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CURSO ON-LINE - ADMINISTRAO PATRIMONIAL E DE MATERIAIS - STMPROFESSOR: RENATO FENILI
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Prezado amigo concursando (a),
com grande satisfao que iniciamos nosso curso de Administrao de
Recursos Materiais e Patrimoniais.
As devidas apresentaes foram feitas j na aula demonstrativa, de modo
que no pretendo desperdiar um segundo do tempo de vocs. Mos obra!
A dinmica das aulas baseada na apresentao de exerccios, extrados,
sempre que possvel, de concursos anteriores elaborados pelo CESPE. A grande
vantagem disso que iremos nos familiarizar sobre o modo como a banca
interpreta a Administrao de Materiais, os tpicos mais pedidos e, at mesmo,
quais so as questes recorrentes.
Aps cada questo seguir a resoluo, trazendo todos os conceitos tericos
necessrios para uma boa fundamentao da matria, o que trar segurana na
resoluo da prova.
Na aula demonstrativa fiz uma breve anlise do edital, deixando claro quenem todo o contedo listado no edital referente s Noes de Administrao de
Recursos Materiais relativo unicamente a esta disciplina. H tpicos referentes a
Direito Administrativo, conforme podemos ver no quadro abaixo:
Disciplinas includas Itens do Programa
(conforme edital)
Noes de
Administrao
Patrimonial e de
Materiais
1. Administrao deRecursos Materiais
Itens 1 e 2
2. Direito Administrativo Itens 2, 3, 4 e 5
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Relembro que o item 2 Licitaes foi listado tanto em Administrao de
Recursos Materiais quanto em Direito Administrativo, na tabela acima, por ser
considerado um ponto de interseco entre estas disciplinas.
Nesta primeira aula, abordaremos o primeiro item da disciplina, conforme o
Programa do Edital:
AULAS DATA CONTEDO
Aula 1 20.12.10 1. Funes e objetivos da Administrao de Materiais;
classificao e especificao de materiais; compras;
cadastro de fornecedores; acompanhamento de
pedidos.
O tpico classificao de materiais pode ter significados distintos. A banca
pode estar se referindo s classificaes de itens de material, seja no tocante
rea contbil, sua finalidade dentro da organizao ou, at mesmo, ao seu tempo
de durao. Por outro lado, a banca pode estar fazendo aluso a um sistema de
classificao (especificaocodificaocadastramentocatalogao) que serve de
base para controles de almoxarifados e para as compras na organizao.
Para no deixarmos lacunas, abordaremos todos os sentidos para a
classificao de materiais.
Espero uma participao intensa no frum, servindo como uma ferramenta
adicional para sedimentarmos a aprendizagem.
Por fim, alguns dos conceitos apresentados na aula demonstrativa podero
ser repetidos ao longo do curso, seja para aprofundlos ou apenas para refor
los.
Todos prontos? Vamos ento dar mais um passo rumo a seus objetivos.
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da disciplina, uma indefinio neste ponto certamente trar dificuldades
posteriores.
Podemos dizer que o termo recurso material pode assumir dois sentidos.
Em um sentido amplo (ou lato, se preferirem) recurso material engloba
todos os meios fsicos de que dispe uma organizao, indo desde aqueles
relacionados a sua infraestrutura (um prdio, por exemplo) at mesmo aos
materiais auxiliares (papel A4, por exemplo).
Em sentido estrito, possvel separar as definies de recurso material de
recurso patrimonial:
Recurso material = referese aos elementos fsicos empregados por uma
organizao que concorrem para a constituio de seu produto final, podendo este
produto final ser um material processado ou um servio. A natureza do recurso
material no permanente. Alm disso, geralmente possvel armazenlo em
estoques.
Na Contabilidade, recursos materiais podem ser aproximados do conceito de bens
de venda (mercadorias, matriasprimas, produtos em fabricao e produtos
prontos), carecendo apenas dos materiais auxiliares (por exemplo, material de
expediente).
Recurso patrimonial = referese aos elementos fsicos empregados por uma
organizao que so destinados manuteno das atividades de uma organizao.
A natureza do recurso patrimonial permanente. Alm disso, nem sempre
possvel armazenlo em estoques.
Na Contabilidade, os recursos patrimoniais referemse ao conceito de bens de uso,
ou ativo imobilizado de uma organizao (imveis, terrenos, mveis e utenslios,
veculos, mquinas e equipamentos, computadores e terminais, instalaes etc).
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Chega o glorioso domingo! L pelas onze horas da manh, a menos de uma
hora da chegada de sua famlia, voc resolve checar se os ingredientes esto em
quantidade correta. E..., o seu bom senso no foi suficiente. Faltaram duas
latinhas de extrato de tomate. E, ainda, s agora voc percebeu que as latinhas que
voc comprou esto um pouco enferrujadas. Certamente voc gostaria de ter
comprado a quantidade correta, na qualidade requerida.
Infelizmente, o tempo parece no ser suficiente para uma ida ao
supermercado a tempo de preparar o almoo para sua famlia. Bem que voc
gostaria de ter o extrato de tomate disponvel no momento apropriado.
A nica opo que resta ir mercearia da esquina, bem mais prxima, mas
com preos quase que 50% acima dos do supermercado. , voc passa a se
lamentar por no poder comprar os ingredientes a um preo econmico.
J que a ida mercearia inevitvel, voc resolve checar, antecipadamente,
o resto dos ingredientes. Os pacotes de macarro esto na quantidade
certa...menos mal. O mesmo ocorre com o queijo parmeso. Mas o
manjerico...bom, ele no est na geladeira, onde voc costuma guardlo. Voc
revira sua dispensa e...nada. Aps dez minutos de procura infrutfera, voc desiste,
e decide comprar mais manjerico na mercearia. No momento de ir
embora...lembrase que o manjerico pode ter sido esquecido no portamalas de
seu carro, ainda na quintafeira. Dito e feito: est l, dentro de um saco plstico,
totalmente seco e esturricado. , voc certamente se culpa por no tlo
armazenado no local correto, da forma correta, o que facilitaria sua localizao e
sua distribuio final (at a panela!).
A partir desta estria, podemos registrar os objetivos da Administrao de
Materiais:
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Suprir a organizao dos materiais nas quantidades corretas, na
qualidade requerida, no momento certo, armazenandoos da maneira
e no local apropriados, praticando preos econmicos e minimizando
estoques.
