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2015
AS REGRAS PARA O ALCANCE DOS LIMITES CONSTITUCIONAIS DE MANUTENÇÃO E
DESENVOLVIMENTO DO ENSINO.
Controle e gestão de alta performance para fins de MDE - Lei 9.394/1996.
Despesas com Educação e FUNDEB CH: 04 h
Conteúdo: 1. Abordagem Constitucional para os gastos em manutenção e desenvolvimento de Ensino; 2. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação – Lei 9.394/96 e a Manutenção e Desenvolvimento do Ensino; 3. O Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação – FUNDEB – Lei 11.494/2007 e o MDE; 4. A Lei de Responsabilidade Fiscal e o cumprimento dos mínimos em educação; Ações e Serviços de Saúde
Programa do Curso
Objetivo e Finalidade do SIOPE
Finalidade
Acompanhar o investimento do estado ou
município de no mínimo 25% do seu
orçamento total em manutenção e
desenvolvimento do ensino.
Caso não ocorra o investimento devido, o
FNDE envia, automaticamente, um
comunicado aos tribunais de contas estaduais
e ao Ministério Público informando o não
cumprimento da lei.
Objetivo
Coletar , processar e disseminar o acesso
público às informações referentes aos
orçamentos de educação da União, dos
estados, do Distrito Federal e dos municípios.
SIOPE
Sistema de Informações sobre Orçamentos
Públicos em Educação é um sistema eletrônico,
operacionalizado pelo Fundo Nacional de
Desenvolvimento da Educação.
Entendendo os Limites da Educação
Limite Constitucional
MDE
Anual
Limite Constitucional
FUNDEB
Anual
25% da Receita de Impostos- Estados, Municípios e
DF
Residual com gastos da Educação
18 % da Receita de Impostos- União
60 % - Mínimo com Magistério
LIMITES
Entendendo os Limites da Educação
Educação
NacionalEducação Básica
Educação Superior
Ensino Infantil
Ensino Fundamental
Ensino Médio
União
Ensino FundamentalEnsino Fundamental
GASTOS COM EDUCAÇÃO
GASTOS COM DESENVOLVIMENTO E MANUTENÇÃO
DE ENSINO - MDE
Entendendo os Limites da Educação
Todo gasto com educação pode ser utilizado
para atingir o limite constitucional???
GASTOS COM O FUNDEB
V - outros recursos previstos em
lei.
III - receita do salário-educação e
de outras contribuições sociais;
II - receita de transferências
IV - receita de incentivos fiscais;
I - receita de impostos próprios
da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios;Não há limite para gastos com
educação.
A discricionariedade é do gestor
GASTOS COM MANUTENÇÃO E DESENVOLVIMENTO
DO ENSINO - MDE
Entendendo os Limites da Educação
Todo gasto com educação pode ser utilizado
para atingir o limite constitucional???
GASTOS COM EDUCAÇÃO EM GERAL
GASTOS COM O FUNDEB
GASTOS COM MANUTENÇÃO E DESENVOLVIMENTO
DO ENSINO - MDE
Entendendo os Limites da Educação
Art. 70 LDB
estabelece:
I - remuneração e aperfeiçoamento do pessoal
docente e demais profissionais da educação;
II - aquisição, manutenção, construção e
conservação de instalações e equipamentos
necessários ao ensino;
III – uso e manutenção de bens e serviços
vinculados ao ensino;
IV - levantamentos estatísticos, estudos e
pesquisas visando precipuamente ao
aprimoramento da qualidade e à expansão do
ensino;
Entendendo os Limites da Educação
GASTOS COM MANUTENÇÃO E DESENVOLVIMENTO
DO ENSINO - MDE
Art. 70 LDB
determina:
V - realização de atividades-meio necessárias
ao funcionamento dos sistemas de ensino;
VI - concessão de bolsas de estudo a alunos
de escolas públicas e privadas;
VII - amortização e custeio de operações de
crédito destinadas a atender ao disposto nos
incisos deste artigo;
VIII - aquisição de material didático-escolar e
manutenção de programas de transporte
escolar.
Entendendo os Limites da Educação
GASTOS COM DESENVOLVIMENTO E MANUTENÇÃO
DE ENSINO - MDE
Art. 70 LDB Não será
gasto com MDE:
I - pesquisa, quando não vinculada às instituições
de ensino, ou, quando efetivada fora dos sistemas
de ensino, que não vise, precipuamente, ao
aprimoramento de sua qualidade ou à sua
expansão;
II - subvenção a instituições públicas ou privadas
de caráter assistencial, desportivo ou cultural;
III - formação de quadros especiais para a
administração pública, sejam militares ou civis,
inclusive diplomáticos;
Entendendo os Limites da Educação
IV - programas suplementares de alimentação,
assistência médico-odontológica,
farmacêutica e psicológica, e outras formas
de assistência social;
V - obras de infra-estrutura, ainda que
realizadas para beneficiar direta ou
indiretamente a rede escolar;
VI - pessoal docente e demais trabalhadores
da educação, quando em desvio de função ou
em atividade alheia à manutenção e
desenvolvimento do ensino.
GASTOS COM MANUTENÇÃO E DESENVOLVIMENTO
DO ENSINO - MDE
Art. 70 LDB Não será
gasto com MDE:
Estudo de Caso
EXERCÍCIO I
Entendendo os Limites da Educação
GASTOS COM MANUTENÇÃO E DESENVOLVIMENTO
DE ENSINO - MDE
Condições para Apuração do limite do MDE
1º As despesas devem atender as descrições
contidas no art. 70 da LDB
2º Deverá ser realizada a apuração do percentual
a ser aplicado em MDE através do levantamento
das receitas de impostos e transferências.
Exemplo de Apuração do Limite do MDE
GASTOS COM MANUTENÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO ENSINO - MDE
ESTADOS
MÍNIMO de 25% dos Impostos e Transferências na MDE
Rec
eita
Res
ult
an
te d
e
Imp
ost
os
- ITCD - Impostos s/ Transmissão "causa
mortis" e Doação1.000,00
- IPVA - Imposto s/ Propriedade de Veículos
Automotores 10.000,00
- IRRF - Imposto de Renda Retido na Fonte 500,00
ICMS - Imposto s/ Circulação de Mercad. e
Serviços de Transporte Interestadual e
Intermunicipal e de comunicação
5.500,00
Tra
nfe
rên
cias
- FPE - Fundo de Participação dos Estados e
DF 2.000,00
- Desoneração ICMS (LC 87/96) 500,00
- Cota-Parte IPI Exportação 250,00
- Cota-Parte IOF Ouro 250,00
TOTAL 20.000,00
20.000,00
Base de Cálculo para MDE
25 %
5.000,00
Valor mínimo
de aplicação
em MDE
FUNDEB
Todo gasto com educação pode ser utilizado
para atingir o limite constitucional???
