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Publicação da cERES

Fundação de Seguridade Socialn° 203 abril / Maio / Junho 2014

www.ceres.org.br

CERES

Mercado se recupera e rentabilidade melhora - Pág 5

Eleições para os Conselhos Deliberativo e Fiscal Pág 8

O novo futuro

Ceres tem novo Diretor de Seguridade: José João Reis - Pág 4

JornalCeres2

Profissionais que continuam trabalhando depois de chegar à idade de se aposentar, filhos que saem de casa mais tarde, oscilações na carreira que impactam as receitas domésticas. Os cenários para o futuro são diferentes dos que se desenhavam tempos atrás. Como se preparar para a aposen-tadoria diante desta nova realidade?

Antigamente, pensar na aposentadoria era imaginar que, aos 60 ou 65 anos, seria bom ter uma reserva financeira para desfrutar uma velhice confortável. Hoje, o brasileiro vive mais e os recursos da aposentadoria do INSS não sustentam um padrão de vida próximo ao conquistado durante o período de trabalho. Segundo um estudo global realizado pelo HSBC com 16.000 participantes de planos de previdência em 15 países, 82% dos brasileiros sequer fazem ideia de quando poderão parar de trabalhar.

Ao planejar o encerramento da carreira, é preciso projetar mais 20 ou 25 anos de vida pela frente e monitorar se o que você está poupan-do será suficiente para realizar seus projetos pós aposentadoria. O plano de previdência oferecido pela empresa onde você trabalha certamente é uma das alternativas. Ele é mais barato do que os oferecidos pelos bancos e seguradoras, nele você conta com a contrapartida da empresa para a formação da sua reserva financeira e tem cobertura para imprevistos que possam ocorrer antes da aposentadoria.

A saúde também é item fundamental dessa preparação para chegar à aposentadoria com qualidade de vida. Tente manter uma dieta equilibra-da; faça acompanhamento médico periódico; procure praticar exercícios físicos ou fazer atividades que ajudam a aliviar o estresse do dia a dia; tire férias regularmente e aproveite o convívio com a família e os amigos.

Após a aposentadoria, aproveite o tempo livre para fazer o que gosta. Se considerar a hipótese de continuar trabalhando busque algo de que realmente goste e que não o fará sofrer com a falta de liberdade. Escolha uma atividade em que seja possível planejar os fluxos de trabalho, que permita tirar férias para descansar algumas vezes no ano.

Conselho DeliberativoJosé Roberto Rodrigues Peres | PresidenteAntônio Carlos TheissGerson Soares BarretoMaria Augusta Ribeiro LeiteRaimundo AraújoSelma Beltrão

Diretor SuperintendenteWenceslau J Goedert

Diretor de SeguridadeJosé João Reis

Diretor de InvestimentosDante Scolari

Conselho FiscalEdil Manke | PresidenteAdélio MartinsJosé Mauro G. DiasÚrsula Maria L. Morais

Gerência de ComunicaçãoLaís Feitoza (61) 2106.0242 | 2106.0264 | 2106.0247 jornalceres@ceres.org.br

Jornalista ResponsávelFernanda Barros | MTB 8694/DF

RevisãoGerência de Comunicação

IlustraçõesGrupodesign

Criação | DTP | Arte-finalGrupodesign

SHCN-CL 202 Bloco C CEP: 70.832.535 Brasília – DF

Telefone: (61) 2106.0200 Fax: (61) 3327.7651

Atendimento aos Participantes0800.979.2005

Site: www.ceres.org.brE-mail: atende@ceres.org.br

As matérias publicadas neste periódico têm cará-ter meramente informativo, não gerando quais-quer direitos ou obrigações.

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2 JornalCeres

editorial

Jorn

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ceresresponde

O novo futuro

Qual é diferença entre tabela progressiva e regressiva? Ao aderir a um plano de previdência complementar,

o participante deve escolher o regime de tributação que será utilizado na época em que for receber o benefício, conforme determina a Lei 11.053/04. Há dois regimes disponíveis: progressivo e regressivo.

PROGRESSIVO: Os benefícios recebidos funcionam como se você estivesse recebendo um salário e há uma tributação na fonte que depois será “ajustada” na de-claração de ajuste anual do imposto de renda. Os per-centuais seguem a linha normal desse tipo de renda e são cobrados por faixa salarial.

REGRESSIVO: Nesse regime, o percentual de des-

conto do Imposto de Renda sobre o valor do benefício diminui com o tempo de permanência no plano. A alí-quota será apurada no momento da concessão do bene-fício ou no resgate, com base no Prazo Médio Pondera-do (PMP) de acumulação do saldo de conta, cujo cálculo leva em consideração o tempo de permanência no plano das quotas adquiridas por cada contribuição recolhida.Para dúvidas e questionamentos entre em contato pelo 0800 979 2005 (ligação gratuita), pelo e-mail atende@ceres.org.br; pelo fax (61) 3327 7651 ou por carta pelo endereço Ceres - Fundação de Seguridade Social, SHCN-CL 202 Bloco C – CEP 70832-535 – Brasília/DF.

Todo mês a Ceres paga, em média, R$ 17,8 milhões em benefícios. Entre janeiro e junho de 2014 o total pago em benefícios aos assistidos dos 16 planos ad-ministrados pela Fundação foi de R$ 106,7 milhões.

