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Aula cobertas - telhados

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COBERTAS

Prof. Fernando Honaiser

A proteção zenital é detalhe importante num projeto. A escolha de solução para a cobertura, determina o equilíbrio no conjunto, economia de material e de mão-de-obra.

Quanto ao sistema construtivo classifica-se em:1. cobertura por elementos apoiados – telhas e similares;2. cobertura por elementos estruturados – laje (convenientemente impermeabilizado)

Quanto a forma as coberturas podem possuir:1. um só declividade (uma água ou pano),

dois, três, quatro (a mais comum);2. forma poligonal;3. forma especial.

• Em telhados de duas declividades, de igual comprimento, o cálculo da porcentagem da mesma deve ser feito considerando a metade do vão total.

Exemplo : p = h / m30% = h/ 700h = 2.10 m

Maiores informações quanto às coberturas, devem ser obtidas nos catálogos dos fabricantes.

Os elementos de cobertura (telhas) se apóiam em estruturas de madeira (as mais usuais), de ferro, de alumínio ou de concreto.

As tesouras comuns são as peças principais das estruturas de madeira e que irão suportar o peso dos elementos da cobertura (telhas) que serão fixados nas ripas, e estas nos caibros que se apóiam nas terças que por sua vez são apoiadas nas pernas (ou empenas) da tesoura.

Nomenclatura• Ripas peças de madeira pregadas sobre os caibros, atuando como

apoios das telhas de cerâmica;• Caibros peças de madeira, apoiadas sobre as terças atuando por• sua vez como suporte das ripas;• Terças peças de madeira, apoiadas sobre as tesouras, sobre

pontaletes ou ainda sobre paredes, funcionando como sustentação dos caibros;

• Frechal viga de madeira colocada no topo das paredes, com a função de distribuir as cargas concentradas provenientes de tesouras, vigas principais ou outras peças de madeira da estrutura; costuma-se chamar também de frechal a terça da extremidade inferior do telhado;

• Terça de cumeeira terça da parte mais alta do telhado;

Nomenclatura

• Pontaletes peças de madeira dispostas verticalmente, constituindo pilares curtos sobre os quais apoiam-se as vigas principais ou as terças;

• Tesoura treliça de madeira que ser de apoio para a trama.

FORMAS USUAIS DOS TELHADOS• As linhas principais de um telhado são:

Água: superfície plana inclinada de um telhado;Beiral: projeção do telhado para fora do alinhamento da parede;Cumeeira: aresta horizontal delimitada pelo encontro entre duas

águas, geralmente localizada na parte mais alta do telhado, divisor da água horizontal;

Espigão: aresta inclinada delimitada pelo encontro entre duas águas que formam um ângulo saliente, isto é, o espigão é um divisor de águas inclinado;

Água-furtada (ou rincão): aresta inclinada delimitada pelo encontro entre duas águas que formam um ângulo reentrante, isto é, o rincão é um captador de águas;

Rufo: peça complementar de arremate entre o telhado e uma parede.

• O telhado de duas águas tem duas empenas ou oitões, isto é, a superfície de apoio (que faz a vez da tesoura) no final da cobertura e formando parte da fachada.

• 1. As águas-furtadas (ou rincões) formam ângulos de 45º com as projeções das paredes e saem dos cantos internos. São o encontro de dois planos (águas);

• 2. Os espigões formam ângulos de 45º com as projeções das paredes e saem dos cantos externos;

• 3. As cumeeiras são linhas paralelas a uma direção das paredes e perpendiculares a outra direção;

• Tendo em atenção as 3 regras práticas a, pode-se traçar qualquer projeto de telhado por mais recortado e complicado que seja.

• A seguir, vários exemplos de traçados (a seta indica o sentido do caimento da água).

DIAGRAMA DE COBERTURA

• O diagrama de cobertura é um desenho realizado em escala pré-definida, com o objetivo de mostrar a disposição dos vários planos de um telhado (tambem denominados de águas) e o sentido de queda de águas pluviais. As linhas do diagrama de cobertura são traçadas com linhas visíveis (contínua) e o contorno da construção, ou seja, as paredes que estão sob a cobertura, são traçadas em linhas invisíveis (tracejada) formando o beiral.

Processo de determinação das águas de um telhado usando espigões e rincões (bissetrizes)

Este processo é um método gráfico, no qual devemos seguir algumas recomendações básicas. São elas:

a) no traçado das linhas do diagrama de cobertura, não devem existir calhas horizontais;b) todos os planos (águas) deverão ter a mesma declividade;c) no beiral, todos os planos deverão estar no mesmo nível.

Mas, antes de iniciarmos o traçado do diagrama de cobertura, algumas observações importantes devem ser levadas em conta:

1) Dividimos o desenho em retângulos, sempre com predomin do retângulo de maior vão transversal. 2) As concordâncias das linhas são traçadas a partir das bissetrizes dos ângulos dos espigões ou dos rincões.3) a cumieira sempre encontra com outra cumieira ou com um espigão/rincão, sendo que nesse último caso, a cumieira muda de direção.

A seguir, segue a seqüência dos passos para o traçado de um diagrama de cobertura:

Passo 1) Projeção do beiral e divisão do diagrama em retângulos.Passo 2) Desenho dos espigões com linhas a 450 (ângulo interno

< 900).Passo 3) Marcação dos rincões com linhas a 45° (ângulo interno

> 90 ou = 270°).Passo 4) Traçado da cumieira.Passo 5) Indicação por setas (horizontal e vertical) do sentido de

queda de águas pluviais.Passo 6) Verificação e acabamento final dó desenho do diagrama

de cobertura.

EXERCÍCIO:

RESOLVER A PLANTA DOS TELHADOS A SEGUIR E REPRESENTAR SUAS 4

ELEVAÇÕES.

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