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CURSO EM EXERCÍCIOS PARA A CÂMARA CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS – PROFESSOR JOSÉ CARLOS www.pontodosconcursos.com.br 1 Bom dia caros colegas! Vamos mudar as estações e começar a estudar nosso novo tema. Conforme combinamos aula passada, hoje vamos resolver questões sobre noções de administração de recursos materiais. Neste sentido falaremos sobre Introdução à administração de materiais, a conceituação de material e patrimônio, o patrimônio das empresas e órgãos públicos, as atividades básicas da administração de material e as compras nas organizações. Antes de começar, gostaria de fazer uma observação muito importante. Infelizmente não será possível utilizar apenas questões da Fundação Carlos Chagas (FCC) nesta aula. Como não encontramos um vasto material sobre os assuntos a serem abordados elaborados por esta banca, para que seu estudo não seja prejudicado, usaremos questões de bancas com o mesmo estilo da FCC para complementar seus estudos. É importante mencionar que este fato refere-se apenas a essa matéria. O restante do curso será ministrado apenas com questões da FCC normalmente. Vale ressaltar que se trata de material de uso pessoal, não podendo ser repassado a terceiros, em caráter gratuito ou oneroso, seja impresso, por e-mail ou qualquer outro meio de transmissão sob risco de violação do estabelecido na Lei n. º 9.610/1998 e no Código Penal. Desde já agradecemos a compreensão e estamos abertos para qualquer dúvida ou pendência, tanto sobre o material quanto para qualquer outro assunto relacionado ao concurso em questão. Informamos, ainda, que o material baseia-se na obra MARTINS, Petrônio Garcia & ALT, Paulo Renato Campos. Administração de Materiais e Recursos Patrimoniais. São Paulo: Saraiva, 2006, que você pode adquirir em qualquer livraria caso deseje aprofundar-se no assunto. Aula 02 – Noções de administração de recursos materiais Como introdução, gostaria de descrever algumas definições: A administração dos recursos materiais engloba a seqüência de operações que tem seu início na identificação do fornecedor, na compra

Recursos Materiais Aula 02

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    Bom dia caros colegas!

    Vamos mudar as estaes e comear a estudar nosso novo tema.

    Conforme combinamos aula passada, hoje vamos resolver questes sobre noes de administrao de recursos materiais. Neste sentido falaremos sobre Introduo administrao de materiais, a conceituao de material e patrimnio, o patrimnio das empresas e rgos pblicos, as atividades bsicas da administrao de material e as compras nas organizaes.

    Antes de comear, gostaria de fazer uma observao muito importante. Infelizmente no ser possvel utilizar apenas questes da Fundao Carlos Chagas (FCC) nesta aula. Como no encontramos um vasto material sobre os assuntos a serem abordados elaborados por esta banca, para que seu estudo no seja prejudicado, usaremos questes de bancas com o mesmo estilo da FCC para complementar seus estudos.

    importante mencionar que este fato refere-se apenas a essa matria. O restante do curso ser ministrado apenas com questes da FCC normalmente.

    Vale ressaltar que se trata de material de uso pessoal, no podendo ser repassado a terceiros, em carter gratuito ou oneroso, seja impresso, por e-mail ou qualquer outro meio de transmisso sob risco de violao do estabelecido na Lei n. 9.610/1998 e no Cdigo Penal. Desde j agradecemos a compreenso e estamos abertos para qualquer dvida ou pendncia, tanto sobre o material quanto para qualquer outro assunto relacionado ao concurso em questo.

    Informamos, ainda, que o material baseia-se na obra MARTINS, Petrnio Garcia & ALT, Paulo Renato Campos. Administrao de Materiais e Recursos Patrimoniais. So Paulo: Saraiva, 2006, que voc pode adquirir em qualquer livraria caso deseje aprofundar-se no assunto.

    Aula 02 Noes de administrao de recursos materiais

    Como introduo, gostaria de descrever algumas definies:

    A administrao dos recursos materiais engloba a seqncia de operaes que tem seu incio na identificao do fornecedor, na compra

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    do bem, em seu recebimento, transporte interno e acondicionamento, em seu transporte durante o processo produtivo, em sua armazenagem como produto acabado e, finalmente, sem sua distribuio ao consumidor final.

    A administrao de recursos patrimoniais trata da seqncia de operaes que, assim como a administrao dos recursos materiais, tem inicio na identificao do fornecedor, passando pela compra e recebimento do bem, para depois lidar com sua conservao, manuteno ou, quando for o caso, alienao.

    Patrimnio pode ser conceituado como o conjunto dos valores, bens, direitos e obrigaes de uma pessoa fsica ou jurdica que possa ser avaliado monetariamente e que seja utilizado na realizao de seus objetivos sociais. Administrar o patrimnio significa gerir os direitos e obrigaes, ou, de outro modo, os ativos e passivos da empresa. Muitas vezes o passivo maior que o ativo, gerando o que se denomina patrimnio lquido negativo.

    Patrimnio lquido = Ativo Passivo Recursos Materiais so os itens ou componentes que uma empresa utiliza nas suas operaes do dia-a-dia, na elaborao do seu produto final ou na execuo do seu objeto social. Vamos ver algumas conceituaes de acordo com o Ato da Mesa n 63/97 que aprova o Regulamento de Controle Patrimonial: Material: designao genrica de mveis, equipamentos, componentes sobressalentes, acessrios, utenslios, veculos em geral, matrias-primas e outros bens utilizados ou passveis de utilizao nas atividades da Cmara dos Deputados; Material Permanente: de durao superior a dois anos, levando-se em considerao os aspectos de durabilidade, fragilidade, perecibilidade, incorporabilidade e transformabilidade;

    De acordo com a Resoluo n 17/89 que aprova o Regimento Interno da Cmara dos Deputados, O patrimnio da Cmara constitudo de bens mveis e imveis da Unio, que adquirir ou forem colocados sua disposio.

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    01. (Cesgranrio - Empresa de Pesquisa energtica Adm 2006) As empresas precisam ter estratgias para aquisio de bens materiais. Partes vitais do produto final eram produzidas, na maioria das vezes, internamente, mas essa concepo est mudando para parcerias estratgicas. Duas estratgias operacionais so empregadas para a deciso das aquisies de bens materiais: a verticalizao e a horizontalizao. Esta ltima significa:

    (A) independncia de terceiros na composio do produto.

    (B) compra de terceiros dos itens que compem o produto final.

    (C) domnio da tecnologia do produto final.

    (D) maior autonomia da elaborao do produto final.

    (E) aumento da estrutura organizacional da empresa.

    Resposta: b. Conforme veremos abaixo, as outras alternativas correspondem a caractersticas da verticalizao.

