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SUMÁRIO
1 APRESENTAÇÃO............................................................................................................................................... 1
1.1 IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO............................................................................................... 3
1.2 HISTÓRICO.....................................................................................................................................................4
1.3 ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DA ENTIDADE ESCOLAR ....................................................... 5
1.3.1 Ambientes Pedagógicos.................................................................................................................................7
1.3.1.1 Biblioteca................................................................................................................................................... 7
1.3.1.2 Laboratório de Ciências, Física e Biologia .................................................................................................9
1.3.1.3 Laboratório de informática ....................................................................................................................... 10
1.3.1.4 Sala de audiovisual ...................................................................................................................................11
1.3.1.5 Sala de recursos ........................................................................................................................................ 12
1.3.1.6 Quadra poli-esportiva ............................................................................................................................... 12
1.4 OBJETIVOS................................................................................................................................................... 13
2 MARCO REFERENCIAL SITUACIONAL..................................................................................................... 14
3 MARCO REFERENCIAL CONCEITUAL ...................................................................................................... 16
3.1 FILOSOFIA DO COLÉGIO............................................................................................................................ 16
3.2 CONCEPÇÃO DE CONHECIMENTO..........................................................................................................16
3.3 CONCEPÇÃO DE CULTURA......................................................................................................................17
3.4 CONCEPÇÃO DE TRABALHO ................................................................................................................... 18
3.5..CONCEPÇÃO DE CIÊNCIA......................................................................................................................... 19
3.6 CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO................................................................................................................... 20
3.7 CONCEPÇÃO DE CIDADANIA ..................................................................................................................21
3.8 CONCEPÇÃO DE HOMEM ......................................................................................................................... 23
3.9 CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE ..................................................................................................................24
3.10 CONCEPÇÃO DE TECNOLOGIA ............................................................................................................. 25
3.1-1 CONCEPÇÃO DE GESTÃO......................................................................................................................26
3.12 CURRÍCULO/MATRIZ.............................................................................................................................. 27
3.12.1 Matriz do Ensino Fundamental..................................................................................................................28
3.12.2 Matriz do Ensino Fundamental EJA – FASE II........................................................................................ 29
iii
3.12.3 Matriz do Ensino Fundamental EJA – FASE III ......................................................................................30
3.13 CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO.................................................................................................................31
3.13.1 Critérios de Avaliação ................................................................................................................................ 31
4 MARCO OPERACIONAL ............................................................................................................................... 34
4.1 DIRETRIZES CURRICULARES DO ENSINO FUNDAMENTAL............................................................ 34
4.2 DIRETIRIZES CURRICULARES DA EJA FASE II E III........................................................................... 34
4.3 LINHAS DE AÇÃO....................................................................................................................................... 34
4.3.1 FORMAÇÃO CONTINUADA ................................................................................................................... 34
4.3.2 REUNIÕES PEDAGÓGICAS .................................................................................................................... 39
4.3.3 CONSELHO DE CLASSE..........................................................................................................................40
4.3.4 HORA ATIVIDADE................................................................................................................................... 41
4.4 AS INSTÂNCIAS COLEGIADAS ...............................................................................................................42
4.4.1 APMF ..........................................................................................................................................................42
4.4.2 COOPERATIVA ESCOLAR......................................................................................................................43
4.4.3 CONSELHO ESCOLAR............................................................................................................................. 43
4.5 METAS DA ESCOLA ................................................................................................................................... 44
4.5.1 Física............................................................................................................................................................ 44
4.5.2 Financeira .................................................................................................................................................... 44
4.5.3 Pedagógica................................................................................................................................................... 45
4.6 PROJETOS..................................................................................................................................................... 46
4.6.1 Aldeia Estudantil ........................................................................................................................................ 46
4.6.2 FERA – Festival de Arte da Rede Estudantil............................................................................................... 50
4.6.3 Fica Comigo ................................................................................................................................................ 53
4.6.4 Jogos Interescolares..................................................................................................................................... 56
4.6.5 Programa Nacional de Educação Fiscal .........................................................................57 4.6.6 Agenda 21 ..................................................................................................................... 57
REFERÊNCIAS .................................................................................................................................................. 59
ANEXOS .................................................................................................................................61 ANEXO 01 - FICHA DE PRÉ-CONSELHO ....................................................................... ..62 ANEXO 02 - FICHA DE PRÉ-CONSELHO ..........................................................................63 ANEXO 03 - FICHA DE PRÉ-CONSELHO ..........................................................................64
iv
ANEXO 04 - FICHA DE PRÉ-CONSELHO ..........................................................................65 ANEXO 05 - FICHA DE CONSELHO DE CLASSE FINAL ................................................67 ANEXO 06 - FICHA DE PRÉ-CONSELHO DO PROFESSOR ...........................................68
1 APRESENTAÇÃO
A construção do Projeto Político Pedagógico é um processo democrático de
tomada de decisões respeitando a dimensão pedagógica que reside na possibilidade de
efetivação da finalidade da educação/escola na formação do cidadão crítico,
responsável, criativo e participativo. É político pedagógico porque propiciou a
vivência democrática necessária à participação de todos os membros da comunidade
escolar e o exercício da cidadania. Porque pressupõe a opção e compromisso com a
formação do cidadão para um determinado tipo de sociedade.
No processo de construção do Projeto Político Pedagógico do Colégio
Estadual Quintino Bocaiúva foram considerados três momentos distintos:
O ato situacional procurou compreender a sociedade atual com suas
características, a comunidade local com suas necessidades próprias e dentro desse
conjunto descreve o papel da escola, a quem ela deve servir e que experiências pode
propiciar ao aluno;
O ato conceitual apresenta a filosofia do Colégio, embasada nas concepções
de conhecimento, cultura, trabalho, ciência, educação, cidadania, homem, sociedade,
tecnologia, gestão, currículo, necessárias para atingir os objetivos da instituição
escolar;
O ato operacional descreve as ações desenvolvidas pela escola e os projetos
necessários para a complementação da proposta escolar.
Neste contexto, o Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Quintino
Bocaiúva do município de Ubiratã apoia-se em embasamentos teóricos, metodológicos
que visam atender às necessidades existentes na comunidade educativa e ao que prevê
a Lei nº-9394/96 (LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional), Artigo 12,
parágrafo I, quando cita que: “os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas
comuns e às do seu sistema de ensino, terão a incumbência de elaborar e executar sua
proposta pedagógica”, e para isso, de acordo com o Artigo 14, incisos I e II devem
2
contar com a participação dos profissionais da educação, das comunidades escolar e
local representadas por conselhos escolares ou equivalentes.
Tendo por base que o perfil da educação atual encontra-se estruturada sobre
os pilares fundamentais: políticos e éticos que buscam consolidar a igualdade e justiça
social, o Projeto Político Pedagógico teve como objetivo orientar, planejar metas e
encaminhamentos que norteiam as práticas educativas, por meio de ações efetivas a
serem realizadas no cotidiano escolar, levando-se em consideração a vontade política
de agir, de colocar em prática o planejado para mudar uma realidade.
Neste sentido, o documento foi construído coletivamente com a participação
da direção, equipe pedagógica, professores, alunos, funcionários, pais, comunidades
com a finalidade de oferecer um ensino e uma escola pública de qualidade.
1.1 IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO
COLÉGIO CÓDIGO Colégio Estadual Quintino Bocaiúva 00024 MUNICÍPIO CÓDIGO Ubiratã 2820 DEPENDÊNCIA ADMINISTRATIVA:
Estadual
NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO CÓDIGO GOIOERÊ 0013 ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná ATOS DO COLÉGIO Criação da Escola – Decreto nº 10.058/62 de 21711/62 Autorização de funcionamento do Complexo Escolar - Decreto nº 4002/77 de 11/07/77.
Reconhecimento do ensino fundamental - Resolução: nº 1.973/85 de 13/05/85.
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Reconhecimento do curso Resolução nº 5.811/94 DOE de 02/07/94 foi reconhecido o curso de 2º Grau Supletivo – Função Suplência de Educação Geral – Fase III.
Aprovação do Regimento Escolar – Parecer nº 020/95 – SEF/NRE – Núcleo Regional de Ensino, em 19/06/95
DISTÂNCIA ENTRE O COLÉGIO E O NRE Aproximadamente 70 KM LOCALIZAÇÃO ZONA Rua Ernesto Novaes de Souza, 636 Urbana TELEFONE CEP (44) 3543-2839 85.440-000 ENDEREÇO ELETRÔNICO colegioquintino@brturbo.com.br
1.2 HISTÓRICO
O Colégio Estadual Quintino Bocaiúva – Ensino Fundamental e Médio de
Ubiratã tem sua origem juntamente com os primórdios da colonização do município,
foi fundada em 1959 com o nome de ESCOLA ISOLADA DE UBIRATÃ.
Em 1960 foram nomeadas as primeiras professoras estaduais: Evani Batista
de Souza Pieczarcka e Noêmia de Oliveira Palma e a servente Gercy Dalva de
Carvalho. A escola passou então a funcionar num barracão situado na rua Benjamim
Constant onde funcionavam três salas de aula em três períodos e tiveram ainda que
emprestar uma casa vizinha onde funcionavam mais duas salas de aula.
A criação da Escola Quintino Bocaiúva foi oficializada através do decreto
10.058/62 de 21/11/62 com a denominação de GRUPO ESCOLAR QUINTINO
BOCAIÚVA. Só mais tarde é que foi construído um prédio próprio na rua Ernesto
Novaes de Souza, 636, onde funciona até a presente data.
Em 1974 com a implantação da lei n.º 5692/71 passou a denominar-se
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ESCOLA QUINTINO BOCAIÚVA.
Acompanhando o crescimento da escola e visando atender às necessidades
da comunidade, em 1982, através da Resolução nº-2.265/82 foi autorizado o
funcionamento das séries finais do 1º Grau, no período noturno, ficando reconhecida
pela mesma resolução a ESCOLA ESTADUAL QUINTINO BOCAIÚVA – ENSINO
DE 1º GRAU.
A partir de1988 a escola passou a ofertar o Ensino Especial na área de
Deficiência Auditiva, autorizado pela Resolução nº-1925/88 de 16/06/88. Em 1991
pela Resolução n.º 662/91 de 25/02/91 foi autorizado o funcionamento de uma Sala
Especial na área de Deficiência Mental. Em 1993 pela Resolução nº-3.184/93 de
09/06/93 foi autorizado um Centro de Atendimento Especializado na área de
Deficiência Visual, passando, desta forma, a atender as três áreas de deficiência:
auditiva, mental e visual.
Atendendo a uma reivindicação da comunidade, a partir de 1992 pela
Resolução nº-2365/92 de 21/07/92 passa a ofertar o Curso de 2º Grau Supletivo -
Função Suplência de Educação Geral Fase III e a escola, passou então, a denominar-se
COLÉGIO ESTADUAL QUINTINO BOCAIÚVA – ENSINO DE 1º GRAU
REGULAR E 2º GRAU SUPLETIVO.
Em 1994 pela Resolução nº-5811/94 de 02/07/94 foi reconhecido o curso de
2º Grau Supletivo – Função Suplência de Educação Geral – Fase III.
Em 1998 passa por nova reestruturação de nomenclatura pela Deliberação
nº-003/98 de 02/07/98 passou a denominar-se de COLÉGIO ESTADUAL QUINTINO
BOCAIÚVA – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO.
No ano de 2000 com a municipalização de 1ª a 4ª séries, através da
Resolução nº-851/2000 o Colégio Estadual Quintino Bocaiúva – Ensino Fundamental
e Médio, deixou de ofertar as séries iniciais do Ensino Fundamental e o Ensino
Especial nas áreas de Deficiência Auditiva, Deficiência Mental e Deficiência Visual
que passou para a Escola Municipal Pedro Leopoldo Beckhauser e ficou apenas com a
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oferta das séries finais – 5ª a 8ª séries – do Ensino Fundamental e a EJA – Educação de
Jovens e Adultos – Ensino Supletivo Fase III.
