férias provoca certa volatilidade nesse item. Analisando-se o comportamento dos Proventos em conjunto

com o item Provisões para Férias e Licenças-Prêmio, percebe-se crescimento de 6,6%, refletindo o reajuste salarial ocorrido

no período.

O gráfico abaixo mostra que, nos últimos trimestres, o quadro de pessoal do Banco do Brasil não tem sofrido grandes

oscilações.

R$ milhões

Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Anual Var. %

4T02 3T03 4T03 s/4T02 s/3T03 2002 2003 s/2002

Despesas de Pessoal (1.504) (1.681) (1.949) 29,6 15,9 (5.548) (6.660) 20,0

Proventos (802) (802) (779) (2,8) (2,8) (2.782) (2.992) 7,6

Benefícios (159) (173) (196) 22,9 13,6 (563) (726) 29,0

Encargos Sociais (307) (323) (297) (3,2) (8,0) (1.042) (1.155) 10,9

Treinamento (11) (10) (17) 53,7 70,9 (31) (41) 33,7

Desp. Honorários Diretores e Conselheiros (2) (1) (2) 0,1 40,1 (6) (6) (7,3)

Demandas Trabalhistas (86) (80) (435) 406,2 442,3 (373) (881) 136,5

Prov. Férias e Licenças-prêmio (137) (292) (222) 62,7 (24,0) (753) (860) 14,3

Quadro de Pessoal

88.8

27

78.3

6010

.467

88.1

51

77.9

5210

.199

88.3

09

78.0

3310

.276

88.1

59

78.6

199.

540

90.1

61

79.5

2710

.634

90.2

55

79.4

7410

.781

90.5

31

79.7

1010

.821

90.8

21

80.6

4010

.181

1T02 2T02 3T02 4T02 1T03 2T03 3T03 4T03

Funcionários EstagiáriosEstagiáriosTotal

Page 73: Análise do Desempenho - 4T03

R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 372

Outras Despesas Administrativas

Em relação às Outras Despesas Administrativas, é possível observar um incremento de 10,2% no ano. Em 2002, esses

gastos foram de R$ 4.097 milhões, enquanto que em 2003 aumentaram para R$ 4.514 milhões.

Os itens relacionados à manutenção da atividade (Comunicação e Processamento de Dados, Serviços de Vigilância, Segurança e

Transportes, Imovéis e Bens de Uso e Serviços Prestados por Terceiros) apresentaram crescimento justificado pelos seguintes fatores:

• 7,7% de aumento do IGP DI (2002 – 2003) – a inflação incide em itens como: telefonia, postagem, serviços prestados por

terceiros, aluguéis e outros;

• 7,2% de expansão na rede de atendimento – abertura de novos pontos implica diretamente o aumento da maior parte

dos itens de Despesas Administrativas;

• 21,8% de aumento na base de clientes – o aumento da base de clientes influencia, além do incremento nos pontos de atendimento,

na quantidade de correspondências remetidas, no processamento de dados, utilização de canais de auto-atendimento, etc.

Por outro lado, as Demais Despesas Administrativas demonstraram decréscimo de 1,4% em relação a dezembro de 2002

em razão da reversão de provisões para demandas cíveis, fruto da adoção do pronunciamento Ibracon n° 22.

R$ milhões

Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Anual Var. %

4T02 3T03 4T03 s/4T02 s/3T03 2002 2003 s/2002

Outras Despesas Administrativas (1.197) (1.221) (1.165) (2,7) (4,6) (4.097) (4.514) 10,2

Comunicação e Processamento de Dados (264) (292) (289) 9,5 (0,9) (988) (1.118) 13,1

Amortização e Depreciação (114) (122) (117) 2,5 (4,2) (447) (477) 6,7

Serv. de Vigilância, Segurança e Transporte (165) (164) (166) 1,1 1,2 (590) (643) 9,0

Imóveis e Bens de Uso (119) (137) (138) 15,7 0,7 (437) (534) 22,2

Marketing e Relações Públicas (95) (102) (130) 36,6 27,0 (289) (336) 16,3

Serviços de Terceiros (76) (96) (109) 43,1 13,7 (296) (371) 25,4

Demais Despesas Administrativas (363) (308) (215) (40,8) (30,0) (1.049) (1.034) (1,4)

Page 74: Análise do Desempenho - 4T03

73B a n c o d o B r a s i l – A n á l i s e d o D e s e m p e n h o 2 0 0 3

Rede de Distribuição

O crescimento da Rede de Distribuição atende às necessidades de uma base de clientes ampliada, suportando o

crescimento dos negócios. O Banco aumentou 887 pontos de atendimento em 2003, tornando cada vez mais acessíveis

os produtos e serviços da Instituição.

O modelo de atendimento baseado na especialização por Pilares é refletido na Rede de Distribuição com pontos de

atendimento dedicados aos segmentos Varejo, Atacado e Governo. Dentro do Pilar Varejo o modelo de segmentação foi

aperfeiçoado nos relacionamentos com pessoas físicas e micro e pequenas empresas. Além de aprimorar o atendimento aos

segmentos de pessoas físicas já existentes, foi criado o Banco do Brasil Singular – modelo de negócios voltado para clientes

com renda mensal superior a R$ 10 mil ou aplicações acima de R$ 50 mil.

Para o Pilar Atacado, que conta com mais de 20 mil clientes, responsável pelos segmentos de médias e grandes empresas

e pelas grandes corporações, o ano de 2003 foi marcado pela consolidação dos modelos de atendimento com as agências

Empresariais e Corporate.

O Pilar Governo manteve seu foco negocial voltado para o relacionamento com os Governos Federal, estaduais e municipais,

atuando nas esferas dos poderes executivo, legislativo e judiciário. A estratégia de atuação do pilar Governo tem garantido

soluções adequadas às especificidades de cada um dos nichos de seu segmento, atuando de modo a gerar valor pela solução

em novos produtos e desburocratização de processos.

A Rede de Distribuição do Banco está dividida em quatro tipos de ponto de atendimento, além das agências:

PAA – Posto Avançado de Atendimento: é um ponto de atendimento destinado a municípios desassistidos de serviços

bancários. Possui estrutura reduzida de funcionários e atendimento eletrônico;

PAB – Posto de Atendimento Bancário: localizado nas dependências internas de empresas ou órgãos públicos. Conta com

a presença de um funcionário e de atendimento eletrônico;

PAE – Posto de Atendimento Eletrônico: a estrutura de atendimento é exclusivamente eletrônica;

PAP – Posto de Arrecadação e Pagamentos: localizado, principalmente, em órgãos públicos (prefeituras) para efetuar

recebimentos e pagamentos. O atendimento é realizado por funcionários e terminais de auto-atendimento (TAA).

mar/02 jun/02 set/02 dez/02 mar/03 jun/03 set/03 dez/03

Agência 3.050 3.077 3.134 3.164 3.183 3.209 3.218 3.241

PAA 410 408 411 418 421 421 424 438

PAB 1.559 1.599 1.601 1.595 1.606 1.598 1.576 1.562

PAE 6.130 6.467 7.007 7.135 7.315 7.507 7.693 7.961

PAP 25 22 22 21 20 20 19 18

Total 11.174 11.573 12.175 12.333 12.545 12.755 12.930 13.220

Page 75: Análise do Desempenho - 4T03

R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 374

Rede de Distribuição – Atacado

NorteAg. Empresariais 2Ag. Corporate – Demais –Total 2

Centro-OesteAg. Empresariais 3

Ag. Corporate 1Demais –

Total 4

SulAg. Empresariais 13

Ag. Corporate 4Demais –

Total 17

SudesteAg. Empresariais 33Ag. Corporate 11Demais 2Total 46

NordesteAg. Empresariais 4Ag. Corporate 1Demais – Total 5

Rede de Distribuição – Governo

NorteAgências 7Demais 1 Total 8

Centro-OesteAgências 6

Demais –Total 6

SulAgências 5

Demais 2Total 7

SudesteAgências 9Demais 4Total 13

NordesteAgências 11Demais 5Total 16

Rede de Distribuição – Total

NorteAgências 169Demais 761Total 930

Centro-OesteAgências 328Demais 1.178

Total 1.506

SulAgências 705Demais 1.951

Total 2.656

SudesteAgências 1.264Demais 3.658Total 4.922

NordesteAgências 775Demais 2.431Total 3.206

7,0%

11,4%

24,3%

37,2%

20,1%

Page 76: Análise do Desempenho - 4T03

75B a n c o d o B r a s i l – A n á l i s e d o D e s e m p e n h o 2 0 0 3

Canais Automatizados

O Banco do Brasil tem a maior rede de auto-atendimento da América Latina, contando com terminais no Brasil e no exterior.

Ao final de dezembro de 2003, a rede contava com 37.018 terminais de auto-atendimento contra 33.645 em dezembro de 2002,

crescimento de 10,0%.

A importância dos terminais de auto-atendimento nas transações do BB pode ser verificada pelo percentual de transações

realizadas por meio desse canal:

– 94,8% dos saques;

– 83,2% dos talonários entregues aos clientes;

– 68,6% dos depósitos;

– 54,9% dos recebimentos de títulos e convênios.

A participação das transações automatizadas no total realizado pelos clientes BB atingiu 86,4% no mês de dezembro de

2003, contra 84,1% no mesmo período do ano anterior.

Terminais de Auto-Atendimento

32.810 32.932 32.946 33.645 34.094 34.164 34.67937.018

jun/02 set/02mar/02 mar/03 jun/03 set/03 dez/03dez/02

Transações nos Canais Automatizados / Total de Transações – %

74,6 76,9 77,6 79,6 81,4 82,5 82,4 84,1 84,6 85,0 85,2 86,4

fev/03 mar/03jan/03 mai/03 jun/03 jul/03 ago/03 out/03 nov/03set/03 dez/03abr/03

Page 77: Análise do Desempenho - 4T03

R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 376

O Banco do Brasil oferece várias facilidades para o atendimento de seus clientes. Diferentemente dos TAA e dos caixas

das agências, o gráfico a seguir demonstra que outros canais de atendimento vêm ganhando espaço na preferência dos

clientes. Esses são: a Internet, o Gerenciador Financeiro, os POS (máquina de cartões de crédito e débito dos estabelecimentos

comerciais) e outros.

Grande parte das transações que antes eram feitas nos caixas e nos TAA vêm gradualmente migrando para outras

formas de atendimento. O percentual de operações realizadas na Internet foi de 9,0% em 2002 para 10,7% em 2003, no

Gerenciador Financeiro passou de 14,8% em 2002 para 16,3% em 2003, e as operações realizadas nos POS aumentaram de

4,8% para 5,0% no período.

3,3

18,6

3,2

12,8

7,4

54,7

3,5

17,5

3,2

14,0

8,0

53,8

3,4

17,6

3,3

14,1

9,1

52,5

2,1

15,9

4,8

14,8

9,0

53,4

2,0

15,4

4,1

14,3

10,5

53,7

2,1

15,04,3

15,0

11,1

52,5

2,3

14,84,1

16,0

11,6

51,1

2,3

13,65,6

16,3

10,7

51,5

jun/02 set/02mar/02 mar/03 jun/03 set/03 dez/03dez/02

TAA Internet POSGerenciadorFinanceiro

Caixa Outros

Modalidades de Atendimento – %

Page 78: Análise do Desempenho - 4T03

77B a n c o d o B r a s i l – A n á l i s e d o D e s e m p e n h o 2 0 0 3

Produtividade – Índices de Cobertura

O Índice de Cobertura mede a capacidade que a Instituição possui de cobrir os custos fixos apenas com as Receitas de

Prestação de Serviços. É medida a capacidade de cobertura das Despesas de pessoal e das Despesas Administrativas.

Como demonstra o gráfico abaixo, o Índice de Cobertura das Receitas de Prestação de Serviços sobre as Despesas de

Pessoal aumentou de 80,3% em 2002 para 82,5% em 2003. Quando considerado o total das Despesas Administrativas,

percebe-se movimento similar, evolução de 45,6% para 48,6% no período de um ano.

1T02 2T02 3T02 4T02 1T03 2T03 3T03 4T03 2002 2003

1T02 2T02 3T02 4T02 1T03 2T03 3T03 4T03 2002 2003

Índices de Cobertura – %

RPS/Despesas Administrativas

RPS/Despesas de Pessoal

82,580,377,584,0

90,7

80,777,179,3

86,079,4

48,645,6

48,048,2

54,5

45,042,544,6

49,746,5

R$ milhões

1T02 2T02 3T02 4T02 1T03 2T03 3T03 4T03 2002 2003

Receitas de Prestação de Serviços 1.029 1.138 1.118 1.159 1.218 1.343 1.412 1.511 4.454 5.491 Despesas Administrativas (2.211) (2.288) (2.503) (2.728) (2.709) (2.466) (2.931) (3.149) (9.761) (11.298)Despesas de Pessoal (1.296) (1.324) (1.410) (1.504) (1.509) (1.481) (1.681) (1.949) (5.548) (6.660)

RPS/Despesas de Pessoal – % 79,4 86,0 79,3 77,1 80,7 90,7 84,0 77,5 80,3 82,5 RPS/Despesas Administrativas – % 46,5 49,7 44,6 42,5 45,0 54,5 48,2 48,0 45,6 48,6

Page 79: Análise do Desempenho - 4T03

R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 378

Resultado Operacional

O Resultado Operacional evoluiu 44,8% de 2002 a 2003, atingindo R$ 4.811 milhões. Nota-se considerável aumento das

Outras Receitas Operacionais que passaram de R$ 1.363 milhões para R$ 2.413 milhões, incremento de 77,1%.

O crescimento de 77,1% observado nas Outras Receitas Operacionais deveu-se, principalmente, ao aumento das Receitas

de Depósitos em Garantia, de Reversão de Provisões Operacionais e de Provisões para Passivos Contingentes. O aumento

do volume de Depósitos em Garantia do Banco, em cerca de R$ 2.100 milhões, provocou correspondente elevação das receitas.

Esses depósitos têm por finalidade a interposição de recursos fiscais, cíveis e trabalhistas. Nesse movimento, destacaram-se

os depósitos oriundos de recursos fiscais, onde a Empresa pleiteia compensação integral dos prejuízos fiscais.

A adoção do Pronunciamento Ibracon n° 22 permitiu a reversão das Provisões para Demandas Cíveis. Parte dessas

provisões foram revertidas no próprio item, em Demais Despesas Administrativas, e o restante – R$ 240 milhões – em Outras

Receitas Operacionais.

A recomposição do Ativo Atuarial Previdenciário do Banco proporcionou reversão de provisões de R$ 597 milhões no

resultado, contra despesas de R$ 596 milhões de atualização do Passivo Previdenciário, registrada em Outras Despesas

Operacionais, gerando efeito líquido no resultado próximo de zero. Esse movimento se deu pela complementação do índice

de reajuste de benefícios pagos pela Previ com base no IGP-DI de junho/2002 à maio/2003.

R$ milhões

Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Anual Var. %

4T02 3T03 4T03 s/4T02 s/3T03 2002 2003 s/2002

Resultado Comercial 1.476 1.381 1.223 (17,1) (11,4) 4.689 5.435 15,9

Outros Componentes do Resultado (583) (167) 112 (119,1) (166,6) (1.366) (624) (54,4)

Res. de Part. em Colig. e Controladas 19 42 30 63,2 (27,4) 108 132 22,5

Outras Receitas Operacionais 458 323 1.206 163,4 273,6 1.363 2.413 77,1

Outras Despesas Operacionais (1.059) (532) (1.124) 6,2 111,4 (2.837) (3.168) 11,7

Resultado Operacional 893 1.213 1.335 49,5 10,0 3.322 4.811 44,8

R$ milhões

Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Anual Var. %

4T02 3T03 4T03 s/4T02 s/3T03 2002 2003 s/2002

Outras Receitas Operacionais 458 323 1.206 163,4 273,6 1.363 2.413 77,1

Recuperação de Encargos e Despesas 85 104 110 29,8 5,8 333 399 19,6

Devedores por Depósitos em Garantia 71 118 88 24,0 (25,5) 232 425 83,1

Decorrentes de Pagto. de Benefícios de INSS 13 16 13 0,7 (15,6) 46 55 18,2

Reajuste Cambial de Operações com Cartões 9 7 4 (50,6) (39,0) 45 24 (47,3)

Passivos Contingentes – – 240 – – – 240 –

Reversão de Provisões – – 597 – – – 597 –

Demais 280 78 153 (45,4) 95,0 706 673 (4,7)

Page 80: Análise do Desempenho - 4T03

79B a n c o d o B r a s i l – A n á l i s e d o D e s e m p e n h o 2 0 0 3

O rigor no controle das despesas Administrativas e o crescente fortalecimento do resultado comercial vêm se refletindo

positivamente no comportamento do Índice de Eficiência, que passou de 59,0% em 2002 para 56,3% em 2003.

O gráfico a seguir demonstra a clara tendência de melhoria do Índice de Eficiência.

R$ milhões

1T02 2T02 3T02 4T02 1T03 2T03 3T03 4T03 2002 2003

A) Despesas Administrativas (2.211) (2.288) (2.503) (2.728) (2.709) (2.466) (2.931) (3.149) (9.761) (11.298)

Despesas de Pessoal (1.296) (1.324) (1.410) (1.504) (1.509) (1.481) (1.681) (1.949) (5.548) (6.660)

Outras Desp. Administrativas (887) (936) (1.061) (1.197) (1.170) (955) (1.221) (1.165) (4.097) (4.514)

Outras Despesas Tributárias (28) (28) (33) (27) (30) (30) (29) (35) (117) (124)

B) Receitas Operacionais 3.725 3.740 4.342 4.706 4.781 4.567 5.091 5.569 16.555 20.054

Margem Financeira Bruta 2.804 2.876 3.692 4.148 3.917 3.524 3.888 3.977 13.575 15.318

Rec. de Prestação de Serviços 1.029 1.138 1.118 1.159 1.218 1.343 1.412 1.511 4.454 5.491

Outras Receitas Operacionais 275 305 317 458 346 508 323 1.206 1.363 2.413

Outras Despesas Operacionais (382) (580) (784) (1.059) (700) (808) (532) (1.124) (2.837) (3.168)

Índice de Eficiência (A:B) – % 59,3 61,2 57,7 58,0 56,7 54,0 57,6 56,5 59,0 56,3

1T02 2T02 3T02 4T02 1T03 2T03 3T03 4T03 2002 2003

Índice de Eficiência – %

56,359,056,557,654,056,758,056,061,259,3

66,264,1

61,3 58,9 58,256,656,6 56,1

Índice de Eficiência Anual Índice de Eficiência Anual

Índice de Eficiência – 12 meses Índice de Eficiência – 12 meses Índice de Eficiência TrimestralÍndice de Eficiência Trimestral

Page 81: Análise do Desempenho - 4T03

R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 380

Lucro Líquido

No ano de 2003, o Banco do Brasil obteve Lucro Líquido de R$ 2.381 milhões, valor 17,4% superior aos R$ 2.028 milhões

registrados em 2002. O índice Retorno sobre Patrimônio Líquido Médio, considerando o Lucro Líquido foi de 22,3%.

As despesas de Imposto de Renda e Contribuição Social cresceram 74,0% no período, atingindo R$ 2.067 milhões em 2003.

A relação entre as despesas de IR/CS e o Lucro antes do Imposto (LAIR) cresceu de 34,0% em 2002 para 41,7% em 2003. Esse

movimento deveu-se à expressiva valorização cambial, quando comparado ao ano anterior (52,3% em 2002, contra –18,2% em

2003). No perfil dos ativos e passivos em moeda estrangeira, há maior volume de passivos cujas despesas são dedutíveis da base

de tributos do que ativos cujas receitas são tributáveis. Isso implica redução da base fiscal em momentos de desvalorização

cambial e aumento da base quando ocorre o contrário, conforme observado em 2003.

As Participações Estatutárias no Lucro cresceram 88,7% no exercício, atingindo R$ 273 milhões em 2003. O maior montante

de lucros distribuídos deveu-se, além do crescimento do próprio resultado, à revisão da política de distribuição de lucros, que visa

incentivar a superação das metas de resultado estabelecidas pela Empresa.

O Lucro Líquido vem crescendo devido à sinergia das atividades de intermediação financeira, expansão das Receitas de

Prestação de Serviços e ao controle do risco de crédito. Porém, no 4º trimestre de 2003, alguns eventos não recorrentes influenciaram

o resultado do ano. Classificados como Itens Extraordinários, tais eventos estão abaixo explicados:

• O Plano de Afastamento Incentivado - (PAI 50) foi desenvolvido com o intuito de viabilizar a renovação dos quadros do Banco,

aliando o resultado econômico com a saída socialmente responsável dos empregados com idade acima de 50 anos, estimado

em 5.869 funcionários. Foram provisionados R$ 152 milhões para fazer frente às despesas com o Plano, levando em

consideração a expectativa de adesão de 49% do público-alvo.

• O BB Banco de Investimentos S.A., subsidiária integral do BB, e o Deutsche Bank AG formalizaram, em dezembro de 2003,

os instrumentos competentes necessários à reorganização das participações societárias da Maxblue Holdings S.A. e da sua

controlada Maxblue Investimentos Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. (Maxblue DTVM). Essa operação causou

efeito líquido negativo de R$ 86 milhões no ano.

R$ milhões

Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Anual Var. %

4T02 3T03 4T03 s/4T02 s/3T03 2002 2003 s/2002

Resultado Operacional 893 1.213 1.335 49,5 10,0 3.322 4.811 44,8

Resultado Não Operacional 102 17 39 (61,8) 125,1 171 149 (13,0)

Resultado Antes da Tributação sobre o Lucro 995 1.231 1.374 38,1 11,6 3.493 4.959 42,0

Imposto de Renda e Contribuição Social (352) (516) (453) 28,8 (12,2) (1.188) (2.067) 74,0

Participações Estatutárias no Lucro (43) (50) (155) 258,9 210,9 (145) (273) 88,7

Resultado Recorrente 600 665 765 27,6 15,1 2.160 2.619 21,2

Itens Extraordinários – – (128) – – (132) (238) 79,7

Prov. Extra. p/ Risco de Crédito – – – – – (132) – (100,0)

Reversão de Prov. p/ Perdas MaxBlue – – 175 – – – 65 –

Prov. p/ Plano de Afastamento Incentivado – – (152) – – – (152) –

Efet. Baixa do Ágio da Maxblue Holdings – – (151) – – – (151) –

Lucro Líquido 600 665 637 6,2 (4,1) 2.028 2.381 17,4

Page 82: Análise do Desempenho - 4T03

81B a n c o d o B r a s i l – A n á l i s e d o D e s e m p e n h o 2 0 0 3

Os gráficos a seguir mostram a evolução tanto do Lucro Líquido e do Lucro Recorrente, quanto dos correspondentes

Retornos sobre o Patrimônio Líquido.

O crescimento do resultado antes dos impostos em 2003 foi de 42,0%, totalizando R$ 4.959 milhões. O gráfico abaixo

mostra tanto a evolução trimestral quanto o índice de Imposto de Renda sobre o Lucro antes do Imposto.

Evolução do Lucro LíquidoR$ milhões

463492

605 600 589 600665

765

637665600

479

600605

474

349

Lucro LíquidoLucro Líquido Lucro Recorrente

Evolução do ROE – %

22,5

16,6

25,1

24,1

32,9

32,930,2

30,2

21,3

26,6 24,8

24,8

25,7

25,7

28,2

23,1

ROE Recorrente ROE Recorrente ROE

1T02 2T02 3T02 4T02 1T03 2T03 3T03 4T03 1T02 2T02 3T02 4T02 1T03 2T03 3T03 4T03

R$ milhões

1T02 2T02 3T02 4T02 1T03 2T03 3T03 4T03 2002 2003

Lucro Recorrente 463 492 605 600 589 600 665 765 2.160 2.619

Lucro Líquido 349 474 605 600 479 600 665 637 2.028 2.381

Patrimônio Líquido 9.098 7.984 8.410 9.197 10.164 10.872 11.687 12.172 9.197 12.172

ROE Recorrente – % 22,5 25,1 32,9 30,2 26,6 24,8 25,7 28,2 24,1 24,5

ROE – % 16,6 24,1 32,9 30,2 21,3 24,8 25,7 23,1 22,6 22,3

Evolução do LAIR

1T02 2T02 3T02 4T02 1T03 2T03 3T03 4T03

LAIRLAIR IR/LAIR – %IR/LAIR – %

1.058 1.231 1.3971.185

49,1

26,2 32,3

57,9

35,4 38,7 41,9 32,4

995930746686

R$ milhões

Page 83: Análise do Desempenho - 4T03

R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 382

Valor Agregado Líquido

O quadro do Valor Agregado Líquido demonstra como é formado o resultado do Banco do Brasil a partir da geração de valor

de todos os negócios do Banco e, em seguida, detalha a distribuição desses recursos. Nessa visão, é utilizada a Margem Financeira

Bruta, que engloba as Receitas da Intermediação Financeira e as Despesas da Intermediação Financeira, sem a Provisão para

Crédito de Liquidação Duvidosa.

Em 2003, a Margem Financeira Bruta continuou a ser o item mais representativo na formação do Valor Agregado, respondendo

por 75,3% do total.

Observando a Distribuição do Valor Agregado, nota-se a elevação das Despesas Estruturais. Tal incremento deveu-se,

principalmente, às Despesas de Pessoal com variação de 20,0% no período.

Vale destacar, também, o significativo crescimento das Despesas Tributárias impulsionadas pelo Imposto de Renda e

Contribuição Social, conforme mencionado no tópico "Lucro Líquido" dessa análise, bem como pela majoração da alíquota de Cofins

no segundo semestre de 2003.

R$ milhões

Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Anual Var. %

Negócios Banco do Brasil 4T02 3T03 4T03 s/ 4T02 s/ 3T03 2002 2003 s/ 2002

Margem Financeira Bruta 4.148 3.888 3.977 (4,1) 2,3 13.575 15.318 12,8

Rendas de Produtos Não-Financeiros 1.041 1.310 1.381 32,6 5,4 3.991 5.044 26,4

Tarifas de Relacionamento com Clientes 336 407 451 34,0 10,7 1.280 1.647 28,7

Rec. de Adm. de Fundos de Investimento 148 201 206 39,3 2,5 676 730 8,0

Operações de Crédito 96 142 148 54,3 4,5 358 538 50,4

Cobrança 107 130 143 34,0 10,3 401 500 24,8

Serviços Prestados à Ligadas 22 34 27 18,8 (22,4) 92 121 31,2

Recebimentos e Pagamentos de Terceiros 95 104 106 12,0 2,4 349 392 12,2

Cartões de Crédito 111 109 130 17,3 20,0 380 461 21,2

Seguridade 126 183 170 35,0 (7,6) 456 655 43,9

Auto 21 21 19 (11,1) (11,4) 77 76 (1,3)

Vida e Outros 54 77 70 29,8 (8,7) 203 277 36,7

Capitalização 31 41 51 62,6 23,2 110 172 56,0

Previdência 11 30 14 31,8 (52,9) 37 72 96,7

Saúde 1 1 1 (32,9) 37,9 4 4 (14,4)

Adm. Fdos Emp. Seg., Prev. e Cap. 7 13 14 110,6 11,2 24 54 123,3

Outros (363) (48) 280 (177,3) (683,8) (733) (28) (96,2)

Valor Agregado 4.827 5.151 5.638 16,8 9,5 16.833 20.334 20,8

Distr. do Valor Agregado (exceto acionistas) (4.227) (4.486) (5.001) 18,3 11,5 (14.806) (17.953) 21,3

Provisão p/Créditos de Liq. Duvidosa (855) (747) (827) (3,3) 10,7 (2.876) (3.073) 6,9

Despesas Estruturais (2.744) (2.952) (3.268) 19,1 10,7 (9.789) (11.447) 16,9

Despesas de Pessoal (1.504) (1.681) (1.949) 29,6 15,9 (5.548) (6.660) 20,0

Outras Despesas Administrativas (1.197) (1.221) (1.165) (2,7) (4,6) (4.097) (4.514) 10,2

Participações Estatutárias (43) (50) (155) 258,9 210,9 (145) (273) 88,7

Despesas Tributárias (629) (787) (778) 23,7 (1,2) (2.008) (3.195) 59,1

Despesas Tributárias sobre Faturamento (249) (242) (289) 15,9 19,6 (703) (1.004) 42,8

Outras Despesas Tributárias (27) (29) (35) 29,9 20,8 (117) (124) 5,8

Imposto de Renda e Contribuição Social (352) (516) (453) 28,8 (12,2) (1.188) (2.067) 74,0

Itens Extraordinários - - (128) - - (132) (238) 79,7

Valor Agregado aos Acionistas 600 665 637 6,2 (4,1) 2.028 2.381 17,4

Page 84: Análise do Desempenho - 4T03

83B a n c o d o B r a s i l – A n á l i s e d o D e s e m p e n h o 2 0 0 3

Valor Agregado Bruto

Uma outra forma de se analisar a distribuição do valor agregado entre os diversos stakeholders da Empresa está no quadro

a seguir. Nele as receitas de intermediação fazem parte da geração de valor, enquanto as despesas de intermediação compõem

a distribuição de valor aos diferentes credores do Banco do Brasil.

R$ milhões

FluxoTrimestral Var.% FluxoAnual Var.%

Negócios Banco do Brasil 4T02 3T03 4T03 s/4T02 s/3T03 2002 2003 s/2002

Receitas da Intermediação Financeira 7.282 10.181 8.210 12,7 (19,4) 39.222 35.671 (9,1)

Rendas de Produtos Não-Financeiros 1.041 1.310 1.381 32,6 5,4 3.991 5.044 26,4

Tarifas de Relacionamento com Clientes 336 407 451 34,0 10,7 1.280 1.647 28,7

Receitas de Adm. de Fundos de Investimento 148 201 206 39,3 2,5 676 730 8,0

Operações de Crédito 96 142 148 54,3 4,5 358 538 50,4

Cobrança 107 130 143 34,0 10,3 401 500 24,8

Serviços Prestados à Ligadas 22 34 27 18,8 (22,4) 92 121 31,2

Recebimentos e Pagamentos de Terceiros 95 104 106 12,0 2,4 349 392 12,2

Cartões de Crédito 111 109 130 17,3 20,0 380 461 21,2

Seguridade 126 183 170 35,0 (7,6) 456 655 43,9

Auto 21 21 19 (11,1) (11,4) 77 76 (1,3)

Vida e Outros 54 77 70 29,8 (8,7) 203 277 36,7

Capitalização 31 41 51 62,6 23,2 110 172 56,0

Previdência 11 30 14 31,8 (52,9) 37 72 96,7

Saúde 1 1 1 (32,9) 37,9 4 4 (14,4)

Adm. Fdos Emp. Seg., Prev. e Cap. 7 13 14 110,6 11,2 24 54 123,3

Outros (363) (48) 280 (177,3) (683,8) (733) (28) (96,2)

Valor Agregado 7.960 11.443 9.871 24,0 (13,7) 42.480 40.687 (4,2)

Distribuição do Vlr. Agregado (exceto acionistas) (7.360) (10.778) (9.234) 25,5 (14,3) (40.452) (38.306) (5,3)

Despesa da Intermediação Financeira (3.133) (6.293) (4.233) 35,1 (32,7) (25.647) (20.353) (20,6)

Provisão p/ Créditos de Liquidação Duvidosa (855) (747) (827) (3,3) 10,7 (2.876) (3.073) 6,9

Despesas Estruturais (2.744) (2.952) (3.268) 19,1 10,7 (9.789) (11.447) 16,9

Despesas de Pessoal (1.504) (1.681) (1.949) 29,6 15,9 (5.548) (6.660) 20,0

Outras Despesas Administrativas (1.197) (1.221) (1.165) (2,7) (4,6) (4.097) (4.514) 10,2

Participações Estatutárias (43) (50) (155) 258,9 210,9 (145) (273) 88,7

Despesas Tributárias (629) (787) (778) 23,7 (1,2) (2.008) (3.195) 59,1

Despesas Tributárias sobre Faturamento (249) (242) (289) 15,9 19,6 (703) (1.004) 42,8

Outras Despesas Tributárias (27) (29) (35) 29,9 20,8 (117) (124) 5,8

Imposto de Renda e Contribuição Social (352) (516) (453) 28,8 (12,2) (1.188) (2.067) 74,0

Itens Extraordinários - - (128) - - (132) (238) 79,7

Valor Agregado aos Acionistas 600 665 637 6,2 (4,1) 2.028 2.381 17,4

Page 85: Análise do Desempenho - 4T03

R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 384

Valor Agregado Bruto

R$ milhões

42.480 42.480

2002

9,4%5,1%0,3%4,7%

6,8%

9,6%

13,1%

60,4%

Produtos Não-Financeiros

Lucro RecorrenteOutrosDespesas Tributárias

PCLD

Outras Despesas Administrativas

Despesas de Pessoal

Despesas de Intermediação Financeira

Receitas deIntermediação

Financeira

Outros

92,3%

-1,7%

40.687 40.687

2003

12,4%6,4%0,7%7,9%7,6%

11,1%

16,4%

50,0%

Produtos Não-Financeiros

Receitas deIntermediação

Financeira

Outros

87,7%

-0.1%

Lucro RecorrenteOutrosDespesas TributáriasPCLD

Outras Despesas Administrativas

Despesas de Pessoal

Despesas de Intermediação Financeira

Page 86: Análise do Desempenho - 4T03

85B a n c o d o B r a s i l – A n á l i s e d o D e s e m p e n h o 2 0 0 3

Seguridade, Previdência e Capitalização

O Banco do Brasil, por meio do BB Banco de Investimentos, subsidiária integral, participa de diversas empresas nos

ramos de seguros, previdência e capitalização, disponibilizando ampla gama de produtos não-bancários. A tabela abaixo

detalha a participação do BB nessas empresas, bem como o ramo de atuação das mesmas.

As receitas auferidas com os negócios de seguridade encontram-se distribuídas em vários itens de resultado do Banco

do Brasil: nas Receitas de Prestação de Serviços, contabiliza-se parte da corretagem; a parte restante ingressa nas RPS da

BB Corretora (subsidiária integral do BB não consolidada); o resultado proveniente da participação do BB nas empresas de

seguridade é reconhecido ao Banco pelo método de equivalência patrimonial; e, finalmente, o Banco do Brasil obtém Receitas

pela Administração de Carteiras dessas seguradoras, contabilizando esses valores também nas RPS.

Essas receitas aumentaram de R$ 456 milhões em 2002 para R$ 655 milhões em 2003, incremento de 43,9%. O quadro

abaixo demonstra as receitas por ramo de atividade e pela Administração de Fundos das empresas de seguridade, previdência

e capitalização.

Os gráficos a seguir apresentam a contribuição das receitas de seguros na formação do Valor Agregado Líquido, revelando que

os negócios de seguros têm incrementado sua representatividade no resultado do BB.

Empresa Part.% Ramo Parcerias

Brasilseg Participações S.A. 70,00 Veículos Sul América Seguros

Cia. de Seguros Aliança do Brasil S.A. 70,00 Vida e Ramos Elem. Aliança da Bahia

Brasilprev 49,99 Previdência Principal Financial Group e Sebrae

Brasilcap 49,99 Capitalização Icatu Hartford, Sul América e Aliança da Bahia

Brasilsaúde 49,92 Seguros Saúde Sul América Seguros

R$ milhões

1T02 2T02 3T02 4T02 1T03 2T03 3T03 4T03 2002 2003

Auto 16 23 18 21 18 18 21 19 77 76Vida e Outros 46 52 52 54 62 68 77 70 203 277Capitalização 24 28 27 31 42 38 41 51 110 172Previdência 10 10 6 11 13 14 30 14 37 72Saúde 1 1 1 1 2 1 1 1 4 4Adm. de Fundos (Seguros, Prev. e Capit.) 5 6 7 7 9 18 13 14 24 54

Total 102 119 110 126 145 157 183 170 456 655

Seguros/Valor Agregado Líquido – %

2,7

2002 2003

80,675,3

3,2

21,4

16,6

MFBSeguros Outros

Page 87: Análise do Desempenho - 4T03

R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 386

Brasilveículos

A Brasilveículos criada em 1996, hoje ocupa oitava posição no ranking de seguradoras do ramo Veículos.

O BB Seguro Auto, seu principal produto, é comercializado nos pontos de atendimento do Banco do Brasil, distribuídos

em todo o território nacional.

Entre 2002 e 2003, a frota segurada aumentou em 12,4%, passando de 445 mil veículos para 500 mil. Os Prêmios Ganhos

aumentaram em 10,3% enquanto as Despesas de Corretagem subiram 6,3%. O Índice Combinado (Sinistros Retidos, Despesas de

Comercialização, Despesas Administrativas, Outras Receitas/Despesas Operacionais sobre os Prêmios Ganhos), que indica o

desempenho da empresa antes do resultado financeiro, passou de 96,4% em 2002 para 94,8% em 2003. Quando considerado o Índice

Combinado Ampliado, que considera o ganho financeiro com os prêmios, os percentuais foram de 88,3 para 88,8.

Brasilsaúde

A Brasilsaúde Companhia de Seguros é fruto da parceria entre o Banco do Brasil e a Sul América. Criada em dezembro

de 1995, a empresa revigorou o cenário de seguro-saúde do País, ao oferecer, além de produtos de excelente qualidade, o

conhecimento e a credibilidade de seus principais acionistas: o maior Banco e a maior Seguradora do país. Em 2003, a

Brasilsaúde alcançou a 8ª posição do ranking no seu ramo de atividade.

Entre 2002 e 2003, a quantidade de vidas seguradas aumentou em 51,1%, passando de 53 mil para 80 mil. Os Prêmios

Ganhos passaram de R$ 88.131 mil para R$ 92.295 mil, enquanto as Despesas de Corretagem aumentaram de R$ 3.615 mil

para R$ 4.711 mil, incrementos de 4,7% e 30,3%, respectivamente. No mesmo período , o Índice Combinado foi de 103,5%

para 108,8%, enquanto, no conceito ampliado, passou de 97,1% para 99,7%.

R$ mil

Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Anual Var. %

4T02 3T03 4T03 s/ 4T02 s/3T03 2002 2003 s/2002

Quantidade (vidas) 53.108 74.000 80.255 51,1 8,5 53.108 80.255 51,1

Prêmios Ganhos 20.907 23.553 26.737 27,9 13,5 88.131 92.295 4,7

Sinistros Retidos 15.827 18.564 22.697 43,4 22,3 67.295 72.400 7,6

Índice de Sinistralidade – % 75,7 78,8 84,9 – – 76,4 78,4 –

Despesas Corretagem 985 1.178 1.397 41,8 18,6 3.615 4.711 30,3

Provisões 9.898 12.385 13.847 39,9 11,8 9.898 13.847 39,9

Volume da Carteira Administrada 28.396 36.293 35.711 25,8 (1,6) 28.396 35.711 25,8

R$ mil

Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Anual Var. %

4T02 3T03 4T03 s/ 4T02 s/3T03 2002 2003 s/2002

Frota (mil) 445 487 500 12,4 2,7 445 500 12,4

Prêmios Ganhos 102.439 111.746 114.020 11,3 2,0 396.362 437.367 10,3

Sinistros Retidos 66.786 77.492 82.061 22,9 5,9 257.435 307.120 19,3

Índice de Sinistralidade – % 65,2 69,3 72,0 – – 64,9 70,2 –

Despesas Corretagem 14.295 13.345 13.048 (8,7) (2,2) 57.580 53.930 (6,3)

Provisões 248.822 305.519 323.601 30,1 5,9 248.822 323.601 30,1

Volume da Carteira Administrada 136.099 156.347 171.820 26,2 9,9 136.099 171.820 26,2

Page 88: Análise do Desempenho - 4T03

87B a n c o d o B r a s i l – A n á l i s e d o D e s e m p e n h o 2 0 0 3

Aliança do Brasil

A Companhia de Seguros Aliança do Brasil, criada em 1996, foi resultado da associação entre o Banco do Brasil e a Aliança da Bahia.

A Empresa ocupa o segundo lugar no mercado e atua em todo o País, oferecendo seus produtos nas agências do Banco do Brasil.

A Aliança do Brasil possui uma linha diversificada de produtos, oferecendo soluções que atendem às necessidades de pessoas

físicas e jurídicas. Um diferencial oferecido aos clientes é o serviço de assistência 24h, o SOS Total, que garante suporte na solução

de diversos imprevistos do dia-a-dia, desde o atendimento de emergências médicas até a troca de uma chave de carro.

Apesar do módico aumento na quantidade de novos contratos no ramo Vida, os Prêmios Ganhos aumentaram 20,4%,

atingindo R$ 727 milhões, enquanto as Despesas de Corretagem registradas foram 14,6% superiores às registradas no mesmo

período do ano anterior. O Índice Combinado passou de 96,4% para 94,8%, e o Índice Combinado Ampliado de 88,0% para 81,8%.

Brasilcap

A Brasilcap foi criada em 1995, a partir de uma parceria do Banco do Brasil com as empresas Icatu Hartford, Sul América

e Aliança da Bahia. Em novembro de 2003, contava com a participação de 23,8% do mercado, mantendo-se na liderança do

setor de capitalização.

A quantidade de planos contratados passou de 2.631 mil para 2.661 mil, entre 2002 e 2003. No mesmo período, as

Receitas de Prêmios aumentaram 26,2%, de R$ 1.115 milhões para R$ 1.408 milhões.

R$ mil

Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Anual Var. %

4T02 3T03 4T03 s/ 4T02 s/3T03 2002 2003 s/2002

Quant. Contratos – Ramo Vida (mil) 1.224 1.259 1.263 3,2 0,3 1.224 1.263 3,2

Prêmios Ganhos 152.934 185.268 215.470 40,9 16,3 604.246 727.671 20,4

Sinistros Retidos 75.998 89.854 98.450 29,5 9,6 313.120 349.061 11,5

Índice de Sinistralidade – % 49,7 48,5 45,7 – – 51,8 48,0 –

Despesas Corretagem 38.054 45.080 49.409 29,8 9,6 154.557 177.183 14,6

Provisões 381.587 451.017 493.623 29,4 9,4 381.587 493.623 29,4

Volume da Carteira Administrada 441.596 501.695 570.545 29,2 13,7 441.596 570.545 29,2

R$ mil

Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Anual Var. %

4T02 3T03 4T03 s/ 4T02 s/3T03 2002 2003 s/2002

Quantidade Títulos (mil) 2.631 2.772 2.661 1,1 (4,0) 2.631 2.661 1,1

Receita de Prêmios 283.282 387.508 370.261 30,7 (4,5) 1.115.878 1.408.753 26,2

Despesas Corretagem 15.248 25.325 25.141 64,9 (0,7) 62.702 90.471 44,3

Provisões 1.560.789 1.915.747 1.954.335 25,2 2,0 1.560.789 1.954.335 25,2

Volume da Carteira Administrada 1.549.757 2.030.390 2.060.490 33,0 1,5 1.549.757 2.060.490 33,0

Page 89: Análise do Desempenho - 4T03

R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 388

Brasilprev

A Brasilprev é uma empresa de previdência complementar do Banco do Brasil em associação com o Principal Financial

Group e o Sebrae. Foi fundada em 1993 e iniciou a efetiva comercialização de seus produtos em 1995. Seus produtos incluem

os planos Tradicional, PGBL e VGBL.

Em 2003, a Empresa alcançou a marca de 1.178 mil Participantes Ativos, 33,0% superior ao mesmo período do ano anterior.

Sua Carteira Administrada também expandiu, atingindo R$ 5.586 milhões, variação de 47,6% no período.

BB Previdência

A BB Previdência é um fundo de pensão multipatrocinado criado em 1994, tendo como objetivo instituir e administrar planos

privados (pecúlios ou rendas) de benefícios que atendam empresas públicas, privadas, entidades de classe, associações e

sindicatos que atuem no Território Nacional.

Suas principais vantagens competitivas são:

• menores taxas de administração, pois a Instituição possui quadro próprio de pessoal que é compartilhado para os diversos

planos;

• melhores taxas de aplicação dos recursos administrados, dado os volumes que são aplicados.

A Instituição apresentou incremento na quantidade de Participantes Ativos de 5,9% em relação ao ano anterior, totalizando 32.749

participantes ao final de 2003. As Rendas de Contribuições alcançaram R$ 83.310 mil, valor 31,5% superior ao ano anterior.