    Basicamente podemos ter duas estratgias operacionais que iro definir as estratgias de aquisio dos bens materiais, a verticalizao e a horizontalizao. Ambas tm vantagens e desvantagens e, de um modo geral, o que vantagem em uma passa a ser desvantagem na outra e vice-versa. Verticalizao A verticalizao a estratgia que prev que a empresa produzira internamente tudo o que puder, ou pelo menos tentar produzir. Foi predominante no inicio do Sculo XX, quando as grandes empresas praticamente produziam tudo que usavam nos produtos finais ou detinham o controle acionrio de outras empresas que produziam os seus insumos. O exemplo clssico o da Ford, que produzia o ao, o vidro, centenas de componentes, pneus e at a borracha para a fabricao dos seus automveis. A experincia da plantao de seringueiras no Brasil, na Fordlndia no Amazonas, at hoje citada como exemplo. As principais vantagens da verticalizao so as independncias de terceiros - a empresa tem maior liberdade na alterao de suas polticas, prazos e padro de qualidade, alm de poder priorizar um

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    produto em detrimento de outro que naquele momento menos importante, ficando com ela os lucros que seriam repassados aos fornecedores e mantendo o domnio sobre tecnologia prpria; a tecnologia que o fornecedor desenvolveu, muitas vezes com a ajuda da empresa, no ser utilizada tambm para os concorrentes. A estratgia da verticalizao apresenta tambm desvantagem. Ela exige maiores investimentos em instalaes e equipamentos. Assim, j que a empresa est envolvendo mais recursos e imobilizando-os, ela acaba tendo menor flexibilidade para alteraes nos processos produtivos, seja para incorporar novas tecnologias ou para alterar volumes de produo decorrentes de variaes no mercado quando se produz internamente, difcil e custosa a deciso de parar a produo em demanda baixa, comprar novos equipamentos e contratar mais funcionrios para um perodo incerto de alta procura.

    QUADRO 4.3

    Vantagens e Desvantagens da Verticalizao

    Vantagens Desvantagens Independncias de terceiros Maior investimento

    Maiores lucros Menos flexibilidade (perda de foco)

    Maior autonomia Aumento da estrutura da empresa

    Domnio sobre a tecnologia prpria

    Horizontalizao A horizontalizao consiste na estratgia de comprar de terceiros o mximo possvel dos itens que compem o produto final ou os servios de que necessita. to grande a preferncia da empresa moderna por ela que, hoje em dia, um dos setores de maior expanso o de horizontalizao e parcerias. De um modo geral no se terceiriza os processos fundamentais, ou tambm, denominados core process, por questes de deteno tecnolgica, qualidade do produto e responsabilidade final sobre ele. Entre as principais vantagens da horizontalizao esto a reduo de custos a empresa no necessita de novos investimentos em instalaes industriais -, maior flexibilidade para alterar volumes de produo decorrentes de variaes no mercado a empresa compra do fornecedor a quantidade que achar necessria, pode at no comprar

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    nada num determinado ms -, e uso do know how dos fornecedores no desenvolvimento de novos produtos por meio da engenharia simultnea. A estratgia de horizontalizao apresenta desvantagens como a possvel perda do controle tecnolgico e deixar de auferir o lucro decorrente do servio, ou fabricao que est sendo repassada. QUADRO 4.4

    Vantagens e Desvantagens da Horizontalizao

    Vantagens Desvantagens Reduo de custos Menor controle tecnolgicos

    Maior flexibilidade e eficincia Deixa de auferir o lucro do fornecedor

    Incorporao de novas tecnologias Maior exposio

    Foco no negcio principal da empresa

    02. (FCC Fundao Universidade Federal do Tocantins 2005) Para reduzir ao mnimo o tempo de fabricao e o volume de estoques, estabelecendo um fluxo contnuo de materiais sincronizado com a programao do processo produtivo, deve-se adotar o mtodo.

    a) Kaizen b) Just-in-case c) Ford d) Just-in-time e) Taylor

    Resposta: D

    Para responder a essa questo voc precisaria saber apenas o conceito de just-in-time. As outras alternativas foram colocadas apenas para confundir os alunos com palavras conhecidas, daquelas que voc sempre pensa: acho que j ouvi falar sobre isso...

    Just-in-case uma expresso americana que significa algo do tipo se por acaso.... Acredito que a inteno da banca era para confundir o aluno com o nome do mtodo correto, que just-in-time.

    Taylor: Frederick Taylor foi o pai da administrao cientfica, da diviso do trabalho em elementos que podiam ser medidos ou padronizados. A

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    partir de sua obra desenvolveu-se todo o paradigma da produo industrial do sculo XX.

    Fayol: Henry Fayol foi para a administrao de empresas o que Taylor foi para a administrao da produo. Definiu as funes principais da empresa: tcnicas, comerciais, financeiras, de segurana, contbeis e administrativas, estas ltimas englobando: prever, organizar, comandar, coordenar e controlar. Kaizen, ou melhoria contnua uma tcnica de mudana organizacional suave e contnua centrada nas atividades em grupo das pessoas. Visa a qualidade dos produtos e servios dentro de programas a longo prazo, que privilegiam a melhoria gradual e o passo a passo por meio da intensiva colaborao e participao das pessoas. A filosofia de melhoria contnua deriva do kaizen. O Kaizen uma filosofia de contnuo melhoramento de todos os empregados da organizao, de maneira que realizem suas tarefas um pouco melhor a cada dia.

    O sistema just-in-time um mtodo de produo com o objetivo de disponibilizar os materiais requeridos pela manufatura apenas quando forem necessrios para que o custo de estoque seja menor.

    Os componentes comprados so levados diretamente s linhas de produo ou tm, no mximo, uma espera no recebimento antes de sua utilizao, normalmente no mesmo dia da entrega.

    03. (FCC TRE-Piau Analista Judicirio 2002) O mtodo que classifica os itens de estoque por ordem decrescente de importncia o:

    a) LEC b) MRP c) JIP d) ABC e) IFO

    Resposta: D

    Essa questo precisa de muita ateno... e j vou explicar o motivo!

    A resposta a letra d porque a nica alternativa que trata de mtodos de classificao de estoques, entretanto, o ABC um mtodo que classifica os estoques quanto ao valor de consumo anual, e deve ser complementado com a importncia operacional. Alguns autores classificam como um nico mtodo (consumo relacionado importncia operacional), mas no a maioria. Quando temos estes casos de divergncias quanto a correntes de pensamentos, dificilmente teramos

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    na mesma questo uma opo para marcar ABC e outra para marcar importncia operacional. Portanto, fique tranqilo, porm, atento!