Rafael Jabuonski se despede da Ceres

Em junho último che-gou ao fim o manda-to de Rafael Jabuonski à frente da Diretoria de Seguridade da Ceres. Ra-fael teve como foco a re-estruturação das ativida-des ligadas à gestão de seguridade. Em janeiro de 2013 foi criada a Su-pervisão de Informações Cadastrais. A mudança refletiu em melhorias no processo de arquivamento de documentos, de atualização cadastral, adminis-tração e controle das contribuições, das reservas de poupança e das concessões de benefícios. As Instruções Normativas das áreas de cadastro e be-nefícios foram revistas e algumas foram criadas, como a Instrução de Fundos Previdenciais. Em qua-tro anos a Ceres passou a administrar os planos de duas novas patrocinadoras, a ABDI, que teve seu plano de previdência complementar implantado em 2013, e a Emater-DF, que teve o plano aprova-do pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) e foi lançado em 18 de ju-lho último. Merece também destaque o trabalho com foco na patrocinadora Cidasc, onde o nível de adesão dos empregados ao Cidasc-FlexCeres au-mentou de 8,3% em 2010 para 24,3% em 2013.

O contingente de participantes dos planos de previdência administrados pela Ceres não para de crescer. Entre 1º de janeiro e 30 de

junho de 2014, foram registradas 238 novas inscri-ções nos planos FlexCeres. O Quadro Social atual é de 18.300 associados, sendo 12.357 ativos em fase do contribuição e 5.943 assistidos, que recebem seus be-nefícios regularmente.

Junho de 2014

* Inclui participantes e assistidos dos respectivos Planos Saldados.

** O Ceres Básico e composto unicamente pelos assistidos quantificados

como Básico.

*** No caso da patrocinadora Ceres no plano Flex (assistidos) estão

todos aqueles que recebem pelo Flex, mesmo que receba parte de seu

benefício como Básico.

- Fonte: Ceres - Supervisão de informações cadastrais.

Em 2014 foram concedidos 432 novos benefícios. Desse total, 37,5% são auxílios doença, 13% são pen-sões por morte e 3,5% aposentadorias por invalidez. Significa que mais da metade (54%) dos benefícios con-cedidos pela Ceres em 2014 foram decorrentes de situ-ações de infortúnio que aconteceram antes da aposen-tadoria programada.

3JornalCeres

Adesões em altaceresemresumo

BENEFÍCIOS Quantidade Novos Benefícios 2014

Janeiro Fever. Março Abril Maio Junho Total

Apos.T.de

Contribuição

17 35 52 21 12 33 170

Apos.

por Idade

0 0 1 2 0 0 3

Apos. Especial 0 0 0 0 1 0 1

Apos. por

Invalidez

1 2 3 2 4 3 15

Auxílio

Doença

20 22 32 28 34 26 162

Pensão

por Morte

3 13 18 7 6 10 57

TOTAL 51 86 106 60 57 72 432

Participantes Assistidos Total

Embrapa

Plano Básico 3.710 3.985 7.695

FlexCeres 4.328 63 4.391

Embrater 0 65 65

Ceres

Plano Básico ** 0 9 9

FlexCeres *** 68 9 77

Epagri

Plano Básico 0 433 433

FlexCeres * 1.569 339 1.908

Emater-MG

Plano Básico 4 575 579

FlexCeres * 1.639 191 1.830

Epamig

Plano Básico 0 213 213

FlexCeres * 648 61 709

Cidasc

FlexCeres 308 0 308

ABDI

FlexCeres 83 0 83

Total 12.357 5.943 18.300

Plano Básico 3.714 5.280 8.929

FlexCeres 8.643 663 9.371

4 JornalCeres

Ceres tem novo Diretor de Seguridade

Na sua visão, qual é a importância de um plano de previdência complementar?

É uma das mais importantes Políticas de Gestão de Pessoas das Organizações que pensam no bem-estar dos seus empregados com visão de futuro. Podemos afirmar que é uma garantia de uma renda comple-mentar na aposentadoria e a cobertura financeira em caso de imprevistos que venham a ocorrer antes da sua aposentadoria.

Na sua opinião, qual é o papel de um Diretor de Seguridade? Em que ações ele deve estar envolvido?

Exercer o cargo com dignidade, respeito, dedicação e empenho, pois além dos nossos sonhos, estamos ad-ministrando os sonhos de mais de 18 mil participantes, assistidos e pensionistas e de cerca de 50 mil benefi-ciários e ainda ter a responsabilidade de implementar parte da Política de Gestão de Pessoas, onde as patro-cinadoras mais alocam recursos financeiros. A principal ação é praticar no ambiente corporativo os princípios essenciais da Governança Corporativa, além de manter e estreitar a relação com os participantes, assistidos, patrocinadoras, órgãos de representação dos empre-gados e dos assistidos em todas as patrocinadoras.

Quais são os seus projetos para os quatro anos à frente da Diretoria de Seguridade da Ceres?

Com uma base de dados operacionais e gerenciais confiável, que facilite diferentes áreas trabalharem

entrevista

No dia 27 de junho José João Reis, assumiu a Diretoria de Seguridade da Ceres. O Conselho Deliberativo aprovou a indicação de Reis para o perío-do de 2014 a 2018 em sua última reunião, realizada nos dias 29 e 30 de maio. Reis é formado em Direito com especialização em Direito e Política Tributária pela Fundação Getúlio Vargas. É empregado de carreira na Em-brapa, aonde atua há 34 anos e participante do plano de previdência com-plementar da patrocinadora desde 1992. Desde 2004, exercia a função de chefe do Departamento de Administração Financeira da Embrapa Sede. Na Empresa, já chefiou as Coordenadorias Fiscal e Tributária, Contábil e Fiscal e a Divisão de Assuntos Fiscais. Foi membro do Conselho Fiscal, do Conselho Deliberativo e do Comitê de Investimento da Ceres.

sincronizadas, evitando perdas de informações, eli-minando retrabalhos e reduzindo custos será possível aprimorar a gestão da Fundação. Para isso, será ne-cessário integrar ou melhorar os sistemas existentes ou implantar um sistema integrado de gestão em-presarial, automatizando os processos e integrando as atividades de Cadastro, Finanças, Contabilidade, Fiscal, Recursos Humanos, Controle de processos e Logística.