GASTOS COM EDUCAÇÃO EM GERAL
GASTOS COM DESENVOLVIMENTO E MANUTENÇÃO
DE ENSINO
GASTOS COM O FUNDEB
FUNDEB
GASTOS COM O FUNDEB
Fundo de natureza contábil;
Instituído pela Emenda Constitucional n. 53, de 19 dedezembro de 2006;
ADCT art. 60
regulamentado pela Medida Provisória 339, de 28 dedezembro do mesmo ano, convertida na Lei 11.494, de20 de junho de 2007;
FUNDEB
FPM FPE
ICMS
IPIexp LC 87
Composição do FUNDEB
ITR
ITCMD
IPVA
Complementação União
Juros, Multas e Dívida Ativa
sobre as fontes “mães” do FUNDEB
Rendimentos das eventuais aplicações
financeiros com recursos do FUNDEB
FUNDEB
• 20% Antigo Fundef
• 20% dos Impostos
Recursos Antigos:
Recursos novos:
•10% do total do Fundo
Complementação da União
Mecanismo redistribuidor
FUNDEB
em cada
Estado
Fonte de recursos
Distribuição dos recursos
FUNDEB
E, M e DF
E, M e DF, e União
Complementarmente
§ 3º Os Estados e o Distrito Federal atuarão prioritariamente no ensino fundamental e
médio. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 14, de 1996).”
Deve-se observar os respectivos âmbitos de atuação prioritária dos Estados e
Municípios, conforme estabelecido nos §§ 2º e 3º do art. 211 da Constituição:
Agora vamos ver como se pode e como não se pode
utilizar os recursos do FUNDEB!!!
FUNDEB
“§ 2º Os Municípios atuarão prioritariamente no ensino fundamental e na educação
infantil. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 14, de 1996)
A distribuição dos recursos do fundo ocorre com base no número de
alunos da educação básica pública,
de acordo com dados do último Censo Escolar,
sendo computados os alunos matriculados nos respectivos âmbitos de
atuação prioritária, conforme art. 211 da Constituição Federal.
20
FUNDEB
Ou seja,
Municípios educação infantil e do
ensino fundamental
Estados ensino fundamental e
médio.
Recebimento dos
Recursos do FUNDEB
FUNDEB
GASTOS COM O FUNDEB
REGRA DE OURO
Mínimo de 60% dos recursos anuais
serão destinados ao pagamento da
remuneração dos profissionais do
magistério da educação básica em
efetivo exercício na rede pública.
1. Admite a inclusão de profissionais contratados temporariamente;
2. Define remuneração como sendo o total de pagamentos efetuados
aos profissionais, incluindo-se os encargos sociais do exercício;
3. Expressa a proibição da utilização desta verba para pagamento
de inativos
A lei definiu, para efeito do cômputo e verificação do
limite mínimo de 60%, o que é:
- Remuneração,
- Profissionais do magistério da educação básica, e
- Efetivo exercício.
I – remuneração: é o total de pagamentos devidos aos
profissionais do magistério da educação, em decorrência do
efetivo exercício em cargo, emprego ou função, integrantes
da estrutura, quadro ou tabela de servidores do Estado,
Distrito Federal ou Município, conforme o caso, inclusive os
encargos sociais incidentes;
FUNDEB
II – profissionais do magistério da educação: são os docentes, profissionais que
oferecem suporte pedagógico direto ao exercício da docência, incluindo-se direção ou
administração escolar, planejamento, inspeção, supervisão, orientação educacional e
coordenação pedagógica; e
III – efetivo exercício: é a atuação efetiva no desempenho das atividades de magistério
previstas no inciso II, associada à sua regular vinculação contratual, temporária ou
estatutária, com o ente governamental que o remunera, não sendo descaracterizado por
eventuais afastamentos temporários previstos em lei, com ônus para o empregador, que
não impliquem rompimento da relação jurídica existente.”
FUNDEB
GASTOS COM O FUNDEB
O valor Residual dos recursos poderão ser gastos com outras
despesas de MDE, definidas no Art. 70 da LDB.
FUNDEB x MDE
Definição da Aplicação do Gasto com Educação
MDE FUNDEB
PERMISSÕES
PROIBIÇÕES
Art. 70 LDB
Art. 71 LDB
Art. 70 LDB
Art. 71 LDB
Mínimo de 60%
para magistério
Entendendo Gastos Com Educação
Gastos com Educação em Geral
GASTOS COM MANUTENÇÃO E
DESENVOLVIMENTO DO ENSINO -
MDE
Gastos com Fundeb
Limite : não existe
Limite : 18 % U
25 % E, M e DF
Limite :
60% - Magistério (Mínimo)
Residual outros gastos
Observações Importantes
1º A avaliação de
Cumprimento do limite é
Anual
2º Porém a apresentação
dos gastos com MDE e
FUNDEB devem ser
bimestrais no RREO
3º Parte dos recursos do
FUNDEB pode não ser
utilizada no exercício,
porém, é necessário
cumprir os valores
mínimos estabelecidos
4) Até 5% (cinco por cento) dos recursos recebidos à conta dos Fundos,
inclusive relativos à complementação da União, poderão ser utilizados no 1o
(primeiro) trimestre do exercício imediatamente subseqüente, mediante abertura
de crédito adicional.
Portanto:
A regra é: Utilização obrigatória dos recursos do Fundo dentro do exercício em
que forem creditados.
A exceção é: Utilização de no máximo 5% no 1º trimestre do exercício seguinte.
FUNDEB
O que significa “recursos utilizados”?
Outra regra extremamente importante:
Controles em MDE
O cumprimento da regra
constitucional está associado ao
entendimento do que é receita e
do que é despesas para fins de
MDE.
