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Cenários Macroeconômicos e para
o Setor de Saúde 2016 e 2017
Outubro/2016
Análise Setorial e Inteligência de Mercado
Adriano Pitoli
pitoli@tendencias.com.br
AGORA VAI?
Brasil - PIB • Incipiente melhora dos índices de confiança reforçam expectativa de
estabilização da atividade no segundo semestre.
• Embora movimento tenha que ser visto com cautela, melhora de ambiente em conjunto com maior ociosidade de fatores e base frágil compõem cenário esperado de retomada moderada do crescimento em 2017 e 2018.
• Dois elementos cruciais para manutenção da trajetória: (i) aprovação do teto de gastos e (ii) encaminhamento da reforma da previdência.
Fonte: IBGE e FGV (Elaboração e projeções: Tendências)
Brasil - PIB • Incipiente melhora dos índices de confiança reforçam expectativa de
estabilização da atividade no segundo semestre.
• Embora movimento tenha que ser visto com cautela, melhora de ambiente em conjunto com maior ociosidade de fatores e base frágil compõem cenário esperado de retomada moderada do crescimento em 2017 e 2018.
• Dois elementos cruciais para manutenção da trajetória: (i) aprovação do teto de gastos e (ii) encaminhamento da reforma da previdência.
Fonte: IBGE e FGV (Elaboração e projeções: Tendências)
PIB – com ajuste sazonal
Padrão de retomada pós-recessões
• Considerando a projeção do cenário básico, PIB voltaria para patamar pré-crise (1º tri/2014) apenas no final de 2020
Fonte: CODACE. Projeções Tendências
TURNING POINTS ACUMULAM MAIS ERROS DE PROJEÇÃO
2000 2015 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
8%
6%
4%
2%
0%
-2%
-4%
Evolução do PIB
Desvio da Projeção 3%
2%
1%
0%
-1%
-5%
-2%
-3%
-4%
Fonte: IBGE. Elaboração: Tendências
5
Política Fiscal
Fonte: Banco Central (elaboração e projeções Tendências)
• Medida que impõe limite para expansão de gastos vai na direção correta.
• Entretanto, é incapaz de reverter quadro extremamente grave no curto prazo. Resultado primário deve continuar fortemente negativo ao menos até 2017.
• Ações adicionais são fundamentais para reverter situação crítica de forma mais rápida. Ainda assim, projeções para contas públicas nos próximos anos são amplamente adversas.
Fonte: IBGE (Elaboração e projeções: Tendências)
(Q/Q-4)
Inflação - IPCA
• Após atingir dois dígitos em 2015, inflação mantém trajetória de gradual desaceleração ao longo deste ano.
• Recuo lento, mesmo sob cenário recessivo e de aumento do desemprego, ilustra forte componente inercial da inflação brasileira.
• Taxa de câmbio e política fiscal agregam incertezas à dinâmica da inflação, estando relacionadas ao contexto político.
Política Monetária
Fonte: Banco Central (Elaboração e projeções: Tendências)
8
• BC tem exposto as condições para a flexibilização da taxa Selic, cuja cautela está relacionada aos riscos envolvidos na convergência da inflação para a meta. Copom deseja obter maior confiança no alcance da meta de 4,5% em 2017.
• Comitê destacou (i) incerteza com implementação dos ajustes; (ii) possibilidade de mecanismos inerciais retardarem a convergência à meta; (iii) sinais de pausa na desinflação em itens mais sensíveis ao ciclo e à política monetária.
• Neste contexto, ainda há dúvidas entre a manutenção ou intensificação do ritmo de queda da Selic nos próximos meses.
Taxa de câmbio • Forte queda recente é justificada por expectativa de manutenção de quadro global expansionista e pela leitura positiva sobre a condução da economia doméstica, com destaque para a postura menos intervencionista do Banco Central.
• Porém, fundamentos não fornecem suporte para taxa de câmbio nos patamares mínimos alcançados. Além disso, incertezas persistem e risco fiscal segue presente.
• Posição de swaps do BC é outro fator limitante para a queda. Com isso, esperamos gradual volta do câmbio até final do ano, para níveis ao redor de R$ 3,40/US$.
Fonte: Banco Central (elaboração e projeções Tendências)
Confiança do consumidor 10
Fonte: FGV. Projeção: Tendências.
• Expectativa é que o governo de transição consiga restabelecer a
funcionalidade do sistema político e gerar ambiente de maior
previsibilidade em relação à gestão anterior. Tal condição é essencial
para reversão da trajetória de queda da confiança ainda esse ano,
principal driver para as projeções de vendas de veículos no curto prazo –
nesse sentido, principais riscos às projeções advêm justamente do
encaminhamento da questão política.
• Mesmo com hipótese de recuperação robusta da confiança, níveis do indicador
devem continuar na porção “pessimista” (inferior a 100) ainda por alguns anos.