Pretendo desenvolver ações que visam estimular a adesão de novos patrocinadores e a criação de planos de benefícios nas modalidades de contribuição defini-da e instituídos. O objetivo é fortalecer o crescimento institucional da Ceres como Fundo Multipatrocinado. Em relação aos Planos instituídos pretendendo desen-volver estratégias e ações específicas, em articulação com as instituições que atuam na defesa dos interes-ses junto aos participantes, assistidos e beneficiários dos atuais patrocinadores, com a finalidade de aten-der as demandas dos seus dependentes e familiares na área da previdência complementar.

Como participante qual é a sua visão sobre a Fundação Ceres?

Desde 2002, primeiro como Conselheiro Fiscal e depois como Conselheiro Deliberativo, venho acom-panhando mais de perto a Fundação Ceres, podendo dar meu testemunho que a entidade é referência no segmento e vem cumprindo com seu papel de gestora de Planos de Previdência Complementar.

Valor de Referência X Aumento de Contribuição

Mercado se recupera e rentabilidade melhora

5JornalCeres

A Gerência de Relacionamento recebeu questionamentos de al-guns participantes sobre aumento no valor da contribuição no mês de junho.

Nos planos FlexCeres aumentos de contribuição só ocorrem em duas situações: quando há aumento no salário sobre o qual incidem as con-tribuições e quando há mudança no percentual de contribuição, feita a pedido do participante ou por motivo de revisão da meta de benefício.

Conforme previsto nos Regulamentos dos planos FlexCeres, o Valor de Referência (VR) foi reajustado no mês de junho. O VR é o limitador do teto do salário de contribuição, ou seja, se houve aumento no VR o teto do salário sobre o qual incidem as contribuições também aumentou. Foi o que ocasionou os aumentos de contribuição que, nesse caso, só ocor-reram para aqueles empregados cujo salário é igual ou maior do que o teto de contribuição do plano.

Reajuste do Valor de Referência - Este ano, o reajuste do VR foi de 5,8149%, que corresponde à variação do Índice Nacional de Preços ao Con-sumidor (INPC) referente ao período de maio de 2013 a abril de 2014. Para as patrocinadoras Embrapa, Epagri, Epamig, Ceres e Cidasc, o VR aumentou de R$3.177,58 para R$3.362,35. Já para a patrocinadora Emater-MG o Valor

ceresesclarece

Referência passou de R$ 4.088,19 para R$ 4.325.92. No caso do Pla-no da ABDI, o Valor de Referência é igual ao do teto do INSS e passou, em fevereiro último, de R$ 4.159,00 para R$ 4.390,24. Na patrocinado-ra ABDI o teto do salário de parti-cipação é de 2,96 vezes o VR. Nas demais o teto é de três vezes o VR. Confira os valores da tabela a seguir:

A rentabilidade acumulada dos planos de bene-fícios no período de janeiro a maio de 2014 melhorou, quando comparada ao mesmo pe-

ríodo do ano de 2013. Nos primeiros 5 meses deste ano os investimentos

proporcionaram uma rentabilidade nominal acumu-lada de 4,93%, contra 2,62% no período de janeiro a maio de 2013.

Patrimônio dos planos de benefícios administrados pela Ceres cresceu 5,10%, passando de R$4,017 bi-lhões em 31 de dezembro 2013 para R$4,222 bilhões em 31 de maio de 2014. Os recursos estão investidos nos segmentos de Renda Fixa, Renda Variável, Inves-timentos Estruturados, Imóveis e Operações com Par-ticipantes. A alocação em cada segmento pode ser observada na tabela a seguir:

CARTEIRA CONSOLIDADA % d e a l o c a ç ã o

RENDA FIXA 7 4 %

RENDA VARIÁVEL 1 6 %

INVESTIMENTOS ESTRUTURADOS 5 %

IMÓVEIS 3 %

OPERAÇÕES COM PARTICIPANTES 2 %

TOTAL DOS INVESTIMENTOS LÍQUIDOS 1 0 0 %

PatrocinadoraTeto do salário de

participação (3 X VR)

ABDI R$12.995,11.

Ceres R$10.087,05.

Cidasc R$10.087,05.

Emater-MG R$12.977,75.

Embrapa R$10.087,05.

Epagri R$10.087,05.

Epamig R$10.087,05.

Com exceção do segmento de Renda Varíável to-dos os segmentos de aplicação alcançaram resultado consolidado nominal positivo nos primeiros 5 meses de 2014. O segmento de Renda Fixa foi o que obteve o melhor resultado (7,13%), seguido das Operações com Participantes (6,70%) e dos Imóveis (4,70%). A rentabilidade por segmento de aplicação até maio de 2014, de forma consolidada foi a seguinte:

CARTEIRA CONSOLIDADAA c u m u l a d a A N UA L

Nominal

RENDA FIXA 7,13%

RENDA VARIÁVEL -3,25%

INVESTIMENTOS ESTRUTURADOS 1,48%

IMÓVEIS 4,70%

OPERAÇÕES COM PARTICIPANTES 6,70%

TOTAL DOS INVESTIMENTOS LÍQUIDOS 4,93%

investimentos

JornalCeres6

A saúde financeira da Ceresseudinheiro

E m entrevista concedida ao Jornal Folha da Em-brapa, a qual resumimos a seguir, o Diretor Su-perintendente da Ceres, Wenceslau Goedert,

respondeu questões sobre a gestão e a saúde finan-ceira da Fundação.