Desta maneira, para atender aos objetivos acima, as atividades tpicas da
Administrao de Materiais vo desde a identificao de fornecedores, passando
pela compra, recebimento, armazenagem, distribuio interna e controle de
estoques. Assim, retornando ao enunciado da questo, podemos concluir que ele
est ERRADO.
Com relao s atividades da Administrao de Recursos Materiais, que tal
nos aprofundarmos um pouco mais?
2. (CESPE / PETROBRAS / 2007) Alm do controle de estoques, a rea degesto de materiais engloba as atividades de compra, almoxarifado,movimentao, controle e distribuio de materiais.
A fim de conhecermos quais as atividades inerentes Administrao de
Materiais, recomendvel que saibamos os objetivos expostos na questo
anterior. Caso, na hora da prova, d um branco, acho que fica um pouco mais fcil
lembramos da estria da macarronada, certo?
O que quero deixar claro que todos administramos materiais em nossas
vidas, seja gneros alimentcios em nossas dispensas, combustveis em nossos
automveis, ou outros incontveis exemplos que pudermos pensar. Assim, a lgica
da gesto de recursos semelhante aplicada em uma empresa, guardadas as
devidas propores.
Bom... vamos ver as atividades que so englobadas pela rea de gesto de
materiais:
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Assim, a questo est CERTA.
Pudemos ver, at o momento, a definio e os objetivos da Administrao de
Materiais, bem como o conceito de Recursos Materiais e Patrimoniais. No entanto,
Identificao de fornecedores
Verificase quais os fornecedores dos materiaissolicitados.
Compra
H vrias atividades relativas Compra, indo desdepesquisa de mercado at a negociao com
fornecedores, analisando a qualidade dos produtos poreles comercializados.
Recebimento
Conferese o material adquirido e atestase (dum OK) na nota fiscal do fornecedor
Armazenagem
A armazenagem feita em locais chamados dealmoxarifados, geralmente divididos por tipo de
material.
Distribuio interna
A distribuio interna feita a partir dosalmoxarifados, para os rgos requisitantes.
Controle de estoques
Gera os sinais para a rea de compras, a fimde iniciar um processo de aquisio.
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os recursos materiais podem (e so) classificados de diversas formas, seja com
relao sua aplicao dentro da organizao, ao tempo de durao ou a outro
critrio desejado. o que veremos na prxima questo.
3. (CESPE / ANATEL / 2009) Acerca do tema noes de administrao demateriais, julgue os itens subsequentes:
Se determinado rgo pblico adquirir 50 cartuchos de toner para as suasimpressoras a laser, tais produtos devero ser considerados comoprodutos acabados para o referido rgo.
O que est em questo, na realidade, o conceito de produto acabado ou final.
Uma classificao didtica dos recursos materiais, de acordo com sua aplicao
dentro da organizao, a que segue:
TIPO DEFINIO EXEMPLO
MATRIAPRIMASubstncia que toma parteno processo de produo,incorporando fisicamenteoproduto final
Madeira, na indstria demveis
PRODUTO INTERMEDIRIO
OU EM PROCESSO
o produto que tomarparte no produto final, semque haja alterao em suaspropriedades qumicas ou
fsicas. Podem seradquiridas de outraorganizao, ou fabricadasinternamente.
Bancos de carro, naindstria automotiva
PRODUTO FINAL OU
ACABADO
aquele que representa oobjetivo final daorganizao, estandopronto paracomercializao.
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TIPO DEFINIO EXEMPLO
MATERIAL AUXILIAR
utilizado no processo deproduo/fabricao, semque se incorpore aoproduto final.Vai desde o material deexpediente utilizado (papel,
caneta), at ferramentas,alm dos materiais porventura consumidos comocombustveis (leo diesel,gasolina, carvo etc)
Conforme visto na tabela acima, produto acabado ou final aquele referente
atividade fim da organizao. Caso seja uma empresa privada, ser um produto a
ser comercializado, visando ao lucro. O produto final de um rgo pblico geralmente remetido a um servio, como fiscalizao de tributos pode tambm
ser um material, como, por exemplo, a fabricao de rdiofrmacos pelo Instituto
de Pesquisas Energticas e Nucleares (IPEN), autarquia estadual vinculada ao
Ministrio de Cincia e Tecnologia.
No entanto, o uso de material de expediente, de informtica, grfico,
ferramentas, entre outros, no s no se constitui no produto final, como tambm
no so incorporados no produto final. So os chamados materiais auxiliares, como
o mencionado tonerdo enunciado da questo.
RESPOSTA: ERRADO.
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H outras classificaes de recursos materiais, conforme mencionado
anteriormente. Apesar de menos cobradas pelo CESPE, recomendvel darmos
uma olhada. Vejamos a questo abaixo:
4. (CESPE / STF / 2008) Acerca da administrao de materiais nos setoresprivado e pblico, julgue os seguintes itens:
Dizse que um bem mvel classificado como material permanente est sujeitoao tombamento quando ele no pode ser alienado nem modificado, tampoucosua destinao alterada.
H um conceito novo no enunciado acima. Tratase de material permanente,
classificao de um recurso material que se refere ao seu tempo de durao. Neste
aspecto, um bem material pode ser classificado em material de consumo e
material permanente:
Material de Consumo aquele que, em razo de seu uso corrente, perdenormalmente sua identidade fsica e/ou tem suautilizao limitada a dois anos.
Material Permanente aquele que, em razo de seu uso corrente, no perdesua identidade fsica, mesmo quando incorporado aoutro bem, e/ou apresenta uma durabilidade superiora dois anos.
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A importncia dessa classificao explicada por ela ser
predominantemente uma classificao contbil associada aos materiais. Ela refere
se Natureza de Despesa, no mbito do Sistema Integrado de Administrao
Financeira do Governo Federal (SIAFI). De forma bem superficial, j que isso
objeto de estudo de Administrao Financeira Oramentria, a verba pblica
classificada de acordo com sua aplicao. Assim, um computador (material
permanente) no pode ser pago, por um rgo pblico, com uma verba destinada
a material de consumo.
GUARDE ESTA INFORMAO!
Os materiais permanentes, quando recebidos nas organizaes pblicas, recebem
uma etiqueta para controle. a plaqueta patrimonial, e o nome deste processo
chamado de tombamento.
