AVALIAÇÃO DO PROJETO ESTADUAL “MÃOS LIMPAS SÃO MÃOS MAIS SEGURAS” Fase 2013-2014 Divisão...

Preview:

Citation preview

AVALIAÇÃO DO PROJETO AVALIAÇÃO DO PROJETO ESTADUALESTADUAL

““MÃOS LIMPAS SÃO MÃOS MAIS MÃOS LIMPAS SÃO MÃOS MAIS SEGURAS”SEGURAS”

Fase 2013-2014Fase 2013-2014

Divisão de Infecção Hospitalar

Grupo de Trabalho Interinstitucional

Grupo de Trabalho Interinstitucional

Adriana Maria da Silva Felix - HCor

Cassia Eveline Pedrizzo - Santa Casa São Paulo

Geraldine Madalosso – SES/CCD/CVE/Dvhosp

Glaucia F. Varkulja – Hospital Santa Catarina

Julia Yaeko Kawagoe – Hospital Albert Einstein

Marcia Vanusa Fernandes – Hospital Estadual Ipiranga

Maria Clara Padoveze - EEUSP

Priscila Gonçalves - Hospital Albert Einstein

Renata Fagnani - UNICAMP

Renata Lobo – HCFMUSP / Hospital Sírio Libanês

Ruth N.T. Turrini - EEUSP

Silvia Alice Ferreira - SES/CCD/CVE/Dvhosp

Simone Altobello - Santa Casa São Paulo

Simone Assis Nunes - EEUSP

Yara Y. Yassuda - SES/CCD/CVE/Dvhosp

Hospitais que

finalizaram implantação

7373

Projeto “Mãos limpas são mãos mais seguras” Período 2013-2014

Em 2013 foram realizadas 05 capacitações regionalizadas dirigidas a profissionais com interesse em implantar o Projeto. Foram capacitados 285 profissionais. Dos 111 hospitais que aderiram somente 73 finalizaram a implantação.

1

Avaliação dos dados

Período: Agosto 2013 a Julho 2014

Parte 1 - Caracterização dos hospitais e das unidades de implantação do projeto

Parte 2 – Avaliação dos Indicadores de Melhoria

Parte 3 - Conclusão

2

Parte 1 - Caracterização dos hospitais e das unidades de

implantação do projeto

3

Hospitais que finalizaram a implantação do Projeto segundo a natureza. Agosto 2013 a Julho 2014. Estado de São Paulo

Avaliação: Dos 111 hospitais que enviaram adesão, conseguiram completar todas as etapas 73 hospitais, sendo metade de Hospitais Privados (50,7%) e a outra metade Hospitais Públicos e Filantrópicos.

Natureza N %

Publicos 22 30,1

Privados 37 50,7

Filantrópicos 14 19,2

Total 73 100,0

4

Hospitais de acordo com característica de participação no Projeto. Agosto 2013 a Julho 2014. Estado de São Paulo

Avaliação: Dos 73 hospitais participante, 10 (13,7%) participaram da Fase 2011-2012 e ampliaram ações para outras unidades, enquanto a grande maioria (86,3%) fizeram adesão inicial.

5

Avaliação: Houve implantação efetiva em 96 Unidades, sendo 70,8% em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) e 29,2% em outras unidades que denominamos “Enfermaria”

Unidades onde ocorreu a implantação do Projeto N = 96. Agosto 2013 a Julho 2014. Estado de São Paulo

Unidade N %

UTI 68 70,8

Enfermaria 28 29,2

Total 96 100,0

6

Numero de leitos da unidades onde ocorreu a implantação do Projeto, segundo a natureza do hospital. Agosto 2013 a Julho 2014. Estado de São Paulo

Avaliação: Para os 2224 mil leitos onde o Projeto foi implantado os leitos de Hospitais Privados equivalem a 60% destes.