De acordo com a 4ª edição do MCASP, osvalores relativos aos recursos que compõema base de cálculo referente à formação decada FUNDEB deverão ser registrados emcontas contábeis retificadoras de cada umadas receitas orçamentárias, criadasespecificamente para esse fim, que terão omesmo código da classificaçãoorçamentária, com o primeiro dígitosubstituído pelo número 9.
Controles em MDE
Não poderá ser deduzida dabase de cálculo das receitas,para fins de apuração dospercentuais de aplicação emManutenção e Desenvolvimentodo Ensino, qualquer parcela dereceita vinculada ao Fundo deCombate à Pobreza, ouqualquer outra parcela dereceita vinculada a fundo oudespesa.
Controles em MDE
Para efeito do cumprimentodos percentuais mínimos deaplicação em MDE, devem sercontabilizadas astransferênciasconstitucionais, mas não asvoluntárias, ainda que sejamaplicadas em ações própriasde MDE.
Controles em MDE
Devem ser excluídas as duplicidades, tais
como as decorrentes de repasses de recursos
intra-orçamentários entre órgãos e entidades.
Exceção:
A contribuição patronal para o Regime Próprio de
Previdência dos Servidores – RPPS, de que trata
o art. 40 da Constituição, referente aos
servidores ativos da área da educação, a qual
deve ser considerada no cálculo da despesamínima com MDE e FUNDEB.
Controles em MDE
Ações consideradas como de MDE?
Pode gastar recursos do FUNDEB? Sim Não
Aquisição de material desportivo utilizado nas aulas de educação física
Aquisição e distribuição de uniformes escolares
Reposição de peças da máquina de reprografia de escola de edução básica
Aquisição de mantimentos para merenda escolar
Despesa com serviços de limpezas em escolas de educação básica
Aquisição de medicamentos para tratamento dos alunos
Pagamento de financiamento para construção de escolas
Pavimentação de vias para acesso à escola
Construção de muro na escola
Programas assistenciais aos alunos e seus familiares
Pagamento de despesas de exercícios anteriores relacionadas à educação
Despesas com preparação de festas juninas para alunos da educação básica
Despesas com edificação, aquisição de acervo e manutenção de bibliotecaspúblicas
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Análise do Demonstrativo MDE RREO – ANEXO 8 (LDB, art. 72) R$ 1,00
RECEITA RESULTANTE DE IMPOSTOS (caput do art. 212 da Constituição) %
(c) = (b/a)x100
1- RECEITA DE IMPOSTOS
1.1- Receita Resultante do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços de Transporte
Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação – ICMS
1.1.1- ICMS
1.1.2- Multas, Juros de Mora e Outros Encargos do ICMS
1.1.3- Dívida Ativa do ICMS
1.1.4- Multas, Juros de Mora, Atualização Monetária e Outros Encargos da Dívida Ativa do ICMS
1.1.5- (–) Deduções da Receita do ICMS
1.1.6- Adicional de até 2% do ICMS destinado ao Fundo de Combate à Pobreza (ADCT, art. 82, §1º)
1.1.7- (–) Deduções da Receita do Adicional de até 2% do ICMS
1.2- Receita Resultante do Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação de Bens e Direitos – ITCD
1.2.1- ITCD
1.2.2- Multas, Juros de Mora e Outros Encargos do ITCD
1.2.3- Dívida Ativa do ITCD
1.2.4- Multas, Juros de Mora, Atualização Monetária e Outros Encargos da Dívida Ativa do ITCD
1.2.5- (–) Deduções da Receita do ITCD
1.3- Receita Resultante do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores – IPVA
1.3.1- IPVA
1.3.2- Multas, Juros de Mora e Outros Encargos do IPVA
1.3.3- Dívida Ativa do IPVA
1.3.4- Multas, Juros de Mora, Atualização Monetária e Outros Encargos da Dívida Ativa do IPVA
1.3.5- (–) Deduções da Receita do IPVA
1.4- Receita Resultante do Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza Retido na Fonte – IRRF
1.4.1- IRRF
1.4.2- Multas, Juros de Mora e Outros Encargos do IRRF
1.4.3- Dívida Ativa do IRRF
1.4.4- Multas, Juros de Mora, Atualização Monetária e Outros Encargos da Dívida Ativa do IRRF
1.4.5- (–) Deduções da Receita do IRRF
2- RECEITA DE TRANSFERÊNCIAS CONSTITUCIONAIS E LEGAIS
2.1- Cota-Parte FPE
2.2- ICMS-Desoneração - L.C. nº87/1996
2.3- Cota-Parte IPI-Exportação
2.4- Cota-Parte IOF-Ouro
3- TOTAL DA RECEITA DE IMPOSTOS (1 + 2)
RECEITAS REALIZADASPREVISÃO
ATUALIZADA
(a)
PREVISÃO
INICIAL Até o Bimestre
RECEITAS DO ENSINO
(b)
Análise do Demonstrativo MDE
DEDUÇÕES DE TRANSFERÊNCIAS CONSTITUCIONAIS %
(c) = (b/a)x100
4- PARCELA DO ICMS REPASSADA AOS MUNICÍPIOS (25% de (1.1 – (1.1.6 – 1.1.7)))
5- PARCELA DO IPVA REPASSADA AOS MUNICÍPIOS (50% de 1.3)