A regra geral de todos os bens permanentes serem tombados na
Administrao Pblica. Isso implica maior possibilidade de controle, mediante
distribuio de carga patrimonial (= listagem de bens permamentes sob a
responsabilidade de determinado servidor) e de inventrios. No entanto, apesar de
um material permanente ser tombado, isso no o impede de ser alienado ou de ter
sua destinao alterada, por exemplo. A alienao (= desfazimento de um bem)
sempre subordinada ao interesse pblico e prvia avaliao do bem pode ser
por doao, permuta ou venda, tanto para bens mveis quanto para imveis,
conforme o art. 16 da Lei 8.666/1993 (Lei de Licitaes e Contratos). A alterao de
destino usualmente efetuada mediante um documento interno ao rgo,
transferindo a responsabilidade pela guarda do bem (geralmente chamase este
documento de Guia de Transferncia de Material). Assim, a assertiva acima est
ERRADA.
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H outras classificaes dos materiais, no to relevantes quanto as que
acabamos de abordar. Contudo, para evitar quaisquer lacunas, vamos passar
rapidamente por elas:
Com relao ao consumo, os bens (materiais) podem ser:
Por fim, podemos dividir os bens em tangveis e intangveis:
Bens de consumo durveis
No tm sua durao restrita ao ato deutilizao
Bens de consumo no durveis
Tm sua durao restrita ao ato de utilizao
Bens de consumo semidurveis
Situamse entre as duas categorias anteriores,observandose desgaste com o uso
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Que tal vermos mais uma questo sobre a classificao de bens materiais?
5. (CESPE / TCU / 2007) Com vistas classificao de um material comopermanente, julgue o item subsequente.
A legislao estabeleceu parmetros excludentes para a identificao dematerial permanente. Entre os critrios a serem observados para efeito dessaclassificao, devese avaliar se, com a incorporao desse material em um bem,ele convertido em matriaprima, isto , parte integrante de um produto final.
Vemos que esta questo abarca tanto a classificao do bem quanto ao seu
emprego dentro da organizao (matriaprima e produto final), quanto com
relao ao tempo de durao (material permanente).
Conforme a definio de material permanente, vemos que imperativo que
no perca sua identidade fsica, mesmo se incorporado a outro material. Um
exemplo seria o monitor de um computador. Mesmo incorporado a outros
equipamentos (teclado, mouse, CPU), ele no perde sua identidade fsica, no
sendo, da mesma forma, matriaprima na constituio de um produto final. A
afirmativa acima, portanto, est CERTA.
Bens tangveis
Possuem caractersticas fsicas. (podem ser"tocados")
Bens intangveis
No tem caractersticas fsicas, mas fazemparte do ativo da organizao. Ex:
logomarcas.
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At o presente momento pudermos ter uma viso interna do que se
entende por Gesto de Recursos Materiais, abordando seus objetivos e atividades.
Estamos prontos para ver qual a relao da Administrao de Materiais com os
outros setores dentro de uma organizao.
6. (CESPE / IBRAM / 2009) A eficaz gesto de recursos materiais devedesempenhar opapel de interface entre reas distintas da organizao. Odesempenho desse papel independe da relao direta com os altosescales da organizao.
A rea de administrao de materiais tem uma grande interface com
diversos setores da organizao. As relaes so mltiplas: recebe previses de
demanda da rea de produo e de vendas, fornece insumos para a empresa como
um todo, suprida de pessoal capacitado pela rea de recursos humanos, alm de
ter seu trabalho intimamente relacionado aos setores financeiros, de logstica de
distribuio e de informtica.
No que diz respeito cpula estratgica (ou aos altos escales no
enunciado acima), a relao direta: ela quem define a poltica de gesto de
materiais na organizao. Grandes ou mnimos nveis de estoque? Centralizao ou
descentralizao da atividade de compras entre os setores da empresa? So tpicas
questes a serem respondidas pela direo da organizao.
Um esquema de como a rea de administrao de materiais inseridano
ambiente organizacional segue abaixo:
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Portanto, a afirmativa est ERRADA.
Dentre os relacionamentos no esquema acima, h um que o CESPE vem
abordando de forma recorrente. Tratase da melhoria de relacionamento entre as
reas de compra e financeira/contbil, no interior das organizaes. Vejamos as
duas prximas questes.
7. (CESPE / ANTAQ / 2009) A respeito da administrao de materiais, julgueos itens subsequentes:
A administrao de materiais efetiva visa minimizar o conflito existente
entre as reas
fim e as reas
meio de uma organizao, como a rea de comprase a financeira.
8. (CESPE / CEHAB PB / 2009 adaptada) Um bom processo de compras develevar em considerao proposies trazidas pelas reas financeira, deproduo e de vendas, com o objetivo de maximizar o resultado de umaorganizao. Acerca desse assunto, julgue a assertiva abaixo.
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Cpula
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rea deVendas
Informtica
rea deProduo
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O setor de compras e o contbil no mantm qualquer tipo decomunicao, sendo setores totalmente independentes entre si na realizao de
suas atividades.
Os setores de compra e o contbil, ou financeiro, esto unidos pela necessidade
de realizar a despesa. Assim, em especial nos rgos pblicos, a alocao de verbas
feita pelo setor financeiro, responsvel tambm pela emisso de empenhos e
futuro pagamento. Contudo, o pagamento s pode ser feito aps a liquidao,
tarefa esta que faz parte das incumbncias da rea de compras. De modo BEM
generalista, podemos usar a seguinte metfora: o setor contbilfinanceiro o pai
com dinheiro, a rea de compras o adolescente que quer um videogame. O filho
faz toda a tarefa de ir atrs de fornecedores, pesquisar preos e ver qual a compra
mais vantajosa. O pai controla a despesa.
Assim, sobre as duas questes acima, temos: 7 CERTA / 8 ERRADA
9. (CESPE / IBRAM / 2009) Um alto nvel de servio da gesto de materiais
requer altos nveis de estoque, associados baixa frequncia de entregasou, ainda, a baixos nveis de estoque com frequncia de entrega capaz decompensar adequadamente essa poltica de estocagem.
Nvel de servio um conceito diretamente relacionado aos almoxarifados
de uma organizao. um indicador responsvel por aferir o percentual de
requisies dos demais setores da organizao que so atendidas com relao ao
total de requisies.Imagine que trabalhemos em uma empresa, em seu Departamento de
Engenharia, atualmente responsvel por uma reforma geral no prdio principal.