1.3 ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DA ENTIDADE ESCOLAR
O Colégio Estadual Quintino Bocaiúva oferta o ensino fundamental de 5ª a
8ª séries nos turnos da manhã e da tarde e a Educação de Jovens e Adultos nas
modalidades de ensino fundamental e médio no período noturno. Para atender a
demanda existe, a instituição conta com 01 (uma) Diretora geral, 01 (uma) Diretora
Auxiliar, 03 (três) pedagogos, 34 (trinta e quatro) professores e 17 (dezessete)
funcionários, distribuídos nos três turnos de funcionamento, conforme pode ser
observado no quadro abaixo: QUADRO 01 – ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR
Manhã Tarde Noite
Modalidades Fundamental Fundamental Fundamental Médio Turmas 5
4 2 7
Alunos 117 87 126 114
Pedagogos 2 1 1
Salas de Aulas 5 4 11
Diretora 1
Diretora Auxiliar 1
Total de Prof. 39
Total de func. 16 FONTE: DADOS DO COLÉGIO ESTADUAL QUINTINO BOCAIÚVA
O Ensino Fundamental está estruturado em seriação com 200 dias letivos e
25 horas aula semanais ou seja, 800 horas de trabalho anual, conforme prevê a LDB
n.º 9394/96.
A EJA ( Educação de Jovens e Adultos) – Ensino Fundamental Fase II e
6
Ensino Médio tem como estrutura de organização a matricula por disciplina conforme
matriz curricular aprovada pela SEED.
Para ingressar na EJA Fase II o aluno deverá ter idade mínima de 18 anos , e
para a EJA Ensino médio, a idade mínima exigida é de 21 anos. O educando do Ensino
Fundamental – Fase II e do Ensino Médio, poderá matricular-se de uma a quatro
disciplinas.
O Ensino Fundamental Fase II tem como referência as Diretrizes
Curriculares Nacionais e Estaduais, que consideram os conteúdos como meios para
que os educandos possam produzir bens culturais, sociais, econômicos e deles
usufruírem.
O Ensino Médio tem como referência em sua oferta, os princípios,
fundamentos e procedimentos propostos nas Diretrizes Curriculares Nacionais para o
Ensino Médio – Parecer nº 15/98 e Resolução nº 02 de 07 de abril de 1998/CNE e nas
Diretrizes Curriculares Estaduais da Educação de Jovens e Adultos.
A escolarização, em todas as disciplinas será organizada de forma coletiva e
individual, ficando a critério do educando escolher a maneira que melhor se adapte às
suas condições e necessidades, ou mesmo mesclar essas formas, ou seja cursar
algumas disciplinas organizadas coletivamente e outras individualmente.
A organização coletiva será programada pela escola e oferecida aos
educandos por meio de um cronograma que estipula o período, dias e horários das
aulas, com previsão de início e término de cada disciplina, oportunizando ao educando
a integralização do currículo. A mediação pedagógica ocorrerá priorizando o
encaminhamento dos conteúdos de forma coletiva, na relação professor educandos e
considerando os saberes adquiridos na história de vida de cada educando.
A organização individual é programada pela escola e oferecida aos
educandos por meio de um cronograma que estipula o período, dias e horários das
aulas, contemplando a relação pedagógica personalizada e respeitando o ritmo próprio
do educando, com referência à sua escolarização e os saberes já apropriados.
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1.3.1 Ambientes Pedagógicos
Para desenvolver as atividades pedagógicas propostas tanto para o ensino
fundamental como para a EJA, o Colégio Estadual Quintino Bocaiúva conta com os
seguintes ambientes pedagógicos:
1.3.1.1 Biblioteca
A Biblioteca constitui-se em espaço pedagógico, cujo acervo é composto de
6.687 títulos e está à disposição de toda Comunidade Escolar e a cargo de profissionais
responsável para o exercício da função.
A Biblioteca Escolar Cora Coralina pertencente ao Colégio Estadual
Quintino Bocaiúva tem como objetivo:
- promover, em cooperação com o corpo docente, atividades que estimulem
a cultura com incremento da textoteca, videoteca, cinemateca, grupo de
teatro, clube de leitores, contação de histórias e outras;
- constituir um espaço de contato com a leitura e a pesquisa para professores
e educandos, além de local de acesso fácil à comunidade;
- viabilizar o empréstimo de livros para os educandos por meio da criação de
sistema integrado;
- elaborar e executar a programação das atividades da Biblioteca, mantendo-
a articulada com o plano de trabalho da equipe técnica e docente;
- assegurar a organização e funcionamento da Biblioteca;
- organizar uma listagem dos livros e materiais de pesquisa disponíveis na
Biblioteca;
- propor o enriquecimento do acervo, a partir das necessidades indicadas
pelo pessoal técnico e docente;
- consultar os professores sobre novas aquisições de livros e publicações;
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- manter intercâmbio com outras bibliotecas e centros de documentação;
- divulgar, periodicamente, no âmbito escolar, o acervo atualizado aos
usuários;
- manter o controle e avaliação das atividades realizadas, apresentando um
relatório anual à Direção;
- efetuar tombamento, classificação e codificação do acervo da Biblioteca.
- Desenvolver concursos e atividades internas, com a finalidade de
despertar o gosto pela Leitura e formar o hábito de ler nos educandos;
- Manter um ambiente acolhedor e atrativo aos olhos dos alunos, de forma
que se sintam motivados a freqüentá-la.
1.3.1.2 Laboratório de Ciências, Física e Biologia
O laboratório de Ciências, Biologia, Química e Física tem como objetivo
principal desenvolver experiências que levem o estudante a um aprendizado concreto.
Os resultados obtidos com as experiências em laboratório promovem um
conhecimento mais profundo e consistente evitando-se assim a necessidade de
repetição e memorização. O conteúdo aprendido torna-se então significativo para o
aluno. Neste sentido, durante as aulas de Ciências, Biologia, Física e Química, os
alunos podem desenvolver observações, registros detalhados, formulações de hipóteses
e atividades experimentais, proporcionando assim novas descobertas.
O Laboratório de Ciências, Biologia, Química e Física do Colégio Estadual
Quintino Bocaiúva tem por objetivo:
- reconhecer o laboratório de Ciências Biológicas, Química e Física como
espaço apropriado a realização de experiências e à busca de respostas às
suas indagações
- possibilitar ao estudante vivenciar aulas práticas através de uma conduta
renovada.
- permitir a comprovação de fatos científicos através de pesquisas e
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atividades práticas.
- estimular o desenvolvimento do método científico, da responsabilidade nas
atitudes dentro do laboratório.
- despertar o interesse pela pesquisa científica, através de atividades
atraentes e que facilitem a aprendizagem de conceitos e teorias.
- vivenciar conceitos e leis da ciências.
- comprovar através da prática, as noções básicas de ciências, biologia, física
e química.
- aumentar a motivação para a aprendizagem.
- desenvolver a autoconfiança, a organização, concentração, atenção,
raciocínio lógico-dedutivo e o senso cooperativo.
1.3.1.3 Laboratório de Informática
O Laboratório de Informática do Colégio Estadual Quintino Bocaiúva está
equipado com 20 computadores em condições de uso e que permitem o trabalho em
dupla, podendo atender até 40 alunos de cada vez, e tem como finalidade propiciar aos
pesquisadores, professores e estudantes a facilidade tecnológica da informação. Seu
uso pelos estudantes será amplo e voltado à iniciação. Se a educação visa ao
desenvolvimento da pessoa como um todo, a dimensão pedagógica da Educação de
Jovens e Adultos deverá estar voltada para a promoção dessa pessoa.
Para isso é preciso levar em conta que o processo educativo não se encerra
na sala de aula, vai muito além. Neste sentido, é mister atrelar a dimensão pedagógica
às manifestações culturais, à informática e à arte.
Uma prática pedagógica na Educação de Jovens e Adultos que faça uso do
computador é uma solução criativa e pertinente ao atual momento político e
econômico, pois permite que o aluno, através da máquina, desenvolva o aprendizado
tornando-se, ao mesmo tempo, melhor qualificado para o trabalho.
Hoje, vive-se num mundo dominado pela informação e por processos que
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ocorrem de maneira muito rápida e imperceptível. Portanto, em vez de memorizar
informação, os estudantes devem ser ensinados a buscá-la e usá-la. Essas mudanças
podem ser introduzidas com a presença do computador, que deve propiciar as
condições aos estudantes exercitarem a capacidade de procurar e selecionar
informação, resolver problemas e aprender independentemente.
A mudança da função do computador como meio educacional acontece
juntamente com um questionamento da função da escola e do papel do professor. As
novas tendências do uso do computador na educação mostram que o professor é um
dos mais importantes aliados neste novo processo de ensino aprendizagem.
Neste contexto o laboratório de informática do Colégio Estadual Quintino
Bocaiúva tem como objetivos:
- possibilitar ao educando o acesso à pesquisa, adquirindo as informações
necessárias sobre seus direitos e deveres, ao mesmo tempo em que se
torna um usuário do computador.
- conscientizar o educando da necessidade do domínio da informática
como forma de melhoria das condições de trabalho;
- oportunizar situações que levem o aluno a refletir sobre suas qualidades
e habilidades, a fim de reconhecer suas potencialidades;
- levar o aluno a entender o significado de “valores”, identificando os
seus e percebendo como eles interferem em sua conduta;
- passar conhecimento de seus direitos e deveres;
- mostrar as opções de trabalhos existentes e quais as fontes a que pode
recorrer para consegui-los
1.3.1.4 Sala de Audiovisual
A sala de vídeo do estabelecimento de ensino é equipada com um aparelho
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de TV, um vídeo cassete, um DVD, e um retroprojetor. Conta com capacidade de
atendimento a 45 alunos e um acervo de 316 fitas de vídeo com os mais variados
temas educativos. Enquadra-se como “audiovisual didático” todo vídeo/programa de
TV que intenta ensinar utilizando a dupla percepção do audiovisual: ouvir e ver. O
“audiovisual didático” aproxima-se da linguagem audiovisual, mas o modelo ainda é
linear, analítico. Traduz conteúdos em sons e imagens. Utiliza elementos de expressão
audiovisual: imagem fixa ou movimentada, variadas fontes, ângulos diversos,
enquadramentos, diversos efeitos eletrônicos, com a música, portanto, informações, as
palavras tendo conteúdos; timbre, elocução, silêncio, citações legítimas na tela, em
função do ensinamento e do tipo de aprendizagem visada.
Vídeos e outras tecnologias não substituem o trabalho do professor. Para
utilizar bem esses recursos é necessário ter em mente as finalidades do ensino, o
conhecimento a ser construído na área de atuação e, especialmente, o compromisso
com o Projeto Político Pedagógico da escola.
1.3.1.5 Sala de Recursos
A sala de recursos é um serviço especializado de natureza pedagógica, que
apóia e complementa o atendimento educacional realizado em classes comuns do
ensino fundamental de 5 a 8 séries. É destinada a alunos egressos da educação especial
ou aqueles que apresentam problemas de aprendizagem com atraso acadêmico
significativo, distúrbios de aprendizagem e/ou deficiência mental, auditivo e visual e
que necessitam de apoio especializado complementar para obter sucesso no processo
ensino aprendizagem na classe comum.
A sala de recursos do Colégio Estadual Quintino Bocaiúva funciona de
acordo com a instrução nº 05/04 da SEED/PR, que atende ao LDB nº 9394/96, aos
Parecer nº 17/01 do CNE, a Resolução nº 02/01 do CNE e à Deliberação 02/03 do
CEE/PR.
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1.3.1.6 Quadra poli-esportiva
A quadra poli-esportiva é um espaço pedagógico que favorece aos alunos o
desenvolvimento de aptidões, adotando como eixo estrutural da ação pedagógica, o
princípio da inclusão, apontando para a perspectiva metodológica de ensino e
aprendizagem, que busca o desenvolvimento da autonomia, da cooperação, da
participação social e da afirmação de valores e princípios democráticos.
Neste sentido, busca garantir a todos a possibilidade de jogos, esportes,
danças, lutas e ginástica em benefício do exercício crítico da cidadania.
1.4 OBJETIVOS
O Colégio Estadual Quintino Bocaiúva – Ensino Fundamental e Médio do
Município de Ubiratã, tem como objetivos gerais:
- oferecer as séries finais do ensino fundamental nos turnos manhã e tarde,
de forma que venha a atender a clientela em idade escolar apropriada;
- oportunizar aos jovens e adultos, que não tiveram acesso à escola em
idade apropriada, a continuidade de seus estudos;
- garantir a inclusão de alunos que apresentam necessidades educacionais
especiais, oferecendo serviços especializados e de apoio, para que cada
um aprenda de acordo com seus tempos, resguardando-se, assim, suas
singularidades.