6- PARCELA DA COTA-PARTE DO IPI-EXPORTAÇÃO REPASSADA AOS MUNICÍPIOS (25% de 2.3)
7- TOTAL DAS DEDUÇÕES DE TRANSFERÊNCIAS CONSTITUCIONAIS (4 +5 + 6)
8- TOTAL DA RECEITA LÍQUIDA DE IMPOSTOS (3 – 7)
RECEITAS ADICIONAIS PARA FINANCIAMENTO DO ENSINO %
(c) = (b/a)x100
9- RECEITA DA APLICAÇÃO FINANCEIRA DE OUTROS RECURSOS DE IMPOSTOS VINCULADOS AO
ENSINO
10- RECEITA DE TRANSFERÊNCIAS DO FNDE
10.1- Transferências do Salário-Educação
10.2- Transferências Diretas - PDDE
10.3- Transferências Diretas - PNAE
10.4 - Transferências Diretas - PNATE
10.5- Outras Transferências do FNDE
10.6- Aplicação Financeira dos Recursos do FNDE
11- RECEITA DE TRANSFERÊNCIAS. DE CONVÊNIOS
11.1- Transferências de Convênios
11.2- Aplicação Financeira dos Recursos de Convênios
12- RECEITA DE OPERAÇÕES DE CRÉDITO
13- OUTRAS RECEITAS PARA FINANCIAMENTO DO ENSINO
RECEITAS DO FUNDEB %
(c) = (b/a)x100
15- RECEITAS DESTINADAS AO FUNDEB
15.1- Receita Resultante do ICMS Destinada ao FUNDEB – (20% de (1.1 – 4))
15.2- Receita Resultante do ITCD Destinada ao FUNDEB – (20% de 1.2)
15.3- Receita Resultante do IPVA Destinada ao FUNDEB – (20% de (1.3 – 5))
15.4- Cota-Parte FPE Destinada ao FUNDEB – (20% de 2.1)
15.5- ICMS-Desoneração Destinada ao FUNDEB – (20% de 2.2)
15.6- Cota-Parte IPI Exportação Destinada ao FUNDEB – (20% de (2.3 – 6))
16- RECEITAS RECEBIDAS DO FUNDEB
16.1- Transferências de Recursos do FUNDEB
16.2- Complementação da União ao FUNDEB
16.3- Receita de Aplicação Financeira dos Recursos do FUNDEB
17- RESULTADO LÍQUIDO DAS TRANSFERÊNCIAS DO FUNDEB (16.1 – 15)
(a) (b)
PREVISÃO PREVISÃO RECEITAS REALIZADAS
FUNDEB
INICIAL ATUALIZADA Até o Bimestre
(a) (b)
PREVISÃO PREVISÃO RECEITAS REALIZADAS
INICIAL ATUALIZADA
PREVISÃO PREVISÃO RECEITAS REALIZADAS
Até o Bimestre
(a) (b)
INICIAL ATUALIZADA Até o Bimestre
[SE RESULTADO LÍQUIDO DA TRANSFERÊNCIA (17) > 0] = ACRÉSCIMO RESULTANTE DAS TRANSFERÊNCIAS DO FUNDEB
[SE RESULTADO LÍQUIDO DA TRANSFERÊNCIA (17) < 0] = DECRÉSCIMO RESULTANTE DAS TRANSFERÊNCIAS DO FUNDEB
Análise do Demonstrativo MDE
DEDUÇÕES DE TRANSFERÊNCIAS CONSTITUCIONAIS %
(c) = (b/a)x100
4- PARCELA DO ICMS REPASSADA AOS MUNICÍPIOS (25% de (1.1 – (1.1.6 – 1.1.7)))
5- PARCELA DO IPVA REPASSADA AOS MUNICÍPIOS (50% de 1.3)
6- PARCELA DA COTA-PARTE DO IPI-EXPORTAÇÃO REPASSADA AOS MUNICÍPIOS (25% de 2.3)
7- TOTAL DAS DEDUÇÕES DE TRANSFERÊNCIAS CONSTITUCIONAIS (4 +5 + 6)
8- TOTAL DA RECEITA LÍQUIDA DE IMPOSTOS (3 – 7)
RECEITAS ADICIONAIS PARA FINANCIAMENTO DO ENSINO %
(c) = (b/a)x100
9- RECEITA DA APLICAÇÃO FINANCEIRA DE OUTROS RECURSOS DE IMPOSTOS VINCULADOS AO
ENSINO
10- RECEITA DE TRANSFERÊNCIAS DO FNDE
10.1- Transferências do Salário-Educação
10.2- Transferências Diretas - PDDE
10.3- Transferências Diretas - PNAE
10.4 - Transferências Diretas - PNATE
10.5- Outras Transferências do FNDE
10.6- Aplicação Financeira dos Recursos do FNDE
11- RECEITA DE TRANSFERÊNCIAS. DE CONVÊNIOS
11.1- Transferências de Convênios
11.2- Aplicação Financeira dos Recursos de Convênios
12- RECEITA DE OPERAÇÕES DE CRÉDITO
13- OUTRAS RECEITAS PARA FINANCIAMENTO DO ENSINO
RECEITAS DO FUNDEB %
(c) = (b/a)x100
15- RECEITAS DESTINADAS AO FUNDEB
15.1- Receita Resultante do ICMS Destinada ao FUNDEB – (20% de (1.1 – 4))
15.2- Receita Resultante do ITCD Destinada ao FUNDEB – (20% de 1.2)
15.3- Receita Resultante do IPVA Destinada ao FUNDEB – (20% de (1.3 – 5))
15.4- Cota-Parte FPE Destinada ao FUNDEB – (20% de 2.1)
15.5- ICMS-Desoneração Destinada ao FUNDEB – (20% de 2.2)
15.6- Cota-Parte IPI Exportação Destinada ao FUNDEB – (20% de (2.3 – 6))
16- RECEITAS RECEBIDAS DO FUNDEB
16.1- Transferências de Recursos do FUNDEB
16.2- Complementação da União ao FUNDEB
16.3- Receita de Aplicação Financeira dos Recursos do FUNDEB
17- RESULTADO LÍQUIDO DAS TRANSFERÊNCIAS DO FUNDEB (16.1 – 15)
(a) (b)
PREVISÃO PREVISÃO RECEITAS REALIZADAS
FUNDEB
INICIAL ATUALIZADA Até o Bimestre
(a) (b)
PREVISÃO PREVISÃO RECEITAS REALIZADAS
INICIAL ATUALIZADA
PREVISÃO PREVISÃO RECEITAS REALIZADAS
Até o Bimestre
(a) (b)
INICIAL ATUALIZADA Até o Bimestre
[SE RESULTADO LÍQUIDO DA TRANSFERÊNCIA (17) > 0] = ACRÉSCIMO RESULTANTE DAS TRANSFERÊNCIAS DO FUNDEB
[SE RESULTADO LÍQUIDO DA TRANSFERÊNCIA (17) < 0] = DECRÉSCIMO RESULTANTE DAS TRANSFERÊNCIAS DO FUNDEB
Análise do Demonstrativo MDE
DOTAÇÃO DOTAÇÃO
INICIAL ATUALIZADA Até o Bimestre % Até o Bimestre %
(d) (e) (f) = (e/d)x100 (g) (h) = (g/d)x100 (i)
18- PAGAMENTO DOS PROFISSIONAIS DO MAGISTÉRIO
18.1- Com Ensino Fundamental