VARIAÇÕES ANUAIS
2007 99.3 6.3%
2008 97.7 -1.6%
2009 93.4 -4.4%
2010 103.5 10.9%
2011 105.1 1.5%
2012 107.8 2.6%
2013 102.1 -5.3%
2014 93.2 -8.7%
2015 72.4 -22.4%
2016 71.4 -1.4%
2017 80.7 13.2%ÍNDICE DE CONFIANÇA DO CONSUMIDOR
11
Recuperação sustentável da confiança é o principal driver para a retomada do consumo no curto prazo. Esboço de melhora da confiança nos últimos 3 meses já justificam uma reação não desprezível das vendas mas que ainda não se verificou.
Expectativa é que o novo governo consiga restabelecer a funcionalidade do sistema político e gerar ambiente de maior previsibilidade em relação à gestão anterior. Nesse sentido, principais riscos às projeções advêm justamente do encaminhamento da questão política.
Em 2017, redução da taxa Selic e queda da inflação alimentam continuidade de melhora da confiança. Por outro lado, mercado de trabalho ainda muito frouxo (taxa de desemprego ainda muito elevada e renda real média sem mostrar reação) deve impedir recuperação mais forte da confiança.
Confiança do consumidor
Fonte: PMC/IBGE, Fenabrave e FGV.
• A ausência de impactos mais relevantes do aumento da confiança sobre o consumo e a consequente baixa evolução do varejo nos últimos meses motivou a redução das estimativas para o setor em 2016. Para o índice restrito, a projeção passou de -4,7% para -5,2%.
• Mesmo com a revisão, nossa cenário contempla melhores resultados para o consumo ainda este ano, promovido pelo aumento na confiança dos agentes – por sua vez decorrido do quadro político.
• Para 2017, a projeção foi elevada, devido a base de comparação mais baixa e mudanças na massa de renda das famílias. A estimativa passou de +0,9% para +1,5%.
Fonte: IBGE (Elaboração e projeções: Tendências). Dados realizados até jul/16
Vendas no Varejo – índice restrito (PMC-IBGE)
VENDAS DO VAREJO RESTRITO (BASE 2011=100)
13 Comprometimento de renda* • Espera-se que o indicador se mantenha pressionado no curto prazo, ainda afetado pela combinação de queda da massa de renda e forte aumento das taxas de juros – apesar da retração da demanda e do volume de crédito.
• A partir de 2017, aos poucos, o indicador deve assumir certa estabilidade. Em um primeiro momento, devido à demanda por crédito ainda tímida e, posteriormente, em função da queda esperada para as taxas de juros.
• Embora não exista nenhum parâmetro claro de qual é o limite desse comprometimento, avaliamos que o avanço ocorrido recentemente merece atenção. Embora as taxas de inadimplência venham mostrando estabilização desde o fim do ano passado, elevações adicionais do comprometimento (via aumento mais forte de juros ou queda mais expressiva da massa de renda) podem ter potencial para gerar riscos para a situação financeira das famílias.
Comprometimento
Diferença de Critérios Tendências x BCB
Numerador :A Tendências inclui saldo de cartão de crédito sem juros, que não é considerado no cálculo do BC.
Denominador: Massa Tendências = Massa_trabalho + Massa_bolsa família + Massa_previdencia (INSS) + Massa_outras (aluguel e juros). A definição de massa do BC é
mais ampla, pois inclui massa da previdência de servidores públicos, seguro-desemprego, entre outras.
Fonte: Banco Central. Projeções Tendências. Dados realizados até jun/16 para indicador Tendências e jun/16 para BC
* Razão entre os compromissos financeiros com o pagamento de dívidas bancárias e a renda familiar.
14 Inadimplência à pessoa física – crédito livre
• A taxa de inadimplência à pessoa física mostrou certa resiliência ao cenário adverso nos últimos resultados, atribuída ao aumento das renegociações de dívidas e à alta seletividade dos bancos.
• Mesmo assim, para 2016, os riscos de aumento persistem – projeção de 6,5% em dez/16 e em dez/17. O principal condicionante é a continuidade de retração da massa de renda.
Fonte: Banco Central. Dados realizados até ago/16.
INADIMPLÊNCIA PESSOA FÍSICA – CRÉDITO COM RECURSOS LIVRES (% SALDO)
2009 7.3%2010 5.3%2011 6.7%2012 6.9%2013 5.7%2014 5.3%2015 6.2%2016 6.5%2017 6.5%
VARIAÇÕES ANUAIS (FIM DE PERÍODO, % DO SALDO)
15
• Projeções para as novas concessões de crédito livre à PF contemplam
queda adicional de 11,7% em 2016 (termos reais) e crescimento de
2,5% em 2017 (após -10,2% em 2015) – não considera cartão de
crédito à vista.
• Concessões devem assumir trajetória de acomodação até o fim deste ano. A
partir de 2017, com gradual melhora do cenário, crédito deve voltar a crescer,
em ritmo modesto.
Fonte: Banco Central. Dados realizados até ago/16.