As modalidades de ensino ofertadas pelo Colégio têm como objetivos
específicos:
- Desenvolver a capacidade de aprender, tendo como meios básicos o
pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
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- compreender o ambiente natural e social, do sistema político, da
tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
- desenvolver a capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de
conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;
- fortalecer os vínculos de família, os laços de solidariedade humana e de
tolerância recíproca em que se assenta a vida social.
- comprometer-se com a formação humana e com o acesso à cultura geral,
de modo a que os educandos venham a participar política e
produtivamente das relações sociais, com comportamento ético e
compromisso político, através do desenvolvimento da autonomia
intelectual e moral.
2 MARCO REFERENCIAL SITUACIONAL
O terceiro milênio, ainda está marcado pelas desigualdades sociais, o
empobrecimento das maiorias e as precárias condições de sobrevivência da população
em escala mundial. O enfrentamento da “lógica triunfante da economia” ao invés do
“desenvolvimento humano”, particularmente da América Latina, favoreceu que o
neoliberalismo econômico surgisse como modelo pragmático da transição
democrática, favorecendo o aceleramento progressivo das forças produtivas e
maximizando o slogan do individualismo competitivo “que vença o melhor”. A crise
financeira acentuou a degradação social e cultural, marcados, principalmente pela
adaptação de tecnologias inadequadas ao ambiente natural e cultural. As disparidades
sociais acentuam os problemas, gerando uma “cultura de desesperança” que dificulta a
reconstrução das sociedades em bases aceitáveis. (Leff, 1992)
Vive-se num mundo em rápidas transformações pela facilidade de acesso e
prontidão às informações que os meios de comunicação proporcionam. No entanto,
14
apesar do progresso registrado, essa situação deixa explícita as diferenças sociais,
culturais e econômicas cada vez mais gritantes, causando o agravamento da violência,
a desvalorização do ser humano e a degradação dos valores afetivos, éticos e morais.
No Brasil, para que a sociedade possa tornar-se mais justa, devem-se
solucionar problemas sociais graves como os da violência, da saúde pública, da má
distribuição de renda, do desemprego, da miséria, da fome, do analfabetismo e da falta
de moradia. Para atingir esses objetivos são importantes, como instrumentos de
mudança, o acesso à educação, a valorização humana e, principalmente, o interesse
dos políticos e dos administradores públicos na solução das questões básicas da
sociedade.
O município de Ubiratã, como a maioria das comunidades brasileira,
enfrenta problemas como desestrutura familiar, desemprego, falta de moradia, falta de
mão de obra qualificada.
No ambiente escolar percebe-se um crescente interesse pelos assuntos
relacionados a drogas, além disso, verifica-se que a sexualidade vem aflorando em
tenra idade e que a violência entre as crianças e adolescentes vem crescendo, com a
falta de respeito mútuo e a falta de limites é cada vez mais preocupante. Observa-se
que muitas famílias alegam não ter acesso à escola, no entanto, é preciso que fique
claro que isso não se da por falta de oferta pelo poder público. No município há
vagas para quem queira estudar, porém desestimulados, pela falta de perspectivas de
um futuro melhor ou de crescimento pessoal e profissional, contentam-se com o
mínimo oferecido e não apresentam expectativas de vida melhor. Este conjunto de
fatores refletem na escola, e além disso, constata-se que muitas crianças são coibidas,
pelas suas famílias, a freqüentarem a escola para garantirem o recebimento de auxílios
do governo, que, em muitos casos se tornam a principal fonte de renda familiar.
Para minimizar esses problemas, é necessário que a sociedade se
conscientize da importância de sua participação nos destinos da comunidade, do país e
do planeta, na busca de soluções que visem melhorar não só a sua vida, da sua família,
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mas também do seu entorno social e principalmente que se tornem produtivas e
autônomas – independentes dos programas do governo. Apenas uma sociedade crítica
organizada e participativa pode cobrar ações de interesses comunitários, é importante
que exista a vontade política da mudança, a iniciativa, o interesse, o incentivo, a união,
a mobilização e, principalmente, a consciência de que a omissão e a dependência
financeira do poder público é o pior caminho para solucionar tais problemas .
Diante desta realidade, a educação oferecida pelo Colégio Estadual Quintino
Bocaiúva tem por objetivo geral a formação dos educandos de modo que possam
aprender permanentemente, refletir criticamente, agir com responsabilidade individual
e coletiva, participar do trabalho e da vida em comunidade, comportar-se de forma
solidária, acompanhar a dinamicidade das mudanças sociais, enfrentar problemas
novos construindo soluções originais com agilidade e rapidez a partir da utilização de
metodologias adequadas de conhecimentos científicos, tecnológicos e sócio-históricos.
3 MARCO REFERENCIAL CONCEITUAL
3.1 FILOSOFIA DO COLÉGIO
O Colégio Estadual Quintino Bocaiúva – Ensino Fundamental e Médio, visa
formar cidadãos críticos, conscientes, democráticos, participativos, criativos e
responsáveis com os valores éticos e morais, capazes de agir individualmente em
grupo, através da participação ativa e do diálogo, propor realizações que possam
superar conflitos, eliminar relações competitivas, corporativas e autoritárias, a fim de
possibilitar a compreensão da realidade histórica-social, para que coletivamente possa
desenvolver o papel do sujeito construtor, resultando numa sociedade mais justa,
democrática, fraterna, solidária, produtiva e participativa.
16
3.2 CONCEPÇÃO DE CONHECIMENTO
Conhecimento é uma atividade humana que busca explicar as relações entre
o homem e a natureza, sendo, produzido nas relações sociais mediadas pelo trabalho.
Neste sentido, o conhecimento pressupõe as concepções de homem, de mundo e das
condições sociais que o geram configurando as dinâmicas históricas que representam
as necessidades humanas a cada momento, implicando necessariamente nova forma de
ver a realidade, novo modo de atuação para obtenção do conhecimento, mudando
portanto a forma de interferir nesta realidade. Essa interferência traz conseqüências
para a escola, cabendo a ela garantir a socialização do conhecimento que foi
apropriado do trabalho humano no contexto as suas relações sociais.
De acordo com Veiga (1995, p. 27) “o conhecimento escolar é dinâmico e
não mera simplificação do conhecimento científico, que se adequaria à faixa etária e
aos interesses dos alunos”, é o resultado de fatos, conceitos, e generalizações, sendo
portanto, objeto de trabalho do professor.
Para Boff (2000, p. 82) “conhecer implica pois, fazer uma experiência e a
partir dela ganhar consciência e capacidade de conceitualização. O ato de conhecer,
portanto, representa um caminho privilegiado para a compreensão da realidade, o
conhecimento sozinho não transforma a realidade; transforma a realidade somente a
conversão do conhecimento em ação”. Ele não ocorre individualmente, acontece
socialmente gerando mudanças internas e externas no cidadão e nas relações sociais,
tendo sempre uma intencionalidade.
De acordo com a D.C.N.(2006; p.31) :
Nessa perspectiva , desenvolver a observação da realidade e trazer para o espaço de sala de aula as demandas sociais para serem discutidas a partir de conhecimentos específicos, com vista a propiciar aos alunos chaves conceituais que permitam uma compreensão crítica da realidade.
Portanto, há de se ter clareza com relação ao conhecimento escolar, pois
como destaca Severino (1988, p. 88) “educar é utilizar, com a devida competência e
17
criatividade, as ferramentas do conhecimento, as únicas de que efetivamente o homem
dispõe para dar sentido às práticas mediadoras de sua existência real.”
3.3 CONCEPÇÃO DE CULTURA
As culturas são produzidas pelos grupos sociais ao longo de suas histórias,
na construção de suas formas de subsistência, na organização da vida social e política,
nas suas relações com o meio e com outros grupos, na produção de conhecimento, etc.,
Nesse contexto, as imagens construídas pelos gestos, pelos sons, pela fala, pela
plasticidade e pelo silêncio implicam conteúdos relevantes para a construção da
identidade, pois, é nesse universo plural de significados e sentidos que as pessoas se
reconhecem na sua singularidade.
Conhecer e respeitar diferentes linguagens é decisivo para que o trabalho
com este tema possa desenvolver atitudes de diálogo e respeito para com culturas
distintas daquela que o aluno conhece, do grupo do qual participa, valorizando, desta
forma, a pluralidade cultural considerada como o respeito ao conhecimento e à
valorização de características étnicas e culturais dos diferentes grupos sociais que
convivem no território nacional e que permeiam a sociedade em que está inserido.
A Pluralidade Cultural não é a divisão ou o esquadrinhamento da sociedade
em grupos culturais fechados, mas o enriquecimento propiciado a cada um e a todos
pela pluralidade de formas de vida, pelo convívio e pelas opções pessoais, sendo
assim, como o compromisso ético de contribuir com as transformações necessárias à
construção de uma sociedade mais justa.
Reconhecer e valorizar a diversidade cultural significativa atuar sobre um
dos mecanismos de discriminação e exclusão, entraves à plenitude da cidadania para
todos e, portanto, para a própria nação.
18
3.4 CONCEPÇÃO DE TRABALHO
O trabalho é uma atividade que está na base de todas as relações humanas,
condicionando e determinando a vida. Para ANDREY (1998, p. 13) é “uma atividade
humana intencional que envolve forma de organização, objetivando a produção dos
bens necessários à vida”. Nesta perspectiva para entender o trabalho como ação
intencional do homem em suas relações sociais, dentro da sociedade capitalista que
produz bens, é preciso compreender que o mesmo não acontece de forma tranqüila,
estando sobrecarregado pelas relações de poder. Quando se produz bens, estes são
classificados em materiais ou não materiais. Os bens materiais são produzidos para
posterior consumo, gerando o comércio. Já nos bens não materiais produção e
consumo acontecem simultaneamente.
No trabalho educativo o fazer e o pensar entrelaçam-se dialeticamente e é
nesta dimensão que esta posto a formação do homem.
Ao se considera o trabalho uma prática humana, é importante o entendimento
de que o processo educativo é um trabalho não material, uma atividade intencional que
envolve formas de organização necessária para a formação do ser humano.
O conhecimento como construção histórica é matéria-prima (objeto de
estudo) do professor e do aluno, que indagando sobre o mesmo irá produzir novos
conhecimentos, dando-lhes condições de entender o viver, propondo modificações
para a sociedade em que vive, permitindo ao “cidadão-produtor chegar ao domínio
intelectual do técnico e das formas de organização social sendo, portanto, capaz de
criar soluções originais para problemas novos que exigem criatividade, a partir do
domínio do conhecimento” (KUENZER, 1985, p. 33-35).
3.5 CONCEPÇÃO DE CIÊNCIA
19
A ciência nasce da necessidade de explicar os fatos observados de forma
sistematizada utilizando métodos. Segundo Andrey (1980) “a ciência é uma das
formas do conhecimento produzido pelo homem no decorrer de sua história. Portanto,
a ciência é determinada pelas necessidades materiais do homem em cada momento
histórico, ao mesmo tempo que nela interfere”. No decorrer da história, a ciência está
sempre presente para reproduzir ou transformar.
Na sociedade capitalista, o conhecimento científico é produzido de forma
desigual, estando a serviço de interesses políticos, econômicos e sociais do processo
histórico, não atingindo a totalidade da população, cabendo à escola a função social de
garantir o acesso de todos aos saberes científicos produzidos pela humanidade.
Nereide Saviani afirma que “a ciência merece lugar destacado no ensino como meio de
cognição e enquanto objeto de conhecimento”, ou seja, ao mesmo tempo em que eleva
o nível do pensamento dos estudantes, permite-lhes o conhecimento da realidade, o
que é indispensável para que não apenas conheçam e saibam interpretar o mundo em
que vivem, mas com isto, saibam nele atuar e transformá-lo.
3.6 CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO
A educação está na pauta das discussões mundiais. Discute-se cada vez mais
o papel essencial que ela desempenha no desenvolvimento das pessoas e das
sociedades. No Brasil a educação está na pauta de discussão nas universidades, nas
secretarias de educação, nas escolas, nas instituições de estudos e pesquisas, nas
organizações não-governamentais, nas associações, nos sindicatos, na mídia. Entre os
educadores e profissionais de outras áreas debatem-se os problemas educacionais e
apontam-se novas perspectivas para a educação brasileira.