Como está a saúde financeira da Ceres? Os recursos garantidores dos planos administrados

pela Ceres são suficientes para honrar os compromis-sos assumidos com os participantes e assistidos, ou seja, os planos estão sustentáveis. A Ceres tem pago regular e pontualmente os benefícios a todos os assis-tidos dos planos de previdência por ela administrados.

O montante de recursos financeiros de uma ins-tituição como a Ceres é significativo. Como é feita a administração desses recursos?

Antes de responder a essa questão, é importante ressaltar que os recursos não são de propriedade da Ceres, eles são dos planos de benefícios. A Fundação apenas administra esses planos e seus recursos.

Três órgãos estatutários dividem a responsabilida-de de administrar o patrimônio de participantes e as-sistidos: 1) Conselho Deliberativo - Composto por seis membros, dos quais três são eleitos pelos participantes e assistidos; 2) Diretoria Executiva e 3) Conselho Fiscal - Composto por quatro membros, dos quais dois são eleitos pelos participantes e assistidos.

Além de estarem representados nos Conselhos De-liberativo e Fiscal os participantes contam com os Co-mitês Consultivos de Planos. São grupos de trabalho compostos por participantes, assistidos e representan-tes da patrocinadora com a finalidade de acompanhar de perto a gestão da Ceres, dar as diretrizes em relação às aplicações dos recursos e auxiliar os dirigentes da

Empresa no acompanhamento da administração do plano de previdência.

A gestão dos investimentos obedece a uma Polí-tica de Investimentos específica para cada plano de benefício. O documento, elaborado anualmente pela Diretoria da Ceres juntamente com o Comitê Con-sultivo de Plano de cada patrocinadora e aprovado pelo Conselho Deliberativo, compatibiliza a gestão financeira com a gestão previdencial dos recursos dos planos.

O mercado de previdência privada tem se mos-trado instável nos últimos anos. Como a Ceres vem enfrentando as dificuldades?

Os fundos de pensão trabalham com metas de ren-tabilidade a serem alcançadas nos investimentos para que o crescimento dos recursos garantidores ocorra da forma necessária para a cobertura dos compromis-sos. Realmente o ano de 2013 foi bastante atípico em relação aos investimentos. No entanto, não podemos perder o foco de que o nosso principal objetivo reside no pagamento de benefícios no longo prazo. Se o de-sempenho for analisado com esse foco, os resultados são positivos. Entre 2000 e 2012 a rentabilidade dos investimentos da Ceres foi de 518% contra uma meta atuarial de 419% no mesmo período.

O número de aposentados aumenta a cada ano. Há um equilíbrio entre os empregados que se aposentam e têm seus rendimentos complemen-tados pela Ceres e aqueles que entram na nova modalidade FlexCeres?

No modelo de capitalização, utilizado pela Ceres para o financiamento das aposentadorias e pensões, as reservas necessárias ao custeio dos benefícios são acumuladas durante a vida laboral do participante. Não é como no INSS em que as contribuições dos ativos pagam os benefícios dos assistidos. Essas reservas são formadas pelas contribuições do participante, da patro-cinadora e pelos ganhos de mercado, de forma que, no momento da aposentadoria, o montante necessário ao pagamento do benefício já esteja constituído.

Os recursos garantidores dos planos administrados pela Ceres são suficientes para honrar os compromissos assumidos com os participantes e assistidos

7JornalCeres

fiquepordentro

D esde janeiro de 2014 o recadastramento anual dos assistidos vem sendo feito pela data de ani-versário. Um mês antes do aniversário dos apo-

sentados e pensionistas, a Ceres encaminha pelo Correio o formulário de recadastramento e uma correspondên-cia com orientações sobre os procedimentos a serem adotados pelos assistidos para atualizar seus dados.

O recadastramento anual de aposentados e pensio-nistas é obrigatório e, além de servir para ajustar dados cadastrais incorretos, tem por objetivo principal evitar fraudes e prejuízos financeiros aos planos de benefícios.

Entre janeiro e maio 2.034 assistidos foram convi-dados a se recadastrar, dos quais 281 não devolveram à Ceres o formulário assinado e estão correndo o ris-co de ter seus benefícios suspensos a partir do mês de setembro. Durante o mês de agosto a Supervisão de Informações Cadastrais e a Gerência de Relacionamen-to da Ceres entrarão em contato com essas 281 pesso-as para evitar o transtorno da suspensão. Se você fez aniversário entre janeiro e maio de 2014, é aposenta-do ou pensionista de algum dos planos administrados pela Ceres e não se recadastrou junto à Fundação, não perca tempo, regularize a sua situação.

Os que ainda não fizeram aniversário em 2014 de-vem ficar atentos às correspondências enviadas pela

Ceres. Caso não recebam a carta com o formulário en-trem em contato com a Fundação, por meio da Gerên-cia de Relacionamento pelo telefone 0800 979 2005 (ligação gratuita) ou pelo email atende@ceres.org.br.

Participantes e assistidos devem procurar man-ter seus cadastros atualizados junto à Ceres. Da-dos como Endereço, Telefone (residencial, comer-cial e celular) e Email são fundamentais para que a Fundação possa fazer contato, seja para enviar o seu extrato semestral, o Jornal Ceres ou outros comunicados acerca do seu plano de previdência.