R$ mil

Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Anual Var. %

4T02 3T03 4T03 s/ 4T02 s/3T03 2002 2003 s/2002

Participantes Ativos (mil) 886 1.119 1.178 33,0 5,3 886 1.178 33,0

Rendas de Contribuições 307.464 431.274 429.943 39,8 (0,3) 1.019.843 1.457.549 42,9

Resgates e Benefícios 97.331 137.417 135.401 39,1 (1,5) 371.772 510.314 37,3

Despesas Corretagem 5.841 6.905 8.333 42,7 20,7 26.101 25.577 (2,0)

Provisões 3.648.105 4.886.996 5.417.181 48,5 10,8 3.648.105 5.417.181 48,5

Volume da Carteira Administrada 3.785.517 5.042.992 5.586.388 47,6 10,8 3.785.517 5.586.388 47,6

R$ mil

Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Anual Var. %

4T02 3T03 4T03 s/ 4T02 s/3T03 2002 2003 s/2002

Participantes Ativos 30.922 32.297 32.749 5,9 1,4 30.922 32.749 5,9

Patrocinadores 41 42 44 7,3 4,8 41 44 7,3

Rendas de Contribuições 17.716 24.761 21.732 22,7 (12,2) 63.330 83.310 31,5

Resgates e Benefícios 2.070 2.758 4.379 111,5 58,8 6.024 10.630 76,5

Volume da Carteira Administrada 288.888 394.194 439.980 52,0 11,4 288.888 439.980 52,0

Page 90: Análise do Desempenho - 4T03

89B a n c o d o B r a s i l – A n á l i s e d o D e s e m p e n h o 2 0 0 3

6 Outras Informações

1T02 2T02 3T02 4T02 1T03 2T03 3T03 4T03 2002 2003

Rentabilidade

Lucro Líquido por Lote de Mil Ações – R$ 0,49 0,67 0,83 0,82 0,65 0,82 0,91 0,87 2,77 3,25

Rentabilidade sobre o PL Médio – An. % 16,59 24,12 32,94 30,17 21,31 24,84 25,74 23,14 22,60 22,28

Rentabilidade Acum. s/ PL Médio – An. % 16,59 20,65 22,79 22,60 21,31 22,66 22,86 22,28 22,60 22,28

Rentabilidade s/ Ativos Médios – An. % 0,84 1,13 1,27 1,15 0,93 1,16 1,27 1,15 1,10 1,10

MFB / (Ativos Totais – Permanente) – An. % 7,02 7,24 8,00 8,22 7,90 7,30 7,65 7,38 7,49 7,36

MFB / Ativos Rentáveis – An. % 8,84 9,14 10,20 10,28 9,81 9,17 9,52 8,99 9,38 9,06

Produtividade

Eficiência – % 59,34 61,19 57,65 57,96 56,67 53,99 57,57 56,54 58,96 56,34

RPS / Despesas de Pessoal – % 79,38 85,97 79,28 77,09 80,72 90,69 84,01 77,53 80,28 82,46

RPS / Despesas Administrativas – % 46,54 49,74 44,65 42,50 44,96 54,46 48,18 47,98 45,62 48,61

Despesas de Pessoal p/ Colaborador – R$ (14.589) (15.020) (15.963) (17.057) (16.737) (16.408) (18.571) (21.456) (62.927) (73.329)

Colaboradores / (Agências + PAA + PAB) 17,70 17,34 17,16 17,03 17,31 17,26 17,35 17,33 17,03 17,33

Qualidade da Carteira de Crédito

PCLD / Carteira de Crédito – % 5,45 5,22 5,35 5,92 5,47 5,57 5,57 5,40 5,92 5,40

PCLD / (E + F + G + H) – % 98,35 101,60 98,85 107,41 107,76 111,26 113,14 118,41 107,41 118,41

Carteira Líquida de Provisão / Cart. Total – % 94,55 94,78 94,65 94,08 94,53 94,43 94,43 94,60 94,08 94,60

Estrutura de Capital

Alavancagem (vezes) 18,53 21,28 25,37 22,25 20,59 18,93 18,41 18,91 22,25 18,91

Basiléia – % 13,05 11,59 10,93 12,24 13,40 13,79 14,30 13,71 12,24 13,71

Quantidade Total de Ações – milhões 711.996 711.996 743.276 743.276 743.276 743.276 743.276 743.276 743.276 743.276

Quantidade de Ações ON – milhões 399.198 399.198 732.018 732.018 732.018 732.018 732.018 732.018 732.018 732.018

Quantidade de Ações PN – milhões 312.798 312.798 – – – – – – – –

Quant. de Ações em Tesouraria – milhões – – 11.258 11.258 11.258 11.258 11.258 11.258 11.258 11.258

Mercado de Capitais

Preço / Lucro 12 meses 6,91 4,15 2,92 3,30 3,47 4,07 5,00 7,38 3,30 7,38

Preço / Valor Patrimonial 0,83 0,75 0,65 0,73 0,74 0,86 1,00 1,44 0,73 1,44

Capitalização de Mercado – R$ milhões 7.590 5.960 5.466 6.696 7.485 9.305 11.712 17.568 6.696 17.568

VPA por Lote de Mil Ações – R$ 12,78 11,21 11,49 12,56 13,88 14,85 15,97 16,63 12,56 16,63

Preço da Ação ON por Lote de Mil 10,42 8,00 7,47 9,15 10,23 12,71 16,00 24,00 9,15 24,00

Preço da Ação PN por Lote de Mil 10,97 8,84 10,13 – – – – – – –

Dados Estruturais

Agências 3.050 3.077 3.134 3.164 3.183 3.209 3.218 3.241 3.164 3.241

PAA 410 408 411 418 421 421 424 438 418 438

PAB 1.559 1.599 1.601 1.595 1.606 1.598 1.576 1.562 1.595 1.562

PAE 6.130 6.467 7.007 7.135 7.315 7.507 7.693 7.961 7.135 7.961

PAP 25 22 22 21 20 20 19 18 21 18

Total de Pontos de Atendimento 11.174 11.573 12.175 12.333 12.545 12.755 12.930 13.220 12.333 13.220

Pessoa Física – mil 13.168 13.592 14.001 14.399 14.905 15.645 15.937 17.534 14.399 17.534

Pessoa Jurídica – mil 920 949 975 992 1.005 1.073 1.112 1.217 992 1.217

Total de Clientes – mil 14.088 14.542 14.976 15.391 15.911 16.718 17.049 18.751 15.391 18.751

Funcionários 78.360 77.952 78.033 78.619 79.527 79.474 79.710 80.640 78.619 80.640

Estagiários 10.467 10.199 10.276 9.540 10.634 10.781 10.821 10.181 9.540 10.181

Colaboradores 88.827 88.151 88.309 88.159 90.161 90.255 90.531 90.821 88.159 90.821

Page 91: Análise do Desempenho - 4T03

R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 390

7 Série de Demonstrações Contábeis

Balanço Patrimonial

R$ milhões

mar/02 jun/02 set/02 dez/02 mar/03 jun/03 set/03 dez/03

ATIVO 168.591 169.910 213.412 204.595 209.240 205.762 215.134 230.144

Circulante e Realizável a Longo Prazo 164.131 165.421 208.866 200.245 205.099 201.714 211.087 225.632

Disponibilidades 7.157 7.353 11.898 11.582 7.569 6.683 6.083 10.789

Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 9.562 4.875 17.194 17.764 15.682 12.348 23.257 33.407

Aplicações no Mercado Aberto 4.759 1.682 10.605 10.125 7.767 1.051 7.644 5.092

Aplicações em Depósitos

Interfinanceiros 4.804 3.193 6.589 7.639 7.915 11.297 15.613 28.316

Títulos e Valores Mobiliários 64.925 68.591 75.770 70.943 75.631 72.746 74.055 69.590

Títulos Disponíveis para Negociação – 3.325 3.710 3.585 5.137 2.104 5.393 16.095

Títulos Disponíveis para Venda – 40.377 45.991 41.303 43.352 42.515 43.158 28.307

Títulos Mantidos até o Vencimento – 24.542 25.670 25.763 26.846 27.640 25.109 24.821

Instrumentos Financeiros Derivativos – 346 400 292 296 487 396 368

Relações Interfinanceiras 11.298 11.011 18.155 18.178 22.201 22.110 18.279 18.666

Pagamentos e Recebimentos a Liquidar 3.180 2.941 4.569 135 3.072 3.125 2.096 83

Créditos Vinculados 8.076 8.038 13.549 17.987 19.083 18.945 16.135 18.481

Depósitos no Banco Central 8.054 8.024 13.533 17.971 19.056 18.911 16.127 18.477

Compulsórios s/ Dep. à

Vista e Rec. Livres 4.951 4.815 7.414 7.254 8.271 8.327 5.324 7.129

Compulsórios s/Poupança 3.103 3.209 6.118 10.717 10.785 10.584 10.803 11.348

Tesouro Nacional – Recursos

do Crédito Rural 20 13 15 15 26 33 7 2

SFH – Sistema Financeiro da Habitação 1 1 1 1 1 1 1 1

Repasses Interfinanceiros 14 14 14 10 10 6 6 6

Correspondentes 28 18 23 45 36 35 42 97

Relações Interdependências 227 227 340 270 331 308 413 34

Operações de Crédito 42.802 46.473 51.242 51.407 53.426 56.654 60.418 65.591

Setor Público 4.239 4.853 6.755 5.617 5.289 4.437 4.693 4.364

Setor Privado 41.025 44.311 47.470 48.993 51.426 55.715 59.475 65.207

(Prov. p/ Créditos de

Liquidação Duvidosa) (2.462) (2.691) (2.983) (3.202) (3.289) (3.498) (3.750) (3.980)

Operações de Arrendamento Mercantil 64 70 88 62 49 32 24 13

Op. de Arr. e Subarrend. a Receber 476 480 482 438 395 349 335 328

Setor Público 26 24 28 21 15 11 9 –

Setor Privado 450 455 453 417 380 338 326 328

(Rendas a Apropriar de Arrend. Mercantil) (394) (389) (373) (361) (332) (303) (296) (299)

(PCLD de Arrendamento Mercantil) (18) (21) (21) (15) (14) (14) (15) (17)

Outros Créditos 27.832 26.578 33.920 29.784 29.970 30.600 28.330 27.309

Créditos por Avais e Fianças Honrados 29 26 28 38 34 49 75 30

Carteira de Câmbio 7.047 8.377 14.252 10.161 11.387 12.075 9.971 8.859

Rendas a Receber 260 308 339 299 305 280 342 401

Negociação e Intermediação de Valores 503 81 104 17 18 27 48 88

Créditos Específicos 2.814 420 421 434 448 464 480 494

Operações Especiais 4 4 4 5 4 1 1 1

Crédito Tributário 11.906 11.832 12.461 11.847 10.927 10.433 9.897 9.406

Diversos 5.672 5.796 6.677 7.493 7.987 8.595 8.832 9.274

(Provisão p/ outros Créd.

de Liq. Duvidosa) (402) (266) (365) (508) (1.139) (1.323) (1.317) (1.246)

Page 92: Análise do Desempenho - 4T03

91B a n c o d o B r a s i l – A n á l i s e d o D e s e m p e n h o 2 0 0 3

Balanço Patrimonial (Cont.)

R$ milhões

mar/02 jun/02 set/02 dez/02 mar/03 jun/03 set/03 dez/03

(Com Característica de

Concessão de Crédito) – – – (288) (290) (311) (279) (199)

(Sem Característica de

Concessão de Crédito) – – – (220) (850) (1.012) (1.038) (1.047)

Outros Valores e Bens 264 244 258 254 240 234 228 233

Participações Societárias 0 0 0 0 0 0 0 0

Outros Valores e Bens 437 417 418 410 409 402 403 412

(Provisões para Desvalorizações) (194) (196) (202) (200) (203) (198) (204) (204)

Despesas Antecipadas 21 23 42 44 34 30 28 24

Permanente 4.460 4.489 4.546 4.350 4.141 4.048 4.047 4.513

Investimentos 1.333 1.369 1.384 970 867 903 916 878

Participações em Coli.g e Controladas 929 959 1.023 1.009 1.013 1.022 1.077 881

No País 727 699 709 728 761 803 855 881

No Exterior 203 260 314 281 253 220 221 0

Outros Investimentos 639 686 698 230 228 231 232 232

(Provisão para Perdas) (235) (275) (338) (268) (374) (350) (392) (235)

Imobilizado de Uso 2.226 2.231 2.304 2.539 2.476 2.404 2.403 2.886

Imóveis de Uso 2.094 2.146 2.235 2.222 2.227 2.222 2.237 2.211

Outras Imobilizações de Uso 2.608 2.621 2.774 3.076 3.094 3.070 3.110 3.681

(Depreciações Acumuladas) (2.477) (2.535) (2.704) (2.759) (2.846) (2.887) (2.945) (3.005)

Imobilizado de Arrendamento 642 623 587 547 498 443 411 393

Bens Arrendados 752 740 705 668 623 568 533 510

(Depreciações Acumuladas) (110) (117) (119) (121) (125) (125) (122) (117)

Diferido 259 266 271 293 300 298 317 356

Gastos de Organização e Expansão 483 513 543 574 597 594 628 677

(Amortização Acumulada) (224) (248) (272) (281) (297) (296) (311) (321)

Page 93: Análise do Desempenho - 4T03

R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 392

Balanço Patrimonial (Cont.)

R$ milhões

mar/02 jun/02 set/02 dez/02 mar/03 jun/03 set/03 dez/03

PASSIVO 168.591 169.910 213.412 204.595 209.240 205.762 215.134 230.144 Circulante e Exigível a Longo Prazo 159.398 161.838 204.910 195.295 198.973 194.793 203.341 217.846 Depósitos 78.627 79.710 96.238 97.253 98.130 99.881 103.071 110.014

Depósitos à Vista 17.237 18.319 21.391 24.342 21.049 21.170 20.498 27.140 Depósitos de Poupança 21.614 22.639 26.279 26.918 26.804 26.427 26.578 27.425 Depósitos Interfinanceiros 4.454 5.165 5.571 3.876 5.230 5.437 6.438 7.275 Depósitos a Prazo 35.322 33.588 42.997 42.117 45.046 46.847 49.558 48.173

Captações no Mercado Aberto 39.341 37.508 49.650 48.327 49.570 41.468 46.478 40.063 Carteira Própria 38.880 36.654 44.384 37.852 41.424 40.041 38.320 37.531 Carteira de Terceiros 462 854 5.266 10.475 8.146 1.427 8.158 2.532

Recursos de Aceites e Emissão de Títulos 1.132 831 1.138 1.053 1.010 1.071 1.615 1.637 Recursos de Debêntures 26 – – – – – – – Obrigações por Títulos

e Valores Mob. no Exterior 1.106 831 1.138 1.053 1.010 1.071 1.615 1.637 Relações Interfinanceiras 2.882 2.801 3.605 74 2.438 2.676 1.816 17

Recebimentos e Pagamentos a Liquidar 2.881 2.800 3.603 69 2.437 2.676 1.816 17 Correspondentes 1 1 1 5 1 0 – –

Relações Interdependências 782 915 792 1.366 956 813 989 1.834 Recursos em Trânsito de Terceiros 768 905 781 1.366 941 797 968 1.816 Transferências Internas de Recursos 14 10 11 1 15 15 21 19

Obrigações por Empréstimos 8.931 10.925 14.887 13.432 11.316 8.714 7.509 9.982 Empréstimos no Exterior 8.931 10.925 14.887 13.432 11.316 8.714 7.509 9.982

Obrigações por Repasses País –Inst. Oficiais 4.763 4.705 5.281 5.921 5.891 6.134 6.311 7.458

Tesouro Nacional 764 813 886 1.181 1.163 1.184 1.222 1.829 BNDES 2.259 2.343 2.468 2.571 2.662 2.737 2.821 2.932 CEF 0 0 0 0 – – – – FINAME 1.716 1.435 1.607 1.787 1.692 1.699 1.747 2.140 Outras Instituições 24 114 320 383 374 515 521 557

Obrigações por Repasses do Exterior 2 2 16 2 7 2 2 2 Repasses do Exterior 2 2 16 2 7 2 2 2

Instrumentos Financeiros Derivativos – 704 943 743 720 702 530 533 Instrumentos Financeiros Derivativos – 704 943 743 720 702 530 533

Outras Obrigações 22.938 23.737 32.362 27.123 28.936 33.333 35.021 46.306 Cobrança e Arr. de Tributose Assemelhados 1.059 1.526 2.667 187 1.775 1.613 2.185 272 Carteira de Câmbio 2.699 2.486 6.726 4.414 5.481 9.771 10.120 22.407 Sociais e Estatutárias 6 390 32 347 28 397 125 585 Fiscais e Previdenciárias 864 910 1.250 1.190 705 792 902 908 Negociação e intermediaçãode Valores 2.164 2.159 4.381 3.832 3.972 3.369 3.407 4.054 Fundos Financeiros ede Desenvolvimento 5.355 1.841 1.833 1.776 1.753 1.777 1.707 1.744 Operações Especiais 2 2 2 2 2 2 2 2 FCO (Dívida Subordinada) 3.583 3.795 3.979 4.180 4.382 4.607 4.833 4.991 Diversas 2.226 5.923 6.878 6.603 6.439 6.864 7.980 11.345 Passivo Atuarial 4.980 4.703 4.613 4.591 4.397 4.141 3.759 –

Resultados de Exercícios Futuros 94 87 92 102 104 97 105 126 Patrimônio Líquido 9.098 7.984 8.410 9.197 10.164 10.872 11.687 12.172

Capital 7.436 7.436 7.436 7.436 7.436 8.366 8.366 8.366 De Domiciliados no País 7.433 7.433 7.433 7.433 7.433 8.364 8.364 8.344 De Domiciliados no Exterior 2 2 2 2 2 2 2 23

Reservas de Capital 5 5 5 5 5 5 5 5 Reservas de Reavaliação 35 35 35 25 25 25 25 24 Reservas de Lucros 1.274 2.180 2.180 2.969 2.969 2.796 2.796 3.674 Ajuste ao Valor de Mercado –TVM e Derivativos – (1.670) (1.724) (1.111) (623) (194) (43) 228 Lucros ou Prejuízos Acumulados 0 – 1 – 0 – 0 – (Ações em Tesouraria) – – (126) (126) (126) (126) (126) (126)Contas de Resultado 349 – 605 – 479 – 665 –

Page 94: Análise do Desempenho - 4T03

93B a n c o d o B r a s i l – A n á l i s e d o D e s e m p e n h o 2 0 0 3

Demonstração do Resultado – Legislação Societária

R$ milhões

1T02 2T02 3T02 4T02 1T03 2T03 3T03 4T03 2002 2003

Receitas da Intermediação Financeira 5.715 9.412 13.530 7.760 7.936 7.437 10.032 8.122 36.727 33.625

Operações de Crédito 2.810 3.603 4.003 3.265 3.760 3.894 4.239 4.244 13.828 16.167

Operações de Arrendamento Mercantil 27 27 26 25 23 21 20 19 106 83

Res. de Op. com Tít. e Valores

Mobiliários 2.659 3.550 4.274 4.896 4.591 3.508 4.444 3.197 15.548 15.801

Resultado com Inst. Finan. Derivativos – (615) (588) (357) (289) 73 (201) (134) (1.664) (547)

Resultado de Operações de Câmbio 157 2.780 5.679 (428) (589) (514) 1.093 448 8.282 439

Resultado das Aplic. Compulsórias 62 68 136 360 440 455 438 348 627 1.682

Despesa da Intermediação Financeira (3.839) (8.039) (12.527) (3.988) (5.569) (5.831) (7.070) (5.067) (28.655) (23.618)

Operações de Captação no Mercado (2.798) (2.978) (3.478) (4.166) (4.539) (4.554) (4.598) (3.731) (13.617) (17.497)

Op. de Emp., Cessões e Repasses (448) (4.337) (8.215) 1.033 (323) (329) (1.695) (503) (12.030) (2.856)

Prov. para Créditos de Liquid. Duvidosa (593) (723) (834) (855) (706) (948) (777) (833) (3.009) (3.265)

Resultado Bruto da Interm. Financeira 1.876 1.374 1.002 3.772 2.368 1.606 2.962 3.056 8.071 10.006

Outras Receitas/Despesas Operacionais (1.222) (638) (101) (2.880) (1.233) (590) (1.749) (1.849) (4.881) (5.433)

Receitas de Prestação de Serviços 1.029 1.138 1.118 1.159 1.218 1.343 1.412 1.511 4.454 5.491

Despesas de Pessoal (1.296) (1.324) (1.410) (1.504) (1.509) (1.481) (1.681) (2.101) (5.548) (6.812)

Outras Despesas Administrativas (887) (936) (1.061) (1.197) (1.170) (955) (1.221) (1.165) (4.097) (4.514)

Despesas Tributárias (194) (180) (168) (277) (262) (272) (271) (325) (820) (1.128)

Res. de Part. em Colig. e Controladas (37) 1.022 1.832 (517) (326) (710) 147 250 2.304 (642)

Outras Receitas Operacionais 563 221 372 514 1.525 3.383 366 1.249 1.679 6.553

Outras Despesas Operacionais (399) (580) (784) (1.059) (709) (1.898) (501) (1.269) (2.854) (4.382)

Resultado Operacional 655 735 902 893 1.135 1.016 1.213 1.206 3.190 4.573

Resultado Não Operacional 31 11 28 102 51 41 17 39 171 149

Resultado Antes da Trib. s/ Lucro 686 746 930 995 1.185 1.058 1.231 1.245 3.361 4.721

Imposto de Renda e Contrib. Social (337) (195) (300) (352) (687) (409) (516) (453) (1.188) (2.067)

Participações Estatutárias no Lucro – (77) (25) (43) (20) (49) (50) (155) (145) (273)

Lucro Líquido 349 474 605 600 479 600 665 637 2.028 2.381

Page 95: Análise do Desempenho - 4T03

R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 394

Demonstração do Resultado com Realocações

R$ milhões

1T02 2T02 3T02 4T02 1T03 2T03 3T03 4T03 2002 2003

Receitas da Intermediação Financeira 6.050 10.191 15.385 7.282 8.779 8.407 10.181 8.210 39.222 35.671

Operações de Crédito 2.810 3.603 4.003 3.265 3.760 3.894 4.239 4.244 13.828 16.167

Operações de Arrendamento Mercantil 27 27 26 25 23 21 20 19 106 83

Res. de Op. com Tít.

e Valores Mobiliários 2.773 3.435 4.274 4.896 4.591 3.508 4.444 3.197 15.548 15.801

Resultado com Inst.

Financeiros Derivativos – (615) (588) (357) (289) 73 (201) (134) (1.664) (547)

Resultado de Operações de Câmbio 157 2.780 5.679 (428) (589) (514) 1.093 448 8.282 439

Resultado das Aplicações Compulsórias 62 68 136 360 440 455 438 348 627 1.682

Ganho(Perda) Cambial s/ PL Fin. no Ext. (51) 977 1.799 (535) (257) (729) 106 45 2.196 (839)

Outros Res. Op. com Caract. de Interm. 271 (84) 56 56 1.100 1.699 43 43 299 2.885

Despesa da Intermediação Financeira (3.246) (7.315) (11.693) (3.133) (4.862) (4.883) (6.293) (4.233) (25.647) (20.353)

Operações de Captação no Mercado (2.798) (2.978) (3.478) (4.166) (4.539) (4.554) (4.598) (3.731) (13.617) (17.497)

Op. de Emp., Cessões e Repasses (448) (4.337) (8.215) 1.033 (323) (329) (1.695) (503) (12.030) (2.856)

Margem Financeira Bruta 2.804 2.876 3.692 4.148 3.917 3.524 3.888 3.977 13.575 15.318

Prov. p/ Créd. de Liquidação Duvidosa (593) (591) (834) (855) (636) (863) (747) (827) (2.876) (3.073)

Margem Financeira Líquida 2.211 2.285 2.858 3.293 3.281 2.661 3.141 3.150 10.699 12.245

Receitas de Prestação de Serviços 1.029 1.138 1.118 1.159 1.218 1.343 1.412 1.511 4.454 5.491

Despesas Tributárias s/ Faturamento (166) (152) (136) (249) (232) (241) (242) (289) (703) (1.004)

Margem de Contribuição 3.074 3.272 3.840 4.203 4.267 3.763 4.312 4.372 14.450 16.732

Despesas Administrativas (2.211) (2.288) (2.503) (2.728) (2.709) (2.466) (2.931) (3.149) (9.761) (11.298)

Despesas de Pessoal (1.296) (1.324) (1.410) (1.504) (1.509) (1.481) (1.681) (1.949) (5.548) (6.660)

Outras Despesas Administrativas (887) (936) (1.061) (1.197) (1.170) (955) (1.221) (1.165) (4.097) (4.514)

Outras Despesas Tributárias (28) (28) (33) (27) (30) (30) (29) (35) (117) (124)

Resultado Comercial 863 983 1.337 1.476 1.558 1.297 1.381 1.223 4.689 5.435

Outros Componentes do Resultado (94) (230) (435) (583) (313) (280) (167) 112 (1.366) (624)

Res. de Part. em Colig. e Controladas 14 45 33 19 41 19 42 30 108 132

Outras Receitas Operacionais 275 305 317 458 346 508 323 1.206 1.363 2.413

Outras Despesas Operacionais (382) (580) (784) (1.059) (700) (808) (532) (1.124) (2.837) (3.168)

Resultado Operacional 769 753 902 893 1.244 1.016 1.213 1.335 3.322 4.811

Resultado Não Operacional 31 11 28 102 51 41 17 39 171 149

Resultado Antes da Trib. s/ Lucro 800 764 930 995 1.295 1.058 1.231 1.374 3.493 4.959

Imposto de Renda e Contribuição Social (337) (195) (300) (352) (687) (409) (516) (453) (1.188) (2.067)

Participações Estatutárias no Lucro – (77) (25) (43) (20) (49) (50) (155) (145) (273)

Resultado Recorrente 463 492 605 600 589 600 665 765 2.160 2.619

Itens Extraordinários (114) (18) – – (110) – – (128) (132) (238)

Prov. Extraordinária Para Risco de Crédito – (132) – – – – – – (132) –

Rev. Não Recor. de Prov.

p/ Ajuste de Títs (114) 114 – – – – – – – –

Provisão Para Perdas – – – – (110) – – 175 – 65

Prov. p/ Plano de Afastamento Incentivado – – – – – – – (152) – (152)

Efet. da Baixa do Ágio Maxblue Holdings – – – – – – – (151) – (151)

Lucro Líquido 349 474 605 600 479 600 665 637 2.028 2.381

Page 96: Análise do Desempenho - 4T03

95B a n c o d o B r a s i l – A n á l i s e d o D e s e m p e n h o 2 0 0 3

Spread Analítico

Saldos médios em R$ milhões 1T02 2T02 3T02 4T02 1T03 2T03 3T03 4T03 2002 2003

Ativos Rentáveis 131.068 130.065 150.245 167.523 165.432 158.940 169.158 182.819 144.725 169.087

Disponibilidades em Moeda Estrangeira 4.926 5.228 7.339 8.544 6.711 4.124 2.774 4.333 6.509 4.485

Rendas de Disp. em Moeda Estrangeira 13 1.178 3.120 (291) 26 (7) 199 52 4.023 271

Taxa Anualizada – % 1,1 125,5 312,4 (13,0) 1,6 (0,7) 31,9 4,9 61,8 6,0

Títs. e Vlrs. Mobiliários + Aplic. Interf. 74.108 73.346 85.016 93.823 90.849 85.449 93.427 98.205 81.573 91.982

Res. Títulos e Valores Mobiliários s/Hedge 2.732 3.477 4.274 4.896 4.591 3.508 4.444 3.197 15.548 15.801

Taxa Anualizada – % 15,6 20,4 21,7 22,6 21,8 17,5 20,4 13,7 19,1 17,2

Operações de Crédito + Leasing 44.561 47.873 51.755 54.381 55.927 58.368 62.085 68.632 49.642 61.253

Rec. Operações de Crédito + Leasing 2.651 3.459 3.867 3.088 3.615 3.708 3.971 3.892 13.212 15.216

Taxa Anualizada – % 26,0 32,2 33,4 24,7 28,5 27,9 28,1 24,7 26,6 24,8

Depósito Compulsório Rentável 3.325 2.940 5.688 10.308 11.464 10.503 10.336 11.098 5.565 10.850

Rendas das Aplicações Compulsórias 62 68 136 360 440 455 438 348 627 1.682

Taxa Anualizada – % 7,7 9,6 9,9 14,7 16,3 18,5 18,0 13,2 11,3 15,5

Outros Ativos Rentáveis 4.148 678 448 467 483 496 536 551 1.435 517

Outras Rec. Oper. c/ Carac.de Interm. Fin. 247 (43) 56 56 44 46 43 43 316 177

Taxa Anualizada – % 26,1 (22,9) 59,7 57,4 42,3 42,6 36,4 35,1 22,0 34,2

Créditos Tributários 12.001 11.843 11.878 12.020 11.245 10.404 10.104 9.543 11.936 10.324

Demais Ativos 20.910 21.164 27.855 28.375 27.399 28.923 29.810 29.015 24.576 28.787

Ativo Permanente 4.421 4.492 4.515 4.486 4.245 4.058 4.058 4.234 4.479 4.149

Ativo Total 168.399 167.565 194.494 212.404 208.321 202.326 213.130 225.611 185.716 212.347

Passivos Onerosos 119.619 118.959 138.624 152.518 148.508 143.954 149.598 152.150 132.430 148.553

Poupança 21.566 21.963 25.549 26.766 26.965 26.534 26.544 26.940 23.961 26.746

Despesas de Depósitos de Poupança (459) (466) (564) (643) (750) (761) (740) (595) (2.131) (2.846)

Taxa Anualizada – % 8,8 8,8 9,1 10,0 11,6 12,0 11,6 9,1 8,9 10,6

Depósitos Interfinanceiros 4.487 4.776 5.303 4.575 5.031 5.116 6.102 6.299 4.785 5.637

Despesas de Depósitos Interfinanceiros (48) (79) (90) (71) (55) (60) (70) (68) (442) (322)

Taxa Anualizada - % 4,3 6,8 7,0 6,4 4,4 4,8 4,7 4,4 9,2 5,7

Depósitos a Prazo 33.591 34.491 40.327 42.125 44.163 46.931 48.785 50.650 37.634 47.632

Despesas de Depósitos a Prazo (807) (987) (1.195) (1.056) (1.269) (1.440) (1.512) (1.246) (2.685) (3.388)

Taxa Anualizada – % 10,0 11,9 12,4 10,4 12,0 12,9 13,0 10,2 7,1 7,1

Captações no Mercado Aberto 39.600 36.444 42.676 52.358 46.963 42.795 45.851 43.938 42.770 44.887

Despesas c/ Captação no Mercado Aberto (1.452) (1.404) (1.593) (2.363) (2.431) (2.264) (2.199) (1.782) (6.816) (8.677)

Taxa Anualizada – % 15,5 16,3 15,8 19,3 22,4 22,9 20,6 17,2 15,9 19,3

Obrigações por Empréstimos no Exterior 9.146 9.832 12.867 14.083 12.427 9.164 7.943 9.044 11.482 9.644

Desp. Obr. Empr., Rep.

e Banqueiros no Ext. (259) (3.938) (7.601) 1.167 (76) (55) (1.445) (262) (10.693) (1.844)

Taxa Anualizada – % 11,8 284,7 540,3 (29,2) 2,5 2,4 95,1 12,1 93,1 19,1

Obrigações por Repasses 4.722 4.820 5.078 5.603 5.977 6.068 6.243 7.020 5.056 6.327

Despesas com Obrigações por Repasses (88) (114) (155) (115) (146) (123) (132) (146) (472) (547)

Taxa Anualizada – % 7,7 9,8 12,8 8,4 10,1 8,4 8,7 8,6 9,3 8,6

Fundos Fin. e de Desenv. + Dívida Subord. 5.345 5.532 5.790 5.925 6.022 6.291 6.522 6.641 5.648 6.369

Desp. com Fundos Fin. e de Desenvolvimento (96) (151) (111) (106) (102) (151) (110) (103) (464) (465)

Taxa Anualizada – % 7,4 11,4 7,9 7,3 6,9 9,9 6,9 6,3 8,2 7,3

Obrigações com T.V.M. no Exterior 1.162 1.100 1.034 1.081 960 1.055 1.610 1.618 1.094 1.311

Desp. T.V.M. no Exterior (25) (33) (26) (21) (22) (17) (25) (34) (120) (100)

Taxa Anualizada – % 8,8 12,6 10,3 7,9 9,5 6,7 6,4 8,6 11,0 7,6

Demais Passivos 39.789 39.988 48.010 50.784 49.864 47.637 52.049 61.302 44.643 52.713

Depósitos à Vista 17.150 18.196 20.175 22.435 21.197 20.296 19.937 23.258 19.489 21.172

Outros Passivos 22.639 21.791 27.835 28.349 28.667 27.341 32.112 38.044 25.154 31.541

PL + Contas de Resultado 8.991 8.618 7.860 9.103 9.949 10.734 11.483 12.159 8.643 11.081

Passivo total 168.399 167.565 194.494 212.404 208.321 202.326 213.130 225.611 185.716 212.347

Page 97: Análise do Desempenho - 4T03

R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 396

Spread Analítico (Cont.)

Saldos Médios em R$ milhões 1T02 2T02 3T02 4T02 1T03 2T03 3T03 4T03 2002 2003

Receitas de Intemediação Financeira 6.050 10.191 15.385 7.282 8.779 8.407 10.181 8.210 39.222 35.671

Receitas Provenientes de Ativos Rentáveis 5.705 8.140 11.452 8.109 8.716 7.709 9.095 7.532 33.726 33.146

Resultado com Inst. Financeiros Derivativos – (615) (588) (357) (289) 73 (201) (134) (1.664) (547)

Ganho Cambial s/ PL Financeiro no Exterior (51) 977 1.799 (535) (257) (729) 106 45 2.196 (839)

Outras Rendas de Câmbio 144 1.601 2.559 (137) (615) (506) 894 396 4.259 168

Outras Receitas Operacionais 24 (41) – – 1.055 1.653 (0) (0) (17) 2.708

Recup. de Créditos Baixados como Prejuízo 187 171 162 202 169 207 287 371 722 1.034

Despesas de Intermediação Financeira (3.246) (7.315) (11.693) (3.133) (4.862) (4.883) (6.293) (4.233) (25.647) (20.353)

Saldos Médios em R$ milhões

Margem Financeira Bruta 2.804 2.876 3.692 4.148 3.917 3.524 3.888 3.977 13.575 15.318

Ativos – Permanente 163.978 163.072 189.979 207.918 204.076 198.267 209.072 221.377 181.237 208.198

Ativos Rentáveis 131.068 130.065 150.245 167.523 165.432 158.940 169.158 182.819 144.725 169.087

Saldos Médios em % 1T02 2T02 3T02 4T02 1T03 2T03 3T03 4T03 2002 2003

Rec. Int. Financ. / (Ativos – Permanente) 3,7 6,2 8,1 3,5 4,3 4,2 4,9 3,7 21,6 17,1

Rec. Int. Financ. / (Ativos – Permanente) – An. 15,6 27,4 36,5 14,8 18,4 18,1 20,9 15,7 21,6 17,1

Desp. Int. Financ. / (Ativos – Permanente) 2,0 4,5 6,2 1,5 2,4 2,5 3,0 1,9 14,2 9,8

Desp. Int. Financ. / (Ativos – Permanente) – An. 8,2 19,2 27,0 6,2 9,9 10,2 12,6 7,9 14,2 9,8

MFB / (Ativos – Permanente) 1,7 1,8 1,9 2,0 1,9 1,8 1,9 1,8 7,5 7,4

MFB / (Ativos – Permanente) – Anualizado 7,0 7,2 8,0 8,2 7,9 7,3 7,6 7,4 7,5 7,4

Rec. Int. Financ. / (Ativos Rentáveis) 4,6 7,8 10,2 4,3 5,3 5,3 6,0 4,5 27,1 21,1

Rec. Int. Financ. / (Ativos Rentáveis) – An. 19,8 35,2 47,7 18,6 23,0 22,9 26,3 19,2 27,1 21,1

Desp. Int. Financ. / (Ativos Rentáveis) 2,5 5,6 7,8 1,9 2,9 3,1 3,7 2,3 17,7 12,0

Desp. Int. Financ. / (Ativos Rentáveis) – An. 10,3 24,5 35,0 7,7 12,3 12,9 15,7 9,6 17,7 12,0

MFB / (Ativos Rentáveis) 2,1 2,2 2,5 2,5 2,4 2,2 2,3 2,2 9,4 9,1

MFB / (Ativos Rentáveis) – Anualizado 8,8 9,1 10,2 10,3 9,8 9,2 9,5 9,0 9,4 9,1

Page 98: Análise do Desempenho - 4T03

Banco do BrasilDemonstrações Contábeis Completas

Exercício 2003

Page 99: Análise do Desempenho - 4T03

R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 398

Sumário

Relatório da Administração 99

Demonstrações Contábeis

Balanço Patrimonial 107

Demonstração do Resultado 111

Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido 112

Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos 114

Notas Explicativas

Nota 1 – O Banco e Suas Operações 116

Nota 2 – Apresentação das Demonstrações Contábeis 116

Nota 3 – Práticas Contábeis 117

Nota 4 – Aplicações Interfinaceiras de Liquidez 119

Nota 5 – Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos 119

Nota 6 – Operações de Crédito 136

Nota 7 – Provisões de Férias, Licença-Prêmio, Demandas Judiciais

e outros Créditos sem Característica de Concessão de Crédito 139

Nota 8 – Outros Créditos 141

Nota 9 – Outros Valores e Bens 142

Nota 10 – Depósitos 142

Nota 11 – Obrigações por Empréstimos – Empréstimos no Exterior 143

Nota 12 – Obrigações por Repasses do País – Instituições Oficiais 144

Nota 13 – Outras Obrigações 145

Nota 14 – Desdobramentos das Contas de Resultado 148

Nota 15 – Patrimônio Líquido 151

Nota 16 – Imposto de Renda e Contribuição Social 156

Nota 17 – Crédito Tributário 159

Nota 18 – Resultado de Participações em Empresas Controladas e Coligadas 162

Nota 19 – Transações entre Partes Relacionadas 166

Nota 20 – Limites Operacionais – Acordo de Basiléia 167

Nota 21 – Participações no Lucro 168

Nota 22 – Ativos e Passivos em Moedas Estrangeiras 169

Nota 23 – Gestão de Riscos de Mercado e Liquidez (valores não auditados) 169

Nota 24 – Planos de Aposentadoria e Pensões – Benefícios Pós-Emprego 170

Nota 25 – Remuneração Paga a Empregados e Dirigentes 176

Nota 26 – Cessão de Empregados a Órgãos Externos 176

Nota 27 – Compromissos, Responsabilidades e Contingências 177

Nota 28 – Operações de Captação no Mercado de Capitais do Exterior 179

Nota 29 – Demonstrações do Valor Adicionado 180

Nota 30 – Fluxo de Caixa 182

Nota 31 – Outras Informações 183

Parecer dos Auditores Independentes 184

Parecer do Conselho Fiscal 186

Manifestação do Conselho da Administração 187

Page 100: Análise do Desempenho - 4T03

99B a n c o d o B r a s i l – D e m o n s t r a ç õ e s C o n t á b e i s 2 0 0 3

Relatório da Administração

Senhores Acionistas,

O lucro líquido do Banco do Brasil em 2003 foi de R$ 2,4 bilhões, superando em 17,4% o registrado em 2002 (R$ 2,0 bilhões).

Esse resultado é o maior da história recente da Empresa e dá continuidade aos desempenhos crescentes obtidos nos últimos

anos.

Ao resultado recorde soma–se a manutenção de diversas lideranças no Sistema Financeiro Nacional. O Banco do Brasil

encerrou o ano como o maior banco do País, com ativos totais de R$ 230,1 bilhões e expandiu em 23,2% suas operações

de crédito, com saldo de R$ 77,6 bilhões. Destacam-se as aplicações destinadas ao agronegócio (R$ 27,2 bilhões) e às micro

e pequenas empresas (R$ 9,8 bilhões); o volume de operações contratadas no comércio exterior no País (US$ 8,3 bilhões); e

a posição de maior administrador de recursos de terceiros com R$ 102,6 bilhões. Igualmente, o BB foi líder em captações de

mercado (R$ 150 bilhões), base de clientes (18,8 milhões), câmbio exportação (28,9%) e Internet (6 milhões de clientes

cadastrados).

A posição de liderança está associada à busca de eficiência e à manutenção de prudência bancária, pilares básicos para

atender uma base de 18,8 milhões de clientes. O índice de eficiência (despesas administrativas/receitas operacionais) melhorou

mais de dois pontos percentuais entre 2002 e 2003, atingindo 56,3%. O índice de Basiléia evoluiu de 12,2% para 13,7% no

mesmo período.

Em paralelo com o aumento de sua competência e competitividade, o Banco do Brasil fortaleceu sua atuação como banco

público orientado para o desenvolvimento econômico e social do País. Sua estratégia corporativa passou a incluir explicitamente

a responsabilidade socioambiental e foram expandidas de forma significativa as linhas de operação Pronaf, Proger, apoio às

micro e pequenas empresas e Proex, entre outras. Cabe destaque à criação da subsidiária integral Banco Popular do Brasil

que, de forma inovadora, pretende ampliar a atuação do Banco no campo das microfinanças e viabilizar a inclusão bancária

da população brasileira de menor renda.

Os resultados alcançados pelo Banco do Brasil em 2003 somente foram possíveis pela dedicação de seus cerca de 80 mil

funcionários somada à confiança dos clientes e acionistas. A todos agradecemos e apresentamos, a seguir, as realizações e

acontecimentos mais relevantes da Empresa em 2003.

Ambiente Macroeconômico

As incertezas que dominavam as expectativas dos agentes em relação aos rumos que o Governo daria à política econômica

começaram a se dissipar assim que o compromisso com a consistência macroeconômica se materializou.

O rígido controle das contas públicas garantiu a geração de superávites primários consistentes, sinalizando ao mercado

a firme disposição do Governo em diminuir a relação Dívida Líquida do Setor Público sobre o Produto Interno Bruto

(DLSP/PIB).

No setor externo, o saldo da Balança Comercial registrou recorde histórico, com superávit de US$ 24,8 bilhões, conseqüência

da estabilidade das importações (variação de 2,1% em relação a 2002) e do aumento das exportações (21,1% em relação a 2002),

impulsionadas, sobretudo, pelo crescimento do agronegócio brasileiro, em grande parte financiado pelo Banco do Brasil.

A firme condução da política macroeconômica contribuiu para a redução do risco país e para uma trajetória decrescente

da taxa de juros, com impactos relevantes na indústria financeira.

Atividades e Investimentos em 2003

O BB assumiu o compromisso de ser competitivo num cenário de redução da taxa de juros e retomada do crescimento.

Ampliou a oferta de crédito de forma responsável e respondeu aos anseios do Governo Federal de financiar o desenvolvimento

econômico e social do País. Para tanto, a Administração adotou medidas para aprimorar os processos internos, proporcionando

maior agilidade nas decisões, transparência e melhoria da eficiência.

Em julho, foi aprovada Carta de Princípios de Responsabilidade Socioambiental, que fundamenta as práticas administrativas

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e negociais do Banco no relacionamento com seus diferentes públicos, com o objetivo de fortalecer a gestão responsável

do negócio.

Com o objetivo de oferecer serviços financeiros para a população de menor renda e microempreendedores, o Banco criou

estrutura especializada, segregada do banco múltiplo, com o propósito de operar com carteiras comercial e de crédito, financiamento

e investimento junto àquele público. Trata–se do Banco Popular do Brasil S.A., subsidiária integral com sede em Brasília e com

capital inicial de R$ 24,5 milhões.

O Banco também criou administradora de consórcios com o intuito de oferecer aos clientes mais uma opção de acesso a

bens móveis duráveis e serviços. A BB Administradora de Consórcios S.A. é subsidiária integral com sede em Brasília e capital

social de R$ 14,1 milhões.

O BB encerrou processo de seleção de empresa de consultoria externa que auxiliará a revisão dos processos de condução,

cobrança e recuperação de créditos. Os objetivos são aperfeiçoar os processos e assegurar que o BB esteja dotado com as

melhores e mais modernas práticas de mercado nesse segmento.

Outro processo concluído foi a licitação pública para modernização de sua rede de comunicação de dados, em que

contratou duas prestadoras de serviços de telecomunicações.

No exercício, o Banco do Brasil aplicou R$ 875 milhões em investimentos fixos e R$ 211 milhões em leasing de equipamentos.

Os valores foram utilizados, principalmente, na instalação de novas agências, manutenção e adequação da infra-estrutura

operacional e de recursos tecnológicos, com elevação dos níveis de segurança física e lógica e ampliação da capacidade de

processamento e armazenamento de dados, resultando em maior conveniência e comodidade para os clientes e comunidade

em geral.

Com o objetivo de potencializar o volume de negociações de papéis, reduzir custos operacionais, melhorar o atendimento

aos acionistas e facilitar a precificação das ações do BB, a Assembléia Geral de Acionistas aprovou, em 12.11.2003, o grupamento das

ações e dos bônus de subscrição séries "B" e "C" na proporção de 1.000 (mil) ações/bônus existentes por 1 (uma)

ação/bônus. A partir de 26.01.2004 as ações e bônus do Banco passaram a ser negociadas em cotação unitária.

