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AVANÇOS TECNOLÓGICOSAtualização tecnológica é uma marca registrada do parque industrial da Cataguases
DIVERSÃO E DESENVOLVIMENTO
ELEGÂNCIA E DELICADEZA
SAIBA MAIS SOBRE
A COLEÇÃO VERÃO 2013 / 2014 DA CIC
ATENDIMENTOSBOBEIROLÓGICOSDoutores Cura-Cura completam 14 anos de atendimento no Hospital de Cataguases
Informativo da Companhia Industrial Cataguases | Ano 15 – número 117 – abril de 2013
O Instituto Francisca de Souza Peixoto é umareferência quando o assunto é o teatro
Curso de dança do Instituto Francisca de Souza Peixoto é uma alternativa para o desenvolvimento de diversas habilidades
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A ChICa é um informativo da Companhia Industrial Cataguases - www.chica.org.brComitê Editorial: Marcelo Inácio Peixoto e Alexandre Xavier. Jornalistas Responsáveis: Juliano Carvalho MTB 13261 MG e Cristina Quirino MTB 4891 MG.Projeto Gráfico e Editoração: Go! Mídia. Redação: Maria Thereza Fialho – Go! Mídia, Cristina Quirino e Juliano Carvalho. Impressão: Gráfica Juizforana. Tiragem: 1500 exemplares | Companhia Industrial Cataguases - Praça José Inácio Peixoto, 28 – CP 29 - CEP 36772-900 – Cataguases – MG www.cataguases.com.br
ChICa Abril 2012
ATENDIMENTOS BOBEIROLoGICOS
Os Doutores Cura-Cura completam 14 anos de atendimento no Hospital de Cataguases. Muita alegria e profissionalismo marcam esta história.
-
Ésegunda-feira, início da tarde, a recepção do Hospital de
Cataguases está cheia; é dia de visita. Em meio a tanta
gente, tem uma palhaça: é a doutora Biscuit. “Ah! Você
podia ficar só aqui na recepção alegrando e acalmando as
pessoas”, diz uma funcionária. Mas Biscuit tem muito trabalho,
já que segunda é dia de atendimento no setor de pediatria.
Lá vai a doutora palhaça pelos corredores. Brinca com
um, abraça outro. “Este é um trabalho exemplar do Instituto
Francisca de Souza Peixoto. Dia de Doutores Cura-Cura no
hospital é dia de festa para os pacientes e para os funcionários. O
ambiente fica mais leve e bonito”, diz José Eduardo Machado,
provedor do hospital. No elevador, uma cena que poderia ser
comum, salvo por um detalhe: dois enfermeiros, um paciente na
maca e o palhaço; os enfermeiros interagem rapidamente, o
homem enfermo logo começa a mostrar feições de alegria no
rosto. Ele sorri e de repente está totalmente imerso nas
brincadeiras. “Eles quebram a rotina hospitalar, mexem com o
cognitivo do doente e conseguem isso de forma muito salutar”,
diz o enfermeiro Michelângelo Corrêa.
Na pediatria tem muito trabalho, e houve alguns casos
inusitados, por exemplo, como a criança que não deixou o
palhaço entrar, mas que permitiu que ele ficasse na porta.
“Algumas crianças têm como primeira reação rejeitar o palhaço,
mas passam alguns minutos, talvez até um dia, e elas nos
perguntam: - Onde está o palhaço? Outras crianças adoram de
imediato, algumas esperam ansiosas o retorno de um desses
doutores mais que especiais”, relata a enfermeira Vânea de
Oliveira, que coordena a enfermagem na pediatria.
Por parte dos atores que dão vida aos doutores
palhaços, uma certeza: “A receptividade de todos é muito
grande e o mais importante é a confiança que conquistamos de
todo o corpo clínico do hospital. A experiência é muito
enriquecedora”, diz Roberta Rodrigues, a doutora Biscuit, que
também é coordenadora do grupo.
Dois novos doutores O grupo Doutores Cura-Cura ganhou dois novos
profissionais: são os doutores Amendoim (Maycon
Carvalho) e Bolonhesa (Roberta Ferreira), que, juntos
com Biscuit e Solita (Talita Oliveira), enriquecerão esse
trabalho do Instituto no hospital, nos asilos e demais
entidades promotoras de saúde em Cataguases.