CONCESSÕES PF LIVRE – SÉRIE CONCATENADA
Concessões de crédito à pessoa física
VARIAÇÕES ANUAIS
2008 0.7%
2009 3.7%
2010 15.5%
2011 3.2%
2012 -1.2%
2013 3.0%
2014 1.5%
2015 -10.2%
2016 -11.7%
2017 2.5%
Inadimplência à pessoa jurídica – crédito livre
• Para a inadimplência de crédito livre às empresas, a acomodação da trajetória de alta ocorre de forma mais modesta do que para as pessoas físicas, uma vez que a situação financeira das famílias continua muito adversa – que vem se materializando na quantidade de pedidos de recuperação judicial.
• Nos próximos meses os riscos de aumento continuam, projeção de 5,7% em dez/16 e em dez/17.
Fonte: Banco Central. Dados realizados até ago/16.
INADIMPLÊNCIA PESSOA JURÍDICA – CRÉDITO COM RECURSOS LIVRES (% SALDO)
VARIAÇÕES ANUAIS (FIM DE PERÍODO, % DO SALDO)
2009 3.1%2010 2.8%2011 3.3%2012 3.6%2013 3.1%2014 3.4%2015 4.5%2016 5.7%2017 5.7%
• Informações por porte da empresa seguem apontando inadimplência bem maior entre
as pequenas e médias empresas
• Em 2015, aumento da inadimplência PJ foi de 0,7 p.p., com +1,5 p.p. na carteira das
PMEs e de 0,2 p.p. na carteira de grandes empresas. No 1º semestre de 2016, dinâmica
se repetiu: +0,9 p.p. em PMEs ante +0,4 p.p. no total
• Carteiras em posse dos bancos públicos mostram intensa deterioração desde 2015. Em
2016, dinâmica também se repete, mas evolução da inadimplência entre bancos
públicos e privados tornou-se mais homogênea.
Fonte: Banco Central
Inadimplência PJ – porte da empresa
• Retração do emprego e o retorno de pessoas à PEA devem manter elevação do
desemprego nos próximos meses, expectativa é que o desemprego atinja 11,5% na média
do ano em 2016 (após 8,5% em 2015).
• O cenário para o nível de atividade contempla certa estabilização do PIB a partir do terceiro
trimestre e crescimento a partir do quarto trimestre e ao longo do próximo ano. Mas dada a
defasagem do efeito sobre contratações e salários, a tendência de aumento da taxa de desemprego
deve se estender, inclusive, para 2017 (proj. de 12,7% na média do ano).
Taxa de desocupação 18
Fonte: IBGE. (Projeção: Tendências)
TAXA DE DESOCUPAÇÃO
• No curto prazo, a massa salarial deve sustentar trajetória de queda, pressionada
especialmente pelo forte aumento do desemprego, manutenção de inflação, fraco
desempenho do PIB e baixa capacidade de absorção de mão-de-obra da economia (proj.
de -5,0% em 2016 e de -0,1% em 2017)
• Mesmo com expectativa de leve melhora da atividade no 2º semestre, a defasagem do efeito sobre
contratações e salários não deve proporcionar uma ampla melhora do mercado de trabalho nos
próximos meses.
• Ressaltamos que a massa salarial é o principal componente da massa de renda ampliada, que
também inclui rendas provenientes da previdência, programas de transferências do governo e outras
fontes (aluguel, juros, doação).
Renda das famílias 19
Fonte: PNAD Contínua, projeção Tendências
MASSA SALARIAL EFETIVA DO TRABALHO – SÉRIE DESSAZONALIZADA Ano TotalMassa do
TrabalhoINSS
Bolsa
FamíliaOutros
2011 3.5% 3.3% 4.9% 13.0% -1.1%
2012 9.7% 9.1% 8.2% 15.4% 29.6%
2013 4.1% 4.4% 5.6% 11.1% -10.6%
2014 3.0% 2.6% 2.2% 2.7% 18.7%
2015 1.2% 1.4% 2.9% -6.6% -7.0%
2016 -3.6% -5.0% 4.5% -4.7% -4.5%
2017 0.6% -0.1% 3.9% 4.3% 3.0%
2018 2.0% 1.5% 4.0% 0.8% 3.0%
2019 2.6% 2.3% 4.1% 0.2% 3.0%
2020 2.2% 2.0% 3.5% 0.1% 3.0%
2021 2.3% 2.0% 3.5% 0.2% 3.0%
Méd.
05-14 5.8% 5.7% 5.8% 10.1% 6.0%
15-16 -1.2% -1.8% 3.7% -5.7% -5.8%
18-21 2.3% 2.0% 3.8% 0.3% 3.0%
A super ressaca do consumo não acabou
EVOLUÇÃO COMPARATIVA PIB X RENDA DAS FAMÍLIAS X VENDAS NO VAREJO
65
75
85
95
105
115
125
135
1978
1980
1982
1984
1986
1988
1990
1992
1994
1996
1998
2000
2002
2004
2006
2008
2010
2012
2014
2016
Termos de troca(2006=100)
Média histórica
A forte bonança externa verificada entre 2004 e 2013,
com aumento dos termos de troca (relação entre preços
de exportação e importação) do Brasil e volume
expressivo de entrada de fluxos estrangeiros, favoreceu o
consumo e a renda do Brasil.