Assim, de se esperar que requisies de material hidrulico (por exemplo) aos
almoxarifados sejam constantes. Caso sejamos atendidos sempre que fizermos o
pedido ao almoxarifado, teremos uma percepo que o servio prestado por seu
Departamento de Materiais eficiente. Caso contrrio, o no atendimento (a curto
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prazo) de nossas demandas implicar atrasos reforma, e teremos a certeza de
que o servio dos almoxarifados ineficiente. A eventual inexistncia de um item
para entrega em determinado setor da empresa acarreta o que chamamos de
custo de falta de material, capaz de trazer fortes impactos negativos organizao.
Desta maneira, eis a relao que define nvel de servio:
O referido Departamento de Materiais teria duas estratgias na busca por
um alto nvel de servio:
a. Manter um alto nvel de estoque, para que, sempre que uma requisio
fosse efetuada, o material correspondente j estivesse nos almoxarifados da
organizao. O problema que o custo de se manter estoques pode ser
insuportvel organizao.
b. Minimizar os nveis de estoques, garantindo, ao mesmo tempo, que as
entregas de seus fornecedores externos se dessem com frequncias
diferenciadas e com pontualidade. Neste caso, necessria uma grande
flexibilidade do atendimento do fornecedor externo organizao. Esta
poltica conhecida como Just in Time.
A assertiva est CERTA.
H uma importante ferramenta que pode contribuir para a elevao do nvel
de servio na administrao de materiais de uma empresa. Tratase do mtodo da
Curva ABC, conforme veremos na questo a seguir.
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10.(CESPE / IBRAM / 2009) O uso do mtodo da curva ABC, quandoefetivamente implementado, favorece a elevao do nvel de servio da
gesto de materiais, sem que esse aumento represente custos maiores.
A questo referese ao Princpio de Pareto ou, conforme tambm conhecido, o
mtodo da Curva ABC, ou, ainda, Curva 8020. Nesta sistemtica, os itens de
material em estoque podem ser classificados de acordo com sua importncia (em
geral, valor financeiro, mas pode ser outro tipo de relevncia, como, por exemplo,
impacto na linha de produo, ou, no caso, itens mais requisitados pelos setores da
organizao). A grande vantagem aperfeioar a disponibilizao das informaes
que subsidiaro a gesto de estoques, bem como implicar uma menor necessidade
de recursos (pessoas, sistemas, tempo) para obter essas informaes. No mtodo da Curva ABC, os itens em estoque so classificados em trs
classes:
9 Classe A: itens de maior relevncia 9 Classe B: itens de importncia intermediria
9 Classe C: itens de menor relevncia em estoque
Os percentuais aproximados (e no fixos) so os relacionados abaixo:
CLASSE
% do critrio selecionado
(geralmente o valor (R$)em estoque)
% Quantidade
aproximada em estoque
A 80 % 20 %
B 15 % 30 %
C 5 % 50 %
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Desta forma, a representao grfica da Curva ABC assume a seguinte
forma:
Com uma maior ateno aos itens que tem maior demanda interna na
empresa, o gestor de material poder adotar uma poltica, por exemplo, de manter
estoques maiores apenas para estes itens, maximizando o nvel de servio. Visto
que essa maior ateno, usualmente, refletese apenas sobre 20% dos itens
armazenados, os custos advindos da adoo do mtodo da Curva ABC no so
representativos.
A afirmativa est CERTA.
Como possvel perceber, o tpico Nvel de Servio est intimamente
relacionado poltica de gesto de estoques da organizao. o que discutiremos
na prxima questo.
11.(CESPE / TJDF / 2008) A respeito das noes de administrao demateriais, julgue os prximos itens:
O sistema justintime um mtodo de gesto de estoques destinado areduzir a probabilidade de desabastecimento do setor produtivo em funo damaximizao dos volumes em estoque.
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A questo aborda o conceito de justintime, que veremos com detalhe a
partir de agora. Lembrese que uma das atividades da Administrao de Materiais,
j mencionada anteriormente, o Controle de Estoques, funo das mais
importantes para uma organizao que deseja otimizar a aplicao de seus
recursos.
Afinal, por que existem estoques? Se, por um lado, esta parece ser uma
questo direta, ao respondla estaremos dando um importante passo na
compreenso deste tpico.
H um lado negativo em se manter estoques: sua manuteno demanda
recursos. Os custos, conforme especificados a seguir, so relativos a diversos
fatores, dentre os quais so citados seguros, furtos, roubos e obsolescncia, por
exemplo.
A Toyota Motor Company,
empresa japonesa do ramoautomobilstico, foi pioneira na defesada extino de estoques, ainda nosanos 50. Assim, o Sistema Toyota deProduo passou a utilizar umaabordagem de trabalho denominada
Justin
Time (JIT), significando fazer o
que necessrio, quando necessrio,e na quantidade necessria (fonte:stio da Toyota na Internet). Dentro do JIT encontramos a ferramenta de controle
de estoque chamada de Kanban que, para Shingo (1996), significa abastecer a
unidade fabril, de acordo com os itens necessrios, nas quantidades necessrias, no
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momento necessrio, com a qualidade necessria para suprir a linha de montagem
final sem perdas e gerao de estoques.
O importante lembrarmos que o Sistema JustinTime prima pelo estoque
nulo, considerandoo um verdadeiro desperdcio de investimentos.
Apesar da disseminao e do crescimento do JustinTime no mundo, a
realidade que ainda vemos empresas e rgos pblicos trabalhando com
estoques. Trabalhase, geralmente, com o chamado estoque mnimo ou de
segurana, com a funo de resguardarse com relao a alguns imprevistos. Os
motivos so abordados abaixo:
Estoques podem proteger as organizaes de eventuais oscilaes de
demanda = uma vez adquirida, a mercadoria tornase independente de
flutuaes de demanda. Recentemente, na preveno da gripe H1N1,
comprvamos lcool gel to logo o encontrvamos em uma farmcia, muitas
vezes em quantidade maior do que nossas reais necessidades. Tentvamos,
neste caso, nos resguardar de oscilaes na demanda, estocando
mercadorias.
Estoques podem proteger as organizaes de eventuais oscilaes de
mercado = uma vez adquirida, a mercadoria tornase independente de
flutuaes do mercado. H um tempo atrs, na poca da hiperinflao e do
Plano Cruzado, muitos tinham o hbito de estocar mercadorias nas casas,
tentando, assim, fugir dos efeitos das altas dos preos.