ChICaAbril 2012
A CIC possui máquinas modernas e atualizadas para
atender à demanda do mercado. Este assunto foi o tema da
reunião de S&OP, coordenada por Leandro Cássio Alves,
supervisor no setor de Tecelagem.
Ao comparar as transformações administrativas e
produtivas ocorridas na empresa nos últimos vinte anos,
percebe-se como a Cataguases se posiciona no mercado. Esta
atualização tecnológica ultrapassa os teares e engloba os
sistemas de informação e logística da indústria, refletindo
diretamente no desempenho dos profissionais.
O avanço tecnológico impulsiona os treinamentos
internos, gerando profissionais mais capacitados e antenados
com a qualidade do produto. Com profissionais inteligentes e
atualizados, até mesmo a invasão asiática pode ser superada
através da criatividade e inovação. É o caso das bem-
sucedidas experiências com os fios de poliéster e viscose.
Marcada desde o início de suas atividades pelo
vanguardismo, a empresa conta com profissionais de áreas
distintas em constantes missões dentro e fora do país, com o
objetivo de conhecer e entender melhor o mercado. Um dos
resultados de buscar constantemente o conhecimento
impacta no melhor relacionamento dos funcionários, e um
bom exemplo é o retorno rápido da mecânica para a
produção, na busca de ajustes perfeitos, proporcionando
melhores resultados.
Resultados estes transmitidos em tempo real aos
trabalhadores via circuito de TV interno, que substituiu os
quadros negros e os murais, dando mais transparência aos
dados da produção e qualidade, bem como os da eficiência
AVANÇOS TECNOLÓGICOS Atualização tecnológica é uma marca registrada quando observamos
o parque industrial da Cataguases
das equipes. Outro canal de comunicação importante é
obtido em reuniões específicas de cada setor, bem como nas
reuniões de clima e S&OP.
Enfim, viver toda essa transformação, participar de
tantas mudanças é estar vivo e atuante no mercado. E diante
de tantos obstáculos enfrentados, e outros que ainda podem
vir, a Cataguases continua na frente, se destacando entre os
gigantes têxteis.
O gerente da Tecelagem, Marcos Aurélio Rodrigues
comentou a apresentação do colega Leandro Cássio: “Estar
atualizado tecnologicamente é um compromisso que temos
de assumir para conseguir enfrentar a ferocidade do
mercado. É dever de cada um também atualizar-se no seu
trabalho, sempre querendo aprender mais. O mundo é rápido
e as mudanças tecnológicas acontecem cada vez mais num
tempo menor. Portanto, devemos ter velocidade em nossas
atitudes para acompanhar as mudanças.”
Tecnologia de ponta: Remetedor Delta - são poucas as empresas que possuem uma máquina como essa.
Dentre os diversos profissionais que compõem a
indústria têxtil estão os desenhistas. Eles possuem
habilidades especiais, como coordenação motora e
sensibilidade. Para aperfeiçoar essas competências, a CIC
oferece as condições técnicas necessárias a esta equipe, que
tem demonstrado interesse e criatividade em suas pranchetas
digitais.
Desenhar é algo para quem gosta de atividade. A
afirmativa está na fala de todos os que trabalham no setor. “É
preciso ter noções de desenhos, pintura, sombreamento e
cores”, diz Carolina Silva Ribeiro; “Desenhar é lúdico, usamos a
imaginação, a liberdade de pensamento e isso flui em um
trabalho estimulante”, relata outra desenhista, Daniela
Fernandes Fritz Alves. O colega delas, Rochester Sousa,
confirma e acrescenta: “Hoje é necessário também o domínio
da tecnologia”, referindo-se às pranchetas digitais e aos
diversos programas de computador que agilizam o trabalho.
Diante de tantas inovações na área, a experiência de
quem atua no setor há 30 anos é enriquecedora, como é o
caso de Cirene Aparecida Lucindo Ferraz. “É um trabalho
muito agradável, e eu me realizo enquanto profissional. Hoje
temos tantas imagens exclusivas, devido ao avanço da
estamparia digital, e essas imagens são lindas. Por isso, mais
do que desenhos técnicos, trabalhamos também com arte”.
