cirurgia_toracica1

ABORDAGEM CIRÚRGICA DA CAVIDADE TORÁCICA

RENATO LINHARES SAMPAIO

DEFINIÇÃO

TORACOTOMIA É A ABORDAGEM CIRÚRGICA DA CAVIDADE TORÁCICA EM

QUALQUER PONTO DA SUA PAREDE

INTERCOSTALESTERNAL

TRANSESTERNAL

TÉCNICA OPERATÓRIAX

ANATOMIA CIRÚRGICA

DIAGNÓSTICO E LOCALIZAÇÃODO PROBLEMA

LOCAL E TIPO DE EXPOSIÇÃO NECESSÁRIA

CUIDADOS NO PRÉ-OPERATÓRIO

ESTABILIZAÇÃO DO QUADRO CÁRDIO-RESPIRATÓRIO

MANTER O ANIMAL EM POSIÇÃO ORTOPNÉICAOXIGENIOTERAPIA

MONITORAÇÃO DO ESTADO DE HIDRATAÇÃO

PESQUISAR A CAUSA DO PROBLEMA

QUIMIOPROFILAXIA ANTIMICROBIANACEFAZOLINA SÓDICA (20 mg/Kg/IV)30 MINUTOS ANTES DA INDUÇÃO

REPETIR A CADA 4 HORAS

TORACOTOMIA INTERCOSTAL

TORACOTOMIA INTERCOSTAL DEFINIÇÃO

CONSISTE NA ABORDAGEM CIRÚRGICA DA CAVIDADE TORÁCICA ATRAVÉS DOS ESPAÇOS INTERCOSTAIS

INDICAÇÃOÉ A TÉCNICA DE ELEIÇÃO PARA A EXPOSIÇÃO

DE UMA REGIÃO DEFINIDA DO TÓRAX

TORACOTOMIA INTERCOSTAL

ANATOMIA CIRÚRGICAA INCISÃO EM UM ESPAÇO INTERCOSTAL PERMITE A EXPOSIÇÃO DE 1/3 DA CAVIDADE

PLEURAL IPSILATERAL E ESTRUTURAS MEDIASTINAIS PRÓXIMAS A COSTOTOMIA PODE AMPLIAR EM 30% A ÁREA DE EXPOSIÇÃO

TORACOTOMIA INTERCOSTAL

SELEÇÃO DO ESPAÇO INTERCOSTAL

ESQUERDO DIREITOCORAÇÃO 4,5 4,5

ARCO AÓRTICO 4

LOBO CRANIAL DO PULMÃO

4,5 4,5

LOBO INTERMEDIÁRIO 5LOBO CAUDAL 5 5

ESÔFAGO CRANIAL 3,4ESÔFAGO CAUDAL 7-9 7-9VEIA CAVA CRANIAL 4VEIA CAVA CAUDAL 6,7

DUCTO TORÁCICO CÃO 8-10DUCTO TORÁCICO GATO 8-10

TORACOTOMIA INTERCOSTAL

TÉCNICA CIRÚRGICADEPILAÇÃO AMPLA DE TODA A REGIÃO TORÁCICA, ESTENDENDO CRANIALMENTE OU

CAUDALMENTE, UNILATERAL OU BILTAERAL, DESDE A COLUNA VERTEBRAL ATÉ O ESTERNO

INCISÃO CUTÂNEA ACOMPANHANDO A CURVATURA DO ESPAÇO INTERCOSTAL A SER ABORDADO, DESDE A COLUNA VERTEBRAL ATÉ O ESTERNO

TORACOTOMIA INTERCOSTAL

TÉCNICA CIRÚRGICAINCISÃO DO MÚSCULO CUTÂNEO E DO GRANDE DORSAL, TRANSVERSALMENTE À

DIREÇÃO DE SUAS FIBRAS

TORACOTOMIA INTERCOSTAL

TÉCNICA CIRÚRGICAINCISÃO DO MÚSCULO ESCALENO (ANTERIOR À 5a COSTELA) OU OBLÍQUO

ABDOMINAL EXTERNO (POSTERIOR À 5a COSTELA)