    Classificao da demanda quanto ao valor de consumo anual:

    fundamental para o sucesso do processo de gerenciamento de estoques que se separe o essencial do acessrio, voltando nossas atenes para o que realmente importante quanto a valor de consumo.

    Para tanto, conta-se com a ferramenta Curva ABC ou Curva Pareto (ou ainda curva 80-20), mtodo pelo qual se determina a importncia dos materiais em funo do valor expresso pelo prprio consumo em determinado perodo.

    Assim os materiais so classificados em A, B ou C de acordo com a curva ABC de consumo anual;

    Materiais A : Materiais de grande valor de consumo;

    Materiais B: Materiais de mdio valor de consumo;

    Materiais C: Materiais de baixo valor de consumo.

    OBS.: No recomendado analisar a curva ABC isoladamente, devendo-se estabelecer uma interface com a importncia operacional.

    Quanto importncia operacional:

    A maioria dos rgos de gesto baseiam suas anlises de ressuprimento e definem as quantidades de reposio por meio de resultados de consumos histricos e tempos necessrios para recompor os nveis de estoque. Esse tratamento matemtico no diferencia os diversos materiais de estoque e no considera sua individualidade.

    Todavia, existem materiais que, independentemente de fraco consumo, podero, caso venham a faltar, prejudicar seriamente a continuidade de produo de uma empresa ou ainda, trazer srios riscos de poluio ambiental e segurana industrial, tornando o custo da falta mais oneroso do que o custo do investimento em estoque.

    Adota -se a classificao da importncia operacional, visando identificar materiais imprescindveis ao funcionamento da empresa.

    Materiais X: materiais de aplicao no importante, com possibilidade de uso similar existente na empresa;

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    Materiais Y: materiais de importncia mdia, com ou sem similar na empresa;

    Materiais Z: materiais de importncia vital, sem similar na empresa, cuja falta acarreta a paralisao de uma ou mais fases operativas.

    Podemos ver essas classificaes funcionando conjuntamente quando falamos sobre a anlise ABC:

    A anlise ABC uma das formas mais usuais de examinar estoques. Essa anlise consiste na verificao, em certo espao de tempo, do consumo, em valor monetrio ou quantidade, dos itens de estoque, para que eles possam ser classificados em ordem decrescente de importncia. Aos itens mais importantes de todos, segundo a tica do valor ou da quantidade, d-se a denominao itens classe A, aos intermedirios, itens classe B, e aos menos importantes, itens classe C.

    Vamos analisar as outras alternativas?

    a) LEC significa Lote econmico de compras. a quantidade que deve ser comprada para que o custo total seja mnimo quando se compra o lote econmico, os custos decorrentes de manter estoques so os mais baixos possveis.

    b) MRP - O materials requirement planning (MRP) ou planejamento das necessidades de materiais uma tcnica que permite determinar as necessidades de compras dos materiais que sero utilizadas na fabricao de um certo produto.

    c) JIP Acredito que a inteno foi confundir o aluno com JIT que o sistema just-in-time.

    e) IFO Da mesma forma que a letra c a inteno era confundir... IFO no existe, existe LIFO que sinnimo de UEPS, que o mtodo de anlise de estoque ltimo a entrar, primeiro a sair. Considera-se que devem em primeiro lugar sair as ltimas peas que entram no estoque, o que faz com que o saldo do estoque seja avaliado pelo preo das ltimas entradas.

    04. (FCC ARCE - Analista de Regulao 2006) Os estoques tm a funo de funcionar como reguladores do fluxo de materiais. Quando a velocidade de entrada dos itens maior que a sada, ou quando o nmero de unidades recebidas maior do que o nmero de unidades expedidas, o nvel de estoque:

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    a) No se altera b) Diminui c) Aumenta d) nulo e) sazonal

    Resposta: C

    Os estoques tm a funo de agir como reguladores do fluxo de negcios. Como a velocidade com que as mercadorias so recebidas unidades recebidas por unidade de tempo ou entradas usualmente diferente da velocidade com que sero utilizadas unidades consumidas por unidade de tempo ou sadas -, h a necessidade de um estoque, funcionando como um amortecedor (buffer).

    Quando a velocidade de entrada dos itens maior que a de sada, ou quando o nmero de unidades recebidas maior do que o nmero de unidades expedidas, o nvel de estoque aumenta. Se ao contrrio, mais itens saem (so consumidos), do que entram, o estoque diminui. E se a quantidade que recebida igual a que despachada, o estoque mantm-se constante. Conseguir essa igualdade o grande objetivo da filosofia just-in-time aplicada gesto dos estoques, em que os estoques podem ser nulos.

    05. (FCC ARCE - Analista de Regulao 2006) Considere as seguintes afirmaes:

    - Estoque de segurana = 80 unidades

    - Demanda = 500 unidades por ms

    - tempo de atendimento do fornecedor = 5 dias

    - Ms = 20 dias teis

    O ponto de pedido ou reposio igual a:

    a) 100 unidades b) 116 unidades c) 205 unidades d) 225 unidades e) 305 unidades

    Resposta: C

    O ponto de pedido ou reposio (PP) pode ser determinado pelo resultado da multiplicao entre o tempo de atendimento (TA)

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    tambm chamado de tempo de ressuprimento, ou lead time e demanda (D), somado ao estoque de segurana.

    PP = (TA x D) + ES

    A questo diz que a demanda de 500 unidades por ms e que o ms tem 20 dias teis. Assim, dividindo 500 por 20 chegamos demanda que de 25 unidades.

    Aplicando a frmula...

    PP = (5 x 25) + 80

    PP = 125 + 80

    PP = 205 unidades

    06. (FCC ARCE - Analista de Regulao 2006) A empresa Unio consome diariamente 450 unidades do material XPTO. Esse material comprado de terceiros e usado na montagem do produto final da empresa. Sabendo-se que, em uma semana til de 5 dias, a empresa recebeu dois lotes de 2.500 unidades do material XPTO, a variao do estoque desse material nessa semana foi de

    a) 2.050 unidades b) 2.250 unidades c) 2.500 unidades d) 2.600 unidades e) 2.750 unidades

    Resposta: E

    A questo nos informa que a empresa consome 450 unidades por dia. Como nosso objetivo descobrir a variao do estoque na semana, precisamos multiplicar 450 por 5 (est informado que a semana til de 5 dias), e assim, chegaremos ao consumo mensal de 2.250 unidades do material XPTO.

    Na semana, a empresa recebeu dois lotes de 2.500 unidades do material, ou seja, 5.000 unidades.

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    Se o estoque da semana 5.000 e o consumo 2.250, diminuindo 5000 de 2.250, chegamos a variao do estoque desse material nessa semana de 2.750.

