Boas Práticas na Gestão em Parceria com o Terceiro Setor ... · TERCEIRO SETOR e o SUS. No setor...

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Boas Práticas na Gestão em Parceria com o

Terceiro Setor na Saúde

Brasília, agosto de 2018

161 milhões de pessoas dependem

apenas do SUS

Mais de 70% da população usa o sistema público de saúde

Fonte: Secretaria de Atenção à Saúde (julho de 2018)

3,9 bilhõesde procedimentos ambulatoriais

1,3 bilhãode consultas/atendimentos

11,4 milhõesde internações

Em 2015, os gastos públicos responderam por 43% do financiamento da saúde.

O setor privado por 57%

Setor Saúde representa 9,1% do PIB Nacional 43%57%

Fonte: 2010 a 2015 – IBGE 2017

Gasto público % PIB

Gasto privado % PIB

43%

26%

31%

Federal Estadual Municipal

UniãoR$ 106,2 bilhões

EstadosR$ 63,3 bilhões

MunicípiosR$ 76,6 bilhões

Financiamento público:R$ 246 bilhões em 2016 pelos três entes da federação 3,9% do PIB

É possível fazer mais com o recurso disponível. Quem ganha é a população.

28,2 milEquipes de Saúde Bucal

Serviços de Atenção Básica atual:Habilitação/credenciamento

5.767Núcleos de Apoio à

Saúde da Família

206*Equipes de Saúde

Prisional

273,04 milAgentes Comunitários

de Saúde

130*Consultórios na Rua

44,2 milEquipes de Saúde

da Família

1.015*Equipes de Academia

da Saúde

Dados extraídos de: e-gestor AB julho 2018/ COGPAB *- acesso restrito

Construção de 48 UBS Fluviais

Acre (3)Amazonas (23)Amapá (1)Pará (20)Tocantins (1)

Destinados a cinco estados quepertencem a Amazônia Legal

Medidas de gestão garantem melhoria do SUS

Ministério da Saúde mapeia tratamento

da radioterapia:Objetivo é oferecer atendimento

mais próximo do paciente

21aceleradores

lineares entregues até maio de 2018

No total serão 136 aparelhos

de radioterapia

5.933 solicitações de custeio Média e Alta

Complexidade, paradas desde 20128.551

serviços habilitados Ambulatoriais e Hospitalares

novos leitos para a população

2.045 leitoscomplementares (UTI,

Queimados e Isolamento) passaram a

receber recursos

4.461

90 Regiões

Mapa de Regiões

Resolutivas apresentado ao

Conass e Conasems

123 19

47

Até 500 mil 500.001 a 1 milhão

1.000.001 a 1,5 milhão

Acima de 1,5 milhão

TERCEIRO SETOR e o SUS

No setor saúde, a participação do Terceiro Setor se concentra nasentidades constituídas sob as seguintes conformações:

• Serviços Sociais autônomos (Associação das Pioneiras Sociais)• Sociedades científicas (Sociedade Brasileira de Cardiologia)• Sociedades Beneficentes (Hospitais filantrópicos)• Congregações e ordens religiosas (inclusive CNBB e Pastorais)• Fundações• Organizações Sociais (OS)• Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP)

LEI das OS: qualificação de entidades como organizações sociais, a criação doPrograma Nacional de Publicização, a extinção dos órgãos e entidades que menciona e aabsorção de suas atividades por organizações sociais, e dá outras providências.

LEI Nº 9.637, DE 15 DE MAIO DE 1998

Projeto de lei, PLS427/2017, aprovado em junho de 2018 prevê novas regras em contratos com organizações sociais:

• fixação de teto de remuneração para os dirigentes dessas entidades;• realização de convocação pública para celebração de contratos de

gestão; • previsão de pena de inidoneidade de dez anos para organização

desqualificada na condução desses contratos.

Fonte: Agência Senado

CONTRATUALIZAÇÃO NO SUS

Os mecanismos de contratualização preveem a estabelecimento de metas qualitativas e quantitativas por serviços, definição de obrigações e responsabilidades dos envolvidos no instrumento formal de contratação e fixação de formas de monitoramento, acompanhamento e avaliação de resultados.

PT/GM Nº 3.410/2013: diretrizes para a contratualização de hospitais no âmbito do SUS

PT/GM Nº 142/2014: Institui o Incentivo de Qualificação da Gestão Hospitalar (IGH).