Desempenho Econômico–Financeiro

O lucro líquido de R$ 2,4 bilhões, 17,4% superior ao de 2002, demonstra o sucesso das medidas adotadas para assegurar

ao Banco do Brasil crescimento sustentável, competitividade e desempenho elevado. A rentabilidade sobre o patrimônio líquido

médio alcançou 22,3% e o lucro por lote de mil ações foi de R$ 3,25 contra R$ 2,77 em 2002.

Com base nesse desempenho, R$ 745,7 milhões foram destinados aos acionistas sob a forma de Juros sobre o Capital

Próprio, a título de dividendos. Esta quantia é 28,7% superior ao valor pago no ano de 2002. Desse total, R$ 321,9 milhões

foram distribuídos no primeiro semestre e R$ 423,8 milhões referentes ao segundo semestre.

As ações BB encerraram o período ao preço de R$ 24,00 por lote de mil ações, valorização anual de 162,4% contra

97,3% do Ibovespa. A capitalização de mercado atingiu R$ 17,6 bilhões contra R$ 6,7 bilhões em dezembro de 2002,

performance que confirma o compromisso do Banco do Brasil de criar valor para o acionista.

Ao final do exercício, o patrimônio líquido totalizou R$ 12,2 bilhões e os ativos totais R$ 230,1 bilhões, crescimento de

32,3% e 12,5% em relação a 2002, respectivamente.

O índice de adequação de capital (Acordo de Basiléia) atingiu 13,7%, superando o percentual mínimo de 11% exigido pelo

Banco Central e o registrado em 2002 de 12,2%. O percentual alcançado reflete o crescimento de 28,3% no patrimônio de

referência registrado ao final do período (R$ 17,2 bilhões), que permite alavancagem de R$ 30,8 bilhões em ativos ponderados

a 100% pelo risco.

A expansão da carteira de crédito permitiu aumento de 16,9% nas Receitas de Operações de Crédito, que somaram

R$ 16,1 bilhões. As Receitas de Prestação de Serviço cresceram 23,3% no ano, alcançando R$ 5,5 bilhões.

O índice de eficiência, que expressa a relação entre as despesas administrativas e receitas operacionais, apresentou melhoria,

atingindo 56,3% contra 59% em 2002. O índice de cobertura das Receitas de Prestação de Serviços contra as Despesas de

Pessoal aumentou de 80,3% em 2002 para 82,5% em 2003. Quando considerado o total das despesas administrativas o índice

evoluiu de 45,6% para 48,6%.

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Atuação Mercadológica

Banco completo, especializado em segmentos de mercado

Ao final de 2003, o Banco do Brasil alcançou 18,8 milhões de clientes – 17,5 milhões de pessoas físicas e 1,2 milhão de

pessoas jurídicas, crescimento de 21,8% no ano. A atuação do BB a partir de segmentos negociais – Varejo, Atacado e

Governo, trouxe mais competitividade ao permitir o estabelecimento de políticas claras e trabalho bem definido para cada um dos

segmentos, que são complementares e atuam sinergicamente.

Dentro do pilar Varejo, o modelo de segmentação foi aperfeiçoado nos relacionamentos com pessoas físicas e micro e

pequenas empresas. Além de aprimorar o atendimento aos segmentos de pessoas físicas já existentes, foi criado o Banco do

Brasil Singular – modelo de negócios voltado para clientes com renda mensal superior a R$ 10 mil ou aplicações acima de R$ 50 mil.

Na ampliação da base para 17,5 milhões de clientes pessoas físicas, cabe destacar a bancarização de mais de 580 mil

aposentados e pensionistas do INSS. Esses clientes, com renda inferior a dois salários mínimos, têm acesso a abertura de

conta corrente simplificada, isenta de tarifa e oferta de crédito para pagamento em até 24 meses com juros de até 2% ao mês.

Igual programa foi direcionado também para mais de 800 mil pequenos poupadores, com saldo de aplicação em caderneta

de poupança entre R$ 20 e R$ 200, com oferta de um valor equivalente a até o dobro das respectivas aplicações.

Buscando o desenvolvimento de negócios e soluções específicas para o segmento de micro e pequenas empresas, foi

criada área dedicada integralmente a esse nicho de mercado. O resultado foi a conquista de mais de 220 mil novos clientes,

crescimento de 24,6% em relação a 2002, refletindo o acerto dessa especialização.

Para o pilar Atacado, responsável pelos segmentos de médias e grandes empresas e pelas grandes corporações, o ano

de 2003 foi marcado pela consolidação dos modelos de atendimento com as 55 agências Empresariais e 17 Corporate.

O Banco lançou novo modelo de segmentação para o pilar Atacado, que conta com mais de 20 mil clientes. Esse modelo,

que segrega os clientes entre os ramos de Indústria, Comércio e Serviços, amplia o conhecimento das necessidades específicas

de cada empresa e busca desenvolver, diversificar e rentabilizar os negócios com esse segmento.

No exterior, a atuação do BB foi reforçada para apoiar as grandes empresas brasileiras que operam no mercado externo.

Além das praças em que já estava presente, o BB se prepara para instalar um escritório em Xangai, na China, e outro em

Luanda, Angola, abrindo novos mercados para as exportações das empresas brasileiras.

O pilar Governo manteve seu foco negocial voltado para o relacionamento com os Governos Federal, estaduais e municipais,

atuando nas esferas dos poderes executivo, legislativo e judiciário. A estratégia de atuação do pilar Governo tem garantido

soluções adequadas às especificidades de cada um dos nichos de seu segmento, atuando de modo a gerar valor pela solução

em novos produtos e desburocratização de processos.

A sinergia dos pilares pode ser observada, por exemplo, nos acordos de folha de pagamento dos clientes Governo e

Atacado, que agregaram 1,1 milhão de novos clientes ao pilar Varejo. Ao final do período, 8,3 milhões de clientes recebiam

proventos pelo Banco, incremento de 16,2% em relação a 2002.

Desempenho dos Negócios

Crédito

Em 2003, o Banco do Brasil manteve a liderança de mercado em volume de crédito aplicado, com saldo de R$ 77,6 bilhões,

aumento de 23,4% em relação a 2002.

O crescimento da carteira de crédito foi acompanhado pelo gerenciamento integrado das diferentes categorias de risco,

o que proporcionou a melhora da qualidade da carteira. Ao final do período, as operações classificadas nos níveis de risco

AA, A e B respondiam por 85,2% da carteira do BB, contra 78,6% do Sistema Financeiro Nacional.

A Carteira de Crédito do BB apresentou uma melhora no total de operações vencidas. O Índice de Atraso, que contempla

o total de operações vencidas, reduziu de 6% em 2002 para 4,7% em 2003. A análise das operações vencidas há mais de

60 dias, mostra que seu peso na carteira baixou de 3,3% para 3%.

Crédito Varejo – As operações de crédito de Varejo encerraram o período com saldo de R$ 15,9 bilhões, aumento de 27%

em relação a 2002, respondendo por 20,6% da carteira do BB. Os principais destaques dessa carteira foram:

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Pessoas Físicas – Em 2003, o BB criou novas linhas direcionadas para o crédito pessoal e financiamentos de bens e

serviços, atuando em segmentos importantes de varejo, a exemplo dos mercados de eletroeletrônicos, eletrodomésticos, crédito

em consignação em folha e material de construção. O Crédito Direto ao Consumidor – CDC, principal produto de crédito para

pessoas físicas, encerrou o ano com saldo de R$ 7,8 bilhões, evolução de 15,9% em relação a 2002, respondendo por 48,9%

da carteira de Varejo. No ano, 7.763 mil operações foram contratadas em 30 modalidades.

Lançado em setembro de 2003, o BB Crédito Material de Construção, linha de crédito operacionalizada por meio de

cartão de crédito, encerrou o ano com saldo em carteira de R$ 132,3 milhões, resultante de 56 mil contratos.

BB Crédito em Consignação, linha de crédito destinada a trabalhadores da iniciativa pública ou privada, também mereceu

destaque nesse período. Os empréstimos consignados em folha de pagamento encerraram o ano com 248 mil operações

contratadas e saldo de R$ 547 milhões.

Proger Urbano Pessoa Física, O Proger Urbano Pessoa Física (Empreendedor Popular) encerrou o ano com saldo de

R$ 428,7 milhões. Durante o período foram contratados R$ 279 milhões em 62.442 operações.

Micro e Pequenas Empresas – O BB, líder no crédito às micro e pequenas empresas, encerrou o ano com R$ 13,1 bilhões

em empréstimos contratados. Ao final do período, o saldo das operações realizadas com micro e pequenas empresas era

de R$ 9,8 bilhões (crescimento de 60 % em relação a 2002), sendo R$ 7,8 bilhões em capital de giro e R$ 2 bilhões em

financiamentos de investimento.

Em 2003, o Banco adotou postura pró-ativa e passou a antecipar a oferta de crédito e oferecer opções de financiamento

para modernização, expansão e melhoria dos negócios de seus clientes.

O BB Giro Rápido, produto destinado exclusivamente ao atendimento das necessidades de capital de giro das micro e

pequenas empresas, encerrou o ano com volume de crédito contratado de R$ 6,1 bilhões, representando crescimento de

66,2% em relação ao ano anterior. Essa linha de crédito atendeu, em 2003, 535 mil empresas, das quais 182 mil foram incluídas

na carteira no exercício, alcançando, assim, 51,5% de crescimento.

Por meio do Proger Urbano Empresarial, linha para financiamento de projetos de investimento com recursos do Fundo de

Amparo ao Trabalhador (FAT), foram contratadas mais de 19 mil novas operações em 2003, atingindo cerca de 66 mil operações

contratadas ao amparo dessa linha, crescimento de 34,7% em relação a 2002. O saldo das operações atingiu

R$ 876 milhões (crescimento de 73,1% no ano).

Crédito Comercial e Internacional – As carteiras de crédito Comercial e Internacional encerraram o ano com saldo de

R$ 16,2 bilhões e R$ 7,4 bilhões, respectivamente. No ano, enquanto a carteira Comercial cresceu 15,6%, a carteira

Internacional apresentou decréscimo de 2,6%, em função da variação cambial negativa de 18,2%. Somadas, essas carteiras

representaram 30,4% do saldo total da carteira de crédito do BB.

A principal linha da carteira Comercial é o crédito baseado em recebíveis, que apresentou saldo de R$ 8,1 bilhões ao final

do período, expansão de 27,6% em relação a 2002, respondendo por 50,2% dessa carteira. No ano, o volume de operações

contratadas nessa linha de crédito foi de R$ 50,2 bilhões. Os principais produtos de crédito baseados em recebíveis oferecidos

pelo BB são o Desconto de Cheques, o BB Vendor e o Desconto de Títulos.

As operações de Desconto de Cheques apresentaram saldo de R$ 2,6 bilhões, crescimento de 11,7% em relação a 2002.

O BB Vendor encerrou o período com saldo de R$ 2,4 bilhões, crescimento de 23,4%. O Desconto de Títulos cresceu 54,3%,

totalizando R$ 2,5 bilhões ao final de 2003.

Ainda, dentro da carteira Comercial, as linhas de financiamento de investimento totalizaram R$ 1,5 bilhão e as operações

de capital de giro e crédito rotativo apresentaram saldo de R$ 3,9 bilhões, crescimento de 10,5% e 10,8% em relação a 2002,

respectivamente.

As operações de ACC/ACE, principal produto da carteira internacional, apresentaram saldo de R$ 6,2 bilhões. O volume

de operações de ACC/ACE contratadas cresceu 38%, passando de US$ 5,5 bilhões em 2002 para US$ 7,6 bilhões em 2003.

O aumento também foi verificado no número de operações contratadas, que passou de 23,4 mil em 2002 para 27,7 mil em

2003. Destaca-se também, na carteira internacional, o desempenho da importação financiada com saldo de R$ 731 milhões.

O Programa de Financiamento às Exportações (Proex) viabilizou US$ 4,4 bilhões de exportações para 87 países, demonstrando

ser um eficiente instrumento de política pública para colocação de produtos brasileiros no mercado internacional. Nas duas

modalidades operacionais – Financiamento e Equalização de Taxas de Juros – foram desembolsados US$ 571 milhões pelo

BB, beneficiando 394 empresas. No ano, a quantidade de micro, pequenas e médias empresas exportadoras apoiadas pelo

Proex apresentou crescimento de 45% em relação a 2002.

Page 104: Análise do Desempenho - 4T03

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Crédito Agronegócios – O saldo de operações de Agronegócio alcançou R$ 27,2 bilhões ao final de 2003, 61,6% superior

ao registrado em 2002, respondendo por 35% das operações de crédito do BB. O crescimento dessa carteira acompanhou o

aumento de 33,3% nos recursos destinados pelo Governo para a safra 2003/2004 (R$ 20 bilhões) em relação à safra

2002/2003 (R$ 15 bilhões).

As operações de investimento, destinadas à modernização da atividade produtiva, representaram 36,6% dessa carteira.

As aplicações em operações de custeio e comercialização, destinadas ao financiamento de bens e serviços necessários para

a produção agrícola e pecuária, responderam por 57,4% da carteira do Agronegócio.

Em 2003, os recursos do Fundo Constitucional do Centro-Oeste (FCO Rural) disponibilizados somaram R$ 573 milhões. Ao

final do período, a carteira de financiamentos do FCO Rural apresentou saldo de R$ 2,7 bilhões.

As operações com Cédula do Produto Rural (CPR), avalizadas pelo BB, fecharam 2003 com saldo de R$ 1,5 bilhão, incremento

de 44,5% em relação a 2002. O número de contratos foi de 29.358 contra 21.687 no período anterior, crescimento de 35,3%.

No período, foram formalizados 899 mil contratos nos programas de apoio à agricultura familiar e pequenos produtores rurais,

23,6% a mais que em 2002. O total de recursos liberados foi de R$ 3,5 bilhões, expansão de 32,5%. O saldo apresentado ao

final do período nos programas Pronaf – Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar – e Proger Rural Familiar

foi de R$ 4,2 bilhões.

Captações

Recursos Captados – O Banco do Brasil continuou líder nas captações de mercado, finalizando 2003 com saldo de

R$ 150,1 bilhões, crescimento de 3,1% em comparação com 2002. Depósitos à Vista cresceram 11,5%, com total de R$ 27,1

bilhões; depósitos em Poupança aumentaram 1,9%, R$ 27,4 bilhões; Depósitos Interfinanceiros cresceram 87,7%, R$ 7,3 bilhões

e Depósitos a Prazo tiveram expansão de 14,4%, R$ 48,2 bilhões.

As Captações no Mercado Aberto decresceram 17,1 % em relação ao período anterior, com saldo de R$ 40,1 bilhões em

dezembro de 2003. O decréscimo nesse item ocorreu em função do cenário macroeconômico em 2003 e das oportunidades

de mercado.

Mercado de Capitais – Em 2003, o Banco do Brasil foi líder na originação e distribuição de operações de renda fixa –

emissões de debêntures e notas promissórias – no mercado de capitais doméstico. O BB participou de 10 das 32 operações

efetivadas no ano nesse segmento, tendo sido a instituição no País mais presente nas emissões do período, com 19,5% do

mercado. O volume de negócios realizados pelo BB atingiu R$ 1,4 bilhão, quase duas vezes o obtido pelo segundo colocado.

Apenas 1/3 desse total foi estruturado através do regime de garantia firme, ou seja, com o compromisso do Banco de

encarteirar os papéis que não fossem absorvidos pelo mercado. O restante foi negociado pelo regime de melhores esforços,

o que indica a confiança dos investidores na experiência do Banco do Brasil em originar e distribuir operações no mercado

de capitais.

No mercado de capitais internacional, o Banco do Brasil foi um dos líderes, dentre os bancos brasileiros, na estruturação

de emissões para terceiros. Em emissões próprias, o BB teve atuação ímpar captando US$ 939 milhões. Este montante foi

captado por meio de seis emissões: três sob o programa Global Medium Term Note – GMTN –, duas sob o programa

Securitização de Ordens de Pagamento – MT100 – e uma captação inovadora realizada por meio da securitização do fluxo

de recebíveis dos cartões de crédito da Visanet.

No programa GMTN, o BB captou US$ 346 milhões, destacando–se a captação, em julho de 2003, de 150 milhões

(equivalentes a US$ 171 milhões), que foi a primeira captação do BB em Euros e, até aquela data, o maior volume captado

por um banco brasileiro naquela moeda. No programa MT100, o BB captou US$ 370 milhões, destacando-se operação de

US$ 250 milhões com prazo de 10 anos, sendo três anos de carência. A securitização do fluxo de recebíveis dos cartões de

crédito da Visanet, permitiu ao BB captar US$ 223 milhões.

Administração de Recursos de Terceiros – Ao final de 2003, os recursos administrados pela BB Administração de Ativos

– Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários do Banco do Brasil (DTVM BB) – totalizaram R$ 102,6 bilhões. O resultado

proporcionou participação de mercado de 19%, superior aos 17,4% registrados em 2002, além de manter a Distribuidora do

BB como a maior administradora de recursos de terceiros da América Latina.

A carteira administrada pela DTVM BB possui fundos para os diferentes tipos de clientes: fundos para pessoas físicas

(36%), pessoas jurídicas (21%), investidores institucionais (30%), fundos off shore (8%) e fundos para o segmento governo (5%).

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Seguros, Previdência e Capitalização – Em 2003, o BB cresceu sua carteira de seguros de automóveis em 15% e de vida

em 11,3%, alcançando prêmios de R$ 535 milhões e R$ 583 milhões, respectivamente. Em títulos de capitalização, o BB

expandiu seu faturamento em 26,2%, mantendo a liderança no mercado.

No segmento de previdência complementar aberta, houve evolução de 33% no número de participantes, que somaram 1,2 milhões,

atingindo R$ 5,6 bilhões em ativos. A BB Previdência, que atua no ramo de previdência complementar fechada por meio de fundos

multipatrocinados, cresceu 11,1% na quantidade de planos, alcançando 32.794 participantes em 30 planos ativos e R$ 439 milhões em

recursos administrados.

Cartões – O Banco do Brasil manteve a liderança em faturamento de cartões de crédito e débito, totalizando R$ 18,1 bilhões,

crescimento de 34,4%, com 21% do mercado. Ao final do período, o BB detinha 5,3 milhões de cartões de crédito ativos, quantidade

12,8% superior ao registrado em 2002.

O Ourocard consolidou sua posição no mercado de cartões empresariais com ampliação da base de clientes e aumento no

faturamento. O BB encerrou o ano em 2º lugar no ranking de faturamento dos cartões corporativos Visa, respondendo por 23%

do mercado.

Com relação ao segmento de cartões de Vales-Benefício (Alimentação e Refeição), o BB atingiu a liderança de vendas na Visa Vale

com mais de 210 mil benefícios vendidos, correspondendo aproximadamente a 42% das vendas.

Negócios com o Setor Público – O Banco do Brasil manteve-se na liderança do segmento de arrecadação de tributos federais,

estaduais e municipais. Dos R$ 496 bilhões arrecadados pelos governos, R$ 157 bilhões transitaram pelo BB, representando 32% de

participação no mercado.

O BB também assegurou a liderança nos pagamentos de benefícios do INSS. Foram pagos 61,8 milhões de benefícios no montante

de R$ 22,8 bilhões, correspondendo a 24% do mercado.

Em 2003, o BB possuía 161 contratos de prestação de serviços de gestão de ativos e passivos no âmbito dos Regimes Próprios de

Previdência Social de Estados e Municípios, com aproximadamente R$ 500 milhões em volume de recursos administrados.

Títulos e Valores Mobiliários – O Banco do Brasil possui a maior carteira de títulos e valores mobiliários entre os bancos no País.

Ao final de 2003, o saldo da carteira de Títulos e Valores Mobiliários do BB totalizou R$ 69,6 bilhões. O portifólio de papéis do BB,

de acordo com as Circulares Bacen 3.068/01 e 3.082/02, apresentou a seguinte classificação: 23,1% em Títulos Disponíveis para

Negociação; 40,7% em Títulos Disponíveis para Venda; 35,7% em Títulos Mantidos até o Vencimento e 0,5% em Instrumentos

Financeiros Derivativos.

Canais de Distribuição e Tecnologia

Rede de Atendimento no Brasil – O Banco do Brasil está presente em 2.884 municípios com a maior rede própria de

atendimento bancário do País. São 13.220 pontos, crescimento de 7,2% em relação a 2002.

A rede de agências no Brasil é segmentada de acordo com os pilares negociais definidos pela Empresa. Assim, das 3.241

agências, 72 estão ligadas ao pilar Atacado, 38 ao pilar Governo e as demais ao pilar Varejo. Complementando a rede de

agências, o BB possui, ainda, 9.979 pontos de atendimento.

O ano de 2003 foi marcado pela consolidação da Rede Complementar de Correspondentes Bancários. Essa rede passou a ser

identificada por “Aqui Tem BB”, marca própria desenvolvida sob o conceito de conveniência. Ao final do período, a rede “Aqui Tem

BB” contava com 2.050 pontos de atendimento e 9.951 caixas para recebimento de carnês, tributos e títulos bancários.

Rede de Agências no Exterior – Entre os bancos brasileiros, o Banco do Brasil possui a maior rede no exterior, presente em 21

países. São 17 agências, 6 subagências, 9 unidades de negócios e 4 subsidiárias. No atendimento aos brasileiros residentes no

exterior, destaca-se a atuação do Banco no Japão e em Portugal. No ano, o BB alcançou 110 mil clientes no Japão, que foram

responsáveis pela internalização de recursos de US$ 687,2 milhões em 589 mil ordens de pagamento. Em Portugal, o Banco registrou

mais de 23 mil clientes, responsáveis por 435 mil ordens de pagamento, que somaram US$ 243,4 milhões em recursos internalizados.

Canais Automatizados – Os clientes podem acessar os produtos e serviços do Banco através de vários canais automatizados,

tais como terminais de auto-atendimento, internet, telefone e fax. A participação das transações automatizadas no total de

transações realizadas pelos clientes BB atingiu 86,4% no mês de dezembro de 2003.

O BB encerrou o ano com a maior rede de terminais da América Latina com 37.018 máquinas. Em dezembro de 2003,

94,8% dos saques, 83,2% dos talonários entregues, 68,6% dos depósitos e 54,9% dos recebimentos de títulos e convênios

foram realizados por meio dos terminais de auto-atendimento.

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Outro importante canal de acesso para os clientes é o Portal BB na Internet, que ao final do período apresentou adesão

de 6 milhões de clientes, contra 4,8 milhões em 2002. Em 2003, mais de 30% das transações dos clientes pessoas físicas

foram feitas pela Internet. O Gerenciador Financeiro, internet banking para pessoas jurídicas, apresentou adesão de 658 mil

empresas e o Auto-Atendimento Setor Público, Internet para o setor público, registrou 10.418 usuários, expansão de 15,6%

e 25,4%, respectivamente.

A partir de setembro, o Banco do Brasil, em parceria com a iniciativa privada, disponibilizou a seus clientes outro canal de

auto-atendimento. Por meio de celular com tecnologia GSM, os clientes BB passaram a ter acesso a consultas, pagamentos

e transferências financeiras. O serviço é a mais nova opção de atendimento com comodidade, agilidade e segurança. O BB

é pioneiro na utilização dessa tecnologia no Brasil.

O Portal BB também dá acesso a páginas especializadas em negócios, tais como Agronegócios-e, Licitações-e e Sala Virtual

de Negócios Internacionais, oferecendo acesso rápido e desburocratizado a produtos, serviços e intermediação de negócios.

A sala de negócios Agronegócios-e movimentou, em 2003, R$ 2,5 bilhões, incremento de 252% sobre 2002. No

Licitações-e foram negociados aproximadamente R$ 1 bilhão em 3.662 pregões.

Entre os produtos e serviços disponíveis na Sala Virtual de Negócios Internacionais, destacaram-se os financiamentos à

exportação na modalidade ACC/ACE Automático e o Câmbio Pronto online. Essas operações passaram de US$ 234,9 milhões

em 2002 para US$ 996,3 milhões em 2003, crescimento de 324%. O aumento também foi verificado no número de operações

contratadas, que cresceu de 11.480 para 48.462.

Dentro da Sala de Negócios Internacionais, o Balcão do Comércio Exterior foi aprimorado a fim de facilitar a inserção das

micro e pequenas empresas no mercado internacional. Em seu primeiro ano de operação, o Balcão registrou 2.844 empresas

exportadoras e 680 importadoras.

Central de Atendimento – Em setembro, o Banco do Brasil inaugurou a Central de Atendimento BB que integrará

gradativamente diversos canais 0800 hoje disponíveis. Além de esclarecer dúvidas e obter informações, o cliente poderá

realizar transações bancárias que atualmente não são oferecidas por telefone. A Central funcionará 24 horas por dia.

Modernização Tecnológica – O Banco do Brasil adotou modelo de gestão de comunicação de dados no qual deixou de ser

construtor e operador de rede privativa e passou a ser gestor de serviços terceirizados. A contratação dos novos serviços, além de

representar avanço na tecnologia a ser utilizada, resulta em economia nos investimentos com a modernização da rede de

comunicação de dados.

Compartilhamento de Pontos de Atendimento – Em 2003, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal elaboraram projeto

de compartilhamento de pontos de atendimento, no qual a rede externa de terminais de auto-atendimento e correspondentes

bancários passam a atender clientes das duas Instituições. O BB participa do projeto com 4.800 terminais e a Caixa com

8.914 casas lotéricas. O acordo foi assinado em janeiro de 2004 e sua implantação ocorrerá gradativamente. Parcerias como

essa proporcionam racionalização de recursos e redução de despesas.

Auditoria Externa

Além de estar sujeito à fiscalização do Banco Central do Brasil, Tribunal de Contas da União e Conselho Fiscal, o Banco

do Brasil contrata serviços de auditoria externa da PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes.

Em cumprimento à instrução 381/03, o Banco do Brasil informa que os serviços não relacionados à auditoria externa

prestados pela PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes não ultrapassaram 5% do total de honorários recebidos

pela Auditoria no exercício de 2003. As empresas para as quais foram executados serviços de auditoria externa pela

PricewaterhouseCoopers englobam o Banco do Brasil S.A. e suas subsidiárias integrais.

Reconhecimento

Em 2003, o Banco do Brasil recebeu diversos prêmios nacionais e internacionais em reconhecimento a seus produtos,

estratégias e desempenho. Dentre eles, destacamos:

No País: Faixa Ouro do Prêmio de Qualidade do Governo Federal em reconhecimento das melhores práticas de gestão

de crédito, levando em conta fatores como liderança, estratégias e planejamento, relacionamento com clientes, cidadania,

gestão de pessoas e de processos; Destaque de Comércio Exterior, categoria Apoio à Exportação, prêmio concedido pela

Page 107: Análise do Desempenho - 4T03

R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 3106

Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB) e pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria

e Comércio Exterior; Prêmio Top of Mind em reconhecimento pela marca mais lembrada entre bancos no País concedido pelo

Instituto Data Folha ao BB pelo 13º ano consecutivo.

No Exterior: Bank of the Year in Brazil, Revista The Banker, indicação recebida em virtude do sucesso da estratégia de

segmentação, modernização tecnológica e desempenho financeiro; Best Overall for Cash Management in Latin America, Best

Online Cash Management in Latin America, Best Trade Finance Bank in Brazil, Best Corporate Internet Bank in Brazil, Best

Corporate Online Cash Management in Latin America, Best Corporate Online Credit in Latin America – todos concedidos pela

Revista Global Finance; Latin America Deal of the Year, concedido pela Asset Securitization Report; Latin America

Securitization of the Year concedido pela IFR – International Financing Review, para a operação de securitização do fluxo de

recebíveis dos cartões de crédito da Visanet; Most Improved Bank in Latin America, concedido pela Revista Latin Finance;

2003 Leader Quality in Brazil, prêmio concedido pelo International Quality Service.

O Banco do Brasil em 2004

Para 2004, o Banco do Brasil pretende expandir seus negócios, conciliando sua participação nos programas de desenvolvimento

econômico e social com retorno e criação de valor para os acionistas de modo eficiente.

Com atuação orientada para o apoio ao setor produtivo e para o crescimento sustentável, o BB espera crescer sua

carteira de crédito entre 20% e 30%, com ênfase nos negócios com todas as pessoas jurídicas, principalmente com os

segmentos de pequenas e médias empresas. Ainda, o Banco espera alcançar a meta de 20 milhões de clientes em 2004.

No relacionamento com pessoas físicas, o BB aperfeiçoará os modelos de negócios, com a implementação de novo conceito

de atendimento para os segmentos de alta renda e private, os quais contarão, dentre outros atributos, com rede de atendimento

especializada, produtos e serviços customizados, assessoria financeira e serviços de conveniência.

A rede de atendimento deverá ser ampliada em cerca de 1.100 pontos, por meio da abertura de novas agências,

quiosques e outros pontos de atendimento. Alinhada à política de alta disponibilidade dos terminais de auto-atendimento,

serão investidos mais de R$ 65 milhões para aquisição e instalação de aproximadamente 2.700 novos terminais.

Para 2004, o BB pretende ampliar o rol de atividades prestadas pelo Correspondente Bancário. Produtos direcionados

para população de menor renda e do setor informal, tais como conta corrente, poupança, CDC, capitalização e seguro de vida

estão sendo desenvolvidos.

O Banco manterá o apoio ao Agronegócio por meio do desenvolvimento de novos produtos e simplificação de processos.

No cenário internacional, o BB pretende ampliar sua atuação na colocação de papéis de empresas brasileiras no exterior e

ampliar o apoio às micro e pequenas empresas exportadoras. O BB remodelará, ainda, sua área financeira com o objetivo de

integrar as atividades de Mercado de Capitais e Tesouraria às do segmento Corporate, com soluções adequadas para as

grandes empresas, o que permitirá a ampliação da oferta de produtos e serviços às médias e pequenas empresas da respectiva

cadeia de valor.

O Banco Popular do Brasil tem previsão de operar comercialmente a partir de março, com proposta de abrir um milhão

de contas correntes até o final de 2004. Além disso, o BB iniciará a operação de sua administradora de consórcios que ofertará

produtos aos clientes do Conglomerado BB.

Gestão de riscos, transparência, racionalização de custos e automação de processos continuarão a ser prioridade na

Empresa. O compromisso com a criação de valor para acionistas e clientes é extensivo aos funcionários e sociedade em

busca da manutenção do desempenho sustentável da Empresa e do fortalecimento do papel do Banco do Brasil como agente

do desenvolvimento econômico e social do País.

Page 108: Análise do Desempenho - 4T03

107B a n c o d o B r a s i l – D e m o n s t r a ç õ e s C o n t á b e i s 2 0 0 3

Balanço Patrimonial Exercício encerrado em 31.12.2003

BB-Agências no País

e no Exterior BB-Consolidado

ATIVO 31.12.2003 31.12.2002 31.12.2003 31.12.2002

CIRCULANTE 139.072.370 109.464.913 117.058.555 106.205.493

Disponibilidades 10.741.667 11.569.820 10.789.242 11.582.061

Aplicações Interfinanceiras de Liquidez (Nota 4) 54.804.214 22.192.378 31.510.051 17.758.957

Aplicações no mercado aberto 5.092.029 10.190.151 5.033.741 10.124.855

Aplicações em depósitos interfinanceiros 49.712.185 12.002.227 26.476.310 7.634.102

Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos (Nota 5) 11.238.850 14.824.522 12.058.573 15.376.280

Carteira própria 6.473.377 4.377.733 7.292.094 4.918.501

Vinculados a compromissos de recompra 3.102.047 9.794.716 3.103.355 9.810.837

Vinculados ao Banco Central 1.248.325 22 1.273.588 22

Vinculados a prestação de garantias 21.837 363.207 21.837 366.707

Instrumentos financeiros derivativos 393.264 288.844 367.699 280.213

Relações Interfinanceiras 18.660.557 18.155.919 18.665.722 18.177.517

Pagamentos e recebimentos a liquidar 77.533 113.624 82.698 135.222

Créditos vinculados

Depósitos no Banco Central 18.476.910 17.970.515 18.476.910 17.970.515

Tesouro Nacional – recursos do crédito rural 2.384 15.224 2.384 15.224

SFH – Sistema Financeiro da Habitação 1.483 1.363 1.483 1.363

Repasses interfinanceiros 5.506 10.231 5.506 10.231

Correspondentes 96.741 44.962 96.741 44.962

Relações Interdependências 33.904 270.189 33.904 270.189

Transferências internas de recursos 33.904 270.189 33.904 270.189

Operações de Crédito 31.197.329 26.947.330 31.657.757 27.531.385

Operações de crédito

Setor público (Nota 6b) 438.061 624.703 486.330 986.636

Setor privado (Nota 6b) 32.618.152 27.826.672 33.052.137 28.083.318

(Provisão para operações de crédito) (Nota 6e) (1.858.884) (1.504.045) (1.880.710) (1.538.569)

Operações de Arrendamento Mercantil 724 – 3.989 44.788

Operações de arrendamento e subarrendamento a receber

Setor público – – – 20.757

Setor privado 1.781 – 170.267 213.663

(Rendas a apropriar de arrendamento mercantil) (1.042) – (152.554) (179.530)

(Provisão para operações de arrendamento mercantil) (Nota 6e) (15) – (13.724) (10.102)

Outros Créditos 12.166.122 15.253.124 12.106.757 15.209.996

Créditos por avais e fianças honrados 11.296 20.184 11.296 20.184

Carteira de câmbio (Nota 8a) 8.859.458 10.160.566 8.859.458 10.160.566

Rendas a receber 479.011 279.567 362.611 217.615

Negociação e intermediação de valores 27.053 4.054 88.314 16.568

Créditos específicos(Nota 8b) 247.091 216.859 247.091 216.859

Operações especiais 1.355 1.366 1.355 1.366

Diversos (Nota 8c) 3.663.332 4.913.638 3.662.821 4.943.672

(Provisão para outros créditos) ..(Nota 6e) (1.122.474) (343.110) (1.126.189) (366.834)

Outros Valores e Bens 229.003 251.631 232.560 254.320

Participações societárias 4 – 4 –

Outros valores e bens (Nota 9) 404.106 407.548 411.966 410.093

(Provisões para desvalorizações) (196.052) (198.521) (203.565) (200.105)

Despesas antecipadas 20.945 42.604 24.155 44.332

Banco do Brasil S.A.Demonstrações Contábeis

(em milhares de Reais)

Page 109: Análise do Desempenho - 4T03

R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 3108

Balanço Patrimonial | Cont.

BB-Agências no País

e no Exterior BB-Consolidado

ATIVO 31.12.2003 31.12.2002 31.12.2003 31.12.2002

REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 106.876.499 92.685.599 108.573.134 94.039.019

Aplicações Interfinanceiras de Liquidez (Nota 4) 1.592.612 277.785 1.897.379 5.164

Aplicações no mercado aberto 58.068 – 58.068 –

Aplicações em depósitos interfinanceiros 1.534.544 277.785 1.839.311 5.164

Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos (Nota 5) 56.883.159 54.831.762 57.531.567 55.566.477

Carteira própria 10.068.317 14.567.033 10.590.226 15.225.416

Vinculados a compromissos de recompra 36.216.661 30.243.750 36.343.160 30.318.263

Vinculados ao Banco Central 10.074.054 9.642.917 10.074.054 9.642.917

Vinculados à prestação de garantias 524.127 368.260 524.127 368.260

Instrumentos financeiros derivativos – 9.802 – 11.621

Operações de Crédito 33.332.759 23.176.515 33.933.696 23.875.931

Operações de crédito

Setor público (Nota 6b) 3.869.681 4.610.798 3.877.785 4.630.621

Setor privado (Nota 6b) 31.242.211 19.927.833 32.155.324 20.909.205

(Provisões para operações de crédito) (Nota 6e) (1.779.133) (1.362.116) (2.099.413) (1.663.895)

Operações de Arrendamento Mercantil 1.109 – 8.526 17.473

Operações de arrendamento e subarrendamento a receber

Setor privado 1.689 – 157.677 203.782

(Rendas a apropriar de arrendamento mercantil) (580) – (146.119) (181.480)

(Provisão para créditos de arrendamento mercantil) (Nota 6e) – – (3.032) (4.829)

Outros Créditos 15.066.860 14.399.537 15.201.966 14.573.974

Créditos por avais e fianças honrados 18.989 17.872 18.989 17.872

Rendas a receber 37.939 81.450 38.048 81.559

Créditos específicos ..(Nota 8b) 247.091 216.859 247.091 216.859

Operações especiais – 3.221 – 3.221

Diversos (Nota 8c) 14.873.151 14.211.717 15.017.178 14.396.035

(Provisão para outros créditos) ..(Nota 6e) (110.310) (131.582) (119.340) (141.572)

PERMANENTE 7.055.935 6.825.928 4.512.758 4.350.096

Investimentos 3.815.594 3.998.968 877.849 970.394

Participações em coligadas e controladas (Nota 18)

No País 2.237.334 1.999.989 881.143 728.204

No exterior 1.538.080 1.968.046 – 280.728

Outros investimentos 195.122 186.524 231.720 229.684

(Provisão para perdas) (154.942) (155.591) (235.014) (268.222)

Imobilizado de Uso 2.884.551 2.536.453 2.886.378 2.539.215

Imóveis de uso 2.209.268 2.219.830 2.210.842 2.221.655

Outras imobilizações de uso 3.672.465 3.066.594 3.680.505 3.076.324

(Depreciações acumuladas) (2.997.182) (2.749.971) (3.004.969) (2.758.764)

Imobilizado de Arrendamento 1.463 – 392.701 547.298

Bens arrendados 1.473 – 509.877 668.071

(Depreciações acumuladas) (10) – (117.176) (120.773)

Diferido 354.327 290.507 355.830 293.189

Gastos de organização e expansão 666.332 562.064 677.268 574.150

(Amortização acumulada) (312.005) (271.557) (321.438) (280.961)

Total do Ativo 253.004.804 208.976.440 230.144.447 204.594.608

Page 110: Análise do Desempenho - 4T03

109B a n c o d o B r a s i l – D e m o n s t r a ç õ e s C o n t á b e i s 2 0 0 3

Balanço Patrimonial Exercício encerrado em 31.12.2003

BB-Agências no País

e no Exterior BB-Consolidado

PASSIVO/PATRIMÔNIO LÍQUIDO 31.12.2003 31.12.2002 31.12.2003 31.12.2002

CIRCULANTE 198,500,330 156,731,515 174,735,606 152,613,071

Depósitos (Nota 10) 116.865.212 89.143.119 96.559.931 88.054.124

Depósitos à vista 27.017.936 24.303.771 27.140.084 24.342.264

Depósitos de poupança 27.425.394 26.917.763 27.425.394 26.917.763

Depósitos interfinanceiros 25.545.342 4.915.730 5.036.526 3.660.252

Depósitos a prazo 36.876.540 33.005.855 36.957.927 33.133.845

Captações no Mercado Aberto 36.336.564 44.289.465 35.877.964 44.018.055

Carteira própria 34.507.481 33.864.133 34.048.881 33.598.399

Carteira de terceiros 1.829.083 10.425.332 1.829.083 10.419.656

Recursos de Aceites e Emissão de Títulos .. (Nota 28) 857.943 367.858 842.410 367.507

Obrigações por títulos e valores mobiliários no exterior 857.943 367.858 842.410 367.507

Relações Interfinanceiras 12.294 60.804 17.475 74.075

Recebimentos e pagamentos a liquidar 12.294 55.614 17.475 68.885

Correspondentes – 5.190 – 5.190

Relações Interdependências 1.834.267 1.366.391 1.834.267 1.366.391

Recursos em trânsito de terceiros 1.815.675 1.365.584 1.815.675 1.365.584

Transferências internas de recursos 18.592 807 18.592 807

Obrigações por Empréstimos (Nota 11) 9.451.116 5.798.736 6.321.564 3.422.040

Foreign Empréstimos no exterior 9.451.116 5.798.736 6.321.564 3.422.040

Obrigações por Repasses do País-Instituições Oficiais (Nota 12) 1.492.556 820.998 1.496.236 828.920

Tesouro Nacional 1.491.415 779.148 1.491.415 779.148

BNDES – 1.155 – 1.155

CEF – 2 – 2

Finame – 39.587 3.576 46.793

Outras instituições 1.141 1.106 1.245 1.822

Obrigações por Repasses do Exterior 92.799 – 1.655 –

Repasses do exterior 92.799 – 1.655 –

Instrumentos Financeiros Derivativos (Nota 5b) 530.603 722.946 524.340 730.315

Instrumentos financeiros derivativos 530.603 722.946 524.340 730.315

Outras Obrigações 31.026.976 14.161.198 31.259.764 13.751.644

Cobrança e arrecadação de tributos e assemelhados 271.320 186.684 271.560 187.004

Carteira de câmbio (Nota 13a) 22.763.324 4.414.132 22.407.272 4.414.132

Sociais e estatutárias 584.011 346.639 584.580 346.639

Fiscais e previdenciárias 628.156 952.443 886.926 1.189.809

Negociação e intermediação de valores (Nota 28) 361.119 255.879 430.725 280.356

Fundos financeiros e de desenvolvimento (Nota 13b) 42.799 21.526 42.799 21.526

Operações especiais 2.400 2.365 2.400 2.365

Diversas (Nota 13d) 6.373.847 7.981.530 6.633.502 7.309.813

Banco do Brasil S.A.Demonstrações Contábeis

(em milhares de Reais)

Page 111: Análise do Desempenho - 4T03

R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 3110

Balanço Patrimonial | Cont.

