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Bio.
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Semana 8
Rubens Oda(Hélio Fresta)
04/04
07/04
11/04
05/04
12/04
CRONOGRAMAExercícios: bioquímica
15:00
Revisão
13:30
Tipos celulares e membranas
15:00
Citoplasma e organelas
15:00
Respiração e fermentação
13:30
18/04 Fotossíntese e quimiossíntese
15:00
19/04 Exercícios: membrana e citoplasma
15:00
25/04 Anabolismo nuclear e síntese protéica
13:30
26/04 Mitose e meiose
15:00
28/04 Exercícios: síntese protéica, núcleo e divisão
15:00
29/03 Proteínas
15:00
31/03 Vitaminas e ácidos nucléicos
15:00
01. Resumo
02. Exercício de Aula
03. Exercício de Casa
04. Questão Contexto
Tipos celula- res e membra-na
07abr
21Bi
o.
RESUMO
A célula é a unidade básica da vida, e o estudo de-
dicado a elas é a Citologia. Em geral, são unidades
microscópicas, dotadas de metabolismo próprio,
capazes de se reproduzir e delimitadas por uma
membrana plasmática.
As células podem ser definidas como eucariontes ou
procariontes, de acordo com as estruturas que apre-
sentam.
Célula Procarionte
São as células mais primitivas, sendo as primeiras a
surgir no planeta. Os principais exemplos são os in-
tegrantes do Reino Monera, as bactérias. Seu ma-
terial genético é disperso no citoplasma, não apre-
sentando um núcleo, e seus ribossomos possuem
conformação 70s. Podem apresentar uma parede
celular de polipeptídioglicanos que conferem resis-
tência esta célula, impedindo sua ruptura.
O DNa disperso no citoplasma pode ser conhecido
como nucleoide, e também pode apresentar confi-
guração circular, sendo conhecido então como plas-
mídeo bacteriano, também disperso no citoplasma.
Por muito tempo, acreditou-se que o mesossoma se-
ria uma estrutura que auxilia as bactérias em sua res-
piração celular. Hoje sabe-se que nada mais é que
um artefato causado pela microscopia, ou seja, uma
falha durante a preparação da lâmina.
Célula Eucarionte
Células eucariontes são mais complexas e comparti-
mentadas, e os principais exemplos são animais, ve-
getais e fungos.
Possui o material genético compartimentalizado em
um envoltório nuclear (carioteca), organelas mem-
branosas e ribossomos 80s, de maior tamanho que
aqueles encontrados nas bactérias.
Células vegetais podem apresentar parede celular
composta por celulose, um polissacarídeo compos-
to por centenas de moléculas de glicose inteligadas.
Células animais, por sua vez, possuem uma molécu-
la própria que pode integrar parte de sua membra-
na, o colesterol.
22Bi
o.
Membrana Plasmática
A membrana plasmática, também conhecida como
plasmalema, delimita a superfície celular, e está pre-
sente em todas as células. Ela não apenas delimita
a superfície celular, impedindo o vazamento de seu
conteúdo interno ao ambiente externo, como tam-
bém controla a entrada e saída de substâncias do
meio intra ou extracelular.
Ela é composta por uma camada lipoproteica, o que
significa que é feita a partir de fosfolipídios e pro-
teínas. Em animais, é possível observar colesterol e
glicídios na membrana.
Os fosfolipídios formam uma membrana dupla, fa-
zendo com que a região polar (hidrofílica) fique vol-
tada tanto para o meio extracelular como para o
meio intracelular, enquanto a região apolar (hidrofó-
bica) fica no centro.
Eles se dispõe lado a lado, podendo deslocar-se
continuamente sem perder contato, o que confere
a membrana a qualidade de ser dinâmica conforme
a necessidade.
As proteínas de membrana podem estar aderidas
na superfície ou estar totalmente inseridas na dupla
camada fosfolipídica. Podem atuar no transporte
como carreadores, ou na via metabólica e enzimá-
tica. Essas proteínas podem se movimentar parale-
lamente ao plano da membrana sem desconfigurar
sua forma, naquilo que é conhecido como modelo
moisaico-fluido.
Transporte de Membrana
A membrana é dotada de permeabilidade seletiva,
em outras palavras, ela permite a entrada e saída de
apenas algumas substâncias, podendo haver gasto
de energia (ATP) ou não. Quando há gasto de ener-
gia, o transporte é tido como ativo, enquanto trans-
portes sem gasto são tidos como passivos.