Estoques podem ser uma oportunidade de investimento = isso ocorrequando, em determinado perodo, a taxa de aumento do valor financeiro do
estoque for maior do que a taxa de aplicao em outros ativos que podem
ser obtidos no mercado. Seria quase que um caso particular de oscilao de
mercado, mencionado acima.
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= os atrasos podem ser originrios de Estoques podem proteger de atrasosdiversas fontes, desde um problema no transporte das mercadorias, at
uma negociao mais prolongada com fornecedores, ou at mesmo uma
influncia do clima. No setor pblico, por exemplo, as demandas
burocrticas relativas obrigatoriedade de regularidade fiscal das empresas
contratadas podem implicar um tempo maior do que o desejado para
reestabelecer um fornecimento.
O quadro abaixo sintetiza os dois lados de se manter estoques nas
organizaes:
MANUTENO DE ESTOQUES
VANTAGENS DESVANTAGENS
Proteo contra oscilao na
demanda
Proteo contra oscilao de
mercado
Pode ser oportunidade deinvestimento
Proteo contra atrasos
CUSTOS!
Como vimos, o JustinTime (JIT) defende o estoque nulo. Assim, a afirmativa
est ERRADA.
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12.(CESPE / ANAC / 2009) Quanto administrao de materiais, julgue os
seguintes itens:
Sistemas de produo embasados no mtodo justintime so intensivosna utilizao do espao fsico para a estocagem de matriaprima ou demercadorias a serem vendidas pela organizao.
Como vimos anteriormente, o sistema JustinTime (JIT) consiste em fazer o
que necessrio, quando necessrio, e na quantidade necessria. O que se
quer minimizar os custos de estoque, tentando, numa situao ideal, atingir o
estoque nulo. Assim, um investimento intensivo na utilizao do espao fsico
para a estocagem de qualquer tipo de material ou de mercadorias estaria na
contramo desta linha de pensamento. A assertiva est ERRADA.
13.(CESPE / ABIN / 2010) Com relao administrao de materiais, julgue ositens que se seguem:
O sistema denominado kanban tem por objetivo controlar e balancear aproduo, com eliminao de desperdcios, e acionar um sistema de reposio deestoque pela indicao dos seguintes fatores: o que, quando e quanto fornecer eproduzir.
Conforme vimos, o kanban uma ferramenta de controle dentro do Justin
Time, objetivando abastecer a unidade fabril, de acordo com os itens necessrios,
nas quantidades necessrias, no momento necessrio, com a qualidade necessria
para suprir a linha de montagem final sem perdas e gerao de estoques.
Portanto a assertiva est CERTA.
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B. CLASSIFICAO, CODIFICAO E ESPECIFICAO DE MATERIAIS
** o seguinte enunciado referente s questes 14 a 16 **
(CESPE / MS / 2008)A codificao de materiais consiste em ordenlos deforma sistemtica e seguindo um plano metdico, visando dar a cada um dosmateriais um nmero para permitir sua identificao rpida, fcil e segura. Julgueos itens seguintes, relativos codificao.
14.O sistema mais simples de codificao de materiais o decimal. Nessesistema os materiais so classificados em grupos, numerandoos de 1 a 99.
Antes de falarmos especificamente sobre a codificao, devemos apresentar o
conceito de classificao de materiais, dentro da qual a codificao apenas um
subprocesso.
A classificao dos itens de material um procedimento necessrio a fim de
racionalizar o controle de materiais em estoque. Com o advento da
industrializao, da produo em srie e da diversificao de itens de material,
tornouse essencial o desenvolvimento de uma linguagem nica que permitisse
identificar, com preciso, cada item no almoxarifado.
Dessa maneira, atravs da classificao que os itens em estoque so
agrupados segundo determinados critrios, sejam eles peso, forma, dimenses,
tipo, uso etc. O resultado a otimizao dos controles de estoque, dos
procedimentos de armazenagem e da operacionalizao dos almoxarifados.
Podemos dizer que a classificao composta de 4 etapas:
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Etapas da Classificao
que facilite a consulta. o catlogo que serve de basepara a definio dos objetos em processos licitatrios, jque todas as caractersticas do objeto esto disponveisneste banco de dados.
Creio que j podemos retornar nossa questo. Ela aborda os sistemas de
codificao de material. Agora que j temos um conhecimento adequado sobre oque a codificao, podemos falar um pouco sobre os sistemas de codificao.
Gonalves (2007), em sua obra Administrao de Materiais, nos apresenta trs
sistemas de codificao de materiais utilizados com maior frequncia:
Sistema alfabtico = conjunto de letras que permite identificar o item dematerial;
Sistema alfanumrico = mescla nmeros e letras para representar omaterial;
= apenas nmeros so utilizados na identificao do item. Sistema numricoO sistema numricoteve sua origem na organizao de bibliotecas, que
empregava, originalmente, a Classificao Decimal Universal, a mais simples das
classificaes, constituda de uma concatenao de grupos (ou chaves
aglutinadoras), numerados de 1 a 99.
A assertiva est CERTA.
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15.A codificao do FSC (Federal SupplyClassification) divide os materiais emnormalizados e especficos.
O Federal SupplyClassification(FSC) um sistema desenvolvido pelo
Departamento de Defesa dos Estados Unidos para classificar todos os materiais
movimentados pelos diversos departamentos do governo americano.
O cdigo atribudo ao item, ao utilizarmos o FSC, denominado Federal Stock
Number(FSN). composto de 11 algarismos, sendo estruturado em quatro partes:
grupo, subgrupo, classe e nmero de identificao. Vejamos o esquema abaixo:
O conjunto de seis algarismos relativos ao nmero de identificao, no FSC,
permite identificar 999.999 itens de materiais. Ainda os quatro algarismos da
classe pode chegar a 9.999 possibilidades. A combinao destes nmeros permite
classificar um elevadssimo nmero de itens.
Assim, a diviso dos materiais provida pelo FSC no outra seno em classes
(grupos e subgrupos), seguida de um nmero prprio de identificao. A questo
est ERRADA.
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16.A codificao pode evitar a duplicidade de itens no estoque e procura
facilitar a padronizao de materiais.
Podemos entender por padronizao a eliminao de variedades
desnecessrias de itens em estoque.
Uma menor variedade em estoque significa compras de maiores quantidades
de um mesmo item, o que reflete positivamente na economia de escala. Ainda, os
custos de controle de estoque so menores, e h possibilidade de intercmbio na
aplicao do item de material.Imagine se uma organizao que necessite de 500 impressoras comprasse cada
uma delas de um modelo distinto das demais. Teramos 500 impressoras
diferentes, com necessidades de manuteno especficas e com cartuchos prprios.
O resultado menor economia, maior necessidade de processos de compra.
A codificao auxilia a padronizao ao prover a informao exata da variedade
de itens nos almoxarifados, sendo possvel, a partir desses dados, procurar
minimizar a gama de itens distintos que possuam a mesma funo dentro da
empresa.
A questo est CERTA.
C. COMPRAS, CADASTRO DE FORNECEDORES E ACOMPANHAMENTO DE
PEDIDOS
17.(CESPE / SEBRAE / 2008) Entre os objetivos dos procedimentos de comprasincluemse:obter mercadorias e servios na quantidade e com aqualidadenecessrias, inclusive obedecendo aos fluxos dosprogramas de produo;obter mercadorias e servios aomenor custo; garantir o melhor serviopossvel e prontaentrega por parte do fornecedor; desenvolver e manterasboas relaes com os fornecedores e desenvolverfornecedorespotenciais.
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Controle de estoques
Conduo de inventrios egerao de sinais de demanda
para compras
Identificao defornecedores
Pesquisa de mercado,selecionandose os fornecedores
mais vantajosos organizao.Elaborase o cadastro de
fornecedores
Compra
Oramentao, negociao comfornecedores, entre vrias outras
atividades. Nesta atividadeobservamos o custo de pedido
Recebimento
Conferncia qualitativa equantitativa do material
adquirido, e ateste (d um OK)na nota fiscal do fornecedor
Armazenagem
Nos almoxarifados daorganizao, geralmente
divididos por tipo de material(consumo, permanente etc)
Distribuio interna
A partir dos almoxarifados,para os rgos requisitantes
(o material vai at seuusurio final)
Podemos concatenar as diversas atividades inerentes Administrao de
Materiais, de modo que formem um processo:
Como podemos ver, a Identificao de Fornecedores uma etapa que
antecede a compra propriamente dita. No entanto, em sentido lato, podemos
fundir essas duas etapas, afirmandose, por exemplo, que a funo compras
envolve a seleo e a negociao com fornecedores, desenvolvendo boas relaes
com parceiros e potenciais fornecedores futuros.
Dentro de uma organizao, a funo compras, para Gonalves (2007),
possui os seguintes objetivos:
Comprar de forma eficiente, maximizando o ganho para a
empresa, dentro dos padres ticos;
Garantir o suprimento dos materiais, nas quantidades e nos
prazos exigidos;
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Criar e desenvolver, de forma permanente e intensiva, um
cadastro de fornecedoresde suprimentos que d garantias quanto
ao fluxo de materiaisa serem abastecidos nas empresas;
Manter boa articulao interna (na prpria organizao) e externa
(mercado);
Criar rotinas e procedimentos que impliquem maior celeridade e
possibilidade de controle do processo.
Fica claro que os objetivos da funo compras diversificamse em um amplo
escopo dentro da organizao, o que retratado no enunciado da questo.
A assertiva, portanto, est CERTA.
18.(CESPE / SEBRAE / 2008) O procedimento de acompanhamento de pedidosrealizado pelo setor de compras, tambm chamado followup, pode serrealizado por contatos pessoais ou telefnicos com o fornecedor, mesmoaps efetuado o pedido de compras e, visa localizar problemasantecipadamente e evitar surpresasdesagradveis.
O setor de compras, aps efetuado um pedido, permanece no aguardo do
recebimento do item de material ou da prestao de um determinado servio.
No entanto, cada vez mais cobrada uma postura prativa da rea de
compras, antecipandose ocorrncia de eventuais problemas na entrega do
objeto. Assim, h o que chamamos de followup, ou, simplesmente, procedimento
de acompanhamento de pedidos.
O followupvisa a obter informaes quanto exequibilidade da obrigao
assumida pelo fornecedor. Isso implica, primordialmente, entregar o objeto
correto, na quantidade correta, no local apropriado e dentro do prazo acordado.
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Caso sejam detectados problemas, aes corretivas so tomadas pela
organizao, indo desde a procura por outros fornecedores at a substituio do
bem solicitado por outro similar.
A questo est CERTA.
19.(CESPE / TSE / 2006 adaptada) Na seleo de fornecedores, alm dopreo, outros critrios devem ser considerados, como capacidadeprodutiva, prazo de entrega e condies de pagamento.
O objetivo da identificao de fornecedores selecionar aqueles que se
mostram mais vantajosos organizao e proceder ao cadastro para compras
futuras.
O termo mais vantajosos no pode ser traduzido em um nico aspecto.
No somente o menor preo que constitui a maior vantagem organizao.
real... muitas vezes o barato sai caro.
De nada adianta uma proposta de menor preo que apresenta um prazo de
entrega muito alm de nossas necessidades. Ainda, uma proposta de maior valor
que admite um pagamento parcelado (em 10 vezes, por exemplo), pode ser mais
vantajosa do que outra de menor preo, mas que s d margem a um pagamento
vista.
Outros quesitos devem ser analisados: capacidade produtiva (h produo
necessria para a quantidade que preciso?), relacionamento com a organizao,
reputao no mercado, incluso do valor de frete, entre tantos outros.
Gonalves (2007), em sua obra Administrao de Materiais, faz a seguinte
lista de quesitos a serem negociados entre as partes:
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21.(CESPE TJPA 2006) No processo de escolha dos fornecedores, deveseprocurar aquele que atenda aos requisitos de preo, mas tambm de
qualidade, capacidade operacional, servios ps
venda, condies depagamento e postura tica na negociao.
Podemos considerar esta questo uma verso expandida da questo 19. A
assertiva est CERTA
22.(CESPE / ANCINE / 2006) Atualmente, o responsvel pelas compras devebuscar, nas negociaes com fornecedores tradicionais, obter o mximo devantagens para sua organizao, estabelecendo uma disputa na qual ele
saia vencedor e a outra parte, perdedora.
23.(CESPE / ANS / 2005) A boa negociao de compras fundamental para abusca de melhores resultados da organizao e leva a uma disputa em queuma parte vence e a outra derrotada.
24.(CESPE / TSE / 2006) Com o aumento da competitividade entre asempresas, a negociao de compras moderna caracterizada pela disputaacirrada entre comprador e vendedor com a vitria de apenas um deles.
Veja como este contedo se repete nas provas elaboradas pelo CESPE.
