Campo Elétrico - aplicação

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Campo Elétrico - TouchscreenCampo Elétrico - Touchscreen

Teoria

Um campo elétrico na ponta dos dedos, a estrutura formada pelo encontro da tela sensível ao toque de um smartphone com os seus dedos é algo amplamente utilizado na eletrônica. A ideia é relativamente simples: trata-se de duas placas carregadas com cargas opostas (negativas e positivas) e separadas por um material isolante. O objetivo: armazenar energia na forma de um campo elétrico. De fato, é essa energia que será utilizada pelo seu celular para saber em que ponto afinal ocorreu o toque para abrir a sua conta de e-mail ou ativar um ícone de aplicativo.

Como funciona

Para reconhecer os seus toques, uma tela sensível possui uma malha de eletrodos (sensores) compreendendo os eixos “X” e “Y” de um plano cartesiano. Cada vez que o dedo toca determinado ponto da tela, os sensores ali localizados têm sua carga alterada, o que permite a localização precisa do toque.

Ao comparar as medidas com os demais eletrodos, é possível determinar em que ponto, exatamente, a tela foi tocada.

Tipos

● Capacitância mútua● Autocapacitância

• Mas autocapacitância e capacitância mútua divergem quanto às possibilidades de interação com a tela sensível ao toque. Enquanto esta permite que mais de um ponto da tela seja tocado simultaneamente, aquela fornece um sinal consideravelmente mais forte, embora seja incapaz de “compreender” toques simultâneos.

Capacitância mútua: vários toques, mas sem tanta eficiência.

● Em uma malha de capacitância mútua, cada interseção representa um capacitor de placas paralelas. Dessa forma, cada ponto de encontro entre os eixos acaba sendo também um sensor, o que acaba por permitir toques simultâneos sobre a tela.

Autocapacitância: concentrando a energia em um único ponto

● o caso da autocapacitância, cada linha vertical e horizontal representa um “imenso” sensor. Dessa forma, a detecção dos toques não ocorre mais em cada ponto, mas sim no cruzamento entre duas linhas.

● Quer dizer, se você clicar em um local em que sejam ativadas as linhas/sensores “Y0” e “X1”, o sistema considerará que o ponto tocado será aquele localizado no cruzamento entre elas.

● Entretanto, há um revés bastante conhecido na utilização da autocapacitância. Basta tentar tocar a tela de um aparelho que utilize o padrão em dois pontos simultaneamente. O sistema simplesmente não conseguirá “reconhecer” os dois toques. Isso ocorre porque, ao tocar em dois locais diferente, quatro linhas do espaço cartesiano são ativadas de uma única vez (lembrando que cada uma é um sensor). Conforme mostra a figura, ao tocar, por exemplo, nos pontos “X1, Y0” e “X3, Y2”, a tela considerará quatro cruzamentos possíveis entre as linhas, dois reais e dois “pontos-fantasma”.