TORACOTOMIA INTERCOSTAL

TÉCNICA CIRÚRGICAEXPOSIÇÃO DOS MÚSCULOS INTEROSTAIS E INCISÃO NO CENTRO DO ESPAÇO

INTERCOSTAL DESEJADOINCISÃO DA PLEURA E ABERTURA DA CAVIDADE TORÁCICA

TORACOTOMIA INTERCOSTAL

TÉCNICA CIRÚRGICAABERTURA DA CAVIDADE COM AUXÍLIO DE AFASTADOR AUTO-ESTÁTICO

TORACOTOMIA INTERCOSTAL

TÉCNICA CIRÚRGICADEVE-SE EXPLORAR A CAVIDADE COM CUIDADO PARA NÃO PROMOVER ÁREAS EXCESSIVAS DE ATELECTASIA, QUE PODEM COMPROMETER A RECUPERAÇÃO DO

PACIENTE

TORACOTOMIA INTERCOSTAL

TÉCNICA CIRÚRGICAREALIZAR A SÍNTESE EM 4 PLANOS DE SUTURA

MÚSCULOS INTERCOSTAIS: PONTOS EM X

TORACOTOMIA INTERCOSTAL

TÉCNICA CIRÚRGICAREALIZAR A SÍNTESE EM 4 PLANOS DE SUTURA

DEMAIS MÚSCULOS: SIMPLES CONTÍNUAABOLIÇÃO DO ESPAÇO MORTO E APROXIMAÇÃO DA PELE: TIPO CUSHING

SUTURA DA PELE: SIMPLES SEPARADA

TORACOTOMIA INTERCOSTAL

TÉCNICA CIRÚRGICATORACOTOMIA INTERCOSTAL

SIMULTANEAMENTE AO FECHAMENTO DA CAVIDADE, PROMOVER A DRENAGEM DO AR E LÍQUIDO PRESENTES NA

MESMA SONDA URETRAL No 8TORNEIRA DE 3 VIAS

SERINGA DE 20 ml

TÉCNICA CIRÚRGICATORACOTOMIA INTERCOSTAL

PÓS-OPERATÓRIO MANTER A REGIÃO COBERTA POR ATADURA SEMI-COMPRESSIVA POR 7 DIAS

ANTIBIÓTICO POR 7 DIASOXIGENIOTERAPIA

ANALGÉSICO ATÉ O REESTABELECIMENTO DA FUNÇÃO RESPIRATÓRIA

TRATAMENTO CIRÚRGIO DA PRESENÇA DE CORPO ESTRANHO LOCALIZADO NO ESÔFAGO

TORÁCICO

TORACOTOMIA INTERCOSTAL

TÉCNICA CIRÚRGICA TORACOTOMIA INTERCOSTAL

TORACOTOMIA INTERCOSTALDIREITA OU ESQUERDA

ESÔFAGO CRANIAL3o OU 4o ESPAÇO INTERCOSTAL ESQUERDO

ESÔFAGO CAUDAL7o AO 9o ESPAÇO INTERCOSTAL ESQUERDO OU

DIREITO

TÉCNICA CIRÚRGICA TORACOTOMIA INTERCOSTAL

ABORDAGEM À CAVIDADE PLEURAL

TÉCNICA CIRÚRGICA TORACOTOMIA INTERCOSTAL

LOCALIZAÇÃO E DISSECAÇÃO DO ESÔFAGO

TÉCNICA CIRÚRGICA TORACOTOMIA INTERCOSTAL

PROTEÇÃO DO CAMPO OPERATÓRIO INTRA-PLEURAL E EXPOSIÇÃO DO ESÔFAGO

TÉCNICA CIRÚRGICA TORACOTOMIA INTERCOSTAL

INCISÃO DA PAREDE ESOFÁGICA NA LINHA MÉDIA VENTRAL E REMOÇÃO DO CORPO ESTRANHO

TÉCNICA CIRÚRGICA TORACOTOMIA INTERCOSTAL

SUTURA DA PAREDE ESOFÁGICA1O PLANO: SWIFT

2O PLANO: SIMPLES CONTÍNUAFIO ABSORVÍVEL SINTÉTICO

TÉCNICA CIRÚRGICA TORACOTOMIA INTERCOSTAL

EXPLORAÇÃO DA CAVIDADE PLEURAL ESUTURA DA PAREDE TORÁCICA

TÉCNICA CIRÚRGICATORACOTOMIA INTERCOSTAL

PÓS-OPERATÓRIO MANTER A REGIÃO COBERTA POR ATADURA SEMI-COMPRESSIVA POR 7 DIAS

ANTIBIÓTICO POR 7 DIASOXIGENIOTERAPIA

ANALGÉSICO ATÉ O REESTABELECIMENTO DA FUNÇÃO RESPIRATÓRIA

DIETA JEJUM HÍDRICO POR 24 HORAS

JEJUM ALIMENTAR POR 48 HORASALIMENTAÇÃO PASTOSA DO 2o AO 7o DIA

COMPLICAÇÕES DEISCÊNCIA

PLEURITE SÉPTICAPNEUMOTÓRAX

DILATAÇÃO ESOFÁGICA

RESSECÇÃO DE UM LOBO PULMONAR NOTRATAMENTO CIRÚRGIO DOS CISTOS,

PESUDOCISTOS E ABSCESSOS PULMONARES

TORACOTOMIA INTERCOSTAL

DEFINIÇÃO TORACOTOMIA INTERCOSTAL

CISTOS(PNEUMATOCELES)

SÃO CAVIDADES REVESTIDAS POR PAREDE DELGADA DE EPITÉLIO

BRÔNQUICO, CUJO CONTEÚDO PODE SER AR E/OU LÍQUIDO

ORIGEM ADQUIRIDA OU CONGÊNITA

PSEUDOCISTOS(BOLHAS OU VESÍCULAS)

