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ASA e P1MC – Construindo Cidadania no Semiárido Brasileiro.
A ASA
A Articulação no Semiárido Brasileiro (ASA) é uma Rede de organizações da sociedade civil, que reúne cerca de 2000 entidades, entre elas sindicatos de trabalhadores rurais, associações de agricultores, cooperativas de produção, igrejas, entre outras.
Nossa Missão
“Fortalecer a sociedade civil na construção de processos participativos para o
desenvolvimento sustentável e convivência com o Semiárido
referenciados em valores culturais e de justiça social”.
Atuação
A ASA atua em 10 estados do semi-árido brasileiro, entre eles os estados nordestinos, o norte e Vale do Jequitinhonha em MG, através dos fóruns/ASAs estaduais.
Áreas de Atuação
� A universalização do abastecimento de água para beber e cozinhar , como um caso exemplar, que demonstra como tecnologias simples e baratas como a cisterna de placas de cimento, podem se tornar o elemento central de políticas públicas de convivência com as secas.� A articulação entre produção, extensão, pesquisa e
desenvolvimento científico e tecnológico adaptado às realidades locais, como uma necessidade. � O acesso ao crédito e aos canais de comercialização ,
como meios indispensáveis para ultrapassar o estágio da mera subsistência.� Ampliação do atendimento com infraestruturas hídricas
para a produção de alimentos.
P1MC - Programa de Formação e Mobilização Social para Convivência com o Semi-Árido: um Milhão de Cisternas Rurais
Elaborado, desenvolvido e gerenciado pela ASA, o P1MC não é apenas um processo de construção de cisternas, mas, principalmente, de formação e mobilização das famílias. Para atingir seus objetivos, o P1MC está mobilizando comunidades de todo semiárido brasileiro na construção desse ideal.
Componentes do P1MC
Para alcançar seus objetivos, fortalecendo o Semiárido e envolvendo a sociedade civil, o P1MC se baseia em seis componentes:
� Mobilização;� Controle Social;� Capacitação;� Comunicação;� Fortalecimento Institucional da Sociedade Civil;� Construção de Cisternas.
Mobilização
A execução do P1MC é baseada na participação voluntária de diferentes segmentos da sociedade civil organizada em:
� Comissões Executivas Municipais
� Comissões Comunitárias
Capacitação
� Formação continuada das equipes das UGMs;
� Formação de agentes multiplicadores em GRH;
� Formação continuada de pedreiros/as� Capacitação das famílias em GRH, cidadania e
convivência com o Semiárido.� Capacitação de jovens em confecção de bombas manuais� Capacitação de Comissões Municipais
Construção de Cisternas
�Capacidade: 16 mil litros d’água;�Dinâmica: participação efetiva das famílias e dos pedreiros/as capacitados;
Fortalecimento Institucional
Mais do que construir cisternas, o P1MC influencia a realidade cultural, econômica e social da região Semiárida.
� Estruturação das Unidades Gestoras• Custeio e investimento
Controle Social
Para ASA, a construção de políticas adequadas de convivência com o Semiárido não existe sem a participação efetiva de quem vive na região.
� Encontros Microrregionais� Encontros Estaduais� Encontro Nacional da ASA� Comissões Municipais
Comunicação
A ASA vê a comunicação, não só como um meio de se fortalecer institucionalmente e de divulgar suas ações, mas como também uma forma de garantir o acesso comum à informação e um instrumento de interação entre suas organizações.
Programa de Formação e Mobilização Social para a Convivência com o Semiárido
Uma prática transformadora:
A CONVIVÊNCIA COMO BANDEIRA DE LUTAS
Uma política de estocagem: •água•sementes •alimento •forragem
Programa Um Milhão de Cisternas – P1MC
Programa de Form. e Mob. Social para a Convivência com o
Semiárido
P1MC P1+2
Gênero, Juventude, sementes tradicionais, educação contextualizada, dentre outras
Mobilização, Capacitação, Controle Social, Fortalecimento
institucional, Comunicação, Construção de cisternas Todos os
componentes
As parcerias são firmadas com diversos setores da sociedade.
• O governo federal – A partir de 2003, um novo impulso
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome- MDS
• A cooperação internacional: Agência Espanhola de Cooperação – AECID, dentre outras...
• A iniciativa privada - Febraban
Pesquisas P1MC
A) Avaliação de Impactos Sócio Econômicos(Febraban- US P - SensusConsultoria 2007
- 9 Estados – 122 municípios – 728 famílias amostradas
- Resultados :
A.1) Redução de doenças (verminoses, asma)A.2) Interferindo significativamente na freqüência escolar;A.3) Segundo dados PNAD um ano a mais de estudo representa um incremento de R$ 94,00
na renda mensal ou de R$ 1.128 anoA.4) Maior dedicação ao trabalho voluntário, maior presença nas associações comunitárias;
Pesquisas P1MC
B) Avaliação de impacto do Programa um Milhão de Ci sternas (P1MC) na saúde: ocorrência de episódios diarréicos na popula ção rural do agreste pernambucano (LUNA, FIOCRUZ 2010)
- Microrregião Agreste Central de Pernambuco, composta por 21 municípios e 320 domicílios (episódios diarréicos durante 2 meses)
- Resultados :
B.1) Os resultados deste trabalho mostraram que a taxa de incidência de diarréia foi significativamente maior entre moradores de domicílios sem cisternas (24,5%) quando comparados a moradores de
domicílios com cisterna (7,7%)
Presença em 1.076 municípios dos 1.133 municípios d o SAB
326.719 – Cisternas construídas
327.000 – Famílias mobilizadas
326.719 – Famílias capacitadas em GRH
11.000 – Pedreiras/os
4.560 – Construtoras/es de bomba
1.076 – Municípios O P1MC incentiva o controle social em diversos níveis.
769 reuniões e encontros nacional, estaduais, microrregionais, municipais e comunitários foram realizados.
30.397 pessoas participaram desses momentos.
P1MC - Resultados
PARCERIAS DA ASA
9,86% 1,20%
88,94%
RECURSOS PÚBLICOS
RECURSOS PRIVADOS
COOPERAÇÃOINTERNACIONAL
PRÊMIOS CONQUISTADOS PELO P1MC
Nossa maior prêmio é contribuir com a melhoria de vi da das famílias agricultoras do SAB
SEED 2009
Josué de Castro 2008
Prêmio ANA 2006
Prêmio ODM 2005
Prêmio FUNASA 2004
Prêmio Super Ecologia 2002
Depoimento
“Todo dia, era dois caminhos, pra beber e botar para os animais. Quando terminava a chuva, juntava assim um pouquinho d’água num barreiro. A água da cisterna parece que é especial. Toda bem zeladinho, trancadinha, e aí só Deus mesmo sabe minha satisfação”.
Albino Maciel de Souza, 67 anos,Serra de Batinga, Ipiranga (PI)
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