No entanto, para os próximos anos, a perspectiva é de
reversão desta tendência, o que deve limitar
significativamente o espaço para consumo e renda
crescerem muito acima do PIB.
1,6%
1,2%
0,1%
-1,7
%
-1,5
%
-3,4
% -3,0
%
-3,0
%
-3,0
%
-4,3
%
-3,3
%
-1,1
%
-1,7
%
-1,9
%
-2,1
%
-2,3
%
-2,6
%
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
2018
2019
2020
2021
Conta corrente (%PIB)
-20.000
0
20.000
40.000
60.000
80.000
100.000
120.000
140.000
20
04
20
05
20
06
20
07
20
08
20
09
20
10
20
11
20
12
20
13
20
14
20
15
20
16
Conta Capital e Financeira - 12m (US$ milhões)
2,5%
4,0%
0,1%
-3,5%
2,5%1,8%
5,6%
3,2%
-0,8%
1,6%
-2,0%
7,9%
-1,7%
-7,8%
2,9%
2000-03 2004-13 2014 2015-16* 2017-21*
PIB Renda famílias Vendas varejo
Projeção
21
Segundo o Ministério do Trabalho, o saldo do emprego formal foi de -33,9 mil em agosto, demissões líquidas abaixo do esperado
pela Tendências (-45 mil) e em linha com a mediana das projeções coletadas pela Agência Estado (-35 mil). O resultado negativo em
um mês tipicamente favorável à geração de postos evidência a continuidade do processo de deterioração no mercado formal de
trabalho. Entretanto, vale observar que pelo quinto mês consecutivo o corte de vagas é inferior ao registrado no mesmo período do
ano anterior (em agosto de 2015, o saldo foi de -86,5 mil), o que reforça a atual tendência de desaceleração do ritmo de demissões.
Setorialmente, as principais contribuições negativas partiram de construção civil (-22,1 mil), agricultura (-15,4) e serviços (-3,0 mil).
Por outro lado, favorecida pela sazonalidade positiva do período, a indústria de transformação apresentou admissões líquidas (6,2
mil), resultado pelo quinto mês sucessivo mais benéfico do que o observado no ano anterior (-48 mil em agosto de 2015). O ritmo
menos intenso de demissões na indústria tem sido a principal contribuição para o arrefecimento do saldo total do Caged, na
comparação interanual.
Por fim, em termos dessazonalizados, o saldo de agosto foi de -107,8 mil, contribuindo para o quarto mês encadeado de queda da
média móvel trimestral do saldo dessazonalizado.
Emprego Formal
Fonte: Caged (Projeção: Tendências)
EVOLUÇÃO DO EMPREGO FORMAL - CAGED Emprego
formal (mi) Var %2007 41,1 3,5%
2008 43,0 4,4%
2009 43,6 1,5%
2010 45,6 4,6%
2011 47,5 4,1%
2012 48,6 2,5%
2013 49,3 1,4%
2014 49,9 1,1%
méd. 07-14 46,1 2,9%
2015 49,0 -1,7%
2016 47,4 -3,4%
2017 47,1 -0,5%
2018 48,0 1,8%
2019 48,9 1,8%
2020 49,7 1,7%
2021 50,6 1,7%
méd. 18-21 48,9 1,7%
CRESCIMENTO MÉDIO (a.a.) VARIAÇÕES ANUAIS
22
Em 2015, o número de beneficiários recuou 1,9%. Para 2016, a projeção é de -2,2%, que deve ser seguida por +0,8% em 2017. Para o período 2018-21, esperamos avanço de 2,2% a.a. na média, alcançando 53,2 milhões de beneficiários no fim desse período.
O resultado do segundo trimestre de 2016 indica 48,5 milhões de beneficiários. Até o fim do ano, projetamos que o número de beneficiários deve registrar ligeiro recuo. Nosso cenário para o curto prazo é baseado nas perspectivas para o mercado de trabalho, principalmente o emprego formal, e também para os reajustes dos preços dos planos de saúde. Para o emprego formal, nossa projeção é de -3,4% em 2016. Para o próximo ano, projetamos retração de 0,5% para o indicador. O cenário negativo tem impacto importante no indicador de beneficiários, haja vista que 75% dos beneficiários utilizam planos empresariais.