A educação é uma prática social, uma atividade específica dos homens
situando-os dentro da história – ela não muda o mundo, mas o mundo pode ser
20
mudado pela sua ação na sociedade e nas suas relações de trabalho. Para SAVIANI
(1992, p. 19) “educação é um fenômeno próprio dos seres humanos, significa afirmar
que ela é, ao mesmo tempo, uma exigência do e para o processo de trabalho, bem
como é ela própria, um processo de trabalho.
É o processo pela dimensão histórica, por representar a própria história
individual do ser humano e da sociedade em sua evolução.
É um fato existencial porque o homem se faz ser homem – processo
constitutivo do ser humano.
É um fato social pelas relações de interesses e valores que movem a
sociedade, num movimento contraditório de reprodução do presente e da expectativa
de transformação futura.
É intencional ao pretender formar um homem com um conceito prévio de
homem.
É libertadora porque segundo Boff (2000, p. 77) se faz necessário
desenvolver uma educação que nos abra para uma democracia integral, capaz de
produzir um tipo de desenvolvimento socialmente justo e ecologicamente sustentado.
Neste sentido, a educação visa atingir três objetivos que formam o ser
humano para gestar uma democracia aberta. São eles:
- A apropriação pelo cidadão e pela comunidade dos instrumentos
adequados para pensar a sua prática individual e social e para ganhar uma
visão globalizante da realidade que o possa orientar em sua vida.
- A apropriação pelo cidadão e pela comunidade do conhecimento
científico, político, cultural acumulado pela humanidade ao longo da
história para garantir-lhes a satisfação de suas necessidades e realizar
suas aspirações.
- A apropriação por parte dos cidadãos e da comunidade, dos instrumentos
de avaliação crítica do conhecimento acumulado, reciclá-lo e acrescentar-
lhe novos conhecimentos através de todas as faculdades cognitivas
21
humana.
Vista como processo de desenvolvimento da natureza humana, a educação
tem suas finalidades voltadas para o aperfeiçoamento do homem que dela necessita
para constituir-se e transformar a realidade.
3.7 CONCEPÇÃO DE CIDADANIA
Historicamente, o Brasil foi construído de cima para baixo e de fora para
dentro – poderes coloniais, elites proprietárias, Estado realimentando as desigualdades
e agravando as inclusões. Neste momento, sequer construíu-se uma outra base social,
constituída por aqueles excluídos da história brasileira que, organizando-se na
sociedade civil e nos diferentes movimentos sociais, acumularam força e conseguem
expressar-se, tomando as rédeas do seu destino, criando uma nação soberana e aberta
ao diálogo e à participação.
De acordo com Boff (2000, p. 51) “cidadania é um processo histórico-social
que capacita a massa humana a forjar condições de consciência, de organização e de
elaboração de um projeto e de práticas no sentido de deixar de ser massa e de passar a
ser povo, como sujeito histórico, plasmador de seu próprio destino.”
Reafirmando a citação de Boff, (MARTINS, 2000, p. 53) diz: “...a
construção da cidadania envolve um processo ideológico de formação de consciência
pessoal e social e de reconhecimento desse processo em termos de direitos e deveres.
A realização se faz através de lutas contra as discriminações, da abolição de barreiras
segregativas entre indivíduos e contra as opressões e os tratamentos desiguais, ou seja,
pela extensão das mesmas condições de acesso às políticas públicas e pela participação
de todos na tomada de decisões. É condição essencial da cidadania, reconhecer que a
emancipação depende fundamentalmente do interessado, uma vez que, quando a
desigualdade é somente confrontada na arena pública, reina a tutela sobre a sociedade,
22
fazendo-a dependente dos serviços públicos. No entanto, ser/estar interessado não
dispensa apoio, pois os serviços públicos são sempre necessários e instrumentais.
Segundo Boff (2000) as dimensões da cidadania são cinco:
1) A dimensão econômico-produtiva: onde a massa é mantida
intencionalmente, como massa e a pobreza são empobrecimento, portanto
a pobreza material e política é produzida e cultivada, por isso é
profundamente injusta.
2) A dimensão político-participativa: onde as pessoas interessadas lutam em
prol de sua autonomia e participação social, tornando-se cidadãos plenos.
3) A dimensão popular: que inclui somente as que têm acesso ao sistema
produtivo e exclui os demais, sendo esta a dimensão vigente.
4) A dimensão de con-cidadania: em que os cidadãos devem reivindicar e
não pedir ao estado,precisam organizar-se não para substituir, mas para
fazê-lo funcionar. Define também o cidadão mediante a solidariedade e a
cooperação.
5) A cidadania terrenal: que apresenta a dimensão planetária na consciência
de causas comuns, com a responsabilidade coletiva de garantir um futuro
para a terra e a humanidade.
Os tipos de cidadania descritos por Boff (2000) são:
Cidadania seletiva: que envolve um processo dialógico de formação de
consciência pessoal, coletiva e social, de reconhecimento desse processo em termos de
direitos e deveres. No projeto neoliberal vigente a cidadania passa a ser seletiva,
porque a reduz. Isso ocorre porque alguns setores são beneficiados pela modernização,
outros, os setores populares só cabe uma cidadania menor. Outros, os excluídos,
servem como massa de manobra, sem qualquer cidadania, tirando o seu poder de
rebelião, compensando, fazendo assistencialismo fácil e promessas.
Cidadania menor: segundo Boff (2000) será uma cidadania político-
participativa para os segmentos incorporados na produção, mas não será econômico-
23
produtiva, pois trabalhadores continuarão sendo duramente explorados. Portanto, terão
uma cidadania de 2ª classe, esporádica, às vezes expressa em grandes manifestações
públicas, mas sem conseqüências reais.... As políticas estatais continuarão
assistencialistas mantendo a população pobre, dependente e desmobilizada com
controle aos movimentos sociais.
Cidadania maior e plena – con-cidadania: para Boff (2000, p. 33) “nela fica
claro a vontade de soberania nacional e o tipo diferente de cidadania política,
econômica, participativa, solidária e popular. Será uma cidadania cotidiana, plantada
no funcionamento dos movimentos raciais e, por isso, em contínuo exercício.”
Construir a cidadania e con-cidadania popular é a forma concreta de se construir o
Projeto-Brasil que se busca.
3.8 CONCEPÇÃO DE HOMEM
O homem é um ser natural e social, ele age na natureza transformando-a
segundo suas necessidades e para além delas. Nesse processo de transformação, ele
envolve múltiplas relações em determinado momento histórico, assim, acumula
experiências e em decorrência destas, ele produz conhecimentos. Sua ação é
intencional e planejada, mediada pelo trabalho, produzindo bens materiais e não-
materiais, que são apropriados de diferentes formas pelo homem.
Considerando o homem um ser social, ele atua e interfere na sociedade, se
encontra com o outro nas relações familiares, comunitárias, produtivas e também na
organização política, garantindo assim sua participação ativa e criativa nas diversas
esferas da sociedade. O homem, como sujeito de sua história, segundo SANTORO (...)
“...é aquele que na sua convivência coletiva compreende suas condições existenciais
transcende-as e reorganiza-as, superando a condição de objeto, caminhando na direção
de sua emancipação participante da história coletiva” compreende suas condições
24
existenciais transcende-as e reorganiza-as superando a condição de objeto caminhando
na direção de sua emancipação participante da história coletiva.
Partindo do pressuposto que o homem constitui-se um ser histórico, faz-se
necessário compreendê-lo em suas relações inerentes à natureza humana. O homem é,
antes de tudo, um ser de vontade, um ser que se pronuncia sobre a realidade.
3.9 CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE
Para Severino (1998) a sociedade é um agrupamento tecido por uma série de
relações diferenciadas e diferenciadoras. É configurada pelas experiências individuais
do homem, havendo uma interdependência em todas as formas da atividade humana,
desenvolvendo relações, instaurando estruturas sociais, instituições sociais e
produzindo bens, garantindo a base econômica e é o jeito específico do homem
realizar sua humildade, sendo que:
A sociedade configura todas as experiências individuais do homem,
transmite-lhe resumidamente todos os conhecimentos adquiridos no passado do grupo
e recolhe as contribuições que o poder de cada indivíduo engendra e que oferece a sua
comunidade. Neste sentido, a sociedade cria o homem para si.
A sociedade é mediadora do saber e da educação presente no trabalho
concreto dos homens, que criam novas possibilidades de cultura e de agir social a
partir das contradições geridas pelo processo de transformação da base econômica.
Segundo Dermeval Saviani, o entendimento do modo como funciona a
sociedade não pode se limitar às aparências. É necessário compreender as leis que
regem o desenvolvimento da sociedade. Obviamente que não se trata que de leis
naturais, mas sim de leis históricas, ou seja, de leis que se constituem historicamente.
Para Oliveira (...) uma sociedade democrática não é, aquela na qual os
governantes são eleitos pelo voto. a democracia pressupõe uma possibilidade de
25
participação do conjunto dos membros da sociedade em todos os processos decisórios
que dizem respeito à sua vida (em casa, na escola, no bairro, etc.).
3.10 CONCEPÇÃO DE TECNOLOGIA
A tecnologia tem um impacto significativo não só na produção de bens e
serviços, mas também no conjunto das relações sociais e nos padrões culturais
vigentes.
A LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação nº 9394/96 ao propor a
formação tecnológica como eixo do currículo assume, segundo KUERGER (2000), a
concepção que aponta como a síntese, entre o conhecimento geral e o específico,
determinando novas formas de selecionar, organizar e tratar metodologicamente os
conteúdos.
A tecnologia deve ser entendida como uma ferramenta sofisticada e
alternativa no contexto educacional, pois a mesma pode contribuir para o aumento das
desigualdades, ou para a inserção social se vista como uma forma de estabelecer
mediações entre o aluno e o conhecimento em todas as áreas.
Assim, fica claro, que ter no currículo, uma concepção de educação
tecnológica não será suficiente para o acesso de todos, da escola pública, sem que haja
uma vontade e ação política que possibilite investimento para que esses recursos
tecnológicos (elementares e sofisticados) existam e possam ser ferramenta que
contribua para o desenvolvimento do pensar, sendo um meio de estabelecer relações
entre o conhecimento científico, tecnológico e sócio-histórico, possibilitando articular
ação, teoria e prática.
3.11 CONCEPÇÃO DE GESTÃO
26
A gestão escolar é o processo que rege o funcionamento da escola,
compreendendo a tomada de decisão conjunta no planejamento, execução,
acompanhamento e avaliação das questões administrativas e pedagógicas, envolvendo
a participação de toda comunidade escolar.
A comunidade escolar é o conjunto constituído pelo corpo docente, discente,
pais de educandos, funcionários e especialistas da educação, sociedade civil
organizada, que protagonizam a ação educativa da escola. Busca-se a construção de
uma gestão democrática/participativa, garantindo a oferta e manutenção do ensino,
entendendo que a educação é um direito de todos os cidadãos.
No processo democrático, a escola inserida e aberta à comunidade é uma
necessidade. Isso pode ser alcançado pelo estabelecimento da parceria, que
compreende uma ação solidária entre as partes, a prevalência de interesses múltiplos. É
uma espécie de sustentáculo, maneira de se estabelecer relação profícua que garanta
êxito nos resultados. Implica confiança, justiça e valorização dos indivíduos. O
compartilhamento das informações possibilita aos parceiros, uma visão integrada e
articulada. A inserção de outros atores da comunidade (parceiros) nas atividades de
gestão é que vai torná-la participativa e democrática, ou seja, a parceria ajuda a abrir e
garantir a participação de outros segmentos sociais no processo de gestão da escola.
O exercício dos princípios democráticos – autonomia, participação e
descentralização – e de criação da identidade da escola na busca da definição dos
rumos, da direção que se deseja tomar. Ganham sustentação e continuidade pelas
estratégias democráticas, mobilização, comunicação, negociação e parceria – que
forem estabelecidas na escola e em suas relações com a comunidade.
Assim, entre outras atividades, a escola deve:
- ser escola para todos, sem discriminação de sexo, idade, raça etc.;
- escola pública e gratuita de qualidade;
- ter qualidade, espaço físico adequado, professores bem orientados,
27
recursos didáticos e pedagógicos;
- ser criativa, crítica e transparente;
- valorizar a diversidade cultural e das características próprias de cada um,
que se manifestem no espaço escolar e o transforme em um ambiente de
convivência e respeito.
3.12 CURRÍCULO/MATRIZ
Segundo Melo (2003, p. 77) “a concepção do currículo, (...) implica em
transcender a prática de mera transmissão abstrata de conhecimentos articulada à
lógica de sistematização de disciplinas organizadas de forma linear, etapista, mesmo
que numa pretensa progressão horizontal e vertical, por se tratar de uma dinâmica de
construção democrática e integrada de conhecimentos científicos transformados em
saberes escolares em constante interação e atualização, pela mediação/desafio das
várias realidades macro e micro que influem nesse processo, particularizando aí, a sala
de aula, como uma das dimensões do currículo e a dinâmica das subjetividades dos
sujeitos em interação nessa prática.
28
3.12.1 Matriz do Ensino Fundamental
ENSINO FUNDAMENTAL REGULAR DE 5ª A 8ª SÉRIE
NRE: 13 – GOIOERÊ MUNICÍPIO: 2820 - UBIRATÃ
ESTABELECIMENTO: 00024 – Colégio Estadual Quintino Bocaiúva
Ensino Fundamental e Médio
ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná
CURSO: 4000 – ENSINO FUNDAMENTAL 5/8 SÉRIE
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2006 – SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANAS
DISCIPLINAS/SÉRIE 5ª Série 6ª Série 7ª Série 8ª Série
Artes 2 2 2 2
Ciências 3 3 4 3
Educação Física 3 3 3 3
Ensino religioso* 1 1 0 0
Geografia 3 3 3 3
História 3 3 3 4
Língua Portuguesa 4 4 4 4
BA
SE
NA
CIO
NA
L C
OM
UM
Matemática 4 4 4 4
SUB TOTAL 22 22 23 23
LEM – Inglês 2 2 2 2 P
arte Div.
SUB TOTAL 2 2 2 2
TOTAL GERAL 24 24 25 25
29
3.12.2 Matriz do Ensino Fundamental EJA – FASE II
MATRIZ CURRICULAR DO CURSO PARA
EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
ENSINO FUNDAMENTAL – FASE II
ESTABELECIMENTO: Colégio Estadual Quintino Bocaiúva - Ensino Fundamental e Médio
ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná
MUNICÍPIO: Ubiratã NRE: GOIOERÊ
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 1º Sem/2006 FORMA: Simultânea
CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO: 1440 H/A ou 1200 HORAS
DISCIPLINAS TOTAL DE HORAS TOTAL DE HORAS/AULA
LÍNGUA PORTUGUESA 226 272
ARTES 54 64
LEM – INGLÊS 160 192
EDUCAÇÃO FÍSICA 54 64
MATEMÁTICA 226 272
CIÊNCIAS NATURAIS 160 192
HISTÓRIA 160 192
GEOGRAFIA 160 192
ENSINO RELIGIOSO 10 12
TOTAL 1200/1210 1440/1452 TOTAL DE CARGA
HORÁRIA DO CURSO 1200/1210 horas ou 1440/1452 h/a
30
3.12.3 Matriz do Ensino Fundamental EJA – FASE III
MATRIZ CURRICULAR DO CURSO PARA
EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
ENSINO MÉDIO – FASE III
ESTABELECIMENTO: Colégio Estadual Quintino Bocaiúva - Ensino Fundamental e
Médio
ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná
MUNICÍPIO: Ubiratã NRE: GOIOERÊ
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 1º Sem/2007 FORMA: Simultânea
CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO: 1440 h/a ou 1200 horas
DISCIPLINAS TOTAL DE HORAS TOTAL DE HORAS/AULA
L. PORTUGUESA E
LITERATURA 174 208
LEM – INGLÊS 106 128
ARTE 54 64
FILOSOFIA 54 64
SOCIOLOGIA 54 64
EDUCAÇÃO FÍSICA 54 64
MATEMÁTICA 174 208
QUÍMICA 106 128
FÍSICA 106 128
BIOLOGIA 106 128
HISTÓRIA 106 128
GEOGRAFIA 106 128
TOTAL 1200 1440
Total de Carga Horária do Curso 1200 Horas ou 1440 h/a
31
3.13 CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO
A avaliação é um processo diagnóstico, contínuo, permanente e cumulativo,
que possa incorpora todos os resultados obtidos durante o período letivo e possa
expressar uma totalidade, tomada na sua melhor forma. Os critérios adotados deverão
vir de encontro com as dificuldades de aprendizagem. Deve ser entendida como um
dos aspectos do ensino pelo qual o Professor estuda e interpreta os dados da
aprendizagem e de seu próprio trabalho, com a finalidade de acompanhar e aperfeiçoar
o processo de ensino-aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar seus resultados
e atribuir-lhes valor.
O processo de avaliação requer: descrever, mensurar, estabelecer critérios,
comparar, atribuir valores, julgar, mas principalmente: analisar compreender, desvelar,
descobrir, pesquisar, estabelecer correlações, ampliar a visão, aprofundar questões,
dialogar, construir significados para o sujeito e para a coletividade.
Neste sentido, a avaliação não deve ser centralizada, classificatória, competitiva,
meritocrática, excludente, castradora, a ponto de dificultar, iniciativas em busca de
melhorias.
3.13.1 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
A avaliação é compreendida como uma prática que alimenta e orienta a
intervenção pedagógica. É um dos principais componentes do ensino, pelo qual se
estuda e interpreta os dados da aprendizagem. Tem por finalidade acompanhar e
aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos educandos, diagnosticar os resultados e
atribuir-lhes valor.
No processo de avaliação do ensino-aprendizagem do Colégio Estadual
Quintino Bocaiúva - Ensino Fundamental e Médio será verificado não só o
aproveitamento do aluno, mas também, a eficácia da prática pedagógica desenvolvida
pelo professor.
32
A avaliação será feita, através de instrumentos, observando-se os seguintes
critérios:
O número de instrumentos utilizados por bimestre para avaliar, não poderá
ser inferior ao número de aulas semanais, ou seja:
a) quatro (04) avaliações para disciplinas com carga horária semanal igual a
4h/a;
b) três (03) avaliações para disciplinas com carga horária semana igual a
3h/a;
c) duas (02) avaliações para disciplinas com carga horária semanal igual a
2h/a.
Para a média bimestral, o Colégio adotará dois sistemas:
a) Média aritmética
b) Somatória
Para isso, a avaliação será feita, através dos seguintes instrumentos:
Pesquisas orientadas e direcionadas;
Trabalhos em sala de aula escritos e orais;
Produção de textos;
Provas descritivas, objetivas, subjetivas (com questões de múltipla escolha),
leituras diversificadas, debates.
O educando portador de necessidades educacionais especiais, será avaliado
não por seus limites, mas pelos conteúdos que será capaz de desenvolver.
A avaliação na EJA – Educação de Jovens e Adultos é compreendida como
uma prática reflexiva e diagnóstica que orienta a intervenção pedagógica, bem como
dá indicativos para acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos
educandos. Para tanto, a avaliação será de duas formas: a avaliação por apropriação de
conteúdos e a avaliação processual.
Na avaliação por Apropriação de Conteúdos por disciplina devem ser
respeitados os saberes e a cultura do educando como ponto de partida real do processo
33
pedagógico. Neste sentido, a avaliação contemplará necessariamente as experiências
acumuladas e as transformações que marcaram seu trajeto educativo, tanto anterior ao
reingresso na educação formal, como durante o atual processo de escolarização.
Para os alunos que apresentarem rendimento insuficiente, o Colégio ofertará
a recuperação paralela que acontecerá em sala de aula, tão logo o professor perceba
que não houve apropriação do conteúdo pelo aluno. Para tanto, o professor deverá
retomar o conteúdo que não foi apropriado, se necessário, trabalhá-lo de forma
diferenciada para em seguida avaliá-lo novamente.
A recuperação será organizada com atividades significativas, com estudos
por meio de exposição dialogada dos conteúdos, com indicação de roteiro de estudos,
para melhor diagnosticar o nível de apropriação dos conhecimentos de cada educando
e, com novos instrumentos de avaliação. Caso haja na turma, alunos que tenham
habilidades para trabalhar como monitor, o professor poderá aproveitar o potencial
para auxiliá-lo no processo de recuperação de conteúdos dos alunos que apresentaram
dificuldades de aprendizagem.
4 MARCO OPERACIONAL
4.1 DIRETRIZES CURRICULARES DO ENSINO FUNDAMENTAL
As Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental e EA( Ensino de
Jovens e adultos) seguem em anexo.
4.2 DIRETIRIZES CURRICULARES DA EJA FASE II E III
As Diretrizes Curriculares para a EJA FASE II E III estão sendo montadas
pela SEED/PR/DEJA e serão anexadas, posteriormente, ao Projeto Político
Pedagógico.
34
4.3 LINHAS DE AÇÃO
4.3.1 Formação Continuada
1 JUSTIFICATIVA
O professor é um eterno aprendiz, por isso, está em constante pesquisa e
estudo. Segundo FREIRE (1996, p.29)
não há ensino sem pesquisa e pesquisa sem ensino. Esses que fazeres de encontram em no corpo do outro. Enquanto ensino continuo buscando, reprocurando. Ensino porque busco, porque indaguei, porque indago. Pesquiso para constatar, constatando, intervenho, intervindo educo e me educo. Pesquiso para conhecer o que ainda não conheço e comunicar ou anunciar a novidade.
Neste sentido, a formação continuada vem preencher a necessidade de
qualificar cada vez mais a educação escolar e a consideração de que o investimento na
formação dos professores é um dos fatores essenciais para garantir essa qualidade.
No Estado do Paraná, Secretaria de Estado da Educação, através dos Núcleos
Regionais de Educação tem proposto ações e políticas que sirvam de referências às
unidades escolares, para estimular discussões e sistematizações de propostas
possibilitando avanços significativos no meio educacional.
Considerando que o objetivo primordial da formação continuada é
“incentivar o Educador a alcançar um estágio de consciência e indagação sobre o
sentido de suas ações e práticas pedagógicas, o que possibilita a elaboração de projetos
de inovação institucional por meio de ações colaborativas.”(VIEIRA, et al., 2003) e
atendendo as disposições legais, o Colégio Estadual Quintino, como parte integrante
do Sistema Estadual de Ensino, oportuniza aos seus Educadores participarem
regularmente de programas, reuniões, encontros, grupos de estudos organizados pela
35
Escola, pelo Núcleo Regional de Educação e/ou pela Secretaria Estadual de Educação,
articulando.
Na organização dos programas, há cursos e grupos de estudos totalmente
financiados pela SEED, aqueles que resultam em orientações e acompanhamentos
feitos pelo NRE e os organizados pela escola e coordenados por monitores. Os cursos
autorizados pela SEED fornecem créditos para a elevação de nível. Os grupos de
estudos realizados pela instituição, desde que aprovados pela SEED, fornecerão
certificados para serem utilizados no processo de elevação de nível.
Como conteúdos a serem trabalhados pelos grupos coordenados pelo NRE
ou pela unidade escolar,são priorizadas as respostas às necessidades que vão sendo
manifestadas pelos Educadores e às que resultam do próprio processo formativo em
que se encontram envolvidas.
2 OBJETIVOS
2.1 GERAL
Realizar grupos de estudos de formação continuada para docentes de 5ª a 8ª
séries e para docentes da EJA Educação de Jovens e Adultos que tem a prática
educacional como eixo condutor, priorizando assim, a observação, a discussão, a
reflexão e a transformação, como objetivo de melhoria na qualidade do atendimento e
construção do processo de cidadania.
2.2. ESPECÍFICOS
Explanar os principais aspectos que se privilegia nesse processo de
formação: educador, autor, intencionalidade, reflexão, construção, informação,
ampliação, articulação, teoria x prática.
36
Promover uma prática educativa que leve em conta as características dos
alunos e da comunidade, os temas e as necessidades do mundo social e os princípios,
prioridades e objetivos do projeto educativo e curricular.
Articular a formação continuada dos Educadores em consonância com os
Referenciais Curriculares Nacionais do Ensino Fundamental e da Educação para
Jovens e Adultos, e com o Projeto Político Pedagógico, na visão política de ação
educacional.
Conhecer os Conteúdos Curriculares Nacionais a serem trabalhados em cada
nível de ensino, nos aspectos teóricos-práticos, filosóficos, pedagógicos e sociais e
vivenciá-los, como garantia de tornar a prática pedagógica mais efetiva e conseqüente.
2.3 METAS
A unidade escolar pretende atingir e beneficiar todos os educadores do
Ensino Fundamental e da EJA que atuam na unidade escolar e, na medida do possível,
todo pessoal administrativo e de serviços de apoio, para que possa haver um trabalho
participativo onde a função de educar compete a todos que compartilham o cotidiano
escolar.
A formação continuada será realizada durante o período letivo, utilizando-se
os dias previstos em calendário e quando necessário, elaborando-se cronograma de
execução de acordo com a disponibilidade dos participantes do grupo.
2.4 CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS
Durante a formação continuada serão abordados os seguintes temas:
- LDB e o Ensino Fundamental e/ou a LDB e a EJA – Educação de Jovens
e Adultos.
37
- Linguagem oral e escrita – Dificuldades de leitura
- Cidadania
- Família e sociedade
- Viver juntos e em paz
2.5 METODOLOGIA
A operacionalização da formação continuada será feita através das seguintes
atividades:
- Leitura e interpretação individual através da dinâmica em corrente.
- Leitura de textos – técnica seqüenciada.
- Debates e apresentações dos resumos.
- Elaboração de painel resumo (sala de professores)
Acompanhamento sistemático pelo professor pedagogo para orientação,
acompanhamento e desenvolvimento das atividades.
Reuniões de trabalho coletivo e discussões individuais para estudo, troca de
experiências, documentação do trabalho realizado.
2.6 AVALIAÇÃO
A avaliação ocorrerá de forma sistemática e contínua, explicitando o que o
professor aprendeu e em que medida esse aprendizado contribuirá para o
aperfeiçoamento da sua atuação. Para tanto as avaliações serão por meio de
observação, reflexão, conversas, registros e relatórios.
38
2.7 CRONOGRAMA DE AÇÃO ENCONTROS E DATAS DO GRUPOS DE
ESTUDOS ENSINO FUNDAMENTAL
DISCIPLINAS 1º 2º 3º 4º 5º 6º
Língua Estrangeira Espanhol Língua Portuguesa Matemática Ciências Educação Física História Geografia Ensino Religioso Biologia Química Física
Edu
caçã
o F
unda
men
tal e
Ens
ino
Mé
dio
Língua Estrangeira Inglês Filosofia Sociologia Arte/ Artes
5/05
02/06
04/08
01/09
06/10
17/11
.3.2 REUNIÕES PEDAGÓGICAS
Para haver uma integração e solidariedade entre as pessoas, é preciso um
encontro onde todos possam falar seus pontos de vista, suas insatisfações, seus
sucessos, dificuldades e experiências. Por isso, o Colégio Estadual Quintino Bocaiúva
oportuniza aos seus docentes quatro reuniões pedagógicas durante o ano letivo, sendo
uma no início de cada período e uma em cada bimestre.
Considerando que um professor sozinho, por mais conhecimento que
detenha, não consegue dominar os conhecimentos globais que envolvem a escola e no
trabalho individual prevalece um conhecimento parcial e fragmentado vê-se então, a
necessidade das reuniões pedagógicas para realizar a transformação da escola.
Trocando experiências, o grupo vai constituindo um conhecimento amplo, profundo e
global da escola, adquirindo mais condições para decidir.
39
Neste sentido, a concepção da reunião pedagógica como trabalho coletivo,
concorre para o desenvolvimento de uma proposta educacional com objetivos comuns.
Isso tudo é reforçado pela característica profissionais do professor, assumidas no
processo de formação e estimulados pelo ambiente de trabalho e pelo clima
predominante na escola.
Desta forma, as reuniões pedagógicas proporcionam a construção de um
outro cotidiano, menos partido, buscando ir além dos limites disciplinares, pois assim
são projetadas, exigem estudos (a teoria) , a capacidade de criar caminhos novos (a
prática) e a certeza de que se enfrentará conflitos permanentes. Buscando juntos
soluções para o enfrentamento dos problemas do cotidiano, os grupos constroem novos
caminhos de relação entre as disciplinas e os vários componentes curriculares.
É preciso: ir além dos limites disciplinares; criar condições para explicitação
das diferenças e dos conflitos do alunado; buscar registrar os caminhos e descaminhos,
por meio da escrita e sobretudo; estudar e teorizar permanentemente.
3.13.4 Conselho de Classe
O Conselho de Classe é um órgão colegiado de natureza consultiva em
assuntos didáticos – pedagógicos, com atuação restrita a cada turma do
estabelecimento de ensino, tendo por objetivo avaliar o processo ensino-aprendizagem
na relação professor-aluno e os procedimentos adequados a cada caso.
O Conselho de Classe tem por finalidade:
- estudar e interpretar os dados da aprendizagem na sua relação com o
trabalho do professor na direção do processo ensino-aprendizagem,
proposto pelo plano curricular;
- acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem
como diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes valor;
- analisar os resultados da aprendizagem na relação com o desempenho da
40
turma, com a organização dos conteúdos e o encaminhamento
metodológico;
- utilizar procedimentos que assegurem a comparação com parâmetros
indicados pelos conteúdos necessários de ensino, evitando a comparação
dos alunos entre si;
São atribuições do Conselho de Classe:
- emitir parecer sobre assuntos referentes ao processo ensino-
aprendizagem, respondendo a consultas feitas pelo Diretor e pela equipe
pedagógica;
- analisar as informações sobre os conteúdos curriculares, encaminhamento
metodológico e processo de avaliação que afetem o rendimento escolar;
- propor medidas para a melhoria do aproveitamento escolar, integração e
relacionamento dos alunos na classe;
- estabelecer planos viáveis de recuperação dos alunos, em consonância
com o plano curricular do estabelecimento de ensino;
O Conselho de Classe reunir-se-á ordinariamente uma vez por bimestre em
datas previstas no calendário escolar e, extraordinariamente, sempre que um fato
relevante assim o exigir, e acontecerá em dois momentos: pré-conselho e conselho de
classe,
Pré-conselho: a equipe pedagógica fará levantamento junto ao registro de
classe dos professores, sobre o resultado da média bimestral por turma e disciplina
para análise no Conselho de Classe; e, junto aos alunos sobre as dificuldades referentes
aos conteúdos, a avaliação e as metodologias utilizadas em cada disciplina. A equipe
pedagógica, com base nos levantamentos, elaborará junto com os representantes das
turmas, uma síntese a ser apresentada pelos alunos para discussão pelo Conselho de
Classe. Os instrumentos para coleta de dados a serem utilizados em cada bimestre
estão no ANEXO 1.
Conselho de Classe: será constituído pelo Diretor, professores da turma,
41
pedagogo, e dois alunos representantes da turma que terá por objetivo analisar a
síntese elaborada no pré-conselho, com informações sobre os resultados obtidos no
levantamento realizado nos registros de classe dos professores e nos dados coletados
junto aos alunos. Com as informações obtidas sobre as dificuldades que estão afetando
o rendimento escolar, o conselho de classe elaborará propostas, medidas, estratégias e
intervenções pedagógicas, que viabilizem uma melhoria de qualidade no processo
ensino-aprendizagem.
4.3.3 HORA ATIVIDADE
A hora atividade é o espaço de tempo destinado à preparação de aulas,
leituras, preenchimentos de livro registro e atendimento aos pais. Para realização da
hora atividade, a escola elabora um horário que é disponibilizado aos pais para
procurar o professor.
Em casos excepcionais, de solicitação da escola ou da Secretaria de
Educação, o poderá ser solicitado ao professor a prestação de algum serviço
esporádico, fora da escola porém voltado para a comunidade e para a educação.
4.4 AS INSTÂNCIAS COLEGIADAS
4.4.1 APMF
A Associação de Pais, Mestres e Funcionários é uma pessoa jurídica de
direito privado, é um órgão de representação dos pais, professores e funcionários do
estabelecimento de ensino, não tendo caráter político partidário, religioso, racial e nem
fins lucrativos.
Os objetivos da APMF são:
42
I. Discutir, colaborar e decidir sobre as ações para a assistência ao
educando, o aprimoramento do ensino, e para a integração da família
– escola – comunidade e funcionários.
II. Presta assistência aos educandos assegurando-lhes melhores
condições de eficiência escolar.
III. Integrar a comunidade no contexto escolar, discutindo a política
educacional.
IV. Proporcionar condições ao educando de criticar e participar de todo
processo escolar, estimulando sua organização livre em grêmios
estudantis ou similares.
V. Representar os reais interesses da comunidade, dos pais, de alunos e
de funcionários, junto à escola, contribuindo, dessa forma, para a
melhoria do ensino e da melhor adequação dos planos curriculares.
VI. Promover o entrosamento entre pais, alunos, professores, funcionários
e membros da comunidade, através de atividades sócio-educativa,
cultural, desportivas.
Contribuir para a melhoria e conservação do aparelhamento do
estabelecimento escolar, sempre dentro dos critérios de prioridade, sendo as condições
dos educandos fator de máxima prioridade.
A APMF rege-se por estatuto próprio.
4.4.2 COOPERATIVA ESCOLAR
A Cooperativa Escolar de Ubiratã – COPERTÃ tem por objetivo principal
congregar alunos, procurando educá-los dentro dos princípios do sistema cooperativo,
da solidariedade e do auxílio mútuo, aprimorando seus conhecimentos culturais e
sociais.
43
A COPERTÃ rege-se por estatuto próprio.
4.4.3 CONSELHO ESCOLAR
O Conselho Escolar é um órgão colegiado de natureza deliberativa,
consultiva e fiscal, não tendo caráter político partidário, religioso, racial e nem
lucrativos. Tem por finalidade efetivar a gestão escolar na forma de colegiado,
promovendo a articulação entre os segmentos da comunidade escolar e os setores da
escola.
Os objetivos do Conselho Escolar são:
I. Democratizar as relações no âmbito da escola, visando a qualidade de
ensino através de uma educação transformadora que prepare o
indivíduo para o exercício da plena cidadania.
II. Promover a articulação entre os segmentos da comunidade escolar e
os setores da escola, a fim de garantir o cumprimento da sua função
que é ensinar.
III. Estabelecer, no âmbito da escola, diretrizes e critérios gerais, relativos
à sua organização, funcionamento e articulação com a comunidade, de
forma compatível com as orientações da política educacional da
Secretaria do Estado da Educação, participando e responsabilizando-
se social e coletivamente, pela implementação de suas deliberações.
O Conselho Escolar rege-se por estatuto próprio.
4.4 METAS DA ESCOLA
4.5 4.4.1 Física
44
1º Semestre Início da Cobertura da quadra e reforma
na pintura do prédio
2º Semestre Término da cobertura da quadra
Anual Manutenção do prédio
4.5.2 Financeira
Para manter um ambiente limpo e saudável e otimizar as propostas do PPP -
Projeto Político Pedagógico da Escola, a unidade contará com as verbas destinadas
pela FUNDEPAR, pelas verbas do MEC e por verbas obtidas através de promoções
internas realizadas pela APMF, conforme cronograma abaixo:
CRONOGRAMA DE PREVISÃO FINANCEIRA ORIGEM ÉPOCA VALOR
PREVISTO FUNDEPAR – Fundo Rotativo – 1ª Parcela Fevereiro R$- 1.220,00
FUNDEPAR – Fundo Rotativo – 2ª Parcela Março R$- 900,00
FUNDEPAR – Fundo Rotativo – 3ª Parcela Abril R$- 1.220,00
APMF – Rifa de Páscoa Abril R$- 800,00
FUNDEPAR – Fundo Rotativo – 4ª Parcela Maio R$- 900,00
FUNDEPAR – Fundo Rotativo – 5ª Parcela Junho R$- 1.220,00
APMF – Bingo Junho R$-3.000,00
FUNDEPAR – Fundo Rotativo – 6ª Parcela Julho R$- 900,00
FUNDEPAR – Fundo Rotativo – 7ª Parcela Agosto R$- 1.220,00
APMF – Venda de Pizza Agosto R$- 500,00
FUNDEPAR – Fundo Rotativo – 8ª Parcela Setembro R$- 900,00
FUNDEPAR – Fundo Rotativo – 9ª Parcela Outubro R$- 900,00
APMF – Venda de cachorro-quente Outubro R$- 500,00
45
FUNDEPAR – Fundo Rotativo – 10ª Parcela Novembro R$- 900,00
VALOR TOTAL PREVISTO
R$-15.080,00
4.5.3 Pedagógica
AÇÕES ÉPOCAS Jogos intercalasse 1º bimestre/2º e 4º bimestre
Jogos Escolares Abril/Maio
Jogos Colegiais Agosto/Setembro
Projeto Fera Julho
Aldeia Estudantil Agosto
Grupo de Danças Maio a Dezembro
Sala de Recurso Fevereiro a Dezembro
Formação Continuada Maio a Novembro
Pais e Comunidade Fevereiro a Dezembro
Projeto Fica Abril a Novembro
Programa Nacional de Educação Fiscal Fevereiro a Dezembro
Agenda 21 Fevereiro a Dezembro
4.6 PROJETOS
4.6.1 Aldeia Estudantil
1 JUSTIFICATIVA
O compromisso com a construção da cidadania pede uma prática educacional
voltada para a compreensão da realidade social e dos direitos e responsabilidades em
relação à vida pessoal e coletiva. O convívio escolar refere-se a todas as relações e
situações vividas na escola, dentro e fora da sala de aula. A formação se faz, antes de
46
mais nada, pelo seu exercício: aprende se a participar participando. E a escola é o lugar
para essa aprendizagem se promover na convivência democrática do seu cotidiano.
Baseado nestes princípios e com o objetivo de comemorar o DIA DO
ESTUDANTE, não só como um dia a mais ou uma atividade extra-classe a mais, mas
sim como um momento especial de integração, diálogo, vivência, reflexão, análise e
manifestações, é que se propõe a realizar a ALDEIA ESTUDANTIL.
2 OBJETIVOS
- Desenvolver o senso de responsabilidade, de respeito mútuo e de
solidariedade.
- Proporcionar oportunidade de vivência em grupo, conhecendo e
respeitando os costumes e diferenças dos colegas.
- Compreender a vida escolar como participação no espaço público,
utilizando os conhecimentos adquiridos na construção de uma sociedade
justa e democrática.
- Valorizar o espaço escolar, não só como local de estudos, mas como
local de vivência, diálogo e uma continuação de sua casa.
- Proporcionar momentos de integração religiosa e valorização da família.
- Comemorar o DIA DO ESTUDANTE.
47
3 AÇÕES
3.1 Motivar a equipe de Professores e funcionários para incorporarem da idéia.
3.2 Motivar os alunos para participarem.
3.3 Distribuição das tarefas.
3.4 Enviar pedido de autorização aos pais
3.5 Convidar os palestrantes
3.6 Organizar o local e a recepção
3.7 Organizar os alojamentos
3.8 Elaborar as normas para o alojamento
3.9 Elaborar cardápio e comprar os alimentos.
3.10 Conseguir doação de lanches para o café da manhã e brindes para sorteio.
3.11 Elaborar crachás de identificação
4 PROGRAMAÇÃO
DIA 10 e 11/08
18 horas - Recepção dos alunos e encaminhamento para os alojamentos;
19 horas - Boas Vindas – “Louvor”
20 horas – Jantar
21 horas – “Talembaile”
00 horas – Lanche
00h e 30min. - Dormir
03 horas – Serenata
06 horas – Despertar (sino)
07 horas – Oração do amanhecer – “ Missa”
08 horas – Café da manhã
09 horas – Palestra “Valores e família”
10h e 30min.- Intervalo “breackfast”
48
10h e 45min. – Retorno e continuação da palestra
12 horas – Finalização da palestra
12h e 30min.- Almoço de despedida
14 horas – Retorno para casa.
5 CRONOGRAMA
DATA AÇÕES 30/07 - Comunicação aos Professores e motivação da equipe 31/07 - Convidar o Padre para a celebração da missa.
- Convidar o Sargento Alexandre para proferir palestra sobre os valores da família.
31/07 a 03/08 - Motivação dos alunos 06/08 - Envio de pedido de autorização dos pais 07/08 - Entrega de lista (aos alunos) de objetos a serem usados durante o
alojamento - Confecção dos crachás
09/08 - Recebimento das autorizações e montagem dos alojamentos - compra dos alimentos
10/08 - Organização do ambiente - Recepção dos alunos - Início da Aldeia
11/08- - Desenvolvimento das atividades - Encerramento da aldeia
5 RESPONSÁVEIS:
AÇÕES RESPONSÁVEIS - Digitação de Material - Confecção de crachás - Montagem dos alojamentos -
- Supervisão de Ensino e - Orientação Educacional
- Elaboração do cardápio - Compra de alimentos
- Direção e merendeiras
- Doação de brindes e bolos - Direção-auxiliar - Organização do louvor e da missa - Professores do ensino religioso - Organização das palestras - Professores pedagogos
49
5 AVALIAÇÃO
Após a realização do evento, a comissão organizadora se reunirá para avaliar
os pontos positivos e os pontos negativos e a viabilização da organização de um novo
evento para o próximo ano, bem como a inclusão da atividade no calendário escolar.
4.6.2 FERA – Festival de Arte da Rede Estudantil
1 JUSTIFICATIVA
O Festival de Arte da Rede Estudantil – FERA é uma realização da
Secretaria de Estado da Educação do Paraná/SEED-PR que visa proporcionar o acesso
e promover o aprofundamento do conhecimento artístico e cultural dos alunos,
professores e demais segmentos da comunidade escolar.
A Coordenação desta realização é de responsabilidade da Assessoria Cultural
da SEED, em conjunto com a Comissão Organizadora Regional – COR, formada pela
equipe técnico-pedagógica do Núcleo Regional de Educação – NRE.
1 OBJETIVO
2.1 Geral
Estimular experiências nas diversas áreas e linguagens artísticas,
desenvolvendo a interdisciplinaridade, trabalhando o conhecimento, a arte e a cultura,
contribuindo para a reflexão sobre a arte e educação e, ainda, promovendo o
intercâmbio inter-regiões para enriquecer o tempo e o espaço escolares.
50
2.2 Específicos
Entender a cultura como um conjunto de padrões, de comportamentos,
crenças, costumes, conhecimentos acumulados e socialmente valorizados que
constituem patrimônio da sociedade.
Valorizar a cultura brasileira formada pela miscigenação de diversas raças no
curso de sua história, por diferenças geográficas, climáticas, étnicas e sócio-
econômicas responsáveis pela formação de uma cultura rica e diversificada.
Reconhecer a brasilidade como característica individual e social das
características do Brasil, de seu povo e dos cidadãos. O caráter hospitaleiro, o
sentimento, as cores, a exuberância do país, a nação jovem, tropical e criativa.
2 CONTEÚDOS
- Teatro: teatro infantil, adulto, de bonecos, de sombras e outros.
- Circo: malabares, acrobacia, humor, contorcionismo, trapézio e outros.
- Dança: clássica, moderna, de salão, de rua, popular, folclórica e outros.
- Música: corais, bandas marciais, fanfarras e grupos musicais (duplas,
intérpretes, paródias, MPB, hip-hop, rock) e outros.
- Artes visuais: pintura, escultura, desenho, história em quadrinhos,
gravura, fotografia e outros.
- Artes literárias: crônica, romance, conto, poesia, contação de história e
outros.
- Audiovisual: cinema, vídeo, rádio, animação gráfica, internet, mídia
eletrônica, jornal, outros.
51
4 PROGRAMAÇÃO
1 SEGUNDA-FEIRA
- Manhã - chegada e almoço
- Tarde – Reconhecimento do Espaço FERA
Desfile na cidade-sede
Jantar
- Noite – Cerimônia com apresentação artística profissional
TERÇA, QUARTA, QUINTA E SEXTA-FEIRA
- Manhã – café da manhã no Espaço FERA
- Programação do despertar
- Programação de estudo
- Almoço
- Tarde – Atividades culturais diversas
- Oficinas
- Jantar
- Noite - Apresentações artísticas profissionais-
SÁBADO
- Manhã – Café da manhã no Espaço FERA
- Apresentação do resultado das oficinas
- Almoço
- Tarde - Apresentação do resultado das oficinas
- Desfile Garoto e Garota FERA
- Jantar
- Noite – sarau à fantasia com premiação dos talentos destaque.
- Apresentação de grupos de alunos inscritos durante o dia de
encerramento
- Encerramento
52
5 ÉPOCA
Férias de junho.
4.6.3 Fica Comigo
1 JUSTIFICATIVA
É necessário que a escola tome todas as iniciativas para garantir a
permanência do aluno no sistema educacional, conscientizando-o da importância da
educação em sua vida e para seu futuro, mantendo contato freqüente e direto com os
pais ou responsáveis, enfatizando a sua responsabilidade na educação e formação dos
filhos.
É responsabilidade de todos garantir a inclusão da população infanto-juvenil
no sistema educacional. É importante que haja o compromisso de cada cidadão,
verificando se há em sua comunidade crianças e/ou jovens que não tenham tido ou não
têm acesso à rede de ensino.
1 OBJETIVOS
2.1 Gerais
Criar uma rede de enfrentamento à evasão escolar.
Promover a inserção no sistema educacional (Rede Estadual de Educação
Básica do Paraná) das crianças e dos adolescentes que tenham sido excluídos, por
evasão ou por não acesso à escola.
53
2.2 Específicos
Criar mecanismos de controle e evasão na escola e realizar levantamento das
crianças e adolescentes, que moram nas proximidades da escola e que não tenham
acesso à rede de ensino.
Realizar estudos, debates e ações conjuntas entre profissionais da Escola,
representantes do Conselho Tutelar, Ministério Público, Pais, alunos e comunidade em
geral, despertando a responsabilidade de cada segmento na inclusão e permanência das
crianças e dos adolescentes no sistema educacional.
Oportunizar os profissionais da escola a participar do processo de
instrumentalização dos profissionais da educação em relação à criação e manutenção
da rede de enfrentamento à evasão e exclusão escolar.
Mapear as causas da exclusão da evasão escolar, definindo as ações de
acordo com as características locais.
3 AÇÕES PARA COMBATER A EVASÃO E EXCLUSÃO ESCOLAR
Conhecer os índices de abandono da escola, elaborando gráficos mensais.
Conhecer as verdadeiras causas pelas quais as crianças e adolescentes
deixam de freqüentar a escola.
Envolver a comunidade escolar na discussão e definição de ações de
enfrentamento das possíveis causas do abandono e da evasão.
Estabelecer metas para a redução dos índices de abandono.
54
Criar um ambiente de respeito onde os alunos sintam que são bem recebidos
e que sua presença é valorizada.
Promover a cooperação e a solidariedade entre os alunos, desestimulando
qualquer atitude de preconceito ou discriminação.
Trabalhar para tornar a escola relevante na vida dos alunos, principalmente
daqueles em situação de risco, realçando a importância da educação na vida e no
futuro de cada um.
Realizar reuniões periódicas com pais e o Conselho tutelar, para discutir em
conjunto as possíveis alternativas para a solução dos problemas detectados, tanto no
plano individual quanto no coletivo.
Acompanha diariamente a presença/ausência dos alunos, sobretudo daqueles
em situação de risco e/ou abandono, procurando descobrir os motivos das faltas e o
que pode ser feito para reverter a situação.
Desenvolver sistemática de controle e acompanhamento da evasão escolar
individual.
Tomar providências concretas sempre que um aluno deixar de comparecer à
escola.
4 CRONOGRAMA
ÉPOCA AÇÃO RESPONSÁVEL
Março - Levantamento do índice de alunos faltosos
- Levantamento dos motivos de evasão.
- Professor orientador da turma
- Professor orientador da turma.
Abril - Elaboração de gráficos com o índice de abando da escola e os motivos
- Professor pedagogo.
Maio - Reunião com os professores (Conselho de Classe) para definir as ações de enfrentamento das possíveis causas de abandono e de evasão.
- Equipe pedagógica e Direção
55
Junho - Novo levantamento do índice de evasão e abandono
- Elaboração de gráfico comparativo - Levantamento dos casos de
insucesso
- Professor orientador da turma
- Professor Pedagogo - Encaminhamento dos casos de insucesso para o Conselho Tutelar.
Julho a novembro
- Acompanhamento sistemático da freqüência e ausência dos alunos
- Professores e equipe pedagógica
Dezembro - Avaliação das ações - Elaboração de relatório das
atividades desenvolvidas durante o ano.
- Equipe pedagógica
4.6.4 Jogos Interescolares
1 JUSTIFICATIVA
2 OBJETIVOS
Promover o desporto educacional, através de jogos que envolvam várias modalidades
esportivas, dando oportunidade de participação a um maior número de estudantes,
despertando o gosto pela prática dos esportes, com fins educativos e formativos.