No h como se falar em disputa entre comprador e vencedor. Quando uma
das duas partes perde, as duas acabam em desvantagem. Um vendedor que
derrotado pode no cumprir a obrigao futura. Um comprador que no
venceu pagou caro por seu produto.
De qualquer forma, o objetivo da negociao entre a rea de compras e os
fornecedores externos a de obteno cumplicidade, dando suporte a umasituao em que as propostas so vantajosas organizao, e as condies de
comercializao so favorveis aos fornecedores. A perpetuao dessa situao d
origem a um ativo intangvel de suma importncia organizao: o relacionamento
positivo com os fornecedores.
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Gonalves (2007) lista trs caractersticas indispensveis a serem levadas em
conta na seleo de um fornecedor. Para este autor, a organizao deve achar um
fornecedor que possa:
ter condio de fornecer o material ou executar o servio procurado,
na quantidade, qualidade e prazo desejado;
transformarse numa fonte regular de suprimento de materiais ou
servios procurados; e
ter preos e condies competitivas.
As questes 22, 23 e 24, dessa maneira, esto ERRADAS.
** o seguinte enunciado referente s questes 25 a 28 **
(CESPE / MS / 2008 adaptada) Editais de licitao para compra de materiais naadministraopblica estabelecem que os fornecedores devem realizarcadastramento na unidade administrativa que promove o certame licitatrio. Ocadastramento realizado mediante a apresentao de determinadadocumentao da empresa interessada em participar do processo licitatrio.
Nesse contexto, julgue os itens abaixo.
25.Para o cadastramento devem ser exigidos documentos relativos qualificao econmicofinanceira da empresa fornecedora, materializadospelo balano patrimonial, demonstraes contbeis e certides negativasde falncia ou concordata e de execuo patrimonial.
Visto que a programao constante do edital referese ao tpico cadastro de
fornecedores de maneira genrica, vamos abordlo de duas ticas distintas.
Primeiramente, nas empresas privadas, a criao de um cadastro de
fornecedores habilitados a prestar servios e a fornecer itens de material
essencial para a rea de compras. o cadastro de fornecedores que alimenta
parcela da cadeia de suprimentos, havendo a necessidade de selecionar fontes que
sejam estveis, responsveis, ticas, profissionais e que ofeream um preo
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competitivo. Dessa maneira, as empresas constantes do cadastro passam a agir
mais como parceiras do que como completas estranhas organizao.
J na esfera pblica, o cadastramento de fornecedores normatizado pela Lei
n 8.666/1993, tambm conhecida como Lei de Licitaes e Contratos. Vejamos o
que nos diz o artigo 34 dessa Lei:
Art. 34. Para os fins desta Lei, os rgos e entidades da Administrao Pblica que realizemfrequentemente licitaes mantero registros cadastrais para efeito de habilitao, na formaregulamentar, vlidos por, no mximo, um ano
Para que seja aceito o cadastro de determinado fornecedor, este dever
atender os seguintes quesitos:
QUESITO NECESSRIO DOCUMENTAO
Habilitao Jurdica Ato constitutivo
Qualificao Tcnica Inscrio na entidade profissionalcompetente / comprovao de aptidopara desempenho de atividadepertinente etc
Qualificao EconmicoFinanceira
Balano patrimonial e demonstraescontbeis do ltimo exerccio social /certido negativa de falncia ouconcordata ou de execuo patrimonial
etc
Regularidade Fiscal Certides de regularidade com a ReceitaFederal, INSS e FGTS
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Atendimento ao disposto no incisoXXXIII do artigo 7 da CF/88
Declarao que no emprega menor de
18 anos em trabalho noturno, perigosoou insalubre, bem como no empregamenor de 16 anos, salvo na condio deaprendiz, a partir de quatorze anos
Podemos verificar que o enunciado est em conformidade com a tabela acima.
A questo est CERTA.
26.Na qualificao jurdica, exigese o registro ou inscrio da empresa ementidade profissional competente, como por exemplo, o registro no CREAou no CRA.
Conforme a tabela exposta na questo anterior, podemos ver que o registro ou
inscrio da empresa em entidade profissional competente diz respeito
qualificao tcnica.
A questo est ERRADA.
27.A regularidade fiscal deve ser comprovada mediante apresentao dosdocumentos constitutivos da empresa, ouseja, registro na Junta Comercialdo estado e CNPJ.
Os documentos constitutivos da empresa referemse habilitao jurdica. A
afirmativa est ERRADA.
28.A comprovao da experincia anterior do licitante faz parte dadocumentao relativa habilitao tcnica.
Comprovar a experincia anterior por meio de atestados de capacidade
tcnica, por exemplo um meio de documentar a aptido para desempenho de
atividade pertinente ao ramo em que o fornecedor est desejando ser cadastrado.
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A assertiva est CERTA.
Bom, ficaremos por aqui nesta primeira aula. Na prxima semana nos
aprofundaremos em licitaes, prximo tpico do programa do edital.
Uma tima semana de estudos!!
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QUESTES APRESENTADAS NESTA AULA:
1. (CESPE TJBA 2003) A administrao de recursos materiais objetivapossibilitar um bom funcionamento da organizao por meio dosuprimento de materiais que sejam fundamentais a seu plenodesenvolvimento, no envolvendo, entretanto, a aquisio e amovimentao de material.
2. (CESPE / PETROBRAS / 2007) Alm do controle de estoques, a rea degesto de materiais engloba as atividades de compra, almoxarifado,movimentao, controle e distribuio de materiais.
3. (CESPE / ANATEL / 2009) Acerca do tema noes de administrao demateriais, julgue os itens subsequentes:
Se determinado rgo pblico adquirir 50 cartuchos de toner para as suasimpressoras a laser, tais produtos devero ser considerados como produtosacabados para o referido rgo.
4. (CESPE / STF / 2008) Acerca da administrao de materiais nos setoresprivado e pblico, julgue os seguintes itens:
Dizse que um bem mvel classificado como material permanente est sujeitoao tombamento quando ele no pode ser alienado nem modificado, tampoucosua destinao alterada.
5. (CESPE / TCU / 2007) Com vistas classificao de um material comopermanente, julgue o item subsequente.
A legislao estabeleceu parmetros excludentes para a identificao dematerial permanente. Entre os critrios a serem observados para efeito dessaclassificao, devese avaliar se, com a incorporao desse material em um bem,ele convertido em matriaprima, isto , parte integrante de um produto final.