ChICa Abril 2012
Meu trabalho é desenhar Engenharia de Produto aperfeiçoa seus desenhistas. Para eles, o ato de desenhar é prazeroso,
como uma brincadeira que mexe com as formas e as cores.
As novas exigências do mercado, como metragens
mais curtas e maiores variedades de desenhos,
aumentaram o trabalho dos desenhistas. Até 2011, essa
turma finalizava uma média de 25 desenhos por semana;
hoje, esse número é de 60 desenhos semanais. “Mesmo
com este avanço na nossa produtividade, temos a
consciência de que precisamos desenhar e colorir numa
quantidade e velocidade ainda maior, para atender a toda a
demanda e exigência de mercado. O nosso segredo é ter
uma equipe motivada e alinhada aos resultados”, diz o
gerente do setor, Frederico Silva Maradéia.
A realidade pede bastante esforço do setor em
questão. A produtividade do setor aumentou e a frase que
melhor responde a essa mudança positiva vem de outra
desenhista, Miriam Silva: “Unimos prazer e necessidade, o
útil ao agradável”.
Em fevereiro, os desenhistas aprimoraram o conhecimento da ferramenta photoshop com o instrutor Alexandre Keese, uma referência nas técnicas de manipulação da
imagem. A oportunidade dessa qualificação foi estendida para outros profissionais, como as desenhistas do setor de Desenvolvimento de Produto, Operadores além de
outros funcionários habilidosos com o desenho digital.
Metragens menores e em maiores quantidades
ChICaAbril 2012
Elegância e Delicadeza
Os corredores do Instituto são dominados pela
cor rosa nos períodos da manhã e da tarde. Isto
porque esta é a cor dos uniformes das alunas do
curso de balé ministrado pela professora e coreógrafa
Taiman Santana. Com idades entre dois e 15 anos, as
meninas desenvolvem o convívio social e a elegância.
As alunas menores estão sempre acompanhadas
dos pais, avós ou outro parente. Márcia Silva Barroca,
mãe de Maria Eduarda Barroca de Souza, de quatro anos,
fala com alegria sobre as mudanças que observa na filha:
“A dança proporciona uma postura mais bonita, as
meninas ficam elegantes; a Maria Eduarda é filha única e
as aulas de dança oferecem a ela também a oportunidade
de conviver com outras crianças. Ela aprende a dividir o
espaço, a atenção da professora e das colegas”.
As qualidades que a dança pode proporcionar
são inúmeras. Por isso o incentivo dos pais, quando
percebem o gosto da criança por esta arte, é muito
importante, como diz Isabela Castelar, mãe de Valentina
de Lacerda Martins, também de quatro anos. “Quando
percebi o apreço da minha filha pela dança, pela música,
logo procurei o Instituto. Ela tinha apenas dois anos e logo
se identificou com a professora. Ao praticar as aulas de
dança, ela desenvolve a socialização, o equilíbrio, a
delicadeza e a concentração”.
Com mais de 100 alunas, o curso de dança do Instituto Francisca de Souza Peixoto é uma alternativa para o desenvolvimento de diversas habilidades
ChICa Abril 2012
O setor de informática da Cataguases possui um grupo de fotógrafos que promovem frequentemente um concurso interno de fotografia. O que era brincadeira tornou-se um compromisso com a imagem e seu ângulo, suas cores, luz e enquadramento. “O mais interessante da fotografia é que ela é um momento único”, diz o funcionário Henrique do Carmo Faria Ramos. Esse fascínio pela captação do instante que não volta mais torna-se desafiador, pois o fotógrafo precisa, então, em
um único disparo, harmonizar toda a informação que deseja registrar. “O hábito de fotografar aprimora nossos sentidos. Comecei a olhar o mundo de forma diferente”, relata o funcionário Wendell Rodrigues de Souza. O concurso iniciou em meados de 2012 e teve oito edições, cada uma com um tema diferente, entre eles insetos, maturidade, paisagem e ruínas. A turma agora deseja expandir a participação para outros colegas da fábrica que também gostem da arte de fotografar.