✓ Transporte passivo: Sem gasto de energia, e a
favor do gradiente de concentração (do mais con-
centrado ao menos concentrado, com relação ao
soluto). Na osmose (transporte de água), ela passa
do meio hipotônico ao meio hipertônico, buscando
a isotonia, enquanto na difusão ocorre o transporte
de soluto do meio hipertônico ao meio hipotônico.
✓ Na difusão facilitada, as partículas de soluto
passam pela membrana através de proteínas carre-
adoras, conhecidas como permeases. Essas proteí-
nas permitem a entrada de substâncias específicas
na célula, como por exemplo íons, que, devido a sua
carga, têm dificuldade em atravessar a camada lipí-
dica da membrana plasmática.
✓ Transporte ativo: Ocorre quando há liberação
de ATP (gasto energético) para realizar o transpor-
te contra o gradiente de concentração, ocorrendo
através de proteínas de membrana, mediante a hi-
drólise do ATP para liberação de energia.
Moléculas orgânicas grandes, ao contrário de par-
tículas pequenas como átomos, não atravessam a
membrana plasmática, então ela precisa empregar
23Bi
o.
processos diferenciados para permitir sua passa-
gem.
✓ Endocitose: Ocorre para a entrada de gran-
des moléculas, podendo ser a partir da fagocito-
se (ingestão de partículas grandes através de ex-
pansões chamadas pseudópodes que capturam
essa partícula), pinocitose (captura de líquidos
ou macromoléculas dissolvidas em água) ou en-
docitose mediada (similar a fagocitose, porém há
adesão de partículas a receptores específicos).
✓ Exocitose: Moléculas são eliminadas da célula,
a partir de vesículas que, ao chegar na membrana
plasmática, são desfeitas, liberando seu conteúdo
ao meio extracelular.
Especializações da MembranaA membrana pode apresentar, de acordo com as
funções da célula em questão, especializações que
tornem o trabalho desta célula mais eficiente.
✓ Microvilosidades: Pequenas dobras da membra-
na que aumentam a superfície de contato, favore-
cendo a absorção de substâncias.
✓ Zônula de oclusão: Também chamada junção de
oclusão, une as células formando uma barreira im-
permeável e evitando a movimentação de moléculas
por ali.
✓ Zônula de adesão: Também chamada junção de
adesão, promove a aderência e vedação do espaço
intracelular, o que impede o fluxo de moléculas.
✓ Desmossomos: Função de aderência entre célu-
las adjacentes, confere resistência e rigidez.
✓ Junções comunicantes: Também conhecidas
como junção GAP, permite comunicação entre célu-
las vizinhas, permitindo assim troca de substâncias
entre elas.
✓ Hemidesmossomos: Unem a célula à matriz ex-
tracelular, como por exemplo unir as células epite-
liais à lâmina basal.
24Bi
o.
EXERCÍCIOS DE AULA
1. Três amostras de hemácias, A, B e C, foram isoladas do sangue de uma mesma
pessoa e colocadas em soluções com diferentes concentrações de sal. A figura
apresenta as hemácias vistas ao microscópio quando colocadas nas diferentes
soluções. Na linha inferior, representação esquemática das células da linha supe-
rior. As setas indicam a movimentação de água através da membrana.
Pode-se afirmar que, depois de realizado o experimento,
a) a concentração osmótica no interior da célula A é maior que a concentração
osmótica no interior da célula B.
b) a concentração osmótica no interior da célula C é maior que a concentração
osmótica no interior da célula B.
c) a concentração osmótica no interior das três células é a mesma, assim como
também o era antes de terem sido colocadas nas respectivas soluções.
d) a concentração osmótica no interior das três células não é a mesma, assim
como também não o era antes de terem sido colocadas nas respectivas soluções.
e) se as células A e B forem colocadas na solução na qual foi colocada a célula C,
as três células apresentarão a mesma concentração osmótica.
2. Certas pessoas são diabéticas porque possuem células que, em suas membranas
plasmáticas, apresentam proteínas que dificultam a passagem de insulina em
quantidade suficiente. Outro caso que evidencia a importância de certas pro-
teínas de membrana plasmática está relacionado à rejeição de órgãos: células
do sangue do receptor atacam o órgão implantado, uma vez que as proteínas
das membranas celulares do doador são estranhas ao organismo do receptor.
A diabetes e a rejeição de órgãos apresentadas por essas pessoas devem estar
relacionadas com duas das proteínas de membrana, ilustradas na figura abaixo,
a saber:
25Bi
o.