Para o período entre 2018 e 2021, nosso cenário é baseado nas perspectivas para o crescimento doméstico, para a geração de emprego (principalmente formal) e para o setor industrial. Para o emprego formal, projetamos alta de 1,7% no período. Nesse contexto, a taxa de desemprego deve atingir 10,5% no fim do período. Como componentes positivos, destaca-se que ainda há potencial pouco explorado para a conquista de novos beneficiários, uma vez que apenas 25% da população brasileira tem acesso a algum plano de saúde. Além disso, a distribuição regional atual de beneficiários (4% no Norte, 13% no Nordeste e 6% no Centro-Oeste) indica maior potencial de penetração justamente nas regiões de destaque do crescimento econômico do País entre 2018-21. O processo de mudança da pirâmide etária e envelhecimento populacional também reforçará a demanda, cabendo lembrar que os gastos com saúde se elevam mais do que proporcionalmente com a idade. Segundo resultados da POF, entre 2003 e 2009 o percentual gasto com planos de saúde (com relação à renda destinada à assistência a saúde entre as famílias) se elevou de 26% para 30%.
Beneficiários de planos de saúde
BENEFICIÁRIOS DE PLANOS DE SAÚDE (MIL)
2014 2,1%
2015 -2,0%
2016* -2,2%
2017* 0,8%
2018* 1,9%
2019* 2,2%
2020* 2,4%
2021* 2,4%
Méd.10-15 2,5%
Méd.16-17* -0,7%
Méd.18-21* 2,2%
Fonte: ANS. (Projeção: Tendências)
REAL NOMINAL
CRESCIMENTO MÉDIO (a.a.) VARIAÇÕES ANUAIS
REAL NOMINAL
23
Em 2015, as receitas de saúde privada (seguradoras e outras operadoras) cresceram 4,6% (+14,1% nominais). Para 2016, a estimativa é de -0,4% (+8,5% nominais), que deve ser seguida por +0,9% (+6,2% nominais) em 2017. Já para o período 2018-21, esperamos avanço de +3,2% a.a. na média (+7,6% a.a. nominais).
Para esse ano, o cenário é baseado na perspectiva para beneficiários, que contempla recuo de 2,2%. A queda dos indicadores é puxada pela deterioração do mercado de trabalho. Para o emprego formal projetamos -3,4% em 2016. Além disso, o cenário leva em conta ainda os reajustes dos planos de saúde, que tiveram alta real de 4,3% até setembro (set/16 x dez/15). Para o próximo ano, ainda esperamos trajetória fraca para os principais condicionantes. Projetamos -0,5% para o emprego formal e -0,1% para a massa de renda.
Para o período entre 2018 e 2021, nosso cenário é baseado nas perspectivas para o crescimento doméstico, para a geração de emprego (principalmente formal) e o crescimento do numero de beneficiários. Nossa estimativa para o número de beneficiários é de alta de 2,2% a.a. na média no período. Já para o mercado de trabalho, nossa projeção é de alta de 2,0% para a massa de renda, com crescimento da taxa de desemprego, que deve atingir média de 11,1% no período. Como componentes positivos, destaca-se que ainda há potencial pouco explorado para o segmento, uma vez que apenas 25% da população brasileira tem acesso a algum plano de saúde. Além disso, a distribuição regional atual de beneficiários (4% no Norte, 13% no Nordeste e 6% no Centro-Oeste) indica maior potencial de penetração justamente nas regiões de destaque do crescimento econômico do País entre 2017-20.
Receita de mercado de saúde privada
RECEITA DE MERCADO DE SAÚDE PRIVADA (R$ MI DEFLACIONADOS)
2014 13,5% 6,7%
2015 14,1% 4,6%
2016* 8,5% -0,4%
2017* 6,3% 0,9%
2018* 7,0% 2,2%
2019* 7,8% 3,3%
2020* 8,0% 3,7%
2021* 7,8% 3,5%
Méd.10-15 13,7% 6,9%
Méd.16-17* 7,4% 0,2%
Méd.18-21* 7,6% 3,2%
Fonte: ANS. (Projeção: Tendências)
REAL NOMINAL
CRESCIMENTO MÉDIO (a.a.) VARIAÇÕES ANUAIS
REAL NOMINAL
24
Em 2015, os preços de serv. laboratoriais e hospitalares registraram -1,1% (+7,8% nominais). Para 2016, projetamos -0,9% (+8,0% nominais), que deve ser seguida por -0,2% (+5,0% nominais) em 2017. Para o período 2018-21, projetamos +0,5% a.a. na média (+4,8% nominais).
O índice de preços de serv. laboratoriais e hospitalares do IPCA é composto por custos com hospitalização e cirurgia (64%), exame de laboratório (19%) e exame de imagem (18%). Portanto, sua evolução está associada, por um lado, a custos com mão de obra de profissionais de saúde, tanto de nível superior quanto de nível técnico. Por outro, também responde à evolução de custos com equipamentos especializados (radiação e terapia) e instrumentos cirúrgicos. Historicamente, avança acima do IPCA (+6,5% a.a. x +5,4% a.a. entre 2007-13). No entanto, nesse período, evoluiu abaixo do custo com serv. médicos (+8,5% a.a.), devido (i) à relevância dos preços de equipamentos para o indicador, que avançaram abaixo da média (preços externos favoráveis e câmbio mais apreciado) e (ii) a ganhos de produtividade, propiciado pelas recorrentes inovações nos procedimentos médicos e ambulatoriais.