Regra dos Terços: Divida mentalmente o visor da câmera em três colunas e três linhas, como em um jogo da velha. As intersecções das linhas são os pontos mais interessantes da sua foto. As linhas em si também mostram pontos de destaque, para colocar os olhos de uma pessoa ou o horizonte, por exemplo.Sem flash: Em shows e apresentações de dança e teatro não é necessário usar o flash, pois as luzes do palco são mais que suficientes para sua foto. Usar o flash só vai iluminar as pessoas e os objetos que estiverem à sua frente, fazendo sumir o resto.Cuidado com o fundo: Tenha muito cuidado com outros objetos que possam tirar a atenção e beleza do que você quer realmente registrar.
No mais, experimente. Não há melhor dica do que esta, pois o segredo da fotografia está na tentativa e erro. Leia todo o manual da sua câmera, para saber de tudo que ela é capaz, e tente todas as configurações possíveis. A fotografia é muito subjetiva, não há regras. O mais importante é aprender a dominar a luz e sua câmera, para depois fazer o que quiser.
FOTOGRAFIA
“Fotografar é colocar na mesma linha o olhar, a mente e o coração.” A célebre
frase é de Henry Cartier-Bresson, famoso fotógrafo do século XX. Que seja
profissional para alguns e um hobby para outros, o importante é que o ato de fotografar é literalmente revelador.
Dicas legais
Coleção Verão 2013 / 2014
Descolado, básico e estilizado.Cores: Predomínio das cores royal, vermelho,
turquesa, menta, rosa, em tonalidades candy colors.Visual: Jovem, despojado e fashion.Qualidades: A armação tafetá é destaque nos
tradicionais artigos Pop e Muriu que estão com
colorações inovadoras. O artigo África, consagrado
para as bermudas, tem padrões adequados ao estilo
do tema.Para o segmento feminino sugerimos o artigo Miami,
50/1, que tem um leve efeito seersucker. O artigo
Flórida é um voile em fio flame 50/1, bem leve e
delicado. Para quem não dispensa conforto, temos
os artigos Bourbon e Cabernet, sem esquecer o
Galles Lycra Plus em cores fashion.Diferencial: Para o homem moderno, que aposta
em leveza e conforto, a sugestão é o artigo Mambo,
uma tricoline com fios flame 50/1. Uma tendência
muito nova são os falsos jacquard, onde
destacamos os artigos M 501 e M 82, além das
maquinetas tradicionais, renovadas nas
colorações para aqueles que não dispensam luxo e
elegância.No estampado, o destaque está com os desenhos
em estilo havaiano em cores doces como rosa,
turquesa e amarelo, que remetem ao estilo da
famosa cidade de Miami, sobre os artigos Luna e
Londres, que é uma maquineta com lycra, ideal
também para a parte de baixo no segmento
feminino.
Cores: Cores fortes, mas camufladas. Predomínio
das cores azul jeans, vermelho terra, turquesa, ocre
e todas as variações de verde.Visual: Tropical, quente e natural.Qualidades: Rústicas, informais que valorizam a
modelagem desestruturada, priorizando o
conforto. Os artigos Caribe, Biarritz e Anis, por conta
dos fios flames, têm aspecto e visual de linho, ideais
para a tendência da estação.A armação tafetá se destaca também nesse tema,
Tema América As estampas cashemier, em cores adocicadas, são
tendência da estação, assim como desenhos
figurativos como pássaros, tanto no feminino
como no infantil.
Tema Europa
Refinado, simples e contemporâneo, porém
visionário.Cores: Claras e limpas, mas glaciais.
Predomínio das cores cinza, mentol, azul e
rosa bebê.Visual: Despojado, moderno e fresco.Qualidades: Tecidos leves como o artigo
Munique, que é um voile com detalhe em fio
grosso; maquinetas delicadas como os artigos
Avingon, Etienne e Nice, todos em fio 50/1,
com visual romântico, muito importante no
segmento feminino, complementados pelos
estampados liberty sobre a leveza dos artigos
Marrakesh e do cetim Vila Flor.