Antecipação do Abono AnualEm julho os aposentados e pensionistas da Fun-

dação Ceres receberam, juntamente com o benefício mensal, o adiantamento de até 50% do abono anual. O abono, que é sempre pago em duas parcelas sendo a primeira em julho e a segunda em dezembro, equi-vale ao 13º salário. Por se tratar de um adiantamento, nenhum tipo de desconto incidiu sobre o valor ante-cipado. Os descontos previstos em lei serão debitados quando for paga a segunda parcela, em dezembro.

O s Simuladores de Metas de Aposentadoria dos planos FlexCeres dispo-

níveis no site da Ceres passaram por melhorias. Foram incluídas duas informações no resultado da simulação: a parcela do va-lor da Meta já constituída, com base na reserva constituída pelo participante e patrocinador, e a parcela do valor da Meta a cons-tituir, com base nas contribuições futuras do participante e patroci-nador. O simulador é usado pelos participantes dos planos FlexCe-res para acompanhar a evolução de sua meta de aposentadoria ao longo do tempo. O ajuste faz

RecadastramentoBenefícios serão suspensos

diálogocomparticipanteseassistidos

com que o participante perceba o impacto das alterações de taxa de juros sobre a parcela projetada com as contribuições futuras, efeito que não acontece na parcela da meta constituída.

Simulador passa por melhorias

duração) em Competências Gerenciais.

Carlos Honorato- Analista, possui formação como Técnico em Conta-bilidade e graduação em Geografia e Estudos Sociais. Trabalha na Embrapa desde 1978. Atuou nas Áreas de Ges-tão de Pessoas/DGP, Contratos e Con-vênios/PR e foi Palestrante no Projeto Embrapa na Escola/Secom. Atualmente é Vice-Presiden-te da FAEE, Diretor Financeiro da Seção Sindical/Sede e Membro do Conselho de Administração da Casembrapa.

Cláudio Kaminski- Empregado da Embrapa desde 1978. Iniciou como Técnico em Contabilidade, com es-pecialização pela FGV. Chefiou a Se-ção e a Divisão de Assuntos Fiscais do DAF. Graduado em Direito e Ad-ministração com Especialização em Política e Estratégia pela Universidade de Brasília. Atualmente exerce o cargo de Analista, na Asses-soria Parlamentar. Atuou como assessor da Frente Parlamentar da Infraestrutura Nacional, na Câmara dos Deputados.

Edil Manke- Economista, MBA em Finanças e Mercado de Capitais com especialização em Administração Pública e Orçamento. É certificado pelo Instituto de Certificação dos Profissionais de Seguridade Social. Trabalhou na Embrapa por 25 anos, onde chefiou o Departamento de Patrimônio. Foi Coordenador Geral de Apoio Operacional do INMET. Participou do Comitê de Investimento da Ceres e atu-almente preside o Conselho Fiscal.

Emídio Casagrande- Administra-dor, com especialização em Psico-logia Organizacional e do Trabalho pela UEL. Desde 1993 atua como Re-presentante do plano de previdên-cia na Embrapa Soja, onde é Super-visor Suplente do SGP. É Secretário Executivo da Casembrapa, Delegado da CrediEmbra-pa e Suplente do Conselho Deliberativo da Ceres. Par-ticipou de eventos relacionados às previdências social e complementar e organizou ações de preparação para aposentadoria.

colunadoconselho

8 JornalCeres

Eleições: Participantes e assistidos da Embrapa elegerão representantes nos Conselhos

E m agosto, os participantes e assistidos dos planos Embrapa Básico e Embrapa-FlexCeres elegerão seus novos representantes nos Conselhos Deli-

berativo e Fiscal da Ceres. Serão eleitos três conselheiros, sendo dois para o Conselho Deliberativo e um para o Conselho Fiscal, e seus respectivos suplentes. Os eleitos terão mandado de quatro anos. A eleição acontecerá de 25 a 29 de agosto, por votação eletrônica. O resultado das Eleições será divulgado no dia 05 de setembro.

Conheça os candidatosExiste um candidato para o Conselho Fiscal e onze

concorrentes para as vagas no Conselho Deliberativo.

CONSELHO FISCALCleuber Oliveira- Graduado em Ci-ências Contábeis com especialização em Contabilidade e Demonstrações Financeiras. Trabalhou na Embrapa de 1978 a 2008, quando se aposentou. Foi Auditor de 1984/89, exerceu car-gos de Chefe do Financeiro do CPAC, Coordenador do DRM e Chefe da Auditoria Interna de 2002 a 2008. Foi Conselheiro Fiscal da Ceres de 1995 a 1998 e Diretor Financeiro da Fundação de 1998 a 2002. De 2010 a 2013 presidiu o Conselho Fiscal da Crediembrapa.

CONSELHO DELIBERATIVOCaine Garcia- Advogado e Técnico em Administração, cursa pós-gradua-ção em Direito e Processo do Trabalho. É empregado da Embrapa Pecuária Sul desde 1997 onde, por mais de 13 anos, exerceu funções de Supervisão e cargos de confiança em diversas áreas (SOF, SGP, SPS e Assessoria Administrativa). No período de 2001 a 2010 atuou como Representante Local dos planos de previdência da Embrapa na Unidade.

