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Projeto Jovem de Futuro
Adesão Transferência São Paulo
Wanda Engel27/10/2011
Dados Gerais: 24 mil escolas8.3 M no Ensino Regular1.6M no EJA
Modalidade: Somente 9% de Ensino Profissionalizante
Professores: 413 mil professoresDéficit de 240 mil professores da 5ª série ao EMÁreas mais críticas: física, química e matemática
Quem atende: Federal: 1%Municipal: 1.6%Privado: 11.6%Estadual: 85.6%
Turnos: Matutino: 48%Vespertino: 15%Noturno: 37%
Fluxo: Matrícula na primeira série: 3.6 MConclusão da terceira série:1.8 M Ingresso no superior: 1.3M
Ensino Médio no BrasilEnsino Médio no Brasil
Evolução da porcentagem da população que frequenta à escola, segundo grupos etários - Brasil, 1976-2007
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
1976 1979 1983 1986 1989 1993 1997 2001 2004 2007
Anos
Po
rce
nta
ge
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qu
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ta à
es
co
la (
%)
7 a 9 anos 10 a 14 anos
15 a 19 anos 20 a 24 anos
Fonte: Estimativas produzidas com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 1976 a 2007.
Entre 18 a 24 anos a média é de 9,1 anos de estudo o que corresponde ao Ensino Fundamental completo.
7,2 anos é a média nacional de anos de estudos.
Fonte: Education at a Glance, 2007
No Brasil, o percentual da população de 25 a 34 anos com Ensino Médio completo (38%) é o triplo em relação à faixa etária de 55 a 64 anos (11%). Apesar desse avanço significativo, no mesmo período, a Coréia fez suas taxas de conclusão do Ensino Médio saltarem de 35% para 97%.
PEA com pelo menos Ensino Médio completo.Comparação entre duas gerações
Conseqüências para o desenvolvimento econômicoConseqüências para o desenvolvimento econômico
0
5
10
15
20
25
30
35
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2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007
Comparação da Ocupação por Escolaridade
8 a 9 anos 11 anos ou +
Fonte: IPEA, 2008. Dados da PNAD, 2007
Evolução histórica da exigência por Evolução histórica da exigência por escolaridade para o mercado de trabalhoescolaridade para o mercado de trabalho
Diferença entre a estimativa da oferta de mão-de-obra escolarizada e com experiência profissional que procura trabalho e a geração projetada de emprego formal em 2007
Fonte IPEA: Demanda e perfil dos Trabalhadores formais no Brasil em
2007
Educação e EmpregoEducação e Emprego
EF incompleto EF completo EM incompleto EM completo Superior incompleto ou mais
• Atendimento direto: criar uma escola• Programas de voucher para boas escolas
privadas• Movimentos de advocacy• Parceria público privada:
– Escola(s) modelo(s)– Desenvolvimento de tecnologias aplicáveis a
qualquer escola
O que é possível ser feito?O que é possível ser feito?
O que o Instituto Unibanco se propõe a fazer?
Missão do IUContribuir para o desenvolvimento dos alunos de Ensino Médio de escolas públicas,
concebendo, validando e disseminando novas tecnologias educacionais que melhorem a qualidade e a efetividade de políticas públicas de educação.
Missão do IUContribuir para o desenvolvimento dos alunos de Ensino Médio de escolas públicas,
concebendo, validando e disseminando novas tecnologias educacionais que melhorem a qualidade e a efetividade de políticas públicas de educação.
Concepção Concepção
Reduzir a evasão escolar
Reduzir a evasão escolar
Melhorar o desempenhoMelhorar o
desempenho
Promover a conclusão do Ensino Médio
Promover a conclusão do Ensino Médio
Transferência
Transferência
Validação Validação
Implantação IU
Apoio SEE
Avaliaçãode impacto externa
Resu
ltad
os
Escola
Resultados dos Sistemas
Implantação SEE
Apoio IU
Principal tecnologia:Projeto Jovem de Futuro
Como promover fatores de êxito nas escolas?
Características do Jovem de FuturoCaracterísticas do Jovem de FuturoCaracterísticas do Jovem de FuturoCaracterísticas do Jovem de Futuro
• Projeto de investimento (duração limitada) X programa de custeio.
• Intervenção multidimenonal: (dinheiro na escola + apoio técnico (gestão para resultados) + monitoramento + usos diversificados da avaliação em larga escala + sistema de reconhecimento.
• Principal diretriz: autonomia com responsabilidade
• Principal crença: possibilidade de uma escola pública qualquer transformar seus resultados a curto prazo, antes de serem implantadas macro transformações (carreira docente, currículo, formação).
Avaliação de desempenho das escolas
Ano 0 Ano 1 Ano 2 Ano 3
Aumentar a média do desempenho escolar em um desvio padrão (25 pontos) em língua portuguesa e matemática
Terceira serie
Segunda serie
Primeira serie
Linha de BaseDiagnóstica
Somativa (1 e 2)Somativa (3)
36%
34%29%
31%
40%30%
37%
25%
38%
40%
Ano 0 Ano 1 Ano 2
20%Reduzir o percentual de alunos com rendimento abaixo do intermediário
Legenda Nível de proficiência Português Matemática Recomendável > 300 > 350 Intermediário 250 a 300 275 a 350 Abaixo < 250 < 275
20%
40%
Ano 3
40%
36%
34%29%
31%
40%30%
37%
25%
38%
40%
Ano 0 Ano 1 Ano 2
20%Reduzir o percentual de alunos com rendimento abaixo do intermediário
Legenda Nível de proficiência Português Matemática Recomendável > 300 > 350 Intermediário 250 a 300 275 a 350 Abaixo < 250 < 275
20%
40%
Ano 3
40%
Resultados de Desempenho: equidadeResultados de Desempenho: equidade
Ano 0 Ano I Ano II Ano III
Global Global
> 40%
Primeira série
Segunda série
Terceira série
Resultados no Índice de AbandonoResultados no Índice de Abandono
Projeto Jovem de
Futuro
Supervisão Intensiva
Monitoramento Físico Financeiro
Gestão Escolar para Resultados
Gestão Escolar para Resultados
Agente JovemAgente Jovem
Fundos concursáveis
Fundos concursáveisMonitoriaMonitoria
Sistemas de reconhecimento
Sistemas de reconhecimento
Uso pedagógico da Avaliação em Larga Escala
Uso pedagógico da Avaliação em Larga Escala
Metodologias PJF
Metodologias PJF
Recursos Financeiros
Recursos Financeiros
Jovem de Futuro: um investimento de 3 anos para a grande Jovem de Futuro: um investimento de 3 anos para a grande virada virada
Jovem de Futuro: um investimento de 3 anos para a grande Jovem de Futuro: um investimento de 3 anos para a grande virada virada
Metodologias IUMetodologias IU
AvaliaçãoAvaliação
Superação na escola
Superação na escola
Metodologias ComplementaresMetodologias ComplementaresMetodologias ComplementaresMetodologias Complementares
Processo de validação do Jovem de Futuro 2008 - 2010Processo de validação do Jovem de Futuro 2008 - 2010
* 2011
O projeto em númerosMG – Belo Horizonte | 20 escolas
RS – Porto Alegre | 22 escolas
Evolução do desempenho das escolas de tratamento e de controle: Projeto Jovens de Futuro - Porto Alegre
Universo: Total matriculados - Indicador: Nota média
Somativa 2007 - Matemática Somativa 2010 - Matemática
Progresso
Impacto25.7
2.9
200
210
220
230
240
250
260
270
280
290
300
Ind
ica
do
r
Controle
Tratamento
Evolução do desempenho das escolas de tratamento e de controle: Projeto Jovens de Futuro - Porto Alegre
Universo: Total matriculados - Indicador: Nota média
Somativa 2007 - Português Somativa 2010 - Português
Progresso
Impacto29.7
11.3
200
210
220
230
240
250
260
270
280
290
300
Ind
ica
do
r
Controle
Tratamento
Gráfico 5.23 - Evolução do desempenho médio das escolas de tratamento e de controle do Projeto Jovens de Futuro: Belo Horizonte
Universo: Total matriculados - Indicador: Nota média
PROEB 2007 - Português PROEB 2010 - Português
Fonte: Estimativas produzidas com base nas provas Diagnóstica e Somativa do Projeto Jovem de Futuro do Instituto Unibanco aplicadas pelo CAED em Belo Horizonte e nas provas do Programa de Avaliação da Educação Básica (PROEB) aplicadas pelo CAED em Belo Horizonte.
Progresso
Impacto10.3
11.3
200
210
220
230
240
250
260
270
280
290
300
Ind
icad
or
Controle
Tratamento
Gráfico 5.28 - Evolução do desempenho médio das escolas de tratamento e de controle do Projeto Jovens de Futuro: Belo Horizonte
Universo: Total matriculados - Indicador: Nota média
PROEB 2007 - Matemática PROEB 2010 - Matemática
Fonte: Estimativas produzidas com base nas provas Diagnóstica e Somativa do Projeto Jovem de Futuro do Instituto Unibanco aplicadas pelo CAED em Belo Horizonte e nas provas do Programa de Avaliação da Educação Básica (PROEB) aplicadas pelo CAED em Belo Horizonte.
Progresso
Impacto12.6
6.8
200
210
220
230
240
250
260
270
280
290
300
Ind
icad
or
Controle
Tratamento
O que aprendemos?O que aprendemos?
Mesmo sem mudanças significativas estruturais, é possível avançar na
melhoria do desempenho das escolas públicas.
O resultado mais difícil de alcançar parece ser o da diminuição do abandono
A comunidade escolar precisa querer melhorar, comprometer-se com
resultados, dispor de autonomia na definição de suas ações estratégicas,
e contar com instrumentos técnicos e financeiros adequados.