Visual chambray, mescla é importante na
estação. Apresentamos várias novidades com
este aspecto: o artigo Blend, que também é
coordenado com os xadrezes, tem visual mais
refinado; artigo Luanda, mais despojado, com
peso ideal para bermudas, shorts, e o artigo
Cassis, que é uma maquineta leve, feminina,
valorizada pelo fio chiné jeans. Outro destaque é o artigo Jurerê, que é um
seersucker leve, coordenando com o
tradicional Ana Ruga.Destaques: Artigo Ester, que é uma versão
mais econômica do Fustão Ruth, ideal para o
segmento infantil; o artigo Riviera vem como
uma nova proposta para os cetins, um
pouco mais encorpada e com brilho
intenso, enriquecendo a linha feminina;
artigo Biarritz, versão atualizada do Cacau,
buscando mais semelhança ao visual de
linho.Nas estampas, o diferencial fica por conta
dos motivos de borboletas e minipássaros,
assim como flores campestres, barradas
ou salpicadas, tudo em harmonias suaves,
nos levando a uma viagem aos campos
provençais.
Tema Trópicoporém mais despojado, ao qual sugerimos o artigo
Jeans para um look jeanswear. Para o feminino, sugerimos tecidos leves,
valorizados pelas cores fortes e por contrastes de
fios finos e grossos, como, por exemplo, os artigos
Miranda e Jamaica, em fio 50/1 mais 20/1.A rusticidade do tema está em evidência com
estampas em hibiscos sobre o artigo Biarritz, que
pode ser considerado versátil ao ser aplicado
também na parte de baixo. Sobre o Luna,
apostamos nas estampas tropicais, com fundo
escuro contrastando com a vibração das cores.Para o segmento infantil, os artigos Ester e Silky vêm
em estampas com pássaros e borboletas
juntamente com folhagens que são características principais
do tema.Diferencial: A aposta do tema são folhagens tropicais
estampadas sobre o artigo Ondina, que é destaque como
base para estampar e tem em sua composição 7% de linho.Buscando também o visual do linho e do rústico,
desenvolvemos o artigo Panamá, que tem uma construção
bem elaborada, e é um maquinetado que, além do fio flame,
tem mistura de títulos, sugerido em tinto com várias cores,
mas também podendo ser mais uma opção para
desenvolver cores exclusivas.Outro diferencial para o estilo tropical são as estampas
digitais, valorizadas pelas suas infinitas cores, como o
Trópico exige.
ChICaAbril 2012 ChICa Abril 2012
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ChICaAbril 2012
A prática de fazer teatro desenvolve aptidões e
habilidades culturais naquele que se dispõe a vivenciar
um ritmo de muita disciplina,
concentração e criatividade. O Instituto
Francisca de Souza Peixoto é uma referência
quando o assunto é o teatro. Nas oficinas da
instituição, dois grupos vêm conquistando
aplausos do público: Tecelões da Chica e
Teatrando. O grupo Tecelões da Chica é formado
por jovens entre 14 e 20 anos. Nos encontros
semanais os alunos experimentam criações
corporais e orais. Mas quem se propõe a viver as
emoções dos palcos deve estar atento. O
integrante Ícaro Furtado de Sousa, de 17 anos,
chama a atenção para a disciplina: “Temos
que desenvolver uma proposta, uma peça
teatral. Tem um tempo para isso, por isso o compromisso com
os horários é importante. Além disso, desenvolvemos o respeito
uns com os outros e fortalecemos boas
amizades”. Para a integrante do grupo Eduarda do
Carmo Souza, “quem faz teatro se comunica
melhor com as outras pessoas, além de
melhorar o vocabulário e a desenvoltura social”. Neste ano, o grupo Tecelões prepara
dois espetáculos. Pela empolgação dos jovens
atores, vem coisa boa por aí. “O resultado final
é sempre prazeroso, porque há muita
dedicação por parte deles”, finaliza a
professora Jacqueline Gouvêa, coordenadora
das Oficinas de Teatro.
