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Aparelho reprodutor masculino
É constituído pelos testículos, ductos genitais,
glândulas acessórias e pénis.
Testículo
envolvido por uma espessa cápsula de tecido conjuntivo, rico em fibras de
colagénio, designada por túnica albugínea.
Da túnica albugínea partem septos fibrosos que dividem o testículo em cerca de
250 compartimentos piramidais, os lóbulos do testículo.
Cada lóbulo tem um a quatro túbulos seminíferos enovelados e imersos em tecido
conjuntivo frouxo rico em vasos, nervos e em células intersticiais (células de
Leyding).
Encontram-se nas bolsas escrotais, estruturas revestidas por pele e que contêm
uma abundante camada de músculo liso. As bolsas escrotais são importantes para
manter os testículos a uma temperatura abaixo da temperatura abdominal
Túbulos seminíferos
Os espermatozóides são produzidos nos túbulos seminíferos.
Cada testículo contém 250 a 1000 túbulos seminíferos.
Os túbulos seminíferos terminam na região posterior do testículo, nos
túbulos rectos, que se ligam a rede de túbulos, a rede testicular,
que se localiza num espessamento da túnica albugínea.
Da rede testicular partem 10 a 20 ductos eferentes que penetram no
epidídimio.
Os túbulos seminíferos são formados por um epitélio
germinativo ou epitélio seminífero, que é envolvido por uma
lâmina basal e por uma bainha de tecido conjuntivo.
A camada mais interna, aderida à lâmina basal, consiste em
células mióides, achatadas e contrácteis, que apresentam
características das células musculares lisas, e são
responsáveis pelos movimentos contrácteis observados nos
túbulos seminíferos.
As células intersticiais ou de Leydig ocupam a maior parte do
espaço entre os túbulos seminíferos.
O epitélio seminífero consiste em dois tipos de células:
as células de Sertoli e as
células da linhagem espermatogénica ou seminal.
As células da linhagem espermatogénica ou seminal dispõem-se
em quatro a oito camadas de células. Estas células diferenciam-
se e produzem espermatozóides.
A produção de espermatozóides é designada por espermatogénese.
Espermatogénese - começa com uma célula germinativa, a
espermatogónia.
Na altura da puberdade as espermatogónias começam a dividir-se por
mitose e originam várias gerações de células.
As espermatogónias tipo A, mantenhem-se como células
indeferenciadas de outras espermatogónias
Espermatogónias tipo B, são as progenitoras dos espermatócitos
primários
O espermatócito primário sofre a 1ª divisão meiótica e origina dois
espermatócitos secundários. A sua divisão vai originar as espermátides
que contêm 23 cromossomas e são haplóides.
Espermiogénese
É o nome da fase final da produção de espermatozóides.
É um processo complexo que inclui a formação do acrossoma,
a condensação e alongamento do núcleo, o desenvolvimento
do flagelo e a perda da maior parte do citoplasma.
Este processo divide-se em três fases:
1. Etapa do complexo de Golgi
O citoplasma das espermátides contém um complexo de Golgi
bastante desenvolvido.
Pequenos grânulos, designados por grânulos pró-acrossómicos
acumulam-se no complexo de Golgi.
Estes grânulos fundem-se e originam um único grânulo
acrossómico no interior de uma vesícula, designada vesícula
acrossómica.
2. Etapa do acrossoma
A vesícula e o grânulo acrossómico prolongam-se sobre a metade anterior do
núcleo como um capuz e passam a ser designadas por acrossoma.
Este contém enzimas hidrolíticas, que são capazes de dissociar as células da
corona radiata e de digerir a zona pelúcida, estruturas que envolvem os
ovócitos.
Quando os espermatozóides encontram um oócito, a membrana externa do
acrossoma funde-se com a membrana externa do espermatozóide, libertando
as enzimas acrossómicas no espaço extracelular, este processo é designado
por reacção acrossómica.
Durante esta etapa forma-se o flagelo e as mitocôndrias acumulam-se na
porção proximal do flagelo, onde são gerados os movimentos do
espermatozóide.
3. Etapa da maturação
Uma parte do citoplasma das espermátides é solta, originando os corpos
residuais, que são fagocitados pelas células de sertoli, e os
espermatozóides são libertados no lúmen do túbulo
Células de Sertoli
são piramidais, e envolvem parcialmente as células da linhagem espermatogénica.
As bases das células apoiam-se na lâmina basal. As extremidades apicais estão no lúmen do túbulos.
Os limites são mal definidas devidas às numerosas reentrâncias onde se localizam as células da linhagem
espermatogénica.
O perfil do núcleo é frequentemente triangular e possui reentrâncias.
Estas células não se dividem durante a vida sexual madura de um indivíduo.