BB-Agências no País

e no Exterior BB-Consolidado

PASSIVO/PATRIMÔNIO LÍQUIDO 31.12.2003 31.12.2002 31.12.2003 31.12.2002

EXIGÍVEL A LONGO PRAZO 42.206.711 42.946.256 43.110.760 42.682.091

Depósitos (Nota 10) 11.927.674 9.444.291 13.453.740 9.199.195

Depósitos interfinanceiros 712.854 460.722 2.238.920 215.626

Depósitos a prazo 11.214.820 8.983.569 11.214.820 8.983.569

Captação no Mercado Aberto 4.116.082 4.309.198 4.185.281 4.309.198

Carteira própria 3.413.205 4.253.888 3.482.404 4.253.888

Carteira de terceiros 702.877 55.310 702.877 55.310

Recursos de Aceites e Emissão de Títulos (Nota 28) 794.310 706.500 794.310 685.816

Obrigações por títulos e valores mobiliários no exterior 794.310 706.500 794.310 685.816

Obrigações por Empréstimos (Nota 11) 3.934.544 10.001.007 3.660.344 10.010.000

Empréstimos no exterior 3.934.544 10.001.007 3.660.344 10.010.000

Obrigações por Repasses do País-Instituições Oficiais (Nota 12) 5.957.062 5.092.152 5.962.061 5.092.152

Tesouro Nacional 337.928 402.003 337.928 402.003

BNDES 2.931.961 2.569.501 2.931.961 2.569.501

CEF – 14 – 14

Finame 2.131.742 1.739.933 2.136.741 1.739.933

Outras instituições 555.431 380.701 555.431 380.701

Obrigações por Repasses do Exterior 749.926 278.429 – 2.239

Repasses do exterior 749.926 278.429 – 2.239

Instrumentos Financeiros Derivativos (Nota 5b) 1.185 3.471 8.536 12.530

Instrumentos financeiros derivativos 1.185 3.471 8.536 12.530

Outras Obrigações 14.725.928 13.111.208 15.046.488 13.370.961

Fiscais e previdenciárias 49 35 21.412 35

Negociação e intermediação de valores (Nota 28) 3.620.571 3.551.620 3.623.312 3.551.620

Fundos financeiros e de desenvolvimento (Nota 13b) 1.700.921 1.754.922 1.700.921 1.754.922

Dívidas subordinadas(Nota 13e) 4.990.609 4.180.032 4.990.609 4.180.032

Diversas (Nota 13d) 4.413.778 3.624.599 4.710.234 3.884.352

RESULTADOS DE EXERCÍCIOS FUTUROS 125.965 101.604 126.283 102.381

Resultados de exercícios futuros 125.965 101.604 126.283 102.381

PATRIMÔNIO LÍQUIDO (Nota 15) 12.171.798 9.197.065 12.171.798 9.197.065

Capital 8.366.189 7.435.544 8.366.189 7.435.544

De domiciliados no País 8.343.671 7.433.152 8.343.671 7.433.152

De domiciliados no exterior 22.518 2.392 22.518 2.392

Reservas de Capital 4.754 4.754 4.754 4.754

Reservas de Reavaliação 24.367 24.762 24.367 24.762

Reservas de Lucros 3.674.443 2.968.599 3.674.443 2.968.599

Ajustes ao Valor de Mercado – TVM e Derivativos (Nota 15) 227.824 (1.110.815) 227.824 (1.110.815)

(Ações em Tesouraria) (125.779) (125.779) (125.779) (125.779)

Total do Passivo 253.004.804 208.976.440 230.144.447 204.594.608

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis

Page 112: Análise do Desempenho - 4T03

111B a n c o d o B r a s i l – D e m o n s t r a ç õ e s C o n t á b e i s 2 0 0 3

Demonstração do Resultado Exercício encerrado em 31.12.2003

BB-Agências no País e no Exterior BB-Consolidado

2º sem/2003 Exercício/2003 Exercício/2002 2º sem/2003 Exercício/2003 Exercício/2002

Receitas da Intermediação Financeira 18.006.429 33.267.251 36.235.125 18.154.501 33.624.646 36.726.598

Operações de crédito 8.425.811 15.997.734 13.558.714 8.482.567 16.166.579 13.827.503

Operações de arrendamento mercantil 77 77 – 38.668 83.123 106.072

Resultado de operações com títulos

e valores mobiliários 7.585.305 15.682.840 15.457.003 7.640.886 15.800.842 15.547.946

Resultado de instrumentos financeiros

derivativos (318.881) (531.702) (1.622.182) (334.588) (546.770) (1.663.620)

Resultado de operações de câmbio 1.528.270 436.686 8.215.036 1.541.121 439.256 8.282.143

Resultado das aplicações compulsórias 785.847 1.681.616 626.554 785.847 1.681.616 626.554

Despesas da Intermediação Financeira (12.228.014) (23.600.013) (28.235.425) (12.136.634) (23.618.357) (28.655.368)

Operações de captação no mercado (8.415.586) (17.542.461) (13.483.916) (8.328.215) (17.496.896) (13.616.658)

Operações de empréstimos, cessões e repasses (2.211.567) (2.865.418) (11.997.637) (2.197.655) (2.856.036) (12.030.091)

Provisão para operacões de crédito (Nota 6e) (1.600.861) (3.192.134) (2.753.872) (1.610.764) (3.265.425) (3.008.619)

Resultado Bruto da Intermediação Financeira 5.778.415 9.667.238 7.999.700 6.017.867 10.006.289 8.071.230

Outras Receitas/Despesas Operacionais (3.388.524) (5.191.316) (4.901.013) (3.598.055) (5.433.471) (4.881.309)

Receitas de prestação de serviços (Nota 14a) 2.734.244 5.141.849 4.131.690 2.923.090 5.491.433 4.453.519

Despesas de pessoal (Nota 14b) (3.754.274) (6.759.441) (5.505.293) (3.781.765) (6.811.750) (5.547.620)

Outras despesas administrativas (Nota 14c) (2.366.809) (4.476.471) (4.062.886) (2.385.312) (4.514.153) (4.096.755)

Despesas tributárias (562.609) (1.071.312) (779.565) (595.504) (1.127.517) (819.668)

Resultado de participações em coligadas e

controladas (Nota 18) 505.866 (369.821) 2.471.970 396.881 (642.379) 2.303.634

Outras receitas operacionais (Nota 14d) 1.604.425 6.485.347 1.637.986 1.614.740 6.553.079 1.679.177

Outras despesas operacionais (Nota 14e) (1.549.367) (4.141.467) (2.794.915) (1.770.185) (4.382.184) (2.853.596)

Resultado Operacional 2.389.891 4.475.922 3.098.687 2.419.812 4.572.818 3.189.921

Resultado Não Operacional (Nota 14f) 37.619 114.286 166.704 56.420 148.576 170.689

Receitas não operacionais 93.482 203.796 289.546 123.461 250.142 320.130

Despesas não operacionais (55.863) (89.510) (122.842) (67.041) (101.566) (149.441)

Resultado antes dos Tributos e Participações 2.427.510 4.590.208 3.265.391 2.476.232 4.721.394 3.360.610

Imposto de Renda e Contribuição Social (Nota 16) (921.567) (1.936.963) (1.092.839) (969.200) (92.067.011) (1.188.058)

Provisão para imposto de renda . (660.729) (1.344.762) (655.171) (692.416) (1.433.454) (729.550)

Provisão para contribuição social (261.599) (595.260) (398.078) (271.008) (623.802) (423.569)

Ativo fiscal diferido 761 3.059 (39.590) (5.776) (9.755) (34.939)

Participações no Lucro (Nota 21) (203.856) (272.263) (144.876) (204.945) (273.401) (144.876)

Lucro Líquido 1.302.087 2.380.982 2.027.676 1.302.087 2.380.982 2.027.676

Número de ações 743.275.506.498 743.275.506.498 743.275.506.498 743.275.506.498 743.275.506.498 743.275.506.498

(Ações em Tesouraria) (11.257.677.709) (11.257.677.709) (11.257.677.709) (11.257.677.709) (11.257.677.709) (11.257.677.709)

Total de ações utilizado

no cálculo do lucro por ação 732.017.828.789 732.017.828.789 732.017.828.789 732.017.828.789 732.017.828.789 732.017.828.789

Lucro por lote de 1.000 ações 1,78 3,25 2,77 1,78 3,25 2,77

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis

Banco do Brasil S.A.Demonstrações Contábeis

(em milhares de Reais)

Page 113: Análise do Desempenho - 4T03

R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 3112

Banco do Brasil S.A.Demonstrações Contábeis

(em milhares de Reais)

Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido

Reservas de Capital

Eventos Capital Doações e Resultado Ágios por Reservas deRealizado Incentivos na Venda de Subscrição Reavaliação em

Fiscais Ações em de Ações Coligadas eTesouraria Controladas

Saldos em 31.12.2001 7.435.544 20 140 4.594 33.428

Ajustes de exercíos anteriores (Circulares Bacen 3068 e 3082):Títulos disponíveis para venda. (Nota 15h) – – – – –Títulos para negociação – – – – –Derivativos – – – – –

Adjustment Ajustes ao valor de mercado – TVM e derivativos (Nota 15h) – – – – –

Ações em tesouraria (Nota 15c) – – – – –Ajuste de investimentos em coligadas/controladas – – – – (10.200)Outros Eventos:Realização de reservas de reavaliação em

coligadas/controladas (Nota 15d) – – – – (85)Reavaliação em coligadas/controladas – – – – 1.619Lucro Líquido do Exercício – – – – –Destinações:Reservas – – – – –Dividendos (Nota 15f) – – – – –

Saldos em 31.12.2002 7.435.544 20 140 4.594 24.762

Mutações do Exercício – – – – (8.666)

Saldos em 30.06.2003 8.366.189 20 140 4.594 24.733

Ajustes ao valor de mercado - TVM e derivativos – – – – –Efeito tributário sobre ajustes TVM e derivativos – – – – –Outros Eventos:Baixa de reserva de reavaliação – – – – (307)Realização de reservas de reavaliação em coligadas/controladas – – – – (59)Lucro Líquido do Semestre – – – – –Destinações:Reservas – – – – –Juros sobre o capital próprio (Nota 15f) – – – – –

Saldos em 31.12.2003 8.366.189 20 140 4.594 24.367

Mutações do Semestre – – – – (366)

Saldos em 31.12.2002 7.435.544 20 140 4.594 24.762

Aumento de capital com reservas 930.645 – – – –Ajustes ao valor de mercado – TVM e derivativos (Nota 15h) – – – – –Efeito tributário sobre ajustes – TVM e derivativos (Nota 15h) – – – – –Dividendos prescritos – Reversão – – – – –Outros Eventos:Baixa de reserva de reavaliação – – – – (307)Realização de reservas de reavaliação em

coligadas/controladas (Nota 15d) – – – – (88)Lucro Líquido do Exercício – – – – –Destinações:Reservas – – – – –Juros sobre o capital próprio (Nota 15f) – – – – –

Saldos em 31.12.2003 8.366.189 20 140 4.594 24.367

Mutações do Exercício 930.645 – – – (395)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

Page 114: Análise do Desempenho - 4T03

113B a n c o d o B r a s i l – D e m o n s t r a ç õ e s C o n t á b e i s 2 0 0 3

Exercício encerrado em 31.12.2003

Reservas de Lucros Ajustes ao Valor de Mercado TVM Derivativos

Reserva Reservas Reservas Banco Coligadas e Lucro ou Açoes em TotalLegal Estatutárias para Expansao Multiplo Controladas Prejuizos Tesouraria

Acumulados

214.363 128.618 930.646 – – – – 8.747.353

– – – (254.095) (112.126) 366.221 – –– – – – – (5) – (5)– – – – – (119.500) – (119.500)

– – – (651.891) (92.703) – – (744.594)– – – – – – (125.779 (125.779)– – – – – – – (10.200)

– – – – – 85 – –– – – – – – – 1.619– – – – – 2.027.676 – 2.027.676

101.385 56.523 1.537.064 – – (1.694.972) – –– – – – – (579.505) – (579.505)

315.748 185.141 2.467.710 (905.986) (204.829) – (125.779) 9.197.065

101.385 56.523 1.537.064 (905.986) (204.829) – (125.779) 449.712

369.693 217.508 2.208.890 (136.618) (57.485) – (125.779_ 10.871.885

– – – 572.788 67.006 – – 639.794– – – (210.883 (6.984) – – (217.867)

– – – – – – – (307)– – – – – 59 – –– – – – – 1.302.087 – 1.302.087

65.104 39.063 774.185 – – (878.352) – –– – – – – (423.794) – (423.794)

434.797 256.571 2.983.075 225.287 2.537 – (125.779) 12.171.798

65.104 39.063 774.185 361.905 60.002 – – 1.299.913

315.748 185.141 2.467.710 (905.986) (204.829) – (125.779) 9.197.065

– – (930.645) – – – – –– – – 1.760.616 193.184 – – 1.953.800– – – (629.343) 14.182 – – (615.161)– – – – – 1.129 – 1.129

– – – – – – – (307)

– – – – – 88 – –– – – – – 2.380.982 – 2.380.982

110.049 71.430 1.446.010 – – (1.636.489) – –– – – – – (745.710) – (745.710)

434.797 256.571 2.983.075 225.287 2.537 – (125.779) 12.171.798

119.049 71.430 515.365 1.131.273 207.366 – – 2.974.733

Page 115: Análise do Desempenho - 4T03

R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 3114

Banco do Brasil S.A.Demonstrações Contábeis

(em milhares de Reais)

Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos Exercício encerrado em 31.12.2003

BB-Agências no País e no Exterior BB-Consolidado

2º sem/2003 exerc/2003 exerc/2002 2º sem/2003 exerc/2003 exerc/2002

ORIGEM DOS RECURSOS 54.440.623 58.448.730 43.743.057 38.806.017 41.744.887 42.715.710

Lucro Líquido 1.302.087 2.380.982 2.027.676 1.302.087 2.380.982 2.027.676

Ajustes ao Lucro/(Prejuízo) líquido (49.094) 429.290 (622.651) 344.613 709.232 531.005

Despesas de depreciação e amortização 237.071 474.243 442.471 238.384 477.191 447.337

Depreciação de bens arrendados -– – – 66.057 149.507 215.986

Amortização de perdas – – – 1.395 2.506 1.935

(Lucro)/prejuízo na equivalência patrimonial (505.866) 369.821 (2.471.970) (396.881) 642.379 (2.303.634)

Lucro/prejuízo na alienação de investimentos 3.186 3.205 (20) 828 (6.993) (12.794)

Superveniência de depreciação – – – 35.223 59.005 (4.885)

Variação na taxa de conversão de moedas 126.146 (524.620) 1.370.695 146.422 (884.707) 2.112.119

(Ganhos)/perdas, variação de percentual em

participações societárias – – – (21.992) (21.923) (3.299)

(Ganhos)/perdas em investimentos (3) 122 (230) (3) 122 (229)

Amortização de ágios – – – 186.741 191.573 13.184

Reforço/(reversão) de provisão para

desvalorização de outros valores e bens – – – (344) (596) (69)

Reforço/(reversão) de provisão para perdas

em incentivos fiscais – – – (522) (591) –

Reforço/(reversão) de provisão para perdas

em investimentos (114) 3.133 (7.827) (269) (4.128) 32.884

Baixa de imobilizado 78.903 94.413 26.954 78.903 94.413 26.954

Baixa de investimento 1 7 13.821 1 7 13.821

Baixa de outros valores e bens 8.458 10.661 – 8.458 10.661 –

Outros ajustes 3.124 (1.695) 3.455 2.212 806 (8.305)

Variação nos Resultados de Exercícios Futuros 29.222 29.222 12.785 29.222 29.222 12.796

Ajuste ao Valor de Mercado de

Exercícios Anteriores – – 246.716 – – 246.716

Ajuste ao Valor de Mercado - TVM e Inst.

Financeiros Derivativos 421.927 1.338.639 (1.110.815) 421.927 1.338.639 (1.110.815)

Internação de Lucros de Agências/Subsidiárias

no Exterior 229.880 229.880 26.340 – – –

Incentivos Fiscais – – – – – 2.496

Recursos de Terceiros:

Aumento dos Subgrupos do Passivo 40.146.077 49.683.235 41.569.578 26.263.498 32.938.672 39.120.173

Depósitos 25.854.181 30.205.476 24.635.532 10.132.964 12.760.352 23.817.363

Relações interfinanceiras e interdependências – 419.366 531.099 – 411.276 533.183

Recursos de aceites e emissão de títulos 562.630 577.895 – 565.331 583.397 –

Obrigações por empréstimos e repasses 3.344.210 – 6.922.651 2.591.825 – 5.658.028

Operações compromissadas – – 4.686.844 – – 4.574.335

Outras obrigações 10.385.056 18.480.498 4.067.035 12.973.378 19.183.647 3.794.419

Instrumentos financeiros derivativos – – 726.417 – – 742.845

Diminuição dos Subgrupos do Ativo 12.117.999 3.965.809 1.147.874 10.185.846 3.886.817 1.012.028

Títulos e valores mobiliários e instrumentos

Financeiros derivativos 3.329.243 1.534.275 – 3.155.767 1.352.617 –

Relações interfinanceiras e interdependências 3.544.266 – – 3.717.600 – –

Operações de arrendamento mercantil – – – 19.589 49.746 9.953

Outros valores e bens 743 11.855 – 1.590 9.207 –

Outros créditos 5.243.747 2.419.679 1.147.874 3.291.300 2.475.247 1.002.075

Page 116: Análise do Desempenho - 4T03

115B a n c o d o B r a s i l – D e m o n s t r a ç õ e s C o n t á b e i s 2 0 0 3

Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos | Cont.

BB-Agências no País e no Exterior BB-Consolidado

2º sem/2003 exerc/2003 exerc/2002 2º sem/2003 exerc/2003 exerc/2002

Alienação de Bens e Investimentos 46.300 107.839 171.733 109.178 226.999 662.306

Alienação de bens não de uso próprio 17.662 48.860 123.309 18.284 51.823 125.272

Alienação de imobilizado de uso 28.315 58.038 1.454 28.315 58.459 1.454

Alienação de imobilizado de arrendamento – – – 30.533 67.411 83.355

Ajuste ao valor de mercado das coligadas – – 46.327 – – –

Alienação de investimentos 323 941 643 32.046 49.306 452.225

Reserva de Reavaliação por equivalência

Patrimonial 307 307 – 307 307 –

Dividendos Recebidos de Coligadas/Controladas 183.158 252.879 186.917 122.410 189.742 169.880

Juros Sobre o Capital Próprio a Receber 12.760 30.648 86.904 26.929 44.275 41.449

APLICAÇÃO DOS RECURSOS 50.345.629 59.276.883 37.830.070 34.699.536 42.537.706 36.800.375

Dividendos e Bonificações – – 579.505 – – 579.505

Juros Sobre o Capital Próprio 423.794 745.710 – 423.794 745.710 –

Variação Negativa nos Resultados de

Exercícios Futuros 88 4.860 – 244 5.320 –

Aquisição de Ações de Própria Emissão – – 125.779 – – 125.779

Reserva de Reavaliação por Equivalência

Patrimonial 366 366 1.619 366 366 1.619

Inversões em Bens e Investimentos 915.716 1.110.775 690.530 968.615 1.161.854 1.208.329

Inversões em bens não de uso próprio 26.866 49.495 66.837 27.018 50.206 68.629

Inversões em imobilizado de uso 789.128 884.181 616.051 789.783 884.837 617.881

Inversões em imobilizado de arrendamento – – – 81.594 122.329 178.191

Ajuste ao valor de mercado das coligadas 74.725 143.240 – 24.752 44.713 22.368

Inversões em investimentos 24.997 33.859 7.642 45.468 59.769 321.260

Aplicações no Diferido 99.613 158.115 123.868 99.621 157.620 125.375

Aumento dos Subgrupos do Ativo 46.139.095 48.603.092 36.211.851 29.996.820 30.079.366 34.651.670

Aplicações interfinanceiras de liquidez 37.436.665 33.926.663 6.658.473 21.059.474 15.643.309 5.149.789

Títulos e valores mobiliários e instrumentos

financeiros derivativos – – 8.033.251 – – 8.478.537

Outros valores e bens – – 37.306 – – 37.817

Operações de crédito 8.700.597 14.406.243 11.691.542 8.937.346 14.184.137 11.181.979

Operações de arrendamento mercantil 1.833 1.833 – – –

Relações interfinanceiras e interdependências – 268.353 9.791.279 – 251.920 9.803.548

Redução dos Subgrupos do Passivo 2.766.957 8.653.965 96.918 3.210.076 10.387.470 108.098

Operações compromissadas captações

no mercado aberto 1.152.376 8.146.017 – 1.404.496 8.264.008 –

Relações interfinanceiras e interdependências 1.446.449 – – 1.636.553 – –

Recursos de aceites e emissão de títulos – – 96.918 – – 108.098

Instrumentos financeiros derivativos 168.132 194.629 – 169.027 209.969 –

Obrigações por empréstimos e repasses – 313.319 – – 1.913.493 –

Aumento ou Redução das Disponibilidades 4.094.994 (828.153) 5.912.987 4.106.481 (792.819) 5.915.335

Modificação na Posição Financeira:

Início do período 6.646.673 11.569.820 5.656.833 6.682.761 11.582.061 5.666.726

Fim do período 10.741.667 10.741.667 11.569.820 10.789.242 10.789.242 11.582.061

Aumento ou redução das disponibilidades 4.094.994 (828.153) 5.912.987 4.106.481 (792.819) 5.915.335

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

Page 117: Análise do Desempenho - 4T03

R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 3116

1 O Banco e suas Operações

O Banco do Brasil S.A. é uma companhia aberta de direito privado regida, sobretudo, pela legislação das sociedades

por ações. Tem por objeto a prática de todas as operações bancárias ativas, passivas e acessórias, a prestação de serviços

bancários, de intermediação e suprimento financeiro sob suas múltiplas formas e o exercício de quaisquer atividades facultadas

às instituições integrantes do Sistema Financeiro Nacional. Como instrumento de execução da política creditícia e financeira do

Governo Federal, compete ao Banco exercer as funções que lhe são atribuídas em lei, especificamente aquelas previstas no

art. 19 da Lei n.º 4.595/1964.

2 Apresentação das Demonstrações Contábeis

2.a) As Demonstrações Contábeis foram elaboradas em conformidade com a Lei n.º 6.404/1976, com observância das

normas e instruções do Banco Central do Brasil e da Comissão de Valores Mobiliários – CVM e contemplam as operações do

Banco do Brasil S.A. realizadas no País e no exterior (BB-Agências no País e no Exterior), bem como a posição consolidada

das agências e subsidiárias financeiras no País e no exterior (BB-Consolidado). Demonstramos abaixo os saldos das agências

e subsidiárias no exterior apresentados no balanço da controladora:

2.b) As Demonstrações Contábeis Consolidadas (BB-Consolidado) compreendem as agências no País e no exterior, as

subsidiárias no exterior: Banco do Brasil – AG. Viena – (Áustria), BB-Leasing Company Ltd., Brazilian American Merchant Bank

– BAMB e as subsidiárias no País: BB-Administração de Ativos – Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A., BB-Banco

de Investimento S.A., BB-Leasing S.A. – Arrendamento Mercantil e BB-Banco Popular do Brasil S.A.

Foram eliminados os saldos contábeis ativos e passivos e as despesas e receitas referentes às transações entre as agências

no exterior, empresas controladas e o Banco do Brasil S.A.. A conversão para Real das demonstrações contábeis elaboradas

em moeda estrangeira é efetuada pelo critério de taxas correntes, conforme previsto na Deliberação CVM n.º 28/1986.

As empresas BB-Corretora de Seguros e Administradora de Bens S.A., BB-Administradora de Cartões de Crédito S.A.,

BBTUR Viagens e Turismo Ltda., Cobra Tecnologia S.A., Ativos S.A. e Maxblue Investimentos DTVM S.A. não foram incluídas

na consolidação por não trazerem reflexos relevantes às Demonstrações Contábeis Consolidadas, em consonância com o

Agências no Exterior Agências e Subsidiárias

no Exterior

31.12.2003 31.12.2002 31.12.2003 31.12.2002

Ativo Circulante 48.593.498 27.060.624 49.354.187 27.280.282

Ativo Realizável a Longo Prazo 8.110.035 6.928.758 8.357.212 7.901.880

Ativo Permanente 201.587 226.609 225.430 234.431

Total do Ativo 56.905.120 34.215.991 57.936.829 35.416.593

Passivo Circulante 43.328.650 20.975.141 42.888.526 20.377.909

Passivo Exigível a Longo Prazo 10.689.461 9.442.128 10.622.896 9.271.139

Resultado de Exercícios Futuros 4,043 7.144 4.361 7.921

Patrimônio Líquido 2.882.966 3.791.578 4.421.046 5.759.624

Total do Passivo/Patrimônio Líquido 56.905.120 34.215.991 57.936.829 35.416.593

Prejuízo do exercício (100.334) (57.919) (26.452) (137.882)

Page 118: Análise do Desempenho - 4T03

117B a n c o d o B r a s i l – D e m o n s t r a ç õ e s C o n t á b e i s 2 0 0 3

estabelecido no art. 23 da Instrução CVM n.º 247 de 1996. Os investimentos nessas empresas foram avaliados pelo método

da equivalência patrimonial e as informações previstas no art. 20 da Instrução CVM n.º 247, de 27.03.1996, e na Deliberação

CVM n.º 26, de 05.02.1986, estão contempladas nas notas explicativas 18 e 19, respectivamente.

3 Práticas Contábeis

3.a) O regime contábil é o de competência.

3.b) Os direitos e as obrigações em moedas estrangeiras e os sujeitos à indexação estão ajustados às taxas cambiais

ou índices oficiais, na data do encerramento do balanço, e apresentados por valores realizáveis. Os direitos e as obrigações

formalizados com encargos financeiros pós-fixados estão registrados a valor presente, calculado pro rata com base na

variação dos respectivos indexadores pactuados. Aqueles com encargos financeiros prefixados estão registrados a valor

futuro, retificados por conta de rendas a apropriar ou despesas a apropriar.

3.c) A provisão para operações de crédito é constituída com base nos parâmetros da Resolução CMN n.º 2.682/1999,

para as agências e subsidiárias no País e dependências no exterior, levando-se em consideração o risco das operações,

com base em critérios consistentes e verificáveis, amparada por informações internas e externas, contemplando os aspectos

determinados na referida resolução

3.d) Títulos e Valores Mobiliários:

Os títulos e valores mobiliários adquiridos para formação de carteira própria são registrados pelo valor efetivamente

pago, inclusive corretagens e emolumentos, e são classificados em função da intenção da administração do Banco, em três

categorias distintas:

3.d.1) Títulos para Negociação: trata-se de títulos e valores mobiliários adquiridos com o propósito de serem negociados

ativa e freqüentemente. Esses títulos são ajustados mensalmente pelo valor de mercado. Suas valorizações e desvalorizações

são registradas, respectivamente, em contas de receitas e despesas do exercício;

3.d.2) Títulos Disponíveis para Venda: trata-se de títulos e valores mobiliários que, embora não sejam ativa e freqüentemente

negociados, poderão a qualquer tempo ser objeto de negociação. Esses títulos são ajustados mensalmente pelo valor de

mercado. Suas valorizações e desvalorizações são registradas, líquidas dos efeitos tributários, em conta destacada do

Patrimônio Líquido;

3.d.3) Títulos Mantidos até o Vencimento: trata-se de títulos e valores mobiliários para os quais o Banco tem intenção e

dispõe de capacidade financeira para mantê-los até o vencimento. A capacidade financeira está amparada em projeção de

fluxo de caixa que desconsidera a possibilidade de venda desses títulos. Esses títulos não são ajustados pelo valor de

mercado.

A metodologia de marcação a mercado dos títulos e valores mobiliários foi estabelecida com observância de critérios

consistentes e verificáveis, que levam em consideração o preço médio de negociação no dia da apuração ou, na falta deste,

em modelos de precificação que traduzam o valor líquido provável de realização.

Os rendimentos auferidos com os títulos e valores mobiliários, independentemente da categoria em que estão classificados,

são apropriados pro rata com observância do regime de competência até a data do vencimento ou da venda definitiva, pelo

método exponencial ou linear, com base nas suas cláusulas de remuneração e na taxa de aquisição distribuída no prazo de

fluência, sendo reconhecidos diretamente no resultado do exercício.

As perdas com títulos classificados como disponíveis para venda e mantidos até o vencimento, que não tenham caráter de

perdas temporárias, são reconhecidas diretamente no resultado do exercício e passam a compor a nova base de custo do ativo.

Page 119: Análise do Desempenho - 4T03

R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 3118

Quando da alienação, a diferença apurada entre o valor da venda e o custo de aquisição atualizado pelos rendimentos

é considerada como resultado da transação, sendo contabilizada na data da operação como lucro ou prejuízo com títulos e

valores mobiliários.

3.e) Instrumentos Financeiros Derivativos:

Os instrumentos financeiros derivativos são avaliados pelo valor de mercado, por ocasião dos balancetes mensais e

balanços. As valorizações ou desvalorizações são registradas em contas de receitas ou despesas dos respectivos instrumentos

financeiros.

Os instrumentos financeiros derivativos utilizados para compensar, no todo ou em parte, os riscos decorrentes das

exposições às variações no valor de mercado de ativos ou passivos financeiros são considerados instrumentos de proteção

hedge e são classificados de acordo com a sua natureza em:

3.e.1) Hedge de Risco de Mercado – os instrumentos financeiros classificados nesta categoria, bem como o item objeto de

hedge, têm suas valorizações ou desvalorizações reconhecidas em contas de resultado do exercício;

3.e.2) Hedge de Fluxo de Caixa – para os instrumentos financeiros enquadrados nesta categoria, a parcela efetiva das

valorizações ou desvalorizações registra-se, líquida dos efeitos tributários, em conta destacada do Patrimônio Líquido.

Entende-se por parcela efetiva aquela em que a variação no item objeto de hedge, diretamente relacionada ao risco

correspondente, é compensada pela variação no instrumento financeiro utilizado para hedge, considerando o efeito

acumulado da operação. As demais variações verificadas nesses instrumentos são reconhecidas diretamente em contas de

receitas ou despesas, no resultado do período.

A metodologia de marcação a mercado dos instrumentos financeiros derivativos foi estabelecida com observância de

critérios consistentes e verificáveis que levam em consideração o preço médio de negociação no dia da apuração ou, na

falta deste, em modelos de precificação que traduzam o valor líquido provável de realização de acordo com as características

do derivativo.

3.f) Ativo Permanente – os investimentos são avaliados pelo custo de aquisição e, quando relevantes, por equivalência

patrimonial. O Imobilizado é avaliado pelo custo de aquisição, deduzido da respectiva conta de depreciação, cujo valor é

calculado pelo método linear às seguintes taxas anuais: edificações e benfeitorias – 4%; veículos, instalações e equipamentos

– 20%; demais itens – 10%.

Os gastos de organização e expansão, apropriados no Ativo Permanente - Diferido, contemplam:

3.f.1) Os gastos em imóveis de terceiros, decorrentes de instalação de dependências, sendo amortizados mediante taxas

apuradas com base no prazo de locação; e

3.f.2) Os gastos com aquisição e desenvolvimento de sistemas, amortizados à taxa anual de 20%;

3.g) Os encargos com férias, licenças-prêmio e 13º salário são reconhecidos por competência mensal, segundo o período

de aquisição.

3.h) Os benefícios a empregados, relacionados a benefícios de curto prazo para os empregados atuais, estão sendo

reconhecidos pelo regime de competência de acordo com os serviços prestados. Os benefícios pós-emprego relacionados

a complemento de aposentadoria, assistência médica e outros, de responsabilidade do Banco foram avaliados em

31.12.2003 de acordo com os critérios estabelecidos pela Deliberação CVM n.° 371, de 13.12.2000, considerando a taxa

de juros real de 6,9% a.a., e estão sendo apropriados mensalmente de acordo com essa avaliação, conforme apresentado

na nota 24. O passivo previdenciário relacionado à assunção de obrigação para com os empregados admitidos até

14.04.1967 foi provisionado com base em cálculo atuarial realizado à taxa de juros real de 6% a.a., de acordo com o

contrato firmado entre o Banco e a Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil – Previ.

Page 120: Análise do Desempenho - 4T03

119B a n c o d o B r a s i l – D e m o n s t r a ç õ e s C o n t á b e i s 2 0 0 3

3.i) O Imposto de Renda é apurado com base na alíquota de 15% e adicional de 10% e a Contribuição Social com base

na alíquota de 9% sobre o lucro tributável (nota 16.a). O crédito tributário de Imposto de Renda e de Contribuição Social é

constituído de acordo com os critérios mencionados na nota 17, e está suportado por estudo de capacidade de realização

preparado pela Administração. Buscando acelerar a redução do crédito tributário ativado, desde o 4º trimestre/2001 o Banco

Múltiplo adotou a baixa complementar dos créditos tributários, quando as despesas com provisões para IRPJ e CSLL, incluídas

as referentes aos tributos diferidos, se situarem em valor inferior ao apurado mediante aplicação da soma das alíquotas

vigentes (atualmente 34%) sobre o lucro societário no exercício antes da tributação, até se atingir referido percentual.

5 Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos

Os títulos e valores mobiliários são classificados em três categorias: títulos para negociação, títulos disponíveis para venda

e títulos mantidos até o vencimento e os instrumentos financeiros derivativos em: derivativos para negociação e derivativos

para hedge. Os títulos para negociação têm os seus ajustes a valor de mercado lançados no resultado do período e os títulos

disponíveis para venda, em conta destacada do Patrimônio Líquido. Os títulos mantidos até o vencimento são avaliados pelo

custo de aquisição acrescido dos rendimentos auferidos no período.

Os instrumentos financeiros derivativos para negociação, utilizados por solicitação de clientes ou por conta própria, não

atendem aos critérios de proteção e são contabilizados pelo valor de mercado com os seus efeitos reconhecidos diretamente

no resultado. Os derivativos para hedge são utilizados para proteger exposições a risco ou para modificar as características

de ativos e passivos financeiros. Esses derivativos estão diretamente relacionados à operação objeto e também são ajustados

pelo valor de mercado em contrapartida ao resultado do período, quando hedge de risco de mercado, e em conta destacada do

Patrimônio Líquido, quando hedge de fluxo de caixa.

A apuração do valor de mercado dos títulos e valores mobiliários e dos instrumentos financeiros derivativos é realizada

considerando como parâmetro:

- o preço médio de negociação representativo no dia da apuração e o valor de ajuste diário das operações de mercado

futuro divulgados pela Andima, BM&F, Bovespa e Banco Central do Brasil; ou

- o valor líquido provável de realização obtido com a utilização de curvas de valores futuros de taxas de juros, taxas de

câmbio, índice de preços e moedas, todas devidamente aderentes aos preços praticados no mercado.

4 Aplicações Interfinanceiras de Liquidez

Circulante e Longo Prazo

BB-Agências no País

e no Exterior BB-Consolidado

31.12.2003 31.12.2002 31.12.2003 31.12.2002

Aplicações em operações compromissadas 5.150.097 10.190.151 5.091.809 10.124.855

Revendas a liquidar – posição bancada 3.415.098 3.598 3.415.098 3.598

Revendas a liquidar – posição financiada 1.734.999 10.186.553 1.676.711 10.121.257

Aplicações em depósitos interfinanceiros 33.616.287 12.279.988 27.986.284 7.639.242

Aplicações em moedas estrangeiras 17.630.442 24 329.337 24

Total 56.396.826 22.470.163 33.407.430 17.764.121

Page 121: Análise do Desempenho - 4T03

R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 3120

5.a) Títulos e Valores Mobiliários

O custo atualizado (acrescido dos rendimentos auferidos) e o valor de mercado dos títulos e valores mobiliários em 31 de

dezembro de 2003 estão distribuídos da seguinte forma:

BB - Agências no País e no Exterior

31.12.2003

Sem Valor de Mercado

Vencimento em dias vencimento 0-30 31-180 181-360

I Títulos para negociação 33.069 21.413 899.634 3.071.962

No País 33.069 21.413 899.634 3.071.962

Letras Financeiras do Tesouro – 21.413 899.014 2.989.200

Letras do Tesouro Nacional – – 620 82.762

Notas do Tesouro Nacional – – – –

Ações de Companhias Abertas 33.069 – – –

II Títulos disponíveis para venda 25.519 57.844 1.788.428 1.895.914

No País 15.725 2.427 429.092 1.853.315

Letras Financeiras do Tesouro – – – –

Notas do Banco Central – – 269.962 284.214

Notas do Tesouro Nacional – – 157.923 1.562.867

Títulos Públicos Federais - Outros – – – –

Debêntures – – – –

Títulos da Dívida Agrária – 2.427 1.207 6.234

Cotas de Fundos de Investimentos 5.834 – – –

Cotas de Fundos de Desenvolvimento Social 1.272 – – –

Ações de Companhias Abertas 8.619 – – –

Cotas de Fundos de Renda Variável – – – –

No Exterior 9.794 55.417 1.359.336 42.599

EUROBONDS – 460 618.705 42.538

Títulos da Dívida Externa Brasileira – 11.906 554.730 61

Títulos da Dívida Externa - Outros Países – – 21 –

Cotas de Fundos de Renda Variável 9.793 – – –

Ações de Companhias Abertas 1 – – –

Outros – 43.051 185,880 –

III Mantidos até o vencimento – 192.309 1.049.464 1.220.994

No País – – 968.349 1.219.241

Debêntures – – – –

Letras Financeiras do Tesouro – – 968.349 970.980

Notas do Tesouro Nacional – – – –

Títulos Públicos Federais - Outros – – – 248.261

No Exterior – 192.309 81.115 1.753

EUROBONDS – – – –

Títulos da Dívida Externa Brasileira – 39.907 7.763 –

Certificados de Depósitos – 139.698 65.634 1.149

Títulos da Dívida Externa - Outros Países – – – –

Outros – 12.704 7.718 604

Total 58.588 271.566 3.737.526 6.188.870

Page 122: Análise do Desempenho - 4T03

31.12.2002

Total Total

Ganho/(Perda) Ganho/(Perda)

Acima de 360 Valor de Custo Valor de Mercado não realizado Valor de Custo Valor de Mercado não realizado

12.010.183 15.995.691 16.036.261 – 3.503.956 3.504.436 –

12.010.183 15.995.691 16.036.261 – 3.503.956 3.504.436 –

11.380.174 15.279.687 15.289.801 – 3.096.948 3.097.519 –

362.158 438.142 445.540 – 403.919 403.636 –

267.851 248.416 267.851 – – – –

– 29.446 33.069 – 3.089 3.281 –

23.106.693 26.475.164 26.874.398 345.967 41.929.942 40.092.813 (1.837.129)

22.707.763 24.596.961 25.008.322 358.094 41.432.565 39.671.370 (1.761.195)

13.392.439 13.405.511 13.392.439 (13.072) 29.921.395 28.844.952 (1.076.443)

289.147 801.521 843.323 15.901 411.788 354.830 (56.958)

4.713.163 6.134.401 6.433.953 272.186 6.329.761 5.805.930 (523.831)

4.295.807 4.210.130 4.295.807 85.677 4.551.745 4.572.211 20,466

2.282 2.176 2.282 106 124.068 55.263 (68.805)

14.925 28.478 24.793 (3.685) 33.493 26.629 (6.864)

– 5.834 5.834 – 5.834 5.834 –

– 1.545 1.272 (273) – – –

– 7.365 8.619 1.254 39.704 3.428 (36.276)

– – – – 14.777 2.293 (12.484)

398.930 1.878.203 1.866.076 (12.127) 497.377 421.443 (75.934)

104.266 763.318 765.969 2.651 31.913 26.423 (5.490)

290.441 870.808 857.138 (13.670) 339.373 296.396 (42.977)

3.880 4.261 3.901 (360) 70.683 51.969 (18.714)

– 9.107 9.793 686 – – –

– – 1 1 – – –

343 230.709 229.274 (1.435) 55.408 46.655 (8.753)

21.749.134 24.818.086 24.211.901 – 25.760.389 22.918.572 –

20.427.903 23.418.013 22.615.493 – 23.883.277 21.049.140 –

48.856 47.661 48.856 – 45.229 23.403 –

16.688.366 18.845.034 18.627.695 – 16.921.699 15.338.907 –

1.520.976 2.063.274 1.520.976 – 4.035.140 3.079.935 –

2.169.705 2.462.044 2.417.966 – 2.881.209 2.606.895 –

1.321.231 1.400.073 1.596.408 – 1.877.112 1.869.432 –

– – – – 89.594 81.930 –

1.299.838 1.151.159 1.347.508 – 1.408.091 1.408.091 –

18.201 224.696 224.682 – 318.144 318.144 –

1.298 1.298 1.298 – 1.754 1.754 –

1.894 22.920 22.920 – 59.529 59.513 –

56.866.010 67.288.941 67.122.560 345.967 71.194.287 66.515.821 (1.837.129)

121B a n c o d o B r a s i l – D e m o n s t r a ç õ e s C o n t á b e i s 2 0 0 3

Page 123: Análise do Desempenho - 4T03

R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 3122

BB - Agências no País e no Exterior

31.12.2003

Valor de Mercado

Sem 0-30 31-180 181-360

Vencimento em dias vencimento

Por carteira 58.588 271.566 3.737.526 6.188.870

a) Carteira Própria 58.588 244.143 2.971.047 3.386.328

b) Vinculados a Operações Compromissadas – 6.518 766.479 2.493.068

c) Vinculados ao Banco Central – – – 309.474

d) Vinculados a Prestação de Garantias – 20.905 – –

BB - Agências no País e no Exterior

31.12.2003

Valor de Mercado

Sem A vencer em A vencer entre A vencer entre

Vencimento em anos vencimento até um ano 1 e 5 anos 5 e 10 anos

Por categoria 58.588 10.197.962 49.195.703 6.353.704

I – Títulos para negociação 33.069 3.993.009 12.010.183 –

II – Títulos disponíveis para venda 25.519 3.742.186 23.084.093 20.810

III – Títulos mantidos até o vencimento – 2.462.767 14.101.427 6.332.894

Page 124: Análise do Desempenho - 4T03

123B a n c o d o B r a s i l – D e m o n s t r a ç õ e s C o n t á b e i s 2 0 0 3

O saldo contábil da carteira após a marcação a mercado é o seguinte:

31.12.2003 31.12.2002

% do Total % do Total

da Carteira da Carteira

Total por categoria 67.728.745 100% 69.357.638 100%

I – Títulos para negociação 16.036.261 24% 3.504.436 5%

II – Títulos disponíveis para venda 26.874.398 40% 40.092.813 58%

III – Títulos mantidos até o vencimento 24.818.086 36% 25.760.389 37%

31.12.2002

Total Total

Acima de 360 Valor de Custo Valor de Mercado Ganho/(Perda) Valor de Custo Valor de Mercado Ganho/(Perda)

não realizado não realizado

56.866.010 67.288.941 67.122.560 345.967 71.194.287 66.515.821 (1.837.129)

9.618.179 16.343.469 16.278.285 133.738 19.703.282 17.626.604 (758.649)

35.715.306 39.048.540 38.981.371 238.466 40.672.990 38.517.051 (634.871)

11.010.490 11.351.010 11.319.964 (26.232) 10.076.549 9.640.700 (433.609)

522.035 545.922 542.940 (5) 741.466 731.466 (10.000)

31.12.2002

Total Total

A vencer após Valor de Custo Valor de Mercado Valor de Custo Valor de Mercado

10 anos

1.316.603 67.288.941 67.122.560 71.194.287 66.515.821

– 15.995.691 16.036.261 3.503.956 3.504.436

1.790 26.475.164 26.874.398 41.929.942 40.092.813

1.314.813 24.818.086 24.211.901 25.760.389 22.918.572

Page 125: Análise do Desempenho - 4T03

R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 3124

BB – Consolidado

31.12.2003

Valor de MercadoSem 0-30 31-180 181-360

Vencimento em dias vencimento

I – Títulos para negociação 33.069 22.792 911.131 3.117.708No País 33.069 21.413 899.634 3.071.962

Letras Financeiras do Tesouro – 21.413 899.014 2.989.200

Letras do Tesouro Nacional – – 620 82.762

Notas do Tesouro Nacional – – – –

Ações de Companhias Abertas 33.069 – – –

No Exterior – 1.379 11.497 45.746EUROBONDS – 973 955 36.062Títulos da Dívida Externa Brasileira – 395 7.660 9.499Títulos da Dívida Externa - Outros Países – 3 2.882 159Outros – 8 – 26

II – Títulos disponíveis para venda 685.043 91.375 2.100.951 2.037.226

No País 634.156 35.958 733.112 1.988.120Letras Financeiras do Tesouro – – – 25.292

Notas do Banco Central – – 269.962 284.214

Notas do Tesouro Nacional – – 157.923 1.562.867

Títulos Públicos Federais – – – 15.119

Títulos Públicos Federais - Outros – – – –

Debêntures 1 355 – –

Notas Promissórias – – – –

Títulos da Dívida Agrária – 2.427 1.207 6.234

Cotas de Fundos Mútuos de Renda Fixa – – – –

Cotas de Fundos de Investimento 5.834 – – –

Cotas de Fundos de Desenvolvimento Social 1.272 – – –

Ações de Companhias Abertas 470.163 – – –

Cotas de Fundos de Renda Variável 156.886 – – –

Cédulas de Produto Rural - Commodities – 33.176 304.020 94.394

TVM Sociedade em Regime Especial – – – –

No Exterior 50.887 55.417 1.367.839 49.106EUROBONDS – 460 618.705 42.538

Títulos da Dívida Externa Brasileira – 11.906 556.038 61

Títulos da Dívida Externa - Outros Países – – 21 –

Cotas de Fundos Mútuos de Renda Fixa – – – –

Cotas de Fundos de Renda Variável 49.296 – – –

Ações de Companhias Abertas 1.591 – – –

Outros – 43.051 193.075 6.507

III - Mantidos até o vencimento – 192.317 1.049.464 1.220.994

No País – – 968.349 1.219.241Debêntures – – – –Letras Financeiras do Tesouro – – 968.349 970.980Notas do Tesouro Nacional – – – –Títulos Públicos Federais - Outros – – – 248.261

No Exterior – 192.317 81.115 1.753EUROBONDS – – – –Títulos da Dívida Externa Brasileira – 39.907 7.763 –Certificados de Depósitos – 139.698 65.634 1.149Títulos da Dívida Externa - Outros Países – 2 – –Outros – 12.710 7.718 604

Total 718.112 306.484 4.061.546 6.375.928

Page 126: Análise do Desempenho - 4T03

125B a n c o d o B r a s i l – D e m o n s t r a ç õ e s C o n t á b e i s 2 0 0 3

31.12.2002

Total TotalAcima de 360 Valor de Custo Valor de Mercado Ganho/(Perda) Valor de Custo Valor de Mercado Ganho/(Perda)

não realizado não realizado

12.010.183 16.054.438 16.094.883 – 3.584.143 3.584.623 –12.010.183 15.995.691 16.036.261 – 3.503.956 3.504.436 –`11.380.174 15.279.687 15.289.801 – 3.096.948 3.097.519 –

362.158 438.142 445.540 – 403.919 403.636 –

267.851 248.416 267.851 – – – –

– 29.446 33.069 – 3.089 3.281 –

– 58.747 58.622 – 80.187 80.187 –– 38.246 37.990 – 54.191 54.191 –– 17.423 17.554 – 18.352 18.352 –– 3.044 3.044 – 3.522 3.522 –– 34 34 – 4.122 4.122 –

23.392.235 27.924.219 28.306.830 329.345 43.273.846 41.303.473 (1.970.373)

22.872.980 25.869.678 26.264.326 341.382 42.486.679 40.678.923 (1.807.756)13.392.438 13.430.774 13.417.730 (13.043) 29.921.395 28.844.952 (1.076.443)

289.147 801.521 843.323 15.901 411.788 354.830 (56.958)

4.713.163 6.134.401 6.433.953 272.186 6.329.760 5.805.929 (523.831)

– 15.304 15.119 (185) 13.268 12.423 (845)

4.295.807 4.210.130 4.295.807 85.677 4.551.745 4.572.211 20.466

167.500 166.921 167.856 935 255.885 181.821 (74.064)

– – – – 11.478 11.470 (8)

14.925 28.478 24.793 17.570 33.493 26.629 (6.864)

– – – – 1.020 1.020 –

– 5.834 5.834 – 5.834 5.834 –

– 10.321 1.272 (9.049) 8.776 – (8.776)

– 451.215 470.163 (2.307) 508.905 489.969 (18.936)

– 189.077 156.886 (32.191) 213.634 150.390 (63.244)

– 424.894 431.590 6.696 218.890 221.445 2.555

– 808 – (808) 808 – (808)

519.255 2.054.541 2.042.504 (12.037) 787.167 624.550 (162.617)104.266 763.318 765.969 2.651 31.913 26.423 (5.490)

397.600 968.535 965.605 (2.930) 500.229 399.429 (100.800)

3.880 4.261 3.901 (360) 70.683 51.970 (18.713)

– – – – 36.569 36.569 –

– 43.207 49.296 6.089 1.499 1.499 –

– 1.299 1.591 292 7.849 716 (7.133)

13.509 273.921 256.142 (17.779) 138.425 107.944 (30.481)

21.751.779 24.820.728 24.214.554 – 25.762.827 22.921.017 –

20.427.903 23.418.013 22.615.493 – 23.883.277 21.049.140 –48.856 47.661 48.856 – 45.229 23.403 –

16.688.366 18.845.034 18.627.695 – 16.921.699 15.338.907 –1.520.976 2.063.274 1.520.976 – 4.035.140 3.079.935 –2.169.705 2.462.044 2.417.966 – 2.881.209 2.606.895 –1.323.876 1.402.715 1.599.061 – 1.879.550 1.871.877 –

– – – – 89.594 81.930 –1.302.273 1.153.594 1.349.943 – 1.410.310 1.410.310 –

18.201 224.696 224.682 – 318.144 318.144 –1.370 1.366 1.372 – 1.822 1.828 –2.032 23.059 23.064 – 59.680 59.665 –

57.154.197 68.799.385 68.616.267 329.345 72.620.816 67.809.113 (1.970.373)

Page 127: Análise do Desempenho - 4T03

R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 3126

O saldo contábil da carteira após a marcação a mercado é o seguinte:

No exercício de 2003 ocorreu a transferência de R$ 9.210 milhões em títulos classificados como "disponíveis para venda"

para "títulos para negociação", em função de critério adotado pelo Banco, desde 2002, em registrar na categoria "títulos para

negociação" os títulos a vencer em até seis meses.