CONTRATUALIZAÇÃO NO SUS

Total de 1039 Hospitais que recebem IAC (HE + Filantrópicos)

866 Filantrópicos

77 Hospital de Ensino(HE)

96 Públicos( Federal,

Estadual e Municipal)

Fonte: CGHOSP/CNES

A ATUAÇÃO DAS ENTIDADES FILANTRÓPICAS

3 mil estabelecimentos

filantrópicos prestam

serviços ao SUS

Estabelecimentos filantrópicos no

SUS:42% no Sudeste

36,1% no Sul

14,8% no Nordeste

5,2% no Centro-Oeste

1,9% no Norte

1.627 hospitais filantrópicos prestam serviços ao SUS

273 hospitais filantrópicos são 100% SUS

45,77% deles estão no Nordeste

Fonte: CNES, SIA e SIH/DATASUS/MS*Definição de unidade hospitalar: Hospital Geral / Hospital Especializado / Pronto Socorro Geral e Especializado com Leito /Unidade Mista com Leito e 06-Turno de Atendimento Continuo de 24 horas/Dia

ENTIDADES SÃO RESPONSÁVEIS POR 49% DOS ATENDIMENTOS E 41,5% DAS

INTERNAÇÕES HOSPITALARES NO SUS

1.627 hospitais* compõem a Rede

Reúne 38,2% dos leitos disponíveis no SUS

Em 968 municípios brasileiros, a assistência hospitalar é realizada unicamente por essas unidades

Fonte: CNES, SIA e SIH/DATASUS/MS*Definição de unidade hospitalar: Hospital Geral / Hospital Especializado / Pronto Socorro Geral e Especializado com Leito /Unidade Mista com Leito e 06-Turno de Atendimento Continuo de 24 horas/Dia

321,5 milNúmeros de LEITOS DE INTERNAÇÃO SUS

0

20.000

40.000

60.000

80.000

100.000

120.000

140.000

160.000

180.000

200.000

PÚBLICO FILANTRÓPICO PRIVADO

172.250

122.840

26.410

53,6% dos leitos – Hosp. Públicos

38,2% dos leitos – Hosp. Filantrópicos

8,2% dos leitos – Hosp. Privados

Fonte: CNES/DATASUS/MS*Definição de Leitos de Internação: LEITOS EM Hospital Geral / Hospital Especializado / Pronto Socorro Geral e Especializado com Leito /Unidade Mista com Leito e 06-Turno de Atendimento Continuo de 24 horas/Dia.Exceto: Leitos de códigos: 84; 07; 69; 70; 71; 72; 73.

11,66 milhões de internações hospitalares SUS – BRASIL/2017

0

1

2

3

4

5

6

PÚBLICO FILANTRÓPICO PRIVADO

6,04

51,88% das internações – Hosp. Públicos

41,50% das internações – Hosp.

Filantrópicos

6,62% das internações – Hosp. Privados

Fonte: CNES SIH/DATASUS/MS

4,83

0,77

Os filantrópicos respondem por 11,5% dos atendimentos ambulatoriais/SUS

0,0

50,0

100,0

150,0

200,0

250,0

300,0

350,0

PÚBLICO FILANTRÓPICO PRIVADO PESSOA FISICA

345,07

29,64 22,790,2

10 milhões

2,4 BILHÕES DE ATENDIMENTOS AMBULATORIAIS DE MAC / SUS –BRASIL/2017

17,9% dos atendimentos ambulatoriais de Média Complexidade/SUS ocorrem nos

filantrópicos1,9% dos atendimentos ambulatoriais de Alta Complexidade/SUS ocorrem nos filantrópicos

Fonte: CNES e SIA/DATASUS/MS

O setor filantrópico executa o maior quantitativo de cirurgias oncológicas, cirurgias cardíacas, neurológicas, transplantes e outros de alta complexidade

• 64,9% das internações de Cardiologia;

• 55,6% das internações para Transplantes;

• 67,0% dos procedimentos de Quimioterapia realizados em regime de internação;

• 67,1% das internações para Cirurgia Oncológica

58,95% DAS INTERNAÇÕES DE ALTA COMPLEXIDADE ESTÃO NAS ENTIDADES

BENEFICENTES

Das 1.627 Santas Casas e Hospitais Filantrópicos existentes no país, 1.354 possuem a certificação (unidade hospitalares)

Benefícios: isenção fiscal das contribuições sociais, menos burocracia em convênios, emendas parlamentares, expansão da infraestrutura e aquisição de equipamentos

Acesse: www.saude.gov.br/sas

CEBAS

Critérios para ser CEBASO processo de certificação promove o fortalecimento da relação entre gestores e

entidades filantrópicas e , por consequência, melhores condições de acesso e

atendimento à população.