    07: (FCC IPEA Tcnico de Desenvolvimento e Administrao 2004) As organizaes, ao buscarem a mxima taxa de valor agregado aos seus produtos ou servios oferecidos ao mercado, tm como objetivo tornar a cadeia de compradores e fornecedores:

    a) Racional b) Simples c) Competitiva d) Produtiva e) Lgica

    Resposta: C

    O modelo clssico de relacionamento entre comprador e fornecedor baseava-se em julgar preo, prazo e qualidade na hora de fazer uma licitao de compras e no recebimento do material encomendado, como uma inspeo qualitativa e quantitativa. Depois ele processava o pagamento e conservava uma ficha de referncia do fornecedor, para eventuais compras futuras.

    Segundo o conceito de supply chain (cadeia de suprimento) isso est completamente superado. O importante estabelecer um relacionamento permanente entre cliente e fornecedor, envolvendo no apenas compras eventuais ou programadas, mas o prprio desenvolvimento dos produtos. De fato, um dos grandes princpios da engenharia simultnea a reduo do tempo e do custo do desenvolvimento de um produto pelo envolvimento do fornecedor desde as primeiras fases de planejamento conceitual at a produo, quer por meio de seu envolvimento em equipes de trabalho no cliente, quer pela delegao do desenvolvimento total em sua casa, obedecendo s especificaes desenvolvidas, conjuntamente. A esse casamento entre cliente e fornecedor dado o nome de comakership.

    08. (FCC Prefeitura Municipal de Santos Administrador 2005) Considere os aspectos abaixo:

    I. Reestruturar o nmero de fornecedores. II. Desenvolver produtos em conjunto com fornecedores. III. Desenvolver produtos em conjunto com clientes.

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    IV. Integrar informaes e infra-estrutura com fornecedores. V. Integrar informaes e infra-estrutura com clientes. VI. Receber just in time e diminuir nveis de estoque. VII. Entregar just in time e diminuir nveis de estoque.

    So objetivos de gerenciamento de uma cadeia de suprimentos:

    a. I, II, III, IV, V, VI e VII. b. I, II, IV e VI, apenas. c. III, V e VII, apenas. d. IV, V, VI e VII, apenas. e. VI e VIII, apenas.

    Resposta: a O gerenciamento da cadeia de suprimentos, ou supply chain, ou cadeia logstica integrada, nada mais do que administrar o sistema de logstica integrada da empresa, ou seja, o uso de tecnologias avanadas, entre elas gerenciamento de informaes e pesquisa operacional, para planejar e controlar uma complexa rede de fatores visando produzir e distribuir produtos e servios para satisfazer o cliente. Os componentes da cadeia de suprimentos devem ser preparados para juntos maximizarem seu desempenho, adaptando-se naturalmente a mudanas externas e em outros componentes. Para isso necessrio um alto grau de integrao entre fornecedor e cliente que, como parceiros, diminuem custos ao longo da cadeia (entre 10% e 30%) e tempo mdio de estocagem (cerca de 50%). rea de compras tambm compete o cuidado com os nveis de estoque da empresa, pois embora altos nveis de estoque possam significar poucos problemas com a produo, acarretam um custo exagerado para uma manuteno. Esses altos custos para mant-los so resultantes de despesas com o espao ocupado, custo de capital, pessoas de almoxarifado e controles. Baixos nveis de estoque, por outro lado, podem fazer com que a empresa trabalhe num limiar arriscado, em que qualquer detalhe, por menor que seja, acabe prejudicando ou parando a produo. A empresa poder enfrentar, por exemplo, reclamaes de clientes, altos nveis de estoque intermedirios gerados por interrupes no processo produtivo.

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    A necessidade de adequao aos sistemas just-in-time (JIT) de muitas das empresas levou a modificaes importantes, entre elas a criao da nova funo de suprimentos. O chamado procurement envolve, alm do relacionamento puramente comercial com os fornecedores, tambm a pesquisa e o desenvolvimento desses relacionamentos, sua qualificao e o suporte tcnico durante o relacionamento entre as partes, e que leva necessidade de um aperfeioamento dos sistemas de informao. Hoje, h uma integrao total entre todos os setores internos da empresa, clientes e fornecedores. Alem de tudo o que j foi visto, o departamento de compras tambm pode assumir vrios outros papis. Um deles est relacionado com a negociao de preos com os fornecedores. Essa negociao determinar o preo final dos produtos e, portanto, a competitividade da empresa. Mas ela pode ir mais longe, j que o comportamento do comprador pode mexer com vrios aspectos da economia, como o nvel de preos, o poder de compras do consumidor e o relacionamento entre os setores.

    09. (ESAF Prefeitura de Recife - Analista de Compras 2003) Marque C para as afirmativas corretas, E para as erradas e indique a opo que representa a seqncia correta.

    ( ) Uma empresa conta seu estoque a cada trs meses. Nesse caso pode-se dizer que ela utiliza o sistema de inventrio peridico.

    ( ) A acurcia dos controles de estoques resultado do clculo proporcional da quantidade de itens inventariados corretos em relao ao nmero total de itens.

    ( ) O resultado do inventrio fsico deve ser comparado com os registros de controle e as eventuais diferenas devem gerar ajustes de ordem tributria e contbil.

    ( ) O nvel de servio um indicador da eficcia do estoque e calculado por meio da proporo de requisies efetuadas em relao s realmente atendidas.

    ( ) O giro dos estoques calculado dividindo-se o valor do estoque consumido em determinado perodo, pelo valor do estoque mdio no mesmo perodo.

    a) E-C-C-E-C

    b) C-E-C-C-E

    c) C-E-C-C-C

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    d) C-C-E-E-E

    e) E-C-E-C-C

    Resposta: a

    Existem vrios indicadores de produtividade na anlise e controle dos estoques, sendo os mais usuais: inventrio fsico, acurcia dos controles, nvel de servio, giro de estoque e cobertura dos estoques.

    O inventrio fsico consiste na contagem fsica dos itens de estoque. Caso haja diferenas entre o inventrio fsico e os registros do controle de estoques, devem ser feitos os ajustes conforme recomendaes contbeis e tributrias. (a afirmativa III correta!)

    a atividade que visa o estabelecimento de auditoria permanente de estoques em poder do Almoxarifado, objetivando garantir a plena confiabilidade e exatido dos registros contbeis e fsicos, essencial para que o sistema funcione com a eficincia requerida.

    O inventrio fsico geralmente efetuado de dois modos: peridico ou rotativo. chamado de peridico quando em determinados perodos normalmente no encerramento dos exerccios fiscais, ou duas vezes por ano faz-se a contagem fsica de todos os itens de estoque.