No segundo semestre de 2003, o Banco do Brasil foi classificado junto ao Banco Central e ao Tesouro Nacional como

"Dealer Primário e Especialista". Nesta nova categoria de Dealer, o Banco passa a desempenhar a função de market-maker

de determinados vencimentos de títulos LTN, NTN-C e LFT.

Visando atender aos requisitos exigidos da função de Dealer e incrementar a sua atuação em mercado, o Banco decidiu elevar

o volume de títulos com o propósito de negociar ativa e freqüentemente, o que resultou na reclassificação de R$ 13.398 milhões

de títulos LFT com vencimentos até 2005, de "títulos disponíveis para venda" para "títulos para negociação".

As transferências de classificações de títulos efetuadas no exercício produziram efeito positivo no resultado de R$ 23.972 mil,

estando assim demonstradas:

BB – Consolidado

31.12.2003

Valor de Mercado

Sem 0-30 31-180 181-360

Vencimento em dias vencimento

Por carteira 718.112 306.484 4.061.546 6.375.928

a) Carteira Própria 718.112 279.061 3.293.759 3.548.094

b) Vinculados a Operações Compromissadas – 6.518 767.787 2.493.068

c) Vinculados ao Banco Central – – – 334.766

d) Vinculados a Prestação de Garantias – 20.905 – –

BB – Consolidado

31.12.2003

Valor de Mercado

Sem A vencer em A vencer entre A vencer entre

Vencimento em anos vencimento até um ano 1 e 5 anos 5 e 10 anos

Por categoria 718.112 10.743.959 49.376.731 6.353.704

I - Títulos para negociação 33.069 4.051.631 12.010.183 –

II - Títulos disponíveis para venda 685.043 4.229.552 23.262.477 20.810

III - Títulos mantidos até o vencimento – 2.462.776 14.104.071 6.332.894

31.12.2003 31.12.2002

% do Total % do Total

da Carteira da Carteira

Total por categoria 69.222.441 100% 70.650.923 100%

I – Títulos para negociação 16.094.883 23% 3.584.623 5%

II – Títulos disponíveis para venda 28.306.830 41% 41.303.473 58%

III – Títulos mantidos até o vencimento 24.820.728 36% 25.762.827 37%

Page 128: Análise do Desempenho - 4T03

127B a n c o d o B r a s i l – D e m o n s t r a ç õ e s C o n t á b e i s 2 0 0 3

No transcorrer do 2º semestre de 2003, o Tesouro Nacional decidiu promover a liquidação antecipada/cancelamento de

títulos NTN-C, com prazo de vencimento em 2011. O Banco do Brasil possuía títulos daquela natureza registrados na

categoria "mantidos até o vencimento", no valor de R$ 2,2 bilhões, cuja alienação ensejou a apuração de um lucro contábil

de R$ 27,3 milhões.

5.b) Instrumentos Financeiros Derivativos

O Banco do Brasil se utiliza de Instrumentos Financeiros Derivativos (IFD) para gerenciar, de forma consolidada, suas

posições e atender às necessidades dos seus clientes, classificando as posições próprias em “Destinadas a Hedge” (de risco

de mercado) e “Negociação”, ambas com limites e alçadas. Estas informações estão disponíveis às áreas de precificação, de

negociação, de controles e de apuração de resultados, áreas estas que são segregadas na instituição.

Os modelos utilizados no gerenciamento dos riscos com derivativos são revistos periodicamente e as tomadas de decisões

observam a melhor relação risco/retorno, estimando possíveis perdas com base na análise de cenários macroeconômicos.

O Banco conta com ferramentas e sistemas adequados ao gerenciamento dos IFD. A negociação de novos derivativos,

padronizados ou não, é condicionada à prévia análise de risco e é submetida à avaliação das áreas competentes.

A estratégia de hedge das posições patrimoniais está em consonância com as análises macroeconômicas e é aprovada pela Diretoria.

Título Quantidade Valor contábil Valor de mercado

LFT 10.845.690 22.549.724 22.573.413

LFT-B 28.275 34.641 34.924

Total 10.873.965 22.584.365 22.608.337

31.12.2002

Total Total

Acima de 360 Valor de Custo Valor de Mercado Ganho/(Perda) Valor de Custo Valor de Mercado Ganho/(Perda)

não realizado não realizado

57.154.197 68.799.385 68.616.267 329.345 72.620.816 67.809.113 (1.970.373)

9.779.867 17.711.553 17.618.893 106.377 21.001.103 18.825.762 (857.319)

35.841.805 39.165.637 39.109.178 249.176 40.799.991 38.607.685 (671.238)

11.010.490 11.376.273 11.345.256 (26.203) 10.076.549 9.640.700 (433.609)

522.035 545.922 542.940 (5) 743.173 734.966 (8.207)

31.12.2002

Total Total

A vencer após Valor de Custo Valor de Mercado Valor de Custo Valor de Mercado

10 anos

1.423.761 68.799.385 68.616.267 72.620.816 67.809.113

– 16.054.438 16.094.883 3.584.143 3.584.623

108.948 27.924.219 28.306.830 43.273.846 41.303.473

1.314.813 24.820.728 24.214.554 25.762.827 22.921.017

Page 129: Análise do Desempenho - 4T03

R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 3128

A avaliação do risco das subsidiárias é feita de forma individual e seu gerenciamento, de forma consolidada.

O BB utiliza metodologias estatísticas e simulação para mensurar os riscos de suas posições, inclusive em derivativos,

utilizando modelos de valor em risco, de sensibilidade e análise de stress.

Riscos

Os principais riscos inerentes aos Instrumentos Financeiros Derivativos decorrentes dos negócios do Banco e de suas subsidiárias

são os de crédito, de mercado e o operacional, todos similares aos relacionados a outros tipos de instrumentos financeiros.

Risco de mercado é a exposição criada pela potencial flutuação nas taxas de juros, taxas de câmbio, cotação de

mercadorias, preços cotados em mercado de ações e outros valores, e é função do tipo de produto, do volume de operações,

do prazo e das condições do contrato e da volatilidade subjacente.

Risco de crédito é a exposição a perdas no caso de inadimplência de uma contraparte no cumprimento de sua parte na

operação. A exposição ao risco de crédito nos contratos futuros é minimizada devido à liquidação diária em dinheiro. Os

contratos de swap, registrados na Cetip, estão sujeitos a risco de crédito no caso da contraparte não ter capacidade ou

disposição para cumprir suas obrigações contratuais. A exposição total de crédito em swap em 31 de dezembro de 2003 é de

R$ 1.667.686 mil. O risco de crédito associado aos contratos de opções se limita à extensão dos prêmios pagos em opções

adquiridas.

Risco operacional é a probabilidade de perdas financeiras decorrentes de falhas ou inadequação de pessoas, processos

e sistemas, ou de fatores, tais como, catástrofes ou atividades criminosas.

Os quadros a seguir demonstram o valor referencial atualizado ao preço de mercado e as respectivas exposições líquidas

no balanço patrimonial de 31.12.2003, para os instrumentos financeiros derivativos classificados de acordo com a sua designação

como instrumento de Hedge ou de Negociação.

5.b.1) Derivativos para negociação

BB - Agências no País e no Exterior

31.12.2003 31.12.2002

Valor de Valor de Valor de Valor de Valor de Valor de

Por Indexador Contra-parte Referência Custo Mercado Referência Custo Mercado

Negociação em Bolsa

Contratos Futuros

Compromissos de Compra 1.803.648 (24.372) (24.372) 1.483.786 (240.603) (240.603)

DI B 541.037 368 368 876.367 7.263 7.263

Dólar B 952.356 (12.399) (12.399) 15.900 82.115 82.115

Índice B 679 284 284 – (171) (171)

Cupom Cambial B 309.576 (12.615) (12.615) 591.519 (329.791) (329.791)

Commodities B – (10) (10) – (19) (19)

Compromissos de Venda 487.060 (1.316) (1.316) 1.063.812 (97.696) (97.696)

DI B – (10.071) (10.071) 254.521 (5.770) (5.770)

Dólar B – 557 557 367.267 (120.484) (120.484)

Índice B – (1.402) (1.402) – 37 37

Cupom Cambial B 487.060 9.527 9.527 215.228 32.419 32.419

Commodities B – 73 73 – (9) (9)

SCC – – – 226.796 (3.889) (3.889)

Mercado de Opções

Posição Comprada 20.010 824 7 6.380 304 213

Ações B 20.010 824 7 6.380 304 213

Posição Vendida (26.533) (2.809) (7.589) 9.179 (768) (880)

Ações B (26.533) (2.809) (7.589) 9.179 (768) (880)

Page 130: Análise do Desempenho - 4T03

129B a n c o d o B r a s i l – D e m o n s t r a ç õ e s C o n t á b e i s 2 0 0 3

BB - Agências no País e no Exterior | Cont.

31.12.2003 31.12.2002

Valor de Valor de Valor de Valor de Valor de Valor de

Por Indexador Contra-parte Referência Custo Mercado Referência Custo Mercado

Negociação em Balcão

Contratos de swaps

Posição Ativa 6.159.616 357.451 335.421 4.088.564 333.626 297.966

DI C 2.345.008 164.578 148.377 325.977 (11.796) 9.685

IF 575.256 32.972 22.720 79.570 2.060 13.135

Moeda Estrangeira C 4.701 2 174 14.985 204 620

IF 1.901.055 150.038 147.147 2.740.887 332.836 263.829

Prefixado C 338.407 7.800 14.342 66.705 2.014 2.479

TR C 41.835 900 1.500 55.469 439 349

Outros – 953.354 1.161 1.161 804.971 7.869 7.869

Posição Passiva 12.609.943 (529.393) (509.956) 10.542.983 (614.998) (572.343)

DI C 5.974.644 (235.954) (235.534) 3.760.005 (114.205) (118.525)

IF 1.178.193 (140.839) (121.906) 196.141 (2.619) (3.795)

Moeda Estrangeira C 137.088 (2.447) (3.797) 728.937 (191.452) (183.018)

IF 1.979.868 (69.556) (66.937) 1.520.680 (170.405) (128.658)

Prefixado C 176.657 (5.124) (5.360) – – –

TMS C 2.113.391 (42.184) (42.184) 2.674.539 (89.220) (89.220)

TR C 830.401 (32.720) (33.669) 928.954 (43.532) (45.562)

Outros 219.701 (569) (569) 733.727 (3.565) (3.565)

Contraparte: (B) Bolsa, (IF) Instituição Financeira, (C) Cliente.

BB - Agências no País e no Exterior

31.12.2003 31.12.2002

Por Vencimento Valor de Valor de Valor de Valor de Valor de Valor de

Referência Custo Mercado Referência Custo Mercado

Contratos Futuros

Compromissos de Compra 1.803.648 – – 1.483.786 – –

Até 30 dias 1.039.371 – – 607.891 – –

31 a 60 dias 586.107 – – 689.441 – –

181 a 360 dias 52.402 – – 30.529 – –

1 a 5 anos 125.768 – – 155.925 – –

Compromissos de Venda 487.060 – – 1.063.812 – –

Até 30 dias – – – 44.517 – –

31 a 60 dias – – – 453.132 – –

91 a 180 dias – – – 490.161 – –

181 a 360 dias 352.861 – – 14.197 – –

1 a 5 anos 134.199 – – 61.805 – –

Mercado de Opções

Posição Comprada

Ações 20.010 824 7 6.380 304 213

Até 30 dias 810 16 7 5.800 264 185

31 a 60 dias 19.200 808 – 580 40 28

Page 131: Análise do Desempenho - 4T03

R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 3130

BB-Agências no País e no Exterior | cont.

31.12.2003 31.12.2002

Valor de Valor de Valor de Valor de Valor de Valor de

Por Vencimento Referência Custo Mercado Referência Custo Mercado

Posição Vendida

Ações (26.533) (2.809) (7.589) 9.179 (768) (880)

Até 30 dias (7.588) (894) (1.219) 8.599 (736) (861)

31 a 60 dias (18.945) (1.915) (6.370) 580 (32) (19)

Contratos de swaps

Ativo 6.159.616 357.451 335.421 4.088.564 333.626 297.966

Até 30 dias 784.444 60.401 61.391 699.826 44.209 44.022

31 a 60 dias 359.366 28.134 28.364 654.214 34.124 35.360

61 a 90 dias 750.290 22.096 23.002 879.073 65.179 63.910

91 a 180 dias 1.140.708 78.148 80.891 750.430 47.513 52.178

181 a 360 dias 1.528.508 102.314 85.115 633.317 58.781 44.546

1 a 5 anos 1.596.300 66.358 56.658 471.704 83.820 57.950

Passivo 12.609.943 (529.393) (509.956) 10.542.983 (614.998) (572.343)

Até 30 dias 1.571.115 (73.609) (72.210) 964.726 (136.545) (139.365)

31 a 60 dias 458.223 (48.229) (47.111) 536.841 (47.686) (45.085)

61 a 90 dias 504.893 (20.931) (19.325) 974.522 (67.466) (67.098)

91 a 180 dias 2.179.778 (81.847) (78.319) 1.426.567 (131.628) (118.383)

181 a 360 dias 4.884.355 (178.625) (176.529) 4.819.799 (144.032) (138.037)

1 a 5 anos 3.011.579 (126.152) (116.462) 1.820.530 (87.641) (64.375)

BB-Consolidado

31.12.2003 31.12.2002

Valor de Valor de Valor de Valor de Valor de Valor de

Por Indexador Contra-parte Referência Custo Mercado Referência Custo Mercado

Negociação em Bolsa

Contratos Futuros

Compromissos de Compra 1.803.648 (24.372) (24.372) 1.483.786 (240.603) (240.603)

DI B 541.037 368 368 876.367 7.263 7.263

Dólar B 952.356 (12.399) (12.399) 15.900 82.115 82.115

Índice B 679 284 284 – (171) (171)

Cupom Cambial B 309.576 (12.615) (12.615) 591.519 (329.791) (329.791)

Commodities B – (10) (10) – (19) (19)

Compromissos de Venda 487.060 (1.316) (1.316) 1.063.812 (97.696) (97.696)

DI B – (10.071) (10.071) 254.521 (5.770) (5.770)

Dólar B – 557 557 367.267 (120.484) (120.484)

Índice B – (1.402) (1.402) – 37 37

Cupom Cambial B 487.060 9.527 9.527 215.228 32.419 32.419

Commodities B – 73 73 – (9) (9)

SCC B – – – 226.796 (3.889) (3.889)

Mercado de Opções

Posição Comprada 97.432 4.584 1.219 105.631 3.333 3.242

Ações B 20.010 824 7 6.380 304 213

Ativos Financeiros e Deriv. C 77.422 3.760 1.212 99.251 3.029 3.029

Page 132: Análise do Desempenho - 4T03

131B a n c o d o B r a s i l – D e m o n s t r a ç õ e s C o n t á b e i s 2 0 0 3

BB - Consolidado

31.12.2003 31.12.2002

Valor de Valor de Valor de Valor de Valor de Valor de

Por Vencimento Referência Custo Mercado Referência Custo Mercado

Contratos Futuros

Compromissos de Compra 1.803.648 – – 1.483.786 – –

Até 30 dias 1.039.371 – – 607.891 – –

31 a 60 dias 586.107 – – 689.441 – –

181 a 360 dias 52.402 – – 30.529 – –

1 a 5 anos 125.768 – – 155.925 – –

Compromissos de Venda 487.060 – – 1.063.812 – –

Até 30 dias – – – 44.517 – –

31 a 60 dias – – – 453.132 – –

91 a 180 dias – – – 490.161 – –

181 a 360 dias 352.861 – – 14.197 – –

1 a 5 anos 134.199 – – 61.805 – –

BB - Consolidado | cont.

31.12.2003 31.12.2002

Valor de Valor de Valor de Valor de Valor de Valor de

Por Indexador Contra-parte Referência Custo Mercado Referência Custo Mercado

Negociação em Bolsa

Posição Vendida 50.889 (6.569) (8.801) 108.430 (3.824) (3.936)

Ações B (26.533) (2.809) (7.589) 9.179 (768) (880)

Ativos Financeiros e Deriv. IF 77.422 (3.760) (1.212) 99.251 (3.056) (3.056)

Negociação em Balcão

Contratos de swaps

Posição Ativa 5.788.597 338.143 308.644 3.582.059 333.476 288.125

DI C 2.345.008 164.578 148.378 328.606 (11.796) 9.695

IF 2.237.324 169.505 152.949 59.980 (192) 3.760

Moeda Estrangeira C – – – 883 200 153

IF 16.599 (283) 379 2.265.445 334.942 263.827

Prefixado C 194.477 2.282 4.277 66.705 2.014 2.472

TR C 41.835 900 1.500 55.469 439 349

Outros 953.354 1.161 1.161 804.971 7.869 7.869

Posição Passiva 12.386.979 (529.105) (509.832) 10.411.928 (628.755) (585.715)

DI C 5.974.644 (235.954) (235.533) 3.760.005 (114.205) (118.532)

IF 1.178.193 (140.839) (121.906) 74.141 (1.953) (1.243)

Moeda Estrangeira C 137.088 (2.447) (3.797) 728.937 (191.452) (183.019)

IF 1.756.904 (69.267) (66.813) 1.503.136 (184.810) (144.571)

Prefixado C 176.657 (5.124) (5.360) 8.489 (18) (3)

TMS C 2.113.391 (42.185) (42.185) 2.674.539 (89.220) (89.220)

TR C 830.401 (32.720) (33.669) 928.954 (43.532) (45.562)

Outros 219.701 (569) (569) 733.727 (3.565) (3.565)

Contraparte: (B) Bolsa, (IF) Instituição Financeira, (C) Cliente.

Page 133: Análise do Desempenho - 4T03

R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 3132

5.b.2) Derivativos para hedge

BB - Agências no País e no Exterior

31.12.2003 31.12.2002

Valor de Valor de Valor de Valor de Valor de Valor de

Por Indexador Contra-parte Referência Custo Mercado Referência Custo Mercado

Negociação em Bolsa

Contratos Futuros

Compromissos de Compra 43.300 (4.661) (4.661) 853.563 13.052 13.052

Cupom Cambial B 43.300 (4.661) (4.661) 853.563 13.052 13.052

Compromissos de Venda 320.135 12.094 12.094 34.978 233 233

Cupom Cambial B 320.135 12.094 12.094 34.978 233 233

BB - Consolidado | cont

31.12.2003 31.12.2002

Por Vencimento Valor de Valor de Valor de Valor de Valor de Valor de

Referência Custo Mercado Referência Custo Mercado

Mercado de Opções

Posição Comprada

Ações 97.432 4.584 1.219 105.631 3.333 3.242

Até 30 dias 810 16 7 5.800 264 186

31 a 60 dias 39.338 1.615 24 29.806 650 638

91 a 180 dias 57.168 2.947 1.183 58.364 2.238 2.238

181 a 360 dias 116 6 5 5.506 72 72

1 a 5 anos – – – 6.155 109 109

Posição Vendida

Ações 50.889 (6.569) (8.801) 108.430 (3.824) (3.936)

Até 30 dias (7.588) (894) (1.219) 8.599 (736) (861)

31 a 60 dias 1.193 (2.722) (6.394) 29.806 (669) (656)

91 a 180 dias 57.168 (2.947) (1.183) 58.364 (2.238) (2.238)

181 a 360 dias 116 (6) (5) 5.506 (72) (72)

1 a 5 anos – – – 6.155 (109) (109)

Contratos de swaps

Ativo 5.788.597 338.143 308.644 3.582.059 333.476 288.125

Até 30 dias 784.292 60.385 61.374 576.808 42.409 42.161

31 a 60 dias 359.181 28.129 28.359 374.500 33.172 33.779

61 a 90 dias 503.543 17.908 16.344 878.986 65.175 63.905

91 a 180 dias 1.036.958 67.131 67.270 738.739 56.502 60.712

181 a 360 dias 1.528.460 103.240 86.041 633.317 58.781 44.545

1 a 5 anos 1.576.163 61.350 49.256 379.709 77.437 43.023

Passivo 12.386.979 (529.105) (509.832) 10.411.928 (628.755) (585.715)

Até 30 dias 1.571.116 (73.610) (72.211) 973.160 (141.062) (143.867)

31 a 60 dias 458.223 (49.189) (48.071) 536.841 (47.686) (45.085)

61 a 90 dias 504.893 (20.931) (19.325) 852.522 (69.869) (67.614)

91 a 180 dias 2.028.058 (81.143) (77.860) 1.426.567 (138.335) (125.090)

181 a 360 dias 4.813.110 (178.080) (175.903) 4.813.848 (148.979) (143.459)

1 a 5 anos 3.011.579 (126.152) (116.462) 1.808.990 (82.824) (60.600)

Page 134: Análise do Desempenho - 4T03

133B a n c o d o B r a s i l – D e m o n s t r a ç õ e s C o n t á b e i s 2 0 0 3

BB - Agências no País e no Exterior | cont.

31.12.2003 31.12.2002

Valor de Valor de Valor de Valor de Valor de Valor de

Por indexador Contra-parte Referência Custo Mercado Referência Custo Mercado

Negociaçao em Balcão

Contratos de swaps

Posição Ativa 703.349 68.286 57.836 30.900 384 467

DI C 209.232 34.172 31.990 12.820 78 274

IF 494.117 34.114 25.846 18.080 306 193

Posição Passiva 107.094 (16.042) (13.831) 885.244 (269.672) (152.825)

DI C – – – 1.000 (455) (409)

IF 36.437 (8.848) (8.820) – – –

Moeda Estrangeira C 60.000 (6.990) (4.770) 79.953 (49.383) (18.951)

IF – – – 804.291 (219.834) (133.465)

Prefixado C 10.657 (204) (241) – – –

Contraparte: (B) Bolsa, (IF) Instituição Financeira, (C) Cliente.

BB - Agências no País e no Exterior

31.12.2003 31.12.2002

Valor de Valor de Valor de Valor de Valor de Valor de

Por Vencimento Referência Custo Mercado Referência Custo Mercado

Contratos Futuros

Compromissos de Compra 43.300 – – 853.563 – –

Até 30 dias 43.300 – – – – –

181 a 360 dias – – – 174.785 – –

1 a 5 anos – – – 678.778 – –

Compromissos de Venda 320.135 – – 34.978 – –

181 a 360 dias 142.969 – – 34.978 – –

1 a 5 anos 177.166 – – – – –

Contratos de swaps

Ativo 703.349 68.286 57.836 30.900 384 467

Até 30 dias – – – 1.962 31 11

31 a 60 dias 36.097 10.646 10.274 – – –

61 a 90 dias 17.408 4.885 4.839 18.080 306 193

91 a 180 dias 57.220 4.432 4.203 – – –

181 a 360 dias 563.351 47.689 38.049 10.858 47 263

1 a 5 anos 29.273 634 471 – – –

Passivo 107.094 (16.043) (13.831) 885.244 (269.672) (152.825)

Até 30 dias 36.437 (8.848) (8.820) – – –

91 a 180 dias 10.657 (205) (241) 93.522 (22.902) (21.369)

181 a 360 dias 60.000 (6.990) (4.770) 601.477 (168.289) (111.762)

1 a 5 anos – – – 190.245 (78.481) (19.694)

Page 135: Análise do Desempenho - 4T03

R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 3134

BB-Consolidado

31.12.2003 31.12.2002

Valor de Valor de Valor de Valor de Valor de Valor de

Por Indexador Contra-parte Referência Custo Mercado Referência Custo Mercado

Negociação em Bolsa

Contratos Futuros

Compromissos de Compra 43.300 (4.661) (4.661) 853.563 13.052 13.052

Cupom Cambial B 43.300 (4.661) (4.661) 853.563 13.052 13.052

Compromissos de Venda 320.135 12.094 12.094 34.978 233 233

Cupom Cambial B 320.135 12.094 12.094 34.978 233 233

Negociação em Balcão

Contratos de swaps

Posição Ativa 703.349 68.286 57.836 30.900 384 467

DI C 209.232 34.172 31.990 12.820 78 274

IF 494.117 34.114 25.846 18.080 306 193

Posição Passiva 107.094 (16.042) (13.831) 885.244 (269.672) (152.825)

DI C – – – 1.000 (455) (409)

IF 36.437 (8.848) (8.820) – – –

Moeda Estrangeira C 60.000 (6.990) (4.770) 79.953 (49.383) (18.951)

IF – – – 804.291 (219.834) (133.465)

Prefixado C 10.657 (204) (241) – – –

(*) Contraparte: (B) Bolsa, (IF) Instituição Financeira, (C) Cliente

BB-Consolidado

31.12.2003 31.12.2002

Valor de Valor de Valor de Valor de Valor de Valor de

Por Vencimento Referência Custo Mercado Referência Custo Mercado

Contratos Futuros

Compromissos de Compra 43.300 – – 853.563 – –

Até 30 dias 43.300 – – – – –

181 a 360 dias – – – 174.785 – –

1 a 5 anos – – - 678.778 – –

Compromissos de Venda 320.135 – – 34.978 – –

181 a 360 dias 142.969 – – 34.978 – –

1 a 5 anos 177.166 – – – – –

Contratos de “swaps”

Ativo 703.349 68.286 57.836 30.900 384 467

Até 30 dias – – – 1.962 31 11

31 a 60 dias 36.097 10.646 10.274 – – –

61 a 90 dias 17.408 4.885 4.839 18.080 306 193

91 a 180 dias 57.220 4.432 4.203 – – –

181 a 360 dias 563.351 47.689 38.049 10.858 47 263

1 a 5 anos 29.273 634 471 – – –

Passivo 107.094 (16.042) (13.831) 885.244 (269.672) (152.825)

Até 30 dias 36.437 (8.848) (8.820) – – –

91 a 180 dias 10.657 (204) (241) 93.522 (22.902) (21.369)

181 a 360 dias 60.000 (6.990) (4.770) 601.477 (168.289) (111.762)

1 a 5 anos – – – 190.245 (78.481) (19.694)

Page 136: Análise do Desempenho - 4T03

135B a n c o d o B r a s i l – D e m o n s t r a ç õ e s C o n t á b e i s 2 0 0 3

A margem dada em garantia de operações com instrumentos financeiros derivativos é composta por LFT, no valor de

R$ 545.964 mil (R$ 741.467 mil, em 31.12.2002).

Com a alta volatilidade nos mercados interno e externo houve um aumento na necessidade de utilização de instrumentos

derivativos na gestão de riscos de mercado, principalmente, de flutuações em taxas de juros e câmbio.

O Banco do Brasil utiliza os instrumentos derivativos para minimizar os riscos decorrentes das operações comerciais

e financeiras bem como para atender as necessidades de seus clientes.

Os derivativos negociados pelo Banco apresentam, no seu balanço, a seguinte classificação:

- Negociação: derivativos realizados por solicitação de clientes ou para assumir posições proprietárias;

- Hedge de Risco de Mercado: derivativos realizados para compensar os efeitos das variações no valor de mercado

de títulos indexados à variação cambial.

A carteira de hedge de riscos de mercado apresentou a seguinte composição em 31.12.2003:

A efetividade apurada para a carteira de hedge, em 31.12.2003, foi de 92,51%. Este percentual está de acordo com

o estabelecido na Circular Bacen n.° 3.082, de 30.01.2002, cuja comprovação da efetividade do hedge corresponde ao

intervalo de 80% a 125%.

5.c) Resultado da Marcação a Mercado de TVM e Derivativos

Em virtude da marcação a mercado de Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos, determinada

pelas Circulares nos 3.068 e 3.082, e regulamentações posteriores, reconhecemos diretamente em contas de resultado:

I – Derivativos para hedge de Risco de Mercado:

Valor de Referência

Passivo 31.12.2003 31.12.2002

Instrumentos Financeiros Derivativos Títulos Cambiais 1.088.599 1.734.729

Contratos de DI 276.835 818.585

Contratos de swaps 811.764 916.144

BB - Consolidado

2º sem/2003 exerc/2003 exerc/2002

TVM 36.004 297.081 (300.278)

Derivativos (60.477) (99.475) 210.136

Total (24.473) 197.606 (90.142)

I – Item Objeto de hedge:

Valor de Mercado

Ativo 31.12.2003 31.12.2002

Títulos Cambiais 915.898 2.026.304

NTN–D 632.382 1.770.044

NBC-E 283.516 256.260

Page 137: Análise do Desempenho - 4T03

R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 3136

6 Operações de Crédito

6.a) Composição da carteira de operações de crédito e de operações com característica de concessão de crédito

registradas em “Outros Créditos”:

BB-Agências no País e no Exterior BB-Consolidado

31.12.2003 31.12.2002 31.12.2003 31.12.2002

Operações de Crédito 64.530.088 50.123.845 65.591.453 51.407.316Empréstimos e Títulos Descontados 30.388.646 26.231.287 31.138.427 27.871.339Financiamentos 10.793.104 9.737.699 11.454.805 9.727.312Financiamentos Rurais e Agroindustriais 26.978.344 17.011.129 26.978.344 17.011.129Financiamento de Títulos e Valores Mobiliários 8.011 9.891 – –(Provisão para Operações de Crédito) (3.638.017) (2.866.161) (3.980.123) (3.202.464)

Outros Créditos c/Características de Concessão de Créditos 7.562.155 7.576.386 7.836.947 7.924.361Créditos por Avais e Fianças Honrados 30.285 38.056 30.285 38.056Adiantamentos sobre Contratos de Câmbio 6.234.119 6.312.792 6.234.119 6.312.792Diversos 1.494.690 1.495.230 1.771.111 1.861.699(Provisão para Outros Créditos) (196.939) (269.081) (198.568) (288.186)

Operações de Arrendamento Mercantil 1.833 – 12.515 62.261Operações de Arrendamento Mercantil 1.848 – 29.271 77.192(Provisão para Arrendamento Mercantil) (15) – (16.756) (14.931)

Total 72.094.076 57.700.842 73.440.915 59.393.938

6.b) Composição da carteira por setor de atividade, incluindo as operações com característica de concessão de crédito

registradas em “Outros Créditos”:

BB-Agências no País e no Exterior BB-Consolidado

31.12.2003 % 31.12.2002 % 31.12.2003 % 31.12.2002 %

SETOR PÚBLICO 4.309.082 5,7 5.228.908 8,6 4.365.455 5,7 5.631.415 9,0No País 273.399 0,4 349.947 0,6 273.399 0,4 349.942 0,6

Governo 162.996 0,2 226.523 0,4 162.996 0,2 226.523 0,4Adm. Direta 159.839 0,2 189.068 0,3 159.839 0,2 189.068 0,3Adm. Indireta 3.157 – 37.455 0,1 3.157 – 37.455 0,1Ativ. Empresariais 110.403 0,2 123.424 0,2 110.403 0,2 123.419 0,2Indústria 131 – 3.853 – 131 – 3.853 –Comércio – – 223 – – – 223 –Intermed. Financeiros 67.302 0,1 63.950 0,1 67.302 0,1 63.950 0,1Outros Serviços 42.970 0,1 55.398 0,1 42.970 0,1 55.393 0,1

No Exterior 4.035.683 5,3 4.878.961 8,0 4.092.056 5,3 5.281.473 8,4Ativ. Empresariais 4.035.683 5,3 4.878.961 8,0 4.092.056 5,3 5.281.473 8,4

Outros Banqueiros – – 346 – – – 21.103 –Serviços Públicos 4.035.683 5,3 4.878.615 8,0 4.092.056 5,3 5.260.370 8,4

SETOR PRIVADO 71.619.965 94,3 55.607.176 91,4 73.270.907 94,3 57.268.104 91,0No País 67.676.279 89,1 51.958.907 85,4 67.881.500 87,4 52.234.938 83,0

Rural 24.192.131 31,9 16.238.814 26,7 24.192.131 31,2 16.238.814 25,8Indústria 16.976.757 22,4 12.808.279 21,1 17.062.571 22,0 12.906.586 20,5Comércio 7.153.707 9,4 5.621.028 9,2 7.207.843 9,3 5.677.936 9,0Intermed. Financeiros 344 – 197 – 344 – 197 –Outros serviços 7.629.885 10,0 7.377.738 12,1 7.634.068 9,8 7.407.138 11,8Pessoas Físicas 11.723.455 15,4 9.912.851 16,3 11.784.543 15,1 10.004.267 15,9

No Exterior 3.943.686 5,2 3.648.269 6,0 5.389.407 6,9 5.033.166 8,0 Grupo BB 66.668 0,1 170.854 0,3 7.479 – 34.920 –Comércio 276.040 0,4 213.802 0,4 317.453 0,4 287.046 0,5Indústria 3.065.081 4,0 2.506.056 4,1 4.015.526 5,2 3.082.423 4,9Outras Empresas 18.846 – 88.717 0,2 122.340 0,2 448.302 0,7Outros Banqueiros 303.811 0,4 – – 374.472 0,5 301.724 0,5Pessoas Físicas 20.375 – 37.219 – 20.423 – 39.587 0,1Outros Serviços 192.865 0,3 631.621 1,0 531.714 0,6 839.164 1,3

Total 75.929.047 100,0 60.836.084 100,0 77.636.362 100,0 62.899.519 100,0

Page 138: Análise do Desempenho - 4T03

137B a n c o d o B r a s i l – D e m o n s t r a ç õ e s C o n t á b e i s 2 0 0 3

6.c) Carteira de operações de crédito segregada por níveis de risco e prazo de vencimento, incluindo as operações com

característica de concessão de crédito registradas em “Outros Créditos”:

BB-Agências no País e no Exterior

Operações Vincendas

31.12.2003 31.12.2002Nível Acima Total da Total dade Risco 0-15 16-30 31-60 61-90 91-180 181-360 de 360 Carteira % Carteira %

AA 742.937 595.341 731.447 1.044.521 2.423.990 1.495.293 8.876.954 15.910.483 22 15.133.297 27A 1.628.886 1.286.395 1.568.751 1.623.616 4.525.286 11.189.800 12.261.890 34.084.624 47 25.830.219 45B 646.242 546.323 701.294 823.007 2.116.055 4.446.735 5.302.843 14.582.499 20 10.205.348 18C 357.801 168.664 357.937 289.180 759.679 1.493.024 1.477.415 4.903.700 7 3.763.750 6D 227.428 290.051 62.372 79.376 342.397 218.450 646.727 1.866.801 3 1.224.709 2E 21.996 2.511 6.073 5.014 11.844 23.059 152.305 222.802 – 441.096 1F 5.933 1.174 899 1.912 23.293 9.236 53.348 95.795 – 96.921 –G 2.866 575 532 577 3.725 6.282 64.395 78.952 – 88.836 –H 13.026 3.995 6.137 7.780 16.447 52.074 465.367 564.826 1 302.349 1

Total 3.647.115 2.895.029 3.435.442 3.874.983 10.222.716 18.933.953 29.301.244 72.310.482 100 57.086.525 100

BB-Agências no País e no Exterior

Operações Vencidas

31.12.2003 31.12.2002Nível Acima Total da Total dade Risco 0-15 16-30 31-60 61-90 91-180 181-360 de 360 Carteira % Carteira %

A – – – – – – – – – 22 –B 40.978 372.859 21.557 6 350 540 102 436.392 12 841.724 22C 7.086 93.975 326.338 11.962 6.098 684 72 446.215 12 456.353 12D 2.258 106.906 123.407 205.312 33.662 1.239 176 472.960 13 300.799 8E 1.231 22.671 29.199 50.600 175.841 47.941 368 327.851 9 361.238 10F 1.426 8.469 12.583 16.637 186.892 6.933 – 232.940 7 215.682 6G 635 5.918 8.311 8.435 200.846 3.946 75 228.166 6 172.512 5H 5.188 42.452 61.050 37.991 189.733 989.369 148.258 1.474.041 41 1.401.229 37

Total 58.802 653.250 582.445 330.943 793.422 1.050.652 149.051 3.618.565 100 3.749.559 100

BB-Consolidado

Operações Vincendas

31.12.2003 31.12.2002

Nível Acima Total da Total da

de Risco 0-15 16-30 31-60 61-90 91-180 181-360 de 360 Carteira % Carteira %

AA 745.764 599.753 745.193 1.100.205 2.497.635 1.498.396 8.860.055 16.047.001 22 15.693.190 27

A 1.633.210 1.286.575 1.571.535 1.632.977 4.534.597 11.207.848 12.672.004 34.538.746 47 26.269.045 44

B 650.354 546.365 701.546 828.529 2.156.360 4.482.206 5.746.732 15.112.092 20 10.545.175 18

C 357.827 168.668 357.956 289.197 759.947 1.495.279 1.505.778 4.934.652 7 4.039.977 7

D 228.130 290.057 62.384 79.415 513.344 219.691 698.036 2.091.057 3 1.243.459 2

E 21.997 2.511 6.075 5.014 11.883 23.464 152.910 223.854 – 536.251 1

F 5.935 1.176 899 1.913 23.300 9.261 53.552 96.036 – 97.180 –

G 3.220 575 532 577 3.726 6.293 86.531 101.454 – 89.000 –

H 90.549 3.996 6.143 7.800 16.489 52.331 658.495 835.803 1 585.094 1

Total 3.736.986 2.899.676 3.452.263 3.945.627 10.517.281 18.994.769 30.434.093 73.980.695 100 59.098.371 100

Page 139: Análise do Desempenho - 4T03

R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 3138

BB - Consolidado

Operações Vencidas

31.12.2003 31.12.2002Nível Acima Total da Total dade Risco 0-15 16-30 31-60 61-90 91-180 181-360 de 360 Carteira % Carteira %

A – – – – – – – – – 22 –B 45.961 374.766 21.716 6 350 540 102 443.441 12 844.882 22C 7.552 94.501 329.394 11.967 6.098 684 73 450.269 12 460.102 12D 2.529 107.283 124.132 206.953 33.662 1.239 175 475.973 13 335.008 9E 1.357 22.766 29.395 51.017 177.818 47.941 368 330.662 9 362.826 9F 1.485 8.508 12.823 16.708 187.423 6.932 – 233.879 7 216.592 6G 693 5.936 8.372 8.485 201.757 3.945 75 229.263 6 173.462 5H 5.393 42.681 61.560 38.206 190.813 992.573 160.954 1.492.180 41 1.408.254 37

Total 64.970 656.441 587.392 333.342 797.921 1.053.854 161.747 3.655.667 100 3.801.148 100

6.d) Constituição da provisão para operações de crédito por níveis de risco, incluindo as operações com característica de

concessão de crédito registradas em Outros Créditos:

BB - Agências no País e no Exterior

Nível de Risco % Provisão Valor das Operações Valor da Provisão Valor das Operações Valor da Provisão

31.12.2003 31.12.2003 31.12.2002 31.12.2002

AA 0 15.910.483 – 15.133.297 –A 0,5 34.084.624 170.423 25.830.241 129.151B 1 15.018.891 150.189 11.047.072 110.471C 3 5.349.915 160.497 4.220.103 126.603D 10 2.339.761 233.976 1.525.508 152.551E 30 550.653 165.196 802.334 240.700F 50 328.735 164.367 312.603 156.302G 70 307.118 214.982 261.348 182.944H 100 2.038.867 2.038.867 1.703.578 1.703.578Subtotal 75.929.047 3.298.497 60.836.084 2.802.300Provisão Adicional no Exterior * – 44.669 – 73.098Provisão Adicional no País ** – 491.805 – 259.844

Total 75.929.047 3.834.971 60.836.084 3.135.242

BB - Consolidado

Nível de Risco % Provisão Valor das Operações Valor da Provisão Valor das Operações Valor da Provisão

31.12.2003 31.12.2003 31.12.2002 31.12.2002

AA 0 16.047.001 – 15.693.190 –A 0,5 34.538.746 172.694 26.269.067 131.345B 1 15.555.533 155.555 11.390.057 113.901C 3 5.384.921 161.548 4.500.079 135.002D 10 2.567.030 256.703 1.578.467 157.847E 30 554.516 166.355 899.077 269.723F 50 329.915 164.957 313.772 156.886G 70 330.717 231.502 262.462 183.723H 100 2.327.983 2.327.983 1.993.348 1.993.348Subtotal 77.636.362 3.637.297 62.899.519 3.141.775Provisão Adicional no Exterior * – 66.323 – 104.653Provisão Adicional no País ** – 491.827 – 259.153

Total 77.636.362 4.195.447 62.899.519 3.505.581

* Provisão adicional para atendimento de legislação local.

** Contempla a parcela de R$ 413.009 mil em 31.12.2003 (R$ 203.087 mil em 31.12.2002) referente ao ajuste a valor presente das operações PESA

com risco do Banco, conforme recomendação do Banco Central do Brasil.

Page 140: Análise do Desempenho - 4T03

139B a n c o d o B r a s i l – D e m o n s t r a ç õ e s C o n t á b e i s 2 0 0 3

7 Provisões de Férias, Licença-Prêmio, Demandas Judiciais e outrosCréditos sem Característica de Concessão de Crédito

As provisões constituídas apresentaram as seguintes movimentações:

7.a) Férias (Outras obrigações - diversas)

7.b) Licenças-Prêmio (Outras obrigações - diversas)

6.e) Movimentação da provisão para operações de crédito, arrendamento mercantil e operações com característica de

concessão de crédito registradas em “Outros Créditos”:

BB-Agências no País e no Exterior BB-Consolidado

2ºsem/2003 exerc/2003 exerc/2002 2ºsem/2003 exerc/2003 exerc/2002

Saldo inicial 3.476.037 3.135.242 2.420.904 3.822.895 3.505.581 2.521.681

Reforço/(Reversão) 1.561.797 2.996.016 2.629.889 1.572.223 3.069.829 2.882.619

Variação cambial sobre provisões no exterior 1.856 (22.886) 41.053 6.844 (83.311) 92.501

Compensação como perdas (1.204.719) (2.273.401) (1.956.605) (1.206.515) (2.296.652) (1.991.220)

Saldo Final 3.834.971 3.834.971 3.135.242 4.195.447 4.195.447 3.505.581

6.f) Informações complementares:

BB-Agências no País e no Exterior BB-Consolidado

2ºsem/2003 exerc/2003 exerc/2002 2ºsem/2003 exerc/2003 exerc/2002

Montante dos créditos renegociados 1.735.433 2.895.320 2.205.897 1.735.781 2.895.320 2.205.897

Montante recuperado dos créditos

baixados como prejuízo* 645.002 1.019.046 717.605 658.390 1.034.120 721.514

*Desse montante, R$ 12.870 mil (R$ 14.070 mil em 31.12.2002) referem-se à cessão de créditos concedidos a pessoas físicas e jurídicas, e estão registrados

no resultado em “Receitas de Operações de Crédito”, conforme admitido na Resolução CMN n.º 2.836, de 30.05.2001.