N de leitos N %

Hospitais Privados 1354 60,9

Hospitais Públicos/Filantropicos 870 39,1

Total 2224 100,0

7

Parte 2 – Avaliação dos Indicadores de Melhoria

8

Aumento no uso de produtos para higienização das mãos (ANEXO 4)

Melhoria da Percepção e Conhecimento dos profissionais sobre higienização das mãos (ANEXO 5 - modificado)

Melhoria nas estruturas de higienização das mãos (ANEXO 6)

9

Indicadores de Melhoria

ANEXO 4

Consumo de

produto

alcoólico

ANEXO 4

Consumo de

produto

alcoólico

Mês do anoQuantidade de

produto alcoólico utilizada (ml)

Número de pacientes/dia

Consumo em ml por pac.dia

1 Agosto/2013 2.980 583 5,1

2 Setembro/2013 3.975 726 5,5

3 Outubro/2013 8900 734 12,1

4 Novembro/2013 10300 811 12,7

5 Dezembro/2013 9700 790 12,3

6 Janeiro/2014 12100 899 13,5

7 Fevereiro/2014 8900 755 11,8

8 Março/2014 #DIV/0!

9 Abril/2014 #DIV/0!

10 Maio/2014 #DIV/0!

11 Junho/2014 #DIV/0!

12 Julho/2014 #DIV/0!

56855 5298 10,7TOTAL

10

Consumo de produto alcoólico em mL por paciente-dia, agosto/13 a julho/14. Estado de São Paulo

21,91

24,44 24,90 24,1922,63 22,74 22,66 23,37

24,45 24,44

26,96

30,01

0,00

5,00

10,00

15,00

20,00

25,00

30,00

35,00

ago/13 set/13 out/13 nov/13 dez/13 jan/14 fev/14 mar/14 abr/14 mai/14 jun/14 jul/14

Cons

umo

(mL/

pac-

dia)

consumo (mL/pac-dia)

Avaliação: Consumo de produto alcoólico para todas as unidades participantes no período. Lembrando que 96 unidades participaram do envio de dados, no entanto dois hospitais enviaram dados agregados totalizando 94 unidades.

Total de Unidades N = 94

11

Consumo de produto alcoólico em mL por paciente-dia, e unidades* que enviaram informações, agosto/13 a julho/14 . Estado de S. Paulo

Avaliação: Observa-se que no início do projeto somente 82 enviaram informações . A partir de Janeiro/14 observa-se que todas as unidades passam a encaminhar os dados de forma regular.

21,91

24,44 24,9024,19

22,63 22,74 22,6623,37

24,45 24,44

26,9630,01

82

87

88

93

90 90

9394

94 93

94 94

76

78

80

82

84

86

88

90

92

94

96

0,00

5,00

10,00

15,00

20,00

25,00

30,00

35,00

ago/13 set/13 out/13 nov/13 dez/13 jan/14 fev/14 mar/14 abr/14 mai/14 jun/14 jul/14

nº u

nida

des

impl

anta

das

Cons

umo

(mL/

pac-

dia)

consumo (mL/pac-dia) nº unidades

*Total de Unidades N = 94

12

Consumo de produto alcoólico de agosto/13 a julho/14 e média agregada em todas as unidades*. Estado de São Paulo

21,91

24,44 24,90 24,1922,63 22,74 22,66 23,37

24,45 24,44

26,96

30,01

0,00

5,00

10,00

15,00

20,00

25,00

30,00

35,00

ago/13 set/13 out/13 nov/13 dez/13 jan/14 fev/14 mar/14 abr/14 mai/14 jun/14 jul/14

Cons

umo

(mL/

pac-

dia)

consumo (mL/pac-dia) média agregada

Avaliação: A média agregada, ou seja, consumo total de produto alcoólico no período, dividido pelo total de pacientes-dia foi de 24,46 mL/pac.dia.

24,46

*Total de Unidades N = 94

13

Consumo de produto alcoólico mL/pac.dia em Unidades de Terapia Intensiva*, comparadas por tipo de instituição, agosto/13 a julho/14. Estado de São Paulo

Avaliação: nas UTIS de hospitais Privados o consumo de produto alcoólico foi maior em todos em meses do período.