18.2- Com Ensino Médio
19- OUTRAS DESPESAS
19.1- Com Ensino Fundamental
19.2- Com Ensino Médio
20- TOTAL DAS DESPESAS DO FUNDEB (18 + 19)
25 – RECURSOS RECEBIDOS DO FUNDEB EM <EXERCÍCIO ANTERIOR> QUE NÃO FORAM UTILIZADOS
26 – DESPESAS CUSTEADAS COM O SALDO DO ITEM 25 ATÉ O 1º TRIMESTRE DE <EXERCÍCIO>2
23- TOTAL DAS DEDUÇÕES CONSIDERADAS PARA FINS DE LIMITE DO FUNDEB (21 + 22)
CONTROLE DA UTILIZAÇÃO DE RECURSOS NO EXERCÍCIO SUBSEQUENTE
24 - TOTAL DAS DESPESAS DO FUNDEB PARA FINS DE LIMITE (20 - 23)
21- RESTOS A PAGAR INSCRITOS NO EXERCÍCIO SEM DISPONIBILIDADE FINANCEIRA DE RECURSOS DO FUNDEB
21.1 - FUNDEB 60%
21.2 - FUNDEB 40%
22- DESPESAS CUSTEADAS COM O SUPERÁVIT FINANCEIRO, DO EXERCÍCIO ANTERIOR, DO FUNDEB
INDICADORES DO FUNDEB
22.2 - FUNDEB 40%
DESPESAS DO FUNDEB
VALORDEDUÇÕES PARA FINS DO LIMITE DO FUNDEB
24.3 - Máximo de 5% não Aplicado no Exercício (100 - (24.1 + 24.2)) %
24.2 - Máximo de 40% em Despesa com MDE, que não Remuneração do Magistério (19 - (21.2 + 22.2)) / (16) x 100) %
24.1 - Mínimo de 60% do FUNDEB na Remuneração do Magistério1 (18 - (21.1 + 22.1)) / (16) x 100) %
DESPESAS EMPENHADAS DESPESAS LIQUIDADAS
INSCRITAS EM
RESTOS A
PAGAR NÃO
PROCESSADOS7
VALOR
VALOR
22.1 - FUNDEB 60%
Análise do Demonstrativo MDE
RECEITAS COM AÇÕES TÍPICAS DE MDE %
(c) = (b/a)x100
27- IMPOSTOS E TRANSFERÊNCIAS DESTINADAS À MDE (25% de 8)3
DOTAÇÃO DOTAÇÃO
INSCRITAS EM
RESTOS A
PAGAR NÃO
PROCESSADOS7
DESPESAS COM AÇÕES TÍPICAS DE MDE INICIAL ATUALIZADA Até o Bimestre % Até o Bimestre %
(d) (e) (f) = (e/d)x100 (g) (h) = (g/d)x100 (i)
28- EDUCAÇÃO INFANTIL
28.1 - Creche
28.2 - Pré-escola
29- ENSINO FUNDAMENTAL
29.1- Despesas Custeadas com Recursos do FUNDEB
29.2- Despesas Custeadas com Outros Recursos de Impostos
30- ENSINO MÉDIO
30.1- Despesas Custeadas com Recursos do FUNDEB
30.2- Despesas Custeadas com Outros Recursos de Impostos
31- ENSINO SUPERIOR
32- ENSINO PROFISSIONAL NÃO INTEGRADO AO ENSINO REGULAR
33- OUTRAS
34- TOTAL DAS DESPESAS COM AÇÕES TÍPICAS DE MDE (28 + 29 + 30 + 31 + 32 + 33)
RECEITAS REALIZADAS
INICIAL
MANUTENÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO ENSINO – MDE – DESPESAS CUSTEADAS COM A RECEITA RESULTANTE DE IMPOSTOS E RECURSOS DO FUNDEB
Até o Bimestre
(b)
PREVISÃO PREVISÃO
DESPESAS EMPENHADAS DESPESAS LIQUIDADAS
ATUALIZADA
(a)
42- TOTAL DAS DEDUÇÕES CONSIDERADAS PARA FINS DO LIMITE CONSTITUCIONAL (35 + 36 + 37 + 38 + 39 + 40 + 41)6
43- TOTAL DAS DESPESAS PARA FINS DE LIMITE (34 – 42)6
35- RESULTADO LÍQUIDO DAS TRANSFERÊNCIAS DO FUNDEB = (17)
44- MÍNIMO DE 25% DAS RECEITAS RESULTANTES DE IMPOSTOS EM MDE5 ((43) / (8) x 100) %
6
36- DESPESAS CUSTEADAS COM A COMPLEMENTAÇÃO DO FUNDEB NO EXERCÍCIO
37- RECEITA DE APLICAÇÃO FINANCEIRA DOS RECURSOS DO FUNDEB ATÉ O BIMESTRE = (55 h)
38- DESPESAS CUSTEADAS COM O SUPERÁVIT FINANCEIRO, DO EXERCÍCIO ANTERIOR, DO FUNDEB
39- DESPESAS CUSTEADAS COM O SUPERÁVIT FINANCEIRO, DO EXERCÍCIO ANTERIOR, DE OUTROS RECURSOS DE IMPOSTOS
40- RESTOS A PAGAR INSCRITOS NO EXERCÍCIO SEM DISPONIBILIDADE FINANCEIRA DE RECURSOS DE IMPOSTOS VINCULADOS AO ENSINO4
DEDUÇÕES CONSIDERADAS PARA FINS DE LIMITE CONSTITUCIONAL DE APLICAÇÃO MÍNIMA EM MDE VALOR
41- CANCELAMENTO, NO EXERCÍCIO, DE RESTOS A PAGAR INSCRITOS COM DISPONIBILIDADE FINANCEIRA DE RECURSOS DE IMPOSTOS VINCULADOS AO ENSINO = (51 j)
Análise do Demonstrativo MDE
DOTAÇÃO DOTAÇÃO
INSCRITAS EM
RESTOS A
PAGAR NÃO
PROCESSADOS7
OUTRAS DESPESAS CUSTEADAS COM RECEITAS ADICIONAIS PARA FINANCIAMENTO DO ENSINO INICIAL ATUALIZADA Até o Bimestre % Até o Bimestre %
(d) (e) (f) = (e/d)x100 (g) (h) = (g/d)x100 (i)
45- DESPESAS CUSTEADAS COM A APLICAÇÃO FINANCEIRA DE OUTROS RECURSOS DE IMPOSTOS
VINCULADOS AO ENSINO
46- DESPESAS CUSTEADAS COM A CONTRIBUIÇÃO SOCIAL DO SALÁRIO-EDUCAÇÃO
47- DESPESAS CUSTEADAS COM OPERAÇÕES DE CRÉDITO
48- DESPESAS CUSTEADAS COM OUTRAS RECEITAS PARA FINANCIAMENTO DO ENSINO
49- TOTAL DAS OUTRAS DESPESAS CUSTEADAS COM RECEITAS ADICIONAIS PARA
FINANCIAMENTO DO ENSINO (45 + 46 + 47 + 48)
50- TOTAL GERAL DAS DESPESAS COM MDE (34 + 49)
53- (+) INGRESSO DE RECURSOS ATÉ O BIMESTRE
54- (-) PAGAMENTOS EFETUADOS ATÉ O BIMESTRE
54.1 Orçamento do Exercício
54.2 Restos a Pagar
55- (+) RECEITA DE APLICAÇÃO FINANCEIRA DOS RECURSOS ATÉ O BIMESTRE
56- (=) SALDO FINANCEIRO NO EXERCÍCIO ATUAL
FONTE: Sistema <Nome>, Unidade Responsável <Nome>, Data da emissão <dd/mmm/aaaa> e hora de emissão <hhh e mmm>
CANCELADO EM <EXERCÍCIO> (j)
DESPESAS EMPENHADAS