Banco Múltiplo 2º sem/2003 exerc/2003 exerc/2002

Saldo inicial 486.136 536.242 489.731

Reforço/(Reversão) 313.860 526.125 465.796

Utilização (182.676) (445.047) (419.285)

Saldo Final 617.320 617.320 536.242

Banco Múltiplo 2º sem/2003 exerc/2003 exerc/2002

Saldo inicial 525.463 551.963 549.256

Reforço/(Reversão) 158.612 240.617 213.238

Utilização (92.406) (200.911) (210.531)

Saldo Final 591.669 591.669 551.963

Page 141: Análise do Desempenho - 4T03

R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 3140

7.c) Demandas Judiciais Trabalhistas (Outras obrigações – diversas)

7.d) Demandas Judiciais Fiscais (Outras obrigações - fiscais e previdenciárias)

7.e) Outras Demandas Judiciais (Outras obrigações - diversas)

7.f) Outros Créditos sem Características de Concessão de Crédito

Banco Múltiplo 2º sem/2003 exerc/2003 exerc/2002

Saldo inicial 1.429.004 1.164.361 971.496

Reforço/(Reversão) 353.371 618.014 198.926

Utilização – – (6.061)

Saldo Final 1.782.375 1.782.375 1.164.361

Banco Múltiplo 2º sem/2003 exerc/2003 exerc/2002

Saldo inicial 137.969 575.011 443.153

Reclassificação* – (444.285) –

Reforço/(Reversão) (16.839) (9.596) 131.858

Saldo Final 121.130 121.130 575.011

Banco Múltiplo 2º sem/2003 exerc/2003 exerc/2002

Saldo inicial 710.412 616.533 422.873

Reforço/(Reversão) (240.166) (146.287) 193.660

Saldo Final 470.246 470.246 616.533

Banco Consolidado 2º sem/2003 exerc/2003 exerc/2002

Saldo inicial 1.011.662 220.220 133.281

Reforço/(Reversão) 38.542 196.574 126.000

Reclassificação* – 444.285 –

Reclassificação** – 220.189 –

Variação cambial s/ provisões no exterior 574 1.769 –

Utilização (3.817) (36.076) (39.061)

Saldo Final 1.046.961 1.046.961 220.220

* Reclassificação da provisão relativa à atualização dos depósitos para interposição de recursos registrados na conta "Provisão para Passivos ContingentesFiscais" no valor de R$ 444.285 mil, efetuada em março/2003.** Reclassificação de provisões para operações com devedores diversos não enquadráveis nas normas da Resolução CMN n.º 2.682/1999.

Page 142: Análise do Desempenho - 4T03

141B a n c o d o B r a s i l – D e m o n s t r a ç õ e s C o n t á b e i s 2 0 0 3

8.b) Créditos específicos

Referem-se aos créditos do Tesouro Nacional – alongamento de crédito rural – no montante de R$ 494.182 mil

(R$ 433.718 mil em dezembro/2002), conforme estabelecido na Lei n.º 9.138/1995.

8.c) Diversos

8 Outros Créditos

8.a) Carteira de câmbio

Circulante e Longo Prazo

BB - Agências no País e no

Exterior e BB - Consolidado

31.12.2003 31.12.2002

Câmbio comprado a liquidar 7.374.499 9.360.175

Cambiais e documentos a prazo em moedas estrangeiras 120.403 138.822

Direitos sobre venda de câmbio 21.415.978 2.121.444

Adiantamentos recebidos (20.205.897) (1.678.860)

Valores em moedas estrangeiras a receber 54.987 62.520

Rendas a receber de adiantamentos concedidos 99.488 156.459

Rendas a receber de importações financiadas – 6

Total 8.859.458 10.160.566

Circulante e Longo Prazo

BB - Agências no País

e no Exterior BB - Consolidado

31.12.2003 31.12.2002 31.12.2003 31.12.2002

Adiantamentos e antecipações salariais 262.396 300.377 262.422 300.784

Títulos e créditos a receber – Tesouro Nacional 254.473 373.373 254.473 373.373

Títulos e créditos a receber – Outros 1.199.576 1.076.565 1.213.684 1.109.751

Créditos tributários (nota 17) 9.271.324 11.686.421 9.406.188 11.846.947

Devedores diversos no exterior 27.677 161.527 27.890 161.669

Devedores diversos no País 446.241 604.690 447.580 609.275

Devedores por depósitos em garantia 6.243.620 4.065.236 6.243.816 4.065.493

Imposto de Renda e Contrib. Social a compensar 43.925 38.211 56.374 46.315

Devedores por compra de valores e bens 545.070 554.084 564.785 577.129

Demais 242.181 264.871 202.787 248.971

Total 18.536.483 19.125.355 18.679.999 19.339.707

Page 143: Análise do Desempenho - 4T03

R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 3142

9 Outros Valores e Bens

Circulante e Longo Prazo

BB - Agências no País

e no Exterior BB - Consolidado

31.12.2003 31.12.2002 31.12.2003 31.12.2002

Bens não de uso próprio 377.575 386.316 385.435 388.861

Material em estoque 26.531 21.232 26.531 21.232

Total 404.106 407.548 411.966 410.093

10 Depósitos

Circulante e Longo Prazo

BB - Agências no País

e no Exterior BB - Consolidado

31.12.2003 31.12.2002 31.12.2003 31.12.2002

Depósitos à vista 27.017.936 24.303.771 27.140.084 24.342.264

De ligadas 1.373.602 687.750 1.373.601 687.750

De pessoas físicas 9.064.356 8.437.184 9.066.350 8.438.917

De pessoas jurídicas 9.266.500 8.811.892 9.388.694 8.849.291

De instituições financeiras 123.090 270.611 121.141 270.182

De governos 2.017.530 2.318.796 2.017.530 2.318.796

Do Tesouro Nacional 112.177 111.910 112.177 111.910

De domiciliados no exterior 28.859 50.250 28.769 50.040

Vinculados 4.280.145 2.861.570 4.280.145 2.861.570

Em moeda estrangeira 727.341 739.283 727.341 739.283

Outros 24.336 14.525 24.336 14.525

Depósitos de poupança 27.425.394 26.917.763 27.425.394 26.917.763

Dep. de poupança livres – pessoas físicas 26.272.315 25.673.387 26.272.315 25.673.387

Dep. de poupança livres – pessoas jurídicas 942.839 1.033.555 942.839 1.033.555

Dep. de poupança – ligadas 207.644 207.059 207.644 207.059

Dep. de poupança – instituições financeiras 2.596 3.762 2.596 3.762

Depósitos Interfinanceiros 26.258.196 5.376.452 7.275.446 3.875.878

Depósitos a prazo 48.091.360 41.989.424 48.172.747 42.117.414

Depósitos a prazo 27.409.229 25.030.116 27.490.616 25.158.106

Depósitos a prazo em moedas estrangeiras 1.054 730 1.054 730

Depósitos a prazo de reaplicação automática 190.456 205.123 190.456 205.123

Depósitos judiciais com remuneração 13.792.573 12.045.318 13.792.573 12.045.318

Obrigações por depósitos especiais e de

fundos e programas (nota 13.c) 6.698.048 4.708.137 6.698.048 4.708.137

Total 128.792.886 98.587.410 110.013.671 97.253.319

Page 144: Análise do Desempenho - 4T03

143B a n c o d o B r a s i l – D e m o n s t r a ç õ e s C o n t á b e i s 2 0 0 3

11 Obrigações por Empréstimos – Empréstimos no Exterior

O Banco do Brasil tem como política de juros nas captações externas perseguir o menor custo condizente com o prazo

de captação, com o instrumento utilizado e com a sua estrutura de balanço. Como parâmetros referenciais na sua política de

taxas para o mercado monetário e de capitais, utiliza a Libor e o US Treasury, respectivamente, mantendo constante

monitoramento sobre as taxas praticadas nos diferentes mercados.

BB - Consolidado

31.12. 2003 31.12.2002

Sem De 91 a De 1 a De 3 a De 5 a

Vencimento Até 90 dias 360 dias 3 anos 5 anos 15 anos Total Total

Exportação – 22.545 24.664 – – – 47.209 56.858

Importação – 75.189 115.469 55.584 48.055 8.370 302.667 623.975

Câmbio 5.440.315 – – – – – 5.440.315 7.633.387

Linhas de créditos

específicas – 8 136.705 – 400.576 3.119.790 3.657.079 4.377.190

Outros – 353.938 152.731 25.064 – 2.905 534.638 740.630

Total 5.440.315 451.680 429.569 80.648 448.631 3.131.065 9.981.908 13.432.040

BB - Agências no País e no Exterior

31.12. 2003 31.12.2002

Sem De 91 a De 1 a De 3 a De 5 a

Vencimento Até 90 dias 360 dias 3 anos 5 anos 15 anos Total Total

Exportação – 76.922 76.907 – – – 153.829 333.373

Importação – 131.385 148.305 55.584 48.055 8.370 391.699 627.471

Câmbio 5.440.315 – – – – – 5.440.315 7.633.387

Linhas de créditos

específicas – 8 141.023 – 400.576 3.115.472 3.657.079 4.377.190

Outros – 2.427.971 1.008.279 299.292 – 7.196 3.742.738 2.828.322

Total 5.440.315 2.636.286 1.374.514 354.876 448.631 3.131.038 13.385.660 15.799.743

Page 145: Análise do Desempenho - 4T03

R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 3144

12 Obrigações por Repasses no País – Instituições Oficiais

Programas Taxa de Atualização BB - Agências no Brasil BB - Consolidado

e no Exterior

31.12.2003 31.12.2002 31.12.2003 31.12.2002

Tesouro Nacional 1.829.343 1.181.151 1.829.343 1.181.151

Crédito Rural 1.693.086 1.056.491 1.693.086 1.056.491

Custeio Agropecuário TR ou 9% a.a. 36.704 35.064 36.704 35.064

PGPM-EGF TR ou 5,75% a.a. a 9,0% a.a. – 4.254 – 4.254

PNDR TJLP + 9,95% a.a. 2.451 2.899 2.451 2.899

Profir TJLP + 5% a.a. 5.073 9.122 5.073 9.122

Prodecer III TJLP + 3% a.a. ou + 4% a.a.

ou de 7,75% a.a. a 8,75% a.a. – 32.959 – 32.959

Cacau TJLP + 0,6% a.a. ou 6,35% a.a. 29.397 15.212 29.397 15.212

Pronaf 1,15% a.a. ou 4% a.a. 1.292.390 606.998 1.292.390 606.998

Recoop 5,75% a.a. a 8,25% a.a. 327.071 349.983 327.071 349.983

Outros Fundos e Programas 136.257 124.660 136.257 124.660

PNDA Variação cambial + 9,15% a.a.

ou TJLP + 9,95% a.a. 3.332 7.041 3.332 7.041

Estocagem Álcool TMS 132.925 117.619 132.925 117.619

BNDES * 2.931.961 2.570.656 2.931.961 2.570.656

CEF – – 16 – 16

Finame ** 2.131.742 1.779.520 2.140.317 1.786.726

Outras Instituições – 556.572 381.807 556.676 382.523

Recursos do Prohemp – 1.387 1.491 1.387 1.491

FBB- Fundec II – 16.327 19.232 16.327 19.232

Funcafé TR ou TMS (Disponível) ou

TJLP + 3% a.a. ou 4% a.a. (Aplicado) 538.559 358.395 538.559 358.395

Demais – 299 2.689 402 3.405

Total 7.449.618 5.913.150 7.458.297 5.921.072

* BNDES

- Programas com juros prefixados: os juros pagos ao BNDES variam de 3% a 9% a.a.

- Programas com TJLP ou Variação Cambial: os juros pagos ao BNDES variam de 1% a 3% a.a.

** Finame

- Programas com juros prefixados: os juros pagos ao BNDES/Finame variam de 5,75% a 9,8% a.a.

- Programas com TJLP ou Variação Cambial: os juros pagos ao BNDES/Finame variam de 1% a 3% a.a.

Page 146: Análise do Desempenho - 4T03

145B a n c o d o B r a s i l – D e m o n s t r a ç õ e s C o n t á b e i s 2 0 0 3

13 Outras Obrigações

13.a) Carteira de câmbioCirculante e Longo Prazo

BB - Agências no País

e no Exterior BB - Consolidado

31.12.2003 31.12.2002 31.12.2003 31.12.2002

Câmbio vendido a liquidar 21.259.352 2.089.500 20.903.300 2.089.500

Adiantamentos em moedas estrangeiras – (39.882) – (39.882)

Importação financiada (3.192) (5.524) (3.192) (5.524)

Obrigações por compra de câmbio 7.532.181 8.546.511 7.532.181 8.546.511

Obrigações por vendas realizadas - taxas flutuantes 72.354 84.957 72.354 84.957

Adiantamentos sobre contrato de câmbio (6.138.783) (6.312.792) (6.138.783) (6.312.792)

Valores em moedas estrangeiras a pagar 38.959 46.198 38.959 46.198

Rendas a apropriar de adiantamentos concedidos 2.453 5.164 2.453 5.164

Total 22.763.324 4.414.132 22.407.272 4.414.132

13.c) Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e Fundo de Aval para Geração de Emprego e Renda (Funproger)

O Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) é um fundo especial de natureza contábil e financeira, instituído pela Lei n.º 7.998,

de 11.01.1990, vinculado ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e gerido pelo Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo

ao Trabalhador (Codefat). O Codefat é um órgão colegiado, de caráter tripartite e paritário, composto por representantes dos

trabalhadores, dos empregados e do governo, que atua como gestor do FAT.

A principal fonte de recursos do FAT é a arrecadação das contribuições para os Programas de Integração Social e de

Formação do Patrimônio do Servidor Público (PIS/Pasep).

O objetivo do FAT é custear o Programa de Seguro-Desemprego (com as ações de pagamento do benefício do Seguro-

Desemprego, de qualificação e requalificação profissional e de orientação e intermediação do emprego), o Abono-Salarial e

financiar programas de desenvolvimento econômico, além da promoção do emprego.

As principais ações para a promoção do emprego financiadas com recursos do FAT estão estruturadas em torno dos

Programas de Geração de Emprego e Renda, cujos recursos são alocados por meio dos depósitos especiais, criados pela

Lei n.º 8.352, de 28.12.1991, nas instituições financeiras oficiais federais, incorporando, entre outros, o próprio Programa de

Geração de Emprego e Renda (Proger), nas modalidades Urbano e Rural, e o Programa Nacional de Fortalecimento da

Agricultura Familiar (Pronaf).

13.b) Fundos financeiros e de desenvolvimento

Circulante e Longo Prazo

BB-Agências no País e

no Exterior e BB-Consolidado

31.12.2003 31.12.2002

PIS/Pasep 1.189.687 1.193.623

Marinha Mercante 7.678 6.642

Terras e Reforma Agrária - BB Banco da Terra 172.593 189.023

Programa Especial de Crédito para a Reforma Agrária – Procera 349.733 371.942

Demais 24.029 15.218

Total 1.743.720 1.776.448

Page 147: Análise do Desempenho - 4T03

R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 3146

O Banco do Brasil atua como parceiro do FAT na execução dos programas de geração de emprego e renda, por meio de

depósitos especiais para aplicação no Proger, Urbano e Rural, e no Pronaf; para isso oferece linhas de crédito voltadas ao

atendimento de micro e pequenas empresas, cooperativas, trabalhadores do setor informal da economia e trabalhadores rurais.

Os depósitos especiais alocados junto ao Banco do Brasil, enquanto disponíveis, são remunerados, pro rata, pela Taxa

Média Selic (TMS). À medida que são aplicados em financiamentos do Pronaf e Proger passam a ser remunerados pela Taxa de

Juros de Longo Prazo (TJLP) durante o período de vigência dos financiamentos.

As remunerações sobre os recursos disponíveis no Banco são recolhidas ao FAT mensalmente, a partir do mês

subseqüente ao mês em que efetuado o depósito. As remunerações sobre os recursos aplicados em financiamentos aos

tomadores finais são recolhidas conforme estipulado em cada resolução especificamente.

O Fundo de Aval para Geração de Emprego e Renda (Funproger) é um fundo especial de natureza contábil, criado em

23.11.1999 pela Lei n.º 9.872, alterada pela Lei n.° 10.360, de 27.12.2001, e regulamentado pela Resolução Codefat n.º 231,

de 23.12.1999, alterada pela Resolução Codefat n.º 276, de 21.11.2001, e é gerido pelo Banco do Brasil com a supervisão

do Codefat/MTE, cujo saldo em 31.12.2003 é de R$ 131.098 mil.

O objetivo do Funproger é conceder aval a empreendedores que não disponham das garantias necessárias para

contratação de financiamentos do Proger Urbano, mediante o pagamento de uma comissão para a concessão de aval.

Para formação do patrimônio do Funproger, foram aportados recursos provenientes da diferença entre a aplicação da TMS

e a TJLP da remuneração dos saldos disponíveis de depósitos especiais no FAT. Outras fontes de recursos que compõem o

Fundo são as receitas decorrentes de sua operacionalização e a remuneração de suas disponibilidades pelo Banco do Brasil,

gestor do Fundo.

Programa Resolução Disponível Aplicado Devolução de recursos do FATTMS (1) TJLP (2) Total Forma * Data Inicial Data Final

Proger Rural e Pronaf 1.056.609 2.208.945 3.265.554Rural III 129/1996 464.320 419.436 883.756 PU - 11/2004

133/1996Rural IV 140/1997 81.249 648.259 729.508 PU - 06/2005Pronaf I 173/1998 97.377 202.622 299.999 PU - 09/2006Pronaf II 217/1999 50.551 250.117 300.668 07PAS 07/2004 07/2010Rural V e Pronaf III 239/2000 54.053 27.393 81.446 05PAS 10/2004 10/2008Rural VI 271/2001 27.439 53.320 80.759 04PAS 05/2004 05/2007Pronaf IV 283/2002 8.385 219.712 228.097 06PAS 07/2005 07/2010Rural VII 300/2002 2.078 105.575 107.653 07PAS 07/2005 07/2011Pronaf V 303/2002 255 152.662 152.917 07PSS 07/2005 07/2008Rural VIII 366/2003 61.348 38.877 100.225 07PAS 07/2006 07/2012Pronaf VI 367/2003 209.554 90.972 300.526 07PAS 07/2006 07/2012Proger Urbano 324.220 2.442.757 2.766.977 Urbano V 228/1999 11.022 113.350 124.372 13PSS 02/2002 02/2008Urbano VI 243/2000 6.621 103.132 109.753 12PSS 06/2003 12/2008Urbano VII 260/2001 5.016 165.456 170.472 12PSS 12/2003 06/2009Urbano VIII 280/2002 955 227.555 228,510 12PSS 02/2005 08/2010Urbano IX – 1ª tranche 294/2002 214 110.758 110.972 09PSS 11/2004 11/2008Urbano IX – 2ª tranche 294/2002 211 106.119 106.330 09PSS 04/2005 04/2009Urbano X 297/2002 4.944 522.610 527.554 07PSS 01/2005 01/2008Urbano XI 307/2002 3.238 162.704 165.942 12PSS 06/2005 12/2010Urbano XII 312/2003 1.060 107.252 108.312 12PSS 09/2005 03/2011Urbano XIII 322/2003 954 206.960 207.914 12PSS 01/2006 07/2011Urbano XIV 338/2003 37.050 64.023 101.073 09PSS 10/2005 10/2009Urbano XV 357/2003 101.643 200.540 302.183 12PSS 05/2006 11/2011Urbano XVI 331/2003 151.292 352.298 503.590 09PSS 11/2004 11/2008Outros 245.856 54.538 300.394 Turismo I 323/2003 47.914 2.102 50.016 16PSS 02/2006 08/2013Turismo II 324/2003 50.000 - 50.000 09PSS 08/2004 08/2008Eletrodomésticos 360/2003 96.506 3.537 100.043 07PSS 03/2004 03/2007Habitação I 349/2003 51.436 48.899 100.335 09PSS 11/2004 11/2008

Total 1.626.685 4.706.240 6.332.925

Page 148: Análise do Desempenho - 4T03

147B a n c o d o B r a s i l – D e m o n s t r a ç õ e s C o n t á b e i s 2 0 0 3

13.e) Dívidas subordinadas

A partir de 30.06.2001, conforme estabelecido no Voto CMN n.º 067, de 28.06.2001, e Ofício Bacen-Diret n.º 2001/1602,

de 29.06.2001, o Banco do Brasil passou a considerar os recursos oriundos do Fundo Constitucional do Centro-Oeste (FCO)

como dívida subordinada e como Patrimônio de Referência Nível II, devido à baixa exigibilidade e longo prazo de permanência

no Banco.

Em 31.12.2003, estas obrigações montam em R$ 4.990.609 mil (em 31.12.2002, R$ 4.180.032 mil).

.

13.d) Diversas *

Circulante e Longo Prazo

BB - Agências no País

e no Exterior BB - Consolidado

31.12.2003 31.12.2002 31.12.2003 31.12.2002

Provisões para pagamentos a efetuar ** 4.988.764 6.266.092 4.990.428 6.276.185

Contratos de assunção de obrigações 1.216.882 1.279.220 648.396 32.106

Provisões para passivos contingentes 2.256.800 1.780.894 2.259.098 1.783.322

Credores diversos no exterior 36.556 50.397 39.956 54.154

Credores diversos no País 479.590 1.328.851 481.403 1.331.086

Operações com cartão de crédito 880.994 769.200 880.994 769.200

Recursos do exterior - Circ. Bacen n.º 3.054/2001 121.080 97.287 1.094.973 680.821

Demais 806.959 34.188 948.488 267.291

Total 10.787.625 11.606.129 11.343.736 11.194.165

* Para efeito de comparabilidade foi reclassificado de “Diversas” para “Dívidas subordinadas” o valor de R$ 4.180.032 mil, referente a dezembro/2002.

** Inclui o valor de R$ 3.175.052 mil (R$ 4.590.767 mil em 31.12.2002) referente a obrigações previdenciárias e pós-emprego – nota 24.

(1) Recursos remunerados pela Taxa Média Selic (TMS).

(2) Recursos remunerados pela Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP).

* Forma: PU (Parcela única ao final do prazo), PAS (Parcelas anuais e sucessivas) e PSS (Parcelas semestrais e sucessivas).

Os recursos referentes ao FAT e ao Funproger compõem o saldo de “Obrigações por depósitos especiais e de fundos e programas” (nota 10).

Page 149: Análise do Desempenho - 4T03

R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 3148

14 Desdobramentos das Contas de Resultado

14.a) Receitas de prestação de serviços

14.b) Despesas de pessoal

BB - Agências no País e no Exterior BB - Consolidado

2º sem/2003 Exerc/2003 Exerc/2002 2º sem/2003 exerc/2003 exerc/2002

Proventos (1.712.082) (3.105.647) (2.751.925) (1.731.149) (3.141.749) (2.781.614)

Benefícios (369.159) (725.487) (560.681) (370.543) (728.059) (562.793)

Encargos sociais (613.268) (1.141.647) (1.031.565) (620.002) (1.154.665) (1.041.533)

Treinamento (27.467) (40.652) (30.379) (27.559) (40.862) (30.568)

Despesas de honorários

de diretores e conselheiros (2.525) (5.225) (5.704) (2.739) (5.632) (6.074)

Demandas trabalhistas (515.319) (880.994) (372.520) (515.319) (880.994) (372.520)

Provisões de férias e licenças-prêmio (514.454) (859.789) (752.519) (514.454) (859.789) (752.518))

Total (3.754.274) (6.759.441) (5.505.293) (3.781.765) (6.811.750) (5.547.620)

BB - Agências no País e no Exterior BB - Consolidado

2ºsem/2003 exerc/2003 exerc/2002 2ºsem/2003 exerc/2003 exerc/2002

Administração de fundos

de investimento – – – 434.117 784.032 700.092

Cobrança 272.501 498.825 399.186 273.382 500.232 400.711

Serviços prestados a ligadas 322.343 580.007 504.389 61.053 121.287 92.414

Transferências de fundos 64.520 123.036 92.019 64.703 123.446 92.551

Garantias prestadas 43.354 77.959 62.246 43.393 78.158 62.497

Serviço de compensação

de cheques e outros papéis 250.216 483.349 448.249 250.216 483.349 448.249

Administração do Pasep 29.765 72.695 86.590 29.765 72.695 86.590

Contratação de operações ativas 275.477 518.184 388.352 275.477 518.184 388.352

Tarifas sobre serviços de depósitos 92.504 180.947 125.289 92.504 180.947 125.289

Tarifas sobre manutenção

de conta corrente 53.133 113.449 137.383 53.133 113.449 137.383

Tarifas sobre fornecimento de documentos 52.423 104.137 85.311 52.423 104.137 85.311

Plano Ouro 453.753 830.364 561.868 453.753 830.364 561.868

Tarifas sobre serviços de interesse oficial 122.942 226.932 224.787 122.942 226.932 224.787

Serviços de comércio exterior 8.271 17.108 19.407 8.271 17.108 19.407

Serviços de recebimentos de terceiros 73.508 142.274 120.717 73.508 142.274 120.717

Comissão sobre administração

de dívidas do setor público 23.579 47.036 45.447 23.579 47.036 45.447

Pagamentos por conta de terceiros 66.129 118.480 101.366 66.129 118.480 101.366

Operações com cartões – anuidades 111.158 207.267 166.042 111.158 207.267 166.042

Operações com cartões –

comissão de banco emissor 88.582 162.932 125.921 88.582 162.932 125.921

Tarifa, proteção ouro 48 horas 10.764 52.849 66.382 10.764 52.849 66.382

Exame de pedidos de exclusão do CCF 31.925 59.352 49.038 31.925 59.352 49.038

Outros serviços 287.397 524.667 321.701 302.313 546.923 353.105

Total 2.734.244 5.141.849 4.131.690 2.923.090 5.491.433 4.453.519

Page 150: Análise do Desempenho - 4T03

149B a n c o d o B r a s i l – D e m o n s t r a ç õ e s C o n t á b e i s 2 0 0 3

14.c) Outras Receitas Administrativas

BB - Agências no País e no Exterior BB - Consolidado

2º sem/2003 exerc/2003 exerc/2002 2º sem/2003 exerc/2003 exerc/2002

Despesas de água, energia e gás (86.252) (168.296) (130.328) (86.321) (168.372) (130.455)

Despesas de aluguéis (104.004) (197.597) (155.835) (105.443) (200.389) (157.766)

Despesas de arrendamentos de bens (101.177) (229.303) (254.250) (101.177) (229.303) (254.250)

Despesas de comunicações (323.074) (633.996) (556.978) (324.915) (637.739) (560.606)

Despesas de manutenção

e conservação de bens (79.744) (158.380) (139.915) (80.963) (160.646) (142.086)

Despesas de material (68.561) (130.028) (107.265) (68.801) (130.454) (107.558)

Despesas de processamento de dados (252.082) (471.155) (419.021) (256.271) (479.820) (427.503)

Despesas de promoções e relações públicas (115.616) (182.010) (137.275) (116.212) (182.647) (137.371)

Despesas de propaganda e publicidade (115.411) (153.465) (151.330) (115.454) (153.641) (151.820)

Despesas de serviços do sistema financeiro (134.367) (249.237) (214.684) (135.052) (250.574) (215.746)

Despesas de serviços de terceiros (158.348) (284.938) (195.046) (158.607) (285.315) (195.268)

Despesas de serviços

de vigilância e segurança (169.033) (329.131) (296.487) (169.128) (329.299) (296.546)

Despesas de serviços

técnicos especializados (44.303) (81.098) (96.803) (46.430) (86.143) (100.977)

Despesas de transporte (161.032) (312.920) (292.552) (161.685) (314.031) (293.403)

Despesas de viagem no país (39.160) (64.972) (51.115) (39.609) (65.570) (51.252)

Despesas de amortização (41.778) (94.515) (102.329) (42.556) (96.259) (104.721)

Despesas de depreciação (195.293) (379.728) (340.142) (195.828) (380.932) (342.616)

Outras despesas administrativas (177.574) (355.702) (421.531) (180.860) (363.019) (426.811)

Total (2.366.809) (4.476.471) (4.062.886) (2.385.312) (4.514.153) (4.096.755)

14.d) Outras receitas operacionais

BB - Agências no País e no Exterior BB - Consolidado

2º sem/2003 exerc/2003 exerc/2002 2º sem/2003 exerc/2003 exerc/2002

Recuperação de encargos e despesas 215.303 399.811 332.639 213.971 398.607 333.247

Rendas de operações especiais 56.100 116.769 150.696 56.100 116.769 150.696

Rendas de créditos específicos 30.219 60.070 165.605 30.219 60.070 165.605

Rendas de outros serviços – – 8.303 – – 8.303

Recursos de outras operações de crédito 8.866 75.795 30.890 8.866 75.795 30.890

Decorrentes de pagamentos

de benefícios de INSS 28.731 54.705 46.294 28.731 54.705 46.294

Devedores por depósitos em garantia 205.191 425.445 232.394 205.191 425.445 232.394

Rendas de títulos e créditos a receber

do Tesouro Nacional 62.970 86.801 55.826 62.970 86.801 55.826

Dividendos recebidos 2.933 6.070 9.734 2.933 6.070 9.734

Equalização de taxas – Lei n.º 8.427 6.765 12.622 6.544 6.765 12.622 6.544

Comissão de convênios

de cooperação técnica e financeira – – 43.595 – – 43.595

Previ - Plano de Benefícios 1 39.843 39.843 262.793 39.843 39.843 262.793

Rendas de créditos vinculados ao crédito rural – – 2.734 – – 2.734

Ajuste cambial sobre lucros de dependências

no exterior à disposição da sede 355 569 3.925 355 569 3.925

Page 151: Análise do Desempenho - 4T03

R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 3150

14.e) Outras despesas operacionais

BB - Agências no País e no Exterior BB - Consolidado

2º sem/2003 exerc/2003 exerc/2002 2º sem/2003 exerc/2003 exerc/2002

Decorrentes de credenciamento

do uso do Sisbacen (4.347) (8.495) (7.485) (4.347) (8.495) (7.485)

Despesas sobre recursos do Pasep (4.707) (6.373) (5.161) (4.707) (6.373) (5.161)

Decorrente de arrecadação

de contribuições e tributos federais (2.003) (4.790) (1.996) (2.003) (4.790) (1.996)

Ajuste cambial s/ lucros de dependências

no exterior à disposição da sede (322) (1.787) (1.631) (322) (1.787) (1.631)

Despesas de descontos concedidos

em renegociação – operações de crédito (40.106) (60.973) (89.393) (40.106) (60.973) (89.393)

Despesas de descontos concedidos

em renegociação – outros créditos (1.460) (4.402) (5.551) (1.460) (4.402) (5.551)

Despesas de atualização

do Passivo Previdenciário (830.178) (1.520.147) (1.390.830) (830.178) (1.520.147) (1.390.830)

Reajuste monetário de dividendos a pagar – (9.362) (15.565) – (9.362) (15.565)

Remuneração sobre recursos destinados a

pagamentos de benefícios (14.275) (30.218) (24.675) (14.275) (30.218) (24.675)

CASSI – Juros sobre obrigações atuariais (115.127) (230.254) (192.348) (115.127) (230.254) (192.348)

Prejuízos decorrentes

de assaltos e arrombamentos (17.583) (34.374) (32.090) (17.583) (34.374) (32.090)

Decorrentes de falhas/fraudes (12.884) (51.669) (43.067) (12.884) (51.669) (43.067)

Despesas do BB-Personal Banking (59.958) (94.444) (49.114) (59.958) (94.444) (49.114)

Despesas com operações com cartões (131.340) (262.863) (220.513) (131.340) (262.863) (220.513)

Despesas de recursos do Proagro (1.583) (3.050) (2.049) (1.583) (3.050) (2.049)

Despesas por compensação no exterior (4.528) (4.528) (28.805) (4.528) (4.528) (32.515)

Provisão para atualização de impostos

e contribuições a recolher – – (113.981) – – (113.981)

Provisão para desvalorização

de créditos securitizados (1.682) (2.246) (24.067) (9.001) (11.592) (27.727)

Amortização de ágios

de participações acionárias – – – (186.741) (191.573) (13.185)

Reajuste cambial negativo (299) (1.255.046) (1) (299) (1.255.046) (1)

14.d) Outras receitas operacionais | cont.

BB - Agências no País e no Exterior BB - Consolidado

2º sem/2003 exerc/2003 exerc/2002 2º sem/2003 exerc/2003 exerc/2002

Reajuste cambial

de operações com cartões 11.469 23.822 45.203 11.469 23.822 45.203

Adiantamentos s/contratos

de câmbio, em atraso 3.465 7.305 9.229 3.465 7.305 9.229

Passivos contingentes 240.177 240.177 – 240.177 240.177 –

Reversão de provisões 597.432 597.432 – 597.432 597.432 –

Reajuste cambial negativo – 3.963.251 – – 3.963.251 –

Receitas por compensação no exterior 531 531 32.024 531 531 66.411

Demais 94.075 374.329 199.558 105.722 443.265 205.754

Total 1.604.425 6.485.347 1.637.986 1.614.740 6.553.079 1.679.177

Page 152: Análise do Desempenho - 4T03

151B a n c o d o B r a s i l – D e m o n s t r a ç õ e s C o n t á b e i s 2 0 0 3

15 Patrimônio Líquido

15.a) O Patrimônio Líquido de R$ 12.171.798 mil (R$ 9.197.065 mil em 31.12.2002), já sensibilizado pelo resultado até

dezembro de 2003, corresponde a um valor patrimonial de R$ 16,63 (R$ 12,56 em 31.12.2002) por lote de 1.000 ações,

considerando o total de 732.017.828.789 ações ordinárias (deduzidas as ações em tesouraria).

14.f) Resultado não operacional

BB - Agências no País e no Exterior BB - Consolidado

2º sem/2003 exerc/2003 exerc/2002 2º sem/2003 exerc/2003 exerc/2002

Receitas não operacionais 93.482 203.796 289.546 123.461 250.142 320.130

Lucro na alienação de investimentos 35 35 2 639 7.751 12.807

Lucro na alienação de valores e bens 18.713 37.175 45.649 18.811 37.330 45.964

Ganhos de capital 7.252 13.366 12.227 29.288 35.435 15.547

Rendas de aluguéis 4.706 8.899 7.360 4.706 8.899 7.360

Valorização de outros valores e bens 21.184 35.004 77.966 21.564 35.635 78.224

Ganhos em investimentos por incentivos fiscais – 997 3.973 – 997 3.973

Ganhos em ações e cotas – – – 1.998 9.712 12.996

Alienação de bens imóveis 36.488 100.655 129.192 36.488 100.655 129.192

Outras receitas não operacionais 5.104 7.665 13.177 9.967 13.728 14.067

Despesas não operacionais (55.863) (89.510) (122.842) (67.041) (101.566) (149.441)

Prejuízos na alienação de valores e bens (1.044) (3.806) (8.766) (1.176) (4.081) (10.298)

Perdas de capital (18.157) (24.914) (18.085) (18.344) (25.223) (18.090)

Desvalorização de outros valores e bens (29.199) (49.780) (93.546) (35.759) (56.341) (93.734)

Perdas em ações e cotas (313) (357) (218) (2.156) (2.764) (25.093))

Outras despesas não operacionais (7.150) (10.653) (2.227) (9.606) (13.157) (2.226)

Total 37.619 114.286 166.704 56.420 148.576 170.689

14.e) Outras despesas operacionais I cont.

BB - Agências no País e no Exterior BB - Consolidado

2º sem/2003 exerc/2003 exerc/2002 2º sem/2003 exerc/2003 exerc/2002

Lei n.º 9.138/1995 – Atualização

de recursos a devolver ao Tesouro Nacional (46.067) (80.246) (95.910) (46.067) (80.246) (95.910)

Securitização dekasseguis –

obrigações com a SPE (26.310) (56.483) (83.315) (26.310) (56.483) (83.315)

Securitização SWIFT MT100 –

obrigações com a SPE (99.769) (191.605) (158.123) (99.769) (191.605) (158.123)

Demais (134.839) (228.112) (209.245) (161.597) (267.910) (247.371)

Total (1.549.367) (4.141.467) (2.794.915) (1.770.185) (4.382.184) (2.853.596)

Page 153: Análise do Desempenho - 4T03

R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 3152

15.b) Capital Social

O Capital Social está dividido em 743.275.506.498 ações ordinárias representadas na forma escritural e sem valor

nominal. O Tesouro Nacional é o maior acionista, detendo o controle. O aumento de R$ 930.645 mil decorreu de capitalização

relativa à incorporação de Reservas para Expansão, aprovada em Assembléia Geral Extraordinária de 22.04.2003.

Em Assembléia Geral Extraordinária realizada em 12 de novembro de 2003 foi aprovado o grupamento, em 23.01.2004,

das ações e bônus de subscrição séries B e C na proporção de uma nova ação/bônus em substituição a cada grupo de mil

ações/bônus existentes.

15.c) Ações em Tesouraria

A título de reembolso aos acionistas dissidentes da conversão das ações preferenciais em ordinárias, aprovada na

Assembléia Especial de Acionistas Detentores de Ações Preferenciais, realizada em 07.06.2002, o Banco adquiriu

10.234.252.464 ações preferenciais, equivalentes a 1,44% do capital total que, convertidas em 11.257.677.709 ações

ordinárias, permaneceram em Tesouraria de acordo com o art.45 da Lei n.° 6.404/1976.

O valor pago pelo reembolso das referidas ações foi de R$ 125.778.962,78, representando R$ 0,01229 por ação,

considerando o valor patrimonial da ação em 31.12.2001. O valor de mercado da ação ordinária por lote de mil ações no final

do exercício de 2003 era de R$ 24,00 (R$ 9,80 no final do exercício de 2002).

15.d) Reservas de Reavaliação

Referem-se às reavaliações de ativos efetuadas pelas coligadas Visanet e Kepler Weber e pela controlada Cobra

Tecnologia S.A.. As realizações ocorridas no período, no montante de R$ 88 mil (R$ 85 mil em 31.12.2002), foram transferidas

para a conta “Lucros ou Prejuízos Acumulados”.

15.f) Dividendos/Juros sobre Capital Próprio

Em conformidade com as Leis n.os 9.249/1995 e 9.430/1996 e com o Estatuto do Banco, a Administração decidiu pelo

pagamento de Juros sobre Capital Próprio aos seus acionistas, imputando-os ao valor dos dividendos, assim evidenciados:

15.e) Destinação do Lucro Líquido

2º sem/2003 exercício/2003 exercício/2002

Lucro Líquido 1.302.087 2.380.982 2.027.676

Ajuste em Lucros Acumulados 59 1.217 246.801

Lucro Líquido Ajustado 1.302.146 2.382.199 2.274.477Reserva Legal 65.104 119.049 101.385

Reserva Estatutária 39.063 71.430 56.523

Dividendos/JCP 423.794 745.710 579.505

Reservas para Expansão 774.185 1.446.010 1.537.064

2º sem/2003 exercício/2003 exercício/2002

1. Base de cálculo: 1.440.898 2.535.413 2.317.968

a) Lucro líquido do período 1.302.087 2.380.982 2.027.676

b) Reserva legal constituída no período (65.104) (119.049) (101.385)

c) Ajuste em lucros acumulados – 1.129 246.716

d) Participações no lucro 152.709 272.263 144.876

e) Participações no lucro - complemento do

1º semestre/2003 computado no resultado do 2º semestre/2003 51.147 – –

f) Realização da reserva de reavaliação em coligadas e controladas 59 88 85

2. Dividendos (25% sobre item 1) – – 579.505

3. Juros sobre capital próprio imputados aos dividendos 360.225 633.853 –

4. IR Fonte (item 3 / 0,85 x 0,15) 63.569 111.857 –

5. Juros sobre capital próprio destinados aos acionistas (item 3 + item 4) 423.794 745.710 –

Page 154: Análise do Desempenho - 4T03

153B a n c o d o B r a s i l – D e m o n s t r a ç õ e s C o n t á b e i s 2 0 0 3

Na forma do art. 2º da Resolução nº 10, de 1996, do Conselho de Coordenação e Controle das Empresas Estatais – CCE,

conforme demonstrado acima, os referidos juros foram calculados sobre o lucro líquido sem deduzir a participação dos

empregados, representando assim, 34,26 % sobre o lucro líquido ajustado após a reserva legal e participações no lucro.

Os Juros sobre Capital Próprio serão pagos com encargos financeiros equivalentes à taxa Selic, a partir do encerramento

do balanço até o dia do efetivo pagamento, conforme Decreto n.º 2.673, de 16.07.1998, com a nova redação dada pelo

Decreto n.º 3.381, de 13.03.2000.

O valor total dos juros registrados importa em R$ 745.710 mil, o que proporcionou uma redução na despesa com

encargos tributários no montante de R$ 253.542 mil.

15.g) Retenção de Lucros

À Assembléia Geral que aprovar as contas do exercício de 2003 será submetido orçamento de capital que justifica a

destinação para Reservas para Expansão.