No curto prazo, a deterioração das perspectivas para o mercado de trabalho e para a atividade deve impactar negativamente os preços dos serviços. Nossa projeção para o emprego formal contempla -3,4% em 2016 e -0,5% em 2017. Além disso, nossa expectativa para a taxa de câmbio aponta para 3,42/US$ em dez/16 e de 4,53/US$ em dez/17.
Para o médio prazo, as projeções também refletem o cenário para a atividade e para a renda e emprego. Para os próximos anos, nossa estimativa para o PIB de serviços é de alta de 2,8% a.a. na média. Para a massa de renda total, projetamos +2,0% a.a. na média. Por fim, esperamos que a taxa de câmbio atinja 4,25/US$ em dez/21.
Preços de serv. Laboratoriais e hospitalares
PREÇOS REAIS DE SERV. LAB. E HOSP. (NUM. ÍND. JAN/12 = 100)
2014 6,6% 0,3%
2015 7,8% -1,1%
2016* 8,0% -0,9%
2017* 5,0% -0,2%
2018* 4,6% -0,1%
2019* 4,7% 0,3%
2020* 4,9% 0,7%
2021* 5,2% 1,0%
Méd.10-15 7,5% 1,0%
Méd.16-17* 6,5% -0,5%
Méd.18-21* 4,8% 0,5%
Fonte: IPCA/IBGE. (Projeção: Tendências)
REAL NOMINAL
CRESCIMENTO MÉDIO (a.a.) VARIAÇÕES ANUAIS
REAL NOMINAL
25
Em 2015, o índice de serviços médicos registrou -0,2% (+8,8% nominais). Para 2016, a estimativa é de -1,6% (+7,2% nominais), que deve ser seguida por queda de 0,8% em 2017. Para o período 2018-21, projetamos alta média de 0,8% a.a. (+4,5% nominais).
A categoria tem peso de 48% no subitem do IPCA de “serviços médicos e dentários”. Em termos reais, sua evolução histórica mostra avanços mais acentuados entre 2010-14 (+4,2% a.a.) vis-à-vis 2005-09 (+1,8% a.a.), sendo que nesses últimos anos tem crescido acima do rendimento real médio do total de ocupados (que avançou 3,4% a.a. entre 2010-14). De fato, as categorias de profissionais voltados ao setor de serviços como um todo mostraram maior capacidade de elevação de rendimentos, seja porque o setor de serviços de modo geral tem mostrado crescimento acima da média da economia, seja porque são não comercializáveis (não sofrem a competição com importações), possuindo maior capacidade de repassar pressões de custos aos preços finais.
No curto prazo, o cenário de desaceleração dos reajustes salariais e a deterioração do mercado de trabalho reduzem as pressões e balizam o cenário para os preços de serviços médicos bem menos pressionados que nos últimos anos (-1,2% a.a. na média de 2016-17). Desse modo, a projeção para o período reflete o cenário para a massa de renda do trabalho, para a qual esperamos -5,0% em 2016 e -0,1% em 2017.
Para o médio prazo, as projeções também refletem o cenário para a atividade, renda e emprego. Para os próximos anos, nossa estimativa para o PIB de serviços é de alta de 2,8% a.a. na média, ao passo que para a massa de renda, projetamos +2,0% a.a. na média. Assim, com a desaceleração do mercado de trabalho, a evolução esperada considera que há pouco espaço para avanço no mesmo ritmo dos últimos anos, sendo que o diferencial entre o crescimento do rendimento geral dos ocupados e dos profissionais da saúde tende a convergir um pouco mais aceleradamente.
Preços de serviços médicos
PREÇOS REAIS DE SERVIÇOS MÉDICOS (NUM. ÍND. JAN/12 = 100)
Méd.10-15 10,1% 3,4%
Méd.16-17* 5,8% -1,2%
Méd.18-21* 5,1% 0,8%
2014 10,3% 3,8%
2015 8,8% -0,2%
2016* 7,1% -1,6%
2017* 4,5% -0,8%
2018* 4,5% -0,2%
2019* 5,2% 0,8%
2020* 5,4% 1,2%
2021* 5,5% 1,3%
Fonte: IPCA/IBGE. (Projeção: Tendências)
3.516
-610 121
-124
Classe D e E Classe C Classe B Classe A
Acum. 2014-16
-3.277
5.848 5.395
1.153
Classe D e E Classe C Classe B Classe A
Acum. 2006-12
26
Mobilidade social
Adição líquida acumulada do nº de famílias (em mil)
Fonte: IBGE *Elaboração e projeção Tendências
Em virtude da crise econômica, a classe D/E deverá voltar a ser inflada em 3,5 milhões de famílias (de 2014 até
2016), mais do que anulando todo o processo de mobilidade social verificado entre 2006 e 2012, durante o qual a
classe D/E mostrou uma redução de 3,3 milhões de famílias.