Diversão e Desenvolvimento Social
UM ATOR EM CRESCIMENTO O jovem Raphael Henrique Novaes é um bom
exemplo do resultado das oficinas teatrais. Com 18 anos,
ele foi recentemente aprovado no curso de teatro de duas
instituições acadêmicas: a Universidade Federal do Ceará
(UFC) e a Universidade do Rio de Janeiro (UNIRIO). Ele
iniciou seus estudos com Jacqueline Gouvêa bem cedo,
aos seis anos. Conheceu os amigos Thara Gouvêa e
Guilherme Quirino, e os três deram vida ao projeto da
professora, a Cia Gargalhada, que leva, mensalmente,
centenas de pessoas ao teatro. No grupo, Raphael dá vida
ao palhaço Goma, que diverte a criançada e os adultos
com sua inocência. O projeto também proporciona que
ele e seus amigos aprendam outros ofícios, como
produção de roteiros, direção e sonoplastia. “O teatro me
realiza. Fico muito feliz quando estou em cena, pois é uma
paixão que só aumenta. Hoje não vivo sem o teatro.”
O Teatrando compreende os
alunos menores, de 7 a 13 anos. Assim
como o grupo Tecelões, eles estudam
semanalmente no Instituto a teoria do
teatro, improvisação, expressão
corporal, pantomima e interpretação.
TEATRANDO
ChICa Abril 2012
Paulo Marinho40 anos de medicina
ano é 1973 e um jovem rapaz de 23 anos vive uma das Oexperiências mais emocionantes da vida: a formatura. No
caso dele, do curso de medicina da Universidade Gama
Filho, no Rio de Janeiro. Estamos falando do coordenador do serviço
médico da Cataguases, Dr. Paulo Marinho, hoje, especialista em
medicina do trabalho, cirurgia geral e laboroscopia.
Chica – Dr. Paulo, qual a sensação de chegar a um marco como esse, 40 anos exercendo a medicina?
Dr. Paulo – Tenho uma absoluta certeza: eu me sinto muito realizado. O fato de ser médico me preenche completamente. Minha profissão lida com alegrias e sofrimentos e, quando eu procuro uma palavra para descrever esta sensação, chego em prazer. A sensação é prazerosa.
Chica – Qual o melhor momento desses anos? E o pior?
Dr. Paulo – São muitos os momentos. Nós médicos sofremos com nossos doentes. Quando muitos pensam que somos profissionais frios, na verdade somos treinados para tomar decisões sérias em momentos difíceis para o ser humano. O melhor momento é sem dúvida ver a vitória de um paciente diante da doença, dar alta para o paciente. E o pior momento é o atestado de óbito, em que não há mais nada a ser feito. Confesso também que sou sensível às crianças, me emociono, pois são verdadeiras e ingênuas diante da doença.
Chica – O que é a doença para o senhor?
Dr. Paulo – A doença é uma das poucas coisas que humilha o ser humano, o fragiliza. É necessário revelar sua intimidade para ser curado e o médico participa disso. Mas existe a parte espiritual, por isso precisamos sempre ouvir o nosso doente, examiná-lo e confortá-lo com nosso diagnóstico, independentemente da correria do dia a dia e da agilidade que veio junto com as novas especializações na área de saúde.
Chica – Qual a doença que mais assusta o brasileiro?
Dr. Paulo – O câncer ainda assusta muito, pois está enraizado na cultura popular. Ainda encontramos pessoas que preferem não pronunciar a palavra, se atendo a dizer “aquela doença”. Tanto para o câncer quanto para outras doenças, eu digo que o centro das emoções é o cérebro, não o coração; se a sua
cabeça não estiver boa, você ficará doente. O espiritual ajuda muito, é um grande apoio.
Chica – E a Cataguases? Como é sua história com a empresa?
Dr. Paulo – Estou aqui há quase trinta anos, vi muita coisa acontecer. A fábrica se modernizou muito e é a melhor empresa para um médico trabalhar, pois aqui temos todas as condições para desenvolver nosso trabalho. Quando cheguei aqui, a medicina era ambulatorial e hoje temos esse setor não só com um médico geral, mas com outros colegas da medicina, enfermagem, fisioterapia, fonoaudiologia e psicologia, além de contarmos com plano de saúde e projetos de qualidade de vida. Conheço outros serviços de medicina do trabalho e tenho certeza de que a Cataguases está muito bem estruturada. É uma honra trabalhar aqui.