    O inventrio rotativo quando permanentemente se contam os itens em estoque. Neste caso faz-se um programa de trabalho de tal forma que todos os itens sejam contados pelo menos uma vez dentro do perodo fiscal (normalmente de um ano). Uma de suas principais caractersticas o aprimoramento contnuo da confiabilidade.

    Assim, vemos que a afirmativa I est errada porque se ela conta o estoque a cada trs meses significa que permanentemente se contam os itens de estoque. Assim, o sistema de inventrio o rotativo.

    Uma vez terminado o inventrio, pode-se calcular a acurcia dos controles, que mede a porcentagem dos itens corretos, tanto em quantidade quanto em valor. Assim, a segunda afirmativa est correta.

    Nvel de servio ou nvel de atendimento o indicador de quo eficaz foi o estoque para atender s solicitaes dos usurios. Assim, quanto mais requisies forem atendidas, nas quantidades e especificaes solicitadas, tanto maior ser o nvel de servio. A afirmativa IV est errada, porque no calculado por meio de proporo.

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    O Giro de estoques mede quantas vezes, por unidade de tempo, o estoque se renovou ou girou. Ento, a afirmativa V est correta.

    Cobertura de estoques indica o nmero de unidades de tempo; por exemplo, dias que o estoque mdio ser suficiente para cobrir a demanda mdia.

    A anlise ABC uma das formas mais usuais de examinar estoques. Essa anlise consiste na verificao, em certo espao de tempo, do consumo, em valor monetrio ou quantidade, dos itens de estoque, para que eles possam ser classificados em ordem decrescente de importncia. Aos itens mais importantes de todos, segundo a tica do valor ou da quantidade, d-se a denominao itens classe A, aos intermedirios, itens classe B, e aos menos importantes, itens classe C.

    10. (NUPPS Cefet/Rn Administrador 2006) A funo ____________ uma das principais funes logsticas, est ligada ao fator tempo, sendo fundamental para que os objetivos logsticos o produto certo, na quantidade certa, na hora certa, no lugar certo ao menor custo possvel sejam atingidos.

    a) Armazenamento

    b) Servios ao cliente

    c) Estoque

    d) Transporte

    Resposta: d

    O transporte faz parte das preocupaes bsicas do administrador de materiais. Seja ele interno ou externo, um baixo desempenho na sua execuo pode comprometer a atividade fim da organizao. Deve-se estar sempre atento s modernas tcnicas e equipamentos de transporte, alm da evoluo das relaes comerciais com aquelas empresas prestadoras de servio nesta rea, que podem vir a ser empregadas como uma importante maneira de economia de tempo e recursos.

    11.(NCE/UFRJ - Eletronorte 2006- Administrador) Um tipo de classificao de materiais que determina incompatibilidade com outros materiais, facilitando armazenamento e movimentao, a classificao por:

    (A) possibilidade de fazer ou comprar;

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    (B) dificuldade de aquisio;

    (C) mercado fornecedor;

    (D) periculosidade;

    (E) perecibilidade.

    Resposta: D

    A resposta desta questo somente poderia ser a letra d ou e uma vez que so as nicas alternativas sobre tipos de classificao.

    Classificao o processo de aglutinao de materiais por caractersticas semelhantes.

    Perecibilidade o critrio de classificao pelo perecimento (obsolescncia) significa evitar o desaparecimento das propriedades fsico-qumicas do material. Muitas vezes, o fator tempo influencia na classificao, assim, a empresa adquire determinado material para ser utilizado em data oportuna, e, se porventura no houver consumo, sua utilizao poder no ser mais necessria, o que inviabiliza a estocagem por longos perodos.

    Existem recomendaes quanto a preservao dos materiais e sua adequada embalagem para proteo umidade, oxidao, poeira, choques mecnicos, presso etc.

    Periculosidade: a adoo dessa classificao visa a identificao de materiais, como, por exemplo, produtos qumicos e gases, que, por suas caractersticas fsico-qumicas, possuam incompatibilidade com outros, oferecendo riscos segurana.

    A adoo dessa classificao de muita utilidade quando do manuseio, transporte e armazenagem de materiais.

    12. (NCE/UFRJ Analista Legislativo - 2006 Assemblia Legislativa / ES) O tipo de classificao de materiais que tem como vantagem demonstrar os materiais de grande investimento no estoque, porm que no fornece a importncia operacional do material, denominada:

    (A) perecibilidade; (B) periculosidade; (C) valor de consumo; (D) importncia operacional; (E) tipo de embalagem.

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    A resposta certa a letra c Valor de consumo. Conforme estudamos, o tipo de classificao que demonstra os materiais de grande valor o valor de consumo. Por isso que dissemos que no recomendado analisar a curva ABC isoladamente, devendo-se estabelecer uma interface com a importncia operacional.

    13. (NCE/UFRJ Analista Legislativo - 2006 Assemblia Legislativa / ES) O tipo de classificao de materiais que tem como vantagem demonstrar os materiais vitais para a empresa, porm que no fornece anlise econmica dos estoques, denominada: (A) perecibilidade; (B) periculosidade; (C) valor de consumo; (D) importncia operacional;

    (E) tipo de embalagem.

    Resposta: D

    Em contra-partida ao que estudamos na questo anterior (12) a importncia operacional o tipo de classificao de materiais que tem como vantagem demonstrar os materiais vitais para a empresa, porm que no fornece anlise econmica dos estoques.

    14.(FCC ARCE - Analista de Regulao 2006) A relao existente entre o consumo de material num determinado perodo pelo seu estoque mdio nesse mesmo perodo denominada:

    a) Giro de estoque b) Nvel de servio c) Acurcia d) Cobertura e) Inventrio

    Resposta: a giro de estoque

    Conforme estudamos na questo 10, giro de estoque o ndice que mede quantas vezes, por unidade de tempo, o estoque se renovou ou girou.

    Giro de estoque = Valor consumido no perodo .

    Valor do estoque mdio no perodo

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    15.(NCE/UFRJ Analista Legislativo - 2006 Assemblia Legislativa / ES) A atividade que visa garantir a fiel guarda dos materiais confiados pela empresa, objetivando sua preservao e integridade at o consumo final, denominada:

    (A) compras; (B) recebimento; (C) almoxarifado; (D) cadastramento; (E) inventrio fsico. Resposta: C

    Vamos responder, agora, uma seqncia de questes (16 a 20) sobre as atividades bsicas da administrao de materiais. Para que facilite seu entendimento, a teoria estar agrupada nesta questo, servindo de referncia s demais.

    Atividades bsicas da administrao de material

    A administrao do material corresponde no seu todo, ao planejamento, organizao, direo, coordenao e controle de toda as tarefas necessrias definio de qualidade, aquisio, guarda, controle e aplicao dos materiais destinados s atividades operacionais de uma organizao.