Congregar os estudantes das várias escolas, propiciando o estímulo
recíproco, intercâmbio social, a vivência e reflexo sobre os aspectos positivos do
esporte, contribuindo para situar a escola como um centro cultural, desportivo e
formativo da comunidade.
Propiciar oportunidade para o surgimento de novos talentos esportivos, sem
perder de vista os valores educacionais dos jogos interescolares.
56
4.6.5 Programa Nacional de Educação Fiscal-PNEF
A Educação Fiscal visa estimular a mudança de valores, crenças e culturas
do indivíduo, na perspectiva da formação de um ser humano integral, como meio de
possibilitar o pleno exercício de cidadania e propiciar a transformação social.
A educação Fiscal é importante para sensibilizar os alunos sobre a função
socioeconômica do tributo e desta forma incentivar o acompanhamento, pela
sociedade, da aplicação dos recursos públicos. Para que possam conhecer
gradativamente todos os conceitos ligados à Educação Fiscal, serão utilizados no
ensino fundamental o modulo I a ser enviado pelo Programa de Educação Fiscal.
Os Estudos da Educação Fiscal proporcionarão informações sobre a estrutura
e o funcionamento da Administração Pública em três níveis de governo- federal,
estadual e municipal; sendo uma das estratégias e dos meios para o exercício do controle
democrático.
4.6.6 Agenda 21
No limiar do século XXI, os principais desafios da humanidade estão
centrados em: redução da pobreza, duplicação da produção de alimentos, aumento e
diversificação da produção de energia, abastecimento e disponibilização de água de
qualidade boa e de condições satisfatórias para a vida nas regiões urbanas.
Mais que um enunciar de princípios e metodologias, a Agenda 21, elaborada
pelos países participantes da Rio 92, reflete uma mudança de atitude no sentido de
proporcionar ao planeta uma oportunidade fundamental para continuar existindo como
o conhecemos.
Orientar para a elaboração e implementação da Agenda 21 na escola é um
dos principais instrumentos para se conduzir processos de mobilização, troca de
informações e geração de consensos em torno dos problemas e soluções locais. Os
57
professores devem inserir a dimensão ambiental dentro do contexto local, propondo
soluções através da realidade e pelas experiências dos próprios alunos.
O processo deve ser articulado com outros projetos já implantados no
Colégio como o Projeto Jardinagem e Plantas Medicinais, além do Projeto Agrinho,
nos quais serão executadas atividades dentro e fora da sala de aula, a partir do
envolvimento dos alunos, funcionários, professores, equipe pedagógica e
administrativa.
Para o desenvolvimento destes projetos diversas estratégias devem ser
adotadas tais como: pesquisas, filmes, palestras, produções artísticas, participação em
plantio e conservação do jardim e horta escolar. A Educação Ambiental identificada
como transdisciplinar deve permear todas as disciplinas do currículo escolar. Os
professores devem aproximar o aluno do meio ambiente, sensibilizando-os
especialmente pelos problemas de sua comunidade, na qual deverá ser agente
transformador.
A utilização de trilhas e passeios ciclísticos possibilitam trabalhar as
questões da biodiversidade local, utilizando a Carta da Terra como documento de base
ética para o trabalho com objetivo de construir uma cultura ecopedagógica fundada
na Educação ambiental.
Neste sentido, a implementação da Agenda 21 é importante para propor e organizar
um outro espaço educativo possível onde as questões sócio-ambientais sejam também
discutidas e problematizadas. Na busca por um espaço educativo para a libertação, a reflexão
e a ação, a Carta da Terra é um documento referencial da formação de ecocidadãos que
respeitam a si mesmos, aos outros e ao meio ambiente.
58
REFERÊNCIAS
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BOFF, Leonardo.
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FEIGES, M. M. F . Projeto Político Pedagógico da Escola Pública. Construção Coletiva da Qualidade da Aprendizagem. Curitiba: UFPR, 2005.
FREIRE, Paulo. Não há docência sem discência. In Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz eterna, 1996.
GASPARIN, J. L. Uma Didática para a Pedagogia Histórico-Crítica . São Paulo: Autores Associados, 2002.
KAUENZER, A . Planejamento e Educação no Brasil. São Paulo: Autores associados, 1990.
LUCK, H. Ação Integrada. 21ª Edição. Petrópolis: Vozes, 2003.
MELO, Mácia Maria de Oliveira. O Currículo na Educação Básica no Contexto de Crises da Sociedade. In Revista de Educação AEC, ano 32 n129, out/dez. 2003. Brasília: Editora Salesiana, 2003.
SAVIANI, D. Escola e Democracia. 32ª Edição. Campinas: Autores Associados, 1999.
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VEIGA. I. P. A . RESENDEE, L. M. G. de (ORGS) : Escola: espaço do Projeto Político pedagógico.: Campinas, S, P. Papirus, 1998, p. 9- 32.
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ANEXO 01 – FICHA DE PRÉ-CONSELHO
COLÉGIO ESTADUAL QUINTINO BOCAIÚVA
Aluno(a):_____________________________Série:_________ 1 º Bimestre Assinale com ( X ) as disciplinas que você vai bem e os motivos que o ajudam a conseguir este sucesso. ( ) Português ( ) Matemática ( ) História ( ) Geografia ( ) Inglês ( ) Ed. Física ( ) Ed. Artística ( ) Ciências Quais desses motivos me ajudaram a conseguir este sucesso ? Sempre
Faço todas as atividades em sala de aula.
Presto atenção nas explicações do Professor. Quando tenho dúvidas pergunto ao Professor. Estudo para as avaliações. Compareço às aulas. Sou Pontual , entrego meus trabalhos no dia. Assinale com ( X ) as disciplinas que você vai mal e os motivos desta dificuldade ( ) Português ( ) Matemática ( ) História ( ) Geografia ( ) Inglês ( ) Ed. Física ( ) Ed. Artística ( ) Ciências Quais os motivos que me impedem de aprender
às vezes Nunca
Faço todas as atividades. Presto atenção nas explicações do Professor. Quando tenho dúvidas pergunto ao Professor. Estudo para as avaliações. Falto às aulas. Sou pontual, entrego meus trabalhos no dia. Tenho disciplina na sala de aula. Eu gosto da maneira de trabalhar os conteúdos nas disciplinas de: ( ) Português ( ) Matemática ( ) História ( ) Geografia ( ) Inglês ( ) Ed. Física ( ) Ed. Artística ( ) Ciências ( ) Ens. Religioso Eu gosto da maneira que os professores me tratam, em especial nas disciplinas de: ( ) Português ( ) Matemática ( ) História ( ) Geografia ( ) Inglês ( ) Ed. Física ( ) Ed. Artística ( ) Ciências ( ) Ens. Religioso Eu não gosto da maneira que os professores me tratam, em especial nas disciplinas de: ( ) Português ( ) Matemática ( ) História ( ) Geografia ( ) Inglês ( ) Ed. Física ( ) Ed. Artística ( ) Ciências ( ) Ens. Religioso
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ANEXO 02 – FICHA DE PRÉ-CONSELHO
COLÉGIO ESTADUAL QUINTINO BOCAIÚVA ALUNO: ___________________________________________________________________ Série:__________________ Data: ___________________ 2º Bimestre . Auto- Avaliação ( aluno) 1) Assinale com um X : a) As disciplinas que você vai bem . ( ) Português ( ) Matemática ( ) História ( ) Geografia ( ) Inglês ( ) Ed. Artística ( ) Ed. Física ( ) Ciências ( ) Ens. Religioso. b) As disciplinas que você tem dificuldade ( vou mais ou menos ). ( ) Português ( ) matemática ( ) História ( ) Geografia ( ) Inglês ( ) Ed. Artística ( ) Ed. Física ( ) Ciências ( ) Ens. Religioso. c) As disciplinas que você vai mal. ( ) Português ( ) Matemática ( ) História ( ) Geografia ( ) Inglês ( ) Ed. Artística ( ) Ed. Física ( ) Ciências ( ) Ens. Religioso. 2) Assinale os comportamentos que você tem: SEMPRE ÀS VEZES NUNCA Faço todas as atividades em sala de aula. Presto atenção nas explicações do professor. Quando tenho dúvidas pergunto ao professor. Estudo para as avaliações. Compareço às aulas. Sou pontual, entrego meus trabalhos em dia. Tenho disciplina na sala de aula. 3) Melhorei meu relacionamento com os professores de: ( ) Português ( ) Matemática ( ) História ( ) Geografia ( ) Inglês ( ) Ed. Artística ( ) Ed. Física ( ) Ciências ( ) Ens. Religioso 4) Ainda preciso melhorar meu relacionamento com os professores de: ( ) Português ( ) Matemática ( ) História ( ) Geografia ( ) Inglês ( ) Ed. Artística ( ) Ed. Física ( ) Ciências ( ) Ens. Religioso. 5) Escreva o que você gosta sobre:
a) a nossa escola__________________________________________________________ b) os professores___________________________________________________________
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ANEXO 03 – FICHA DE PRÉ-CONSELHO
COLÉGIO ESTADUAL QUINTINO BOCAIÚVA
Aluno:________________________________Turma______ 3º bimestre Auto-avaliação para conselho de classe
1) Assinale os comportamentos que você:
Melhorou Precisa melhorar
Faço todas as atividades em sala de aula
Presto atenção nas explicações do professor.
Quando tenho dúvidas pergunto ao professor.
Estudo para as avaliações.
Compareço às aulas.
Sou Pontual, entrego meus trabalhos em dia.
Tenho disciplina na sala de aula.
2- Assinale com X as disciplinas que você tem condições de :
Ser aprovado Precisa recuperar
Português
Educação Artística
Matemática
Educação Física
História
Ciências
Geografia
Ensino Religioso
Inglês
4) Escreva o que você pode fazer para recuperar os estudos:
5) O que você gostaria que os professores fizessem para você recuperar seus estudos?
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ANEXO 04 – FICHA DE PRÉ-CONSELHO
COLÉGIO ESTADUAL QUINTINO BOCAIÚVA PROFESSOR(a)_____________________________________________________________ TURMA:________________________DISCIPLINA:_______________________________
AUTO-AVALIAÇÃO PARA CONSELHO DE CLASSE – 1º bimestre
1) Você considera o seu relacionamento com a turma
( ) ótimo ( ) bom ( ) regular
Justifique: ____________________________________________________________
2) Qual a forma de trabalho que você considera mais adequada para a turma?
( ) tradicional ( ) trabalhos em grupos ou duplas ( ) dinâmicas
Justifique: ____________________________________________________________
3) Quanto à disciplina da turma em geral é:
( ) ótima ( ) boa ( ) regular ( ) péssima
Relacione os alunos mais indisciplinados: ___________________________________
_____________________________________________________________________
4) Quais medidas você sugere para a resolução desses problemas?
_____________________________________________________________________
5) Quais encaminhamentos você sugere para a turma em parceria com a coordenação
( ) conversa individual com os alunos e os pais;
( ) informações extras (palestras sobre assuntos específicos);
( ) Dinâmicas específicas para problemas apresentados;
( ) Outras
Sugerir: ____________________________________________________________
6) Quanto à aprendizagem a turma em geral é:
( ) ótima ( ) boa ( ) regular ( ) péssima Relacione as dificuldades: _____________________________________________________________________ Quais sugestões você indicaria?
__________________________________________________________________ 1) os encaminhamentos realizados, cite o que deu mais efeito.
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ANEXO 05 – FICHA DE CONSELHO DE CLASSE FINAL
FICHA DE AVALIAÇÃO DA ORIENTAÇÃO PARA O CONSELHO DE CLASSE a) PERFIL DO ALUNO RETIDO Aluno:_____________________________________________________________________ série:___________________turma:______________________________________________ Que critérios foram adotados no conselho de classe para reter o aluno? ( ) A retenção tem como base possibilitar uma vida escolar mais tranqüila, acompanhando
outro grupo. ( ) São alunos que enfrentarão desafios que exigem deles muito mais do que podem dar no
momento. ( ) A retenção é para o aluno, que foi incapaz de cumprir horário e prazos nas atividades,
trabalhos e avaliações. ( ) São alunos que acumulam muitas defasagens no decorrer de toda a sua vida escolar até o
momento.
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