São mais resistentes a condições adversas dos testículos (ex: radiações, infecções, desnutrição) do que as
células da linhagem espermatogénica
Algumas das funções das células de Sertoli são:
1) suporte, protecção e nutrição dos espermatozóides em
desenvolvimento;
2) fagocitose (excesso de citoplasma das espermátides durante à
espermiogênese);
3) secreção (fluído que é transportado na direcção dos ductos
genitais e é usada para o transporte dos espermatozóides);
4) barreira hematotesticular (formam uma barreira à entrada de
moléculas grandes provenientes do sangue).
Tecido intersticial
Os espaços entre os túbulos seminíferos do testículo são preenchidos por tecido
conjuntivo, nervos, vasos sanguíneos e linfáticos.
Os capilares sanguíneos do testículo são do tipo fenestrado (permitem a passagem
de macromoléculas).
O tecido conjuntivo apresenta vários tipos de células, fibroblastos, células
indiferenciadas, mastócitos e macrófagos.
Durante a puberdade, aparece um tipo adicional de célula, as células intersticiais ou
células de Leyding, arredondada ou poligonal, apresentam um núcleo central e um
citoplasma eosinófilo rico em poequenas gotículas de lipídos.
Estas células produzem a hormona testosterona, responsável pelos caracteres
sexuais masculinos.
Ductos intratesticulares - saem dos túbulos seminíferos e conduzem os
espermatozóides, são os túbulos rectos, a rede testicular e os ductos
eferentes.
No fim dos túbulos seminíferos encontram-se os túbulos rectos. Que
apresentam um segmento inicial formado somente por células de Sertoli e
um segmento principal revestido por um epitélio simples cúbico.
Os tubos rectos vão originar as redes testiculares, que são compostas
por redes de canais revestidas por um epitélio de células cubóides.
Da rede testicular saem 10 a 20 ductos eferentes formados por grupos de
células epiteliais cubóides não ciliadas que alternam com grupos de células
ciliadas, dando a este epitélio um característico aspecto com saliências e
reentrâncias.
Estes ductos gradualmente fundem-se e originam os ductos do epidídimo.
Ductos genitais extratesticulares
Os ductos genitais extratesticulares, que transportam os espermatozóides do
testículo para o pénis, são o ducto epididimário, o ducto deferente e a
uretra.
O ducto do epidídimo é constituído por um único tubo (com 4 a 6
metros de comprimento).
É revestido por epitélio pseudo-estratificado com esterocílios que se
apoiam sobre uma membrana basal envolta por fibras musculares
lisas e tecido conjuntivo frouxo, rico em capilares sanguíneos.
No epidídimo os espermatozódes tornam-se móveis, sendo o
transporte de espermatozóides em direcção ao canal deferente
auxiliado pelo músculo liso do epidídimo.
O epidídimo continua por um túbulo recto de paredes espessas, que
se dirige à uretra prostática, onde se liga ao ducto deferente.
Ductos deferentes - A mucosa é revestida por epitélio pseudo-
estratificado com estereocílios.
Ao longo deste ducto correm vasos e nervos. Na porção terminal,
antes de entrar na prostáta, este ducto dilata-se e forma uma região
designada por ampola.
Na ampola, o epitélio torna-se mais espesso, apresentando um
aspecto rendado. Na porção terminal da ampola desemboca a
vesícula seminal.
Daí para diante, o ducto deferente penetra na prostáta, indo terminar
na uretra prostática. A porção intra-prostática do ducto deferente
designa-se por ducto ejaculador, apresenta uma mucosa igual à da
ampola.
Glândulas acessórias
vesículas seminais
Próstata
glândulas bulbouretrais
Vesículas seminais
São dois tubos muito tortuosos, cada um com cerca de 15 cm,
enrolados sobre si.
Apresentam um epitélio cubóide ou pseudo-estratificado
a lâmina própria é rica em fibras elásticas e encontra-se revestida
por uma delgada camada de tecido muscular.
Próstata
É um conjunto de 30 a 50 glândulas, cujos os ductos abrem na
uretra prostática.
É revestida por uma cápsula fibroelástica rica em músculo
liso, que envia septos que penetram na glândula.
As glândulas são revestidas por epitélio simples cúbico ou
epitélio pseudo-estratificado.
Glândulas bulbouretrais
Têm o tamanho de uma ervilha, situam-se na porção
membranosa da uretra membranosa.
São glândulas tubulo-acinosas, revestidas por um epitélio
simples cúbico.
Apresentam músculo esquelético e liso nos septos que
separam os seus lóbulos.
Pénis
Os componentes principais do pénis são a uretra e 3 corpos cilíndricos de
tecido eréctil, sendo este conjunto revestido por pele.
Dois desses corpos são localizados dorsalmente e designam-se por
corpos cavernosos do pénis.
O terceiro, localizado ventralmente, designa-se por corpo cavernoso da
uretra ou corpo esponjoso e reveste a uretra peniana em toda a sua
extensão.