Nova classe C Ex-Nova classe C
438
3.6452.692
789
Classe D e E Classe C Classe B Classe A
Acum. 2019-25
27
Critério de definição classes de renda
Classe D e E
Classe C
Classe B
Estratificação por classe de renda obedece um critério arbitrário, dada a ausência de um critério oficial ou usualmente aceito
Classe A
Faixa de renda por classe – a preços de dez/15
Famílias com rendimento mensal de até R$ 2.166
Famílias com renda entre R$ 2.166 e R$ 5.223
Famílias com renda entre R$ 5.223 e R$ 16.263
Famílias com rendimento superior a R$ 16.263
Se, por um lado, a maior participação de empregadores na classe A propicia reações mais rápidas e agudas tanto em períodos de recessão quanto de recuperação, por outro lado, o elevado peso de trabalhadores do setor público neste estrato de renda tende a atenuar este efeito, uma vez que a renda destes trabalhadores é menos afetada pela dinâmica econômica em comparação às demais classes de ocupação.
Quando comparamos a dinâmica da massa de renda real entre o 1º sem. 2014 e o 1º sem. 2016, verificamos uma forte contração da massa dos empregadores (-9,2%) ante uma alta da massa dos ocupados do setor público. No entanto, quando observamos o volume da massa, a queda da massa dos empregadores mais do que compensa a alta do setor público. Assim, a expectativa é de que, até meados de 2017, a classe A siga com desempenho ruim.
Entretanto, nosso cenário conta com uma retomada mais forte da massa de renda da classe A nos anos seguintes.
28 Retomada vai começar pelas classes de maior renda
Participação da ocupação dos chefes dos domicílios
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
Classe A Classe B Classe C Classe D/E
Outros
Conta própria
Trabalhadores -setor privado
Trabalhadores -setor público
Empregador
Posição na ocupação 2013 2014 2015 1S16 x 1S14
Empregador 7,2% 3,0% 2,9% -9,2%
Trabalhadores - setor públ. -0,3% 4,2% 0,7% 2,8%
Trabalhadores - setor priv. 5,4% 2,6% -0,6% -2,2%
Conta própria 5,9% 3,5% 0,7% 2,5%
Total 4,5% 3,2% 0,5% -0,7%
Evolução da massa de renda real entre as ocupações
29
Obs: Os resultados da massa do trabalho de 2010 e 2011 decorrem da distribuição do crescimento acumulado de 2009 a 2011 (em 2010 não
houve PNAD), com base em estimação da Tendências que levou em conta as variações observadas na PME e na PMC.
Fonte: IBGE *Projeção Tendências **Inclui renda trabalho, INSS e Bolsa Família
Taxa anual média de crescimento
Massa total** | Taxa % anual – Brasil
1,1%
3,3%
0,0%
0,3%
7,8%
-1,4
%
0,4%
2,6%
7,9%
0,0% 0,
8%
3,0%
7,1%
-2,6
%
2,7% 3,
3%
Méd. 06-14 Méd. 15-16 Méd. 17-20 Méd. 21-25
Classe D e E Classe C Classe B Classe A
linha vermelha:média Brasil
O desempenho muito fraco da massa de renda em 2015
e 2016 deverá implicar interrompimento temporário do
processo de mobilidade social. A partir de meados de
2017, tal fenômeno deve ser retomado, porém em ritmo
mais lento do que o observado antes de 2013.
Com a mudança da dinâmica econômica menos atrelada
ao consumo daqui para a frente, a classe C – que já
deixou de ser a mais dinâmica – deve seguir com
desempenhos modestos.
As classes A e B deverão mostrar as taxas de crescimento
mais elevadas nos próximos anos.
Classe D/E apresentará desempenho modesto.
Brasil 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016* 2017* 2018* 2019* 2020*Méd.
17-20
Méd.