15.h) Ajuste ao Valor de Mercado – TVM e Derivativos

Representa, na forma das Circulares Bacen nos 3.068 e 3.082, de 08.11.2001 e 30.01.2002, respectivamente, o valor da

marcação a mercado dos títulos disponíveis para venda, no montante de R$ 227.824 mil, líquido dos efeitos tributários,

conforme movimentação na conta destacada do Patrimônio Líquido “Ajuste ao Valor de Mercado de Títulos e Valores

Mobiliários e Derivativos”:

15.i) Posição Acionária

Conforme disposto nos incisos IV, V, VI e VII, do Art.40 do Estatuto do Banco do Brasil S.A., demonstramos abaixo as

posições acionárias:

Inciso IV: Posição acionária de todo aquele que detiver, direta ou indiretamente, mais de 5% (cinco por cento) do capital

social do Banco:

Acionistas Total Ações % Total

Tesouro Nacional 533.507.414.282 71,8

Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil – Previ 102.536.550.023 13,8

BNDES Participações S.A. – BNDESPAR 42.985.035.230 5,8

Dezembro/2002 Dezembro/2003

MovimentaçãoTítulos disponíveis para venda Saldo Líquida no período Saldo

Banco Múltiplo (1.402.521) 1.760.616 358.095

Coligadas e Controladas (185.140) 193.184 8.044

Efeitos tributários 476.846 (615.161) (138.315)

Total (1.110.815) 1.338.639 227.824

Dezembro/2001 Dezembro/2002

MovimentaçãoTítulos disponíveis para venda Saldo Líquida no período Saldo

Banco Múltiplo (254.095) (1.148.426) (1.402.521)

Coligadas e Controladas (112.126) (73.014) (185.140)

Efeitos tributários (14.587) 491.433 476.846

Total (380.815) (730.007) (1.110.815)

Page 155: Análise do Desempenho - 4T03

R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 3154

Inciso V: Quantidade e características dos valores mobiliários de emissão do Banco de que o acionista controlador, os

administradores e os membros do Conselho Fiscal sejam titulares, direta ou indiretamente; e

Inciso VI: Evolução da participação das pessoas referidas no inciso anterior, em relação aos respectivos valores mobiliários,

nos doze meses imediatamente anteriores:

Acionista Controlador – Tesouro Nacional 2003 2002

Ações ON 533.507.414.282 533.507.414.282

Bônus B 155.276.743.847 155.276.608.094

Bônus C 258.794.573.092 258.794.346.834

Conselho de Administração Cargo Ações ON Bônus B Bônus C

31.12.03 31.12.02 31.12.03 31.12.02 31.12.03 31.12.02

Bernard Appy Presidente 1.000 – – – – –

Cássio Casseb Lima Vice-Presidente 1.000 – – – – –

Carlos Augusto Vidotto Conselheiro 1.001 01 – – – –

Francisco Augusto da Costa e Silva Conselheiro 1.002 01 – – – –

João Carlos Ferraz Conselheiro 1.001 01 – – – –

José Carlos Rocha Miranda Conselheiro 1.000 – – – – –

Tarcísio José Massote de Godoy Conselheiro 1.000 – – – – –

Conselho Fiscal Cargo Ações ON Bônus B Bônus C

31.12.03 31.12.02 31.12.03 31.12.02 31.12.03 31.12.02

Marcus Pereira Aucélio Presidente – – – – – –

João Batista Nogueira Membro 4.233 – 1.238 – 2.065 2.065

Rodrigo Pirajá Wienskoski Membro – – – – – –

Satomi Iura Membro 88.713 – 25.729 – 42.883 –

Vicente de Paulo Barros Pegoraro Membro 1.232 1.232 336 336 560 560

Artemio Bertholini Suplente – – – – – –

José Antônio Machado Suplente 23.033 23.033 6.625 6.625 11.043 11.043

Lacy Dias da Silva Suplente 6.438 6.438 1.806 1.806 3.010 3.010

Otávio Ladeira de Medeiros Suplente – – – – – –

Pedro Paulo Bernardes Lobato Suplente – – – – – –

Conselho Diretor Cargo Ações ON Bônus B Bônus C

31.12.03 31.12.02 31.12.03 31.12.02 31.12.03 31.12.02

Cássio Casseb Lima Presidente 1.000 – – – – –

Adézio de Almeida Lima Vice-Presidente 2.464 2.464 769 769 1.233 1.233

Edson Machado Monteiro Vice-Presidente 57.876 57.876 17.362 17.362 28.939 28.939

José Luiz de Cerqueira César Vice-Presidente – – – – – –

Luiz Eduardo Franco de Abreu Vice-Presidente 1.000 – – – – –

Luiz Oswaldo Sant’Iago Moreira

de Souza Vice-Presidente 2.544 2.544 748 748 1.249 1.249

Ricardo Alves da Conceição Vice-Presidente 371.463 371.463 111.253 111.253 185.424 185.424

Rossano Maranhão Pinto Vice-Presidente – – – – – –

Page 156: Análise do Desempenho - 4T03

155B a n c o d o B r a s i l – D e m o n s t r a ç õ e s C o n t á b e i s 2 0 0 3

Diretores Cargo Ações ON Bônus B Bônus C

31.12.03 31.12.02 31.12.03 31.12.02 31.12.03 31.12.02

Aldo Luiz Mendes Diretor – – – – – –

Antônio Francisco de Lima Neto Diretor 403 403 120 120 203 203

Augusto Braúna Pinheiro Diretor – – – – – –

Derci Alcântara Diretor 33.676 33.676 9.806 9.806 16.345 16.345

Fernando Barbosa de Oliveira Diretor 67.848 67.848 20.177 20.177 33.631 33.631

Henrique Pizzolato Diretor 26.537 26.537 7.714 7.714 12.858 12.858

João Carlos de Mattos Diretor – – – – – –

José Gilberto Jaloretto Diretor – – – – – –

Manoel Gimenes Ruy Diretor 14.267 14.267 4.192 4.192 6.988 6.988

Miguel Oscar Viana Peixoto Diretor – – – – – –

Paulo César Simplício da Silva Diretor 29.044 29.044 8.568 8.568 14.281 14.281

Paulo Rogério Caffarelli Diretor 898 – 245 – 409 –

Renato Donatello Ribeiro* Diretor 84,9811* 84,9811* 2.438 2.438 4.064 4.064

Rosa Maria Said Diretora – – – – – –

William Bezerra Cavalcanti Filho Diretor – – – – – –

Órgão Estatutário – Auditoria Cargo Ações ON Bônus B Bônus C

31.12.03 31.12.02 31.12.03 31.12.02 31.12.03 31.12.02

José Luis Salinas Auditor Geral – – – – – –

* Cotas do CIN – Clube de Investimentos dos Funcionários do Banco do Brasil (CIN)

Inciso VII: Quantidade de ações em circulação e o seu percentual em relação ao total emitido:

Ações BB Quantidade Percentual

Em circulação 52.988.829.256 7,1

Total emitido 743.275.506.498 100,0

Page 157: Análise do Desempenho - 4T03

R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 3156

16 Imposto de Renda e Contribuição Social

16.a) Demonstração da base de cálculo

BB - Consolidado 2º sem/2003 exerc/2003 exerc/2002

Imposto Contribuição Imposto Contribuição Imposto Contribuição

de Renda Social de Renda Social de Renda Social

a) Resultado antes do IR e da CSLL, da despesa

de JCP e após a participação dos empregados 2.541.478 2.541.478 4.770.301 4.770.301 3.461.448 3.461.448

- Resultado antes dos tributos 2.476.232 2.476.232 4.721.394 4.721.394 3.360.610 3.360.610

- Resultado das dependências externas (14.928) (14.928) (35.701) (35.701) 89.145 89.145

- Eliminações intra-empresas 283.735 283.735 356.206 356.206 155.797 155.797

- Participações dos empregados (203.561) (203.561) (271.598) (271.598) (144.104) (144.104)

b) Adições/(exclusões) permanentes: (1.187.162) (1.038.250) (617.068) (488.885) (2.644.178) (2.629.099)

- Resultado de partic.

em coligadas e controladas (533.962) (533.962) 449.798 449.798 (2.518.086) (2.518.086)

- Despesa de juros sobre o capital próprio (423.794) (423.794) (745.710) (745.710) – –

- Despesas e provisões não dedutíveis 159.097 121.724 295.090 232.083 190.865 190.838

- Outras adições/(exclusões) (388.503) (202.218) (616.246) (425.056) (316.957) (301.851)

c) Adições/(exclusões) temporárias: 1.809.924 1.902.028 2.551.612 3.644.717 2.935.972 4.802.115

- Provisão para créditos

de liquidação duvidosa 1.615.038 1.615.038 3.216.924 3.216.924 2.728.835 2.728.835

- Provisão para perdas em tít. e investimentos (137.693) (137.693) (137.945) (137.945) (55.652) (55.652)

- Provisão para passivo previdenciário (242.716) (107.521) (1.267.650) (146.558) (392.532) 1.390.830

- Provisão para demandas trabalhistas,

contingências fiscais e passivos contingentes 161.532 305.091 496.961 659.460 401.190 492.966

- Amortizações de ágios

de participações acionárias 186.741 – 191.573 – 13.185 –

- Outras adições/(exclusões) 227.022 227.113 51.749 52.836 240.946 245.136

d) Outros ajustes: adições / (exclusões): (344.129) (333.269) (821.073) (803.246) (1.178.329) (1.160.345)

- Lucro do exterior 115.690 115.690 227.230 227.230 222.272 227.646

- Ajuste decorrente da Resolução Bacen

n.° 2.682 X Lei n.° 9.430/99 (447.544) (447.544) (1.020.925) (1.020.925) (1.381.074) (1.381.074)

- Outros (12.275) (1.415) (27.378) (9.551) (19.527) (6.917)

e) Base de cálculo dos encargos incidentes 2.820.111 3.071.987 5.883.772 7.122.887 2.574.913 4.474.119

f) Imposto de Renda/Contribuição Social: 666.480 269.092 1.396.537 628.709 630.918 407.336

- Alíquota de 15% / 9%

(em 2002 - 15% e 8%) 423.017 276.479 882.566 641.060 406.025 368.483

- Adicional de 10%

(em 2002 - 10% e 1% p/ CS) 281.963 – 588.281 – 270.587 46.085

- Incentivos fiscais (15.878) – (30.183) – (20.221) –

- IR sobre lucros das dependências externas (22.622) (7.387) (44.127) (12.351) (25.473) (7.232)

Page 158: Análise do Desempenho - 4T03

157B a n c o d o B r a s i l – D e m o n s t r a ç õ e s C o n t á b e i s 2 0 0 3

16.b) Demonstração da despesa de Imposto de Renda e Contribuição Social

BB - Consolidado 2º sem/2003 exerc/2003 exerc/2002

Imposto Contribuição Imposto Contribuição Imposto Contribuição

de Renda Social de Renda Social de Renda Social

a) Imposto de Renda e Contribuição Social

Constantes da Demonstração de Resultado (692.416) (271.008) (1.433.454) (623.802) (729.550) (423.569)

- Provisão para IR e CSLL – valores correntes (666.480) (269.092) (1.396.537) (628.709) (630.918) (407.336)

- (Constituição)/reversão de provisão de IR diferido

s/o ajuste da carteira e depreciação incentivada

(operações de leasing) 8.802 – 15.088 – (2.370) –

- Imposto de Renda no exterior (31.619) – (62.963) – (48.738) –

- (Constituição)/Reversão de provisão para

tributos diferidos - MTM positivo (1.662) (1.416) 13.662 5.856 (45.544) (15.950)

- (Constituição)/Reversão de provisão para trib.

diferidos - Diferenças Intertemporais – – – – (1.737) (195)

- (Constituição)/Reversão de prov. IR Diferido s/

alienação de investimentos a prazo (BB-BI) (126) (45) (1.373) (494) (243) (88)

- (Constituição)/Reversão de provisão para trib.

diferidos - Atualização de Dep. Judiciais (1.331) (479) (1.331) (479) – –

- Ajustes de IR e CSLL apurados na DIPJ ano

base anterior – 24 – 24 – –

b) Ativo Fiscal Diferido (6.323) 547 (10.379) 624 (34.938) (1)

- Constituição/(reversão) de créditos tributários de

diferenças intertemporais 1.733 547 1.665 624 3.152 (1)

- Constituição/(reversão) de créditos tributários

s/prejuízos fiscais (IR) e s/ bases negativas (CS) (8.818) – (15.104) – 2.370 –

- Reclassif./ (baixa complementar) créd. tributários

s/prejuízos fiscais (IR) e s/ bases negativas (CS) - – – – (39.590) –

- Constituição/(reversão) de créditos tributários -

MTM negativo 762 – 3.060 – (870) –

c) Total das Despesas de IR e CS (a + b) (698.739) (270.461) (1.443.833) (623.178) (764.488) (423.570)

Page 159: Análise do Desempenho - 4T03

R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 3158

16.d) Ação Judicial: Imposto de Renda e Contribuição Social

Em fevereiro/1998, o Banco ingressou na justiça com pedido de liminar visando à compensação integral dos prejuízos

fiscais acumulados de Imposto de Renda e das bases negativas de Contribuição Social. Desde então, o Banco passou a compensar

integralmente prejuízos fiscais e bases negativas com o valor devido de IR e CS e a efetuar depósitos judiciais correspondentes

a 70% do valor compensado.

Os valores relacionados com a referida ação apresentam-se da seguinte forma:

16.c) Conciliação dos encargos com Imposto de Renda e Contribuição Social

BB - Consolidado

2º sem/2003 exerc/2003 exerc/2002

a) Imposto de RendaResultado antes dos tributos e participações 2.476.232 4.721.394 3.360.610

- Encargo total do IR (alíquota de 25%) (619.058) (1.180.349) (840.153)

- Encargos sobre JCP 105.948 186.427 –

- Encargos sobre receitas não tributáveis 613.605 1.037.018 867

- Encargos sobre despesas não dedutíveis (884.331) (1.791.683) 240.962

- Encargos sobre lucros no exterior (34.886) (74.832) (78.833)

- Encargos sobre participações dos empregados nos lucros 50.890 67.899 36.026

- Reclassificação/(baixa complementar) de créd. tributários – – (39.590)

- Encargos diferidos sobre marcação a mercado (138) 652 (43.431)

- Outros valores 53.353 280.852 (60.557)

- Incentivos fiscais (PAT, Cultura e outros) 15.878 30.183 20.221

Despesa do Imposto de Renda (698.739) (1.443.833) (764.488)

b) Contribuição SocialResultado antes dos tributos e participações 2.476.232 4.721.394 3.360.610- Encargo total da CSLL (alíquota de 9%) (222.861) (424.925) (302.455)- Encargos sobre JCP 38.141 67.114 –- Encargos sobre receitas não tributáveis 195.524 257.640 318.746- Encargos sobre despesas não dedutíveis (318.359) (645.006) (402.133)- Encargos sobre lucros no exterior (3.025) (8.100) (13.256)- Encargos sobre participações dos empregados nos lucros 18.321 24.444 12.969- Encargos diferidos sobre marcação a mercado (85) 363 28.621- Outros valores 21.883 105.292 (66.062)

Despesa de Contribuição Social (270.461) (623.178) (423.570)

31.12.2003

a) Depósitos Judiciais 3.769.074

- Montante realizado 3.121.419

- Atualização 647.655

b) Devedores por depósitos em garantia 3.769.074

- Montante realizado 3.121.419

- Atualização 647.655

c) Montante correspondente à parcela de 70% 3.222.939

- Prejuízos fiscais de IR, apurados até 31.12.1994 739.067

- Prejuízos fiscais de IR, apurados após 31.12.1994 923.891

- Bases negativas de CS, apuradas até 31.12.1994 356.007

- Bases negativas de CS, apuradas após 31.12.1994. 560.880

- Contribuição Social a Compensar (diferenças intertemporais até 1998) 643.094

Page 160: Análise do Desempenho - 4T03

159B a n c o d o B r a s i l – D e m o n s t r a ç õ e s C o n t á b e i s 2 0 0 3

d) A compensação dos valores de prejuízos fiscais e base negativa de CSLL tem como efeito a baixa de créditos tributários

ativados.

e) A provisão constituída relativamente ao depósito judicial, registrada em "provisão para outros créditos de liquidação

duvidosa", sem característica de concessão de crédito é de R$ 647.655 mil. Com base na situação processual da ação,

posição em 31.12.2003, o montante da provisão constituída foi considerado suficiente pela Administração.

f) Na hipótese de insucesso da ação, cujo recurso extraordinário foi admitido em 26.11.2001, pelo Presidente do Tribunal

Regional Federal da 1ª Região e será apreciado pelo Supremo Tribunal Federal, o valor depositado relativo aos tributos que

venham a ser julgados devidos será convertido em renda a favor da Receita Federal e o depósito registrado no ativo do Banco,

líquido da provisão constituída, será baixado contra o resultado. O registro contábil dos créditos tributários correspondentes

estará condicionado à sua perspectiva de realização.

17 Crédito Tributário

17.a) Créditos Tributários Ativados

BB-Consolidado 31.12.2003 31.12.2002

Imposto de Contribuição Imposto de Contribuição

Natureza e origem: Renda Social Renda Social

a) Montante de prejuízos fiscais/bases negativas de CSLL 7.610.346 – 12.892.732 –

a.1) Alíquota (%) 25 9 25 9

a.2) Crédito tributário constituído 1.902.586 – 3.223.183 –

b) Montante das diferenças intertemporais 14.144.446 11.519.724 14.137.784 11.512.789

b.1) Alíquota (%) 25 9 25 9

b.2) Crédito tributário constituído 3.536.111 1.036.775 3.534.446 1.036.151

c) Montante dos ajustes negativos da marcação a mercado 71.782 63.234 1.464.652 1.288.211

c.1) Alíquota (%) 25 9 25 9

c.2) Crédito tributário constituído 17.946 5.691 366.163 115.939

d) Contribuição social a compensar – 2.883.995 – 3.484.739

e) Créditos tributários no exterior 17.652 – 20.033 –

f) Total dos créditos tributários de IR e CS ativados

(a2+b2+c2+d+e) 5.474.295 3.926.461 7.143.825 4.636.829

Pasep Cofins Pasep Cofins

g) Montante dos ajustes negativos da marcação a mercado 120.693 116.177 1.816.273 1.816.273

g.1) Alíquota (%) 0,65 4 0,65 3

g.2) Crédito tributário constituído 785 4.647 11.806 54.487

h) Total dos créditos tributários de Pasep e Cofins ativados (g.2) 785 4.647 11.806 54.487

i) Total dos créditos tributários ativados (f + h) 5.475.080 3.931.108 7.155.631 4.691.316

Page 161: Análise do Desempenho - 4T03

R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 3160

17.b) Créditos Tributários não Ativados

BB - Consolidado

31.12.2003 31.12.2002

Imposto de Contribuição Imposto de ContribuiçãoNatureza e origem: Renda Social Renda Social

a) Parcela de prejuízos fiscais/bases negativas 622.731 39.695 260.496 –a.1) Alíquota (%) 25 9 25 –a.2) Créditos tributários não ativados 155.683 3.573 65.124 –

b) Parcela de diferenças intertemporais 2.070.911 4.486.017 1.087.212 2.185.156b.1) Alíquota (%) 25 9 25 9b.2) Créditos tributários não ativados 517.727 403.742 271.803 196.664

c) Parcela dos ajustes negativos da marcação a mercado 58.776 55.547 296.708 458.189c.1) Alíquota (%) 25 9 25 9c.2) Créditos tributários não ativados 14.694 4.999 74.177 41.237

d) Total dos créditos tributários de IR e CS não ativados (a.2 + b.2 + c.2) 688.104 412.314 411.104 237.901

Pasep Cofins Pasep Cofins

e) Montante dos ajustes negativos da marcação a mercado 2.584 7.100 – –e.1) Alíquota (%) 0,65 4 0,65 3e.2) Crédito tributário 17 284 – –

f) Total dos créditos tributários de Pasep e Cofins não ativados (e.2) 17 284 – –g) Total dos créditos tributários não ativados (d + f) 688.121 412.598 411.104 237.901

17.c) Constituição e baixas do período

BB - Consolidado

Exercício 2003 Exercício 2002

Imposto de Contribuição Imposto de ContribuiçãoConstituição do período Renda Social Renda Social

a) Sobre prejuízos fiscais/bases negativas – – 1.220 –b) Sobre diferenças intertemporais 1.725 627 – 197 c) Sobre ajustes negativos da marcação a mercado – – 360.526 115.317 d) Total dos créditos tributários de IR e CS constituídos (a + b + c) 1.725 627 361.746 115.514

Pasep Cofins Pasep Cofins

e) Sobre ajustes negativos da marcação a mercado – 98 12.009 53.892f) Total de créditos tributários constituídos (d + e) 1.725 725 373.755 169.406

Imposto de Contribuição Imposto de ContribuiçãoBaixas do período Renda Social Renda Social

a) De prejuízos fiscais/bases negativas 1.320.596 – 524.690 –a.1) Sobre lucro real/base positiva 1.320.596 – 485.100 –a.2) Baixa complementar – – 39.590 –

b) De diferenças intertemporais 61 2 – –c) De CSLL a compensar (MP 1.858/99) – 600.744 – 375.104d) Sobre ajustes negativos da marcação a mercado 348.218 110.247 – –e) Créditos Tributários no exterior 2.381 – – –f) Total das baixas de créditos tributários de IR e CS ( a + b + c + d + e) 1.671.256 710.993 524.690 375.104

Pasep Cofins Pasep Cofins

g) Sobre ajustes negativos da marcação a mercado 11.021 49.939 – –h) Total de créditos tributários baixados ( f + g) 1.682.277 760.932 524.690 375.104

Page 162: Análise do Desempenho - 4T03

161B a n c o d o B r a s i l – D e m o n s t r a ç õ e s C o n t á b e i s 2 0 0 3

No exercício de 2003, observou-se a baixa de créditos tributários no Banco múltiplo no montante de R$ 1.900 milhões,

correspondente a 162,11% da projeção de consumo (R$ 1.172 milhões, conforme estudo técnico de 31.12.2002).

Os valores acima indicados, quanto à expectativa de realização dos créditos tributários, respaldam-se em estudo técnico

elaborado em 31.12.2003.

17.f) Outras informações

17.f.1) A Medida Provisória n.º 1.858/99 (atual MP n.º 2.158-35, de 24.08.2001) reduziu a alíquota da Contribuição Social de

18% para 8%, a partir de 01.01.1999, e fixou alíquota adicional de 4%, no período de 01.05.1999 a 31.01.2000, e de 1%, de

01.02.2000 até 31.12.2002. A partir de 01.01.2003, a alíquota vigente corresponde a 9%, conforme Lei n.º 10.637, de 30.12.2002.

Na forma citada na Medida Provisória, o montante dos créditos tributários sobre a Contribuição Social, existente em

31.12.1998 (R$ 4.759.982 mil), à alíquota de 18%, originário de bases negativas e diferenças intertemporais, foi apropriado

em "Outros Créditos - Diversos", com saldo de R$ 2.883.995 mil em 31.12.2003 (Contribuição Social a Compensar).

17.d) Obrigações fiscais diferidas

BB - Consolidado

31.12.2003 31.12.2002

Imposto de Contribuição Imposto de Contribuição

Renda Social Renda Social

a) Decorrente de alienação de investimentos 1.618 583 243 88

b) Decorrentes da marcação a mercado 127.571 45.926 64.743 23.307

c) Decorrentes do ajuste da carteira 37.021 – 51.756 –

d) Decorrentes da depreciação incentivada 3 – 2 –

e) Dependências no exterior 4.850 – 6.279 –

f) Decorrentes de atualização de depósitos judiciais 1.331 479 – –

g) Total das obrigações fiscais diferidas de IR e CS

(a + b + c + d + e + f) 172.394 46.988 123.023 23.395

Pasep Cofins Pasep Cofins

h) Decorrentes da marcação a mercado 3.479 21.406 1.747 8.063

i) Decorrentes de atualização de depósitos judiciais 36 223 – –

j) Total das obrigações fiscais diferidas (g + h + i) 175.909 68.617 124.770 31.458

17.e) Expectativa de realização dos créditos tributários ativados (prejuízos fiscais e diferenças intertemporais e CS a compensar)

BB - Consolidado

31.12.2003

Valor Nominal Valor Presente

Em 2004 1.078.941 1.008.030

Em 2005 1.558.534 1.395.840

Em 2006 1.633.395 1.391.089

Em 2007 1.776.114 1.440.399

Em 2008 1.682.199 1.312.752

De 2009 a 2012 1.613.779 1.168.075

De 2013 a 2016 16.599 5.681

Total de créditos tributários 9.359.561 7.721.866

Page 163: Análise do Desempenho - 4T03

R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 3162

17.f.2) Os créditos tributários foram constituídos pela aplicação das alíquotas vigentes dos tributos sobre suas respectivas

bases.

17.f.3) A partir de janeiro/2000, o Banco múltiplo adotou como política não reconhecer contabilmente os novos créditos

tributários sobre diferenças intertemporais e prejuízos fiscais.

Desde o 4º trimestre/2001, o Banco, com vistas a acelerar a redução do crédito tributário, adotou como procedimento a

baixa complementar dos créditos tributários quando as despesas com provisões para IRPJ e CSLL, incluídas as referentes

aos tributos diferidos, se situarem em valor inferior ao apurado mediante aplicação da soma das alíquotas vigentes (atualmente

34%) sobre o lucro societário antes da tributação, no exercício.

Em 2003 a despesa de IRPJ e CSLL foi superior a 34% do lucro societário antes da tributação, tornando desnecessário

efetuar a baixa complementar acima mencionada. As projeções de resultados fiscais do Banco Múltiplo indicam que os

créditos tributários ativados serão realizados em até 8 anos, nas seguintes proporções, conforme estudo técnico de

31.12.2003: em 2004, 11,46%; em 2005, 16,68%; em 2006, 17,46%; em 2007, 18,98%; em 2008, 18,05%; e a partir de

2009, 17,37%.

17.f.4) O Banco Central do Brasil, por meio das Circulares nos 3.068/2001 e 3.082/2002, determinou a marcação a

mercado de títulos e valores mobiliários e de instrumentos financeiros derivativos, cujos ajustes positivos e negativos devem

ser reconhecidos líquidos dos efeitos fiscais.

O Banco Múltiplo, em conformidade com as normas dos citados normativos, passou a reconhecer contabilmente os

créditos tributários de IRPJ, CSLL, Pasep e Cofins sobre o valor registrado na conta destacada do Patrimônio Líquido "Títulos

Disponíveis para Venda - Ajuste ao Valor de Mercado" decorrente dos ajustes negativos da marcação a mercado de títulos e

valores mobiliários classificados como disponíveis para venda.

No que se refere aos ajustes negativos decorrentes da marcação a mercado de títulos para negociação e de instrumentos

financeiros derivativos registrados no resultado, o Banco múltiplo optou por não ativar os créditos tributários correspondentes

a IRPJ e CSLL.

Com relação aos ajustes positivos originados da marcação a mercado de títulos e valores mobiliários e de instrumentos

financeiros derivativos, apropriados no resultado e em contas destacadas do Patrimônio Líquido, os tributos incidentes (IRPJ,

CSLL, Pasep e Cofins) foram registrados como obrigações fiscais futuras.

17.f.5) Em atendimento à Resolução CMN n.º 3.059/2002, os créditos tributários ativados foram classificados de acordo

com a expectativa de realização em até 5 anos e após 5 anos, de conformidade com os estudos técnicos elaborados para a

finalidade.

17.f.6) Para efeito do estudo técnico do Banco Múltiplo, os respectivos créditos tributários ativados foram trazidos a valor

presente com base na taxa média de captação.

É de se ressaltar que os créditos tributários de diferenças intertemporais são constituídos com base nas provisões registradas,

cujas realizações são, preponderantemente, de longo prazo.

18 Resultado de Participações em Empresas Controladas e Coligadas

Os investimentos relevantes no País e no exterior são avaliados pelo método de equivalência patrimonial com base no

valor do patrimônio líquido da controlada ou coligada, em conformidade com as instruções do Bacen e da CVM, e se

encontram registrados no ativo permanente na conta de investimentos.

Os ajustes decorrentes da equivalência patrimonial foram incluídos em “Resultado de Participações em Coligadas e

Controladas”, da seguinte forma:

Page 164: Análise do Desempenho - 4T03

163B a n c o d o B r a s i l – D e m o n s t r a ç õ e s C o n t á b e i s 2 0 0 3

18.a) Agências no País e no Exterior

Participações do BB - Banco Múltiplo

Capital Patrimônio Nossa Resultado de Equivalência Valor Valor

Social Líquido Participação Dividendos Variação Contábil Contábil

Discriminação Realizado Ajustado % JCP Operacional Cambial 31.12.2003 31.12.2002

Controladas

BAMB-Brasilian American

Merchant Bank 1.227.570 1.355.164 100,00 – 49.080 (291.125) 1.355.164 1.510.492

BB – Administradora de

Cartões de Crédito S.A. 9.300 49.682 100,00 16.569 10.271 – 49.682 18.235

BB – Banco de Investimento S.A. 1.369.015 1.875.168 100,00 58.035 239.883 – 1.875.168 1.682.896

BB – Corretora de Seguros

e Administradora de Bens S.A. 17.805 34.707 100,00 40.650 39.838 – 34.707 35.011

BB – Administração de Ativos –

Distribuidora Títulos e

Valores Mobiliários S.A. 99.628 119.431 100,00 160.937 169.407 – 119.431 103.132

BB – Leasing Company Ltd. – 83.990 100,00 – 14.256 (68.189) 83.990 367.804

BB – Leasing S.A.

Arrendamento Mercantil 61.860 47.377 100,00 – (7.405) – 47.377 54.783

Banco do Brasil AG. Viena (Áustria) 68.548 98.925 100,00 – 9.948 (773) 98.925 89.750

Banco Popular do Brasil S.A. 24.500 24.518 100,00 – – – 24.518 –

Cobra Tecnologia S.A. 17.183 8.622 99,35 2.258 (13.281) – 8.566 24.082

Capital Patrimônio Nossa Resultado de Equivalência Valor Valor

Social Líquido Participação Dividendos Variação Contábil Contábil

Discriminação Realizado Ajustado % JCP Operacional Cambial 31.12.2003 31.12.2002

Coligadas

Central Clearing – – – – – – – 3.539

Cadam – Caulim da Amazônia S.A. 175.809 361.333 21,64 4.978 4.859 – 77.885 78.311

Outras – – – 100 – – – –

Subtotal – – – 283.527 516.856 (360.087) 3.775.414 3.968.035

No Exterior

Ganhos/(Perdas) Cambiais

nas Agências – – – – – (527.082) – –

Aumento/Diminuição

do PL Decorrente de

Outras Movimentações – – – – 492 – – –

Total – – – 283.527 517.348 (887.169) 3.775.414 3.968.035

Page 165: Análise do Desempenho - 4T03

R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 3164

18.b) BB-Consolidado

Capital Patrimônio Nossa Resultado de Equivalência Valor Valor

Social Líquido Participação Dividendos Variação Contábil Contábil

Discriminação Realizado Ajustado % JCP Operacional Cambial 31.12.2003 31.12.2002

1) Participações do BB-Banco Múltiplo (C)

Controladas

BB – Administradora de

Cartões de Crédito S.A. 9.300 49.682 100,00 16.569 10.271 – – 49.682 18.235

BB – Corretora de Seguros

e Admin. de Bens S.A. 17.805 34.707 100,00 40.650 39.838 – – 34.707 35.011

Cobra Tecnologia S.A. 17.183 8.622 99,35 2.258 (13.281) – – 8.566 24.082

Coligadas

Central Clearing – – – – – – – – 3.539

Cadam – Caulim da Amazônia S.A. 175.809 361.333 21,64 4.978 4.859 – – 77.885 78.311

Outras – – – 100 – – – – –

Subtotal (1) – – – 64.555 41.687 – – 170.840 159.178

2) Participações do BB-BI Banco de Investimento

Coligadas

Brasilseg Participações S.A. 84.290 225.394 70,00 7.700 22.012 – – 157.776 138.653

Cia. de Seguros Aliança

do Brasil S.A. 129.861 221.400 70,00 70.544 80.836 – – 154.980 144.711

Brasilprev (1) 33.924 155.731 49,99 7.442 22.587 – – 84.131 69.129

Brasilcap 53.872 188.800 49,99 50.587 84.909 – – 94.381 59.853

Brasilsaúde (2) 49.562 38.541 49,92 – 159 – – 19.128 18.969

Cia. Brasileira de Meios

de Pagamento (3) 74.534 75.129 32,03 29.505 10.704 – – 28.850 55.724

Seguradora Brasileira

de Crédito à Exportação 9.165 12.664 12,088 37 107 – – 1.531 1.461

Cibrasec 60.003 56.386 10,00 2.086 1.203 – – 5.639 4.490

Multi-Rio Operações Portuárias 13.201 12.557 37,33 – (32) – – – 4.789

Itapebi 150.000 160.478 19,00 – 1.991 – – 30.948 28.957

Kepler Weber 51.228 94.699 24,38 941 5.850 – – 23.088 18.178

Cia. Brasileira de

Soluções e Serviços 20 2.212 37,467 – (2.519) – – 828 3.348

Ativos S.A. (A) 4.577 13.886 74,50 620 7.555 – – 10.345 2

Maxblue Investimentos

DTVM S.A. (B) 170.799 59.677 100,00 – – – (53.389) 59.677 –

Maxblue Americas Holdings (B) 153.002 74.939 49,90 – (50.276) (10.859) 78.411 – 202.317

Subtotal (2) – – – 169.462 185.086 (10.859) 25.022 671.302 750.581

3) Participações do BAMB – Brasilian American Merchant Bank

Controladas

BBTUR - Viagens e Turismo Ltda. 25.595 14.721 99,99 – 2.092 (879) – 14.721 39

Ativos S.A. 4.577 13.886 25,50 – 2.541 234 – 3.541 –

Outras – – – – (28) – – 17 –

Subtotal (3) – – – – 4.605 (645) – 18.279 39

Page 166: Análise do Desempenho - 4T03

165B a n c o d o B r a s i l – D e m o n s t r a ç õ e s C o n t á b e i s 2 0 0 3

4) Participações da BB-Administração de Ativos – Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A

Coligada - (não avaliada pelo MEP)

Pronor – – 12,02 – – – – 20.722 20.722

Subtotal (4) – – – – – – – 20.722 20.722

No Exterior

Ganhos/(Perdas) Cambiais

nas Agências – – – – – (527.082) – – –

Ganhos/(Perdas) Cambiais

nas Subsidiárias – – – – – (360.685) – – –

Aumento/Diminuição do PL

decorrente de outras movimentações – – – – 492 – – – –

Total – – – 234.017 231.870 (899.271) 25.022 881.143 930.520

(A) A Ativos S.A. Companhia Securitizadora de Créditos Financeiros, companhia fechada com capital subscrito e integralizado de R$ 4.577 mil, foi constituída em

31.10.2002, e tem por objeto a aquisição e/ou gestão de créditos oriundos de operações praticadas por bancos múltiplos, bancos comerciais, bancos de

investimento, sociedades de crédito imobiliário, sociedades de arrendamento mercantil, sociedades de crédito, financiamento e investimento, associações

de poupança e empréstimo, caixas econômicas e companhias hipotecárias, podendo participar de outras sociedades.

(B) Em 19.12.2003, foram assinados os contratos de dissolução societária na Maxblue Americas Holdings S.A, onde o BB BI cedeu sua participação de

49,9% na Holdings por 100% de participação na Maxblue Investimentos DTVM S.A.. O valor da tranferência do saldo do investimento na Maxblue Americas

Holdings S.A. para Maxblue Investimentos DTVM S.A foi de R$ 37.394 mil, seu valor patrimonial é de R$ 59.386 mil, gerando ganho de capital pela variação

do percentual de participação na Maxblue Investimentos DTVM S.A.de R$ 21.992 mil.

No exercício houve a amortização e baixa do ágio da Maxblue Holdings no valor de R$ 181.909 mil, devido à impossibilidade de realização dos lucros projetados.

(C) A diferença de R$ 78.411 mil refere-se à provisão da Maxblue DTVM.

(1) Ágio no montante de R$ 6.281 mil;

(2) Deságio no montante de R$ 111 mil;

(3) Ágio no montante de R$ 4.786 mil;

Obs.: Os ágios apurados na aquisição dos investimentos tiveram como fundamentos a expectativa de lucro futuro e os deságios outras razões econômicas.

Page 167: Análise do Desempenho - 4T03

R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 3166

19 Transações entre Partes Relacionadas

Apresentamos abaixo as operações realizadas entre o Banco do Brasil e as empresas ligadas. As informações referentes

aos investimentos avaliados pelo método de equivalência patrimonial estão demonstradas na nota 18:

Ativo

31.12.2003 31.12.2002

Aplicações interfinanceiras de liquidez 106.800 315.300

Operações de crédito 67.302 63.950

Instrumentos financeiros derivativos – diferencial a receber 18.089 11.567

Outros créditos 275.618 177.938

Total 467.809 568.755

Passivo

31.12.2003 31.12.2002

Depósitos à vista 5.162 3.064

Instrumentos financeiros derivativos – diferencial a pagar 982 10.289

Captações no mercado aberto 756.659 642.254

Outras obrigações 82 4.220

Total 762.885 659.827

Receitas

2º sem/2003 exercício/2003 exercício/2002

Rendas de operações de crédito 6.245 12.432 14.107

Rendas de prestação de serviços 396.522 717.732 635.222

Rendas com títulos e valores mobiliários 21.883 59.495 63.907

Outras receitas operacionais 51.841 102.739 78.599

Total 476.491 892.398 791.835

Despesas

2º sem/2003 exercício/2003 exercício/2002

Despesas de captação (44.764) (94.972) (90.516)

Despesas de obrigações por empréstimos e repasses (125) (3.399) (1.908)

Total (44.889) (98.371) (92.424)

“Outras receitas operacionais” contemplam o ressarcimento de despesas administrativas imputadas às ligadas. “Outros

créditos” contemplam basicamente os valores de dividendos a receber e valores a receber de sociedades ligadas.

Page 168: Análise do Desempenho - 4T03

167B a n c o d o B r a s i l – D e m o n s t r a ç õ e s C o n t á b e i s 2 0 0 3

20 Limites Operacionais – Acordo de Basiléia

Em 31.12.2003, o Patrimônio de Referência apresenta-se superior em R$ 3.390.720 mil ao mínimo exigido e o coeficiente

de adequação do patrimônio líquido é de 13,71 % (em 31.12.2002, 12,24%), enquanto o mínimo exigido pelo Banco Central

é de 11%.

Os ativos ponderáveis pelo risco apresentam a seguinte composição:

31.12.2003 31.12.2002

Disponibilidades 2.103.812 2.550.465

Créditos e títulos emitidos ou garantidos pelo governo brasileiro 67.796.953 78.906.069

Depósitos no Banco Central 18.476.910 17.970.515

Créditos em empresas ligadas 48.387 58.940

Créditos específicos – alongamento de crédito rural 494.182 433.718

Carteira de câmbio 1.153.542 732.018

Outros 879.824 453.225

Total sujeito a risco zero 90.953.610 101.104.950

Disponibilidades em moedas estrangeiras 5.472.569 7.514.461

Serviço de compensação de cheques e outros papéis 82.698 135.222

Carteira de câmbio 735.329 491.224

Depósitos em outros bancos 3.199.836 1.502.670

Aplicações em ouro 13.033 14.488

Total sujeito a risco 20% 9.503.465 9.658.065

Valor ponderado 1.900.693 1.931.613

Recursos aplicados em depósitos interbancários 27.937.897 7.580.303

Carteira de câmbio 6.363.029 8.558.892

Títulos e valores mobiliários no exterior 8.311 57.703

Outros 757.761 1.513.695

Total sujeito a risco 50% 35.066.998 17.710.593

Valor ponderado 17.533.499 8.855.297

Operações de crédito 65.463.813 51.288.996

Imobilizado de uso 2.886.378 2.539.215

Imobilizado de arrendamento 385.309 542.500

Investimentos 860.075 763.578

Títulos e valores mobiliários 6.504.372 1.771.826

Carteira de câmbio 607.558 378.433

Contas de compensação (12.445.412) (7.492.100)

Outros 9.057.826 7.738.749

Total sujeito a risco 100% 73.319.919 57.531.197

Valor ponderado 73.319.919 57.531.197

Créditos tributários – imposto de renda e contribuição social 9.406.188 11.846.947

Total sujeito a risco 300% 9.406.188 11.846.947

Valor ponderado 28.218.564 35.540.841

Total de ativos ponderáveis pelo risco 218.250.180 197.851.752

Valor total ponderado 120.972.675 103.858.948

Page 169: Análise do Desempenho - 4T03

R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 3168

21 Participações no Lucro

Foi provisionado no 2º semestre/2003 o valor de R$ 152.709 mil e no exercício de 2003, o valor de R$ 272.263 mil,

referente à participação dos empregados e dirigentes no lucro.

O resultado do 2º semestre/2003 encontra-se impactado pelo valor de R$ 51.147 mil relativo ao complemento da PLR do

1º semestre.

Apresentamos a seguir, o cálculo do patrimônio líquido exigido e do coeficiente de adequação:

31.12.2003 31.12.2002

A) Ativos sujeitos à ponderação de risco 218.250.180 197.851.752

B) APR (ativos ponderados pelo risco) 120.972.675 103.858.948

C) Risco de crédito de swap 757.841 711.736

D) Exigência de PL sobre APR (11% do "B") 13.306.994 11.424.484

E) Exigência de PL sobre swap (20% do "C") 151.568 142.347

F) Exigência de PL sobre exposição de taxa de juros 313.125 457.031

G) PLE (patrimônio líquido exigido): "D" + "E" + "F" 13.771.687 12.023.862

H) PR (patrimônio de referência): PL + resultado do semestre + dívida subordinada 17.162.407 13.377.097

Nível I 12.147.431 9.172.303

Capital Social 8.366.189 7.435.544

Reservas de Capital 4.754 4.754

Reservas de Lucros 3.674.443 2.968.599

Ajustes Valor Mercado – TVM e Instrumentos Financeiros Derivativos 227.824 (1.110.815)

Ações em Tesouraria (125.779) (125.779)

Nível II (Nota 13.e) 5.014.976 4.204.794

Dívidas Subordinadas Elegíveis a Capital (FCO) 4.990.609 4.180.032

Reservas de Reavaliação 24.367 24.762

I) Razão entre Patrimônio de Referência e PL exigido: PR/PLE ("H"/"G") 1,25 1,11

J) Excesso/(insuficiência) de PL: PR - PLE ("H" - "G") 3.390.720 1.353.235

L) Excesso/(insuficiência) de alavancagem: (Excesso/(insuficiência) de PLx100)/11 30.824.732 12.302.141

M) Coeficiente de adequação do Patrimônio Líquido 13,71 12,24

Page 170: Análise do Desempenho - 4T03

169B a n c o d o B r a s i l – D e m o n s t r a ç õ e s C o n t á b e i s 2 0 0 3

22 Ativos e Passivos em Moedas Estrangeiras

Os valores patrimoniais vinculados a moedas estrangeiras apresentavam a seguinte posição:

23 Gestão de Riscos de Mercado e Liquidez (valores não auditados)

Gestão de Riscos de Mercado e Liquidez

No Banco do Brasil, o Comitê de Risco Global define o apetite ao risco da Instituição, é responsável pela visão integrada

dos riscos do Banco, bem como a interdependência entre as várias categorias de risco. É responsável, também, por definir

níveis e limites de exposição a riscos de mercado, em suas diversas categorias, e planos de contingência.

Para fins de gerenciamento de risco de mercado o Banco do Brasil segrega as operações comerciais e de tesouraria das

operações de trading, ambas com limites e estratégias próprias.

Risco de Taxa de Juros

No último trimestre de 2003, observou-se um aumento do volume da carteira prefixada do Banco. Entretanto, houve uma

redução da volatilidade das taxas internas de juros, fator que contribuiu sobremaneira para a redução do VaR e,

conseqüentemente, para a redução da exigência de capital.

A tabela abaixo mostra o comportamento da exigência de capital e do VaR para operações prefixadas nos períodos indicados:

Risco de Moedas

O Banco do Brasil continua adotando como política não gerar exigência de capital para posições em moeda estrangeira,

mantendo-se dentro das margens estabelecidas pela Resolução CMN n.º 2.891, de 26.09.2001.

BB - Agências no Paíse no Exterior BB - Consolidado

31.12.2003 31.12.2002 31.12.2003 31.12.2002

Ativos em moeda estrangeira registrados no País (exceto investimentos) 35.926.316 21.156.166 18.625.283 21.160.633Investimentos em moedas estrangeiras registrados no País 12.184 1.987.923 – –Ativos em moeda estrangeira registrado no exterior 48.014.752 25.023.379 42.363.777 22.386.058

Total 83.953.252 48.167.468 60.989.060 43.546.691

Passivos em moedas estrangeiras registrados no País 33.694.245 16.012.841 28.544.615 12.200.225Passivos em moeda estrangeira registrados no exterior 49.872.367 29.555.838 32.064.673 28.785.580

Total 83.566.612 45.568.679 60.609.288 40.985.805

Exigência de Capital/VaR

Juros Prefixados 30.06.2003 30.09.2003 31.12.2003 Máximo (*) Média (*) Mínimo (*)

Exigência de Capital 528 529 313 598 423 295

VaR 138 162 77 371 163 77

(*) Jan/2003 a Dez/2003.

Page 171: Análise do Desempenho - 4T03

R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 3170

Risco de Liquidez

O Banco do Brasil mantém níveis de liquidez confortáveis, fruto da sua ampla e diversificada base de depositantes, da

qualidade dos seus ativos e do rigoroso controle sobre a gestão da liquidez.

O risco de liquidez é gerenciado pela adoção de reservas de liquidez e pelo monitoramento constante do fluxo de caixa

da instituição, projetado considerando a evolução da aplicação e captação de recursos. Para auxiliar nesse processo, o

Comitê de Risco Global estabeleceu um indicador estratégico com limite que assegura o equilíbrio entre a evolução da

aplicação e captação de recursos livres, garantindo o esperado crescimento dos ativos com níveis de liquidez adequados.

Adicionalmente, o Banco do Brasil revisa periodicamente o seu plano de contingência de liquidez, onde estão

estabelecidas as medidas a serem adotadas caso a projeção indique níveis de liquidez inferiores às reservas definidas.

Trading

Periodicamente, o Banco do Brasil promove a revisão da estrutura de limites de VaR, stress, perda máxima mensal, perda

máxima diária, delta e torção da sua carteira de trading doméstico e internacional. Esta prática busca adequar os limites

estabelecidos à conjuntura dos mercados interno e externo.

A tabela abaixo mostra o VaR da carteira de trading doméstico e internacional, observado no período:

Derivativos

O Banco do Brasil utiliza instrumentos derivativos para minimizar riscos decorrentes das operações comerciais e

financeiras e para atender as necessidades de seus clientes.

24 Planos de Aposentadoria e Pensões – Benefícios Pós-Emprego

24.a) Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil - Previ

O Banco do Brasil é patrocinador da Previ, que assegura aos seus participantes e dependentes benefícios

complementares ou assemelhados aos da Previdência Oficial Básica. Os planos oferecidos por intermédio da Previ são de

contribuição definida (Plano Previ Futuro ) ou de benefício definido (Plano 1), sendo que para este último o regime adotado

nas reavaliações atuariais é o de capitalização. Em 31 de dezembro de 2003 a Previ conta com 125.529 participantes, sendo

74.608 ativos e 50.921 aposentados.

24.a.1) O custeio dos benefícios concedidos e a conceder podem ser resumidos como segue:

VaR

Trading 30.06.2003 30.09.2003 31.12.2003 Máximo (*) Média (*) Mínimo (*)

Doméstico R$ 122 177 169 458 134 13

Internacional US$ 275 442 201 1,363 500 171

(*) Jan/2003 a Dez/2003.

Page 172: Análise do Desempenho - 4T03

171B a n c o d o B r a s i l – D e m o n s t r a ç õ e s C o n t á b e i s 2 0 0 3

a) Participantes admitidos até 14 de abril de 1967, objeto de contrato entre o Banco e a Previ, assinado em 24.12.1997

(Plano 1): o compromisso pelo pagamento de benefícios desse grupo de participantes está totalmente assumido pelo

patrocinador e as reservas matemáticas garantidoras dos benefícios correspondentes a esse grupo ainda não estão

totalmente integralizadas. O montante remanescente dos compromissos assumidos para esse grupo de participantes está

integralmente provisionado no Banco do Brasil, no valor de R$ 2.508.808 mil, em 31 de dezembro de 2003. O direito de

aposentadoria para esse grupo de participantes é caracterizado como de benefício definido.

b) Participantes admitidos entre 15 de abril de 1967 e 23 de dezembro de 1997 (Plano 1): os participantes ativos

contribuem com 3% do valor dos salários de participação acrescido de 2% da parte desse salário que ultrapasse a metade

do valor da Parcela Previ (R$ 1.905,59 em 31 de dezembro de 2003), mais 8% da parte desse salário que ultrapasse a referida

parcela. Os participantes assistidos contribuem com 8% do valor do complemento de aposentadoria e o patrocinador com

montante igual ao valor das contribuições dos participantes. O direito de aposentadoria para esse grupo de participantes é

caracterizado como de benefício definido.

c) Participantes admitidos a partir de 24 de dezembro de 1997 (Plano Previ Futuro): os participantes ativos contribuem

com valor entre 7% e 17% do valor do salário de participação na Previ. Os percentuais de participação variam em função do

tempo de empresa e do nível do salário de participação. Não há contribuição para participantes inativos. O patrocinador

contribui com montantes idênticos aos dos participantes, limitado a 14% da folha de salários de participação desses

participantes. O direito de aposentadoria para esse grupo de participantes é caracterizado como de contribuição definida.