Incentivos positivos parecem funcionar como importantes instrumentos de
mobilização, mas precisam estar baseados em consistentes sistemas de
avaliação.
Enfim... há um espaço para micro transformações: a escola pública,
seus alunos, seus professores e gestores estão vivos e ansiosos
por uma oportunidade!
Mas as grandes transformações são fundamentais e inadiáveis
Comprovado o impacto, é possível transferir.
Transferência: o que éTransferência: o que éTransferência: o que éTransferência: o que é
• Expansão (fazer mais) x Transferência (ensinar a fazer)
• Gestão direta X apoio à gestão
• Tratamento artesanal X tratamento industrial
• Autonomia da escola X Autonomia do sistema
• Importância do detalhamento dos processos através de manuais e instrumentos próprios
CAPACITAÇÃO APOIO TÉCNICO++ ++ RECONHECIMENTOAVALIAÇÃO++
Proposta MECProposta MEC
Metodologias IU:
Contribuição na ampliação da jornada e
na organização do currículo
O Mapa da TransferênciaO Mapa da Transferência
Transferência em Números
2012 2013 2014
Escolas Alunos Escolas Alunos Escolas Alunos
Ceará 100 70.000 300 210.000 523 366.100
Goiás 120 71.896 300 179.740 600 359.480
Pará 110 100.320 260 237.120 495 451.440
Mato G. do Sul 100 41.000 197 80.770 299 122.590
Minas Gerais 100 31.300 100* 31.300* 100* 31.300*
São Paulo 200 120.000 700 420 .000 1200 720.000
Total 730 434.516 1.557 738.930 3.617 2.050.910
*expansão em processo de definição
Transferência
2012 2013 2014 Total
Ceará 7.0 21.0 36.6 64.6
Goiás 7.2 18.0 36.0 61.2
Pará 10.0 23.7 45.1 78.8
Mato G. do Sul 4.1 8.1 12.3 24.5
Minas Gerais 3.1 3.1* 3.1* 9.3*
São Paulo 12.0 42.0 72.0 126.0
Total 43.4 116.0 205,0 364.4*Expansão em processo de definição
Recursos Diretos na Escola em MilhõesEnsino Médio Inovador/Jovem de Futuro 2012/2014
Política de Reconhecimento
Sistema de Reconhecimento Anual
Unidades PremiadosResponsável pelo Reconhecimento
EstadosGovernador, Secretário de Educação e Coordenador do PJF
Instituto Unibanco
SistemaRegionais de Ensino, Supervisores e Grupos Gestores das Escolas
Estado
Escola Turmas, Alunos, Professores e Funcionários Escola
Sistema de Reconhecimento AnualESTADO
Estado com maior crescimento do IDEB
SISTEMA
Conjunto de Critérios a Serem Pontuados
Melhor ganho em Língua Portuguesa e Matemática
Melhor desempenho em Língua Portuguesa e Matemática
Maior diminuição do percentual de alunos no padrão de desempenho BAIXO
Maior redução no índice de abandono
Maior crescimento no índice de aprovação
Sistema de Reconhecimento Anual
ESCOLA
Professor
Sistema de Pontuação que inclui critérios de Freqüência, Desempenho dos Alunos, Participação em Projetos de Professores e Alunos e no atendimento às demandas da Coordenação Pedagógica
TurmaTurma com MAIOR GANHO na média das notas dos alunos no simulado aplicado pela escola ou nas provas bimestrais
AlunoSistema de Pontuação que inclui critérios de Freqüência, Desempenho e Participação em Projetos
Uma nova tecnologia a ser validada: a Rede de Escolas
Jovem de Futuro
Rede de Escolas Instituto Unibanco
Instituto Unibanco continuará apoiando técnica e financeiramente este grupo de escolas, para que continuem
melhorando seus indicadores.
Instituto Unibanco continuará apoiando técnica e financeiramente este grupo de escolas, para que continuem
melhorando seus indicadores.
Rede de relacionamento com as escolas que participaram dos 3 anos do Jovem de Futuro (validação e transferência) como uma metodologia de sustentabilidade do Projeto.
O relacionamento com (e entre) as escolas será presencial e virtual, para manutenção da boa gestão conquistada por estas escolas:
Virtual: portal interativo, banco de boas práticas, relatórios dos planos de trabalho, sistematizações, Campanha Estudar Vale a Pena, Fóruns de discussão,...
Presencial: seminários, encontros locais, eventos periódicos, encontros inter-pólos, 02 reuniões nacionais de governança,...
Objetivo• Forma de reconhecimento às escolas que
cumpriram as metas anuais estipuladas pelo projeto;
• Forma de incentivo para que as escolas permaneçam com bons indicadores;
• Sustentabilidade das ações que o projeto proporcionou no período de atuação;
• Manter o contato e a troca de experiências das escolas com o IU e entre elas;
• Oferecer informações privilegiadas e fundo de apoio à projetos.
Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano 6
Manutenção do selo IU
Obrigada!
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