*UTI Hospitais Privados N = 39 *UTI Hospitais Públicos/Filantrópicos N = 28

24,14

26,60

31,80

34,06

28,5830,24

27,6229,69

28,44

32,54

38,6940,02

21,19

26,12

22,2623,70

22,1623,26

24,1622,28

26,87

22,3921,12

26,43

0,00

5,00

10,00

15,00

20,00

25,00

30,00

35,00

40,00

45,00

ago/13 set/13 out/13 nov/13 dez/13 jan/14 fev/14 mar/14 abr/14 mai/14 jun/14 jul/14

Cons

umo

(mL/

pac-

dia)

PRIVADO PUBLICO

14

Consumo de produto alcoólico mL/pac.dia em Enfermarias*, comparadas por tipo de instituição, agosto/13 a julho/14. Estado de São Paulo

Avaliação: Nas Enfermarias de hospitais Privados nota-se um consumo de produto alcoólico muito maior do que nos hospitais Públicos/Filantrópicos em todos os meses do período.

30,5031,50 31,09

28,33

30,74

26,94

29,16 29,49 29,36 30,1931,43

37,55

5,44

8,95 7,776,76 5,97 6,26

7,488,95

11,38

7,208,56 8,84

0,00

5,00

10,00

15,00

20,00

25,00

30,00

35,00

40,00

45,00

ago/13 set/13 out/13 nov/13 dez/13 jan/14 fev/14 mar/14 abr/14 mai/14 jun/14 jul/14

Cons

umo

(mL/

pac-

dia)

PRIVADO PUBLICO

*Enf. Hospitais Privados N = 12 *Enf. Hospitais Públicos/Filantrópicos N = 15

15

Comparação da distribuição em percentis do consumo de produto alcoólico nas Unidades de Terapia Intensiva* no mês de agosto/13 (inicial) e julho/14 (final). Estado de São Paulo

5,13

11,30

18,32

28,67

48,36

10,15

15,30

27,67

46,91

66,09

0,00

10,00

20,00

30,00

40,00

50,00

60,00

70,00

80,00

Percentil 10 Percentil 25 Percentil 50 Percentil 75 Percentil 90

Cons

umo

(mL/

pac-

dia)

AGOSTO 2013 JULHO 2014

Avaliação: Observa-se um aumento de produto alcoólico em todos os percentis quando se compara o início e final do período avaliado. No entanto, a mediana de 27,67 mL/pac.dia (em julho/14) está muito próxima do mínimo preconizado pela OMS (20 mL/pac.dia).

*Unidades de Terapia Intensiva N = 67

16

Comparação da distribuição em percentis do consumo de produto alcoólico nas Enfermarias* no mês de agosto/13 (inicial) e julho/14 (final). Estado de São Paulo

Avaliação: Observa-se pequeno aumento de produto alcoólico em todos os percentis no final do período avaliado. No entanto, a mediana de 13,87 mL/pac.dia (em julho/14) está muito abaixo do mínimo preconizado pela OMS (20 mL/pac.dia).

4,766,38

10,29

17,98

26,83

6,17 7,65

13,87

23,48

33,97

0,00

10,00

20,00

30,00

40,00

50,00

60,00

70,00

80,00

Percentil 10 Percentil 25 Percentil 50 Percentil 75 Percentil 90

Cons

umo

(mL/

pac-

dia)

AGOSTO 2013 JULHO 2014

*Enfermarias N = 27

17

ANEXO 5

Questionário de

percepção e

conhecimento

ANEXO 5

Questionário de

percepção e

conhecimento

18

Questionários respondidos nas Etapa 2 e 4. Capacitações e Profissionais capacitados no período agosto/13 a julho/14. Estado de São Paulo

Etapa 2Etapa 2

Profissionais capacitados

Etapa 4Etapa 4

Avaliação: Existe grande dificuldade na adesão dos profissionais para responder os questionários demonstrado pelo menor número de questionários respondidos na Etapa 4. Chamamos a atenção para a quantidade de profissionais que foram capacitados no período (6230). 19

Foram avaliadas somente as questões 6 e 8 do questionário.

A questão 6 tinha como objetivo avaliar a PERCEPÇÃO do profissional para as questões que envolvem Higiene de Mãos

20

Avaliação de Percepção dos profissionais, consideradas as respostas “concordo” e “concordo totalmente”, comparadas em relação à Etapa 2 e 4. Período agosto/13 a julho/14. Estado de S. Paulo.

Avaliação: não se observa diferença significa de percepção dos profissionais quando se compara o início e final do período. As resposta das questões 4 e 5 refletem a necessidade de se dar mais atenção a estes itens. 21

A questão 8 tinha como objetivo avaliar o CONHECIMENTO do profissional para as questões que envolvem Higiene de Mãos

22

Avaliação de Conhecimento dos profissionais,”, comparadas em relação à Etapa 2 e 4. Período agosto/13 a julho/14. Estado de S. Paulo.