24.a.2) Efeitos do Plano de Benefício 1 com base em reavaliações atuariais realizadas em 31.12.2002 e 31.12.2003, por

atuário independente e do Plano Previ Futuro, em função da Deliberação CVM n.º 371, de 13 de dezembro de 2000:

a) Efeito Patrimonial (conciliação entre ativos e passivos):

O Plano Previ Futuro, por se tratar de contribuição definida, não requer o registro em ativo ou passivo atuarial.

b) Repasses à Previ:

Especificação 31.12.2003 31.12.2002

Plano 1 Plano 1

1) Valor presente das obrigações atuariais com cobertura 46.567.548 42.088.217

2) Valor presente das obrigações atuariais a descoberto – –

3) Valor presente das obrigações atuariais (1 + 2) 46.567.548 42.088.217

4) Valor justo dos ativos do plano (55.714.690) (42.529.571)

5) Valor presente das obrigações em excesso (inferior) ao valor justo dos ativos (3 + 4) (9.147.142) (441.354)

6) (Ganhos) ou perdas atuariais não reconhecidos (6.877.027) 1.602.813

7) Passivo/(Ativo) atuarial líquido total a ser provisionado (5 - 6) (2.270.115) (2.044.167)

2003 2002

Plano Plano

Especificação Plano 1 Previ Futuro Total Plano 1 Previ Futuro Total

Contribuição Patronal 376.365 25.282 401.647 342.782 15.879 358.661

Repasse à Previ referente ao

Contrato de 1997 1.758.134 – 1.758.134 1.557.258 – 1.557.258

Total repassado à Previ 2.134.499 25.282 2.159.781 1.900.040 15.879 1.915.919

Page 173: Análise do Desempenho - 4T03

R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 3172

c) Efeitos no resultado:

24.a.3) As principais premissas econômicas adotadas para os cálculos atuariais foram as seguintes:

- Taxa real de juros utilizada para o desconto a valor presente das obrigações atuariais: 6,90% a.a.

- Taxa real de rendimento esperada sobre os ativos dos planos de aposentadoria e pensões: 6,90% a.a.

- Índices de aumentos salariais estimados: 1,5987% a.a. para o Plano 1 e 3,1409% a.a. para o Plano Previ Futuro.

24.b) Benefícios de Responsabilidade Exclusiva do Banco

O Banco do Brasil é responsável, também, por encargos assistenciais e previdenciários para funcionários admitidos até

14 de abril de 1967 não previstos no Plano de Benefícios da Previ, com característica de benefício definido, e o regime

adotado nas reavaliações atuariais é o de capitalização, apresentando 8.162 participantes, em 31 de dezembro de 2003.

Os principais benefícios são: (a) pagamento de aposentadoria dos participantes fundadores e de pensão por morte dos

participantes falecidos até 14 de abril de 1967; (b) pagamento da complementação de aposentadoria aos demais participantes

empregados do Banco do Brasil que se aposentaram até 14 de abril de 1967 ou que, na mesma data, já reuniam condições

de se aposentar por tempo de serviço e contavam com pelo menos 20 anos de serviço efetivo no Banco do Brasil; e (c)

aumento do valor dos proventos de aposentadoria e das pensões além do previsto no Plano de Benefícios da Previ,

decorrente de decisões judiciais e de decisões administrativas em função de reestruturações do plano de cargos e salários e

de incentivos criados pelo Banco.

24.b.1) O custeio desses benefícios está totalmente a cargo do Banco do Brasil.

24.b.2) Efeitos nas demonstrações contábeis, com base nas reavaliações atuariais realizadas em 31.12.2002 e

31.12.2003, por atuário independente, em função da Deliberação CVM n.º 371, de 13 de dezembro de 2000:

31.12.2003 31.12.2002

Especificação Plano Plano

Plano 1 Previ Futuro Total Plano 1 Previ Futuro Total

1) Custo do serviço corrente

(com juros) 356.991 48.036 405.027 329.337 30.170 359.507

2) Juros sobre

as obrigações atuariais 5.089.485 – 5.089.485 4.508.579 – 4.508.579

3) Rendimento esperado

dos ativos do plano 5.185.108 – 5.185.108 4.771.372 – 4.771.372

4) Suspensão do rendimento

líquido dos ativos e obrigações -

junho a dezembro/2003 (2 - 3) (55.776) – (55.776) – – –

5) Total da despesa (receita)

bruta (1+ 2 - 3 - 4) 317.144 48.036 365.180 66.544 30.170 96.714

6) Contribuições esperadas

de participante 199.327 24.018 223.345 155.182 15.085 170.267

7) Despesa do Passivo Previ

referente ao Contrato de 1997 414.825 – 414.825 – – –

8) Outros ajustes atuariais efetuados 13.781 – 13.781 – – –

9) Subtotal da despesa

(receita) líquida (5-6+7+8) 546.423 24.018 570.441 (88.638) 15.085 (73.553)

10) Taxa de Administração Previ 18.818 1.264 20.082 – 794 794

11) Efeito da despesa (receita)

líquida (9 + 10) 565.241 25.282 590.523 (88.638) 15.879 (72.759)

Page 174: Análise do Desempenho - 4T03

173B a n c o d o B r a s i l – D e m o n s t r a ç õ e s C o n t á b e i s 2 0 0 3

a) Efeito Patrimonial (conciliação entre ativos e passivos):

24.b.3) As premissas econômicas adotadas para os cálculos atuariais foram as mesmas adotadas para o Plano 1 da Previ

(item 24.a.3).

24.c) Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi)

O Banco do Brasil é contribuinte do Plano de Saúde administrado pela Cassi, que tem como principal objetivo conceder

auxílio para cobertura de despesas com a promoção, proteção, recuperação e reabilitação da saúde do associado e seus

beneficiários inscritos. Em 31 de dezembro de 2003 este plano contava com 146.771 participantes, sendo 80.750 ativos e

66.021 aposentados e pensionistas.

O Banco do Brasil contribui mensalmente com importância equivalente a 1,5 (uma vez e meia) o total arrecadado junto

aos associados (ativos e aposentados) e aos beneficiários de pensão de funcionários admitidos até 23 de dezembro de 1997

e 1 (uma vez) o total arrecadado daqueles admitidos após essa data. A contribuição mensal dos associados e beneficiários

de pensão é de 3% do valor dos proventos gerais ou do valor total do benefício de aposentadoria ou pensão.

24.c.1) Efeitos do Plano Cassi nas demonstrações contábeis, com base em reavaliações atuariais realizadas em

31.12.2002 e 31.12.2003, por atuário independente, em função da Deliberação CVM n.º 371, de 13 de dezembro de 2000:

Especificação 31.12.2003 31.12.2002

1) Valor presente das obrigações atuariais com cobertura – –

2) Valor presente das obrigações atuariais a descoberto (Planos sem ativos financeiros) 1.492.491 1.421.934

3) Valor presente das obrigações atuariais (1 + 2) 1.492.491 1.421.934

4) Valor justo dos ativos do plano – –

5) Valor presente das obrigações em excesso ao valor justo dos ativos (3 + 4) 1.492.491 1.421.934

6) (Ganhos) ou perdas atuariais não reconhecidos 149.249 154.350

7) Passivo/(Ativo) atuarial líquido total a ser provisionado (5 – 6) 1.343.242 1.267.584

b) Repasses à Previ:

Especificação exercício 2003 exercício2002

Total do benefício repassado à Previ 246.934 226.103

c) Efeitos no Resultado:

Especificação 31.12.2003 31.12.2002

1) Custo do serviço corrente – –

2) Contribuições dos participantes – –

3) Juros sobre obrigações atuariais 164.785 165.341

4) (Ganhos) ou perdas atuariais 158.108 57.403

5) Rendimento esperado sobre os ativos – –

6) Efeito da despesa no resultado (1 - 2 + 3 + 4 - 5) 322.593 222.744

Page 175: Análise do Desempenho - 4T03

R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 3174

a) Efeito Patrimonial (conciliação entre ativos e passivos):

24.c.2) As premissas econômicas adotadas para os cálculos atuariais foram as mesmas adotadas para o Plano 1 da Previ

(item 24.a.3).

24.d) Política de reconhecimento dos ganhos e perdas atuariais

Como previsto na Deliberação CVM n.º 371, a parcela dos ganhos ou perdas atuariais a ser reconhecida, como receita ou

despesa, em um plano de benefício definido é o valor dos ganhos e perdas não reconhecidos que exceder, em cada período,

ao maior dos seguintes limites:

- 10% do valor presente da obrigação atuarial total do benefício definido; e

- 10% do valor justo dos ativos do plano.

Essa parcela está sendo amortizada anualmente, dividindo-se o seu montante pelo tempo médio remanescente de trabalho

estimado para os empregados participantes.

Especificação 31.12.2003 31.12.2002

1) Valor presente das obrigações atuariais com cobertura – –

2) Valor presente das obrigações atuariais a descoberto

(Planos sem ativos financeiros) 2.389.460 1.831.412

3) Valor presente das obrigações atuariais (1 + 2) 2.389.460 1.831.412

4) Valor justo dos ativos do plano – –

5) Valor presente das obrigações em excesso ao valor justo dos ativos (3 + 4) 2.389.460 1.831.412

6) (Ganhos) ou perdas atuariais não reconhecidos 796.343 316.179

7) Passivo/(Ativo) atuarial líquido total a ser provisionado (5 - 6) 1.593.117 1.515.233

b) Repasses à Cassi:

Especificação exercício/2003 exercício/2002

Contribuição patronal 295.012 262.263

c) Efeitos no Resultado:

Especificação 31.12.2003 31.12.2002

1) Custo do serviço corrente (com juros) 21.022 17.353

2) Contribuições esperadas de participantes – –

3) Juros sobre obrigações atuariais 221.712 192.348

4) (Ganhos) ou perdas atuariais 8.541 –

5) Rendimento esperado sobre os ativos – –

6) Efeito da despesa no resultado (1 - 2 + 3 + 4 - 5) 251.275 209.701

Page 176: Análise do Desempenho - 4T03

175B a n c o d o B r a s i l – D e m o n s t r a ç õ e s C o n t á b e i s 2 0 0 3

24.f) Paridade das Contribuições Previ

Para atender ao estabelecido pela Constituição Federal, foi implantada, a partir de 06.04.2001, a paridade entre as

contribuições do Banco e dos participantes.

Em 12 de abril de 2001, o MM. Juiz Federal da 7ª Vara Federal da Seção Judiciária do Distrito Federal concedeu, em parte,

liminar em mandado de segurança coletivo impetrado pelo Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de São

Paulo contra a Secretaria de Previdência Complementar e contra o Diretor-Fiscal nomeado por aquela Secretaria para a Caixa

de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ).

A liminar suspende a determinação do Diretor-Fiscal nomeado por aquela Secretaria para a Previ, de 06.04.2001, que

autoriza a utilização de R$ 2,2 bilhões, provenientes da parcela cabível ao Banco do Brasil no saldo de reservas remanescente

na Previ, após a implementação da paridade, para amortizar o passivo previdenciário de responsabilidade do Banco junto

àquela Entidade, retroativamente a 15 de dezembro de 2000.

Enquanto a liminar estiver em vigor, as decisões do Diretor-Fiscal não poderão ser cumpridas.

O valor de R$ 2,2 bilhões atualizado atingiu em 31.12.2003 a importância de R$ 4,0 bilhões.

24.e) Resumo das Provisões dos Passivos Previ e Cassi

2003

Despesa/(receita)

Passivo/(ativo) reconhecida na DRE Contribuições Passivo/(ativo)

atuarial líquido em contemplando da patrocinadora atuarial líquido em

Especificação 01.01.2003 ajustes atuariais vertidas no ano 31.12.2003

Passivo Atuarial Previ referente ao Contrato de 1997 3.852.117 414.825 (1.758.134) 2.508.808

Conta Retificadora do Passivo Atuarial Previ (2.044.167) 131.599 (357.547) (2.270.115)

Passivo Atuarial Previ do Plano Informal

(responsabilidade exclusiva do Banco) 1.267.584 322.593 (246.935) 1.343.242

Passivo Atuarial Cassi 1.515.233 251.274 (173.390) 1.593.117

Total 4.590.767 1.120.291 (2.536.006) 3.175.052

2002

Passivo/(ativo) Contribuições Passivo/(ativo)

atuarial líquido em Despesa/(receita) da patrocinadora atuarial líquido em

Especificação 01.01.2002 reconhecida na DRE vertidas no ano 31.12.2002

Passivo Atuarial Previ referente ao Contrato de 1997 4.241.289 1.168.086 (1.557.258) 3.852.117

Conta Retificadora do Passivo Atuarial Previ (1.612.747) (88.638) (342.782) (2.044.167)

Passivo Atuarial Previ do Plano Informal

(responsabilidade exclusiva do Banco) 1.270.943 222.744 (226.103) 1.267.584

Passivo Atuarial Cassi 1.454.944 209.701 (149.412) 1.515.233

Total 5.354.429 1.511.893 (2.275.555) 4.590.767

Page 177: Análise do Desempenho - 4T03

R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 3176

25 Remuneração Paga a Empregados e Dirigentes

Na forma do item 4, alínea “c”, da Exposição de Motivos n.º 139, de 17.03.1988, do Ministério da Fazenda, apresentamos

a remuneração mensal dos empregados e dirigentes do Banco no País:

26 Cessão de Empregados a Órgãos Externos

26.a) Com ônus para o Banco

a) Governo Federal

As cessões são regidas pelo art. 93, da Lei n.º 8.112, de 11.12.1990 (alterado pela Lei n.º 9.257, de 11.12.1997), pelo

Decreto n.º 925, de 10.09.1993 e pela Nota PGFN/CJN n.º 088/1996, da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional.

Especificação exercício/2003 exercício/2002

Menor Salário

Vencimento padrão 719,10 638,40

Gratificação semestral 179,77 159,60

Total 898,87 798,00

Maior Salário

Vencimento Padrão 995,10 883,50

Valor em Caráter Pessoal /Adicional por Tempo de Serviço – I 345,45 464,00

Valor em Caráter Pessoal – Vencimento Padrão 1.054,71 1.389,51

Complemento Temporário Variável – Função Comissionada 9.609,83 7.772,35

Adicional de Função 2.393,70 2.125,80

Adicional Temporário Revitalização 1.485,90 1.319,40

Gratificação semestral 1.568,71 1.545,55

Total 17.453,40 15.500,11

Salário Médio 2.901,83 2.593,35

Dirigentes

Presidente 22.745,70 20.200,20

Vice-presidente 20.493,60 18.200,10

Diretor 17.453,40 15.500,10

Especificação exercício/2003 exercício/2002

N.º de empregados cedidos 9 8

Custo no período R$ 886 mill R$ 856 mill

Page 178: Análise do Desempenho - 4T03

177B a n c o d o B r a s i l – D e m o n s t r a ç õ e s C o n t á b e i s 2 0 0 3

b) Entidades Sindicais

As cessões se verificam nos casos previstos em Acordo Coletivo de Trabalho ou por compromissos assumidos em mesa

de negociação salarial:

c) Outros Órgãos/Entidades

As cessões ocorrem mediante celebração de convênio por interesse estratégico/negocial do Banco:

27 Compromissos, Responsabilidades e Contingências

27.a) Passivos contingentes

O Banco do Brasil e suas subsidiárias são parte de processos com contingências trabalhistas, cíveis, fiscais e previdenciárias.

O Banco finalizou a implantação, em setembro/2003, do critério de classificar as contingências em remota, possível e

provável, levando-se em conta as possibilidades de ocorrência de perda, com base na atualização jurídica de cada ação.

A utilização do novo critério busca atender ao Pronunciamento XXII – Contingências do Ibracon, que recomenda a

constituição de provisão pelo valor total das contingências classificadas na categoria provável, considerando desnecessária a

constituição de provisão para as contingências classificadas como possíveis e remotas.

As provisões são constituídas levando-se em consideração a possibilidade de êxito dos pedidos do autor que move ação

judicial contra o Banco/Subsidiária.

A provisão para as demandas trabalhistas é constituída considerando-se, ainda, uma posição jurisprudencial sobre cada

pedido do reclamante.

A posição dos passivos contingentes em 31.12.2003, segregada por natureza da causa e classificação da perda, bem

como as provisões constituídas, cujas movimentações estão evidenciadas na nota explicativa n.º 7, é a seguinte:

Especificação exercício/2003 exercício/2002

N.º de empregados cedidos 90 90

Custo no período R$ 5.256 mil R$ 4.772 mil

Especificação exercício/2003 exercício/2002

N.º de empregados cedidos 3 3

Custo no período R$ 792 mil R$ 512 mil

26.b) Sem ônus para o Banco

Especificação exercício/2003 exercício/2002

a) Governos Federal, Estadual e Municipal 329 355

b) Órgãos externos 668 621

c) Entidades sindicais 1 2

d) Entidades dos funcionários 32 32

e) Entidades coligadas 23 23

Total geral de funcionários cedidos 1.155 1.134

Page 179: Análise do Desempenho - 4T03

R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 3178

27.b) Outros compromissos

27.b.1) O Banco é patrocinador da Fundação Banco do Brasil que tem como objetivos a promoção, apoio, incentivos e

patrocínio de ações de domínio educacional, cultural, social, filantrópico, recreativo/esportivo e de fomento a atividades de

pesquisa científico-tecnológica e assistência a comunidades urbano-rurais. Durante o exercício de 2003 o Banco contribuiu

com R$ 25.000 mil para a Fundação.

27.b.2) As garantias concedidas a terceiros, mediante encargos financeiros e contragarantias pelos beneficiários – fianças,

avais e cartas de garantia – montam, em 31.12.2003, R$ 3.265.797 mil (R$ 3.606.270 mil em 31.12.2002).

27.b.3) As linhas de crédito não utilizadas de operações de crédito e arrendamento mercantil contratadas montam, em

31.12.2003, R$ 18.805.815 mil (R$ 13.545.421 mil em 31.12.2002).

27.b.4) As cartas de crédito de importação e as cartas de crédito de exportação confirmadas totalizam, em 31.12.2003,

R$ 1.252.750 mil (R$ 2.134.139 mil em 31.12.2002).

27.b.5) O Banco é operador do Fundo de Investimentos Setoriais (Fiset), com patrimônio de R$ 2.314 mil (R$ 2.282 mil

em 31.12.2002), e administrador do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep) com patrimônio de

R$ 1.189.687 mil (R$ 1.193.623 mil em 31.12.2002), garantindo a este último uma rentabilidade mínima equivalente à TJLP.

27.b.6) Não obstante o reduzido grau de risco a que estão sujeitos seus ativos, o Banco contrata seguros para seus valores

e bens a níveis considerados adequados para cobertura de eventuais sinistros.

BB-Agências no País e no Exterior BB-Consolidado

Especificação Montante Provisão Montante Provisão

Demandas Trabalhistas 2.032.624 1.785.512 2.032.687 1.785.575

Perda provável 1.785.512 1.785.512 1.785.575 1.785.575

Perda possível 247.112 – 247.112 –

Demandas Cíveis 1.252.496 471.234 1.259.014 473.470

Perda provável 471.234 471.234 473.470 473.470

Perda possível 781.262 – 785.544 –

Demandas Fiscais 166.687 121.964 174.166 129.054

Perda provável 121.964 121.964 129.054 129.054

Perda possível 44.723 – 45.112 –

Demandas Previdenciárias 54 53 54 53

Perda provável 53 53 53 53

Perda possível 1 – 1 –

Page 180: Análise do Desempenho - 4T03

179B a n c o d o B r a s i l – D e m o n s t r a ç õ e s C o n t á b e i s 2 0 0 3

28 Operações de Captação no Mercado de Capitais do Exterior

As operações, em ser, de captação no mercado de capitais do exterior estão relacionadas abaixo em milhões:

Data

Operações Cupom Valor Captação Vencimento

Programa "Global Medium-Term Notes" ** 9,375% a.a. US$ 200 jun/1997 jun/2007

Securitização do Fluxo de Remessas de Recursos-Dekasseguis * 7,875% a.a. US$ 300 ago/2001 ago/2006

Securitização do Fluxo de Remessas Eletrônicas (MT - 100) * 7,890% a.a. US$ 450 dez/2001 dez/2008

Securitização do Fluxo de Remessas Eletrônicas (MT - 100) * Libor 3m+0,60% a.a. US$ 300 jul/2002 jun/2009

Securitização do Fluxo de Remessas Eletrônicas (MT - 100) * 7,890% a.a. US$ 40 set/2002 set/2009

Programa "Global Medium-Term Notes" ** 6,250% a.a. US$ 100 jan/2003 jan/2004

Securitização do Fluxo de Remessas Eletrônicas (MT - 100) * 7,26% a.a. US$ 120 mar/2003 mar/2010

Programa "Global Medium-Term Notes" ** 6,375% a.a. US$ 75 abr/2003 abr/2005

Programa "Global Medium-Term Notes" ** 4,5% a.a. 150 jul/2003 jul/2004

Securitização de Recebíveis de Cartões de Crédito - Visanet * 5,911% a.a. US$ 178 jul/2003 jun/2011

Securitização de Recebíveis de Cartões de Crédito - Visanet * 4,777% a.a. US$ 45 jul/2003 jun/2011

Securitização do Fluxo de Remessas Eletrônicas (MT - 100) * 6,55% a.a. US$ 250 dez/2003 dez/2013

Total emitido por programa Moeda Estrangeira R$ milhões

Programa "Global Medium-Term Notes" - GMTN US$ 375 + 150 1.630

Securitização do Fluxo de Remessas Eletrônicas (MT - 100) US$ 1.160 3.352

Securitização de Recebíveis de Cartões de Crédito - Visanet US$ 223 645

Securitização do Fluxo de Remessas de Recursos - Dekasseguis US$ 300 867

Total 6.494

* Registrada em Outras Obrigações - Negociação e Intermediação de Valores.

** Registrada em Obrigações por Títulos e Valores Mobiliários no Exterior.

Page 181: Análise do Desempenho - 4T03

R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 3180

29 Demonstração do Valor Adicionado

BB - Agências no País e no Exterior 2º sem/2003 exerc/2003 exerc/2002

Especificação Saldo % Saldo % Saldo %

Apuração do Valor Adicionado

Resultado Bruto da Intermediação Financeira 5.778.415 9.667.238 7.999.700

Receitas de Prestação de Serviços 2.734.244 5.141.849 4.131.690

Outras Receitas/(Despesas) Operacionais (2.074.680) (1.658.348) (4.777.344)

Resultado não Operacional 37.619 114.286 166.704

Lucros Acumulados – – 246.722

Valor Adicionado 6.475.598 13.265.025 7.767.472

Resultado de Participações

em Coligadas/Controladas 505.866 (369.821) 2.471.970

Valor Adicionado Bruto 6.981.464 12.895.204 10.239.442

Despesas de Amortização / Depreciação (237,071) (474.243) (442.471)

Valor Adicionado a Distribuir 6.744.393 100,00 12.420.961 100,00 9.796.971 100,00

Distribuição do Valor Adicionado

Remuneração do Trabalho 3.569.785 52,93 6.332.736 50,98 5.026.459 51,31

Salários e Honorários 2.480.750 4.393.650 3.609.276

Benefícios, Encargos Sociais e Treinamento 885.179 1.666.823 1.272.307

Participações no Lucro 203.856 272.263 144.876

Remuneração de Governos 1.872.521 27,76 3,707,243 29.85 2.496.114 25,48

No País 1.848.142 27,40 3.649.009 29,38 2.437.494 24,88

INSS sobre Salários 388.345 698.968 623.709

Despesas Tributárias (exceto IR e CS) 559.092 1.063.108 769.224

IR / Contribuição Social 900.705 1.886.933 1.044.561

No Exterior 24.379 0,36 58.234 0,47 58.620 0,60

Despesas Tributárias (exceto IR e CS) 3.516 8.204 10.342

IR / Contribuição Social 20.863 50.030 48.278

Remuneração dos Acionistas 1.302.087 19,31 2.380.982 19,17 2.274.398 23,21

Dividendos/Juros

sobre capital próprio da União 308.869 543.487 422.353

Dividendos/Juros

sobre capital próprio de outros acionistas 114.925 202.223 157.152

Lucro Retido 878.293 1.635.272 1.694.893

Valor Distribuído 6.744.393 100,00 12.420.961 100,00 9.796.971 100,00

Page 182: Análise do Desempenho - 4T03

181B a n c o d o B r a s i l – D e m o n s t r a ç õ e s C o n t á b e i s 2 0 0 3

BB - Consolidado 2º sem/2003 exerc/2003 exerc/2002

Saldo % Saldo % Saldo %

Apuração do Valor Adicionado

Resultado Bruto da Intermediação Financeira 6.017.867 10.006.289 8.071.230

Receitas de Prestação de Serviços 2.923.090 5.491.433 4.453.519

Outras Receitas/(Despesas) Operacionais (2.302.373) (1.866.068) (4.823.837)

Resultado não Operacional 56.420 148.576 170.689

Lucros Acumulados – – 246.722

Valor Adicionado 6.695.004 13.780.230 8.118.323

Resultado de Participações

em Coligadas/Controladas 396.881 (642.379) 2.303.634

Valor Adicionado Bruto 7.091.885 13.137.851 10.421.957

Despesas de Amortização / Depreciação (238.384) (477.191) (447.337)

Valor Adicionado a Distribuir 6.853.501 100,00 12.660.660 100,00 9.974.620 100,00

Distribuição do Valor Adicionado

Remuneração do Trabalho 3.595.611 52,46 6.380.988 50,40 5.065.053 50,78

Salários e Honorários 2.500.031 4.430.160 3.639.335

Benefícios, Encargos Sociais e Treinamento 890.635 1.677.427 1.280.842

Participações no Lucro 204.945 273.401 144.876

Remuneração de Governos 1.955.803 28,54 3.898.690 30,79 2.635.169 26,42

No País 1.923.550 28,07 3.828.031 30,24 2.575.851 25,82

INSS sobre Salários 391.099 704.163 627.444

Despesas Tributárias (exceto IR e CS) 591.837 1.119.009 809.087

IR / Contribuição Social 940.614 2.004.859 1.139.320

No Exterior 32.253 0,47 70.659 0,56 59.318 0,59

Despesas Tributárias (exceto IR e CS) 3.667 8.507 10.580

IR / Contribuição Social 28.586 62.152 48.738

Remuneração dos Acionistas 1.302.087 19,00 2.380.982 18,81 2.274.398 22,80

Dividendos/Juros

sobre capital próprio da União 308.869 543.487 422.353

Dividendos/Juros

sobre capital próprio de outros acionistas 114.925 202.223 157.152

Lucro Retido 878.293 1.635.272 1.694.893

Valor Distribuído 6.853.501 100,00 12.660.660 100,00 9.974.620 100,00

Page 183: Análise do Desempenho - 4T03

R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 3182

30 Fluxo de Caixa

BB - Agências no País e no Exterior BB - Consolidado

2º sem. 2003 2003 2002 2º sem. 2003 2003 2002

Fluxos de caixa provenientes das operações

Lucro líquido 1.302.087 2.380.982 2.027.676 1.302.087 2.380.982 2.027.676

Despesas /(receitas) que não afetam o Caixa:

Despesas de depreciação e amortização 237.071 474.243 442.471 238.384 477.191 447.337

Depreciação de bens arrendados – – – 66.057 149.507 215.986

Amortização de perdas – – – 1.395 2.506 1.935

(Lucro)/prejuízo na equivalência patrimonial (505.866) 369.821 (2.471.970) (396.881) 642.379 (2.303.634)

(Lucro)/prejuízo na alienação

de bens e investimentos 3.186 3.205 (20) 828 (6.993) (12.794)

Superveniência de depreciação – – – 35.223 59.005 (4.885)

Variação na taxa de conversão de moedas 126.146 (524.620) 1.370.695 146.422 (884.707) 2.112.119

(Ganhos)/perdas, variação

de percentual em participações societárias – – – (21.992) (21.923) (3.299)

Ganhos/perdas em investimentos (3) 122 (230) (3) 122 (229)

Amortização de ágios – – – 186.741 191.573 13.184

Reforço/(reversão) de provisão

para desvalorização de outros valores e bens – – – (344) (596) (69)

Reforço/(reversão) de provisão

para perdas em incentivos fiscais – – – (522) (591) –

Reforço/(reversão) de provisão

para perdas em investimento (114) 3.133 (7.827) (269) (4.128) 32.884

Baixa de imobilizado 78.903 94.413 26.954 78.903 94.413 26.954

Baixa de investimento 1 7 13.821 1 7 13.821

Baixa de outros valores e bens 8.458 10.661 – 8.458 10.661 –

Outros ajustes 3.124 (1.695) 3.455 2.212 806 (8.305)

Internação de lucros

de agências/subsidiárias no exterior 229.880 229.880 26.340 – – –

Variação nos resultados de exercícios futuros 29.134 24.362 12.785 28.978 23.902 12.796

Ajuste ao valor de mercado

de exercícios anteriores – – 246.716 – – 246.716

Ajuste ao valor de mercado -

TVM e instrumentos financeiros derivativos 421.927 1.338.639 (1.110.815) 421.927 1.338.639 (1.110.815)

Reserva de reavaliação

por equivalência patrimonial (59) (59) (1.619) (59) (59) (1.619)

Incentivos Fiscais – – – – – 2.496

Operações de crédito (8.700.597) (14.406.243) (11.691.542) (8.937.346) (14.184.137) (11.181.979)

Operações de arrendamento mercantil (1.833) (1.833) – 19.589 49.746 9.953

Relações interfinanceiras e interdependências 2.097.817 151.013 (9.260.180) 2.081.047 159.356 (9.270.365)

Outros créditos 5.243.747 2.419.679 1.147.874 3.291.300 2.475.247 1.002.075

Caixa gerado/(utilizado) pelas operações 573.009 (7.434.290) (19.225.416) (1.447.864) (7.047.092) (17.732.061)

Fluxos de caixa provenientes das atividades de financiamento

Depósitos 25.854.181 30.205.476 24.635.532 10.132.964 12.760.352 23.817.363

Obrigações por empréstimos e repasses 3.344.210 (313.319) 6.922.651 2.591.825 (1.913.493) 5.658.028

Operações compromissadas (1.152.376) (8.146.017) 4.686.844 (1.404.496) (8.264.008) 4.574.335

Instrumentos financeiros derivativos (168.132) (194.629) 726.417 (169.027) (209.969) 742.845

Outras obrigações 10.385.056 18.480.498 4.067.035 12.973.378 19.183.647 3.794.419

Recursos de aceites e emissão de títulos 562.630 577.895 (96.918) 565.331 583.397 (108.098)

Juros sobre o capital próprio (423.794) (745.710) – (423.794) (745.710) –

Dividendos e bonificações – – (579.505) – – (579.505)

Total de ingresso de recursos 38.401.775 39.864.194 40.362.056 24.266.181 21.394.216 37.899.387

Page 184: Análise do Desempenho - 4T03

183B a n c o d o B r a s i l – D e m o n s t r a ç õ e s C o n t á b e i s 2 0 0 3

31 Outras Informações

O Banco do Brasil foi autorizado, através das medidas provisórias n.os 121 e 122 de 25.06.2003, nos termos do art. 251

da Lei n.° 6.404/1976, e do art. 19 da Lei n.° 4.595/1964, a criar duas subsidiárias integrais, a saber, ainda em fase

pré-operacional:

- um banco múltiplo, com o objetivo de atuação especializada em microfinanças, consideradas estas o conjunto de

produtos e serviços financeiros destinados à população de baixa renda, recebeu autorização do Banco Central em

05.12.2003, e o Banco deverá iniciar suas atividades no início de 2004; e

- uma administradora de consórcios, com o objetivo de administrar grupos de consórcios destinados a facilitar o acesso

a bens duráveis e de consumo.

A criação de um banco múltiplo, com objetivo específico, visa adequar a estrutura de custos à realidade do mercado

informal e de baixa renda e também demonstra transparência na medida que contabiliza esta nova atividade separada das

demais atividades do Banco.

30 Fluxo de Caixa | cont.

BB-Agências no País e no Exterior BB-Consolidado

2º sem. 2003 2003 2002 2º sem. 2003 2003 2002

Fluxos de caixa provenientes das atividades de investimento

Dividendos recebidos de coligadas/controladas 183.158 252.879 186.917 122.410 189.742 169.880

Juros sobre o capital próprio a receber 12.760 30.648 86.904 26.929 44.275 41.449

Alienação de bens não de uso próprio 17.662 48.860 123.309 18.284 51.823 125.272

Alienação de imobilizado de uso 28.315 58.038 1.454 28.315 58.459 1.454

Alienação de imobilizado de arrendamento – – – 30.533 67.411 83.355

Ajuste ao valor de mercado das coligadas – – 46.327 – – –

Alienação de investimentos 323 941 643 32.046 49.306 452.225

Inversões em bens não de uso próprio (26.866) (49.495) (66.837) (27.018) (50.206) (68.629)

Inversões em imobilizado de uso (789.128) (884.181) (616.051) (789.783) (884.837) (617.881)

Inversões em imobilizado de arrendamento – – – (81.594) (122.329) (178.191)

Ajuste ao valor de mercado das coligadas (74.725) (143.240) – (24.752) (44.713) (22.368)

Inversões em investimentos (24.997) (33.859) (7.642) (45.468) (59.769) (321.260)

Aquisição de ações de própria emissão – – (125.779) – – (125.779)

Aplicações no diferido (99.613) (158.115) (123.868) (99.621) (157.620) (125.375)

Aplicações interfinanceiras de liquidez (37.436.665) (33.926.663) (6.658.473) (21.059.474) (15.643.309) (5.149.789)

Títulos e valores mobiliários

e instrumentos financeiros derivativos 3.329.243 1.534.275 (8.033.251) 3.155.767 1.352.617 (8.478.537)

Outros valores e bens 743 11.855 (37.306) 1.590 9.207 (37.817)

Total dos recursos captados/(aplicados) (34.879.790) (33.258.057) (15.223.653) (18.711.836) (15.139.943 (14.251.991)

Variação líquida de caixa 4.094.994 (828.153) 5.912.987 4.106.481 (792.819) 5.915.335

Demonstração da variação do caixa:

Início do período 6.646.673 11.569.820 5.656.833 6.682.761 11.582.061 5.666.726

Fim do período 10.741.667 10.741.667 11.569.820 10.789.242 10.789.242 11.582.061

Variação líquida de caixa 4.094.994 (828.153) 5.912.987 4.106.481 (792.819) 5.915.335

Page 185: Análise do Desempenho - 4T03

R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 3184

Parecer dos Auditores Independentes

Aos Administradores e Acionistas

Banco do Brasil S.A.

1. Examinamos as demonstrações contábeis do Banco do Brasil S.A. (Banco) e do Banco do Brasil S.A. e empresas

controladas (Consolidado) em 31 de dezembro de 2003 e de 2002, elaboradas sob a responsabilidade da sua administração.

Nossa responsabilidade é a de emitir parecer sobre essas demonstrações contábeis. Os benefícios complementares pós

emprego relativos a planos de aposentadoria, de pensões e de assistência médica, foram provisionados pelo Banco do Brasil

S.A. com base em cálculos atuariais preparados por atuário independente e nas informações dos ativos mantidos pela Caixa

de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil – Previ examinados por outros auditores independentes (nota 24). Nosso

parecer, no que se refere à adequação do reconhecimento dos passivos previdenciários, está baseado exclusivamente nos

cálculos do mencionado atuário e nos relatórios de outros auditores independentes.

2. Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil que requerem que os exames

sejam realizados com o objetivo de comprovar a adequada apresentação das demonstrações contábeis em todos os seus

aspectos relevantes. Portanto, nossos exames compreenderam, entre outros procedimentos: (a) o planejamento dos trabalhos,

considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e os sistemas contábil e de controles internos do Banco e

empresas controladas, (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as

informações contábeis divulgados e (c) a avaliação das práticas e estimativas contábeis mais representativas adotadas pela

administração do Banco, bem como da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto.

3. Baseados em nossos exames, nos relatórios de outros auditores independentes e nos cálculos atuariais preparados por

atuário independente, conforme mencionado no primeiro parágrafo, somos de parecer que as referidas demonstrações

contábeis apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do Banco do Brasil

S.A. e do Banco do Brasil S.A. e empresas controladas em 31 de dezembro de 2003 e de 2002, e o resultado das operações,

as mutações do patrimônio líquido e as origens e aplicações de recursos, bem como o resultado das operações e as origens

e aplicações de recursos consolidados dos exercícios findos nessas datas e do segundo semestre de 2003, de acordo com

práticas contábeis adotadas no Brasil.

4. As demonstrações do valor adicionado e do fluxo de caixa, que estão sendo apresentadas nas Notas 29 e 30,

respectivamente, para propiciar informações suplementares sobre o Banco do Brasil S.A. e o Banco do Brasil S.A. e empresas

controladas, não são requeridas como parte integrante das demonstrações contábeis. Essas demonstrações foram submetidas

aos procedimentos de auditoria descritos no segundo parágrafo e, em nossa opinião, estão adequadamente apresentadas em

todos os seus aspectos relevantes em relação às demonstrações contábeis tomadas em conjunto.

5. Conforme descrito na Nota 24, em atendimento às determinações da Emenda Constitucional no. 20, de 15 de dezembro

de 1998, que disciplina a paridade entre patrocinadores e segurados de entidades fechadas de previdência privada, patrocinadas

por entidades públicas, o Banco reduziu o nível de contribuição para parcela equivalente às contribuições dos segurados da

Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil – Previ). Adicionalmente, o Banco está aguardando o desfecho de

ação judicial contra a decisão do Diretor-Fiscal nomeado pela Secretaria de Previdência Complementar, que confirmou a paridade

de contribuição e determinou a utilização de parte do superávit da entidade para a amortização do passivo previdenciário.

Quando do encerramento desta ação judicial, novo cálculo atuarial será efetuado para avaliar o impacto no passivo previdenciário

do Banco do Brasil S.A. de acordo com as determinações da Deliberação no. 371 da Comissão de Valores Mobiliários.

A confirmação da decisão do Diretor-Fiscal poderá trazer impactos relevantes nas demonstrações contábeis do Banco.

6. Conforme descrito na Nota 17, o Banco mantém registrado em seu ativo créditos tributários de imposto de renda e de

contribuição social apurados sobre prejuízos fiscais, diferenças intertemporais e contribuição social a compensar, em 31 de

dezembro de 2003, no montante de R$ 9.406 milhões, que poderão vir a ser utilizados no futuro para fins de compensações

fiscais, condicionados à geração de lucros tributáveis suficientes para a sua realização. Em função da representatividade dos

valores envolvidos, o Banco tem como procedimento contábil efetuar a baixa do crédito tributário de forma que a despesa de

imposto de renda e contribuição social no período seja, no mínimo, equivalente ao valor apurado pela aplicação da soma das

Page 186: Análise do Desempenho - 4T03

185B a n c o d o B r a s i l – D e m o n s t r a ç õ e s C o n t á b e i s 2 0 0 3

alíquotas vigentes (atualmente 34%) sobre o resultado contábil antes da tributação, independentemente da geração de lucros

tributáveis.

7. Conforme mencionado na Nota 16, o Banco possui liminar visando à compensação integral dos prejuízos fiscais acumulados

de imposto de renda e das bases negativas de contribuição social. A ação encontra-se atualmente em discussão na esfera

judicial e, na hipótese de uma decisão desfavorável ao Banco, o valor dos depósitos judiciais relativos aos tributos registrado no

ativo do Banco, no montante de R$ 3.121 milhões, líquido da provisão constituída, será baixado contra o resultado. O registro

do crédito tributário de valor equivalente, a ser reativado no caso de desfecho negativo ao Banco, estará condicionado à

análise da perspectiva de sua realização à época da ativação.

Brasília, 6 de fevereiro de 2004

PricewaterhouseCoopers

Auditores Independentes

CRC 2SP000160/O-5 “F” DF

Paulo Sergio Miron

Contador CRC 1SP173647/O-5 “S” DF

Page 187: Análise do Desempenho - 4T03

R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 3186

Parecer do Conselho Fiscal

O CONSELHO FISCAL DO BANCO DO BRASIL S.A., no uso de suas atribuições legais e estatutárias, examinou o

Relatório da Administração e demais documentos e informações pertinentes às operações realizadas pelo Banco, a fim de

poder expressar opinião sobre os atos da administração, verificando o cumprimento de seus deveres legais e estatutários, e

os respectivos reflexos nas demonstrações contábeis relativas ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2003.

Com base nos documentos examinados, nas análises procedidas e nos esclarecimentos e documentos apresentados por

membros da Diretoria do Banco do Brasil e/ou seus prepostos, nas reuniões realizadas no período sob exame, bem como nos

pareceres dos auditores independentes e na Manifestação do Conselho de Administração, o Conselho Fiscal é de opinião que

os atos da administração foram praticados com obediência aos preceitos da legislação e do Estatuto Social do Banco,

estando adequadamente refletidos, em seus aspectos relevantes, nas suas demonstrações contábeis referentes ao exercício

findo em 31 de dezembro de 2003.

O Colegiado examinou, também, a proposta de destinação do Lucro Líquido do exercício findo em 31 de dezembro de

2003, julgando adequada a sua destinação na forma como apresentada:

- Reserva Legal R$ 119.049.095,90

- Reservas Estatutárias R$ 71.429.457,54

- Reservas para Expansão R$ 1.446.010.062,60

- Juros sobre Capital Próprio R$ 745.709.474,14

O Conselho Fiscal opina pelo encaminhamento da referida documentação à deliberação da Assembléia Geral dos

Acionistas.

Brasília (DF), 16 de fevereiro de 2004.

Marcus Pereira Aucélio (Presidente)

João Batista Nogueira

Rodrigo Pirajá Wienskoski

Satomi Iura

Vicente de Paulo Barros Pegoraro

Page 188: Análise do Desempenho - 4T03

187B a n c o d o B r a s i l – D e m o n s t r a ç õ e s C o n t á b e i s 2 0 0 3

Manifestação do Conselho de Administração

De conformidade com o inciso V do art. 142 da Lei no 6.404, de 15.12.76, o Conselho de Administração do Banco do

Brasil S.A. declara que, em reunião desta data, tomou conhecimento das contas da Diretoria e do Relatório da Administração

de 2003 e recomenda a aprovação das contas relativas ao mesmo período.

Brasília (DF), 16 de fevereiro de 2004.

Bernard Appy (Presidente)

Cássio Casseb Lima (Vice-Presidente)

Carlos Augusto Vidotto

Francisco Augusto da Costa e Silva

João Carlos Ferraz

José Carlos Rocha Miranda

Tarcísio José Massote de Godoy

Diretoria Executiva

PRESIDENTE

Cássio Casseb Lima

VICE-PRESIDENTES

Adézio de Almeida Lima

Edson Machado Monteiro

José Luiz de Cerqueira César

Luiz Eduardo Franco de Abreu

Luiz Oswaldo Sant’lago Moreira de Souza

Ricardo Alves da Conceição

Rossano Maranhão Pinto

DIRETORES

Aldo Luiz Mendes

Antonio Francisco de Lima Neto

Augusto Braúna Pinheiro

Darci Alcântara

Fernando Barbosa de Oliveira

Henrique Pizzolato

João Carlos de Mattos

José Gilberto Jaloretto

Manoel Gimenes Ruy

Miguel Oscar Viana Peixoto

Paulo César Simplicio da Silva

Paulo Rogério Caffarelli

Renato Donatello Ribeiro

Rosa Maria Said

Willian Bezerra Cavalcanti Filho

Page 189: Análise do Desempenho - 4T03

R e l a t ó r i o A n u a l e d e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i o a m b i e n t a l 2 0 0 3188

Informações Corporativas

Banco do Brasil

SBS Qd. 1 Bl. C Ed. Sede III 24º andar

70073-901 Brasília DF

bb.com.br

Presidência: Tel.: (61) 310-2400 Fax: (61) 310-2563

Vice-presidência de Finanças, Mercado de Capitais e Relações com Investidores: Tel.: (61) 310-3406 Fax: (61) 310-2561

Unidade Relações com Funcionários e Responsabilidade Socioambiental: Tel.: (61) 310-4722 Fax: (61) 310-7010

Diretoria de Marketing e Comunicação: Tel.: (61) 310-3502 Fax: (61) 310-2470

Gerência de Relações com Investidores

SBS Qd. 1 Bl. C Ed. Sede III 17º andar

70073-901 Brasília DF

Tel.: (61) 310-5920 Fax: (61) 310-3735

e-mail: [email protected]

Auditoria Externa: PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes