Aula Proprioceptividade 24Abr12

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Modalidades de Intervenção:

PROPRIOCEPTIVIDADE

Luis Nascimento & Luis Carrão

24Abril2012

Sistema organizado de recolha de aferências mecânicas que, após

integração em diferentes níveis de discriminação, permite a elaboração

do sentido de posição e coordenação da contracção muscular estriada.

O modelo operativo

receptores periféricos (tónicos/fásicos; adaptação rápida/lenta; limiar alto/baixo)

vias de condução (mielinizadas; grande calibre; condução rápida)

níveis de integração progressivamente mais elaborados (medular;

subcortical; cortical).

(Pinheiro, 1998)

O SISTEMA PROPRIOCEPTIVO

A conscientização da propriocepção e da cinestesia é um tópico

complexo que continua a ser pesquisado. O uso da electromiografia, do

biofeedback, do feedback visual (espelho) e da estimulação muscular

eléctrica padronizada pode ajudar a restabelecer a artrocinemática

normal para indivíduos que tenham uma cinemática anormal.

(Canavan, 2001)

O Sistema Propriopceptivo

O traumatismo concilia diferentes mecanismos fisiopatológicos para

induzir alterações na resposta proprioceptiva, determinando assim

instabilidade dinâmica.

O descondicionamento proprioceptivo está directamente correlacionado

com a evolução do processo inflamatório, particularmente em termos de

dor e exsudação articular.

A fadiga muscular é também um factor de prejuízo proprioceptivo

aumentando a susceptibilidade lesional; a idade está francamente

correlacionada com a perda de qualidade discriminativa, devendo por isso

ser considerada como um factor de risco lesional.(Pinheiro, 1998)

Conceitos de estabilidade clínica

Os receptores de Rufifini, Pacini e

Terminações de Golgi são três tipos de

receptores proprioceptivos, em conjunto

enviam informações em qualquer ângulo da

articulação, embora a frequência máxima de

descarga se verifique quando a articulação

se encontra nos seus ângulos extremos. (Correia, Espanha & Silva, 2006)

Os Receptores Articulares

Receptores de Ruffini: os mais numerosos e localizam-se na cápsula

articular e nos ligamentos. Informam sobre o grau, direcção e velocidade

do movimento. Capacidade de detectar alterações articulares tão

reduzidas como de 2º. São estimulados intensamente com movimentos

articulares violentos. Cada receptor monitoriza uma secção angular

específica do leque total do movimento articular.

Receptores de Pacini: localizam-se na cápsula articular e respondem

rapidamente e dão informação sobre a aceleração do movimento.

Terminações de Golgi: localizam-se predominantemente nos ligamentos,

têm resposta lenta e informam sobre a posição da articulação.

(Correia, Espanha & Silva, 2006)

O programa de treino pretende reformular a actividade muscular

segmentar segundo imagens conformadas por um desempenho

específico, em níveis de exigência crescente para obtenção de respostas

cada vez mais elaboradas.

Este programa necessita compatibilizar realidades neurofisiológicas,

cinestésicas e cognitivas com diferente expressão, adaptadas ao contexto

sintomático e às condicionantes do processo lesional. (Pinheiro, 1998)

Técnicas de estimulação proprioceptiva

O processo inicia-se com planos estáveis, unidirecionais e com

previsibilidade de resposta eferente; os planos estáveis evoluem para

instáveis, pluridireccionais de resposta não previsível.

O apoio bipodálico evolui para formas de apoio unipodálico, as

informações exterceptivas visuais, auditivas e tácteis vão sendo reduzidas.(Pinheiro, 1998)

O atleta só progride para o próximo

nível quando o nível actual for

realizado com controlo e for indolor.(Canavan, 2001)

A sequência: iniciar em CCA ou CCF fica dependente das características

biomecânicas do segmento anatómico e da fase do processo lesional.

No membro inferior inicia-se em CCA, evoluindo para CCF, verificando-se

uma sequência inversa no membro superior; o conceito de CCF pressupõe

apoio em plano sólido (estável ou instável) parcial ou total do segmento

solicitado.

Em CCF pretende continuar a solicitação dos mecano-receptores por

processos directos, de complexidade crescente, por forma a promover

formas de integração e resposta eferente cada vez mais elaboradas.

(Pinheiro, 1998)

O treino

Apresenta múltiplas dificuldades, tanto na vertente operativa como na adequação de

objectivos a um segmento anatómico e a um nível de exigência funcional.

Tendo em conta o conceito propriocepção podemos sistematizar estes parâmetros métricos

em indirectos e directos.

Processos indirectos: podem quantificar a dor, foça muscular e as escalas de função dirigidas

a um determinado segmento anatómico.

Processos directos: utilização de técnicas métricas de amplitude articular e protocolos de

execução de tarefas (uni e bipodálicas).

A valorização evolutiva proprioceptividade

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