Na sua porção terminal o corpo esponjoso dilata-se e forma a glande do
pénis que é revestida por epitélio estratificado pavimentoso.
Glândulas secretoras de muco, glândulas de Littré, são encontradas ao
longo da uretra peniana
O prepúcio é uma prega retráctil da pele do pénis que contem
tecido conjuntivo rico em músculo liso. Glândulas sebáceas estão
presentes na dobra interna e na pele que cobre a glande.
Os corpos cavernosos são revestidos por uma resistente
membrana de tecido conjuntivo denso designada por túnica
albugínea do pénis.
O tecido eréctil que compõe os corpos cavernosos do pénis e da
uretra apresenta espaços venosos separados por tecido
conjuntivo e células musculares lisas.
Aparelho reprodutor feminino
2 ovários,
2 trompas uterinas,
útero
vagina.
Ovário
Têm a forma de uma amêndoa.
É constituído por duas regiões, a região medular e a região cortical sem
limites nítidos entre estas duas camadas.
A sua superfície é revestida por epitélio simples cúbico ou por epitélio simples
pavimentoso, designado por epitélio germinativo.
Por baixo desse epitélio existe uma camada mal delimitada de tecido
conjuntivo denso, designado por albugínea do ovário. Abaixo dessa túnica há
uma região chamada cortical.
Na região cortical predominam os folículos ovarianos que
contêm os oócitos. Os folículos localizam-se no tecido
conjuntivo (estroma) da região cortical.
A parte mais interna do ovário é a região medular que
apresenta tecido conjuntivo frouxo rico em vasos sanguíneos.
Folículos
Existem 3 tipos diferentes de folículos: folículos primáriosFolículos em crescimento Folículos maduros ou de Graaf.
O número total de folículos de um recém-nascida é de cerca de 2Milhões, restando na altura da puberdade apenas 300 mil.
Esta regressão folicular continua durante toda a vida, terminado após amenopausa, altura em que os últimos folículos desaparecem.
Durante a vida reprodutiva de uma mulher (cerca de 30 a 40 anos), ototal de ovócitos libertados é aproximadamente 450.
Os Folículos primários, que foram formados durante a vida fetal,consistem num ovócito primário revestido por uma única camada decélulas achatadas.
A maioria desses folículos encontra-se na região cortical próximo datúnica albugínea.
O ovócito do folículo primário é uma célula esférica, com um núcleogrande e esférico e com um nucléolo bem evidente. Têm numerosasmitocôndrias, vários complexos de Golgi e retículo endoplasmático.
Uma lâmina basal envolve as células foliculares.
Crescimento folicular
A partir da puberdade, os folículos primários vou iniciar o processo de
crescimento folicular:
o núcleo aumenta de volume,
o número de mitocôndrias aumenta,
o retículo endoplasmático cresce e os complexos de Golgi migram
para próximo da superfície celular.
As células foliculares formam uma única camada de células cubóides
originado o folículo primário unilaminar.
As células foliculares vão proliferar e originam um epitélio estratificado
também designado camada granulosa, o folículo nesta fase é designado por
folículo primário multilaminar ou folículo pré-antral. Contém uma espessa
camada amorfa, homogénea e acelular, designada por zona pelúcida, a envolver
todo o ovócito.
Uma certa quantidade de líquido, chamado líquido folicular, acumula-se entre as
células foliculares. Os pequenos espaços que contêm esses fluidos vão-se juntar
originado o antro folicular. Nesta fase os folículos designam-se folículos
secundários ou antrais.
A zona que reveste o folículo vai-se modificar e originar as tecas foliculares, com
duas camadas, a teca interna e a teca externa.
As células da teca interna, são altamente vascularizadas e apresentam
características ultra-estruturais das células produtoras de secreções.
A teca externa apresenta fibras de tecido conjuntivo e vasos sanguíneos entre as
suas células.
O limite entre a camada granulosa e a teca interna é muito evidente.
Pois as suas células são morfologicamente diferentes e separadas por
uma membrana basal.
No folículo maduro ou folículo de Graaf, durante a reorganização
das células da camada granulosa para formar o antro, algumas células
desta camada concentram-se num determinado local da parede do
folículo formando um pequeno espessamento, o cumulus oophorus.
Ficando o ovócito preso à parede do folículo por um pedúnculo de
células foliculares. As células foliculares da primeira camada em volta
do ovócito, em contacto com a zona pelúcida tornam-se alongadas e
formam a corona radiata, que acompanha o ovócito quando este deixa
o ovário.
Trompa de falópio
As trompas de falópio são dois tubos de grande mobilidade, medindo
cada um cerca de 12 cm de comprimento.