Chica – E o futuro?
Dr. Paulo – A cirurgia vai terminar, as doenças serão outras. Imagine que há 40 anos eu operava um estômago por semana; hoje passo mais de um ano sem fazer este procedimento. A poliomielite, por exemplo, praticamente está extinta e, no passado, nós tivemos que fazer campanhas gigantescas por todo o país para controlar a doença. É fantástico poder entrar numa cavidade sem cortar o paciente ou ainda os procedimentos à distância. O homem vai viver mais, geneticamente. Já dizem que estamos preparados para viver 120 anos. É a medicina dando condições de aumentar nosso tempo de vida. As doenças serão controladas. A nanoterapia, por exemplo, já trabalha com as possibilidades de regeneração dos órgãos e membros do corpo humano. Isso é mágico, seremos super-homens.
Chica – Alguma outra consideração sobre esses 40 anos dedicados à medicina?
Dr. Paulo – Eu tenho certeza de que se tivesse que recomeçar, eu começaria novamente como médico. Tenho muito prazer em ser médico.
ChICaAbril 2012
Feito com amor
iliana Gros de Oliveira é Lcolaboradora do setor comercial,
atuando junto à equipe do Mercado
Externo. Ela também é artesã e utiliza
suas habilidades para criar bolsas,
acessórios, enfeites para o lar e diversos
outros produtos.
Entre tecidos, agulhas e linhas, ela
descansa sua mente e se diverte na
combinação de cores e desenhos para a
realização de um trabalho. “O custo do
artesanato é alto, mas é tão satisfatório
ver algo bonito que você faz”, diz. Liliana
iniciou-se no mundo dos trabalhos
manuais e artísticos ainda bem jovem, aos
12 anos, quando a mãe a colocou na aula
de crochê. De lá até os dias atuais,
aprendeu tricô, patchwork, quilt e outras
técnicas que enriquecem a peça de
artesanato. “Minha filha está com 10 anos
e sinto que ela também adora essa
atividade.”
Para conhecer mais o trabalho da nossa
colega, vale a pela uma visita ao blog
maniabacana.blogspot.com. Fica a dica
desta profissional para qualquer tarefa
que tiver que realizar: “Às vezes, é
necessário desmanchar todo o trabalho
que você ficou horas desenvolvendo e
refazê-lo, por isso todo o processo deve
ser feito com amor”.
Nossos Talentos
ChICa Abril 2012
Cultivo de
SONHOS“Viver em um mundo de sonhos pode não ser o ideal
para alguns, além do que a razão sempre será necessária. Mas o que seria do mundo sem fantasias e
imaginação? Sem 'fabulação e fantasia'?”
O Cultivo de Sonhos – Uma cartografia das políticas públicas de
cultura na Zona da Mata Mineira é o título do mais novo livro da editora-empresa Instituto Francisca de Souza Peixoto. Trata-se de uma pesquisa feita pela professora Andréa Vicente Toledo Abreu que mapeou o cenário cultural, gerando uma importante fonte de informações sobre as iniciativas públicas e privadas em favor das artes. No mês de março, Andréa iniciou uma série de palestras que irão percorrer sete cidades da região. É uma oportunidade para compreender melhor o conceito de cultura e conhecer muitos projetos que promovem as artes e o desenvolvimento cultural da região: “Os projetos são os caminhos para a mudança”, diz o professor Paulo Fraga, do núcleo de Ciências Sociais da Universidade Federal de Juiz de Fora – UFJF, convidado do primeiro encontro de lançamento do livro, no Instituto. “Cultura é conhecimento, é um degrau para o empoderamento” completa Andréa.
Estudantes, professores e gestores culturais estiveram presentes no lançamento, que contou ainda com intervenções culturais de teatro, dança e música, realizados pelos artistas do Instituto e educadores do Proler. A obra tem o incentivo do Governo de Minas, o patrocínio da empresa Bela Ischia e o apoio dos institutos Francisca de Souza Peixoto e Cidade de Cataguases.
O diretor-presidente da Cataguases, José Inácio Peixoto, e a professora Andréa Toledo: “As parcerias são essenciais para a cultura acontecer”.
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