Carlos Bernardi- Biólogo com es-pecialização em Processamento de Dados e Mestre em Ciências dos Ali-mentos pela UFSC. É empregado da Embrapa desde 1978. Atualmente é analista da Embrapa Suínos e Aves e Diretor de Formação Sindical do Sinpaf. Participou do Treinamento Básico em Gestão de Previdência Complementar oferecido pela Ceres em 2010. Possui também formação complementar (curta

Como votarOs eleitores receberão em suas residências a senha

individual acompanhada das instruções de votação. A senha é de uso pessoal e intransferível, não deve ser revelada a outras pessoas e deve ser guardada em local seguro. Em caso de perda ou esquecimento da senha o eleitor ficará impedido de votar.

O sistema de votação estará disponível das 8h do dia 25/8 às 12h do dia 29/8. Para votar siga as instruções a seguir:1. Acesse o sistema de votação por meio do site da

Ceres (www.ceres.org.br) no banner eleições ou pelo endereço ceres.smseletronico.com

2. Digite a senha recebida3. Clique em ‘INICIAR VOTAÇÃO’4. Aparecerão na tela as opções para eleição do Con-

selho Fiscal 5. Vote em um candidato clicando no quadrado

abaixo da foto do candidato escolhido. Para vo-tar em branco, escolha a opção ‘Voto em Branco’

6. Clique no botão ‘VOTAR’7. O sistema apresentará um resumo do seu voto.

Confira e clique em ‘CONFIRMAR’8. Aparecerão na tela as opções para eleição do Con-

selho Deliberativo9. O sistema oferece três opções de voto. 1 - Para vo-

tar em dois candidatos, clique no quadrado abaixo das fotos dos candidatos escolhidos. 2 - Para vo-tar em apenas um candidato, clique no quadrado abaixo da foto do candidato escolhido e, no se-gundo voto, escolha a opção ‘Voto em Branco’. 3 - Para votar em branco escolha a opção ‘Voto em Branco’. Clique no botão ‘VOTAR’O sistema apre-sentará um resumo do seu voto. Confira e clique em ‘CONFIRMAR’

10. Clique no botão ‘VOTAR’11. Em caso de dúvidas sobre o sistema ou problemas

na hora da votação, envie um email para supor-te@smseletronico.com.br

O papel dos Conselhos na gestãoA atuação dos Conselheiros visa o acompanhamen-

to do desempenho da gestão dos planos de benefícios para que os resultados correspondam à expectativa das patrocinadoras, participantes e assistidos.

Conselho Deliberativo - É o órgão máximo da es-trutura organizacional da Fundação. Passam pela sua aprovação questões como alterações nos Regulamen-tos dos planos de benefícios, aprovação do orçamento anual, planos de custeio e política de investimentos.

Conselho Fiscal - É o órgão responsável pelo con-trole e fiscalização das atividades financeira e contábil da Entidade. Fazem parte das suas atribuições examinar os balancetes e demonstrações financeiras, analisar o cum-primento da política de investimentos, o cumprimento das normas em vigor, a aderência das premissas e hipó-teses atuariais e a execução orçamentária, entres outros.

Marcus Abreu- Graduado em Ad-ministração de Empresas e Mestre em Propriedade Intelectual e Inova-ção. É empregado da Embrapa des-de 1999, onde atualmente exerce a função de Gestor de execução Téc-nica e Administrativa dos contratos celebrados pela Embrapa Informação Tecnológica. De 1999 a 2000 exerceu a função de Representante dos planos de previdência da Embrapa.

Pedro Choairy- Mestrando em Ci-ências Administrativas, Graduado em Direito e Ciências Contábeis com es-pecialização em Administração Públi-ca e Orçamento Público. É emprega-do da Embrapa desde 1979, onde já desempenhou atividades de Supervi-sor de planejamento e orçamento na Embrapa Café, Auditor na Sede e ocupou diversos cargos de chefia na Embrapa Roraima. Atualmente exerce a função de Gestor de Contratos e Convênios na Embrapa Cocais

Sérgio Brunale- Graduado em Ciên-cias Econômicas com Especialização em Estratégia Empresarial. É empre-gado da Embrapa desde 1984 onde exerceu funções de Gerência, Chefia e Coordenação de Departamentos. Desde 2013, desempenha a função de Coordenador Administrativo do Departamento de Administração do Parque Biológico. No período de 2006 a 2010 fez parte do Conselho Fiscal da Ceres.

Shirlene Rodopoulos- Contadora, Administradora, com pós em Audi-toria e Perícia Contábil. Acadêmica de Direito e Mestre em Criminologia Forense pela UCES-Buenos Aires. Na Embrapa, foi Auditora e chefe de reda-ção da Presidência. Cedida ao Ministé-rio Público, chefia a Análise e Laboratório de Tecnologia Contra Lavagem de Dinheiro, do Grupo de Atuação Es-pecial no Combate ao Crime Organizado. Foi Delegada da Crediembrapa e presidiu o Conselho de Ética.

Walmir Luiz – Graduado em Ci-ências Econômicas com MBA em Gestão Empresarial com ênfase em Estratégia pela FGV. Participou do Treinamento Básico em Gestão de Previdência Complementar ofereci-do pela Ceres em 2008. É emprega-do da Embrapa desde 1994, onde já exerceu cargos de Gerente Adjunto do SPI/SCT e Supervisão nas áreas de Mídia Eletrônica, Gestão e Inovação. Atualmente é Gerente Adjunto de Administração na Embrapa Café.

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aconteceu

longevidade

Lançamento do plano

EmaterDF-FlexCeres

No dia 18 de julho aconteceu a solenidade de lançamento do pla-no EmaterDF-FlexCeres. O evento foi realizado em Brasília e contou com presença do presidente da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF), Marcelo Piccin; do Secretario de Estado Distrito Fede-ral, Vilmar Lacerda; do Secretario de Agricultura e Desenvolvimen-to Rural do DF, Lúcio Valadão; dos empregados da Emater-DF e da Di-retoria Executiva da Ceres.