    9 Compras

    O sinal de demanda a forma sob a qual a informao chega rea de compras para desencadear o processo de aquisio de bem material ou patrimonial. No caso de bens patrimoniais, o sinal pode vir, por exemplo, de um estudo de viabilidade ou de uma necessidade de expanso. J no caso de obras pblicas, ele pode ser resultado, entre outros, de um estudo de mercado ou de necessidades sociais.

    No caso de recursos materiais, as formas mais comum so solicitao de compras (ou requisio de compras), MRP (materials requirement planning ou planejamento das necessidades de materiais), just-in-time, reposio peridica, ponto de pedido, caixeiro-viajante e contratos de fornecimento.

    Por meio da solicitao de compras ou requisio de compras, qualquer unidade organizacional ou mesmo um colaborador qualquer manifesta

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    sua necessidade de comprar um item para uso em benefcio da empresa.

    O materials requirement planning (MRP) ou planejamento das necessidades de materiais uma tcnica que permite determinar as necessidades de compras dos materiais que sero utilizadas na fabricao de um certo produto.

    O sistema just-in-time um mtodo de produo com o objetivo de disponibilizar os materiais requeridos pela manufatura apenas quando forem necessrios para que o custo de estoque seja menor.

    No sistema de reposio peridica ou intervalo padro, depois de decorrido um intervalo de tempo preestabelecido, por exemplo, trs meses, um novo pedido de compra para um certo item de estoque emitido.

    O sistema de reposio contnua ou sistema do ponto de pedido ou lote padro o mais popular mtodo utilizado nas fbricas e consiste em disparar o processo de compra quando o estoque de um certo item atinge um nvel previamente determinado.

    O sistema de caixeiro viajante consiste em um vendedor visitar os clientes e verificar in loco se est faltando mercadoria no estoque para que ele, em comum acordo com o cliente, tire o pedido. O sinal de demanda, no caso, a falta de mercadoria, identificado pelo caixeiro-viajante. Com a revoluo das comunicaes, este sistema est desaparecendo.

    Nos contratos de fornecimento o processo de compra iniciado em funo de uma necessidade de produo.

    Compras a atividade que visa suprir as necessidades da empresa mediante a aquisio de materiais ou servios, emanadas das solicitaes dos usurios, objetivando identificar no mercado as melhores condies comerciais e tcnicas.

    9 Cadastramento

    a atividade que implica o reconhecimento perfeito da classificao de materiais, estabelecimento de codificao e determinao da especificao, objetivando a emisso de catlogos para utilizao dos envolvidos nos procedimentos de administrao de materiais.

    Uma tcnica bsica da poltica de materiais a padronizao dos materiais em uso na organizao. Esta padronizao se d pela aplicao de especificaes tcnicas e pela existncia de um programa de classificao e catalogao de materiais.

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    Classificao o processo de aglutinao de materiais por caractersticas semelhantes.

    9 Recebimento O recebimento de uma empresa mais bem compreendido com uma combinao de cinco elementos principais: espao fsico, recursos de informtica, equipamentos de carga e descarga, pessoa e procedimentos normalizados. O correto dimensionamento do espao fsico envolve espao para fila de veculo, plataformas compensadoras de altura, espao para separao e conferncia, acesso livre para o estoque inicial e para a fabrica (entregas JIT). A disponibilidade de recursos de informtica pede, por exemplo, terminal EDI e de leitura tica de cdigo de barras, programas de comunicao com fornecedores e planejamento, e controle da produo (PCP). Para a carga e descarga, podem ser usados equipamentos apropriados, como, paletes, empilhadeiras e esteiras de distribuio. Pessoal qualificado imprescindvel; no se aceitam mais elementos que s exeram uma funo, e sim colaboradores polivalentes, com nvel de instruo adequado e treinados. O homem que confere uma carga deve estar habilitado a inserir dados no sistema, determinar o destino da carga recebida e, em muitos casos, transport-la para o local destinado. Na normalizao de procedimentos, d-se nfase ao que deve ser feito em caso de exceo, principalmente dispondo at que ponto o colaborador tem autonomia de deciso. O recebimento a atividade que visa garantir o rpido desembarao dos materiais adquiridos pela empresa, zelando para que as entradas reflitam a quantidade estabelecida, na poca certa, ao preo contratado e na qualidade especificada nas encomendas. A estocagem inicial deve se limitar aos itens que a anlise econmica prvia determinar, e os tipos de instalaes variam de acordo com o tipo e escala da empresa. A forma mais comum de armazenagem por meio de estruturas porta-paletes, simples ou de dupla profundidade, convenientemente dispostas a facilitar o acesso de equipamentos de

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    elevao e transporte, a proteo do produto contra contaminantes internos ou externos, a fcil localizao na hora de armazenagem e da coleta, segurana contra incndios e iluminao conveniente.

    9 Armazenagem A armazenagem de materiais tambm uma preocupao constante do administrador. A armazenagem, embora no se aperceba disso facilmente tm um custo (posse e conservao da rea, conservao dos prprios materiais, custo de pessoal, etc), alm do prprio custo do estoque imobilizado. Assim pela padronizao e pelo planejamento deve-se procurar reduzir a quantidade de material armazenado e aumentar a velocidade com que ele entra e sai dos locais de armazenagem. Deve-se tambm estar atento s modernas tcnicas e equipamentos de armazenagem e embalagem, para aumento da eficincia e reduo de custos. Almoxarifado a atividade que visa garantir a fiel guarda dos materiais confiados pela empresa, objetivando sua preservao e integridade at o consumo final.

    9 Gesto de estoque Como os estoques representam parcela substancial dos ativos da empresa, devem ser encarados como um fator potencial de gerao de negcios e de lucros. Assim, cabe ao administrador verificar se esto tendo a utilidade adequada ou sendo um peso morto, no apresentando o retorno sobre o capital neles investidos.

    Em pocas de alta inflao, manter estoques elevados poderia ser a forma mais adequada de obter grandes lucros, pois a reposio dava-se sempre a preos bem maiores. Numa economia mais estvel e de baixa inflao, isso no verdadeiro, e uma boa gesto dos estoques poder ser a responsvel pelo lucro.

    A gesto de estoques constitui uma srie de aes que permitem ao administrador verificar se os estoques esto sendo bem utilizados, bem localizados em relao aos setores que deles se utilizam, bem manuseados e bem controlados.