21-25
Classe D e E 2,3% 1,2% 1,2% 1,5% 1,2% 0,9% 7,7% -1,1% 0,0% -0,5% 0,3% 0,4% 0,0% 0,3%
Classe C 4,8% 7,8% 3,1% 12,0% 6,0% 2,7% -0,8% -2,0% -3,2% 1,3% 2,0% 1,8% 0,4% 2,6%
Classe B 6,2% 8,8% 7,1% 12,0% 4,4% 1,3% 1,2% -1,2% -3,4% 2,0% 2,6% 2,4% 0,8% 3,0%
Classe A 1,8% 11,2% 13,1% 2,2% 0,2% 5,8% -1,9% -3,2% 0,3% 3,4% 4,0% 3,2% 2,7% 3,3%
Total 3,6% 8,0% 7,4% 6,5% 2,7% 3,2% 0,6% -2,1% -1,5% 1,9% 2,6% 2,2% 1,3% 2,6%
PIB total | Cenário comparado à tendência de longo prazo (var. % ao ano)
1,9%
Fonte: IBGE *Projeção Tendências
5,5%
2,4%
4,0%
1,9%
3,0%
4,8%
2,7%
4,1%
1,9%
2,4%
4,2%
3,8%
4,3%
3,2%
3,2%
3,9%
2,2%
1,8%
1,4%
1,1%
Média BR 96-05: 2,4% Média BR 06-14: 3,5%
BR 2015-16: -3,5% BR 2017: 1,5%
-2,3%
-4,1%
-2,5%
-3,5%
-4,2%
Média BR 86-95: 2,5%
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
MS
6,9% -1,4%
7,0%
6,6%
2,2%
3,1%
3,1%
2,5%
6,4%
2,5%
3,5%5,2%
4,7%
0,3%
-0,8%1,7%4,2%
3,9%
0,3%
2,2%
0,4%
3,1%
8,7%
3,4%
4,2%
0,3%
5,4%
Média anual de 2006-14
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
MS
0,3% 1,5%
6,8%
-4,6%
-11,1%
-9,5%
-10,8%
-10,6%
-0,5%
-14,4%
2,9%-0,3%
-3,3%
4,0%
2,5%4,1%-24,7%
1,5%
-4,6%
-2,2%
3,3%
5,3%
5,3%
3,0%
-14,3%
4,2%
-3,7%
Média anual de 2015-16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
MS
-1,4% 5,5%
-10,3%
-0,8%
14,7%
21,7%
-6,2%
10,0%
3,1%
18,7%
-2,3%4,3%
9,7%
6,6%
2,1%2,8%42,7%
7,1%
15,2%
0,3%
1,7%
-0,1%
1,1%
1,4%
-0,2%
-2,0%
12,3%
Projeção: 2017
Fonte: IBGE , CONAB / Projeção: Tendências
PIB Agropecuário | Expectativa de retomada cíclica em 2017
Fonte: Banco Central
1,14%
1,02%
1,02%
1,00%
0,97%
0,94%
0,87%
0,77%
0,73%
0,65%
0,65%
0,64%
0,62%
0,58%
0,54%
0,47%
0,45%
0,43%
0,41%
0,37%
0,34%
0,28%
0,28%
0,27%
0,20%
0,18%
0,03%
ES
BA
RJ
MT
SE
GO
AM
AP
CE
RN
DF
PA
PE
AL
MG
PR
MA
RS
SC
TO
MS
RR
SP
AC
PB
PI
RO
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
MS
0,3% 0,6%
0,9%
0,8%
1,0%
0,7%
0,7%
1,1%
0,9%
0,5%
0,5%0,3%
1,0%
0,6%
0,2%0,6%0,2%
0,5%
1,0%
0,7%
0,0%
0,3%
0,4%
0,4%
1,0%
0,3%
0,4%
Inadimplência PF | (variação acumulada em p.p. de jan/15 a ago/16)
Fonte: PNAD - IBGE
6,0%
5,9%
5,8%
5,3%
5,1%
5,0%
4,9%
4,9%
4,8%
4,7%
4,2%
4,1%
4,0%
4,0%
3,9%
3,8%
3,8%
3,7%
3,5%
3,1%
3,1%
2,9%
2,8%
2,0%
1,9%
1,7%
1,3%
PE
MT
AP
BA
SP
ES
RJ
AM
GO
MA
AL
MG
PR
CE
SC
PA
RS
RO
TO
SE
MS
PI
RR
RN
PB
DF
AC
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
MS
1,3% 4,2%
4,9%
5,8%
5,3%
4,0%
1,7%
5,0%
4,8%
4,7%
4,1%3,1%
5,9%
3,8%1,9%
6,0%2,9%
4,0%
4,9%
2,0%
3,7%
2,8%
3,8%
3,9%
3,1%
5,1%
3,5%
Taxa Desemprego | (variação acumulada em p.p. 2T14 a 2T16
Fonte: Banco Central
5,34%
3,59%
3,42%
2,33%
2,22%
2,11%
2,06%
2,05%
1,88%
1,82%
1,77%
1,65%
1,61%
1,54%
1,37%
1,24%
1,24%
1,19%
1,19%
1,17%
1,13%
1,12%
1,01%
0,91%
0,63%
0,48%
-0,21%
PA
MT
RO
AC
BA
SE
GO
ES
MA
AM
SC
PB
CE
RS
PR
PE
MS
AP
MG
AL
TO
PI
RJ
RR
SP
DF
RN
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
MS
2,3% 1,2%
1,8%
1,2%
2,2%
1,6%
0,5%
2,1%
2,1%
1,9%
1,2%1,2%
3,6%
5,3%
1,7%1,2%1,1%
1,4%
1,0%
-0,2%
3,4%
0,9%
1,5%
1,8%
2,1%
0,6%
1,1%
Inadimplência PJ | (variação acumulada em p.p. de jan/15 a ago/16)
Rua Estados Unidos, 498, 01427-000, São Paulo, SP
Tel 55-11-3052-3311, Fax 55-11-3884-9022 tendencias@tendencias.com.br
www.tendencias.com.br
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