3. Os procariontes diferenciam-se dos eucariontes porque os primeiros, entre ou-
tras características:
a) não possuem material genético.
b) possuem material genético como os eucariontes, mas são anucleados.
c) possuem núcleo, mas o material genético encontra-se disperso no citoplasma.
d) possuem material genético disperso no núcleo, mas não em estruturas organi-
zadas denominadas cromossomos.
e) possuem núcleo e material genético organizado nos cromossomos.
4. Ao estudar para o vestibular, um candidato percebeu que ainda tinha dúvidas
em relação aos processos de difusão simples, transporte passivo facilitado e
transporte ativo através da membrana plasmática e pediu ajuda para outro ves-
tibulando. Este utilizou a figura abaixo para explicar os processos. Para testar
se o colega havia compreendido, indicou os processos como A, B e C e soli-
citou a ele que os associasse a três exemplos. Os exemplos foram: (1) trans-
porte iônico nas células nervosas; (2) passagem de oxigênio pelas brânquias de
um peixe; (3) passagem de glicose para o interior das células do corpo humano.
a) Indique as associações que o candidato deve ter feito corretamente. Expli-
que em que cada um dos processos difere em relação aos outros.
b) Em seguida, o candidato perguntou por que a alface que sobrou do almoço, e
tinha sido temperada com sal, tinha murchado tão rapidamente. Que explicação
correta o colega apresentou?
5. É comum, nos dias de hoje, ouvirmos dizer: “estou com o colesterol alto no san-
gue”. A presença de colesterol no sangue, em concentração adequada, não é
problema, pois é um componente importante ao organismo. Porém, o aumento
das partículas LDL (lipoproteína de baixa densidade), que transportam o coleste-
rol no plasma sanguíneo, leva à formação de placas ateroscleróticas nos vasos,
causa freqüente de infarto do miocárdio. Nos indivíduos normais, a LDL circu-
lante é internalizada nas células através de pinocitose e chega aos lisossomos.
O colesterol é liberado da partícula LDL e passa para o citosol para ser utilizado
pela célula.
a) A pinocitose é um processo celular de internalização de substâncias. Indique
outro processo de internalização encontrado nos organismos e explique no que
difere da pinocitose.
b) Cite um processo no qual o colesterol é utilizado.
26Bi
o.
EXERCÍCIOS DE CASA1. Quando é medida, em uma célula viva, a concentração de íons sódio (Na+) e po-
tássio (K+), observa-se maior concentração de íons Na+ no líquido extracelular,
enquanto que, no meio intracelular, há maior concentração de íons K+, como
ilustrado na figura. Com relação a esse assunto, assinale a alternativa incorreta.
a) Os íons Na+ e K+ atravessam normalmente a membrana celular pelo processo
de difusão facilitada.
b) Se não houvesse um processo ativo capaz de manter uma diferença, os íons
Na+e K+ tenderiam a igualar suas concentrações.
c) Bomba de sódio-potássio é a denominação dada ao processo ativo que permi-
te a manutenção da concentração diferencial desses dois íons.
d) O transporte de íons Na+ para fora da célula e o de K+ para dentro da célula
são realizados por uma proteína de transporte, com gasto de energia.
e) Os íons Na+ que penetram, normalmente, na célula por transporte ativo são
levados para o meio extracelular por difusão.
2. Observe o esquema representativo da membrana plasmática de uma célula eu-
cariótica e marque a alternativa com informações corretas sobre o modelo mo-
saico fluido.
27Bi
o.
Para conservar a carne comestível por mais tempo, os povos antigos salgavam-
-na. Esse é, ainda hoje, um dos métodos utilizados para a sua conservação. A
carne demora a apodrecer porque:
a) suas células perdem água, pois o sal torna o meio hipertônico e, assim, não há
proliferação de bactérias.
b) suas células ganham água, pois o sal torna o meio isotônico e, assim, não há
proliferação de bactérias.
c) suas células ganham água, pois o sal torna o meio hipotônico e, assim, não há
proliferação de bactérias.
d) suas células perdem água, pois o sal torna o meio hipotônico e, assim, não há
proliferação de bactérias.
e) suas células ganham água, pois o sal torna o meio hipertônico e, assim, não há
proliferação de bactérias.