    9 Transporte O transporte faz parte das preocupaes bsicas do administrador de materiais. Seja ele interno ou externo, um baixo desempenho na sua execuo pode comprometer a atividade fim da organizao. Deve-se

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    estar sempre atento s modernas tcnicas e equipamentos de transporte, alm da evoluo das relaes comerciais com aquelas empresas prestadoras de servio nesta rea, que podem vir a ser empregadas como uma importante maneira de economia de tempo e recursos.

    16. (NCE/UFRJ Analista Legislativo - 2006 Assemblia Legislativa / ES) A atividade que visa garantir o rpido desembarao dos materiais adquiridos pela empresa, zelando para que as entradas reflitam a quantidade estabelecida, na poca certa, ao preo contratado e na qualidade especificada nas encomendas, denominada:

    (A) compras; (B) recebimento; (C) almoxarifado; (D) cadastramento; (E) inventrio fsico. Resposta: B

    Ver comentrios questo 15.

    17. (NCE/UFRJ Analista Legislativo - 2006 Assemblia Legislativa / ES) A atividade que visa o gerenciamento de estoques por meio de tcnicas que permitam manter o equilbrio com o consumo, definindo parmetros e nveis de ressuprimento e acompanhando sua evoluo, denominada:

    (A) gesto; (B) compras; (C) recebimento; (D) almoxarifado; (E) cadastramento. Resposta: A

    Ver comentrios questo 15.

    18. (NCE/UFRJ Analista Legislativo - 2006 Assemblia Legislativa / ES) A atividade que visa suprir as necessidades da empresa mediante a aquisio de materiais ou servios, emanadas das solicitaes dos usurios, objetivando identificar

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    no mercado as melhores condies comerciais e tcnicas, denominada:

    (A) gesto; (B) compras; (C) recebimento; (D) almoxarifado; (E) cadastramento. Resposta: B

    Ver comentrios questo 15.

    19. (NCE/UFRJ Analista Legislativo - 2006 Assemblia Legislativa / ES) A atividade que implica o reconhecimento perfeito da classificao de materiais, estabelecimento de codificao e determinao da especificao, objetivando a emisso de catlogos para utilizao dos envolvidos nos procedimentos de Administrao de Materiais, denominada:

    (A) gesto; (B) compras; (C) recebimento; (D) almoxarifado; (E) cadastramento. Resposta: E

    Ver comentrios questo 15.

    Pensamento da Semana:

    O segredo de progredir comear. O segredo de comear dividir as tarefas rduas e complicadas em tarefas pequenas e fceis de executar,

    e depois comear pela primeira.

    Mark Twain

    LISTA DE QUESTES COMENTADAS NESTA AULA

    01. (Cesgranrio - Empresa de Pesquisa energtica Adm 2006) As empresas precisam ter estratgias para aquisio de bens materiais. Partes vitais do produto final eram produzidas,

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    na maioria das vezes, internamente, mas essa concepo est mudando para parcerias estratgicas. Duas estratgias operacionais so empregadas para a deciso das aquisies de bens materiais: a verticalizao e a horizontalizao. Esta ltima significa:

    (A) independncia de terceiros na composio do produto.

    (B) compra de terceiros dos itens que compem o produto final.

    (C) domnio da tecnologia do produto final.

    (D) maior autonomia da elaborao do produto final.

    (E) aumento da estrutura organizacional da empresa.

    02. (FCC Fundao Universidade Federal do Tocantins 2005) Para reduzir ao mnimo o tempo de fabricao e o volume de estoques, estabelecendo um fluxo contnuo de materiais sincronizado com a programao do processo produtivo, deve-se adotar o mtodo.

    a) Kaizen b) Just-in-case c) Ford d) Just-in-time e) Taylor

    03. (FCC TRE-Piau Analista Judicirio 2002) O mtodo que classifica os itens de estoque por ordem decrescente de importncia o:

    a) LEC b) MRP c) JIP d) ABC e) IFO

    04. (FCC ARCE - Analista de Regulao 2006) Os estoques tm a funo de funcionar como reguladores do fluxo de materiais. Quando a velocidade de entrada dos itens maior que a sada, ou quando o nmero de unidades recebidas maior do que o nmero de unidades expedidas, o nvel de estoque:

    a) No se altera

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    b) Diminui c) Aumenta d) nulo e) sazonal

    05. (FCC ARCE - Analista de Regulao 2006) Considere as seguintes afirmaes:

    - Estoque de segurana = 80 unidades

    - Demanda = 500 unidades por ms

    - tempo de atendimento do fornecedor = 5 dias

    - Ms = 20 dias teis

    O ponto de pedido ou reposio igual a:

    a) 100 unidades b) 116 unidades c) 205 unidades d) 225 unidades e) 305 unidades

    06. (FCC ARCE - Analista de Regulao 2006) A empresa Unio consome diariamente 450 unidades do material XPTO. Esse material comprado de terceiros e usado na montagem do produto final da empresa. Sabendo-se que, em uma semana til de 5 dias, a empresa recebeu dois lotes de 2.500 unidades do material XPTO, a variao do estoque desse material nessa semana foi de

    a) 2.050 unidades b) 2.250 unidades c) 2.500 unidades d) 2.600 unidades e) 2.750 unidades

    07: (FCC IPEA Tcnico de Desenvolvimento e Administrao 2004) As organizaes, ao buscarem a mxima taxa de valor agregado aos seus produtos ou servios oferecidos ao mercado, tm como objetivo tornar a cadeia de compradores e fornecedores:

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    a) Racional b) Simples c) Competitiva d) Produtiva e) Lgica

    08. (FCC Prefeitura Municipal de Santos Administrador 2005) Considere os aspectos abaixo:

    VIII. Reestruturar o nmero de fornecedores. IX. Desenvolver produtos em conjunto com fornecedores. X. Desenvolver produtos em conjunto com clientes. XI. Integrar informaes e infra-estrutura com fornecedores. XII. Integrar informaes e infra-estrutura com clientes. XIII. Receber just in time e diminuir nveis de estoque. XIV. Entregar just in time e diminuir nveis de estoque.

    So objetivos de gerenciamento de uma cadeia de suprimentos:

    a) I, II, III, IV, V, VI e VII.

    b) I, II, IV e VI, apenas. c) III, V e VII, apenas. d) IV, V, VI e VII, apenas. e) VI e VIII, apenas.

    09. (ESAF Prefeitura de Recife - Analista de Compras 2003) Marque C para as afirmativas corretas, E para as erradas e indique a opo que representa a seqncia correta.

    ( ) Uma empresa conta seu estoque a cada trs meses. Nesse caso pode-se dizer que ela utiliza o sistema de inventrio peridico.

    ( ) A acurcia dos controles de estoques resultado do clculo proporcional da quantidade de itens inventariados corretos em relao ao nmero total de itens.