RESTOS A PAGAR INSCRITOS COM DISPONIBILIDADE FINANCEIRA
DE RECURSOS DE IMPOSTOS VINCULADOS AO ENSINO
52- SALDO FINANCEIRO EM 31 DE DEZEMBRO DE <EXERCÍCIO ANTERIOR>
VALORFLUXO FINANCEIRO DOS RECURSOS DO FUNDEB
DESPESAS LIQUIDADAS
51.1 - Executadas com Recursos de Impostos Vinculados ao Ensino
51- RESTOS A PAGAR DE DESPESAS COM MDE
51.2 - Executadas com Recursos do FUNDEB
OUTRAS INFORMAÇÕES PARA CONTROLE
SALDO ATÉ O BIMESTRE
2015
Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica - FUNDEB
Para assegurar um mecanismo de financiamento quepromova a inclusão socioeducacional no âmbito de toda a educação básica.
Por que o FUNDEB?
O que é FUNDEB?
Natureza
Fundo de natureza contábil;
Instituído pela Emenda Constitucional n. 53, de 19 dedezembro de 2006;
ADCT art. 60
regulamentado pela Medida Provisória 339, de 28 dedezembro do mesmo ano, convertida na Lei 11.494, de20 de junho de 2007;
FUNDEB
1. Fundo especial de financiamento da educação básica;
2. Natureza contábil;
3. Âmbito estadual;
4. Formado por recursos provenientes de impostos etransferências dos Estados, Distrito Federal e Municípios;
5. Complementado por recursos federais
6. Vigência, recursos financeiros, beneficiários, parâmetros emecanismos operacionais definidos em legislação específica.
O que é o FUNDEB?
• é formado por receitas específicas - composto porum conjunto de impostos, inclusive transferênciasconstitucionais;
• possui objetivo específico – financiar a educaçãobásica pública;
• Possui norma própria para aplicação dos recursos –Lei n°11.494/2007 que define objetivos, distribuiçãodos recursos, aplicação, acompanhamento efiscalização.
Razões para afirmar que o FUNDEB é um fundo especial
Mecanismo redistribuidor
FUNDEB
em cada
Estado
Fonte de recursos
Distribuição dos recursos
FUNDEB
E, M e DF
E, M e DF, e União
Complementarmente
Cada Estado e cada Município contribui para a formação do fundo,com base na arrecadação de alguns impostos e transferências.
Após este procedimento, cada Estado e cada Município recebe osrecursos que podem ser maiores, menores ou iguais aos contribuídos.
• Financiar as ações de Manutenção eDesenvolvimento do Ensino - MDE;
• Valorizar os trabalhadores de educaçãoem especial os profissionais domagistério;
• Contribuir para a ampliação doatendimento, ou seja, ampliar o númerode matrículas para toda a educaçãobásica;
• contribuir para a universalização daeducação;
• promover a redução de desigualdadesentre os sistemas de ensino dos Estados,do Distrito Federal e dos Municípios.
Objetivos do FUNDEB
Recursos são distribuídos com base no número dealunos da educação básica;
Repasse automático de recursos;
Vigência de 14 anos (2007 a 2020).
Características do FUNDEB
§ 3º Os Estados e o Distrito Federal atuarão prioritariamente no ensino fundamental e
médio. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 14, de 1996).”
Deve-se observar os respectivos âmbitos de atuação prioritária dos Estados e
Municípios, conforme estabelecido nos §§ 2º e 3º do art. 211 da Constituição:
Características do FUNDEB
“§ 2º Os Municípios atuarão prioritariamente no ensino fundamental e na educação
infantil. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 14, de 1996)
A distribuição dos recursos do fundo ocorre com base no número de
alunos da educação básica pública,
de acordo com dados do último Censo Escolar,
sendo computados os alunos matriculados nos respectivos âmbitos de
atuação prioritária, conforme art. 211 da Constituição Federal.
48
FUNDEB
Ou seja,
Municípios educação infantil e do
ensino fundamental
Estados ensino fundamental e
médio.
Recebimento dos
Recursos do FUNDEB
1. Vigência plurianual
EC nº 53, de 19/12/2006 => Cria (institui)o FUNDEB
Lei nº 11.494, de 20/6/2007 =>Regulamenta o FUNDEB
Dec. 6.253, de 13/11/07* => Regulamentaa Lei n° 11.494/2007
2. Interface
Lei nº 9.394, de 20/12/1996 (LDB)
* Alterado pelo Dec. 6.278 de 29/11/07
Base legal
Composição do FUNDEB
FPM FPE
ICMS
IPIexp LC 87ITR
ITCMD
IPVA
Complementação União
Juros, multas e Dívida Ativa
sobre as fontes “mães”
do Fundeb
Rendimentos das eventuais aplicações
financeiras com recursos do
Fundeb
Recursos que faziam parte do FUNDEF:
• 16,66% em 2007
• 18,33% em 2008 e
• 20% a partir de 2009
Recursos novos:
• 6,66% em 2007
• 13,33% em 2008 e
• 20% a partir de 2009
Complementação da União
(valores corrigidos)
• R$ 2 bilhões em 2007
• R$ 3,2 bilhões em 2008
• R$ 5,1 bilhões em 2009
• 10% da contrib. de DF, estados e
municípios de 2010 em diante.
Composição do FUNDEB – BRASIL
FPM 14.405,9
12,6%
FPE 13.765,6
12,0%
IPI-EXP985,1
0,9%
L.C. 87390,0
0,3%ITR
100,9
0,1%
ICMS69.275,7
60,6%
IPVA5.323,8
4,7%
ITCMD646,1
0,6%
COMPL. DA UNIÃO
9.440,48,3%
• da modalidade em que o ensino é oferecido
(regular, especial ou de jovens e adultos),
• da sua duração (ensino fundamental de oito ou de
nove anos),
• da idade dos alunos (crianças, jovens ou adultos);
• do turno de atendimento (matutino e/ou vespertino
ou noturno), e
• da localização da escola (zona urbana, zona rural,
área indígena ou quilombola).
Os recursos do FUNDEB destinam-se ao financiamento de ações de manutenção e
desenvolvimento da educação básica pública, independentemente:
• para Municípios: da educação infantil e do ensinofundamental;
• para Estados: do ensino fundamental e do médio;
• para o DF: do ensino fundamental, do médio e daeducação infantil;
• além dos alunos das escolas públicas, sãoconsiderados no cálculo os alunos de creches e pré-escolas e educação especial atendidos por escolasnão públicas, comunitárias, confessionais oufilantrópicas, sem fins lucrativos, desde que tenhamconvênios com os governos estaduais e municipais.
Para efeito de cálculo dos repasses são computadas as matriculas:
100%: educação básica pública (observada aresponsabilidade de atuação do ente governamental);
Mínimo de 60%: São destinados a remuneração dosprofissionais do magistério em efetivo exercício naeducação básica
Remuneração
Profissionais do magistério
Efetivo exercício
Máximo de 40%: Outras ações de MDE
Artigos 70 e 71 da LDB (Lei n° 9.394/96)
No exercício financeiro do crédito na conta;
Utilização dos recursos do FUNDEB
Composição da remuneração, para fins da aplicação domínimo de 60%, Exemplos:
- salário ou vencimentos;
- 13° salário, inclusive 13° salário proporcional;
- férias vencidas, proporcionais ou antecipadas;
- gratificações decorrente do exercício de atividades oufunções de magistério ou funções de direção e chefia;
- horas extras, aviso prévio, abono;
- salário família;
- Encargos sociais (Previdência e FGTS) devidos peloempregador.
Utilização dos recursos do FUNDEB
Compreende:
professores e os profissionais que exercem atividades desuporte e assessoramento pedagógico, em apoio à docênciaincluindo-se:
- direção ou administração escolar;
- planejamento;
- inspeção;
- supervisão;
- orientação educacional;
- coordenação pedagógica.
Profissionais do Magistério
Compreende:
1. Atuação efetiva no desempenho das atividades ou funções domagistério;
2. Associada a sua regular vinculação contratual, em carátertemporário ou permanente, definida em instrumento próprio,com o ente governamental que o remunera;
3. Não sendo descaracterizada por eventuais afastamentostemporários previstos em lei, com ônus para o empregador,que não impliquem rompimento da relação contratualexistente, como férias, licença gestante ou paternidade,licença para tratamento de saúde, entre outras.
Efetivo Exercício
GASTOS COM O FUNDEB
O valor Residual dos recursos devem ser gastos com outras
despesas de MDE, definidas no Art. 70 da LDB, realizadas na
educação básica observando o critério de atuação prioritária.
Parcela de até 40% do total do Fundo
FUNDEB x MDE
Definição da Aplicação do Gasto com Educação
MDE FUNDEB
PERMISSÕES
PROIBIÇÕES
Art. 70 LDB
Art. 71 LDB
Art. 70 LDB
Art. 71 LDB
Mínimo de 60%
para magistério
Exemplos:1. ações de ensino médio e superior – para Municípios;2. despesas de outros exercícios, ainda que relacionadas à manutenção e desenvolvimento da educação básica;3. ações não caracterizadas como de MDE;4. educação oferecida por instituições de ensino de natureza privada que não atendam alunos da educação especial, de creches e pré-escola, e não sejam comunitárias, confessionais ou filantrópicas, sem fins lucrativos e conveniadas com o poder público;3. inativos e pensionistas mesmo que egressos da educação básica pública;4. integrantes do magistério que, mesmo em atuação na educação básica, estejam em desvio de função, ou seja, no exercício de função que não se caracteriza como função de magistério (auxiliar de serviços gerais, agente de vigilância, etc.).
Impedimentos de Utilização dos Recursos do FUNDEB
• Subvenção a instalações públicas ou privadasde caráter assistencial, desportivo oucultural;
• Programas suplementares de alimentação,assistência médico-odontológica,farmacêutica, psicológica e outras formas deassistência social;
• Obras de infra-estrutura, ainda querealizadas para beneficiar direta ouindiretamente à rede escolar;
• Despesas com pessoal docente e demaistrabalhadores da educação, quando emdesvio de função ou em atividade alheia àmanutenção e desenvolvimento do ensino.
Impedimentos de Utilização dos Recursos do FUNDEB
Exemplos:
• Remuneração e aperfeiçoamento dopessoal docente e demais profissionais daeducação;
• Aquisição, manutenção, construção econservação de instalações e equipamentosnecessários ao ensino;
• Uso e manutenção de bens e serviçosvinculados ao ensino;
• Realização de atividades - meio necessáriasao funcionamento do ensino;
• Aquisição de material didático-escolar emanutenção de programas de transporte doescolar.
Autorizações de Utilização dos Recursos do FUNDEB
Aplicação dos Recursos do FUNDEB
1. O gestor dos recursos do Fundo é o responsávelpela movimentação ou execução dos recursos doFUNDEB, ou seja, Responsável pela programação eaplicação financeira, movimentação bancária,pagamentos, etc.
2. O chefe do Poder Executivo e a autoridaderesponsável pela Secretaria de Educação ou órgãoequivalente nos Estados, DF e Municípios são osresponsáveis.
art. 69, § 5°, da Lei n° 9.394/96 e art. 17, § 7°, da Lei n° 11.494/2007
3. A movimentação dos recursos deve ser realizadautilizando-se a conta específica do Fundo, mantidano BB ou CEF, onde os recursos devem sermovimentados.
Responsável pela Aplicação dos Recursos
Deve ser efetuado por meio de documento queidentifique o credor, como por exemplo:
- cheque nominal, em favor do credor, a débito darespectiva conta específica do FUNDEB no BB ou naCEF;
- ordem bancária ou documento equivalente;- transferência do valor financeiro correspondente
para a instituição bancária eleita a realizar opagamento, na data de sua efetivação, levando-seem consideração o prazo necessário à compensaçãodo valor da transferência entre as instituiçõesbancárias envolvidas.
Pagamento das Despesas do Fundo
Prestação de Contas
Quem:
Poder executivo (estadual, distrital ou municipal),responsável por executar estes recursos.
A quem:
Deve ser submetida ao Conselho do FUNDEB queefetuará um parecer a ser entregue ao Tribunal deContas competente (estadual, distrital ou municipal)a quem caberá examinar tecnicamente, julgar epropor aprovação, ou não, das contas dosadministradores estaduais e municipais sobre oFundo, bem como de aplicar penalidades nahipótese de irregularidades.
Prestação de Contas
Os principais são:
- Formulário específico: onde os dados da prestaçãode contas serão apresentados;
- Extrato da conta bancária do FUNDEB: é odocumento que comprova toda a movimentação dosrecursos financeiros do Fundo;
- Outros anexos: originais dos documentos quefundamentaram processos licitatórios (como editais econtratos), comprovantes de pagamentos (notas fiscais,recibos e faturas) e demais documentos comprobatóriosdas despesas realizadas com recursos do Fundo;
- Parecer: do Conselho de Acompanhamento Social doFUNDEB.
Documentos que comporão a prestação de contas
“Os Estados, o DF e os Municípios prestarão contasdos recursos dos Fundos conforme osprocedimentos adotados pelos Tribunais de Contascompetentes, observada a regulamentaçãoaplicável”.
Lei n° 11.494, de 2007, art. 27
Formulário específico
1. mensalmente:
ao Conselho municipal do FUNDEB - CACS FUNDEB,mediante apresentação de demonstrativos erelatórios gerenciais sobre o recebimento eemprego dos recursos do Fundo.
art. 25 da Lei n° 11.494/2007
2. bimestralmente:
por meio de relatórios do Poder Executivo, resumindoa execução orçamentária, evidenciando as despesasde MDE, em favor da educação básica, à conta doFUNDEB
CF art. 165, §3° c/c Lei n° 9.394/96 art. 72 da e c/c LC n° 101/00 art. 52
Periodicidade da comprovação da aplicação
3. anualmente:
Ao respectivo Tribunal de Contas (Estadual/Municipal),de acordo com instruções dessa instituição.
Essa prestação de contas deve ser instruída comparecer do Conselho.
Lei n° 11.494/2007, art. 27 c/c art. 56 e 57 da LC n° 101/00
Periodicidade da comprovação da aplicação
Principais penalidades
Impossibilidade de celebração de convênios junto àadministração federal (no caso de Estados) e junto àsadministrações federal e estadual (Município) quandoexigida certidão negativa do respectivo TC;
LC 101/00, art. 25
- Impossibilidade de realização de operações de créditojunto a instituições financeiras (empréstimos junto abancos);
LC 101/00, art.32
- Perda de assistência financeira da União (no caso deEstados) e da União e do Estado (no caso de Município).
- LDB art. 76 e 87, § 6°
- Intervenção da União no Estado e do Estado noMunicípio .
CF, art. 34, VII c/c art. 35, III
Principais penalidades para Estados e Municípios
1. sujeição a processo por crime de responsabilidade.art. 1°, III e XIV do Decreto Lei n° 201/67.
pena: detenção de três meses a três anos;
2. sujeição a processo de crime de responsabilidade pornegligência no oferecimento do ensino obrigatório.
LDB, art. 5°, § 4°
3. sujeição a processo penal se caracterizado que aaplicação de verba pública foi diversa à prevista em lei.
Código Penal, art.315. pena: detenção 1 a 3 meses ou multa;
4. inelegibilidade, por cinco anos, se suas contas foremrejeitadas por irregularidade insanável e por decisãoirrecorrível do órgão competente.
Principais penalidades para o Chefe de Poder Executivo
1.Órgãos de controle interno:Fiscalização e controle do total de recursos do Fundo,junto aos respectivos entes governamentais.
2. Tribunal de Contas da União – TCUFiscalização e controle em relação às atribuições acargo dos órgãos federais.
3. Tribunais de Contas dos Estados e Municípios – TCE/MFiscalização e controle do total de recursos do Fundo,
junto aos estados, DF e municípios.
Fiscalização e Controle
4. Ministério Público
a. Ministério Público dos Estados e do Distrito FederalDefesa da ordem jurídica, regime democrático e
interesses sociais e individuaisindisponíveis.
b. Ministério Público FederalDefesa da ordem jurídica, regime democrático e
interesses sociais e individuais indisponíveis,especialmente quanto às transferências dos
recursos federais.
Fiscalização e Controle
Ministério da Educação – MEC
1. Apoio técnico relacionado aos procedimentos e critérios deaplicação dos recursos dos Fundos, junto aos estados, DF,municípios, conselhos e instâncias de controle:
a. Capacitação dos membros dos conselhos;
b. Divulgação de orientações sobre a operacionalização do Fundoe de dados sobre a previsão, a realização e a utilização dosvalores financeiros repassados;
c. Realização de estudos técnicos com vistas ao valor referencialanual por aluno que assegure qualidade do ensino;
d. Monitoramento da aplicação dos recursos dos Fundos;
e. Realização de avaliações dos resultados da aplicação da Lei n°11.494/2007.
Fiscalização e Controle
Estudo de Caso
EXERCÍCIO II
“Feliz o homem que acha
sabedoria, e o homem que
adquire conhecimento; porque
melhor é o lucro que ela dá do
que o da prata e melhor a sua
renda do que o ouro mais fino”.
Prof. Alex Fabiane Teixeira
(61) 9200-4291
Presb.alex.fabiane@gmail.com
Obrigado pela a
Atenção!!!
Livro de Provérbios Cap. 3 vv. 13 - 14
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