ORIGEM ADQUIRIDA OU CONGÊNITAPORÉM NÃO SÃO RECOBERTOS POR

EPITÉLIO

BOLHAS: GRANDES ESPAÇOS CONTENDO AR, QUE SE FORMAM NO INTERIOR DO

PARÊNQUIMA PULMONAR

VESÍCULAS: PEQUENOS ACÚMULOS DE AR ENTRE A PLEURA VISCERAL E O

PARÊNQUIMA PULMONAR

ORIGEM TRAUMÁTICA COM RUPTURA ALVEOLAR

SECUNDÁRIA À DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA

ABSCESSOS

COLEÇÃO DE MATERIAL PURULENTO CONTIDO EM UMA CAVIDADE

NEOFORMADA,LOCALIZADA NA INTIMIDADE DO

PARÊNQUIMA PULMONAR

SÃO AFECÇÕES POUCO COMUNS; PORÉM, MAIS FREQUENTES EM FELINOS

SINAIS CLÍNICOS TORACOTOMIA INTERCOSTAL

DEPENDEM DO TAMANHO E DAS COMPLICAÇÕESINTOLERÂNCIA AO EXERCÍCIO

DISPNÉIARESPIRAÇÀO ABDOMINAL

AUSCULTAÇÃODIMINUIÇÃO DOS SONS RESPIRATÓRIOS NO LADO AFETADO

AUMENTO DOS SONS CARDÍACOS NO LADO CONTRALATERALPESQUISAR ESTAS CAUSAS NOS EPISÓDIOS DE PNEUMOTÓRAX

IDIOPÁTICOOS ABSCESSOS NORMALMENTE ESTÃO ASSOCIADOS COM

MOLÉSTIA DEBILITANTE CRÔNICA

TÉCNICA OPERATÓRIA TORACOTOMIA INTERCOSTAL

PACIENTE POSICIONADO EM DECÚBITO LATERAL DIREITO OU ESQUERDO

TORACOTOMIA ENTRE O 4o OU 6o ESPAÇO INTERCOSTAL

TÉCNICA OPERATÓRIA TORACOTOMIA INTERCOSTAL

LOCALIZA-SE E EXPÕEM-SE O LOBO AFETADO,PROTEGENDO AS DEMAIS ÁREAS DA CAVIDADE COM COMPRESSAS DE GAZE

UMEDECIDAS

TÉCNICA OPERATÓRIA TORACOTOMIA INTERCOSTAL

DISSECAÇÃO DA PLEURA VISCERAL PRÓXIMO AO HILO

PULMONARLOCALIZAÇÃO DOS VASOS DO

HILOOS VASOS DEVEM SER

DUPLAMENTE PINÇADOS, ISOLADAMENTE LIGADOS E

SECCIONADOS

LOCALIZAR E PINÇAR O BRÔNQUIO PRINCIPALLIGAR OU FECHAR POR MEIO DE SUTURA SIMPLES CONTÍNUA COM

FIO NÃO ABSORVÍVEL MONOFILAMENTADO SINTÉTICO

TÉCNICA OPERATÓRIA TORACOTOMIA INTERCOSTAL