6. (CESPE / IBRAM / 2009) A eficaz gesto de recursos materiais devedesempenhar o papel de interface entre reas distintas da organizao. Odesempenho desse papel independe da relao direta com os altosescales da organizao.
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7. (CESPE / ANTAQ / 2009) A respeito da administrao de materiais, julgue
os itens subsequentes:
A administrao de materiais efetiva visa minimizar o conflito existenteentre as reasfim e as reasmeio de uma organizao, como a rea de comprase a financeira.
8. (CESPE / CEHAB PB / 2009 adaptada) Um bom processo de compras develevar em considerao proposies trazidas pelas reas financeira, deproduo e de vendas, com o objetivo de maximizar o resultado de umaorganizao. Acerca desse assunto, julgue a assertiva abaixo.
O setor de compras e o contbil no mantm qualquer tipo de comunicao,sendo setores totalmente independentes entre si na realizao de suasatividades.
9. (CESPE / IBRAM / 2009) Um alto nvel de servio da gesto de materiaisrequer altos nveis de estoque, associados baixa frequncia de entregasou, ainda, a baixos nveis de estoque com frequncia de entrega capaz de
compensar adequadamente essa poltica de estocagem.
10.(CESPE / IBRAM / 2009) O uso do mtodo da curva ABC, quandoefetivamente implementado, favorece a elevao do nvel de servio dagesto de materiais, sem que esse aumento represente custos maiores.
11.(CESPE / TJDF / 2008) A respeito das noes de administrao demateriais, julgue os prximos itens:
O sistema justintime um mtodo de gesto de estoques destinado a
reduzir a probabilidade de desabastecimento do setor produtivo em funo damaximizao dos volumes em estoque.
12.(CESPE / ANAC / 2009) Quanto administrao de materiais, julgue osseguintes itens:
Sistemas de produo embasados no mtodo justintime so intensivosna utilizao do espao fsico para a estocagem de matriaprima ou demercadorias a serem vendidas pela organizao.
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13.(CESPE / ABIN / 2010) Com relao administrao de materiais, julgue os
itens que se seguem:
O sistema denominado kanban tem por objetivo controlar e balancear aproduo, com eliminao de desperdcios, e acionar um sistema de reposio deestoque pela indicao dos seguintes fatores: o que, quando e quanto fornecer eproduzir.
** o seguinte enunciado referente s questes 14 a 16 **
(CESPE / MS / 2008) A codificao de materiais consiste em ordenlos deforma sistemtica e seguindo um plano metdico, visando dar a cada um dosmateriais um nmero para permitir sua identificao rpida, fcil e segura. Julgueos itens seguintes, relativos codificao.
14.O sistema mais simples de codificao de materiais o decimal. Nessesistema os materiais so classificados em grupos, numerandoos de 1 a 99.
15.A codificao do FSC (Federal SupplyClassification) divide os materiais emnormalizados e especficos.
16.A codificao pode evitar a duplicidade de itens no estoque e procurafacilitar a padronizao de materiais.
17.(CESPE / SEBRAE / 2008) Entre os objetivos dos procedimentos de comprasincluemse: obter mercadorias e servios na quantidade e com a qualidadenecessrias, inclusive obedecendo aos fluxos dos programas de produo;obter mercadorias e servios ao menor custo; garantir o melhor servio
possvel e pronta entrega por parte do fornecedor; desenvolver e manteras boas relaes com os fornecedores e desenvolver fornecedorespotenciais.
18.(CESPE / SEBRAE / 2008) O procedimento de acompanhamento de pedidosrealizado pelo setor de compras, tambm chamado followup, pode serrealizado por contatos pessoais ou telefnicos com o fornecedor, mesmo
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aps efetuado o pedido de compras e, visa localizar problemasantecipadamente e evitar surpresasdesagradveis.
19.(CESPE / TSE / 2006 adaptada) Na seleo de fornecedores, alm dopreo, outros critrios devem ser considerados, como capacidadeprodutiva, prazo de entrega e condies de pagamento.
20.(CESPE / TJBA / 2003) No que se refere seleo do nmero defornecedores em determinado processo de compras, correto dizer queuma das principais vantagens em situaes de compra de muitosfornecedores o maior grau de liberdade de opo na escolha dos
fornecedores.
21.(CESPE TJPA 2006) No processo de escolha dos fornecedores, deveseprocurar aquele que atenda aos requisitos de preo, mas tambm dequalidade, capacidade operacional, servios psvenda, condies depagamento e postura tica na negociao.
22.(CESPE / ANCINE / 2006) Atualmente, o responsvel pelas compras devebuscar, nas negociaes com fornecedores tradicionais, obter o mximo de
vantagens para sua organizao, estabelecendo uma disputa na qual elesaia vencedor e a outra parte, perdedora.
23.(CESPE / ANS / 2005) A boa negociao de compras fundamental para abusca de melhores resultados da organizao e leva a uma disputa em queuma parte vence e a outra derrotada.
24.(CESPE / TSE / 2006) Com o aumento da competitividade entre asempresas, a negociao de compras moderna caracterizada pela disputaacirrada entre comprador e vendedor com a vitria de apenas um deles.
** o seguinte enunciado referente s questes 25 a 28 **
(CESPE / MS / 2008 adaptada) Editais de licitao para compra de materiais naadministraopblica estabelecem que os fornecedores devem realizarcadastramento na unidade administrativa que promove o certame licitatrio. Ocadastramento realizado mediante a apresentao de determinada
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documentao da empresa interessada em participar do processo licitatrio.Nesse contexto, julgue os itens abaixo.
25.Para o cadastramento devem ser exigidos documentos relativos qualificao econmicofinanceira da empresa fornecedora, materializadospelo balano patrimonial, demonstraes contbeis e certides negativasde falncia ou concordata e de execuo patrimonial.
26.Na qualificao jurdica, exigese o registro ou inscrio da empresa ementidade profissional competente, como por exemplo, o registro no CREAou no CRA.
27.A regularidade fiscal deve ser comprovada mediante apresentao dosdocumentos constitutivos da empresa, ouseja, registro na Junta Comercialdo estado e CNPJ.
28.A comprovao da experincia anterior do licitante faz parte dadocumentao relativa habilitao tcnica.
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GABARITO
1 E 2 C3 E 4 E5 C 6 E7 C 8 E9 C 10C11E 12E13C 14C15E 16C
17
C 18
C19C 20C21C 22E23E 24E25C 26E27E 28C
Sucesso!
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