Atualmente, a Emater-DF conta com cerca de 330 empregados. O plano de previdência era uma reivindicação antiga desses cola-boradores. “O Plano de Previdên-cia da Emater-DF é uma conquista dos seus trabalhadores que par-ticiparam ativamente na constru-ção da proposta técnica e tiveram pela primeira vez na história dos 36 anos da empresa o reconheci-mento importância de garantir aos

A população idosa é a que mais cresce no mun-do. Criar condições para uma velhice ativa e saudável é fundamental para o futuro.

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil logo deixará de ser um país jovem para se tornar um país com predominância de idosos. Isso devido à queda na taxa de natalidade e ao aumento da expectativa média de vida que atualmente é de 71,3 anos e deve chegar a 81 anos em 2050.

Para garantir uma velhice tranquila, não basta pensar no futuro financeiro, mesmo esse sendo um ponto essen-cial. Devemos ter em mente que o envelhecimento é um processo natural e quanto antes nos prepararmos fisica-mente para a fase idosa, melhor será.

Veja algumas dicas para amadurecer da melhor maneira possível:

- Pratique atividades físicas- Faça check-ups anualmente. A prevenção ajuda a

evitar várias doenças que podem causar algumas com-plicações e diminuir a qualidade de vida na velhice.

- Evite fumar. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o tabagismo é a segunda maior causa de mortes de fumantes ativos e a terceira de fumantes pas-sivos. Há comprovação científica de que os elementos decorrentes do tabagismo que penetram no organismo, como o alcatrão e a nicotina, entre outros, estão asso-ciados a mais de 50 doenças.

-Evite o consumo em excesso de bebidas alcoó-licas e alimentos que possuem conservante. Dê pre-ferência a uma alimentação mais saudável a base de frutas, verduras e leguminosas.

- Assim como o corpo necessita de movimentos, o cérebro também requer atividade. Por isso, exerci-te a memória com jogos de mesa, cruzadinhas, etc.

- Faça trabalhos sociais eles também contam como atividade mental.

- Se já estiver aposentado, mantenha-se física e psicologicamente ativo. Busque situações que pro-porcionem satisfação e prazer como viajar, fazer au-las de dança, cantar, ajudar em trabalhos sociais.

Lembre-se, cuidar da saúde não é fácil. É preci-so prestar atenção em uma série de coisas, criar coragem para se movimentar, abrir mão de cer-tos hábitos alimentares e exercitar o intelecto. As vantagens ao longo dos tempos são indiscutíveis.

seus funcionários uma aposenta-doria digna,” declarou Piccin.

Com a nova patrocinadora a Ceres passará a administrar o 17º plano de previdência com-plementar. O EmaterDF-FlexCeres foi estruturado na modalidade de contribuição Variável e entrará em funcionamento após atingir a meta de 30% de adesão. As con-tribuições começam a ser descon-tadas a partir setembro.

Viver mais, porém melhor

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qualidadedevida

A partir de uma determi-nada idade o organismo passa por mudanças hor-

monais que interferem no bem-es-tar físico e mental tanto dos ho-mens como das mulheres. No caso das mulheres, essas mudanças são características da menopausa. Para os homens, a fase de mudanças se chama andropausa.

A menopausa está associada ao fim do período menstrual da mulher. Entre os 45 e os 55 anos de idade as mulheres começam a sentir os primeiros sintomas, resul-tado da diminuição do funciona-mento dos ovários, que param de produzir os hormônios estrogênio e progesterona.

A menopausa só é efetivamen-te declarada quando a mulher fica

sem menstruar por 12 meses. An-tes disso, ocorre o período conhe-cido como Climatério. Esse período é marcado por irregularidades na menstruação e pelas primeiras on-das de calor.

Sintomas: A queixa mais re-corrente é o fogacho, um calor sú-bito que acomete a região do ros-to e do pescoço. O sono também acaba prejudicado, a pele resseca, os ossos enfraquecem, favorecen-do a osteoporose, e a mucosa va-ginal perde a lubrificação, dificul-tando a atividade sexual. Algumas mulheres em depressão.

Tratamentos e cuidados: Ao chegar à menopausa a mulher deve continuar indo ao ginecolo-gista anualmente. A atenção deve ser redobrada em relação ao cân-cer de mama, à saúde do coração e à osteoporose. O tratamento pode ser feito com reposição hormo-nal. Mulheres obesas, que sofrem de diabetes, pressão alta ou que apresentam fatores de risco para câncer de mama não podem fazer reposição. Nesses casos o médico indicará outras alternativas.

A andropausa é a diminuição progressiva da produção de tes-tosterona em homens. De acordo com a Sociedade Brasileira de En-

Andropausa e Menopausadocrinologia e Metabologia, estu-dos mostram que este declínio de testosterona pode acarretar outros problemas de saúde como doen-ças cardíacas e ossos frágeis. Como tudo ocorre em uma época da vida em que muitos homens começam a questionar seus valores, realiza-ções e objetivos de vida, é difícil perceber que as mudanças são li-gadas mais a problemas hormo-nais do que às condições externas.

Sintomas: Entre os 40 e 55 anos, os homens podem perceber mudanças em atitudes, humores, fadiga, perda de energia, libido, perda de pelos, queda de cabelos, irritabilidade, perda da agilidade física, perda de massa muscular e maior acúmulo de gordura na re-gião abdominal.