A trompa dividi-se em 4 segmentos:
1) Intramural –Localiza-se no interior da parede uterina;
2) Istmo - É formado pelo terço adjacente da trompa ao útero
3) Ampola – distingui-se do útero por ser mais dilatada
4) Infundíbulo – tem a forma de um funil e localiza-se próximo do
ovário. A extremidade livre do infundíbulo apresenta prolongamentos
em forma de franjas (fímbrias).
A parede da trompa é constituída por uma camada mucosa,
uma camada muscular de músculo liso composto por uma
camada circular interna e uma longitudinal externa, e uma
serosa.
O epitélio que reveste a mucosa é simples cilíndrico e ciliado e
contem células secretoras.
Os cílios permitem a movimentação de uma película líquida
viscosa que auxilia o transporte do ovócito na direcção do útero.
Útero
Tem a forma de uma pêra, com uma porção dilatada, o corpo, cuja
parte superior é o fundo do útero e uma parte inferior, cilíndica, que se
abre na vagina, designado por colo uterino.
A parede do útero é constituída por 3 túnicas, que de fora para dentro
são:
1. Serosa (tecido conjuntivo e mesotélio) ou adventícia (tecido
conjuntivo), conforme a região do órgão considerada;
2. Miométrio, túnica de músculo liso;
3. Endométrio, é uma mucosa.
Miométrio
É a túnica mais espessa do útero, formada por feixes de fibras musculares lisas
separadas por tecido conjuntivo.
Os feixes de músculos lisos formam 3 camadas mal definidas: o stratum submucosum, o
stratum vasculare e o stratum subserosum.
As camadas 1 e 3 são formadas por fibras dispostas longitudinalmente. O stratum
vasculare é a camada mais espessa, é muito rica em vasos sanguíneos e os feixes
musculares estão orientados circularmente.
Durante a gravidez o miométrio cresce acentuadamente, regredindo após o parto. As
novas fibras musculares que surgem na gravidez resultam da divisão mitótica de fibras
pre-existentes e na diferenciação de células mesenquimatosas presentes no miométrio.
Endométrio
É formado pelo epitélio e lâmina própria rica em glândulas.
O epitélio é constituído por células cilíndricas ciliadas.
O tecido conjuntivo da lâmina própria é rico em células,
apresenta bastante material amorfo e escasso em fibras.
Ocorrem alterações do endométrio durante as diferentes fases
do ciclo menstrual, fase proliferativa, fase secretora e fase
menstrual.
Colo uterino
É a parte inferior, cilíndrica do útero. Esta parte difere do resto do
útero na sua estrutura histológica.
Apresenta poucas fibras musculares lisas e grande quantidade de
tecido conjuntivo.
A mucosa é revestida por células cilíndricas e contém as glândulas
cervicais, que são mucosas e muito ramificadas.
Esta mucosa não descama na menstruação, embora as suas
glândulas sofram variações ao longo do ciclo menstrual.
Vagina
A parede da vagina é desprovida de glândulas e apresenta
três camadas: a mucosa, a muscular e a adventícia.
O epitélio da mucosa é estratificado pavimentoso, podendo
apresentar alguma queratina.
A lâmina própria é formada por tecido conjuntivo frouxo,
muito rico em fibras elásticas. Entre as células aí presentes
encontram-se linfócitos e neutrófilos em grandes quantidades.
A camada muscular é constituída por feixes longitudinais de
fibras musculares lisas. Há alguns feixes circulares,
principalmente junto à mucosa. Por fora da camada muscular
existe uma túnica de tecido conjuntivo denso, rico em fibras
elásticas grossas, que une a vagina aos órgãos adjacentes. A
elasticidade da vagina está relacionada com esta grande
quantidade de fibras elásticas.
A vagina apresenta, próximo do seu orifício externo, uma
dobra circular da mucosa, o hímen.
Genitália externa
É formada pelo vestíbulo, o clitóris, os pequenos e os grandes lábios.
O vestíbulo corresponde à abertura da vagina para o exterior.
Nele ocorrem as duas glândulas vestibulares ou glândulas de
Bartholin, localizadas em cada lado do vestíbulo, e as
glândulas vestibulares menores, numerosas e dispersas. As
glândulas vestibulares são todas do tipo mucoso.
O clitóris representa, pela sua origem e estrutura histológica,
um pénis rudimentar e incompleto. O epitélio do clitóris é
revestido por epitélio estratificado pavimentoso.
Os pequenos lábios são dobras da mucosa vaginal. São
revestidos por epitélio estratificado pavimentoso. Possuem
células de melanina e na lâmina própria da mucosa observam-
se glândulas sebáceas.
Os grandes lábios são dobras da pele, contendo grande
quantidade de tecido adiposo. A face interna tem estruturas
histológicas semelhantes à dos pequenos lábios. A face
externa é revestida por pele, com pêlos grossos e
característicos da genitália externa .
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