Avaliação: Chamamos a atenção para a questão 2. Observa-se que mesmo após a capacitação somente 54,12 % dos profissionais acreditam na eficácia do produto alcoólico. 23

ANEXO 6

Avaliação de

Estrutura

ANEXO 6

Avaliação de

Estrutura

24

Avaliação de estrutura básica para higienização de mãos, comparadas em relação à Etapa 2 e 4. Período agosto/13 a julho/14. Estado de S. Paulo.

N=94 unidades

Avaliação: Observa-se que pelo menos 75% das unidades participantes apresentam estrutura mínima no início do Projeto. Ao final do projeto quase 100% das unidades apresentam estrutura mínima necessária.

25

6,6% 6,6%

Número de pias existentes nas unidades* comparadas em relação à Etapa 2 e 4. Período agosto/13 a julho/14. Estado de S. Paulo.

Avaliação: Observa-se aumento percentual de 6,6% de pias quando se comparam as etapas inicial e final.

*N=94 unidades

26

Avaliação: Observa-se que na Etapa 2 pelo menos 81% das unidades já apresentavam conformidade para todos os itens avaliados, ficando próximos de100% na Etapa 4

Avaliação de estrutura para higienização de mãos nas pias das unidades*, comparadas em relação à Etapa 2 e 4. Período agosto/13 a julho/14. Estado de S. Paulo.

*N=94 unidades

27

24,3% 24,3%

Número de dispensadores de produto alcoólico existentes nas unidades* comparadas em relação à Etapa 2 e 4. Período agosto/13 a julho/14. Estado de S. Paulo.

Avaliação: Observa-se aumento percentual de 24,3% de dispensadores quando se comparam as etapas inicial e final.

*N=94 unidades

28

Avaliação de estrutura para higienização de mãos nos dispensadores de produto alcoólico das unidades*, comparadas em relação à Etapa 2 e 4. Período agosto/13 a julho/14. Estado de S. Paulo.

*N=94 unidades

Avaliação: Observa-se pouca diferença de conformidade em relação aos itens avaliados para as duas etapas, estando próximos de 100%.

29

Parte 3 – Conclusão

30

Houve aumento no uso de produto alcoólico, nas UTI e Enfermarias, quando se compara agosto de 2013 e julho de 2014 (percentil 50), sendo que o aumento maior se deu nas UTI.

1. Avaliação do Consumo de Produto Alcoólico

Apesar do aumento observado, consideramos que o consumo de produto alcoólico ao final do projeto ainda é muito baixo (mínimo preconizado pela OMS = 20 mL/pac.dia).

É necessário que cada serviço identifique os motivos da baixa adesão ao uso do produto alcoólico. Um dos grandes problemas conhecidos é a qualidade do produto alcoólico oferecido. 31

Percepção:Os dois itens que na percepção dos profissionais merecem mais atenção foram: Envolvimento dos pacientes e Retorno aos profissionais de saúde quanto ao desempenho na

higienização das mãos para o setor/unidade

2. Avaliação de Percepção e Conhecimento

Conhecimento:Mesmo após a capacitação profissionais não acreditam na eficácia do produto alcoólico

Capacitações devem ser realizadas periodicamente preferentemente setorizadas e com técnicas ilustrativas (visuais)

32

33

3. Avaliação de Estrutura para higiene de mãos

Os indicadores de estrutura avaliados demonstram que os hospitais já possuíam estrutura mínima no início do Projeto, com discreta melhoria na observação final.

Estruturas adequadas são fundamentais para realização de higiene de mãos nos 5 momentos. Mesmo que os dispensadores não estejam disponíveis em cada leito, estes devem estar posicionados de forma a permitir seu uso em cada ponto de assistência.

Agradecemos a participação de todos !!

Finalizando.................

Novas ações estão sendo planejadas pelo Grupo de Trabalho Interinstitucional. Aguarde !!!!!

Contatos podem ser feitos através do e-mail: projetohm.sp@gmail.com

Silvia Alice FerreiraDivisão de Infecção Hospitalar

Recommended