Tratamento e cuidados: O tratamento da andropausa consis-te em aplicar testosterona ou me-dicamentos que aumentem a pro-dução deste hormônio. Homens com câncer de próstata ou mama não podem fazer o tratamento. Há outras contraindicações que, quando tratadas, não impedem a reposição como a apneia do sono, poliglobulia (excesso de glóbulos vermelhos), epilepsia e a insuficiên-cia cardíaca descompensada.

SexualidadeO impacto da andropausa e da menopausa na vida sexual ainda

é um receio frequente, mas essa nova etapa da vida não interfere na sexualidade. A mulher pode sentir que a lubrificação vaginal diminuiu, provocando dor ou desconforto nas relações sexuais. O problema pode ser contornado com a indicação de pomadas que ajudam a recuperar o bem-estar durante o sexo. Os homens tem mais dificuldade em lidar com o assunto. Quando os sinais come-çam a se manifestar com sintomas como a dificuldade ou a perda de ereção, o homem teme pelo fim da sua sexualidade. Para passar pela menopausa e andropausa da melhor maneira, tanto a mulher como o homem precisam ser pacientes, parceiros e compreensivos.

Colhendo os frutos

CERES – FUNDAÇÃO DE SEGURIDADE SOCIALSHCN CL 202 BLOCO C Nº 15CEP: 70832-535 BRASÍLIA – DF

PARA USO DO CORREIO

MUDOU-SE

DESCONHECIDO

RECUSADO

ENDEREÇO INSUFICIENTE

NÃO EXISTE O Nº INDICADO

INFORMAÇÃO ESCRITA PELO PORTEIRO OU SÍNDICO

EM ___/ ___/ ___

EM ___/ ___/ ___ RESPONSÁVEL

FALECIDO

AUSENTE

NÃO PROCURADO

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vidadeaposentado

M arusia Maria Cabral Bar-ros, 60 anos é posenta-da da Embrapa há 5

anos. Aderiu ao plano de benefício da Empresa logo no seu lançamen-to. Hoje colhe os frutos do seu pla-nejamento financeiro.

Eu trabalhava na Embrapa Agroindústria Tropical, na Gerên-cia do Setor de Gestão de Pesso-as e era a responsável pelo plano de previdência desde a criação da Fundação Ceres. Sou formada em Economia, mas desde julho de 1965 trabalhei como Gerente de Recursos Humanos. Durante esse período implantei vários setores na Embrapa, como a Representação do Ceará, UEPAE de Pacajus, Em-brapa Caprinos e Embrapa Agroin-dústria Tropical.

A Embrapa foi um presente de Deus, tenho o maior orgulho de ter participado do quadro de empre-gados desta importante empresa, onde aprendi a conduzir a minha vida profissional adequadamente e administrar a educação dos meus filhos e conduzi-los para o sucesso profissional e pessoal.

Quanto à Fundação Ceres, eu acompanhei a implantação do pla-no na Empresa e me tornei parti-cipante desde o início. A Ceres me ajudou bastante quando eu ainda contribuía para gerar minha ren-da futura. Quando eu era parti-cipante ativa, sempre comprava meus carros com os empréstimos concedidos pela Fundação, pois os juros eram menores do que os oferecidos no mercado. Depois de aposentada, o plano de previdên-cia complementar fez toda a dife-rença. Com o beneficio pago pela Ceres consegui manter o meu pa-drão e a qualidade de vida melho-rou bastante.

Atualmente tenho certeza, se eu não tivesse optado pelo plano

de previdência complementar ofe-recido pela Embrapa eu não teria aposentado e nem tido a confian-ça necessária para enfrentar a apo-sentadoria. O meu padrão de vida cairia muito e eu teria que morrer trabalhando.

Com a aposentadoria garantida pude parar de trabalhar e realizar algumas atividades e sonhos que não conseguia, por falta de tempo. Logo no inicio, tive o privilégio de poder cuidar da minha mãe até o seu falecimento. Se estivesse tra-balhando, eu não teria condição de cuidar dela. Também reformei meu apartamento e tenho viajado bastante. Só para Nova York já fui duas vezes, conheci também vários países da Europa. De três em três meses vou a São Paulo, onde visi-to o meu filho e a minha netinha de 5 anos. As viagens não param por aí, viajo também para outros estados do Brasil pelo menos duas vezes por ano.

Mas a vida de aposentada não é só de diversão. Eu tenho investi-do em aprendizado e me ocupa-do com atividades participativas. Há dois anos estou estudando in-glês e sou síndica do condomínio onde moro.

A Fundação Ceres teve um pa-pel fundamental nesta vida boa de aposentada que levo, não faria nem um terço do que faço se não tivesse a complementação da apo-sentadoria. Um plano de previdên-cia complementar é indispensável para a preparação para a velhice de todo ser humano. Sem ele a vida futura fica incerta e insegura. No mercado existem vários planos, mas o que a Empresa oferece com apoio da Ceres é fundamental. Os outros não oferecem a suplemen-tações para doença e invalidez.

A gente não sabe o que pode nos acontecer durante a jornada

de trabalho até a aposentadoria, a vida passa rápido, eu ontem ti-nha 21 anos e hoje tenho 60. Gra-ças a Deus eu nunca precisei entrar em benefício durante a minha vida laboral, mas se tivesse precisado, tenho certeza que os benefícios que o plano que a Embrapa ofere-ce teria me ajudado muito. Agora aposentada é só alegria, graças à sábia atitude que eu tomei ter um plano de previdência complemen-tar. Amo muito a Embrapa, a Ceres e todos os meus amigos que con-quistei durante toda vida.

Marusia Maria Cabral Barros

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