    ( ) O resultado do inventrio fsico deve ser comparado com os registros de controle e as eventuais diferenas devem gerar ajustes de ordem tributria e contbil.

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    ( ) O nvel de servio um indicador da eficcia do estoque e calculado por meio da proporo de requisies efetuadas em relao s realmente atendidas.

    ( ) O giro dos estoques calculado dividindo-se o valor do estoque consumido em determinado perodo, pelo valor do estoque mdio no mesmo perodo.

    a) E-C-C-E-C

    b) C-E-C-C-E

    c) C-E-C-C-C

    d) C-C-E-E-E

    e) E-C-E-C-C

    10. (NUPPS Cefet/Rn Administrador 2006) A funo ____________ uma das principais funes logsticas, est ligada ao fator tempo, sendo fundamental para que os objetivos logsticos o produto certo, na quantidade certa, na hora certa, no lugar certo ao menor custo possvel sejam atingidos.

    a) Armazenamento

    b) Servios ao cliente

    c) Estoque

    d) Transporte

    11.(NCE/UFRJ - Eletronorte 2006- Administrador) Um tipo de classificao de materiais que determina incompatibilidade com outros materiais, facilitando armazenamento e movimentao, a classificao por:

    (A) possibilidade de fazer ou comprar;

    (B) dificuldade de aquisio;

    (C) mercado fornecedor;

    (D) periculosidade;

    (E) perecibilidade.

    12. (NCE/UFRJ Analista Legislativo - 2006 Assemblia Legislativa / ES) O tipo de classificao de materiais que tem como vantagem demonstrar os materiais de grande investimento no estoque, porm que no fornece a importncia operacional do material, denominada:

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    (A) perecibilidade; (B) periculosidade; (C) valor de consumo; (D) importncia operacional; (E) tipo de embalagem.

    13. (NCE/UFRJ Analista Legislativo - 2006 Assemblia Legislativa / ES) O tipo de classificao de materiais que tem como vantagem demonstrar os materiais vitais para a empresa, porm que no fornece anlise econmica dos estoques, denominada: (A) perecibilidade; (B) periculosidade; (C) valor de consumo; (D) importncia operacional;

    (E) tipo de embalagem.

    14.(FCC ARCE - Analista de Regulao 2006) A relao existente entre o consumo de material num determinado perodo pelo seu estoque mdio nesse mesmo perodo denominada:

    a) Giro de estoque b) Nvel de servio c) Acurcia d) Cobertura e) Inventrio

    15.(NCE/UFRJ Analista Legislativo - 2006 Assemblia Legislativa / ES) A atividade que visa garantir a fiel guarda dos materiais confiados pela empresa, objetivando sua preservao e integridade at o consumo final, denominada:

    (A) compras; (B) recebimento; (C) almoxarifado; (D) cadastramento; (E) inventrio fsico.

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    16. (NCE/UFRJ Analista Legislativo - 2006 Assemblia Legislativa / ES) A atividade que visa garantir o rpido desembarao dos materiais adquiridos pela empresa, zelando para que as entradas reflitam a quantidade estabelecida, na poca certa, ao preo contratado e na qualidade especificada nas encomendas, denominada:

    (A) compras; (B) recebimento; (C) almoxarifado; (D) cadastramento; (E) inventrio fsico.

    17. (NCE/UFRJ Analista Legislativo - 2006 Assemblia Legislativa / ES) A atividade que visa o gerenciamento de estoques por meio de tcnicas que permitam manter o equilbrio com o consumo, definindo parmetros e nveis de ressuprimento e acompanhando sua evoluo, denominada:

    (A) gesto; (B) compras; (C) recebimento; (D) almoxarifado; (E) cadastramento.

    18. (NCE/UFRJ Analista Legislativo - 2006 Assemblia Legislativa / ES) A atividade que visa suprir as necessidades da empresa mediante a aquisio de materiais ou servios, emanadas das solicitaes dos usurios, objetivando identificar no mercado as melhores condies comerciais e tcnicas, denominada:

    (A) gesto; (B) compras; (C) recebimento; (D) almoxarifado; (E) cadastramento.

    19. (NCE/UFRJ Analista Legislativo - 2006 Assemblia Legislativa / ES) A atividade que implica o reconhecimento

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    perfeito da classificao de materiais, estabelecimento de codificao e determinao da especificao, objetivando a emisso de catlogos para utilizao dos envolvidos nos procedimentos de Administrao de Materiais, denominada:

    (A) gesto; (B) compras; (C) recebimento; (D) almoxarifado; (E) cadastramento.

    Bibliografia:

    CHIAVENATO, Idalberto. Administrao Geral e Pblica. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006.

    Manual de Aquisio da Cmara,

    Decreto 3.931/2001 que trata sobre o Sistema de Registro de Preos,

    Decreto 2.271/1997 sobre contratao de servios pela Administrao Pblica Federal direta, autrquica e fundacional,

    Atos da Mesa da Cmara dos Deputados n 34/2003, 63/1997 e 76/1997.

    MOREIRA, Daniel A. Administrao da Produo e Operaes. So Paulo: Pioneira Thomson Learning. 2004.

    MARTINS, Petrnio Garcia & ALT, Paulo Renato Campos. Administrao de Materiais e Recursos Patrimoniais. So Paulo: Saraiva, 2006

    PISCITELLI, Roberto Bocaccio, TIMB, Maria Zuleide Farias & ROSA, Maria Berenice. Contabilidade Pblica. So Paulo: Editora Atlas, 2004 8 Edio.

    Manual de Orientao do Gestor Pblico do Governo do Estado do Rio de Janeiro

    www.esao.ensino.eb.br

    http://disciplinas.ea.ufrgs.br/ADM01010

    Lei de Licitaes e Contratos Lei n 8.666/93.

    Observao:

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    Na ltima aula (aula 01), na questo 09 eu disse: O modelo a seguir permite uma viso simplificada do fenmeno. Entretanto, a figura no foi anexada.

    Tratava-se da figura 3.8 sobre os determinantes do clima organizacional. Segue, ento, a figura:

    Variveis de entrada Variveis dependentes Resultados

    Estrutura organizacional Cultura Organizacional Condies econmicas nfase no engajamento Oportunidades de

    participao Significado do trabalho Construo da equipe Estilo de liderana Reconhecimento Incentivos e

    recompensas

    Motivao das pessoas Estimulao Desafios Nvel de satisfao Comprometimento Credibilidade Orgulho Respeitosamente,

    Imparcialidade Camaradagem

    O melhor lugar para trabalhar Desempenho excelente Produtividade Qualidade Eficincia Eficcia Competitividade Inovao

    Figura 3.8. Os determinantes do clima organizacional. CHIAVENATO, Idalberto. Gerenciando com as pessoas: Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.