Formas de prestação de serviços para a obtenção do Certificado de

Filantropia:

prestação anual de serviços ao sus no percentual mínimo de 60%

(94,42%);

prestação anual de serviços ao sus no percentual menor que 60%

complementando com realização de ações de saúde em gratuidade

(0,65%);

realização de ações de saúde em gratuidade (1,38%);

Critérios para ser CEBAS

realização de projetos de apoio institucional ao sus (PROADI –

Hospitais de Excelência) (0,38%);

realização de ações de saúde em gratuidade sobre as isenções

usufruídas (0,15%);

realização de ações de promoção da saúde ou prestação de serviços em

regime residencial e transitório, incluídas as comunidades terapêuticas

(2,79%).

SUB JUDICE – PROVISORIAMENTE (0,23%)

“Lean nas Emergências”reduz lotação e melhora atendimento no SUS

VALORValor agregado na visão do cliente

FLUXOCadeia contínua sem desperdício

PUXADOCliente demanda do processo

CONTÍNUOPerseguir a melhoria contínua

Principaisconceitos

Realidade nas Emergências do País

OBJETIVOReduzir a superlotação dos serviços de emergência dos hospitais do SUS com aplicação da metodologia Lean

Indicadores que serão monitorados no Projeto

QUANTIDADE DE PACIENTES IMPACTADOS

Lean nas Emergências2017

Indicador do Tempo de Superlotação

Fonte: antes: ag.17 a nov.17depois: dez.17 a abril.18

3

21

6

20

44

21

Hospital Messejana

Hospital Geral do Grajaú

Hospital Regional São José

Hospital de Urgências

Governandor Otávio Lage

Hospital Odilon

Behrens

Redu

ção

em %

Hospital de Clínicas de Uberlândia - MG

Antes: Mai/18Depois: Jul/18

Antes Depois

Hospital de Clínicas de Uberlândia - MG

Antes: Mai/18Depois: Jul/18

Antes Depois

Santa Casa de Misericórdia de São Paulo

Antes: Mai/18Depois: Ago/18

Antes

Depois

Hospital de Clínicas de Uberlândia- MG

Antes: Mai/18Depois: Jul/18

Antes Depois

Hospital Geral do Grajaú – SP

Antes: Mai/18Depois: Jul/18

Antes

Depois

DepoisAntes

Hospital de Messejana Dr. Calos Alberto Studart Gomes–Fortaleza (CE)

Hospital Geral de Palmas Dr. Francisco Ayres - HGP (TO)

Antes

Depois

“Estamos na etapa demanutenção das atividades, umavez que conseguimos melhorar adesospitalização e concomitanteàs adequações estruturais jáestamos há mais de 20 dias semnenhum paciente no corredor.”

Renata Nogueira Duran, Diretora-adjunta do Hospital Geral de Palmas

Hospital Estadual de Urgências da Região Noroeste de Goiânia Governador Otávio Lage de Siqueira – HUGOL

(Goiânia- GO)

“A metodologia possibilitouuma melhor rotina de trabalhoaos profissionais da Urgência eEmergência e uma aparenteotimização do atendimento aospacientes e seus familiares,resultando em uma assistênciacom maior qualidade esegurança e satisfação dosusuários. ”

Andrea Prestes, diretora administrativa do HUGOL-

Goiânia/GO

Antes

Depois

Hospital Regional de São José (SC) “Com a metodologia Lean foi possível identificaros gargalos e realizar ações para melhorar odesempenho das equipes e melhor utilização dosespaços. Já para os pacientes, observamos adiferença na diminuição do tempo de espera noatendimento na porta de emergência e agilidadena busca de leitos para acomodar aqueles queeventualmente aguardam fora de leito. ”

Valdir Ferreira, Diretor Geral do Hospital Regional de São José – São José/SC

Antes

Depois

Hospital Metropolitano Odilon BehrensUPA depois do FastTrack – Tempo porta médio 50 minutos/Eram 4H

“É preciso ter a participação efetiva das equipes, para que hajasustentabilidade e fazendo ajustes frequentes para melhorar umpouco a cada dia. “Excelência operacional é o “bonde da vez”. Ele jáficou nas indústrias bem-sucedidas há 30 anos. Agora é a vez dasaúde. ”

Danilo Borges Matias, superintendente do Hospital Metropolitano Odilon Beherens- Belo Horizonte/MG

Antes

Depois

Transparência e eficiência permitem uma gestão objetiva e com qualidade

Art. 37 da Constituição FederalA administração pública direta e indireta obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência

Obrigado!Francisco de Assis Figueiredo

Secretário de Atenção à Saúde

Ministério da Saúde – Brasil

WhatsApp: (31) 999561034

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