3.
a) O mosaico fluido é descrito como uma bicamada de fosfolipídios (1), na qual as
proteínas integrais (4) da membrana atravessam a bicamada lipídica. Os oligos-
sacarídeos (2) estão fixados à superfície somente às proteínas, e o colesterol (5)
age somente diminuindo a fluidez da membrana, de forma independente da sua
composição em ácidos graxos.
b) As proteínas da membrana (3) estão incrustadas na dupla lâmina de coles-
terol, aderidas ou atravessando a membrana de lado a lado, como as proteínas
transportadoras (4), que facilitam o transporte por difusão facilitada.
c) Os fosfolipídios (1) e os oligossacarídeos (2) que constituam o glicocálix estão
associados às proteínas. As proteínas integrais (3) têm regiões polares que pe-
netram na bicamada fosfoliídica, ao contrário das periféricas (4) que apresentam
regiões apolares. O colesterol (5) pode somente aumentar a fluidez da membra-
na, não dependendo de outros fatores como a composição dos ácidos graxos.
d) Os fosfolipídios (1) conferem dinamismo às membranas biológicas e os oligos-
sacarídeos (2) que constituem o glicocálix podem estar associados aos lipídios
ou às proteínas. As proteínas integrais (3) têm regiões hidrofóbicas que pene-
tram na bicamada fosfolipídica, ao contrário das periféricas (4) que apresentam
regiões polares. O colesterol (5) pode aumentar ou diminuir a fluidez da mem-
brana, dependendo de outros fatores como a composição dos ácidos graxos.
e) As proteínas da membrana estão incrustadas na dupla lâmina de fosfolipídios,
aderidas (1) ou atravessando a membrana de lado a lado, como as proteínas peri-
féricas (4), que facilitam o transporte por difusão facilitada. O colesterol (5) não
interfere na fluidez da membrana, dependendo de outros fatores, como a com-
posição dos ácidos graxos.
28Bi
o.
5. Os organismos como os cajueiros, os gatos, as amebas e as bactérias possuem,
em comum, as estruturas
a) lisossomos e peroxissomos.
b) retículo endoplasmático e complexo de Golgi.
c) retículo endoplasmático e ribossomos.
d) ribossomos e membrana plasmática.
e) ribossomos e centríolos.
No que respeita ao fenômeno da osmose, assinale a alternativa correta.
a) A osmose é a difusão da água através de uma membrana permeável, do local
de maior concentração de água para o local de menor concentração. O tama-
nho dos poros dessa membrana permite a passagem das moléculas de água e
de soluto.
b) Uma solução será isotônica conforme desenvolva, respectivamente, maior ou
menor força osmótica do que as soluções a ela comparadas.
c) A membrana plasmática é uma membrana semipermeável perfeita, já que ela
não admite a passagem de soluto e, portanto, ocorre osmose através dela.
d) Diz-se que uma solução é hipotônica em relação a outra quando ambas de-
senvolvem iguais valores de força osmótica. Isso ocorre quando suas concentra-
ções, em partículas e soluto, são as mesmas.
e) Osmose trata-se da passagem de água do local de menor concentração de
soluto (que é, justamente, o mais concentrado em água) para o local de maior
4.
6. O gráfico a seguir mostra a variação do volume celular em função do tempo em
dois tubos contendo suspensões de células animais. A seta indica o momento
em que foi adicionada uma solução do soluto A no tubo 1 e uma solução do so-
luto B no tubo 2.
a) As soluções adicionadas eram inicialmente hipertônicas (mais concentradas)
ou hipotônicas (menos concentradas) em relação às células? Justifique sua res-
posta.
b) Qual dos solutos (A ou B) foi capaz de atravessar a membrana plasmática?
Justifique sua resposta.
29Bi
o.
Nos vegetais, uma parede celular envolve a membrana plasmática. Cite o prin-
cipal tipo de carboidrato que compõe a parede celular dos vegetais, bem como
o monossacarídeo que o forma. Indique, ainda, as duas principais funções dessa
parede celular.
As células animais possuem núcleo delimitado por um envoltório poroso que
funciona como uma barreira entre o material nuclear e o citoplasma. As células
vegetais, apesar de possuírem núcleo similar, diferem das animais por apresen-
tarem um envoltório externo à membrana plasmática, denominado parede celu-
lar. Aponte o motivo pelo qual o envoltório nuclear deve apresentar poros. Em
seguida, cite as funções da parede celular dos vegetais e seu principal compo-
nente químico.
A membrana plasmática que delimita a célula permite a passagem seletiva de
substâncias do meio externo para o meio interno da célula e vice-versa. O que se
entende por transporte ativo e difusão facilitada?