TESTAR A PATÊNCIA DA SUTURA COM RELAÇÃO AO VAZAMENTO DE AR, ATRAVÉS DA IRRIGAÇÃO COM SOLUÇÃO FISOLÓGICA

PROMOVER NOVA LNHA DE SUTURA SE OBSERVAR SAÍDA DE AR

TÉCNICA OPERATÓRIA TORACOTOMIA INTERCOSTAL

TÉCNICA CIRÚRGICA TORACOTOMIA INTERCOSTAL

EXPLORAÇÃO DA CAVIDADE PLEURAL ESUTURA DA PAREDE TORÁCICA

TORACOTOMIA ESTERNAL

TORACOTOMIA ESTERNAL DEFINIÇÃO

CONSISTE NA ABORDAGEM CIRÚRGICA DA CAVIDADE TORÁCICA ATRAVÉS DA OSTEOTOMIA DO ESTERNO

TORACOTOMIA ESTERNAL

INDICAÇÕES

PERMITE ACESSO A TODA A CAVIDADE TORÁCICA, SENDO, PORTANTO, A

ABORDAGEM DE ESCOLHA QUANDO HÁ INDICAÇÃO DE CIRURGIA

EXPLORATÓRIA DA CAVIDADE PLEURAL

TORACOTOMIA ESTERNAL TÉCNICA CIRÚRGICA

PACIENTE POSICIONADO EM DECÚBITO ESTERNAL

INCISÃO DA PELE E TECIDO SUBCUTÂNEO NA LINHA MÉDIA VENTRAL, SOBRE O ESTERNO

INCISÃO DA MUSCULATURA PEITORAL E DIVULSÃO DOS MÚSCULOS ATÉ A EXPOSIÇÃO DAS ESTERNEBRAS

TORACOTOMIA ESTERNAL TÉCNICA CIRÚRGICA

OSTEOTOMIA DO ESTERNO NA LINHA MEDIA COM AUXÍLIO DE SERRA OSCILATÓRIA, OSTEÓTOMO OU COSTÓTOMO

TORACOTOMIA ESTERNAL TÉCNICA CIRÚRGICA

DEVE-SE, DE PREFERÊNCIA, MANTER INTACTOS O MANÚBRIO E O PROCESSO XIFÓIDE, PARA CONFERIR MAIOR ESTABILIDADE AO ESTERNO NO PÓS-

OPERATÓRIO

TORACOTOMIA ESTERNAL TÉCNICA CIRÚRGICA

SUTURA COM FIO DE AÇO EM TORNO DE CADA ESTERNEBRA, COM INCORPORAÇÃO DA JUNÇÃO COSTOESTERNAL, NUM PADRÃO TIPO 8

TORACOTOMIA ESTERNAL TÉCNICA CIRÚRGICA

SUTURA DOS TECIDOS MOLES EM 3 PLANOS:APROXIMAÇÃO DOS MÚSCULOS: PONTOS EM XREDUÇÃO DO ESPAÇO MORTO: TIPO CUSCHING

SUTURA DE PELE: SIMPLES SEPARADA

PÓS- OPERATÓRIO

MANTER A REGIÃO COBERTA POR ATADURA SEMI-COMPRESSIVA POR 7 DIASANTIBIÓTICO POR 7 DIAS

OXIGENIOTERAPIAANALGÉSICO ATÉ O REESTABELECIMENTO DA FUNÇÃO RESPIRATÓRIA