A palytoxina é uma substância que tem a capacidade de causar a hemólise em
células normais de mamíferos. Essa substância utiliza um receptor específico
na membrana celular externa: uma das subunidades da enzima sódio e potássio
ATPase, responsável também pela ligação do potássio que passará para o meio
intracelular. A ouabaína, substância que utiliza o mesmo receptor específico que
a palytoxina e o potássio, é um potente inibidor da enzima sódio e potássio ATPa-
se, o qual, entretanto, não causa qualquer dano à membrana. Preencha com V
ou F os parênteses abaixo, conforme sejam verdadeiras ou falsas as assertivas
a seguir.
a) ( ) A incubação de hemácias em meio de cultura de células contendo ouabaína
não afeta a capacidade de regulação osmótica celular.
b) ( ) A pré-incubação de hemácias em meio de cultura de células contendo ou-
abaína dificulta a hemólise dessas células cultivadas posteriormente em meio
contendo palytoxina.
c) ( ) Se hemácias normais forem incubadas em um meio contendo palytoxina e,
posteriormente, adicionar-se ouabaína ao meio, espera-se que as células conti-
nuem íntegras.
d) ( ) Ratos de laboratório foram modificados geneticamente de modo que todas
as subunidades da enzima sódio e potássio ATPase se tornassem defeituosas e
a regulação osmótica se tornasse independente dessa enzima. Ao injetar-se in-
travenosamente uma determinada concentração de palytoxina nesses animais,
espera-se a sobrevivência de 100% deles.
e) ( ) Suponha dois grupos de animais de laboratório: o grupo A foi modificado
geneticamente de modo que todas as subunidades da enzima sódio e potássio
ATPase perdessem sua atividade, e o grupo B apresenta animais normais. Ao in-
jetar-se intravenosamente uma determinada concentração de ouabaína nesses
animais, espera-se que os animais dos grupos A e B comportem-se da mesma
maneira em termos de regulação osmótica.
7.
8.
9.
10.
30Bi
o.
QUESTÃO CONTEXTOUma brincadeira cruel e comum entre crianças é atirar sal em animais tidos como
“gosmentos”, como lesmas ou sapos.
O resultado disso é uma morte excruciante ao animal, tendo em vista que sua
pele é fundamental para sua respiração. Explique o que acontece com as células
deste ser vivo em contato com o sal.
31Bi
o.
01.Exercício de aula1. e
2. d
3. b
4. a) As associações são:
A = 2, pois na difusão ocorre passagem de uma
substância através da membrana, sem haver consu-
mo de energia ou proteínas carreadoras.
B = 3, na difusão facilitada, um soluto atravessa a
membrana através de proteínas carreadoras na
membrana, sem haver consumo de energia.
C = 1, no transporte ativo há passagem de soluto
através de proteínas carreadoras na membrana com
gasto de energia.
b) A alface murcha devido a perda de água de suas
células através do processo de osmose, tendo em
vista que o meio fica hipertônico na presença do sal.
5. a) Fagocitose, uma evaginação da membra-
na plasmática que forma pseudópodos, responsá-
veis por envolver a partícula em questão, enquanto
na pinocitose ocorre uma invaginação da membrana
plasmática. A fagocitose engloba partículas gran-
des, enquanto a pinocitose engloba partículas me-
nores, ou líquidos.
b) É usado como matéria-prima para a produção de
hormônios esteroides, bem como parte da membra-
na de células animais.
02.Exercício de casa1. e
2. d
3. a
4. e
5. d
6. a) As soluções eram hipertônicas, tendo em
vista que houve redução no volume celular, decor-
rente da perda de água por osmose.
b) O soluto A, colocado no tubo 1, foi capaz de atra-
vessar a membrana, permitindo a volta do volume
celular, indicando uma igualdade nas concentrações
intra e extracelular.
7. A parede celular permite a proteção da
célula contra perda de água, impactos mecânicos
e permite conexões entre células próximas, garan-
tindo também sustentação a célula. Ela é compos-
ta por celulose, polissacarídeo composto por glico-
se.
8. A membrana nuclear precisa de poros para
permitir trocas de material, como RNAs e proteínas,
entre o núcleo e o citoplasma. A parede celular é
composta principalmente por celulose e permite a
proteção contra perda d’água e impactos mecâni-
cos, bem como oferecer sustentação ao vegetal.
9. O transporte ativo se dá contra o gradiente
de concentração e consome energia (ATP). A difu-
são facilitada, por outro lado, é um transporte passi-
vo (sem gasto de energia),e tem auxílio de proteínas
carreadoras da membrana.
10. F V F V V
03. Questão ContextoAo jogar sal em animais deste tipo, que utilizam a
pele para respirar e, portanto, tem baixa proteção
contra dessecação, o meio se torna hipertônico,
roubando água das células através do processo de
osmose. Isso faz com que o animal desidrate, levan-
do a sua morte.
GABARITO
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